2oandar exposição do acervo 10 D 11 01 o nacional na arte a tradição colonial um imaginário paulista temporária 02 A os artistas viajantes temporária 09 03 das coleções para o museu a criação da academia sala de interpretação sala de memória 08 04 das coleções para o museu a academia no fim do século galeria tátil C 07 temporária a pintura de gênero Arte no Brasil 06 05 B os gêneros de pintura o ensino acadêmico temporária uma história na Pinacoteca de São Paulo Seguindo a ordem cronológica, a exposição se articula a partir de dois eixos temáticos, essenciais na constituição e compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país. De um lado, a formação de um imaginário visual sobre o Brasil – o conjunto de imagens sobre ele e as relações e os sentidos que produzem –, levando em conta tanto a contribuição dos viajantes estrangeiros dos séculos XVII ao XIX, que forjaram as primeiras representações para o mundo, como as questões decorrentes da Independência e da República, que afirmaram uma identidade nacional e uma arte brasileira, e que marcaram também a primeira geração de modernistas. De outro lado, a formação de um sistema de arte no país – ensino, produção, mercado, crítica e museus – iniciado com a vinda da Missão Artística Francesa, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e o programa de Pensionato Artístico. O percurso das salas apresenta os desdobramentos desta história, seus personagens e suas realizações, que implementaram não apenas o ensino artístico, mas também o gosto pela arte e pelo Esta exposição se propõe a apresentar uma história da arte no Brasil a partir do acervo de cerca de 9 mil obras coletado pela Pinacoteca do Estado de São Paulo ao longo de seu percurso centenário, que representa mais de 300 anos de produção artística no país. O recorte proposto pela mostra vai do período colonial aos anos 1930, quando se estabeleceu no meio artístico brasileiro a distinção entre “belas-artes” e “arte moderna”. Essa escolha constitui uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o período exposto, bem como de revelar a extensão e a diversidade de desenhos, pinturas, esculturas, gravuras e fotografias guardados nas reservas do museu. 01 colecionismo, público e privado, que está na origem da criação dos museus e dos processos de patrimonialização da cultura visual e simbólica. Uma vez que a existência da Pinacoteca está diretamente ligada à história da cidade de São Paulo, a exposição, por vezes, torna mais evidente o contexto artístico paulista. Ao longo da mostra, em paredes de cor cinza que pontuam a exposição, trabalhos de artistas modernos e contemporâneos estabelecem relações com questões tratadas pelas obras expostas em cada sala ou com as narrativas que elas articulam. Trata-se da Autor não identificado América, segunda metade do século XVII óleo sobre tela 153,3 x 250 cm Coleção Brasiliana/Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007 proposta Arte em diálogo, desenvolvida pelo Núcleo de Ação Educativa, que selecionou essas obras no acervo do museu. Nos cantos do edifício, quatro salas apresentam exposições temporárias, renovadas periodicamente, que oferecem perspectivas monográficas sobre artistas, movimentos, períodos históricos ou contrapontos contemporâneos. Relacionadas com as salas adjacentes, essas exposições visam ativar o circuito difundindo outras obras do museu e implantando um processo sistemático de produção de conhecimento e reflexão. 07 02 Eliseu Visconti Salerno, Itália, 1866 - Rio de Janeiro, RJ, 1944 Maternidade, 1906 óleo sobre tela 165 x 200 cm Incorporado ao acervo em 1912 Alessandro Ciccarelli Nápoles, Itália, 1811 - ?, 1879 Rio de Janeiro, 1844 óleo sobre tela 82,3 x 117,5 cm Coleção Brasiliana/Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007 Uma Sala de Leitura no meio do percurso disponibiliza material bibliográfico e documental sobre a história da Pinacoteca de São Paulo e da arte no Brasil. A Sala de Interpretação, em outro momento do trajeto, oferece a possibilidade de explorar aspectos da memória do lugar e do indivíduo, assim como das visitas ao museu e à exposição, a partir de elementos interativos, que registram presenças e impressões no contexto da mostra. Nos corredores, o conjunto de vitrines pontua e comenta, com peças singulares do acervo, a narrativa no interior das salas de exposições. Também nos corredores está instalada a Galeria Tátil de Escultura Brasileira, onde são apresentadas obras originais, disponíveis exclusivamente ao toque dos portadores de deficiências visuais. Todos esses recursos somam-se ao objetivo maior desta exposição: mostrar a arte brasileira e ao mesmo tempo conferir especificidade à experiência de estar no museu. 04 Rodolpho Bernardelli Guadalajara, México, 1852 - Rio de Janeiro, RJ, 1931 Faceira, 1880 bronze 200 x 72 x 72 cm Doação do Protocolo de Intenções entre a Pinacoteca e o Museu Nacional de Belas Artes, 1998 auditório guarda-volumes bilheteria loja bebedouros toaletes fraldário 10 funcionamento Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC terça a domingo, das 10h às 18h Organização Social entrada até 17h30 Criada em 1992 com o objetivo de apoiar o fun- ingressos cionamento do museu, a Associação Pinacoteca R$ 6 e R$ 3 (estudantes) Arte e Cultura (APAC) é uma sociedade civil, sem gratuito para crianças até 10 anos fins lucrativos. Qualificada no final de 2005 como e para maiores de 60 anos Organização Social de Cultura, assumiu, a partir de agendamento de visitas educativas terça a sexta-feira, das 10h às 18h (11) 3324.0943 / 3324.0944 funcionamento do cedoc terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas. agendamento de consultas: telefones (11) 3335.4994 / 3335.4995 café terça a sexta-feira das 10h às 17h30, funcionamento da biblioteca sábados e feriados 10h às 13h elevadores e das 14h às 17h30 tels.(11) 3335.4997 / 3335.4998 / 3335.5196 escadas Almeida Júnior Itu, SP, 1850 - Piracicaba, SP, 1899 Amolação interrompida, 1894 óleo sobre tela 200 x 140 cm Transferência do Museu Paulista, 1905 2006, a gestão do museu para execução da política cultural definida pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura. Seja Amigo da Pinacoteca Seguindo a tradição dos grandes museus do mundo, que necessitam do envolvimento ativo e direto de pessoas interessadas e comprometidas com a cultura, o museu tem o seu grupo de Amigos da Pinacoteca. Quem se torna Amigo da Pinacoteca desfruta de vantagens como descontos na loja, nos cursos e Pinacoteca de São Paulo nas publicações do museu; entrada gratuita nas Praça da Luz, 2 – Luz – CEP 01120-010 exposições, visitas exclusivas com artistas e cura- São Paulo, SP – Brasil dores. Acesse o site do museu, conheça todas as permitido fotografar sem flash tel (11) 3324.1000 categorias e seja um Amigo da Pinacoteca! não é permitido falar no celular www.pinacoteca.org.br acesso para pessoas com cadeiras de rodas edifício acessível english áreas de exposições e auditório Térreo exposições temporárias espaços abertos ao público Via Crucis Brecheret cronologia Pinacoteca cronologia Pinacoteca áreas restritas a funcionários cronologia Pinacoteca 1oandar exposições temporárias áreas de exposições espaços abertos ao público áreas restritas a funcionários bardi octógono belvedere bardi recepção bardi climatizadas Pinacoteca de São Paulo A Pinacoteca do Estado é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX à contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, pertence à Secretaria de Estado da Cultura e é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo. No final da década de 1990, o prédio sofreu uma ampla reforma, com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência de 26 obras do então Museu do Estado – hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo –, de importantes artistas que atuaram na cidade, como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. O museu atravessou seu primeiro século de atividades acumulando realizações e construiu um acervo significativo, que conta atualmente com cerca de 9 mil obras. Gradativamente assumiu-se como um museu de arte contemporânea, comprometido com a produção de seu tempo e destacada presença no cenário artístico do país. A Pinacoteca realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes por ano. O primeiro andar destinase a exposições temporárias, e o segundo à mostra de longa duração do acervo. A área central abriga o Projeto Octógono Arte Contemporânea, e no térreo estão localizadas as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria. É também no segundo andar que está instalada a Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras, com 12 obras que compõem a exposição, especialmente elaboradas para que visitantes com deficiências visuais possam apreciá-las de for- Estação Pinacoteca Memorial da Resistência Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo, SP tel: 11. 3335-4990 terça a domingo, das 10h às 18h ma autônoma, tocando-as e recebendo informações por meio de etiquetas e textos em dupla leitura (tinta e Braille), além de áudio-guia. No térreo, além das áreas técnicas, estão instaladas uma exposição sobre a história da Pinacoteca, contada a partir de sua Cronologia, e a Via Crucis, de Victor Brecheret , um conjunto de 26 esculturas em terracota. O trabalho desenvolvido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo visa aprimorar a experiência do público com as artes visuais por meio do estudo, da salvaguarda e comunicação de seus acervos, edifícios e memórias; da consolidação e ampliação desses acervos; e do estímulo à produção artística. Seja muito bem-vindo! Em 2004, dando prosseguimento a seu processo de consolidação, a Pinacoteca do Estado de São Paulo incorpora o edifício do Largo General Osório que originalmente abrigava armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana. Totalmente reformado pelo arquiteto Haron Cohen, o local passa a chamar-se Estação Pinacoteca e recebe parte do extenso programa de exposições temporárias da Pinacoteca do Estado. A Estação Pinacoteca abriga a Coleção Nemirovsky, um dos mais importantes acervos de arte moderna do país, fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação José e Paulina Nemirovsky, que permitiu sua instalação no edifício. O Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado (Cedoc) e a Biblioteca Walter Wey, que apresenta um significativo acervo de artes visuais – com destaque para arte brasileira –, funcionam no primeiro andar da Estação Pinacoteca. No térreo está instalado o Memorial da Resistência de São Paulo que surgiu com a musealização de parte do edifício que também sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP), entre os anos 1940 e 1983. A instituição se dedica à preservação das memórias da resistência e da repressão políticas do Brasil republicano. Entre suas realizações estão uma mostra de longa duração e um programa de mostras temporárias.