Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em milhares de reais 2012 Ativ o Circulante Caix a e equiv alentes de caix a (Nota 6) Contas a receber de clientes (Nota 8) Adiantamentos a fornecedores (Nota 2.5) Impostos a recuperar (Nota 9) Demais contas a receber 2011 1 7 .57 2 380.687 88 27 0 81 7 .287 398.698 7 .552 104 161 Passiv o e patrim ônio líquido Circulante Financiamentos (Nota 1 3) Debêntures (Nota 1 4) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 20) Obrigações sociais e trabalhistas Impostos, tax as e contribuições Contratos a faturar (Nota 1 2) 2012 2011 4 988 1 .265 6.000 3.856 7 0.357 2.634 99 497 7 7 .447 Não circulante Fundo restrito (Nota 7 ) Títulos e v alores mobiliários (Nota 7 ) Contas a receber de clientes (Nota 8) Impostos a recuperar (Nota 9) Imobilizado (Nota 1 0) Intangív el (Nota 1 1 ) T otal do ativ o 1.1 03 4.895 46.829 1 34.17 5 1 6.548 52.827 1 50.7 23 929 21 9.1 98 37 3 7 4.125 27 2.954 225.221 67 1.652 232.7 7 3 Não circulante Contratos a faturar (Nota 12) Financiamentos (Nota 1 3) Debêntures (Nota 1 4) Fornecedores Tributos diferidos (Nota 15) Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 2.1 5) Patrimônio líquido (Nota 1 6) Capital social Reserv as de lucros T otal do passiv o e do patrim ônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 21 532 402.601 80.009 55.553 47 5 13 8.7 41 82.906 7 0.41 1 1 .609 1 8.058 29.407 538.695 202.391 50.1 24 5.386 20.7 1 7 924 55.51 0 21 .641 67 1.652 232.7 7 3 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2012 Operações continuadas Receita líquida de serv iços (Nota 1 7 ) Custos dos serv iços prestados Custos de construção Lucro bruto Despesas operacionais Gerais e administrativ as Lucro operacional Resultado financeiro Resultado financeiro, líquido (Nota 18) Lucro antes do im posto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 1 5 (a)) Imposto de renda e contribuição social corrente (Nota 1 5 (a)) Lucro líquido do exercício 353.257 (308) (346.655) 6.294 (7 43) 2011 1 81.550 (17 8.634) 2.91 6 (1 41 ) 5.551 2.7 7 5 697 587 6.248 3.362 (1.587 ) (1 99) (901 ) 4.462 2.461 0,09 0,1 2 Lucro líquido por ação do capital social das operações continuadas no final do ex ercício - R$ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais Capital social Em 31 de dezem bro de 2010 Subscrito A integralizar 48.835 (43.952) Transações com os acionistas: Aumento de capital (Nota 1 6) Lucro líquido do ex ercício Destinação do lucro líquido do ex ercício: Constituição de reserv as Em 31 de dezem bro de 2011 Transações com os acionistas: Aumento e integralização de capital (Nota 1 6) Lucro líquido do ex ercício Destinação do lucro líquido do ex ercício: Constituição de reserv as Em 31 de dezem bro de 2012 Reserv as de lucros Reserv a legal Lucros (Prejuízos) acum ulados T otal (1 .537 ) 3.346 1 5.834 2.461 48.835 (28.1 1 8) 1 .289 28.1 1 8 46 87 8 46 87 8 50.1 24 1 5.834 2.461 (924) 21 .641 4.462 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 21 Reserv a de lucros a realizar 223 4.239 (4.462) 269 5.1 1 7 4.462 29.407 4.462 55.51 0 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2012 Flu xos de caixa das ativ idades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes: Depreciação e amortização Margem de construção Juros e v ariações monetárias, líquidos Variação dos ativ os e passiv os: Fundo restrito e títulos e v alores mobiliários Contas a receber A diantamentos a fornecedores Impostos a recuperar Impostos diferidos Demais contas a receber Fornecedores Contratos a faturar Impostos e obrigações sociais Caix a aplicado nas operações Juros pagos - BNB Imposto de renda e contribuição social 2011 6.248 3.362 115 (5.637 ) 23.948 41 (1 .033) 1 .904 24.67 4 4.27 4 (5.998) (246.51 2) (89) (30.447 ) 35.909 81 66.604 1 .029 2.396 (1 34.1 7 5) 1 5.222 (1 6.633) 1 7 .530 (1 55) 7 .456 (3.903) (351 ) Caix a líquido aplicado nas ativ idades operacionais (1 56.607 ) (1 06.481 ) Flu xos de caixa das ativ idades de inv estim entos A dições ao imobilizado A dições ao intangív el (666) (1 39.442) (395) (7 3.092) Caix a líquido aplicado nas ativ idades de inv estim entos (1 40.1 08) (7 3.487 ) Flu xos de caixa das ativ idades de financiam entos A umento de capital A diantamento para futuro aumento de capital Captações - debêntures Captações - financiamentos 307 .000 634 29.407 7 0.000 83.666 Caix a líquido prov eniente das ativ idades de financiam entos 307 .000 1 83.7 07 1 0.285 3.7 39 7 .287 3.548 1 7 .57 2 7 .287 Aum ento de caixa e equiv alentes de caixa, líquido Caix a e equiv alentes de caixa no início do exercício Caix a e equiv alentes de caixa no final do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto operacional A Arena Pernambuco Negócios e Investimento S.A. (“Arena Pernambuco” ou "Companhia") é uma Sociedade de Propósito Específico (“SPE”) de capital fechado, constituída em 31 de maio de 2010, que tem como objeto social específico a exploração da concessão administrativa para a exploração da Arena Multiuso da Copa 2014 (“Arena Multiuso”), mediante condições do contrato de concessão firmado entre o Estado de Pernambuco, por intermédio do Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas (“CGPE” ou “Concedente”) e a Arena Pernambuco, pelo prazo de 33 anos. A Companhia tem sua sede legal na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, controlada pela Odebrecht Participações e Investimentos S.A. ("OPI"), a qual é controlada pela Odebrecht S.A. (“ODB”). As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 8 de março de 2013. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma diferente. 2.1 Base de preparação A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de apuração das políticas contábeis da Organização Odebrecht. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. As presentes demonstrações financeiras apresentam as transações relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, comparativamente ao exercício findo em de 2011. 2.2 Caixa equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados em (R$) que é a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua. 5 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis, os quais são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes” (Notas 2.2 e 2.6). A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidências objetivas de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (impairment). O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. 2.5 Adiantamentos a fornecedores Os adiantamentos a fornecedores são demonstrados aos valores de custo e representam valores pagos a fornecedores, em virtude de cumprimento de cláusulas contratuais. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo refere-se, substancialmente, a adiantamentos a fornecedores para despesas gerais e administrativas. 2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber são representadas por receita de quotas de patrocínio, valores a receber decorrentes de vendas antecipadas de camarotes e assentos; e pelos direitos a faturar do contrato de parceria público privado com o Governo do Estado de Pernambuco, por intermédio do CGPE (Nota 1), reconhecidos pelo fato da Companhia possuir um direito incondicional de receber caixa do Poder Concedente pelos serviços de construção da Arena Multiuso. As contas a receber decorrente da parcela de contraprestação da parceria público privado estão apresentadas no ativo circulante, uma vez que o recebimento dos valores está estimado para ocorrer no exercício de 2013 (Nota 8). 2.7 Demais ativos circulantes e não circulantes Os demais ativos são apresentados pelo valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. Quando necessária, é constituída provisão para redução aos seus valores de recuperação. 2.8 Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzidos da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 10. 6 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando for maior do que seu valor recuperável estimado. 2.9 Ativos intangíveis Infraestrutura (Nota 11) O ativo intangível é avaliado pelo valor justo, determinado pela receita estimada de formação da infraestrutura necessária para prestação dos serviços de concessão pública. Essa receita é estimada considerando os investimentos efetuados pela Companhia na aquisição, melhoria e formação da infraestrutura, incluindo custos dos empréstimos e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento na formação do seu ativo intangível. O ativo intangível tem sua amortização iniciada a partir da data em que encontrar-se disponível para ser utilizado nas operações da Companhia e, até este momento, os investimentos realizados são avaliados a valor justo e classificados como intangível em formação, equivalente à infraestrutura em formação. A amortização do ativo intangível refletirá o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia, ou o prazo final da concessão, o que ocorrer primeiro. 2.10 Financiamentos e debêntures Os financiamentos e debêntures são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Instrumentos financeiros, inclusive debêntures que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica, são classificados como passivo. Os encargos incidentes sobre as debêntures são reconhecidos como custos de capitalização do seu ativo intangível, até o inicio da operação da Arena Multiuso. Os financiamentos e debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.11 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificados como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. 7 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.12 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas nominais desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os impostos diferidos passivos são calculados sobre a margem de construção do ativo concessivo, conforme Interpretação Técnica ICPC o1 – Contratos de Concessão (“ICPC 01”), a alíquota nominal de 34% (Nota 15). 2.13 Contratos a faturar Os contratos a faturar são atribuídos às vendas antecipadas de camarotes e assentos da Arena Multiuso, tendo a vigência inicial de utilização contratual 1º de julho de 2013. 2.14 Demais passivos São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos até a data do balanço. Quando requerido, os elementos do passivo decorrentes das operações de longo prazo são ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando há efeito relevante. 2.15 Adiantamentos para futuro aumento de capital (“AFAC”) Refere-se a adiantamentos efetuados pelas acionistas OPI e a Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A. (“CNO Brasil”) que foram totalmente integralizados em 2012 para cobertura das exigências contratuais do empréstimo do Banco do Nordeste do Brasil (“ BNB”). O AFAC é registrado ao custo e sem acréscimo de encargos e juros. 2.16 Reconhecimento de receita A receita compreende o valor justo da contraprestação a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos e abatimentos. A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir: (a) Receita de construção - serviços A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia na formação da infraestrutura e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia na formação do seu ativo financeiro e intangível, presente no contrato de concessão pública (Interpretação técnica ICPC 01 e Orientação OCPC 05 - Contratos de Construção), uma vez que a Companhia adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos de construção. 8 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 17 Contratos de Construção, segundo o método de porcentagem de conclusão (POC), mediante incorporação da margem de lucro de 1,6% aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A parcela de 75% de contra partida pública, conforme contrato de concessão, é contabilizada na Contas a receber de clientes, e a parcela remanescente de 25% contabilizada no Ativo intangível. (b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. (c) Receitas adicionais As receitas adicionais são representadas pela comercialização de patrocínio, propaganda, alimentação, visita guiada, estacionamento, aluguel para eventos, entre outros; conforme contrato de concessão. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos, estão contemplados a seguir: (a) Reconhecimento de receita de construção A Companhia utiliza o método de porcentagem de conclusão (POC) para contabilizar o contrato de construção. A receita é reconhecida segundo o método de porcentagem de conclusão mediante incorporação da margem de lucro de 1,6% aos respectivos custos incorridos no mês de competência. (b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos A companhia reconhece provisões para situações em que é possível que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa questão for diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro (a) Considerações gerais A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e contas a pagar a fornecedores, com o objetivo de administrar a disponibilidade financeira de suas operações. 9 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Exposição a risco com taxa de juros A Companhia está exposta ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes cause um aumento nas obrigações contratadas com pagamentos de juros futuros. A dívida está sujeita, principalmente, à variação de taxa pré-fixada em reais e da variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP) referente ao contrato de financiamento firmado junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES; e pela taxa efetiva de juros referente ao contrato de financiamento firmado junto ao Banco do Nordeste do Brasil BNB. (c) Risco de liquidez É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas pelo departamento de tesouraria. 4.2 Gestão de capital A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos (incluindo financiamentos e debêntures de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado por meio da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. 2012 Total de financiamentos e debêntures (Notas 1 3 e 14) 482.61 4 Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 2.1 5) 2011 1 55.57 0 29.407 Menos: caix a e equiv alentes de caix a (Nota 6) (17 .57 2) Dív ida líquida 465.042 1 7 7 .690 55.51 0 21 .641 520.552 1 99.331 Total do patrimônio líquido Total do capital Índice de alav ancagem financeira 10 de 21 89% (7 .287 ) 89% Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 5 Instrumentos financeiros por categoria Em préstim os e recebív eis 2012 2011 Ativ os, conforme o balanço patrimonial Contas a Receber, ex cluindo pagamentos antecipados (i) Caix a e equiv alentes de caixa 380.7 68 1 34.336 1 7 .57 2 7 .287 398.340 1 41 .623 Outros passiv os financeiros 2012 2011 Passiv os, conforme o balanço patrimonial Financiamentos 6 402.605 83.894 Debêntures 80.009 7 1 .67 6 Fornecedores e partes relacionadas, excluindo obrigações legais (ii) 7 4.21 3 7 .609 556.827 1 63.1 7 9 (i) Os pagamentos antecipados estão excluídos do saldo de contas a receber de clientes e demais contas a receber, uma vez que essa análise é exigida somente para instrumentos financeiros. (ii) As obrigações decorrentes da legislação estão excluídas do saldo de fornecedores, uma vez que essa análise é exigida somente para instrumentos financeiros. Caixa e equivalentes de caixa 2012 Banco conta mov imento Fundo Fix o Aplicações financeiras (i) (i) 2011 1 .307 78 2 2 1 6.263 7 .207 1 7 .57 2 7 .287 Referem-se a operações de renda fixa em moeda nacional, com vencimentos originais em prazos inferiores a 90 dias com remuneração média de 100% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (“CDI”), com liquidez imediata. 11 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7 Títulos e valores mobiliários e fundo restrito Os saldos das rubricas de Fundo restrito (i) e Títulos de valores mobiliários (ii) em 31 de dezembro de 2012 refere-se a conta garantida que a Companhia mantém junto ao banco do Nordeste do Brasil “BNB”, conforme previsto no contrato firmado junto à instituição financeira em 16 de maio de 2012 (Nota 13). (i) O fundo restrito tem seu saldo contemplado pelos recebimentos das vendas de camarotes, assentos e adicionais (quotas de patrocínio). (ii) Os títulos e valores mobiliários tiveram a constituição inicial no valor de R$ 1.478, em 10 de maio de 2012, que é parte do montante do fundo de liquidez no valor de R$ 14.777. A parcela constituída inicialmente e as remanescentes estão atreladas contratualmente à evolução dos desembolsos liberados pelo “BNB”. Os rendimentos sobre os títulos e valores mobiliários serão reconhecidos normalmente com base nas variações monetárias de suas quotas, líquido de imposto de renda. 8 Contas a receber de clientes Setor público Estadual (*) Setor priv ado (**) A tiv o circulante A tiv o não circulante 2012 2011 37 9.693 1 34.1 7 5 994 380.687 134.1 7 5 (*) O saldo de R$ 379.693 é referente à parcela da contraprestação pública que será reembolsada pelo Poder Concedente, em até 30 dias após o início da operação da Arena, previsto para julho de 2013. (**) O saldo é contemplado pela parcela de quotas de patrocínios vendidas no valor de R$ 266 e por valores residuais a receber referente a vendas antecipadas de camarotes e assentos da Arena Multiuso no valor de R$ 728. 12 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 9 Impostos a recuperar 2012 IRRF sobre aplicações financeiras PIS / COFINS a recuperar (*) Ativ o Circulante Não Circulante (*) 10 2011 27 0 46.829 1 04 1 6.548 47 .099 1 6.652 (27 0) (1 04) 46.829 1 6.548 Referente aos créditos de PIS e COFINS sobre aquisições relacionadas a Arena Multiuso. Imobilizado Edificações e benfeitorias Custo Depreciação acumulada 1 24 (5) Máquinas, equipam entos e instalações Móv eis e utensílios T otal 1 32 1 58 414 (22) (1 4) (41) Saldo em 31 de dezembro de 201 1 11 9 1 10 1 44 Aquisições 363 1 03 200 Depreciação (30) (42) Saldo contábil 452 17 1 306 929 Custo 487 235 358 1 .080 (64) (52) Depreciação acumulada (35) Saldo em 31 de dezem bro de 2012 452 T ax as anu ais de depreciação (%) 2 a 10 13 de 21 17 1 1 ,3 a 20 (38) 306 10 37 3 666 (1 10) (1 51) 929 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 11 Intangível Intangív el em andam ento (*) T otal Custo Amortização acumulada 64.532 9.594 (1 ) 7 4.1 26 (1 ) Saldo em 31 de dezembro de 201 1 64.532 9.593 7 4.1 25 Aquisições Amortização 1 42.682 2.396 (5) 1 45.07 8 (5) Saldo contábil 207 .21 4 1 1 .984 21 9.1 98 Custo Amortização acumulada 207 .21 4 1 1 .990 (6) 21 9.204 (6) 207 .214 11.984 219.198 Saldo em 31 de dezem bro de 2012 T ax a anual de am ortização - software (%) (*) 12 Software, direitos de uso e outros 20% Gastos relativos à construção da Arena Multiuso, em decorrência da concessão obtida (Nota 1). Contratos a faturar Como a Companhia encontra-se em fase pré-operacional, as vendas antecipadas de camarotes e assentos que foram feitas ate 31 de dezembro de 2012 foram reconhecidas no passivo como contratos a faturar, tendo como inicio da vigência de reconhecimento de receita o dia 1º de julho de 2013, data que a Companhia entra em operação. Os valores foram reconhecidos pelos montantes dos contratos celebrados até esta data base, totalizando R$ 1.029. As vigências das licenças contratuais de uso dos camarotes e assentos podem ser comercializadas em um, três ou cinco anos; deste modo o montante negociado foi segregado entre curto e longo prazo. 14 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 13 Financiamentos Moeda nacional BNDES (*) BNB - Banco do Nordeste do Brasil (**) Menos Passiv o Circulante Não Circulante (i) Moeda Encargos financeiros anuais 2012 R$ R$ TJLP + juros de 2,7 1 % Juros à tax a efetiv a de 1 0% a.a. 242.61 2 1 59.993 83.894 402.605 83.894 (4) (988) 402.601 82.906 (*) Em 24 de agosto de 2011, a Companhia firmou junto ao Banco do Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), um contrato de abertura de crédito global, no valor máximo de R$ 280.000, acrescidos de TJLP + juros de 2,71% ao ano, com prazo de carência para pagamento da 1ª. parcela até 15 de abril de 2014 e vencimento final em 15 de março de 2026. Até 31 de dezembro de 2012 foram realizadas quatro liberações no montante total de R$ 229.000 sendo incorrido custos de captação no valor de R$ 1.176, restando receber o montante de R$ 51.000. (**) Em 16 de maio de 2012, a Companhia firmou junto ao Banco do Nordeste do Brasil (“BNB”), um contrato de abertura de crédito no valor máximo de R$ 250.000, acrescidos da taxa efetiva anual de 10% e bônus de adimplência de 15% sobre os juros do período, com prazo de carência para pagamento de juros trimestralmente com a 1ª parcela em 27 de junho de 2012 e a última em 27 de setembro de 2014; e o prazo de carência para pagamento de principal e juros mensalmente com a 1ª parcela em 27 de dezembro de 2014 e a última em 27 de dezembro de 2026. Em 2012, foram realizadas liberações do empréstimo no valor de R$ 162.000 sendo incorrido custos de captação no valor de R$ 2.400, restando receber o montante de R$ 88.000. Garantias Os financiamentos mantidos pela Companhia estão garantidos pelo contrato de concessão administrativa, para exploração da Arena Multiuso. (ii) 2011 Prazo de vencimento Os valores com vencimento a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 15 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (a) BNDES 2012 2011 201 4 1 6.624 201 5 22.225 8.41 8 201 6 22.237 8.425 201 7 22.249 8.433 201 8 22.262 8.441 201 9 22.27 4 8.449 2020 22.286 8.458 2021 22.298 8.466 2022 22.31 0 8.47 5 2023 em diante 47 .985 9.058 242.7 50 82.906 (b) 6.283 BNB 2012 201 4 201 5 201 6 201 7 201 8 201 9 2020 2021 2022 2023 em diante 40.491 9.858 9.87 9 9.899 9.920 9.941 9.961 9.982 1 0.003 39.91 7 1 59.851 O valor justo dos empréstimos atuais é próximo ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo. Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontado. 16 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 14 Debêntures (a) Composição Em issão Valor unitário Vencim ento Rem uneração 1ª R$ 1 ,00 30 de outubro de 2026 Fator CDI + juros de 2,7 0% a.a. Princ ipal atualizado Encargos (*) 80.405 (395) 2012 80.009 Menos Passiv o circulante 2011 7 1 .67 6 (1 .265) Não circulante 80.009 7 0.41 1 Em 10 de outubro de 2011, Arena Multiuso emitiu 70.000 debêntures não conversíveis em ações, tendo a BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. como agente fiduciária. As debêntures possuem prazo de carência até 5 de abril de 2014 para pagamento da 1ª. parcela, e vencimento final em 5 de outubro de 2016. O objetivo desta emissão foi de obter recursos que serão destinados para custear a obra da construção da Arena Multiuso. (*) (i) O saldo de encargos está demonstrado pelo valor líquido, que é contemplado pelo total de juros acumulado menos os custos de transações a amortizar. Garantias As debêntures mantidas pela Companhia estão garantidas pelo contrato de concessão administrativa, para exploração da Arena Multiuso. (ii) Prazo de vencimento 2012 201 4 201 5 201 6 em diante 15 2011 27 .607 29.098 23.305 25.7 43 28.1 99 1 6.469 80.009 7 0.41 1 Tributos diferidos Os saldos de tributos diferidos são compostos substancialmente sobre a margem de construção do ativo concessivo conforme interpretação técnica ICPC 01 – contratos de construções. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que haja lucros futuros tributáveis, com base em projeções de resultados elaboradas com premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 17 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2012 Ativ o Custos de construção - ICPC01 e despesas de PIS e Cofins diferido (i) 1 97 .060 Passiv o Receita de construção - ICPC01 (i) PIS e COFINS diferidos (ii) (1 99.548) (53.065) (901 ) (1 7 .1 57 ) (55.553) (1 8.058) T otal do tributo diferido passiv o, líquido (a) 2011 (i) Refere-se substancialmente a margem de construção do ativo concessivo, conforme interpretação técnica ICPC01 e despesas de PIS e Cofins diferidos. (ii) Tributos diferidos sobre a receita de construção substancialmente representada por PIS/COFINS diferidos. Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social: 2012 Lucro antes do im posto de renda e da contribuição social Imposto de renda e c ontribuição social calculados às alíquotas oficiais 2011 6.248 3.362 (2.067 ) (901 ) Ajustes perm anentes nas bases de cálculo do im posto de renda e contribuição social: Imposto de renda e c ontribuição social constituídos de anos anteriores 281 Efeito do im posto de renda e contrituição social no resultado (1 .7 86) (901 ) Com posição do im posto de renda e contribuição social: Imposto de renda (1 5% mais adic ional de 1 0%) e contribuição social (9%) (1 99) Imposto de renda e c ontribuição social diferido (1 .587 ) (901 ) T otal do im posto de renda e contribuição social no resultado (1 .7 86) (901 ) 16 Patrimônio líquido (a) Capital social Em 31 de maio de 2010, a Companhia foi constituída mediante emissão de 48.835.000 ações ordinárias nominativas no valor total de R$ 1,00, subscritas pelos acionistas OPI (96%) e pela CNO Brasil (4%), das quais foram integralizadas de forma proporcional à participação de cada acionista, sendo que a OPI subscreveu e integralizou o valor de R$ 4.688 e a CNO Brasil o valor de R$ 195. Em 10 de março de 2011, foi aprovado aumento de capital no valor de R$ 15.834, mediante a capitalização dos créditos registrados como AFAC em nome da OPI no valor de R$ 15.200 e integralização em moeda corrente por parte da CNO Brasil no valor de R$ 634. 18 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em 21 de maio de 2012, foi aprovada a integralização de capital no valor de R$ 10.000, mediante a conversão de créditos provenientes de AFAC em nome da OPI no valor de R$ 9.600 e por parte da CNO Brasil no valor de R$ 400. Em 6 de julho de 2012, foi aprovada a integralização de capital no valor de R$ 10.000, mediante a conversão de créditos provenientes de AFAC da OPI no valor de R$ 9.600 e por parte da CNO Brasil no valor de R$ 400. Em novembro de 2012, foi aprovada a integralização de capital no valor de R$ 8.118, mediante a conversão de créditos provenientes de AFAC da OPI no valor de R$ 7.794 e por parte da CNO Brasil no valor de R$ 324. Adicionalmente, para complementar a integralização da AFAC, houve aumento de capital da OPI e CNO Brasil no valor de R$ 1.238 e R$ 51, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2012 o capital social da Companhia é representado por 50.124.000 (2011 – 20.717.000) ações ordinárias e nominativas no valor de R$ 1,00 totalizando R$ 50.124 (2011 – R$ 20.717) (b) Apropriações do lucro De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas. (i) Reserva legal e de retenção de lucros A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de construção da Arena estabelecido no seu plano de investimentos, a ser deliberado na Assembleia. 17 Receita líquida de serviços 2012 Operações continu adas Receita de construção (Nota 2.1 6) Patrocínios Imposto e contribuição sobre receitas Receita líquida de serv iços 19 de 21 388.200 2011 1 98.7 07 1 .064 (36.007 ) 353.257 (1 7 .1 57 ) 1 81 .550 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 18 Resultado financeiro, líquido Receita de aplicação financeira 19 2012 2011 882 596 Outros, líquido (1 85) Resultado financeiro líquido 697 (9) 587 Contrato de concessão Contrato firmado em 15 de junho de 2010, tendo o 1º termo aditivo de 21 de dezembro de 2010, entre o Estado de Pernambuco, por intermédio do CGPE e a Arena Pernambuco, tendo como objetivo a exploração da Arena Multiuso, precedida da execução das obras de construção da arena. A Arena Pernambuco deverá executar a obra de construção da arena seguindo a metodologia de execução pré-estabelecida, além de elaborar os estudos e projetos executivos e obter as licenças necessárias. A Arena Pernambuco poderá explorar fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados à concessão, desde que a exploração não comprometa os padrões de qualidade do serviço concedido. Estas receitas complementares são: (i) Receita acessória: Comercialização das unidades habitacionais e comerciais do projeto imobiliário; (ii) Receitas operacionais: comercialização de: a) camarotes; b) assentos corporativos; c) assentos premium; d) pacote de jogos; e e) bilheteria geral; e (iii) Receitas adicionais: comercialização de: a) patrocínio e propaganda; b) alimentação; c) visita guiada; d) estacionamento; e) aluguel para shows e f) convenções. Durante o prazo de concessão, a Arena Pernambuco deverá contratar e manter em vigor apólices de seguro de risco de engenharia, seguro de riscos operacionais, seguro de cascos da frota de veículos e seguro de responsabilidade civil. Adicionalmente, a Arena Pernambuco assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: Obter as licenças e tomar todas as providências relacionadas com o programa de gestão ambiental e o programa de gestão social, nos termos do Contrato; Executar as obras de construção da Arena Multiuso; Não transferir, os direitos de exploração da Arena Multiuso, sem a prévia e expressa autorização da Concedente; e Dar apoio ao regular funcionamento do comitê técnico. 20 de 21 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 20 Partes relacionadas Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia reconheceu o montante de R$ 70.357 como custo de obra a pagar para a CNO, referente a construção da Arena Multiuso. 21 Seguros A Companhia mantém contratos de seguros com coberturas determinadas por orientação de especialistas, considerando a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos. A contratação de seguros é baseada no cumprimento das obrigações contidas em cláusula específica do contrato de concessão, onde são exigidos: (i) Seguros de riscos operacionais; (ii) Seguro de cascos da frota de veículos; (iii) Seguro de responsabilidade civil de operações; (iv) Seguro de responsabilidade civil de obras; e (v) Seguro de riscos de engenharia. Adicionalmente, a Companhia contrata seguros de garantia para assegurar uma efetiva cobertura de riscos inerentes ao desenvolvimento de todas as atividades. Pelo fato da Companhia ainda não encontrar-se em efetiva operação, os seguros obrigatórios relacionados nos itens (i), (ii), (iii) e (v) serão contratados apenas quando do início das atividades operacionais da Arena Multiuso. Até 31 de dezembro de 2012, foram contratados os seguros demonstrados a seguir: Modalidade Seguro de responsabilidade civ il de obras Seguro compreensiv o empresarial 22 Seguradora Vigência até UBF Seguros Jmalucelli 30 de abril de 2013 04 de dezembro de 2013 Cobertura 46.463 6.000 Eventos subsequentes Em 25 de janeiro de 2013 foi liberado o montante de R$ 40.000 referente à quinta parcela do contrato de financiamento celebrado junto ao BNDES. Adicionalmente em 29 de janeiro de 2013, foi aprovado o aumento de Capital Social Subscrito no valor de R$ 15.454, sendo aportado por OPI e CNO Brasil os montantes de R$ 14.836 e R$ 618, respectivamente. * 21 de 21 * *