ASCOOB CENTRAL FORTALECENDO AS RAÍZES DO COOPERATIVISMO RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL Conselho de Administração Robson da Silva Sena Diretor Presidente Fredson Mileno Bacelar de Carvalho Diretor Administrativo Márcia Lima de Oliveira Diretora Operacional Iranildo Ferreira de Sousa Conselheiro Administrativo José Alves dos Santos Conselheiro Administrativo Jose Paulo Crisóstomo Ferreira Conselheiro Administrativo Conselho Fiscal Efetivo Suplentes Jildiney Conceição Carneiro José Carlos Luz João Rogério Mota Carvalho Cerqueira Gilberto Santos de Oliveira José Carlos Dias da Silva Maria Genailde Moreira Brasileiro REALIZAÇÃO: ASCOOB Central FOTOS: Carlos Augusto / Arquivo ASCOOB DIAGRAMAÇÃO: Márcio Mendes da Silva IMPRESSÃO: SAMP Gráfica TIRAGEM: 50 | 01 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 02 CENTRAL Companheiros (as), 2011 foi um ano de grandes acontecimentos, implementações e desenvolvimentos no nosso Sistema. Agradecemos às nossas filiadas, pois partem delas a sustentabilidade e os instrumentos para fomentarmos alternativas financeiras, aprimorando a gestão profissional, a qualificação funcional, a educação financeira e o desenvolvimento tecnológico, juntamente com a comunicação e o marketing. No entanto, não devemos nos enxergar e não queremos ser vistos apenas como alternativa econômico/financeira. Somos sim ferramentas geradoras do desenvolvimento, que asseguram créditos aos grandes, pequenos e médios empreendedores, aos agricultores familiares, às entidades de classes, funcionários e às entidades públicas e privadas. Prezamos sempre pelos princípios básicos e valores do Sistema ASCOOB: a ética, o comprometimento, a solidariedade, a responsabilidade social, a transparência entre parceiros e as fortes relações institucionais. O Sistema ASCOOB está em seu grande momento. Além da atuação no Estado da Bahia, expandimos agora para Sergipe e Alagoas, contando com parceiros fundamentais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação Rabobank, a Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), dentre tantos outros tão importantes quanto os citados. Desafios sempre enfrentaremos. Entretanto, o cooperativismo será sempre um modelo que supera as dificuldades através de ferramentas adequadas, diminuindo as desigualdades e a pobreza e que em muito colabora para a geração de trabalho e renda. 2012 é o ano Internacional do Cooperativismo. Por isso, reforçamos nossa missão, organizando, coordenando e fomentando o cooperativismo de crédito, promovendo a inclusão social através de produtos e serviços financeiros e educativos, sendo sempre um Sistema sólido e eficiente, atendendo às demandas e necessidades financeiras dos nossos cooperados. Saudações Cooperativistas, Diretoria Executiva – ASCOOB Central RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 03 CENTRAL ESTRUTURA INTERNA: PILARES DE SUSTENTABILIDADE: EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA - Atua no fortalecimento das linhas Político, Educativa e Organizativa, desenvolvendo ações voltadas para o fortalecimento da cultura da cooperação e da solidariedade, fomentando os processos de empreendedorismo social e popular e formação de capital social bem como a qualificação de dirigentes, quadro funcional, assessores, educadores, cooperados e parceiros estratégicos. Seu principal objetivo é contribuir para fomentar e fortalecer os processos de desenvolvimento local, integrado, sustentável, solidário e popular. ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL (ATER) - Atua em parceira com as entidades locais da área de abrangência das cooperativas filiadas a ASCOOB. Seu principal objetivo é assessorar as entidades e junto a elas, acompanhar as famílias antes, durante e depois do recebimento do crédito, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma coerente e satisfatória, visando maior proximidade entre o homem e a natureza, fortalecendo o saber local e a participação popular, gerando assim o desenvolvimento sustentável das famílias. MICROCRÉDITO - O Programa de Microcrédito da ASCOOB (PROMIC) tem como principal objetivo fortalecer a economia local, apoiando o desenvolvimento de pequenas atividades produtivas. Para isso, os empréstimos são liberados e acompanhados pelos agentes de crédito das cooperativas filiadas, os quais têm o papel de orientar os beneficiários na utilização adequada dos recursos. COMUNICAÇÃO - O departamento de Comunicação da ASCOOB busca contribuir para o desenvolvimento do Sistema através do fortalecimento da comunicação Institucional. Seu principal objetivo é dar visibilidade as ações desenvolvidas pelo sistema e cooperativas filiadas. Entre as principais ações do departamento estão: assessoria de comunicação e imprensa, produção de peças de comunicação institucional, marketing e mobilização dos meios de comunicação e de parceiros para o fortalecimento dos trabalhos da ASCOOB. Para isso, o departamento atua juntas as demais áreas de abrangência e gestão, a fim de garantir um processo de comunicação qualificada. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 04 CENTRAL Nota C - ESTÁVEL Planet Rating avalia e comprova a qualidade da ASCOOB Em 2011, através de consultoria técnica especializada, foi realizado pela primeira vez no Sistema ASCOOB a Atividade do RATING, que se trata de uma avaliação financeira que permite analisar a organização e seu modelo de negócio, avaliar sua situação financeira e comparar seu desenho com outras Instituições de Microfinanças (IMFs), resultando num relatório completo e objetivo acerca da tendência que a entidade se encontra. A empresa contratada para prestar o serviço foi a Planet Rating Peru S.A, que é uma agência global de qualificação especializada em Microfinanças. Na atividade, esta empresa realizou a avaliação GIRAFE, que consiste em avaliar a Governabilidade, Informação, Riscos, Atividades, Financiamento e Eficiência. É uma ferramenta completa de análise da capacidade de sustentação financeira, organizacional e operacional, dos riscos que podem afetar o desempenho da instituição e do seu controle, bem como da capacidade de comunicação com seus atuais e potenciais investidores, de aperfeiçoamento dos seus processos e do programa técnico de assistência. Além de evidenciar as fortalezas, a qualificação da ASCOOB aponta alguns desafios, sendo que os maiores são o fortalecimento metodológico para reduzir o alto nível de risco creditício, a melhora da gestão dos riscos operacionais e a implementação de um sistema de informação com maior eficiência. Apesar destes desafios, a nota do Sistema ASCOOB de acordo com a avaliação foi “C”, que significa que a ASCOOB Central e suas filiadas encontram-se numa tendência “Estável”, esperando-se uma continuidade nos resultados financeiros. Sistema ASCOOB fomenta educação financeira para crianças Buscando incentivar a cultura da poupança entre os filhos e filhas dos cooperados de suas filiadas, a ASCOOB Central lançou o POUPASCOOBINHO. O objetivo principal dessa iniciativa é contribuir para que a criança passe a ter convivência com o planejamento e a educação financeira e, consequentemente, gerar investimentos para o futuro, principalmente para a sua educação. A ação está sendo desenvolvida em nível de sistema, buscando as principais diretrizes e parâmetros para que todas as cooperativas filiadas possam trabalhar efetivamente no desenvolvimento desse produto. A primeira a desenvolver esta experiência está sendo a Cooperativa de Crédito Rural ASCOOB Sisal. Para consolidar a proposta e fortalecer o programa a cooperativa vem buscando parcerias com outras organizações e com as secretarias municipais. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 05 CENTRAL Convênio com o RABOBANK contribui para expansão do Sistema ASCOOB Desde 2008, a Fundação Rabobank vem apoiando o Cooperativismo de Crédito no Brasil. Inicialmente, a parceria se deu através de convênio firmado com o Sistema das Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária (CRESOL/BASER), que por sua vez fomentou a sua expansão e apoiou a expansão do Sistema ASCOOB, possibilitado o fortalecimento das cooperativas filiadas a estes sistemas e o acesso ao crédito a milhões de agricultores familiares. A partir dos excelentes resultados obtidos com referido convênio, o Sistema ASCOOB pôde também iniciar um diálogo direto com o Rabobank, pleiteando um projeto para a continuidade do processo de Expansão do Sistema e fazendo a gestão direta dos recursos. Neste novo desenho de parceria entre o Rabobank e a ASCOOB Central, as principais ações são o apoio à expansão, a qualificação profissional e o fortalecimento das microfinanças cooperativas. Com estas ações, o Sistema ASCOOB está consolidando as microfinanças cooperativas no Nordeste brasileiro, abrangendo inicialmente os Estados da Bahia, onde já tem atuação, de Alagoas e Sergipe e operando em cidades de economia predominantemente rural. Portanto, o principal objetivo deste projeto é promover a inclusão financeira de diversas famílias através de produtos e serviços financeiros adequados, impulsionando atividades produtivas, colaborando com o processo de desenvolvimento territorial nas áreas mais carentes do Nordeste brasileiro e expandindo os serviços da ASCOOB em outros Estados. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 06 CENTRAL DESENBAHIA fortalece a parceria com o Sistema ASCOOB Em apenas dois anos de parceria entre ASCOOB e a Agência de Fomento do Estado da Bahia (DESENBAHIA), muitos agricultores e micro empreendedores dos municípios atendidos pelas cooperativas filiadas já foram beneficiados por meio do acesso ao crédito. A relação com esta Agência iniciou-se com a oferta de funding para o Microcrédito e tem sido uma das principais ações para fortalecimento do Programa de Microcrédito da ASCOOB (PROMIC), programa este que tem o objetivo de fomentar as atividades micro empreendedoras dos cooperados de cada singular. A Cooperativa de Crédito Rural ASCOOB Sisal foi a primeira a acessar os recursos desta instituição abrindo portas para que outras cooperativas filiadas a ASCOOB Central também pudessem acessar os recursos. O sucesso da parceria das cooperativas do Sistema ASCOOB junto com a Desenbahia resultou em um projeto piloto para fortalecimento das cooperativas, no qual está previsto a capitalização das singulares através do financiamento, por parte da Desenbahia, de recursos para integralização de capital para cooperados e potenciais cooperados. Além dessas ações, e para fortalecer ainda mais os laços de parceria, o Sistema ASCOOB discute agora com essa agencia a possibilidade de aplicação dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), também por meio de um projeto piloto, no qual estão previstos a aplicação de 1 milhão de reais, atendendo inicialmente cerca de 60 famílias rurais. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 07 CENTRAL BID apoia o desenvolvimento das microfinanças do Sistema ASCOOB. O Programa de Fortalecimento de ASCOOB Central para a expansão de microfinanças cooperativas no interior da Bahia é um projeto firmado entre a ASCOOB Central e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que vem possibilitando o desenvolvimento e expansão das microfinanças do Sistema ASCOOB e que já garantiu investimentos para o fortalecimento institucional e dos programas de Microcrédito nas cooperativas filiadas. Dentre as principais atividades realizadas dentro do projeto estão o Diagnóstico Institucional da ASCOOB Central e de suas filiadas; Plano de Negócios da ASCOOB Central; Estudo de Mercado; Desenho e implementação de novos produtos de crédito; Capacitação de Dirigentes; Capacitação de Agentes de Crédito; Plano de Marketing e Estratégia Comercial; Capacitação em Planificação Financeira; desenvolvimento da Política e Manual de Recursos Humanos e do Manual de Controles Internos para Microfinanças; Intercâmbio técnicos à outras instituições microfinanceiras do exterior, dentre outras. Com três de anos de operacionalização, o Programa chega à sua fase final pretendendo expandir e fortalecer as microfinanças não apenas na Bahia, mas também em Sergipe e Alagoas. Para tal, serão realizadas atividades de consultoria e capacitação para o processo de expansão, estudos de mercado, visitas técnicas, efetivação das bases de serviço e intercâmbios entre às cooperativas destes Estados, de modo a promover a estruturação destas singulares e consolidar o cooperativismo de crédito em um maior número de municípios. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 08 CENTRAL Parceria com o SEBRAE amplia as oportunidades do cooperativismo de crédito no Estado da Bahia A relação do Sistema ASCOOB com o SEBRAE se fortaleceu ainda mais através de Convênio de Cooperação para fortalecimento e expansão do cooperativismo de crédito na Bahia, o qual tem a missão de gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis aos associados e suas comunidades, por meio do cooperativismo. Ações de divulgação do cooperativismo de crédito e apoio aos estudos de viabilidade para implantação de novas Cooperativas e Postos de Atendimento Cooperativo (PAC's) foram as principais atividades desenvolvidas neste convênio, proporcionando a criação de novas cooperativas de crédito e resultando no surgimento de pequenos empresários em busca de novas alternativas de crédito e serviços financeiros. O referido convênio faz parte de um projeto do SEBRAE intitulado “Fomento as Boas Práticas de Crédito Cooperativado da Bahia”. O foco estratégico desse projeto é a ampliação do acesso a serviços financeiros para Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e Empreendedores Individuais (EIs), através do fortalecimento das cooperativas de crédito da Bahia, com implantação de boas práticas de gestão. São beneficiárias, portanto, as cooperativas de crédito situadas no Estado da Bahia, assegurando a ampliação do acesso ao crédito e a diversificação de produtos e serviços financeiros oferecidos por estas instituições, principalmente no que se refere aos produtos microfinanceiros. RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL DADOS DAS COOPERATIVAS FILIADAS Número de Cooperados Depósitos R$ 31.505.121,98 25.603 7.912 7.611 1.797 CREDIMONTE 1.307 COOPERAR R$ 10.064.361,42 R$ 9.252.087,66 6.976 R$ 8.612.527,56 R$ 1.860.835,11 R$ 1.715.310,23 COSTA DO DENDÊ ITAPICURU TOTAL SISAL Ativos Totais CREDIMONTE COOPERAR COSTA DO DENDÊ ITAPICURU TOTAL SISAL Operações de Crédito R$ 44.082.880,34 R$ 27.223.585,55 R$ 13.853.646,44 R$ 12.608.836,04 R$ 12.010.291,22 R$ 7.929.019,30 R$ 8.355.009,03 R$ 6.883.393,70 CREDIMONTE R$ 3.025.810,49 R$ 3.527.684,03 R$ 2.082.422,61 R$ 1.030.353,03 COOPERAR COSTA DO DENDÊ ITAPICURU SISAL TOTAL CREDIMONTE COOPERAR COSTA DO DENDÊ Patrimônio Líquido ITAPICURU SISAL Fundo de Reserva TOTAL R$ 1.171.478,58 R$ 7.411.693,66 R$ 389.068,89 R$ 2.301.218,21 R$ 1.854.434,40 R$ 310.655,77 R$ 1.808.920,82 R$ 184.145,82 R$ 1.121.827,85 R$ 85.000,00 R$ 325.292,28 CREDIMONTE R$ 202.608,10 COOPERAR COSTA DO DENDÊ ITAPICURU SISAL TOTAL CREDIMONTE COOPERAR Capital COSTA DO DENDÊ ITAPICURU SISAL TOTAL Resultados do Exercício R$ 5.622.077,33 R$ 1.354.436,55 R$ 527.807,56 R$ 1.734.603,11 R$ 1.552.613,66 R$ 406.126,25 R$ 1.209.736,00 R$ 295.910,34 R$ 213.024,91 R$ 675.544,00 R$ 449.580,56 CREDIMONTE R$ (88.432,51) COOPERAR COSTA DO DENDÊ ITAPICURU SISAL TOTAL CREDIMONTE COOPERAR COSTA DO DENDÊ ITAPICURU SISAL TOTAL | 09 | 10 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL DADOS DAS COOPERATIVAS FILIADAS, CONVENIADAS E ACOMPANHADAS 2010 2009 DATA BASE: 31/12 2011 DADOS INSTITUCIONAIS Número de Cooperativas 11 11 11 Número de PAC's 21 22 24 - - - Número de Bases Regionais Número de Funcionários 97 105 142 23.315 27.302 32.408 Total de Ativos 30.921.060,57 39.376.723,01 51.464.021,94 Montante de Empréstimos com Recursos Próprios 16.306.869,43 21.442.503,65 26.453.715,03 378.999,34 1.506.339,50 759.991,72 1.966.181,11 3.445.357,56 1.772.988,76 - - - Montante de Depósitos À Vista 5.848.317,62 6.217.601,22 7.610.530,61 Montante de Depósitos a Prazo Quadro Social DADOS ECONÔMICOS Montante de Empréstimos via Pronaf Custeio Montante de Empréstimos via Pronaf Investimento Montante de Microcrédito BNDES 16.029.584,52 20.536.347,11 27.378.215,13 Patrimônio Líqüido 5.534.103,24 6.647.074,82 8.989.106,91 Liqüidez aplicada no mercado Financeiro 9.238.127,24 12.263.094,75 17.021.093,94 Permanente 1.366.860,16 1.608.257,46 1.869.685,02 20.114.128,13 28.152.204,71 33.584.560,80 5.139.289,70 5.776.059,26 7.373.227,20 Saldo da carte de empréstimos (inclusive prest. Serv.) Capital Social Resultado do Exercício 323.483,77 477.063,22 1.489.628,42 Despesas Administrativas 5.639.394,64 6.341.421,83 8.106.263,37 Saldo de Provisões 1.673.689,54 1.378.897,56 1.529.586,19 PLA Patrimônio Líqüido Ajustado 5.534.103,24 6.647.074,82 8.989.106,91 - - - Total de emprestimos liberados no ano DADOS DA ASCOOB CENTRAL DATA BASE: 31/12 Total De Ativos 2010 2009 2011 2.493.725,00 2.405.008,26 2.215.139,37 Montante de Empréstimos com Recursos Próprios - - - Montante de Empréstimos via Pronaf Custeio - - - Montante de Empréstimos via Pronaf Investimento - - - Montante de Depósitos À Vista - - - Montante de Depósitos a Prazo 1.546.387,00 1.451.347,33 1.189.197,58 Patrimônio Líquido Liqüidez aplicada no mercado Financeiro Número de Funcionários 845.036,00 851.224,43 985.524,01 1.947.719,00 1.718.750,44 1.603.073,10 6 8 8 Cooperativas filiadas em 31/12/2011: ASCOOB COOPERAR, ASCOOB Credimonte, ASCOOB Costa Do Dendê, ASCOOB Sisal e ASCOOB Itapircuru. Conveniadas em 31/12/2011: CCR VALE DO PARAGUASSU Acompanhadas em 31/12/2011: COOPEC, COOPERAGRE, COOCREAL, COOPCRAL E CREDIRURAL RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 11 CENTRAL BALANÇO PATRIMONIAL COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDARIA - ASCOOB CENTRAL AVENIDA SENHOR DOS PASSOS, 54 - CENTRO - FEIRA DE SANTANA - BAHIA CNPJ: 10.013.534/0001-06 ATIVO N/E DESCRIÇÃO 31/12/2011 30/06/2011 31/12/2010 30/06/2010 1.759.272,53 1.695.561,22 1.947.218,42 1.883.183,89 ATIVO CIRCULANTE 4 DISPONIBILIDADES DISPONIBILIDADES TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 5 CARTEIRA PRÓPRIA 57.529,48 74.703,36 127.219,06 67.782,84 57.529,48 74.703,36 127.219,06 67.782,84 1.603.073,20 1.537.561,08 1.718.750,44 1.756.153,35 1.603.073,20 1.537.561,08 1.718.750,44 1.756.153,35 0,00 0,00 24.127,84 0,00 0,00 0,00 24.127,84 0,00 98.669,85 83.296,78 77.121,08 59.247,70 0,00 25.292,57 0,00 24.045,94 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS PAGAMENTOS E RECEB. A LIQUIDAR 6 OUTROS CRÉDITOS RENDAS A RECEBER DIVERSOS 7 ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS AÇÕES E COTAS IMOBILIZADO DE USO 98.669,85 58.004,21 77.121,08 35.201,76 455.866,84 456.828,34 457.789,84 454.874,02 448.385,19 448.385,19 448.385,19 448.385,19 448.385,19 448.385,19 448.385,19 448.385,19 5.456,65 6.043,15 7.079,65 3.688,83 OUTRAS IMOBILIZAÇÕES DE USO 8.115,00 8.115,00 8.115,00 4.480,00 (DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS) -2.658,35 -2.071,85 -1.035,35 -791,17 2.025,00 2.400,00 2.325,00 2.800,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 -975,00 -600,00 -675,00 -200,00 INTANGIVEIS OUTROS BENS INTANGIVEIS (AMORTIZAÇÃO ACUMULADA) 2.215.139,37 2.152.389,56 2.405.008,26 2.338.057,91 TOTAL DO ATIVO : PASSIVO N/E DESCRIÇÃO 31/12/2011 30/06/2011 31/12/2010 30/06/2010 1.229.615,36 1.204.124,27 1.553.783,83 1.610.783,39 PASSIVO CIRCULANTE 8 DEPÓSITOS 1.189.197,58 1.143.411,40 1.451.347,33 1.396.657,65 1.189.197,58 DEPÓSITOS A PRAZO 1.143.411,40 1.451.347,33 1.396.657,65 OUTROS DEPOSITOS 0,00 0,00 0,00 0,00 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 0,00 0,00 0,00 0,00 RECEBIMENTOS E PAGTOS A LIQUID OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EMPRÉST NO PAÍS - OUTRAS INST. OUTRAS OBRIGAÇÕES 9 SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40.417,78 60.712,87 102.436,50 214.125,74 2.012,09 1.670,69 1.670,69 0,00 FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 8.688,67 6.380,83 5.258,72 2.793,96 DIVERSAS 29.717,02 52.661,35 95.507,09 211.331,78 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 985.524,01 948.265,29 851.224,43 727.274,52 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 985.524,01 948.265,29 851.224,43 727.274,52 991.000,00 977.000,00 862.000,00 747.000,00 5.012,08 5.012,08 5.012,08 5.012,08 -10.488,07 -33.746,79 -15.787,65 -24.737,56 CAPITAL DE DOMICILIADOS NO PAÍS 10 RESERVAS DE LUCROS SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS 11 2.215.139,37 2.152.389,56 2.405.008,26 2.338.057,91 TOTAL DO PASSIVO : As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011. Osvaldo José de Oliveira Técnico em Contabilidade C.P.F: 536.921.105-10 /C.R.C: 26958/O-2 Robson da Silva Sena Fredson Mileno B. de Carvalho Diretor Presidente C.P.F: 755.767.595-91 Diretor Administrativo C.P.F: 984.350.275-20 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 12 CENTRAL DRE DO EXERCÍCIO 2011 COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDARIA - ASCOOB CENTRAL AVENIDA SENHOR DOS PASSOS, 54 - CENTRO - FEIRA DE SANTANA - BAHIA CNPJ: 10.013.534/0001-06 N/E 2011 06/2011 2010 06/2010 CÓDIGO DESCRIÇÃO 10 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 149.837,13 71.570,10 138.134,40 69.783,51 RESULT . OPER. C/TÍT . VAL. MOBILIARIOS 149.837,13 71.570,10 138.134,40 69.783,51 0,00 0,00 0,00 0,00 RECEITA DEP. INTERCOOPERATIVO 15 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA -113.397,88 -57.064,07 -104.098,58 -49.762,75 OPERAÇÕES CAPTAÇÃO NO MERCADO -113.397,88 -57.064,07 -104.098,58 -49.762,75 36.439,25 14.506,03 34.035,82 20.020,76 -46.927,32 -35.690,98 -59.297,64 -54.782,49 0,00 157.789,45 1.087,02 807,68 433.739,60 0,00 294.314,76 109.775,93 DESPESAS DE PESSOAL -343.893,55 -139.399,09 -174.690,28 -75.726,25 OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATRATIVAS -134.332,17 -86.303,74 20 RESULT . BRUTO INTERM. FINANC. (10-15) 50 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERAC. 12 RECEITAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS -518,20 0,00 -1.393,24 -1.031,24 -1.923,00 -961,50 -3.024,05 -2.304,87 -10.488,07 -21.184,95 -25.261,82 -34.761,73 0,00 0,00 -550,00 0,00 -10.488,07 -21.184,95 -25.811,82 -34.761,73 0,00 0,00 0,00 0,00 -10.488,07 -21.184,95 -25.811,82 -34.761,73 DESPESAS TRIBUTÁRIAS OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 60 RESULTADO OPERACIONAL (20 + 50) 65 RESULTADO NÃO OPERACIONAL(828 E 830) 75 RESULT .ANT .TRIB.LUCRO E PART(60+65) 85 PARTICIP.ESTATUTÁRIAS(FATES/RL) 90 SOBRAS OU PERDAS LIQUIDAS(75-80-85) -53.119,84 -175.591,85 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011. Osvaldo José de Oliveira Técnico em Contabilidade C.P.F: 536.921.105-10 /C.R.C: 26958/O-2 Robson da Silva Sena Fredson Mileno B. de Carvalho Diretor Presidente C.P.F: 755.767.595-91 Diretor Administrativo C.P.F: 984.350.275-20 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 13 CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUÍDO COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDARIA - ASCOOB CENTRAL AVENIDA SENHOR DOS PASSOS, 54 - CENTRO - FEIRA DE SANTANA - BAHIA CNPJ: 10.013.534/0001-06 Período de 01/01/2011 a 31/12/2011 CAPITAL SOCIAL RES. DE LUCROS SOBRAS A DISP. AGO EVENTOS Saldo em 31/12/2010 1. Dest. Sobras Ante. ou perdas rateadas pelo quadro social 2. Integralização de Capital 3. Baixas de Capital 4. Resultado Antes destinações 2011 TOTAL 862.000,00 5.012,08 -15.787,65 851.224,43 0,00 0,00 15.787,65 15.787,65 129.000,00 0,00 0,00 129.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -10.488,07 -10.488,07 Saldo em 31/12/2011 991.000,00 5.012,08 -10.488,07 985.524,01 Mutações 129.000,00 5.012,08 -10.488,07 123.524,01 14,97 0,00 0,00 14,33 Variações % FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011. Osvaldo José de Oliveira Técnico em Contabilidade C.P.F: 536.921.105-10 /C.R.C: 26958/O-2 Robson da Silva Sena Fredson Mileno B. de Carvalho Diretor Presidente C.P.F: 755.767.595-91 Diretor Administrativo C.P.F: 984.350.275-20 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 14 CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA - ASCOOB CENTRAL - CNPJ Nº 10.013.534/0001-06 (expresso em reais) NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa Central de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária – ASCOOB CENTRAL – É uma cooperativa central de crédito, instituição financeira não bancária, sociedade de pessoas de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita a falência. Ascoob Central foi credenciada pelo Banco Central do Brasil a integrar o Sistema Financeiro Nacional através da Carta Patente n. 0601330489 de 21/05/2008. Está autorizada a operar em Crédito Rural, sendo integrante do Sistema Nacional de Crédito Rural. Iniciou suas atividades em 18/08/2008, sendo seu atual endereço à Av. Senhor dos Passos, 54 Centro Feira de Santana - BA. É filiada a Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito da Agricultura Familiar – CONFESOL. Tem como atividade preponderante, a operar na área creditícia, tendo como finalidade proporcionar através de mutualidade, assistência técnica, contábil e financeira às suas filiadas, na formação educacional dos dirigentes e cooperados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através de ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito. NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas aplicadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugada com a legislação específica aplicada ao Sistema Cooperativo (Lei 5.764/71) em consonância com as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, do Plano de Contas das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, as Regulamentações do Banco Central do Brasil – BACEN e disposições complementares. Conforme facultado pela Deliberação CVM n0 565 de 17 de dezembro de 2008, que aprova o pronunciamento Técnico CPC n0 13, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a Cooperativa passou a adotar a Lei n0 11.638/2007 e Medida Provisória 449/08 (Convertida na Lei n 011.941 de 27 de maio de 2009). 2.2 Para efeito de comparabilidade, as Demonstrações Financeiras encerradas em 31/12/2011 estão sendo demonstradas juntas com as de 31/12/2010 e são compostas de: 1) Balanço Patrimonial, apresentado na forma de Ativo (direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição econômico financeira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), apresentando o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido. NOTA 03 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Regime Contábil – A ASCOOB CENTRAL utiliza o regime de competência. Baseado no principio da competência constantes dos Princípios de Contabilidade, baixado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 750/93 com redação dada pela Resolução 1.282/10. O regime de RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 15 CENTRAL competência tem a finalidade de reconhecer na contabilidade das entidades jurídicas as receitas, os custos e as despesas no período a que competem, independente do seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos e despesas) em moeda corrente. b) Apuração do Resultado – As receitas e despesas são reconhecidas nas demonstrações de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos de receitas operacionais, são proporcionalizadas de acordo com os montantes do ingresso bruto de atos cooperativos e da receita bruta de atos não cooperativos, quando não identificados com cada atividade. c) Ativos Circulantes – As operações Ativas são apresentadas ao valor de realização, e incluem os encargos e atualizações monetárias, a índices oficiais ou contratuais, incidentes sobre os ativos até a data do balanço. d) Ativos Não Circulantes: Investimentos; Representam investimentos em cotas de participação e estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perdas, quando aplicável. Imobilizado; Está composto de bens demonstrados pelo custo da aquisição. Mensalmente são feitas depreciações do imobilizado para registrar a perda do valor que sofrem os bens em função do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado: Instalações, móveis e equipamentos de uso 10% a.a., Sistema de Comunicação 10% a.a., Sistema de segurança 10% a.a., Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. Diferido Corresponde a despesas pré-operacionais, amortizadas pelo método linear, ás taxas anuais a partir do momento em que começam a ser usufruídos os benefícios em períodos que não ultrapassem o prazo máximo estabelecido na Lei 11.638/2007. e) Provisões para Operações – Foram constituídas com base nos parâmetros da Resolução CMN nº 2682/1999 e 2697/2000, levando-se em consideração os riscos das operações com base em critérios constantes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, contemplando os aspectos determinados nas referidas resoluções. f) Passivo Circulante – São demonstrados por valores calculáveis, acrescidos de encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço. g) Demais Direitos e Obrigações Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes sujeitos a variação monetária por força de legislação, estão corrigidos com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores atualizados até a data das demonstrações contábeis. Obedecendo ao conceito de transparência das Demonstrações Financeiras, destacamos alguns grupos e contas para demonstração RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 16 CENTRAL dos saldos em 31 de dezembro de 2011, conforme a seguir: NOTA 04 – DISPONIBILIDADES DESCRIÇÃO 2011 2010 Caixa 30,33 115,23 Banco do Brasil 57.499,15 127.103,83 TOTAL 57.529,48 127.219,06 NOTA 05 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as aplicações em títulos e valores mobiliários da ASCOOB CENTRAL estavam assim compostas: DESCRIÇÃO 2011 2010 Banco do Brasil 1.603.073,20 1.718.750,44 TOTAL 1.603.073,20 1.718.750,44 DESCRIÇÃO 2011 2010 Rateio de Despesas a Receber(1) 43.498,07 24.127,84 Adiantamento para Viagem(2) 2.390,35 0,00 Adiantamentos Diversos(3) 2.628,52 0,00 Banco do Brasil 50.152,91 77.121,08 SUB-TOTAL 98.669,85 101.248,92 NOTA 06 – OUTROS CRÉDITOS (1)-Rateio mensal a Receber das cooperativas filiadas referente ao mês de dezembro 2011 conforme determinado em ata. (2)-Adiantamento para Viagem do Assessor de Micro finanças para participação em Seminário no Rio de Janeiro. (3)-Adiantamento para Pagamento da elaboração RATING do Sistema Ascoob. (4)-Pendência a Regularizar Referente à cobrança indevida de Imposto de Renda nas aplicações da Ascoob Central mantidas no Banco do Brasil. NOTA 07 – ATIVO NÃO CIRCULANTE Demonstrado pelo custo de aquisição, menos as depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas pelo método de cotas constantes e está conforme abaixo: INVESTIMENTOS DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Ações na CONFESOL 448.385,19 448.385,19 TOTAL 448.385,19 448.385,19 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Sistema de Processamento de Dados 8.115,00 8.115,00 (-) Depreciação Acumulada Proc. De Dados (2.658,35) (1.035,35) SUB-TOTAL 5.456,65 7.079,65 IMOBILIZADO RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 17 CENTRAL DIFERIDO DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Gastos de Organização e Expansão (Outros) 0,00 3.000,00 (-) Depreciação Acumulada Diferido 0,00 (675,00) TOTAL 0,00 2.325,00 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Outros Ativos Intangíveis 3.000,00 0,00 (-) Amortização Acumulada Intangíveis (975,00) 0,00 TOTAL 2.025,00 0,00 TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 455.866,84 457.789,84 INTANGÍVEL NOTA 08 – DEPÓSITOS Esta rubrica é composta por valores com remuneração, sendo os depósitos a prazo aqueles mantidos em conta de aplicação financeira dos associados, os quais são remunerados mensalmente conforme a política de captação da ASCOOB CENTRAL. DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Depósitos à Prazo 1.189.197,58 1.451.347,33 TOTAL 1.189.197,58 1.451.347,33 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 FATES – Resultados com associados 2.012,09 1.670,69 TOTAL 2.012,09 1.670,69 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 INSS a recolher sobre serviços terceiros 0,00 231,00 ISS a recolher sobre serviços terceiros 0,00 105,00 IRRF a recolher sobre salários 579,25 143,02 INSS a recolher sobre salários 6.943,04 4.075,90 FGTS a recolher sobre salários 945,52 625,60 PIS a recolher sobre salários 118,19 78,20 Contribuição Sindical a Recolher 102,67 0,00 TOTAL 8.688,67 5.258,72 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Recursos do Projeto – BID 5.083,15 70.363,46 Recursos do Projeto – Rabobank 1.871,90 7.047,43 Provisão Férias 15.881,55 13.008,93 Provisão INSS sobre Férias 4.155,21 3.278,19 Provisão FGTS sobre Férias 1.652,68 1.040,70 Provisão PIS sobre Férias 158,82 130,09 PIS s/ Décimo Terceiro 101,52 76,21 FGTS Sobre Décimo Terceiro 812,19 305,52 Provisão Cédula Conselho Fiscal 0,00 200,00 Serviços de Terceiros a Pagar 0,00 56,56 TOTAL 29.717,02 95.507,09 NOTA 09 – OUTRAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS FISCAIS E PREVIDÊNCIÁRIAS DIVERSAS RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 18 CENTRAL NOTA 10 – CAPITAL SOCIAL O Capital Social está composto pela participação de 05 cooperativas associadas, representando o valor total de R$ 991.000,00 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Capital Integralizado 991.000,00 862.000,00 TOTAL 991.000,00 862.000,00 NOTA 11 – SOBRAS OU PERDAS NO PERÍODO As Perdas no período foram no valor de R$ -10.488,07 onde R$ -21.184,95 foram as perdas no primeiro semestre e R$ 10.696,88 as sobras no segundo semestre. DESCRIÇÃO PERCENTUAL VALOR FATES – Resultados com Associados 991.000,00 862.000,00 Reserva Legal 991.000,00 862.000,00 1. Total das Destinações => 862.000,00 2. Perdas Total => -10.488,07 (1-2) Perdas líquidas à disposição da AGO => -10.488,07 NOTA 12 – DESPESAS DIVERSAS PESSOAL E HONORÁRIOS DESCRIÇÃO 31/12/2011 Proventos 165.073,35 Encargos Sociais 71.909,45 Honorários da Diretoria e Cédulas de Presença 106.910,75 Benefícios 10.002,15 Treinamentos 2.400,00 SUB-TOTAL 356.295,70 OPERACIONAIS DESCRIÇÃO 31/12/2011 Captação 113.397,88 Comunicações 13.780,18 Manutenção e Conservação 1.716,94 Material 643,89 Propaganda e Publicidade 590,00 Processamento de Dados 14.207,51 Serviços do Sistema Financeiro 1.876,74 Tributárias 518,20 Serviços de Terceiros 26.386,33 Serviços Técnicos Especializados 17.795,50 Viagens 19.887,91 Outras Despesas Administrativas 25.045,02 Aprovisionamentos 1.923,00 SUB-TOTAL 237.769,10 NOTA 13 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e à instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a entidade RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 | 19 CENTRAL efetuou uma avaliação de seus instrumentos financeiros. Considerações gerais: Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir: a - Numerário disponível – está apresentado ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil b – Relações Interfinanceiras - destinado ao atendimento a movimentação da compensação e cumprimento da reserva obrigatória. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valorpresente, quando aplicável. c – Operações de Créditos - estão classificadas de acordo com os riscos apresentados, conforme preconizados nas Resoluções n° 2.682 e 2.697 do Banco Central do Brasil. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas. d - Depósitos – O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos valores recebidos. Os valores de mercado esses depósitos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas para gerenciar fluxo de caixa. Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Cooperativa em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são como segue DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades 57.529,48 127.219,06 Relações Interfinanceiras 0.00 0.00 Operações de Crédito (Curto e Longo Prazos) 0.00 0.00 Depósitos 1.189.197,58 1.451.347,33 - Fatores de Risco – Risco de encargo da dívida – este risco é oriundo da possibilidade da entidade vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida para com seus cooperados, que aumentem as despesas financeiras captados no mercado. A Cooperativa monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. NOTA 14 – SISTEMA DE OUVIDORIA Em atendimento a Resolução 3.477/2007 do Banco Central do Brasil, onde a mesma dispõe sobre a Instituição de Componente Organizacional de Ouvidoria pelas Instituições Financeira, e com a redação dada pela Resolução 3.489/2007 também do Banco Central. A Ascoob Central, diante da necessidade de cumprir com a determinação do Banco Central do Brasil, firmou convênio com o sistema Cresol Baser para utilização do mecanismo de ouvidoria, e já está operacional desde o início de 2011 com todas suas filiadas, onde as denúncias, reclamações ou sugestões podem ser feitas através do DDG 0800 643 1981. Osvaldo José de Oliveira Robson da Silva Sena Fredson Mileno B. de Carvalho Técnico em Contabilidade C.P.F: 536.921.105-10 /C.R.C: 26958/O-2 Diretor Presidente C.P.F: 755.767.595-91 Diretor Administrativo C.P.F: 984.350.275-20 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL | 20 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL | 21 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL | 22 RELATÓRIO DE GESTÃO 2011 CENTRAL | 23