Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 1 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): 2 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 3 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Vol 10 / Number 2 - APRIL / JUNE- 2015 EXECUTIVE EDITORS João Batista V. Carvalho Melchior Luiz Lima EDITORIAL COORDINATION Antoinette Oliveira Blackman, Otoni Moreira Gomes ASSOCIATED EDITORS Elias Kallas, José Carlos Dorsa V. Pontes, Tânia Maria A. Rodrigues, Ronaldo A. Abreu (MG), Flavio Donizette Gonçalves, Sérgio Nunes Pereira,Alexandre Ciappina Hueb, João Bosco Dupin, Synthia Chalegre SECRETARY: Ruana Freitas Marques Teixeira Ruana Sponsored by: INSTITUTO CARDIOVASCULAR SÃO FRANCISCO DE ASSIS SÃO FRANCISCO DE ASSIS CARDIOVASCULAR INSTITUTE INSTITUTO CARDIOVASCULAR SAN FRANCISCO DE ASSIS VERDADE É JESUS, TRUTH IS JESUS, JESUS ÉS LA VERDAD - ST JOHN 14.6 Coordination: Elaine Maria Gomes Freitas (OAB) Events Administration: Elton Silva Gomes Scientific Coordination: Otoni M. Gomes Clinic Director: Eros Silva Gomes International Scientific Board Alberto J. Crottogini (Argentina) Celina Morales (Argentina) Daniel Bia (Uruguay) Calogerino Diego B. Cuzumano (Venezuela) Diego A. Borzelino (Venezuela) Domingos S. R. Souza (Sweden) Eduardo Armentano (Uruguay) Eduardo R. Migliaro (Uruguay) Pierluca Lombardi (EE.UU) Michael Dashwood (England) Pascal Dohmen (Germany) Patrícia M. Laguens (Argentina) Pawan K. Singal (Canadá) Ricardo Gelpi (Argentina) Ruben P. Laguens (Argentina) Sylvain Chauvaud (França) Tofy Mussivand (Canadá) Tomas A. Salerno (EE.UU) Scientific Co-sponsorship by: International College of Cardiovascular Sciences, South American Section of the International Academy of Cardiovascular Sciences (IACS - SAS), Department of Experimental Research of the Brazilian Society of Cardiovascular Surgery (DEPEX - SBCCV), SBCCV Department of Extracorporeal Circulation and Mechanical Assisted Circulation (DECAM - SBCCV), SBCCV Department of Clinical Cardiology, Brazilian Association of Intensive Cardiology, Brazilian Academy of Cardiology for the Family, SBCEC Brazilian Society of Extracorporeal Circulation CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum - Vol 10 / Number 2 - APRIL / JUNE- 2015 International College of Cardiovascular Sciences SCIENTIFIC BOARD - BRAZIL Aguinaldo Coelho Silva (MG) Alcino Lázaro da Silva (MG) Alexandre Ciappina Hueb (SP) Alexandre Kallás (MG) Antônio Alves Coelho (DF) Antônio A. Ramalho Motta (MG) Antônio de Pádua Jazbik (RJ) Antônio S. Martins (SP) Bruno Botelho Pinheiro (GO) Carlos Henrique M. Santos (MS) Carlos Henrique V. Andrade (MG) Cláudio Pitanga M. Silva (RJ) Cristina Kallás Hueb (MG) Domingos J. Moraes (RJ) Edmo Atique Gabriel (SP) Eduardo Augusto Victor Rocha (MG) Eduardo Keller Saadi (RS) Elmiro Santos Resende (MG) Eduardo Sérgio Bastos (RJ) Eros Silva Gomes (MG) Evandro César V. Osterne (DF) Fábio B. Jatene (SP) Francisco Diniz Affonso Costa (PR) Francisco Gregori Jr. (PR) Geraldo Martins Ramalho (RJ) Geraldo Paulino S. Filho (GO) Gilberto V. Barbosa (RS) Jandir Ferreira Gomes Junior (MS) João Bosco Dupin (MG) João Carlos Ferreira Leal (SP) João Jackson Duarte (MS) Jorge Ilha Guimarães (RS) José Dondici Filho (MG) José Ernesto Succi (SP) José Francisco Biscegli (SP) José Teles de Mendonça (SE) Juan Alberto C. Mejia (CE) Leonardo Andrade Mulinari (PR) Liberato S. Siqueira Souza (MG) Luiz Antonio Brasil (GO) Luiz Boro Puig (SP) Luis Carlos Vieira Matos (DF) Luiz Fernando Kubrusly (PR) Luiz Paulo Rangel Gomes Silva (PA) Mário Ricardo Amar (RJ) Marcelo Sávio Martins (RJ) Marcio Vinicius L. Barros (MG) Marcílio Faraj (MG) Mario Oswaldo V. Peredo (MG) Maria José Campagnole (MG) Mario Coli J. de Moraes (RJ) Melchior Luiz Lima (ES) EDICOR Ltda. “Truth is Jes u s the Word of God” John 1.1; 14.6; 17.17 Miguel Angel Maluf (SP) Neimar Gardenal (MS) Noedir A. G. Stolf (SP) Paulo de Lara Lavítola (SP) Paulo Rodrigues da Silva (RJ) Pedro Rocha Paniagua (DF) Osvaldo Sampaio Netto (DF) Pablo Maria A. Pomerantzeff (SP) Paulo Antônio M. Motta (DF) Rafael Haddad (GO) Rodrigo Mussi Milani (PR) Ronald Sousa Peixoto (RJ) Rika Kakuda Costa (SE) Roberto Hugo Costa Lins (RJ) Ronaldo D. Fontes (SP) Ronaldo M. Bueno (SP) Rubio Bombonato (SC) Rui Manuel S. A. Almeida (PR) Sérgio Luis da Silva (RJ) Sérgio Nunes Pereira (RS) Sinara Silva Cotrim (MG) Tânia Maria A. Rodrigues (SE) Victor Murad (ES) Walter José Gomes (SP) Walter Labanca Arantes (RJ) Wanewman Lins G. Andrade (BA) CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM ISSN 1809-3744 (Publicação Online) ISSN 1809-3736 (Publicação Impressa) EDITORIAL OFFICE Instituto Cardiovascular São Francisco de Assis Verdade é Jesus R. José do Patrocínio, 522 - Santa Mônica, Belo Horizonte / MG - Brazil CEP: 31.525-160 - Tel./ Fax: (55) 31 3439.3004 e-mail: [email protected] Site: www.servcor.com DATA PROCESSING CENTER Coordination: Elton Silva Gomes Layout/Editoring: Karina Alice Nageeb Webmaster: Karina Alice Nageeb ADVERTISING Advertising inquiries should be addressed to ServCor - Division of Events, R. José do Patrocínio, 522 - Santa Mônica Belo Horizonte / MG - Brazil - CEP: 31.525-160 Tel./ Fax: (55) 31 3439.3004 [email protected] Copyrights: EDICOR Ltda. “Truth is Jesus the Word of God” John 1.1; 14.6; 17.17 Home Page: www.servcor.com ISSN 1809-3744 (Publicação Online) ISSN 1809-3736 (Publicação Impressa) Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): CARDIOVASC SCI FORUM - April / June - 2014; 9 (2): CONTENTS EDITORIAL Dispersão do intervalo QT no ECG / Dispersion of the ECG QT interval Antoinette Oliveira Blackman 7 ORIGINAL ARTICLE ARTIGO ORIGINAL Relato de Caso: Hipertensão Arterial Renovascular com Lesão de Órgãos. Alvo: Achados Clínicos, Diagnóstico e Tratamento Através de Ablação Renal (Portuguese) *Rodrigues, Tânia M. A.¹; Aragão, Carlos A. S.¹; Freitas, Manuela S.¹; Andrade, Mateus S.¹; Souza Williasmin B.¹; Santos, NícolasN.¹; Teles, Olívia R. L. L.¹. 12 UPDATING ARTICLE ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO 15 UPCOMING EVENTS EVENTOS 18 INSTRUCTIONS TO AUTHORS 21 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 7 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): EDITORIAL Dispersão do intervalo QT Antoinette Oliveira Blackman O intervalo QT do eletrocardiogrma de repouso reflete o tempo entre o início da ativação elétrica ventricular e sua recuperação. Inclui a duração total do potencial de ação ventricular. Há um grau normal de dispersão entre as células ventriculares no tempo requerido normal para atingir toda a repolarização1 A diferença entre o mais longo e o mais curto intervalo QT entre as 12 derivações do eletrocardiograma convencional é chamado dispersão do QT com valor obtido em milisegundos2. É uma medida indireta da nãohomogeneidade da repolarização miocárdica.3 Representa a dispersão da repolarização que pode ser de grande importância clínica, pois. uma vez aumentada pode predispor ao desenvolvimento de arritmias ventriculares malignas4. Os valores da dispersão do QT em indivíduos normais foram em torno de 50ms5, nos indivíduos com história de infarto do miocárdio. em torno de 70ms, relacionado a um aumento na incidência de arritmia ventricular complexa.5 , e a QTd >80ms indica risco de morte súbita cardiaca e pior prognóstico. Este conceito foi introduzido em 1990 para identificação de risco para desenvolvimento de arritmias ventriculares malignas em pacientes com síndrome do QT longo2.Método não-invasivo que poderia modificar radicalmente a abordagem nas arritmias, previsão de arr i timogêneses e precisão prognóstica2 Estudos sobre a dispersão do QT foram muito populares duas décadas atrás. Seu aumento era associado com prolongamento do intervalo QT devido ao uso de drogas com propriedades antiarrítimicas conhecidas6, preditor de mortalidade em diversos estudos epidemiológicos 7, 8, e para identificar pacientes de alto risco após infarto do miocárdio9, 10. Muitos artigos a favor e contra a utilização deste novo parâmetro foram publicados. Ainda até hoje o papel da avaliação e utilidade na prática clínica diária é controverso, porém vári a s pesquisas vem sendo realizadas. Em 1996, Surawicz, et al. avaliando a importância da medida dispersão do QT na tomada de decisão clínica5, mostrou falha nos testes de utilidade clínica. Mais uma vez dividindo pesquisadores entre os que acreditavam e não acreditavam na importância da dispersão do intervalo QT. Publicações na ocasião chamaram-na “maior falácia na eletrocardiografia nos anos 90”.11 A estratificação de risco para morte súbita cardiaca por taquicardia ventricular e fibrilação ventricular tem implicação importante para saúde pública, por várias razões12 : permane ce como causa de morte número um nos Estados Unidos , com mais de 600. 000 mortes atribuidas a doença cardiaca, segundo o NCHS (National Center for Health Statistics); metade destas mortes são estimadas serem súbitas; em 50% delas, a morte súbita foi o primeiro evento reconhecido e somente a minoria que sofreu parada cardíaca fora do hospital sobreviveu.12. A melhora nas técnicas de estratificação de risco que identifiquem pacientes de alto risco poderia ter um impacto importante. O maior desafio ainda é desenvolver um esquema de estratificação de risco efetivo para pacientes com fração de ejeção ventricular preservada . Marcadores do tônus autonômico, da repolarização cardíaca, e da cicatrização miocárdica poderiam discriminar melhor pacientes em risco ou não para morte sútica por TV/FV.12, 13 A avaliação da dispersão do QT é um método não-invasivo, simples, de baixo custo para a avaliação da nãohomogeneidade de recuperação da excitabilidade ventricular e que pode fornecer benefícios clínicos 8 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): 1. Han J, Moe GK. Nonuniform Recovery of Excitability in Ventricular Muscle. Circ Res. 1964;14:44-60. 2. Day CP, McComb JM, Campbell RW. QT dispersion: an indication of arrhythmia risk in patients with long QT intervals. British heart journal. 1990;63(6):342-4. 3. Kinoshita O, Wakamatsu M, Tomita T, Aizawa K, Kasai H, Kumazaki S, et al. Diurnal variation in QT dispersion in patients with chronic heart failure. Congest Heart Fail. 2005;11(5):262-5. 4. Padmanabhan S, Silvet H, Amin J, Pai RG. Prognostic value of QT interval and QT dispersion in patients with left ventricular systolic dysfunction: results from a cohort of 2265 patients with an ejection fraction of < or =40%. American heart journal. 2003;145(1):132-8. 5. Surawicz B. Will QT dispersion play a role in clinical decision-making? Journal of cardiovascular electrophysiology. 1996;7(777-84). 6. Hohnloser SH, Singh BN. Proarrhythmia with class III antiarrhythmic drugs: definition, electrophysiologic mechanisms, incidence, predisposing factors, and clinical implications. Journal of cardiovascular electrophysiology. 1995;6(10 Pt 2):920-36. 7. Goldberg RJ, Bengtson J, Chen ZY, Anderson KM, Locati E, Levy D. Duration of the QT interval and total and cardiovascular mortality in healthy persons (The Framingham Heart Study experience). Am J Cardiol. 1991;67(1):558. Schouten EG, Dekker JM, Meppelink P, Kok FJ, Vandenbroucke JP, Pool J. QT interval prolongation predicts cardiovascular mortality in an apparently healthy population. Circulation. 1991;84(4):1516-23. 9. Glancy JM, Garratt CJ, Woods KL, de Bono DP. QT dispersion and mortality after myocardial infarction. Lancet. 1995;345(8955):945-8. 10. Blackman AO, Junqueira LF. Sobre o intervalo QT do eletrocardiograma, nos primeiros dias do infarto do miocárdio, em pacientes tratados e não-tratados com estreptoquinase e com distintas evoluções clínicas. Tese de Mestrado UNB 1995:1-144(dados não publicados). 11. Rautaharju PM. QT and dispersion of ventricular repolarization: the greatest fallacy in electrocardiography in the 1990s. Circulation. 1999;99(18):2477-8. 12. Goldberger JJ, Basu A, Boineau R, Buxton AE, Cain ME, Canty JM, Jr., et al. Risk stratification for sudden cardiac death: a plan for the future. Circulation. 2014;129(4):516-26. 13. Antzelevitch CO, A. Amplification of spatial dispersion of repolarization underlies sudden cardiac death associted with catecholaminergic polymorphic VT, long QT, short QT and Brugada syndrome. J Intern Med. 2006;259:48-58. CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 9 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): ORIGINAL ARTICLE ARTIGO ORIGINAL Relato de Caso: Hipertensão Arterial Renovascular com Lesão de Órgãos Alvo – Achados Clínicos, Diagnóstico e Tratamento Através de Ablação Renal Tânia M.A. Rodrigues¹, Carlos A.S. Aragão², Manuela S.Freita², Mateus S. Andrade², Williasmin B. Souza², Nicolas N.Santos², Olivia R.L.L.Teles². Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, sendo caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Trata-se do mais importante fator de risco modificável para o desenvolvimento de doença cardiovascular (DCV), a qual se exterioriza, predominantemente, através do acometimentos cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. A Hipertensão arterial resistente é definida como a que se mantém elevada apesar do uso de três drogas anti-hipertensivas em doses otimizadas, incluindo diurético, ou aquela controlada por quatro ou mais drogas. Relato do caso: GQS, 64 anos, feminina, residente em Aracaju-Se, portadora de hipertensão arterial resistente grave há 20 anos, deu entrada no ambulatório de Clínica Médica do HU/UFS, queixando-se de forte claudicação intermitente que apareceu por deslocamento de placa ateromatosa após Cateterismo coronariano; a paciente alega também lipotímias e tonturas frequentes. A Arteriografia das artérias renais demonstrou estenose moderada em artéria renal direita e arteriografia das carótidas demonstrou aterotrombose moderada. Então, através da sintomatologia apresentada somada aos exames complementares, pôde-se confirmar Hipertensão arterial renovascular com lesões de órgão-alvo graves; por isso, foi solicitado procedimento de desnervação simpático-renal para resolução do quadro, com bons resultados e prognóstico satisfatório. Conclusão: Os exames complementares e os achados clínicos são de fundamental importância para o diagnóstico da hipertensão arterial resistente na identificação das suas complicações, além disso, a desnervação arterial se mostra como o tratamento promissor para tal etiologia que até então não possuía um tratamento específico .Termos índices : Arteriosclerose, Nefropatia, Hipertensão renovascular ABSTRACT Case report: Renovascular Arterial Hypertension with Lesion of Target Organs - Clinical Findings , Diagnosis and Treatment Through Renal Ablation Tânia M.A. Rodrigues¹, Carlos A.S. Aragão², Manuela S.Freita², Mateus S. Andrade²,Williasmin B. Souza², Nicolas N.Santos², Olivia R.L.L.Teles². Introdução: Systemic hypertension (SH ) is a multifactorial clinical condition , characterized by high and sustained 10 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): levels of blood pressure (BP) It this is the most important modifiable risk factor for developing cardiovascular disease ( CVD) , which is externalized predominantly through the heart affections , cerebral , renal, and peripheral vascular . The resistant hypertension is defined as that remains high despite the use of three antihypertensive drugs at optimal doses , including diuretic, or that is controlled by four or more drugs.Case Report: SQA , 64, female , residing in Aracaju-SE, himself , carrier of severe resistant hypertension for 20 years, was admitted to the internal medicine outpatient clinic of the University Hospital of Sergipe Federal, complaining of strong intermittent claudication who showed up atheromatous plaque displacement after coronary catheterization ; the patient also alleges frequent fainting and dizziness. The arteriography of the renal arteries showed moderate stenosis in the right renal artery and the carotid angiography showed moderate atherothrombosis . Through the laboratory tests, it was possible to confirm renovascular hypertension with severe target organ damage ; so she was submitted to procedure of renal sympathetic denervation for resolution of the condition , with good results and satisfactory prognosis. Conclusion: Os exames complementares e os achados clínicos são de fundamental importância para o diagnóstico da hipertensão arterial resistente na identificação das suas complicações, além disso, a desnervação arterial se mostra como o tratamento promissor para tal etiologia que até então não possuía um tratamento específico. Kay words: Atherosclerosis, rteriosclerose, Nephropathy, Renovascular Hypertension Grupo de Anatomia Molecular, Departamento de Morfologia Universidade Federal de Sergipe ,Centro de Ciências Biológicas e da Saúde; Departamento De Morfologia - 1. Prof. Tiular, FM.UFSE; Acadêmicos FM.UFSE INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, sendo caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Trata-se do mais importante fator de risco modificável para o desenvolvimento de doença cardiovascular (DCV) (Fig11), a qual se exterioriza, predominantemente, através do acometimentos cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. (PASSOS, 20062). A Hipertensão arterial resistente é definida como a que se mantém elevada apesar do uso de três drogas anti-hipertensivas em doses otimizadas, incluindo diurético, ou aquela controlada por quatro ou mais drogas (CALHOUN ET AL, 20083). CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 11 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): RELATO DE CASO GQS, 64 anos, feminina, residente em Aracaju-Se, portadora de hipertensão arterial resistente grave há 20 anos, deu entrada no ambulatório de Clínica Médica do HU/UFS, queixando-se de forte claudicação intermitente que apareceu por deslocamento de placa ateromatosa após Cateterismo coronariano; a paciente alega também lipotímias e tonturas freqüentes. Faz uso de Anlodipino 10mg; Indapamida 1,5mg; Metildopa 500mg; Espironolactona 25mg; Bisoprolol 10mg; AAS 100mg; Clopidogrel 75mg; Rosuvastatina 20mg. Ao exame, PA: 180x100mmHg; estertores creptantes em base de pulmão direito; pulsos distais assincrônicos, sendo o pedioso direito, não apalpável; sopro renal unilateral direito rude e sistólico. Quanto aos exames complementares: colesterol total: 309mg/dl; HDL-C: 43mg/dl; LDL-C: 232mg/dl; Glicemia: 267mg/dl; Ureia: 73mg/dl; Taxa de filtração glomerualar: 71,4ml/min. A Arteriografia das artérias renais demonstrou estenose moderada em artéria renal direita e arteriografia das carótidas demonstrou aterotrombose moderada. Então, através da sintomatologia apresentada somada aos exames complementares, pôde-se confirmar Hipertensão arterial renovascular com lesões de órgão-alvo graves; por isso, foi solicitado procedimento de desnervação simpático-renal para resolução do quadro, com bons resultados e prognóstico satisfatório. CONCLUSÃO Os exames complementares e os achados clínicos são de fundamental importância para o diagnóstico da hipertensão arterial resistente na identificação das suas complicações, além disso, a desnervação arterial se mostra como o tratamento promissor para tal etiologia que até então não possuía um tratamento específico. REFERÊNCIAS 1. CARDOSO M. A. http://www.drcardozo.com.br/saiba_vasculares08.html (Acesso em 2015) 2. PASSOS V.M.A Hipertensão arterial no Brasil: estimativa de prevalência a partir de esrudos de base populacional. Epidemiologia e Serviços de saúde, 2006. www.elsa.org.br – acessado em 2015 3. CALHOUN et aL., Resistant Hipertension: Diagnosis, evaluation and treatment, 2008. https://hyper.ahajournals.org/content/51/6/1403.full - acessado em 2015 12 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): UPDATING ARTICLE ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Importância da Cirurgia Cardiovascular na Evolução da Instrumentação Cirúrgica Importance of Cardiovascular Surgery in The Evolution of Surgical Instrumentation Otoni Moreira Gomes Na evolução da instrumentação cirúrgica dois métodos são bem marcantes, o uso do instrumental de modo individual pelo próprio cirurgião e a instrumentação auxiliada por membro da equipe de cirurgia. Um terceiro método em evolução é a instrumentação-operação robótica, em que um ou mais profissionais estarão operando com dispositivos eletrônicos dotados de todos os recursos instrumentais para acionamento informatizado. O primeiro método, individual, nasce com a evolução da própria cirurgia, cerca de 2000 anos a.C com os primeiros instrumentos de craniotomia corte e cauterização de feridas encontrados em sítios neolíticos no Egito,1,2 Inclusive o Código de Hamurabi (1792-1750 a.C) já descreve o uso do bisturi e propõe a remuneração do médico em função do nível social e potencial econômico do paciente (se nobre (particular, plebeu ou escravo) Abulcasis al-Zahrawi (Córdova, 936 – 1013) sistematizou procedimentos cirúrgicos, desenvolveu o fio de sutura feito com intestino de carneiros, consagrado como categute e escreveu livro de cirurgia com dezenas de capítulos referindo abordagem obstétrica, litotomia, amputações por gangrena e tratamento de fraturas 3-6 Outro marco histórico na cirurgia e para a instrumentação fundamenta-se nas contribuições de Sushruta Samhita, cerca de 500 a.C, quando produziu dezenas de instrumentos cirúrgicos, sistematizando procedimentos cirúrgicos e inclusive definindo categorias de execução em seres humanos7 Outra era marcante de desenvolvimento do instrumental cirúrgico ocorre no período áureo da Grécia e de Roma antigas (500 a.C -300 d.C) com fabricação de instrumentos relativamente sofisticados em bronze, prata e ferro, como facas cirúrgicas, curetas, pinças e fórceps, sendo notável a complexidade estrutural de instrumentos cirúrgiicos encontrados nas ruínas de Pompéia 79 d.C (Figs. 1 e 2) 8 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 13 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): Fig. 1 – Instrumentos encontrados em ruínas de Atenas Fig. 2 Instrumentos encontrados nas ruínas de Pompéia, de 79 d.C Mas não obstante a pluralidade de instrumentos o próprio cirurgião manipulava sozinho os instrumentos, como podemos observar no desenho contemporâneo que retrata a operação de Enéias de Tróia pelo cirurgião Iapix (Fig. 3)8. Fig. 3 – Iapix operando Enéias de Tróia A revolução cirúrgica que impôs a necessidade do instrumentador como fator essencial para o sucesso da operação devemos às genialidades de Louis Pasteur (Fig.4),1822-1895 provando a existência e multiplicação das bactérias; de Ignaz Semmelweis 9,10 (Fig.5), 1818-1865 , provando a existência da contaminação; de Joseph Lister (1882) (Fig. 6) iniciando as técnicas de antissepsia e esterilização pelo uso da pulverização do campo operatório com ácido carbólico, e também a William Stewart Halsted (1852-1922), no início do século passado (Fig.7), instituindo a assepsia na prevenção de infecções com uso das luvas de borracha 8. 14 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): Fig. 4- Louis Pasteur Fig. 5- Ignaz Semmelweiss Fig. 6- Joseph Lister (1882) (Operando com Pulverizador- Seta) Fig. 7 - William Stewart Halsted (Equipe com uso de luvas – Seta) Mas a aceitação e aplicação dos cuidados de contaminação, assepsia, antissepsia e esterilização foi por muito tempo rejeitada e criticada pela maioria dos cirurgiões da época. Na figura 8, apreciamos essa despreocupação em foto histórica do Dr. John Allan Wieth, em 1901, já exibindo os instrumentos organizados em mesa específica, sem o instrumentador, acentuando o impacto futuro das técnicas de assepsia e antissepsia impondo a necessidade do instrumentador profissional8. Fig.8 – Sala de Cirurgia em 1901 (Foto realizada pelo do Dr.John Allan Wyeth) CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 15 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): Mas a contribuição fundamental para o nascimento da instrumentação profissional devemos à devoção de Florence Nightingale (Fig. 9), na Itália entre 1820-1910, cuja dedicação sublime e competência instituíram a Enfermagem como profissionalismo indispensável para a segurança e cura dos pacientes necessitando cuidados terapêuticos continuados11. O progresso da cirurgia no século passado com o desenvolvimento da circulação extracorpórea por John Gibbon em 1937 assinalou a necessidade de instrumental cirúrgico mais abundante e complexo impondo a necessidade da instrumentação cirúrgica profissional competente, o que permitiu, o desenvolvimento das cirurgias mais complexas, marcadas historicamente pelo uso da circulação extracorpórea em humanos a partir de 1953, culminando o transplante cardíaco realizado por Christian Barnard em 1965 e o desenvolvimento e aplicação dos modelos avançados de corações artificiais com implantes evoluindo progressivamente com a melhoria do suporte governamental aos cidadãos em todo o mundo. A figura 10 apresenta mesa cirúrgica para intervenções de médio e grande porte, assinalando a importância do instrumental e da instrumentação profissional para a segurança da intervenção. Com o desenvolvimento da cirurgia endovascular nasceu também a cirurgia híbrida, sincronizando intervenções simultâneas por diferentes especialistas Fig.9 - Florence Nightingale podendo exigir atuação integrada de mais de um instrumentador porque o conhecimento e habilidade no manuseio dos diferentes instrumentos é fundamental para o sucesso das cirurgias em realização. Atualmente atingimos nível avançado de cirurgia robótica como (Figuras 11 A e B) essencial na capacitação dos profissionais nas equipes atuantes, Em análise geral, pode-se afirmar que a história da instrumentação cirúrgica evoluiu não só na diferenciação do instrumental, mas também do profissional de instrumentação, que hoje desempenha atividade fundamental para o sucesso Fig. 10 - Mesa de instrumentação 12 da cirurgia, sendo ele o responsável pela seleção e organização do material a ser usado, devendo conhecer previamente a lista e qualificação dos mesmos e os gestos fundamentais que facilitam o diálogo com o cirurgião na entrega dos instrumentos durante a cirurgia. 16 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): Fig. 11 A Fig. 11 B Dissecção Robótica da Artéria Torácica Interna Direita por Esternotomia Mediana. http://www.scielo.br/pdf/ abc/v94n6/21.pdf REFERÊNCIAS 1. Retirado do site: http://nanasplace.zip.net/sobreoegito.html. Acessado em : 01 de abril de 2012; 2. Retirado do site: pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_cirúrgico. Acessado em : 01 de abril de 2012; 3. Retirado do site: pt.wikipedia.org/wiki/Abulcasis. Acessado em : 01 de abril de 2012; 4. Fig3.jpg. Retirado de: www.muslimtents.com.br . Acessado em:01 de abril de 2012; 5. Catgut. Retirado de: www.en.wikipedia.org. Acesso em:01 de abril de 2012; 6. ABULCASIS.jpg .Retirado de www.dec.ufcg.edu.br . Acessado em: 01 de abril de 2012; 7. Sushruta Rescaled. Retirado de: www.mohammadamir.blogspot.com. Acessado em: 01 de abril de 2012; 8. Lyons AS, Petrucelli R,II. Historia de la Medicina. Barcelona, Ediciones Doyma, 1984; 9. Semmelweis IP. The etiology, concept, and prophylaxis of childbed fever. (Extract of Carter KC). Madison, The University of Wisconsin Press. Pag 55-70, 1983; 10. Fernandes AT. Semmelweis: Uma história para reflexão: http://www.ccih.med.br/semmelweis.html; 11. http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/nightingale_florence.shtml; 12. www.instrumentador-pe.blogspot.com - Acesso 4 de Abril de 2012; 13. Dissecção Robótica da Artéria Torácica Interna Direita por Esternotomia Mediana. Jatene FB, Pêgo-Fernandes PM, Anbar R, Gaiotto FA,Barduco MS, Kalil Filho R. Dissecção Robótica da Artéria Torácica Interna Direita por Esternotomia Mediana. Arq Bras Cardiol 2010; 94(6) : e139-e142 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 17 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): UPCOMING EVENTS EVENTOS XV CURSO NACIONAL DE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR APLICADA Belo Horizonte, 10 e 11 de Abril 2015 Local: Auditório do CETES, 6º andar da Faculdade de Medicina da UFMG Av. Alfredo Balena, 190 Santa Efigênia - Belo Horizonte - MG PROMOÇÃO: Disciplina Optativa Tópicos de Clinica Cirúrgica Cardiovascular FM. UFMG Prof. Dr. João Batista Vieira de Carvalho, Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes SERVCOR - Fundação Cardiovascular São Francisco de Assis – Verdade é Jesus; S. JOÃO 14. 6 APOIO CIENTÍFICO: Academia Mineira de Medicina, CETES UFMG, Departamentos de Cardiologia e de Pesquisas Experimentais da SBCCV, Departamento de Fisiologia Cardiovascular e Respiratória da SBC Sessão Sul-Americana da Academia Internacional de Ciências Cardiovasculares. OBJETIVOS: Otimização Complementar do Conhecimento Sobre Fisiologia Cardiovascular e suas Implicacoes Patológicas, Diagnósticas e Terapêuticas. PÚBLICO ALVO: Profissionais e Estudantes de Áreas da Saúde / CARGA HORÁRIA: 15 HORAS 10/04/2015 - SEXTA-FEIRA 16h30 - ABERTURA - Prof. Dr. Claudio de Souza – MG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes -MG 16h45 - MÓDULO I Coordenação: Prof. Dr. Ricardo Adala Benfatti - MS Dr. Antônio Estefano Germano - SP 16h45 - A Evolução da Fisiologia Cardiovascular Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 17h05 - Fundamentos da Embriologia Cardiovascular Ac. Ana Flavia Moura Dias – MG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 17h15 - Anatomia e Fisiologia da Circulação Fetal Ac. Estevão Diniz Vasconcelos - MG Prof. Dr. Flavio Donizete Gonçalves - MG 17h35 - Ciclo Cardíaco Prof. Dr. João Bosco Dupin –MG 17h55 - Regulação Neural da Circulação Ac Sthefanie Scott Braga – MG Prof. Dr. Ricardo Adala Benfatti - MS 18h15 - Discussão 18h30 - Intervalo 18h45 - MÓDULO II Coordenação: Prof. Dr. Melchior Luiz Lima -ES Prof. Dr. Flavio Donizete Gonçalves - MG 18h45- Fisiopatologia da Hipertensão Arterial Prof. Dra. Antoinette Oliveira Blackman - DF 19h05 - Fisiologia Aplicada do DNA Ac. Valbert Florindo Sales - MG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 19h25- Fisiologia Aplicada da Apoptose Ac. Rodrigo Otavio D. A. Abreu – MG Prof. Dr. Melchior Luiz Lima –ES 19h45- Anatomia do Coração e Vasos da Base Ac. Wallanns Resende Santos - MG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes –MG 20h00 - Anatomia Cardiovascular Comparada Ac. João Vitor Cotrim Gonçalves- RJ Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes - MG 20h20 - Histologia e Histoquímica do ECG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 20h40 – Fundamentos e Interpretação do ECG na Fibrilação Atrial e Flutter Atrial Prof. Dr. Alexandre Barbosa Andrade- MG 21h00 - Discussão 21h15 - Adiamento 11/04/2015 - SÁBADO 08h00 MÓDULO III Coordenação: Prof. Dr. João Bosco Dupin – MG Prof. Dr. Alexandre Barbosa Andrade –MG 08h00 - Cardiopatias com Hiperfluxo Dr. Ricardo Estefano Germano - SP 08h20 - Cardiopatias com Hipofluxo Dr. Antônio Estefano Germano - SP 08h40 - Mecanismos de Adaptação Sistólica e Diastólica: Relaxamento Ventricular e Disfunção Diastólica Prof. Dra. Antoinette Oliveira Blackman - DF 09h00 - Fisiologia Aplicada da Circulação Coronária e Revascularização Miocárdica /Stent Prof. Dr. Melchior Luiz Lima –ES 09h20 - Fisiologia da Hemostasia Ac. Izabela Cury Cardoso de Padua - MG Prof. Dr. Wagner Cardoso Padua Filho - MG 09h40 - Anatomofisiologia Aplicada do Pericárdio Prof. Dr. Ronaldo Abreu – MG 10h00 - Discussão 10h25 - Intervalo 13h15 - MÓDULO IV Coordenação: Prof. Dra. Antoinette Oliveira Blackman –ES Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes –MG 13h15 - Fisiologia Aplicada da Anticoagulação - Anticoagulantes Prof. Dra. Mônica de Mônico Magalhães –ES 13h30 -Mecanismos de Frank-Starling, Laplace-Batista, Anrep e Bowditch Prof. Dr. Ricardo Adala Benfatti –MS 13h45 -Fisiologia Cardiovascular Comparada Biom. Ricardo Henrique Perdigão - MG 14h00 - Princípios de Funcionamento dos Dispositivos Cardíacos Artificiais Prof. Dr. Melchior Luiz Lima - ES 14h15- Anatomofisiologia Aplicada da Circulação em Membros Inferiores Prof. Dr. Ronaldo Abreu –MG 14h35 -Definições Ecocardiográficas dos Tipos Fisiopatológicos de ICC Dr. Sérgio Luiz Barrote – MG 14h55- Anátomofisiologia Aplicada do Complexo Estimulante do Coração Prof. Dr. Flávio Donizete Gonçalves – MG 15h10 - Discussão 15h25 - Intervalo 15h40 - MÓDULO V Coordenação: Prof. Dr. Ronaldo Abreu –MG Dr. Ricardo Estefano Germano - SP 15h40 - Eletrogênese e Ritmo Cardíaco Ac. Bernardo Carneiro de Sousa Guimarães - MG Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes - MG 16h00 - Fisiologia Aplicada da Circulação Pulmonar Prof. Dr. João Batista Vieira de Carvalho - MG 16h20 - Fisiologia Aplicada da Microcirculação Ac. Ronielly Araujo Rocha – MG Prof. Dr. João Batista Vieira de Carvalho - MG 16h35 - Anatomia e Fisiologia Aplicadas da Circulação Hepática Prof. Dr. Walter Antônio Pereira – MG 16h55 - Anatomia e Fisiologia Aplicada da Circulação Esplênica Prof. Dr. Andy Petroyanu – MG 17h15 - Fisiologia Aplicada da Circulação Extracorpórea Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 17h30 - Discussão 17h40 - MÓDULO VI Coordenação: Prof. Dr. João Batista Vieira de Carvalho - MG Prof. Dra. Antoinette Oliveira Blackman - DF 17h40 - Fisiologia da Circulação Cerebral Ac. Gisele Oliveira Lima - MG Prof. Dr. Otoni M. Gomes – MG 17h55 - Fisiologia Aplicada do Gradiente Transmembrana de Potássio Prof. Dr. Otoni M. Gomes – MG 18h10 - Fisiologia do Remodelamento Cirúrgico na ICC Prof. Dr. Melchior Luiz Lima - ES 18h30 - Microcirculação : Angiogênese e Terapia Celular Prof. Dr. Melchior Luiz Lima - ES 18h50 Fisiologia Aplicada das Bulhas Cardíacas Prof. Dr. Otoni Moreira Gomes – MG 19h10 Colóquio Revisão Interativa 19h45 - ENCERRAMENTO CERTIFICADOS: 75 % de Freqüência INVESTIMENTO: Estudantes e Médicos Residentes=R$30,00 Profissionais em Saúde = R$50,00 VAGAS LIMITADAS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.servcor.com Hospital Servcor - Fundação Cardiovascular São Francisco de Assis Tel/Fax.: (31) 3439-3004 |E-mail: [email protected] 18 CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM 19 Cardiovasc Sci Forum 2015; 10(2): INSTRUCTIONS TO AUTHORS 1 - Objectives: The Cardiovascular Sciences Forum aims to serve all the Cardiovascular Sciences fields of investigation to hold together multiprofessional experience to optimize the generation of new ideas, improving mankind resources in the prevention and treatment of cardiovascular diseases. 2 - Advertising: Cardiovascular Sciences Forum does not hold itself responsible for statements made by any authors. Statements or opinions expressed in Cardiovascular Sciences Forum of the authors(s) and do not represent official policy of the Sponsor Institutions unless so especified. No responsability is assumed by the Cardiovascular Sciences Forum Sponsor Institutions any neither by it’s Publising Enterprises, for any injury and/or damage to persons or propertty as a matter of products liability, negligence or from any use or operation of any methods, products, instructions or ideas contained in the material herein. No suggest test or procedure should be carried out unless, in the reader’s judgment, its risk is justified. Because of rapid advances in the medical sciences we recommend that the independent verification of diagnosis and drug dosages should be made. Discussions, views and recommendations as to medical procedure, choice of drugs and drug dosages are the responsability of the authors. Although all advertising material published in Cardiovascular Sciences Forum is expected to conform to ethical (medical) standards, inclusion in this publication does not constitute a guarantee or endorsement by it’s Sponsor Institutions or the Publisher of the quality or value of such product or of the claim made by its manufacture. 3 - Papers sent for publication in Cardiovascular Sciences Forum (Editorials, original articles, conferences, case reports, actualizations brief communications) should be related to cardiovascular sciences and unpublished. 4 - Although the stem language of the Archives, happens to be English, articles may also be published in spanish or portuguese. When published in spanish or portuguese for original reports an abstract version in english must be included. 5 - They should be typed in double spacing on foolscap paper, with 3 cm margins all around and in 3.5” diskettes, Word 6.0 or superior. Illustrations do not need to be printed in diskettes. 6 - Manuscripts should be arranged as follow: a) title page consisting of concise and informative title, full name of authors, b) The Service or Institution name should be displayed in the bottom of the first page. Folowing that, the name of the corresponding author, together with the address, phone, fax and e-mail. c) abstract not exceeding 250 words and three key words that can be called in www. decsbvs.br and/or www.nlmnih.gov/mesh, d) Introduction, e) material and methods, f) results, g) comments, h) conclusions, i) bibliographic references, j) name of the Service or Institution where the study was performed, k) address for correspondence. 20 7 - All articles should be sent together with a Submission Letter, mentioning the Section in wich the article is to be part of (see list above), statement from the author and co-authors to the fact that all are in agreement with the contents mentioned in the material, making it clear presence or not of conflict of interest and the absence of ethical problem related. That letter must by all means be sent by fax (55 - 31.3452.6514) or by mail. 8 - Illustrations and Tables should be printed in separated pages, with their numbers and legends. 9 - The Cardiovascular Sciences Forum adopt the Vancouver Norms (www.icmje.org). 10 - Bibliographic references: listed in the order in which they are first mentioned in the text. Identify references in text in arabic numerals within parenthesis marks. Titles of journals are abbreviated according to the Index Medicus / Medline. References should be numbered sequentially, as per appearance in the text, References cannot have indented paragraphs, but lined up on the left. Personal communications and data that have not been published, should not be included in the list of references, but just mentioned in the text and in the footnotes on the page where mentioned. 10.1 1 - Journals: Author (s) name (s) based on rule explained in item 10.1) - Article title. Journal title (see item 10.1). year; Volume: first page - last page. 10.2 2 - Books: Authors (s) name (s) - Title. Edition (if not the first). City: Publisher, Year: Number of pages (or that specific for reference). 10.3 3 - Chapter in a book: Author (s) name (s) of the chapter. Title of the chapter. In: Author (s) name (s) of the book, eds. Title of the book. Edition (if not the first). City: Publisher, Year: first and last pages of the referred chapter. 10.4 4 - Thesis: Autor’s Name, Title (Thesis degree), City, University, Year. 10.5 5 - Annals of Congress: Name of the author (s) - Title of the paper published. In: Annals of the... name of the Congress. City: Promoter Society of Institution, Year: page. 11 - “Unpublished observations” and “personnal communications” should not be used as references. They are included in the text, within parenthesis marks, or, if extensive, appear as footnotes. Include among references: papers accepted but not yet published, designating the journal and adding “In press” (within parenthesis marks). CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM