ORIGEM DOS NERVOS OBTURATÓRIOS EM FETOS MACHOS DE BOVINOS AZEBUADOS 1- Frederico Balbino Lizardo Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Av. Pará, 1720 – Jardim Umuarama- CEP: 38405-320 – Campus Umuarama, Bloco 2A. Email: [email protected] 2- Frederico Ozanam Carneiro e Silva Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 3- Renato Souto Severino Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 4- Sérgio Salazar Drummond Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 5- Gimar da Cunha Sousa Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 6- Roberto Bernardino Júnior Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 7- Lázaro Antônio dos Santos Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] 8- Lorena Tannús Menezes Amado Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Email: [email protected] _________________________________________________ 1- Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Medicina Veterinária (FAMEV) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). 2- Orientador e Professor Doutor da FAMEV / UFU. 3 e 4 - Professor Doutor da FAMEV / UFU. 5- Professor Doutor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFU. 6- Professor Mestre do Instituto de Ciências Biomédicas da UFU 7- Técnico Laboratório de Anatomia Humana da UFU e graduado em Educação Física pela UFU. 8- Graduanda em Ciências Biológicas pela UFU. 1 RESUMO: Neste estudo foram analisadas por meio da dissecação a origem dos nervos obturatórios em dez fetos machos de bovinos azebuados. Foram usadas técnicas anatômicas usuais de fixação em solução aquosa de formaldeído a 10%, a fim de preparar o material para posterior dissecação. Os nervos obturatórios se originaram de L4, L5 e L6 em seis animais (60%), de L5 e L6 em três casos (30%) e L4 e L5 em apenas um exemplar (10%). O referido nervo apresentou simetria em relação à sua origem em todos os animais (100,00%), ou seja, em ambos os antímeros, as raízes nervosas que o originaram coincidiram em número. A participação mais conspícua na formação do nervo obturatório foi demonstrada pelo ramo ventral de L5 em 80% dos casos, enquanto que em 10% dos animais os ramos ventrais de L5 e L6 foram os mais conspícuos e contribuíram igualmente para a formação do referido nervo. A maior contribuição por parte de L6 ocorreu em um único caso (10%). De modo geral, os resultados obtidos em relação à origem dos nervos obturatórios apresentaram características comuns com os correspondentes dados obtidos na literatura consultada, sendo estas informações importantes como subsídio para abordagens clínicas ou cirúrgicas que envolvam as estruturas estudadas. Palavras chave: Plexo lombossacral, nervos espinhais, bovinos azebuados. 1. INTRODUÇÃO Os plexos braquial e lombossacral dão origem aos nervos que se distribuem às estruturas dos membros torácicos e pélvicos, respectivamente. O plexo lombossacral é formado pelos últimos nervos lombares e pelos dois primeiros nervos sacrais (DYCE; SACK; WENSING,2004). O conhecimento da localização e distribuição dos principais nervos devem ser conhecidos para evitar a exposição destes a riscos desnecessários durante cirurgias, além disso, as soluções anestésicas locais injetadas próximas de nervos espinhais selecionados possuem efeitos previsíveis na paralisia dos músculos e na perda de sensibilidade de áreas cutâneas, de um modo inverso, a paralisia de músculos particulares ou sensibilidade ausente ou alterada de áreas cutâneas específicas aponta a localização exata de uma lesão central (DYCE; SACK; WENSING,2004). A partir disso, o tema deste trabalho se refere ao estudo da origem do nervo obturatório, o qual é considerado um importante componente do plexo lombossacral, que possui considerável relevância na postura e locomoção dos animais (BARROS, 2002). Godinho, Cardoso e Nascimento (1987), destacam que o número de vértebras lombares, nas espécies domésticas, é variável, influenciando na quantidade de nervos espinhais lombares, além disso, nos ruminantes domésticos os ramos ventrais do quinto (L5) e do sexto nervo espinhal lombar (L6) formam o nervo obturatório, que corre na face medial do corpo do ílio, em direção à borda cranial do forame obturado. Segundo Getty (1981), o nervo obturatório representa a continuação de L5 juntamente com o nervo femoral, podendo receber um pequeno ramo de L6 e quase sempre é reforçado por um ou dois ramos delgados do quarto nervo espinhal lombar (L4), no bovino. Miranda e colaboradores (2007) estudaram as origens dos nervos obturatórios em fetos fêmeas de bovinos azebuados, afirmando que este nervo originou-se dos ramos ventrais dos nervos espinhais L5 e S1 (em 6,66%), L5, L6 e S1 (em 56,66%), L5 e L6 (em 23,33%) e L6 e S1 (em 13,33%). Molenaar (2004) e Ghoschal (1986) afirmam que, em suínos e ruminantes, o nervo obturatório pode ter a mesma origem (L4 , L5 e L6) do nervo femoral. Para Schwarze e Schroder (1979), em ruminantes, o nervo obturatório pode originar-se de L4 e L5 e, em suínos, o nervo obturatório pode se originar de L6 e L7. Chagas e outros (2006) estudaram o origem do nervo obturatório em suínos Sus scrofa da linhagem AG-1050, e constataram que este nervo teve sua origem em L4 em 96,65%, L5 em todos os casos e L6 em 56,65% dos espécimes analisados. Originou-se, em todos os animais, em conjunto com o nervo femoral e em 56,65% com o nervo isquiático em ambos os antímeros. 2 Lacerda e colaboradores (2006) afirmam que o nervo obturatório no móco (Kerondo rupestris) surge a partir de contribuições dos últimos nervos lombares. No antímero esquerdo, em 40,00% dos animais, este nervo se formou a partir da união dos três últimos nervos lombares e os outros 60,00% originaram-se através dos dois últimos nervos lombares. Já no antímero direito, em 40,00% dos casos, os dois últimos nervos lombares participaram da sua origem e em 60,00% da amostra esse nervo surgiu por meio de interações entre os três últimos nervos lombares. Silva e outros (2007) mencionam que os nervos obturatórios, em eqüinos sem raça definida, originam-se em ambos os antímeros a partir do terceiro, quarto e quinto ramos lombares ventrais, sendo que em 19 animais (63,33%), este nervo se origina do quarto e quinto ramos lombares ventrais, concomitantemente, e em 11 dos casos (36,67%), do terceiro, quarto e quinto ramos lombares ventrais. Segundo Evans e Delahunta (2001), o nervo obturatório do cão é formado na porção caudomedial do músculo iliopsoas e origina-se de L4, L5 e L6. No macaco Cebus apella, Barros (2002) destaca que o nervo obturatório direito pode originar-se da união de ramos de nervos espinhais diferentes ou ser a continuação de um único nervo. Assim sendo, em 45,00% dos animais, este nervo nasceu da convergência de ramos de L3 com L4 , em 35,00% originou-se exclusivamente de L4, assim como em 10,00% exclusivamente de L3. Em 15,00% dos casos formou-se pela união de L4 e L5. Já no antímero esquerdo, este nervo originou-se como ramo de L4 em 50,00% dos casos, em 30,00% surgiu da união de L3 e L4 , em 10,00% ocorreu pela união de L4 e L5 , enquanto nos 10,00% restantes, representou uma continuação direta de L3. De acordo com Hepburn (1892), o nervo obturatório origina-se de L2, L3 e L4 no Gorilla, L3 e L4 no Gibbon, L2, L3 e L4 no Chimpanzé e L1 e L2 no Orangotango. No homem, o nervo obturatório é um ramo do plexo lombar e surge das divisões anteriores de L2, L3 e L4, este nervo forma-se na espessura do músculo psoas maior, emerge na borda medial deste músculo e penetra na coxa pelo forame obturado (DÂNGELO; FATTINI , 2007 ; MOORE; DALLEY, 2001). O nervo obturatório é responsável pela inervação dos músculos adutores da coxa. Se o nervo de ambos os antímeros for danificado, os membros posteriores manter-se-ão abertos, tendendo a deslizar lateralmente, se a lesão for unilateral, será menos grave (ARTHUR, 1979). Entretanto, a maioria das informações relativas à origem do nervo obturatório, em bovinos, é obtida nos Tratados de Anatomia Veterinária que, de modo geral, referem-se a animais de origem européia. Sendo assim, em nosso país, a difusão dos bovinos de origem indiana é abrangente e desse modo, devemos considerar a possibilidade de diferenças anatômicas entre os dois grupos (FERRAZ et al., 2006). Assim sendo, objetivamos neste trabalho analisar a origem do nervo obturatório em fetos machos de bovinos azebuados e contribuir no desenvolvimento da anatomia comparativa. 2. MATERIAL E MÉTODOS Para realização desta pesquisa foram utilizados dez fetos machos de bovinos azebuados, com aproximadamente três a seis meses de idade, provenientes do abate de fêmeas em frigoríficos do município de Uberlândia, Minas Gerais. As peças foram conservadas em congeladores após a obtenção. Assim, o material foi imerso em água por um período mínimo de 24 horas, a fim de promover o descongelamento. A fixação destes animais em solução aquosa de formaldeído a 10% ocorreu mediante diferentes pontos de injeções subcutâneas, intramusculares e intracavitárias, bem como por imersão das referidas peças em recipientes com a mesma solução por um período mínimo de 48 horas antes do início da dissecação. 3 Posteriormente, para visualização das origens dos nervos obturatórios direito e esquerdo promoveu-se uma incisão horizontal na linha mediana ventral desde o terço final da cavidade torácica até a borda cranial da sínfise pélvica. A partir dela, outras quatro incisões verticais foram realizadas, duas em cada antímero, até alcançar a linha mediana dorsal. Afastaram-se cranialmente os órgãos internos, artéria aorta descendente abdominal e veia cava caudal. Por conseguinte, desarticulou a sínfise pélvica seccionando-a longitudinalmente. Após remoção de parte do tecido adiposo e rebatimento dos músculos psoas, visualizou-se os ramos ventrais dos nervos espinhais lombares de ambos os antímeros que dão origem aos nervos obturatórios direito e esquerdo. A documentação dos resultados foi realizada a partir de desenhos esquemáticos e fotografias das origens dos nervos obturatórios em ambos os antímeros. A nomenclatura adotada para descrição dos resultados esteve de acordo com o INTERNATIONAL COMMITTEE ON VETERINARY GROSS ANATOMICAL NOMENCLATURE (2005). Por ser uma amostra relativamente pequena, optou-se por uma análise estatística simplificada, a qual se resume em analisar os dados de forma descritiva em termos de porcentagem simples. 3. RESULTADOS Os nervos obturatórios são componentes oriundos do plexo lombar. Após avaliação dos dez fetos machos de bovinos azebuados, constatou-se que estes nervos se originaram de L4, L5 e L6 em seis animais (60%). Ainda notaram-se, em três casos (30%), estes nervos originando-se de L5 e L6, enquanto que em apenas um animal (10%), foi observado somente à participação de L4 e L5. Tabela 1: Origem do nervo obturatório dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares em fetos machos de bovinos azebuados nos antímeros direito (AD) e esquerdo (AE). Uberlândia-MG. 2008. RAMOS VENTRAIS FREQUÊNCIA AD AE L4 70% 70% L5 100% 100% L6 90% 90% 4 L4 L4 L5 L5 L6 L6 NO NO Figura 1. Fotografias da face ventral dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares mostrando a origem mais comum do nervo obturatório (NO) em L4, L5 e L6. L6 L5 A L4 L6 B L5 L4 C 30% 60% obt. L5 10% obt. obt. Figura 2. Desenho esquemático unilateral da origem do nervo obturatório de três fetos machos de bovinos azebuados (A, B,C), com suas respectivas percentagens de ocorrências; (L4 a L6) ramos ventrais dos nervos espinhais lombares; (obt.) nervo obturatório. O referido nervo apresentou simetria em relação à sua origem em todos os animais (100,00%), ou seja, em ambos os antímeros, as raízes nervosas que o originaram coincidiram em número. A dissecação das peças anatômicas além de permitir identificar as várias contribuições à formação do nervo obturatório também possibilitou a verificação de proporções diferenciadas entre elas. Sendo assim, a contribuição mais conspícua na formação do nervo obturatório foi demonstrada pelo ramo ventral de L5 em 80% dos casos, enquanto que em 10% dos animais os ramos ventrais de L5 e L6 foram os mais conspícuos e contribuíram igualmente para a formação do referido nervo. A maior contribuição por parte de L6 ocorreu em um único caso (10%). 5 Com relação à menor contribuição à formação do nervo obturatório, ela ocorreu em 10% dos casos envolvendo o ramo ventral de L4, em 10% dos animais o ramo de L5, em 20% dos exemplares os ramos de L4 e L6 e, em 50% dos casos, o ramo de L6. Além disso, originou-se, em todos os animais, em conjunto com os nervos femorais direito e esquerdo do ramo ventral do nervo espinhal de L5, e em 90% dos exemplares originou-se de um ramo que forma o nervo isquiático em L6 em ambos os antímeros. 4. DISCUSSÃO Godinho, Cardoso e Nascimento (1987) afirmam que o número de vértebras lombares nas espécies domésticas é variável, influenciando na quantidade de nervos espinhais lombares. Nos fetos machos de bovinos azebuados não foi identificado esta variação, os quais apresentaram seis vértebras lombares em todos os exemplares. Os dois antímeros mostraram similitude de origem e sintopia do nervo obturatório, entretanto, exibindo ou não simetria bilateral, é certo que o nervo obturatório sempre se mostrou constituído por dois ou mais nervos espinhais, o que confirma sua característica de nervo plurissegmentar (MACHADO, 2002). Segundo Getty (1981), o nervo obturatório representa a continuação de L5 juntamente com o nervo femoral, podendo receber um pequeno ramo de L6 e quase sempre é reforçado por um ou dois ramos delgados do quarto nervo espinhal lombar (L4), no bovino. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que esta situação foi observada em 60% dos casos, estando de acordo com as citações do autor supracitado. Godinho, Cardoso e Nascimento (1987) mencionam que o nervo obturatório é formado por L5 e L6, situação observada em 30% dos animais desta pesquisa. Miranda e colaboradores (2007) afirmam que os nervos obturatórios de fetos fêmeas de bovinos azebuados originaram-se dos ramos ventrais dos nervos espinhais L5, L6 e S1. No presente trabalho não foi encontrado a presença de S1 na formação deste nervo em fetos machos de bovinos azebuados. Além disso, na presente investigação foi observada a presença de L4 em 70% dos animais, não coincidindo com os informes dos autores supracitados. Schwarze e Schroder (1979) afirmam que o nervo obturatório pode originar-se de L4 e L5 em ruminantes, porém, neste estudo, este fato foi encontrado em apenas 10% dos exemplares investigados. Ainda segundo Schwarze e Schroder (1979), este nervo nos suínos pode se originar de L6 e L7, situação não identificada nos animais da presente investigação. De acordo com as citações de Chagas e outros (2006), para suínos Sus scrofa da linhagem AG-1050, e segundo Evans e Delahunta (2001), para cães, os nervos obturatórios se originam de L4, L5 e L6. Os achados desta pesquisa estão de acordo com os relatos destes autores, pois estes fatos foram encontrados em 60% dos exemplares. No presente trabalho, foi observado que em todos os animais os nervos obturatórios se originaram em conjunto com os nervos femorais direito e esquerdo do ramo ventral do nervo espinhal de L5, e em 90% dos exemplares originou-se de um ramo que forma o nervo isquiático em L6 em ambos os antímeros, corroborando com as citações de Chagas e outros (2006). Segundo as citações de Lacerda e colaboradores (2006), o nervo obturatório no móco (Kerondo rupestris) surge a partir de contribuições dos últimos nervos lombares. Os achados desta pesquisa estão de acordo com os relatos destes autores, pois estes fatos foram encontrados em todos os fetos machos de bovinos azebuados. De acordo com Silva e outros (2007), em eqüinos sem raça definida, e segundo Barros (2002) em Cebus apella, os nervos obturatórios originam-se em ambos os antímeros, a partir de L3, L4 e L5, situação não observada nos fetos machos de bovinos azebuados quanto a L3. Além disso, Barros (2002) salienta uma assimetria quanto à origem dos nervos obturatórios esquerdo e direito, fato não observado neste trabalho. 6 De acordo com Hepburn (1892), o nervo obturatório origina-se de L2, L3 e L4 no Gorilla, L3 e L4 no Gibbon, L2, L3 e L4 no Chimpanzé e L1 e L2 no Orangotango. Segundo Dângelo e Fattini (2007) e Moore e Dalley (2001), este nervo no homem é um ramo do plexo lombar e surge das divisões anteriores de L2, L3 e L4. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que apenas L4 foi encontrado em 70% dos casos, não sendo observados os ramos de L1, L2 e L3. Barros (2002) destaca que o alongamento de um plexo seja cranial ou caudalmente, sempre implicará na conceituação de plexo respectivamente pré e pós-fixado, dentro de uma mesma espécie, em relação ao tipo padrão dessa espécie. Por outro lado, comparativamente entre diferentes espécies tem-se observado evolutivamente, uma tendência a migração cranial do plexo, mais evidente no grupo primata (Hominidae), fator preponderante para as diferenças observadas na origem do nervo obturatório entre os primatas e os fetos machos de bovinos azebuados da presente investigação. Com relação à faixa etária, todos os tratadistas referem-se a animais adultos. A utilização de fetos neste estudo e também por Campos e outros (2003) e Ferraz e colaboradores (2006), deve-se à maior facilidade de obtenção do material, bem como de seu manejo, em relação a animais adultos. De tudo que foi exposto, deve-se destacar que as informações da literatura referentes à origem do nervo obturatório em ruminantes mostraram-se semelhantes às encontradas no presente estudo. 5. CONCLUSÃO Os nervos obturatórios em fetos machos de bovinos azebuados originaram-se dos ramos ventrais de L4 a L6 e apresentaram simetria em relação à sua origem em todos os animais, ou seja, em ambos os antímeros, as raízes nervosas que o originaram coincidiram em número. Os resultados obtidos em relação à origem dos nervos obturatórios em fetos machos de bovinos azebuados, de modo geral, apresentaram características comuns com os correspondentes dados obtidos na literatura consultada, sendo estas informações importantes como subsídio para abordagens clínicas ou cirúrgicas que envolvam as estruturas estudadas. 7 6. REFERÊNCIAS ARTHUR, G.H.. Reprodução e obstetrícia em veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. p.262-277. BARROS, R.A.C. Estudo anatômico dos plexos lombar , sacral e coccígeo do macaco Cebus apella – origem, composição e nervos resultantes. 2002. 137f. 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