BALANÇO ENERGÉTICO
DO RIO GRANDE DO SUL
a n o
b a s e
2 0 0 9
Série Histórica RS – 30 anos
BALANÇO ENERGÉTICO
DO RIO GRANDE DO SUL
2010 - ano base 2009
Governadora do Estado
Yeda Rorato Crusius
Secretário de Infra-Estrutura e Logística
Daniel de Moraes Andrade
Secretário Adjunto de Infra-Estrutura e Logística
Adalberto Silveira Netto
Presidente do Grupo CEEE
Sérgio Camps de Morais
Diretor de Planejamento e Projetos Especiais
Olavo Sebastião Lautert Valendorff
Coordenação Executiva
Regina Telli
Equipe Técnica
Gilberto José Capeletto
Gustavo Humberto Zanchi de Moura
Apoio Técnico
Jaques Alberto Bensussan
João Carlos Felix
Apoio Logístico
Mara Ione Guerra de Medeiros
Natália Weber
Grupo CEEE
Av. Joaquim Porto Villanova, 201
91.410-400 - Bairro Jardim Carvalho
Porto Alegre - RS
www.ceee.com.br
e-mail: [email protected]
55 51 3382 5717
55 51 3382 6525
C238b
Capeletto, Gilberto José
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010: ano base
2009 / Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de
Moura. - Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2010.
240p. ; il.
1. Energia - Rio Grande do Sul - 2009. 2. Recursos
Energéticos - Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia
- Dados Nacionais e Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo
Humberto Zanchi de
CDD: 338.47671
CDU: 620.91 (816.5)
Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265
Realizado de fevereiro a agosto de 2010.
Copyright© 2010 - Grupo CEEE
Autorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte.
Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
BALANÇO ENERGÉTICO
DO RIO GRANDE DO SUL
2010
ano base 2009
Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho:
Ademir Koucher, Alex Fabiane Silveira Menezes, Andreia Fantinel, Antonio Hein, Antonio Paulo Cargnin, Antonio Paulo Lima de
Carvalho, Augusto Saporiti Sehnem, Balala Campos, Camila Dahmer, Carla Tomaschewski Bartz, Carlos Berwanger Carlan, Carlos
Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros, Cleiton Luis Rezende Cabral, Cleonice Freitas, Clovis
Coimbra Teixeira, Cristina Volz Pereira, Cristine Anversa, Dagmar Sehn, Daniel Machado, Débora Moraes Hillig, Eder Fabiano
Muller, Eduardo Bess Ferraz, Eduardo Jandt Tavares, Eduardo Knor, Eduardo Souto Montes, Elenice Bratz, Elisa Helena Porto
Gayer, Elvindo Possebon, Elvio Luis Lopes Käfer, Everson Remi Malysz, Fabiano Terres Matte, Fabio Quevedo, Fernando Dal Bello,
Fernando Wendt, Flávio Girardelo, Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Guido Canto
Alt, Hedio Bittencourt Lovatto, Hélio Weiss, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo Mastella, Itamara Henrique de Oliveira, Jair dos
Santos Silveira, Janine Ponte, Jenifer Galafassi, João Batista Coronet, Jose Emilio Steffen, José Enoir Loss, José Lopes, José Wagner
Maciel Kaehler, José Zordan, Juarez Tambeiro , Julio Cezar Silva, Leandro Couto Bujes, Luciano Manetti, Luis Alexandre Rodrigues,
Luiz Filipe Hillesheim, Maira Magalhães Capeletto, Marcelo Wasem, Marcos Prudente, Margarete Ribeiro Sinnott, Maria Carolina
Abreu Lima da Rosa Homrich, Maria de Goreti Brand , Mario Marcio Torres, Mário Pilla Rosito , Mauricio Simon, Mauro Roberto
Leite Medina, Mayra Regina Neres Rocha, Michela Dutra Gonçalves, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula
Marcondes Ferrari Diez, Paulo Recena Grassi, Paulo Ricardo Ribeiro Camargo, Paulo Rogério da Luz Soares, Paulo Vicente, Paulo
Westphalen, Pedro Moraes, Roberto Ferreira Borba, Rosa Maria Amaral, Rosane Klafke Kozlowski, Rosiclei Aparecida Damião, Rui
Dick, Saionara Franco, Sérgio Bordignon, Vanessa Marques, Wilson Lacerda Feijó Junior.
Ao Péricles Gomide (in memorian), nossa homenagem ao excelente profissional responsável pela diagramação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007 e do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008.
A
P
R
E
S
E
N
T A
Ç
Ã
O
O
Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul, reiterando o
compromisso de sua publicação anual. Com a colaboração e apoio da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do
Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos dados neste anuário.
O Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das principais fontes
de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se referência de estudo e de
planejamento do setor energético.
Nessa 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, é apresentada a conversão da série histórica dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional. Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada
na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo CEEE (www.ceee.com.br) em formato digital e publicada no Balanço Energético do RS 2005-2007. Com a conversão para a metodologia internacional e a consequente padronização da série nos 30 anos, pode
ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a possibilidade de realizar análises e comparações de forma
dinâmica e prática entre os anos da série ou entre diferentes fontes de energia.
No anexo I são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando as principais linhas
de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries históricas da evolução de energéticos.
O Balanço Energético referente ao ano 2008 sofreu ligeiras modificações, em virtude da atualização dos dados da Usina Hidrelétrica de Barra Grande e da consideração mais refinada do biodiesel. No Balanço Energético do RS 2010 - Ano Base 2009, houve
a preocupação mais acurada em relação à computação do biodiesel.
O Grupo CEEE realizou e publicou o BERS 2005 - 2007 e o BERS 2009 - Ano Base 2008. A alteração na nomenclatura tem a
intenção de padronizar com o formato empregado pelo Balanço Nacional - BEN, pelos Balanços Energéticos de outras Unidades
Federativas, bem como pela AIE - Agência Internacional de Energia. A realização pelo Grupo CEEE está em acordo com a portaria
11/2008, da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística, SEINFRA, expedida em 23 de abril de 2008.
Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2009, bem como assuntos relacionados às matrizes
energéticas estadual, nacional e mundial.
Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes de produção
de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação (considera-se a fronteira
estadual) e o uso final dessas energias.
A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela dos energéticos produzidos e consumidos no Estado não
possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige estimativas e pesquisas por amostragem
desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos
responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta edição.
A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como fonte de informação e
pesquisa, ampliando o público ao qual se destina.
O Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 e a série histórica na metodologia internacional estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE.
Esta publicação compõe-se de nove capítulos e de onze anexos, com o seguinte conteúdo:
Capítulos:
Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em 2030. Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica baseou-se principalmente nos
estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA).
Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos textos da
Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil.
Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul. Procura dar uma visão panorâmica do setor energético do Rio Grande do Sul, desde
o setor petróleo e derivados até os diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz, bagaço de cana, carvão vegetal e outros,
passando obviamente pela eletricidade, gás natural, carvão mineral e demais. Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores
gaúchos pelas energias que consomem.
Capítulo 4 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS 2009 - Ano Base 2008, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e conceituação, efetuam-se as explanações
sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do BERS.
Capítulo 5 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de energia por fontes
primárias e secundárias.
Capítulo 6 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das tabelas dos Balanços.
Capítulo 7 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia.
Capítulo 8 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores socioeconômicos
e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB, e faz comparação dos principais
indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a espacialização de consumos de energéticos nos municípios do
Estado.
Capítulo 9 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande do Sul.
Anexos:
Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia.
Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões selecionados.
Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço.
Anexo D - Fusão Nuclear. Apresenta o estudo sobre a fusão nuclear, seus enormes desafios tecnológicos e extraordinárias possibilidades
de geração para benefício da humanidade.
Anexo E - Fator de Carga. Além da definição, são apresentados exemplos práticos de cálculo de fator de carga para usinas hídricas,
térmicas e eólicas.
Anexo F - Energia dos Oceanos. Demonstra como funciona a geração de energia elétrica nos oceanos, suas vantagens e desvantagens e
a abordagem de novas tecnologias em desenvolvimento.
Anexo G - Série Histórica do BERS 1979 - 2008 na Metodologia Internacional - 30 Anos. Apresenta a série histórica do Balanço Energético do Rio Grande do Sul na metodologia internacional, referente aos anos de 1979 a 2008.
Anexo H - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas. Demonstra, por meio de tabelas, a evolução da produção, transformação
e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são apresentadas em unidades originais no período de 1979 a 2008.
Anexo I - Balanço Energético Mundial 2007. Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep.
Anexo J - Balanço Energético Nacional 2008. Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional disponível. É apresentado na unidade mil tep.
Anexo K - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009. Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços Energéticos, é
apresentado o BERS referente ao ano de 2009 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep.
Índice
PANORAMA E TENDÊNCIA MUNDIAL DO CONSUMO DE ENERGIA................................................................................................15
1.1 - Panorama Econômico Mundial..................................................................................................................................................19
1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2006 a 2030............................................................................20
1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionado.........................................21
PANORAMA ENERGÉTICO NACIONAL..............................................................................................................................................25
2.1 - Situação em 2008 dos Energéticos que Compõe a OIE do País................................................................................................26
2.1.a - Energia Elétrica........................................................................................................................................................................26
2.1.b - Petróleo...................................................................................................................................................................................27
2.1.c - Gás Natural.............................................................................................................................................................................27
2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar..................................................................................................................................................28
2.1.e - Carvão Mineral........................................................................................................................................................................28
2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal...........................................................................................................................................................28
2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia..............................................................................................................................29
2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia...........................................................................................................................29
2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE..........................................................................................29
2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil...............................................................................................................30
2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU....................................................................................................................................................30
SETOR ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL.................................................................................................................................33
3.1 - Petróleo e seus Derivados..........................................................................................................................................................34
3.1.a - Óleo Diesel..............................................................................................................................................................................36
3.1.b - Biodiesel (B100) vendido na mistura com o óleo diesel..........................................................................................................37
3.1.c - Gasolina C...............................................................................................................................................................................37
3.1.d - GLP.........................................................................................................................................................................................38
3.1.e - Óleo Combustível....................................................................................................................................................................39
3.1.f - QAV (Querosene de Aviação)...................................................................................................................................................40
3.1g - Gasolina de Aviação.................................................................................................................................................................40
3.1.h - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores................................................................................................41
3.2 - Eletricidade.................................................................................................................................................................................43
3.2.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS...............................................................................................44
3.2.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS............................................................................................................................44
3.2.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS.......................................................................................................................46
3.2.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS.........................................................................47
3.2.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS.......................................................................................................................48
3.3 - Biogás........................................................................................................................................................................................50
3.4 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira..............................................................................................................................................51
3.4.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados........................................................................................................51
3.4.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies................................................................................................................................52
3.4.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE...........................................................................................................54
3.4.d - Carvão Vegetal........................................................................................................................................................................55
3.5 - Carvão Mineral...........................................................................................................................................................................56
3.5.a - A Produção de Carvão Mineral do RS.....................................................................................................................................57
3.5.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS........................................................................................................58
3.5.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS.................................................................................................58
3.6 - Energia Eólica.............................................................................................................................................................................59
3.7 - Lixívia.........................................................................................................................................................................................60
3.8 - Gás Natural................................................................................................................................................................................61
3.8.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul.......................................................................................................62
3.8.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores.............................................................................................................................62
3.8.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul............................................................................................................63
3.8.d - Gás Natural Boliviano.............................................................................................................................................................64
3.8.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS.....................................................................................................................65
3.8.g - Considerações sobre o GNL....................................................................................................................................................66
3.9 - Casca de Arroz...........................................................................................................................................................................67
3.10 - Biocombustíveis.......................................................................................................................................................................67
3.10.a - Biodiesel (B100)12.................................................................................................................................................................67
3.10.b - Álcool Etílico Anidro e Hidratado..........................................................................................................................................67
3.10.c - Bagaço da Cana....................................................................................................................................................................69
3.10.d - Polietileno Verde...................................................................................................................................................................70
3.11 - Energia Solar Fotovoltaica........................................................................................................................................................70
METODOLOGIA E CONCEITUAÇÃO............................................................................................................................ 73
4.1 - Descrição Geral..........................................................................................................................................................................73
4.2 - Conceituação.............................................................................................................................................................................73
4.2.a - Energia Primária......................................................................................................................................................................73
4.2.b - Energia Secundária.................................................................................................................................................................74
4.2.c - Total Geral...............................................................................................................................................................................74
4.2.d - Oferta......................................................................................................................................................................................74
4.2.e - Transformação.........................................................................................................................................................................75
4.2.f - Perdas......................................................................................................................................................................................75
4.2.g - Consumo Final........................................................................................................................................................................76
4.2.h - Ajustes Estatísticos..................................................................................................................................................................76
4.2.i - Produção de Energia Secundária..............................................................................................................................................76
4.3 - Convenção de Sinais..................................................................................................................................................................76
4.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético......................................................................................................................77
4.4.a - Energia Primária e Secundária................................................................................................................................................77
4.4.b - Transformação.........................................................................................................................................................................77
4.4.c - Consumo Final de Energia.......................................................................................................................................................77
4.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 em tep.............................................................................79
4.5.a - Primeira Etapa.........................................................................................................................................................................79
4.5.b - Segunda Etapa........................................................................................................................................................................81
Para os energéticos primários:............................................................................................................................................................81
Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões:........................................................................................82
4.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2009 em kcal........................................................................................................83
4.7 - Classificação Setorial..................................................................................................................................................................83
OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA...................................................................................................................................................87
5.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias..................................................................................................................87
5.1.a - Petróleo...................................................................................................................................................................................87
5.1.b - Gás natural..............................................................................................................................................................................87
5.1.c - Carvão Vapor...........................................................................................................................................................................87
5.1.d - Energia hidráulica....................................................................................................................................................................88
5.1.e - Lenha......................................................................................................................................................................................88
5.1.f - Produtos da cana.....................................................................................................................................................................88
5.1.g - Outras fontes primárias...........................................................................................................................................................88
5.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias..............................................................................................................91
5.2.a - Óleo Diesel..............................................................................................................................................................................91
5.2.b - Óleo combustível.....................................................................................................................................................................91
5.2.c - Gasolina A...............................................................................................................................................................................91
5.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva)...........................................................................................................................................91
5.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP............................................................................................................................................92
5.2.f - Nafta........................................................................................................................................................................................92
5.2.g - Querosene (de aviação e iluminante)......................................................................................................................................92
5.2.h - Eletricidade..............................................................................................................................................................................92
5.2.i - Carvão vegetal.........................................................................................................................................................................92
5.2.j - Álcool etílico (anidro mais hidratado).......................................................................................................................................92
5.2.k - Biodiesel (B100)......................................................................................................................................................................93
5.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo.....................................................................................................................................93
5.2.m - Produtos não energéticos do petróleo...................................................................................................................................93
5.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS.............................................................96
CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO........................................................................................................................................................99
6.1 Refinarias de Petróleo...................................................................................................................................................................99
6.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos.....................................................................................................................................100
6.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras............................................................................................................................................103
6.4 - Destilarias.................................................................................................................................................................................104
6.5 - Carvoarias................................................................................................................................................................................104
CONSUMO DE ENERGIA SETORIAL.................................................................................................................................................107
7.1 - Setor Energético.......................................................................................................................................................................108
7.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais)...........................................................................................................108
7.3 - Setor comercial.........................................................................................................................................................................108
7.4 - Setor Público............................................................................................................................................................................108
7.5 - Setor Agropecuário...................................................................................................................................................................109
7.6 - Setor Transportes......................................................................................................................................................................109
7.7 - Setor Industrial.........................................................................................................................................................................109
ENERGIA E SOCIEDADE...................................................................................................................................................................113
8.1 - Energia e Socioeconomia.........................................................................................................................................................113
8.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS................................................................................................116
8.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia....................................................................................120
RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS...........................................................................................................................................127
9.1. - Carvão Mineral........................................................................................................................................................................127
9.2 - Turfa.........................................................................................................................................................................................128
9.3 - Xisto Betuminoso.....................................................................................................................................................................129
9.4 - Potencial Hidrelétrico................................................................................................................................................................130
9.8 - Definições................................................................................................................................................................................136
9.8.a - Recursos................................................................................................................................................................................136
9.8.b - Reservas................................................................................................................................................................................136
9.8.c - Reserva Medida.....................................................................................................................................................................136
9.8.d - Reserva Indicada...................................................................................................................................................................137
9.8.e - Reserva Inferida.....................................................................................................................................................................137
9.8.f - Reserva Lavrável.....................................................................................................................................................................137
9.8.g - Remanescente.......................................................................................................................................................................137
9.8.h - Individualizado......................................................................................................................................................................137
9.8.i - Inventário...............................................................................................................................................................................137
9.8.j - Viabilidade..............................................................................................................................................................................137
9.8.k - Projeto Básico........................................................................................................................................................................138
9.8.l - Construção.............................................................................................................................................................................138
9.8.m - Operação.............................................................................................................................................................................138
ANEXO A - CAPACIDADE INSTALADA.............................................................................................................................................141
ANEXO B - DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA...................................................................................................................................150
ANEXO C - UNIDADES.....................................................................................................................................................................155
C.1 - Poder Calorífico........................................................................................................................................................................159
C.1.a - Poder Calorífico Superior.......................................................................................................................................................159
C.1.b - Poder Calorífico Inferior........................................................................................................................................................159
ANEXO D - FUSÃO NUCLEAR..........................................................................................................................................................161
A Humanidade Abandonando o Paradigma da Escassez Energética?.............................................................................................161
D.1 - Considerações Físicas Preliminares..........................................................................................................................................161
D.1.a - Tipos Principais de Confinamentos Magnéticos....................................................................................................................162
D.1.b - Princípio de Funcionamento.................................................................................................................................................162
D.1.c - Fator de Segurança ‘Q’..........................................................................................................................................................162
D.1.d - Instabilidades........................................................................................................................................................................162
D.1.e - Alguns Tipos de Reação de Fusão Nuclear............................................................................................................................163
D.1.f - Peculiaridades do Deutério e do Trítio....................................................................................................................................163
D.1.g - Custos dos Combustíveis......................................................................................................................................................163
D.1.h - Reservas................................................................................................................................................................................163
D.1.i - Vantagens e Desvantagens da Fusão Nuclear Controlada.....................................................................................................164
D.1.j - Grande Economia de Combustível.........................................................................................................................................164
D.1.k - Custos 2................................................................................................................................................................................164
D.2 - Tecnologia de Fusão Nuclear...................................................................................................................................................164
D.3 - Confinamento Magnético........................................................................................................................................................165
D.4 - Configuração Inicial.................................................................................................................................................................166
D.5 - Pesquisas em Fusão Nuclear Controlada.................................................................................................................................166
D.6 - Esforço Conjunto de Várias Nações: o Projeto ITER.................................................................................................................166
D.6.a - ITER - O Maior Tokamak do Mundo.....................................................................................................................................168
D.6.b - Magnetos..............................................................................................................................................................................169
D.6.c - Sistema de Campo Toroidal...................................................................................................................................................170
D.6.d - Sistema de Campo Poloidal..................................................................................................................................................170
D.6.e - Solenoide Central..................................................................................................................................................................171
D.6.f - Recipiente a Vácuo................................................................................................................................................................172
D.6.g - Paredes Modulares...............................................................................................................................................................173
D.6.h - O Desviador do ITER.............................................................................................................................................................174
D.6.i - Sistemas de Medição.............................................................................................................................................................174
D.6.l - Aquecimento por Ciclotron de Íon.........................................................................................................................................176
D.6.m - Aquecimento por Ciclotron de Elétron.................................................................................................................................177
D.6.n – Criostatos.............................................................................................................................................................................177
D.6.o - Sistema de Vácuo..................................................................................................................................................................178
D.6.p - Alavanca Remota..................................................................................................................................................................178
D.6.q - Fonte de Potência Elétrica.....................................................................................................................................................179
D.6.r - Ciclo do Fluido.......................................................................................................................................................................179
D.6.s - Célula Quente.......................................................................................................................................................................180
D.6.t - Água Fria...............................................................................................................................................................................181
D.6.u - Criação de Trítio....................................................................................................................................................................181
D.7 - JET............................................................................................................................................................................................182
D.8 - KSTAR......................................................................................................................................................................................182
D.9 - TRTF.........................................................................................................................................................................................182
D.10 - Dispositivo Helicoidal Grande................................................................................................................................................183
D.11 - Equipamento Nacional de Ignição e Laser Megajoule ........................................................................................................ 183
D.12 - Petal e Hiper...........................................................................................................................................................................183
D.13 - Máquina Z.............................................................................................................................................................................183
D.14 - Outros Projetos de Fusão.......................................................................................................................................................184
D.15 - Fusão a Frio............................................................................................................................................................................184
D.15.a - A Experiência de Fusão a Frio em Bolonha - Itália..............................................................................................................184
D.16 - Utilizando a Fusão para Gerar Energia..................................................................................................................................185
ANEXO E - FATOR DE CARGA..........................................................................................................................................................186
ANEXO F - ENERGIA DOS OCEANOS..............................................................................................................................................188
Aproveitamento da Energia dos Oceanos........................................................................................................................................188
F.1 - Produção de Energia com as Ondas do Mar.............................................................................................................................188
F.1.a - Sistemas Dentro do Mar........................................................................................................................................................188
F.2 - Sistemas em Terra.....................................................................................................................................................................189
F.2.a - Coluna de Água Oscilante.....................................................................................................................................................189
F.2.b - Canal Engarrafado.................................................................................................................................................................189
F.2.c - Dispositivo Pendular...............................................................................................................................................................189
F.2.d - Desafios ambientais e econômicos........................................................................................................................................189
F.4 - Energia das Marés....................................................................................................................................................................190
F.4.a - Barragem ou Represa.............................................................................................................................................................190
F.4.b - Cercamento das Marés..........................................................................................................................................................190
F.4.c - Turbinas para Aproveitar as Correntes Marinhas....................................................................................................................191
F.4.d - Desafios Ambientais e Econômicos........................................................................................................................................192
F.5 - Produção de Energia Elétrica a partir da Conversão de Gradientes Térmicos dos Oceanos......................................................192
F.5.a - Outras Tecnologias da OTEC..................................................................................................................................................193
F.6 - O Conversor de Energia do Movimento das Ondas Pelamis Portugal.......................................................................................193
F.6.a - Operação................................................................................................................................................................................193
ANEXO G - SÉRIE HISTÓRICA DO BERS 1979 - 2008 NA METODOLOGIA INTERNACIONAL - 30 ANOS......................................226
ANEXO H - SÉRIE HISTÓRICA DE FONTES DE ENERGIA SELECIONADAS.......................................................................................226
ANEXO I - BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL 2007......................................................................................................................228
ANEXO J - BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2008....................................................................................................................229
ANEXO K - BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009............................................................................................230
Sub-Índice................................................................................................................................................................ 233
Referências Bibliográficas ............................................................................................................................................................... 238
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Panorama e Tendência
Mundial do Consumo de Energia
Dragline na Mina de Carvão em Candiota - RS
Foto: Fernando Dias
PANORAMA E TENDÊNCIA MUNDIAL
DO CONSUMO DE ENERGIA
O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,755 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (347,4
quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook 2009 - IEO 2009¹. Em 2006, esse valor atingiu 11,905
bilhões de tep. Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,5% no período 2006 a 2030, podemos estimar
que em 2030 o consumo mundial seja de 17,094 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 43,59 % no
mercado mundial de energia.
Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento robusto, mesmo considerando um cenário muito
provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural.
Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE2, com taxas médias de crescimento do consumo
de energia de 2,3% contra uma taxa de 0,6% dos países da Organização. Estima-se que praticamente dobrará em
2030 o consumo de energia desses países (crescimento de 73,34%) em comparação com o ano de 2006. Observase que em 2010 o consumo de energia dos países da OCDE passará a ser ligeiramente ultrapassado pelos países
não pertencentes (6,12 bilhões contra 6,69 bilhões de tep). O consumo dos países não pertencentes à OCDE será
43,82% maior em relação aos países da OCDE em 2030.
Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2030
1990
2006
2010
2015
2020
2025
2030
18.000
17.094
16.000
15.013
14.000
12.810
12.000
13.899
11.905
9.269
10.000
8.763
8.000
6.000
4.000
7.538
6.091
4.982
16.061
6.689
5.817
6.119
10.083
8.427
6.585
6.792
7.011
6.361
3.778
2.000
Fonte: International Energy Outlook 2009
No gráfico 1.2 é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados (no
caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo). Em termos relativos, é visível que o Brasil
perde terreno especialmente no cotejo com os países não pertencentes à OCDE.
¹ No IEO 2009 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep=39.680.000 btu, conforme anexo C. Mesmo sendo
o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos a civilização do petróleo, bem como pelo fato
de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes.
² Fazem parte da OCDE 30 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.
CAPÍTULO 1
15
Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China que ultrapassará o consumo americano um pouco antes de 2025, e estará consumindo 37,13% a mais de energia que os Estados Unidos em 2030.
Já a Índia, consumia apenas 38,60% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir aproximadamente 80% a mais em 2030. Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que tanto a Índia como a China
continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro.
Gráfico 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados
1990
2006
2015
2030
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Fonte: International Energy Outlook 2009
Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados
País
Estados Unidos
Canadá
México
Japão
Coréia do Sul
Rússia
China
Índia
África
Brasil
1990
2.135
277
126
471
96
993
680
199
239
146
2006
2.523
353
186
575
237
766
1860
446
365
242
2010
2.518
368
166
552
277
811
2281
481
408
287
2015
2.593
393
186
577
292
864
2669
577
446
325
2020
2.656
416
209
590
302
907
3125
675
481
365
Unidade: milhões de tep
2025
2.749
439
229
585
320
930
3546
746
519
411
2030
2.863
461
249
580
333
950
3926
814
549
454
Fonte: International Energy Outlook 2009
Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no tempo entre
os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade energética (relação
entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB) continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que
os investidores serão atraídos por menores custos e menores restrições ambientais em relação aos países da OCDE.
Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da OCDE.
Em 2006, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 41,77%, sendo projetada para
2030 uma participação de 31,39% no consumo. A taxa média anual de crescimento do consumo de energia no
setor industrial é de 0,2% ao ano, contra 2,1% para os países não pertencentes à Organização no período de 2006
a 2030.
Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles, destaca-se a
redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do consumo de energia no
setor residencial de 0,6% e no setor comercial de 1,0% ao ano.
Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o número
de automóveis per capita. Projeta-se de 2006 a 2030 uma taxa de crescimento de 2,7% ao ano no consumo de energia
para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,3 % para os países pertencentes. O crescimento
mundial será de 1,4%.
16
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2006 a 2030
2006
2010
2015
2020
2025
2030
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Fonte: International Energy Outlook 2009
No período 2006 - 2030, prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4). Esperase que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos , gás natural e carvão) continuem suprindo a
maior parte da energia consumida no mundo até 2030. Considerando um cenário do custo de combustíveis líquidos
não declinantes até 2030, espera-se que a parcela de 36,49% de participação global dos combustíveis líquidos em
2006 caia para 31,80% em 2030.
A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 84,6 milhões de barris equivalentes de petróleo por dia
em 2006 para 106,6 milhões de barris equivalentes de petróleo em 2030, sendo predominante até 2030, mas com
participação na matriz energética mundial caindo de 36,49% em 2006 para 31,80% em 2030 (gráfico 1.5). No setor
transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos. Projeta-se que o
setor transporte absorverá 57,92% do crescimento total projetado do consumo de combustíveis líquidos no período
de 2005 a 2030. Por sua vez, o setor industrial responderá por 31,40% do crescimento.
Gráfico 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2030
1990
2006
2015
2030
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Fonte: International Energy Outlook 2009
³ O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o etanol deveriam ser
examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão, líquidos oriundos da liquefação de gás natural,
gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido.
CAPÍTULO 1
17
Gráfico 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2006 a 2030
Fonte: International Energy Outlook 2009
Nota: No total mundial e nos totais parciais da OCDE e Não-OCDE estão inclusos os montantes de biocombustíveis
No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2006 a 2030 uma taxa média anual
de crescimento de 1,6%, saindo de 2,95 trilhões de metros cúbicos em 2006 para 4,33 trilhões de metros cúbicos
em 2030. Há uma tendência clara de crescimento do preço médio internacional do gás, o que tornará o carvão
mais competitivo. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destaca-se o setor industrial que,
segundo previsões, consumirá 40,0% do total mundial em 2030.
O carvão provavelmente será a fonte mundial de energia que terá a segunda maior taxa de crescimento (perdendo
apenas para a taxa de crescimento dos energéticos renováveis) no período de 2006 a 2030. O consumo mundial
de carvão crescerá de 3,213 trilhões de tep para 4,793 trilhões de tep em 2030, com uma taxa anual de crescimento de 1,7%. O crescimento maior do consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes
à OCDE, especialmente a China e a Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada
para passar de 27% em 2006 para 28% em 2030.
O setor elétrico mundial será responsável por aproximadamente 42% do consumo mundial de carvão no período,
e o setor industrial por cerca de 25%. A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que
73,84% de todo acréscimo do consumo mundial de carvão mineral do período 2006 - 2030.
A geração de energia elétrica crescerá 77%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial de
18,0 trilhões de kWh em 2006 para 31,8 trilhões de kWh em 2030. A maior parte do crescimento da geração de
energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de crescimento da produção de energia elétrica será de 3,5%. Já a taxa anual média prevista para os países da OCDE é
de 1,2%. Gás natural e carvão seguirão sendo os mais importantes combustíveis.
A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,7 trilhões de kWh em 2006 para 3,8 trilhões de kWh
em 2030. Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares, especialmente na questão da segurança. Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada de 377
GW em 2006 para 509 GW em 2030; mesmo prevendo-se um declínio do setor elétrico dos países da OCDE (especialmente na Alemanha e na Bélgica) por questões de na natureza ambiental. Já a previsão de crescimento da capacidade
instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 4,2% ao ano e 1,2% para os países da OCDE.
Espera-se que a China acrescente 47 GW de usinas ao seu setor elétrico, a Índia 17 GW e a Rússia 21 GW. A
geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas, solares) poderá crescer a taxas anuais de 2,9%. O
crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção de energia elétrica renovável, como
a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde não for competitiva com a energia
elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento da produção de energia elétrica
renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande porte a serem construídas em países
não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a serem construídas nos Rios Madeira,
Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de usinas hidroelétricas projetadas. Com
exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas usinas hidroelétricas nos países da OCDE,
já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da Organização, a energia elétrica renovável
virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e biomassa, especialmente do etanol celulósico.
18
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2006 a 2030
Fonte: International Energy Outlook 2009
A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO2, o chamado efeito estufa, também foi produto de previsão para o período 2006 - 2030, especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem registrado crescimento médio anual de 1,9%. Essas emissões são causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente
na produção das mais diferentes formas de energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do
efeito estufa saltará de 29 bilhões de toneladas em 2006 para 40,4 bilhões de toneladas em 2030. O maior crescimento provavelmente ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento
do carvão para produção de energia. Já em 2006 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes
à Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes. Em 2030, a produção de gases do efeito estufa
será 76,84% maior nos países não pertencentes à OCDE (gráfico 1.7).
Gráfico 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2030
1990
2006
2010
2015
2020
2025
2030
1990
2006
2010
2015
2020
2025
2030
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Fonte: International Energy Outlook 2009
1.1 - Panorama Econômico Mundial
O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no IEO
2009, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos), acumulação de
capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam investimentos e crescimento a longo prazo.
De 2006 a 2030, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,5% (tabela 1.2). Para os países da OCDE, o crescimento
anual previsto foi de 2,2%; enquanto que para os países não pertencentes o crescimento previsto foi de 4,9% (especialmente em
função da China e da Índia). Tais cenários foram traçados já levando em conta a crise econômica mundial.
CAPÍTULO 1
19
Tabela 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países
Selecionados de 1980 a 2030
Previsão - Percentagem por ano
Região/País
Estados Unidos
Canadá
México
Japão
Coréia do Sul
Austrália / Nova Zelândia Total OCDE
Rússia
China
Índia
África
Brasil
Total Não-OCDE
Total Mundial
1980-2005
3,1
2,8
2,5
2,3
6,8
3,3
2,7
0,1
9,8
5,9
2,9
2,5
4,0
3,3
2005
3,1
3,1
2,8
1,9
4,2
2,7
2,6
6,4
10,4
9,2
5,2
2,9
7,5
4,9
2006
2,9
2,8
4,8
2,2
5,0
2,6
3,1
6,7
11,1
9,4
5,5
3,7
8,0
5,4
2007
2,1
2,5
3,3
2,0
4,9
3,3
2,7
7,0
11,5
9,0
6,0
4,6
8,1
5,4
2006-2030
2,4
2,2
3,4
0,8
3,3
3,0
2,2
3,6
6,4
5,6
4,0
3,6
4,9
3,5
Fontes: International Energy Outlook 2009 para valores 2006-2030. Demais valores IEO 2008.
Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 137,48 trilhões de dólares
(gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 153,38 trilhões de dólares em 2030;
enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 122,81 trilhões de dólares.
Gráfico 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado
Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2030
1990
2006
2010
2015
2020
2025
2030
180,00
153,38
160,00
140,00
137,48
128,50
120,00
106,63
122,81
108,24
100,00
87,17
69,77
80,00
59,94
60,00
94,38
80,74
67,95
40,00
20,00
0,00
35,66
Fonte: International Energy Outlook 2009
1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2006 a 2030
Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE0-2009 apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo crescimento
econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9).
No cenário de referência em 2030 (taxa média de 3,5% de crescimento da economia mundial no período de 2006 a
2030), o mercado mundial de energia atingirá 17,09 bilhões de tep (sendo 10,10 bilhões de tep nos países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de crescimento da economia
mundial de 4,0%) o mercado mundial atingirá 18,48 bilhões de tep. No cenário de baixo crescimento econômico
(taxa média de crescimento da economia mundial de 3,0%), o mercado mundial atingirá 15,82 bilhões de tep.
20
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento
Econômico de 1990 a 2030
20,00
1990
2006
2010
2015
2020
2025
2030
18,48
18,00
17,02
17,09
15,63
16,00
14,22
12,87
14,00
11,91
12,00
14,43
12,76
15,16
15,82
13,59
10,00
8,00
8,76
6,00
4,00
2,00
0,00
Fonte: International Energy Outlook 2009
1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados
No IEO 2009 prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 1%, sendo que em alguns países,
como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de que a
população mundial de 6,590 bilhões de habitantes em 2006 chegará a 8,327 bilhões de habitantes em 2030. Para
o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,9% (ligeiramente inferior à taxa média
anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de energia por habitante
no período 1990-2030, incluindo-se regiões e países selecionados.
Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é baixo
e continuará assim em 2030. Enquanto a média mundial sairá de 1,81 tep por habitante em 2006 para 2,05 em
2030, o Brasil chegará em 2030 com modestos 1,96 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,52 tep por habitante dos países da OCDE.
Tabela 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países
Selecionados de 1990 a 2030
Unidade: tep por habitante
Região/País
Estados Unidos
Canadá
México
Japão
Coréia do Sul
Austrália/Nova Zelândia Total OCDE
Rússia
China
Índia
África
Brasil
Total Não-OCDE
Total Mundial
1990
8,40
9,90
1,50
3,80
2,23
5,67
4,75
6,66
0,59
0,23
0,38
0,97
0,89
1,65
2006
8,40
10,69
1,78
4,49
4,94
6,55
5,18
5,36
1,41
0,39
0,39
1,28
1,07
1,81
2010
8,10
10,82
1,51
4,31
5,66
6,49
5,08
5,80
1,69
0,39
0,40
1,44
1,17
1,86
2015
7,93
11,23
1,61
4,54
5,97
6,81
5,15
6,36
1,92
0,44
0,39
1,55
1,24
1,91
2020
7,74
11,24
1,73
4,76
6,17
6,93
5,22
6,87
2,20
0,49
0,38
1,66
1,32
1,96
2025
7,66
11,54
1,83
4,79
6,53
6,95
5,28
7,27
2,45
0,52
0,37
1,79
1,38
2,00
2030
7,63
11,83
0,08
4,91
6,93
7,06
5,36
7,66
2,69
0,54
0,36
1,92
1,44
2,05
Fonte: International Energy Outlook 2009
CAPÍTULO 1
21
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Panorama
Energético Nacional
Unidade de Hidrotratamento de Instáveis - REFAP - Canoas - RS
Foto: Acervo Petrobras
PANORAMA ENERGÉTICO NACIONAL
O Balanço Energético Nacional de 2009 - BEN 2009 - Ano Base 2008 informa que o consumo brasileiro de energia em
2008 atingiu 226,39 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2009 de um crescimento de
consumo de energia de 2,6% ao ano (no período de 2006 a 2030), o País consumirá 398,2 milhões de tep em 2030.
Em 2008, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,194¹ tep por habitante. Os 226,39 milhões de tep
consumidos pelo Brasil em 2008 correspondem a 89,63% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo
3,65 vezes superior ao verificado em 1970.
Gráfico 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2030
Fonte: Até 2008 - Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2008 que o setor industrial foi responsável
por 36,4% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 27,6%; o setor residencial por 10,0%;
o setor comercial por 2,7%; e o setor agropecuário por 4,4%. Sendo que esses cinco setores somados foram responsáveis por 81,1% do consumo de energia verificado no país em 2008.
Gráfico 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2008
100,00
90,0
80,0
Comercial
70,0
Público
Agro pecuário
Residencial
60,0
50,0
Transporte
40,0
30,0
20,0
Industrial
10,0
0,0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
¹ Valor informado no BEN 2009 - Ano Base 2008, que não coincide com o valor apresentado no IEO 2009.
CAPÍTULO 2
25
Do ponto de vista das fontes (gráfico 2.3), observou-se em 2008 que os derivados do petróleo foram responsáveis por
40,8% do consumo; a eletricidade por 16,3%; o álcool por 5,2%; e a lenha, que já teve uma participação de 11,8% em
1991, apresentou em 2008 um consumo de 7,4%. Já o gás natural foi responsável por 7,4%, valor que era de 2,4% em
1991. A participação do bagaço de cana é expressiva na matriz energética, atingindo 12,7% em 2008.
Ao contrário de países como China e Índia, a participação do carvão mineral na matriz energética brasileira é baixa,
de apenas 1,7%.
Gráfico 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2008
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
2.1 - Situação em 2008 dos Energéticos que Compõe a OIE do País
2.1.a - Energia Elétrica
Na tabela 2.1, pode-se verificar a Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE, a Geração Interna de Energia Elétrica e o
Consumo Final das principais fontes para o caso brasileiro em 2008.
Em 2008, as importações brasileiras de energia elétrica atingiram 42,9 TWh, que, somada com a geração interna do País
de 463,1 TWh, e subtraindo-se os 0,69 TWh de exportação, fizeram com que a OIEE fosse de 505,3 TWh (43,5 milhões de
tep). O consumo final de energia elétrica foi de 428,3 TWh, apresentando, assim, 15,25% da energia ofertada em perdas.
Tabela 2.1 - Energia Elétrica
Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE
Geração de Energia Elétrica
Importação líquida
Consumo Final
Exportação Líquida
Perdas em relação a OIEE
Capacidade instalada das centrais de geração de energia elétrica (inclusive autoprodutores)
TWh
505,3
463,1
42,9
428,3
0,69
15,25
103.962 MW
milhões tep
43,5
39,8
3,7
36,8
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
A estrutura da oferta de energia elétrica brasileira (tabela 2.2) foi proveniente em 73,4% de usinas hidroelétricas
(sendo 3,4% de pequenas centrais hidroelétricas - PCHs); 15,4% de centrais termoelétricas; 2,8% de centrais nucleares; e 8,5% de importação líquida.
Há uma diferença significativa entre a estrutura brasileira e a estrutura média mundial de energia elétrica. Na estrutura
mundial (tabela 2.3), 41,5% da energia elétrica provem de centrais a carvão mineral; 20,9% de centrais a gás natural;
15,6% de centrais hidroelétricas; 13,8% de centrais termonucleares; e 5,6% de centrais com derivados de petróleo.
26
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2008
Centrais hidroelétricas
Centrais termoelétricas
Importação líquida
Centrais nucleares
%
73,4
15,4
8,5
2,8
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2007
Centrais a carvão mineral
Centrais a gás natural
Centrais hidroelétricas
Centrais termonucleares
Centrais com derivados de petróleo
%
41,5
20,9
15,6
13,8
5,6
Fonte: Key World Energy Statistcs IEA - 2009
2.1.b - Petróleo
Em 2008, foram produzidos no Brasil (tabela 2.4) 1,82 milhões de barris por dia - bbl/d de petróleo e gás natural liquefeito - LGN. O consumo final de derivados energéticos do petróleo chegou a 1,60 milhões bbl/d. Desse montante,
a maior parcela, 48,21%, foi o consumo de óleo diesel rodoviário com 771.300 bbl/d, ficando na segunda posição o
consumo de gasolina veicular com 433.800 bbl/d, com uma fatia de 27,11%.
A capacidade nominal instalada de refino de derivados do petróleo em 2008 atingiu 2,044 milhões bbl/d.
Tabela 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada
Bbl / dia
Produção petróleo
1,817 milhões
Produção de derivados
1,87 milhões
Consumo de derivados
1,60 milhões
Consumo de gasolina veicular
433,8 mil
Consumo de óleo diesel rodoviário
771,3 mil
Consumo de óleo combustível 89,1 mil
Consumo de GLP residencial
211,2 mil
Capacidade instalada nominal de refino
2,044 milhões
Reservas provadas de petróleo
Bbl
12,8 bilhões
Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009
2.1.c - Gás Natural
Em 2008, a produção brasileira de gás natural (tabela 2.5) atingiu 59,2 milhões de metros cúbicos por dia, sendo
importados 31 milhões de m³ por dia de gás. Na matriz energética de 2008, o gás natural apareceu com 10,3%.
A estrutura de consumo do gás natural apresentou a predominância do consumo industrial com³9,58%, sendo que
18% do gás natural foi reinjetado e 10% queimado e perdido. Para o uso veicular, foi consumido 7,43% de gás
natural.
CAPÍTULO 2
27
Tabela 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada
m³ / dia
Produção
59,2 milhões
Importação
31 milhões
Uso térmico do setor energético
17,6 milhões
Consumo industrial
35,7 milhões
Consumo transporte
6,7 milhões
Consumo geração elétrica (Centrais elétricas de serviços públicos)
14,2 milhões
Consumo na geração elétrica (centrais elétricas autoprodutoras)
3,6 milhões
Uso não energético
2,2 milhões
Reservas totais de gás natural
Reservas provadas
m³
589,2 bilhões
364,0 bilhões
Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009
2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar
Em 2008, a produção brasileira de etanol (soma de anidro e hidratado), tabela 2.6, atingiu 467.500 bbl/d (barris/dia).
Os produtos energéticos resultantes da cana representaram 17% da matriz energética brasileira.
Tabela 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2008
Bbl / dia
Produção de etanol (anidro mais hidratado)
467,5 mil
Produção de etanol hidratado
302,5 mil
Produção de etanol (anidro mais hidratado)
165 mil
Consumo final de etanol hidratado
229 mil
Consumo final de etanol anidro
108,6 mil Exportação de etanol
88,3 mil
Consumo de álcool anidro – setor transporte
114 mil
Consumo de álcool hidratado – setor transporte
252,7 mil
Consumo de etanol em outros usos (consumo não energético)
26,2 mil
Consumo térmico de bagaço toneladas
225,73 milhões
Rendimento do etanol de cana: 87,7 l por tonelada de cana
Rendimento do etanol do melaço: 339,1 litros por tonelada de melaço
Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009
2.1.e - Carvão Mineral
O carvão mineral e seus derivados apresentaram uma participação de 5,8% na matriz energética brasileira em 2008,
percentual muito abaixo do que se verifica mundialmente.
O carvão vapor (energético) é nacional e seu consumo predomina nas centrais elétricas de serviços públicos. Já o carvão metalúrgico é importado, se expande quando ocorre combustão incompleta e é consumido na indústria siderúrgica. No tocante ao
carvão vapor, o consumo industrial representou uma parcela de 83,8%, e o consumo na geração de energia elétrica, 16,2%.
Tabela 2.7 - Carvão Mineral
Produção
Importação
Consumo industrial e transformação em coqueria
Consumo na geração elétrica Consumo em outras áreas
carvão metalúgico
(toneladas)
260.000
15.311.000
15.195.000
0
133.000
carvão vapor
(toneladas)
6.351.000
0
758.000
4.696.000
221.000
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal
Em 2008, a lenha e o carvão vegetal (tabela 2.8) corresponderam a 11,60% da matriz energética do País. O consumo de lenha foi
de 41,25% em carvoarias; 26,37% no residencial; e 31,05% no agropecuário e industrial.
28
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal
Produção de lenha
Consumo em carvoarias
Consumo final energético da lenha
Consumo residencial da lenha
Consumo de carvão vegetal
toneladas
94.279.000
38.892.000
54.385.000
24.857.000
9.892.000
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia
Em termos de produção de energia o grande destaque do Brasil no cenário internacional continua sendo a expressiva participação de energia renovável na matriz energética do País. Em 2008, nada menos que 45,9% da Oferta de Energia Interna
- OIE do País foi originária de fontes renováveis. No âmbito mundial, em 2007, de acordo com o Key World Energy Statistcs
- 2009, esse percentual foi de 12,7%, enquanto que nos países da OCDE foi de apenas 7,2%. O Brasil é o segundo maior
produtor de hidroeletricidade do mundo, atrás da China e tendo ultrapassado o Canadá em 2007. Na produção de etanol,
o Brasil disputa a liderança mundial com os Estados Unidos, que emprega o milho para produzir o álcool, acarretando sérios
problemas de elevação nos preços mundiais dos alimentos, o que não ocorre na situação brasileira.
2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia
A maior dependência externa de energia no caso brasileiro ocorreu em meados da década de 70, sendo que a referida dependência, em 2008, ficou pouco acima de 8,3%, que representa um valor confortável.
2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE
De 1970 a 1980, o PIB brasileiro cresceu em média 8,6%, enquanto o crescimento da oferta interna de energia foi de
5,5% (gráfico 2.4).
Já no período de 1980 a 1985 a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de apenas 1,3% ao ano em média, enquanto que
a taxa de crescimento da OIE foi de 2,7%, uma situação bem pior que a verificada no período anterior. No período de 1985 a
1993, enquanto o PIB cresceu 1,8% ao ano, a OIE cresceu 1,7%. De 1993 a 1997, o PIB cresceu 3,8% e a OIE 4,8%, enquanto
que de 1997 a 2007 para um crescimento do PIB de 2,8% a OIE cresceu 2,8%. Já de 2007 para 2008 o PIB cresceu 5,2% e
a OIE 3,6%.
Olhando-se o período de 38 anos (de 1970 a 2008), a média anual de crescimento do PIB ficou em 4,4% e a OIE cresceu
3,6% ao ano.
Gráfico 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2008
1970-2008 - Taxa média no período
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Nota: Cálculo 1970-2008 e variação 2007-2008, elaboração BERS 2010 - ano base 2009
CAPÍTULO 2
29
2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil
No período de 1970 a 2008, a relação entre a variação da taxa OIE e do PIB do Brasil (tabela 2.9) foi de 0,82. No
caso da relação entre a variação da taxa de eletricidade total produzida e do PIB, a relação no mesmo período foi
de 1,48.
Tabela 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil
OIE/PIB
Eletricidade Total/PIB
Eletricidade Industrial/PIB
Derivados Petróleo/PIB
Biomassa/PIB
Carvão mineral de aço/PIB Energia industrial/PIB*
“Consumo combustíveis
ciclo OTTO/PIB**”
1980-1970
0,64
1,39
1,54
0,95
0,06
1,23
1,01
1985-1980
2,11
5,64
5,59
-1,49
3,34
7,15
3,06
1993-1985
0,92
2,31
1,68
1,71
0,55
1,93
0,93
1997-1993
1,26
1,35
0,67
1,84
0,53
0,83
1,17
2007-1997
1,03
1,24
1,30
0,40
1,36
0,70
1,35
2007-1970
0,87
1,63
1,59
0,90
0,43
1,41
1,17
2007-2008
1,11
0,75
0,46
0,22
1,43
0,03
0,10
1970-2008
0,82
1,48
1,44
0,81
0,45
1,50
1,08
0,37
0,11
2,51
2,49
0,64
0,83
1,60
0,97
* Inclui setor energético
** Inclui gasolina, álcool e gás natural
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Nota: Cálculo 1970-2008 e variação 2007-2008, elaboração BERS 2010 - ano base 2009
2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU
No gráfico 2.5, observa-se a variação da energia final, útil e economia de energia para o caso brasileiro nos anos de
1984, 1994 e 2004. Observa-se que a energia final e a útil aumentaram ao longo do tempo; porém, o potencial de
economia de energia diminui à medida que os rendimentos vão se aproximando de seus pontos ótimos.
A relação entre a energia final e a útil tem a dimensão de rendimento energético. Pelos números do BEN 2009, o
rendimento energético do País em 1984 foi de 46,9%, em 1994 de 53,9% e em 2004 de 57,5%.
Gráfico 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004
1984
1994
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
30
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2004
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Setor Energético
do Rio Grande do Sul
UHE Passo Real - RS
Foto: Grupo CEEE
SETOR ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Neste capítulo, será examinado o setor energético do Rio Grande do Sul, sendo apresentados os dados das fontes energéticas
utilizadas no Estado.
A evolução do consumo final de energia no Rio Grande do Sul no período de 2005 a 2009, e a projeção de crescimento até
2030, é apresentada no Gráfico 3.1 a seguir. Para os anos de 2010, 2015, 2020, 2025 e 2030 foram estabelecidas projeções
nas seguintes hipóteses:
i) O RS terá a mesma taxa de crescimento do consumo final de energia de 2,6% ao ano, valor previsto para o Brasil no IEO
2009 (período 2006-2030);
ii) O RS terá uma taxa de crescimento do consumo final de energia de 5% ao ano, aproximadamente igual a taxa de crescimento verificada no período de 2005 a 2009.
Gráfico 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2009, e
Projeção de Crescimento até 2030
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
No tocante à produção de energia em 2009, o RS destacou-se na produção de carvão vapor: foram 4,68 milhões de toneladas
equivalentes¹ produzidas, ficando na primeira posição no cenário nacional. Nesse mesmo ano, foram produzidos 18.483 GWh
de energia elétrica no Estado (centrais elétricas de serviço público e autoprodutoras), ficando na décima posição entre os estados
brasileiros. A produção de álcool etílico hidratado² nas destilarias foi de 2.458 m³, volume abaixo da potencialidade do Estado.
Nas tabelas 3.1, 3.2 e 3.3, apresentam-se a produção de cada energético por Estado da federação.
¹ O conceito de toneladas equivalentes está desenvolvido no item 3.5.a.
² De acordo com a tabela 3.2, elaborado pelo Balanço Energético Nacional 2009.
CAPÍTULO 3
33
Tabela 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008 e 2009
unidade: mil barris
2008
Petróleo
Rio de Janeiro
547.348
Espírito Santo
42.241
Rio Grande do Norte
22.332
Bahia
15.440
Sergipe
17.194
Amazonas
11.657
Ceará
3.487
Alagoas
2.248
Paraná
1.029
São Paulo
302
Rio Grande do Sul
0
Total Brasil
663.275
2009
Total
605.213
35.958
21.307
14.981
16.098
12.351
3.300
2.342
0
333
0
711.883
unidade: milhões m³
2008
Gás Natural
Rio de Janeiro
8.763
Amazonas
3.733
Bahia
3.365
Rio Grande do Norte
928
Espírito Santo
2.802
Alagoas
814
Sergipe
858
São Paulo
242
Ceará
66
Paraná
22
Rio Grande do Sul
0
Total Brasil
21.593
2009
Total
10.497
3.780
3.053
761
1.076
742
956
218
56
0
0
21.142
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
Tabela 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil,
em 2008
unidade: GWh
Energia Elétrica*
Paraná
São Paulo
Minas Gerais
Pará
Goiás
Rio de Janeiro
Bahia
Alagoas
Mato Grosso do Sul
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Total Brasil
Total
88.262
64.953
60.178
38.315
26.143
42.094
19.916
15.505
21.303
19.164
18.753
463.120
Álcool
São Paulo
Paraná
Minas Gerais
Goiás
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Alagoas
Pernambuco
Paraíba
Espírito Santo
Rio Grande do Sul
Total Brasil
unidade: mil m³
Total
16.635
1.900
2.201
1.744
945
899
893
559
401
250
6
27.133
* Inclui geração de autoprodutores
Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008
Tabela 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2008
unidade: mil toneladas
Carvão Vapor
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Total
88
3.059
3.203
Total Brasil
6.351
Nota: Soma bruta em massa dos diferentes tipos de carvão
Fonte: Balanço Energético Nacional 2008
Cabe examinar, de forma mais detalhada, a configuração dos principais energéticos, como petróleo e derivados,
energia elétrica, gás natural, carvão vapor, lenha, outras biomassas, além de biocombustíveis e energia eólica.
3.1 - Petróleo e seus Derivados³
O petróleo que chega ao Estado é refinado na Refinaria Alberto Pasqualini em Canoas e na Refinaria Riograndense em Rio Grande. Na tabela 3.4, consta a capacidade de refino das duas refinarias e a capacidade total do País.
Observa-se que a capacidade nominal de refino de petróleo total do RS corresponde a 9,91% da capacidade nominal
de refino do País.
³ Tópicos da Reforma do Setor Petróleo no Brasil constam na página 35 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007
34
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2008
Refinaria
Município
Riograndense
Rio Grande
REFAP
Canoas
Total RS
Total Brasil
unidade: m³/dia
Capacidade Nominal
2.200
30.000
32.200
325.050
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Nas tabelas 3.5 e 3.6, são apresentados o volume de carga nas refinarias do RS e a capacidade de armazenamento
nas refinarias por produto, respectivamente. Observa-se que o volume total de petróleo processado no Estado foi de
10,35% do processado em âmbito nacional em 2009.
Tabela 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2009
Refinaria
2008
Riograndense
7.836
REFAP
145.860
Total RS
153.696
Total Brasil
1.762.032
unidade: barril/dia
Total Geral
Petróleo Nacional
2009
2008
2009
13.704
2.741
3.440
166.530
53.167
73.296
180.233
55.908
76.736
1.741.461
1.333.785
1.353.889
Petróleo Importado
2008
2009
4.562
10.263
88.485
93.234
93.047
103.497
394.224
387.572
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010
Tabela 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2008
Refinaria
Ipiranga
REFAP
Total RS
Total Brasil
unidade: barril
Petróleo
754.303
3.557.435
4.311.738
33.373.318
unidade: m³
Derivados de Petróleo e Álcool
40.914
629.741
670.655
6.990.335
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
As capacidades de armazenamento de petróleo e seus derivados no RS no ano de 2008 são apresentadas na tabela
3.7 a seguir:
Tabela 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS,
em 31/12/2008
Local e Operador
Número de Tanques
Petróleo
Derivados
GLP
(exceto GLP)
Canoas Supergasbrás¹
0
0
Canoas Transpetro
5
17.089
Osório - Copesul
4
164.000
Osório - Transpetro
16
509.000
192.159
Rio Grande - Copesul
32
36.800
2.616
Rio Grande - Granel
16
29.600
Rio Grande - Transpetro
16
61.239
Rio Grande - Ipiranga
18
7.500
900
Santa Clara - Copesul
5
19.000
Triunfo - Copesul
5
19.000
Total RS
117
509.000
546.387
3.516
unidade: m³
Total
0
17.089
164.000
701.159
39.416
29.600
61.239
8.400
19.000
19.000
1.058.903
¹ A área de tancagem só compreende píeres de atração e dutos.
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
CAPÍTULO 3
35
Figura 3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS
Fonte: Acervo Petrobras
3.1.a - Óleo Diesel
Verifica-se na tabela 3.8 que ocorreu uma redução das vendas de óleo diesel no RS nos anos de 2005, 2006 e 2007
em comparação com 2004. Em 2009, as vendas de óleo diesel no RS foram de 6,26% do verificado em âmbito nacional. Entre os Estados com PIB maior que o PIB gaúcho (gráfico 3.2), verifica-se que no Rio de Janeiro as vendas
de óleo diesel foram menores ao longo de todo período de 1998 a 2009. Já o Paraná, embora com PIB menor que o
do RS, apresentou vendas de óleo diesel superior ao verificado no RS.
Tabela 3.8 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2009
Regiões e Estados
1998
Região Norte
3.761
Região Nordeste
4.937
Região Sudeste
14.983
Região Sul
6.737
Região Centro-Oeste
3.932
Paraná
3.004
Rio Grande do Sul 2.393
São Paulo
8.198
Rio de Janeiro
1.961
Minas Gerais
4.201
Total Brasil
34.350
unidade: mil m³
1999 2000
2001
3.108 3.041 2.967
5.141 5.192 5.657
15.439 15.568 16.542
6.993 7.141 7.567
4.040 4.210 4.292
2.980 3.032 3.229
2.527 2.575 2.718
8.447 8.491 9.227
2.102 2.009 2.178
4.252 4.380 4.422
34.720 35.151 37.025
2002
2.952
5.619
16.782
7.750
4.565
3.353
2.678
9.364
2.253
4.464
37.668
2003
2.990
5.238
16.303
7.759
4.563
3.450
2.640
8.966
2.185
4.459
36.853
2004
2005
3.422
3.711
5.622
5.700
17.156 17.395
8.121
7.829
4.906
4.532
3.602
3.542
2.741
2.481
9.299
9.291
2.139
2.189
5.016 5.175
39.226 39.167
2006
3.601
5.818
17.542
7.752
4.294
3.511
2.478
9.205
2.185
5.308
39.008
Notas: 1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
2. As vendas de B2 - mistura de 98% de óleo diesel e 2% de biodiesel puro (B100) estão incluídas nas vendas de óleo diesel a partir de 2005
3. A partir de julho de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel, subiu de 2% para 3%. Em julho de 2009 passou a ser 4%
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010
36
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2007
3.766
6.214
18.740
8.166
4.673
3.706
2.592
9.790
2.356
5.721
41.558
2008
3.951
7.089
19.840
8.689
5.195
3.930
2.756
10.557
2.437
5.910
44.764
2009
4.075
6.928
19.534
8.627
5.134
3.854
2.772
10.399
2.483
5.756
44.298
Gráfico 3.2 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010
3.1.b - Biodiesel (B100) Vendido na Mistura com o Óleo Diesel
Nos anos de 2005, 2006 e 2007, a mistura de 2% de biodiesel puro (B100) com óleo diesel era facultativa. A partir de janeiro de 2008, a mistura de 2% de B100 ao óleo diesel passou a ser obrigatória. Em julho de 2008, a mistura obrigatória
subiu para 3%, e entre julho e dezembro de 2009 foi para 4%. A partir de primeiro de janeiro de 2010, o biodiesel passou
a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009, exceto
o óleo diesel para uso aquaviário, que só deverá conter biodiesel a partir de primeiro de janeiro de 2011.
Na tabela 3.9, consta a evolução das vendas do óleo B100 vendido na mistura com o óleo diesel em estados selecionados
e regiões do País. Em 2009, as vendas de B100 na mistura com o óleo diesel no RS foram de 8,43% do total de vendas
de B100 no País.
Tabela 3.9 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados
Selecionados, no período de 2005 a 2009
Regiões e Estados
2005
Região Norte
13
Região Nordeste
0
Região Sudeste
56
Região Sul
0
Região Centro-Oeste
6
Paraná
0
Rio Grande do Sul
0
São Paulo
9
Rio de Janeiro
4
Minas Gerais
42
Bahia
Pernambuco
Total Brasil
75
2006
3.668
10.816
19.337
7.437
4.298
2.473
2.905
10.349
2.933
4.726
3.361
2.496
45.556
2007
75.312
124.289
374.791
163.321
93.450
74.120
51.844
195.808
47.116
114.414
44.122
18.364
831.164
2008
98.760
177.229
496.012
217.228
129.867
98.255
68.905
263.933
60.925
147.756
65.479
25.588
1.119.096
unidade: m³
2009
142.623
242.467
683.692
301.959
179.704
134.889
97.014
363.981
86.899
201.475
86.264
36.972
1.150.446
Notas: 1. Inclui o consumo próprio das distribuidoras
2. Dados não disponíveis no Anuário da ANP 2009
3. Dados calculados a partir das vendas de óleo diesel que contém os valores do B100 desde 2005
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural 2007 - dados de 2005 a 2006
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2007 a 2009 foram acessados em 07/05/2010
3.1.c - Gasolina C
Com relação às vendas de gasolina C (mistura em volume de 75% de gasolina A com 25% de álcool etílico anidro), verifica-se
na tabela 3.10 que no RS foram vendidos 8,84% do total do País em 2009. No gráfico 3.3, verifica-se a situação das vendas
de gasolina C no RS em relação a estados selecionados no período de 1998 a 2009.
CAPÍTULO 3
37
Tabela 3.10 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2009
unidade: mil m³
Regiões e Estados
1998
Região Norte
982
Região Nordeste
3.138
Região Sudeste
13.063
Região Sul
4.655
Região Centro-Oeste
1.920
Paraná
1.603
Rio Grande do Sul 1.980
São Paulo
8.073
Rio de Janeiro
2.256
Minas Gerais
2.351
Total Brasil
23.758
1999 2000
2001
947
957
948
3.222 3.095 2.995
12.996 12.097 11.916
4.662 4.583 4.432
1.854 1.895 1.916
1.621 1.581 1.473
1.957 1.913 1.859
8.122 7.428 7.451
2.033 1.848 1.772
2.417 2.324 2.254
23.681 22.627 22.207
2002
983
3.125
11.914
4.503
2.074
1.435
1.885
7.154
1.972
2.331
22.599
2003
1.005
3.080
11.169
4.480
2.039
1.480
1.815
6.700
1.765
2.261
21.772
2004
1.125
3.410
11.486
4.870
2.284
1.581
1.964
6.697
1.848
2.518
23.174
2005
1.152
3.450
11.686
4.984
2.281
1.724
1.907
6.935
1.739
2.580
23.553
2006
1.249
3.564
11.862
5.023
2.310
1.646
1.898
7.042
1.661
2.698
24.008
2007
1.382
3.618
12.092
4.946
2.289
1.639
1.967
7.154
1.635
2.828
24.325
2008
1.548
3.975
12.047
5.198
2.407
1.700
2.122
7.020
1.616
2.925
25.175
2009
1.636
4.178
11.853
5.301
2.440
1.604
2.246
6.697
1.637
3.008
25.409
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
Gráfico 3.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no
Período de 1998 a 2009
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
3.1.d - GLP
Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, observa-se, na tabela 3.11, que no RS as vendas foram de 6,60% do total do
País em 2009. Até 2004, superavam as vendas verificadas no Paraná; porém, a partir de 2005, as do Paraná superaram as do
RS. O Paraná possui uma população e um PIB menor que a do RS, já nos estados com maior população e PIB, as vendas de GLP
ao longo do período analisado sempre superaram as verificadas no RS.
38
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.11 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2009
Regiões e Estados
1998
Região Norte
575
Região Nordeste
2.370
Região Sudeste
5.845
Região Sul
2.294
Região Centro-Oeste
878
Paraná
790
Rio Grande do Sul
845
São Paulo
3.398
Rio de Janeiro
951
Minas Gerais
1.277
Total Brasil
11.963
1999 2000
2001
590
615
623
2.464 2.570 2.601
6.074 6.267 6.309
2.425 2.375 2.172
906
954
996
847
844
822
866
881
849
3.565 3.717 3.730
968
959
950
1.319 1.367 1.404
12.461 12.783 12.703
2002
589
2.450
6.112
2.085
926
789
833
3.523
956
1.412
12.164
2003
540
2.243
5.766
1.999
885
768
795
3.276
955
1.330
11.436
2004
558
2.346
5.856
2.044
901
793
807
3.285
974
1.377
11.708
2005
563
2.371
5.760
2.043
899
807
791
3.202
952
1.382
11.638
2006
582
2.463
5.762
2.049
924
814
795
3.219
950
1.365
11.783
2007
655
2.547
5.834
2.076
919
819
817
3.229
1.017
1.343
12.034
unidade: mil m³
2008
680
2.641
5.890
2.125
923
851
826
3.346
954
1.358
12.259
2009
684
2.668
5.745
2.078
938
838
799
3.272
940
1.303
12.113
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
3.1.e - Óleo Combustível
Após crescerem até o ano 2000, as vendas de óleo combustível no RS passaram a apresentar queda a partir de 2001. As vendas em 2007 diminuíram praticamente à metade das verificadas no ano 2000, no Brasil. Em 2009, a parcela de vendas de óleo
combustível no RS correspondeu a 2,79% das vendas no País, conforme valores apresentados na tabela 3.12. O fenômeno de
queda das vendas de óleo combustível ocorreu em todo Brasil nos últimos anos e teve uma pequena recuperação em 2007.
Tabela 3.12 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009
unidade: mil m³
Regiões e Estados
1998
Região Norte
603
Região Nordeste
1.389
Região Sudeste
6.486
Região Sul
1.549
Região Centro-Oeste
740
Paraná
797
Rio Grande do Sul
404
São Paulo
3.577
Rio de Janeiro
786
Minas Gerais
1.639
Total Brasil
10.768
1999 2000
798
951
1.195
824
6.669 6.517
1.372 1.214
676
578
612
477
445
454
3.770 3.596
916
990
1.485 1.386
10.713 10.086
2001
957
655
5.902
1.063
513
409
407
3.214
904
1.368
9.092
2002
994
561
4.588
950
466
377
368
2.455
568
1.092
7.560
2003
1.078
640
3.316
792
373
289
314
1.877
213
838
6.200
2004
1.092
644
2.669
645
361
190
279
1.540
131
766
5.412
2005
1.037
641
2.583
610
365
166
261
1.206
130
797
5.237
2006
1.433
722
2.101
529
340
151
222
823
62
738
5.126
2007
1.815
783
2.010
538
378
174
201
761
55
760
5.525
2008
1.777
763
1.706
536
389
196
205
654
64
717
5.172
2009
2.215
595
1.529
356
309
119
140
698
47
568
5.004
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
CAPÍTULO 3
39
Gráfico 3.4 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2009
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
3.1.f - QAV (Querosene de Aviação)
As vendas de QAV (combustível para turbina de aviões e helicópteros) dos principais estados brasileiros, no período
de 1998 a 2009, constam na tabela 3.13. Em 2009, as vendas de QAV no RS representaram 2,83% das vendas
nacionais e foram inferiores as vendas efetuadas no Paraná e em Minas Gerais, sendo, em 2009, o estado que menos
vendeu em relação aos estados com maior PIB do Brasil.
Tabela 3.13 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período
de 1998 a 2009
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
unidade: mil m³
1998
371
699
3.200
290
435
125
123
2.368
695
123
4.997
1999
300
708
2.876
303
377
141
113
2.108
622
128
4.565
2000
265
629
2.723
324
390
152
109
1.987
611
105
4.332
2001
281
700
3.118
329
388
136
118
2.283
699
114
4.818
2002
277
703
2.782
299
373
132
108
2.004
636
114
4.436
2003
262
602
2.525
241
341
100
99
1.897
519
84
3.972
2004
284
662
2.658
259
344
102
112
1.976
575
81
4.209
2005
284
659
2.866
300
318
126
122
2.076
653
109
4.429
2006
293
763
2.771
308
329
128
126
1.980
637
125
4.465
2007
332
790
3.046
326
398
129
134
2.134
740
133
4.890
2008
328
809
3.306
332
453
135
135
2.306
793
159
5.227
2009
325
873
3.367
378
485
161
154
2.278
851
188
5.428
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
3.1.g - Gasolina de Aviação
As vendas de gasolina de aviação dos principais estados brasileiros, no período de 1998 a 2009, constam na tabela
3.14. Em 2009, as vendas no RS representaram 11,05% das vendas nacionais e superaram as vendas efetuadas em
Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, tendo ficado abaixo das vendas no Estado de São Paulo.
40
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.14 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no
Período de 1998 a 2009
unidade: mil m³
Regiões e Estados
1998
Região Norte
11.747
Região Nordeste
8.901
Região Sudeste
31.660
Região Sul
9.760
Região Centro-Oeste 19.123
Paraná
2.375
Rio Grande do Sul 6.507
São Paulo
27.091
Rio de Janeiro
1.278
Minas Gerais
3.216
Total Brasil
81.193
1999
10.274
7.963
30.277
10.052
17.047
2.950
5.947
25.767
1.421
3.039
75.613
2000
10.992
8.277
30.137
10.006
16.528
2.403
6.642
25.920
1.507
2.662
75.940
2001
9.773
7.235
32.456
7.988
13.379
1.395
5.821
28.464
1.470
2.486
70.831
2002
9.306
7.340
21.663
8.586
16.448
2.219
5.577
18.078
1.185
2.314
63.342
2003
7.696
5.722
15.466
10.734
19.278
5.186
4.862
12.131
1.130
2.121
58.897
2004
8.131
6.502
16.626
11.586
18.583
5.113
5.986
13.336
1.171
2.032
61.427
2005
7.434
6.324
20.324
7.113
14.268
3.151
3.480
17.153
1.027
2.026
55.464
2006
7.206
5.724
21.197
7.404
10.731
3.657
3.038
17.602
1.127
2.325
52.262
2007
7.894
5.989
15.087
10.877
14.898
4.764
5.229
10.708
1.391
2.811
54.744
2008
9.971
7.037
15.779
12.575
15.648
4.983
6.566
10.757
1.294
3.513
61.010
2009
9.923
7.213
17.637
12.830
14.881
4.778
6.906
12.397
1.431
3.576
62.483
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010
3.1.h - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores
Os consumidores gaúchos, de um modo geral, pagam mais caro pelos energéticos derivados do petróleo, tanto em
relação à média nacional, como em comparação com os consumidores de estados brasileiros com maior PIB, ou mesmo no caso do Paraná que tem um PIB pouco menor que o do RS. Nas tabelas 3.15, 3.16 e 3.17, constam os preços
médios praticados em diversos estados brasileiros e nas regiões do País.
Tabela 3.15 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2001 a 2009
unidade: R$ / litro
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
2001*
1,913
1,769
1,706
1,759
1,758
1,714
1,784
1,690
1,738
1,721
1,741
2002
1,856
1,750
1,704
1,777
1,748
1,713
1,832
1,703
1,713
1,691
1,735
2003
2,212
2,096
2,023
2,157
2,122
2,054
2,240
1,989
2,120
2,028
2,072
2004
2,259
2,133
2,023
2,163
2,180
2,063
2,231
1,986
2,095
2,040
2,082
2005
2,553
2,409
2,259
2,459
2,431
2,282
2,570
2,237
2,329
2,209
2,312
2006
2,691
2,670
2,483
2,641
2,655
2,467
2,697
2,418
2,525
2,412
2,541
2007
2,655
2,632
2,452
2,539
2,626
2,416
2,528
2,396
2,494
2,393
2,504
2008
2,708
2,629
2,446
2,527
2,598
2,395
2,534
2,387
2,516
2,381
2,501
2009
2,733
2,622
2,238
2,543
2,644
2,445
2,539
2,384
2,544
2,378
2,556
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Nota: Preços em valores correntes
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
No gráfico 3.5, pode-se verificar a evolução dos preços da gasolina C no RS, em estados selecionados e na média
brasileira.
CAPÍTULO 3
41
Gráfico 3.5 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de
2001 a 2009
2001*
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
Tabela 3.16 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2001 a 2009
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
2001*
0,927
0,917
0,857
0,844
0,920
0,850
0,835
0,844
0,845
0,890
0,876
2002
1,094
1,052
1,025
1,038
1,087
1,030
1,045
1,016
1,005
1,055
1,041
2003
1,540
1,446
1,430
1,457
1,530
1,418
1,492
1,419
1,420
1,456
1,452
2004
1,570
1,447
1,450
1,492
1,564
1,460
1,532
1,456
1,438
1,430
1,471
2005
1,820
1,709
1,722
1,770
1,832
1,722
1,839
1,739
1,689
1,686
1,731
2006
1,995
1,856
1,853
1,893
1,959
1,840
1,953
1,863
1,814
1,823
1,864
2007
1,985
1,850
1,849
1,880
1,967
1,831
1,937
1,862
1,802
1,815
1,858
2008
2,140
2,009
2,008
2,040
2,110
1,988
2,099
2,021
1,987
1,968
2,018
unidade: R$ / litro
2009
2,034
2,185
1,866
2,052
2,123
2,003
2,107
2,052
2,032
1,994
2,052
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Nota: Preços em valores correntes
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
No gráfico 3.6, pode-se verificar a evolução dos preços do óleo diesel no RS, em estados selecionados e na média brasileira.
Gráfico 3.6 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
42
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.17 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de
2001 a 2009
unidade: R$ / kg
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
2001*
1,282
1,278
1,425
1,539
1,541
1,540
1,489
1,441
1,412
1,390
1,398
2002
1,846
1,845
1,808
1,957
1,951
1,881
1,966
1,849
1,714
1,785
1,866
2003
2,387
2,252
2,175
2,295
2,376
2,227
2,321
2,213
2,059
2,179
2,246
2004
2,408
2,399
2,227
2,372
2,394
2,359
2,355
2,210
2,203
2,258
2,306
2005
2,367
2,345
2,238
2,425
2,379
2,319
2,412
2,160
2,246
2,306
2,292
2006
2,456
2,476
2,405
2,573
2,573
2,436
2,568
2,290
2,348
2,531
2,473
2007
2,585
2,497
2,475
2,591
2,662
2,420
2,611
2,369
2,403
2,643
2,535
2008
2,599
2,551
2,486
2,615
2,611
2,413
2,658
2,394
2,424
2,660
2,547
2009
2,662
2,693
2,483
2,811
2,925
2,665
2,802
2,603
2,591
2,927
2,715
* Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Nota: Preços em valores correntes
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
No gráfico 3.7, pode-se verificar a evolução dos preços do GLP no RS, em estados selecionados e na média brasileira.
Gráfico 3.7 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de
2001 a 2009
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
3.2 - Eletricidade4
Em 2009, o consumo final (consumo total) de Eletricidade no RS foi de 25.317.457 MWh, ou seja, de 2.177 mil tep.
Esse valor representou 15,75% do consumo final no Estado. Em relação a 2008, houve um decréscimo no consumo
de 0,46%. A evolução do consumo final de eletricidade no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2009, e a projeção de crescimento até 2030 são apresentadas no gráfico 3.8 a seguir. Para os anos de 2010, 2015, 2020, 2025 e
2030 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses:
i) O RS terá a mesma taxa de crescimento do consumo final de energia de 2,6% ao ano, valor previsto para o Brasil
no IEO 2009 (período 2006-2030);
ii) O RS terá uma taxa de crescimento do consumo final de energia de 5% ao ano, aproximadamente igual a taxa de
crescimento verificada no período de 2005 a 2009.
4 Tópicos da Reforma do Setor Elétrico Mundial e seus Reflexos no Brasil e no RS constam nas páginas 43 e 44 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007
CAPÍTULO 3
43
Gráfico 3.8 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2009
e Projeção de Crescimento até 2030
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2015
2020
2025
2030
80.000.000
70.533.488
70.000.000
60.000.000
55.264.834
50.000.000
38.174.895
40.000.000
33.927.814
30.000.000
20.000.000
43.402.491
43.301.443
25.427.246
22.437.218 22.607.321
23.629.381
26.583.330
25.317.457
33.576.935
29.532.774
25.975.711
10.000.000
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
3.2.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS
O setor elétrico do RS apresenta complexidade maior do que a verificada na maioria dos estados brasileiros, já que
dispõe de um número elevado de agentes, especialmente na área de distribuição de energia elétrica. Antes de examinar alguns aspectos gerais do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio Grande
do Sul, consideram-se alguns aspectos essenciais: a) O RS, sendo geograficamente o estado mais setentrional da
federação, fica na ponta do sistema interligado nacional; b) O sistema elétrico do País está praticamente interligado,
especialmente nas regiões sul-sudeste e nordeste, com isso os conceitos de independência energética precisam
ser examinados com certo cuidado. Interessa para os consumidores que a energia elétrica esteja disponível com
confiabilidade e a preços razoáveis. A localização da usina térmica ou hídrica não é o aspecto mais importante, em
outras palavras, é possível que a energia elétrica consumida no RS tenha sido gerada no Paraná, e o mesmo pode
acontecer com um consumidor que ligue um equipamento elétrico em outro estado; c) Quanto mais usinas estiverem
disponíveis geograficamente ao longo do sistema elétrico nacional, melhor será para a confiabilidade e robustez
deste; d) Além da disponibilidade de geração, a existência de um robusto sistema de transmissão de energia também é relevante para o processo de otimização do sistema interligado nacional. Desde o final da década de 70, o
sistema interligado brasileiro tem sido referência mundial, apesar de algumas precariedades. Um otimizado sistema
de transmissão faz com que sejam aproveitadas as diferenças de vazão e hidraulicidade das bacias hidrográficas
regionais brasileiras. Futuramente, a entrada das usinas hidroelétricas na Amazônia irá aperfeiçoar ainda mais o sistema interligado. A utilização crescente de uma base térmica começa a se fazer necessária com as reservas de carvão
mineral do Estado e o aproveitamento do bagaço de cana, casca de arroz, lixívia e outros subprodutos da madeira.
Além desses recursos, novas formas de geração de energia serão implantadas mediante utilização de fontes de
energia limpa como a eólica (parques já existentes em Osório - RS), fotovoltaica e outras; e) Os países desenvolvidos
exploraram primeiramente seus potenciais hidroelétricos e após obrigaram-se a explorar a energia termelétrica.
A razão é pelo fato da energia térmica ser mais cara que a energia hidráulica. Tanto no Brasil como no RS, existe
ainda um razoável potencial hidrelétrico a ser explorado; f) Mesmo dispondo de um sistema interligado robusto, os
consumidores podem eventualmente não disporem de bons serviços de energia elétrica se o sistema de distribuição
não operar adequadamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a Agência Estadual de Regulação dos
Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS são os órgãos reguladores e responsáveis pela garantia
do serviço público prestado pelas concessionárias de energia elétrica.
3.2.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS
No Rio Grande do Sul, estão em operação 121 empreendimentos de geração de energia elétrica, totalizando uma potência
instalada de 7.150.078 kW. Do total instalado, 69,63% correspondem a 14 usinas hidrelétricas - UHE, somando 4.978.825
kW; 23,69% correspondem a 38 usinas termelétricas - UTE, somando 1.694.315 kW; 2,10% correspondem a 3 usinas eólicas
- EOL, somando 150.000 kW. As demais usinas hidrelétricas e termoelétricas são de pequeno porte e representam o restante
44
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
da potência instalada no Estado, conforme tabela 3.18. A relação completa da geração existente no RS, bem como das usinas
em construção e daquelas com outorga e ainda não construídas consta no anexo A - Capacidade Instalada. Nesse anexo, podem ser encontradas informações detalhadas de cada usina, potência instalada, destino da energia, proprietário e localização.
Tabela 3.18 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS
Tipo
CGH - Central Geradora Hidrelétrica
EOL - Central Geradora Eolielétrica
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
UHE - Usina Hidrelétrica de Energia
UTE - Usina Termelétrica de Energia
Total RS
N° de Usinas
34
3
32
14
38
121
Em Operação Em Construção
Potência
%
N° de Potência
%
N° de
Kw
Usinas
Kw
Usinas
21.917
0,31
7
150.000
2,10
7
305.021
4,27
6
93.394
6,53
11
4.978.825
69,63
3
983.000
68,73
1
1.694.315
23,69
2
353.825
24,74
6
7.150.078
100
11 1.430.219
100
32
Outorgadas*
Potência
%
Kw
4.344
0,19
234.900
10,27
195.206
8,53
292.000
12,77
1.560.800
68,24
2.287.250
100
* Usinas Outorgadas entre 1998 e 2004, não iniciaram sua construção
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - os dados foram acessados em 07/05/2010
O mapa 3.1 apresenta a localização geográfica das principais usinas hidroelétricas existentes, novas usinas em operação e
usinas em construção no RS. Constam também algumas Pequenas Centrais Hidroelétricas e Centrais Geradoras Hidroelétricas
selecionadas.
Mapa 3.1 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS
USINAS HIDRELÉTRICAS (UHE)
Usina
01 - UHE Barra Grande
02 - UHE Bugres
03 - UHE Canastra
04 - UHE Capigui*
05 - UHE Castro Alves
06 - UHE Dona Francisca
07 - UHE Ernestina*
08 - UHE Forquilha*
09 - UHE Furnas do Segredo*
10 - UHE Gov. Leonel M. Brizola (Jacuí)
11 - UHE Guarita*
12 - UHE Herval*
13 - UHE Ijuizinho*
14 - UHE Itá
15 - UHE Itaúba
16 - UHE Ivaí**
17 - UHE Machadinho
18 - UHE Monte Claro
19 - UHE Passo do Inferno*
20 - UHE Passo Fundo
21 - UHE Passo Real
22 - UHE Santa Rosa*
23 UHE Toca**
Potência
Instalada
(MW)
698,25
Localização da
Casa das Máquinas
Esmeralda RS
19,20
Canela RS
44,80
Canela RS
4,47
130,00
125,00
Passo Fundo RS
Nova Roma do Sul RS
Nova Palma RS
4,96
Tio Hugo RS
1,12
Maximiliano de Almeida RS
9,80
Jaguari RS
180,00
Salto do Jacuí RS
1,76
Erval Seco RS
1,52
Sta. Maria do Herval RS
1,12
Eugenio de Castro RS
1.450,00
512,40
0,77
1.140,00
130,00
1,49
Campos Novos SC
NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS EM OPERAÇÃO
Pinhal Grande RS
Usina
Potência
Instalada (MW)
Localização da
Casa das Máquinas
Piratuba SC
01 - UHE 14 de Julho
100,00
Cotiporã RS
Veranópolis RS
02 - UHE Monjolinho
67,00
Faxinalzinho RS
Julho de Castilhos RS
São Francisco de Paula RS
226,00
Entre Rios do Sul RS
158,00
Salto do Jacuí RS
1,53
Três de Maio RS
1,00
São Francisco de Paula RS
USINAS HIDRELÉTRICAS EM CONSTRUÇÃO
Usina
Potência
Localização da
Instalada (MW)
Casa das Máquinas
01 - UHE Foz do Chapecó
855,00
02 - UHE Passo São João
77,00
16 de Novembro RS
03 - UHE São José
51,00
Rolador RS
Alpestre RS
* Considerada Pequena Central Hidrelétrica - PCH, conforme critério da ANEEL
** Considerada Central Geradora Hidrelétrica - CGH, conforme critério da ANEEL
Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
Na geração de energia elétrica, existem basicamente quatro grandes empresas: CEEE-GT, a Tractebel, a Dona Francisca Energética e a CGTEE. Existem ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras empresas
de menor porte. Observa-se na tabela 3.19 a contribuição de cada uma dessas principais empresas na geração de
energia elétrica em 2009.
CAPÍTULO 3
45
Tabela 3.19 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2009
Empresa
CEEE-GT*
Companhia Energética Rio das Antas
Dona Francisca Energética
Tractebel**
BAESA
AES Uruguaiana
CGTEE
Petrobras
Tractebel
Natureza Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Térmica
Térmica
Térmica
Térmica
Energia produzida
MWh
4.199.344,83
1.562.258,55
737.241,66
6.691.675,34
1.532.101,25
0,00
945.183,08
438.715,95
265.933,49
Potência instalada
MW***
1.080,40
252,00
95,00
1.489,50
349,00
639,90
324,00
231,00
138,00
* Consideradas as cotas em que a empresa tem participação em energia
** 50% da potência nominal e da energia produzida consideradas para usinas de fronteira com SC
*** Consideradas as cotas em que as empresas tem participação no RS
Fontes: ANEEL e Relatório Anual de Produção de Energia Elétrica elaborado pelo Grupo CEEE
3.2.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS
Verifica-se no mapa 3.2 que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de
transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, como também acontece em outros estados da Federação. A chamada rede básica é constituída de linhas de transmissão com níveis de tensão superiores a 138 kV. No que tange o
Rio Grande do Sul, partem da Usina hidrelétrica de Itá quatro linhas de transmissão de 525 kV, tendo como destino as
subestações de Santo Ângelo 2, de Caxias do Sul, de Gravataí 2, com conexão em Nova Santa Rita, e a conversora de
freqüência de Garabi. Da subestação de Campos Novos, localizada em Santa Catarina, parte uma linha de transmissão de 525 kV rumo à subestação de Gravataí 2, com conexão em Caxias do Sul. Existe ainda uma importante linha
de transmissão de 525 kV interligando a usina de Itá à subestação de Campos Novos, com conexão em Machadinho.
Não existe ainda anel de 525 kV interligando os principais pontos das regiões Sul e Norte do Estado. Certamente, o
crescimento do RS nos próximos anos, com a instalação de novas usinas termoelétricas em Candiota, com a instalação de novas usinas hidroelétricas no rio Uruguai, com o crescimento expressivo da fabricação de celulose, com o
pólo naval de Rio Grande e outros investimentos na chamada metade Sul, irá impor ao SIN a necessidade de interligações no nível de tensão de 525 kV no Estado.
Nas subestações de Caxias do Sul, Gravataí 2, Santo Ângelo 2 e Nova Santa Rita, as linhas de 525 kV são rebaixadas
para linhas de transmissão de 230 kV.
46
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Mapa 3.2 - Sistema de Transmissão no RS5
Fonte: Grupo CEEE
3.2.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS
No gráfico 3.9, pode ser observada a evolução da demanda máxima anual de energia elétrica e da correspondente
capacidade de atendimento no período de 1999 a 2010 e a projeção da demanda máxima e da capacidade de atendimento até 2015. Conforme mostra o gráfico, a situação crítica desta série histórica ocorreu em 1999.
Gráfico 3.9 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente
Capacidade de Atendimento
* Projeções da demanda máxima e capacidade de atendimento para os anos de 2011 a 2015
Fonte: Grupo CEEE
5
A capacidade das subestações e a quilometragem das linhas de transmissão no RS encontram-se no Anexo A, tabela A.15.
CAPÍTULO 3
47
Gráfico 3.10 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente
Capacidade de Atendimento
6.000
5.500
5.000
jan/ fev/ mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ set/ out/ nov/ dez/ jan/ fev/ mar/ abr/ mai/ jun/
09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10
5.900
5.470
5.470
4.733
5.900
5.029
4.814
4.688
4.647
4.500
4.474
4.203
4.210
4.000
5.268
4.178
4.164
4.492
4.654
5.023
4.515
4.735
4.350
4.122
3.500
3.000
2.500
2.000
Fonte: Grupo CEEE
3.2.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS6
A distribuição de energia elétrica no RS é executada por oito concessionárias de serviços públicos. As três maiores têm mais de
1 milhão de unidades consumidoras, são elas: CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica), AES Sul (Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica) e RGE (Rio Grande Energia). As outras cinco são de pequeno porte: Muxfeldt (Muxfeldt,
Marin & Cia Ltda.), Uhenpal (Usina Hidroelétrica Nova Palma), Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho S.A.), Hidropan (Hidroelétrica Panambi) e Demei (Departamento Municipal de Energia de Ijuí). Além das concessionárias, existem 15 cooperativas
de eletrificação rural: Celetro, Cerfox, Ceriluz, Cermissões, Certaja, Certel, Certhil, Cervale, Cooperluz, Coopernorte, Coopersul,
Coprel, Cosel, Creluz e Crereal. Podem ser observadas, no mapa 3.3, as áreas de concessão das três maiores concessionárias
de distribuição e a localização das cinco de pequeno porte.
Mapa 3.3 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS
RGE
AES SUL
CEEE D
Outras
Concessionárias
Fonte: Grupo CEEE
6
48
Para preços de energia elétrica ao consumidor, ver Anexo B, tabelas B.9, B.10 e B.11
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
A participação no mercado de distribuição de energia elétrica dos 23 agentes, no ano de 2009, está apresentada nas
tabelas 3.20 a 3.24. A maior parte da energia distribuída aos consumidores, tanto pelas cooperativas como pelas
cinco concessionárias de pequeno porte, é fornecida pelas concessionárias AES Sul, CEEE-D e RGE.
Tabela 3.20 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia
Elétrica no RS, em 2009
Concessionárias
CEEE-D
AES Sul RGE Total Grandes Concessionárias
Total RS
N° de
Consumidores
1.438.074
1.150.514
1.232.691
3.821.279
4.160.127
Energia Vendida
MWh*
7.289.575,11
9.330.755,00
8.697.127,20
25.317.457,31
26.781.412,74
Mercado
%
27,22
34,84
32,47
94,53
100,00
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
Tabela 3.21 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2009
Concessionárias
Residencial
%
CEEE-D
33,42
AES Sul 27,95
RGE 25,04
Total Grandes Concessionárias
28,80
Rural
%
6,79
16,54
14,72
12,68
Comercial
%
25,58
14,38
14,96
18,30
Industrial
%
19,43
32,90
31,77
28,03
Outros
%
14,78
8,23
13,51
12,17
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
Tabela 3.22 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica
no RS, em 2009
Concessionárias
DEMEI
ELETROCAR
HIDROPAN
UHENPAL MUXFELD Total Pequenas Concessionárias
Total RS
N° de
Consumidores
26.755
32.125
14.670
13.831
8.540
95.921
4.160.127
Energia Vendida
MWh*
96.588,00
142.877,00
79.997,00
57.734,00
49.236,00
426.432,00
26.781.412,74*
Mercado
%
0,36
0,53
0,30
0,22
0,18
1,59
100,00
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
CAPÍTULO 3
49
Tabela 3.23 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia
Elétrica no RS, em 2009
Cooperativa
CERTEL***
CERMISSÕES**
CRELUZ**
CERILUZ**
COPREL**
CERFOX**
CRERAL**
CELETRO***
CERTAJA***
CERTHIL**
COOPERLUZ**
COOPERSUL****
CERVALE***
COOPERNORTE****
COSEL****
Total Cooperativas
Total RS
N° de
Consumidores
49.101
22.983
19.426
12.384
45.610
14.198
6.530
20.778
20.543
7.256
13.232
4.300
1.135
3.831
1.620
242.927
4.160.127
Energia
Vendida
MWh
261.906,59
77.244,89
61.551,06
78.584,12
249.347,37
44.966,28
21.951,53
75.043,55
76.511,13
24.415,93
40.167,02
11.738,47
2.903,40
8.771,15
2.420,96
1.037.523,43
26.779.432,74*
Energia
Gerada
MWh
25.333,64
13.299,28
16.591,83
69.786,90
20.459,42
6.326,36
9.525,92
0,00
0,00
9.094,46
20.857,00
0,00
0,00
0,00
0,00
191.274,81
18.483.085,00
Energia
Comprada
MWh
264.043,79
73.860,10
54.411,66
87.551,60
259.405,87
46.965,11
16.919,67
87.136,57
87.811,67
18.207,04
47.139,96
15.794,26
3.379,09
11.284,51
3.275,81
1.077.186,70
10.716.060,00
Mercado
%
0,98
0,29
0,23
0,29
0,93
0,17
0,08
0,28
0,29
0,09
0,15
0,04
0,01
0,03
0,01
3,87
100,00
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
** Energia comprada da RGE
*** Energia comprada da AES Sul
**** Energia comprada do Grupo CEEE
Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS
Tabela 3.24 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural
no RS, em 2009
Concessionárias
Rural
Comercial
Industrial
Consumidores
158.897
9.802
1.334
Consumo kWh
540.028.116
79.174.034
228.611.551
Consumidores %
65,39
4,03
0,55
Consumo %
52,05
7,63
22,03
Residencial
Urbano
66.488
117.788.696
27,36
11,35
Iluminação
Pública
2.537
32.424.382
1,04
3,13
Poderes
Públicos
3.932
39.496.623
1,62
3,81
Total
Distribuído
242.990
1.037.523.402
100
100
Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS
3.3 - Biogás
O biogás é um combustível gasoso com conteúdo energético elevado, semelhante ao gás natural, composto principalmente por
hidrocarbonetos de cadeia curta e linear. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica.
O energético não é utilizado em grande escala no RS. Em Minas do Leão está localizado um aterro sanitário a céu aberto onde
é depositado o lixo orgânico de 140 municípios gaúchos. No aterro, existe um sistema de captação de lixo urbano e queima de
gases gerados pelo lixo. Os gases são gerados a partir da colocação do lixo em cavas de mineração de carvão.
Essa solução transformou as chamadas “crateras” da exploração de carvão a céu aberto em depósito de lixo orgânico. Com
a fermentação dele origina-se a produção de Biogás, que atualmente é queimado pela Sil Soluções Ambientais, empresa do
Grupo Copelmi.
O gás metano queimado diariamente poderia ser utilizado como fonte energética de uma Usina Térmica estimada em 5,5
MW. Para isso acontecer, o empreendedor da referida usina teria de ter garantia do suprimento do combustível (lixo orgânico)
por um período de tempo compatível com o período de concessão da ANEEL. O suprimento do lixo orgânico poderia não ser
garantido pelas Prefeituras, por eventualmente entender que poderia ser dada outra finalidade ao lixo orgânico que recolhem.
Como o metanol é um gás bastante corrosivo, a sua mera utilização como combustível via processo de liquefação, por exemplo,
exige providências tecnológicas mais baratas que as atualmente disponíveis.
O lixo de 140 municípios é processado em uma área de 45 hectares. Diariamente são transportadas 2.200 toneladas de lixo
ao local por cerca de 80 caminhões, cada carga de lixo é pesada e as prefeituras pagam para a empresa Sil Soluções.
A empresa Sil Soluções elaborou este empreendimento após ter obtido permissão da Organização das Nações Unidas (ONU)
nos termos do Protocolo de Kyoto, no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Com isso a Sil Soluções negociou com
50
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
o Japon Carbon Finance - JCF a venda de créditos de carbono em função da captura de dióxido de carbono - CO2.
Estima-se que o empreendimento da Sil Soluções poderá contribuir com a redução anual de 170 mil toneladas de CO2.
A operação teve inicio em abril de 2007.
São usadas válvulas e tubulações visando interligar os drenos de biogás para conduzí-lo até a planta de sucção e queima. O
flair (tocha) é o equipamento encarregado de efetuar a queima, sendo, portanto um equipamento de controle da poluição
aérea. Há ainda uma estação de tratamento de efluentes líquidos (chorume). Os maus cheiros exalados no local são bem
inferiores aos que emanam dos lixões urbanos.
O aterro comporta até 13 milhões de metros cúbicos de lixo e tem vida útil estimada em 17 anos.
A restrição de espaço e a necessidade de atender cada vez mais às demandas de energia, água de boa qualidade e alimentos tem colocado algumas etapas a serem vencidas, que se relacionam com a questão ambiental e a com a disponibilidade
de energia.
Atualmente, a Sulgás está estudando o aproveitamento dos resíduos de algumas criações de animais, como suínos, e o
próprio aproveitamento da fermentação do chamado lixo orgânico produzido pelas sociedades modernas. No item 3.8.c,
constam maiores detalhes do trabalho desenvolvido.
3.4 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira
A lenha é um energético empregado milenarmente pela humanidade. Pode ser extraído tanto da silvicultura como de
florestas nativas. Do ponto de vista econômico, a lenha tem importância inferior a outros derivados da madeira, como a
celulose (para produção de papel) e a madeira para produção de móveis, por exemplo. Como são inúmeros os produtores
de lenha e como os registros disponíveis da movimentação desse importante energético são muito precários, a dificuldade
de apropriação de dados para um Balanço Energético é considerável.
No caso do RS, todos os estabelecimentos indústrias ou comerciais que comercializam, extraem ou utilizam a lenha, são
obrigados a registrarem o quantitativo movimentado e o montante utilizado na Secretaria do Meio Ambiente - SEMA.
Foram considerados os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para lenha, carvão
vegetal e madeira.
Grandes investimentos serão efetuados no RS nos próximos anos, tanto na ampliação das florestas plantadas, como na
produção de celulose.
3.4.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados
Em 2009, o RS situou-se na sexta posição (tabela 3.25) entre os estados, no tocante à área plantada de pinus e eucalipto
(silvicultura7). Enquanto no Brasil a área plantada de pinus e eucalipto foi de 6.310.450 ha, no RS registrava-se um plantio
de 443.190 ha, correspondendo a 7,02% do total do País.
Em 2009, aproximadamente 38,63% da floresta plantada no RS foi de pinus e 61,37% de eucalipto, proporção diferente
da brasileira. No Brasil, em 2009, 71,56% das florestas plantadas corresponderam ao plantio de eucalipto.
7 Cultura de árvores florestais plantadas.
CAPÍTULO 3
51
Tabela 3.25 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil,
no Período de 2005 a 2009
Regiões e Estados
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Bahia
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Espírito Santo
Pará
Maranhão
Goiás
Amapá
Mato Grosso
Outros
Total Brasil
2005
1.269.174
946.542
792.768
582.132
588.245
364.770
152.341
208.933
106.182
60.745
60.872
87.929
42.460
31.112
5.294.204
2006
1.327.429
1.130.332
808.361
594.992
601.333
365.623
147.819
212.208
115.955
93.285
64.045
78.963
46.153
45.582
5.632.080
2007
1.361.607
1.121.529
824.648
591.348
622.045
404.623
228.384
212.912
126.387
106.802
65.107
67.874
57.158
46.186
5.836.610
2008
1.423.212
1.142.199
857.328
622.696
628.655
450.480
284.051
214.399
136.305
111.117
72.079
64.929
58.587
60.346
6.126.384
unidade: ha.
2009
1.440.000
1.197.330
853.710
659.480
650.990
443.190
307.760
208.510
139.720
137.360
73.140
63.690
61.540
74.030
6.310.450
% Brasil 2008
22,81
18,97
13,53
10,45
10,31
7,02
4,87
3,30
2,21
2,18
1,16
1,00
0,97
1,17
100
Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2010
De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas - ABRAF, do total de área de pinus plantada no País, em
2009, o Paraná representava 41,96% da área total; Santa Catarina 33,27%; Minas Gerais 11,48%; Rio Grande do Sul
9,51%; e São Paulo 1,61%. A soma dos demais estados na plantação de pinus foi de 2,16%. Já no caso do eucalipto Minas
Gerais representou 30,88% da área plantada; São Paulo 19,85%; Bahia 18,74%; Rio Grande do Sul 8,61%; e Espírito
Santo 2,60%, sendo a área dos demais estados 19,32%.
3.4.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies
Segundo a ABRAF em 2009, o Brasil possuía 456.689 ha de florestas plantadas de espécies como acácia (Acácia spp.), teca (Tectina
grandis), seringueira (Hevia brasilienses), araucária (Araucária angustifolia), populus (Populus spp.), paricá (Schizolobium amazonicum).
Predominou a área de acácia com 174.150 ha, seguida da seringueira com 128.460 e paricá com 85.320 ha de área plantada.
Em todo País, o setor de florestas plantadas cresce especialmente em face da atratividade econômica. Contudo, a concentração maior
desse crescimento prende-se à produção de celulose e papel, que não é considerada em termos de balanço energético. Por similaridade
com os não energéticos de petróleo, a produção de madeira para fins de celulose e papel poderia constar nos balanços energéticos.
Segundo a ABRAF, haverá investimentos nos próximos 5 anos, no total de US$ 16 bilhões, na implantação dos projetos de florestas plantadas no País. No RS, a CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) anunciou que irá investir 2,8 bilhões de reais na
implantação de 500 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos.
A evolução dos preços do carvão vegetal e do carvão metalúrgico no País pode ser observada no gráfico 3.11. Houve decréscimo
do preço do carvão metalúrgico e do carvão vegetal em 2009 ao comparar com o preço médio de 2008.
Gráfico 3.11 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2009
2005
2006
2007
180
2008
2009
170,55
160
140
121
120
106,60
100
80
94,10
86,30
55,10
60
40
20
74,69
43,20
34,00
44,42
0
* MDC = Metro Cúbico de Carvão
Nota: 1 MDC = 1,33 m³ de madeira em tora
Fontes: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2008 dados do carvão vegetal até 2008. Em 2009, dados da AMS - Associação Mineira de Sivilcultura
Gazeta Mercantil - Caderno C - Pág. 3 - Para o preço do carvão metalúrgico em 2008. www.eia.doe.gov – abril de 2010 para preço do carvão metalúrgico em 2009
52
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
O mercado de florestas plantadas tem se tornado promissor, especialmente em países solares como o Brasil. Com isso, surgiram
as chamadas TIMOs - Timber Investiment Management Organizations, instrumentos financeiros de captação de recursos de
investidores a serem direcionados para o plantio de florestas. Segundo a ABRAF, nos USA, em 2007, as TIMOs somaram 24
bilhões de dólares em investimentos florestais. A tese do aquecimento global vem em favor do mercado de florestas plantadas,
já que em um hectare de pinus ou de eucalipto consegue-se fixar cerca de 30 toneladas de CO2 por ano. Com isso, pode-se
originar uma receita adicional de R$ 200,00 por hectare apenas em créditos de carbono.
A partir da tabela 3.26, depreende-se que é pequena a parcela de madeira destinada à utilização como energético, especialmente se a parcela de madeira destinada à produção do carvão vegetal utilizado na produção de aço não for retirada da
contagem. Em 2009, a maior parcela de toras foi utilizada para a produção de papel e celulose, correspondendo a 34,62%;
seguido da utilização da lenha com 26,24%; indústria da madeira - serrados e compensados com 19,93%; carvão vegetal com
12,98%. As outras aplicações perfazem 6,23% do total.
Tabela 3.26 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por
Segmento, no Período de 2007 a 2009
unidade: mil m³
Segmento
2007
% em 2007
2008
% em 2008
2009
Celulose e Papel
52.552
31,50
57.081
32,76
56.996
Painéis Reconstituídos
8.457
5,07
8.931
5,13
9.356
Indústria Madeireira¹
32.825
Compensados
6.332
3,80
6.276
3,60
Serrados
33.578
20,13
34.270
19,67
Carvão Vegetal
22.619
13,56
23.298
13,37
21.385
Lenha
38.698
23,19
39.472
22,66
43.228
Outros
4.604
2,76
4.894
2,81
895
Total Silvicultura
166.840
100
174.221
100
164.685
% em 2009
34,62
5,68
19,93
12,98
26,24
0,55
100
1. A partir de 2009 , os valores de compensados e serrados estão somados; inclui madeira serrada, compensado (lâminas) e Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA) (piso, porta, janela,
moldura, ferramentas, Edge Glued Panel – EGP e outros).
Fonte: ABRAF - Anuário Estatístico 2010
A situação brasileira de florestas plantadas no cotejo com países selecionados do mundo pode ser observada na
tabela 3.27.
Tabela 3.27 - Áreas de Florestas Plantadas no Mundo
unidade: mil ha
Países
Japão
Índia
Portugal
China
Indonésia
Espanha
EUA
Chile
Brasil
Área Total do País
37.780
328.780
9.191
959.696
205.000
50.599
937.261
75.609
851.488
Área Florestas Plantadas
10.000
32.600
800
45.000
9.000
1.900
16.000
2.200
6.783
%
26,47
9,92
8,70
4,69
4,39
3,76
1,71
2,91
0,79
Dados de 2005. Para o Brasil, dados de 2009
Fontes: FAO / Bracelpa
Uma comparação da rotação e do rendimento de espécies de celulose fibra longa em países selecionados pode ser
visto na tabela 3.28 a seguir.
CAPÍTULO 3
53
Tabela 3.28 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados
Espécies
Países
Pinus spp
Brasil
Pinus radiata
Chile
Pinus radiata
Nova Zelândia
Pinus elliotti
EUA
Pinus oregon
Canadá
Picea abris
Suécia
Picea glauca
Canadá
Picea mariane
Canadá
Rotação
anos
15
25
25
25
45
70-80
55
90
Rendimento
m³/ha/ano
30
22
22
10
7
4
3
2
Fontes: Pyse / Bracelpa
As exportações brasileiras de produtos derivados de florestas plantadas atingiram US$ 5.600 milhões de dólares em
2009. No gráfico 3.12 a seguir, observar-se a evolução das exportações e importações brasileiras de produtos de
florestas plantadas no período de 1998 a 2009.
Gráfico 3.12 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas
no Brasil, no Período de 1998 a 2009
1998 1999 2000 2002 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
7.000
6.824
6.108
6.000
Milhões de US$
5.600
5.158
5.000
4.226
4.000
4.600
3.747
3.000
2.000
2.722
1.123
1.000
3.097
2.7712
2.383
854
1.012
.774
798
613
Exportação
1.821
1.198
596
812
1.403
918
Importação
1.394
0
Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2010
3.4.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE
Na tabela 3.29, verifica-se a evolução da produção de lenha oriunda da Silvicultura no RS e em estados selecionados,
no período de 2001 a 2008, segundo o IBGE. O RS ficou em todo período analisado na primeira posição de produção
de lenha da Silvicultura no País, chegando a 33,90% da produção nacional em 2008. Essa situação fica inteiramente
alterada em relação à lenha de extração de florestas nativas, conforme verificado na tabela 3.30. Houve uma redução
expressiva na produção de lenha por extração no Rio Grande do Sul para o período de 2001 a 2008, passando de
6,34% da produção total no Brasil em 2001 para 3,41% em 2008, fato importante, já que no caso brasileiro houve
também um decréscimo, mas em taxas bem menores do que a verificada no RS.
54
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.29 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados
Selecionados, no Período de 2001 a 2008
Estados e País
Pará
Bahia
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Total Brasil
2001
1.385
1.138.449
1.690.833
454.855
311.677
7.415.039
4.292.484
4.017.926
9.158.720
809.945
88.468
517.768
30.042.485
2002
16.996
15.798.889
2.142.735
383.252
307.873
6.786.113
4.545.825
4.329.883
10.786.510
593.635
146.009
459.388
46.410.020
2003
20.382
1.148.789
2.120.346
372.004
278.474
7.226.914
5.050.260
4.439.141
11.013.543
972.160
196.888
865.885
33.826.588
2004
286.350
1.017.716
2.109.016
393.523
287.221
6.864.453
4.300.757
4.387.043
12.370.587
598.990
368.359
935.370
34.004.544
2005
69.300
1.289.340
2.212.583
311.066
331.997
6.812.087
5.226.837
4.772.727
12.905.920
424.878
169.702
901.723
35.542.255
unidade: m³
2006
73.000
846.485
2.591.908
295.914
393.707
7.180.608
4.917.121
4.958.132
13.392.812
410.065
196.716
732.883
36.110.455
2007
80.000
962.404
3.326.732
365.833
368.710
7.407.385
6.150.370
5.221.508
13.604.263
468.143
251.246
749.245
39.089.275
2008
84.000
922.636
5.320.782
391.751
436.552
6.891.066
6.543.466
5.602.498
14.252.495
329.339
266.436
899.425
42.037.848
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Tabela 3.30 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados
Selecionados, no Período de 2001 a 2008
Estados e País
Acre
Amazonas
Pará
Tocantins
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Total Brasil
2001
481.293
2.236.373
4.380.237
832.454
2.770.609
1.602.825
4.329.661
1.627.175
838.713
935.945
466.966
12.945.883
2.626.142
100.697
3.033.927
2.100.240
3.107.288
602.272
1.968.857
883.804
49.001.583
2002
505.539
2.446.335
5.100.976
832.364
2.771.607
1.583.983
4.345.897
1.713.765
739.636
1.334.856
398.085
12.923.425
2.486.747
95.791
2.774.512
2.022.836
2.964.359
687.561
2.008.416
814.397
49.502.542
2003
530.339
2.495.152
4.044.708
843.310
2.737.504
1.591.078
4.402.328
1.626.436
681.797
1.326.155
387.643
12.570.313
2.383.247
109.509
2.557.277
2.208.880
2.646.026
575.769
1.946.189
775.391
47.232.026
2004
562.748
2.432.400
3.773.187
870.100
2.967.687
1.631.718
4.567.634
1.557.480
681.529
1.307.623
418.375
12.131.835
2.852.409
132.987
2.784.006
2.343.835
2.495.218
536.593
1.998.759
752.732
47.168.345
2005
627.228
2.495.783
3.747.038
870.452
3.026.126
1.616.301
4.535.702
1.579.216
653.772
1.335.301
443.795
11.837.562
2.266.313
185.233
2.825.028
2.220.830
1.743.778
383.230
1.874.390
786.709
45.421.627
unidade: m³
2006
646.002
2.573.594
3.901.856
890.030
3.230.032
1.707.273
4.587.644
1.487.209
625.241
1.538.616
466.284
11.182.790
2.127.937
169.376
2.778.937
2.220.050
1.677.671
392.748
1.808.933
753.248
45.159.866
2007
666.151
2.645.389
3.877.920
979.620
3.235.064
1.803.905
4.595.695
1.263.361
591.142
1.454.054
432.517
10.423.207
2.427.320
194.145
2.521.046
2.017.412
1.474.036
145.975
2.055.834
691.256
43.910.054
2008
679.077
2.728.455
3.627.297
959.700
2.855.576
1.691.018
4.550.237
1.239.533
609.473
1.811.273
406.026
9.873.293
2.388.764
71.090
2.246.205
1.803.183
1.435.142
137.667
1.877.149
705.930
42.117.639
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
3.4.d - Carvão Vegetal
O carvão vegetal origina-se da combustão da madeira com pouco oxigênio; não há registro de utilização na siderurgia como no
Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, o energético é empregado no setor residencial e comercial, como restaurantes
e churrascarias. Uma comparação da produção de carvão vegetal no RS, oriundo da silvicultura, com alguns estados selecionados é apresentada na tabela 3.31. Observa-se que a produção de carvão vegetal oriundo da silvicultura no RS é praticamente
inexpressiva em relação à produção nacional.
CAPÍTULO 3
55
Tabela 3.31 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em
Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008
Estados e País
2001
Maranhão
20.826
Bahia
123.676
Minas Gerais
1.615.896
Espírito Santo
26.696
São Paulo
79.747
Paraná
14.495
Rio Grande do Sul
35.117
Mato Grosso do Sul
118.757
Goiás
45.619
Total Brasil
2.092.309
2002
19.751
146.015
1.484.921
15.838
71.152
15.518
33.937
157.974
45.166
2.000.266
2003
15.489
185.426
1.602.774
12.883
80.322
16.799
33.748
172.192
24.419
2.154.386
2004
72.889
188.696
1.642.853
24.602
78.506
26.315
31.554
61.295
20.011
2.157.652
2005
166.713
283.473
1.742.502
26.727
76.837
46.288
40.479
111.162
15.941
2.526.437
unidade: tonelada
2006
256.685
81.420
1.975.378
21.033
74.384
45.043
41.342
72.688
24.798
2.608.847
2007
378.826
161.394
2.886.417
106.100
75.531
51.713
42.527
68.176
16.849
3.806.044
2008
374.603
134.667
3.114.433
78.189
74.620
53.633
42.370
65.550
22.538
3.975.393
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Com relação ao carvão vegetal oriundo do extrativismo, verifica-se, na tabela 3.32, a ocorrência de redução na produção no RS, no período de 2001 a 2008. No Brasil, no mesmo período, verifica-se um acréscimo na produção de
carvão vegetal oriundo do extrativismo em 2008 em relação a 2001.
Tabela 3.32 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em
Estados Selecionados no Período de 2001 a 2008
Estados e País
Acre
Amazonas
Pará
Tocantins
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
Espírito Santo
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Total Brasil
2001
2.037
4.622
668.798
1.166
208.142
17.377
11.211
3.101
2.958
6.209
1.169
63.132
382.298
272
851
73.479
12.197
1.740
129.056
5.797
131.345
1.729.319
2002
2.118
4.826
754.247
1.173
259.900
18.061
11.390
3.059
2.547
9.333
1.094
25.468
446.902
51
852
89.094
9.050
1.549
154.604
8.065
150.159
1.955.377
2003
2.226
4.877
786.701
9.638
474.441
16.550
11.667
2.742
2.074
9.053
1.111
31.160
306.281
241
1.115
86.867
8.665
1.469
213.302
9.247
246.154
2.227.206
2004
1.743
4.965
13.145
11.533
430.651
16.563
11.696
2.561
1.714
8.746
1.120
230.436
434.013
1.196
1.510
136.462
8.940
1.431
516.798
13.901
335.715
2.185.950
2005
1.744
5.022
202.618
20.503
502.527
26.374
11.630
2.484
1.792
8.590
1.126
799.230
308.354
1.021
1.802
151.824
8.767
1.046
558.688
35.494
320.636
2.972.405
unidade: tonelada
2006
1.698
5.122
216.017
20.191
477.639
41.828
11.642
2.253
1.717
9.304
1.174
363.135
263.664
904
1.298
148.267
7.884
984
602.158
41.824
285.793
2.505.733
2007
1.736
5.362
217.668
19.106
736.979
149.232
11.571
2.165
1.599
10.529
1.115
55.127
419.802
5.492
777
186.398
6.874
732
428.874
40.636
227.572
2.530.425
2008
1.802
5.721
99.513
21.828
530.133
169.664
11.499
2.091
1.367
9.083
1.017
159.402
399.278
2.636
660
169.933
4.885
692
416.712
54.701
158.312
2.221.990
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
3.5 - Carvão Mineral
Designado nas tabelas do Balanço Energético, HHH, como carvão vapor.
No Rio Grande do Sul, estão localizadas as maiores reservas de carvão mineral do Brasil, conforme será visto no capítulo 9. Segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, existe a possibilidade teórica de instalar um parque gerador de termoeletricidade a carvão no Estado, com potência instalada de 28.800 MW. O sistema elétrico brasileiro tem predominância hídrica;
porém o potencial hidroelétrico do País e do Estado não foi plenamente explorado (maiores informações constam no capítulo 9).
A energia térmica, não apenas gerada com carvão, é mais cara que a hidroelétrica. No entanto, nos períodos críticos
dos reservatórios das represas das usinas hidrelétricas é necessária a utilização mais intensa da geração térmica.
56
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
3.5.a - A Produção de Carvão Mineral do RS
A produção de carvão mineral no RS é efetuada pela Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM e pela Companhia
de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi. Os tipos de carvão produzido por essas empresas são diferentes quanto ao poder
calorífico. As empresas trabalham com o Poder Calorífico Superior - PCS, enquanto no Balanço Energético trabalha-se com o
Poder Calorífico Inferior - PCI. Como exemplo, o carvão CE 3300 tem um PCI de 3100 kcal/kg de carvão, enquanto que o PCS
é de 3.300 kcal/kg. As produções por tipo de carvão no RS constam na tabela 3.33 a seguir.
Tabela 3.33 - Produção de Carvão Mineral no RS por Tipo no Período de 2005 a 2009
Copelmi
unidade: tonelada
CRM
Tipo de Carvão 2005
2006
2007
2008
2009
CE 2900
0
0
19.159
19.075
8.314
CE 3100
347.044
399.880
467.040
599.463
377.772
CE 3300
13.008
29.683
3.242
12.292
266
CE 3700
0
0
0
1.574
206
CE 4000
0
0
0
0
0
CE 4200
36.714
37.582
15.616
53.965
48.252
CE 4400
0
0
0
0
0
CE 4500
1.405
17.921
38.169
177.877
97.522
CE 4700
313.172
244.187
273.461
330.650
343.026
CE 5000
0
0
0
0
4.136
CE 5200
274.633
313.226
336.056
398.815
347.299
CE 5500
23.858
72.577
37.605
20.097
8.331
CE 6000
16
0
0
0
0
CE 6300
0
0
0
0
0
CE 6500
6.471
0
0
0
0
CE 6800
6.377
53
0
2.716
0
FINOS
0
0
0
0
0
ROM
0
0
0
0
0
Total
1.022.698 1.115.110 1.190.347 1.616.524 1.235.123
2005
0
6.217
2.115.877
0
0
44.995
0
0
4.195
0
0
0
0
359
0
0
0
0
2.171.644
2006
2007
0
0
0
0
1.966.762 1.816.958
0
0
0
0
44.380
50.648
0
0
0
20.319
116
0
0
0
0
2.421
4.057
17.156
0
0
3.143
1.843
0
0
0
0
0
0
0
0
2.018.457 1.909.345
2008
0
0
1.636.709
0
0
44.406
0
30.168
0
0
44.704
0
0
0
0
0
0
0
1.755.987
2009
0
0
1.661.920
0
0
53.136
0
15.433
13.155
0
50.053
0
0
0
0
0
20.794
0
1.814.491
Fontes: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
No gráfico 3.13, é apresentada a evolução da produção total de carvão no RS no período de 2005 a 2009 e produção total de
carvão em unidade de massa, no mesmo período. Para obter os valores apresentados no gráfico, multiplicou-se a quantidade
em toneladas de cada tipo de carvão pelo seu respectivo Poder Calorífico Inferior – PCI; após conversão, dividiu-se os valores
encontrados pelo PCI do carvão ROM (2.430 kcal/kg), tendo assim o montante equivalente produzido anualmente no Estado.
No caso da obtenção da produção em massa, baseou-se apenas na soma das massas dos diferentes tipos de carvão sem levar
em conta seus diferentes poderes caloríficos inferiores.
Gráfico 3.13 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS,
no Período de 2005 a 2009
2005
2006
2007
2008
2009
5.000.000
4.500.000
4.501.875
4.931.400
4.449.644
4.454.745
4.427.563
4.000.000
3.500.000
3.000.000
3.372.511
3.194.310
3.133.567
3.099.691
3.049.614
2.500.000
Fontes: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia
Riograndense de Produção Mineral - CRM
CAPÍTULO 3
57
3.5.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS
A previsão de crescimento da produção de carvão baseia-se nos estudos realizados pela CRM8 (gráfico 3.14).
Na região de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é proprietária da Usina Termoelétrica
Presidente Médici, composta atualmente pelas Fases A e B, com capacidade instalada de 446 MW e localizada no município
de Candiota - RS. Essa unidade geradora é abastecida com carvão mineral que a CRM produz na Mina de Candiota, explorada
em sítio próximo da termoelétrica. Nos últimos anos, foram comercializadas aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de
carvão CE 3300 por ano. No leilão de compra e venda de energia nova promovido pela ANEEL em dezembro de 2005, a CGTEE, em face do montante de energia comercializada, viabilizou a implantação da denominada Fase C da Usina Termoelétrica
Presidente Médici, com capacidade de 350 MW. Para prover todo o carvão que o complexo termoelétrico passará a absorver,
a CRM deverá expandir a sua produção para até 5,0 milhões de toneladas brutas por ano (um crescimento de até 150 %).
e
Outro foco decorre de solicitação externada pela CGTEE em março de 2007. A solicitação tem origem
em acordo pactuado
pela CGTEE com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA em 2005. A partir da
inicialização da Fase C, a Usina Termoelétrica Presidente Médici passará a ter 796 MW, passando a consumir carvão beneficiado. Em síntese, um carvão com um menor teor de enxofre e com maior poder calorífico (ver anexo J do BERS 2005-2007). O
carvão historicamente fornecido pela CRM, o CE 3300 (3.300 kcal/kg - PCS), é um carvão bruto (no estado em que é extraído
da mina), tão somente britado e classificado.
Gráfico 3.14 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2004 a 2012
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
4,5
4,0
-
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
A garantia de aquisição mínima de produto, que deverá ser compromissada entre a CRM e a CGTEE, é de 3,3 milhões de toneladas por ano. Consideradas rotineiras aquisições de cotas extras de carvão por parte da operadora da termoelétrica, a projeção
é de que 4,05 milhões de toneladas anuais de produto deverão ser transacionadas a partir da Mina de Candiota, da CRM.
Em relação à região carbonífera, em fevereiro de 2008 a CRM iniciou operações numa nova mina, a Mina São Vicente Norte,
no município de Minas do Leão - RS, onde o carvão é extraído a céu aberto. Com o objetivo de dar continuidade no fornecimento de 6.500 toneladas mensais de carvão CE 4200 para a Termoelétrica de São Jerônimo, operada pela CGTEE, a CRM
passou a explorar esta nova mina. Com uma produção de 35 mil toneladas brutas por mês (420 mil toneladas anuais), a CRM
pretende atender a uma parcela do mercado termoelétrico que se expandiu a partir do segundo semestre de 2007 em Santa
Catarina, em razão do incremento da geração de energia da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda, operada pela Tractebel. Num
total que deverá consolidar-se em aproximadamente 12.000 toneladas mensais, o produto fornecido para essa geradora é o
CE 4500. A exportação de energia elétrica para a Argentina explica parte dessa necessidade de geração crescente.
3.5.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS
Na tabela 3.34, podem ser verificados os preços médios de venda de carvão praticados pela CRM.
8 Texto baseado no documento elaborado pelo Engº Rui Dick - CRM
58
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.34 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS
Preço
Líquido
ICMS
Preço
Preço
Líquido
ICMS
Preço
Preço
Líquido
ICMS
Preço
Preço
Líquido
Tipo de
Carvão
ICMS
Preço
unidade: R$/tonelada
CE 4200
95,54
Dif. 95,54
99,64
Dif.
99,64
119,40
Dif. 119,40
119,40 Dif. 119,40
ROM
45,00
5,40
39,60
Mina do Leão
Finos
7,88 0,95
6,93
8,30
1,00
7,30
9,09 1,09
8,00
CE5200
115,67 13,88 101,79
Finos
CE 4500 148,52 17,82 130,70
106,00 22,64
93,28
106,00 22,64 93,28
CE 4700
73,01 8,76 64,25
107,60 12,91
94,69
CE 5200 106,82 12,82
94,00
106,00 12,72
93,28
136,00 16,32 119,68
CE 5500
94,00 11,28 82,72
97,14 11,66
85,48
CE 6300
135,30 16,24 119,06 145,15 17,42 127,63
CE 6500
CE 3300
30,92
Dif. 30,92
32,01
Dif.
32,01
37,38
Dif.
37,38
37,38 Dif. 37,98
CE 3100
35,21 4,23 30,98
35,68
4,28
31,40
42,47 5,10
37,37
42,47 5,10 37,37
Argila
3,00 0,51
2,49
3,00
0,51
2,49
Dif. = Diferido: É quando não incide o imposto (ICMS) na emissão de uma nota fiscal, pois o imposto será cobrado na próxima etapa do processo produtivo
Nota: Preços em valores correntes
Nota: Os preços referentes ao ano de 2005 encontram-se no item³.5.c do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008
Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
3.6 - Energia Eólica
A energia eólica passou a ser realidade no RS a partir da inauguração do Parque Eólico na região de Osório, em abril de
2006 (gráfico 3.15). O projeto é subdividido em três parques - Osório, Sangradouro e Índios, com 75 aerogeradores. Cada
parque possui 25 aerogeradores, com potência nominal de 2 MW cada um. Os três parques juntos formam o maior parque
eólico da América Latina, com potência instalada de 150 MW.
Gráfico 3.15 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2009
2005
2006
500.000
2007
2008
2009
430.137,46
406.749,06
400.000
384.333,68
300.000
200.000
145.095,91
100.000
0
Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
O Ministério de Minas e Energia - MME, por meio da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, realizou leilão específico,
em 14 de dezembro de 2009 o primeiro leilão específico para a construção de novas usinas eólicas no País. O Rio
Grande do Sul situou-se na 2ª posição em número de empreendimentos inscritos, totalizando 86 projetos com potência total de 2.894 MW. No Brasil foram 441 projetos, totalizando 13.341 MW. O segundo leilão de Compra de Energia de Reserva, exclusivo de fonte eólica, possibilitou a contratação de 753 lotes de 71 empreendimentos de geração,
acrescendo ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 1.806 MW de potência, que demandarão investimentos de R$ 9,4
bilhões. Os contratos negociados totalizaram R$ 19,6 bilhões ao longo de 20 anos ao preço médio de venda de R$
148,39/MWh, resultando em um deságio de 21,49%. O menor preço ofertado de R$ 131,00/MWh corresponde a
um decréscimo de 30,69% em relação ao preço inicial de R$ 189,00/MWh. Das usinas contratadas, 23 encontramse no Rio Grande do Norte, 21 no Ceará, 18 na Bahia, 8 no Rio Grande do Sul e 1 no Sergipe. O Parque Eólico de
CAPÍTULO 3
59
Osório foi construído por intermédio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA.
Hoje, o custo do MWh produzido com a energia eólica é maior do que o dobro do mesmo MWh produzido mediante
energia hidrelétrica. Um leilão em separado da energia eólica irá representar um acréscimo de tarifa para o conjunto
da população brasileira, considerado pequeno em função das proporções da quantidade máxima de energia envolvida no leilão de energia eólica. Em parte, o custo do MWh oriundo de energia eólica é mais caro que a energia
hidrelétrica por diversas razões, entre elas: i) expressiva parte do material empregado para as usinas eólicas (caso dos
aerogeradores) são importados; ii) baixo fator de carga de qualquer usina eólica; iii) baixa escala de produção dos
equipamentos destinados a execução dos empreendimentos eólicos, mesmo em âmbito internacional.
O esforço de baixar o preço do MWh oriundo da energia eólica é um fator decisivo para sua internalização no Brasil.
A utilização de energia hídrica, da energia eólica, da energia da biomassa (primeira geração do álcool e derivados
da cana-de-açúcar, casca de arroz, resíduos da madeira e outros), e mais adiante da segunda geração do álcool que
é o álcool celulósico fará com que o Brasil amplie mais ainda sua excelente colocação em termos mundiais no aproveitamento de energias renováveis.
No caso do RS, o crescimento da utilização de energias renováveis fará com que a parcela de renováveis na matriz
energética do Estado caia de forma mais suave, já que provavelmente o crescimento do carvão mineral será significativo nos próximos anos.
As diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Estado da Infra-estrutura - SEINFRA para implantação da energia eólica
no Estado incluem promover o desenvolvimento sustentável e o meio ambiente no RS; internalizar a produção de
equipamentos e absorver tecnologia no RS; e diversificar a matriz energética do Estado.
O expressivo potencial eólico do Estado pode ser observado na tabela 3.35. Para ventos a 50 metros do solo, o potencial eólico fica em torno de 34.360 MW (on shore e off shore); enquanto que para ventos a 75 metros o potencial
salta para 73.940 MW (on shore e off shore). Para este estudo foram considerados ventos superiores a 7m/s. Mesmo
sendo considerados os baixos fatores de potência das usinas eólicas, podemos afirmar que há um grande potencial
no Rio Grande do Sul. Os custos atuais de geração de eletricidade por meio de energia eólica são o principal entrave
para o crescimento atual, problema que provavelmente será superado no futuro.
Tabela 3.35 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros
* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos
** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades
*** Valores estimados
Fontes: Atlas eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004
3.7 - Lixívia
A lixívia é um subproduto do processo Kraft de fabricação de celulose, sendo, portanto, o efluente de fábricas de
celulose (lixívia negra). Pode ser empregada como energético ou mesmo como fertilizante em função de suas propriedades alcalinas, já que os solos brasileiros em grande parte são ácidos.
A evolução da produção de lixívia no Rio Grande do Sul, no período de 1995 a 2009, consta no gráfico 3.16. Em
2009, a produção gaúcha de lixívia representou 3,46% da produção brasileira que totalizou 18.141.000 toneladas.
60
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 3.16 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1995 a 2009
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
3.8 - Gás Natural
No Brasil, a oferta interna bruta de gás natural em 2008 atingiu 21,59 bilhões de m³, sendo que desse montante
19,72 bilhões de m³, 91,59%, foram destinados a vendas. As vendas de gás natural no RS, conforme tabela 3.36,
chegaram a 3,23% das vendas do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados que exibiram participações de
30,47% e 32,72% das vendas nacionais, respectivamente. Mais da metade do gás natural vendido no Brasil em
2008 ocorreu nesses estados.
Tabela 3.36 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008
unidade: milhões m³
Regiões e Estados
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Região Norte
Região Nordeste
2.015
2.211
2.526
2.645
2.812
3.533
4.022
3.539
3.291
3.393
Região Sudeste
2.774
3.138
3.794
5.049
6.470
7.060
8.448
9.421
10.194 10.619
Região Sul
-
-
262
1.239
1.247
1.191
1.558
1.749
2.045
1.958
Região Centro-Oeste
-
-
-
154
572
704
969
716
555
348
Paraná
-
-
53
127
206
186
219
249
414
669
Rio Grande do Sul
-
-
134
895
753
694
949
1.026
1.105
723
São Paulo
1.202
1.359
1.668
2.293
3.012
3.543
4.110
4.779
5.324
5.788
Rio de Janeiro
1.161
1.307
1.559
2.054
2.702
2.639
3.203
3.610
3.730
3.770
Minas Gerais
190
253
305
365
403
483
726
647
733
616
Total Brasil
4.789
5.349
6.583
9.088
11.100
12.488 14.997 15.426 16.085 16.317
2008
553
3.376
13.965
1.721
105
505
637
6.009
6.453
830
19.720
Nota: Estão relacionadas apenas as Grandes Regiões e algumas Unidades da Federação onde houve vendas de gás natural no período especificado
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Pode ser verificado no gráfico 3.17 que as vendas de gás natural no RS, a partir do ano 2001, superaram as ocorridas
em Minas Gerais e no Paraná, salvo no ano 2000 quando se deu o início da comercialização no Estado.
Gráfico 3.17 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
CAPÍTULO 3
61
3.8.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul
A oferta total de gás natural no RS em 2009 foi de 538 milhões de m³, o que representa uma oferta média de 1,47
milhões de m³/dia.
A oferta do Gasbol é de 2,3 milhões de m³/dia. A demanda do Estado para o abastecimento de consumidores residenciais,
comerciais, industriais e de postos de Gás Natural Veicular - GNV foi de 375 milhões de m³ em 2009. Já para o abastecimento
da usina termelétrica a gás natural de 160 MW da Petrobras, denominada Sepé Tiaraju e localizada em Canoas, foram consumidos 67 milhões de m³ em 2009.
A comercialização do GNV iniciou em meados de 2001, apresentando um aumento expressivo no consumo até 2008 como
combustível veicular. Mesmo com a pequena redução de 2,5% em 2009 no volume total vendido em relação a 2008, as ações
do programa “GNV: Sinal Verde para a Economia9” movimentaram o setor, aumentando a média mensal de veículos convertidos. Aliado a isso, a abertura de nove postos em 2009 e o fornecimento de GNC (Gás Natural Comprimido) para as cidades de
São Francisco de Paula, Sapiranga e Viamão, permitiram ampliar o número de opções de abastecimento no Estado.
A utilização crescente de GNV é um sinal claro de uma escolha de baixa eficiência energética. Por exemplo, a eficiência energética
da queima de gás em termelétricas, para processos de vapor é mais eficiente do ponto de vista termodinâmico que a utilização do
gás para o transporte veicular. Na termelétrica de Uruguaiana, há uma capacidade potencial de consumo de até 2,5 milhões de m³/
dia de gás natural argentino, mas o que se verifica na prática é que a Argentina não vem dispondo de gás para ofertar.
No gráfico 3.18, verifica-se a evolução da Oferta Interna de Gás Natural em milhares de metros cúbicos de gás, que inicia
com valor bastante modesto e, a partir de 2001, cresce significantemente, atingindo a maior oferta em 2005, quando chega a
1.007.857.770 m³ de gás canalizado ofertado ao mercado gaúcho.
Gráfico 3.18 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2009
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
3.8.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores
Na tabela 3.37 encontra-se os preços correntes do gás natural veicular de 2001 a 2009 no Brasil, nas regiões e em
estados selecionados.
9 A Sulgás concebeu o programa “GNV: Sinal Verde para a Economia” para incentivar as adaptações para o GNV no Estado, que se tornou referência no Brasil, não apenas pelos resultados positivos alcançados,
mas pelo número expressivo de parceiros envolvidos. A iniciativa que colocou o Rio Grande do Sul em segundo lugar no número de conversões para o GNV, foi resultado de um trabalho realizado pela Sulgás
em conjunto com 53 empresas convertedoras e 69 postos de GNV.
A campanha resultou num incremento de 1.501 adaptações entre julho e dezembro de 2009, o que equivale a um crescimento de 400% no número de veículos convertidos. Até o final de 2009, foram
contabilizados no Estado 39.903 veículos rodando com GNV.
62
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.37 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período
de 2001 a 2009
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
unidade: R$ / m³
2001*
0,759
0,760
0,755
0,870
-
0,843
0,781
0,774
0,752
0,740
0,756
2002
-
0,832
0,812
0,943
-
0,945
0,933
0,781
0,823
0,873
0,822
2003
1,031
1,106
1,033
1,229
1,079
1,178
1,297
0,993
1,073
1,021
1,061
2004
-
1,132
1,065
1,197
1,116
1,196
1,194
1,022
1,082
1,123
1,083
2005
1,363
1,227
1,113
1,306
1,253
1,243
1,338
1,064
1,083
1,298
1,133
2006
1,399
1,363
1,194
1,472
1,531
1,407
1,583
1,150
1,133
1,503
1,251
2007
1,399
1,504
1,268
1,557
1,588
1,453
1,649
1,149
1,241
1,519
1,314
2008
1,399
1,728
1,536
1,713
1,681
1,532
1,782
1,351
1,526
1,649
1,558
2009
1,523
1,759
1,474
1,710
1,757
1,551
1,805
1,614
1,493
1,649
1,645
Nota: Preços em valores correntes
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
3.8.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul10
O suprimento de gás natural para o RS ocorre por meio de dois gasodutos. Um transporta o chamado gás boliviano
- Gasbol, vindo da Bolívia, conforme mostrado no mapa 3.4, limitado a 2,3 milhões m³/dia. Essa utilização começou
em 2000 com o recebimento do gás pela extremidade sul do Gasoduto Brasil-Bolívia, operado pela empresa TBG Transportadora Brasileira gasoduto Bolívia-Brasil S.A.. O outro gasoduto transporta gás argentino, que não chega a
Porto Alegre em decorrência de ainda não terem sido concluídas as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre11.
A partir de julho de 2000, a Sulgás iniciou o abastecimento com gás argentino da termelétrica a gás natural de
Uruguaiana de 640 MW, que vem atravessando uma situação de falta de gás, acarretando enormes prejuízos em
função do não cumprimento das obrigações contratuais do Governo Argentino. Para isto, foi construído um trecho do
gasoduto de Aldea Brasilera na Argentina, até Uruguaiana no Brasil, tendo sido previsto, e até agora não construído,
o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre comentado anteriormente.
Em 2009, a Sulgás ampliou para 482 quilômetros a sua malha de distribuição. O gás natural foi disponibilizado para
33 municípios gaúchos, sendo que em 16 por rede canalizada e em 17 por intermédio do sistema de gás natural
comprimido (GNC). Também em 2009, houve expansão dos ramais em Polietileno de Alta Densidade - PEAD em Porto
Alegre e no Pólo Petroquímico de Triunfo, visando ao fornecimento de gás natural à importantes empresas, entre elas
indústrias e postos de combustíveis.
Outra iniciativa importante foi a ampliação do abastecimento via GNC. Esse modal de transporte é utilizado para levar o gás natural sob a forma comprimida, por via rodoviária, a clientes localizados em regiões distantes do gasoduto.
Dessa forma, mais três indústrias, um shopping em Novo Hamburgo e três postos de GNV puderam ser atendidos.
Neste mesmo ano, iniciou-se a comercialização do gás adquirido da Petrobras sob a forma de leilões eletrônicos,
destinados a escoar tanto excedentes provenientes da inexistência de despachos das usinas termelétricas a gás,
quanto das parcelas contratuais não comercializadas pelas distribuidoras locais de gás. O volume comercializado
nessa modalidade de aquisição foi de aproximadamente 4% do total industrial
10
Para elaboração desse tópico, utilizou-se de informes da Sulgás elaborado pelo Engº Clóvis Coimbra Teixeira
A Argentina tem atravessado sucessivas crises de energia e inclusive alguns racionamentos. Num cenário de tal magnitude, constata-se que sequer tem chegado gás argentino nas quantidades contratadas
para Uruguaiana, especialmente para a Usina térmica da AES de 640 MW, que encontra-se desativada.
Considere-se ainda que, com os problemas de rupturas contratuais efetuadas recentemente pelo governo da Bolívia, mesmo não tendo ainda faltado gás oriundo daquele País, o gasoduto que abastece o
RS está com sua capacidade esgotada. Em face da enorme dependência que o Brasil tem deste importante energético, espera-se que os esforços da Petrobras e de outras empresas resultem na descoberta
de reservas de gás natural no País. Enquanto tal fato não ocorrer e continuarem as dificuldades e incertezas presentes, o problema poderá ser parcialmente contornado por meio do GNL, que é o gás natural
liquefeito, cuja base logística de distribuição para a região sul, pela Petrobras, poderá ocorrer no RS.
11
CAPÍTULO 3
63
Mapa 3.4 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2008
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
3.8.d - Gás Natural Boliviano
O transporte do gás boliviano é realizado pelo Gasoduto Bolívia - Brasil, operado pela concessionária Transportadora
Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TGB, chegando ao Estado pela extremidade Sul (do referido gasoduto) que
vai de Siderópolis - SC a Canoas - RS. O diâmetro desse trecho do gasoduto Brasil-Bolívia é de 16 polegadas com
capacidade para transportar 2,3 milhões de m³/dia, chegando a Canoas com pressão de 35 bar.
A partir daí, o gás boliviano é distribuído pela Sulgás por intermédio de redes abastecidas por “city gates” passando
a ser utilizado nos setores industrial, comercial, transportes, residencial e de geração de energia elétrica.
Nos “city-gates”, figura 3.2, o gás, depois de transportado pelos gasodutos em grandes quantidades e geralmente
de grandes distâncias, sofre reduções de pressão e devida odorização. Além disso, nos “city-gates” são realizadas as
medições e a transferência dos gasodutos para as redes de distribuição.
64
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS
Fonte: Sulgás
No mapa 3.5, podem ser observadas as principais redes de distribuição de gás natural no Estado.
Mapa 3.5 - Redes de Distribuição da Sulgás
Fonte: Sulgás (junho 2010)
3.8.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS
A crise no abastecimento de gás natural da Argentina reduziu drasticamente o fornecimento do gás natural daquele País para a
Usina da AES Uruguaiana e tornou mais difícil a discussão da existência de um anel no RS que interligue os gasodutos provenientes
da Bolívia e Argentina. Para o fechamento do anel de gasodutos seria necessário executar o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre.
CAPÍTULO 3
65
No momento da crise de fornecimento de gás para a termelétrica de Uruguaiana, cogita-se a instalação no RS de um terminal de
gás natural liquefeito - GNL, podendo ser transportado para Uruguaiana por meio do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Essa alternativa seria economicamente viável com o uso do GNL, com a diferença no envio do gás, que seria de Porto Alegre a Uruguaiana,
sentido inverso do originalmente concebido. Adicionalmente, a própria Argentina poderia beneficiar-se dessa solução, pois precisa
realizar investimentos para extração e transporte do gás natural nos próximos anos, até lá, o GNV serviria como alternativa. Trata-se
de uma solução complementar, especialmente em função do GNV não ser competitivo com a forma tradicional do gás natural.
O terminal de GNL, caso seja instalado no RS, provavelmente será instalado em Tramandaí ou em Rio Grande.
3.8.f - Considerações sobre o GNL
O Brasil começou a utilizar o GNL tardiamente em relação a alguns países do mundo. O GNL nada mais é do que tornar líquido
o gás natural para ser transportado em navios, e novamente transformado na sua forma original, após chegar ao seu local de
destino, e injetado em gasodutos sob pressurização. Onde há condições de abastecer-se o mercado com gás natural, transportado em gasodutos, o GNL não é empregado, por ser uma solução mais cara. Mas, em situações de escassez, como a que vem
se apresentando no Brasil e em países vizinhos, ele é empregado. No Japão, o GNL é largamente empregado pelo simples fato
de não existir gás natural no território japonês para abastecer a demanda daquele País.
Na figura 3.3, pode ser visto uma plataforma típica de transporte de GNL, e, na figura 3.4, um croqui explicativo do processo
de GNL, que consiste na produção, liquefação (via processo criogênico), transporte por navio do gás liquefeito, regaseificação
(gás líquido para gás vapor) e entrega para os consumidores finais.
Figura 3.3 - Plataforma de Transporte de GNL
Fonte: www.lngpollutes.org
Figura 3.4 - Croqui Explicativo do Processo de GNL
66
Fonte: www.columbiariverkeeper.org
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
3.9 - Casca de Arroz
O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, em torno de 55%, com 8,08 milhões de toneladas
na safra 2008/2009. A casca de arroz é utilizada como fonte energética primária, tanto para o beneficiamento de grãos
no agronegócio, como na indústria cerâmica no RS, assim como na geração de energia elétrica. O gráfico 3.19 apresenta
a evolução da produção da casca de arroz utilizada como energético no Estado, no período de 2005 a 2009.
Gráfico 3.19 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS,
no Período de 2005 a 2009
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
3.10 - Biocombustíveis
O Brasil destaca-se mundialmente na produção de biocombustíveis, tanto na produção do chamado biodiesel (B100) ,
como na produção de álcool etílico hidratado e álcool etílico anidro. O Rio Grande do Sul posiciona-se bem no cenário
nacional apenas na produção de biodiesel. Em 2008 e 2009, foi o Estado com maior produção nacional, o que será
apresentado a seguir.
3.10.a - Biodiesel (B100)12
A produção de B100 no Rio Grande do Sul teve inicio em meados de 2007. Na tabela 3.38, verifica-se a expressiva
participação do Estado na produção nacional, correspondendo a 11% do total em 2007 e 26% em 2008. Em 2009,
a participação do RS na produção brasileira de B100 ultrapassou 28%.
Tabela 3.38 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2009
Estado e País
Rio Grande do Sul
% do RS em relação ao Brasil
Total Brasil
2005
0
0
736
2006
0
0
70.120
2007
42.696
11
402.154
2008
306.056
26
1.167.128
unidade: m³
2009
454.189
28
1.608.053
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2005 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 12/08/2010
3.10.b - Álcool Etílico Anidro e Hidratado
O Rio Grande do Sul não produz álcool etílico anidro. Embora exista produção de álcool etílico hidratado no Estado, ela é irrelevante em comparação com a quantidade de álcool etílico hidratado produzida pelo Estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais
e Goiás, por exemplo. Pela legislação brasileira, 25% em volume de álcool etílico anidro devem ser adicionados à gasolina A.
O RS produziu em 2008 0,022% do álcool anidro e hidratado produzidos no Brasil. Por outro lado, São Paulo, principal produtor nacional, atingiu em 2008 uma produção de 61,31% (16,63 milhões de m³) dos 27,13 milhões de m³ de álcool anidro e
12
O Biodiesel B100 é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido normalmente a partir de uma reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de
um catalisador, chamada de transerterificação. Na produção de B100, um subproduto de nome glicerina, também com conteúdo energético, é obtido. A produção de B100 é regida pela resolução 42/04 da ANP.
CAPÍTULO 3
67
hidratado do País. Entre os estados com maior PIB, apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam baixa produção
de álcool. Na tabela 3.39 e no gráfico 3.20, pode ser observada a produção gaúcha de álcool em relação aos outros estados.
Tabela 3.39 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil,
no período de 1998 a 2008
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Goiás
Minas Gerais
Brasil
1998
17
1.667
9.978
998
1.462
996
2
9.008
448
720
14.122
1999
20
1.315
9.372
1.050
1.225
1.046
4
8.482
314
645
12.982
2000
36
1.529
7.203
829
1.104
826
3
6.473
317
488
10.700
2001
29
1.402
7.754
937
1.344
932
5
7.038
379
522
11.466
2002
30
1.518
8.552
975
1.513
969
6
7.735
433
558
12.589
2003
39
1.505
9.787
1.209
1.929
1.203
6
8.745
662
785
14.470
2004
48
1.675
9.948
1.178
1.798
1.173
5
8.861
591
758
14.647
2005
48
1.696
11.154
996
2.147
992
3
9.854
803
919
16.040
2006
76
1.573
12.479
1.308
2.329
1.303
6
10.958
873
1.271
17.764
2007
48
1.902
15.782
1.923
2.902
1.916
7
13.589
1.165
1.791
22.557
2008
56
2.372
19.212
1.906
3.588
1.900
6
16.635
1.744
2.201
27.133
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Gráfico 3.20 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil,
no período de 1998 a 2008
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Diferente da tabela 3.39, na tabela 3.40, são apresentados os dados de produção e consumo referentes a cada tipo
de álcool, ou seja, etílico anidro e etílico hidratado.
Tabela 3.40 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2009
unidade: m³
Produção álcool hidratado
Produção álcool anidro
Consumo álcool hidratado
Consumo de álcool anidro
2005
3.338
0
189.898
476.656
2006
5.686 0
158.759
474.547
2007
6.818
0
219.335
491.841
2008
6.318
0
324.890
530.471
2009
2.458
0
403.028
561.378
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Os preços médios mais elevados ao consumidor para o álcool etílico em 2009 ocorreram na região Norte, região
Nordeste e Rio Grande do Sul. Enquanto a média de preço para o consumidor brasileiro do litro foi de R$ 1,623/
litro em 2009, o consumidor do RS pagou R$ 1,784/litro, conforme mostra a tabela 3.41. Esse valor representa um
sobrepreço de 9,9% em relação à média nacional. Em São Paulo, o consumidor pagou em média R$ 1,336/litro no
mesmo ano.
68
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 3.41 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados
Selecionados, no Período de 2001 a 2009
unidade: R$ / litro
Regiões e Estados
2001*
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
1,283
1,311
1,764
1,644
2,553
2,152
1,927
1,925
1,920
Região Norte
Região Nordeste
1,143
1,145
1,534
1,435
2,409
1,904
1,714
1,755
1,749
Região Sudeste
0,947
0,962
1,246
1,087
2,259
1,481
1,320
1,318
1,233
Região Sul
1,070
1,095
1,412
1,302
2,459
1,793
1,546
1,530
1,576
Região Centro-Oeste
1,092
1,121
1,446
1,373
2,431
1,819
1,567
1,638
1,636
Paraná
0,918
0,950
1,234
1,156
1,377
1,641
1,450
1,407
1,457
Rio Grande do Sul
1,191
1,223
1,572
1,425
1,794
2,148
1,743
1,759
1,784
São Paulo
0,874
0,893
1,132
0,972
1,177
1,412
1,274
1,279
1,336
Rio de Janeiro
1,035
1,065
1,404
1,281
1,534
1,834
1,641
1,648
1,681
Minas Gerais
1,053
1,061
1,435
1,333
1,536
1,875
1,642
1,592
1,621
Total Brasil
1,025
1,038
1,347
1,212
1,377
1,676
1,492
1,484
1,623
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Nota: Preços em valores correntes
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2001 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
No gráfico 3.21, pode ser verificada a situação dos preços do álcool hidratado no RS e em estados selecionados de
2001 a 2009.
Gráfico 3.21 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados
Selecionados, no Período de 2001 a 2009
2001*
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Nota: Preços em valores correntes
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2001 a 2008
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010
Em função da baixa produção de álcool etílico hidratado no RS, do consumo ser inferior ao verificado em outros
Estados13 e da inexistência de produção de álcool etílico anidro no Rio Grande do Sul, fica evidenciada a necessidade da elaboração de um programa estadual de álcool combustível para alavancar, tanto a produção como o
aumento do consumo desse combustível no Estado. Nesse sentido, faz-se uma proposta objetiva no Anexo G do
Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é analisado o etanol celulósico, chamado de segunda
geração de álcool biocombustível.
Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de álcool biocombustível.
3.10.c - Bagaço da Cana
É um subproduto energético originado a partir da obtenção da produção de álcool etílico anidro ou hidratado. O
gráfico 3.22 apresenta a produção de bagaço de cana no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2009.
13
No Brasil, o consumo de álcool etílico hidratado representa 52,8% do consumo de gasolina C (automotiva) em volume no ano de 2008. No Rio Grande do Sul, esse mesmo percentual representa 15,31%.
CAPÍTULO 3
69
Gráfico 3.22 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2009
2005
2006
2007
2008
2009
50.000
38.
40.000
33 000
28 000
30.000
20.000
17.
10.000
8.
0
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
3.10.d - Polietileno Verde
No RS estão previstos investimentos de R$1 bilhão até 2011. Maior parte do investimento será para a unidade de
polietileno verde da Braskem. O polietileno verde é fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar. Tal unidade será
implantada no pólo de Triunfo.
3.11 - Energia Solar Fotovoltaica
O uso da energia solar fotovoltaica é pequeno no RS em virtude do elevado custo de implantação dos painéis de
captação. Com a introdução no mercado de painéis de captação solar com custos reduzidos, os consumidores do RS
farão um melhor uso dessa fonte energética, considerando que o Estado tem uma média anual de insolação diária
em torno de 6 horas, índice superior a média da região norte do Brasil por exemplo.
No capítulo 9, será apresentada uma estimativa do potencial de produção de energia elétrica no RS a partir do efeito
fotovoltaico. No anexo E do Balanço Energético do RS 2009 - ano base 2008, é apresentado o funcionamento da
energia fotovoltaica.
70
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Metodologia
e Conceituação
Vista Aérea do Parque Eólico de Osório - RS
Foto: Inês Arigoni
M E TO D O L O G I A E C O N C E I T UA Ç Ã O
4.1 - Descrição Geral
O Balanço Energético do Rio Grande do Sul - BERS foi elaborado segundo metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. A metodologia empregada propõe uma estrutura energética geral, de forma a permitir a obtenção de
adequada configuração das variáveis físicas próprias do setor energético.
A matriz Balanço Energético (quadro 4.1), síntese da metodologia, expressa o balanço das diversas etapas do processo energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentados a seguir.
4.1.a - Processo Energético
4.2 - Conceituação
Conforme se observa na figura, a estrutura geral do balanço é composta por quatro partes:
• Energia Primária
• Transformação
• Energia Secundária
• Consumo Final
4.2.a - Energia Primária
Produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como petróleo, gás natural, carvão mineral, resíduos vegetais e animais, energia solar, eólica, etc.
Colunas
Identificação
da Matriz
Petróleo, Gás Natural, Carvão Vapor, Carvão Metalúrgico, Urânio (U3O8),
Fontes de Energia Primária
1a8
Energia Hidráulica, Lenha e Produtos da Cana (Melaço, Caldo-de-Cana e Bagaço).
Outras Fontes Primárias
9Eólica, Resíduos Vegetais e Industriais para Geração de Vapor, Calor e Outros.
Total de Energia Primária
10Somatório das Colunas 1 a 9.
CAPÍTULO 4
73
4.2.b - Energia Secundária
Produtos energéticos resultantes dos diferentes centros de transformação que tem como destino os diversos setores
de consumo e eventualmente outro centro de transformação.
Colunas
Identificação
da Matriz
Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina (A e de Aviação), GLP, Nafta, Querosene (Iluminante e de Aviação), Gás
Fontes de Energia Secundária
11 a 23
(de Cidade e de Coqueria), Coque de Carvão Mineral, Urânio Contido no UO2 dos Elementos Combustíveis,
Eletricidade, Carvão Vegetal, Álcool Etílico (Anidro e Hidratado), Biodiesel e Outras Secundárias de Petróleo (Gás
de Refinaria, Coque e Outros).
Produtos Não Energéticos do Petróleo
24Derivados de Petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros
fins (Graxas, Lubrificantes, Parafinas, Asfalto, Solventes e Outros).
Alcatrão
25Alcatrão obtido na transformação do Carvão Metalúrgico em Coque.
Total de Energia Secundária
26
Somatório das Colunas 11 a 25.
4.2.c - Total Geral
Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado.
Energia Total
Colunas
da Matriz
27
Identificação
Somatória Algébrica das Colunas 10 a 26.
4.2.d - Oferta
Quantidade de energia que se coloca à disposição para ser transformada e/ou para consumo final.
Linhas
Identificação
da Matriz
Energia Primária que se obtém de Recursos Minerais, Vegetais e Animais (Biogás), Hídricos, Reservatórios
Produção
1
Geotérmicos, Sol, Vento, Marés. Tem sinal positivo.
Importação
2Quantidade de Energia Primária e Secundária proveniente do exterior e de outros estados, que entra no
RS e constitui parte da Oferta no Balanço. Tem sinal positivo.
Diferença entre o Estoque Inicial e Final de cada ano. Um aumento de estoques num determinado
Variação
de Estoques
3
ano significa uma redução na Oferta Total. No Balanço tem sinal negativo as entradas e positivo
as saídas.
Oferta Total
4Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de Estoques.
Exportação
5Quantidade de Energia Primária e Secundária que se envia do RS para outros estados e exterior.
É identificada com sinal negativo.
Não-Aproveitada
6
Quantidade de Energia que, por condições técnicas ou econômicas, atualmente não está sendo utilizada.
É caracterizada com sinal negativo.
Reinjeção
7
Quantidade de Gás Natural que é reinjetado nos poços de Petróleo para uma melhor recuperação deste
hidrocarboneto. Tem sinal negativo.
Oferta Interna Bruta
8
Quantidade de Energia que se coloca à disposição do Estado para ser submetida aos
Processos de Transformação e/ou Consumo Final. Corresponde à soma algébrica das
linhas 4 a 7.
74
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
4.2.e - Transformação
O Setor Transformação agrupa todos os centros de transformação onde a energia que entra (primária e/ou secundária)
se transforma em uma ou mais formas de energia secundária com suas correspondentes perdas na transformação.
Colunas
Identificação
da Matriz
Soma das linhas 9.1 a 9.10. As quantidades colocadas nas colunas 1 a 9 e 11 a 25 representam a
Total de Transformação
9
soma algébrica de Energia Primária e Secundária que entra e sai do conjunto dos Centros
de Transformação.
Centros de Transformação
9.1 a 9.9Refinarias de Petróleo, Plantas de Gás Natural, Usinas de Gaseificação, Coquerias, Ciclo do Combustível
Nuclear, Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras, Carvoarias e Destilarias.
Alcatrão
9.10Inclui os Efluentes (produtos energéticos) produzidos pela indústria química, quando do processamento
da Nafta e outros produtos Não Energéticos de Petróleo.
Observações importantes sobre os sinais nos centros de Transformação:
a) toda energia primária e/ou secundária que entra (como insumo) no centro de transformação tem sinal negativo.
b) toda energia secundária produzida nos centros de transformação tem sinal positivo.
4.2.f - Perdas
Colunas
da Matriz
Perdas na Distribuição
10
e Armazenagem
Identificação
Perdas ocorridas durante as atividades de produção, transporte, distribuição e armazenamento de
energia. Como exemplos, podem-se destacar: perdas em Gasodutos, Oleodutos, Linhas de Transmissão
de Eletricidade, Redes de Distribuição Elétrica. Não se incluem nessa linha as perdas nos Centros de
Transformação.
CAPÍTULO 4
75
4.2.g - Consumo Final
Nesta parte, detalham-se os diferentes setores da atividade socioeconômica do Estado, para onde convergem as energias
primária e secundária, configurando o Consumo Final de Energia.
Colunas
da Matriz
Identificação
11
Energia Primária e Secundária que se encontra disponível para ser usada por todos os
setores de Consumo Final no Estado, incluindo o Consumo Final Energético e o Consumo
Final Não Energético. Corresponde à soma das linhas 11.1 e 11.2.
Consumo Final Não Energético
11.1
Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados em diferentes setores para fins Não
Energéticos.
Consumo Final Energético
11.2
Consumo Final
Consumo Final do Setor Energético
11.2.1
Consumo Final Residencial
11.2.2
Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial, Comercial, Público, Agropecuário, Transporte, Industrial e Consumo Não Identificado. É a somatória das linhas 11.2.1 a 11.2.8.
Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno
de Produtos Energéticos, na sua forma final.
Energia consumida no Setor Residencial, em todas as classes.
Consumo Final Comercial
11.2.3
Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes.
Consumo Final Público
11.2.4
Energia consumida no Setor Público, em todas as classes.
Consumo Final Agropecuário
11.2.5
Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária.
Consumo Transportes Total
11.2.6
Energia consumida no Setor Transportes, englobando os segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e
hidroviário. É a somatória das linhas 11.2.6.1 a 11.2.6.4.
Consumo Final Industrial Total
11.2.7
Energia consumida no setor industrial, englobando os segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas,
mineração e pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil,
papel e celulose, cerâmica e outros. É a somatória das linhas 11.2.7.1 a 11.2.7.11.
Consumo Não Identificado
11.2.8
Corresponde ao consumo que, pela natureza da informação compilada, não pode ser classificado num
dos setores anteriormente descritos.
4.2.h - Ajustes Estatísticos
Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energias provenientes de fontes
estatísticas diferentes.
Ajustes
Colunas
Identificação
da Matriz
12
Quantifica os déficits e superávits aparentes de cada energia, produtos de erros
estatísticos, informações ou medidas.
Os ajustes para cada coluna (1 a 25) são calculados da seguinte forma:
AJUSTES = OFERTA INTERNA BRUTA (+) TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (-)
CONSUMO FINAL
O sinal de “Total Transformação” é negativo para fontes primárias e geralmente positivo para secundárias.
O sinal de “Perdas na Distribuição e Armazenagem” é negativo para fontes primárias e secundárias.
O ajuste é positivo se o valor absoluto da oferta interna bruta for maior que a soma dos valores absolutos das demais
parcelas. O ajuste será negativo se o valor absoluto da oferta interna bruta for menor.
4.2.i - Produção de Energia Secundária
Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas 9.1 a 9.10.
4.3 - Convenção de Sinais
Nos blocos de oferta e centros de transformação, da matriz do quadro 4.1 (produção, importação, retirada de estoque,
saídas dos centros de transformação), toda quantidade de energia que tende a aumentar a energia disponível no Estado é
76
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
POSITIVA, enquanto que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no Estado é NEGATIVA (acréscimo de
estoque, exportação, não aproveitada, reinjeção, energia transformada, perdas na transformação e perdas na distribuição
e armazenagem).
Finalmente, todos os dados que se encontram na parte referente ao consumo final de energia são também negativos, mas
por motivo de simplificação, na apresentação, aparecem como quantidades aritméticas (sem sinal).
4.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético
4.4.a - Energia Primária e Secundária
O fluxo energético de cada fonte primária e secundária é representado pelas seguintes equações:
OFERTA TOTAL = PRODUÇÃO (+) IMPORTAÇÃO (+) OU (-) VARIAÇÃO DE ESTOQUES
OFERTA INTERNA BRUTA = OFERTA TOTAL (-) EXPORTAÇÃO (-) NÃO-APROVEITADA (-) REINJEÇÃO
E ainda:
OFERTA INTERNA BRUTA = TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) CONSUMO FINAL (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (+) OU (-) AJUSTE.
Para essa expressão, deve ser considerado o valor absoluto de “Total Transformação” e “Perdas na Distribuição e
Armazenagem”.
Deve ser observado que a produção de energia secundária aparece no bloco relativo aos centros de transformação, tendo
em vista ser toda ela proveniente da transformação de outras formas de energia. Assim, para evitar-se dupla contagem, a
linha de “produção” da matriz fica sem informação para as fontes secundárias. Mesmo assim, para a energia secundária
também valem as operações anteriormente descritas, desde que se considere a produção nos centros de transformação
como parte da oferta.
4.4.b - Transformação
Nesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação:
TRANSFORMAÇÃO EM ENERGIA SECUNDÁRIA = TRANSFORMAÇÃO PRIMÁRIA (+) TRANSFORMAÇÃO SECUNDÁRIA (-)
PERDAS NA TRANSFORMAÇÃO
4.4.c - Consumo Final de Energia
CONSUMO FINAL = CONSUMO FINAL PRIMÁRIO (+) CONSUMO FINAL SECUNDÁRIO
E ainda:
CONSUMO FINAL = CONSUMO NÃO ENERGÉTICO (+) CONSUMO FINAL ENERGÉTICO
CAPÍTULO 4
77
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9.1
9.2
9.3
9.4
9.5
9.6
9.7
9.8
9.9
9.10
10
11
11.1
11.2
11.2.1
11.2.2
11.2.3
11.2.4
11.2.5
11.2.6
11.2.6.1
11.2.6.2
11.2.6.3
11.2.6.4
11.2.7
11.2.7.1
11.2.7.2
11.2.7.3
11.2.7.4
11.2.7.5
11.2.7.6
11.2.7.7
11.2.7.8
11.2.7.9
11.2.7.10
11.2.7.11
11.2.8
12
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
FLUXO DE ENERGIA
Urânio
contido no UO2
Coque de
Carvão Mineral
Produtos
da cana
Energia
Hidráulica
Lenha
Urânio
U3O8
Fontes de Energia Secundária
Eletricidade
Fontes de Energia Primária
unidade: mil / tep
Energia Total
Energia Secundária
Total
Alcatrão
78
Carvão
Vegetal
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
Quadro 4.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Produtos Não
Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias
de Petróleo
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
Gás de Cidade
e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
Gasolina
Óleo
Combustível
Óleo Diesel
Energia Primária
Total
Outras
Fontes Primárias
Carvão
Metalúrgico
Carvão Vapor
Gás Natural
Petróleo
4.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 em tep
4.5.a - Primeira Etapa
Esta etapa consiste basicamente na coleta das informações dos energéticos em unidades originais e na análise de sua
consistência. O lançamento dos dados é feito após o exame e o conhecimento da metodologia empregada, apresentada
até o item 4.4.c. No quadro 4.2 estão lançadas as principais instituições contatadas pela equipe técnica do BERS. Trata-se
de uma tarefa exaustiva, especialmente por não estarem todos os setores energéticos no mesmo padrão organizacional.
Uma parcela dos energéticos fica fora dos processos oficiais de contabilização, de outro lado, parte dos autoprodutores e de
alguns energéticos não serem contabilizados de forma padronizada. Os resultados da coleta e tratamento das informações
constam na tabela K.1 do anexo K. Pode ser observado que a tabela se assemelha muito à própria tabela do BERS em mil
tep (tabelas K.3), salvo pelo fato de não disporem das colunas chamadas de “Energia Primária Total”, “Energia Secundária
Total” e “Energia Total”. A razão é de não haver sentido somar valores postos em unidades diferentes como MWh, m³, tonelada, e assim por diante. Além disso, a coluna “Outras Fontes Primárias”, nas tabelas em unidades originais, encontra-se
aberta em três colunas, Lixívia, Casca de Arroz e Eólica, da me, assim como, a coluna “Álcool Etílico Anidro e Hidratado*”,
encontra-se aberta em três colunas, Álcool Etílico Anidro, Álcool Etílico Hidratado e Biodiesel (B100).
Para o caso do petróleo e derivados, energéticos que predominam no RS, as informações primárias foram coletadas na
Agência Nacional do Petróleo - ANP e nas três refinarias gaúchas - REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM. No caso do
gás natural, as informações primárias são provenientes da SULGÁS e da ANP. Para a energia hidráulica, energia eólica e
eletricidade, as informações primárias foram buscadas nos diferentes agentes de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica do Rio Grande do Sul, na Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e no Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS. As informações referentes ao carvão vapor foram obtidas nas empresas mineradoras do Estado,
Companhia Riograndense de Mineração - CRM e Copelmi. Na ANP, foram informados dados referentes ao álcool anidro e
hidratado, sendo que, para o bagaço de cana e complementação do hidratado, foram colhidas informações na destilaria de
Porto Xavier - COOPERCANA. No caso da lixívia, as informações foram obtidas na CMPC Celulose Riograndense (Aracruz
Celulose) de Guaíba.
Para alguns energéticos, como lenha e biomassa (casca de arroz), os levantamentos de campo precisaram ser complementados por cálculos estimativos e por pesquisas amostrais, já que nesses casos não se mostra economicamente viável obterse uma informação de caráter censitário.
No caso da casca de arroz, foram usadas as seguintes informações do Instituto Riograndense do Arroz - IRGA: i) volumes
e toneladas colhidas nas safras 2008/2009 do RS; ii) 22% da massa de arroz colhido é casca; iii) 38% da casca produzida
não são utilizadas como energético.
Para a lenha, utilizou-se como referencial as pesquisas anuais do IBGE sobre a produção de madeira, lenha e toras no RS.
Pelo lado do consumo, utilizaram-se os critérios: i) na maior parcela do segmento industrial, as informações foram obtidas
diretamente desses setores; ii) para o segmento residencial (domicílios rurais e urbanos), dividiu-se o levantamento em área
urbana e rural. Para área rural, utilizaram-se os levantamentos de população do IBGE e considerou-se o consumo anual de
2,25 m³ por ano¹. Além disso, aplicou-se esse valor apenas nas parcelas de população que utilizaram a lenha de forma predominante, segundo levantamento do IBGE. Para a população que a utiliza, mas não de forma predominante, considerou-se
o valor de 2,25 m³ / 4, ou seja, foi considerado que o energético é consumido somente no inverno. Para determinar a parcela
que não utiliza lenha, foi utilizada a pesquisa telefônica feita em 2008 com moradores da área rural do RS e constatou-se
que 26% da população rural gaúcha não utilizam lenha como fonte de energia. No caso da população urbana, também foi
utilizado os levantamentos do IBGE da parcela da população que usa predominantemente lenha, considerando-se 0,71 m³
por habitante / ano. Além disso, estimou-se o uso da lenha em lareiras por meio de critério econômico (população com renda familiar acima de 15 salários mínimos, sendo que, dessas famílias, cada domicílio consome 1 m³ de lenha anualmente);
iii) no caso das padarias e pizzarias, os valores lançados foram calculados a partir de pesquisas amostrais efetuadas com
margem de erro de 6%; iiii) para o setor agropecuário, o cálculo da lenha foi efetuado, tanto a partir de informações de
consumo dos setores que efetuam a secagem de grãos, bem como por intermédio dos estudos do IRGA, da FENARROZ e do
SINDIARROZ. Para o caso da secagem do arroz, tais estudos concluem que é necessário 1 m³ de lenha para secar 15 toneladas. Tomou-se o cuidado de abater das safras de arroz a quantidade secada com outros energéticos como o gás natural.
¹Baseou-se no volume aparente de 2,84 estéreos utilizado no BERS 1979-1982 para o consumo de lenha por habitante / ano. Por intermédio da utilização do fator de empilhamento de 1,26, converteu-se o
volume em estéreos para o volume real em m³. O fator de empilhamento é a razão entre o volume aparente (estéreo) e o volume real.
CAPÍTULO 4
79
Quadro 4.2 - Relação das Instituições Informantes do BERS 2010 - Ano Base 2009
Petróleo e derivados
ANP
Agência Nacional do Petróleo
BRASKEM
Braskem S.A. (Copesul)
PETROBRAS
Petróleo Brasileiro
RIOGRANDENSE
Refinaria de Petróleo Riograndense
REFAP
Refinaria Alberto Pasqualini
Gás Natural
ANP
Agência Nacional do Petróleo
SULGÁS
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul
Carvão Mineral
COPELMI
Companhia de Pesquisas e Lavras minerais
CRM
Companhia Rio-Grandense de Mineração
DNPM/MME
Departamento Nacional de Produção Mineral / Ministério de Minas e Energia
Carvão Metalúrgico / Coque de Carvão Mineral
GERDAU AÇOMINAS
Grupo Gerdau
Energia Hidráulica
ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica
SEINFRA
Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado do RS
Lenha / Carvão Vegetal
AFUBRA
Associação dos Fumicultores do Brasil
CAMBARÁ
Celulose Cambará
COCEAGRO
Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste
FECOAGRO
Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LIGNOTECH
LignoTech Brasil
PIRATINI
Piratini Energia
SETA
Extrativa Tanino de Acácia
SINDICER
Sindicato de Olaria e Cerâmica para construção no RS
Produtos da Cana
COOPERCANA
Cooperativa dos Produtores de Cana Porto Xavier
Outras Fontes Primárias
CMPC (Aracruz)
CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose)
CAMIL
Camil Alimentos
IRGA
Instituto Rio-Grandense do Arroz
VENTOS DO SUL
Ventos do Sul Energia
Eletricidade
AES SUL
Distribuidora Gaúcha de Energia
AES URUGUAIANA
AES Uruguaiana Empreendimentos
BAESA
Energética Barra Grande S.A.
CERAN
Companhia Energética Rio das Antas
CGTEE
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
DEMEI
Departamento Municipal de Energia de Ijuí
ELETROCAR
Centrais Elétricas de Carazinho
ELETROSUL
Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
FECOERGS
Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS
GRUPO CEEE
Companhia Estadual de Energia Elétrica
HIDROPAN
Hidroelétrica Panambi
MUXFELDT
Muxfeldt, Marin & Cia
RGE
Rio Grande Energia
TRACTEBEL
Tractebel Energia
UHENPAL
Usina Hidroelétrica Nova Palma
80
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
4.5.b - Segunda Etapa
Após coleta e fechamento dos dados em unidades originais, é feita a conversão para a unidade mil tep, tabela K.3 do
anexo K. A razão de converter para uma unidade comum é poder somar e subtrair valores de energéticos com unidades
diferentes. Como exemplo, as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica costumam contabilizar eletricidade
gerada ou consumida em MWh, já as refinarias e a ANP costumam contabilizar derivados do petróleo como óleo diesel,
gasolina, querosene de aviação e outros, em m³ e também em litros. Existem derivados do petróleo, como o Gás Liquefeito
do Petróleo - GLP, que são comercializados em kg ou em tonelada.
A seguir, será examinada a conversão de unidades originais para a unidade mil tep, tabela K.1 do anexo K.
Para os energéticos primários:
Petróleo: Todos os valores postos em m³ na coluna “petróleo” devem ser multiplicados por 0,887 (anexo C, tabela
C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “petróleo” do BERS 2009 (tabela
K.3). Como exemplo, o valor da linha de importação de 9.221 mil tep em 2009 foi obtido por meio da multiplicação de
10.395.887 m³ por 0,887 e, para converter em mil tep, o valor deve ainda ser divido por mil. Na linha “refinarias de
petróleo”, os valores de petróleo assumem o sinal negativo, significando que o energético será convertido em outros
energéticos. Em todas as linhas abaixo do consumo final, o valor do petróleo é zero, significando que não é consumido
diretamente por nenhuma classe de consumo.
Gás natural: Multiplicam-se todos os valores lançados em mil m³ na coluna “gás natural” por 0,88 (anexo C, tabela
C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números assim obtidos geram a segunda coluna dos energéticos,
“gás natural”. O gás natural é consumido tanto pelos centros de transformação, como por consumidores industriais,
residenciais e comerciais.
Carvão vapor: Como há diferentes tipos de carvão, o cálculo segue a conversão de cada linha da tabela 3.33 do capítulo
3. Cada tipo de carvão foi lançado individualmente em unidades originais na coluna do carvão, e em seguida precisou ser
convertida em tep. Como exemplo, pode ser citado o carvão CE 3300, que possui um fator de conversão de toneladas para
tep de 0,31, conforme anexo C, tabela C.10. Após conversão, obtém-se a quantidade equivalente em tep para a coluna
do carvão CE 3300, em seguida faz-se a mesma operação para os demais tipos de carvão. A soma matricial dos valores
das colunas, redunda na coluna equivalente. Essa coluna deve ser dividida por mil, para se ter a unidade mil tep, gerando
assim a terceira coluna dos energéticos, “carvão vapor” do BERS 2009.
Energia hidráulica: Na tabela em unidades originais de 2009, no anexo K, o valor em MWh que aparece na sexta coluna, “energia hidráulica”, representa a soma de toda a geração de energia hidroelétrica produzida em usinas de grande
e pequeno porte no RS. Para o caso das usinas de fronteira (Itá, Machadinho e Barra Grande), o valor anual gerado pelas
usinas foi dividido por dois, sendo que a outra parte entra na contabilização do estado de Santa Catarina. Os valores em
MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se
ter a unidade mil tep. Dessa forma, fica gerada a sexta coluna da tabela K.3.
Lenha: Os valores constantes na sétima coluna de energéticos da tabela K.1, do anexo K, deverão primeiramente ser
convertidos de metros cúbicos para toneladas, o que significa que os números das células da sétima coluna em m³ primeiramente devem ser multiplicados por 0,39, tabela C.9, do anexo C, já que a densidade média da lenha é de 390 kg/
m³. Após conversão, obtém-se a quantidade em toneladas de lenha nas células da sétima coluna. Em seguida, todas as
células da coluna “lenha” deverão ser multiplicadas por 0,31 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna da lenha em
tep. Divididos os valores por mil, obtém-se em mil tep.
Produtos da cana: Os valores em toneladas constantes na oitava coluna “produtos da cana” (no caso, bagaço de cana),
da tabela K.1, do Anexo K, deverão ser multiplicados por 0,213 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna de “produtos
da cana” em tep. Para obter a unidade de mil tep, todas as células da coluna “produtos da cana” devem ser divididas por
mil. Assim, fica gerada a oitava coluna do BERS 2009.
Outras Fontes Primárias: Nas tabelas em valores originais do anexo K, aparecem três colunas que darão origem a nona
coluna do BERS 2009. Uma das colunas refere-se à lixívia (em toneladas), a outra à casca de arroz (em toneladas) e a outra
corresponde à energia eólica (em MWh). Cada coluna deve ser convertida para tep e depois somada matricialmente. Para
a coluna da lixívia, o fator multiplicador é 0,286 (anexo C, tabela C.10); da casca de arroz é 0,295; e da energia eólica
0,086. A coluna resultante dessa soma deverá ser dividida por mil para obter-se a nona coluna do BERS 2009.
CAPÍTULO 4
81
Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões:
Óleo diesel: Todos os valores postos em m³ na coluna “óleo diesel” do anexo K, tabela K.1, devem ser multiplicados por
0,848 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Os números assim obtidos
geram a coluna “óleo diesel” do BERS 2009, décima primeira coluna. Nota-se na linha “refinarias de petróleo”, que o valor
de óleo diesel é maior que o lançado na linha “consumo final”, coerente com o fato de a parcela de diesel produzido nas
refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. Os valores da parcela de biodiesel, misturada ao óleo diesel, estão
na última coluna da tabela K.3, em unidades originais, do anexo K; bem como, na vigésima segunda coluna da tabela K.3
(álcool etílico anidro e hidratado*), do BERS 2009, em mil tep.
Óleo combustível: Todos os valores postos em m³ na coluna “óleo combustível” devem ser multiplicados por 0,959
(anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna “óleo combustível” do
BERS 2009, décima segunda coluna.
Gasolina: As informações a respeito da gasolina nas refinarias constam como gasolina A, e no consumo final como gasolina C, gasolina automotiva. Nesse caso, é retirado os 25% de álcool etílico anidro da gasolina C, e lançado o resultado na
coluna “gasolina” do anexo K, tabela K.1. Dessa forma, os valores constantes na coluna “gasolina” referem-se à Gasolina
A. A parcela de 25% de álcool anidro retirada da gasolina C é lançada na coluna “álcool etílico anidro e hidratado” do
BERS². Todos os valores postos em m³ na coluna “gasolina” devem ser multiplicados por 0,783 (anexo C, tabela C.10), fator
de conversão correspondente à gasolina A, e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna
“gasolina” do BERS 2009, décima terceira coluna. Nota-se que, na linha “refinarias de petróleo”, os valores de gasolina
serão maiores que os lançados na linha consumo final, coerente com o fato de a parcela da gasolina produzida nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. A gasolina automotiva utilizada nos veículos brasileiros origina-se de uma
mistura da gasolina A com 25% (em volume) de álcool etílico anidro. Cabe salientar que a gasolina de aviação está inclusa
nessa coluna.
GLP: Todos os valores postos em m³ na coluna “GLP” devem ser multiplicados por 0,611 (anexo C, tabela C.10) e os
resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “GLP” do BERS 2009, décima quarta coluna, da tabela
K.3, do anexo K.
Nafta: Todos os valores postos em m³ na coluna “nafta” devem ser multiplicados por 0,765 (anexo C, tabela C.10) e os
resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “nafta”, décima quinta coluna da tabela K.3, do anexo K.
Querosene: Engloba querosene de aviação e querosene iluminante. Todos os valores postos em m³ na coluna “querosene” devem ser multiplicados por 0,822 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram
a coluna “querosene” do BERS 2009, décima sexta coluna da tabela K3, do anexo K.
Eletricidade: Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados
divididos por mil. Dessa forma, gera-se a vigésima coluna do BERS 2009.
Carvão vegetal: Os valores em toneladas dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,646 (anexo C, tabela C.10) e os
resultados divididos por mil. A coluna correspondente é a vigésima primeira do BERS 2009.
Álcool etílico anidro e hidratado*: Para executar a coluna em valores originais, é preciso inicialmente trabalhar em
três colunas separadas, uma para o anidro, uma para o hidratado, e outra para o biodiesel. No caso do álcool etílico anidro,
basta lembrar que 25% do volume informado da gasolina automotiva (gasolina C) é constituído por este. Para a conversão
em tep, os valores em m³ da coluna do álcool etílico anidro deverão ser multiplicados por 0,534 (anexo C, tabela C.10), e
os da coluna do álcool etílico hidratado por 0,51, e os da coluna do biodiesel por 0,756. Após, as três colunas devem ser
somadas de forma matricial. Dessa forma, fica gerada a vigésima segunda coluna da tabela K.3 do BERS 2009.
Outras secundárias de petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C, tabela
C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, tem-se a vigésima terceira coluna do BERS 2009.
Produtos não energéticos do petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo
C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os valores correspondentes encontram-se na vigésima quarta coluna da
tabela K.3 do anexo K, BERS 2009.
2 Uma alternativa ainda melhor seria dispor o álcool etílico anidro em uma coluna em separado do álcool etílico hidratado e do biodiesel.
82
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
4.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2009 em kcal
Para converter os valores de mil tep, constantes na tabela K.3 do anexo K, para bilhões de kcal, basta multiplicar todas as
células destas por 10. Obtém-se, assim, a tabela K.2 em bilhões de kcal.
No anexo C, tabela C.1, verifica-se que 1 tep = 10 bilhões de cal, logo 1.000 tep = 10 bilhões de kcal.
4.7 - Classificação Setorial
A classificação de consumo setorial utilizada no Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul segue a Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, classificação oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional e pelos
órgãos federais gestores de registros administrativos. Está em vigor desde 1° de janeiro de 2007, a nova estrutura de
códigos da CNAE, conforme Resoluções Concla n°1, de 4 de setembro de 2006, e n°2, de 15 de setembro de 2006. A
tabela CNAE - Fiscal 1.1, vigente em 2006, foi substituída pela tabela CNAE - versão 2.0. As classificações de atividades
econômicas precisam ser periodicamente atualizadas e revisadas em função de mudanças na organização produtiva, que
alteram a importância relativa das atividades econômicas e dos produtos, e também de demandas por novas abordagens
analíticas. A classificação setorial encontra-se em versão digital disponível no sítio do Grupo CEEE - www.ceee.com.br.
CAPÍTULO 4
83
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Oferta e
Demanda de Energia
Linha de Transmissão em Tramandaí - Grupo CEEE
Foto: Fernando C. Vieira
OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA
5.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias
Para a análise deste tópico, recorremos aos números postos na tabela 5.1. A tabela representa itens como produção, importação, variação de estoques e exportação, bem como consumo de energéticos primários por fontes, lançados em unidades
originais. A unidade de medida original do petróleo, gás natural e lenha é o m³; do carvão vapor, produtos da cana, lixívia e
casca de arroz é a tonelada; e para a energia hidráulica e eólica é o MWh.
A tabela 5.1 é convertida na tabela 5.2 para unidade mil tep (poderia ser para kcal ou Joule). Cada energético primário tem
um fator de conversão, como exemplo, para cada m³ de petróleo tem-se um fator de multiplicação de 0,887, e assim por
diante conforme mostra a tabela C.10 do anexo C. Os energéticos lixívia, casca de arroz e energia eólica são convertidos
em mil tep e os correspondentes resultados são somados, originando na tabela a coluna “outras fontes de energia”. No
caso da lenha, primeiramente se utiliza a densidade média de 390 kg/m³, conforme tabela C.9, do anexo C, para depois
empregar o fator de conversão do anexo C, tabela C.10.
Em 2009, a Oferta Interna de Energia - OIE¹ total oriunda de fontes primárias no RS, atingiu 14.600.000 tep, ou 146,00
trilhões de kcal. Em 2009, o valor da OIE sofreu acréscimo de 11,40% em relação a 2008 (13.106.000 tep). A situação da
oferta e demanda de cada energético primário é descrita a seguir:
5.1.a - Petróleo
Todo petróleo refinado no RS é importado. Em 2009, foi a fonte primária predominante com 9.194.000 tep (tabela 5.2),
correspondendo a 10.364.858 m³ de petróleo (tabela 5.1), representando 62,97% da oferta de fontes primárias, segundo
gráfico 5.1. No ano de 2009, o petróleo sofreu acréscimo de 19,29% em relação ao ano anterior, onde a OIE total foi de
7.707.000 tep.
Na ponta do consumo, verificou-se que no RS todo petróleo da OIE é destinado ao consumo nos chamados centros de
transformação, no caso específico do Estado, nas refinarias de petróleo.
5.1.b - Gás Natural
Todo gás natural consumido no RS é importado. Em 2009, a OIE do gás natural foi de 474.000 tep (tabela 5.2) correspondendo a 538.290.000 m³ de gás natural (tabela 5.1). Este valor representa 3,24% da oferta das fontes primárias, como
mostra o gráfico 5.1, ficando na sexta posição, atrás do petróleo, da lenha, da energia hidráulica, do carvão vapor e das
“outras fontes primárias”. No ano de 2009, ocorreu uma redução de 24,40% em relação ao ano de 2008, onde foi ofertado 627.000 tep.
Pelo lado do consumo, observa-se na tabela 5.2 que o gás natural foi consumido em sua maior parcela pelo setor industrial
(36,50%), sendo de 173.000 tep. Aparecem na segunda posição os centros de transformação (com sinal negativo na tabela), representando 30,17%, com 143.000 tep, seguido do setor energético, com 86.000 tep (18,14%) e setor transporte,
com 67.000 tep (14,14%).
5.1.c - Carvão Vapor
Todo carvão vapor consumido no RS é extraído do território gaúcho. Em 2009, a OIE de carvão no RS, tabela 5.2, foi de
1.041.000 tep, ou de 4.282.862 toneladas de carvão equivalente (tabela 5.1). São diversos tipos de carvão transformados
no carvão equivalente. Consta na tabela 3.33, do capítulo 3, o detalhamento da produção por tipo de carvão. No gráfico
5.1, verifica-se que o carvão vapor correspondeu a 7,13% da oferta de fontes primárias, ficando na quarta posição. Em
relação ao ano de 2008, onde a OIE de carvão no RS foi de 1.226.000 tep, ocorreu um decréscimo de 15,09%. O que está
diretamente vinculado a esse decréscimo, ou variação em relação aos anos anteriores, é o fato de o sistema interligado
1 Nas tabelas do anexo K, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.
CAPÍTULO 5
87
nacional priorizar o despacho nas usinas hídricas onde o valor do MWh é mais barato. As usinas térmicas são utilizadas com
maior intensidade em casos de estiagens, poupando assim os reservatórios nacionais, especialmente os da região Sudeste.
Pelo lado da demanda, verificou-se que a maior parcela do consumo foi no setor de transformação (centrais elétricas de
serviço público), atingindo 645.000 tep (com sinal negativo na tabela 5.2), representando 61,96% do total da OIE. Na
segunda posição, aparece o setor industrial com 336.000 tep com a parcela de 32,28% da OIE. O restante, 5,76%, foi
consumido pelas centrais elétricas autoprodutoras.
5.1.d - Energia Hidráulica
Como o sistema brasileiro é interligado, a energia hidráulica aqui tratada é aquela pertinente à geração anual nas hidroelétricas situadas no RS (grandes e pequenas), sendo que nas usinas de fronteira como Itá, Machadinho e Barra Grande, o
valor gerado é dividido por dois. Em 2009, a OIE da energia hídrica (ver tabela 5.2) atingiu 1.381.000 tep, o equivalente a
16.055.074 MWh (tabela 5.1), perfazendo 9,46% da OIE e ficando na terceira posição das fontes primárias (gráfico 5.1).
Em relação à produção de 1.113.000 tep, em 2008, houve um aumento na Oferta em 24,08%.
Pelo lado da demanda, verificou-se em 2009 (tabela 5.2) que toda a energia hidráulica foi consumida nos centros de transformação, sendo a maior parcela nas centrais elétricas de serviços públicos e a menor nas centrais elétricas autoprodutoras.
5.1.e - Lenha
A lenha é o energético primário de mais difícil contabilização, tanto no tocante à coleta das informações como aos problemas de unidades empregadas pelos mercados produtor e consumidor do energético. Cabe registrar que os valores lançados
para a lenha no BERS 2010 - Ano Base 2009 não são comparáveis com os valores que vinham sendo lançados no BERS
até 2004. Os levantamentos e estimativas de consumo de lenha, efetuados pela equipe técnica, mostraram-se compatíveis
com as pesquisas de produção de lenha efetuadas pelo IBGE no RS, e tais valores são bem menores que a contabilidade da
lenha adotada anteriormente ao ano de 2005.
No ano de 2009, a OIE da lenha ficou em 1.920.000 tep (tabela 5.2), representando 13,15% das fontes primárias
(gráfico 5.1).
Pelo lado da demanda, verificou-se em 2009 (tabela 5.2) que o maior consumo ficou com o setor agropecuário, 701.000
tep, representando 36,51% da OIE da lenha. Na segunda posição, aparece o setor industrial com 633.000 tep (32,97%) e,
na terceira posição, o setor residencial com 507.000 tep (26,41%).
5.1.f - Produtos da Cana
Ao contrário do Brasil, onde a participação do bagaço de cana na composição das fontes primárias é significativa, no RS
a situação é diferente. Em 2009, a participação dos produtos da cana registrou na OIE modestos 2.000 tep (tabela 5.2).
Pela ótica da demanda, observou-se que o consumo ocorreu no setor energético.
5.1.g - Outras Fontes Primárias
Trata-se da composição da lixívia, da casca do arroz e da energia eólica (tabela 5.1). Para calcular a quantidade de casca
de arroz, utilizaram-se informações do IRGA - Instituto Rio-Grandense do Arroz, tanto das safras anuais do período, como
do fato de que 4 m³ de lenha secam mil sacos de arroz (cada saco com 50 kg), 22% é casca e 38% dessa casca não é
utilizada como energético.
Em 2009 (tabela 5.2), as “outras fontes primárias” apresentaram OIE de 590.000 tep, representando 4,04% do total das
fontes primárias (gráfico 5.1). Em relação a 2008, houve acréscimo na OIE em 1,55%.
Pela ótica do consumo, verificou-se que em 2009 o consumo predominou no setor industrial, sendo que uma parte do total
foi consumida na transformação da energia eólica e da casca de arroz.
88
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 5.1
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
Produção
0
Importação
10.395.887
Variação de Estoques
-31.029
Oferta Total
10.364.858
Exportação
0
Energia Não-Aproveitada
0
Reinjeção
0
Oferta Interna Bruta
10.364.858
Total Transformação
-10.364.077
Refinarias de Petróleo
-10.364.077
Plantas de Gás Natural
0
Usinas de Gaseificação
0
Coquerias
0
Ciclo Combustível Nuclear
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
0
Centrais Elétricas Autoprodutoras
0
Carvoarias
0
Destilarias
0
Outras Transformações
0
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-781
Consumo Final
0
Consumo Final Não-Energético
0
Consumo Final Energético
0
Setor Energético
0
Residencial
0
Comercial
0
Público
0
Agropecuário
0
Transportes - Total
0
Rodoviário
0
Ferroviário
0
Aéreo
0
Hidroviário
0
Industrial - Total
0
Cimento
0
Ferro-gusa e Aço
0
Ferroligas
0
Mineração e Pelotização
0
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
0
Química
0
Alimentos e Bebidas
0
Têxtil
0
Papel e Celulose
0
Cerâmica
0
Outros
0
Consumo Não-identificado
0
Ajustes
0
0
541.817
0
541.817
0
-3.526
0
538.290
-162.420
0
0
0
0
0
0
-162.420
0
0
0
0
375.871
0
375.871
97.207
195
5.932
0
0
76.512
76.512
0
0
0
196.024
0
19.229
23.324
0
38.271
65.285
23.981
2.948
2.636
12.094
8.258
0
0
4.676.256
0
-223.429
4.452.828
-169.966
0
0
4.282.862
-2.900.504
0
0
0
0
0
-2.655.648
-244.856
0
0
0
0
1.382.618
0
1.382.618
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.382.618
54.293
9.787
0
0
0
352.142
194.384
0
441.875
56
330.082
0
261
0 16.055.074
0
0
0
0
0 16.055.074
0
0
0
0
0
0
0 16.055.074
0 -16.055.074
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -15.860.042
0
-195.031
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15.900.000
0
-21.103
15.878.897
0
0
0
15.878.897
-596.106
0
0
0
0
0
-244.632
-17.385
-334.089
0
0
0
15.282.792
0
15.282.792
0
4.189.994
56.258
0
5.800.302
0
0
0
0
0
5.236.238
0
0
0
0
0
389.003
2.135.499
2.400
633.748
1.422.724
652.864
0
0
8.000 626.979 1.279.064
0
0
0
0
0
0
8.000 626.979 1.279.064
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.000 626.979 1.279.064
0
0
-69.380
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-69.380
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.000 626.979 1.209.684
0
0
0
8.000 626.979 1.209.684
8.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 626.979 1.209.684
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
762.011
0
0
0
0
0
0
0 626.979
447.672
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Eólica
MWh
Casca de Arroz
t
Lixívia
t
Produtos da Cana
t
Lenha
m³
Energia Hidráulica
MWh
Carvão Metalúrgico
Carvão Vapor
t
Gás Natural
mil m³
Petróleo
m³
FLUXO DE ENERGIA
unidades originais
Fontes de Energia Primária
384.334
0
0
384.334
0
0
0
384.334
-384.334
0
0
0
0
0
-384.334
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
CAPÍTULO 5
89
Tabela 5.2
unidade: mil tep
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
Gráfico 5.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias em 2009 - %
90
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Energia Primária
Total
Outras
Fontes Primárias
Produtos da Cana
Lenha
Energia Hidráulica
Urânio U3O8
Carvão Metalúrgico
Carvão Vapor
Gás Natural
Petróleo
FLUXO DE ENERGIA
Fontes de Energia Primária
5.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias
Na tabela 5.4, verifica-se que o consumo final de fontes secundárias em 2009 atingiu 10.773.000 tep, tendo predominado
a nafta, com 3.236.000 tep (30,04%). Em 2009, o consumo final de fontes secundárias teve um decréscimo de 12,11%
em relação a 2008. Já o consumo final energético (sem considerar a nafta e outros não energéticos do petróleo) atingiu
7.118.000 tep. Examina-se, a seguir, a participação específica de cada fonte de energia secundária no ano de 2009.
5.2.a - Óleo Diesel
Os consumidores ao abastecerem seus veículos movidos a óleo diesel no Brasil, estão utilizando o óleo diesel (oriundo
do refino de petróleo) misturado ao biodiesel, em proporções crescentes. Em 2008, quando a mistura de biodiesel ao
óleo diesel passou a ser obrigatória, criou-se o B2 (oriundo da mistura de 2% em volume de biodiesel ao óleo diesel),
proporção realizada de janeiro a junho. Nos meses de julho de 2008 a junho de 2009, passou-se a utilizar o B3 (mistura
de 3% do biodiesel ao óleo diesel). Nos meses de julho a dezembro de 2009, criou-se o B4 (mistura de 4% de biodiesel
ao óleo diesel).
Os valores de biodiesel em 2009 serão examinados no item 5.2.k.
A seguir, examinam-se os valores refinados, exportados e consumidos de óleo diesel em 2009, bem como o valor de óleo
diesel misturado no consumo final.
No gráfico 5.2, que exclui nafta e outros não energéticos do petróleo, observa-se a predominância no consumo do óleo
diesel em 2009 (31,84%), vindo, em seguida, a eletricidade, com 30,59%; e, em terceiro lugar, a gasolina (gasolina A),
com 18,60%.
Foram consumidos no RS, tabela 5.4, o equivalente a 2.266.000 tep, ou seja, 2.672.215 m³ de óleo diesel, conforme tabela 5.3, representando um crescimento de 0,40% em relação a 2008. Cabe registrar que no RS foram refinados 5.390.276
m³ de óleo diesel, sendo parte dessa produção exportada.
Na ponta da demanda setorial, verificou-se que o maior consumo foi do setor transporte com 2.153.000 tep (95,01%),
vindo na segunda posição, o setor industrial, com 55.000 tep (2,43%).
Em relação ao diesel total, no ano de 2009, foram consumidos 2.771.466 m³, oriundo da mistura de 2.672.215 m³ de
óleo diesel com 99.251 m³ de biodiesel.
5.2.b - Óleo Combustível
Em 2009, o consumo de óleo combustível no RS chegou a 128.000 tep, tabela 5.4, correspondendo a 1,79% (gráfico 5.2)
do consumo de energéticos secundários, representando uma queda de 16,34% em relação a 2008.
Pelo lado da demanda setorial, verificou-se em 2009, tabela 5.4, que o maior consumo de óleo combustível foi do setor
industrial, 118.000 tep, representando 92,91%; praticamente empatados na segunda posição, ficaram o consumo comercial e público com 4.000 tep cada, representando, cada um, 3,15%.
5.2.c - Gasolina A
Os consumidores ao abastecerem seus automóveis no Brasil usam a gasolina C, também designada de gasolina automotiva. A gasolina C é uma mistura da gasolina A com 25% (em volume) de álcool anidro. Dessa forma, será analisada
primeiramente a parcela da gasolina A que é misturada com o álcool anidro, a qual consta como “Gasolina” nas tabelas
do balanço.
Em 2009, o consumo de gasolina A no RS chegou a 1.324.000 tep (tabela 5.4) ou a 1.690.866 m³ (tabela 5.3), representando 18,60% (gráfico 5.2) da parcela do consumo final de energéticos secundários (exclui nafta e outros produtos
energéticos do petróleo). O consumo de gasolina A cresceu 5,84% em relação a 2008.
Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2009 a gasolina A foi consumida no setor transportes, predominantemente no segmento rodoviário e uma pequena parcela no segmento aéreo.
5.2.d - Gasolina C (Gasolina Automotiva)
É a utilizada para abastecer os veículos nos postos de combustíveis do Brasil, sendo uma mistura da gasolina A, que sai
das refinarias de petróleo, com 25% (em volume) de álcool anidro.
CAPÍTULO 5
91
Em 2009, o consumo de gasolina C no RS atingiu 2.245.513 m³, o equivalente a 1.729.000 tep, verificando-se um acréscimo no consumo de gasolina C de 5,83%.
Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2009 a gasolina C foi consumida no setor transportes, no segmento
rodoviário.
5.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP
Em 2009, o consumo de GLP no RS (tabela 5.4) chegou a 490.000 tep, parcela de 6,88% (gráfico 5.2) em relação ao consumo energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo), representando um decréscimo
de 3,16% em relação a 2008.
Pela ponta da demanda setorial em 2009, a maior parcela do consumo de GLP (tabela 5.4) ficou com o setor residencial,
84,49%, atingindo 414.000 tep. Na segunda posição, ficou o consumo industrial com 43.000 tep ou uma parcela de
8,78%.
5.2.f - Nafta
A nafta é empregada para a produção de plásticos e outros produtos da indústria petroquímica. Não é, portanto, empregada como energético (salvo em pequenas quantidades de nafta transformadas em gasolina e GLP). Em 2009 (tabela
5.4), foram consumidas 3.236.000 tep de nafta, o equivalente a 4.230.065 m³ de nafta (tabela 5.3), representando uma
redução no consumo de 33,96% em relação a 2008. A nafta participou com 30,04% no consumo final de fontes secundárias (energéticas e não energéticas).
Cabe salientar que a maior parte da nafta utilizada no RS no ano de 2009 foi importada. O montante da importação de
nafta foi de 2.441.000 tep, segundo dados da tabela 5.4.
5.2.g - Querosene (de Aviação e Iluminante)
Em 2009, o RS consumiu 128.000 tep (tabela 5.4) de querosene (aviação mais iluminante), o que representa um crescimento de 13,11% em relação a 2008.
Pelo lado da demanda setorial, observou-se que em 2009, a maior parcela de querosene (no caso a querosene de aviação)
foi consumida no setor transportes (segmento aéreo) com 127.000 tep (99,22%).
5.2.h - Eletricidade
Em 2009 (tabela 5.4), o consumo final de eletricidade no RS atingiu 2.177.000 tep ou 25.317.457 MWh (tabela 5.3),
representando 30,59% (gráfico 5.2) do consumo final energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). O valor apurado representa um decréscimo de 0,43% em relação a 2008.
Pelo lado da demanda setorial em 2009, a maior parcela do consumo ficou com o setor industrial, 36,66% do total, atingindo 798.000 tep, vindo, em segundo lugar, o setor residencial, com 562.000 tep (25,82%) e na terceira posição, o setor
comercial, com 358.000 tep (16,44%).
5.2.i - Carvão Vegetal
O consumo final energético desta fonte secundária foi baixo em 2009, atingindo 26.000 tep, conforme pode ser observado
na tabela 5.4, esse valor é praticamente o mesmo apurado em 2008.
5.2.j - Álcool etílico (Anidro mais Hidratado)
O álcool anidro é misturado à gasolina A na proporção de 25%, dando origem a gasolina C, conforme comentado anteriormente. Já o álcool hidratado é utilizado como combustível nos veículos automotores flex, opção de uso além da gasolina C.
Em 2009, o álcool etílico anidro consumido no RS atingiu 561.378 m³ e o hidratado 403.028 m³ (tabela 5.3), o que representa um crescimento de 5,83% e 24,05%, respectivamente, em relação ao ano de 2008.
Na ponta do consumo setorial, verifica-se que tanto o álcool hidratado como o álcool anidro foram praticamente utilizados
no setor transporte (rodoviário), sendo uma pequena parte consumida nas destilarias.
92
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
No gráfico 5.2, é apresentada a parcela de 8,13% referente ao consumo de álcool etílico anidro, hidratado, somado ao
biodiesel, em relação ao consumo total de energéticos secundários. Se for considerada apenas a parcela de álcool etílico
anidro e hidratado, o valor passa a ser de 7,10%.
5.2.k - Biodiesel (B100)
Em 2009, o consumo de biodiesel chegou a 99.251 m³, tabela 5.4, correspondendo a 1,03% do consumo de energéticos
secundários. No gráfico 5.2, essa parcela está inserida na parcela de 8,13% do consumo de álcool etílico anidro e hidratado.
Cabe registrar que no RS foram produzidos 454.189 m³ de biodiesel (conforme linha ”outras transformações” da tabela
5.3), sendo a maior parcela dessa produção exportada.
5.2.l - Outras Fontes Secundárias do Petróleo
Inclui gás de refinaria, coque e outros. O consumo ocorre nos centros de transformação e sua abordagem será tratada no
capítulo 6.
5.2.m - Produtos não Energéticos do Petróleo
Derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins, como graxas,
parafinas, asfaltos, solventes e outros. O consumo de produtos não energéticos de petróleo atingiu 419.000 tep em 2009,
crescimento de 14,79% em relação a 2008.
CAPÍTULO 5
93
Tabela 5.3
unidades originais
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
94
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Biodiesel (B100)
m³
Álcool Etílico Hidratado
m³
Álcool Etílico Anidro
m³
Carvão Vegetal
t
Eletricidade
MWh
Urânio
contido no UO2
Coque de
Carvão Mineral
Gás de Cidade
e de Coqueria
Querosene
m³
Nafta
m³
GLP
m³
Gasolina
m³
Óleo Combustível
m³
Óleo Diesel
m³
FLUXO DE ENERGIA
Fontes de Energia Secundária
Tabela 5.4
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
22
-10
22
-10
-303 -207
0
0
0
0
-313 -185
440 1.509
447 1.509
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
127 1.324
0
0
127 1.324
0
0
0
0
0
4
0
4
0
1
0 1.324
0 1.318
0
0
5
0
0
0
0
118
0
5
0
6
0
0
0
5
0
0
0
5
0
28
0
6
0
16
0
1
0
46
0
0
0
0
0
81
-41
40
-151
0
0
-111
600
600
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
490
0
490
0
414
13
18
3
0
0
0
0
0
43
0
7
0
0
0
2
6
0
0
7
19
0
0
0
2.441
13
2.454
0
0
0
2.454
782
1.145
0
0
0
0
0
0
0
0
-362
0
3.236
3.236
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
504
0
504
-270
0
0
234
345
0
0
0
0
0
0
0
0
1
343
0
578
0
578
0
0
0
0
0
577
574
3
0
0
2
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
12
12
0
0
0
12
-13
365
0
0
0
0
0
0
0
0
-378
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
114
2
116
0
0
0
116
304
304
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
419
419
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária
Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos
do Petróleo
0
0
0
0
-2
0
0
-2
28
0
0
0
0
0
0
0
28
0
0
0
26
0
26
0
21
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Outras Secundárias de
Petróleo
0
922
0
922
-5
0
0
917
1.591
0
0
0
0
0
1.510
81
0
0
0
-330
2.177
0
2.177
1
562
358
167
287
4
0
4
0
0
798
3
42
0
16
81
206
171
10
23
0
247
0
0
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vegetal
0
0
-64
-64
-2.209
0
0
-2.273
4.539
4.571
0
0
0
0
0
-32
0
0
0
0
2.266
0
2.266
0
0
28
19
12
2.153
2.060
86
0
7
55
1
2
0
11
0
4
17
1
0
0
18
0
0
Eletricidade
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
Urânio
contido no UO2
0
0
-10
-10
0
0
0
-10
138
138
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
128
0
128
0
1
1
0
0
127
0
0
127
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
* Inclui o Biodiesel (B100)
Coque de
Carvão Mineral
Querosene
Gás de Cidade
e de Coqueria
Nafta
GLP
Gasolina
Óleo Combustível
Óleo Diesel
FLUXO DE ENERGIA
unidade: mil tep
Fontes de Energia Secundária
0
0
0 4.062
0
-77
0 3.985
0 -3.146
0
0
0
0
0
839
0 10.264
0 9.079
0
0
0
0
0
0
0
0
0 1.503
0
49
0
28
0
1
0 -397
0 -330
0 10.773
0 3.655
0 7.118
0
1
0
997
0
409
0
209
0
302
0 4.184
0 3.952
0
93
0
132
0
7
0 1.016
0
10
0
58
0
0
0
32
0
81
0
217
0
223
0
16
0
39
0
9
0
331
0
0
0
0
Gráfico 5.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias em 2009 - %
CAPÍTULO 5
95
5.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis² - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS
Existe uma diferença significativa entre o Brasil e o Rio Grande do Sul quanto à oferta de energia renovável e não-renovável, os dados constam na tabela 5.5 a seguir. No caso do Brasil, observa-se um importante crescimento da participação
de energias renováveis. Em 2005, a participação de energia renovável, no caso brasileiro, foi de 44,40%; em 2006, de
44,90%; em 2007, de 46,30%; em 2008, de 45,92%; e em 2009, de 47,29%. No caso do RS, em 2005 foi de 30,34%;
em 2006, de 29,93%; em 2007, de 31,08%; em 2008, de 29,21%; e em 2009, de 32,66%, como se pode observar na
tabela 5.5. Nota-se que o RS não segue a tendência da OIE Nacional nesses anos.
Tabela 5.5 - Oferta Interna de Energia³ no Brasil e no RS no período de 2005 a 2009
Fonte de Energia
Petróleo e Derivados
Gás Natural
Carvão Mineral e Derivados
Urânio e Derivados
Energia não Renovável
Energia Hidráulica e Eletricidade
Lenha e Carvão Vegetal
Produtos da Cana-de-açúcar
Outros Renováveis
Energia renovável
2005
38,70%
9,40%
6,30%
1,20%
55,60%
14,70%
13,00%
13,80%
2,90%
44,40%
2006
37,80%
9,60%
6,00%
1,60%
55,00%
14,80%
12,70%
14,50%
2,90%
44,90%
Brasil
2007
2008
36,70%
36,58%
9,30%
10,27%
6,20%
5,76%
1,40%
1,47%
53,60%
54,08%
14,70%
14,02%
12,50%
11,57%
16,00%
16,97%
3,10%
3,36%
46,30%
45,92%
RS
2009
2005
37,78% 55,87%
8,74%
6,11%
4,80%
7,69%
1,39%
0,00%
52,71% 69,67%
15,30% 12,57%
10,09% 12,20%
18,09%
2,43%
3,81%
3,14%
47,29% 30,34%
2006
57,35%
5,29%
7,42%
0,00%
70,06%
12,11%
12,13%
2,25%
3,44%
29,93%
2007
2008
2009
58,43% 59,81% 57,53%
3,63%
3,71%
3,07%
6,84%
7,26%
6,74%
0,00%
0,00%
0,00%
68,90% 70,79% 67,34%
13,66% 13,24% 14,88%
11,72% 10,92% 12,42%
2,38%
1,61%
1,53%
3,32%
3,44%
3,82%
31,08% 29,21% 32,66%
Fontes: Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares; Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008; e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
2 Utilizado o critério do Balanço Energético Nacional. No entanto, seria mais conveniente retirar a nafta não energética das fontes não renováveis, bem como retirar
a eletricidade das fontes renováveis. No caso do RS, com a utilização desse critério, a participação dos renováveis seria maior e para o caso brasileiro seria menor.
3 Nas tabelas do anexo K, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.
96
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Centro de
Transformação
Vista Aérea Geral da REFAP - Canoas - RS
Foto: Acervo Petrobras
98
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO
Nos chamados centros de transformação, uma modalidade de energia é convertida em outra, predominando a conversão
de energia de fontes primárias em fontes secundárias.
Dessa forma, refinarias de petróleo, usinas hidrelétricas, usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas térmicas a carvão mineral são centros de transformação, onde, predominantemente, a energia de uma fonte primária é convertida em energia
secundária. Na sociedade atual, o petróleo é predominante em termos de fonte de energia, dessa forma, as refinarias de
petróleo são os centros de transformação mais importantes.
Um centro de transformação pode converter um energético secundário em outro, como exemplo, usinas termelétricas a
diesel ou a óleo combustível.
Os principais centros de transformação do Rio Grande do Sul, referentes ao balanço de 2009, são analisados a seguir.
6.1 - Refinarias de Petróleo
Na tabela 6.1 é apresentado o balanço de energia das refinarias de petróleo do RS. REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM
são as refinarias instaladas no Estado. Os números de refino do RS constam no anexo K nas tabelas referentes ao Balanço.
Inicialmente é necessário salientar que os sinais negativos nas tabelas dos centros de transformação indicam que uma
modalidade de energia está sendo consumida para gerar outra modalidade de energia, dessa forma o petróleo aparece
com o sinal negativo.
Em 2009, nas refinarias do RS, foram refinados 9.193.000 tep (ou 91,93 trilhões de kcal) de petróleo, representando um
crescimento de 19,28% em relação ao ano de 2008.
Pode ser observado que a coluna das diferenças (última coluna da tabela 6.1) não está zerada. Isso quer dizer que nem
toda a energia de petróleo (input) das refinarias foi integralmente convertida em fontes secundárias de energia (output).
Verifica-se, em termos percentuais, que não foi convertido em fonte de energia secundária 114.000 tep em 2009 (1,24%).
Das fontes de energia secundárias produzidas nas refinarias do RS, em 2009, o óleo diesel representa 49,72%, atingindo
4.571.000 tep; a gasolina (gasolina A) veio em seguida com 16,41%, chegando a 1.509.000 tep; ficando na terceira
posição a nafta, com 1.145.000 tep (12,46%); na quarta posição aparece o GLP, com 600.000 tep (6,53%); e na quinta
posição o óleo combustível, com 447.000 tep (4,86%).
Tabela 6.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS
Fonte de Energia
Petróleo
Óleo Diesel
Óleo Combustível
Gasolina
GLP
Nafta
Querosene
Outras Secundárias de Petróleo
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Energia Secundária Total do Petróleo
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-6.421
2.605
632
1.289
234
960
105
31
114
5.970
-451
2006
-6.426
2.894
526
1.360
269
703
97
71
99
6.019
-406
2007
-8.396
3.748
195
1.653
452
1.318
118
208
124
7.817
-579
Unidade: mil tep
2008
-7.707
3.551
476
1.538
421
874
116
282
245
7.504
-203
2009
-9.193
4.571
447
1.509
600
1.145
138
365
304
9.079
-114
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
CAPÍTULO 6
99
6.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Na tabela 6.2 é apresentado o balanço de energia das centrais de serviços públicos do RS. São consideradas centrais elétricas de serviços públicos as usinas hidrelétricas, termelétricas (carvão e biomassas) e outras que fornecem energia elétrica
para as empresas que detem concessão de distribuição. Como exemplos, são centrais elétricas de serviços públicos no
Estado as usinas termoelétricas a carvão de Candiota e São Jerônimo; usinas hidrelétricas da bacia do Rio Uruguai, como
Itá, Machadinho e Barra Grande; hidrelétricas da bacia do rio Jacuí, como Dona Francisca e Jacuí; e Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH. Essa energia é previamente negociada em leilões, sendo que uma parcela dessa energia pode ser vendida
diretamente para os chamados consumidores livres. Em países como a Inglaterra, qualquer consumidor pode se tornar um
consumidor livre, o que ainda não ocorre no Brasil.
No caso de hidrelétricas de fronteira, como Ita, Machadinho e Barra Grande, os valores de MWh produzidos anualmente
estão divididos por dois e lançados no BERS.
Os sinais negativos que aparecem na tabela 6.2 atendem à metodologia internacional adotada pelo BERS, indicando que
os centros de transformação consumiram uma modalidade de energia na entrada do processo para gerar outra modalidade
de energia em sua saída.
No ano de 2009, verifica-se que, nas centrais elétricas de serviços públicos, que o consumo foi de 2.072.000 tep (20,72
trilhões de kcal) de energia primária e 7.000 tep de energia secundária para a produção de 1.510.000 tep (15,10 trilhões
de kcal) de eletricidade, valor 14,92% acima do total produzido de eletricidade em 2008. Em média, isso representa um
rendimento anual energético de 72,63% para as unidades de geração de eletricidade. Em 2009, o consumo de energia
primária nas centrais de serviços públicos decresceu 1,19%.
No tocante as fontes primárias que alimentaram os centros de transformação para produção de eletricidade em 2009,
a maior contribuição foi da energia hidráulica, com 65,83%, totalizando 1.364.000 tep. A segunda posição ficou com o
carvão vapor, representando 31,13%, totalizando 645.000 tep. A energia eólica, com 1,59% do consumo de fontes primárias, representou um consumo de 33.000 tep, ficando na terceira posição. A lenha ocupou a quarta posição e representou
1,45% do consumo total. O gás natural não teve participação em 2009 em virtude da Usina Termelétrica de Uruguaiana
ter ficado fora de operação.
No ano de 2009, o único energético secundário utilizado para a produção de eletricidade nas centrais elétricas de serviços
públicos foi o óleo combustível, sendo consumidas 7.000 tep.
Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes de
energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais de serviços públicos não é integralmente convertida em
eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foram convertidas em eletricidade 569.000 tep em 2008 (27,37%).
Tabela 6.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS
Fonte de Energia
Gás Natural
Carvão Vapor
Energia Hidráulica
Lenha
Outras Fontes Primárias
Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Combustível
Eletricidade
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-528
-829
-968
-39
0
-2.364
-19
1.369
1.350
-1.014
2006
-407
-770
-655
-40
-12
-1.884
-23
1.081
1.058
-826
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
100
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2007
-143
-768
-1.149
-40
-35
-2.135
-20
1.370
1.350
-785
Unidade: mil tep
2008
-187
-736
-961
-44
-37
-1.965
-44
1.182
1.138
-827
2009
0
-645
-1.364
-30
-33
-2.072
-7
1.510
1.503
-569
6.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no Período de 2000 a 2009
Os gráficos 6.1 a 6.7 apresentam a geração de energia elétrica no período de 2000 a 2009 por tipo de fonte.
Gráfico 6.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE
Gráfico 6.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1
Gráfico 6.3 - Biomassa
1 As usinas de Canastra e Bugres estão lançadas em UHE conforme critério utilizado pela ANEEL
CAPÍTULO 6
101
Gráfico 6.4 - Gás
Gráfico 6.5 - Carvão
Gráfico 6.6 - Óleo
102
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 6.7 - Eólica
6.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2009
Gráfico 6.8 - Geração Elétrica em 2009
Nota: A Energia das UHE de fronteira é calculada pelo fluxo de energia no Estado e não estão somadas nos valores do gráfico.
6.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras
O balanço das centrais elétricas autoprodutoras no período de 2005 a 2009 consta na tabela 6.3.
No ano de 2009, o total de energia primária consumida pelos autoprodutores de energia elétrica no RS foi de
242.000 tep, já o consumo de energia secundária foi de 32.000 tep. Esse montante correspondeu a 81.000 tep de
energia elétrica gerada, representado um aumento de 24,62% em relação ao ano de 2008.
Em 2009, o maior consumo de fontes primárias em centrais autoprodutoras foi do gás natural com 143.000 tep
(59,09%), seguido do consumo de carvão vapor, com 60.000 tep, 24,79% do consumo total e, na terceira posição,
o consumo de outras fontes primárias, com 20.000 tep, representando 8,26%.
Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes
de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais elétricas autoprodutoras não é integralmente
convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foi convertida em eletricidade 193.000 tep
em 2009 (70,44%).
CAPÍTULO 6
103
Tabela 6.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS
Unidade: mil tep
Fonte de Energia
Gás Natural
Carvão Vapor
Energia Hidráulica
Lenha
Outras Fontes Primárias
Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Diesel
Eletricidade
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-58
0
-23
0
0
-81
-2
41
39
-42
2006
-68
0
-20
0
0
-88
-7
41
34
-54
2007
-82
0
-24
0
0
-106
-7
50
43
-63
2008
-78
-40
-19
-2
-20
-159
-21
65
44
-115
2009
-143
-60
-17
-2
-20
-242
-32
81
49
-193
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009
6.4 - Destilarias
Diferente da tendência de produção de álcool em algumas regiões do País, o Rio Grande do Sul permanece com uma
pequena produção de álcool etílico hidratado. No Estado, o consumo é baixo, se comparado com São Paulo e Paraná, por
exemplo. Estudos recentes demonstram condições climáticas favoráveis e de solo adequado para a plantação da cana-deaçúcar. Como grande parte do álcool consumido no Estado vem de outros estados, os proprietários de automóveis flex acabam prejudicados, já que pagam preços mais elevados para abastecer seus veículos com etanol. Em Porto Xavier, há uma
destilaria de álcool etílico hidratado que responde pela integralidade do balanço de centro de produção de álcool no RS.
Na tabela 6.4, constam os valores de produção por ano de álcool etílico hidratado no RS. Valor abaixo das possibilidades
de produção do Estado, conforme análises no Balanço Energético 2005 - 2007, anexo G.
Tabela 6.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS
Fonte de Energia
Álcool Etílico Hidratado
2005
2
2006
2
Unidade: mil tep
2007
2
2008
3
2009
1
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009
6.5 - Carvoarias
O carvão vegetal origina de inúmeras carvoarias no Estado e o balanço energético está lançado na tabela 6.5.
No ano de 2009, os centros de transformação que produzem carvão consumiram 40.000 tep de lenha, energético primário,
para produzir 28.000 tep de carvão vegetal, energético secundário, configurando um rendimento energético de 70%.
Tabela 6.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS
Unidade: mil tep
Fonte de Energia
Lenha
Total Consumido de Energéticos Primários Carvão Vegetal
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-37
-37
26
26
-11
2006
-38
-38
27
27
-11
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009
104
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
2007
-39
-39
27
27
-12
2008
-40
-40
28
28
-12
2009
-40
-40
28
28
-12
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Consumo de
Energia Setorial
Parque Eólico de Osório - RS
Foto: Inês Arigoni
CONSUMO DE ENERGIA SETORIAL
Em 2009, o consumo final energético (exclui nafta e produtos não energéticos do petróleo) foi de 10.170.000 tep.
Conforme mostra o gráfico 7.1, a maior parcela de consumo foi do setor transportes com 4.251.000 tep, representando
41,80% do total, o transporte rodoviário predominou no setor. O consumo de energéticos primários e secundários do
setor industrial vem em seguida, representando 26,48%, com um consumo de 2.693.000 tep (no gráfico 7.2, verifica-se
o consumo por tipo de indústria). O setor residencial, com domicílios rurais inclusos, representou 14,79%, sendo consumidos 1.504.000 tep. O setor agropecuário representou 9,87%, 1.003.000 tep. Em seguida, aparece o setor comercial com
4,14%, 421.000 tep; seguidos do setor público com 2,05%, 209.000 tep; e do setor energético com 0,87%, 89.000 tep
de consumo. O consumo final energético apresentou acréscimo de 0,73% em relação a 2008.
Gráfico 7.1 - Consumo Energético Setorial em 2009
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009
CAPÍTULO 7
107
Gráfico 7.2 - Consumo Energético na Indústria em 2009
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009
7.1 - Setor Energético
A energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de produtos
energéticos, na sua forma final, define o que é consumido pelo setor energético.
Em 2009, predominou o consumo de gás natural, consumo de 86.000 tep. Esse montante representa 96,63% do total.
O segundo energético primário consumido vem dos produtos da cana, representando 2,25%, em um total de 2.000 tep.
Totalizando o consumo do setor, foram consumidos 1.000 tep de eletricidade, apenas 1,12% do total. O consumo de
97,75% de fontes de energia primárias predominou no consumo do setor energético.
7.2 - Setor Residencial (Inclui os Domicílios Urbanos e Rurais)
Em 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor residencial foi de eletricidade, com
37,37%, 562 mil tep de energia consumida. Na segunda posição, ficou o consumo de lenha com 507.000 tep, representando 33,71%. Na terceira posição, ficou o GLP, com uma fatia de 27,53%, representando um consumo de 414.000 tep.
Na quarta posição, ficou o consumo de carvão vegetal, com 21.000 tep, representando 1,40% do total. Houve predominância de fontes secundarias no consumo residencial chegando a 66,29%.
7.3 - Setor Comercial
Em 2009, a maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor comercial foi de eletricidade, com
85,04%, correspondendo a um consumo de 358.000 tep. O segundo energético mais consumido foi o óleo diesel, com
uma fatia de 6,65%, correspondendo a 28.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 3,09%, um total de 13.000 tep.
Na quarta posição, ficou a lenha, com 7.000 tep, representando 1,66%. Ocorreu predomínio do consumo de fontes de
energia secundárias, com 97,15% do consumo total.
7.4 - Setor Público
Em 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários do setor público foi de eletricidade, com
79,90%, chegando a 167.000 tep. Na segunda posição, ficou o óleo diesel, com uma parcela de 9,09%, atingindo 19.000
tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 8,61%, chegando a 18.000 tep. Na quarta posição, ficou o óleo combustível,
com 4.000 tep, 1,91%. Ocorreu predomínio absoluto do consumo de energéticos secundários no setor público.
108
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
7.5 - Setor Agropecuário
Em 2009, a fonte de energia mais consumida no setor agropecuário foi a lenha, 69,89%, chegando a 701.000 tep. Na
segunda posição, a eletricidade, com 28,61%, totalizando 287.000 tep. Na terceira, ficou o óleo diesel, com 1,2%, chegando a 12 mil tep. As fontes de energia primárias predominaram no consumo do setor agropecuário, 69,89% do total
consumido.
7.6 - Setor Transportes
No ano de 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor transportes foi de óleo
diesel, 50,65%, atingindo 2.153.000 tep. Na segunda posição, veio a gasolina (gasolina A), com 31,15%, atingindo
1.324.000 tep (na gasolina automotiva o consumo foi de 1.618.000 tep, por incluir 25% de álcool etílico anidro). Na
terceira posição, ficou o álcool (anidro mais hidratado ), com 13,57%, ou seja, 577.000 tep. Houve predominância de
energéticos secundários no setor transportes, 98,42% do total.
7.7 - Setor Industrial
A maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor industrial em 2009 foi de eletricidade, com
29,63%, chegando a 798.000 tep. Na segunda posição do consumo, aparece a lenha, com 23,51%, totalizando 633.000
tep. Na terceira posição, “outras fontes primárias” (energia eólica, casca de arroz e subprodutos da madeira como a lixívia), com 19,9%, chegando a 536.000 tep. Na quarta posição, o carvão vapor, com uma parcela de 12,48%, atingindo
336.000 tep. Na quinta posição, o gás natural, com 6,42%, chegando a 173.000 tep. Na sexta posição, ficou o óleo
combustível, com 4,38%, atingindo 118.000 tep. Novamente o setor industrial gaúcho registrou uma predominância de
fontes primárias em seu consumo, 62,31% do total.
1 Inclui o biodiesel (B100).
CAPÍTULO 7
109
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Energia e
Sociedade
Natal Luz - Gramado - RS
Foto: Cleiton Thiele
112
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
ENERGIA E SOCIEDADE
8.1 - Energia e Socioeconomia
A população do Rio Grande do Sul em 2009 foi estimada em 10.812.339 habitantes¹ e o Produto Interno Bruto - PIB
atingiu R$ 202,955 bilhões, segundo dados do IBGE, gerando uma renda per capita de R$ 18.770,68. No mesmo ano, a
população estimada do País foi de 191.500.000 habitantes, um PIB de R$ 3,143 trilhões e uma renda per capita de R$
16.412,53. Isso significa que a economia do RS representou 6,46% da economia brasileira em 2009, sendo o quarto PIB
da Federação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Na tabela 8.1, verifica-se a evolução recente da renda per capita do Brasil e do RS em valores correntes, e as relações entre
as variáveis anuais. Observa-se que a razão entre a renda per capita do RS e do Brasil passou de 1,2 em 2002 para 1,14
em 2009.
Tabela 8.1 - Renda* per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2002 a 2009
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Renda per capita
10.057,00 11.742,00
12.850,00
13.310,00
14.185,00
15.813,00
17.281,00
no RS (R$/hab)
Renda per capita
8.378,00
9.498,00
10.692,00
11.658,00
12.491,00
14.131,41
15.240
no Brasil (R$/hab)
Relação entre as
rendas (RS/BR)
1,20
1,24
1,20
1,14
1,14
1,12
1,13
2009
18.770,68
16.412,53
1,14
*Em valores correntes
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE
Os valores da Oferta Interna de Energia - OIE (denominado Oferta Interna Bruta - OIB nas tabelas do anexo K do BERS
2010 - Ano Base 2009) e do Consumo Final de Energéticos (primários e secundários) per capita no período de 2005 a
2009 constam na tabela 8.2. É importante salientar que as estimativas do consumo de lenha, lançadas no BERS 2010 - Ano
Base 2009, estão compatibilizadas com os levantamentos da produção de lenha no RS realizados pelo IBGE, e são mais
conservativas que os valores empregados nos Balanços Energéticos Nacionais e mesmo nos Balanços Energéticos do RS
anteriores a 2005.
Tabela 8.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS
OIE per capita do RS
Consumo final per capita do RS
OIB per capita do Brasil
Consumo Final per capita do Brasil
2005
1,385
1,207
1,187
1,063
2006
1,424
1,265
1,211
1,087
2007
1,509
1,316
1,261
1,139
Unidade: tep/hab
2008
1,596
1,433
1,314
1,179
2009
1,428
1,312
1,274
1,156
Fontes: Balanço Energético Nacional 2008 e 2009 (Resultados Preliminares), Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE
A intensidade energética é definida como a relação entre a energia ofertada (ou consumida) e o PIB, sendo a unidade de
PIB, para este caso, tep/mil US$. Como tradicionalmente o indicador é calculado em dólar, é preciso ter cuidado para fazer
comparações, devido à expressiva variação cambial no período.
Nas tabelas 8.3 e 8.4 são apresentadas as intensidades energéticas do RS e do Brasil, respectivamente. A relação utilizada é OIE / mil
US$ de PIB para o período de 2005 a 2009. Tais intensidades energéticas apresentaram diferenças significativas no período, sendo
as intensidades energéticas do RS melhores que a nacional. Em parte, isso ocorreu pelas diferenças de valores de conversão de reais
para dólar de um caso e de outro. Constam ainda, na tabela 8.3, as intensidades energéticas na indústria e agropecuária do Estado,
ou seja, o consumo da indústria no período dividido pelo PIB do Estado. A mesma relação define a intensidade agropecuária.
¹O número preciso de habitantes será conhecido somente após o censo 2010.
CAPÍTULO 8
113
Tabela 8.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2005 a 2009
OIE (mil tep)
Consumo final (mil tep)
OIE / mil US$ PIB
Consumo final / mil US$ PIB
Intensidade Energética da Indústria (tep / mil US$ PIB)
Intensidade Energética Agropecuária (tep / mil US$ PIB)
2005
14.522
12.657
0,1617
0,1410
0,0282
0,0098
2006
15.008
13.325
0,1628
0,1445
0,0285
0,0097
2007
15.972
13.930
0,1619
0,1412
0,0261
0,0097
2008
17.121
15.368
0,1672
0,1501
0,0274
0,0098
2009
15.436
14.187
0,1519
0,1396
0,0265
0,0099
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE.
1 US$ = R$ 1,9976 (câmbio médio do dólar para venda em 2009 - Banco Central)
Tabela 8.4 - Intensidade Energética do Brasil no Período de 2005 a 2009
2005
OIE (milhões tep)
218,66
Consumo final (milhões tep)
195,91
OIE / mil US$ PIB
0,161
Consumo final / mil US$ PIB
0,144
2006
226,34
202,90
0,160
0,143
2007
238,76
215,57
0,159
0,144
2008
252,37
226,35
0,161
0,144
2009
243,88
221,88
0,155
0,141
Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 e Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares.
De 2005 a 2008: 1 US$ = R$ 1,8375 (câmbio médio do dólar para venda em 2008 - Banco Central)
Na tabela 8.5, pode ser verificado o percentual da OIE do RS em relação à OIE do Brasil no período de 2005 a 2009. Verifica-se que esses percentuais ficam muito próximos dos percentuais de participação do PIB do RS em relação ao PIB nacional.
Tabela 8.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil
OIB Brasil (mil tep)
OIB RS (mil tep)
% OIB RS em relação a OIB BR
% PIB RS em relação PIB BR
2005
218.663
14.522
6,64
6,71
2006
225.900
15.088
6,68
6,64
2007
239.400
15.972
6,67
6,74
2008
252.374
17.121
6,78
6,67
2009
243.878
15.436
6,33
6,46
Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008, Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009
Na tabela 8.6, podem ser observadas as diferentes relações dos energéticos ofertados em relação ao PIB no RS.
Tabela 8.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2009
(Pétroleo+Derivados) / PIB
(Eletricidade+Hidráulica) / PIB
(Carvão vapor) / PIB
(Lenha+Carvão Vegetal) / PIB
unidade
tep / mil US$
tep / mil US$
tep / mil US$
tep / mil US$
2005
0,0904
0,0203
0,0124
0,0197
2006
0,0933
0,0197
0,0121
0,0197
2007
0,0946
0,0221
0,0111
0,0190
2008
0,0986
0,0218
0,0120
0,0180
2009
0,0874
0,0226
0,0102
0,0189
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,9976 (câmbio médio
do dólar para venda em 2009 - Banco Central)
Em relação à população do Rio Grande do Sul, o número de habitantes era de 7.773.837 em 1980; em 2005, passou a
ser de 10.486.207; 10.536.009 em 2006; de 10.582.887 em 2007; 10.727.937 em 2008; e de 10.812.339 em 2009. De
1980 a 2009, o crescimento populacional foi de 39%. Os dados podem ser verificados na tabela 8.7 a seguir.
114
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 8.7 - População do Rio Grande do Sul no Período de 1980 a 2009
Ano
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
N° de habitantes
7.773.837
7.888.168
8.006.821
8.129.798
8.252.643
8.379.713
8.509.658
8.639.748
8.767.542
8.892.716
Ano
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
N° de habitantes
9.017.408
9.138.670
9.238.799
9.338.914
9.439.415
9.540.715
9.634.688
9.879.813
9.987.770
10.089.899
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
N° de habitantes
10.187.798
10.254.954
10.317.984
10.377.446
10.433.449
10.486.207
10.536.009
10.582.887
10.727.937
10.812.339
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
As taxas anuais de variação do PIB per capita e os valores da renda per capita no Rio Grande do Sul e no Brasil para o
período de 1981 a 2009 podem ser verificados na tabela 8.8 a seguir.
Tabela 8.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2009
Ano
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
RS
%
-3,2
-1,6
-2,3
3,3
3,1
3,1
2,5
-2,7
1,9
-7,9
-3,5
7,1
9,6
4,1
-6
0,5
3,5
-1,6
1,4
3,2
1,9
0,1
0,5
2,3
-3,8
1,6
5,9
2,7
-1,6
Brasil
%
-6,3
-1,3
-4,9
3,3
5,7
5,4
1,6
-1,9
1,4
-5,9
0,5
-2
3,4
4,3
2,8
0,6
1,8
-1,5
-1,2
2,8
0,2
1,2
0,3
4,2
1,7
2,3
4
4
-1,2
Renda per capita RS R$ / hab (base 2009) 14.550,30
14.321,16
13.999,18
14.461,15
14.909,45
15.371,64
15.755,93
15.341,71
15.633,20
14.488,60
13.998,65
14.992,55
16.431,83
17.105,54
16.137,30
16.057,02
16.619,01
16.357,30
16.586,30
17.117,06
17.442,28
17.424,86
17.511,98
17.914,76
17.258,92
17.535,06
18.569,63
19.071,01
18.770,68
Renda per capita Brasil
R$ / hab (base 09)
12.274,30
12.116,78
11.550,79
11.931,97
12.612,09
13.293,14
13.505,83
13.254,01
13.439,56
12.690,80
12.627,67
12.380,06
12.800,99
13.351,43
13.725,27
13.807,62
14.056,16
13.848,43
13.684,22
14.067,38
14.039,30
14.207,77
14.165,28
14.760,22
15.011,14
15.356,40
15.970,65
16.609,48
16.412,53
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Na tabela 8.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a 2009.
A participação do PIB do RS tem oscilado historicamente entre 6,46% e 7,52% no PIB nacional.
A economia do RS cresceu, no período de 1980 a 2009, a taxas inferiores à taxa de crescimento da economia nacional:
Enquanto o RS cresceu 81,24% no período, o Brasil cresceu 98,79%. No período de 2005 a 2009, observa-se uma taxa
de crescimento negativa de 2,8% no RS, em 2005, sendo a taxa do Brasil de 3,2% positiva. Em 2006, o crescimento do RS
foi positivo, taxa de 2,7% e abaixo do crescimento de 3,8% da economia nacional. Em 2007, a economia do RS cresceu
CAPÍTULO 8
115
7%, valor acima da taxa de 5,4% da economia nacional. Em 2008, a taxa de crescimento da economia do RS ficou em
3,8% e a taxa brasileira em 5,1%. Em 2009, a taxa de crescimento do RS foi de 0,8% negativa, ficando abaixo do Brasil
que obteve uma taxa de 0,2% negativa.
Tabela 8.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil no Período de 1980 a 2009²
Ano
RS
Brasil
%
%
1980
1981
-1,8
-4,3
1982
0,1
0,8
1983
0,8
-2,9
1984
4,9
5,4
1985
4,7
7,8
1986
4,7
7,5
1987
4,1
3,5
1988
-1,2
0,1
1989
3,4
3,2
1990
-6,6
-4,3
1991
-2,2
1
1992
8,3
0,5
1993
10,8
4,9
1994
5,2
5,9
1995
-5
4,2
1996
0,5
2,2
1997
6,1
3,4
1998
0,5
0
1999
3
0,3
2000
4,4
4,3
2001
3,1
1,3
2002
1,1
2,7
2003
1,7
1,1
2004
3,4
5,7
2005
-2,8
3,2
2006
2,7
3,8
2007
7
5,4
2008
3,8
5,1
2009
0,8
0,2
PIB RS bilhões R$ (base 09)
111,98
110,00
110,11
109,23
114,58
119,97
125,61
130,76
129,21
133,60
125,33
122,63
132,81
147,15
154,81
147,43
148,17
157,21
156,43
161,12
168,21
173,42
175,33
178,31
184,37
179,35
184,20
197,09
204,58
202,955
PIB Brasil
bilhões R$ (base 09)
1.581,63
1.516,42
1.528,55
1.485,47
1.565,69
1.687,81
1.814,40
1.877,90
1.876,03
1.936,06
1.856,24
1.874,80
1.865,48
1.956,89
2.072,34
2.159,38
2.206,89
2.281,92
2.281,92
2.288,77
2.387,18
2.418,22
2.483,51
2.510,83
2.653,94
2.738,87
2.842,95
2.996,47
3.149,29
3.143,00
PIB RS / PIB Brasil
%
7,08
7,25
7,20
7,35
7,32
7,11
6,92
6,96
6,89
6,90
6,75
6,54
7,12
7,52
7,47
6,83
6,71
6,89
6,86
7,04
7,05
7,17
7,06
7,10
6,95
6,55
6,48
6,58
6,50
6,46
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração: BERS com base nos valores do PIB de 2009
8.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS
Nos mapas 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4, constam, respectivamente, o consumo de óleo diesel, gasolina C (automotiva), GLP e energia
elétrica por município do RS em 2009. Nos mapas 8.5 e 8.6 é apresentado o consumo total dos principais energéticos de
forma municipalizada e por Conselhos Regionais de Desenvolvimento Econômico-Social - COREDES, respectivamente.
²Os valores do PIB calculados para os anos anteriores a 2009 baseiam-se no valor da moeda, quando utilizado pela FEE e pelo IBGE para o cálculo do PIB de 2009, e sobre tais valores calculando-se as
correspondentes taxas de crescimento anuais.
116
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Mapa 8.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2009
Mapa 8.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2009
CAPÍTULO 8
117
Mapa 8.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2009
Mapa 8.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2009
118
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Mapa 8.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2009
Mapa 8.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2009
CAPÍTULO 8
119
8.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia
O desempenho de uma sociedade não está apenas atrelado ao PIB, à renda per capita e a indicadores que relacionem a
criação de riqueza com os requisitos de energia (OIE per capita e Consumo Final per capita). Indicadores da situação da
saúde (como mortalidade infantil e longevidade), da situação de segurança pública (como índice de homicídio e de roubo)
e da situação da escolaridade (analfabetismo, qualidade do ensino, taxa de cobertura, de reprovação e de evasão escolar)
também estão relacionados, de forma indireta, com a oferta e demanda de energia na sociedade. Alguns desses indicadores
são apresentados a seguir, sendo que a maior parte deles faz parte da composição do Índice de Desenvolvimento Humano
da Organização das Nações Unidas - IDH.
Em relação ao Coeficiente de Mortalidade Infantil no RS - CMI-RS, pode-se verificar, no gráfico 8.1, que, em 1980, para
cada mil crianças nascidas vivas no Rio Grande do Sul, 39 faleciam antes de completar um ano de idade. Em 2009 este
valor caiu para 11,5.
40
35
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Gráfico 8.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS
39,0
34,8
33,2
31,2
30
29,1
CMI
25
20
26,8
22,0
24,3
22,7
21,3
21,5
19,3
19,8
19,2
19,2
18,7
18,3
15
15,9
17,2
15,6
15,1
15,0
15,7
15,9
10
15,1
13,1
13,6
11,5
12,7 12,8
5
0
Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2010
O gráfico 8.2 apresenta a expectativa de vida geral e por sexo para as diferentes faixas etárias no RS no período de 2006
a 2008. Pode ser verificado que ao nascer, a expectativa de vida geral foi de 76,01 anos, sendo que para pessoas do sexo
feminino a média é de 80,01 anos. Se o número de óbitos no trânsito e de homicídios não fosse elevado, o RS já estaria
com expectativa de vida próxima à média dos países desenvolvidos.
Gráfico 8.2 - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS
Fontes: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2010
O índice de homicídios por 100 mil habitantes é um indicador importante para verificar o padrão de civilidade de um país
e mesmo de seus estados. Existem duas medidas que apontam para resultados distintos. Uma delas provém dos registros
policiais e a outra da Secretaria Estadual da Saúde. Por exemplo, uma pessoa pode ser atingida por arma de fogo, ou as chamadas armas brancas (objeto constituído de lâmina com capacidade de perfurar ou cortar) e dar entrada no hospital com
vida. Para os registros policiais não ocorreu o óbito; porém, esta mesma pessoa poderá vir a falecer no hospital ou mesmo
em sua residência por decorrência de complicações pós-operatórias. Nas estatísticas policiais, geralmente esse óbito não
é contabilizado, mas é registrado na Secretaria Estadual da Saúde. No gráfico 8.3, pode ser verificada a razoável situação
120
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
do RS em relação aos demais estados do País, ficando atrás de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Por outro lado, a
situação do RS não pode ser considerada se quer razoável em relação aos padrões de países desenvolvidos.
Gráfico 8.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil*, em 2008
Em 2009, de acordo com os relatórios SIM e SINASC³ da Secretaria da Saúde do RS, o número de homicídios foi de 2.219,
sendo 1.994 referentes ao sexo masculino (o coeficiente masculino é de 37,3 homicídios por 100 mil habitantes). Os
acidentes de transporte foram responsáveis por 2.005 óbitos (um coeficiente de 18,4 de óbitos por 100 mil habitantes),
também predominando o sexo masculino, com 1.568 registros (o coeficiente masculino de óbitos por 100 mil habitantes,
por acidente de transporte, é de 29,3).
O gráfico 8.4 apresenta os coeficientes de mortalidade por homicídios de 1990 a 2009 no RS, levantados pela Secretária
da Saúde do RS.
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
Gráfico 8.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2009
40
35
30
25
21,7
20
15
10
18,4
17,7
16,8
14,1
16,7
15,1
15,2
18,3
16,2
15,3
17,9
18,2
17,9
17,9
18,4
19,4
20,3
15,2
12,6
5
0
Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2010
Em 2008, a taxa de analfabetismo do RS (pelo critério de idade igual ou maior de 15 anos) foi de 4,74% (predominando o analfabetismo na população, na faixa etária de 60 anos ou mais). Com uma fatia de 2,37% de analfabetos, ficou a população na faixa
etária de 50 a 59 anos, seguida pela população na faixa etária dos 40 a 49 anos. O percentual de analfabetos no Rio Grande do
Sul é bom, se comparado com a elevada taxa brasileira, que foi de 9,60%, mas abaixo do ideal, se comparada com os números dos
países desenvolvidos, que apresentam taxas de analfabetismo inferiores a 1% (e, em muitos casos, nulas).
3
Dados oficiais, acessado em 25/08/2010 no site www.saude.rs.gov.br
CAPÍTULO 8
121
Tabela 8.10 - Taxa de Analfabetismo por Faixa Etária e Correspondentes Percentuais no RS
Faixa etária
15 a 19 anos
15 a 17 anos
18 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
Total de Analfabetos
População total com 15 anos ou mais
analfabetos
7.000
3.000
4.000
10.000
17.000
%
0,10
0,05
0,06
0,14
0,12
41.000
51.000
89.000
215.000
418.000
8.823.000
0,48
0,56
1,02
2,37
4,74
100,00
Fonte: IBGE - PNAD 2008.
Elaboração: BERS 2009 - Ano base 2008
No tocante à média de tempo de estudo para pessoas acima dos 10 anos de idade, o IBGE (PNAD 2006) informou ser de
7,2 anos o tempo no Rio Grande do Sul, valor superior à média nacional, que é de 6,2 anos. Na mesma pesquisa, diversos
estados da federação apresentaram desempenho melhor que o do RS: no Distrito Federal, o tempo é de 8,6 anos; no Rio
de Janeiro, 7,8; em São Paulo, 7,8; em Santa Catarina, 7,4; e no Amapá, 7,4 anos.
Na tabela 8.11, verifica-se o número médio de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais no RS, em estados selecionados e no Brasil. Embora em boa posição em relação ao Brasil, o RS aparece atrás de Santa Catarina e do Distrito Federal.
Tabela 8.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2006
Estados e País
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Distrito Federal
Total Brasil
mil
6,7
7,8
7,8
7,2
7,4
7,2
8,6
6,8
Fonte: IBGE - PNAD 2008
Para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, o Ministério da Educação, por intermédio do INEP, tem aplicado a mais de
uma década, o instrumento Sistema de Avaliação do Ensino Básico - SAEB (no qual fazem parte, por amostragem, alunos
da 4º e 8º série do ensino fundamental e 3ª série do ensino de nível médio). Além do SAEB, existe o sistema Prova Brasil,
que usa metodologia semelhante ao SAEB, o Exame Nacional do Ensino médio - ENEM e avaliações específicas do ensino
de nível superior.
Os resultados da 3ª série do ensino médio constam no gráfico 8.5. O RS encontra-se em boa situação no desempenho do
ENEM, se comparado com o desempenho do Brasil e de estados selecionados, passando a ter melhor desempenho que o
próprio Distrito Federal, o que não ocorreu no ENEM de 2007 e 2008.
122
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Gráfico 8.5 - Desempenho do RS no ENEM4 e de Estados Selecionados em 2009
No gráfico 8.6, verifica-se o desempenho do RS no SAEB5 de 2007 nas provas de língua portuguesa e matemática. Em
ambas, ficou na segunda posição, atrás do DF.
Gráfico 8.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil em 2007
O Brasil não tem obtido bons resultados em testes internacionais, como o PISA (teste internacional da OCDE para adolescentes de 15 anos, versando sobre matemática, conhecimento da língua pátria e ciências). É válido assinalar que o RS,
mesmo se destacando no cenário nacional das avaliações do MEC, pode melhorar sua qualidade de ensino para nivelar
com os padrões de países desenvolvidos.
No tocante ao Ensino Superior, o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de
educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado
e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pósgraduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
O CPC tem como base o Conceito Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado “variáveis de insumo” - que
considera corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade. Foi calculado o CPC de cursos de graduação que fizeram
o Enade em 2005, 2006 e 2007.
A Avaliação dos Programas de Pós-graduação realizada pela Capes compreende a realização do acompanhamento anual e da
avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG.
Na tabela 8.12 estão listadas as 10 universidades brasileiras melhor pontuadas, bem como todas as universidades localizadas no RS que estão na faixa 4 e 5.
4 Elaborado por meio da média ponderada das notas obtidas dos alunos de cada escola
5 Nas tabelas do INEP, chamado de Prova Brasil / SAEB 2007
CAPÍTULO 8
123
Tabela 8.12 - Índice Geral de Cursos com IGD nas faixas 4 e 5 (Triênio 2006, 2007 e 2008)
IES
Sigla
Federal de São Paulo
UNIFESP
Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS
Federal de Minas Gerais
UFMG
Fundação Federal de Ciências da Saúde de Poa
UFCSPA
Federal de Lavras
UFLA
Federal de São Carlos
UFSCAR
Federal do Triângulo Mineiro
UFTM
Fundação Federal de Viçosa
UFV
Federal do Rio de Janeiro
UFRJ
Federal de Itajubá
UNIFEI
Federal de Santa Maria
UFSM
do Vale do Rio dos Sinos
UNISINOS
Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul
PUCRS
Federal de Pelotas
UFPel
Fundação Federal do Rio Grande
FURG
Luterana do Brasil
ULBRA
de Santa Cruz do Sul
UNISC
de Caxias do Sul
UCS
Estadual do Rio Grande do Sul
UERGS
UNIVERSIDADES
UF
Tipo*
Posição
(Sede)
SP
Federal
1
RS
Federal
2
MG
Federal
3
RS
Federal
4
MG
Federal
5
SP
Federal
6
MG
Federal
7
MG
Federal
8
RJ
Federal
9
MG
Federal
10
RS
Federal
23
RS
Privada
33
RS
Privada
38
RS
Federal
41
RS
Federal
44
RS
Privada
50
RS
Privada
51
RS
Privada
54
RS
Estadual
55
Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil
124
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
IGC
Contínuo
439
415
413
408
404
403
400
400
390
389
347
330
321
315
313
302
302
297
297
Faixas
5
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
2010 - ANO BASE 2009
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
Recursos e
Reservas Energéticas
Camadas de Carvão Mineral - Candiota - RS
Foto: Fernando Dias
RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS
Os recursos e reservas energéticas do Rio Grande do Sul apresentados neste capítulo referem-se às fontes energéticas nãorenováveis - carvão mineral, turfa e xisto betuminoso - e às fontes energéticas renováveis - potencial hidroelétrico, eólico,
fotovoltaico e de biomassas.
9.1 - Carvão Mineral
O carvão mineral é resultado da ocorrência de soterramento e posterior “incarbonização” da flora de grandes florestas que
existiram em diversas porções do globo terrestre, durante os períodos Carbonífero e Permiano da era Paleozóica. No carvão
mineral, o elemento carbono (C) se concentra de modo abundante.
As reservas de carvão mineral no Rio Grande do Sul, em estados selecionados e no Brasil constam na tabela 9.1 a seguir. Os
dados foram levantados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia - DNPM/MME.
Tabela 9.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2005
Estado
Maranhão
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Total Brasil
Medida
Indicada
(t)
%
(t)
%
1.092.442
0,02%
1.728.582
0,02%
4.184.006
0,06%
212.000
0,00%
5.255.915.580
79,43% 10.098.475.668
94,42%
1.354.211.132
20,46%
593.216.494
5,55%
2.050.411
0,03%
1.111.294
0,01%
6.617.453.57110.694.744.038
Municípios do RS
Medida
Indicada
(t)
%
(t)
%
Alvorada
8.747.623
0,17%
-
Arroio dos Ratos
14.274.899
0,27%
3.503.000
0,03%
Bagé
677.202.000
12,88%
2.816.117.000
27,89%
Barão do Triunfo
24.497.000
0,47%
33.003.000
0,33%
Butiá
231.944.325
4,41%
121.543.000
1,20%
Caçapava do Sul
1.467.000
0,03%
-
Cachoeira do Sul
256.328.147
4,88%
411.755.859
4,08%
Candiota
979.374.637
18,63%
632.246.085
6,26%
Canoas
44.467.189
0,85%
376.665.924
3,73%
Charqueadas
151.864.000
2,89%
20.489.000
0,20%
Encruzilhada do Sul
2.758.000
0,05%
10.409.000
0,10%
General Câmara
87.158.000
1,66%
200.304.000
1,98%
Gravataí
803.568.264
15,29%
319.112.412
3,16%
Guaíba
97.055.000
1,85%
223.599.000
2,21%
Herval
122.687.000
2,33%
382.341.000
3,79%
Minas do Leão
351.967.322
6,70%
327.787.000
3,25%
Montenegro
83.535.578
1,59%
404.442.025
4,00%
Novo Hamburgo
5.273.575
0,10%
106.832.025
1,06%
Osório
86.337.040
1,64%
595.190.000
5,89%
Pinheiro Machado
91.660.000
1,74%
1.284.040.000
12,72%
Portão
3.167.000
0,06%
27.867.000
0,28%
Rio Pardo
383.277.950
7,29%
528.395.480
5,23%
Sto. Ant. da Patrulha
99.620.416
1,90%
306.721.748
3,04%
São Jerônimo
170.814.000
3,25%
146.091.000
1,45%
São Sepé
16.669.000
0,32%
-
Tramandaí
13.723.000
0,26%
101.488.000
1,00%
Triunfo
319.631.903
6,08%
501.299.373
4,96%
Viamão
126.845.712
2,41%
217.233.737
2,15%
Total RS
5.255.915.580
10.098.475.668
Inferida
(t)
Lavrável
%
(t)
-
1.092.442
-
3.509.006
6.317.050.409
96,66%
5.376.789.122
217.069.278
3,32%
1.212.340.482
1.262.500
0,02%
2.050.411
6.535.382.1876.595.781.463
%
0,02%
0,05%
81,52%
18,38%
0,03%
Inferida
(t)
%
584.843
0,01%
-
1.194.314.000
18,91%
64.646.000
1,02%
22.859.000
0,36%
-
188.615.294
2,99%
159.064.321
2,52%
290.280.308
4,60%
-
3.301.000
0,05%
1.610.000
0,03%
335.363.629
5,31%
-
324.624.000
5,14%
4.389.000
0,07%
313.527.087
4,96%
245.903.547
3,89%
1.964.124.000
31,09%
108.791.000
1,72%
95.640.000
1,51%
233.043.550
3,69%
210.322.134
3,33%
10.100.000
0,16%
-
296.482.000
4,69%
143.601.496
2,27%
105.864.200
1,68%
6.317.050.409
%
0,16%
0,27%
12,59%
0,46%
4,31%
0,03%
6,21%
22,01%
0,83%
0,71%
0,05%
1,62%
14,95%
1,67%
2,28%
5,80%
1,55%
0,10%
1,61%
1,70%
0,06%
7,13%
1,85%
3,18%
0,31%
0,26%
5,94%
2,36%
Lavrável
(t)
8.747.623
14.274.899
677.202.000
24.497.000
231.944.325
1.467.000
333.909.147
1.183.561.267
44.467.189
38.338.000
2.758.000
87.158.000
803.568.264
89.884.000
122.687.000
311.770.234
83.535.578
5.273.575
86.337.040
91.660.000
3.167.000
383.277.950
99.620.416
170.814.000
16.669.000
13.723.000
319.631.903
126.845.712
5.376.789.122
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006
1 A maior parte das propriedades do carvão é em função do seu grau de incarbonização. Existe uma graduação contínua entre o grau menor (turfa) e o mais elevado (antracite), sendo a hulha um carvão mineral
com 70 a 90% de carbono total. A nomenclatura e os parâmetros utilizados para expressar as diferenças no grau de incarbonização variam internacionalmente. Texto adaptado do Dicionário de Terminologia
Energética - World Energy Council - 2004.
CAPÍTULO 9
127
Mapa 9.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005
Fontes: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008
Elaboração: SEPLAG / DEPLAN 07/09
Tabela 9.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2005
Estado
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Carvão Mineral
Bruta
Quantidade
Valor (R$)
-
-
423.661
4.858.079
8.980
269.425
432.641
5.127.504
Beneficiada
Quantidade
78.000
3.224.856
2.467.542
5.770.398
Valor (R$)
15.955.924
144.132.679
335.074.339
495.162.942
Valor
Total (R$)
15.955.924
148.990.758
335.343.764
500.290.446
Quantidade e valor da produção bruta (ROM²) vendida, consumida ou transferida para industrialização.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006
9.2 - Turfa
Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou compacto, combustível, com elevado teor de água (até cerca de 90% no estado
bruto), facilmente riscável, de cor castanha claro a castanha escuro³. Primeiro estágio de formação do carvão mineral, a turfa
está presente no RS na planície costeira, mas não existem pesquisas no sentido de averiguar quantidades e qualidade. A turfa é
mundialmente usada na composição de solos para agricultura, podendo também ser utilizada como recurso energético4.
2 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.
3 De acordo com definição do Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council - 2004.
4 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.
128
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela 9.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2005
Estado
Alagoas
Goiás
Minas Gerais
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Total Brasil
Medida
(t)
%
1.223.500 1,10%
198.356 0,18%
306.728 0,28%
12.785.350 11,51%
972.421 0,88%
55.161.000 49,64%
17.778.629 16,00%
22.699.959 20,43%
111.125.943
Indicada
(t)
%
259.369 0,31%
219.363 0,26%
-
1.366.826 1,64%
-
74.414.000 89,40%
-
6.976.198 8,38%
83.235.756
Inferida
(t)
%
-
1.211
0,02%
-
-
-
7.807.000
97,80%
-
174.116
2,18%
7.982.327
Lavrável
(t)
1.223.500
198.356
306.728
12.785.350
972.421
55.161.000
16.504.838
22.361.406
109.513.599
%
1,12%
0,18%
0,28%
11,67%
0,89%
50,37%
15,07%
20,42%
Municípios do RS
Cachoeira do Sul
Osório
Rio Pardo
Viamão
Total RS
Medida
(t)
%
4.370.000 7,92%
28.229.000 51,18%
13.047.000 23,65%
9.515.000 17,25%
55.161.000
Indicada
(t)
%
25.098.000 33,73%
25.216.000 33,89%
24.100.000 32,39%
-
74.414.000
Inferida
(t)
%
5.261.000
67,39%
2.546.000
32,61%
-
-
7.807.000
Lavrável
(t)
4.370.000
28.229.000
13.047.000
9.515.000
55.161.000
%
7,92%
51,18%
23,65%
17,25%
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006
Tabela 9.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2005
Estado
Santa Catarina
São Paulo
Turfa
Bruta
Quantidade
9.912
7.229
17.141
Valor (R$)
187.118
382.917
570.035
Beneficiada
Quantidade
Valor (R$)
45.039
4.850.934
2.244
144.581
47.283
Valor
Total (R$)
5.038.052
527.497
Quantidade e valor da produção bruta (ROM5) vendida, consumida ou transferida para industrialização.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006.
9.3 - Xisto Betuminoso
Xisto betuminoso é o nome informal da rocha folhelho pirobetuminoso, uma rocha sedimentar rica em betume, abundante no
RS. Pode ser encontrada na Formação Irati da Bacia do Paraná, mas ainda não existem pesquisas que quantifiquem o volume de
betume presente nela. Tecnicamente é possível extrair o betume dessa rocha e aproveitá-lo como óleo, mas até o momento não
foi viabilizado um processo industrial econômico para tal procedimento. A Petrobras realizou testes-piloto nesse sentido em São
Mateus - Paraná6.
Tabela 9.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2005
Municípios do RS
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006
5 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.
6 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.
CAPÍTULO 9
129
9.4 - Potencial Hidrelétrico
De acordo com o Balanço Energético Nacional 2007, entende-se por potencial hidrelétrico o potencial possível de ser
técnica e economicamente aproveitado nas condições atuais de tecnologia.
O potencial hidrelétrico é medido em termos de energia firme, que é a geração máxima contínua na hipótese de
repetição futura do período hidrológico crítico.
O potencial hidrelétrico inventariado compreende as usinas em operação ou construção e os aproveitamentos disponíveis estudados nos níveis de inventário, viabilidade e projeto básico.
Tomando-se por base o inventário como etapa em que se mede com toda precisão o potencial, pode-se avaliar a
precisão dos valores obtidos para o potencial estimado.
De acordo com estudos de avaliação já procedidos, os valores estimados são aproximadamente 35% abaixo do valor
final inventariado. Nesse sentido, conclui-se que o potencial estimado é bastante conservador.
Tabela 9.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados
Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 9.8 deste capítulo.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2010
130
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
8
361
101
547
707
497
850
835
3.396
0
1.035
431
255
0
9.388
0
50
709
331
1
468
0
1.061
3.258
0
630
510
84
569
8.389
250
6.835
5.188
11.910
3.458
1.312
8.455
14.857
290
5
4.412
3.162
10.874
1.725
78.658
Total
Geral
0
3.013
368
717
48
75
12.163
2.228
0
351
146
146
2.162
2.304
27.755
Total
Inventariado
2.546
1.467
2.924
7.780
731
6.168
20.294
3.543
500
600
3.659
1.939
937
1.890
61.288
Operação
17.094
330
2.865
2.970
1.017
9.068
6.682
1.537
5.447
4.306
1.945
790
816
157
58.131
Construção
10.868
330
276
1.903
903
4.373
4.264
314
4.254
128
1.441
535
375
0
31.592
Projeto
Básico
Inventário
6.226
0
2.589
1.067
113
4.695
2.418
1.222
1.192
4.178
504
254
441
157
26.539
Viabilidade
Total
Estimado
Amazonas
Bahia
Goiás
Minas Gerais
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Pará
Paraná
Rondônia
Roraima
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Tocantins
Total Brasil
Individualizado
Remanescente
unidade: MW
Estado
2.804
11.725
9.289
21.285
4.945
8.519
41.763
22.525
7.442
956
9.882
6.188
14.311
6.488
185.478
19.898
12.055
12.154
24.255
5.962
17.587
48.445
24.061
12.889
5.262
11.827
6.977
15.127
6.644
243.609
Mapa 9.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2009
LEGENDA
Aproveitamentos UHE
Inventário (MW)
Viabilidade (MW)
Projeto Básico (MW)
Construção (MW)
Operação (MW)
Aproveitamentos PCH
Projeto básico (MW)
Construção (MW)
Operação (MW)
Fonte: Mapa Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2009
Total
Inventariado
Total
Geral
292
27.755
Operação
4.407
61.288
Construção
874
58.131
unidade: MW
Projeto
Básico
862
31.592
Viabilidade
12
26.539
Inventário
Total
Estimado
Bacia do Rio Uruguai
Total Brasil
Individualizado
Estado
Remanescente
Tabela 9.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai
1.075
9.388
1.035
8.389
5.657
78.658
12.466
185.478
13.341
243.609
Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 9.8 deste capítulo.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2010
CAPÍTULO 9
131
Tabela 9.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai
Nome da Usina
Estado
Rio
Estágio
Ludesa
SC
Chapecó
Operação
Ressaca
RS
Ijuí
Inventário
Nova União
SC
Chapecozinho
Inventário
Águas de Chapecó
SC
Chapecó
Inventário
Pery
SC
Canoas
Inventário
Porto Ferreira
SC
Chapecó
Inventário
São José
RS
Ijuí
Construção
Saudade
SC
Chapecó
Inventário
Foz do Xaxim
SC
Chapecó
Inventário
Monjolinho
RS
Passo Fundo
Construção
Passo São João
RS
Ijuí
Construção
Santo Antônio
SC
Chapecó
Inventário
Passo da Cadeia
SC/RS
Pelotas
Inventário
Quebra Queixo
SC
Chapecó
Operação
Garibaldi
SC
Canoas
Inventário
São Roque
SC
Canoas
Inventário
Passo Fundo
RS
Passo Fundo
Operação
Pai Querê
SC/RS
Pelotas
Outorga
Barra Grande
SC/RS
Pelotas
Operação
Itapiranga
SC/RS
Uruguai
Viabilidade
São Pedro (Bi-Nacional)**
RS/Argentina
Uruguai
Inventário
Foz do Chapecó
SC/RS
Uruguai
Construção
Campos Novos
SC/RS
Canoas
Operação
Machadinho
SC/RS
Pelotas
Operação
Itapiranga
SC/RS
Uruguai
Inventário
Itá
SC/RS
Uruguai
Operação
Garabi (Bi-Nacional)**
RS/Argentina
Uruguai
Projeto básico
Roncador (Bi-Nacional)**
RS/Argentina
Uruguai
Inventário
Total Usinas >= 30 MW
Total Usinas < 30 MW
Total Bacia Rio Uruguai
* Potência maior ou igual a 30 MW.
** Considerada metade da potência instalada, ou seja, somente metade brasileira.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Julho de 2008 e ANEEL.
132
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Potência MW*
30,00
30,00
32,40
42,00
47,00
49,30
51,00
61,40
63,20
74,00
77,00
84,30
104,00
121,50
150,00
214,00
220,00
292,00
698,25
724,60
372,50
855,00
880,00
1.140,00
1.160,00
1.450,00
750,00
1.400,00
11.173,45
1.557,13
12.730,58
Tabela 9.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí
Identificação do Aproveitamento
Nome do
Nome do
Distância
Rio
Aproveitamento
da Foz
Km
Ijuí
IJ-1e - Passo São João
71,40
Ijuí
IJ-2’ - São José
130,60
Ijuí
IJ-3g - Ressaca
213,75
Ijuí
IJ-4a - Linha Onze
334,60
Ijuí
IJ-5 - Linha Três
392,60
Ijuí
IJ-6 - Ajuricaba II
419,10
Ijuí
IJ-7 - Barra
455,90
Palmeira
PL-1 - Palmeiras
15,20
Palmeira
PL-2a - Condor
21,80
Fiuza
FZ-1b - Fiúza II
14,80
Fiuza
FZ-2’ - Rincão do Fundo
19,80
Potiribu
PT-1 - Sede II
21,20
Potiribu
PT-2 - Andorinhas II
37,70
Ijuizinho
IZ-1 - Rincão
33,50
Ijuizinho
IZ-2 - Ijuizinho II
42,60
Ijuizinho
IZ-3b’ - Rincão de P. Alegre
72,20
Ijuizinho
IZ-4 - Fazenda Grande
142,00
Ijuizinho
IZ-5a - Igrejinha
163,70
Conceição
CC-1a - Passo da Cruz
16,20
Conceição
CC-2 - Antas
44,30
Conceição
CC-3 - São Miguel
54,60
Conceição
CC-4 - Tigre
63,90
Conceição
CC-5a - Serraria
78,80
Caxambu
CX-1 - São Valentim
6,50
Piratinim
PR-1c - Bonito
135,11
Piratinim
PR-2 - Jaguassango
203,11
Piratinim
PR-3 - Campestre
246,91
Piratinim
PR-4b - Piratinim
291,31
Piratinim
PR-5 - Ilha do lobo
318,71
Inhacapetum
IN-1 - Inhacapetum
28,40
Inhacapetum
IN-2b - Passo do Tibúrcio
53,30
Icamaquã
IC-1 - Passo Novo
78,80
Icamaquã
IC-2 - Bom Sossego
124,50
Icamaquã
IC-3 - Três Capões
166,30
Icamaquã
IC-4 - Icamaquã
180,50
Itacurubi
IT-1 - Igreja Baixa
12,40
Itacurubi
IT-2 - Estrela do Sul
25,60
Total Inventariado
Total Vetado FEPAM
Aprovado %
Características Energéticas
Potência
Potência
Energia
Firme
Instalada
Firme
MW méd
MW
MWh
43,90
81,00
345.054
24,00
45,00
188.640
15,80
30,00
124.188
14,10
26,00
110.826
12,90
24,00
101.394
7,90
14,50
62.094
3,50
6,50
27.510
4,10
7,00
32.226
2,40
4,30
18.864
0,60
1,00
4.716
1,20
2,00
9.432
3,60
7,00
28.296
2,90
5,50
22.794
2,80
5,00
22.008
7,10
13,00
55.806
4,80
8,00
37.728
2,80
5,00
22.008
1,40
2,50
11.004
3,80
6,80
29.868
1,70
3,00
13.362
1,10
2,00
8.646
1,10
2,00
8.646
1,10
2,30
8.646
1,60
3,00
12.576
9,70
18,00
76.242
8,50
15,00
66.810
7,40
13,50
58.164
3,20
5,50
25.152
1,50
2,50
11.790
2,90
5,50
22.794
1,20
2,00
9.432
4,00
7,00
31.440
3,60
6,50
28.296
1,60
4,00
12.576
2,50
4,50
19.650
2,00
3,50
15.720
1,70
3,00
13.362
216,00
396,90
1.697.760
120,60
221,10
947.916
55,83%
55,71%
55,83%
Situação
Atual do
Aproveitamento
Em construção
Em construção
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Disponível
Vetado FEPAM
Disponível
Disponível
Disponível
Vetado FEPAM
Disponível
Disponível
Vetado FEPAM
Disponível
Disponível
Vetado FEPAM
Disponível
Vetado FEPAM
Disponível
Disponível
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Vetado FEPAM
Fonte: Grupo CEEE
CAPÍTULO 9
133
Tabela 9.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas
Identificação do Aproveitamento
Nome do
Nome do
Rio
Aproveitamento
Municípios
Energia
Firme
MWh
Antas
Antas
Monte Claro
Castro Alves
Bento Gonçalves e Veranópolis
Nova Roma do Sul e Nova Pádua
57,90
53,60
130,00
120,00
455.094
421.296
Antas
Antas
Muçum
14 de Julho
Muçum, Roca Sales e Santa Tereza
Bento Gonçalves e Cotiporã
49,40
42,40
112,00
98,00
388.284
333.264
Antas
São Marcos
São Marcos e Antônio Prado
27,40
57,00
215.364
Antas
Antas
Rio Prata
São Manoel
Serra dos Cavalinhos
Jararaca
Caxias do Sul e Campestre da Serra
Jaquirana e Bom Jesus
Antônio Prado e Veranópolis
23,90
21,90
17,20
51,00
45,00
41,00
187.854
172.134
135.192
Rio Turvo
Primavera
Antônio Prado e Protásio Alves
15,40
36,00
121.044
Antas
Rio Prata
Espigão Preto
Da Ilha
Vacaria e São Francisco de Paula
Antônio Prado e Veranópolis
16,40
15,50
34,00
32,00
128.904
121.830
Antas
Guaporé
Passo do Meio Monte Cuco
Bom Jesus e São F. de Paula
Anta Gorda
14,50
10,80
30,00
19,70
113.970
84.888
Guaporé
Ituim
Paraíso
Saltinho
Anta Gorda
Vacaria
10,70
10,30
19,50
19,50
84.102
80.958
Antas
Antas
São José
São Bernardo
São Marcos e Caxias do Sul
São Marcos
10,30
9,50
17,50
16,00
80.958
74.670
8,50
9,20
7,70
8,70
7,50
6,50
7,50
4,80
5,40
4,70
4,50
4,30
4,10
3,50
3,30
2,90
2,80
2,80
1,90
2,30
2,10
1,60
1,50
1,40
1,40
1,40
1,30
1,10
1,30
1,20
1,20
1,30
0,90
0,90
1,00
0,90
0,90
0,60
0,80
532,80
15,60
15,60
14,30
13,90
12,70
12,00
12,00
9,30
9,10
8,40
8,20
7,80
7,40
6,30
6,00
5,20
5,00
5,00
3,00
3,00
2,90
2,70
2,30
2,30
2,20
2,00
1,90
1,90
1,90
1,90
1,80
1,70
1,60
1,50
1,40
1,40
1,40
1,20
1,20
1093,20
66.810
72.312
60.522
68.382
58.950
51.090
58.950
37.728
42.444
36.942
35.370
33.798
32.226
27.510
25.938
22.794
22.008
22.008
14.934
18.078
16.506
12.576
11.790
11.004
11.004
11.004
10.218
8.646
10.218
9.432
9.432
10.218
7.074
7.074
7.860
7.074
7.074
4.716
6.288
4.187.808
Carreiro
Caçador
Casca e Nova Bassano
Antas
Pezzi
Bom Jesus Carreiro
Linha Emília
Serafina Corrêa
Guaporé
Monte Bérico
Guaporé e Anta Gorda
Carreiro
Cotiporã
Serafina Corrêa
Carreiro
Autódromo
Guaporé e Anta Gorda
Antas
Quebrada Funda
Bom Jesus Carreiro
Boa Fé
Serafina Corrêa
Lageado Grande
Cazuza Ferreira
Jaquirana
Carreiro
São Paulo Serafina Corrêa
Turvo
Chimarrão
Antônio Prado
Turvo
Santa Carolina
Antônio Prado
Ituim
Morro Grande
Vacaria
Guaporé
Pulador
Guaporé e Anta Gorda
Lageado Grande
Palaquinho
Jaquirana
Camisas
Grotão
Cambará do Sul e Jaquirana
Turvo
Jardim
Antônio Prado
Prata
Pratinha
Nova Prata Antas
Matemático
Jaquirana e Bom Jesus
São Tomé
Pião
Jaquirana
Lageado Grande
Criúva Jaquirana
Santa Rita
Boqueirão
Lagoa Vermelha e Vacaria
Santa Rita
São Pedro Vacaria
Prata
Serrinha
Nova Prata e Protásio Alves
Turvo
Volta Longa
Lagoa Vermelha
Lageado Grande
Matreiro
Jaquirana
Camisas
Chapéu
Cambará do Sul Guaporé
Nova Esperança
Marau
Antas
Piraquete
Cambará do Sul e S. J. dos Ausentes
Prata
Rio Branco
Nova Prata e André da Rocha
Santa Rita
Entre Rios
Vacaria
Lageado Grande
Bururi
São Francisco de Paula
Guaporé
Arranca Toco
Marau
Turvo
Passo da Pedra
Lagoa Vermelha
Santana
Boa Vista
Cambará do Sul Santana
Potreiro
Cambará do Sul Santa Rita
Vacaria
Vacaria
Ituim
Cinco Cachoeiras
Vacaria
Santa Rita
Lageado Bonito
Vacaria
Total
Fonte: Grupo CEEE
134
Características Energéticas
Potência
Potência
Firme
Instalada
MW méd
MW
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
9.5 - Potencial Eólico
Tabela 9.11 - Potencial Eólico do RS
Local de
Implantação
Em solo firme
(on shore)
Total (on shore)
Velocidade
do vento m/s
7,0 – 7,5
7,5 –8,0
8,0 – 9,0
> 7,0
Sobre a água**
(off shore)
Total (off shore)
Total Global
7,0 – 7,5
7,5 – 8,0
8,0 – 9,0
> 7,0
> 7,0
Unidade: MW
50m
12.290
2.990
560
15.840
Fator de
carga %
>29
>34
>39
>29
9.220
8.040
1.260
18.520
34.360
>30
>35
>39
>30
>30
Potência
75m
Potência
42.320
10.120
1.990
54.430
4.610
10
4.920
9.540
63.970
Fator de
carga %
>27
>32
>37
>29
>28
>33
>37
>30
>30
100m***
Fator de
Potência*
carga %
82.650
>24
27.600
>28
4.950
>37
115.200
>24
1.610
10.810
7.320
19.740
134.940
>24
>29
>35
>24
>24
* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos.
** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades.
*** Valores estimados.
Fontes: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004
9.6 - Potencial Fotovoltaico
Mapa 9.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000 (adaptado).
CAPÍTULO 9
135
Tabela 9.12 - Potencial Fotovoltaico do RS
Radiação Solar
Região
Global Diária
MJ/m2 /dia
Região 1
16
Região 2
14
Total RS
Radiação Solar
Global Anual
MJ/m2 /ano
5.840
5.110
5.353
Radiação Solar
Global Anual
kWh/m2 /ano
1.621,77
1.419,05
1.486,62
Produção Anual
de Energia Elétrica
kWh/m2 /ano 243,27
212,86
222,99
Produção Anual
de Energia Elétrica
MWh/km2 /ano
6.861.586,88
6.003.888,52
6.289.787,98
Notas:
Supondo a conversão de 15% da energia irradiada para energia elétrica.
Considerando a utilização de 0,01% da área total do RS (282.062 km2) com coletores solares.
1J = 277,77*10-9 kWh
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, Recife: Editora Universidade da UFPE, 2000
Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005 - 2007
9.7 - Potencial de Biomassas
Tabela 9.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis
no Rio Grande do Sul (Biomassa)
Energético
Unidade
Total anual
Álcool etílico¹
m³
1.000.000
Bagaço de cana²
tonelada
2.800.000
Casca de Arroz³
tonelada
1.628.000
m³
200.000
Biodiesel B1004
Lenha5
m³
15.504.414
Total de Biomassa
Total anual
mil tep
510,00
596,40
480,26
169,60
1.874,00
3.630,26
1 Álcool etílico hidratado e anidro, supondo plantação de 200 mil ha de cana -de- açúcar.
2 Considerando que 1 hectare plantado de cana-de-açúcar gera 14 toneladas de bagaço de cana por ano.
3 Com base em informações do IRGA-RS da safra de arroz do RS 2007-2008, e que 22% da massa de arroz é composta de casca.
4 Considerando em torno de 20% acima da produção projetada de Biodiesel B100 em 2008 no RS.
5 Considerando toda lenha originada da silvicultura usada para produção de energia, com o plantio de 516.814 ha de florestas energéticas, supondo produtividade de 30 m³/ha/ano.
Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005- 2007
9.8 - Definições
As definições 9.8.a a 9.8.f foram extraídas do Anuário Mineral Brasileiro - 2006 - DNPM/MME.
9.8.a - Recursos
Entende-se por Recursos uma concentração do mineral, que poderá tornar-se viável, parcial ou totalmente.
9.8.b - Reservas
Reservas minerais são aquelas computadas oficialmente e aprovadas pelo DNPM, isto é, as constantes nos Relatórios de
Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas, subtraídas as produções ocorridas no ano base e anos
anteriores.
Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra Garimpeira.
As reservas são classificadas como Medida, Indicada e Inferida, dependendo do grau de conhecimento da jazida.
9.8.c - Reserva Medida
Volume ou tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras, galerias, trabalhos
subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada, devendo os pontos
de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente espacejados e o caráter geológico tão bem definido que
as dimensões, a forma e o teor da substância mineral possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve
ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% da
quantidade verdadeira.
136
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
9.8.d - Reserva Indicada
Volume ou tonelagem de minério computado a partir de medidas e amostras específicas, ou de dados da produção, e
parcialmente por extrapolação, até distância razoável, com base em evidências geológicas. As reservas computadas são as
aprovadas pelo DNPM nos Relatórios de Pesquisa e/ou reavaliação de reservas.
9.8.e - Reserva Inferida
Estimativa do volume ou tonelagem de minério, calculada com base no conhecimento da geologia do depósito mineral,
havendo pouco trabalho de pesquisa. No Anuário do DNPM, foi introduzido o conceito de reserva lavrável no intuito de
dimensionar com maior acuidade as reservas disponíveis, correspondendo à reserva técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a recuperação da lavra.
9.8.f - Reserva Lavrável
É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da abertura de exaustão (cava
ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de segurança e as zonas de distúrbios
geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando-se em consideração a recuperação
da lavra, a relação estéril / minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra.
As reservas de areia para construção civil, cascalho e rochas para produção de brita não são apresentadas, pois as reservas
de areia para construção civil se localizam em grande maioria nos rios, onde são repostas, e as rochas para produção de
brita são de origens variadas e abundantes.
As definições abaixo relacionadas foram extraídas do Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT Eletrobrás - Julho de 2008.
9.8.g - Remanescente
Resultado de estimativa realizada em escritório, a partir de dados existentes, sem qualquer levantamento complementar,
considerando um trecho do curso d’água, via de regra situado na cabeceira, sem determinar o local de implantação do
aproveitamento.
9.8.h - Individualizado
Resultado de estimativa realizada em escritório para um determinado local, a partir de dados existentes ou levantamentos
expeditos, sem qualquer levantamento detalhado.
9.8.i - Inventário
Resultado de estudo da bacia hidrográfica, realizado para a determinação do seu potencial hidrelétrico, por meio da escolha da melhor alternativa de divisão de queda, caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos compatíveis entre si e
com projetos desenvolvidos, de forma a obter uma avaliação da energia disponível, dos impactos ambientais e dos custos
de implantação dos empreendimentos.
9.8.j - Viabilidade
Resultado da concepção global do aproveitamento, considerando sua otimização técnico-econômica, compreendendo o
dimensionamento das estruturas principais e das obras de infraestrutura local, a definição da respectiva área de influência,
do uso múltiplo da água e dos efeitos sobre o meio ambiente.
CAPÍTULO 9
137
9.8.k - Projeto Básico
Aproveitamento detalhado, com orçamento definido, em profundidade, que permita a elaboração dos documentos de
licitação das obras civis e do fornecimento dos equipamentos eletromecânicos.
9.8.l - Construção
Aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora em operação.
9.8.m - Operação
Aproveitamento que dispõe de pelo menos uma unidade geradora em operação. Os aproveitamentos só são considerados
nos estágios “inventário”, “viabilidade” ou “projeto básico” se os respectivos estudos tiverem sido aprovados pela ANEEL.
138
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
ANEXOS
Tokamak Jet - Reino Unido
Fonte: Jet
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL
2010 - ANO BASE 2009
CAPACIDADE INSTALADA
ANEXO
A
Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2008
unidade: MW
ANO
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
HIDRO
SP e/ou APE TOTAL
PIE
13.224 500 13.724
15.815 501 16.316
17.343 561 17.904
18.835 561 19.396
21.104 561 21.665
23.667 568 24.235
27.081 568 27.649
30.596 577 31.173
32.542 614 33.156
33.556 622 34.178
34.301 622 34.923
36.453 624 37.077
37.162 624 37.786
39.693 636 40.329
41.583 645 42.228
44.172 624 44.796
44.934 624 45.558
45.992 624 46.616
47.085 624 47.709
47.967 624 48.591
49.297 624 49.921
50.680 687 51.367
52.432 687 53.119
53.987 902 54.889
55.857 902 56.759
58.085 912 58.997
60.095 968 61.063
61.551 972 62.523
64.146 1.165 65.311
66.587 1.206 67.793
67.572 1.427 68.999
69.274 1.583 70.858
71.767 1.666 73.434
73.622 3.249 76871
74.546 3.742 78288
TERMO
EÓLICA
NUCLEAR
SP e/ou APE TOTAL
SP e/ou
APE
TOTAL
SP e/ou
PIE
PIE
PIE
2.489 1.920
4.409
2.436 2.216
4.652
2.457 2.223
4.680
2.729 2.214
4.943
3.048 2.259
5.307
3.573 2.411
5.984
3.484 2.339
5.823
3.655 2.441
6.096
3.687 2.503
6.190
3.641 2.547
6.188
3.626 2.547
6.173
3.708 2.665
6.373
657
3.845 2.665
6.510
657
3.910 2.665
6.575
657
4.025 2.665
6.690
657
4.007 2.665
6.672
657
4.170 2.665
6.835
657
4.203 2.665
6.868
657
4.018 2.665
6.683
657
4.127 2.847
6.974
657
4.151 2.900
7.051
657
4.197 2.900
7.097
657
4.105 2.920
7.025
657
4.506 2.920
7.426
657
4.798 2.995
7.793
657
5.217 3.309
8.526
657
6.567 4.075 10.642
2.007
7.559 4.166 11.725
2.007
10.654 4.486 15.140
2.007
11.693 5.012 16.705
2.007
14.529 5.198 19.727
2.007
14.992 5.272 20.293
27
2
29
2.007
14.285 6.672 20.957
235
2
237
2.007
14.270 7.055 21.324
245
2
247
2.007
15.291 7.961 23.252
413
1
414
2.007
TOTAIS
SP e/ou APE
TOTAL
PIE
15.713 2.420 18.133
18.251 2.717 20.968
19.800 2.784 22.584
21.564 2.775 24.339
24.152 2.820 26.972
27.240 2.979 30.219
30.565 2.907 33.472
34.251 3.018 37.269
36.229 3.117 39.346
37.197 3.169 40.366
37.927 3.169 41.096
40.818 3.289 44.107
41.664 3.289 44.953
44.260 3.301 47.561
46.265 3.310 49.575
48.836 3.289 52.125
49.761 3.289 53.050
50.852 3.289 54.141
51.760 3.289 55.049
52.751 3.471 56.222
54.105 3.524 57.629
55.533 3.587 59.120
57.194 3.607 60.801
59.150 3.822 62.972
61.312 3.897 65.209
63.960 4.221 68.181
68.669 5.043 73.712
71.117 5.138 76.255
76.807 5.651 82.458
80.287 6.218 86.505
84.108 6.625 90.733
86.300 6.858 93.158
88.294 8.340 96.634
90.144 10.305 100.499
92.257 11.706 103.962
APE - Autoprodutor
PIE - Produtor Independente
SP - Serviço Público
Inclui metade da Usina de Itaipu
As usinas PIE e SP da ANEEL, com parcelas de APE, estão classificadas em SP e/ou PIE
As usinas PIE da ANEEL, tradicionalmente APE, estão classificadas em APE
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009
ANEXO A
141
Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Barra Grande
698.250
PIE
100% para Energética Barra Grande S/A.
Bugres
Canastra
Castro Alves
11.120
42.500
130.845
SP
SP
PIE
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS
Santa Cruz
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS
Santa Maria
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
Nova Pádua RS
das Antas
Nova Roma do Sul RS
Dona Francisca
125.000
Itá
1.450.000
PIE
SP
PIE
Itaúba
Jacuí
Machadinho
512.400
180.000
1.140.000
Proprietário
Rio
Anita Garibaldi SC
Esmeralda RS
Pelotas
Monjolinho
74.000
5% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
95% para Dona Francisca Energética S/A
60,5% para Itá Energética S/A
39,5% para Tractebel Energia S/A
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
APE-COM SP 25,74% para Alcoa Alumínio S/A
5,27% para Camargo Corrêa Cimentos S/A
27,52% para Companhia Brasileira de Alumínio
5,53% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
2,73% para Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas
19,28% para Tractebel Energia S/A
8,29% para Valesul Alumínio S/A
5,62% para Votorantim Cimentos Brasil Ltda.
100% para Monel Monjolinho Energética S/A
PIE
Monte Claro
130.000
PIE
Passo Fundo
226.000
PIE
Passo Real
158.000
SP
Faxinalzinho RS
Nonoai RS
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
Bento Gonçalves RS
Veranópolis RS
100% para Tractebel Energia S/A
Entre Rios do Sul
RS
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Salto do Jacuí RS
14 de Julho
100.710
PIE
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
Total: 14 usinas 4.978.825
APE - Autoprodutor
APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente
PIE - Produtor Independente
SP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
142
Município
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Agudo RS
Nova Palma RS
Aratiba RS
Itá RS
Pinhal Grande RS
Salto do Jacuí RS
Maximiliano de
Jacuí
Uruguai
Jacuí
Jacuí
Pelotas
Almeida RS
Pirituba SC
Bento Gonçalves RS
Cotiporã RS
Passo
Fundo
das Antas
Jacuí
das Antas
Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS
Usina
Potência
(kW)
Aeroporto
de Bagé
Aeroporto
Internacional
de Pelotas
Aeroporto
Internacional
Salgado Filho
Alegrete
Aracruz Unidade
Guaíba (Riocell)
Associação
Pró-Ensino Novo
Hamburgo
Bimbo
Camil Alimentos
Camaquã
Central Termelétrica
de Geração (Forjasul)
Charqueadas
Condomínio Canoas
Shopping Center
Coopersul
Copesul
Fuga Couros
GEEA Alegrete
Gedore
Importadora e
Exportadora
de Cereais
Inject Campo Bom
Inject Indústria
de Injetados
Itaqui
Kappesberg
Marfrig
Maxxi Novo
Hamburgo
Nutepa
Classe
Combustível
Destino da
Energia
Proprietário
Município
54
REG
100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária
Bagé RS
Óleo Diesel
Fóssil
128
REG
100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária
Pelotas RS
Óleo Diesel
Fóssil
2.704
REG
100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
66.000
PIE
100% para Tractebel Energia S/A
Alegrete RS
Óleo Combustível
Fóssil
47.000
APE-COM
100% para Aracruz Celulose S/A
Guaíba RS
Lixívia (Licor Negro)
Biomassa
1.944
REG
100% para Associação Pró-Ensino
Novo Hamburgo
Novo Hamburgo RS
Óleo Diesel
Fóssil
1.016
REG
100% para Bimbo do Brasil Ltda.
Gravataí RS
Óleo Diesel
Fóssil
REG
100% para Camil Alimentos S.A.
Casca de Arroz
Biomassa
Resíduos de Madeira
Biomassa
Carvão Mineral
Fóssil
Canoas RS
Óleo Diesel
Fóssil
Leão RS
Óleo Diesel
Fóssil
Gás de Processo
Outros
Fóssil
Biomassa
4.000
100% para Forjasul Encruzilhada Indústria
de Madeiras Ltda
100% para Tractebel Energia S/A
100% para Condomínio Canoas
Shopping Center
100% para Cooperativa Regional
de Eletrificação Rural Fronteira do Sul Ltda
100% para Companhia Petroquímica do Sul
100% para Fuga Couros S.A.
100% para Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda
100% Ferramentas Gedore do Brasil S.A.
Itaqui RS
Encruzilhada
do Sul RS
Charqueadas RS
1.800
REG
72.000
PIE
1.334
REG
1.440
REG
74.400
1.296
PIE
REG
5.000
2.200
REG
REG
208
REG
100% para Importadora e Exportadora
de Cereais S/A.
1.296
REG
100% para Inject Indústria de Injetados Ltda
Campo Bom RS
496
REG
100% para Inject Indústria de Injetados Ltda
Candelária RS
4.200
1.440
1.820
PIE
REG
REG
100% para Camil Alimentos S/A
720
REG
100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda.
24.000
Peruzzo
232
Piratini
10.000
Presidente Médici
446.000
AeB
REFAP
74.720
São Borja
12.500
São Jerônimo
20.000
Sepé Tiaraju
160.573
(Ex-Canoas)
Shopping Center
4.440
Iguatemi Porto
Alegre
Souza Cruz
2.952
Cachoeirinha
Stepie Ulb
3.300
Texon
648
Urbano São Gabriel
2.220
Uruguaiana
639.900
Weatherford
334
Total: 38 Usinas 1.694.315
SP
REG
PIE
SP
APE-COM
PIE
SP
PIE
100% para Moveis Kappesberg Ltda.
100% para Marfrig Alimentos S.A.
100% para Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica
100% para Peruzzo Supermercados Ltda.
100% para Piratini Energia S/A
100% para Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica
100% para Refinaria Alberto Pasqualini
100% para São Borja Bioenergética S/A
100% para Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica
100% para Petróleo Brasileiro S/A
Triunfo RS
Marau RS
Alegrete RS
São Leopoldo RS
Bento Gonçalves RS
Óleo Diesel
Casca de Arroz
Óleo Diesel
Óleo Diesel
Fóssil
Fóssil
Óleo Diesel
Fóssil
Casca de Arroz
Biomassa
São Gabriel RS
Óleo Diesel
Fóssil
Novo Hamburgo RS
Óleo Diesel
Fóssil
Óleo Combustível
Fóssil
Óleo Diesel
Resíduos de Madeira
Carvão Mineral
Fóssil
Biomassa
Itaqui RS
Tupandi RS
Porto Alegre RS
Bagé RS
Piratini RS
Candiota RS
Canoas RS
São Borja RS
São Jerônimo RS
Fóssil
Óleo Combustível
Fóssil
Casca de Arroz
Carvão Mineral
Biomassa
Fóssil
Canoas RS
Gás Natural
Fóssil
Óleo Diesel
Fóssil
REG
100% para Condomínio do Shopping
Center Iguatemi Porto Alegre
Porto Alegre RS
REG
100% para Souza Cruz S/A
Cachoeirinha RS
REG
REG
REG
PIE
REG
100% para Stepie Ulb S/A
Canoas RS
Viamão RS
São Gabriel RS
Uruguaiana RS
100% para Indústria Farmacêutica Texon Ltda.
100% para Urbano Agroindustrial Ltda
100% para AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda
100% para Weatherford Indústria e Comércio Ltda
Combustível
Caxias do Sul RS
Gás Natural
Gás Natural
Óleo Diesel
Casca de Arroz
Gás Natural
Gás Natural
Fóssil
Fóssil
Fóssil
Biomassa
Fóssil
Fóssil
APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente
PIE - Produtor Independente
REG - Registro
SP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
ANEXO A
143
Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Proprietário
1.360
APE
100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda
Caçador
22.500
PIE
100% para Caçador Energética S/A
Capigui
3.760
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Carlos Gonzatto
9.000
PIE
100% para CN Energia S/A
Colorado
Cotiporã
Cotovelo do Jacuí
1.120
19.500
3.340
SP
PIE
APE
100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A
100% para Cotiporã Energética S/A
100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda
Da Ilha
26.000
PIE
100% para Da Ilha Energética S/A
Engenheiro Ernesto
Jorge Dreher
17.470
PIE
100% para Rincão do Ivaí Energia S.A.
Ernestina
4.800
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Esmeralda
22.200
PIE
100% para Esmeralda S/A
Ferradura
9.200
PIE
100% para BT Geradora de Energia Elétrica S/A
Forquilha
Furnas do Segredo
Galópolis
Guarita
Herval
Ijuizinho
1.000
9.800
1.500
1.760
1.440
1.000
SP
PIE
PIE
SP
SP
SP
Ijuizinho
3.600
APE
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
100% para Jaguari Energética S/A
100% para Galópolis Energia S.A.
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda
Jararaca
28.000
PIE
100% para Veneto Energética S/A
Linha 3 Leste
Linha Emília
Mata Cobra
14.335
19.500
2.880
100% para Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda
100% para Linha Emília Energética S/A
100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A.
Ouro
16.000
APE
PIE
SP
PIE
1.332
SP
SP
100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Passo do Meio
30.000
PIE
Rio São Marcos
2.200
PIE
Salto Forqueta
6.124
APE
Santa Rosa
1.400
SP
Santo Antônio
4.500
PIE
São Bernardo
15.000
PIE
Buricá
Passo de Ajuricaba
Passo do Inferno
Total: 32 Usinas
3.400
100% para Ouro Energética S/A
Rio
Independência RS
Buricá
Inhacorá RS
Nova Bassano RS
Carreiro
Serafina Corrêa RS
Capigui
Passo Fundo RS
Turvo
Campo Novo RS
Tapera RS
Puitã
Cotiporã RS
Carreiro
Jacuí
Victor Graeff RS
Antonio Prado RS
Prata
Veranópolis RS
Júlio de Castilhos RS
Ivaí
Salto do Jacuí RS
Jacuí
Ernestina RS
Barracão RS
Bernardo José
Pinhal RS
Erval Seco RS
Guarita
Redentora RS
Forquilha
Maximiliano de Almeida RS
Jaguari
Jaguari RS
Caxias do Sul RS Arroio Pinhal
Guarita
Erval Seco RS
Cadeia
Santa Maria do Herval RS
Ijuizinho
Eugênio de Castro RS
Entre-Ijuís RS
Nova Roma RS
Veranópolis RS
Ijuí RS
Dois Lajeados RS
Carazinho RS
Ijuizinho
Prata
Ijuí
Carreiro
da Várzea
Marmeleiro
Barracão RS
Ijuí RS
Ijuí
Santa Cruz
São Francisco de Paula RS
Bom Jesus RS
100% para Energética Campos de Cima da Serra Ltda.
Rio das Antas
São Francisco de Paula RS
Caxias do Sul RS
São Marcos
100% para Hidrelétrica Rio São Marcos Ltda.
São Marcos RS
Forqueta
Putinga RS
100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda.
São José do Herval RS
Três de Maio RS
Santa Rosa
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Santa Rosa RS
100% para Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Fronteira Noroeste Ltda
Santa Rosa
Três de Maio RS
100% para CJ Energética
Barracão RS
Bernardo José
Esmeralda RS
305.021
APE - Autoprodutor
PIE - Produtor Independente
SP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
144
Município
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS
Potência (kW)
Destino da
Energia
Proprietário
Município
Parque Eólico de Osório
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Osório RS
Parque Eólico dos Índios
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Osório RS
Parque Eólico Sangradouro
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Osório RS
Usina
Total: 3 Usinas
150.000
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
ANEXO A
145
Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Proprietário
Rio
Erechim RS
Gaurama RS
Campo
Ijuí RS
Poritibu
Águas Termais da
Cascata Nazzari
144
REG
100% para Nelcy Nazarri
Andorinhas
512
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
1.000
REG
100% para Muxfeldt Marin & Cia. Ltda
Ibiaçá RS
Ligeiro
Boa Vista
700
REG
100% para Cooperativa regional de Desenvolvimento Teutônia
Estrela RS
Arroio Boa Vista
Cafundó
986
REG
100% para Usina Hidro Elétrica Nova Palma Ltda
Júlio de Castilhos RS
Nova Palma RS
Soturno
Camargo
200
REG
100% para Hidroelétrica Camargo S/A
Camargo RS
Taquari
Caraguatá
953
REG
100% para Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Fronteira
Noroeste Ltda
Campina das Missões RS
Salvador das Missões RS
Comandai
Cascata do Buricá
680
REG
100% para Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda
Chiapeta RS
Buricá
Catibiro
900
REG
100% para Enor Geração e Comércio de Energia Ltda.
Caxambu
760
APE
100% para Fockink Participações Ltda
Claudino Fernando
Picolli
350
REG
100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Ltda
Das Cobras
900
REG
100% para Bragante & Cia. Ltda
Dona Maria Piana
990
REG
100% para Maria Piana Geração de Energia Ltda.
Dona Mirian
632
REG
100% para Consultoria Agropecuária Magrin Ltda.
Estancado
700
REG
100% para Piaia Energética Ltda.
Fazenda Santa Sofia
144
REG
100% para Nelcy Nazarri
1.000
REG
100% para Hidroelétrica Frederico João Cerutti S/A
Guaporé
667
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
Ivaí
700
SP / REG
Avante
Frederico João
Cerutti
Linha Granja Velha
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
1.000
REG
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
Nova Palma
306
REG
100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda
Picada 48
240
REG
100% para Firma de Mergulho Engenharia de Participações Ltda.
Pirapó
756
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
Rio Alegre
760
REG
100% para Hidroelétrica Panambi S/A
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
Nova Prata RS Arroio Chimarrão
Panambi RS
Giruá RS
Santo Angelo RS
Erval Seco RS
Redentora RS
Flores da Cunha RS
Caxambu
Comandai
Guarita
Herval
Capão Bonito do Sul RS Lajeado dos Ivos
Rio Grande RS Arroio Estancado
Áurea RS
Getúlio Vargas RS
Arroio
Toldo
Seberi RS
Fortaleza
Guaporé RS
Guaporé
Júlio de Castilhos RS
Ivaí
Erval Seco RS
Taquaruçu do Sul RS
Júlio de Castilhos RS
Nova Palma RS
Fortaleza
Soturno
Dois Irmãos RS
Arroio Feitoria
Roque Gonzales RS
Ijuí
Condor RS
Alegre
Erval Seco RS
Seberi RS
Fortaleza
Panambi RS
Palmeira
Muitos Capões RS
Saltinho
Ijuí RS
Potiribu
Rio Fortaleza
880
REG
Rio Palmeira
740
SP
Saltinho
800
REG
Sede
500
SP
100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí
Soledade
882
APE
100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rurais Fontoura Xavier Ltda
Fontoura Xavier RS
Arroio Fão
Toca
1.000
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
São Francisco de Paula RS
Santa Cruz
Turvo
70
REG
100% para Maria de Lourdes Lando (espólio de Wolfang Low)
Usina do Maringá
125
REG
100% para Irmãos Zanetti & Cia Ltda.
Usina do Parque
160
REG
100% para Terraplenagem Salvador Ltda
Usina do Posto
780
REG
100% para COPREL Cooperativa de Energia
Total: 34 Usinas
100% para Hidroelétrica Panambi S/A.
100% para CPFL Sul Central Elétricas Ltda.
21.917
APE - Autoprodutor
COM - Comercializador
REG - Registro
SP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 e Grupo CEEE
146
Município
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Campo Novo RS
Coronel Bicaco RS
Santo Antônio da Palma RS
Vila Maria RS
Nova Prata RS
Protásio Alves RS
Ibiaçá RS
Lagoa Vermelha RS
Turvo
Arroio Jordão
Prata
Forquilha
Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Foz do Chapecó
855.000
PIE
100% para Foz do Chapecó Energia S/A
Passo São João
77.000
PIE
100% para Eletrosul Centrais Elétricas S/A
São José
51.000
PIE
100 % para Ijuí Energia S/A
Total: 3 Usinas
Proprietário
Município
Águas de Chapecó SC
Alpestre SC
Dezesseis de Novembro RS
Roque Gonzales RS
Rolador RS
Salvador das Missões RS
Rio
Uruguai
Ijuí
Ijuí
983.000
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS
Usina
Potência
(kW)
CAAL
3.825
PIE
350.000
PIE
Candiota III
Total: 2 Usinas
Destino da
Energia
Proprietário
Município
Combustível
Classe Combustível
100% para Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda
Alegrete RS
Casca de Arroz
Biomassa
100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
Candiota RS
Carvão Mineral
Fóssil
353.825
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS
Usina
Albano Machado
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Proprietário
3.000
PIE
100% para Rio do Lobo Energia S.A.
Criúva
23.949
PIE
100% para Criúva Energética S/A
Engenheiro Henrique Kotzian
13.000
PIE
100% para Capão da Convenção Energia S/A
Marco Baldo
15.580
PIE
100% para CESBE S/A Engenharia e Empreendimentos
Moinho
13.700
PIE
100% para Moinho S/A.
Palanquinho
24.165
PIE
100% para Serrana Energética S/A
Total: 6 Usinas
Município
Nonoai RS
Trindade do Sul RS
Caxias do Sul RS
São Francisco de Paula RS
Júlio de Castilhos RS
Salto do Jacui RS
Braga RS
Campo Novo RS
Barracão RS
Pinhal RS
Caxias do Sul RS
São Francisco de Paula RS
Rio
Uruguai
Uruguai
Uruguai
Uruguai
Ijuí
Ijuí
93.394
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.10 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Pai Querê
292.000
PIE
Total: 1 Usina
Proprietário
15,4% Alcoa Alumínio S/A
4,5% DME Energética Ltda
80,1% Votorantim Cimentos Ltda
Município
Rio
Bom Jesus RS
Lages SC
Pelotas
292.000
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
ANEXO A
147
Tabela A.11 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS
Usina
Potência
(kW)
Destino da
Energia
CTSUL
650.000
PIE
100% para Central Termoelétrica Sul S/A
Jacuí
350.200
PIE
100% para Elétrica Jacuí S/A
Josapar
8.000
PIE
Josapar Itaqui
6.000
S.A.V. - Unisinos
Seival
Proprietário
Município
Combustível
Classe Combustível
Cachoeira do Sul RS
Carvão Mineral
Fóssil
Charqueadas RS
Carvão Mineral
Fóssil
100% para Josapar Joaquim Oliveira S/A Participações
Pelotas RS
Casca de Arroz
Biomassa
PIE
100% para Josapar Joaquim Oliveira S/A Participações
Itaqui RS
Casca de Arroz
Biomassa
4.600
REG
100% para Associação Antônio Vieira
São Leopoldo RS
Gás Natural
Fóssil
542.000
PIE
100% para Usina Termelétrica Seival Ltda
Candiota RS
Carvão Mineral
Fóssil
Total: 6 Usinas 1.560.800
PIE - Produtor Independente
REG - Registro
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.12 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Autódromo
24.000
PIE
100% para Autódromo Energética S/A
Boa Fé
24.000
PIE
100% para Boa Fé Energética S/A
Monte Cuco
30.000
PIE
100% para PCH Performance Centrais Hidrelétricas Ltda
Pezzi
20.000
PIE
100% para Energética Campos de Cima da Serra Ltda
Primavera do Rio
Turvo
30.000
PIE
100% para Hidrotérmica S/A
6.400
PIE
100% para Cooperativa de Energia e Desevolvimento Rurais
Fontoura Xavier Ltda
16.000
PIE
100% para Hidrotérmica S/A
8.000
PIE
100% para Casa de Pedra Energia Ltda.
Usina
Pulador
Quebrada Funda
Rio dos Índios
São Paulo
Tambaú
Toca do Tigre
Total: 11 Usinas
Proprietário
Município
16.000
PIE
100% para São Paulo Energética S/A
8.806
PIE
100% para Tambaú Energética S.A.
12.000
PIE
100% para CESBE S/A - Engenharia e Empreendimentos
Guaporé RS
Vista Alegre do Prata RS
Nova Bassano RS
Serrafina Correa RS
Anta Gorda RS
Guaporé RS
Bom Jesus RS
Jaquirana RS
Ipê RS
Protásio Alves RS
Itapuca RS
União da Serra RS
Bom Jesus RS
Jaquirana RS
Rio
Carreiro
Carreiro
Guaporé
Antas
Turvo
Pulador
Antas
Nonoai RS
Dos Índios
Guaporé RS
Nova Bassano RS
Carreiro
Erval Seco RS
Guarita
Braga RS
Campo Novo RS
Turvo
195.206
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.13 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS
Usina
Parque Eólico de Palmares
Potência
(kW)
Destino da
Energia
Município
Cachoeira do Sul RS
8.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
70.000
PIE
100% para Elebrás Projetos Ltda
Charqueadas RS
126.000
PIE
100% para Elebrás Projetos Ltda
Pelotas RS
Parque Eólico Giruá
11.050
PIE
100% para Ecoprojeto Ltda
Itaqui RS
Parque Eólico Pinhal
9.350
PIE
100% para Ecoprojeto Ltda
Itaqui RS
Parque Eólico Xangri-lá II
6.000
PIE
100% para Energia Regenerativa Brasil Ltda
Piloto de Rio Grande
4.500
REG
100% para Petróleo Brasileiro S/A
Parque Eólico Elebrás Cidreira 1
Parque Eólico Elebrás Santa Vitória do Palmar 1
Total
234.900
PIE - Produtor Independente
REG - Registro
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
148
Proprietário
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
São Leopoldo RS
Candiota RS
Tabela A.14 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS
Potência Destino da
(kW) Energia
Usina
Proprietário
Município
Rio
Bento Gonçalves RS
Burati
Cristal do Sul RS
Braga
Crissiumal RS
Tiradentes do Sul RS
Lajeado Grande
Barracão
934
REG
100% para Clínica Respiratus Sociedade Simples
Braga
520
REG
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
1.000
REG
100% para J.H.M. Geração Elétrica Ltda
800
REG
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
Seberi RS
Fortaleza
Novo Barreiro RS
Palmeira das Misssões RS
Lajeado Grande
Caxias do Sul RS
Arroio Pinhal
Novo Tiradentes RS
Jaboticaba
Caa-Yari
Carlos Bevilácqua
Cascata do Barreiro
280
REG
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
Galópolis
540
REG
100% para Pro Bios Consultoria e Participações Ltda
Moinho
270
REG
100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia
Total: 7 Usinas
4.344
REG - Registro
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010
Tabela A.15 - Linhas de Transmissão no RS
CEEE-GT*
Eletrosul
Tensão
N° de LTs
km LTs
N° de LTs
km LTs
69 kV
15
232,73
-
-
138kV
15
760,05
1
12,50
230kV
80
5.091,03
16
911,10
500 kV
-
-
9
837,20
Total
110
6.083,81
26
1.760,80
Fontes: Grupo CEEE - Dados de 24/08/2010
Eletrosul - Dados de 09/09/09
*Estão contabilizadas as LTs que são propriedade + O&M
Obs: As linhas pertencentes às distribuidoras não estão contempladas na tabela.
ANEXO A
149
DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA
ANEXO
B
Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2007 e 2008
106 t
Mundial
Exportadores(1)
106 t
Importadores(2)
106 t
Consumidores*
106 t
Arábia Saudita
509
Rússia
485
12,9%
Arábia Saudita
339
Estados Unidos
573
Estados Unidos
967
12,3%
Rússia
256
Japão
206
China
398
Estados Unidos
300
7,6%
Irã
130
China
159
Japão
241
Irã
China
214
5,4%
Nigéria
112
Índia
122
India
144
190
4,8%
Emirados Árabes
105
Coreia do Sul
118
Alemanha
125
México
159
4,0%
Noruega
97
Alemanha
106
Canadá
114
Canadá
155
3,9%
México
89
Itália
94
Coréia do Sul
114
Kuwait
145
3,7%
Angola
83
França
81
Arábia Saudita
111
Venezuela
137
3,5%
Kuwait
82
Espanha
59
México
102
Iraque
81
Países Baixos
58
Brasil
583
Demais Países
515
Produtores
Emirados Árabes
Demais Países
Mundo
136
3,5%
1.511
38,4%
Demais Países
3.941
100%
Mundo
1.957
Mundo
2.091
Demais Países
Mundo
95
1.771
4.182
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009
*BP Statistical Review - 2009
Nota: Produtores e Consumidores, ano 2008. Exportadores e Importadores, ano 2007.
(1) Considerado somente países com exportações líquidas positivas.
(2) Considerado somente países com importações líquidas positivas.
Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2007
106 t
Mundial
Estados Unidos
836
21,9%
Rússia
96
Estados Unidos
34
China
316
8,3%
Arábia Saudita
48
Japão
29
Rússia
224
5,9%
Kuwait
35
China
24
Japão
198
5,2%
Venezuela
29
Espanha
20
Índia
157
4,1%
Itália
17
México
19
Coreia
123
3,2%
Argélia
17
Hong Kong
16
Alemanha
118
3,1%
Índia
17
Indonésia
14
Canadá
103
2,7%
Coréia
15
Vietnam
13
Itália
101
2,6%
Belarus ??
13
Iraque
11
Noruega
12
França
Produtores
Exportadores
Importadores
106 t
Arabia Saudita
96
2,5%
Demais Países
1.550
40,5%
Demais Países
118
Demais Países
174
3.822
100%
Mundial
417
Mundial
364
Mundial
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009
150
106 t
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
10
Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2008
109 m³
Mundial
Rússia
657
20,9%
Rússia
Estados Unidos
583
18,5%
Noruega
Canadá
175
5,6%
Canadá
Irã
121
3,8%
Noruega
103
3,3%
Países Baixos
85
Argélia
82
Catar
Indonésia
Produtores
China
Demais Países
Mundo
Exportadores
109 m³
Importadores
187
109 m³
Consumidores*
109 m³
Japão
95
Estados Unidos
657,2
96
Estados Unidos
84
Rússia
420,2
88
Alemanha
79
Irã
117,6
Catar
58
Itália
77
Canadá
100,0
Argélia
58
Ucrânia
53
Reino Unido
93,9
2,7%
Turcomenistão
51
França
44
Reino Unido
93,9
2,6%
Paíises Baixos
36
Espanha
39
Japão
93,7
79
2,5%
Indonésia
34
Turquia
36
Alemanha
82,0
77
2,4%
Malásia
22
Coréia
36
Arábia Saudita
78,1
Nigéria
Itália
76
2,4%
21
Reino Unido
26
1.111
35,3%
Demais Países
149
Demais Países
214
Demais Países
3.149
100%
Mundo
800
Mundo
783
Mundo
77,7
1.238,6
3.018,7
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009
*BP Statistical Review - 2009
Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2008
6
10 t
Carvão
Metalúrgico*
106 t
Carvão
Vapor
China
2.761
**
Austrália
252
Japão
186
Estados Unidos
1.007
69
Indonésia
203
Coréia
100
Índia
489
32
Rússia
76
Taipé Chinesa
66
Austrália
325
72
Colômbia
74
Índia
58
Rússia
247
76
África do Sul
60
Alemanha
Indinésia
246
38
Estados Unidos
43
Reino Unido
África do Sul
236
0
Cazaquistão
27
Cazaquistão
104
4
Canadá
20
84
60
Vietnã
Produtores
1
Polônia
Colômbia
Demais Países
Mundo
79
0
267
600
Demais Países
5.845
951
Mundo
Venezuela
6
10 t
Carvão
Vapor
10 t Carvão
Mineral (total)
Milhões
ton óleo
equivalente
China
2.578
1.406
Estados Unidos
1.115
565
Índia
543
231
Alemanha
272
81
46
Rússia
264
101
43
Japão
197
129
Itália
25
África do Sul
195
103
França
21
Austrália
156
51
20
Turquia
19
Polônia
155
59
6
Espanha
6
Exportadores
10 t
Carvão Vapor
Importadores
12
793
6
Consumidores*
19
Coréia do Sul
98
66
Demais Países
195
Demais Países
1.147
511
Mundo
778
Mundo
6.720
3.304
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009
*BP Statistical Review - 2009
1 - Inclui Hong Kong
* Inclui carvão recuperado (recovered coal).
** Incluso no carvão mineral.
Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2007
Produtores
Exportadores
TWh
TWh
Mundial
Estados Unidos
4.323
21,9%
França
57
Itália
China
3.279
16,6%
Paraguai
45
Brasil
Japão
1.123
5,7%
Canadá
25
Rússia
1.013
5,1%
Alemanha
17
Índia
803
4,1%
República Checa
Canadá
640
3,2%
Rússia
Alemanha
630
3,2%
França
564
2,9%
Brasil
445
Coréia
426
Demais Países
Mundo
Consumidores*
TWh
46
Estados Unidos
4.380
39
China
3.269
Estados Unidos
31
Japão
1.134
Países Baixos
18
Rússia
1.003
16
Finlândia
13
Índia
808
13
Argentina
8
Alemanha
621
China
10
Portugal
7
Canadá
615
Noruega
10
Hong Kong (China)
7
França
513
2,3%
Ucrânia
9
Bélgica
7
Brasil
484
2,2%
Espanha
6
Áustria
7
Reino Unido
401
71
Demais Países
6.525
32,8%
Demais Países
19.771
100%
Mundo
47
255
Importadores
Demais Países
Mundo
TWh
254
Mundo
6.627
19.854
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009
* www.iea.org/stats/eletricitydata - acessado em 11/03/2010
ANEXO B
151
Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2007
Produtores
Estados Unidos
França
Japão
Rússia
Coréia
Alemanha
Canadá
Ucrânia
Suécia
Reino Unido
Demais Países
Mundial
TWh
Mundial
837
440
264
160
143
141
93
93
67
63
418
2.719
30,8%
16,2%
9,7%
5,9%
5,3%
5,2%
3,4%
3,4%
2,5%
2,3%
15,3%
100%
Capacidade Instalada
GW
País (10 maiores produtores
mundiais) *
Estados Unidos
França
Japão
Rússia
Alemanha
Coréia
Ucrânia
Canadá
Reino Unido
Suécia
Demais Países
Mundial
106
63
49
22
20
18
13
13
11
9
48
372
França
Ucrânia
Suécia
Coréia
Japão
Alemanha
Estados Unidos
Reino |Unido
Rússia
Canadá
Demais Países ***
Mundial
% Energia Nuclear no Total de geração
do País **
77,9
47,2
45,0
33,6
23,5
22,3
19,4
16,1
15,8
14,6
6,6
13,8
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009
Notas: *Exclue países sem produção nuclear.
** Percentual na geração interna total.
*** Exclui países que não utilizam energia nuclear.
Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2006 e 2007
2007
Produtores
China
Brasil
Canadá
Estados Unidos
Rússia
Noruega
Índia
Japão
Venezuela
Suécia
Demais Países
Mundial
TWh
Mundial
485
374
369
276
179
135
124
84
83
66
987
3.162
15,3%
11,7%
11,7%
8,7%
5,7%
4,3%
3,9%
2,7%
2,6%
2,1%
31,3%
100%
2006
2007
Capacidade Instalada*
GW
País**
China
Estados Unidos
Brasil
Canadá
Japão
Rússia
Índia
Noruega
França
Itália
Demais Países
Mundial
126
99
73
73
47
46
35
29
25
22
314
889
Noruega
Brasil
Venezuela
Canadá
Suécia
Rússia
índia
China
Japão
Estados Unidos
Demais Países ****
Mundial
Hidro***
98,2%
84,0%
72,3%
57,6%
44,5%
17,6%
15,4%
14,8%
7,4%
6,3%
13,5%
15,9%
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009
Notas: * Baseada na produção.
** Baseado nos 10 maiores produtores mundiais
*** Percentual na geração interna total.
**** Exclui países sem geração hidrelétrica.
Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2007
Carvão
TWh
Petróleo
TWh
Gás Natural
TWh
China
Estados Unidos
2.656
Japão
156
Estados Unidos
915
2.118
Arábia Saudita
104
Rússia
487
Índia
549
Estados Unidos
78
Japão
290
Japão
311
México
52
Itália
173
Alemanha
311
Indonésia
38
Reino Unido
164
África do Sul
247
Itália
35
Irã
160
Austrália
194
Kuwait
35
México
126
Coréia
171
China
34
Tailândia
97
Rússia
170
Índia
33
Turquia
95
148
Iraque
33
Espanha
Polonia
Demais Países
Mundial
1.353
8.228
Demais Países
Mundial
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009
152
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
516
1.114
Demais Países
Mundial
93
1.527
4.127
Tabela B.9 - Preços Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América
Latina em Junho de 2006
País
Argentina
Barbados
Bolívia
Brasil
Colômbia
Costa Rica
Cuba
Chile
Equador
El Salvador
Grenada
Guatemala
Guyana
Haiti
Honduras
Jamaica
México
Nicarágua
Panama
Paraguai
Peru
Rep. Dominicana
Suriname
Trinidade Y Tobago
Uruguai
Venezuela
Gasolina
Óleo diesel
1,65
2,72
1,76
4,45
2,27
3,72
1,70
4,34
1,31
3,34
2,03
3,54
2,67
2,08
3,36
3,23
2,22
3,60
3,02
3,23
3,58
4,06
2,25
1,81
5,09
0,12
2,53
1,35
1,75
3,26
1,73
2,54
1,89
3,23
0,90
2,82
1,54
2,72
2,31
1,41
2,99
2,96
1,79
3,04
2,50
2,90
3,29
3,07
1,65
1,00
3,60
0,09
Petróleo
Preços em US$ por Galão
Combustível
Querosene
de aviação
2,07
3,33
1,23
0,41
1,28
1,28
1,98
2,25
2,94
2,52
2,86
2,53
0,32
2,38
3,13
2,45
0,90
1,16
2,79
3,14
1,14
n/d
2,33
2,48
1,97
2,91
1,27
1,27
2,28
2,76
2,84
2,90
1,84
2,32
3,20
2,56
2,60
2,50
1,81
1,55
3,54
n/d
3,22
2,80
1,45
1,46
1,00
2,35
3,38
3,49
0,15
0,18
Eletricidade
Preços em Centavos US$ / kWh
Óleo
Combustível
1,30
0,41
1,31
1,03
1,20
1,37
1,30
1,92
0,69
1,65
n/d
1,18
1,09
0,36
2,04
1,45
1,21
1,68
1,48
1,24
1,22
1,92
0,27
1,00
1,66
0,12
GLP
(US$/kg)
0,41
1,30
0,29
1,16
0,43
1,17
0,24
1,31
0,12
1,05
0,98
0,77
1,07
0,41
0,92
0,89
0,56
0,85
0,79
1,00
0,48
0,96
0,77
0,40
1,18
0,21
Residencial
Comercial
Industrial
9,72
21,39
6,72
19,06
9,12
8,06
20,61
13,06
12,50
14,34
22,10
11,79
21,51
7,18
7,76
24,50
7,85
17,13
12,71
6,17
12,40
0,58
18,26
3,60
15,61
4,50
6,30
22,70
10,14
16,64
10,95
10,46
10,97
13,98
11,00
14,54
23,40
11,57
25,10
10,59
12,84
23,04
19,50
21,42
12,43
6,58
10,02
0,38
18,44
3,90
10,44
4,02
6,40
22,40
4,68
12,37
8,40
8,41
8,67
8,53
9,66
14,00
18,80
11,21
23,25
10,12
10,40
18,69
10,06
16,61
10,36
4,14
7,31
0,42
13,36
2,80
6,49
3,17
Fonte: OLADE - Energia em Cifras- Versão nº 18, Novembro - 2007
Nota: Um barril = 42 galões americanos / 1 barril = 159,98 litros.
Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no
Primeiro trimestre de 2009
País
Gasolina
França
Itália
Coreia
Brasil***
México
Noruega
Portugal
Espanha
Suiça
Turquia
Reino Unido
Estados Unidos*
Austria
Nova Zelândia
Polonia
Alemanha
1,455
1,482
1,029
1,352
0,522
1,582
1,474
1,161
1,185
1,733
1,272
0,499
1,228
0,826
1,055
1,540
Derivados do Petróleo
Preços em US$ por litro
Óleo Combustível
Óleo diesel
industrial**
1,049
0,316
1,132
0,365
nd
0,376
1,087
nd
0,451
0,214
1,220
nd
1,138
0,476
0,960
0,360
1,161
0,254
1,486
0,637
1,243
nd
0,580
0,292
0,826
0,359
0,474
0,449
0,825
0,366
1,145
0,318
Eletricidade
Preços em Centavos US$ / kWh
Óleo Combustível
residencial
0,724
1,310
0,655
nd
nd
1,016
0,834
0,674
0,586
1,311
0,599
0,636
0,758
nd
0,705
0,614
Residencial
Industrial
0,169
0,305
0,089
0,153
0,096
0,164
0,220
0,218
0,154
0,165
0,231
0,114
0,257
0,164
0,193
nd
0,060
0,290
0,060
0,109
0,126
0,064
0,131
0,125
0,094
0,139
0,146
0,070
0,154
0,071
0,119
nd
Fonte: Key World Energy Statistcs 2009
Nota: Preços de 2009, dólar médio venda de 2009 - Banco Central - R$ 1,9976.
*Preços de eletricidade estão sem impostos.
**Considerando-se 1000 kg por m³ a densidade do óleo combustível.
***Para Derivados de Petróleo dados da ANP de março de 2010. Para a eletricidade dados da ANEEL de 2009.
ANEXO B
153
Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2009
Preço da Eletricidade ao Consumidor no Brasil por mil kWh
Unidade Federativa
Paraná
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Maranhão
Tocantins
Ceará
Alagoas
Acre
Piauí
Rondônia
Bahia
Pernambuco
Amazonas
Sergipe
Rio Grande do Norte
Pará
Distrito Federal
Amapá
Goiás
Paraíba
Mato Grosso
Santa Catarina
Roraima
Espírito Santo
Mato Grosso do Sul
BRASIL
Residencial B1
com impostos
391,83
538,91
464,14
399,63
492,16
558,03
547,43
520,03
516,03
494,41
484,04
478,83
447,34
430,76
428,18
429,72
398,36
425,74
324,55
237,70
398,71
520,24
519,03
374,02
426,33
415,96
525,26
450,37
Residencial B1
sem impostos
286,04
377,24
324,90
299,72
344,51
418,52
410,57
379,62
387,02
370,81
387,23
397,43
326,56
323,07
321,14
313,70
298,77
319,31
243,41
197,29
295,05
379,78
363,32
280,52
353,85
311,97
367,68
Elaboração: Balanço Energético do RS 2009 ano base 2008
154
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
B1 - Imposto arrecadado
por mil kWh
105,79
161,67
139,24
99,91
147,65
139,51
136,86
140,41
129,01
123,60
96,81
81,40
120,78
107,69
107,05
116,02
99,59
106,44
81,14
40,41
103,66
140,46
155,71
93,51
72,48
103,99
157,58
Tarifa média Industrial
por mil kWh
178,01
247,36
219,56
220,11
256,45
289,52
311,89
190,42
221,64
366,90
207,55
310,02
193,02
216,06
308,53
194,32
178,34
219,73
174,61
192,22
164,03
218,80
248,77
220,30
376,23
244,83
267,61
223,18
UNIDADES
ANEXO
C
Tabela C.1 - Relações entre Unidades
Exponenciais
Equivalências
Relações práticas
(k) kilo = 10³
1 m³ = 6,28981 barris
(M) mega = 106
1 barril = 0,158987 m³
1 tep ano = 7,2 bep ano
(G) giga = 109
1 joule = 0,239 cal
1 bep ano = 0,14 tep ano
(T) tera = 1012
1 Btu = 252 cal
1 tep ano = 0,02 bep dia
(P) peta = 1015
1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994)
1 bep dia = 50 tep ano
(E) exa = 1018
1 tep = 10000 Mcal
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica
Unidade física
Óleo combustível
(m³)
Óleo combustível (m³)
Gás natural seco
Carvão Mineral 5200 (t)
(mil m³)
1
GLP (m³)
Lenha (t)
Carvão vegetal (t)
3,06
1,48
1,09
1,94
1,56
Gás natural seco (1000 m³)
0,92
1
1,78
1,43
2,8
1,36
Carvão Mineral 5200 (t)
0,52
0,56
1
0,8
1,58
0,76
GLP (m³)
0,64
0,7
1,25
1
1,97
0,95
Lenha (t)
0,33
0,36
0,63
0,51
1
0,49
Carvão vegetal (t)
0,67
0,73
1,31
1,05
2,06
1
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa
Quilograma (kg)
kg
t
tl
tc
lb
1
0,001
0,000984
0,001102
2,2046
Tonelada métrica (t)
1000
1
0,984
1,1023
2204,6
Tonelada longa (tl)
1016
1,016
1
1,12
2240
Tonelada curta (tc)
907,2
0,9072
0,893
1
2000
Libra (lb)
0,454
0,000454
0,000446
0,0005
1
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
ANEXO C
155
Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume
metros cúblicos (m³)
litros (l)
m³
l
gal (EUA)
gal (RU)
bbl
pé³
1
1000
264,2
220
6,289
35,3147
0,001
1
0,2642
0,22
0,0063
0,0353
galões (EUA)
0,0038
3,785
1
0,8327
0,02381
0,1337
galões (RU)
0,0045
4,546
1,201
1
0,02859
0,1605
barris (bbl)
0,159
159
42
34,97
1
5,615
0,0283
28,3
7,48
6,229
0,1781
1
pés cúbicos (pé³)
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia
Joule (J)
British Thermal Unit (BTU)
Caloria (cal)
Quilowatt-hora (kWh)
J
BTU
cal
kWh
1
947,8 x 10-6
0,23884
277,7 x 10-9
1,055 x 10³
1
252
293,07 x 10-6
4,1868
3,968 x 10-3
1
1,163 x 10-6
3,6 x 106
3412
860 x 10³
1
Ton. equivalente de petróleo (tep)
41,87 x 109
39,68 x 106
10 x 109
11,63 x 10³
Barril equivalente de petróleo (bep)
5,95 x 109
5,63 x 106
1,42 x 109
1,65 x 10³
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos
Mil Metros Cúbicos
giga-caloria
tep
(10000 kcal/kg)
bep
9,93
0,993
6,99
1,419
41,58
39,4
11,55
8,8
0,88
6,2
1,257
36,84
34,92
10,23
Gás natural úmido
Gás natural seco
tec
(7000 kcal/kg)
milhões
BTU
megawatt-hora
(860 kcal/kWh)
Gás de coqueria
4,3
0,43
3,03
0,614
18
17,06
5
Gás canalizado Rio de Janeiro
3,8
0,38
2,68
0,543
15,91
15,08
4,42
Gás canalizado São Paulo
4,5
0,45
3,17
0,643
18,84
17,86
5,23
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
156
giga-joule
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos
Toneladas
Petróleo
Óleo diesel
Óleo combustível
Gasolina automotiva
Gasolina de aviação
GLP
Nafta
Querosene iluminante
Querosene de aviação
Álcool etílico anidro
Álcool etílico hidratado
Gás de refinaria
Coque de petróleo
Outros energéticos de petróleo
Asfaltos
Lubrificantes
Solventes
Outros não energéticos de petróleo
giga-caloria
8,90
8,48
9,59
7,70
7,63
6,11
7,65
8,22
8,22
5,34
5,01
6,55
8,73
8,90
10,18
8,91
7,81
8,90
tep
(10000 kcal/kg)
0,89
0,85
0,96
0,77
0,76
0,61
0,77
0,82
0,82
0,53
0,51
0,66
0,87
0,89
1,02
0,89
0,78
0,89
bep
6,27
5,97
6,75
5,42
5,37
4,30
5,39
5,79
5,79
3,76
3,59
4,61
6,15
6,27
7,17
6,27
5,50
6,27
tec
(7000 kcal/kg)
1,27
1,21
1,37
1,10
1,09
0,87
1,09
1,17
1,17
0,76
0,73
0,94
1,25
1,27
1,46
1,27
1,12
1,27
giga-joule
37,25
35,52
40,15
32,22
31,95
25,56
32,05
34,40
34,40
22,35
21,34
27,43
36,53
37,25
42,63
37,29
32,69
37,25
milhões
BTU
35,30
33,66
38,05
30,54
30,28
24,22
30,37
32,60
32,60
21,19
20,22
26,00
34,62
35,30
40,40
35,34
30,98
35,30
megawatt-hora
(860 kcal/kWh)
10,35
9,87
11,15
8,95
8,88
7,10
8,90
9,56
9,56
6,21
5,93
7,62
10,15
10,35
11,84
10,36
9,08
10,35
milhões
BTU
11,70
12,30
13,89
15,87
16,86
17,66
19,44
22,22
22,62
11,31
25,47
29,36
12,30
2,47
7,34
8,45
11,35
27,38
25,63
33,93
megawatt-hora
(860 kcal/kWh)
3,43
3,61
4,07
4,65
4,94
5,18
5,70
6,51
6,63
3,31
7,47
8,61
3,61
0,72
2,15
2,48
3,33
8,02
7,51
9,94
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos
Toneladas
Carvão vapor 3100 kcal/kg
Carvão vapor 3300 kcal/kg
Carvão vapor 3700 kcal/kg
Carvão vapor 4200 kcal/kg
Carvão vapor 4500 kcal/kg
Carvão vapor 4700 kcal/kg
Carvão vapor 5200 kcal/kg
Carvão vapor 5900 kcal/kg
Carvão vapor 6000 kcal/kg
Carvão vapor sem especificação
Carvão metalúrgico nacional
Carvão metalúrgico importado
Lenha
Caldo de cana
Melaço
Bagaço de cana
Lixívia
Coque de carvão mineral
Carvão vegetal
Alcatrão
giga-caloria
2,95
3,10
3,50
4,00
4,25
4,45
4,90
5,60
5,70
2,85
6,42
7,40
3,10
0,62
1,85
2,13
2,86
6,90
6,46
8,55
tep
(10000 kcal/kg)
0,30
0,31
0,35
0,40
0,43
0,45
0,49
0,56
0,57
0,29
0,64
0,74
0,31
0,06
0,19
0,21
0,29
0,69
0,65
0,86
bep
2,08
2,18
2,46
2,82
2,99
3,13
3,45
3,94
4,01
2,01
4,52
5,21
2,18
0,44
1,30
1,50
2,01
4,86
4,55
6,02
tec
(7000 kcal/kg)
0,42
0,44
0,50
0,57
0,61
0,64
0,70
0,80
0,81
0,41
0,92
1,06
0,44
0,09
0,26
0,30
0,41
0,99
0,92
1,22
giga-joule
12,35
12,98
14,65
16,75
17,79
18,63
20,52
23,45
23,86
11,93
26,88
30,98
12,98
2,61
7,75
8,92
11,97
28,89
27,05
35,80
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
ANEXO C
157
Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores
Densidade
kg/m³ (1)
Poder
Calorífico
Inferior
kcal/kg
Densidade
kg/m³ (1)
Poder
Calorífico
Inferior
kcal/kg
1.000
8.550
Carvão Vapor sem Especificação
-
2.850
Álcool Etílico Anidro
791
6.750
Carvão Vegetal
250
6.460
Álcool Etílico Hidratado
809
6.300
Coque de Carvão Mineral
-
6.900
1.040
9.790
Coque de Petróleo
1.041
8.390
-
2.130
Eletricidade (3)
-
860
880
9.000
Energia Hidráulica (3)
-
860
Caldo de Cana
-
623
Gás de Coqueria (2)
-
4.300
Carvão Metalúrgico Importado
-
7.400
Gás de Refinaria
780
8.400
Carvão Metalúrgico Nacional
-
6.420
Gás Liquefeito de Petróleo
550
11.100
Carvão Vapor 2900 Kcal/kg
-
2.793
Gás Natural Seco (2)
-
8.800
Carvão Vapor 3100 Kcal/kg
-
2.950
Gás Natural Úmido (2)
-
9.930
Carvão Vapor 3300 Kcal/kg
-
3.100
Gasolina A (5)
742
10.550
Carvão Vapor 3700 Kcal/kg
-
3.500
Gasolina Automotiva
740
10.400
Carvão Vapor 4000 Kcal/kg
-
3.800
Gasolina de Aviação
720
10.600
Carvão Vapor 4200 Kcal/kg
-
4.000
Lenha Catada
300
3.100
Carvão Vapor 4400 Kcal/kg
-
4.141
Lenha Comercial
390
3.100
Carvão Vapor 4500 Kcal/kg
-
4.250
Lixívia
-
2.860
Carvão Vapor 4700 Kcal/kg
-
4.450
Lubrificantes
880
10.120
Carvão Vapor 5000 Kcal/kg
-
4.712
Melaço
-
1.850
Carvão Vapor 5200 Kcal/kg
-
4.900
Nafta
720
10.630
Carvão Vapor 5500 Kcal/kg
-
5.200
Óleo Combustível
1.000
9.590
Carvão Vapor 5900 Kcal/kg
-
5.600
Óleo Diesel
840
10.100
Carvão Vapor 6000 Kcal/kg
-
5.700
Outros Energéticos de Petróleo
872
10.200
Carvão Vapor 6300 Kcal/kg
-
6.110
Outros Não-energéticos de Petróleo
873
10.200
Carvão Vapor 6500 Kcal/kg
-
6.200
Petróleo
870
10.200
Carvão Vapor 6800 Kcal/kg
-
6.400
Querosene de Avião
790
10.400
FINOS
-
2.570
Querosene Iluminante
790
10.400
ROM
-
2.430
Solventes
740
10.550
Fontes
Alcatrão
Asfalto
Bagaço de Cana (4)
Biodiesel (B100)
Fontes
(1) À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural.
(2) kcal/m³
(3) kcal/kWh
(4) Bagaço com 50% de umidade
(5) Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2009 - ANP
Os conteúdos de caldo-de-cana e melaço são determinados em função dos respectivos componentes, sacarose e outros
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008
158
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
C.1 - Poder Calorífico
Define-se como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que, quanto mais alto for o poder calorífico,
maior será a energia contida.
Um combustível é constituído, sobretudo, de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de 28.700 kcal/kg,
enquanto que o carbono é de 8.140 kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o combustível, maior será o seu poder
calorífico.
Há dois tipos de poder calorífico:
• poder calorífico superior - PCS
• poder calorífico inferior - PCI
C.1.a - Poder Calorífico Superior
É a quantidade de calor produzido por 1 kg de combustível quando este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da
descarga são resfriados, de modo que o vapor d’água neles seja condensado.
C.1.b - Poder Calorífico Inferior
É a quantidade de calor que pode produzir 1 kg de combustível, quando este entra em combustão com excesso de ar, e gases
da descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida na combustão seja condensada.
Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida neles se encontra
sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico inferior e não o superior.
Fórmulas para determinar o poder calorífico inferior de alguns combustíveis:
Combustível
Gasolina
Benzol
Álcool etílico
Óleo diesel
Álcool metílico
Cálculo de PCI
PCI = (PCS - 780) kcal/kg
PCI = (PCS - 415) kcal/kg
PCI = (PCS - 700) kcal/kg
PCI = (PCS - 730) kcal/kg
PCI = (PCS - 675) kcal/kg
PCI = Poder Calorífico Inferior
PCS = Poder Calorífico Superior
ANEXO C
159
Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio
Álcool Etílico Anidro
Álcool Etílico Hidratado
Asfalto
Bagaço de Cana
Biodiesel (B100)
Caldo de Cana
Carvão Metalúrgico Importado
Carvão Metalúrgico Nacional
Carvão Vapor 2900 kcal/kg
Carvão Vapor 3100 kcal/kg
Carvão Vapor 3300 kcal/kg
Carvão Vapor 3700 kcal/kg
Carvão Vapor 4000 kcal/kg
Carvão Vapor 4100 kcal/kg
Carvão Vapor 4200 kcal/kg
Carvão Vapor 4400 kcal/kg
Carvão Vapor 4500 kcal/kg
Carvão Vapor 4700 kcal/kg
Carvão Vapor 5000 kcal/kg
Carvão Vapor 5200 kcal/kg
Carvão Vapor 5500 kcal/kg
Carvão Vapor 5900 kcal/kg
Carvão Vapor 6000 kcal/kg
Carvão Vapor 6300 kcal/kg
Carvão Vapor 6500 kcal/kg
Carvão Vapor 6800 kcal/kg
Carvão Vapor FINOS kcal/kg
Carvão Vapor ROM kcal/kg
Carvão Vapor sem Especificação
Carvão Vegetal
Casca de Arroz
Coque de Carvão Mineral
Coque de Petróleo
Eletricidade
Gás de Coqueria
Gás de Refinaria
Gás Liquefeito de Petróleo
Gás Natural Seco
Gás Natural Úmido
Gasolina A
Gasolina C (Gasolina Automotiva)
Gasolina de Aviação
Hidráulica
Lenha Comercial
Lixívia
Lubrificantes
Melaço
Nafta
Óleo Combustível Médio
Óleo Diesel
Outras Renováveis
Outras Secundárias - Alcatrão
Outros Energéticos de Petróleo
Outros Não-Energéticos de Petróleo
Petróleo
Querosene de Aviação
Querosene Iluminante
Solventes
Urânio contido no UO2
Urânio U3O8
Unidade
2005
2006
2007
2008
2009
m³
m³
m³
t
m³
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
m³
MWh
10³ m³
10³ m³
m³
10³ m³
10³ m³
m³
m³
m³
MWh
t
t
m³
t
m³
m³
m³
tep
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m³
kg
kg
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,756
0,062
0,740
0,642
0,534
0,510
1,018
0,213
0,756
0,062
0,740
0,642
0,279
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,471
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - ano base 2008, Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2008 - ANP e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base 2009
160
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
FUSÃO NUCLEAR
ANEXO
D
A Humanidade Abandonando o Paradigma da Escassez Energética?
No anexo D do BERS 2005-2007, foram lançadas considerações sobre a fusão controlada e a energia do sol. Aqui serão
apresentados argumentos adicionais para uma discussão mais aprofundada da fusão controlada, que lamentavelmente
está marginalizada nos debates sobre a questão energética em âmbito mundial.
É muito interessante constatar que sábios da Grécia - na verdade os primeiros filósofos que lançaram as bases da civilização
ocidental - já questionavam a respeito do combustível que queimava no sol. Eles sabiam que o combustível não poderia ser
a lenha e nem outro combustível até então conhecido. Sabiam que o sol encontrava-se distante da terra, o que pela lógica
implicava em que deveria nele se dar alguma modalidade espetacular de combustão.
Seria demais cobrar dos antigos que soubessem que a fusão de átomos de hidrogênio, gerando átomos de hélio no sol e
liberando uma fantástica quantidade de energia, é que de fato explicaria aquele mistério.
Para os padrões temporais da espécie humana, e de sorte para qualquer espécie de animal terreno, as quantidades e a
provável duração dessas quantidades de energia envolvidas nas fusões nucleares naturais de átomos de hidrogênio no sol
permitem que se fale em energia abundante por bilhões de anos. Claro que em bilhões de anos (7,5 bilhões de anos¹) o
sol se tornará uma anã branca e obviamente a vida na terra se extinguirá, só que a vida na terra está na escala do milhão
de anos e não do bilhão de anos.
E qual é o paradigma energético hoje predominante no mundo? Sem dúvida é o paradigma da escassez. Como visto no
BERS 2005-2007, sendo a maioria das fontes energéticas de origem solar: hidroeletricidade; biomassa; energia eólica e
outras; e forma indireta de energia solar como o petróleo (nada mais que florestas do passado enterradas), a questão central é: e se o homem conseguisse, na terra, imitar o sol? Nesse caso, romperíamos o paradigma da escassez energética? A
resposta parece ser afirmativa.
A fusão controlada oferece a perspectiva de fonte de energia praticamente inexaurível e muito segura para as gerações
futuras, embora apresente desafios científicos e tecnológicos no momento. Em palavras simples: a tecnologia disponível
está encontrando enormes dificuldades para imitar o que ocorre ao natural no sol e em milhares de estrelas.
D.1 - Considerações Físicas Preliminares
Um dos problemas chaves em termos de fusão nuclear consiste na energia necessária para ultrapassar a barreira de potencial
da força repulsiva de Coulomb existente entre dois núcleos (prótons). A expressão matemática dessa barreira é a seguinte:
U=
e²
(4. . o.r)
Sendo:
U = energia potencial
r = distância entre os núcleos atômicos
o = permissividade elétrica do meio (valor constante)
e = carga elementar do elétron (valor constante)
Para obtenção de grande quantidade de reações simultâneas, o método mais promissor baseia-se no aquecimento dos
íons de temperaturas suficientemente altas de forma que a energia térmica dos mesmos sobreponha a barreira Coulomb,
permitindo que a reação de fusão termonuclear ocorra. No caso da reação de Deutério-Trítio, as temperaturas deverão superar 100 milhões de °C no plasma, que seria uma espécie de quarto estado da matéria. Uma característica importante do
1 De acordo com Juliana Sackmann, Arnold Boothroyd e Kathleen E. Kraemer, autores de Our Sun, Present and Future, disponível em http://www.adsabs.harvard.
edu/, acessado em 17/08/2010.
ANEXO D
161
plasma é que, sendo composto por partículas carregadas, sofre tanto o efeito de campos elétricos, como de campos magnéticos. De outro lado, também induz campos magnéticos e gera campos elétricos (em condições especiais de confinamento).
D.1.a - Tipos Principais de Confinamentos Magnéticos
Em geral, o confinamento magnético pode ser dividido em dois grandes grupos:
a) LINEAR: “Theta pinch”; “Z pinch”; e Espelho magnético;
b) TOROIDAL: Tokamak; Stellarator; “Reversed fiel pinch”; e Tokamak esférico.
A geometria dos campos magnéticos que confinam o plasma (especialmente nos tokamaks) são do tipo toroidal e poloidal.
D.1.b - Princípio de Funcionamento
O plasma num tokamak é gerado e confinado por três sistemas independentes de bobinas magnéticas. A bobina toroidal é
que provoca o campo magnético toroidal (campo que acompanha, portanto, a geometria do toroide). A bobina poloidal é
responsável pelo campo magnético de equilíbrio e controle de posição (geometricamente situam-se como anéis ao longo
do toroide). Por seu turno, a bobina de aquecimento ôhmico é responsável pela corrente de plasma (efeito transformador).
O campo helicoidal é resultante dos campos magnéticos toroidal (Bt) e o poloidal (BP), por intermédio de uma composição vetorial.
Bh = Bt + BP
O campo magnético Bh é responsável pelo movimento helicoidal dos íons que formam o plasma.
Uma corrente de plasma confinada somente pela corrente axial e seu campo associado é instável.
O excelente confinamento do plasma na geometria toroidal é conseguido devido à formação das chamadas “Superfícies
Magnéticas”, com topologia toroidal.
D.1.c - Fator de Segurança ‘Q’
Define-se o fator de segurança q como sendo o número de vezes que uma linha de campo magnético percorre a direção
toroidal (raio maior do toroide) para completar uma volta na direção poloidal (raio menor do toroide).
Para um toroide de secção circular e de grande razão de aspecto Ro >> a obtém-se:
Q = (r²/2Ro).(B /Ip)
Sendo:
r = Raio transversal do Tokamak
Ro = Raio axial do toroide do Tokamak
a = Raio transversal do toroide do Tokamak
B = Campo magnético axial (em Gauss)
Ip = Corrente de plasma (em kA)
D.1.d - Instabilidades
Diversas instabilidades podem aparecer no plasma (macro e micro) tendo como efeito a degradação do confinamento, a
saber: a) Oscilações tipo “dente de serra”; b) Oscilações MHD (rotação de ilhas magnéticas); c) Modos travados (correntes
na câmara de vácuo); d) Instabilidade de campos de erro; e) Instabilidade espinha de peixe (fishbone); g) Modos localizados
na borda (ELM).
Nos Tokamaks, o plasma perde energia continuamente para o exterior (radiação), que deve ser reposta via aquecimento
(ôhmico, por injeção de ondas de Rádio Freqüência - RF e por partículas energéticas).
A taxa de perda de energia (PE) do plasma é inversamente proporcional ao tempo de confinamento de energia (Tce) e
diretamente proporcional à energia térmica total do plasma (W):
PE = W/ Tce
162
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Por seu turno, as leis de escala mostram empiricamente, por intermédio do acúmulo de dados oriundos de diversas máquinas, a dependência do tempo de confinamento de energia com diversos parâmetros envolvidos.
D.1.e - Alguns Tipos de Reação de Fusão Nuclear
No universo, o sol - uma das milhares de estrelas existentes - produz fusão devido à extraordinária força gravitacional (gerando densidade 100 vezes maior que a densidade da água na terra) e com temperaturas da ordem de 10 a 15 milhões de
graus Celsius, gerando fusão próton-próton.
Existem mais de 80 reações de fusão nuclear possíveis, com o envolvimento de átomos leves. Na tabela, estão listadas
algumas dessas reações com correspondentes liberações de energia. O Deutério (D) tem um próton e um nêutron, o Trítio
tem um próton e dois nêutrons. O isótopo do Hélio 3He tem dois prótons e um nêutron, o Hélio 4He tem dois prótons e dois
nêutrons. Na Tabela D.1, constam algumas reações de fusão nuclear.
Tabela D.1 - Algumas Reações de Fusão Nuclear Selecionadas
Combustíveis
(reagentes)
Produtos
Temperatura
milhões de °C
Energia de saída
keV
D +T
4He + n
45
17.600
D + 3He
4He + p
350
18.300
D+D
3He + n
400
4.000
D+D
T+p
400
4.000
Dentre todas as reações de fusão nuclear possíveis, a que envolve os dois isótopos de hidrogênio (Deutério e Trítio) é a mais
atrativa no momento e a escolhida para alimentar o primeiro reator de fusão na terra.
D +T
He (3,517 MeV) + n (14,069 MeV)
4
Na fusão de 1 kg de ‘D + T’, podem ser liberados 100 mil MWh de energia. Para liberar a mesma quantidade de energia na
fissão nuclear, seriam necessários 250 kg de urânio. Já no caso do carvão, seriam necessários 3,5 milhões de kg de carvão.
D.1.f - Peculiaridades do Deutério e do Trítio
Os combustíveis Deutério e Trítio apresentam as seguintes peculiaridades:
- Deutério: (D): isótopo estável abundante no mar e em lagoas. Em cada metro cúbico de água do mar, extraem-se 30
g de Deutério.
- Trítio (T): isótopo radioativo com vida média de 12,3 anos. O Trítio não existe na natureza e deverá ser produzido artificialmente. A principal fonte de Trítio é o Lítio, por intermédio do bombardeamento com nêutrons lentos ou rápidos nas
seguintes reações:
6Li + n (lentos) 7Li + n (rápidos)
T + 4He + 4,8 MeV
T + 4He + n (lentos) – 2,5 MeV
D.1.g - Custos dos Combustíveis
Os custos desses combustíveis são de:
a) Deutério: US$ 1000 para cada kg;
b) Lítio: (6Li) US$ 40 dólares cada kg.
D.1.h - Reservas
As reservas atuais estimadas de Deutério apontam para a possibilidade de utilização por milhões de anos (próximo da abundância
plena). Já no caso do Lítio (6Li), as reservas disponíveis na crosta terrestre são estimadas em 30 mil anos, um tempo confortável.
ANEXO D
163
D.1.i - Vantagens e Desvantagens da Fusão Nuclear Controlada
As principais vantagens da fusão termonuclear controlada são: a) Produção de eletricidade em larga escala, podendo-se
migrar do paradigma atual da escassez para o de abundância; b) Combustíveis para a fusão praticamente abundantes e
baratos; d) Manuseio de elemento reativo com baixa meia-vida o que não ocorre na fissão nuclear; sem contar a possibilidade futura de zerar radioatividade com emprego de reações D-D; e) Segurança elevada por não ocorrer reação em cadeia
como na fissão nuclear; f) Não necessita armazenamento de lixo radioativo.
São desvantagens da fusão termonuclear: a) Domínio tecnológico ainda incompleto, com pesquisas em andamento (novos
materiais, plasma); b) Custos ainda elevados de implantação de projetos tokamak e outras alternativas; c) Radioatividade
do Trítio; d) Grande fluência de nêutrons de alta energia; e) Ativação de materiais estruturais.
D.1.j - Grande Economia de Combustível
Para produzir a mesma quantidade de energia na fusão nuclear com uma unidade de massa (D + T), seriam gastas 250
unidades de massa de Urânio na fissão nuclear e 3,5 milhões de unidades de massa de carvão.
D.1.k - Custos2
Dos custos totais de um tokamak, 65% são os chamados custos diretos, 25% são os custos indiretos e 10%, os contingenciamentos. Em relação aos custos diretos, a maior parcela, entre 50 e 60%, fica com o reator nuclear, de 30 a 35%, com a
planta convencional, e de 10 a 15%, com as estruturas.
No tocante ao custo do reator, as bobinas representam 30%; os desviadores, 10%; e as paredes, 10%. Os equipamentos
de transferência de calor para o plasma representam 15% e os demais equipamentos, 20%.
D.2 - Tecnologia de Fusão Nuclear
No sol e em muitas estrelas, a fusão de átomos de hidrogênio formando átomos de hélio transforma massa (matéria)
em enormes porções de energia. Hidrogênio aquecido a temperaturas muito elevadas se transforma de um gás para um
plasma, nos quais elétrons com cargas negativas são separados dos núcleos atômicos com cargas positivas (íons). A fusão
nuclear normalmente não é possível em função das forças eletrostáticas repulsivas extremamente elevadas entre os núcleos
carregados positivamente (repulsão colombiana, ou seja, cargas nucleares positivas se repelem fortemente ao se aproximarem em função quadraticamente inversa a essa distância entre as cargas).
No entanto, se as condições forem tais que os núcleos possam romper a barreira das forças eletrostáticas, então as forças
nucleares atrativas (que mantêm prótons e nêutrons nos núcleos atômicos) permitirão que os núcleos acabem por se fundirem. Essa condição especial ocorre quando a temperatura aumenta, fazendo com que os íons se movam rapidamente e,
eventualmente, alcancem velocidades o suficientemente elevadas para possibilitar que os íons fiquem bem próximos. Tais
núcleos, então, se fundem liberando muita energia.
No sol, forças gravitacionais elevadas criam as condições para que ocorra a fusão de núcleos de átomos de hidrogênio, fenômeno
que na terra é bem mais difícil de ser imitado. Combustíveis que se fundem - na verdade diferentes isótopos do hidrogênio precisam ser aquecidos a temperaturas extremamente elevadas da ordem de 100 milhões de graus Celsius, e precisam ainda
permanecer suficientemente densos e confinados por um período suficiente para permitir a fusão dos núcleos atômicos. O cerne
da pesquisa da fusão controlada é encontrar a ignição, que ocorre quando suficientes quantidades de núcleos atômicos se
fundem, tornando o processo autossustentável, com combustível (núcleos atômicos) sendo adicionados para manter o processo.
Com a tecnologia atualmente disponível, a melhor alternativa ocorre entre os núcleos de deutério (D)³ e trítio (T)4, que são
dois isótopos do hidrogênio (H). Cada evento de fusão entre D-T (deutério e trítio) libera 2,8 x 10-12 joule (17,6 MeV). No
caso da fissão nuclear do átomo de Urânio (U-235), a energia liberada é de 200 MeV. Só que o deutério ocorre naturalmente na água do mar (na ordem de 30 gramas por metro cúbico de água), bem como de lagoas, o que o torna naturalmente
um recurso para produção de energia muito abundante. Por seu turno, o trítio não ocorre naturalmente e é radioativo, com
uma vida média de 12,3 anos. Ele pode ser obtido em um reator nuclear convencional, ou, na atual tecnologia, ser obtido
2 Segundo J. Wesson 1997
3 O núcleo do átomo de deutério (D) consiste de um próton e um neutro, enquanto o núcleo de hidrogênio (H) se compõe apenas de um próton.
4 O átomo de trítio (T) tem um próton e dois nêutrons. O trítio pode ser produzido por bombardeamento do Lítio com nêutrons que não precisam possuir elevada energia cinética. Quando o Lítio (com três
prótons e três nêutrons) absorve um nêutron, ele se transforma em Hélio (dois prótons e dois nêutrons) e Trítio (um próton e dois nêutrons) com a liberação de 4,8 MeV de energia. Trítio pode ser igualmente
produzido a partir do mais abundante isótopo do Lítio de massa atômica 7 pelo bombardeamento de nêutrons de elevada energia. Então, o lítio natural pode ser usado para produção de trítio em um reator
de fusão. De acordo com o site da Associação para Fusão EURATOM/UKAEA, uma planta de fusão de 1000 MW necessitará de 100 kg de deutério e 3 toneladas de lítio natural para operar por um ano inteiro,
gerando 7 bilhões de kWh.
164
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
a partir de um sistema de fusão do Lítio que é encontrado em grande quantidade (30 partes por milhão) na crosta terrestre
e, em baixa concentração, na água do mar. Quando o núcleo de D e o núcleo de T se fundem, é formado o Hélio (elemento
químico de natureza gasosa cujo núcleo contém dois prótons e dois nêutrons), sendo que um nêutron é liberado. A energia
de 17,6 MeV que aparece por ocasião da fusão toma a forma de energia cinética, tendo o Hélio formado uma energia
cinética de 3,5 MeV e o nêutron liberado, uma energia cinética de 14,1 MeV. O produto da reação de fusão tem uma massa
total ligeiramente menor que a massa inicial dos materiais iniciais (D mais T). Tal decréscimo nada mais é que a conversão
de massa em energia de acordo com a célebre equação de Einstein E = mc².
Em um reator de fusão, a concepção é que nêutrons gerados da reação de fusão D-T serão absorvidos pelo lítio, que, dessa
forma, é transformado em trítio (a ser utilizado como combustível de fusão nuclear) e hélio. A parede deve ser grossa o suficiente (cerca de um metro) para abrandar os nêutrons. A energia cinética dos nêutrons é absorvida pela parede, fazendo-a
aquecer. A energia calorífica é coletada pelo elemento refrigerante (água, hélio ou Li_Pb eutético), que flui através da parede e, numa usina de potência a fusão, essa energia é utilizada para gerar eletricidade de modo convencional.
A dificuldade consiste em desenvolver um dispositivo que possa aquecer o combustível D-T à temperatura suficientemente
elevada, e confinar tal processo a um tempo suficiente, de sorte que mais energia provenha da reação de fusão do que
a energia exigida para iniciar a fusão. Enquanto a reação D-T é o foco central presente a longo prazo, o foco será tentar
reações de fusão nuclear D-D, que inobstante exigirão temperaturas ainda mais elevadas.
Atualmente, duas técnicas experimentais estão em estudo: o confinamento magnético e o confinamento inercial. Sendo
que o primeiro método utiliza campos magnéticos elevados para tentar conter o plasma aquecido. O segundo envolve
compressão de pequeno recipiente, contendo combustível para fusão em densidade extremamente elevada, usando fortes
lasers ou feixes de partículas.
D.3 - Confinamento Magnético
Na fusão por confinamento magnético, centenas de metros cúbicos de plasma D-T, a uma densidade de menos de um miligrama
por metro cúbico, são confinados por um campo magnético à pressão de algumas atmosferas e aquecido à temperatura de fusão.
Campos magnéticos são ideais para confinamento de plasma em função das cargas elétricas separadas dos íons e elétrons,
significando que eles seguem as linhas de campo magnético. O objetivo é prevenir que as partículas carregadas venham
a entrar em contato com as paredes do reator para evitar a dissipação de calor. A configuração magnética mais efetiva é
a toroidal (semelhante a um pneu), na qual o campo magnético é curvado em volta para formar um laço fechado. Para o
confinamento apropriado, esse campo toroidal deve ser imposto ao plasma de forma perpendicular. O resultado é campo
magnético com linhas de força seguindo caminhos espiralados que confinam e controlam o plasma.
Há diversos tipos de sistemas de confinamento toroidal, sendo os mais importantes os tokamaks, os stellaratoros, e os
dispositivos RFP (campo contrário apertado reversed fiel pinch).
No tokamak, o campo toroidal é criado por uma série de bobinas igualmente espaçadas em torno do reator em forma de
toroide, e o campo poloidal é criado por um sistema de bobinas horizontais do lado de fora da estrutura magnética toroidal. Uma elevada corrente elétrica é induzida no plasma, usando um solenoide central e essa corrente induzida também
contribui para o campo poloidal. Num stellarators, as linhas helicoidais de força são produzidas por uma série de bobinas
que podem elas mesmas apresentarem forma helicoidal. Ao contrário dos tokamaks, stellarators não exigem uma corrente
toroidal a ser induzida no plasma. Dispositivos RFP apresentam as mesmas componentes toroidal e poloidal que as dos
tokamaks, mas a corrente fluindo através do plasma é mais intensa e a direção do campo toroidal com o plasma é invertido.
Nos tokamaks e RFP dispositivos, a corrente fluindo através do plasma também serve para aquecê-lo a uma temperatura de cerca
de 10 milhões de graus Celsius. Apesar disso, sistemas de aquecimento adicionais são necessários para se atingir as temperaturas
necessárias para a fusão nuclear. Nos stellarators, esses sistemas de aquecimento devem suprir toda energia necessária.
O tokamak (toroidalnya Kamera e magnetnaya katushka - câmara magnética de formato toroidal) foi projetado em 1951
pelos físicos soviéticos Andrei Sakharov e Igor Tamm. Tokamaks operam com parâmetros limitados, podendo ocorrer repentinas perdas (disrupções) de energia, causando maiores perdas e estresse para a estrutura e paredes. No entanto, é
considerado o projeto mais promissor, e as pesquisas prosseguem em diversos tokamaks ao redor do mundo.
Pesquisas também estão ocorrendo em diversos tipos de stellarators. Lyman Spitezer criou e começou a trabalhar no primeiro dispositivo de fusão - um stellarator - no laboratório de física de plasma de Princeton em 1951. Devido à dificuldade
de confinar plasmas, stellarators deixaram de ser preferidos até que técnicas de modelagem computacional permitiram que
apuradas geometrias fossem calculadas. Pelo fato de stellarators não terem corrente de plasma toroidal, a estabilidade do
plasma aumenta na comparação com tokamaks. Como o plasma aquecido pode ser mais facilmente monitorado e controlado, stellarators têm um potencial intrínseco para operações em regime permanente. A desvantagem é que devido a sua
ANEXO D
165
complexa silhueta (shape), stellarators são muito mais complexos do que tokamaks para projetar e construir.
Dispositivos RFP diferem de tokamaks principalmente na distribuição espacial do campo magnético toroidal, que muda de
sinal na parte final do plasma. A máquina RFX, localizada em Pádua, na Itália, é usada para estudar os problemas físicos
oriundos da reorganização espontânea do campo magnético, que é uma característica intrínseca desta configuração.
D.4 - Configuração Inercial
Na fusão inercial confinada, que é uma nova linha de pesquisa, laser ou feixes de íons são focados muito precisamente na
superfície do alvo, o qual é uma pastilha de fluido D-T de alguns milímetros de diâmetro. Isso aquece a outra camada de
material que explode gerando um movimento para dentro de compressão frontal ou implosão que comprime e aquece as
camadas internas do material. O núcleo do fluido pode ser comprimido mil vezes a sua densidade líquida, resultando em
condições que permitem a ocorrência da fusão. A energia produzida aquece o fluido da vizinhança, podendo entrar em
fusão, levando para uma reação em cadeia (conhecida como ignição), como uma reação que se espalha para fora através
do fluido. O tempo necessário para tais reações ocorrerem é limitado pela inércia do fluido (daí o nome), mas é inferior a
um microssegundo. Assim sendo, a maioria dos confinamentos inerciais envolvem lasers.
Trabalhos recentes do Instituto de Engenharia de Laser na Universidade de Osaka, no Japão, sugerem que a fusão pode
ser obtida a temperaturas menores com um segundo pulso de laser guiado muito intenso por uma polia cônica de ouro
milimétrica e comprida no fluido comprimido. Essa técnica, conhecida como ignição rápida, significa que a compressão do
fluido é separada da geração de calor com ignição, tornando o processo mais prático.
Uma concepção completamente diferente a Zeta - Pinch usa uma elevada corrente elétrica no plasma para gerar raios X, os
quais comprimem um fino cilindro com fluido D-T.
D.5 - Pesquisas em Fusão Nuclear Controlada
Uma piada a respeito de fusão controlada afirma que, desde os anos 70, a fusão comercial será obtida nos próximos 40
anos. Enquanto há alguma verdade nisso, diversos avanços foram realizados, particularmente em anos recentes, e há um
número de projetos em desenvolvimento que podem levar ao ponto em que a fusão controlada poderá atingir o patamar
de comercialização.
Diversos tokamaks foram construídos, incluindo o Joint European Torus (JET), no Reino Unido, e o reator tokamak de teste
de fusão (TFTR), em Princeton, nos Estados Unidos. O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), projetado
atualmente, e em fase de construção em Cadarache, na França, será o maior tokamak existente.
Diversas pesquisas também estão ocorrendo em relação aos stellarators. O maior deles, o grande dispositivo helicoidal no
Instituto Nacional de Pesquisa Nuclear do Japão, começou a operar em 1988. Está sendo usado para estudar qual a melhor
configuração magnética para confinar o plasma. No Instituto de Física Max Planck, para estudo de plasma na Alemanha,
pesquisadores projetaram o Wendelstein 7-X, que está em const rução e é planejado para operar a partir de 2015. O Wendsltein 7-X será o maior stellarator planejado para operar continuamente por mais de 30 minutos. Outro stellarators, TJII,
está em operação em Madrid, na Espanha. Nos Estados Unidos, no laboratório de física de plasma, onde o primeiro stellarators foi construído em 1951, a construção do stellarator NCSX foi abandonada, em 2008, devido aos custos elevados.
Há também significativos desenvolvimentos e pesquisa na fusão a confinamento inercial. A construção da National Ignition
Facility no Laboratório Nacional Lawrence Livermone (LLNL) foi concluída em março de 2009 e se espera que a ignição
ocorra em 2010.
O laser megajoule na região de Bordeaux está previsto para ser completado em 2010 e os primeiros experimentos, em 2011.
D.6 - Esforço Conjunto de Várias Nações: o Projeto ITER
Em 1985, a União Soviética sugeriu a construção de uma nova geração de tokamak na Europa, com a colaboração dos
Países Europeus, Japão e Estados Unidos. A colaboração foi estabelecida sob os auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA - na sigla em inglês). Entre 1988 e 1990, o desenho inicial foi alavancado para um Reator Experimental
Termonuclear Internacional (ITER, o que sugestivamente também significa “um caminho” ou “uma jornada” em latim) com
o objetivo de providenciar que a fusão nuclear controlada produza energia útil. As quatro partes envolvidas no projeto concordaram, em 1992, em colaborar no projeto de engenharia e demais atividades do ITER. Canadá e Kasaquistão também
estão envolvidos por intermédio da Euratom e Rússia, respectivamente.
166
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Seis anos depois, o conselho do ITER aprovou o primeiro projeto de um reator de fusão, baseado em consistentes princípios
físicos e tecnológicos com um preço de 6 bilhões de dólares. Então, os Estados Unidos decidiram sair do projeto, o que
forçou uma redução de 50% nos custos e um redesenho do projeto. O resultado foi o ITER - Tokamak de Energia de Fusão
Avançado (ITER - FEAT) - com custo esperado em torno de 3 bilhões de dólares, mas ainda tendo o objetivo de alcançar uma
reação autossustentada e um ganho global de energia (energia gerada maior que a energia consumida para a operação do
tokamak). O ganho de energia sendo suficiente para uma instalação de potência elétrica.
Em 2003, os Estados Unidos se juntaram novamente ao projeto e a China também anunciou que se associaria ao mesmo.
Após duras discussões, os seis parceiros concordaram, em meados do ano 2005, em instalar o ITER em Cadarache, no sul
da França. A negociação envolveu maiores concessões para o Japão, o qual havia sugerido Rokkasho como local preferido
para a instalação. A União Europeia e a França contribuíram com metade do custo de 12,8 bilhões de euros, com os demais
sócios Japão, China, Coréia do Sul e Estados Unidos - colocando 10% dos custos cada um. Japão providenciará boa parcela
dos equipamentos de tecnologia mais avançada, sendo que o IFMIF (International Fusion Materials Irradiation Facilities) entra com 1 bilhão de euros em matérias - e terá o direito de hospedar subsequentemente um reator de fusão de demonstração. O custo total do ITER de 500 MW será metade gasto nos dez anos de construção, e, metade nos 20 anos de operação.
A Índia tornou-se o sétimo membro do consórcio do ITER ao final de 2005. Em novembro de 2006, os sete membros - China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, União Europeia e a Índia - assinaram o ITER acordo de implantação. Os
trabalhos preparatórios iniciais de implantação deram-se em janeiro de 2007 em Cadarache - França. Experimentos estão
previstos para iniciar em 2018, quando o hidrogênio será usado para permitir a ativação dos magnetos. O primeiro plasma
D-T provavelmente não ocorrerá antes de 2026.
Nenhuma eletricidade será gerada no ITER. Espera-se que uma planta de demonstração de 2000 MW conhecida como
Demo demonstre a produção de eletricidade de forma contínua em larga escala. Espera-se que o projeto conceitual do
Demo esteja completo em 2017, com a construção iniciando em torno de 2024 e a operação comercial ocorrendo em 2033.
O escopo e a escala do ITER estão entre os mais ambiciosos projetos científicos dos tempos presentes. Alguns pontos interessantes do Tokamak em construção pelo ITER são:
D.6.I) Cada uma das dezoito bobinas de campo toroidal do tokamak pesa 360 toneladas, peso aproximado de um avião
Boeing 747-300.
D.6.II) O tokamak irá pesar 23.000 toneladas, mais do que o triplo de todo metal contido na Torre Eiffel em Paris (7.300
toneladas).
D.6.III) Os componentes mais pesados da máquina do ITER serão transportados por navio até o ponto no Mediterrâneo
mais próximo da instalação do tokamak, e então transportados por terra 106 Km com a utilização de modificações especiais nas rodovias. As dimensões desses equipamentos são impressionantes: o mais pesado irá pesar aproximadamente 900
toneladas, incluindo o peso do veículo transportador.
D.6.IV) O projeto ITER tem custo estimado de 10 bilhões de euros no decorrer de seus 30 anos de vida útil, incluindo-se
construção e operação. O custo será rateado entre os parceiros do ITER.
D.6.V) A meta central do projeto de fusão controlada ITER é produzir um ganho líquido de energia. O ITER foi projetado
para produzir 500 MW de potência de saída para uma potência de entrada de 50 MW, o que equivale a um ganho de dez
vezes em relação à energia utilizada na entrada. O recorde mundial atual para a fusão controlada é de 16 MW obtido pelo
projeto JET, localizado em Culham no Reino Unido.
D.6.VI) A temperatura na superfície do sol é de 6000 °C e, na sua coroa, a temperatura atinge estratosféricos 15 milhões
de graus Celsius. A combinação de temperatura elevada com densidade provocada por forças gravitacionais intensas criam
as condições necessárias para que a fusão nuclear ocorra naturalmente. As forças gravitacionais do universo não podem
ser reproduzidas na terra, e, assim, a temperatura mais elevada é exigida em laboratório para reproduzir as condições de
fusão nuclear. No tokamak do ITER, as temperaturas alcançarão 150 milhões de graus Celsius ou dez vezes a temperatura
do núcleo do sol.
D.6.VII) O projeto do ITER abrange uma área total de 180 hectares na cidade de Cadareche, no Sul da França. Até 2009,
foram completados 42 hectares para a plataforma, com dimensões de um quilômetro de comprimento por 400 metros de
largura. Essa área equivale ao tamanho de 60 campos de futebol, aproximadamente (figura D.1). Em torno de 350.000
toneladas de construções do ITER serão construídas nessa plataforma nos próximos cinco anos.
Dois anos foram necessários para a criação da plataforma do ITER, onde serão construídas as edificações científicas. Originalmente um pequeno vale, variando de altura entre 290 a 335 metros, deu origem a uma superfície nivelada, o que
obrigou a remoção de 2,5 milhões de metros cúbicos de terra e cascalho. Dois terços desse material foram reempregados
no local para preencher lacunas, o restante foi armazenado nas proximidades para aproveitamento posterior.
ANEXO D
167
Figura D.1 - Plataforma Onde Será Construído o Projeto do ITER
Fonte: ITER
D.6.VIII) A construção do tokamak será a estrutura mais alta a ser construída em toda área do ITER, atingindo 57 metros, aproximadamente uma construção de 19 andares a partir do chão. Outros cinco andares serão construídos sob a
superfície. O tokamak será ligeiramente mais alto que o Arco do Triunfo em Paris (figura D.2).
Figura D.2 - Tokamak em Relação à Altura do Arco do Triunfo
Fonte: ITER
D.6.IX) O tokamak do ITER será o maior já construído, com um volume de plasma de 840 m³. Em operação corrente,
o maior tokamak do mundo apresenta um volume de plasma máximo de 100 m³, encontrado tanto no JET europeu,
como no JT - 60 do Japão.
D.6.a - ITER - O Maior Tokamak do Mundo
O ITER é baseado no conceito de tokamak de confinamento magnético, no qual o plasma é confinado num recipiente
a vácuo formatado como um pneu (figura 3.D.6). O combustível - uma mistura de Deutério e Trítio, dois isótopos de
168
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
hidrogênio - é aquecido em temperaturas que ultrapassam os 150 milhões de graus Celsius formando um plasma
quente. Campos magnéticos extremamente fortes são utilizados para manter o plasma longe das paredes. Esses campos magnéticos são produzidos por bobinas que envolvem toda superfície do recipiente a vácuo, sendo essas bobinas
construídas com material especial.
Figura D.3 - Projeto ITER o Maior Tokamak do Mundo
Fonte: ITER
D.6.b - Magnetos
O sistema de magnetos do ITER compreende 18 bobinas toroidais de campo com supercondutores e 6 bobinas de campo poloidais (magnetos de campo poloidais). Um solenoide central e um conjunto de bobinas de correção do campo
magnético para confinar e controlar a configuração do plasma no recipiente a vácuo. Bobinas adicionais são implantadas para mitigar Edge Localizet Modes (ELMs), que se constituem de elevadas explosões de energia nas bordas do
plasma. Se não forem controladas, fazem com que o plasma perca energia.
A potência dos campos magnéticos para confinarem o plasma no recipiente a vácuo é extrema. Para a eficiência máxima e para
limitar o consumo de energia, o ITER emprega supercondutores que perdem resistência elétrica quando resfriados a temperaturas
extremamente baixas. As bobinas de campo magnético toroidal e poloidal ficam instaladas entre o recipiente a vácuo e o criostato
(dispositivo de resfriamento), onde os condutores elétricos são resfriados e separados dos nêutrons aquecidos na reação de fusão.
O material supercondutor para as bobinas de campo toroidal e para o solenoide central são projetadas para obter um
campo magnético de 13 Tesla e são especialmente fabricadas de Niobium e Estanho (Nb3Sn). As bobinas de campo poloidal e as de correção de campo usam Niobium e Titânio (NbTi). Para obtenção da supercondutividade, todas as bobinas
são resfriadas com Hélio à temperatura supercrítica da ordem de 4 K (-269 °C). A Supercondutividade possível em tais
temperaturas oferece uma atrativa taxa de consumo de energia.
Os 48 elementos do sistema magnético do ITER irão gerar um campo magnético em torno de 200 mil vezes maior que
o campo magnético da terra.
ANEXO D
169
Figura D.4 - Elementos do Sistema Magnético do ITER
Fonte: ITER
D.6.c - Sistema de Campo Toroidal
As dezoito bobinas de campo toroidal produzem um campo magnético ao redor do torus (pneu), que tem como função
primária confinar as partículas de plasma. As bobinas de campo são projetadas para ter uma energia magnética total de
41 gigajoules e um campo magnético máximo de 118 tesla. As bobinas, ao lado do recipiente a vácuo, são o maior componente da máquina ITER. As bobinas são construídas com cabos que, ao receberem hélio resfriado, se transformam em
supercondutores. O comprimento total dos condutores que formam as bobinas do ITER ficará em aproximadamente 150
mil km, o que daria para dar mais de três voltas na superfície da terra.
D.6.d - Sistema de Campo Poloidal
O campo poloidal gerado pela bobina correspondente aperta o plasma para longe das paredes e contribui, desta forma,
para manter a configuração e estabilidade do plasma. O campo poloidal é induzido tanto pelo magneto que gera o campo
poloidal, como pela própria corrente que circula no plasma.
O sistema de bobinas poloidais consiste em seis bobinas horizontais colocadas do lado externo da estrutura dos magnetos
toroidais (figura 5.D.7). Devido ao seu tamanho, terão de ser construídas no próprio local do ITER em Cadarache, numa
longa e dedicada bobina espiralada de 250 metros. A parte menor do sistema das bobinas de campo poloidal serão construídas fora de Cadarache e entregues quando terminadas.
O sistema de campo poloidal consiste em seis bobinas independentes colocadas do lado externo da estrutura dos magnetos
toroidais.
170
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura D.5 - Sistema de Campo Poloidal
PF2
PF1
PF3
PF4
PF5
Fonte: ITER
D.6.e - Solenoide Central
A corrente de plasma principal é induzida pela variação da corrente no solenoide central, que é um transformador, e a espinha dorsal do sistema de magnetos. Contribui para o fluxo indutivo, que dirige o plasma, para a formação das linhas de
campo na região do desviador (Divertor) e para a estabilidade vertical. O solenoide central é elaborado em seis bobinas que
usam uma composição de estanho - nióbio (Nb3Sn), com cabos em conduites supercondutores, unidos por uma estrutura
vertical pré-comprimida (figura D.6). Esse projeto permite ao ITER acessar uma vasta gama de parâmetros do plasma, permitindo o teste de diferentes operações acima de 17.000 kA e cobrindo operações indutivas e não indutivas.
Cada bobina é baseada numa pilha de múltiplas unidades de enrolamento ‘panqueca’, que minimizam juntas. Uma isolação elétrica de polímero de vidro impregnado com resina epóxi permite uma capacidade de operação em elevada voltagem
testada acima de 29 kV. O material condutor revestido deve resistir a forças elevadas produzidas por campos eletromagnéticos e com capacidade de demonstrar bom comportamento de fadiga. O condutor deverá ser produzido em unidades de
comprimento acima de 910 metros.
ANEXO D
171
Figura D.6 - O Solenoide Central
Fonte: ITER
D.6.f - Recipiente a Vácuo
O recipiente a vácuo é um contêiner de aço hermeticamente fechado, em cujo interior ocorre a fusão nuclear e, além disso,
o recipiente atua como uma primeira barreira de contenção. As partículas do plasma se deslocam continuamente com
configuração espiralada sem tocar nas paredes.
O tamanho do recipiente a vácuo dita o volume de fusão do plasma; quanto maior o recipiente, maior será a quantidade de
potência a ser obtida. O recipiente a vácuo do ITER será duas vezes maior e dezesseis vezes mais pesado do que qualquer
tokamak existente atualmente, com um diâmetro interno de 6 metros. Ele terá um comprimento em torno de 19 metros,
uma altura em torno de 11 metros e seu peso ultrapassará 500 toneladas (figura D.7).
O recipiente a vácuo terá parede dupla em aço, com passagem de água fria que circulará entre elas. A superfície do recipiente a vácuo será coberta com paredes moduladas, que providenciarão proteção para os nêutrons de alta energia produzidos
pela reação de fusão. Alguns módulos de paredes serão também usados em estágios posteriores para testar materiais para
concepção de criação de trítio. Quarenta e quatro entradas permitirão acesso ao recipiente a vácuo para operações manuais
remotas para os sistemas de medição, aquecimento e vácuo; sendo 18 entradas superiores; 17 entradas (ports) equatoriais;
e 9 entradas inferiores (figura D.7).
Figura D.7 - Recipiente a Vácuo
Fonte: ITER
172
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura D.8 - O Recipiente a Vácuo do ITER
Fonte: ITER
D.6.g - Parede
A parede cobre a superfície interior do recipiente a vácuo, providenciando proteção para o recipiente e para os magnetos
supercondutores do calor e do fluxo de nêutrons da reação de fusão.
Os nêutrons têm suas velocidades reduzidas na parede onde sua energia cinética é transformada em energia calorífica e
coletada pelos coletores. A fusão dessa energia será empregada para produção de potência e energia elétrica.
Para o propósito de manutenção no interior do recipiente a vácuo, as paredes são modulares. Consistem em 440 segmentos
individuais, cada um medindo 1 x 1,5 metro e pesando pouco mais de 4,6 toneladas. Cada segmento tem uma primeira
parede separadora, que faz face direta com o plasma e remove a carga quente do plasma, e uma parede semipermanente
protetora dedicada à proteção dos nêutrons.
A parede do ITER é um dos componentes mais críticos e tecnicamente mais mutáveis do ITER. Junto com o desviador (Divertor), ele fica diretamente em face com o plasma quente. Em função de suas propriedades únicas, o Berílio é utilizado como
elemento para a cobertura da primeira parede. O restante da parede (Blanket) protetora é executada com cobre altamente
resistente e aço inoxidável (figura D.9).
Em um estágio posterior do ITER, módulos serão criados para testar materiais com vistas à produção de Trítio. Futuramente,
a instalação de fusão nuclear de grande potência produzirá toda suas necessidades de Trítio. O ITER testará esta concepção
de autossustentabilidade em relação ao trítio.
Figura D.9 - Paredes Modulares
Fonte: ITER
ANEXO D
173
D.6.h - O Desviador do ITER
Localizado no fundo do recipiente a vácuo, o desviador do ITER é feito de 54 cassetes remotamente removíveis, cada um
suportando três componentes que fazem face com o plasma. Esses são os alvos externos e internos e a cúpula. Os alvos
estão situados na intersecção das linhas de campo magnético onde as partículas de plasma com maior energia chocam-se
com os componentes. Suas energias cinéticas são convertidas em calor, o fluxo de calor recebido por estes componentes
é extremamente intenso e exige esfriamento com água. A escolha do material do desviador é muito importante. Poucos
materiais são capazes de suportar temperaturas superiores a 3000 °C para o tempo de vida útil projetado de 20 anos da
máquina do ITER. Tais materiais serão testados no ITER.
O ITER começará operando com um alvo desviador composto por uma fibra de carbono reforçada (CFC). Esse material
apresenta a vantagem de elevada condutividade térmica e permite um aprendizado fácil do processo nos primeiros anos
de operação do ITER. Um segundo desviador será feito de tungstênio que tem a vantagem de baixa taxa de erosão, assim,
apresentando longa vida útil.
O desviador (exaustor) é um dos componentes chaves da máquina do ITER. Situado no fundo do recipiente a vácuo, sua
função é extrair calor e hélio - ambos produtos da reação de fusão - e outras impurezas do plasma, com efeito agindo
como um gigante sistema de exaustão (figura 9.D.6). Ele compreenderá duas partes: uma estrutura de suporte feita de aço
inoxidável e o componente que fará face com o plasma, pesando cerca de 700 toneladas. O componente que fará face com
o plasma será fabricado com tungstênio, material altamente refratário.
Figura 10 - Desviador
Fonte: ITER
D.6.i - Sistemas de Medição
Um extenso sistema de medição será instalado na máquina do ITER para possibilitar as medições necessárias para o controle, avaliação e otimização da performance do plasma no ITER e para possibilitar entendimentos melhores da física do
plasma. Inclui medições de temperaturas, densidade, concentração de impurezas e tempos de confinamentos de partículas
e de energia.
O sistema compreenderá cerca de 50 sistemas individuais de medição, projetados com base nas técnicas atuais mais avançadas de diagnóstico de plasma, incluindo lasers, raios X, câmeras de nêutrons, monitores de impurezas, espectrômetros de
partículas, bolômetros de radiação, analisadores de pressão e de gás, e fibras óticas (figura D.11).
Em função do ambiente severo no interior do recipiente a vácuo, esses sistemas terão de enfrentar uma larga variedade de
fenômenos não previamente encontrados quando da implementação do sistema, ao mesmo tempo que devem operar com
excelente performance e precisão. Os níveis de fluxo de partículas de nêutrons, fluxo de nêutrons e a fluência serão respectivamente cerca de 5, 10 e 10 mil vezes maior do que os choques experimentados nas máquinas atuais. O comprimento
do pulso da reação de fusão - ou a quantidade de tempo em que a reação é sustentada - será cerca de 100 vezes maior.
174
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura D.11 - Sistemas Individuais de Medição
Fonte: ITER
D.6.j - Sistema Externo de Aquecimento
A temperatura no interior do tokamak do ITER precisa alcançar 150 milhões de °C - ou dez vezes a temperatura do centro
do sol - para que o gás na câmara de vácuo atinja o estado de plasma para que a reação de fusão nuclear possa ocorrer.
O plasma aquecido deverá, então, ser sustentado a esta temperatura extrema para se extrair a energia.
O tokamak do ITER contará com três fontes externas de aquecimento, que trabalham em conjunto, exigindo uma potência
de 50 MW, necessária para permitir que o plasma atinja a temperatura para a fusão. São injetados feixes de nêutrons e duas
fontes de ondas eletromagnéticas de alta frequência.
Ultimamente, pesquisadores esperam encontrar um “plasma que queima” - no qual a energia do núcleo de hélio produzido
pela reação de fusão é suficiente para manter a temperatura do plasma. O calor externo pode, então, ser fortemente reduzido
ou até desligado. Um “plasma que queima”, no qual pelo menos 50% da energia necessária para dirigir a reação de fusão é
gerada internamente, é um passo fundamental para se atingir a meta da geração de potência elétrica via fusão nuclear.
Figura D.12 - Aquecimento do Plasma via Geração de Radiofrequência
Ilustração: Engenho de Ideias a partir do ITER
D.6.k - Injeção de Feixe de Nêutrons
Feixes injetados são usados para atirar partículas não carregadas com elevada energia no plasma, pelo caminho da colisão,
onde eles transferem sua energia para as partículas de plasma.
Antes da injeção, átomos de Deutério devem ser acelerados fora do tokamak para uma energia cinética de 1 MeV (um
milhão de eletronVolts). Somente átomos com uma carga positiva ou negativa podem ser aceleradas pelo campo elétrico,
por isso, elétrons devem ser removidos dos átomos neutros para criar íons carregados positivamente. O processo deve,
então, ser revertido antes da injeção no plasma, de outro lado o íon eletricamente carregado poderá ser defletido pelo
campo magnético da gaiola do plasma. No sistema de injeção de feixe de nêutrons, os íons passam através de uma célula
contendo gás, onde recuperam o elétron perdido e podem ser injetados como nêutrons rápidos no plasma.
ANEXO D
175
Figura D.13 - Injetor de Feixe de Nêutrons
5,3m
4,7m
15m
Fonte: ITER
O elevado volume de plasma do ITER imporá novos requerimentos nesse método provado de injeção de partículas, já que
as partículas deverão mover-se três ou quatro vezes mais rapidamente do que em sistemas anteriores de sorte a penetrarem
o bastante no plasma, e, a esta velocidade maior, os íons carregados positivamente se tornam de difícil neutralização. No
ITER, pela primeira vez íons carregados negativamente foram selecionados para contornar este problema. Embora os íons
negativos sejam fáceis de neutralizar, eles sofrem mais mudanças para serem criados e para serem manuseados do que íons
positivos. O elétron adicional que gera o íon é uma carga negativa que pode ser facilmente perdida.
Dois feixes de injetores de nêutrons estão atualmente previstos para o ITER. Um terceiro feixe de nêutrons será empregado
para propósitos de medições e diagnósticos.
D.6.l - Aquecimento por Ciclotron de Íon
O método de aquecimento por ciclotron de íon e elétron usa ondas de rádio a diferentes frequências para aquecer adicionalmente o plasma, de forma semelhante à um forno de micro-ondas que transfere calor para um alimento por intermédio de
micro-ondas. No ciclotron de aquecimento por ressonância de íons (ICRH – Íon Cyclotron Resonance Heating), a energia é
transferida para os íons no plasma por um feixe de forte radiação eletromagnética com uma frequência de 30 a 50 Mhz. Um
gerador, uma linha de transmissão e uma antena são necessários para o aquecimento com ciclotron de íons. O gerador produz
ondas de rádio de elevada frequência que são conduzidas ao longo de uma linha de transmissão para uma antena localizada
no recipiente a vácuo, enviando, então, as ondas eletromagnéticas para o plasma. A Antena do Ciclotron de Íon será parecida
com a instalada no tokamak JET no Reino Unido.
Figura D.14 - Antena do Ciclotron de Íon
Fonte: ITER
176
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
D.6.m - Aquecimento por Ciclotron de Elétron
O ciclotron de aquecimento por ressonância de elétrons - ECRH aquece os elétrons no plasma com um feixe de forte radiação eletromagnética com uma frequência de 100 a 200 Mhz, que é a frequência de ressonância dos elétrons. Os elétrons
em rotação transferem a energia aos íons por colisão.
O sistema de ciclotron de aquecimento de elétrons é também usado para depositar calor em lugares muito específicos
no plasma, como um mecanismo para minimizar a acumulação de certas instabilidades que fazem o plasma esfriar. Em
comparação com o sistema de ICRH, o ECRH tem a vantagem de o feixe poder ser transmitido pelo ar, o que simplifica
o projeto e permite que a fonte fique longe do plasma simplificando a manutenção. A potência será providenciada por
girotrons a plena potência de alta frequência (como fonte de potência). O projeto do ITER prevê o desenvolvimento de
um girotron de 1 MW operando em 170 GHz, com um pulso de duração de mais de 500 segundos. O recipiente a vácuo
é englobado por um criostato, ou uma caixa fria, que providencia isolação para o sistema de magnetos supercondutores
e outros componentes.
Figura D.15 - O Recipiente a Vácuo
Fonte: ITER
D.6.n – Criostatos
O criostato do ITER tem 31 metros de altura e aproximadamente 37 metros de altura (extensão).
Figura D.16 - Criostato do ITER
Fonte: ITER
ANEXO D
177
D.6.o - Sistema de Vácuo
Com volumes de 1400 m³ e 8500 m³, respectivamente, o recipiente a vácuo do ITER e o criostato se situarão entre os
maiores sistemas a vácuo já construídos. Técnicas sofisticadas serão necessárias para monitorar e manter estes sistemas,
uma vez em operação. Bombeamento de vácuo é requerimento prioritário para começar a reação de fusão para eliminar
todas as fontes de moléculas orgânicas que poderão, por outro lado, degradar o plasma quente. O bombeamento de vácuo
também é necessário para criar baixa densidade do ar.
Bombas mecânicas e poderosas bombas de criogênio evacuam o ar para fora do recipiente a vácuo e do criostato até
que a pressão interna cai para a milionésima parte da pressão atmosférica normal. Considerando o volume do ITER, essa
operação demorará de 24 a 48 horas.
Os principais sistemas de bombeamento são as oito bombas exaustoras, as quatro bombas criostáticas do sistema para
injeção de feixe de nêutrons usada no aquecimento do plasma e as duas bombas criostáticas para o criostato do ITER e os
magnetos supercondutores. Eles serão resfriados por Hélio em estado super crítico. O complexo de bombas será construído
para as aplicações específicas e as exigências especiais do ITER.
Figura D.17- Geometria do Sistema Exaustor
Fonte: ITER
D.6.p - Alavanca Remota
Alavanca remota jogará um papel importante no tokamak do ITER. Quando a operação começar, será impossível executar
mudanças, conduzir inspeções, ou consertar qualquer um dos componentes do tokamak na área ativada, salvo por uma
alavanca remota.
Técnicas muito confiáveis, com robustas alavancas remotas, serão necessárias para manipular e trocar componentes pesando acima de 50 toneladas. A confiabilidade dessas técnicas irá também impactar no comprimento das máquinas de
shut-down phases.
Todas as técnicas de alavanca remota desenvolvidas pelo ITER operam no mesmo princípio. Um manipulador remoto é
usado para separar os componentes. Os componentes são removidos por uma porta e colocados no barril de transporte
ancorado, uma porta temporária é colocada sobre a porta de acesso do recipiente a vácuo, e o barril é fechado para prevenir
contaminação.
O barril é movido em mancais de aéreos ao longo da célula quente. Uma situação semelhante ocorre na célula quente e o
componente é removido para conserto ou substituição. O processo é, então, revertido para trazer este componente de volta
ao recipiente a vácuo.
178
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura D.18 - Sistema de Alavanca Remota
Fonte: ITER
D.6.q - Fonte de Potência Elétrica
As exigências de eletricidade para a planta do ITER variam de 110 MW até 620 MW para períodos de pico de 30 segundos
durante operação do plasma. Essa potência será providenciada pelo circuito de 40 kV que já abastece a região de Cadarache e será necessária a extensão de apenas um quilômetro da linha de transmissão existente para abastecer o ITER. O
ITER contará com um sistema de distribuição permanente para suprir a eletricidade necessária para operar a planta inteira,
incluindo escritórios e as partes operacionais. O sistema de água fria e o sistema criogênico absorverão 80% do suprimento
de energia.
Um segundo sistema de pulsos de potência será usado durante a operação do plasma para possibilitar a supercondutividade nas bobinas magnéticas e o aquecimento e a corrente de alimentação com a elevada potência necessária. A eletricidade
do circuito de 400 kV será transformada para um nível de tensão intermediária de 69 kV por intermédio de três transformadores rebaixadores de tensão.
A potência de emergência para o ITER e seus equipamentos será coberta por dois geradores a diesel.
D.6.r - Ciclo do Fluido
Os fluidos utilizados pelo ITER serão processados em um ciclo fechado. A reação de fusão do tokamak será efetuada com
Deutério e Trítio, dois isótopos do Hidrogênio. ITER é a primeira máquina plenamente desenhada para operação com Deutério e Trítio. O comissionamento será efetuado em três fases: operação do hidrogênio, seguida pela operação do Deutério
e finalmente a operação plena de Deutério-Trítio.
Como um primeiro passo, para começar a reação de fusão, todo ar e impurezas deverão ser evacuados do recipiente a
vácuo. O poderoso magneto que ajudará a controlar e a manter será, então, ligado e o gás fluido de baixa densidade, introduzido no recipiente a vácuo por um sistema de injeção de gás. Uma vez o fluido introduzido na câmara de vácuo, uma
corrente elétrica será aplicada no sistema e fará com que o gás se rompa eletricamente, tornando-se ionizado e formando
o plasma.
O plasma exaurido é removido e processado via um sistema de separação de isótopo que extrai os fluidos da fusão para
reinjeção no ciclo de combustível.
ANEXO D
179
Figura D.19 - O Ciclo do Fluido do ITER
Fonte: ITER
Bombas de grande potência foram desenvolvidas para o ITER visando possibilitar a injeção dos gases de fusão na câmara
de vácuo. Com uma média de 200 Pa x m³/seg e 400 Pa x m³/seg no pico, a potência do sistema de injeção desenvolvido
pelo ITER será de ordem superior ao de qualquer outro tokamak existente.
Um segundo sistema de fluido, um injetor de pastilha, também será empregado no ITER. O injetor de pastilha é, sobretudo,
um fazedor de gelo altamente eficiente.
Pastilhas de gelo de Deutério-Trítio de diversos milímetros de espessura são impulsionadas por uma arma de gás a uma
velocidade de 3600 km/h, rápida e fria o suficiente para penetrar profundamente no plasma. As pastilhas frias são injetadas
através de um tubo guia localizado na parede interna do recipiente a vácuo e outro tubo guia para injeção fora da parede.
Injeção de pastilha é a principal ferramenta usada para controlar a densidade do plasma e também é eficiente no controle
da descontinuidade e das perdas de energia. Essas rajadas energéticas escapam do campo magnético em torno do plasma
e causam perda de energia. Por via do bombardeamento das pastilhas de combustível onde elas são necessárias, a injeção
das pastilhas tem se mostrado efetiva no gerenciamento dessa descontinuidade. Tecnologia especial está sendo desenvolvida para permitir que estas pastilhas voem ao longo de trajetórias curvas, assim, alcançando zonas específicas onde os
plasmas são particularmente disruptivos.
Menos de 1 grama do fluido de fusão está presente no recipiente de vácuo a cada momento. O exaustor localizado no
fundo do recipiente a vácuo permite a reciclagem da totalidade do fluido que não foi consumido: o fluido não queimado
flui para o exaustor, é bombeado para fora, separado do hélio produzido durante a reação de fusão, misturado com Trítio e
Deutério novos e reinjetado na câmara de vácuo.
D.6.s - Célula Quente
A célula quente será necessária no ITER para possibilitar um ambiente seguro para o processamento, reparo, teste e
disponibilização de componentes que se tornaram ativados por exposição aos nêutrons. Embora produtos radioativos
não sejam produzidos pela redução de fusão em si, nêutrons energizados interagindo com as paredes do recipiente a
vácuo irão ativar essas matérias no tempo. Também os materiais poderão ficar contaminados pelos resíduos do Berílio,
do Tungstênio e do Trítio.
Operações pesadas de reparação com a célula quente serão executadas pelos sistemas de alavanca remota capazes de
manipular componentes da dimensão de um ônibus escolar. A célula quente irá igualmente hospedar o equipamento de
alavanca remota para operações simuladas e ensaios.
A célula quente também removerá Trítio dos materiais e componentes que o absorveram. Esta operação será ambientada
em uma área segura, confinada e protegida, contendo sistema analítico para medição do Trítio e um sistema de retirada de
Trítio para o fluxo gasoso para minimizar lixos e dejetos.
Todo material residual (lixo) deverá ser tratado, empacotado e temporariamente armazenado na célula quente antes de ser
encaminhado para autoridades francesas.
180
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
D.6.t - Água Fria
O ITER será equipado com um sistema de resfriamento de água para gerenciar o calor durante a operação do tokamak.
A água próxima do canal de Provence será utilizada para remover o calor do recipiente a vácuo e de seus componentes e
para esfriar os sistemas do desviador, de aquecimento e criogênio. O sistema de resfriamento de água é separado em dois
circuitos fechados de transferência mais um circuito de torre.
Figura D.20 - Diagrama do Sistema de Água Fria do ITER
Fonte: ITER
A água flui na planta do ITER dos trocadores de calor primários e secundários, que reduzem a temperatura da água para
valores máximos de 50°C. O calor é liberado para o ambiente por intermédio da Torre de Resfriamento a uma potência
térmica média de 450 MW durante a operação do plasma.
Como o ITER é um equipamento de pesquisa e não uma usina elétrica de potência, a maior parte da água fria irá simplesmente evaporar na Torre de Resfriamento.
A água remanescente passará através de uma série de bacias de resfriamento. A primeira bacia coleta o restante da planta.
A água é, então, testada para vários parâmetros como temperatura (máximo 30°C), pH, hidrocarbonetos, cloros, sulfatos e
trítio. Os resultados são submetidos às autoridades locais. Somente água limpa é jogada no rio Durance.
D.6.u - Criação de Trítio
Trítio e Deutério são dois isótopos do Hidrogênio que serão usados como combustível na reação de fusão do ITER. Enquanto
o Deutério pode ser extraído da água do mar em quantidades virtualmente abundantes, o suprimento do Trítio na crosta
terrestre é limitado, estimado correntemente em 20 kg. Uma segunda fonte de Trítio felizmente existe. O Trítio pode ser
produzido com o próprio tokamak, quando os nêutrons que escapam do plasma interagem com um elemento específico - o
Lítio - que faz parte da parede. Este conceito de criar o Trítio durante a reação de fusão é muito importante para as necessidades futuras de usinas de larga escala de produção de energia elétrica com base na fusão nuclear.
ANEXO D
181
Figura D.21 - Vista do Arranjo de uma Célula Típica de uma Porta TBM
Fonte: ITER
O ITER procurará o Trítio necessário para seus 20 anos de expectativa de vida do inventário global. Mas o próximo passo
para o caminho da geração comercial de energia elétrica pela via da fusão nuclear é produzir Trítio, já que cerca de 300
gramas de Trítio serão necessários diariamente para fazer funcionar uma usina de eletricidade de 800 MW. Não há fonte
externa suficiente de Trítio para a fusão nuclear prevista no ITER, tornando, assim, essencial o sucesso da criação do Trítio
no tokamak para o futuro da própria fusão nuclear.
O ITER providenciará uma oportunidade única para testar a criação de maquetes chamadas módulos de teste de paredes em um ambiente de fusão real. Com estes testes de paredes técnicas viáveis para assegurar a autossuficiência na criação de Trítio serão exploradas.
D.7 - JET
Em 1978 a Comunidade Europeia (Euratom com participação da Suécia e Suíça) lançou o projeto Join Europe Torus (JET), no
Reino Unido. O JET é o maior tokamak em operação no mundo atualmente. Um tokamak similar, o JT-60, opera no Instituto
da Agência de Energia Atômica do Japão, mas somente utiliza o fluido D-T.
JET produziu seu primeiro plasma em 1983 e tornou-se o primeiro experimento a produzir potência a partir de fusão controlada em novembro de 1991. Acima de 16 MW de potência de fusão por um segundo e 5 MW sustentados foram obtidos
no plasma D-T, utilizando o equipamento e muitos experimentos foram conduzidos para estudar diferentes esquemas de
aquecimento e outras técnicas. JET foi muito bem sucedido nas técnicas de operação remota num ambiente radioativo para
modificar o interior do dispositivo e mostrou que a técnica de operação remota do dispositivo de fusão é realística.
O JET é um equipamento chave na preparação para o ITER. Significou expressivos avanços nos anos recentes para testar os
sistemas físicos e de engenharia de plasma do ITER. Posteriores aperfeiçoamentos estão previstos no JET, com vistas a exceder
futuramente seus recordes de potência de fusão nos experimentos com fluido D-T. Um dispositivo compacto - Mega Amp
Spheric Tokamak (MAST) - também vem sendo desenvolvido paralelamente pelo JET, em parte para servir ao projeto do ITER.
D.8 - KSTAR
O KSTAR (Reator Supercondutor Tokamak Coreano), no Instituto de Pesquisa de Fusão Daeion, produziu seu primeiro plasma em 2008. Este tokamak foi o primeiro a usar magnetos supercondutores Nb3Sn, o mesmo material que será utilizado
no projeto do ITER. No primeiro estágio de desenvolvimento, espera-se atingir pulsos de plasma com mais de 20 segundos
em 2012. Para a segunda fase de desenvolvimento (2013 - 2017), o KSTAR será aperfeiçoado para estudar pulsos de mais
de 300 segundos. O dispositivo não utiliza o fluido D-T.
D.9 - TRTF
Nos Estados Unidos, o reator de teste a fusão tokamak (TFTR) operou no Laboratório de Física de Plasma (PPPL) de 1982
a 1997. Em dezembro de 1993, o TFTR tornou-se o primeiro dispositivo de fusão magnética a realizar extensivos experi-
182
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
mentos com plasmas compostos de D-T. Em 1994, TFTR produziu 10,7 MW de fusão controlada - um recorde até aquele
ano. TFTR obteve outros recordes, incluindo a obtenção de temperatura de plasma de 510 milhões de graus centígrados
em 1995. No entanto, ele não obteve sua meta de quebra da energia de fusão (onde a energia de entrada requerida não
é maior que a energia de fusão produzida), mas atingiu todas as demais metas projetadas, trazendo, assim, substanciais
contribuições para o ITER.
D.10 - Dispositivo Helicoidal Grande
O dispositivo helicoidal grande (LHD), do Instituto Nacional para a Ciência de Fusão em Tókio – Japão, é o maior estellarators do mundo. LHD produziu seu primeiro plasma em 1988 e demonstrou as propriedades do confinamento do plasma de
forma comparável a outros grandes dispositivos de fusão. Foi obtida uma temperatura de íons de cerca de 160 milhões de
graus Celsius (13,5 KeV) e energia de plasma armazenada de 1,44 milhão de Joule (1,44 MJ).
D.11 - Equipamento Nacional de Ignição e Laser Megajoule
O equipamento mais potente do mundo de fusão a laser, o NIF (Equipamento Nacional de Ignição), no Laboratório Nacional Lawrence Livermone – LLNL, de 4 bilhões de dólares, foi finalizado em março de 2009, sendo previsto entrar em operação em 2010. Usando seus 192 feixes de laser o NIF estará em condições de produzir mais de 60 vezes a energia - cerca de 1,8 milhão de joules (1,8
MJ) em pulsos de um bilionésimo de segundos do que a usualmente empregada por qualquer outro sistema a laser em operação.
Um laser anterior de elevada potência no LLNL, o Nova foi construído em 1984 com o propósito de obter a ignição. Nova
falhou em fazer isto e foi fechado em 1999, mas apresentou dados essenciais que possibilitaram se projetar o NIF. Nova
também gerou consideráveis quantidades de dados em matéria de física de alta densidade, que é importante tanto na
fusão nuclear controlada como na pesquisa de armas nucleares.
Enquanto isso, a Comissão Francesa de Energia Atômica (CEA) está construindo um equipamento a laser de porte similar - o
laser megajoule (LMJ) - perto de Bordeaux. Espera-se que seus 240 feixes de laser gerem pulsos de 1,8 MJ pela primeira vez
em 2012. Um protótipo de laser, o Laser de Integração Linear (LIL) começou a operar em 2003.
O propósito principal do NIF e do LMJ é para pesquisa dos programas de armas nucleares.
D.12 - Petal e Hiper
O dispositivo a laser Petawatt Aquitaine Laser (PETAL) é um equipamento multilaser de (energia de 3,5 kJ com duração
de 0,5 a 5 s) em construção perto de Bordeaux, no mesmo local onde será instalado o LIL. O PETAL será acoplado com o
LIL para demonstrar a tecnologia e a física a laser de rápida ignição. Espera-se que a primeira experiência ocorra em 2012.
O Equipamento de Pesquisa a Laser de Alta Energia (Hiper) está sendo desenhado na pesquisa planejada no projeto PETAL.
O Hiper utilizará um pulso a laser de longo alcance (atualmente estimado em 200 kJ), combinado com um pulso curto de 70
kJ. Uma fase preparatória de três anos, que começou em 2008 e consumiu 70 milhões de Euros de diversos países. A fase
detalhada de engenharia está prevista para iniciar em 2011, com uma previsão de seis anos para o Hiper ser construído e
com possibilidade de se iniciar a construção em 2014.
D.13 - Máquina Z5
Operada pelo Laboratório Nacional Sandia, a máquina Z é o maior gerador de raio-X do mundo. Da mesma maneira que o
NIF, o equipamento foi construído como parte do programa nacional de manejo de estoques, que visa manter a reserva das
armas nucleares sem a necessidade de testes de larga escala.
Condições para fusão foram encontradas, passando pulso elétrico de 50 trilhões de Watt (com duração menor que 100
nanosegundos) através de um conjunto fino de fios no interior de metal hohlraum. Os fios no plasma são submetidos a
uma compressão (‘Z-pinch’), forçando a colisão de partículas vaporizadas umas com as outras, produzindo, assim, intensa
radiação de raio-X. Um cilindro fino contendo fluido de fusão e colocado dentro do hohltaum5 poderá ser comprimido pelos
raios-X, permitindo a ocorrência da fusão.
Em 2006, a máquina Z atingiu temperaturas de cerca de 2 bilhões de graus celsius, consideravelmente maior que a temperatura
necessária para a fusão e em teoria elevada o suficiente para permitir fusão nuclear de hidrogênio com elementos mais pesados
como o Lítio e o Boro.
5
Um hohlraum é uma cavidade metálica usada para ‘direção indireta’ no método inercial de confinamento magnético.
ANEXO D
183
D.14 - Outros Projetos de Fusão
Há uma considerável quantidade de pesquisas em outros projetos de fusão em diferentes estágios de desenvolvimento. Em
adição aos métodos de confinamento magnético e inercial, há também pesquisas em outras formas de fusão.
O equipamento Pollywell (‘poliedro’ combinado com o ‘bom potencial’) consiste em bobinas magnéticas dispostas em uma configuração poliédrica. O campo magnético confinado por uma nuvem de elétrons no meio do dispositivo, de sorte a poder acelerar e
confinar íons positivos para serem fundidos. Esta concepção difere do tradicional confinamento magnético, porque os campos não
precisam confinar íons - mas somente elétrons. Assim como outros métodos de fusão, investimentos suficientes são difíceis de ser
obtidos devido à maior parte da pesquisa de fusão estar focada em poucos projetos de larga escala, em especial o ITER.
D.15 - Fusão a Frio
Em março de 1989 foi efetuada a revelação de outra modalidade de fusão, quando dois pesquisadores, o americano Stanley
Pons e o inglês Martin Fleischmann, anunciaram ter obtido fusão em um simples equipamento de mesa trabalhando em
temperatura ambiente. ‘Fusão-N’ ou ‘fusão a frio’ envolve a eletrólise de água pesada, usando eletrodos de paládio, no qual
núcleos de deutério se concentram a densidades muito elevadas. Os pesquisadores anunciaram que calor - que só poderia
ser explicado em termos de processos nucleares - foi produzido, bem como fusão, incluindo hélio, trítio e nêutrons. Outras
experiências falharam na tentativa de repetir isto; no entanto, parcela da comunidade científica não considera o que ocorreu
um fenômeno real. Inobstante as pesquisas de fusão a frio prosseguem.
D.15.a - A Experiência de Fusão a Frio em Bolonha - Itália
Mais recentemente, porém, no Instituto de Física da Universidade de Bolonha, na Itália, um processo patenteado, capaz
de produzir energia a partir de fusão nuclear entre o níquel e o hidrogênio, ocorrendo a temperaturas inferiores a 1000 K,
foi apresentado. Para breves informações sobre o mesmo recorre-se ao artigo “A new energy source from nuclear fusion”,
escrito por S. Focardi e A. Rossi.
O sistema consiste em níquel e hidrogênio atmosférico e na presença de aditivos colocados em um contêiner lacrado e aquecidos
por uma corrente elétrica, passando por um resistor. O contêiner está em contato térmico com um tanque externo cheio de água
e termicamente isolado, de forma a minimizar perdas via trocas externas de calor. Como consequência da produção de energia do
sistema, a água do boiler e das torneiras fica sob pressão. A pressão de vapor não pode ultrapassar um limite, valor este que pode
variar de 3 a 6 bar em função da abertura da válvula. Quando a válvula abre, nova quantidade de água, cujo montante é medido
por um odômetro, entra no equipamento. Este procedimento permite calcular a potência produzida pelo dispositivo.
Em condições de estabilidade, a potência de saída torna-se maior do que a potência de entrada. Alguns exemplos dos
resultados obtidos com este sistema podem ser observados (método A) em breves períodos de 1h a 1h30min, nas três
primeiras linhas da tabela D.1. A razão entre a energia de saída e de entrada depende de trocas ocorridas no sistema Ni-H
e nos intervalos de tempo entre o início do experimento e dos momentos de medição.
Encontrou-se, subseqüentemente, o movimento de uma corrente de água aquecida, que ia através de radiadores colocados
em série. Neste caso, a energia produzida foi avaliada medindo a potência necessária para obter a mesma temperatura no
radiador com um método normal de aquecimento (método B) ver Tabela D.1. O dispositivo patenteado está em condições
de produzir uma quantidade de energia constante por um período de meses.
Um terceiro método (método C), baseado em um circuito fechado no qual água é forçada a circular por intermédio de uma
bomba, foi usado para medir a potência gerada: a energia elétrica de entrada é medida por um aparelho específico.
Em todos os métodos de medição, a energia produzida é expressivamente maior do que aquela que poderia ser obtida via
processos químicos.
De fato, assumindo que cada átomo de níquel (Ni) da amostra, em condições otimizadas, pode produzir em reações químicas energia da ordem de alguns eV, o montante de energia emitida requereria no mínimo 10²8 átomos. Isto é algo como milhões de gramas, uma quantidade enormemente maior do que as utilizadas nas amostras. Por esta razão, os pesquisadores
acreditam que a modalidade de energia envolvida seja nuclear, e, mais especificamente, oriunda do processo de fusão de
prótons e núcleos de Níquel. Uma reação exotérmica com uma produção de energia da ordem de 3 a 7,5 MeV, dependendo do isótopo de Níquel envolvido. Os pesquisadores chamam atenção para o fato de que resultados semelhantes foram
obtidos em Ferrara, na Itália em um teste executado pela ENEL (Empresa Italiana de Energia Elétrica), no dia 25 de junho
de 2009, o que também ocorreu em uma série de testes feitos em Bedfore, New Hampshire.
184
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
O processo de captura do próton pelo Níquel produz um núcleo de cobre de acordo com o esquema:
Nix +p¹
Cux+1
v
O núcleo de cobre, com exceção dos isótopos estáveis Cu6³ e Cu65, decai com a emissão de pósitron (e+) e neutrino ( ).
Um processo alternativo ao esquema anterior é o de captura de um elétron do orbital de acordo com a equação
P + en+
v
Como conseqüência, a equação pode ser reescrita como:
Cux+1
Nix+1 +
v
v
Com emissão de um antineutrino ( )
Tabela D.2 - Resultados Experimentais
Energia de entrada
kWh
Energia de saída
kWh
Relação
energia saída / energia entrada
A
0,2
83
415
6/11/08
A
0,806
165
205
9/2/08
A
0,5
40
80(*)
3/3/09
B
5,1
1006,5
197
Dias
Método
5/28/08
4/26/09
B
18,54
3768
203
6/24/09
C
0,018
3,23
179
* Anomalia no experimento devido à contaminação do combustível
D.16 - Utilizando a Fusão para Gerar Energia
Como o uso de plantas de produção de energia, a fusão controlada poderá reduzir substancialmente os impactos ambientais na produção de energia elétrica (o que se verifica também com a fissão nuclear, mas sem os sérios problemas
de lixo atômico e riscos de radiação da fissão). A fusão controlada não contribuirá para a chuva ácida ou para aumentar
a produção dos gases do chamado efeito estufa. A fusão controlada poderá facilmente satisfazer as necessidades de
crescimento de produção de energia vinculadas ao crescimento econômico, em função da abundância de fluido necessário. Por outro lado, não há perigo que com algum mau funcionamento do reator, a fusão provoque problemas graves
para a humanidade como já ocorreu com reatores a fissão nuclear. As futuras usinas termelétricas a fusão nuclear serão
intrinsecamente muito mais seguras que as usinas elétricas termonucleares, as quais vêm apresentando melhorias em
termos de mitigação dos riscos.
Cabe salientar que, embora a fusão não gere produtos radioativos de longa vida e os gases não queimados possam
ser tratados no local, haverá um lixo radioativo de baixa meia-vida, devido à atuação de materiais estruturais. Alguns
materiais componentes se tornarão radioativos durante a vida útil do reator, devido ao bombardeamento com neutros de elevada energia e poderão, eventualmente, se tornar lixo radioativo. O volume do lixo radioativo poderá ser
similar ao volume correspondente aos obtidos em reatores a fissão. No entanto, a toxicidade de longo prazo do lixo
oriundo da fusão controlada será consideravelmente menor do que aquela dos actinídeos oriundos da fissão nuclear.
Há, porém, um problema ambiental em relação ao trítio no meio ambiente. O trítio é radioativo e muito difícil de ser
contido, já que ele pode penetrar no concreto, na borracha e em algumas grades de aço. Como um isótopo do hidrogênio pode ser facilmente incorporado na água, tornando a própria água levemente radioativa. Com uma vida média de
cerca de 12,3 anos o trítio permanece uma ameaça para a saúde por cerca de 125 anos após sua criação, ou como um
gás ou na água. Ele poderá ser inalado, absorvido pela pele ou ingerido. Trítio inalado se espalhará pelos tecidos e se
misturará com toda a água existente no corpo humano rapidamente. Cada reator a fusão controlada poderá gerar uma
significativa quantidade de trítio durante sua operação. Um acidente poderá gerar muito mais trítio ainda. Esta é uma
das razões para ter a esperança de vindouramente desenvolver-se o processo de fusão controlada deutério-deutério (DD), dispensando-se o processo de fusão D-T.
Futuramente, a fusão controlada terá muito a oferecer quando a tecnologia for efetivamente desenvolvida. Os problemas ambientais associados devem ser considerados no caso da geração de energia via fusão controlada, caso venha a
ser largamente utilizada.
ANEXO D
185
FATOR DE CARGA
ANEXO
E
Considerações e Cálculos Práticos de Fator de Carga - FC de Usinas Hidrelétricas, Eólicas e Termoelétricas
localizadas no RS
O Fator de Carga de uma determinada usina é calculado pela razão entre a potência média verificada em uma determinada
unidade de tempo e a potência nominal da usina¹, sendo o resultado multiplicado por 100.
FC = ( Pm / Pn ) x 100
Sendo:
Pm = Potência média fornecida pela usina em determinado tempo
Pn = Potência nominal da usina
ou
FC = ( Eg / Pn x t ) x 100
Sendo:
Eg = Energia gerada no intervalo ‘t’ considerado
Pn = Potência nominal da usina
t = intervalo de tempo considerado
O Fator de Carga das usinas termelétricas tem vantagem porque pode apresentar facilmente valores superiores a 80%,
embora no caso brasileiro - de forte prevalência da hidroeletricidade - as usinas termoelétricas, por serem mais caras, só
operam a pleno em ocasiões em que se faz necessário poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas.
As usinas hidrelétricas apresentam normalmente fatores de carga entorno de 50%. Com as fortes restrições ambientais
atuais no Brasil, no tocante à obrigatoriedade de redução dos reservatórios das novas usinas hidrelétricas, há uma clara
tendência dos fatores de carga caírem, especialmente em períodos de baixos índices pluviométricos.
Para a situação do RS, onde há regiões de ótima situação de ventos, os FCs de usinas eólicas podem passar dos 30%, um
bom valor para esse tipo de fonte de geração. Em alguns pontos do Nordeste brasileiro, é possível chegar a mais de 40%,
mas as condições de conexão de novas fontes eólicas ao sistema interligado são bem mais favoráveis no Estado do RS.
Dessa forma, o RS tem uma configuração de ventos e de possibilidade de conexão de transmissão altamente favorável a
implantação de parques eólicos.
É interessante observar que os fatores de carga reais podem variar consideravelmente ao longo do tempo nas usinas de
produção de energia elétrica no RS. Nas tabelas E.1, E.2 e E.3, são apresentados cálculos de FC de algumas usinas situadas
no RS.
1 Também pode ser obtido pela razão entre a energia fornecida pela usina em dado período de tempo e o produto da potência nominal da referida usina por esse
tempo (também chamada de energia nominal), sendo o resultado multiplicado por 100. Uma definição ligeiramente diferente consta no Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council: “O FC é a relação entre o consumo num intervalo de tempo determinado (ano, mês, dia, etc.) e o consumo que resultaria
da utilização contínua da carga máxima verificada, ou outra especificada, durante o período considerado.”
186
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Tabela E.1 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Hidrelétrica Jacuí - RS, no Período de 2005 a 2009
Ano
Energia Gerada
MWh
Potência Nominal
MW
Período
t*
Fator de Carga
2005
1.177.670,84
180
8.760
74,69%
2006
946.361,81
180
8.760
60,02%
2007
997.278,50
180
8.760
63,25%
2008
1.032.349,10
180
8.760
65,47%
2009
1.129.198,69
180
8.760
71,61%
* Considerado o número de horas em 1 ano
Fonte: Grupo CEEE
Tabela E.2 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Termoelétrica Presidente Médici (Fases A e B) - RS,
no Período de 2005 a 2009
Potência média
MWh
Ano
Potência nominal
MW
Período
t*
Fator de Carga
2005
1.701.444,72
283
8.760
68,63%
2006
1.716.053,98
283
8.760
69,22%
2007
1.199.113,28
283
8.760
48,37%
2008
926.079,15
283
8.760
37,36%
2009
900.482,62
283
8.760
36,32%
* Considerado o número de horas em 1 ano
Fonte: Grupo CEEE
Tabela E.3 - Cálculo de Fatores de Carga no Parque Eólico de Osório - RS, no Período de 2005 a 2009
Ano
Potência média
MWh
Potência nominal
MW
Período
t*
Fator de Carga
2005
2006
145.100,71
150
5840**
16,56%
2007
406.749,03
150
8.760
30,96%
2008
430.137,49
150
8.760
32,73%
2009
384.333,68
150
8.760
29,25%
* Considerado o número de horas em 1 ano
** Considerado o número de horas em 1 ano, a partir da data em que entrou em operação (maio/2006)
Fonte: Grupo CEEE
ANEXO E
187
ENERGIA DOS OCEANOS
ANEXO
F
Aproveitamento da Energia dos Oceanos
No anexo E1 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005-2007, consta que a quase totalidade das fontes de energia
utilizadas pela humanidade tem sua origem direta ou indireta no sol. A utilização da energia das marés e das correntes marinhas é uma das poucas exceções a essa regra. A influência das forças gravitacionais entre o sol e a terra, embora não nula,
é expressivamente menor que a influência das forças gravitacionais entre a terra e a lua. Já no caso específico da utilização
dos gradientes térmicos existentes entre as profundezas do oceano e a superfície, não se pode deixar de considerar o papel
do sol no aquecimento das águas superficiais.
Como os oceanos recobrem 71% de toda superfície do planeta terra (quase ¾ da superfície terrestre), fica claro o enorme
potencial de aproveitamento da energia existente neles. Porém, o grande desafio é reduzir drasticamente os preços da
energia elétrica oriunda das marés, das correntes marinhas e mesmo dos gradiente térmicos.
F.1 - Produção de Energia com as Ondas do Mar
Dispositivos movidos a ondas do mar extraem energia diretamente dessas ondas de superfície ou por intermédio das flutuações de pressão abaixo da superfície. Especialistas em energias renováveis acreditam que exista um potencial expressivo
nos mares do mundo, valor estimado em 2 milhões de MW (em torno de 8,25 vezes o potencial hidrelétrico brasileiro).
A obtenção de potência elétrica das ondas do mar não pode ser alcançada continuamente em toda parte dos oceanos.
Algumas das áreas mais propícias para obtenção de potência de ondas do mar são: a costa da Escócia, o norte do Canadá,
o sul da África, Austrália, e as costas nordeste e noroeste dos Estados Unidos. Somente na costa noroeste do Pacífico é
viável a produção de 40 a 70 kW de potência por metro de costa marinha, sendo que a costa oeste americana conta com
mais de 1.500 km.
Há indícios de que a costa gaúcha, com mais de 400 km, apresente também condições técnicas para aproveitamentos futuros para a produção de energia elétrica a partir das ondas do mar. Porém, seriam necessários estudos técnicos para apurar
qual o real potencial de produção de eletricidade por intermédio dessa modalidade renovável de energia.
A energia das ondas do mar pode ser convertida em eletricidade tanto via sistemas situados em terra, como em sistemas
situados dentro do mar.
F.1.a - Sistemas Dentro do Mar
Sistemas situados no fundo do mar, tipicamente em mais de 40 metros de profundidade, usam o movimento oscilante das
ondas para fazer funcionar uma bomba que gera eletricidade, como o “Salter´s Duck” ou “Pato de Salter2“.
1 O Anexo E do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005-2007 pode ser encontrado em ww.ceee.com.br
2 O “Salter Duck” foi inventado em 1974 por Steven Salter
188
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
Figura F.1 - Sistema Salter´s Duck
Fonte: www.howstuffworks/salters-duck.com
Outro dispositivo usado para extrair energia das ondas do mar utiliza uma espécie de pistão (mangueiras) conectado a
flutuadores que acompanham o movimento das ondas. A subida e a descida dos flutuadores comprimem e liberam o pistão,
que, por seu turno, exerce pressão na água, e essa faz girar a turbina.
Recipientes especialmente construídos para o alto mar podem capturar a energia das ondas do mar. Essas plataformas flutuantes geram eletricidade por afunilamento das ondas por meio de turbinas internas e, então, fazem a água retornar para o mar.
F.2 - Sistemas em Terra
Os sistemas para extrair potência das ondas do mar em terra devem ser construídos ao longo da costa marinha e extraem
energia da quebra da onda. Podem ser dos seguintes tipos:
F.2.a - Coluna de Água Oscilante
A coluna de água oscilante consiste em estrutura de concreto ou aço que tem uma abertura para o mar abaixo da linha d’água.
Ela encerra uma coluna de ar sobre a qual está uma coluna de água. Assim que as ondas entram na coluna de ar, fazem com que
a coluna de água suba e desça. Isso, alternativamente, irá pressurizar e despressurizar a coluna de ar. Assim que a onda se retrai,
o ar é impulsionado de volta para a turbina em função da pressão de ar reduzida no lado da turbina em contato com o oceano.
F.2.b - Canal Engarrafado
O sistema consiste em um canal que alimenta um reservatório construído em aclives (em penhascos) acima do nível do mar. O
estreitamento do canal faz com que as ondas cresçam em altura, assim que elas se movem para a face do aclive (penhasco). As
ondas transbordam as paredes do canal no reservatório e a água armazenada é, então, utilizada para alimentar uma turbina.
F.2.c - Dispositivo Pendular
O dispositivo pendular de produção de energia das ondas do mar consiste em uma caixa retangular, a qual é aberta para o
mar de um lado. Uma aleta é articulada sobre a abertura e a ação das ondas faz com que a aleta balance para trás e para
frente. Essa movimentação aciona uma bomba e um gerador.
F.2.d - Desafios Ambientais e Econômicos
Em linhas gerais, a escolha do local de instalação é o ponto-chave para obtenção da minimização dos impactos ambientais.
ANEXO F
189
Os planejadores de sistemas de produção de energia a partir das ondas do mar podem escolher locais que preservem as
paisagens costeiras. Eles também podem evitar áreas onde sistemas de produção de energia a partir das ondas do mar
possam alterar significativamente padrões de fluxo de sedimentos no fundo do oceano. Do ponto de vista econômico,
os sistemas de energia das ondas têm, possivelmente, um tempo ainda longo para se tornar competitivos com fontes de
geração de energia convencionais. No entanto, o custo de produção de energia a partir das ondas do mar tem diminuído.
Alguns especialistas europeus predizem que os sistemas de geração de energia a partir das ondas do mar encontrarão um
nicho de mercado lucrativo. Uma vez construídas as usinas de produção de energia a partir das ondas do mar, elas terão
um custo de operação e manutenção baixo, pois a água do mar é o fluido utilizado e esse, por sua vez, não tem custos.
F.4 - Energia das Marés
Uma das mais antigas tecnologias de aproveitamento da energia dos oceanos vem do uso das marés (tidal power). Toda área
costeira experiencia duas marés, a alta e a baixa, num período de aproximadamente 24 horas. Essa mudança nas marés pode
ser aproveitada para conversão em eletricidade, se a diferença entre a maré alta e a baixa for, no mínimo, de 5 metros.
Existem somente cerca de 40 lugares no mundo com variações de marés dessa magnitude. As costas noroeste do Pacífico e
nordeste do Atlântico são propícias para a implantação do aproveitamento das marés, no entanto não há esta modalidade
de aproveitamento de energia nos Estados Unidos. A maior usina de aproveitamento das marés do mundo encontra-se no
norte da França, nas proximidades de Santo Malo, foi construída em 1966 e é a única existente na Europa.
As tecnologias disponíveis de aproveitamento da energia das marés são as seguintes:
F.4.a - Barragem ou Represa
Uma represa ou uma barragem é tipicamente usada para forçar que a água passe através das turbinas e ativem o gerador.
Aberturas (de entrada e saída) e turbinas são instaladas ao longo da barragem. Quando as marés produzem uma diferença
adequada no nível de água no lado oposto da barragem, as aberturas são abertas. A água então flui pelas turbinas, que
acionam um gerador e esse produz eletricidade.
Figura F.2 - Barragem ou Represa
Ilustração: Engenho de Ideias
F.4.b - Cercamento das Marés
O cercamento das marés se parecem com torniquetes gigantes. Eles podem ser instalados em canais entre ilhas pequenas
ou em estreitos entre o continente e uma ilha. As catracas giram via correntes de marés típicas de águas costeiras. Algumas
190
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
dessas correntes produzem velocidades entre 5,6 e 9 milhas por hora e geram tanta energia quanto os aerogeradores movidos a ventos de velocidades superiores. Pelo fato da densidade da água salgada ser bem maior que a densidade do ar³ ,
as correntes oceânicas conduzem significativamente mais energia do que as correntes de ar (vento).
Figura F.3 - Cercamento das Marés
Fonte: www.rise.org.au
Figura F.4 - Cercamento das Marés
Fonte: infranetlab.org/blog/tidal-turbines
F.4.c - Turbinas para Aproveitar as Correntes Marinhas
Turbinas para aproveitar as correntes marinhas são parecidas com os aerogeradores . Elas são instaladas com a base no fundo
do mar e alinhadas, como em alguns parques eólicos, porém submersas. As turbinas funcionam melhor onde as correntes costeiras têm velocidades situadas entre 6,5 e 9 Km/h. Em correntes marinhas com essas velocidades, uma turbina com 15 metros
de diâmetro pode gerar tanta energia quanto um aerogerador de 60 metros de diâmetro. Locais ideais para a instalação de
turbinas, que aproveitam a energia das correntes marinhas, são perto da costa em lâminas d’água de 20 a 30 metros.
Uma alternativa que pode se mostrar interessante é aliar na mesma torre tanto um gerador submerso para aproveitamento
da corrente marinha, como um aerogerador4. No caso da maior parte da costa do Rio Grande do Sul, onde existem correntes marinhas e, ao mesmo tempo, também ocorrem ventos suficientes para aproveitamentos eólicos, parece indicado que
se estude a hipótese de aproveitamento na mesma torre dos dois fluidos em movimento, a saber: o ar e a água. Para tanto,
³ Ver item F.15, páginas 178 e 179 do Anexo F, do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008, onde se constata que a potência extraída é diretamente proporcional à densidade do fluido.
4 Ver Anexo F do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008
ANEXO F
191
as torres terão de ser instaladas no fundo do mar a uns 20 metros, e dessa forma, no lugar de terem altura de 100 metros,
terão de ter altura de 120 metros. Na figura F.5 é apresentada uma maquete para tal hipótese.
Figura F.5 - Maquete de Turbinas Mistas (ar e água)
Ilustração: Engenho de Ideias
F.4.d - Desafios Ambientais e Econômicos
Usinas que utilizam as energias das marés com barragens em estuários podem impedir a migração da vida marinha e podem
afetar os ecossistemas locais. Tidal fences também podem perturbar a migração da vida marinha. Turbinas de aproveitamento
das correntes de marés recentemente desenvolvidas têm se revelado menos prejudiciais para o meio ambiente por não bloquearem os caminhos migratórios naturais. O custo para operar usinas que usam a energia das marés não é elevado, porém os seus
custos de construção são altos, o que implica em períodos elevados de amortização dos investimentos. Como resultado, o custo
por quilowatt-hora de energia das marés não é competitivo com energia convencional, sequer com a de combustíveis fósseis.
F.5 - Produção de Energia Elétrica a partir da Conversão de Gradientes Térmicos dos Oceanos
Um processo denominado conversão de energia térmica oceânica - OTEC5 usa a energia calorífica armazenada nos oceanos da
terra para gerar eletricidade. A OTEC funciona melhor quando a diferença de temperatura entre a parte quente, na superfície do
oceano, e a parte fria, situada mais ao fundo, é de 20 °C. Essas condições ocorrem nas áreas de costas tropicais, entre os trópicos
de Câncer e de Capricórnio. Para trazer a água fria até a superfície, as plantas OTEC exigem tubulações de grande diâmetro, caras
e que são submersas a mais de 1500 metros nas profundezas do oceano. Alguns especialistas acreditam que essa modalidade
de produção de energia tornar-se-á competitiva no futuro, no cotejo com modalidades tradicionais de produção de energia.
5 Sigla em inglês oriunda de Ocean Thermal Energy Conversion - OTEC
192
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
F.5.a - Outras Tecnologias da OTEC
A OTEC poderá trazer outros benefícios, além da produção de energia elétrica. Pode-se obter, num projeto de OTEC, dessalinização da água do mar e geração de ar-condicionado. Sistemas simples desse tipo possibilitaram que construções no
Laboratório Natural de Energia tivessem ar-condicionado por muitos anos.
A tecnologia OTEC também suporta agricultura com solo resfriado. Quando a água fria do mar flui através das tubulações
enterradas, ela esfria o solo das redondezas. A diferença de temperatura entre as raízes no solo frio e as folhas no ar quente
permite que diversas plantas que se desenvolvem em climas subtropicais se desenvolvam em climas tropicais. O Laboratório
de Energia Natural mantém um jardim de demonstração de 100 espécies de frutas e vegetais diferentes, muitos dos quais
não sobreviveriam normalmente no clima do Havaí.
Aquacultura é, talvez, o mais bem conhecido produto da OTEC. Animais de águas frias como o salmão e a lagosta, se desenvolvem nos ambientes ricos em nutrientes do processo de OTEC. Microalgas, como a espirulina, um suplemento alimentar
saudável, também podem ser cultivadas na água profunda do oceano.
Como já mencionado, outro aspecto importante do ciclo aberto ou híbrido do OTEC é a produção de água fresca a partir
de água do mar. Teoricamente uma planta que gera 2 MW de potência pode produzir em torno de 4300 metros cúbicos de
água dessalinizada diariamente.
A OTEC também poderá, algum dia, tornar econômico o aproveitamento de 57 elementos existentes na água do mar em
pequenas quantidades, já que grandes quantidades de água já farão parte do processo OTEC. Assim, a única mudança
necessária será reduzir o custo dos processos de extração.
Em geral, a escolha cuidadosa dos locais de implantação das OTEC será a chave para minimizar os impactos ambientais.
Especialistas em OTEC acreditam que o espaçamento adequado das plantas de produção de energia ao longo dos oceanos
tropicais pode praticamente eliminar qualquer impacto negativo dos processos de OTEC, tanto na temperatura do oceano
como na vida marinha.
Usinas de produção de energia elétrica via OTEC exigem investimentos expressivos. Pesquisadores em OTEC acreditam
que os investidores do setor privado irão realizar investimentos em plantas de OTEC de larga escala assim que os preços
de combustíveis fósseis crescerem expressivamente, ou o farão alternativamente se os governos nacionais providenciarem
incentivos financeiros. Outro fator impeditivo da comercialização de OTEC é o fato de que há somente algumas centenas
de lugares nos trópicos onde a água do fundo do oceano está o suficientemente próxima da costa a ponto de tornar as
plantas com tecnologia OTEC possíveis.
F.6 - O Conversor de Energia do Movimento das Ondas Pelamis Portugal
O conversor de energia a partir de ondas do mar Pelamis6 é uma tecnologia que utiliza a movimentação das ondas da superfície
do oceano para gerar eletricidade. O equipamento é projetado para conectar secções superiores com as inferiores que sobem e
descem conforme passa a onda do mar, e é este movimento que é utilizado para gerar eletricidade. A tecnologia desenvolvida
pela empresa escocesa foi a primeira usina a gerar energia e foi lançada no sistema interligado em agosto de 2004 no Reino
Unido. A primeira fazenda de geração de ondas Pelamis foi instalada na costa de Portugal com três usinas em setembro de
2008, com capacidade instalada de 2,25 MW, o suficiente para atender aproximadamente 1500 residências portuguesas.
F.6.a - Operação
A usina Pelamis consiste em uma série de secções cilíndricas submersas, ligadas por juntas articuladas. As ondas induzem
movimentos relativos dessas secções, que são resistidos por cilíndricos hidráulicos que bombeiam óleo a alta pressão através de motores hidráulicos via acumuladores hidráulicos suavizados. Os motores hidráulicos movimentam os geradores,
que, assim, produzem eletricidade. A potência oriunda de todas as junções alimenta, por intermédio de um cabo simples,
uma junção no fundo do mar. Diversos módulos podem ser conectados juntos e conectados com a terra firme por intermédio de um único cabo no fundo do mar.
6 Tecnologia desenvolvida pela empresa escocesa Pelamis Wave Power
ANEXO F
193
Figura 6 - Pelamis em Portugal
194
Fonte: Wikipedia
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
SÉRIE HISTÓRICA DO BERS 1979 - 2008 NA METODOLOGIA INTERNACIONAL - 30 ANOS
ANEXO
G
No anexo L do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007, encontra-se a série histórica do BERS 1979 2004 na metodologia RS. No presente anexo, apresenta-se a série na metodologia internacional após a conversão. Também
são apresentados os Balanços Energéticos referentes aos anos 2005, 2006, 2007 e 2008 realizados pelo Grupo CEEE,
formando a série histórica 1979 - 2008, onde se tem os 30 anos consolidados de realização do Balanço Energético do Rio
Grande do Sul. O Balanço Energético referente ao ano de 2009 consta no anexo k.
A conversão para a metodologia internacional da série histórica de 1979 a 2004 do BERS contou com a revisão do estudioso da área de energia, Jaques Alberto Bensussan, da Fundação de Economia e Estatística do RS - FEE, a quem cabe
agradecer a inestimável colaboração e boa vontade. Eventuais erros da conversão são de inteira responsabilidade da equipe
técnica do BERS, que procurará saná-los assim que forem apontados pelos estudiosos da matéria. Cabe salientar que os
valores apresentados para o energético ‘lenha’ sofreram mudanças consideráveis a partir de 2005, já que se procurou considerar relevantes as informações do IBGE referentes à produção de lenha no RS. Houve compatibilidade entre os valores de
produção levantados pelo IBGE, na ponta da produção, e aqueles coletados pela equipe técnica do BERS, na ponta do consumo. Avanços são necessários no desenvolvimento e aplicação de uma pesquisa aprofundada sobre o consumo de lenha
no RS que considere diversos aspectos relevantes para um conhecimento mais detalhado da matriz gaúcha de consumo de
lenha, tanto de engenharia como mercadológicos. O principal entrave reside nos custos expressivos da referida pesquisa.
Cabe ainda salientar que se encontra, no item L.1 do anexo L do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007,
o tópico “Diferenças Conceituais e Estruturais entre o Balanço Energético Nacional (BEN) e o Balanço Energético do Rio
Grande do Sul (BERS) do período de 1979 a 2004”.
O Balanço Energético referente ao ano de 2008 sofreu pequenas modificações devido à computação da metade da energia
produzida pela Usina Hidrelétrica de Barra Grande e pela separação da parcela de biodiesel contida no óleo diesel. Esta
parcela do energético foi colocada na coluna do álcool etílico anidro e hidratado. A alteração pode ser melhor visualizada
na tabela K.1 - BERS 2009, em Unidades Originais, do anexo K.
Sabe-se que o ideal seria separar-se nas colunas do BERS (referentes aos valores em mil tep e bilhões de kcal, tabela K.2
e K.3, respectivamente, do anexo K) o álcool etílico anidro, o álcool etílico hidratado e o biodiesel. Isto, porém, obrigaria a
execução da mesma alteração em toda série histórica onde os energéticos estão presentes, o que poderá ser discutido e
empreendido vindouramente.
O leitor poderá examinar a evolução dos principais energéticos em unidades originais no anexo I.
ANEXO G
195
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Ajustes
29
0
0
Aéreo
Consumo Não-identificado
0
Ferroviário
0
0
Rodoviário
0
0
Transportes - Total
Outros
0
Agropecuário
Cerâmica
0
0
Público
0
0
Comercial
0
0
Residencial
Têxtil
0
Setor Energético
Papel e Celulose
0
0
Consumo Final Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final Não-Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Gás Natural
Consumo Final
-35
-4.142
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-4.142
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
4.205
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
4.205
339
3.867
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Carvão Vapor
2
0
5
0
3
0
1
0
0
0
0
0
22
31
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
0
31
-9
-35
0
0
0
-382
0
0
0
0
0
-416
458
0
0
0
458
-80
0
538
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
450
0
0
0
450
0
0
450
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-68
0
0
0
0
-383
0
0
0
0
0
-383
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
4
29
2
0
52
15
4
0
0
0
1
106
0
0
0
0
0
207
0
4
729
0
1.046
214
1.260
-8
-50
0
-9
0
0
0
0
0
0
0
-59
1.327
0
0
-28
1.355
0
0
1.355
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
156
156
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
156
0
0
0
156
0
0
156
0
0
0
0
51
0
0
0
0
0
0
0
0
51
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
57
100
157
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
157
0
0
0
157
0
0
157
8
8
0
0
0
259
6.781
-28
0
0
0
0
0
0
0
-20
0
0
0
-60
0
0
0
0
-765
0
-9
0
-84
-120
82
528
658
623
26
0
9
65
0
0
0
0
2
0
212
0
0
0
0
0
188
23
0
0
0
4
13
0
-94
9
30
0
24
29
1
0
0
56
2
38
4
23
0
52
0
0
729
15
0
1.372
470
1.133
1.372
1.350
-4.142
1.603
1.330
-5.000
8
0
6.753
0
Energia Primária Total
3.867
Óleo Diesel
2.656
Óleo Combustível
12
41
54
42
102
10
298
35
2
0
0
66
34
682
0
0
0
0
0
6
41
38
0
79
846
0
846
-19
0
0
0
0
-6
0
0
0
0
1.096
1.089
-213
0
0
-217
4
4
0
0
Gasolina
54
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
962
967
0
12
0
0
0
979
0
979
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.050
1.050
-17
0
0
-25
8
4
4
0
0
2
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10
0
0
0
0
0
0
7
14
186
0
217
0
217
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
219
219
-2
0
0
0
-2
-3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
19
13
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
49
0
0
49
0
1
5
0
0
87
0
87
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
88
88
2
0
0
0
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
45
3
5
4
44
19
7
3
0
51
11
193
0
0
0
0
0
28
44
67
113
11
456
0
456
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
497
497
-41
0
-63
-2
24
0
24
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1979
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
85
86
0
86
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
85
85
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
126
126
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
111
111
15
0
0
0
15
15
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
15
44
-24
75
145
6
75
153
74
163
15
107
417
71
16
3
0
117
68
1.171
9
54
26
1.585
1.674
774
187
165
1.031
176
5.178
597
5.775
-199
-84
0
-9
-20
-771
365
56
11
3
0
117
45
983
9
54
26
1.585
1.674
562
187
161
302
176
4.045
126
4.172
-79
0
0
0
-20
-6
0
0
0
0
0
355
-530
6.510
0
-63
-272
6.844
290
3.896
2.659
0
0
4.496
4.470
-243
0
-63
-244
63
31
29
3
unidade: mil tep
Energia Total
196
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
197
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
0
0
Industrial - Total
4
0
Hidroviário
Ajustes
0
Aéreo
Consumo Não-identificado
0
Ferroviário
0
0
Rodoviário
0
0
Transportes - Total
Outros
0
Agropecuário
Cerâmica
0
0
Público
0
0
Comercial
0
0
Residencial
Têxtil
0
Setor Energético
Papel e Celulose
0
0
Consumo Final Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final Não-Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Gás Natural
Consumo Final
-24
-3.959
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.959
0
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
3.987
3.987
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-227
Variação de Estoques
0
4.214
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Carvão Vapor
7
0
11
0
2
0
25
0
0
0
0
35
41
113
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
113
0
113
-10
-208
0
0
0
-279
0
0
0
0
0
-487
617
0
0
-84
701
-73
19
755
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
29
2
1
44
14
4
0
0
0
1
99
0
0
0
0
0
290
0
0
0
4
715
0
1.107
218
1.326
-9
-70
0
-9
0
0
0
0
0
0
0
-80
1.414
0
0
0
1.414
0
0
1.414
Lenha
0
0
0
0
0
0
0
-73
0
0
0
0
-414
0
0
0
0
0
-414
487
0
0
0
487
0
0
487
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
89
91
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
92
0
0
0
92
0
0
92
0
0
0
0
70
0
0
0
0
0
0
0
0
70
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
77
155
232
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
232
0
0
0
232
0
0
232
-13
-28
0
0
6.913
-84
0
0
0
0
0
0
0
-19
0
0
0
-57
0
0
0
0
-693
0
-9
0
-278
-117
84
551
674
634
28
0
12
47
0
0
0
0
2
0
297
0
0
0
0
0
282
41
35
0
0
4
1
0
-72
14
11
0
24
29
0
0
1
73
2
21
4
18
0
70
1
1
715
14
0
1.379
463
1.299
1.379
1.424
-3.959
1.762
1.405
-4.940
-41
-63
-300
6.829
0
50
Energia Primária Total
4.233
Óleo Diesel
2.980
Óleo Combustível
30
6
63
30
56
9
274
43
1
0
0
39
27
548
0
0
0
0
0
4
41
30
0
100
724
0
724
-13
0
0
0
0
-4
0
0
0
0
998
994
-227
0
0
-243
16
16
0
0
44
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
842
846
0
12
0
0
0
858
0
858
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
925
925
-23
0
0
0
-23
-27
4
0
6
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
1
14
209
0
227
0
227
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
234
234
-1
0
0
0
-1
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
2
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
48
0
0
48
0
0
13
0
0
72
0
72
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
84
84
-5
0
0
0
-5
-5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
21
0
21
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
21
0
21
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
21
0
0
0
21
0
21
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
67
3
5
5
49
24
9
3
0
56
5
231
0
0
0
0
0
28
51
76
130
16
531
0
531
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
503
503
28
0
-61
-3
92
0
92
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1980
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
42
42
0
42
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
42
42
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
180
180
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
109
109
71
0
0
0
71
17
54
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
15
33
18
13
164
29
13
178
63
135
14
62
411
83
16
3
0
150
73
1.141
12
52
28
1.477
1.569
880
189
159
1.056
161
5.155
643
5.798
-188
-278
0
-9
-19
-697
342
69
12
3
0
115
32
859
12
52
28
1.477
1.569
583
189
155
341
160
3.856
180
4.036
-71
0
1
0
-19
-4
0
0
0
0
0
361
-642
6.657
0
-61
-357
7.075
-362
4.454
2.983
0
0
4.320
4.298
-173
0
-61
-274
162
-62
222
3
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Ajustes
82
0
0
Aéreo
Consumo Não-identificado
0
Ferroviário
0
0
Rodoviário
0
0
Transportes - Total
Outros
0
Agropecuário
Cerâmica
0
0
Público
0
0
Comercial
0
0
Residencial
Têxtil
0
Setor Energético
Papel e Celulose
0
0
Consumo Final Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final Não-Energético
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Gás Natural
Consumo Final
-28
-3.514
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.514
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.624
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.624
261
3.363
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Carvão Vapor
5
0
0
9
4
0
88
6
0
0
0
21
47
174
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
174
0
174
-8
-179
0
0
0
-363
0
0
0
0
0
-542
729
0
0
-137
867
15
8
843
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
369
0
0
0
369
0
0
369
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-55
0
0
0
0
-313
0
0
0
0
0
-313
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
4
31
2
1
41
14
4
0
0
0
1
98
0
0
0
0
0
220
0
4
710
0
1.032
238
1.270
-5
-83
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
-86
1.362
0
0
0
1.362
0
0
1.362
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
102
103
-2
0
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
106
0
0
0
106
0
0
106
0
0
0
0
78
0
0
0
0
0
0
0
0
78
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
86
166
252
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
252
0
0
0
252
0
0
252
1
1
-8
0
0
276
6.579
-137
0
0
0
0
0
0
0
-20
0
0
0
-60
0
0
0
0
-676
0
-4
-1
-262
-98
85
525
630
586
29
0
15
59
0
0
0
0
2
0
227
0
0
0
0
0
350
48
21
0
0
4
2
0
-44
4
87
0
30
41
1
0
1
84
2
33
4
22
0
20
1
1
710
129
0
1.332
506
1.293
1.332
1.374
-3.514
1.799
1.354
-4.457
-7
0
6.441
0
Energia Primária Total
3.371
Óleo Diesel
2.931
Óleo Combustível
-25
13
45
22
40
6
197
31
1
0
0
28
19
402
0
0
0
0
0
3
27
21
0
83
536
0
536
-17
0
0
0
0
-6
0
0
0
0
633
627
-100
0
0
-91
-9
-9
0
0
74
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
778
781
0
11
0
0
0
792
0
792
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
879
879
-13
0
0
-40
28
24
4
0
0
5
0
13
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
0
0
15
220
0
248
0
248
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
221
221
31
0
0
0
31
3
29
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11
0
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
57
0
0
57
0
3
12
0
0
79
0
79
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
88
88
2
0
0
0
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
9
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
73
6
5
4
54
31
22
1
0
48
7
253
0
0
0
0
0
28
52
81
144
15
572
0
572
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
426
426
147
0
-62
-14
223
0
223
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1981
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
12
12
0
0
0
0
0
12
0
12
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
11
0
0
0
11
-1
12
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
72
72
0
72
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
72
72
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
184
184
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
134
134
50
0
0
-16
66
17
50
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
12
28
22
16
168
109
16
171
68
129
11
45
403
84
30
1
0
105
74
1.094
15
60
29
1.375
1.479
783
177
165
1.075
172
4.945
690
5.635
-176
-262
0
-4
-20
-682
273
64
26
1
0
85
26
743
15
60
29
1.375
1.479
556
177
162
365
171
3.652
184
3.836
-77
0
1
0
-20
-6
0
0
0
0
0
312
-655
6.574
0
-62
-307
6.943
314
3.698
2.932
0
0
3.827
3.802
133
0
-62
-169
365
37
326
1
unidade: mil tep
Energia Total
198
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
199
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-22
-3.702
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.702
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.722
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.722
94
3.628
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
-38
0
11
3
3
0
72
52
0
0
0
24
51
216
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
216
0
216
-13
-298
0
0
0
-394
0
0
0
0
0
-692
883
0
0
-109
991
9
8
975
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
397
0
0
0
397
0
0
397
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-60
0
0
0
0
-337
0
0
0
0
0
-337
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
4
58
4
0
110
16
4
0
0
0
1
198
0
0
0
0
0
235
0
4
701
0
1.138
294
1.433
-20
-34
0
-27
0
0
0
0
0
0
0
-61
1.514
0
0
0
1.514
0
49
1.465
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
98
99
-2
0
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
102
0
0
0
102
0
0
102
0
0
0
0
49
0
0
0
0
0
0
0
0
49
0
0
0
0
0
8
0
0
0
0
57
143
199
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
199
0
0
0
199
0
0
199
64
64
-215
0
0
103
6.925
-109
0
0
0
0
0
0
0
-22
0
0
0
-65
0
0
0
0
-731
0
-27
-1
-332
-116
30
0
17
106
0
0
0
0
3
0
0
0
463
52
24
0
0
4
25
0
-73
14
-39
0
43
61
1
597
0
56
643
0
1
517
243
0
26
0
2
42
4
32
0
68
0
1
702
183
0
1.335
535
1.412
1.335
1.501
-3.702
1.947
1.479
-4.793
-152
0
6.817
0
Energia Primária Total
3.685
Óleo Diesel
3.138
Óleo Combustível
23
39
26
27
54
6
195
26
1
0
0
43
22
440
0
0
0
0
0
0
2
11
0
45
498
0
498
-9
0
0
0
0
-3
0
0
0
0
758
755
-226
0
0
-234
9
9
0
0
89
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
671
675
0
5
0
0
0
680
0
680
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
765
765
4
0
0
-19
23
19
4
0
0
9
2
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11
0
0
0
0
0
0
7
14
242
0
274
0
274
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
196
196
88
0
0
0
88
1
86
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
133
133
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
114
114
19
0
0
0
19
19
0
0
6
7
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
16
0
52
0
0
52
0
0
2
0
0
70
0
70
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
73
73
3
0
0
0
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
0
0
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
75
6
6
2
53
28
24
1
0
48
17
262
0
0
0
0
0
28
55
87
158
12
603
0
603
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
458
458
144
0
-76
-2
222
0
222
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1982
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
9
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
9
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
100
100
0
0
0
0
0
100
0
100
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
100
0
0
0
100
-8
108
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
76
76
0
76
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
76
76
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
117
117
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
100
100
16
0
0
0
16
16
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
34
56
73
162
17
73
177
95
117
10
61
463
10
125
32
1
0
124
91
1.307
17
55
30
1.368
1.469
788
96
160
1.111
133
5.065
784
5.850
-189
-332
0
-27
-22
-734
280
57
28
1
0
100
39
844
17
55
30
1.368
1.469
545
96
156
410
132
3.653
249
3.902
-74
0
1
0
-22
-3
0
0
0
0
0
338
-776
6.832
0
-76
-579
7.487
227
4.113
3.147
0
0
4.040
4.016
16
0
-76
-470
561
124
428
9
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-158
-3.420
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.420
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.578
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.578
-99
3.677
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
126
0
19
2
48
0
72
138
0
0
0
21
46
347
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
347
0
347
-7
-328
0
0
0
-323
0
0
0
0
0
-651
1.132
0
0
0
1.132
-40
0
1.172
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
552
0
0
0
552
0
0
552
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-83
0
0
0
-5
-464
0
0
0
0
0
-469
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
17
0
21
60
21
1
371
59
4
0
0
0
0
536
0
0
0
0
0
208
0
4
693
0
1.441
227
1.668
-19
-28
0
-55
0
0
0
0
0
0
0
-82
1.787
0
0
0
1.787
0
0
1.787
0
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
8
76
85
-5
0
-10
0
0
0
0
0
0
0
0
-10
99
0
0
0
99
0
0
99
0
0
0
0
69
0
46
0
0
0
0
0
0
115
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
115
88
203
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
203
0
0
0
203
0
0
203
71
-135
0
0
7.351
0
0
0
0
0
-55
-10
-355
-272
0
0
0
380
881
827
26
0
28
5
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
693
4
0
208
0
0
0
0
0
1.006
46
21
0
0
4
197
495
1
139
62
40
0
30
0
1
144
0
1.265
391
1.912
1.265
0
2.303
-7
-5
-55
0
0
0
0
0
-11
0
0
0
1.434
-3.420
-787
1.415
-4.632
-64
-18
-139
7.351
0
89
Energia Primária Total
3.677
Óleo Diesel
3.813
0
Óleo Combustível
38
21
41
4
35
8
67
35
0
0
0
36
4
251
6
0
0
0
6
0
3
14
0
101
376
0
376
-8
0
0
0
0
-3
0
0
0
0
664
662
-240
0
0
-242
3
-12
15
-9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
601
605
0
0
0
0
0
605
0
605
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
646
646
-50
0
0
-43
-7
-11
4
0
0
9
17
3
2
0
0
1
0
0
0
0
1
0
23
0
0
0
0
0
0
0
0
259
3
285
0
285
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
333
333
-39
0
0
-44
5
-4
10
0
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.201
1.201
-37
0
0
0
0
0
0
0
0
0
428
428
810
0
0
0
810
-6
816
0
1
3
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
7
0
52
0
4
56
0
0
0
11
0
74
0
74
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
70
70
3
0
0
0
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
26
95
1
6
4
53
49
50
5
0
0
7
296
0
0
0
0
0
35
62
93
180
9
675
0
675
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
574
574
101
0
-80
-1
183
0
183
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1983
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22
0
22
0
22
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22
0
0
0
22
0
0
22
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
158
158
0
0
0
0
0
158
0
158
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
156
0
0
0
156
0
156
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
381
381
0
381
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
381
381
1
0
0
0
1
0
0
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
413
413
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
724
724
-311
0
-2
-297
-12
-21
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
6
68
65
142
211
65
182
68
180
12
41
616
11
283
54
10
0
62
58
1.591
35
56
26
1.590
1.706
623
65
112
1.165
495
5.756
2.005
7.761
-373
-355
-8
-55
-12
-801
120
86
50
10
0
41
12
585
35
56
26
1.590
1.706
415
65
107
472
494
3.844
1.614
5.458
-101
0
2
0
-7
-14
0
0
0
0
0
1.834
602
7.743
0
-82
-764
8.589
-208
4.962
3.835
0
0
5.254
5.234
393
0
-82
-764
1.238
-68
1.285
22
unidade: mil tep
Energia Total
200
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
201
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-102
-3.628
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.628
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.730
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.730
96
3.634
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
31
16
4
1
20
0
59
135
0
0
0
30
57
322
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
322
0
322
-2
-267
0
0
0
-335
0
0
0
0
0
-601
956
0
0
-197
1.153
-23
3
1.173
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
562
0
0
0
562
0
0
562
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-84
0
0
0
-5
-473
0
0
0
0
0
-478
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
21
59
23
1
393
62
4
0
0
0
0
564
0
0
0
0
0
218
0
4
692
0
1.479
173
1.652
-11
-62
0
-58
0
0
0
0
0
0
0
-120
1.783
0
0
0
1.783
0
0
1.783
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
83
88
-3
0
-6
0
0
0
0
0
0
0
0
-6
97
0
0
0
97
0
0
97
0
0
0
0
108
0
72
0
0
0
0
0
0
181
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
182
139
321
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
321
0
0
0
321
0
0
321
2
2
-77
0
0
72
7.646
-197
0
0
0
0
-58
-6
-328
-203
0
0
0
405
827
772
27
0
28
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
693
4
0
218
0
0
0
0
0
1.072
57
30
0
0
4
197
529
1
152
61
25
16
31
0
0
30
0
1.238
395
1.988
1.238
0
2.383
-8
-5
-58
0
0
0
0
0
-11
0
0
0
1.422
-3.628
-807
1.402
-4.833
-76
0
7.449
0
Energia Primária Total
3.637
Óleo Diesel
3.936
Óleo Combustível
31
7
56
5
15
2
49
33
0
0
0
40
0
207
7
0
0
0
7
0
4
0
0
101
318
0
318
-2
0
0
0
0
-1
0
0
0
0
598
598
-247
0
0
-267
20
20
0
0
Gasolina
-3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
545
549
0
0
0
0
0
549
0
549
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
646
646
-101
0
0
-118
17
13
4
0
0
7
18
3
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
22
0
0
0
0
0
0
0
0
261
16
299
0
299
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
335
335
-29
0
0
-48
18
1
17
0
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.426
1.426
-21
0
0
0
0
0
0
0
0
0
678
678
770
0
-17
0
787
-5
792
3
0
2
1
0
0
0
2
0
0
0
1
0
7
0
48
0
2
50
0
0
0
8
0
65
0
65
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
76
76
-9
0
0
0
-9
-9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
111
1
7
5
55
58
55
8
0
0
5
329
0
0
0
0
0
42
67
101
201
9
749
0
749
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
581
581
168
0
-74
-1
243
0
243
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1984
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
0
24
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
0
0
0
24
0
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
266
266
0
0
0
0
0
266
0
266
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
265
0
0
0
265
0
265
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
425
425
0
425
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
425
425
1
0
0
0
1
0
0
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
505
505
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
944
944
-438
0
-3
-454
19
11
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
70
49
171
100
65
196
67
173
8
22
634
7
290
59
14
0
75
63
1.645
35
52
27
1.585
1.698
665
70
105
1.187
551
5.922
2.326
8.248
-284
-328
-6
-58
-13
-819
105
93
55
14
0
45
6
573
35
52
27
1.585
1.698
447
70
101
493
551
3.934
1.932
5.866
-81
0
0
0
-8
-12
0
0
0
0
0
2.078
853
7.779
0
-94
-1.161
9.035
106
4.969
3.960
0
0
5.705
5.686
331
0
-94
-964
1.389
34
1.332
24
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-113
-3.651
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.651
0
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
3.764
3.764
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-174
Variação de Estoques
0
3.937
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
13
12
4
7
57
0
46
161
0
0
0
28
101
415
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
415
0
415
-6
-248
0
0
0
-390
0
0
0
0
0
-638
1.072
0
0
-140
1.211
48
3
1.160
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
568
0
0
0
568
0
0
568
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-85
0
0
0
-3
-480
0
0
0
0
0
-483
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
21
59
23
1
391
62
4
0
0
0
0
561
0
0
0
0
0
244
0
5
685
0
1.495
172
1.667
-12
-60
0
-60
0
0
0
0
0
0
0
-120
1.799
0
0
0
1.799
0
0
1.799
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
92
98
-3
0
-5
0
0
0
0
0
0
0
0
-5
106
0
0
0
106
0
0
106
0
0
0
0
107
0
75
0
0
0
0
0
0
183
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
183
145
327
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
327
0
0
0
327
0
0
327
19
19
-83
0
0
-125
7.776
-140
0
0
0
0
-78
-5
-308
-220
0
0
0
419
821
771
26
0
24
5
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
685
5
0
244
0
0
0
0
0
1.164
101
28
0
0
4
223
518
1
187
66
25
12
39
0
0
13
0
1.245
409
2.097
1.245
0
2.507
-13
-3
-60
0
0
0
0
0
-14
0
0
0
1.452
-3.651
-870
1.426
-4.897
-64
0
7.636
0
Energia Primária Total
3.941
Óleo Diesel
3.961
Óleo Combustível
13
8
58
4
15
1
43
49
0
0
0
39
0
218
4
0
0
0
4
0
2
5
0
105
335
0
335
-17
0
0
0
0
-6
0
0
0
0
546
540
-174
0
0
-172
-3
-3
0
0
Gasolina
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
525
529
0
0
0
0
0
529
0
529
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
662
662
-123
0
0
-148
25
21
4
0
13
19
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
270
4
297
0
297
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
345
345
-35
0
0
-35
0
-1
0
0
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.687
1.687
-34
0
0
0
0
0
0
0
0
0
684
684
1.037
0
0
0
1.037
19
1.018
1
2
2
1
0
0
0
1
0
0
0
1
0
7
0
51
0
2
53
0
0
0
8
0
69
0
69
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
68
68
2
0
0
0
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22
104
1
9
5
62
69
71
9
0
0
7
360
0
0
1
0
1
55
73
107
217
10
822
0
822
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
612
612
211
0
-93
0
303
0
303
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1985
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
0
24
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
0
0
0
24
0
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
358
358
0
0
0
0
0
358
0
358
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
358
0
0
0
358
0
358
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
463
463
0
463
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
462
462
1
0
0
0
1
0
0
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
693
693
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.187
1.187
-495
0
-3
-486
-5
-14
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
6
76
52
167
89
63
192
71
211
8
24
624
6
343
75
14
0
73
108
1.782
28
55
27
1.656
1.766
717
75
117
1.204
581
6.242
2.789
9.031
-349
-308
-5
-60
-16
-889
106
119
71
14
0
45
7
618
28
55
27
1.656
1.766
473
75
112
519
581
4.145
2.379
6.524
-130
0
0
0
-13
-19
0
0
0
0
0
2.366
1.088
8.382
0
-96
-1.063
9.540
-81
5.636
3.985
0
0
6.017
5.985
745
0
-96
-923
1.764
45
1.695
24
unidade: mil tep
Energia Total
202
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
203
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-55
-3.846
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.846
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.901
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.901
213
3.688
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
-1
0
3
16
74
0
38
169
0
0
0
36
31
367
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
367
0
367
-1
-225
0
0
0
-417
0
0
0
0
0
-642
1.010
0
0
-223
1.232
33
4
1.196
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
472
0
0
0
472
0
0
472
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-71
0
0
0
-5
-396
0
0
0
0
0
-401
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
24
68
27
1
452
72
5
0
0
0
0
649
0
0
0
0
0
204
0
5
677
0
1.534
199
1.733
-11
-75
0
-65
0
0
0
0
0
0
0
-141
1.885
0
0
0
1.885
0
0
1.885
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
104
107
-2
0
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
-2
111
0
0
0
111
0
0
111
0
0
0
0
128
0
74
0
0
0
0
0
0
202
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
202
142
343
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
343
0
0
0
343
0
0
343
145
-42
0
0
7.945
-223
0
0
0
0
-65
-2
-300
-140
0
0
0
412
963
913
30
0
20
5
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
677
5
0
204
0
0
0
0
0
1.220
31
36
0
0
5
241
567
1
228
85
28
0
9
0
0
-1
0
1.380
445
2.106
1.380
0
2.551
-1
-5
-65
0
0
0
0
0
-20
0
0
0
1.372
-3.846
-814
1.350
-5.033
103
-22
246
7.722
0
167
Energia Primária Total
3.691
Óleo Diesel
4.008
Óleo Combustível
18
16
62
2
17
2
45
210
0
0
0
41
0
396
5
0
0
0
5
0
3
0
0
135
538
0
538
-134
0
0
0
0
-45
0
0
0
0
859
815
-124
0
0
-111
-13
-13
0
0
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
591
595
0
0
0
0
0
595
0
595
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
612
612
-19
0
0
-17
-3
-7
4
0
0
1
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
310
24
338
0
338
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
325
325
14
0
0
-24
38
0
37
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.732
1.732
-18
0
0
0
0
0
0
0
0
0
631
631
1.118
0
0
0
1.118
-7
1.125
2
2
2
1
0
0
0
2
0
0
0
1
0
9
0
50
0
2
52
0
0
0
8
0
69
0
69
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
64
6
0
0
0
6
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
26
117
1
12
6
62
62
70
7
0
0
8
370
0
0
2
0
2
48
72
103
225
11
831
0
831
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
575
575
256
0
-95
0
351
0
351
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1986
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
0
27
0
27
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
0
0
0
27
0
0
27
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
477
477
0
0
0
0
0
477
0
477
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
477
0
0
0
477
0
477
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
452
452
0
452
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
474
474
-22
0
0
-21
-1
-5
5
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
852
852
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.274
1.274
-422
0
-2
-440
19
11
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
5
26
44
184
25
44
212
89
257
9
29
675
8
515
75
11
0
82
39
2.008
25
54
32
1.983
2.095
664
74
108
1.247
622
6.818
3.029
9.847
-357
-300
-2
-65
-6
-879
108
275
70
11
0
46
8
788
25
54
32
1.983
2.095
460
74
103
570
622
4.712
2.584
7.296
-217
0
0
0
-1
-65
0
0
0
0
0
2.342
1.089
9.140
0
-97
-877
10.114
209
5.871
4.035
0
0
6.188
6.122
1.418
0
-97
-654
2.169
-37
2.179
27
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-90
-3.911
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.911
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
4.001
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
4.001
-90
4.090
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
1
4
4
13
98
0
51
192
0
0
0
13
48
423
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
423
0
423
0
-180
0
0
0
-355
0
0
0
0
0
-535
959
0
0
-123
1.081
-8
4
1.086
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
585
0
0
0
585
0
0
585
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-88
0
0
0
-5
-492
0
0
0
0
0
-497
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
24
68
27
1
450
71
5
0
0
0
0
646
0
0
0
0
0
235
0
4
670
0
1.554
198
1.752
-12
-71
0
-65
0
0
0
0
0
0
0
-136
1.900
0
0
0
1.900
0
0
1.900
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
4
102
106
-3
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
113
0
0
0
113
0
0
113
0
0
0
0
123
0
79
0
0
0
0
0
0
202
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
202
152
354
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
354
0
0
0
354
0
0
354
47
-44
0
0
8.034
-123
0
0
0
0
-59
-4
-251
-193
0
0
0
422
1.013
968
31
0
14
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
670
4
0
235
0
0
0
0
0
1.275
48
13
0
0
5
264
582
1
248
81
28
4
39
0
1
0
0
1.439
452
2.184
1.439
0
2.636
-7
-5
-65
0
0
0
0
0
-12
0
0
0
1.553
-3.911
-847
1.534
-5.083
4
-2
-98
7.912
0
49
Energia Primária Total
4.094
Óleo Diesel
4.038
Óleo Combustível
-13
16
91
3
18
2
72
147
0
0
0
41
1
390
6
0
0
0
6
1
2
0
0
111
510
0
510
-34
0
0
0
0
-11
0
0
0
0
709
698
-167
0
0
-168
1
1
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
607
611
0
0
0
0
0
611
0
611
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
666
666
-52
0
0
-65
13
8
5
0
0
1
24
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
29
0
0
0
0
0
0
0
0
302
12
343
0
343
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
283
283
61
0
0
-24
84
4
80
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.840
1.840
-17
0
0
0
0
0
0
0
0
0
676
676
1.181
0
0
0
1.181
-19
1.200
1
3
2
0
0
0
1
2
0
0
0
2
0
10
0
50
0
3
53
0
0
0
7
0
70
0
70
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
70
70
1
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28
111
1
7
6
66
61
95
6
0
0
10
391
0
0
2
0
2
60
77
112
245
11
899
0
899
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
624
624
275
0
-114
0
389
0
389
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1987
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
26
0
26
0
26
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
26
0
0
0
26
0
0
26
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
514
514
0
0
0
0
0
514
0
514
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
513
0
0
0
513
0
513
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
478
478
0
478
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
518
518
-40
0
0
-54
14
3
10
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
880
880
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.317
1.317
-437
0
-7
-460
29
21
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
4
32
71
207
32
75
235
85
273
9
25
722
8
474
100
10
0
61
58
2.102
20
55
33
2.092
2.200
718
79
116
1.250
614
7.079
3.172
10.250
-302
-251
-3
-65
-12
-870
139
210
95
10
0
48
10
827
20
55
33
2.092
2.200
484
79
112
580
613
4.895
2.720
7.615
-109
0
2
0
-7
-24
0
0
0
0
0
2.507
1.306
9.279
0
-120
-935
10.335
-81
6.352
4.063
0
0
6.418
6.388
1.367
0
-120
-813
2.300
17
2.258
26
unidade: mil tep
Energia Total
204
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
205
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-127
-3.623
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.623
0
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
3.750
3.750
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-118
Variação de Estoques
0
3.869
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
20
4
7
28
111
0
55
181
0
0
0
14
44
444
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
444
0
444
0
-131
0
0
0
-353
0
0
0
0
0
-484
947
0
0
-75
1.022
-44
3
1.063
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
420
0
0
0
420
0
0
420
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-63
0
0
0
-4
-353
0
0
0
0
0
-357
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
87
0
23
66
26
1
434
69
4
0
0
0
0
622
0
0
0
0
0
282
0
4
663
0
1.570
191
1.760
-7
-82
0
-62
0
0
0
0
0
0
0
-145
2.000
0
0
0
2.000
0
0
2.000
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
3
99
102
-3
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
109
0
0
0
109
0
0
109
0
0
0
0
134
0
80
0
0
0
0
0
0
214
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
214
154
368
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
368
0
0
0
368
0
0
368
266
-38
0
0
7.669
-75
0
0
0
0
-86
-4
-214
-201
0
0
0
435
1.054
1.010
29
0
15
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
663
4
0
282
0
0
0
0
0
1.280
44
14
0
0
4
250
570
1
270
94
30
4
59
0
2
107
0
1.493
444
2.230
1.493
0
2.674
-16
-4
-62
0
0
0
0
0
-13
0
0
0
1.437
-3.623
-706
1.409
-4.613
229
8
-162
7.595
0
258
Energia Primária Total
3.872
Óleo Diesel
3.960
Óleo Combustível
23
71
67
4
20
3
66
56
0
0
0
34
2
324
7
0
0
0
7
1
2
1
0
113
447
0
447
-46
0
0
0
0
-16
0
0
0
0
659
644
-127
0
0
-132
4
4
0
0
29
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
504
508
0
0
0
0
0
508
0
508
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
613
613
-76
0
0
-75
-2
-6
4
0
0
3
26
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
31
0
0
0
0
0
0
0
0
325
14
370
0
370
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
278
278
95
0
0
-26
120
-2
122
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.799
1.799
-44
0
0
0
0
0
0
0
0
0
566
566
1.277
0
0
0
1.277
10
1.267
1
3
2
0
0
0
0
2
0
0
0
2
0
10
0
53
0
4
57
0
0
0
9
0
76
0
76
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
79
79
-2
0
0
0
-2
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
114
1
8
7
66
67
84
7
0
0
8
398
0
0
1
0
1
59
81
113
264
14
931
0
931
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
503
503
428
0
-129
0
557
0
557
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1988
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
0
25
0
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
25
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
548
548
0
0
0
0
0
548
0
548
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
546
0
0
0
546
0
546
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
503
503
0
503
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
539
539
-36
0
0
-46
9
-1
10
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
878
878
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.320
1.320
-442
0
-5
-443
5
-3
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
5
114
137
186
221
141
216
99
298
11
28
702
10
375
89
10
0
55
54
2.049
22
57
30
2.067
2.176
776
84
117
1.286
647
7.135
3.121
10.256
-376
-214
-2
-62
-19
-735
132
125
84
10
0
41
10
769
22
57
30
2.067
2.176
495
84
114
623
645
4.905
2.677
7.582
-176
0
2
0
-16
-29
0
0
0
0
0
2.373
1.341
9.513
0
-134
-833
10.480
-153
6.648
3.984
0
0
5.996
5.954
1.918
0
-134
-759
2.810
9
2.776
25
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-251
-3.865
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.865
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
4.116
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
4.116
105
4.010
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
1
3
43
74
0
60
124
0
0
0
28
57
391
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
391
0
391
0
-116
0
0
0
-602
0
0
0
0
0
-718
1.109
0
0
0
1.109
-11
4
1.116
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
483
0
0
0
483
0
0
483
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-72
0
0
0
-4
-406
0
0
0
0
0
-410
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
24
68
27
1
450
71
5
0
0
0
0
646
0
0
0
0
0
246
0
5
675
0
1.573
198
1.771
-14
-67
0
-68
0
0
0
0
0
0
0
-134
1.919
0
0
0
1.919
0
0
1.919
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
3
102
105
-2
0
-5
0
0
0
0
0
0
0
0
-5
112
0
0
0
112
0
0
112
0
0
0
0
121
0
74
0
0
0
0
0
0
195
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
195
143
337
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
337
0
0
0
337
0
0
337
220
0
0
0
8.075
0
0
0
0
0
-87
-5
-183
-339
0
0
0
440
1.422
1.366
36
0
20
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
675
5
0
246
0
0
0
0
0
1.232
57
28
0
0
5
196
584
1
221
111
27
1
0
0
2
0
0
1.867
442
2.161
1.867
0
2.603
-16
-4
-68
0
0
0
0
0
-13
0
0
0
1.763
-3.865
-1.008
1.734
-5.132
220
1
94
8.075
0
219
Energia Primária Total
4.014
Óleo Diesel
3.966
Óleo Combustível
0
81
98
6
30
5
108
50
0
1
0
50
0
429
6
0
0
0
6
1
1
3
0
110
550
0
550
-33
0
0
0
0
-11
0
0
0
0
761
750
-166
0
0
-172
6
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
666
671
0
0
0
0
0
671
0
671
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
443
443
228
0
0
-34
263
8
254
0
0
27
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
344
12
389
0
389
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
284
284
105
0
0
-27
132
3
129
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.231
2.231
-34
0
0
0
0
0
0
0
0
0
607
607
1.658
0
0
0
1.658
-5
1.663
0
4
3
0
0
0
0
3
0
0
0
2
0
13
0
45
0
3
48
0
0
0
11
0
71
0
71
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
79
79
-8
0
0
-7
-1
-3
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
39
125
1
9
7
69
72
89
7
0
0
9
427
0
0
2
0
2
60
84
116
288
20
996
0
996
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
605
605
392
0
-134
0
525
0
525
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1989
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
0
27
0
27
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
0
0
0
27
0
0
27
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
435
435
0
0
0
0
0
435
0
435
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
433
0
0
0
433
35
398
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
646
646
0
646
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
693
693
-46
0
0
-57
12
0
12
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
968
968
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.582
1.582
-614
0
-7
-595
-12
-15
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
8
0
151
230
0
152
257
118
261
14
39
762
13
321
94
13
0
86
66
2.143
26
50
37
2.471
2.584
748
85
124
1.345
790
7.819
3.642
11.461
-494
-183
-3
-68
-19
-1.033
178
125
89
13
0
57
9
911
26
50
37
2.471
2.584
501
85
119
670
788
5.658
3.200
8.858
-154
0
2
0
-16
-25
0
0
0
0
0
2.952
1.646
10.309
0
-141
-893
11.343
125
7.225
3.993
0
0
6.817
6.778
2.234
0
-141
-893
3.268
31
3.210
27
unidade: mil tep
Energia Total
206
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
207
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-322
-3.539
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.539
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.861
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.861
-13
3.874
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
11
37
71
0
54
88
0
0
0
23
15
300
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
300
0
300
-1
-86
0
0
0
-629
0
0
0
0
0
-715
1.015
0
0
0
1.015
2
4
1.010
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
576
0
0
0
576
0
0
576
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-86
0
0
0
-4
-485
0
0
0
0
0
-489
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
22
61
24
1
403
64
4
0
0
0
0
578
0
0
0
0
0
316
0
5
670
0
1.569
177
1.746
-16
-64
0
-70
0
0
0
0
0
0
0
-133
1.895
0
0
0
1.895
0
0
1.895
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
90
92
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
97
0
0
0
97
0
0
97
0
0
0
0
119
0
50
0
0
0
0
0
0
168
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
168
95
264
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
264
0
0
0
264
0
0
264
85
0
0
0
7.708
0
0
0
0
0
-88
-4
-150
-426
0
0
0
417
1.212
1.168
28
0
15
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
670
5
0
316
0
0
0
0
0
1.047
15
23
0
0
4
151
506
1
213
98
33
0
0
0
2
0
0
1.632
363
2.039
1.632
0
2.402
-16
-4
-70
0
0
0
0
0
-13
0
0
0
1.664
-3.539
-1.114
1.634
-4.881
85
-24
-12
7.708
0
109
Energia Primária Total
3.878
Óleo Diesel
3.842
Óleo Combustível
0
65
88
4
29
5
98
42
0
1
0
40
0
373
6
0
0
0
6
1
1
4
0
109
493
0
493
-13
0
0
0
0
-4
0
0
0
0
658
654
-148
0
0
-125
-22
-22
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
679
684
0
0
0
0
0
684
0
684
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
393
393
291
0
0
0
291
1
290
0
0
31
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
37
0
0
0
0
0
0
0
0
363
0
400
0
400
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289
289
110
0
0
-28
138
-3
141
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.289
2.289
-71
0
0
0
0
0
0
0
0
0
485
485
1.875
0
0
0
1.875
35
1.840
0
4
2
0
0
0
0
2
0
0
0
2
0
11
0
48
0
2
49
0
0
0
8
0
68
0
68
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
61
61
7
0
0
-1
8
5
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
34
142
1
9
7
73
70
68
7
0
0
9
419
0
0
3
0
3
60
91
126
317
17
1.033
0
1.033
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
657
657
376
0
-124
0
500
0
500
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1990
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28
0
28
0
28
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28
0
0
0
28
0
0
28
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
262
262
0
0
0
0
0
262
0
262
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
260
0
0
0
260
4
256
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
73
73
0
0
0
0
654
727
0
727
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
706
706
21
0
0
0
21
-2
24
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.710
1.710
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.702
1.702
8
0
0
-4
12
4
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
6
0
134
236
-1
134
269
104
251
14
37
677
13
266
72
12
0
69
24
1.892
21
53
31
2.184
2.289
794
93
134
1.385
783
7.370
4.362
11.732
-597
-150
-2
-70
-21
-1.131
171
114
68
12
0
46
9
846
21
53
31
2.184
2.289
478
93
130
715
781
5.331
3.999
9.330
-171
0
1
0
-16
-17
0
0
0
0
0
3.076
1.703
10.626
0
-124
-158
10.908
-14
7.052
3.870
0
0
6.615
6.583
2.918
0
-124
-158
3.200
-2
3.174
28
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-162
-3.270
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-3.270
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
3.431
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
3.431
-20
3.451
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
17
35
59
0
39
134
0
0
0
7
1
292
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
292
0
292
0
-80
0
0
0
-637
0
0
0
0
0
-716
1.008
0
0
0
1.008
4
3
1.001
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
293
0
0
0
293
0
0
293
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-46
0
0
0
-4
-243
0
0
0
0
0
-246
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
20
57
22
1
377
60
4
0
0
0
0
540
0
0
0
0
0
280
0
5
664
0
1.490
166
1.656
-19
-58
0
-72
0
0
0
0
0
0
0
-129
1.804
0
0
0
1.804
0
0
1.804
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
84
85
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
90
0
0
0
90
0
0
90
0
0
0
0
114
0
75
0
0
0
0
0
0
189
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
189
145
334
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
334
0
0
0
334
0
0
334
279
0
0
0
6.960
0
0
0
0
0
-87
-4
-137
-228
0
0
0
400
1.131
1.098
23
0
10
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
664
5
0
280
0
0
0
0
0
1.022
1
7
0
0
4
194
491
1
195
92
38
0
0
0
2
0
0
1.534
394
1.973
1.534
0
2.367
-15
-4
-72
0
0
0
0
0
-14
0
0
0
1.372
-3.270
-879
1.343
-4.365
279
36
-16
6.960
0
242
Energia Primária Total
3.455
Óleo Diesel
3.522
Óleo Combustível
0
39
71
4
27
4
70
45
0
1
0
33
0
295
5
0
0
0
5
3
1
4
0
100
407
0
407
-19
0
0
0
0
-6
0
0
0
0
551
544
-119
0
0
-152
33
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
737
742
0
0
0
0
0
742
0
742
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
458
458
284
0
0
0
284
6
279
0
0
11
4
2
0
0
3
0
0
0
0
1
0
20
0
0
0
0
0
0
0
0
370
0
391
0
391
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
277
277
114
0
0
-28
142
1
141
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.078
2.078
-60
0
0
0
0
0
0
0
0
0
428
428
1.710
0
0
0
1.710
-9
1.720
0
1
1
0
0
0
2
0
0
0
0
2
0
6
0
43
0
1
44
0
1
0
7
0
58
0
58
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
59
59
0
0
0
-4
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
34
143
1
8
8
73
70
70
6
0
0
10
423
0
0
2
0
2
72
96
137
344
23
1.098
0
1.098
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
432
432
666
0
-133
0
799
0
799
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1991
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
29
0
29
0
29
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
29
0
0
0
29
0
0
29
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
239
239
0
0
0
0
0
239
0
239
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
238
0
0
0
238
0
238
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
87
87
0
0
0
0
580
667
0
667
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
628
628
39
0
0
0
39
0
39
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.631
1.631
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.633
1.633
-2
0
0
-4
2
-6
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
1
84
219
1
84
257
99
230
13
35
639
12
309
74
10
0
46
11
1.772
14
48
26
2.162
2.251
754
99
145
1.414
705
7.140
4.103
11.244
-394
-137
-2
-72
-19
-900
148
115
70
10
0
40
10
751
14
48
26
2.162
2.251
474
99
140
750
703
5.168
3.709
8.877
-166
0
1
0
-15
-20
0
0
0
0
0
2.567
1.437
10.201
0
-133
-187
10.522
45
6.927
3.550
0
0
5.837
5.802
3.241
0
-133
-187
3.562
61
3.472
29
unidade: mil tep
Energia Total
208
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
209
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-257
-4.122
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-4.122
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
4.379
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
4.379
49
4.331
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
18
37
66
0
50
163
0
0
0
7
0
341
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
341
0
341
-1
-100
0
0
0
-540
0
0
0
0
0
-640
982
0
0
0
982
-4
4
982
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
542
0
0
0
542
0
0
542
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-81
0
0
0
-5
-455
0
0
0
0
0
-461
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
22
61
24
1
402
64
4
0
0
0
0
577
0
0
0
0
0
429
0
5
657
0
1.667
177
1.844
-22
-51
0
-74
0
0
0
0
0
0
0
-125
1.990
0
0
0
1.990
0
0
1.990
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
102
104
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
108
0
0
0
108
0
0
108
0
0
0
0
108
0
89
0
0
0
0
0
0
197
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
197
171
368
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
368
0
0
0
368
0
0
368
87
0
0
0
8.370
0
0
0
0
0
-89
-4
-151
-362
0
0
0
425
1.274
1.239
27
0
9
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
657
5
0
429
0
0
0
0
0
1.114
0
7
0
0
4
227
540
1
198
97
40
0
0
0
2
0
0
1.703
449
2.207
1.703
0
2.656
-15
-5
-74
0
0
0
0
0
-15
0
0
0
1.735
-4.122
-995
1.705
-5.351
87
-9
45
8.370
0
96
Energia Primária Total
4.334
Óleo Diesel
3.991
Óleo Combustível
0
53
75
6
45
4
53
73
0
1
0
36
0
347
5
0
0
0
5
3
1
7
0
113
476
0
476
-14
0
0
0
0
-5
0
0
0
0
679
674
-184
0
0
-172
-12
-12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
766
770
0
0
0
0
0
770
0
770
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
674
674
96
0
0
0
96
4
92
0
0
6
5
0
0
0
2
0
0
0
0
1
0
14
0
0
0
0
0
0
1
0
396
13
424
0
424
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
338
338
86
0
0
-29
115
0
115
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.002
2.002
-48
0
0
0
0
0
0
0
0
0
524
524
1.526
0
0
0
1.526
-9
1.535
0
2
1
0
0
0
1
2
0
0
0
1
0
7
0
53
0
1
54
0
0
0
7
0
68
0
68
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
64
4
0
0
0
4
-4
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
36
149
1
9
8
80
71
68
8
0
0
11
440
0
0
2
0
2
65
101
143
354
20
1.127
0
1.127
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
618
618
509
0
-140
0
648
0
648
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1992
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
0
30
0
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
0
0
0
30
0
0
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
244
244
0
0
0
0
0
244
0
244
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
243
0
0
0
243
0
243
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
90
90
0
11
0
0
549
650
0
650
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
611
611
40
0
0
0
40
1
39
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.605
1.605
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.594
1.594
10
0
0
-3
13
8
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
0
97
230
0
97
270
104
252
13
55
676
12
373
72
13
0
49
11
1.931
14
57
29
2.340
2.440
922
115
155
1.444
697
7.703
4.057
11.760
-514
-151
-2
-74
-20
-1.015
136
146
68
13
0
42
11
816
14
57
29
2.340
2.440
493
115
150
787
695
5.496
3.607
9.103
-152
0
1
0
-15
-20
0
0
0
0
0
2.715
1.453
10.821
0
-140
-204
11.164
23
7.121
4.021
0
0
6.837
6.804
2.451
0
-140
-204
2.794
-22
2.786
30
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-276
-4.259
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-4.259
0
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
4.535
4.535
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-166
Variação de Estoques
0
4.701
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
1
16
44
25
0
35
125
0
1
0
9
60
315
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
315
0
315
0
-82
0
0
0
-531
0
0
0
0
0
-613
928
0
0
0
928
-10
4
934
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-82
0
0
0
-7
-458
0
0
0
0
0
-464
546
0
0
0
546
0
0
546
Lenha
-204
0
26
75
28
1
621
44
5
0
0
0
0
801
0
0
0
0
0
513
0
6
642
0
1.962
262
2.224
-34
-48
0
-72
0
0
0
0
0
0
0
-120
2.174
0
0
0
2.174
0
0
2.174
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
103
105
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
110
0
0
0
110
0
0
110
0
0
0
0
114
0
89
0
0
0
0
0
0
203
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
203
172
375
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
375
0
0
0
375
0
0
375
49
0
0
0
8.668
0
0
0
0
0
-95
-4
-130
-393
0
0
0
439
1.208
1.175
25
0
7
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
642
6
0
513
0
0
0
0
0
1.320
60
9
0
1
5
169
746
2
167
119
42
1
0
0
2
-205
0
1.650
537
2.483
1.650
0
3.020
-15
-7
-72
0
0
0
0
0
-17
0
0
0
1.727
-4.259
-989
1.696
-5.459
49
-4
-176
8.668
0
53
Energia Primária Total
4.705
Óleo Diesel
4.138
0
49
76
6
39
5
64
124
0
0
0
43
0
405
4
0
0
0
4
2
1
10
0
132
553
0
553
-16
0
0
0
0
-5
0
0
0
0
612
607
-38
0
0
-61
24
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
803
808
0
0
0
0
0
808
0
808
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
677
677
131
0
0
0
131
-1
132
0
0
6
7
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
15
0
0
0
0
0
0
1
0
410
0
426
0
426
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
388
388
38
0
0
-30
68
3
65
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.976
1.976
-68
0
0
0
0
0
0
0
0
0
667
667
1.378
0
0
0
1.378
22
1.356
0
1
1
0
0
0
1
2
0
0
0
1
0
6
0
55
0
1
56
0
0
0
6
0
68
0
68
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
77
77
-9
0
0
-9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
38
176
1
10
10
90
81
82
8
0
0
12
508
0
0
3
0
3
70
112
159
387
20
1.259
0
1.259
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
647
647
612
0
-150
0
762
0
762
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1993
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
0
31
0
31
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
0
0
0
30
0
0
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
239
239
0
0
0
0
0
239
0
239
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
237
0
0
0
237
0
237
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
97
97
0
6
0
0
441
543
0
543
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
506
506
37
0
0
0
37
0
37
Produtos Não Energéticos do
Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.596
1.596
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.594
1.594
2
0
0
-3
5
-1
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
0
94
261
-205
95
303
126
216
16
49
901
14
376
87
12
0
59
72
2.261
11
60
28
2.314
2.413
1.024
120
175
1.476
594
8.063
4.110
12.173
-572
-130
-2
-72
-22
-1.011
155
207
82
11
0
50
12
941
11
60
28
2.314
2.413
511
120
169
834
592
5.580
3.572
9.153
-178
0
1
0
-15
-22
0
0
0
0
0
2.637
1.401
11.139
0
-150
-103
11.392
-136
7.359
4.169
0
0
6.895
6.860
2.471
0
-150
-103
2.724
40
2.653
30
unidade: mil tep
Energia Total
210
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
211
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-280
-4.961
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-4.961
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
5.241
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
5.241
50
5.191
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
-3
0
8
57
39
0
60
133
0
1
0
10
56
364
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
364
0
364
0
-69
0
0
0
-610
0
0
0
0
0
-679
1.040
0
0
0
1.040
11
4
1.024
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
637
0
0
0
637
0
0
637
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-96
0
0
0
-7
-534
0
0
0
0
0
-542
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
28
77
30
1
511
81
5
0
0
0
0
733
0
0
0
0
0
351
0
6
640
0
1.730
225
1.955
-25
-46
0
-78
0
0
0
0
0
0
0
-124
2.104
0
0
0
2.104
0
0
2.104
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
104
106
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
111
0
0
0
111
0
0
111
0
0
0
0
106
0
74
0
0
0
0
0
0
179
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
179
142
321
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
321
0
0
0
321
0
0
321
-43
-43
-134
0
0
62
9.454
0
0
0
0
0
-93
-4
-115
-401
0
0
0
440
1.211
1.177
28
0
6
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
640
6
0
351
0
0
0
0
0
1.277
56
10
0
1
5
214
644
1
175
134
35
0
0
0
2
-3
0
1.656
471
2.275
1.656
0
2.746
-17
-7
-78
0
0
0
0
0
-14
0
0
0
1.956
-4.961
-1.144
1.925
-6.310
-176
0
9.454
0
Energia Primária Total
5.195
Óleo Diesel
4.197
0
49
76
4
55
8
85
44
0
0
0
29
0
349
4
0
0
0
4
1
2
8
0
180
544
0
544
-17
0
0
0
0
-6
0
0
0
0
590
584
-23
0
0
-8
-15
-15
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
865
870
0
0
0
0
0
870
0
870
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
645
645
225
0
0
0
225
-1
226
0
0
6
8
0
0
0
1
0
0
0
0
2
0
18
0
0
0
0
0
0
1
0
414
6
439
0
439
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
385
385
54
0
0
-31
84
0
85
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.255
2.255
-75
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.086
1.086
1.244
0
0
0
1.244
-58
1.302
0
1
0
0
0
0
1
2
0
0
0
1
0
5
0
57
0
1
57
0
1
0
5
0
69
0
69
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
84
84
-15
0
0
-13
-2
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
40
180
1
10
11
94
88
91
7
0
0
12
534
0
0
2
0
2
76
117
165
407
22
1.322
0
1.322
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
754
754
568
0
-170
0
738
0
738
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1994
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
0
31
0
31
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
0
0
0
31
0
0
31
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
234
234
0
0
0
0
0
234
0
234
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
232
0
0
0
232
0
232
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
104
104
0
7
0
0
603
715
0
715
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
667
667
47
0
0
0
47
1
47
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.822
1.822
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.820
1.820
2
0
0
-3
5
-1
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
6
-1
96
263
-4
96
299
140
240
20
65
825
19
348
96
12
0
47
68
2.191
10
62
31
2.381
2.483
868
128
178
1.497
813
8.158
4.548
12.707
-586
-115
-2
-78
-24
-1.164
181
134
91
11
0
37
12
914
10
62
31
2.381
2.483
517
128
172
857
811
5.883
4.077
9.961
-185
0
1
0
-17
-20
0
0
0
0
0
3.025
1.642
11.647
0
-170
-188
12.005
-59
7.836
4.228
0
0
7.987
7.951
2.193
0
-170
-188
2.552
-120
2.641
31
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Gasolina
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-308
-5.194
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.194
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
5.502
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
5.502
164
5.338
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
14
35
82
0
48
117
0
0
0
9
65
370
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
370
0
370
0
-98
0
0
0
-644
0
0
0
0
0
-742
1.112
0
0
0
1.112
4
4
1.104
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
424
0
0
0
424
0
0
424
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-64
0
0
0
-6
-354
0
0
0
0
0
-360
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
25
70
27
1
463
73
5
0
0
0
0
665
0
0
0
0
0
345
0
6
631
0
1.647
204
1.851
-23
-57
0
-80
0
0
0
0
0
0
0
-138
2.012
0
0
0
2.012
0
0
2.012
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
82
84
-1
0
-3
0
0
0
0
0
0
0
0
-3
88
0
0
0
88
0
0
88
0
0
0
0
120
0
91
0
0
0
0
0
0
211
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
211
175
386
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
386
0
0
0
386
0
0
386
17
17
-306
0
0
168
9.524
0
0
0
0
0
-94
-3
-155
-396
0
0
0
430
1.242
1.220
20
0
2
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
631
6
0
345
0
0
0
0
0
1.246
65
9
0
0
5
190
602
1
229
105
39
0
0
0
2
-1
0
1.674
461
2.230
1.674
0
2.692
-17
-6
-80
0
0
0
0
0
-14
0
0
0
2.089
-5.194
-998
2.058
-6.437
-289
0
9.524
0
Energia Primária Total
5.342
Óleo Diesel
4.014
0
86
79
1
39
6
91
29
0
0
0
26
0
357
3
0
0
0
3
2
2
3
0
189
557
0
557
-11
0
0
0
0
-4
0
0
0
0
583
580
-12
0
0
-29
17
17
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.016
1.020
0
0
0
0
0
1.020
0
1.020
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
738
738
282
0
0
0
282
5
278
0
0
6
11
0
0
0
1
1
0
0
0
2
0
21
0
0
0
0
0
0
1
0
428
15
466
0
466
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
373
373
92
0
0
-32
124
-1
125
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.313
2.313
-85
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.276
1.276
1.121
0
0
0
1.121
-5
1.126
0
2
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
4
0
66
0
0
66
0
3
0
4
0
77
0
77
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
94
94
-17
0
0
-20
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
43
172
1
10
11
98
88
86
6
0
0
13
528
0
0
2
0
2
75
117
173
420
25
1.340
0
1.340
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
557
557
782
0
-173
0
956
0
956
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1995
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
32
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
0
0
32
0
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
230
230
0
0
0
0
0
230
0
230
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
229
0
0
0
229
0
229
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
119
119
0
8
0
0
537
664
0
664
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
603
603
61
0
0
0
61
0
61
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.848
1.848
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.852
1.852
-4
0
0
-2
-2
-5
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
2
-1
137
263
-1
137
302
108
278
18
49
793
17
309
90
8
0
42
78
2.164
5
71
22
2.585
2.682
852
131
182
1.516
767
8.294
4.622
12.916
-587
-155
-2
-80
-24
-1.016
191
119
86
8
0
32
13
917
5
71
22
2.585
2.682
507
131
176
885
766
6.064
4.161
10.225
-191
0
1
0
-17
-18
0
0
0
0
0
2.973
1.696
11.805
0
-173
-390
12.369
200
8.123
4.046
0
0
8.167
8.133
2.281
0
-173
-390
2.845
32
2.781
32
unidade: mil tep
Energia Total
212
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
213
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-529
-5.849
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.849
0
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
6.378
6.378
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-104
Variação de Estoques
0
6.482
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
0
9
105
0
64
119
0
0
0
12
68
378
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
378
0
378
0
-97
0
0
0
-596
0
0
0
0
0
-693
1.071
0
0
0
1.071
-8
4
1.076
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
454
0
0
0
454
0
0
454
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-68
0
0
0
-7
-379
0
0
0
0
0
-386
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
25
70
27
1
465
74
5
0
0
0
0
667
0
0
0
0
0
326
0
6
623
0
1.622
205
1.827
-27
-47
0
-83
0
0
0
0
0
0
0
-129
1.983
0
0
0
1.983
0
0
1.983
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
96
98
-1
0
-3
0
0
0
0
0
0
0
0
-3
102
0
0
0
102
0
0
102
0
0
0
0
119
0
71
0
0
0
0
0
0
190
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
190
136
326
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
326
0
0
0
326
0
0
326
-1
-1
-583
0
0
-113
10.315
0
0
0
0
0
-93
-3
-143
-626
0
0
0
393
1.321
1.302
19
0
0
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
623
6
0
326
0
0
0
0
0
1.235
68
12
0
0
5
193
600
1
252
79
25
0
0
0
2
0
0
1.717
437
2.192
1.717
0
2.629
-18
-7
-83
0
0
0
0
0
-13
0
0
0
2.425
-5.849
-975
2.394
-7.060
-584
0
10.315
0
Energia Primária Total
6.486
Óleo Diesel
3.941
0
31
80
5
34
9
98
51
0
0
0
42
0
350
4
0
0
0
4
2
2
10
0
187
555
0
555
-12
0
0
0
0
-4
0
0
0
0
646
642
-76
0
0
-59
-16
-16
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.157
1.161
0
0
0
0
0
1.161
0
1.161
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
761
761
400
0
0
0
400
-13
413
0
0
5
12
0
0
0
1
1
0
0
0
2
0
21
0
0
0
0
0
0
1
0
453
16
491
0
491
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
409
409
81
0
0
-34
115
-1
116
0
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.163
2.163
-76
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.498
1.498
741
0
0
0
741
35
706
0
1
0
0
0
0
1
2
0
0
0
1
0
5
0
66
0
1
66
0
0
0
5
0
76
0
76
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
93
93
-17
0
0
-18
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
182
1
11
11
97
85
84
4
0
0
14
527
0
0
2
0
2
69
122
187
453
19
1.380
0
1.380
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
570
570
810
0
-189
0
998
0
998
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1996
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
33
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
0
0
33
0
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
265
265
0
0
0
0
0
265
0
265
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
263
0
0
0
263
0
263
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
136
136
0
6
0
0
561
703
0
703
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
627
627
76
0
0
0
76
-1
78
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.677
1.677
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.682
1.682
-6
0
0
-2
-4
-6
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
6
0
74
273
0
74
299
85
297
22
45
797
21
332
89
8
0
61
81
2.145
4
70
21
2.860
2.955
790
131
204
1.567
784
8.577
4.277
12.854
-806
-143
-2
-83
-26
-991
198
139
84
8
0
48
14
910
4
70
21
2.860
2.955
464
131
197
944
783
6.385
3.839
10.224
-181
0
2
0
-18
-17
0
0
0
0
0
2.863
1.618
12.042
0
-189
-697
12.927
-116
9.068
3.974
0
0
8.712
8.678
1.727
0
-189
-697
2.612
-3
2.582
33
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-245
-5.804
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.804
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.049
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.049
25
6.024
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
1
29
94
0
44
120
0
23
0
9
57
377
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
377
0
377
0
-118
0
0
0
-698
0
0
0
0
0
-817
1.194
0
0
0
1.194
0
17
1.177
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
429
0
0
0
429
0
0
429
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-64
0
0
0
-7
-358
0
0
0
0
0
-364
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
32
88
35
1
585
93
6
0
0
0
0
839
0
0
0
0
0
430
0
6
611
0
1.887
258
2.144
-29
-44
0
-85
0
0
0
0
0
0
0
-129
2.302
0
0
0
2.302
0
0
2.302
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
86
88
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
93
0
0
0
93
0
0
93
0
0
0
0
118
0
73
0
0
0
0
0
0
191
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
191
140
330
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
330
0
0
0
330
0
0
330
82
-451
0
0
10.396
0
0
0
0
0
-94
-4
-163
-339
0
0
0
390
1.397
1.387
8
0
2
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
611
6
0
430
0
0
0
0
0
1.408
57
9
0
23
6
213
701
2
247
117
33
0
0
0
2
0
0
1.789
483
2.457
1.789
0
2.940
-18
-7
-85
0
0
0
0
0
-13
0
0
0
2.283
-5.804
-1.056
2.251
-7.118
-368
-7
25
10.396
0
89
Energia Primária Total
6.041
Óleo Diesel
4.330
0
35
87
5
40
10
62
49
0
0
0
34
0
323
0
0
0
0
0
7
3
10
0
181
524
0
524
-9
0
0
0
0
-3
0
0
0
0
588
585
-52
0
0
-75
22
22
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.251
1.255
0
0
0
0
0
1.255
0
1.255
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
646
646
609
0
0
-115
724
7
717
0
0
4
14
0
0
0
1
1
0
0
0
3
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
460
0
485
0
485
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
347
347
137
0
0
-35
172
0
172
0
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.370
2.370
-127
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.655
1.655
842
0
0
0
842
1
841
0
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
3
0
76
0
0
76
0
0
0
5
0
84
0
84
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
92
92
-7
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
201
1
12
12
102
89
93
4
0
0
14
566
0
0
2
0
2
74
126
204
485
21
1.479
0
1.479
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
547
547
932
0
-157
0
1.089
0
1.089
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1997
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
34
0
34
0
34
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
34
0
0
0
34
0
0
34
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
196
196
0
0
0
0
0
196
0
196
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
194
0
0
0
194
0
194
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
148
148
0
0
0
0
670
817
0
817
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
738
738
80
0
0
0
80
-2
81
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.949
1.949
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.963
1.963
-14
0
-1
-31
18
15
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
0
78
302
0
78
335
124
300
24
53
867
22
353
99
30
0
51
72
2.331
2
81
10
2.982
3.075
901
129
221
1.595
873
9.125
4.802
13.927
-569
-163
-2
-85
-25
-1.073
166
140
93
7
0
41
14
923
2
81
10
2.982
3.075
471
129
215
984
871
6.668
4.319
10.987
-230
0
2
0
-18
-16
0
0
0
0
0
3.055
1.709
12.787
0
-158
-713
13.658
62
9.232
4.364
0
0
8.859
8.826
2.391
0
-158
-713
3.262
37
3.191
34
unidade: mil tep
Energia Total
214
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
215
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-6
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-375
-5.873
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.873
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.242
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.242
50
6.192
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
1
14
93
0
42
109
0
13
0
7
13
292
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
292
0
292
0
-105
0
0
0
-617
0
0
0
0
0
-722
1.014
0
0
0
1.014
-6
17
1.003
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
673
0
0
0
673
0
0
673
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-100
0
0
0
-7
-565
0
0
0
0
0
-572
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
30
84
33
1
553
88
6
0
0
0
0
794
0
0
0
0
0
354
0
6
600
0
1.754
244
1.998
-28
-50
0
-86
0
0
0
0
0
0
0
-136
2.162
0
0
0
2.162
0
0
2.162
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
89
92
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
97
0
0
0
97
0
0
97
0
0
0
0
126
0
64
0
0
0
0
0
0
190
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
190
124
314
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
314
0
0
0
314
0
0
314
147
-531
0
0
10.502
0
0
0
0
0
-93
-4
-155
-504
0
0
0
403
1.499
1.475
20
0
3
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
600
6
0
354
0
0
0
0
0
1.277
13
7
0
13
6
197
660
2
252
97
31
0
0
0
2
-6
0
1.906
457
2.239
1.906
0
2.696
-19
-7
-86
0
0
0
0
0
-12
0
0
0
2.413
-5.873
-1.182
2.382
-7.308
-384
32
44
10.502
0
116
Energia Primária Total
6.209
Óleo Diesel
4.248
Óleo Combustível
0
29
93
5
51
10
63
69
0
1
0
19
0
339
0
0
0
0
0
8
3
11
0
196
557
0
557
-13
0
0
0
0
-4
0
0
0
0
801
797
-226
0
0
-175
-51
-51
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.337
1.341
0
0
0
0
0
1.341
0
1.341
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
695
695
646
0
0
-122
769
-8
777
0
0
5
22
1
1
0
1
1
0
0
0
16
0
46
0
0
0
0
0
0
0
0
470
0
517
0
517
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
305
305
212
0
0
-36
248
2
246
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.501
2.501
-39
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.294
1.294
1.246
0
0
0
1.246
9
1.237
0
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
9
-1
0
0
-2
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
191
2
12
12
107
93
94
3
0
0
15
565
0
0
3
0
3
76
129
215
499
21
1.507
0
1.507
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
751
751
757
0
-162
0
918
0
918
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1998
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35
0
35
0
35
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35
0
0
0
35
0
0
35
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
139
139
0
0
0
0
0
139
0
139
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
137
0
0
0
137
0
137
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
157
157
0
0
0
0
722
879
0
879
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
789
789
91
0
0
0
91
-1
92
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.088
2.088
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.094
2.094
-6
0
-1
-3
-2
-10
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
7
0
72
305
-6
72
336
104
316
24
64
831
22
362
99
20
0
47
28
2.238
3
5
23
3.108
3.139
841
133
232
1.608
940
9.132
5.046
14.178
-650
-155
-2
-86
-27
-1.198
171
165
94
7
0
39
15
961
3
5
23
3.108
3.139
487
133
226
1.008
938
6.893
4.589
11.483
-145
0
2
0
-19
-16
0
0
0
0
0
3.277
1.809
13.012
0
-163
-869
14.044
17
9.744
4.283
0
0
9.150
9.117
2.511
0
-163
-869
3.542
-27
3.535
35
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-436
-6.324
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.324
Reinjeção
Refinarias de Petróleo
0
Energia Não-Aproveitada
Total Transformação
0
Exportação
6.760
0
Oferta Total
Oferta Interna Bruta
-112
6.760
Variação de Estoques
6.872
Petróleo
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
0
0
0
0
106
0
30
161
0
16
0
7
4
326
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
326
0
326
0
-142
0
0
0
-824
0
0
0
0
0
-966
1.292
0
0
-4
1.296
-4
20
1.279
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
395
0
0
0
395
0
0
395
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-59
0
0
0
-6
-330
0
0
0
0
0
-336
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
31
85
33
1
563
89
6
0
0
0
0
808
0
0
0
0
0
461
0
6
589
0
1.864
248
2.112
-30
-45
0
-88
0
0
0
0
0
0
0
-134
2.275
0
0
0
2.275
0
0
2.275
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
101
103
-1
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
108
0
0
0
108
0
0
108
0
0
0
0
116
0
110
0
0
0
0
0
0
226
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
226
212
438
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
438
0
0
0
438
0
0
438
16
16
-345
0
0
-116
11.273
-4
0
0
0
0
-87
-4
-187
-527
0
0
0
434
1.590
1.567
19
0
3
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
589
6
0
461
0
0
0
0
0
1.360
4
7
0
16
6
251
703
2
255
85
31
0
0
0
2
0
0
2.026
561
2.418
2.026
0
2.979
-25
-6
-88
0
0
0
0
0
-4
0
0
0
2.471
-6.324
-1.154
2.442
-7.764
-329
0
11.269
0
Energia Primária Total
6.892
Óleo Diesel
4.496
0
Óleo Combustível
0
35
87
5
43
12
77
74
0
0
0
18
0
350
0
0
0
0
0
13
2
16
0
197
578
0
578
-28
0
0
0
0
-9
0
0
0
0
792
782
-176
0
0
-371
195
53
142
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.202
1.208
0
0
0
0
0
1.208
0
1.208
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
764
764
444
0
0
-145
589
4
585
0
0
7
11
2
0
0
1
0
0
0
0
15
0
36
0
0
0
0
0
1
14
0
478
0
530
0
530
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
315
315
215
0
0
-37
252
1
251
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.991
2.991
-96
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.946
1.946
1.141
0
0
0
1.141
-59
1.200
0
2
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
4
0
93
0
0
94
0
0
0
5
0
102
0
102
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
118
118
-16
0
0
-12
-4
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
38
210
2
11
12
113
107
95
3
0
0
17
607
0
0
3
0
3
88
138
231
528
28
1.624
0
1.624
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
576
576
1.048
0
-173
0
1.221
0
1.221
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 1999
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35
0
35
0
35
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35
0
0
0
35
0
0
35
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
281
281
0
0
0
0
0
281
0
281
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
279
0
0
0
279
-3
282
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
7
0
0
0
10
0
0
0
56
56
0
0
0
0
882
948
0
948
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
957
957
-10
0
0
-34
25
4
21
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.063
2.063
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.481
2.481
-418
0
-5
-401
-12
-25
13
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.532
0
9
-1
82
310
-1
82
340
94
308
25
54
894
24
434
101
30
0
44
21
2.374
3
98
22
3.107
3.231
997
154
253
1.636
1.110
9.754
5.615
15.369
-739
-187
-2
-88
-31
-1.168
191
183
95
13
0
37
17
1.014
3
98
22
3.107
3.231
535
154
248
1.047
1.108
7.336
5.054
12.390
-212
0
2
0
-25
-14
0
0
0
0
0
4.095
2.619
13.488
0
-178
-1.349
15.015
-128
10.611
0
0
10.419
10.383
2.219
0
-178
-1.345
3.742
-12
3.718
35
unidade: mil tep
Energia Total
216
Alcatrão
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
ANEXO G
217
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-44
-6.993
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.993
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
7.036
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
7.036
44
6.992
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
0
0
1
0
0
0
0
20
7
0
0
0
0
28
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28
0
28
0
0
0
0
0
-48
0
0
0
0
0
-48
77
0
-45
0
122
0
122
Carvão Vapor
0
0
0
0
109
0
38
94
0
16
0
8
5
270
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
270
0
270
0
-138
0
0
0
-807
0
0
0
0
0
-945
1.215
0
0
-83
1.298
-12
22
1.288
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
459
0
0
0
459
0
0
459
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-68
0
0
0
-7
-383
0
0
0
0
0
-390
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
33
93
36
1
614
97
6
0
0
0
0
882
0
0
0
0
0
443
0
6
578
0
1.909
271
2.180
-32
-42
0
-90
0
0
0
0
0
0
0
-132
2.344
0
0
0
2.344
0
0
2.344
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
3
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
0
0
3
0
0
0
0
114
0
98
0
0
0
0
0
0
212
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
212
189
402
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
401
0
0
0
401
0
0
401
5
-326
0
0
-83
-45
0
0
0
0
0
0
-30
0
0
0
-89
0
0
0
0
-1.239
-7
-90
0
-180
-144
0
0
0
430
1.632
1.609
19
0
4
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
443
0
0
0
0
0
1.393
5
8
0
16
13
212
751
1
259
93
35
0
0
0
3
578
0
0
2.065
460
2.423
2.065
2.504
-6.993
2.883
2.475
-8.509
-321
-25
32
11.664
11.536
0
30
Energia Primária Total
7.135
Óleo Diesel
4.496
0
Óleo Combustível
0
35
73
5
31
14
70
64
0
0
0
17
0
311
0
0
0
0
0
14
3
22
0
138
487
0
487
-58
0
0
0
0
-19
0
0
0
0
727
708
-163
0
0
-351
188
-42
230
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.127
1.132
0
0
0
0
0
1.132
0
1.132
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
931
931
201
0
0
-284
485
12
472
0
0
11
16
11
0
0
1
1
0
0
0
10
0
50
0
0
0
0
0
1
13
0
473
0
537
0
537
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
285
285
253
0
0
-38
290
-3
293
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.735
3.735
-83
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.275
2.275
1.543
0
0
0
1.543
43
1.500
0
2
1
0
0
0
0
3
0
0
0
0
0
6
0
89
0
0
89
0
0
0
6
0
101
0
101
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
108
108
-7
0
0
-13
6
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
38
220
2
14
14
127
141
101
3
0
0
17
677
0
0
3
0
3
90
143
251
550
31
1.746
0
1.746
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
699
699
1.047
0
-172
0
1.219
0
1.219
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2000
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
36
0
36
0
36
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
36
0
0
0
36
0
0
36
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
346
346
0
0
0
0
0
346
0
346
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
345
0
0
0
345
1
344
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
1
0
0
0
0
0
4
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.131
1.137
0
1.137
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.211
1.211
-75
0
0
-90
15
-5
20
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.601
2.601
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.930
2.930
-328
0
0
-375
47
20
27
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.532
0
18
1
87
311
1
87
346
111
304
30
45
949
29
420
118
23
0
40
23
2.450
4
94
23
3.082
3.203
978
159
278
1.644
1.303
10.015
6.796
16.811
-373
-180
2
-90
-37
-1.259
198
209
105
7
0
32
18
1.058
4
94
23
3.082
3.203
535
159
272
1.066
1.300
7.592
6.337
13.929
-230
0
2
0
-30
-19
0
0
0
0
0
4.678
3.114
14.071
0
-217
-1.559
15.848
41
11.275
0
0
11.671
11.623
2.535
0
-172
-1.477
4.184
9
4.139
36
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-83
-6.496
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.496
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.580
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.580
34
6.546
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
15
3
0
0
0
90
26
0
0
0
0
134
0
0
0
3
3
0
0
0
0
0
136
0
136
0
0
0
0
0
-326
0
0
0
0
0
-326
463
0
-324
0
786
0
786
Carvão Vapor
0
0
5
0
114
0
48
86
0
0
0
8
10
270
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
270
0
270
0
-91
0
0
0
-657
0
0
0
0
0
-748
1.017
0
0
-77
1.095
7
21
1.066
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-103
0
0
0
-8
-575
0
0
0
0
0
-583
686
0
0
0
686
0
0
686
Lenha
0
0
15
78
30
1
593
57
5
0
0
0
0
781
0
0
0
0
0
456
0
6
626
0
1.869
278
2.147
-19
-48
0
-80
0
0
0
0
0
0
0
-128
2.294
0
0
0
2.294
0
0
2.294
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
6
0
0
0
0
100
0
79
0
0
0
0
0
0
178
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
178
130
308
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
-7
315
0
0
0
315
0
0
315
36
-271
0
0
-77
-324
0
0
0
0
0
0
-30
0
0
0
-90
0
0
0
0
-1.558
-15
-80
0
-139
-205
0
0
0
437
1.747
1.724
21
0
2
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
626
6
0
456
3
3
0
0
0
1.362
10
8
0
0
31
232
720
1
244
81
35
0
0
0
6
0
0
2.186
407
2.459
2.186
2.541
-6.496
2.866
2.511
-8.288
-235
11
41
11.760
11.359
0
25
Energia Primária Total
7.353
Óleo Diesel
4.365
Óleo Combustível
0
26
72
3
32
19
78
47
0
0
0
18
0
295
0
0
0
0
0
13
2
24
0
34
367
0
367
-37
0
0
0
0
-12
0
0
0
0
775
762
-358
0
0
-359
1
1
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
1.180
1.184
0
0
0
0
0
1.184
0
1.184
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.163
1.163
21
0
0
-4
25
3
22
0
0
16
16
2
0
0
2
1
0
0
0
3
0
41
0
0
0
0
0
2
18
0
458
0
519
0
519
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
284
284
235
0
0
0
235
2
233
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.143
3.143
-118
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.628
1.628
1.634
0
0
0
1.634
-37
1.671
0
3
0
0
0
0
0
4
0
0
0
0
0
7
0
91
0
0
91
0
0
0
6
0
104
0
104
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
120
120
-15
0
0
-23
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
220
2
13
14
126
149
100
4
0
0
20
686
0
0
4
0
4
86
144
258
538
37
1.752
0
1.752
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.083
1.083
669
0
-190
0
859
0
859
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2001
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
32
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
0
0
32
0
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
294
294
0
0
0
0
0
294
0
294
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
291
0
0
0
291
-2
293
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.047
1.047
0
1.047
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.125
1.125
-78
0
0
-95
17
-2
18
Produtos Não Energéticos do
Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.113
2.113
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.429
2.429
-316
0
0
-320
4
-3
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.397
0
7
1
82
309
1
82
344
88
290
35
46
925
33
434
131
7
0
34
30
2.398
2
95
25
3.201
3.323
994
164
288
1.661
1.123
9.950
5.663
15.613
-450
-139
3
-80
-45
-1.570
206
201
100
7
0
26
20
1.035
2
95
25
3.198
3.321
538
164
281
1.034
1.117
7.491
5.256
12.746
-245
0
3
0
-30
-12
0
0
0
0
0
4.652
2.821
13.243
0
-513
-1.150
14.907
15
10.494
0
0
11.148
11.109
1.884
0
-190
-1.073
3.147
-26
3.141
32
unidade: mil tep
Energia Total
218
Alcatrão
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
219
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-202
-5.877
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.877
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.079
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.079
29
6.050
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
1
0
29
4
0
0
2
74
38
0
0
1
0
148
0
0
0
16
16
0
0
0
0
0
164
0
164
0
0
0
0
0
-227
0
0
0
0
0
-227
392
0
-245
0
637
0
637
Carvão Vapor
0
0
0
2
110
0
37
78
0
18
0
8
7
261
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
261
0
261
0
-93
0
0
0
-664
0
0
0
0
0
-757
1.017
0
0
-39
1.057
-3
20
1.040
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-174
0
0
0
-9
-981
0
0
0
0
0
-990
1.164
0
0
0
1.164
0
0
1.164
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
16
79
32
1
608
57
6
0
0
0
0
799
0
0
0
0
0
510
0
6
629
0
1.945
288
2.233
-25
-31
0
-81
0
-2
0
0
0
0
0
-114
2.372
0
0
0
2.372
0
0
2.372
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
6
0
0
0
0
83
0
85
0
0
0
0
0
0
168
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
168
133
301
0
0
0
0
-15
0
0
0
0
0
0
-15
315
0
0
0
315
0
0
315
-11
-11
-298
0
0
26
11.630
-39
-245
0
0
0
0
0
0
-29
0
0
0
-88
0
0
0
0
-1.875
-23
-81
0
-123
-401
0
0
0
467
1.683
1.660
22
0
1
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
629
6
0
510
16
16
0
0
0
1.376
7
9
0
18
44
209
733
1
225
85
45
0
0
0
6
1
0
2.153
421
2.544
2.153
2.580
-5.877
2.965
2.550
-7.980
-309
0
11.346
0
Energia Primária Total
6.706
Óleo Diesel
4.898
Óleo Combustível
0
30
54
1
52
13
86
48
0
0
0
9
0
293
0
0
0
0
0
15
1
22
0
29
360
0
360
-10
0
0
0
0
-3
0
0
0
0
587
583
-213
0
0
-232
19
19
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
1.059
1.063
0
0
0
0
0
1.063
0
1.063
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.040
1.040
23
0
0
0
23
12
11
0
GLP
0
20
14
3
1
0
2
2
0
0
0
4
0
47
0
0
0
0
0
2
18
0
440
0
507
0
507
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
280
280
227
0
0
-106
333
-5
338
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.430
3.430
-188
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.335
1.335
2.283
0
0
0
2.283
-93
2.376
0
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
6
0
86
0
0
86
0
0
0
5
0
97
0
97
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
114
114
-17
0
0
-19
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
37
219
2
18
14
132
150
100
4
0
0
19
696
0
0
4
0
4
90
148
260
539
31
1.769
0
1.769
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.371
1.371
398
0
-200
0
598
0
598
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2002
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
32
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
0
0
32
0
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
326
326
0
0
0
0
0
326
0
326
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
323
0
0
0
323
2
321
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.051
1.051
0
1.051
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.126
1.126
-74
0
0
-95
21
0
20
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.382
2.382
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.568
2.568
-187
0
0
-198
11
7
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.930
0
6
0
89
288
1
89
333
91
296
32
71
953
31
409
143
25
0
27
26
2.425
1
90
27
3.061
3.179
1.083
167
289
1.646
1.118
9.907
6.233
16.140
-687
-123
3
-81
-53
-1.878
220
200
100
7
0
18
19
1.049
1
90
27
3.045
3.163
574
167
283
1.016
1.112
7.363
5.812
13.175
-286
0
3
0
-29
-3
0
0
0
0
0
5.123
2.991
13.837
0
-445
-987
15.268
-43
10.380
0
0
11.000
10.971
2.491
0
-200
-947
3.638
-68
3.674
32
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-73
-6.036
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.036
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.109
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.109
12
6.097
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
50
6
2
0
6
106
22
0
0
36
0
228
0
0
0
27
27
0
0
2
0
0
257
0
257
0
0
0
0
0
-171
0
0
0
0
0
-171
428
0
-157
0
585
0
585
Carvão Vapor
0
0
2
6
120
0
44
69
0
9
0
8
20
279
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
279
0
279
0
-75
0
0
0
-562
0
0
0
0
0
-637
915
0
0
-42
957
11
21
926
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-166
0
0
0
-10
-942
0
0
0
0
0
-952
1.118
0
0
0
1.118
0
0
1.118
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
17
75
36
1
577
59
6
0
0
0
0
771
0
0
0
0
0
495
0
6
617
0
1.889
300
2.189
-3
-104
0
-82
0
-3
0
0
0
0
0
-189
2.381
0
0
0
2.381
0
0
2.381
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
6
0
0
0
0
159
0
71
0
0
0
0
0
0
230
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
230
112
342
0
0
0
0
-13
0
0
0
0
0
0
-13
354
0
0
0
354
0
0
354
29
29
-343
0
0
23
11.510
-42
-157
0
0
0
0
0
0
-29
0
0
0
-88
0
0
0
0
-1.678
-23
-82
0
-178
-241
0
0
0
488
1.625
1.601
24
0
0
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
495
27
27
0
0
0
1.507
20
44
0
9
27
234
699
1
317
87
69
0
0
0
6
617
0
0
2.118
411
2.661
2.118
2.549
-6.036
3.072
2.519
-7.997
-314
0
11.311
0
Energia Primária Total
6.703
Óleo Diesel
4.784
Óleo Combustível
0
34
45
0
37
8
58
56
0
0
0
10
0
250
0
0
0
0
0
12
1
25
0
25
312
0
312
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
655
655
-343
0
0
-347
3
3
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
1.109
1.111
0
0
0
0
0
1.111
0
1.111
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.187
1.187
-75
0
0
-81
6
3
3
0
0
0
19
22
5
1
0
4
1
0
0
0
5
0
56
0
0
0
0
0
2
19
0
405
0
483
0
483
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289
289
193
0
0
0
193
1
192
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.670
3.670
-159
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.356
1.356
2.473
0
0
0
2.473
-34
2.507
0
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
3
0
86
0
0
86
0
0
0
3
0
92
0
92
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
104
104
-12
0
0
-6
-6
-6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
38
255
2
21
13
135
132
108
3
0
0
19
726
0
0
4
0
4
95
149
269
542
24
1.810
0
1.810
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.271
1.271
538
0
-197
0
735
0
735
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2003
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
33
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
0
0
33
0
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
301
301
0
0
0
0
0
301
0
301
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
298
0
0
0
298
-1
299
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.182
1.182
0
1.182
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.262
1.262
-80
0
0
-102
22
1
21
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.289
2.289
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.669
2.669
-380
0
0
-393
13
9
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.817
0
7
-1
91
322
-1
91
391
95
376
23
59
895
22
426
135
15
0
65
39
2.551
1
88
28
3.038
3.155
1.091
170
302
1.600
1.237
10.107
6.371
16.478
-489
-178
3
-82
-52
-1.678
196
192
108
7
0
21
19
1.044
1
88
28
3.011
3.128
596
170
294
984
1.231
7.446
5.959
13.405
-247
0
3
0
-29
0
0
0
0
0
0
5.305
3.318
13.648
0
-354
-1.314
15.316
30
10.469
0
0
11.341
11.315
2.337
0
-197
-1.272
3.806
7
3.766
33
unidade: mil tep
Energia Total
220
Alcatrão
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
221
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-772
-5.072
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-5.072
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
5.844
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
5.844
-55
5.900
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
0
0
43
7
2
1
9
144
28
0
0
40
0
274
0
0
0
33
33
0
0
4
0
0
311
0
311
0
0
0
0
0
-248
0
0
0
0
0
-248
559
0
-202
0
761
0
761
Carvão Vapor
0
0
1
6
112
0
50
54
0
0
0
8
10
241
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
241
0
241
0
-67
0
0
0
-604
0
0
0
0
0
-671
912
0
0
-70
981
-9
6
985
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-155
0
0
0
-10
-870
0
0
0
0
0
-880
1.035
0
0
0
1.035
0
0
1.035
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
17
84
37
1
582
55
7
0
0
0
0
783
0
0
0
0
0
714
0
6
604
0
2.108
323
2.431
-5
-99
0
-84
0
-4
0
0
0
0
0
-187
2.624
0
0
0
2.624
0
0
2.624
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
0
5
0
0
0
0
156
0
81
0
0
0
0
0
0
237
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
237
122
358
0
0
0
0
-17
0
0
0
0
0
0
-17
375
0
0
0
375
0
0
375
48
-408
0
0
-70
-202
0
0
0
0
0
0
-29
0
0
0
-88
0
0
0
0
-1.727
-27
-84
0
-166
-932
0
0
0
528
1.673
1.644
28
0
0
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
11
0
714
33
33
0
0
0
1.535
10
48
0
0
35
253
722
2
307
97
61
0
0
0
5
604
0
0
2.207
445
2.902
2.207
2.684
-5.072
3.347
2.655
-7.075
-360
-41
-65
11.626
11.354
0
89
Energia Primária Total
6.667
Óleo Diesel
5.024
Óleo Combustível
0
34
42
0
40
9
49
50
0
1
0
9
0
236
0
0
0
0
0
2
1
22
0
24
285
0
285
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
596
596
-310
0
0
-325
15
15
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.242
1.247
0
0
0
0
0
1.247
0
1.247
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.312
1.312
-65
0
0
-130
65
-6
70
0
0
18
25
6
0
0
5
1
0
0
0
5
0
60
0
0
0
0
0
4
19
0
409
0
492
0
492
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
247
247
245
0
0
0
245
5
240
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.786
3.786
-333
0
0
0
0
0
0
0
0
0
349
349
3.770
0
0
0
3.770
-122
3.892
0
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
2
0
92
0
0
92
0
0
0
3
0
98
0
98
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
99
99
-1
0
0
-5
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
38
276
2
24
14
140
143
119
3
0
0
19
776
0
0
4
0
4
104
149
279
551
26
1.889
0
1.889
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.298
1.298
591
0
-238
0
829
0
829
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2004
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
33
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
0
0
0
33
0
0
33
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
360
360
0
0
0
0
0
360
0
360
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
358
0
0
0
358
0
358
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.244
1.244
0
1.244
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.317
1.317
-73
0
0
-100
26
6
20
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.354
2.354
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.720
2.720
-365
0
0
-367
1
-4
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
5.057
0
8
0
91
343
0
91
404
106
371
25
64
916
24
448
154
10
0
69
28
2.621
0
97
32
3.280
3.409
1.352
168
312
1.601
1.300
10.763
6.586
17.349
-1.354
-166
2
-84
-56
-1.727
194
195
119
10
0
21
19
1.086
0
97
32
3.247
3.376
637
168
301
997
1.295
7.861
6.141
14.002
-422
0
2
0
-29
0
0
0
0
0
0
5.550
3.520
15.183
0
-440
-1.404
17.027
-209
12.178
0
0
10.623
10.595
3.829
0
-238
-1.335
5.401
-144
5.511
33
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Outras Transformações
0
0
Destilarias
Setor Energético
0
Carvoarias
0
0
Centrais Elétricas Autoprodutoras
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Consumo Final Energético
0
Ciclo Combustível Nuclear
Consumo Final Não-Energético
0
Coquerias
0
0
Usinas de Gaseificação
0
0
Plantas de Gás Natural
Consumo Final
-6.421
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.421
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.421
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.421
-15
6.436
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
78
10
2
1
13
96
0
0
0
0
0
200
0
0
0
47
47
0
0
2
0
51
301
0
301
0
0
0
0
-58
-528
0
0
0
0
0
-586
887
0
-1
0
888
0
888
Carvão Vapor
0
0
4
8
115
0
37
110
0
0
0
3
11
287
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
287
0
287
0
0
0
0
0
-829
0
0
0
0
0
-829
1.116
0
0
-1
1.117
22
0
1.094
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
991
0
0
0
991
0
0
991
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-23
-968
0
0
0
0
0
-991
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
71
132
37
0
261
50
0
0
0
0
0
551
0
0
0
0
0
638
0
7
500
0
1.695
0
1.695
0
0
0
-37
0
-39
0
0
0
0
0
-76
1.771
0
0
0
1.771
0
0
1.771
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
4
0
0
4
0
0
0
108
165
0
184
0
0
0
0
0
0
457
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
457
0
457
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
457
0
0
0
457
0
0
457
20
20
-522
0
0
7
11.648
-1
-1
0
0
0
0
0
0
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.363
-81
-37
0
0
0
1.978
1.955
22
0
0
55
1
1
0
9
0
3
17
0
0
47
47
0
0
0
1.495
11
3
0
0
0
256
494
2
318
0
0
0
9
638
0
22
0
0
39
9
24
0
500
153
0
55
258
0
2.102
0
2.745
2.102
2.605
-6.421
2.745
2.604
-8.902
-501
0
11.646
0
Energia Primária Total
7.324
Óleo Diesel
4.317
Óleo Combustível
0
0
47
1
33
9
55
40
0
0
0
10
0
195
1
0
0
0
1
1
4
26
0
0
227
0
227
0
0
0
0
0
-19
0
0
0
0
632
614
-387
0
0
-367
-20
-20
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
1.119
1.122
0
0
0
0
0
1.122
0
1.122
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.289
1.289
-166
0
0
-146
-20
-20
0
0
0
0
0
38
5
0
0
4
1
0
0
0
6
0
55
0
0
0
0
0
5
21
9
393
0
484
0
484
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
234
234
249
0
0
0
249
1
248
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.356
3.356
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
960
960
2.396
0
0
0
2.396
12
2.384
-1
0
36
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
38
0
64
0
1
64
0
0
1
2
0
105
0
105
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
105
105
2
0
0
0
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
250
0
22
25
147
185
57
14
0
43
2
746
0
0
1
0
1
248
140
313
482
1
1.930
0
1.930
-315
0
0
0
41
1.369
0
0
0
0
0
1.410
834
0
0
0
834
0
834
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2005
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
21
0
26
0
26
0
0
0
26
0
0
0
0
0
0
0
26
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
351
351
0
0
0
0
0
351
0
351
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
349
0
0
0
349
0
349
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-35
0
0
0
0
0
0
0
0
31
-4
4
0
0
0
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
210
210
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
114
114
96
0
0
0
96
6
90
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.317
0
6
-1
0
396
0
0
549
264
373
36
55
717
35
486
57
24
0
64
14
2.584
2
66
23
3.475
3.566
900
187
402
1.397
56
9.091
3.566
12.657
-315
-35
2
-11
-41
-1.013
223
229
57
24
0
61
2
1.089
2
66
23
3.427
3.518
262
187
392
898
1
6.347
3.566
9.913
-315
-35
2
26
39
1.351
0
0
0
0
0
-451
-1.549
14.522
0
-1
-1.035
15.557
12
11.229
0
0
5.970
7.353
2.875
0
0
-1.034
3.910
4
3.905
0
unidade: mil tep
Energia Total
222
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
223
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Outras Transformações
0
0
Destilarias
Setor Energético
0
Carvoarias
0
0
Centrais Elétricas Autoprodutoras
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Consumo Final Energético
0
Ciclo Combustível Nuclear
Consumo Final Não-Energético
0
Coquerias
0
0
Usinas de Gaseificação
0
0
Plantas de Gás Natural
Consumo Final
-6.426
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-6.426
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
6.426
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
6.426
-24
6.450
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
0
0
80
11
2
2
14
72
0
0
0
0
0
182
0
0
0
59
59
0
0
3
0
74
319
0
319
0
0
0
0
-68
-407
0
0
0
0
0
-475
794
0
-1
0
794
0
794
Carvão Vapor
0
0
91
0
113
0
48
72
0
0
0
3
16
343
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
343
0
343
0
0
0
0
0
-770
0
0
0
0
0
-770
1.113
0
0
-5
1.118
36
0
1.082
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
675
0
0
0
675
0
0
675
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-20
-655
0
0
0
0
0
-675
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
73
135
37
0
301
49
0
0
0
0
0
596
0
0
0
0
0
642
0
7
499
0
1.744
0
1.744
0
0
0
-38
0
-40
0
0
0
0
0
-78
1.822
0
0
0
1.822
0
0
1.822
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
6
0
0
0
108
183
0
212
0
0
0
0
0
0
504
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
504
0
504
0
0
0
0
0
-12
0
0
0
0
0
-12
516
0
0
0
516
0
0
516
0
0
-1
0
0
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.885
-87
-38
0
0
0
1.834
1.807
27
0
1
63
1
2
0
11
0
4
16
0
0
59
59
0
0
0
1.624
16
3
0
0
0
193
575
2
336
0
0
0
12
642
0
22
0
0
39
10
29
0
499
245
0
80
255
0
1.971
0
2.916
1.971
2.894
-6.426
2.916
2.887
-8.436
-916
-961
-5
11.352
-3
46
12
11.357
0
48
Energia Primária Total
7.244
Óleo Diesel
4.101
Óleo Combustível
0
0
40
1
29
12
45
27
0
1
0
7
0
163
1
0
0
0
1
1
4
17
0
0
186
0
186
0
0
0
0
0
-23
0
0
0
0
526
502
-317
0
0
-305
-12
-12
0
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
1.114
1.117
0
0
0
0
0
1.117
0
1.117
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.360
1.360
-243
0
0
-297
55
12
43
0
0
0
39
7
0
0
6
2
0
0
0
7
0
63
0
0
0
1
1
3
18
13
388
0
486
0
486
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
269
269
216
0
0
0
216
2
214
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.020
4.020
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
703
703
3.317
0
0
0
3.317
10
3.307
0
0
0
39
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
39
0
65
0
1
65
0
0
1
2
0
108
0
108
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
97
97
10
0
0
0
10
0
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
239
0
24
24
148
177
57
16
0
44
6
736
0
0
2
0
2
255
141
319
490
1
1.944
0
1.944
-322
0
0
0
41
1.081
0
0
0
0
0
1.123
1.143
0
0
0
1.143
0
1.143
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2006
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
21
0
26
0
26
0
0
0
27
0
0
0
0
0
0
0
27
-1
0
0
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
334
334
0
0
0
0
0
334
0
334
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
332
0
0
0
332
0
332
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-66
0
0
0
0
0
0
0
0
71
5
-4
0
0
0
-4
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
218
218
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
99
99
118
0
0
0
118
-34
152
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.101
0
8
0
0
387
0
0
632
263
390
39
54
791
37
403
57
28
0
63
23
2.688
2
67
28
3.317
3.414
914
186
404
1.400
81
9.087
4.238
13.325
-322
-66
2
-11
-53
-827
216
210
57
28
0
60
7
1.063
2
67
28
3.257
3.354
272
186
394
901
1
6.171
4.238
10.409
-322
-66
2
27
34
1.058
0
0
0
0
0
-406
-1.361
15.008
0
-1
-1.570
16.579
-16
12.494
0
0
6.019
7.075
3.657
0
0
-1.565
5.221
-28
5.250
0
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias de Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Outras Transformações
0
0
Destilarias
Setor Energético
0
Carvoarias
0
0
Centrais Elétricas Autoprodutoras
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Consumo Final Energético
0
Ciclo Combustível Nuclear
Consumo Final Não-Energético
0
Coquerias
0
0
Usinas de Gaseificação
0
0
Plantas de Gás Natural
Consumo Final
-8.396
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-8.396
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
8.396
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
8.396
42
8.354
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
89
9
3
2
19
56
0
0
0
0
0
178
0
0
0
69
69
0
0
4
0
104
354
0
354
0
0
0
0
-82
-143
0
0
0
0
0
-226
580
0
-4
0
584
0
584
Carvão Vapor
0
0
55
0
111
0
46
82
0
0
0
3
27
326
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
326
0
326
0
0
0
0
0
-768
0
0
0
0
0
-768
1.093
0
0
-19
1.112
33
0
1.079
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-24
-1.149
0
0
0
0
0
-1.172
1.172
0
0
0
1.172
0
0
1.172
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
75
139
38
0
282
49
0
0
0
0
0
584
0
0
0
0
0
707
0
7
498
0
1.795
0
1.795
0
0
0
-39
0
-40
0
0
0
0
0
-79
1.874
0
0
0
1.874
0
0
1.874
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
8
0
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8
0
0
0
8
0
0
8
0
0
0
108
192
0
195
0
0
0
0
0
0
495
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
495
0
495
0
0
0
0
0
-35
0
0
0
0
0
-35
530
0
0
0
530
0
0
530
33
34
-1.584
0
0
75
13.677
-19
-4
0
0
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.135
-106
-39
0
0
0
0
344
0
0
0
0
3
0
17
543
0
4
31
0
0
188
219
11
0
256
0
0
0
0
28
0
2
2.018
69
1
2.047
69
3
13
707
27
23
0
1
41
10
66
0
498
0
0
112
1.583
0
2.191
0
2.979
2.191
3.748
-8.396
2.979
3.741
-10.676
-1.550
1
13.654
0
Energia Primária Total
8.938
Óleo Diesel
4.664
0
0
46
1
26
10
39
23
0
1
0
6
0
152
0
0
0
0
0
1
3
16
0
0
172
0
172
0
0
0
0
0
-20
0
0
0
0
195
175
-3
0
0
0
-3
-3
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
1.155
1.159
0
0
0
0
0
1.159
0
1.159
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.653
1.653
-494
0
0
-510
17
9
8
0
0
0
0
41
7
0
0
7
2
0
0
0
7
0
65
0
0
0
0
0
3
19
13
401
0
501
0
501
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
452
452
49
0
0
0
49
1
48
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.150
4.150
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.318
1.318
2.832
0
0
0
2.832
-7
2.839
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
110
0
0
110
0
0
1
2
0
113
0
113
-9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
118
118
3
0
0
0
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
248
0
24
24
145
196
60
17
0
47
5
766
0
0
1
0
1
255
144
342
522
1
2.032
0
2.032
-398
0
0
0
50
1.370
0
0
0
0
0
1.420
1.010
0
0
0
1.010
0
1.010
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2007
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
20
0
26
0
26
0
0
0
27
0
0
0
0
0
0
0
27
-2
0
0
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
375
375
0
0
0
0
0
375
0
375
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
373
0
0
0
373
0
373
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-207
0
0
0
0
0
0
0
0
208
1
-1
0
0
0
-1
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
233
233
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
124
124
109
0
0
0
109
39
70
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.664
0
9
0
0
365
0
0
584
265
395
37
51
751
35
413
60
29
0
66
34
2.633
1
114
29
3.617
3.761
978
190
428
1.443
113
9.547
4.383
13.930
-407
-207
2
-12
-64
-785
208
225
60
29
0
63
6
1.050
1
114
29
3.548
3.692
271
190
418
945
1
6.568
4.383
10.951
-407
-207
2
27
42
1.350
0
0
0
0
0
-579
-1.645
15.981
0
-4
-2.114
18.100
150
13.286
0
0
7.817
9.031
2.327
0
0
-2.096
4.423
75
4.348
0
unidade: mil tep
Energia Total
224
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Óleo Combustível
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
ANEXO G
225
0
-7.707
-7.707
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
7.707
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
7.707
-21
7.728
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
0
0
8
10
2
2
20
55
36
0
32
17
0
182
0
0
0
69
69
0
0
4
0
106
362
0
362
0
0
0
0
-78
-187
0
0
0
0
0
-265
627
0
-3
0
630
0
630
Carvão Vapor
0
0
164
0
112
0
50
86
0
0
0
3
35
450
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
450
0
450
0
0
0
0
-40
-736
0
0
0
0
0
-776
1.226
0
0
-52
1.279
-24
0
1.303
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-19
-1.094
0
0
0
0
0
-1.113
1.113
0
0
0
1.113
0
0
1.113
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
71
143
35
0
245
48
0
0
0
0
0
543
0
0
0
0
0
701
0
7
509
0
1.760
0
1.760
0
0
0
-40
-2
-44
0
0
0
0
0
-85
1.845
0
0
0
1.845
-4
0
1.850
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7
7
0
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7
0
0
0
7
0
0
7
0
0
0
122
194
0
208
0
0
0
0
0
0
524
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
524
0
524
0
0
0
0
-20
-37
0
0
0
0
0
-57
581
0
0
0
581
0
0
581
-55
-55
-1.218
0
0
-50
13.162
-52
-3
0
0
0
0
0
0
-21
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.097
-159
-40
0
0
-1
0
0
0
0
0
19
0
344
243
1
3
276
4
18
0
36
522
12
0
190
0
0
0
32
92
0
3
2.034
69
1
2.128
69
21
13
701
35
24
0
2
34
11
59
0
509
0
0
113
1.700
0
2.257
0
3.103
2.257
3.551
-7.707
3.103
3.530
-10.003
-1.272
0
13.106
0
Energia Primária Total
8.358
Óleo Diesel
4.854
Óleo Combustível
0
0
47
1
20
6
48
12
0
1
0
7
1
143
0
0
0
0
0
1
4
4
0
0
153
0
153
0
0
0
0
0
-44
0
0
0
0
476
433
-280
0
0
-288
8
6
2
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.246
1.251
0
0
0
0
0
1.251
0
1.251
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.538
1.538
-287
0
0
-292
5
5
0
0
0
0
0
21
7
0
0
7
2
0
0
0
7
0
45
0
0
0
0
0
3
19
13
426
0
506
0
506
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
421
421
85
0
0
0
85
0
85
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.900
4.900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
874
874
4.025
0
0
0
4.025
-3
4.028
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
111
0
0
111
0
0
1
1
0
114
0
114
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
116
116
-3
0
0
0
-3
-6
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
286
0
25
11
172
217
91
16
0
38
3
861
0
0
1
0
1
284
165
340
534
1
2.187
0
2.187
-315
0
0
0
65
1.314
0
0
0
0
0
1.379
1.123
0
0
-11
1.134
0
1.134
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2008
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
21
0
26
0
26
0
0
0
28
0
0
0
0
0
0
0
28
-2
0
0
-2
0
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
2
495
498
0
0
0
0
0
499
0
499
0
231
3
0
0
0
0
0
0
0
0
235
265
0
0
-181
446
0
446
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-284
0
0
0
0
0
0
0
0
282
-2
2
0
0
-5
7
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
365
365
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
245
245
119
0
0
0
119
5
114
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
4.854
0
9
-1
0
374
-1
0
617
285
390
21
46
767
18
426
128
29
32
76
41
2.810
2
116
95
3.844
4.058
1.002
213
408
1.491
114
10.096
5.265
15.361
-316
-53
3
-12
-116
-826
245
236
91
29
0
55
6
1.110
2
116
95
3.775
3.989
301
213
397
982
1
6.993
5.265
12.258
-315
-53
3
28
43
1.271
0
0
0
0
0
-203
-1.206
16.882
0
-3
-2.049
18.934
-90
14.170
0
0
7.504
8.797
3.775
0
0
-1.996
5.772
-40
5.812
0
unidade: mil tep
Energia Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
GLP
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
H
226
0
0
0
2.810
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
5.661
5.661
0
5.235
5.235
0
Óleo Diesel (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
0
4.288
4.288
1981
4.288
0
0
0
0
4.615
4.615
1982
4.615
0
0
0
0
2.991
0
6.421
6.421
1983
6.421
0
0
0
0
4.816
1983
0
0
0
0
0
0
0
0
4.034
0
6.538
6.536
1984
6.536
0
0
0
0
4.731
1984
0
0
0
0
0
0
0
0
4.205
0
6.608
6.608
1985
6.608
0
0
0
0
4.691
1985
0
0
0
0
0
0
0
0
4.243
0
5.491
5.491
1986
5.491
0
0
0
0
4.567
1986
0
0
0
0
0
0
0
0
4.398
1.626
1.618
1.571
1.527
-8
-48
1.589
10
1981
0
0
2
-10
1980
0
59
-74
-33
1.497
1979
0
0
10
0
1.574
1.667
-179
1982
0
0
75
-254
1.492
1.604
-76
1983
0
105
-22
-160
1.459
1.586
-89
1984
0
0
2
-91
1.468
1.589
-75
1985
0
0
22
-98
1.627
1.516
121
1986
0
197
-26
-50
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986
11.207 11.696 11.262 12.118 14.777 14.745 14.882 15.591
0
0
0
404
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
231
0
0
0
0
0
0
0
11.439 11.696 11.262 12.522 14.777 14.745 14.882 15.591
555
730
758
673
837 1.080 1.095 1.254
8.649 9.157 8.533 9.415 11.920 12.234 12.362 12.691
1980
5.661
0
0
0
1979
5.235
0
0
0
* Valores compatibilzados com os dados do IBGE.
Lenha (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
Energia Hidráulica (mil MWh)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
* Refere-se ao carvão equivalente - ROM - Ver item 3.5.a
2.523
1.921
1982
0
0
0
0
0
0
0
0
4.198
1.697
1.739
4
1987
0
58
-2
-51
1987
15.713
0
0
0
15.713
1.218
12.855
0
6.803
6.803
1987
6.803
0
0
0
0
4.488
1987
0
0
0
0
0
0
0
0
4.510
1.760
1.560
269
1988
0
304
10
-44
1988
16.538
0
0
0
16.538
1.256
12.982
0
4.888
4.888
1988
4.888
0
0
0
0
4.270
1988
0
0
0
0
0
0
0
0
4.228
2.202
1.942
259
1989
0
259
1
0
1989
15.875
0
0
0
15.875
1.229
13.007
0
5.611
5.611
1989
5.611
0
0
0
0
4.436
1989
0
0
0
0
0
0
0
0
4.640
1.924
1.824
101
1990
0
129
-28
0
1990
15.676
0
0
0
15.676
1.236
12.973
0
6.692
6.692
1990
6.692
0
0
0
0
4.083
1990
0
0
0
0
0
0
0
0
4.353
1.809
1.480
328
1991
0
286
43
0
1991
15.962
0
0
0
15.962
1.310
13.185
0
3.592
3.592
1991
3.592
0
0
0
0
4.380
1991
0
0
0
0
0
0
0
0
3.869
2.009
1.906
103
1992
0
114
-11
0
1992
16.463
0
0
0
16.463
1.209
13.791
0
6.301
6.301
1992
6.301
0
0
0
0
3.906
1992
0
0
0
0
0
0
0
0
4.937
1.946
1.888
58
1993
0
63
-5
0
1993
19.665
0
0
0
19.665
1.270
16.229
0
6.702
6.702
1993
6.702
0
0
0
0
3.624
1993
0
0
0
0
0
0
0
0
5.113
1.952
2.160
-208
1994
0
0
-50
-157
1994
15.256
0
0
0
15.256
1.005
12.283
0
7.821
7.821
1994
7.821
0
0
0
0
4.084
1994
0
0
0
0
0
0
0
0
5.909
1.941
2.275
-335
1995
0
0
20
-355
1995
15.321
0
0
0
15.321
1.080
12.572
0
5.463
5.463
1995
5.463
0
0
0
0
4.290
1995
0
0
0
0
0
0
0
0
6.246
1.990
2.666
-677
1996
0
0
-1
-675
1996
15.055
0
0
0
15.055
1.041
12.366
0
5.850
5.850
1996
5.850
0
0
0
0
4.183
1996
0
0
0
0
0
0
0
0
7.274
0
3.791
1998
0
0
0
0
0
0
0
0
7.044
0
5.072
1999
0
0
0
0
0
0
0
0
7.710
0
5.101
2000
0
138
0
0
138
106
32
0
8.025
0
4.292
2001
0
893
0
0
893
738
155
0
7.418
0
4.194
2002
0
723
0
0
723
536
187
0
6.854
0
3.732
2003
0
665
0
0
665
373
292
0
6.887
0
0
2006
0
903
0
0
902
-540
362
0
2007
0
663
0
0
659
-256
402
0
2008
0
715
0
0
712
-301
411
11.523
7.845 13.634
12.940
2.074
2.501
-427
1997
0
103
-8
-522
1997
16.202
0
0
0
16.202
1.055
13.287
0
2.209
2.654
-445
1998
0
134
37
-615
1998
15.424
0
0
0
15.424
1.101
12.564
0
2.349
2.730
-381
1999
0
0
19
-400
1999
16.483
0
0
0
16.483
1.096
13.597
0
0
0
0
0
2.394
2.766
-372
2000
0
35
-29
-378
2.580
2.857
-277
2001
0
29
13
-320
2.540
2.905
-365
2002
0
0
-14
-351
2.499
2.869
-370
2003
0
0
35
-405
2.604
3.029
-425
2004
0
105
-49
-481
2000 2001 2002 2003 2004
16.638 15.454 15.980 16.040 17.678
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
16.638 15.454 15.980 16.040 17.678
1.099
988
936 1.292 1.295
13.585 12.595 13.105 12.728 14.207
0
0
2006*
15.070
0
0
0
15.070
-644
14.427
0
2007*
15.503
0
0
0
15.503
-653
14.850
0
2008*
15.299
0
-36
0
15.262
-707
14.555
2.479
3.070
2.324
3.405
2.584
4.411
2.662
4.162
-591 -1.080 -1.827 -1.500
2005 2006 2007 2008
0
0
0
0
0
57
1
0
24
-3
39
-65
-615 -1.134 -1.868 -1.436
2005*
14.650
0
0
0
14.650
-626
14.024
0
5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036 -11.523 -7.845 -13.634 -12.940
5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036
2005 2006 2007 2008
11.523 7.845 13.634 12.940
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 1.182 1.412 1.340 1.853
3.972 -3.411 -3.170 -3.159 -3.194
2004 2005
0
0
865 1.009
0
0
0
0
865 1.008
511 -665
354
342
0
6.589 -7.239 -7.244 -9.466 -8.689
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.457
1997
0
0
0
0
0
0
0
0
6.898
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
1.817 2.550 2.849 3.294 4.725 4.731 4.677 4.823 4.377 4.286 4.499 4.073 4.168 3.962 3.619 4.089 4.261 4.159 4.460 3.815 5.069 5.100 4.297 4.195 3.732 3.972 4.503 4.453 4.440 5.363
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
140
-27
22 -241
121
0
14 -256
110
-15
-63
10
25
-55
4
-5
28
24
-2
-24
3
1
-5
-1
0
0
92
149
136 -100
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-2
-21
-76 -216
1.957 2.522 2.870 3.053 4.845 4.731 4.691 4.567 4.488 4.271 4.436 4.083 4.193 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 4.593 4.581 4.499 5.047
1981
0
0
0
0
0
0
0
0
3.994
Carvão Vapor* (mil t)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1980
0
0
0
0
0
0
0
0
1979
0
0
0
0
0
0
0
4.491
0
4.709
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.359 4.751 3.792 4.090 4.145 4.097 4.439 4.157 4.612 4.362 4.521 4.368 3.891 4.882 5.300 5.852 6.060 7.393 6.870 6.988 7.838 7.974 7.380 6.821 6.874 6.651 7.256 7.272 9.418 8.713
382 -256
294
106 -112
108 -196
240 -101 -133
119
-15
-22
55 -187
57
186 -119
28
56 -128
51
38
33
14
-62
-17
-27
47
-24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.741 4.495 4.086 4.197 4.034 4.205 4.243 4.398 4.510 4.228 4.640 4.353 3.869 4.937 5.113 5.909 6.246 7.274 6.898 7.044 7.710 8.025 7.418 6.854 6.887 6.589 7.239 7.244 9.466 8.689
ANEXO
Gás Natural (milhões m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
Petróleo (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
SÉRIE HISTÓRICA DE FONTES DE ENERGIA SELECIONADAS
H.1 - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais
no Período de 1979 a 2008
ANEXO H
227
1979
0
275
0
-25
5.854
6.178
5.300
1979
0
0
0
0
0
0
0
Álcool (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1980
0
0
0
0
0
1
1
2.429
1.035
250
5.778
1981
0
23
-2
0
21
2
23
6.656
4.951
1981
0
2.593
0
-164
1980
0
1.069
0
-34
Eletricidade (mil MWh )
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1981
0
47
5
0
51
362
405
1979
0
1
-5
0
-4
359
355
GLP (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1980
0
0
-1
0
-1
382
371
1979 1980 1981
0
0
0
0
0
0
5
-34
30
-32
0
-51
-27
-34
-21
1.341 1.181 1.123
1.245 1.091 1.007
Gasolina A (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1981
0
0
-9
-95
-104
636
559
1979 1980
0
0
0
0
4
17
-226 -253
-222 -237
1.117 1.023
882
755
Óleo Combustível (mil m³)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1982
0
211
-16
0
195
1
197
7.008
5.329
2.559
1982
0
2.579
0
-20
1982
0
141
2
0
143
320
449
1982
0
0
24
-24
1
976
863
1982
0
0
9
-244
-235
778
519
1983
0
162
0
0
162
2
164
7.851
6.672
2.113
1983
0
2.129
0
-16
1983
0
16
-7
-72
-64
545
467
1983
0
0
-14
-56
-69
825
767
1983
0
15
-12
-254
-251
686
395
1984
0
275
0
0
275
0
276
8.706
6.753
2.813
1984
0
2.824
0
-11
1984
0
28
2
-78
-48
548
489
1984
0
0
16
-150
-134
825
696
1984
0
0
21
-280
-259
626
334
1985
0
371
0
0
371
0
371
9.562
7.113
3.526
1985
0
3.526
0
0
1985
0
0
-1
-57
-58
565
486
1985
0
0
27
-189
-162
851
670
1985
0
0
-3
-180
-183
548
351
7.260
4.518
1987
0
4.518
0
0
1987
0
131
7
-39
99
464
561
1987
0
0
11
-83
-72
860
775
1987
0
0
1
-175
-174
693
532
5.849
6.478
1988
0
6.478
0
0
1988
0
200
-3
-42
155
456
606
1988
0
0
-7
-95
-103
792
644
1988
0
0
5
-136
-131
617
462
7.033
6.106
1989
0
6.106
0
0
1989
0
205
4
-43
166
450
615
1989
0
323
11
-45
290
575
864
1989
0
0
7
-180
-173
749
576
7.643
5.815
1990
0
5.815
0
0
1990
0
223
-4
-44
175
457
632
1990
0
370
1
0
370
510
880
1990
0
0
-23
-129
-152
660
508
5.021
9.289
1991
0
9.289
0
0
1991
0
223
2
-45
180
438
618
1991
0
355
7
0
362
594
956
1991
0
0
34
-156
-122
541
419
1993
0
0
24
-63
-39
609
570
1994
0
0
-16
-8
-24
584
560
1995
0
0
18
-30
-12
585
573
1996
0
0
-17
-61
-78
649
571
1997
0
0
23
-77
-54
598
544
1998
0
0
-53
-181
-235
813
578
1999
0
147
55
-385
-182
783
600
2000
0
238
-43
-364
-169
675
506
2001
0
0
1
-375
-373
756
383
2002
0
0
20
-242
-222
598
376
2003
0
0
3
-361
-358
683
325
2004
0
0
16
-339
-323
620
297
2005
0
0
-21
-382
-404
640
237
2006
0
0
-12
-318
-330
524
193
2007
0
0
-3
0
-3
182
180
2008
0
2
6
-300
-292
451
160
7.187
7.538
1992
0
7.538
0
0
1992
0
188
0
-47
141
554
695
7.520
8.860
1993
0
8.860
0
0
1993
0
108
4
-49
62
643
705
1995
0
179
-1
-54
125
645
770
1996
0
192
-1
-57
134
677
811
1997 1998 1999 2000 2001
0
0
0
0
0
283 405 411 480 381
0
3
2
-5
3
-57
-60
-61
-62
0
226 349 352 413 385
571 502 515 465 466
797 851 867 879 850
8.766
6.845
7.004
6.719
9.221
7.068
6.993
8.598
9.700
2007
0
79
2
0
80
740
820
2008
0
139
0
0
139
689
829
9.702 13.295 11.745 13.055
2005 2006 2007 2008
0
0
0
0
9.702 13.295 11.745 13.181
0
0
0
0
0
0
0 -126
2005 2006
0
0
406
350
2
4
0
0
407 354
383 441
791 795
8.587 12.668 16.031 14.870 15.186 16.401 13.055 16.511 16.036
8.582 11.737 12.262 13.372 11.281 14.994 14.968 10.049
2004
0
9.700
0
0
2004
0
395
8
0
403
406
809
2003
0
8.598
0
0
2003
0
316
2
0
318
477
795
2002
0
6.993
0
0
2002
0
555
-8
-174
373
460
833
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
0
0
0
0
0
0
0
0
8.582 11.737 12.262 13.372 11.281 14.994 14.968 10.049
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1994
0
140
-1
-51
89
637
725
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
114
165
286
345
517
900
976
732
590
22
9
0
84
0
55
10
0
5
-2
-1
6
-17
9
-11
5
16
4
15
4
-7
-26
15
11
6
0
0
0
0
0 -145 -154 -183 -359
-5
0 -104 -166 -186 -380 -652 -373
119
163
285
350
500
764
811
554
247
21
25 -100
-89 -212 -310 -630 -367
874
878
837
933
962
817
879
966 1.176 1.486 1.328 1.515 1.675 1.646 1.736 2.111 1.964
993 1.041 1.122 1.284 1.462 1.581 1.689 1.520 1.424 1.507 1.352 1.416 1.586 1.433 1.426 1.480 1.598
1992
0
0
-13
-177
-189
679
490
1986
0
494
0
0
494
0
495
1987
0
532
0
0
532
2
534
1988
0
567
0
0
567
3
570
1989
0
709
0
0
709
4
713
1990
0
592
0
0
592
3
595
1991
0
553
0
0
553
3
556
1992
0
565
0
0
565
3
568
1993
0
552
0
0
552
3
555
1994
0
541
0
0
541
3
544
1995
0
532
0
0
532
3
535
1996
0
498
0
0
498
3
501
1997
0
368
0
0
368
3
371
1998
0
259
0
0
259
4
263
1999
0
211
0
0
211
3
215
2000
0
187
0
0
187
3
190
2001
0
151
0
0
151
5
157
2002
0
164
0
0
164
6
170
2003
0
139
0
0
139
6
145
2004
0
179
0
0
179
5
183
2005
0
667
0
0
667
4
671
2006
0
634
0
0
634
4
638
2007
0
711
0
0
711
4
715
2008
0
849
0
0
849
6
855
9.663 10.453 10.830 11.587 12.013 12.762 13.103 14.636 15.370 16.453 16.950 18.162 18.513 19.941 21.442 20.496 20.687 21.167 22.101 22.437 22.607 23.629 25.427
6.689
4.083
1986
0
4.083
0
0
1986
0
61
0
-39
23
532
554
1986
0
0
-9
-21
-30
787
755
1986
0
0
-13
-116
-130
712
563
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009
ANEXO
I
Tabela I.1 - Balanço Energético Mundial 2007
unidade: milhões de tep
FLUXO DE ENERGIA
Produção
Derivados do
Petróleo
Gás Natural
Nuclear
Hídrica
Combustíveis
Renováveis
e Lixo
Outros*
Total
4.000,95
0,00
2.498,03
709,14
264,74
1.175,12
83,01
11.939,53
Importação
589,63
2.350,05
972,51
757,55
0,00
0,00
5,58
53,27
4.728,59
Exportação
-602,67
-2.217,49
-1.024,66
-742,66
0,00
0,00
-4,65
-53,35
-4.645,48
Variação de Estoque
-9,18
-1,54
10,07
6,94
0,00
0,00
0,34
0,00
6,64
Oferta Interna Bruta
3.186,32
4.131,97
-42,08
2.519,87
709,14
264,74
1.176,39
82,93
12.029,27
0,00
-146,65
166,61
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,96
12,77
-7,61
-12,31
13,83
0,00
0,00
0,25
0,57
7,00
-1.883,67
-27,11
-216,90
-609,03
-702,82
-264,74
-48,34
1.470,39
-2.282,22
-183,29
0,05
-25,86
-295,88
-6,32
0,00
-28,29
322,70
-216,98
Centrais de calor
-99,95
0,71
-12,28
-87,43
0,00
0,00
-7,34
167,93
-39,78
Centrais de gás
-14,39
0,00
-3,07
10,87
0,00
0,00
0,00
0,00
-6,59
0,00
-3.959,95
3.913,99
0,57
0,00
0,00
0,00
0,00
-46,53
-195,02
0,02
-3,07
0,17
0,00
0,00
0,00
0,00
-198,24
-18,23
8,26
0,00
-5,74
0,00
0,00
0,00
0,00
-15,71
0,01
29,15
-30,10
-1,93
0,00
0,00
-52,09
0,00
-54,96
-73,18
-9,38
-216,91
-220,56
0,00
0,00
-10,85
-177,67
-708,54
-2,66
-3,91
0,32
-27,06
0,00
0,00
0,24
-166,43
-200,62
Consumo Final
728,71
14,05
3.517,69
1.296,19
0,00
0,00
1.029,00
1.700,41
8.286,07
Setor industrial
583,23
4,68
319,36
461,34
0,00
0,00
188,78
717,32
2.274,72
3,53
0,01
2.160,94
74,77
0,00
0,00
34,15
23,34
2.296,73
110,21
0,22
453,44
614,99
0,00
0,00
806,06
959,75
2.944,68
31,75
9,15
583,95
145,09
0,00
0,00
0,01
0,00
769,94
Diferenças Estatísticas
Centrais Elétricas
Centrais de Calor e Eletricidade
Refinarias de petróleo
Transformação de carvão
Liquefação
Outras transformações
Uso próprio
Perdas de distribuição
Setor transporte**
Outros setores
Usos não energéticos***
228
Petróleo
3.208,54
Transferências
Carvão
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009
* Outros inclui solar, geométrica, eólica, etc
** Incluiu combustíveis usados por navios internacionais
*** Inclui matéria prima da petroquímica
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
-125
101
0
1.425
1.007
509
2.323
675
426
2
1.158
25
8.453
0
0
0
2.158
2.158
2
3
171
229
4.926
15.942
710
16.652
-133
-287
0
0
-1.156
-4.565
0
0
0
-3.240
0
-63
0
109
9
81
0
37
92
0
0
0
0
25
353
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
353
0
353
0
0
0
0
-83
-1.748
0
0
0
0
0
-1.832
2.248
0
0
0
2.248
-246
0
2.494
Carvão Vapor
Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - ano base 2008
Ajustes
0
0
Outras Transformações
Consumo Não-identificado
0
Destilarias
0
0
Carvoarias
Outros
0
Centrais Elétricas Autoprodutoras
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Cerâmica
322
0
Ciclo Combustível Nuclear
0
0
Coquerias
0
0
Usinas de Gaseificação
Têxtil
0
Plantas de Gás Natural
Papel e Celulose
581
-91.164
Refinarias de Petróleo
-9.249
-91.164
Total Transformação
25.934
-3.526
91.289
0
Reinjeção
-1.925
0
31.384
0
9.986
21.398
Gás Natural
Oferta Interna Bruta
0
-22.372
Exportação
Energia Não-Aproveitada
113.661
Oferta Total
-27
19.689
Variação de Estoques
94.000
Importação
Petróleo
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Carvão Metalúrgico
167
-14
0
98
0
0
0
0
0
38
659
0
2.655
37
3.486
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.486
0
3.486
0
0
0
0
-93
0
0
-7.643
0
0
0
-7.735
11.235
0
0
0
11.235
-262
11.330
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.313
-30.469
0
0
0
0
0
-31.782
31.782
0
0
0
31.782
0
0
31.782
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-4.573
0
0
0
0
-4.573
4.573
0
0
0
4.573
252
371
3.950
Lenha
0
0
798
2.122
1.374
95
1.999
51
0
0
102
0
0
6.538
0
0
0
0
0
2.538
0
78
7.706
0
16.859
0
16.859
0
0
0
-12.056
-311
0
0
0
0
0
0
-12.367
29.227
0
0
0
29.227
0
0
29.227
Produtos da cana
0
0
0
0
37
0
15.353
0
0
0
0
0
0
15.390
0
0
0
0
0
0
0
0
0
13.305
28.695
0
28.695
0
0
-14.256
0
-2.067
0
0
0
0
0
0
-16.324
45.019
0
0
0
45.019
0
0
45.019
Outras Fontes Primárias
0
0
3
53
4.833
0
10
95
0
0
0
0
286
5.280
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.280
0
5.280
0
-725
0
0
-2.073
-113
0
0
0
1.520
-1.805
-3.196
8.475
0
0
0
8.475
-50
0
8.475
4.874
-1.320
0
0
277.604
-22.372
-1.925
-3.526
414
750
43
14
0
39.500
373
3.813
129
0
2.433
0
-49
8
3.190
-101
3
68
417
6.833
82
0
0
17.980
626
0
154
29.660
2.158
2.560
30.701
2.158
0
5.685
2.540
713
96
3
0
59
249
249
0
7.935
103
152
18.231
1.085
37.442
70.616
-8
-133
0
990
-1.012
37.442
0
-14.256
710
0
-12.056
71.326
0
-281
0
-7.643
-1.597
0
0
-7.096
0
-1.720
-4.573
34.833
-92.969
-36.895
33.944
-178.222
3.554
-69
-334
249.781
0
4.943
Energia Primária Total
41.376
Óleo Diesel
236.511
0
Óleo Combustível
264
0
310
322
499
106
467
476
1.062
502
67
142
29
3.981
1.038
0
0
0
1.038
68
87
122
0
980
6.276
0
6.276
-20
0
0
0
-312
-1.172
0
0
0
0
15.698
14.213
-8.181
0
0
-8.418
236
46
190
Gasolina
-9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
47
0
14.538
14.585
0
0
0
0
0
14.585
0
14.585
0
636
0
0
0
0
0
0
0
391
15.618
16.645
-2.051
0
0
-2.001
-50
-50
0
0
GLP
0
-47
0
192
166
29
10
103
66
85
22
0
97
14
784
0
0
0
0
0
22
409
309
6.043
19
7.585
0
7.585
-31
99
0
0
0
0
0
0
0
1.155
5.079
6.333
1.330
0
0
-5
1.335
-3
1.337
Nafta
0
-67
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.879
6.879
0
-2.770
0
0
0
0
0
0
0
0
6.223
3.452
3.493
0
0
-79
3.572
-18
3.591
Querosene
0
56
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
3
0
2.811
0
0
2.811
0
0
0
9
0
2.823
8
2.831
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.137
3.137
-362
0
0
-1.616
1.253
23
1.230
Gás de Cidade e de Coqueria
-24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.065
0
1.065
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.065
0
1.065
0
0
0
0
-527
0
0
1.616
0
0
0
1.089
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-77
0
0
0
0
0
0
0
149
84
119
6.289
63
6.704
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.704
0
6.704
-23
0
0
0
0
0
0
5.717
0
0
0
5.717
1.086
0
0
0
1.087
-224
1.311
Coque de Carvão Mineral
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.641
4.505
0
0
0
0
864
-864
0
0
0
-864
-4.412
3.548
0
0
0
3.477
298
1.528
672
1.985
1.901
3.366
970
751
1.602
411
16.961
0
0
138
0
138
1.582
2.972
5.375
8.220
1.582
36.830
0
36.830
-6.629
0
0
0
4.395
35.433
0
0
0
0
0
39.828
3.630
0
0
-59
3.689
0
3.689
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO
NACIONAL 2008
Carvão Vegetal
0
0
11
0
0
0
0
17
9
0
628
4.679
249
5.593
0
0
0
0
0
7
0
78
531
0
6.209
0
6.209
-166
0
0
6.390
-15
0
0
0
0
0
0
6.375
0
0
0
0
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
23
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11.013
11.013
0
0
0
0
0
11.013
791
11.803
-138
0
14.071
0
0
0
0
0
0
0
0
14.071
-2.152
0
0
-2.705
552
552
0
0
Outras Secundárias de Petróleo
0
44
0
445
173
0
0
77
2.033
590
437
143
489
2.561
6.949
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.582
10.531
92
10.623
-84
1.913
0
0
-572
0
0
0
0
0
6.700
8.040
2.623
0
0
-279
2.902
-184
3.087
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
-46
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.048
6.048
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.380
5.380
715
0
0
-526
1.240
-55
1.295
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
39
0
39
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
39
149
187
0
0
0
0
-26
0
0
214
0
0
0
188
-7
0
0
-7
0
-9
8
0
Energia Secundária Total
-69
74
0
4.564
967
-27
0
6.997
4.157
8.957
1.208
791
2.124
20.694
7.209
5.975
3.349
1.811
18.229
3.742
82.327
1.452
2.857
764
57.370
62.444
9.905
3.567
6.190
22.738
24.546
211.717
14.676
226.393
-7.231
-145
-185
-5.667
-4.434
-7.872
2.713
4.648
5.262
2.264
1.708
14.416
3.369
42.827
1.452
2.857
764
55.212
60.286
7.365
3.564
5.942
14.803
6.315
141.101
13.966
155.067
-7.098
867
14.071
6.390
2.662
29.023
4.505
0
-96
7.547
-175
-301
-18.945
252.596
-3.526
-1.925
-39.387
297.433
-4.736
65.608
236.511
Energia Total
0
1.545
92.667
159.277
2.815
0
0
-17.014
19.829
-4.402
24.231
0
unidade: mil tep
BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2008
Tabela J.1 - Balanço Energético Nacional 2008
ANEXO
J
ANEXO J
229
Alcatrão
0
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
-781
-10.364.077
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-10.364.077
Refinarias de Petróleo
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
10.364.858
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
10.364.858
-31.029
10.395.887
Petróleo
m³
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Gás Natural
mil m³
0
4.282.862
0
0
-169.966
4.452.828
-223.429
0
4.676.256
Carvão Vapor
t
0
0
8.258
12.094
2.636
2.948
23.981
65.285
38.271
0
23.324
19.229
0
196.024
0
0
0
76.512
76.512
0
0
5.932
195
97.207
375.871
0
375.871
0
0
0
0
-162.420
0
0
0
0
0
0
261
0
330.082
56
441.875
0
194.384
352.142
0
0
0
9.787
54.293
1.382.618
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.382.618
0
1.382.618
0
0
0
0
-244.856
-2.655.648
0
0
0
0
0
-162.420 -2.900.504
538.290
0
-3.526
0
541.817
0
541.817
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
m³
-21.103
0
0
0
0
0
0
0
-334.089
-17.385
-244.632
0
0
0
0
0
-596.106
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
652.864
1.422.724
633.748
2.400
2.135.499
389.003
0
0
0
0
0
5.236.238
0
0
0
0
0
5.800.302
0
56.258
4.189.994
0
0 15.282.792
0
0 15.282.792
0
0
0
0
-195.031
-15.860.042
0
0
0
0
0
-16.055.074
16.055.074 15.878.897
0
0
0
16.055.074 15.878.897
0
0
16.055.074 15.900.000
Energia Hidráulica
MWh
Urânio U3O8
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Produtos da Cana
t
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.000
8.000
0
8.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.000
0
0
0
8.000
0
0
8.000
Lixívia
t
0
0
0
0
626.979
0
0
0
0
0
0
0
0
626.979
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
626.979
0
626.979
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
626.979
0
0
0
626.979
0
0
626.979
Casca de Arroz
t
0
0
0
447.672
0
0
762.011
0
0
0
0
0
0
1.209.684
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.209.684
0
1.209.684
0
0
0
0
-69.380
0
0
0
0
0
0
-69.380
1.279.064
0
0
0
1.279.064
0
0
1.279.064
Eólica
MWh
0
0
0
0
-2.604.523
-75.999
-75.999
Óleo Diesel
m³
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-384.334
0
0
0
0
0
-384.334
379
0
21.411
372
531
685
20.182
4.684
0
12.784
0
2.917
1.310
64.874
8.346
0
100.842
2.429.414
2.538.603
13.748
22.498
32.492
0
0
2.672.215
0
2.672.215
0
0
0
0
-37.919
0
0
0
0
0
5.390.276
5.352.357
384.334 -2.680.522
0
0
0
384.334
0
0
384.334
Óleo Combustível
m³
-144
0
48.234
1.321
16.332
5.843
28.862
4.814
0
5.182
0
6.615
5.601
122.805
0
0
0
0
0
850
4.645
4.335
0
0
132.636
0
132.636
0
0
0
0
22
-7.207
0
0
0
0
466.199
459.014
-326.234
0
0
-315.871
-10.364
-10.364
0
0
Gasolina
m³
227
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.731
0
1.684.135
1.690.866
0
0
0
0
0
1.690.866
0
1.690.866
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.927.349
1.927.349
-236.710
0
0
-264.223
27.513
27.513
0
0
GLP
m³
0
816
0
31.714
11.744
605
286
10.488
3.521
0
181
0
11.866
39
70.444
0
0
0
0
0
4.864
28.905
20.574
677.198
0
801.985
0
801.985
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
982.625
982.625
-181.457
0
0
-246.962
65.505
-67.879
133.384
Nafta
m³
0
60
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.230.065
4.230.065
0
-473.463
0
0
0
0
0
0
0
0
1.496.165
1.022.702
3.207.304
0
0
0
3.207.304
16.541
3.190.763
-20
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
154.050
0
0
154.050
0
0
1.090
1.151
0
156.291
0
156.291
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
168.363
168.363
-12.052
0
0
0
-12.052
-12.052
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Eletricidade
MWh
0
0
0
0
-55.828
0
0
0
0
0
-3.837.209
0
0
0
943.561
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-5.181
0
2.866.747
0
264.831
114.762
1.985.834
2.391.779
944.218
186.558
0
485.229
39.539
9.279.497
0
0
48.453
0
48.453
3.332.210
1.946.694
4.164.308
6.529.807
16.487
0 25.317.457
0
0 25.317.457
0
0
0
0
0
0 17.556.053
0
0
0
0
0
0 18.499.615
0 10.660.232
0
0
0
0 10.716.060
0
0 10.716.060
0
Carvão Vegetal
t
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.192
32.767
0
40.959
0
40.959
0
0
0
43.959
0
0
0
0
0
0
0
43.959
-3.000
0
0
-3.000
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro
m³
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
561.378
561.378
0
0
0
0
0
561.378
0
561.378
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
561.378
0
0
0
561.378
0
561.378
Álcool Etílico Hidratado
m³
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
403.028
403.028
0
0
0
0
0
403.028
0
403.028
0
0
2.458
0
0
0
0
0
0
0
0
2.458
400.571
0
0
0
400.571
0
400.571
0
0
0
795
14
20
25
750
174
0
475
0
108
49
2.410
310
0
3.745
90.233
94.288
511
836
1.207
0
0
99.251
0
99.251
454.189
0
0
0
-1.286
0
0
0
0
0
0
-1.286
-353.652
0
0
-353.652
0
0
0
0
unidades originais
Biodiesel (B100)
m³
230
Querosene
m³
K
Gás de Cidade e de Coqueria
ANEXO
Coque de Carvão Mineral
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009
Tabela K.1 - BERS 2009 em Unidades Originais
Urânio contido no UO2
Carvão Metalúrgico
0
-91.929
-91.929
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
91.936
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
91.936
-275
92.212
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
Gás Natural
0
0
0
73
106
23
26
211
575
337
0
205
169
0
1.725
0
0
0
673
673
0
0
52
2
855
3.308
0
3.308
0
0
0
0
-1.429
0
0
0
0
0
0
-1.429
4.737
0
-31
0
4.768
0
4.768
Carvão Vapor
1
0
802
0
1.074
0
472
856
0
0
0
24
132
3.360
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.360
0
3.360
0
0
0
0
-595
-6.453
0
0
0
0
0
-7.048
10.407
0
0
-413
10.820
-543
0
11.363
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-168
-13.640
0
0
0
0
0
-13.807
13.807
0
0
0
13.807
0
0
13.807
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
789
1.720
766
3
2.582
470
0
0
0
0
0
6.331
0
0
0
0
0
7.013
0
68
5.066
0
18.477
0
18.477
0
0
0
-404
-21
-296
0
0
0
0
0
-721
19.198
0
0
0
19.198
-26
0
19.223
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
17
17
0
17
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
17
0
0
0
17
0
0
17
Outras Fontes Primárias
0
0
0
1.321
1.793
0
2.248
0
0
0
0
0
0
5.362
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.362
0
5.362
0
0
0
0
-205
-331
0
0
0
0
0
-535
5.897
0
0
0
5.897
0
0
5.897
-644
-644
-22.086
0
0
-844
146.444
-413
-31
0
0
0
0
0
0
-322
0
0
0
0
0
0
0
0
-20.719
-2.418
-404
0
0
-7
3
0
0
1
3
182
5
3.656
1.664
6
29
3.147
40
171
0
337
5.513
108
0
1.901
0
0
0
205
855
0
25
20.601
673
11
21.527
673
193
117
7.013
132
191
0
71
276
120
550
0
0
0
872
5.067
16.777
0
22.660
0
30.523
22.660
45.710
-91.929
30.523
45.388
-115.470
-22.731
0
146.000
0
Energia Primária Total
96.980
Óleo Diesel
50.308
Óleo Combustível
-1
0
463
13
157
56
277
46
0
50
0
63
54
1.178
0
0
0
0
0
8
45
42
0
0
1.272
0
1.272
0
0
0
0
0
-69
0
0
0
0
4.471
4.402
-3.129
0
0
-3.029
-99
-99
0
0
Gasolina
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
53
0
13.184
13.236
0
0
0
0
0
13.236
0
13.236
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15.087
15.087
-1.853
0
0
-2.068
215
215
0
0
0
GLP
5
0
194
72
4
2
64
22
0
1
0
73
0
430
0
0
0
0
0
30
177
126
4.138
0
4.900
0
4.900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.004
6.004
-1.109
0
0
-1.509
400
-415
815
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32.360
32.360
0
-3.622
0
0
0
0
0
0
0
0
11.446
7.824
24.536
0
0
0
24.536
127
24.409
Querosene
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.266
0
0
1.266
0
0
9
9
0
1.285
0
1.285
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.384
1.384
-99
0
0
0
-99
-99
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
0
2.465
0
228
99
1.708
2.057
812
160
0
417
34
7.980
0
0
42
0
42
2.866
1.674
3.581
5.616
14
21.773
0
21.773
-3.300
0
0
0
811
15.098
0
0
0
0
0
15.910
9.168
0
0
-48
9.216
0
9.216
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
53
212
0
265
0
265
0
0
0
284
0
0
0
0
0
0
0
284
-19
0
0
-19
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
0
-3
0
6
0
0
0
6
1
0
4
0
1
0
18
2
0
28
5.735
5.766
0
0
0
0
0
5.784
0
5.784
0
3.434
13
0
0
0
0
0
0
0
0
3.446
2.341
0
0
-2.700
5.041
0
5.041
Outras Secundárias de Petróleo
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.780
0
0
0
0
0
0
0
0
3.654
-126
123
0
0
0
123
123
0
0
Produtos Não Energéticos do Petróleo
0
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.193
4.193
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.039
3.039
1.158
0
0
0
1.158
18
1.140
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
0
88
1
0
3.309
2
0
4.973
3.235
4.049
191
393
7.739
162
4.066
1.149
323
205
772
231
26.934
73
1.319
925
40.194
42.511
10.033
2.086
4.206
15.042
887
101.698
36.553
138.251
-3.307
-3.968
13
-120
-1.928
-5.690
2.225
2.166
812
323
0
579
99
10.157
73
1.319
925
39.520
41.838
3.020
2.086
4.086
9.974
14
71.175
36.553
107.728
-3.300
-3.968
13
284
490
15.029
0
0
0
0
0
-1.135
-12.829
154.385
0
-31
-31.873
186.289
-1.619
137.600
50.308
Energia Total
0
0
90.794
102.642
8.386
0
0
-31.460
39.846
-775
40.621
0
unidade: bilhões kcal
Tabela K.2 - BERS 2009 em Bilhões de kcal
ANEXO K
231
Alcatrão
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
0
-9.193
-9.193
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
0
Reinjeção
Total Transformação
0
Energia Não-Aproveitada
9.194
0
Exportação
Oferta Interna Bruta
9.194
-28
9.221
Petróleo
Oferta Total
Variação de Estoques
Importação
Produção
FLUXO DE ENERGIA
0
Gás Natural
BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9
0
0
7
11
2
3
21
57
34
0
21
17
0
173
0
0
0
67
67
0
0
5
0
86
331
0
331
0
0
0
0
-143
0
0
0
0
0
0
-143
474
0
-3
0
477
0
477
Carvão Vapor
0
0
80
0
107
0
47
86
0
0
0
2
13
336
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
336
0
336
0
0
0
0
-60
-645
0
0
0
0
0
-705
1.041
0
0
-41
1.082
-54
0
1.136
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-17
-1.364
0
0
0
0
0
-1.381
1.381
0
0
0
1.381
0
0
1.381
Energia Hidráulica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
0
0
79
172
77
0
258
47
0
0
0
0
0
633
0
0
0
0
0
701
0
7
507
0
1.848
0
1.848
0
0
0
-40
-2
-30
0
0
0
0
0
-72
1.920
0
0
0
1.920
-3
0
1.922
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
2
0
0
2
0
0
0
132
179
0
225
0
0
0
0
0
0
536
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
536
0
536
0
0
0
0
-20
-33
0
0
0
0
0
-54
590
0
0
0
590
0
0
590
-64
-64
-2.209
0
0
-84
14.644
-41
-3
0
0
0
0
0
0
-32
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.072
-242
-40
0
0
-1
0
0
0
0
0
18
0
366
166
1
3
315
4
17
0
34
551
11
0
190
0
0
0
21
86
0
2
2.060
67
1
2.153
67
19
12
701
13
19
0
7
28
12
55
0
0
0
87
507
1.678
0
2.266
0
3.052
2.266
4.571
-9.193
3.052
4.539
-11.547
-2.273
0
14.600
0
Energia Primária Total
9.698
Óleo Diesel
5.031
Óleo Combustível
0
0
46
1
16
6
28
5
0
5
0
6
5
118
0
0
0
0
0
1
4
4
0
0
127
0
127
0
0
0
0
0
-7
0
0
0
0
447
440
-313
0
0
-303
-10
-10
0
0
Gasolina
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1.318
1.324
0
0
0
0
0
1.324
0
1.324
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.509
1.509
-185
0
0
-207
22
22
0
0
0
GLP
0
0
19
7
0
0
6
2
0
0
0
7
0
43
0
0
0
0
0
3
18
13
414
0
490
0
490
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
600
600
-111
0
0
-151
40
-41
81
Nafta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.236
3.236
0
-362
0
0
0
0
0
0
0
0
1.145
782
2.454
0
0
0
2.454
13
2.441
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
127
0
0
127
0
0
1
1
0
128
0
128
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
138
138
-10
0
0
0
-10
-10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de Carvão Mineral
Urânio U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
247
0
23
10
171
206
81
16
0
42
3
798
0
0
4
0
4
287
167
358
562
1
2.177
0
2.177
-330
0
0
0
81
1.510
0
0
0
0
0
1.591
917
0
0
-5
922
0
922
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
21
0
26
0
26
0
0
0
28
0
0
0
0
0
0
0
28
-2
0
0
-2
0
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro e Hidratado
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
2
0
0
3
574
577
0
0
0
0
0
578
0
578
0
343
1
0
0
0
0
0
0
0
0
345
234
0
0
-270
504
0
504
Outras Secundárias de Petróleo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-378
0
0
0
0
0
0
0
0
365
-13
12
0
0
0
12
12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
419
419
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
304
304
116
0
0
0
116
2
114
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Secundária Total
5.031
0
9
0
0
331
0
0
497
323
405
19
39
774
16
407
115
32
21
77
23
2.693
7
132
93
4.019
4.251
1.003
209
421
1.504
89
10.170
3.655
13.825
-331
-397
1
-12
-193
-569
223
217
81
32
0
58
10
1.016
7
132
93
3.952
4.184
302
209
409
997
1
7.118
3.655
10.773
-330
-397
1
28
49
1.503
0
0
0
0
0
-114
-1.283
15.439
0
-3
-3.187
18.629
-162
13.760
0
0
9.079
10.264
839
0
0
-3.146
3.985
-77
4.062
0
unidade: mil tep
Energia Total
232
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2009
do Rio Grande do Sul
Tabela K.3 - BERS 2009 em Mil Tep
Alcatrão
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Carvão Vegetal
Gás de Cidade e de Coqueria
Querosene
Outras Fontes Primárias
Produtos da cana
Carvão Metalúrgico
Sub-Índice
Gráficos
1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2030................................................................................ 15
1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados.................................................................................. 16
1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2006 a 2030............................................... 17
1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2030.......................................... 17
1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2006 a 2030................................................................................ 18
1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2006 a 2030......................................................... 19
1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2030..................................................... 19
1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2030...... 20
1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1980 a 2030............ 21
2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2030.......................................................................................... 25
2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2008........................................................ 25
2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2008....................................................... 26
2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2008................................................................. 29
2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004................................................. 30
3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2009, e Projeção de Crescimento até 2030........33
3.2 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....................... 37
3.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....................... 38
3.4 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009............. 40
3.5 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009...................... 42
3.6 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009..................... 42
3.7 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009................................ 43
3.8 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2009 e
Projeção de Crescimento até 2030...................................................................................................................... 44
3.9 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento.......47
3.10 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento.. 48
3.11 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2009..................... 52
3.12 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2009.....54
3.13 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2009........................... 57
3.14 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2004 a 2012......................................... 58
3.15 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2009........................................................................... 59
3.16 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1995 a 2009.................................................................. 61
3.17 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008.................................................. 61
3.18 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2009.............................................................. 62
3.19 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2009............ 67
3.20 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008..........68
3.21 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados
Selecionados, no Período de 2001 a 2009......................................................................................................... 69
3.22 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2009..................................................................... 70
5.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias em 2009 - %....................................................................................... 90
5.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias em 2009 - %.......................................................................... 95
6.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE.............................................................................................................................. 101
6.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1.......................................................................................................... 101
6.3 - Biomassa......................................................................................................................................................... 101
6.4 - Gás................................................................................................................................................................. 102
6.5 - Carvão............................................................................................................................................................. 102
6.6 - Óleo................................................................................................................................................................ 102
6.7 - Eólica.............................................................................................................................................................. 103
6.8 - Geração Elétrica em 2009................................................................................................................................ 103
7.1 - Consumo Energético Setorial em 2009............................................................................................................. 107
7.2 - Consumo Energético na Indústria em 2009...................................................................................................... 108
8.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS.............................................................................................................. 120
8.2. - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS.................................................... 120
8.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008.......................................... 121
8.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2009................................................ 121
8.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2009................................................................... 123
8.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil em 2007................................................................. 123
Tabelas
1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados.................................................................................. 16
1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2030... 20
1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2030................ 21
2.1 - Energia Elétrica.................................................................................................................................................. 26
2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2008....................................................................... 27
2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2007.................................................................... 27
2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada......................................................... 27
2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada..................................................................... 28
2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2008.................................................................................................. 28
2.7 - Carvão Mineral.................................................................................................................................................. 28
2.8 - Lenha e Carvão Vegetal...................................................................................................................................... 29
2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil.......................................................................................... 30
3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008 e 2009................................ 34
3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008....................... 34
3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2008........................................................................... 34
3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2008...................................................................................... 35
3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2009........................ 35
3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2008................................................ 35
3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2008.................... 35
3.8 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....... 36
3.9 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados
Selecionados, no período de 2005 a 2009........................................................................................................... 37
3.10 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009...... 38
3.11 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009................ 39
3.12 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009.......39
3.13 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009................ 40
3.14 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009........41
3.15 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009.... 41
3.16 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009... 42
3.17 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009............... 43
3.18 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS.................................................................. 45
3.19 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2009............................................ 46
3.20 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009....... 49
3.21 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2009......................................................... 49
3.22 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009..... 49
3.23 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em
2009......................................................................................................................................................................... 50
3.24 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2009........................... 50
3.25 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2009....... 52
3.26 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento,
no Período de 2007 a 2009.............................................................................................................................. 53
3.27 - Áreas de Florestas Plantadas no Mundo........................................................................................................... 53
3.28 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados......................................................................... 54
3.29 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados,
no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 55
3.30 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008.......55
3.31 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados,
no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 56
3.32 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados
no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 56
3.33 - Produção de Carvão Mineral no RS por Tipo no Período de 2005 a 2009........................................................... 57
3.34 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS............................................................................. 59
3.35 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros...................................................... 60
3.36 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008................................... 61
3.37 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009........... 63
3.38 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2009...................................................................... 67
3.39 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008.... 68
3.40 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2009..................................... 68
3.41 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009.......69
5.1............................................................................................................................................................................ 89
5.2............................................................................................................................................................................ 90
5.3............................................................................................................................................................................ 94
5.4............................................................................................................................................................................ 95
5.5 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2005 a 2009.............................................................. 96
6.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS.......................................................................................... 99
6.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS................................................................ 100
6.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS....................................................................... 104
6.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS.......................................................................................................... 104
6.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS......................................................................................................... 104
8.1 - Renda per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2002 a 2009....................................................................... 113
8.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS...................................................................................... 113
8.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2005 a 2009................................................................................ 114
8.4 - Intensidade Energética do Brasil no Período de 2005 a 2009............................................................................ 114
8.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil....................................................................................... 114
8.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2009........................................................ 114
8.7 - População do Rio Grande do Sul no Período de 1980 a 2009............................................................................ 115
8.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2009....................................................... 115
8.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil no Período de 1980 a 2009......................................................................... 116
8.10 - Taxa de Analfabetismo por Faixa Etária e Correspondentes Percentuais no RS.................................................. 122
8.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2006.............................................. 122
8.12 - Índice Geral de Cursos com IGD nas faixas 4 e 5 (Triênio 2006, 2007 e 2008)................................................. 124
9.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2005............................................................................................................. 127
9.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2005................................................... 128
9.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2005................................................................................................................. 129
9.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2005...................................................... 129
9.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2005................................................................... 129
9.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados..................................................................................... 130
9.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai................................................................................................ 131
9.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai.............................................................................................. 132
9.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí............................................................................................. 133
9.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas................................................................................................. 134
9.11 - Potencial Eólico do RS.................................................................................................................................... 135
9.12 - Potencial Fotovoltaico do RS........................................................................................................................... 136
9.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa).............................. 136
A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2008............................................... 141
A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS.......................................................... 142
A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS.......................................................... 143
A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS........................................... 144
A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS...................................................................... 145
A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS....................................... 146
A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS.............................................................................................. 147
A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS............................................................................................ 147
A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS.......................................................................... 147
A.10 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS............................................................................................... 147
A.11 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS............................................................................................... 148
A.12 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS............................................................................. 148
A.13 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS.......................................................................................................... 148
A.14 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS............................................................................ 149
A.15 - Linhas de Transmissão no RS.......................................................................................................................... 149
B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2007 e 2008.................................................................................................. 150
B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2007.......................................................................................... 150
B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2008......................................................................................................... 151
B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2008.................................................................................................... 151
B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2007 ....................................................................................................... 151
B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2007................................................................................................... 152
B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2006 e 2007.............................................................................. 152
B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2007...................................................................... 152
B.9 - Preços Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em Junho de 2006............ 153
B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2009.............. 153
B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2009....................................................... 154
C.1 - Relações entre Unidades.................................................................................................................................. 155
C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica............................................................................................................... 155
C.3 - Fatores de Conversão para Massa.................................................................................................................... 155
C.4 - Fatores de Conversão para Volume................................................................................................................... 156
C.5 - Fatores de Conversão para Energia................................................................................................................... 156
C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos.................................................................. 156
C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos.................................................................. 157
C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos................................................................... 157
C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores....................................................................................................... 158
C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio............................................................................................................ 160
D.1 - Algumas Reações de Fusão Nuclear Selecionadas............................................................................................. 163
D.2 - Resultados Experimentais................................................................................................................................. 185
E.1 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Hidrelétrica Jacuí - RS, no período de 2005 a 2009................................. 187
E.2 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Termoelétrica Presidente Médici (Fases A e B) - RS,
no período de 2005 a 2009.............................................................................................................................. 187
E.3 - Cálculo de Fatores de Carga no Parque Eólico de Osório - RS, no período de 2005 a 2009................................ 187
Figuras
3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS.......................................................................... 36
3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS.................................................................................................................. 65
3.3 - Plataforma de Transporte de GNL....................................................................................................................... 66
3.4 - Croqui Explicativo do Processo de GNL............................................................................................................... 66
10 - Desviador......................................................................................................................................................... 174
D.1 - Plataforma Onde Será Construído o Projeto do ITER......................................................................................... 168
D.2 - Tokamak em Relação à Altura do Arco do Triunfo.............................................................................................. 168
D.3 - Projeto ITER o Maior Tokamak do Mundo......................................................................................................... 169
D.4 - Elementos do Sistema Magnético do ITER........................................................................................................ 170
D.5 - Sistema de Campo Poloidal.............................................................................................................................. 171
D.6 - O Solenoide Central......................................................................................................................................... 172
D.7 - Recipiente a Vácuo.......................................................................................................................................... 172
D.8 - O Recipiente a Vácuo do ITER.......................................................................................................................... 173
D.9 - Paredes Modulares.......................................................................................................................................... 173
D.11 - Sistemas Individuais de Medição.................................................................................................................... 175
D.12 - Aquecimento do Plasma via Geração de Radiofrequência................................................................................ 175
D.13 - Injetor de Feixe de Nêutrons........................................................................................................................... 176
D.14 - Antena do Ciclotron de Íon............................................................................................................................ 176
D.15 - O Recipiente a Vácuo..................................................................................................................................... 177
D.16 - Criostato do ITER........................................................................................................................................... 177
D.17- Geometria do Sistema Exaustor....................................................................................................................... 178
D.18 - Sistema de Alavanca Remota......................................................................................................................... 179
D.19 - O Ciclo do Fluido do ITER............................................................................................................................... 180
D.20 - Diagrama do Sistema de Água Fria do ITER.................................................................................................... 181
D.21 - Vista do Arranjo de uma Célula Típica de uma Porta TBM................................................................................ 182
F.1 - Sistema Salter´s Duck........................................................................................................................................ 189
F.2 - Barragem ou Represa........................................................................................................................................ 190
F.3 - Cercamento das Marés..................................................................................................................................... 191
F.4 - Cercamento das Marés..................................................................................................................................... 191
F.5 - Maquete de Turbinas Mistas (ar e água)............................................................................................................ 192
6 - Pelamis em Portugal............................................................................................................................................ 194
Mapas
3.1 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS................................................................................................................. 45
3.2 - Sistema de Transmissão no RS............................................................................................................................ 47
3.3 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS................................................................................... 48
3.4 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2008.................................................. 64
3.5 - Redes de Distribuição da Sulgás......................................................................................................................... 65
8.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2009.................................................................................... 117
8.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2009................................................................ 117
8.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2009............................................................................................... 118
8.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2009.............................................................................. 118
8.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2009........................................................... 119
8.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2009........................................................... 119
9.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005.......................................................................... 128
9.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2009.................................................................................................................. 131
9.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil............................................................................................................................ 135
Quadros
4.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul................................................................................................. 78
4.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2010 - Ano Base 2009................................................................. 80
Referências Bibliográficas
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em: <http//www.aneel.gov.br>. Acesso em: 11 mar. 2010
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Disponível em: <http//www.anp.gov.br>. Acesso em: 12 ago. 2010.
ANUÁRIO Estatístico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas 2009. Brasília, D.F.: ABRAF, 2008.
120p. Acesso em: 02 set. 2009.
ANNUAL Energy Outlook 2009 - DOE/EIA - march 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 01 set.
2009.
ANUÁRIO Mineral Brasileiro 2006. Departamento Nacional de Produção Mineral. Disponível em: <http//www.mme.gov.
br>. Acesso em: 30 set. 2008.
ATLAS Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000. 1 atlas. Escalas variam.
ATLAS Eólico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SEMC, 2003.
BOSCO, Edson Del. Minicurso Fusão Controlada. São José dos Campos: Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais,
2008.
BP Statistical Review of World Energy, june 2009. Disponível em: <http//www.bp.com/statisticalreview>. Acesso em: 10
mar. 2010.
BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e
do Gás Natural. Rio de Janeiro: ANP, 2009. 225p.
BRASIL. Ministério da Educação do Brasil. Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB e Exame Nacional do
Ensino Médio - ENEM. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais: INEP, 2010.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2009: Ano
base 2008. Rio de Janeiro: EPE, 2008. 244p.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados
Preliminares: Ano base 2009. Rio de Janeiro: EPE, 2010. 58p.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia – MME. Secretaria de Energia Elétrica - SEE; Departamento de Gestão do Setor
Elétrico - DGSE. N. 4, jun 2008.
BRASIL (Rio Grande do Sul). Secretaria da Saúde. Sistema de Informações de Saúde - 2006 - 2009.
BRASIL (Rio Grande do Sul). Secretaria de Energia, Minas e Comunicações. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1979/1982. Porto Alegre, 1984. 281p.
______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1983/1988. Porto Alegre, 1993.
228p.
______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1989/1996. Porto Alegre, 1998.
376p.
______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1999/2000. Porto Alegre, 2003. 266p.
______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 2001/2004. Porto Alegre, 2006.
274p.
CENERGS. A Lenha e seus Derivados no Balanço Energético do Rio Grande do Sul. 1984. (Cartilha).
COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul 2005/2007.
Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2008. 240p.
COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul 2009 - Ano
base 2008. Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2010. 200p.
ELETROBRÁS. Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT. Disponível em: <http//www.eletrobras.
com.br>. Acesso em: 22 set. 2009.
FOCARDI, S; ROSSI, A. A New Energy Source from Nuclear. Physiscs Department Bologna University and INFN Bologna Section:2010. Disponível em: <http//www.journal-of-nuclear-physics.com>. Acesso em: 30 mar. 2010.
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DO RIO GRANDE DO SUL - FEE. Disponível em: <http// www.fee.gov.br>.
Acesso em: 01 jul. 2010.
INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy 2009. Paris, 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 11 fev. 2010.
INTERNATIONAL ENERGY OUTLOOK 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 11 fev. 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. PNAD 2006. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>.
Acesso em: 28 out. 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. PNAD 2007. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>.
Acesso em: 30 out. 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. PNAD 2008. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>.
Acesso em: 8 out. 2009.
NUCLEAR Fusion Power - Update September 2009. Disponível em: <http//www.world-nuclear.org/info/inf66.html>. Acesso em: 16 mar. 2010.
ORGANIZAÇÃO LATINO-AMERICANA DE ENERGIA – OLADE. Energia em Cifras: Versão n. 18, 2007.
THE WAY TO NEW ENERGY. Disponível em: <http:// www.iter.org>. Acesso em: 08 abr. 2010.
WORLD ENERGY COUNCIL. Dicionário de Terminologia Energética. 4. ed. Furnas Centrais Elétricas: Rio de Janeiro, 2004.
Coordenação
Gustavo Humberto Zanchi de Moura
Projeto Gráfico/Diagramação
Péricles Gomide (in memorian)
Fernanda Santanna
Engenho de Ideias
Revisão
Gilberto José Capeletto
Gustavo Humberto Zanchi de Moura
Natália Weber
Impressão
Gráfica Pallotti
Texto composto na fonte Frutiger
Miolo impresso em Couche Matte 115g/m²
Capa impressa em Supremo Due 350g/m²
Outubro de 2010
Download

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base