BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL a n o b a s e 2 0 0 9 Série Histórica RS – 30 anos BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2010 - ano base 2009 Governadora do Estado Yeda Rorato Crusius Secretário de Infra-Estrutura e Logística Daniel de Moraes Andrade Secretário Adjunto de Infra-Estrutura e Logística Adalberto Silveira Netto Presidente do Grupo CEEE Sérgio Camps de Morais Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Olavo Sebastião Lautert Valendorff Coordenação Executiva Regina Telli Equipe Técnica Gilberto José Capeletto Gustavo Humberto Zanchi de Moura Apoio Técnico Jaques Alberto Bensussan João Carlos Felix Apoio Logístico Mara Ione Guerra de Medeiros Natália Weber Grupo CEEE Av. Joaquim Porto Villanova, 201 91.410-400 - Bairro Jardim Carvalho Porto Alegre - RS www.ceee.com.br e-mail: [email protected] 55 51 3382 5717 55 51 3382 6525 C238b Capeletto, Gilberto José Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010: ano base 2009 / Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de Moura. - Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2010. 240p. ; il. 1. Energia - Rio Grande do Sul - 2009. 2. Recursos Energéticos - Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia - Dados Nacionais e Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo Humberto Zanchi de CDD: 338.47671 CDU: 620.91 (816.5) Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265 Realizado de fevereiro a agosto de 2010. Copyright© 2010 - Grupo CEEE Autorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas. BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2010 ano base 2009 Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho: Ademir Koucher, Alex Fabiane Silveira Menezes, Andreia Fantinel, Antonio Hein, Antonio Paulo Cargnin, Antonio Paulo Lima de Carvalho, Augusto Saporiti Sehnem, Balala Campos, Camila Dahmer, Carla Tomaschewski Bartz, Carlos Berwanger Carlan, Carlos Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros, Cleiton Luis Rezende Cabral, Cleonice Freitas, Clovis Coimbra Teixeira, Cristina Volz Pereira, Cristine Anversa, Dagmar Sehn, Daniel Machado, Débora Moraes Hillig, Eder Fabiano Muller, Eduardo Bess Ferraz, Eduardo Jandt Tavares, Eduardo Knor, Eduardo Souto Montes, Elenice Bratz, Elisa Helena Porto Gayer, Elvindo Possebon, Elvio Luis Lopes Käfer, Everson Remi Malysz, Fabiano Terres Matte, Fabio Quevedo, Fernando Dal Bello, Fernando Wendt, Flávio Girardelo, Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Guido Canto Alt, Hedio Bittencourt Lovatto, Hélio Weiss, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo Mastella, Itamara Henrique de Oliveira, Jair dos Santos Silveira, Janine Ponte, Jenifer Galafassi, João Batista Coronet, Jose Emilio Steffen, José Enoir Loss, José Lopes, José Wagner Maciel Kaehler, José Zordan, Juarez Tambeiro , Julio Cezar Silva, Leandro Couto Bujes, Luciano Manetti, Luis Alexandre Rodrigues, Luiz Filipe Hillesheim, Maira Magalhães Capeletto, Marcelo Wasem, Marcos Prudente, Margarete Ribeiro Sinnott, Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich, Maria de Goreti Brand , Mario Marcio Torres, Mário Pilla Rosito , Mauricio Simon, Mauro Roberto Leite Medina, Mayra Regina Neres Rocha, Michela Dutra Gonçalves, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula Marcondes Ferrari Diez, Paulo Recena Grassi, Paulo Ricardo Ribeiro Camargo, Paulo Rogério da Luz Soares, Paulo Vicente, Paulo Westphalen, Pedro Moraes, Roberto Ferreira Borba, Rosa Maria Amaral, Rosane Klafke Kozlowski, Rosiclei Aparecida Damião, Rui Dick, Saionara Franco, Sérgio Bordignon, Vanessa Marques, Wilson Lacerda Feijó Junior. Ao Péricles Gomide (in memorian), nossa homenagem ao excelente profissional responsável pela diagramação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007 e do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008. A P R E S E N T A Ç Ã O O Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul, reiterando o compromisso de sua publicação anual. Com a colaboração e apoio da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos dados neste anuário. O Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das principais fontes de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se referência de estudo e de planejamento do setor energético. Nessa 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, é apresentada a conversão da série histórica dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional. Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo CEEE (www.ceee.com.br) em formato digital e publicada no Balanço Energético do RS 2005-2007. Com a conversão para a metodologia internacional e a consequente padronização da série nos 30 anos, pode ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a possibilidade de realizar análises e comparações de forma dinâmica e prática entre os anos da série ou entre diferentes fontes de energia. No anexo I são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando as principais linhas de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries históricas da evolução de energéticos. O Balanço Energético referente ao ano 2008 sofreu ligeiras modificações, em virtude da atualização dos dados da Usina Hidrelétrica de Barra Grande e da consideração mais refinada do biodiesel. No Balanço Energético do RS 2010 - Ano Base 2009, houve a preocupação mais acurada em relação à computação do biodiesel. O Grupo CEEE realizou e publicou o BERS 2005 - 2007 e o BERS 2009 - Ano Base 2008. A alteração na nomenclatura tem a intenção de padronizar com o formato empregado pelo Balanço Nacional - BEN, pelos Balanços Energéticos de outras Unidades Federativas, bem como pela AIE - Agência Internacional de Energia. A realização pelo Grupo CEEE está em acordo com a portaria 11/2008, da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística, SEINFRA, expedida em 23 de abril de 2008. Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2009, bem como assuntos relacionados às matrizes energéticas estadual, nacional e mundial. Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes de produção de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação (considera-se a fronteira estadual) e o uso final dessas energias. A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela dos energéticos produzidos e consumidos no Estado não possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige estimativas e pesquisas por amostragem desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta edição. A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como fonte de informação e pesquisa, ampliando o público ao qual se destina. O Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 e a série histórica na metodologia internacional estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE. Esta publicação compõe-se de nove capítulos e de onze anexos, com o seguinte conteúdo: Capítulos: Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em 2030. Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica baseou-se principalmente nos estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA). Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos textos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil. Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul. Procura dar uma visão panorâmica do setor energético do Rio Grande do Sul, desde o setor petróleo e derivados até os diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz, bagaço de cana, carvão vegetal e outros, passando obviamente pela eletricidade, gás natural, carvão mineral e demais. Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores gaúchos pelas energias que consomem. Capítulo 4 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS 2009 - Ano Base 2008, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e conceituação, efetuam-se as explanações sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do BERS. Capítulo 5 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de energia por fontes primárias e secundárias. Capítulo 6 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das tabelas dos Balanços. Capítulo 7 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia. Capítulo 8 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores socioeconômicos e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB, e faz comparação dos principais indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a espacialização de consumos de energéticos nos municípios do Estado. Capítulo 9 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande do Sul. Anexos: Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia. Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões selecionados. Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço. Anexo D - Fusão Nuclear. Apresenta o estudo sobre a fusão nuclear, seus enormes desafios tecnológicos e extraordinárias possibilidades de geração para benefício da humanidade. Anexo E - Fator de Carga. Além da definição, são apresentados exemplos práticos de cálculo de fator de carga para usinas hídricas, térmicas e eólicas. Anexo F - Energia dos Oceanos. Demonstra como funciona a geração de energia elétrica nos oceanos, suas vantagens e desvantagens e a abordagem de novas tecnologias em desenvolvimento. Anexo G - Série Histórica do BERS 1979 - 2008 na Metodologia Internacional - 30 Anos. Apresenta a série histórica do Balanço Energético do Rio Grande do Sul na metodologia internacional, referente aos anos de 1979 a 2008. Anexo H - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas. Demonstra, por meio de tabelas, a evolução da produção, transformação e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são apresentadas em unidades originais no período de 1979 a 2008. Anexo I - Balanço Energético Mundial 2007. Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep. Anexo J - Balanço Energético Nacional 2008. Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional disponível. É apresentado na unidade mil tep. Anexo K - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009. Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços Energéticos, é apresentado o BERS referente ao ano de 2009 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep. Índice PANORAMA E TENDÊNCIA MUNDIAL DO CONSUMO DE ENERGIA................................................................................................15 1.1 - Panorama Econômico Mundial..................................................................................................................................................19 1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2006 a 2030............................................................................20 1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionado.........................................21 PANORAMA ENERGÉTICO NACIONAL..............................................................................................................................................25 2.1 - Situação em 2008 dos Energéticos que Compõe a OIE do País................................................................................................26 2.1.a - Energia Elétrica........................................................................................................................................................................26 2.1.b - Petróleo...................................................................................................................................................................................27 2.1.c - Gás Natural.............................................................................................................................................................................27 2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar..................................................................................................................................................28 2.1.e - Carvão Mineral........................................................................................................................................................................28 2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal...........................................................................................................................................................28 2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia..............................................................................................................................29 2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia...........................................................................................................................29 2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE..........................................................................................29 2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil...............................................................................................................30 2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU....................................................................................................................................................30 SETOR ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL.................................................................................................................................33 3.1 - Petróleo e seus Derivados..........................................................................................................................................................34 3.1.a - Óleo Diesel..............................................................................................................................................................................36 3.1.b - Biodiesel (B100) vendido na mistura com o óleo diesel..........................................................................................................37 3.1.c - Gasolina C...............................................................................................................................................................................37 3.1.d - GLP.........................................................................................................................................................................................38 3.1.e - Óleo Combustível....................................................................................................................................................................39 3.1.f - QAV (Querosene de Aviação)...................................................................................................................................................40 3.1g - Gasolina de Aviação.................................................................................................................................................................40 3.1.h - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores................................................................................................41 3.2 - Eletricidade.................................................................................................................................................................................43 3.2.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS...............................................................................................44 3.2.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS............................................................................................................................44 3.2.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS.......................................................................................................................46 3.2.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS.........................................................................47 3.2.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS.......................................................................................................................48 3.3 - Biogás........................................................................................................................................................................................50 3.4 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira..............................................................................................................................................51 3.4.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados........................................................................................................51 3.4.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies................................................................................................................................52 3.4.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE...........................................................................................................54 3.4.d - Carvão Vegetal........................................................................................................................................................................55 3.5 - Carvão Mineral...........................................................................................................................................................................56 3.5.a - A Produção de Carvão Mineral do RS.....................................................................................................................................57 3.5.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS........................................................................................................58 3.5.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS.................................................................................................58 3.6 - Energia Eólica.............................................................................................................................................................................59 3.7 - Lixívia.........................................................................................................................................................................................60 3.8 - Gás Natural................................................................................................................................................................................61 3.8.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul.......................................................................................................62 3.8.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores.............................................................................................................................62 3.8.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul............................................................................................................63 3.8.d - Gás Natural Boliviano.............................................................................................................................................................64 3.8.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS.....................................................................................................................65 3.8.g - Considerações sobre o GNL....................................................................................................................................................66 3.9 - Casca de Arroz...........................................................................................................................................................................67 3.10 - Biocombustíveis.......................................................................................................................................................................67 3.10.a - Biodiesel (B100)12.................................................................................................................................................................67 3.10.b - Álcool Etílico Anidro e Hidratado..........................................................................................................................................67 3.10.c - Bagaço da Cana....................................................................................................................................................................69 3.10.d - Polietileno Verde...................................................................................................................................................................70 3.11 - Energia Solar Fotovoltaica........................................................................................................................................................70 METODOLOGIA E CONCEITUAÇÃO............................................................................................................................ 73 4.1 - Descrição Geral..........................................................................................................................................................................73 4.2 - Conceituação.............................................................................................................................................................................73 4.2.a - Energia Primária......................................................................................................................................................................73 4.2.b - Energia Secundária.................................................................................................................................................................74 4.2.c - Total Geral...............................................................................................................................................................................74 4.2.d - Oferta......................................................................................................................................................................................74 4.2.e - Transformação.........................................................................................................................................................................75 4.2.f - Perdas......................................................................................................................................................................................75 4.2.g - Consumo Final........................................................................................................................................................................76 4.2.h - Ajustes Estatísticos..................................................................................................................................................................76 4.2.i - Produção de Energia Secundária..............................................................................................................................................76 4.3 - Convenção de Sinais..................................................................................................................................................................76 4.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético......................................................................................................................77 4.4.a - Energia Primária e Secundária................................................................................................................................................77 4.4.b - Transformação.........................................................................................................................................................................77 4.4.c - Consumo Final de Energia.......................................................................................................................................................77 4.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 em tep.............................................................................79 4.5.a - Primeira Etapa.........................................................................................................................................................................79 4.5.b - Segunda Etapa........................................................................................................................................................................81 Para os energéticos primários:............................................................................................................................................................81 Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões:........................................................................................82 4.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2009 em kcal........................................................................................................83 4.7 - Classificação Setorial..................................................................................................................................................................83 OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA...................................................................................................................................................87 5.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias..................................................................................................................87 5.1.a - Petróleo...................................................................................................................................................................................87 5.1.b - Gás natural..............................................................................................................................................................................87 5.1.c - Carvão Vapor...........................................................................................................................................................................87 5.1.d - Energia hidráulica....................................................................................................................................................................88 5.1.e - Lenha......................................................................................................................................................................................88 5.1.f - Produtos da cana.....................................................................................................................................................................88 5.1.g - Outras fontes primárias...........................................................................................................................................................88 5.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias..............................................................................................................91 5.2.a - Óleo Diesel..............................................................................................................................................................................91 5.2.b - Óleo combustível.....................................................................................................................................................................91 5.2.c - Gasolina A...............................................................................................................................................................................91 5.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva)...........................................................................................................................................91 5.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP............................................................................................................................................92 5.2.f - Nafta........................................................................................................................................................................................92 5.2.g - Querosene (de aviação e iluminante)......................................................................................................................................92 5.2.h - Eletricidade..............................................................................................................................................................................92 5.2.i - Carvão vegetal.........................................................................................................................................................................92 5.2.j - Álcool etílico (anidro mais hidratado).......................................................................................................................................92 5.2.k - Biodiesel (B100)......................................................................................................................................................................93 5.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo.....................................................................................................................................93 5.2.m - Produtos não energéticos do petróleo...................................................................................................................................93 5.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS.............................................................96 CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO........................................................................................................................................................99 6.1 Refinarias de Petróleo...................................................................................................................................................................99 6.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos.....................................................................................................................................100 6.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras............................................................................................................................................103 6.4 - Destilarias.................................................................................................................................................................................104 6.5 - Carvoarias................................................................................................................................................................................104 CONSUMO DE ENERGIA SETORIAL.................................................................................................................................................107 7.1 - Setor Energético.......................................................................................................................................................................108 7.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais)...........................................................................................................108 7.3 - Setor comercial.........................................................................................................................................................................108 7.4 - Setor Público............................................................................................................................................................................108 7.5 - Setor Agropecuário...................................................................................................................................................................109 7.6 - Setor Transportes......................................................................................................................................................................109 7.7 - Setor Industrial.........................................................................................................................................................................109 ENERGIA E SOCIEDADE...................................................................................................................................................................113 8.1 - Energia e Socioeconomia.........................................................................................................................................................113 8.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS................................................................................................116 8.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia....................................................................................120 RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS...........................................................................................................................................127 9.1. - Carvão Mineral........................................................................................................................................................................127 9.2 - Turfa.........................................................................................................................................................................................128 9.3 - Xisto Betuminoso.....................................................................................................................................................................129 9.4 - Potencial Hidrelétrico................................................................................................................................................................130 9.8 - Definições................................................................................................................................................................................136 9.8.a - Recursos................................................................................................................................................................................136 9.8.b - Reservas................................................................................................................................................................................136 9.8.c - Reserva Medida.....................................................................................................................................................................136 9.8.d - Reserva Indicada...................................................................................................................................................................137 9.8.e - Reserva Inferida.....................................................................................................................................................................137 9.8.f - Reserva Lavrável.....................................................................................................................................................................137 9.8.g - Remanescente.......................................................................................................................................................................137 9.8.h - Individualizado......................................................................................................................................................................137 9.8.i - Inventário...............................................................................................................................................................................137 9.8.j - Viabilidade..............................................................................................................................................................................137 9.8.k - Projeto Básico........................................................................................................................................................................138 9.8.l - Construção.............................................................................................................................................................................138 9.8.m - Operação.............................................................................................................................................................................138 ANEXO A - CAPACIDADE INSTALADA.............................................................................................................................................141 ANEXO B - DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA...................................................................................................................................150 ANEXO C - UNIDADES.....................................................................................................................................................................155 C.1 - Poder Calorífico........................................................................................................................................................................159 C.1.a - Poder Calorífico Superior.......................................................................................................................................................159 C.1.b - Poder Calorífico Inferior........................................................................................................................................................159 ANEXO D - FUSÃO NUCLEAR..........................................................................................................................................................161 A Humanidade Abandonando o Paradigma da Escassez Energética?.............................................................................................161 D.1 - Considerações Físicas Preliminares..........................................................................................................................................161 D.1.a - Tipos Principais de Confinamentos Magnéticos....................................................................................................................162 D.1.b - Princípio de Funcionamento.................................................................................................................................................162 D.1.c - Fator de Segurança ‘Q’..........................................................................................................................................................162 D.1.d - Instabilidades........................................................................................................................................................................162 D.1.e - Alguns Tipos de Reação de Fusão Nuclear............................................................................................................................163 D.1.f - Peculiaridades do Deutério e do Trítio....................................................................................................................................163 D.1.g - Custos dos Combustíveis......................................................................................................................................................163 D.1.h - Reservas................................................................................................................................................................................163 D.1.i - Vantagens e Desvantagens da Fusão Nuclear Controlada.....................................................................................................164 D.1.j - Grande Economia de Combustível.........................................................................................................................................164 D.1.k - Custos 2................................................................................................................................................................................164 D.2 - Tecnologia de Fusão Nuclear...................................................................................................................................................164 D.3 - Confinamento Magnético........................................................................................................................................................165 D.4 - Configuração Inicial.................................................................................................................................................................166 D.5 - Pesquisas em Fusão Nuclear Controlada.................................................................................................................................166 D.6 - Esforço Conjunto de Várias Nações: o Projeto ITER.................................................................................................................166 D.6.a - ITER - O Maior Tokamak do Mundo.....................................................................................................................................168 D.6.b - Magnetos..............................................................................................................................................................................169 D.6.c - Sistema de Campo Toroidal...................................................................................................................................................170 D.6.d - Sistema de Campo Poloidal..................................................................................................................................................170 D.6.e - Solenoide Central..................................................................................................................................................................171 D.6.f - Recipiente a Vácuo................................................................................................................................................................172 D.6.g - Paredes Modulares...............................................................................................................................................................173 D.6.h - O Desviador do ITER.............................................................................................................................................................174 D.6.i - Sistemas de Medição.............................................................................................................................................................174 D.6.l - Aquecimento por Ciclotron de Íon.........................................................................................................................................176 D.6.m - Aquecimento por Ciclotron de Elétron.................................................................................................................................177 D.6.n – Criostatos.............................................................................................................................................................................177 D.6.o - Sistema de Vácuo..................................................................................................................................................................178 D.6.p - Alavanca Remota..................................................................................................................................................................178 D.6.q - Fonte de Potência Elétrica.....................................................................................................................................................179 D.6.r - Ciclo do Fluido.......................................................................................................................................................................179 D.6.s - Célula Quente.......................................................................................................................................................................180 D.6.t - Água Fria...............................................................................................................................................................................181 D.6.u - Criação de Trítio....................................................................................................................................................................181 D.7 - JET............................................................................................................................................................................................182 D.8 - KSTAR......................................................................................................................................................................................182 D.9 - TRTF.........................................................................................................................................................................................182 D.10 - Dispositivo Helicoidal Grande................................................................................................................................................183 D.11 - Equipamento Nacional de Ignição e Laser Megajoule ........................................................................................................ 183 D.12 - Petal e Hiper...........................................................................................................................................................................183 D.13 - Máquina Z.............................................................................................................................................................................183 D.14 - Outros Projetos de Fusão.......................................................................................................................................................184 D.15 - Fusão a Frio............................................................................................................................................................................184 D.15.a - A Experiência de Fusão a Frio em Bolonha - Itália..............................................................................................................184 D.16 - Utilizando a Fusão para Gerar Energia..................................................................................................................................185 ANEXO E - FATOR DE CARGA..........................................................................................................................................................186 ANEXO F - ENERGIA DOS OCEANOS..............................................................................................................................................188 Aproveitamento da Energia dos Oceanos........................................................................................................................................188 F.1 - Produção de Energia com as Ondas do Mar.............................................................................................................................188 F.1.a - Sistemas Dentro do Mar........................................................................................................................................................188 F.2 - Sistemas em Terra.....................................................................................................................................................................189 F.2.a - Coluna de Água Oscilante.....................................................................................................................................................189 F.2.b - Canal Engarrafado.................................................................................................................................................................189 F.2.c - Dispositivo Pendular...............................................................................................................................................................189 F.2.d - Desafios ambientais e econômicos........................................................................................................................................189 F.4 - Energia das Marés....................................................................................................................................................................190 F.4.a - Barragem ou Represa.............................................................................................................................................................190 F.4.b - Cercamento das Marés..........................................................................................................................................................190 F.4.c - Turbinas para Aproveitar as Correntes Marinhas....................................................................................................................191 F.4.d - Desafios Ambientais e Econômicos........................................................................................................................................192 F.5 - Produção de Energia Elétrica a partir da Conversão de Gradientes Térmicos dos Oceanos......................................................192 F.5.a - Outras Tecnologias da OTEC..................................................................................................................................................193 F.6 - O Conversor de Energia do Movimento das Ondas Pelamis Portugal.......................................................................................193 F.6.a - Operação................................................................................................................................................................................193 ANEXO G - SÉRIE HISTÓRICA DO BERS 1979 - 2008 NA METODOLOGIA INTERNACIONAL - 30 ANOS......................................226 ANEXO H - SÉRIE HISTÓRICA DE FONTES DE ENERGIA SELECIONADAS.......................................................................................226 ANEXO I - BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL 2007......................................................................................................................228 ANEXO J - BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2008....................................................................................................................229 ANEXO K - BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009............................................................................................230 Sub-Índice................................................................................................................................................................ 233 Referências Bibliográficas ............................................................................................................................................................... 238 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia Dragline na Mina de Carvão em Candiota - RS Foto: Fernando Dias PANORAMA E TENDÊNCIA MUNDIAL DO CONSUMO DE ENERGIA O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,755 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (347,4 quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook 2009 - IEO 2009¹. Em 2006, esse valor atingiu 11,905 bilhões de tep. Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,5% no período 2006 a 2030, podemos estimar que em 2030 o consumo mundial seja de 17,094 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 43,59 % no mercado mundial de energia. Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento robusto, mesmo considerando um cenário muito provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural. Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE2, com taxas médias de crescimento do consumo de energia de 2,3% contra uma taxa de 0,6% dos países da Organização. Estima-se que praticamente dobrará em 2030 o consumo de energia desses países (crescimento de 73,34%) em comparação com o ano de 2006. Observase que em 2010 o consumo de energia dos países da OCDE passará a ser ligeiramente ultrapassado pelos países não pertencentes (6,12 bilhões contra 6,69 bilhões de tep). O consumo dos países não pertencentes à OCDE será 43,82% maior em relação aos países da OCDE em 2030. Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2030 1990 2006 2010 2015 2020 2025 2030 18.000 17.094 16.000 15.013 14.000 12.810 12.000 13.899 11.905 9.269 10.000 8.763 8.000 6.000 4.000 7.538 6.091 4.982 16.061 6.689 5.817 6.119 10.083 8.427 6.585 6.792 7.011 6.361 3.778 2.000 Fonte: International Energy Outlook 2009 No gráfico 1.2 é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados (no caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo). Em termos relativos, é visível que o Brasil perde terreno especialmente no cotejo com os países não pertencentes à OCDE. ¹ No IEO 2009 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep=39.680.000 btu, conforme anexo C. Mesmo sendo o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos a civilização do petróleo, bem como pelo fato de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes. ² Fazem parte da OCDE 30 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia. CAPÍTULO 1 15 Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China que ultrapassará o consumo americano um pouco antes de 2025, e estará consumindo 37,13% a mais de energia que os Estados Unidos em 2030. Já a Índia, consumia apenas 38,60% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir aproximadamente 80% a mais em 2030. Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que tanto a Índia como a China continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro. Gráfico 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados 1990 2006 2015 2030 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Fonte: International Energy Outlook 2009 Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados País Estados Unidos Canadá México Japão Coréia do Sul Rússia China Índia África Brasil 1990 2.135 277 126 471 96 993 680 199 239 146 2006 2.523 353 186 575 237 766 1860 446 365 242 2010 2.518 368 166 552 277 811 2281 481 408 287 2015 2.593 393 186 577 292 864 2669 577 446 325 2020 2.656 416 209 590 302 907 3125 675 481 365 Unidade: milhões de tep 2025 2.749 439 229 585 320 930 3546 746 519 411 2030 2.863 461 249 580 333 950 3926 814 549 454 Fonte: International Energy Outlook 2009 Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no tempo entre os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade energética (relação entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB) continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que os investidores serão atraídos por menores custos e menores restrições ambientais em relação aos países da OCDE. Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da OCDE. Em 2006, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 41,77%, sendo projetada para 2030 uma participação de 31,39% no consumo. A taxa média anual de crescimento do consumo de energia no setor industrial é de 0,2% ao ano, contra 2,1% para os países não pertencentes à Organização no período de 2006 a 2030. Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles, destaca-se a redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do consumo de energia no setor residencial de 0,6% e no setor comercial de 1,0% ao ano. Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o número de automóveis per capita. Projeta-se de 2006 a 2030 uma taxa de crescimento de 2,7% ao ano no consumo de energia para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,3 % para os países pertencentes. O crescimento mundial será de 1,4%. 16 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2006 a 2030 2006 2010 2015 2020 2025 2030 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Fonte: International Energy Outlook 2009 No período 2006 - 2030, prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4). Esperase que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos , gás natural e carvão) continuem suprindo a maior parte da energia consumida no mundo até 2030. Considerando um cenário do custo de combustíveis líquidos não declinantes até 2030, espera-se que a parcela de 36,49% de participação global dos combustíveis líquidos em 2006 caia para 31,80% em 2030. A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 84,6 milhões de barris equivalentes de petróleo por dia em 2006 para 106,6 milhões de barris equivalentes de petróleo em 2030, sendo predominante até 2030, mas com participação na matriz energética mundial caindo de 36,49% em 2006 para 31,80% em 2030 (gráfico 1.5). No setor transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos. Projeta-se que o setor transporte absorverá 57,92% do crescimento total projetado do consumo de combustíveis líquidos no período de 2005 a 2030. Por sua vez, o setor industrial responderá por 31,40% do crescimento. Gráfico 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2030 1990 2006 2015 2030 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 Fonte: International Energy Outlook 2009 ³ O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o etanol deveriam ser examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão, líquidos oriundos da liquefação de gás natural, gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido. CAPÍTULO 1 17 Gráfico 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2006 a 2030 Fonte: International Energy Outlook 2009 Nota: No total mundial e nos totais parciais da OCDE e Não-OCDE estão inclusos os montantes de biocombustíveis No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2006 a 2030 uma taxa média anual de crescimento de 1,6%, saindo de 2,95 trilhões de metros cúbicos em 2006 para 4,33 trilhões de metros cúbicos em 2030. Há uma tendência clara de crescimento do preço médio internacional do gás, o que tornará o carvão mais competitivo. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destaca-se o setor industrial que, segundo previsões, consumirá 40,0% do total mundial em 2030. O carvão provavelmente será a fonte mundial de energia que terá a segunda maior taxa de crescimento (perdendo apenas para a taxa de crescimento dos energéticos renováveis) no período de 2006 a 2030. O consumo mundial de carvão crescerá de 3,213 trilhões de tep para 4,793 trilhões de tep em 2030, com uma taxa anual de crescimento de 1,7%. O crescimento maior do consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes à OCDE, especialmente a China e a Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada para passar de 27% em 2006 para 28% em 2030. O setor elétrico mundial será responsável por aproximadamente 42% do consumo mundial de carvão no período, e o setor industrial por cerca de 25%. A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que 73,84% de todo acréscimo do consumo mundial de carvão mineral do período 2006 - 2030. A geração de energia elétrica crescerá 77%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial de 18,0 trilhões de kWh em 2006 para 31,8 trilhões de kWh em 2030. A maior parte do crescimento da geração de energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de crescimento da produção de energia elétrica será de 3,5%. Já a taxa anual média prevista para os países da OCDE é de 1,2%. Gás natural e carvão seguirão sendo os mais importantes combustíveis. A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,7 trilhões de kWh em 2006 para 3,8 trilhões de kWh em 2030. Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares, especialmente na questão da segurança. Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada de 377 GW em 2006 para 509 GW em 2030; mesmo prevendo-se um declínio do setor elétrico dos países da OCDE (especialmente na Alemanha e na Bélgica) por questões de na natureza ambiental. Já a previsão de crescimento da capacidade instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 4,2% ao ano e 1,2% para os países da OCDE. Espera-se que a China acrescente 47 GW de usinas ao seu setor elétrico, a Índia 17 GW e a Rússia 21 GW. A geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas, solares) poderá crescer a taxas anuais de 2,9%. O crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção de energia elétrica renovável, como a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde não for competitiva com a energia elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento da produção de energia elétrica renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande porte a serem construídas em países não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a serem construídas nos Rios Madeira, Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de usinas hidroelétricas projetadas. Com exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas usinas hidroelétricas nos países da OCDE, já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da Organização, a energia elétrica renovável virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e biomassa, especialmente do etanol celulósico. 18 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2006 a 2030 Fonte: International Energy Outlook 2009 A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO2, o chamado efeito estufa, também foi produto de previsão para o período 2006 - 2030, especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem registrado crescimento médio anual de 1,9%. Essas emissões são causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente na produção das mais diferentes formas de energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do efeito estufa saltará de 29 bilhões de toneladas em 2006 para 40,4 bilhões de toneladas em 2030. O maior crescimento provavelmente ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento do carvão para produção de energia. Já em 2006 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes à Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes. Em 2030, a produção de gases do efeito estufa será 76,84% maior nos países não pertencentes à OCDE (gráfico 1.7). Gráfico 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2030 1990 2006 2010 2015 2020 2025 2030 1990 2006 2010 2015 2020 2025 2030 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Fonte: International Energy Outlook 2009 1.1 - Panorama Econômico Mundial O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no IEO 2009, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos), acumulação de capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam investimentos e crescimento a longo prazo. De 2006 a 2030, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,5% (tabela 1.2). Para os países da OCDE, o crescimento anual previsto foi de 2,2%; enquanto que para os países não pertencentes o crescimento previsto foi de 4,9% (especialmente em função da China e da Índia). Tais cenários foram traçados já levando em conta a crise econômica mundial. CAPÍTULO 1 19 Tabela 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2030 Previsão - Percentagem por ano Região/País Estados Unidos Canadá México Japão Coréia do Sul Austrália / Nova Zelândia Total OCDE Rússia China Índia África Brasil Total Não-OCDE Total Mundial 1980-2005 3,1 2,8 2,5 2,3 6,8 3,3 2,7 0,1 9,8 5,9 2,9 2,5 4,0 3,3 2005 3,1 3,1 2,8 1,9 4,2 2,7 2,6 6,4 10,4 9,2 5,2 2,9 7,5 4,9 2006 2,9 2,8 4,8 2,2 5,0 2,6 3,1 6,7 11,1 9,4 5,5 3,7 8,0 5,4 2007 2,1 2,5 3,3 2,0 4,9 3,3 2,7 7,0 11,5 9,0 6,0 4,6 8,1 5,4 2006-2030 2,4 2,2 3,4 0,8 3,3 3,0 2,2 3,6 6,4 5,6 4,0 3,6 4,9 3,5 Fontes: International Energy Outlook 2009 para valores 2006-2030. Demais valores IEO 2008. Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 137,48 trilhões de dólares (gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 153,38 trilhões de dólares em 2030; enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 122,81 trilhões de dólares. Gráfico 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2030 1990 2006 2010 2015 2020 2025 2030 180,00 153,38 160,00 140,00 137,48 128,50 120,00 106,63 122,81 108,24 100,00 87,17 69,77 80,00 59,94 60,00 94,38 80,74 67,95 40,00 20,00 0,00 35,66 Fonte: International Energy Outlook 2009 1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2006 a 2030 Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE0-2009 apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo crescimento econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9). No cenário de referência em 2030 (taxa média de 3,5% de crescimento da economia mundial no período de 2006 a 2030), o mercado mundial de energia atingirá 17,09 bilhões de tep (sendo 10,10 bilhões de tep nos países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de crescimento da economia mundial de 4,0%) o mercado mundial atingirá 18,48 bilhões de tep. No cenário de baixo crescimento econômico (taxa média de crescimento da economia mundial de 3,0%), o mercado mundial atingirá 15,82 bilhões de tep. 20 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2030 20,00 1990 2006 2010 2015 2020 2025 2030 18,48 18,00 17,02 17,09 15,63 16,00 14,22 12,87 14,00 11,91 12,00 14,43 12,76 15,16 15,82 13,59 10,00 8,00 8,76 6,00 4,00 2,00 0,00 Fonte: International Energy Outlook 2009 1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados No IEO 2009 prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 1%, sendo que em alguns países, como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de que a população mundial de 6,590 bilhões de habitantes em 2006 chegará a 8,327 bilhões de habitantes em 2030. Para o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,9% (ligeiramente inferior à taxa média anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de energia por habitante no período 1990-2030, incluindo-se regiões e países selecionados. Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é baixo e continuará assim em 2030. Enquanto a média mundial sairá de 1,81 tep por habitante em 2006 para 2,05 em 2030, o Brasil chegará em 2030 com modestos 1,96 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,52 tep por habitante dos países da OCDE. Tabela 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2030 Unidade: tep por habitante Região/País Estados Unidos Canadá México Japão Coréia do Sul Austrália/Nova Zelândia Total OCDE Rússia China Índia África Brasil Total Não-OCDE Total Mundial 1990 8,40 9,90 1,50 3,80 2,23 5,67 4,75 6,66 0,59 0,23 0,38 0,97 0,89 1,65 2006 8,40 10,69 1,78 4,49 4,94 6,55 5,18 5,36 1,41 0,39 0,39 1,28 1,07 1,81 2010 8,10 10,82 1,51 4,31 5,66 6,49 5,08 5,80 1,69 0,39 0,40 1,44 1,17 1,86 2015 7,93 11,23 1,61 4,54 5,97 6,81 5,15 6,36 1,92 0,44 0,39 1,55 1,24 1,91 2020 7,74 11,24 1,73 4,76 6,17 6,93 5,22 6,87 2,20 0,49 0,38 1,66 1,32 1,96 2025 7,66 11,54 1,83 4,79 6,53 6,95 5,28 7,27 2,45 0,52 0,37 1,79 1,38 2,00 2030 7,63 11,83 0,08 4,91 6,93 7,06 5,36 7,66 2,69 0,54 0,36 1,92 1,44 2,05 Fonte: International Energy Outlook 2009 CAPÍTULO 1 21 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Panorama Energético Nacional Unidade de Hidrotratamento de Instáveis - REFAP - Canoas - RS Foto: Acervo Petrobras PANORAMA ENERGÉTICO NACIONAL O Balanço Energético Nacional de 2009 - BEN 2009 - Ano Base 2008 informa que o consumo brasileiro de energia em 2008 atingiu 226,39 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2009 de um crescimento de consumo de energia de 2,6% ao ano (no período de 2006 a 2030), o País consumirá 398,2 milhões de tep em 2030. Em 2008, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,194¹ tep por habitante. Os 226,39 milhões de tep consumidos pelo Brasil em 2008 correspondem a 89,63% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo 3,65 vezes superior ao verificado em 1970. Gráfico 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2030 Fonte: Até 2008 - Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2008 que o setor industrial foi responsável por 36,4% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 27,6%; o setor residencial por 10,0%; o setor comercial por 2,7%; e o setor agropecuário por 4,4%. Sendo que esses cinco setores somados foram responsáveis por 81,1% do consumo de energia verificado no país em 2008. Gráfico 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2008 100,00 90,0 80,0 Comercial 70,0 Público Agro pecuário Residencial 60,0 50,0 Transporte 40,0 30,0 20,0 Industrial 10,0 0,0 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 ¹ Valor informado no BEN 2009 - Ano Base 2008, que não coincide com o valor apresentado no IEO 2009. CAPÍTULO 2 25 Do ponto de vista das fontes (gráfico 2.3), observou-se em 2008 que os derivados do petróleo foram responsáveis por 40,8% do consumo; a eletricidade por 16,3%; o álcool por 5,2%; e a lenha, que já teve uma participação de 11,8% em 1991, apresentou em 2008 um consumo de 7,4%. Já o gás natural foi responsável por 7,4%, valor que era de 2,4% em 1991. A participação do bagaço de cana é expressiva na matriz energética, atingindo 12,7% em 2008. Ao contrário de países como China e Índia, a participação do carvão mineral na matriz energética brasileira é baixa, de apenas 1,7%. Gráfico 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2008 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 2.1 - Situação em 2008 dos Energéticos que Compõe a OIE do País 2.1.a - Energia Elétrica Na tabela 2.1, pode-se verificar a Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE, a Geração Interna de Energia Elétrica e o Consumo Final das principais fontes para o caso brasileiro em 2008. Em 2008, as importações brasileiras de energia elétrica atingiram 42,9 TWh, que, somada com a geração interna do País de 463,1 TWh, e subtraindo-se os 0,69 TWh de exportação, fizeram com que a OIEE fosse de 505,3 TWh (43,5 milhões de tep). O consumo final de energia elétrica foi de 428,3 TWh, apresentando, assim, 15,25% da energia ofertada em perdas. Tabela 2.1 - Energia Elétrica Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE Geração de Energia Elétrica Importação líquida Consumo Final Exportação Líquida Perdas em relação a OIEE Capacidade instalada das centrais de geração de energia elétrica (inclusive autoprodutores) TWh 505,3 463,1 42,9 428,3 0,69 15,25 103.962 MW milhões tep 43,5 39,8 3,7 36,8 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 A estrutura da oferta de energia elétrica brasileira (tabela 2.2) foi proveniente em 73,4% de usinas hidroelétricas (sendo 3,4% de pequenas centrais hidroelétricas - PCHs); 15,4% de centrais termoelétricas; 2,8% de centrais nucleares; e 8,5% de importação líquida. Há uma diferença significativa entre a estrutura brasileira e a estrutura média mundial de energia elétrica. Na estrutura mundial (tabela 2.3), 41,5% da energia elétrica provem de centrais a carvão mineral; 20,9% de centrais a gás natural; 15,6% de centrais hidroelétricas; 13,8% de centrais termonucleares; e 5,6% de centrais com derivados de petróleo. 26 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2008 Centrais hidroelétricas Centrais termoelétricas Importação líquida Centrais nucleares % 73,4 15,4 8,5 2,8 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2007 Centrais a carvão mineral Centrais a gás natural Centrais hidroelétricas Centrais termonucleares Centrais com derivados de petróleo % 41,5 20,9 15,6 13,8 5,6 Fonte: Key World Energy Statistcs IEA - 2009 2.1.b - Petróleo Em 2008, foram produzidos no Brasil (tabela 2.4) 1,82 milhões de barris por dia - bbl/d de petróleo e gás natural liquefeito - LGN. O consumo final de derivados energéticos do petróleo chegou a 1,60 milhões bbl/d. Desse montante, a maior parcela, 48,21%, foi o consumo de óleo diesel rodoviário com 771.300 bbl/d, ficando na segunda posição o consumo de gasolina veicular com 433.800 bbl/d, com uma fatia de 27,11%. A capacidade nominal instalada de refino de derivados do petróleo em 2008 atingiu 2,044 milhões bbl/d. Tabela 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada Bbl / dia Produção petróleo 1,817 milhões Produção de derivados 1,87 milhões Consumo de derivados 1,60 milhões Consumo de gasolina veicular 433,8 mil Consumo de óleo diesel rodoviário 771,3 mil Consumo de óleo combustível 89,1 mil Consumo de GLP residencial 211,2 mil Capacidade instalada nominal de refino 2,044 milhões Reservas provadas de petróleo Bbl 12,8 bilhões Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009 2.1.c - Gás Natural Em 2008, a produção brasileira de gás natural (tabela 2.5) atingiu 59,2 milhões de metros cúbicos por dia, sendo importados 31 milhões de m³ por dia de gás. Na matriz energética de 2008, o gás natural apareceu com 10,3%. A estrutura de consumo do gás natural apresentou a predominância do consumo industrial com³9,58%, sendo que 18% do gás natural foi reinjetado e 10% queimado e perdido. Para o uso veicular, foi consumido 7,43% de gás natural. CAPÍTULO 2 27 Tabela 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada m³ / dia Produção 59,2 milhões Importação 31 milhões Uso térmico do setor energético 17,6 milhões Consumo industrial 35,7 milhões Consumo transporte 6,7 milhões Consumo geração elétrica (Centrais elétricas de serviços públicos) 14,2 milhões Consumo na geração elétrica (centrais elétricas autoprodutoras) 3,6 milhões Uso não energético 2,2 milhões Reservas totais de gás natural Reservas provadas m³ 589,2 bilhões 364,0 bilhões Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009 2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar Em 2008, a produção brasileira de etanol (soma de anidro e hidratado), tabela 2.6, atingiu 467.500 bbl/d (barris/dia). Os produtos energéticos resultantes da cana representaram 17% da matriz energética brasileira. Tabela 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2008 Bbl / dia Produção de etanol (anidro mais hidratado) 467,5 mil Produção de etanol hidratado 302,5 mil Produção de etanol (anidro mais hidratado) 165 mil Consumo final de etanol hidratado 229 mil Consumo final de etanol anidro 108,6 mil Exportação de etanol 88,3 mil Consumo de álcool anidro – setor transporte 114 mil Consumo de álcool hidratado – setor transporte 252,7 mil Consumo de etanol em outros usos (consumo não energético) 26,2 mil Consumo térmico de bagaço toneladas 225,73 milhões Rendimento do etanol de cana: 87,7 l por tonelada de cana Rendimento do etanol do melaço: 339,1 litros por tonelada de melaço Fontes: BEN 2009 - Ano Base 2008 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2009 2.1.e - Carvão Mineral O carvão mineral e seus derivados apresentaram uma participação de 5,8% na matriz energética brasileira em 2008, percentual muito abaixo do que se verifica mundialmente. O carvão vapor (energético) é nacional e seu consumo predomina nas centrais elétricas de serviços públicos. Já o carvão metalúrgico é importado, se expande quando ocorre combustão incompleta e é consumido na indústria siderúrgica. No tocante ao carvão vapor, o consumo industrial representou uma parcela de 83,8%, e o consumo na geração de energia elétrica, 16,2%. Tabela 2.7 - Carvão Mineral Produção Importação Consumo industrial e transformação em coqueria Consumo na geração elétrica Consumo em outras áreas carvão metalúgico (toneladas) 260.000 15.311.000 15.195.000 0 133.000 carvão vapor (toneladas) 6.351.000 0 758.000 4.696.000 221.000 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal Em 2008, a lenha e o carvão vegetal (tabela 2.8) corresponderam a 11,60% da matriz energética do País. O consumo de lenha foi de 41,25% em carvoarias; 26,37% no residencial; e 31,05% no agropecuário e industrial. 28 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal Produção de lenha Consumo em carvoarias Consumo final energético da lenha Consumo residencial da lenha Consumo de carvão vegetal toneladas 94.279.000 38.892.000 54.385.000 24.857.000 9.892.000 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia Em termos de produção de energia o grande destaque do Brasil no cenário internacional continua sendo a expressiva participação de energia renovável na matriz energética do País. Em 2008, nada menos que 45,9% da Oferta de Energia Interna - OIE do País foi originária de fontes renováveis. No âmbito mundial, em 2007, de acordo com o Key World Energy Statistcs - 2009, esse percentual foi de 12,7%, enquanto que nos países da OCDE foi de apenas 7,2%. O Brasil é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo, atrás da China e tendo ultrapassado o Canadá em 2007. Na produção de etanol, o Brasil disputa a liderança mundial com os Estados Unidos, que emprega o milho para produzir o álcool, acarretando sérios problemas de elevação nos preços mundiais dos alimentos, o que não ocorre na situação brasileira. 2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia A maior dependência externa de energia no caso brasileiro ocorreu em meados da década de 70, sendo que a referida dependência, em 2008, ficou pouco acima de 8,3%, que representa um valor confortável. 2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE De 1970 a 1980, o PIB brasileiro cresceu em média 8,6%, enquanto o crescimento da oferta interna de energia foi de 5,5% (gráfico 2.4). Já no período de 1980 a 1985 a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de apenas 1,3% ao ano em média, enquanto que a taxa de crescimento da OIE foi de 2,7%, uma situação bem pior que a verificada no período anterior. No período de 1985 a 1993, enquanto o PIB cresceu 1,8% ao ano, a OIE cresceu 1,7%. De 1993 a 1997, o PIB cresceu 3,8% e a OIE 4,8%, enquanto que de 1997 a 2007 para um crescimento do PIB de 2,8% a OIE cresceu 2,8%. Já de 2007 para 2008 o PIB cresceu 5,2% e a OIE 3,6%. Olhando-se o período de 38 anos (de 1970 a 2008), a média anual de crescimento do PIB ficou em 4,4% e a OIE cresceu 3,6% ao ano. Gráfico 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2008 1970-2008 - Taxa média no período Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Nota: Cálculo 1970-2008 e variação 2007-2008, elaboração BERS 2010 - ano base 2009 CAPÍTULO 2 29 2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil No período de 1970 a 2008, a relação entre a variação da taxa OIE e do PIB do Brasil (tabela 2.9) foi de 0,82. No caso da relação entre a variação da taxa de eletricidade total produzida e do PIB, a relação no mesmo período foi de 1,48. Tabela 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil OIE/PIB Eletricidade Total/PIB Eletricidade Industrial/PIB Derivados Petróleo/PIB Biomassa/PIB Carvão mineral de aço/PIB Energia industrial/PIB* “Consumo combustíveis ciclo OTTO/PIB**” 1980-1970 0,64 1,39 1,54 0,95 0,06 1,23 1,01 1985-1980 2,11 5,64 5,59 -1,49 3,34 7,15 3,06 1993-1985 0,92 2,31 1,68 1,71 0,55 1,93 0,93 1997-1993 1,26 1,35 0,67 1,84 0,53 0,83 1,17 2007-1997 1,03 1,24 1,30 0,40 1,36 0,70 1,35 2007-1970 0,87 1,63 1,59 0,90 0,43 1,41 1,17 2007-2008 1,11 0,75 0,46 0,22 1,43 0,03 0,10 1970-2008 0,82 1,48 1,44 0,81 0,45 1,50 1,08 0,37 0,11 2,51 2,49 0,64 0,83 1,60 0,97 * Inclui setor energético ** Inclui gasolina, álcool e gás natural Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Nota: Cálculo 1970-2008 e variação 2007-2008, elaboração BERS 2010 - ano base 2009 2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU No gráfico 2.5, observa-se a variação da energia final, útil e economia de energia para o caso brasileiro nos anos de 1984, 1994 e 2004. Observa-se que a energia final e a útil aumentaram ao longo do tempo; porém, o potencial de economia de energia diminui à medida que os rendimentos vão se aproximando de seus pontos ótimos. A relação entre a energia final e a útil tem a dimensão de rendimento energético. Pelos números do BEN 2009, o rendimento energético do País em 1984 foi de 46,9%, em 1994 de 53,9% e em 2004 de 57,5%. Gráfico 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004 1984 1994 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 30 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2004 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Setor Energético do Rio Grande do Sul UHE Passo Real - RS Foto: Grupo CEEE SETOR ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Neste capítulo, será examinado o setor energético do Rio Grande do Sul, sendo apresentados os dados das fontes energéticas utilizadas no Estado. A evolução do consumo final de energia no Rio Grande do Sul no período de 2005 a 2009, e a projeção de crescimento até 2030, é apresentada no Gráfico 3.1 a seguir. Para os anos de 2010, 2015, 2020, 2025 e 2030 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses: i) O RS terá a mesma taxa de crescimento do consumo final de energia de 2,6% ao ano, valor previsto para o Brasil no IEO 2009 (período 2006-2030); ii) O RS terá uma taxa de crescimento do consumo final de energia de 5% ao ano, aproximadamente igual a taxa de crescimento verificada no período de 2005 a 2009. Gráfico 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2009, e Projeção de Crescimento até 2030 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 No tocante à produção de energia em 2009, o RS destacou-se na produção de carvão vapor: foram 4,68 milhões de toneladas equivalentes¹ produzidas, ficando na primeira posição no cenário nacional. Nesse mesmo ano, foram produzidos 18.483 GWh de energia elétrica no Estado (centrais elétricas de serviço público e autoprodutoras), ficando na décima posição entre os estados brasileiros. A produção de álcool etílico hidratado² nas destilarias foi de 2.458 m³, volume abaixo da potencialidade do Estado. Nas tabelas 3.1, 3.2 e 3.3, apresentam-se a produção de cada energético por Estado da federação. ¹ O conceito de toneladas equivalentes está desenvolvido no item 3.5.a. ² De acordo com a tabela 3.2, elaborado pelo Balanço Energético Nacional 2009. CAPÍTULO 3 33 Tabela 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008 e 2009 unidade: mil barris 2008 Petróleo Rio de Janeiro 547.348 Espírito Santo 42.241 Rio Grande do Norte 22.332 Bahia 15.440 Sergipe 17.194 Amazonas 11.657 Ceará 3.487 Alagoas 2.248 Paraná 1.029 São Paulo 302 Rio Grande do Sul 0 Total Brasil 663.275 2009 Total 605.213 35.958 21.307 14.981 16.098 12.351 3.300 2.342 0 333 0 711.883 unidade: milhões m³ 2008 Gás Natural Rio de Janeiro 8.763 Amazonas 3.733 Bahia 3.365 Rio Grande do Norte 928 Espírito Santo 2.802 Alagoas 814 Sergipe 858 São Paulo 242 Ceará 66 Paraná 22 Rio Grande do Sul 0 Total Brasil 21.593 2009 Total 10.497 3.780 3.053 761 1.076 742 956 218 56 0 0 21.142 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 Tabela 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008 unidade: GWh Energia Elétrica* Paraná São Paulo Minas Gerais Pará Goiás Rio de Janeiro Bahia Alagoas Mato Grosso do Sul Santa Catarina Rio Grande do Sul Total Brasil Total 88.262 64.953 60.178 38.315 26.143 42.094 19.916 15.505 21.303 19.164 18.753 463.120 Álcool São Paulo Paraná Minas Gerais Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Alagoas Pernambuco Paraíba Espírito Santo Rio Grande do Sul Total Brasil unidade: mil m³ Total 16.635 1.900 2.201 1.744 945 899 893 559 401 250 6 27.133 * Inclui geração de autoprodutores Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008 Tabela 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2008 unidade: mil toneladas Carvão Vapor Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Total 88 3.059 3.203 Total Brasil 6.351 Nota: Soma bruta em massa dos diferentes tipos de carvão Fonte: Balanço Energético Nacional 2008 Cabe examinar, de forma mais detalhada, a configuração dos principais energéticos, como petróleo e derivados, energia elétrica, gás natural, carvão vapor, lenha, outras biomassas, além de biocombustíveis e energia eólica. 3.1 - Petróleo e seus Derivados³ O petróleo que chega ao Estado é refinado na Refinaria Alberto Pasqualini em Canoas e na Refinaria Riograndense em Rio Grande. Na tabela 3.4, consta a capacidade de refino das duas refinarias e a capacidade total do País. Observa-se que a capacidade nominal de refino de petróleo total do RS corresponde a 9,91% da capacidade nominal de refino do País. ³ Tópicos da Reforma do Setor Petróleo no Brasil constam na página 35 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007 34 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2008 Refinaria Município Riograndense Rio Grande REFAP Canoas Total RS Total Brasil unidade: m³/dia Capacidade Nominal 2.200 30.000 32.200 325.050 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Nas tabelas 3.5 e 3.6, são apresentados o volume de carga nas refinarias do RS e a capacidade de armazenamento nas refinarias por produto, respectivamente. Observa-se que o volume total de petróleo processado no Estado foi de 10,35% do processado em âmbito nacional em 2009. Tabela 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2009 Refinaria 2008 Riograndense 7.836 REFAP 145.860 Total RS 153.696 Total Brasil 1.762.032 unidade: barril/dia Total Geral Petróleo Nacional 2009 2008 2009 13.704 2.741 3.440 166.530 53.167 73.296 180.233 55.908 76.736 1.741.461 1.333.785 1.353.889 Petróleo Importado 2008 2009 4.562 10.263 88.485 93.234 93.047 103.497 394.224 387.572 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010 Tabela 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2008 Refinaria Ipiranga REFAP Total RS Total Brasil unidade: barril Petróleo 754.303 3.557.435 4.311.738 33.373.318 unidade: m³ Derivados de Petróleo e Álcool 40.914 629.741 670.655 6.990.335 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 As capacidades de armazenamento de petróleo e seus derivados no RS no ano de 2008 são apresentadas na tabela 3.7 a seguir: Tabela 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2008 Local e Operador Número de Tanques Petróleo Derivados GLP (exceto GLP) Canoas Supergasbrás¹ 0 0 Canoas Transpetro 5 17.089 Osório - Copesul 4 164.000 Osório - Transpetro 16 509.000 192.159 Rio Grande - Copesul 32 36.800 2.616 Rio Grande - Granel 16 29.600 Rio Grande - Transpetro 16 61.239 Rio Grande - Ipiranga 18 7.500 900 Santa Clara - Copesul 5 19.000 Triunfo - Copesul 5 19.000 Total RS 117 509.000 546.387 3.516 unidade: m³ Total 0 17.089 164.000 701.159 39.416 29.600 61.239 8.400 19.000 19.000 1.058.903 ¹ A área de tancagem só compreende píeres de atração e dutos. Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 CAPÍTULO 3 35 Figura 3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS Fonte: Acervo Petrobras 3.1.a - Óleo Diesel Verifica-se na tabela 3.8 que ocorreu uma redução das vendas de óleo diesel no RS nos anos de 2005, 2006 e 2007 em comparação com 2004. Em 2009, as vendas de óleo diesel no RS foram de 6,26% do verificado em âmbito nacional. Entre os Estados com PIB maior que o PIB gaúcho (gráfico 3.2), verifica-se que no Rio de Janeiro as vendas de óleo diesel foram menores ao longo de todo período de 1998 a 2009. Já o Paraná, embora com PIB menor que o do RS, apresentou vendas de óleo diesel superior ao verificado no RS. Tabela 3.8 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 Regiões e Estados 1998 Região Norte 3.761 Região Nordeste 4.937 Região Sudeste 14.983 Região Sul 6.737 Região Centro-Oeste 3.932 Paraná 3.004 Rio Grande do Sul 2.393 São Paulo 8.198 Rio de Janeiro 1.961 Minas Gerais 4.201 Total Brasil 34.350 unidade: mil m³ 1999 2000 2001 3.108 3.041 2.967 5.141 5.192 5.657 15.439 15.568 16.542 6.993 7.141 7.567 4.040 4.210 4.292 2.980 3.032 3.229 2.527 2.575 2.718 8.447 8.491 9.227 2.102 2.009 2.178 4.252 4.380 4.422 34.720 35.151 37.025 2002 2.952 5.619 16.782 7.750 4.565 3.353 2.678 9.364 2.253 4.464 37.668 2003 2.990 5.238 16.303 7.759 4.563 3.450 2.640 8.966 2.185 4.459 36.853 2004 2005 3.422 3.711 5.622 5.700 17.156 17.395 8.121 7.829 4.906 4.532 3.602 3.542 2.741 2.481 9.299 9.291 2.139 2.189 5.016 5.175 39.226 39.167 2006 3.601 5.818 17.542 7.752 4.294 3.511 2.478 9.205 2.185 5.308 39.008 Notas: 1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas 2. As vendas de B2 - mistura de 98% de óleo diesel e 2% de biodiesel puro (B100) estão incluídas nas vendas de óleo diesel a partir de 2005 3. A partir de julho de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel, subiu de 2% para 3%. Em julho de 2009 passou a ser 4% Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010 36 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2007 3.766 6.214 18.740 8.166 4.673 3.706 2.592 9.790 2.356 5.721 41.558 2008 3.951 7.089 19.840 8.689 5.195 3.930 2.756 10.557 2.437 5.910 44.764 2009 4.075 6.928 19.534 8.627 5.134 3.854 2.772 10.399 2.483 5.756 44.298 Gráfico 3.2 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 08/03/2010 3.1.b - Biodiesel (B100) Vendido na Mistura com o Óleo Diesel Nos anos de 2005, 2006 e 2007, a mistura de 2% de biodiesel puro (B100) com óleo diesel era facultativa. A partir de janeiro de 2008, a mistura de 2% de B100 ao óleo diesel passou a ser obrigatória. Em julho de 2008, a mistura obrigatória subiu para 3%, e entre julho e dezembro de 2009 foi para 4%. A partir de primeiro de janeiro de 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009, exceto o óleo diesel para uso aquaviário, que só deverá conter biodiesel a partir de primeiro de janeiro de 2011. Na tabela 3.9, consta a evolução das vendas do óleo B100 vendido na mistura com o óleo diesel em estados selecionados e regiões do País. Em 2009, as vendas de B100 na mistura com o óleo diesel no RS foram de 8,43% do total de vendas de B100 no País. Tabela 3.9 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2009 Regiões e Estados 2005 Região Norte 13 Região Nordeste 0 Região Sudeste 56 Região Sul 0 Região Centro-Oeste 6 Paraná 0 Rio Grande do Sul 0 São Paulo 9 Rio de Janeiro 4 Minas Gerais 42 Bahia Pernambuco Total Brasil 75 2006 3.668 10.816 19.337 7.437 4.298 2.473 2.905 10.349 2.933 4.726 3.361 2.496 45.556 2007 75.312 124.289 374.791 163.321 93.450 74.120 51.844 195.808 47.116 114.414 44.122 18.364 831.164 2008 98.760 177.229 496.012 217.228 129.867 98.255 68.905 263.933 60.925 147.756 65.479 25.588 1.119.096 unidade: m³ 2009 142.623 242.467 683.692 301.959 179.704 134.889 97.014 363.981 86.899 201.475 86.264 36.972 1.150.446 Notas: 1. Inclui o consumo próprio das distribuidoras 2. Dados não disponíveis no Anuário da ANP 2009 3. Dados calculados a partir das vendas de óleo diesel que contém os valores do B100 desde 2005 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural 2007 - dados de 2005 a 2006 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2007 a 2009 foram acessados em 07/05/2010 3.1.c - Gasolina C Com relação às vendas de gasolina C (mistura em volume de 75% de gasolina A com 25% de álcool etílico anidro), verifica-se na tabela 3.10 que no RS foram vendidos 8,84% do total do País em 2009. No gráfico 3.3, verifica-se a situação das vendas de gasolina C no RS em relação a estados selecionados no período de 1998 a 2009. CAPÍTULO 3 37 Tabela 3.10 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 unidade: mil m³ Regiões e Estados 1998 Região Norte 982 Região Nordeste 3.138 Região Sudeste 13.063 Região Sul 4.655 Região Centro-Oeste 1.920 Paraná 1.603 Rio Grande do Sul 1.980 São Paulo 8.073 Rio de Janeiro 2.256 Minas Gerais 2.351 Total Brasil 23.758 1999 2000 2001 947 957 948 3.222 3.095 2.995 12.996 12.097 11.916 4.662 4.583 4.432 1.854 1.895 1.916 1.621 1.581 1.473 1.957 1.913 1.859 8.122 7.428 7.451 2.033 1.848 1.772 2.417 2.324 2.254 23.681 22.627 22.207 2002 983 3.125 11.914 4.503 2.074 1.435 1.885 7.154 1.972 2.331 22.599 2003 1.005 3.080 11.169 4.480 2.039 1.480 1.815 6.700 1.765 2.261 21.772 2004 1.125 3.410 11.486 4.870 2.284 1.581 1.964 6.697 1.848 2.518 23.174 2005 1.152 3.450 11.686 4.984 2.281 1.724 1.907 6.935 1.739 2.580 23.553 2006 1.249 3.564 11.862 5.023 2.310 1.646 1.898 7.042 1.661 2.698 24.008 2007 1.382 3.618 12.092 4.946 2.289 1.639 1.967 7.154 1.635 2.828 24.325 2008 1.548 3.975 12.047 5.198 2.407 1.700 2.122 7.020 1.616 2.925 25.175 2009 1.636 4.178 11.853 5.301 2.440 1.604 2.246 6.697 1.637 3.008 25.409 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 Gráfico 3.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 3.1.d - GLP Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, observa-se, na tabela 3.11, que no RS as vendas foram de 6,60% do total do País em 2009. Até 2004, superavam as vendas verificadas no Paraná; porém, a partir de 2005, as do Paraná superaram as do RS. O Paraná possui uma população e um PIB menor que a do RS, já nos estados com maior população e PIB, as vendas de GLP ao longo do período analisado sempre superaram as verificadas no RS. 38 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.11 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 Regiões e Estados 1998 Região Norte 575 Região Nordeste 2.370 Região Sudeste 5.845 Região Sul 2.294 Região Centro-Oeste 878 Paraná 790 Rio Grande do Sul 845 São Paulo 3.398 Rio de Janeiro 951 Minas Gerais 1.277 Total Brasil 11.963 1999 2000 2001 590 615 623 2.464 2.570 2.601 6.074 6.267 6.309 2.425 2.375 2.172 906 954 996 847 844 822 866 881 849 3.565 3.717 3.730 968 959 950 1.319 1.367 1.404 12.461 12.783 12.703 2002 589 2.450 6.112 2.085 926 789 833 3.523 956 1.412 12.164 2003 540 2.243 5.766 1.999 885 768 795 3.276 955 1.330 11.436 2004 558 2.346 5.856 2.044 901 793 807 3.285 974 1.377 11.708 2005 563 2.371 5.760 2.043 899 807 791 3.202 952 1.382 11.638 2006 582 2.463 5.762 2.049 924 814 795 3.219 950 1.365 11.783 2007 655 2.547 5.834 2.076 919 819 817 3.229 1.017 1.343 12.034 unidade: mil m³ 2008 680 2.641 5.890 2.125 923 851 826 3.346 954 1.358 12.259 2009 684 2.668 5.745 2.078 938 838 799 3.272 940 1.303 12.113 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 3.1.e - Óleo Combustível Após crescerem até o ano 2000, as vendas de óleo combustível no RS passaram a apresentar queda a partir de 2001. As vendas em 2007 diminuíram praticamente à metade das verificadas no ano 2000, no Brasil. Em 2009, a parcela de vendas de óleo combustível no RS correspondeu a 2,79% das vendas no País, conforme valores apresentados na tabela 3.12. O fenômeno de queda das vendas de óleo combustível ocorreu em todo Brasil nos últimos anos e teve uma pequena recuperação em 2007. Tabela 3.12 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009 unidade: mil m³ Regiões e Estados 1998 Região Norte 603 Região Nordeste 1.389 Região Sudeste 6.486 Região Sul 1.549 Região Centro-Oeste 740 Paraná 797 Rio Grande do Sul 404 São Paulo 3.577 Rio de Janeiro 786 Minas Gerais 1.639 Total Brasil 10.768 1999 2000 798 951 1.195 824 6.669 6.517 1.372 1.214 676 578 612 477 445 454 3.770 3.596 916 990 1.485 1.386 10.713 10.086 2001 957 655 5.902 1.063 513 409 407 3.214 904 1.368 9.092 2002 994 561 4.588 950 466 377 368 2.455 568 1.092 7.560 2003 1.078 640 3.316 792 373 289 314 1.877 213 838 6.200 2004 1.092 644 2.669 645 361 190 279 1.540 131 766 5.412 2005 1.037 641 2.583 610 365 166 261 1.206 130 797 5.237 2006 1.433 722 2.101 529 340 151 222 823 62 738 5.126 2007 1.815 783 2.010 538 378 174 201 761 55 760 5.525 2008 1.777 763 1.706 536 389 196 205 654 64 717 5.172 2009 2.215 595 1.529 356 309 119 140 698 47 568 5.004 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 CAPÍTULO 3 39 Gráfico 3.4 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 3.1.f - QAV (Querosene de Aviação) As vendas de QAV (combustível para turbina de aviões e helicópteros) dos principais estados brasileiros, no período de 1998 a 2009, constam na tabela 3.13. Em 2009, as vendas de QAV no RS representaram 2,83% das vendas nacionais e foram inferiores as vendas efetuadas no Paraná e em Minas Gerais, sendo, em 2009, o estado que menos vendeu em relação aos estados com maior PIB do Brasil. Tabela 3.13 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009 Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil unidade: mil m³ 1998 371 699 3.200 290 435 125 123 2.368 695 123 4.997 1999 300 708 2.876 303 377 141 113 2.108 622 128 4.565 2000 265 629 2.723 324 390 152 109 1.987 611 105 4.332 2001 281 700 3.118 329 388 136 118 2.283 699 114 4.818 2002 277 703 2.782 299 373 132 108 2.004 636 114 4.436 2003 262 602 2.525 241 341 100 99 1.897 519 84 3.972 2004 284 662 2.658 259 344 102 112 1.976 575 81 4.209 2005 284 659 2.866 300 318 126 122 2.076 653 109 4.429 2006 293 763 2.771 308 329 128 126 1.980 637 125 4.465 2007 332 790 3.046 326 398 129 134 2.134 740 133 4.890 2008 328 809 3.306 332 453 135 135 2.306 793 159 5.227 2009 325 873 3.367 378 485 161 154 2.278 851 188 5.428 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 3.1.g - Gasolina de Aviação As vendas de gasolina de aviação dos principais estados brasileiros, no período de 1998 a 2009, constam na tabela 3.14. Em 2009, as vendas no RS representaram 11,05% das vendas nacionais e superaram as vendas efetuadas em Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, tendo ficado abaixo das vendas no Estado de São Paulo. 40 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.14 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009 unidade: mil m³ Regiões e Estados 1998 Região Norte 11.747 Região Nordeste 8.901 Região Sudeste 31.660 Região Sul 9.760 Região Centro-Oeste 19.123 Paraná 2.375 Rio Grande do Sul 6.507 São Paulo 27.091 Rio de Janeiro 1.278 Minas Gerais 3.216 Total Brasil 81.193 1999 10.274 7.963 30.277 10.052 17.047 2.950 5.947 25.767 1.421 3.039 75.613 2000 10.992 8.277 30.137 10.006 16.528 2.403 6.642 25.920 1.507 2.662 75.940 2001 9.773 7.235 32.456 7.988 13.379 1.395 5.821 28.464 1.470 2.486 70.831 2002 9.306 7.340 21.663 8.586 16.448 2.219 5.577 18.078 1.185 2.314 63.342 2003 7.696 5.722 15.466 10.734 19.278 5.186 4.862 12.131 1.130 2.121 58.897 2004 8.131 6.502 16.626 11.586 18.583 5.113 5.986 13.336 1.171 2.032 61.427 2005 7.434 6.324 20.324 7.113 14.268 3.151 3.480 17.153 1.027 2.026 55.464 2006 7.206 5.724 21.197 7.404 10.731 3.657 3.038 17.602 1.127 2.325 52.262 2007 7.894 5.989 15.087 10.877 14.898 4.764 5.229 10.708 1.391 2.811 54.744 2008 9.971 7.037 15.779 12.575 15.648 4.983 6.566 10.757 1.294 3.513 61.010 2009 9.923 7.213 17.637 12.830 14.881 4.778 6.906 12.397 1.431 3.576 62.483 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 05/03/2010 3.1.h - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores Os consumidores gaúchos, de um modo geral, pagam mais caro pelos energéticos derivados do petróleo, tanto em relação à média nacional, como em comparação com os consumidores de estados brasileiros com maior PIB, ou mesmo no caso do Paraná que tem um PIB pouco menor que o do RS. Nas tabelas 3.15, 3.16 e 3.17, constam os preços médios praticados em diversos estados brasileiros e nas regiões do País. Tabela 3.15 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 unidade: R$ / litro Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil 2001* 1,913 1,769 1,706 1,759 1,758 1,714 1,784 1,690 1,738 1,721 1,741 2002 1,856 1,750 1,704 1,777 1,748 1,713 1,832 1,703 1,713 1,691 1,735 2003 2,212 2,096 2,023 2,157 2,122 2,054 2,240 1,989 2,120 2,028 2,072 2004 2,259 2,133 2,023 2,163 2,180 2,063 2,231 1,986 2,095 2,040 2,082 2005 2,553 2,409 2,259 2,459 2,431 2,282 2,570 2,237 2,329 2,209 2,312 2006 2,691 2,670 2,483 2,641 2,655 2,467 2,697 2,418 2,525 2,412 2,541 2007 2,655 2,632 2,452 2,539 2,626 2,416 2,528 2,396 2,494 2,393 2,504 2008 2,708 2,629 2,446 2,527 2,598 2,395 2,534 2,387 2,516 2,381 2,501 2009 2,733 2,622 2,238 2,543 2,644 2,445 2,539 2,384 2,544 2,378 2,556 *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Nota: Preços em valores correntes Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 No gráfico 3.5, pode-se verificar a evolução dos preços da gasolina C no RS, em estados selecionados e na média brasileira. CAPÍTULO 3 41 Gráfico 3.5 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 2001* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2,8 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 Tabela 3.16 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil 2001* 0,927 0,917 0,857 0,844 0,920 0,850 0,835 0,844 0,845 0,890 0,876 2002 1,094 1,052 1,025 1,038 1,087 1,030 1,045 1,016 1,005 1,055 1,041 2003 1,540 1,446 1,430 1,457 1,530 1,418 1,492 1,419 1,420 1,456 1,452 2004 1,570 1,447 1,450 1,492 1,564 1,460 1,532 1,456 1,438 1,430 1,471 2005 1,820 1,709 1,722 1,770 1,832 1,722 1,839 1,739 1,689 1,686 1,731 2006 1,995 1,856 1,853 1,893 1,959 1,840 1,953 1,863 1,814 1,823 1,864 2007 1,985 1,850 1,849 1,880 1,967 1,831 1,937 1,862 1,802 1,815 1,858 2008 2,140 2,009 2,008 2,040 2,110 1,988 2,099 2,021 1,987 1,968 2,018 unidade: R$ / litro 2009 2,034 2,185 1,866 2,052 2,123 2,003 2,107 2,052 2,032 1,994 2,052 *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Nota: Preços em valores correntes Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 No gráfico 3.6, pode-se verificar a evolução dos preços do óleo diesel no RS, em estados selecionados e na média brasileira. Gráfico 3.6 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 42 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.17 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 unidade: R$ / kg Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil 2001* 1,282 1,278 1,425 1,539 1,541 1,540 1,489 1,441 1,412 1,390 1,398 2002 1,846 1,845 1,808 1,957 1,951 1,881 1,966 1,849 1,714 1,785 1,866 2003 2,387 2,252 2,175 2,295 2,376 2,227 2,321 2,213 2,059 2,179 2,246 2004 2,408 2,399 2,227 2,372 2,394 2,359 2,355 2,210 2,203 2,258 2,306 2005 2,367 2,345 2,238 2,425 2,379 2,319 2,412 2,160 2,246 2,306 2,292 2006 2,456 2,476 2,405 2,573 2,573 2,436 2,568 2,290 2,348 2,531 2,473 2007 2,585 2,497 2,475 2,591 2,662 2,420 2,611 2,369 2,403 2,643 2,535 2008 2,599 2,551 2,486 2,615 2,611 2,413 2,658 2,394 2,424 2,660 2,547 2009 2,662 2,693 2,483 2,811 2,925 2,665 2,802 2,603 2,591 2,927 2,715 * Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Nota: Preços em valores correntes Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 No gráfico 3.7, pode-se verificar a evolução dos preços do GLP no RS, em estados selecionados e na média brasileira. Gráfico 3.7 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 3.2 - Eletricidade4 Em 2009, o consumo final (consumo total) de Eletricidade no RS foi de 25.317.457 MWh, ou seja, de 2.177 mil tep. Esse valor representou 15,75% do consumo final no Estado. Em relação a 2008, houve um decréscimo no consumo de 0,46%. A evolução do consumo final de eletricidade no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2009, e a projeção de crescimento até 2030 são apresentadas no gráfico 3.8 a seguir. Para os anos de 2010, 2015, 2020, 2025 e 2030 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses: i) O RS terá a mesma taxa de crescimento do consumo final de energia de 2,6% ao ano, valor previsto para o Brasil no IEO 2009 (período 2006-2030); ii) O RS terá uma taxa de crescimento do consumo final de energia de 5% ao ano, aproximadamente igual a taxa de crescimento verificada no período de 2005 a 2009. 4 Tópicos da Reforma do Setor Elétrico Mundial e seus Reflexos no Brasil e no RS constam nas páginas 43 e 44 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007 CAPÍTULO 3 43 Gráfico 3.8 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2009 e Projeção de Crescimento até 2030 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015 2020 2025 2030 80.000.000 70.533.488 70.000.000 60.000.000 55.264.834 50.000.000 38.174.895 40.000.000 33.927.814 30.000.000 20.000.000 43.402.491 43.301.443 25.427.246 22.437.218 22.607.321 23.629.381 26.583.330 25.317.457 33.576.935 29.532.774 25.975.711 10.000.000 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 3.2.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS O setor elétrico do RS apresenta complexidade maior do que a verificada na maioria dos estados brasileiros, já que dispõe de um número elevado de agentes, especialmente na área de distribuição de energia elétrica. Antes de examinar alguns aspectos gerais do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio Grande do Sul, consideram-se alguns aspectos essenciais: a) O RS, sendo geograficamente o estado mais setentrional da federação, fica na ponta do sistema interligado nacional; b) O sistema elétrico do País está praticamente interligado, especialmente nas regiões sul-sudeste e nordeste, com isso os conceitos de independência energética precisam ser examinados com certo cuidado. Interessa para os consumidores que a energia elétrica esteja disponível com confiabilidade e a preços razoáveis. A localização da usina térmica ou hídrica não é o aspecto mais importante, em outras palavras, é possível que a energia elétrica consumida no RS tenha sido gerada no Paraná, e o mesmo pode acontecer com um consumidor que ligue um equipamento elétrico em outro estado; c) Quanto mais usinas estiverem disponíveis geograficamente ao longo do sistema elétrico nacional, melhor será para a confiabilidade e robustez deste; d) Além da disponibilidade de geração, a existência de um robusto sistema de transmissão de energia também é relevante para o processo de otimização do sistema interligado nacional. Desde o final da década de 70, o sistema interligado brasileiro tem sido referência mundial, apesar de algumas precariedades. Um otimizado sistema de transmissão faz com que sejam aproveitadas as diferenças de vazão e hidraulicidade das bacias hidrográficas regionais brasileiras. Futuramente, a entrada das usinas hidroelétricas na Amazônia irá aperfeiçoar ainda mais o sistema interligado. A utilização crescente de uma base térmica começa a se fazer necessária com as reservas de carvão mineral do Estado e o aproveitamento do bagaço de cana, casca de arroz, lixívia e outros subprodutos da madeira. Além desses recursos, novas formas de geração de energia serão implantadas mediante utilização de fontes de energia limpa como a eólica (parques já existentes em Osório - RS), fotovoltaica e outras; e) Os países desenvolvidos exploraram primeiramente seus potenciais hidroelétricos e após obrigaram-se a explorar a energia termelétrica. A razão é pelo fato da energia térmica ser mais cara que a energia hidráulica. Tanto no Brasil como no RS, existe ainda um razoável potencial hidrelétrico a ser explorado; f) Mesmo dispondo de um sistema interligado robusto, os consumidores podem eventualmente não disporem de bons serviços de energia elétrica se o sistema de distribuição não operar adequadamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS são os órgãos reguladores e responsáveis pela garantia do serviço público prestado pelas concessionárias de energia elétrica. 3.2.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS No Rio Grande do Sul, estão em operação 121 empreendimentos de geração de energia elétrica, totalizando uma potência instalada de 7.150.078 kW. Do total instalado, 69,63% correspondem a 14 usinas hidrelétricas - UHE, somando 4.978.825 kW; 23,69% correspondem a 38 usinas termelétricas - UTE, somando 1.694.315 kW; 2,10% correspondem a 3 usinas eólicas - EOL, somando 150.000 kW. As demais usinas hidrelétricas e termoelétricas são de pequeno porte e representam o restante 44 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 da potência instalada no Estado, conforme tabela 3.18. A relação completa da geração existente no RS, bem como das usinas em construção e daquelas com outorga e ainda não construídas consta no anexo A - Capacidade Instalada. Nesse anexo, podem ser encontradas informações detalhadas de cada usina, potência instalada, destino da energia, proprietário e localização. Tabela 3.18 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS Tipo CGH - Central Geradora Hidrelétrica EOL - Central Geradora Eolielétrica PCH - Pequena Central Hidrelétrica UHE - Usina Hidrelétrica de Energia UTE - Usina Termelétrica de Energia Total RS N° de Usinas 34 3 32 14 38 121 Em Operação Em Construção Potência % N° de Potência % N° de Kw Usinas Kw Usinas 21.917 0,31 7 150.000 2,10 7 305.021 4,27 6 93.394 6,53 11 4.978.825 69,63 3 983.000 68,73 1 1.694.315 23,69 2 353.825 24,74 6 7.150.078 100 11 1.430.219 100 32 Outorgadas* Potência % Kw 4.344 0,19 234.900 10,27 195.206 8,53 292.000 12,77 1.560.800 68,24 2.287.250 100 * Usinas Outorgadas entre 1998 e 2004, não iniciaram sua construção Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - os dados foram acessados em 07/05/2010 O mapa 3.1 apresenta a localização geográfica das principais usinas hidroelétricas existentes, novas usinas em operação e usinas em construção no RS. Constam também algumas Pequenas Centrais Hidroelétricas e Centrais Geradoras Hidroelétricas selecionadas. Mapa 3.1 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS USINAS HIDRELÉTRICAS (UHE) Usina 01 - UHE Barra Grande 02 - UHE Bugres 03 - UHE Canastra 04 - UHE Capigui* 05 - UHE Castro Alves 06 - UHE Dona Francisca 07 - UHE Ernestina* 08 - UHE Forquilha* 09 - UHE Furnas do Segredo* 10 - UHE Gov. Leonel M. Brizola (Jacuí) 11 - UHE Guarita* 12 - UHE Herval* 13 - UHE Ijuizinho* 14 - UHE Itá 15 - UHE Itaúba 16 - UHE Ivaí** 17 - UHE Machadinho 18 - UHE Monte Claro 19 - UHE Passo do Inferno* 20 - UHE Passo Fundo 21 - UHE Passo Real 22 - UHE Santa Rosa* 23 UHE Toca** Potência Instalada (MW) 698,25 Localização da Casa das Máquinas Esmeralda RS 19,20 Canela RS 44,80 Canela RS 4,47 130,00 125,00 Passo Fundo RS Nova Roma do Sul RS Nova Palma RS 4,96 Tio Hugo RS 1,12 Maximiliano de Almeida RS 9,80 Jaguari RS 180,00 Salto do Jacuí RS 1,76 Erval Seco RS 1,52 Sta. Maria do Herval RS 1,12 Eugenio de Castro RS 1.450,00 512,40 0,77 1.140,00 130,00 1,49 Campos Novos SC NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS EM OPERAÇÃO Pinhal Grande RS Usina Potência Instalada (MW) Localização da Casa das Máquinas Piratuba SC 01 - UHE 14 de Julho 100,00 Cotiporã RS Veranópolis RS 02 - UHE Monjolinho 67,00 Faxinalzinho RS Julho de Castilhos RS São Francisco de Paula RS 226,00 Entre Rios do Sul RS 158,00 Salto do Jacuí RS 1,53 Três de Maio RS 1,00 São Francisco de Paula RS USINAS HIDRELÉTRICAS EM CONSTRUÇÃO Usina Potência Localização da Instalada (MW) Casa das Máquinas 01 - UHE Foz do Chapecó 855,00 02 - UHE Passo São João 77,00 16 de Novembro RS 03 - UHE São José 51,00 Rolador RS Alpestre RS * Considerada Pequena Central Hidrelétrica - PCH, conforme critério da ANEEL ** Considerada Central Geradora Hidrelétrica - CGH, conforme critério da ANEEL Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 Na geração de energia elétrica, existem basicamente quatro grandes empresas: CEEE-GT, a Tractebel, a Dona Francisca Energética e a CGTEE. Existem ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras empresas de menor porte. Observa-se na tabela 3.19 a contribuição de cada uma dessas principais empresas na geração de energia elétrica em 2009. CAPÍTULO 3 45 Tabela 3.19 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2009 Empresa CEEE-GT* Companhia Energética Rio das Antas Dona Francisca Energética Tractebel** BAESA AES Uruguaiana CGTEE Petrobras Tractebel Natureza Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Térmica Térmica Térmica Térmica Energia produzida MWh 4.199.344,83 1.562.258,55 737.241,66 6.691.675,34 1.532.101,25 0,00 945.183,08 438.715,95 265.933,49 Potência instalada MW*** 1.080,40 252,00 95,00 1.489,50 349,00 639,90 324,00 231,00 138,00 * Consideradas as cotas em que a empresa tem participação em energia ** 50% da potência nominal e da energia produzida consideradas para usinas de fronteira com SC *** Consideradas as cotas em que as empresas tem participação no RS Fontes: ANEEL e Relatório Anual de Produção de Energia Elétrica elaborado pelo Grupo CEEE 3.2.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS Verifica-se no mapa 3.2 que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, como também acontece em outros estados da Federação. A chamada rede básica é constituída de linhas de transmissão com níveis de tensão superiores a 138 kV. No que tange o Rio Grande do Sul, partem da Usina hidrelétrica de Itá quatro linhas de transmissão de 525 kV, tendo como destino as subestações de Santo Ângelo 2, de Caxias do Sul, de Gravataí 2, com conexão em Nova Santa Rita, e a conversora de freqüência de Garabi. Da subestação de Campos Novos, localizada em Santa Catarina, parte uma linha de transmissão de 525 kV rumo à subestação de Gravataí 2, com conexão em Caxias do Sul. Existe ainda uma importante linha de transmissão de 525 kV interligando a usina de Itá à subestação de Campos Novos, com conexão em Machadinho. Não existe ainda anel de 525 kV interligando os principais pontos das regiões Sul e Norte do Estado. Certamente, o crescimento do RS nos próximos anos, com a instalação de novas usinas termoelétricas em Candiota, com a instalação de novas usinas hidroelétricas no rio Uruguai, com o crescimento expressivo da fabricação de celulose, com o pólo naval de Rio Grande e outros investimentos na chamada metade Sul, irá impor ao SIN a necessidade de interligações no nível de tensão de 525 kV no Estado. Nas subestações de Caxias do Sul, Gravataí 2, Santo Ângelo 2 e Nova Santa Rita, as linhas de 525 kV são rebaixadas para linhas de transmissão de 230 kV. 46 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Mapa 3.2 - Sistema de Transmissão no RS5 Fonte: Grupo CEEE 3.2.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS No gráfico 3.9, pode ser observada a evolução da demanda máxima anual de energia elétrica e da correspondente capacidade de atendimento no período de 1999 a 2010 e a projeção da demanda máxima e da capacidade de atendimento até 2015. Conforme mostra o gráfico, a situação crítica desta série histórica ocorreu em 1999. Gráfico 3.9 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento * Projeções da demanda máxima e capacidade de atendimento para os anos de 2011 a 2015 Fonte: Grupo CEEE 5 A capacidade das subestações e a quilometragem das linhas de transmissão no RS encontram-se no Anexo A, tabela A.15. CAPÍTULO 3 47 Gráfico 3.10 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento 6.000 5.500 5.000 jan/ fev/ mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ set/ out/ nov/ dez/ jan/ fev/ mar/ abr/ mai/ jun/ 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 5.900 5.470 5.470 4.733 5.900 5.029 4.814 4.688 4.647 4.500 4.474 4.203 4.210 4.000 5.268 4.178 4.164 4.492 4.654 5.023 4.515 4.735 4.350 4.122 3.500 3.000 2.500 2.000 Fonte: Grupo CEEE 3.2.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS6 A distribuição de energia elétrica no RS é executada por oito concessionárias de serviços públicos. As três maiores têm mais de 1 milhão de unidades consumidoras, são elas: CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica), AES Sul (Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica) e RGE (Rio Grande Energia). As outras cinco são de pequeno porte: Muxfeldt (Muxfeldt, Marin & Cia Ltda.), Uhenpal (Usina Hidroelétrica Nova Palma), Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho S.A.), Hidropan (Hidroelétrica Panambi) e Demei (Departamento Municipal de Energia de Ijuí). Além das concessionárias, existem 15 cooperativas de eletrificação rural: Celetro, Cerfox, Ceriluz, Cermissões, Certaja, Certel, Certhil, Cervale, Cooperluz, Coopernorte, Coopersul, Coprel, Cosel, Creluz e Crereal. Podem ser observadas, no mapa 3.3, as áreas de concessão das três maiores concessionárias de distribuição e a localização das cinco de pequeno porte. Mapa 3.3 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS RGE AES SUL CEEE D Outras Concessionárias Fonte: Grupo CEEE 6 48 Para preços de energia elétrica ao consumidor, ver Anexo B, tabelas B.9, B.10 e B.11 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 A participação no mercado de distribuição de energia elétrica dos 23 agentes, no ano de 2009, está apresentada nas tabelas 3.20 a 3.24. A maior parte da energia distribuída aos consumidores, tanto pelas cooperativas como pelas cinco concessionárias de pequeno porte, é fornecida pelas concessionárias AES Sul, CEEE-D e RGE. Tabela 3.20 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009 Concessionárias CEEE-D AES Sul RGE Total Grandes Concessionárias Total RS N° de Consumidores 1.438.074 1.150.514 1.232.691 3.821.279 4.160.127 Energia Vendida MWh* 7.289.575,11 9.330.755,00 8.697.127,20 25.317.457,31 26.781.412,74 Mercado % 27,22 34,84 32,47 94,53 100,00 * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 Tabela 3.21 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2009 Concessionárias Residencial % CEEE-D 33,42 AES Sul 27,95 RGE 25,04 Total Grandes Concessionárias 28,80 Rural % 6,79 16,54 14,72 12,68 Comercial % 25,58 14,38 14,96 18,30 Industrial % 19,43 32,90 31,77 28,03 Outros % 14,78 8,23 13,51 12,17 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 Tabela 3.22 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009 Concessionárias DEMEI ELETROCAR HIDROPAN UHENPAL MUXFELD Total Pequenas Concessionárias Total RS N° de Consumidores 26.755 32.125 14.670 13.831 8.540 95.921 4.160.127 Energia Vendida MWh* 96.588,00 142.877,00 79.997,00 57.734,00 49.236,00 426.432,00 26.781.412,74* Mercado % 0,36 0,53 0,30 0,22 0,18 1,59 100,00 * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 CAPÍTULO 3 49 Tabela 3.23 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009 Cooperativa CERTEL*** CERMISSÕES** CRELUZ** CERILUZ** COPREL** CERFOX** CRERAL** CELETRO*** CERTAJA*** CERTHIL** COOPERLUZ** COOPERSUL**** CERVALE*** COOPERNORTE**** COSEL**** Total Cooperativas Total RS N° de Consumidores 49.101 22.983 19.426 12.384 45.610 14.198 6.530 20.778 20.543 7.256 13.232 4.300 1.135 3.831 1.620 242.927 4.160.127 Energia Vendida MWh 261.906,59 77.244,89 61.551,06 78.584,12 249.347,37 44.966,28 21.951,53 75.043,55 76.511,13 24.415,93 40.167,02 11.738,47 2.903,40 8.771,15 2.420,96 1.037.523,43 26.779.432,74* Energia Gerada MWh 25.333,64 13.299,28 16.591,83 69.786,90 20.459,42 6.326,36 9.525,92 0,00 0,00 9.094,46 20.857,00 0,00 0,00 0,00 0,00 191.274,81 18.483.085,00 Energia Comprada MWh 264.043,79 73.860,10 54.411,66 87.551,60 259.405,87 46.965,11 16.919,67 87.136,57 87.811,67 18.207,04 47.139,96 15.794,26 3.379,09 11.284,51 3.275,81 1.077.186,70 10.716.060,00 Mercado % 0,98 0,29 0,23 0,29 0,93 0,17 0,08 0,28 0,29 0,09 0,15 0,04 0,01 0,03 0,01 3,87 100,00 * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas ** Energia comprada da RGE *** Energia comprada da AES Sul **** Energia comprada do Grupo CEEE Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS Tabela 3.24 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2009 Concessionárias Rural Comercial Industrial Consumidores 158.897 9.802 1.334 Consumo kWh 540.028.116 79.174.034 228.611.551 Consumidores % 65,39 4,03 0,55 Consumo % 52,05 7,63 22,03 Residencial Urbano 66.488 117.788.696 27,36 11,35 Iluminação Pública 2.537 32.424.382 1,04 3,13 Poderes Públicos 3.932 39.496.623 1,62 3,81 Total Distribuído 242.990 1.037.523.402 100 100 Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS 3.3 - Biogás O biogás é um combustível gasoso com conteúdo energético elevado, semelhante ao gás natural, composto principalmente por hidrocarbonetos de cadeia curta e linear. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica. O energético não é utilizado em grande escala no RS. Em Minas do Leão está localizado um aterro sanitário a céu aberto onde é depositado o lixo orgânico de 140 municípios gaúchos. No aterro, existe um sistema de captação de lixo urbano e queima de gases gerados pelo lixo. Os gases são gerados a partir da colocação do lixo em cavas de mineração de carvão. Essa solução transformou as chamadas “crateras” da exploração de carvão a céu aberto em depósito de lixo orgânico. Com a fermentação dele origina-se a produção de Biogás, que atualmente é queimado pela Sil Soluções Ambientais, empresa do Grupo Copelmi. O gás metano queimado diariamente poderia ser utilizado como fonte energética de uma Usina Térmica estimada em 5,5 MW. Para isso acontecer, o empreendedor da referida usina teria de ter garantia do suprimento do combustível (lixo orgânico) por um período de tempo compatível com o período de concessão da ANEEL. O suprimento do lixo orgânico poderia não ser garantido pelas Prefeituras, por eventualmente entender que poderia ser dada outra finalidade ao lixo orgânico que recolhem. Como o metanol é um gás bastante corrosivo, a sua mera utilização como combustível via processo de liquefação, por exemplo, exige providências tecnológicas mais baratas que as atualmente disponíveis. O lixo de 140 municípios é processado em uma área de 45 hectares. Diariamente são transportadas 2.200 toneladas de lixo ao local por cerca de 80 caminhões, cada carga de lixo é pesada e as prefeituras pagam para a empresa Sil Soluções. A empresa Sil Soluções elaborou este empreendimento após ter obtido permissão da Organização das Nações Unidas (ONU) nos termos do Protocolo de Kyoto, no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Com isso a Sil Soluções negociou com 50 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 o Japon Carbon Finance - JCF a venda de créditos de carbono em função da captura de dióxido de carbono - CO2. Estima-se que o empreendimento da Sil Soluções poderá contribuir com a redução anual de 170 mil toneladas de CO2. A operação teve inicio em abril de 2007. São usadas válvulas e tubulações visando interligar os drenos de biogás para conduzí-lo até a planta de sucção e queima. O flair (tocha) é o equipamento encarregado de efetuar a queima, sendo, portanto um equipamento de controle da poluição aérea. Há ainda uma estação de tratamento de efluentes líquidos (chorume). Os maus cheiros exalados no local são bem inferiores aos que emanam dos lixões urbanos. O aterro comporta até 13 milhões de metros cúbicos de lixo e tem vida útil estimada em 17 anos. A restrição de espaço e a necessidade de atender cada vez mais às demandas de energia, água de boa qualidade e alimentos tem colocado algumas etapas a serem vencidas, que se relacionam com a questão ambiental e a com a disponibilidade de energia. Atualmente, a Sulgás está estudando o aproveitamento dos resíduos de algumas criações de animais, como suínos, e o próprio aproveitamento da fermentação do chamado lixo orgânico produzido pelas sociedades modernas. No item 3.8.c, constam maiores detalhes do trabalho desenvolvido. 3.4 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira A lenha é um energético empregado milenarmente pela humanidade. Pode ser extraído tanto da silvicultura como de florestas nativas. Do ponto de vista econômico, a lenha tem importância inferior a outros derivados da madeira, como a celulose (para produção de papel) e a madeira para produção de móveis, por exemplo. Como são inúmeros os produtores de lenha e como os registros disponíveis da movimentação desse importante energético são muito precários, a dificuldade de apropriação de dados para um Balanço Energético é considerável. No caso do RS, todos os estabelecimentos indústrias ou comerciais que comercializam, extraem ou utilizam a lenha, são obrigados a registrarem o quantitativo movimentado e o montante utilizado na Secretaria do Meio Ambiente - SEMA. Foram considerados os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para lenha, carvão vegetal e madeira. Grandes investimentos serão efetuados no RS nos próximos anos, tanto na ampliação das florestas plantadas, como na produção de celulose. 3.4.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados Em 2009, o RS situou-se na sexta posição (tabela 3.25) entre os estados, no tocante à área plantada de pinus e eucalipto (silvicultura7). Enquanto no Brasil a área plantada de pinus e eucalipto foi de 6.310.450 ha, no RS registrava-se um plantio de 443.190 ha, correspondendo a 7,02% do total do País. Em 2009, aproximadamente 38,63% da floresta plantada no RS foi de pinus e 61,37% de eucalipto, proporção diferente da brasileira. No Brasil, em 2009, 71,56% das florestas plantadas corresponderam ao plantio de eucalipto. 7 Cultura de árvores florestais plantadas. CAPÍTULO 3 51 Tabela 3.25 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2009 Regiões e Estados Minas Gerais São Paulo Paraná Bahia Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Espírito Santo Pará Maranhão Goiás Amapá Mato Grosso Outros Total Brasil 2005 1.269.174 946.542 792.768 582.132 588.245 364.770 152.341 208.933 106.182 60.745 60.872 87.929 42.460 31.112 5.294.204 2006 1.327.429 1.130.332 808.361 594.992 601.333 365.623 147.819 212.208 115.955 93.285 64.045 78.963 46.153 45.582 5.632.080 2007 1.361.607 1.121.529 824.648 591.348 622.045 404.623 228.384 212.912 126.387 106.802 65.107 67.874 57.158 46.186 5.836.610 2008 1.423.212 1.142.199 857.328 622.696 628.655 450.480 284.051 214.399 136.305 111.117 72.079 64.929 58.587 60.346 6.126.384 unidade: ha. 2009 1.440.000 1.197.330 853.710 659.480 650.990 443.190 307.760 208.510 139.720 137.360 73.140 63.690 61.540 74.030 6.310.450 % Brasil 2008 22,81 18,97 13,53 10,45 10,31 7,02 4,87 3,30 2,21 2,18 1,16 1,00 0,97 1,17 100 Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2010 De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas - ABRAF, do total de área de pinus plantada no País, em 2009, o Paraná representava 41,96% da área total; Santa Catarina 33,27%; Minas Gerais 11,48%; Rio Grande do Sul 9,51%; e São Paulo 1,61%. A soma dos demais estados na plantação de pinus foi de 2,16%. Já no caso do eucalipto Minas Gerais representou 30,88% da área plantada; São Paulo 19,85%; Bahia 18,74%; Rio Grande do Sul 8,61%; e Espírito Santo 2,60%, sendo a área dos demais estados 19,32%. 3.4.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies Segundo a ABRAF em 2009, o Brasil possuía 456.689 ha de florestas plantadas de espécies como acácia (Acácia spp.), teca (Tectina grandis), seringueira (Hevia brasilienses), araucária (Araucária angustifolia), populus (Populus spp.), paricá (Schizolobium amazonicum). Predominou a área de acácia com 174.150 ha, seguida da seringueira com 128.460 e paricá com 85.320 ha de área plantada. Em todo País, o setor de florestas plantadas cresce especialmente em face da atratividade econômica. Contudo, a concentração maior desse crescimento prende-se à produção de celulose e papel, que não é considerada em termos de balanço energético. Por similaridade com os não energéticos de petróleo, a produção de madeira para fins de celulose e papel poderia constar nos balanços energéticos. Segundo a ABRAF, haverá investimentos nos próximos 5 anos, no total de US$ 16 bilhões, na implantação dos projetos de florestas plantadas no País. No RS, a CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) anunciou que irá investir 2,8 bilhões de reais na implantação de 500 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos. A evolução dos preços do carvão vegetal e do carvão metalúrgico no País pode ser observada no gráfico 3.11. Houve decréscimo do preço do carvão metalúrgico e do carvão vegetal em 2009 ao comparar com o preço médio de 2008. Gráfico 3.11 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2009 2005 2006 2007 180 2008 2009 170,55 160 140 121 120 106,60 100 80 94,10 86,30 55,10 60 40 20 74,69 43,20 34,00 44,42 0 * MDC = Metro Cúbico de Carvão Nota: 1 MDC = 1,33 m³ de madeira em tora Fontes: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2008 dados do carvão vegetal até 2008. Em 2009, dados da AMS - Associação Mineira de Sivilcultura Gazeta Mercantil - Caderno C - Pág. 3 - Para o preço do carvão metalúrgico em 2008. www.eia.doe.gov – abril de 2010 para preço do carvão metalúrgico em 2009 52 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 O mercado de florestas plantadas tem se tornado promissor, especialmente em países solares como o Brasil. Com isso, surgiram as chamadas TIMOs - Timber Investiment Management Organizations, instrumentos financeiros de captação de recursos de investidores a serem direcionados para o plantio de florestas. Segundo a ABRAF, nos USA, em 2007, as TIMOs somaram 24 bilhões de dólares em investimentos florestais. A tese do aquecimento global vem em favor do mercado de florestas plantadas, já que em um hectare de pinus ou de eucalipto consegue-se fixar cerca de 30 toneladas de CO2 por ano. Com isso, pode-se originar uma receita adicional de R$ 200,00 por hectare apenas em créditos de carbono. A partir da tabela 3.26, depreende-se que é pequena a parcela de madeira destinada à utilização como energético, especialmente se a parcela de madeira destinada à produção do carvão vegetal utilizado na produção de aço não for retirada da contagem. Em 2009, a maior parcela de toras foi utilizada para a produção de papel e celulose, correspondendo a 34,62%; seguido da utilização da lenha com 26,24%; indústria da madeira - serrados e compensados com 19,93%; carvão vegetal com 12,98%. As outras aplicações perfazem 6,23% do total. Tabela 3.26 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2007 a 2009 unidade: mil m³ Segmento 2007 % em 2007 2008 % em 2008 2009 Celulose e Papel 52.552 31,50 57.081 32,76 56.996 Painéis Reconstituídos 8.457 5,07 8.931 5,13 9.356 Indústria Madeireira¹ 32.825 Compensados 6.332 3,80 6.276 3,60 Serrados 33.578 20,13 34.270 19,67 Carvão Vegetal 22.619 13,56 23.298 13,37 21.385 Lenha 38.698 23,19 39.472 22,66 43.228 Outros 4.604 2,76 4.894 2,81 895 Total Silvicultura 166.840 100 174.221 100 164.685 % em 2009 34,62 5,68 19,93 12,98 26,24 0,55 100 1. A partir de 2009 , os valores de compensados e serrados estão somados; inclui madeira serrada, compensado (lâminas) e Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA) (piso, porta, janela, moldura, ferramentas, Edge Glued Panel – EGP e outros). Fonte: ABRAF - Anuário Estatístico 2010 A situação brasileira de florestas plantadas no cotejo com países selecionados do mundo pode ser observada na tabela 3.27. Tabela 3.27 - Áreas de Florestas Plantadas no Mundo unidade: mil ha Países Japão Índia Portugal China Indonésia Espanha EUA Chile Brasil Área Total do País 37.780 328.780 9.191 959.696 205.000 50.599 937.261 75.609 851.488 Área Florestas Plantadas 10.000 32.600 800 45.000 9.000 1.900 16.000 2.200 6.783 % 26,47 9,92 8,70 4,69 4,39 3,76 1,71 2,91 0,79 Dados de 2005. Para o Brasil, dados de 2009 Fontes: FAO / Bracelpa Uma comparação da rotação e do rendimento de espécies de celulose fibra longa em países selecionados pode ser visto na tabela 3.28 a seguir. CAPÍTULO 3 53 Tabela 3.28 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados Espécies Países Pinus spp Brasil Pinus radiata Chile Pinus radiata Nova Zelândia Pinus elliotti EUA Pinus oregon Canadá Picea abris Suécia Picea glauca Canadá Picea mariane Canadá Rotação anos 15 25 25 25 45 70-80 55 90 Rendimento m³/ha/ano 30 22 22 10 7 4 3 2 Fontes: Pyse / Bracelpa As exportações brasileiras de produtos derivados de florestas plantadas atingiram US$ 5.600 milhões de dólares em 2009. No gráfico 3.12 a seguir, observar-se a evolução das exportações e importações brasileiras de produtos de florestas plantadas no período de 1998 a 2009. Gráfico 3.12 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2009 1998 1999 2000 2002 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 7.000 6.824 6.108 6.000 Milhões de US$ 5.600 5.158 5.000 4.226 4.000 4.600 3.747 3.000 2.000 2.722 1.123 1.000 3.097 2.7712 2.383 854 1.012 .774 798 613 Exportação 1.821 1.198 596 812 1.403 918 Importação 1.394 0 Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2010 3.4.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE Na tabela 3.29, verifica-se a evolução da produção de lenha oriunda da Silvicultura no RS e em estados selecionados, no período de 2001 a 2008, segundo o IBGE. O RS ficou em todo período analisado na primeira posição de produção de lenha da Silvicultura no País, chegando a 33,90% da produção nacional em 2008. Essa situação fica inteiramente alterada em relação à lenha de extração de florestas nativas, conforme verificado na tabela 3.30. Houve uma redução expressiva na produção de lenha por extração no Rio Grande do Sul para o período de 2001 a 2008, passando de 6,34% da produção total no Brasil em 2001 para 3,41% em 2008, fato importante, já que no caso brasileiro houve também um decréscimo, mas em taxas bem menores do que a verificada no RS. 54 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.29 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008 Estados e País Pará Bahia Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Total Brasil 2001 1.385 1.138.449 1.690.833 454.855 311.677 7.415.039 4.292.484 4.017.926 9.158.720 809.945 88.468 517.768 30.042.485 2002 16.996 15.798.889 2.142.735 383.252 307.873 6.786.113 4.545.825 4.329.883 10.786.510 593.635 146.009 459.388 46.410.020 2003 20.382 1.148.789 2.120.346 372.004 278.474 7.226.914 5.050.260 4.439.141 11.013.543 972.160 196.888 865.885 33.826.588 2004 286.350 1.017.716 2.109.016 393.523 287.221 6.864.453 4.300.757 4.387.043 12.370.587 598.990 368.359 935.370 34.004.544 2005 69.300 1.289.340 2.212.583 311.066 331.997 6.812.087 5.226.837 4.772.727 12.905.920 424.878 169.702 901.723 35.542.255 unidade: m³ 2006 73.000 846.485 2.591.908 295.914 393.707 7.180.608 4.917.121 4.958.132 13.392.812 410.065 196.716 732.883 36.110.455 2007 80.000 962.404 3.326.732 365.833 368.710 7.407.385 6.150.370 5.221.508 13.604.263 468.143 251.246 749.245 39.089.275 2008 84.000 922.636 5.320.782 391.751 436.552 6.891.066 6.543.466 5.602.498 14.252.495 329.339 266.436 899.425 42.037.848 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Tabela 3.30 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008 Estados e País Acre Amazonas Pará Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Sergipe Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Total Brasil 2001 481.293 2.236.373 4.380.237 832.454 2.770.609 1.602.825 4.329.661 1.627.175 838.713 935.945 466.966 12.945.883 2.626.142 100.697 3.033.927 2.100.240 3.107.288 602.272 1.968.857 883.804 49.001.583 2002 505.539 2.446.335 5.100.976 832.364 2.771.607 1.583.983 4.345.897 1.713.765 739.636 1.334.856 398.085 12.923.425 2.486.747 95.791 2.774.512 2.022.836 2.964.359 687.561 2.008.416 814.397 49.502.542 2003 530.339 2.495.152 4.044.708 843.310 2.737.504 1.591.078 4.402.328 1.626.436 681.797 1.326.155 387.643 12.570.313 2.383.247 109.509 2.557.277 2.208.880 2.646.026 575.769 1.946.189 775.391 47.232.026 2004 562.748 2.432.400 3.773.187 870.100 2.967.687 1.631.718 4.567.634 1.557.480 681.529 1.307.623 418.375 12.131.835 2.852.409 132.987 2.784.006 2.343.835 2.495.218 536.593 1.998.759 752.732 47.168.345 2005 627.228 2.495.783 3.747.038 870.452 3.026.126 1.616.301 4.535.702 1.579.216 653.772 1.335.301 443.795 11.837.562 2.266.313 185.233 2.825.028 2.220.830 1.743.778 383.230 1.874.390 786.709 45.421.627 unidade: m³ 2006 646.002 2.573.594 3.901.856 890.030 3.230.032 1.707.273 4.587.644 1.487.209 625.241 1.538.616 466.284 11.182.790 2.127.937 169.376 2.778.937 2.220.050 1.677.671 392.748 1.808.933 753.248 45.159.866 2007 666.151 2.645.389 3.877.920 979.620 3.235.064 1.803.905 4.595.695 1.263.361 591.142 1.454.054 432.517 10.423.207 2.427.320 194.145 2.521.046 2.017.412 1.474.036 145.975 2.055.834 691.256 43.910.054 2008 679.077 2.728.455 3.627.297 959.700 2.855.576 1.691.018 4.550.237 1.239.533 609.473 1.811.273 406.026 9.873.293 2.388.764 71.090 2.246.205 1.803.183 1.435.142 137.667 1.877.149 705.930 42.117.639 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 3.4.d - Carvão Vegetal O carvão vegetal origina-se da combustão da madeira com pouco oxigênio; não há registro de utilização na siderurgia como no Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, o energético é empregado no setor residencial e comercial, como restaurantes e churrascarias. Uma comparação da produção de carvão vegetal no RS, oriundo da silvicultura, com alguns estados selecionados é apresentada na tabela 3.31. Observa-se que a produção de carvão vegetal oriundo da silvicultura no RS é praticamente inexpressiva em relação à produção nacional. CAPÍTULO 3 55 Tabela 3.31 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008 Estados e País 2001 Maranhão 20.826 Bahia 123.676 Minas Gerais 1.615.896 Espírito Santo 26.696 São Paulo 79.747 Paraná 14.495 Rio Grande do Sul 35.117 Mato Grosso do Sul 118.757 Goiás 45.619 Total Brasil 2.092.309 2002 19.751 146.015 1.484.921 15.838 71.152 15.518 33.937 157.974 45.166 2.000.266 2003 15.489 185.426 1.602.774 12.883 80.322 16.799 33.748 172.192 24.419 2.154.386 2004 72.889 188.696 1.642.853 24.602 78.506 26.315 31.554 61.295 20.011 2.157.652 2005 166.713 283.473 1.742.502 26.727 76.837 46.288 40.479 111.162 15.941 2.526.437 unidade: tonelada 2006 256.685 81.420 1.975.378 21.033 74.384 45.043 41.342 72.688 24.798 2.608.847 2007 378.826 161.394 2.886.417 106.100 75.531 51.713 42.527 68.176 16.849 3.806.044 2008 374.603 134.667 3.114.433 78.189 74.620 53.633 42.370 65.550 22.538 3.975.393 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Com relação ao carvão vegetal oriundo do extrativismo, verifica-se, na tabela 3.32, a ocorrência de redução na produção no RS, no período de 2001 a 2008. No Brasil, no mesmo período, verifica-se um acréscimo na produção de carvão vegetal oriundo do extrativismo em 2008 em relação a 2001. Tabela 3.32 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2001 a 2008 Estados e País Acre Amazonas Pará Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito Santo São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Total Brasil 2001 2.037 4.622 668.798 1.166 208.142 17.377 11.211 3.101 2.958 6.209 1.169 63.132 382.298 272 851 73.479 12.197 1.740 129.056 5.797 131.345 1.729.319 2002 2.118 4.826 754.247 1.173 259.900 18.061 11.390 3.059 2.547 9.333 1.094 25.468 446.902 51 852 89.094 9.050 1.549 154.604 8.065 150.159 1.955.377 2003 2.226 4.877 786.701 9.638 474.441 16.550 11.667 2.742 2.074 9.053 1.111 31.160 306.281 241 1.115 86.867 8.665 1.469 213.302 9.247 246.154 2.227.206 2004 1.743 4.965 13.145 11.533 430.651 16.563 11.696 2.561 1.714 8.746 1.120 230.436 434.013 1.196 1.510 136.462 8.940 1.431 516.798 13.901 335.715 2.185.950 2005 1.744 5.022 202.618 20.503 502.527 26.374 11.630 2.484 1.792 8.590 1.126 799.230 308.354 1.021 1.802 151.824 8.767 1.046 558.688 35.494 320.636 2.972.405 unidade: tonelada 2006 1.698 5.122 216.017 20.191 477.639 41.828 11.642 2.253 1.717 9.304 1.174 363.135 263.664 904 1.298 148.267 7.884 984 602.158 41.824 285.793 2.505.733 2007 1.736 5.362 217.668 19.106 736.979 149.232 11.571 2.165 1.599 10.529 1.115 55.127 419.802 5.492 777 186.398 6.874 732 428.874 40.636 227.572 2.530.425 2008 1.802 5.721 99.513 21.828 530.133 169.664 11.499 2.091 1.367 9.083 1.017 159.402 399.278 2.636 660 169.933 4.885 692 416.712 54.701 158.312 2.221.990 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 3.5 - Carvão Mineral Designado nas tabelas do Balanço Energético, HHH, como carvão vapor. No Rio Grande do Sul, estão localizadas as maiores reservas de carvão mineral do Brasil, conforme será visto no capítulo 9. Segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, existe a possibilidade teórica de instalar um parque gerador de termoeletricidade a carvão no Estado, com potência instalada de 28.800 MW. O sistema elétrico brasileiro tem predominância hídrica; porém o potencial hidroelétrico do País e do Estado não foi plenamente explorado (maiores informações constam no capítulo 9). A energia térmica, não apenas gerada com carvão, é mais cara que a hidroelétrica. No entanto, nos períodos críticos dos reservatórios das represas das usinas hidrelétricas é necessária a utilização mais intensa da geração térmica. 56 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 3.5.a - A Produção de Carvão Mineral do RS A produção de carvão mineral no RS é efetuada pela Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM e pela Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi. Os tipos de carvão produzido por essas empresas são diferentes quanto ao poder calorífico. As empresas trabalham com o Poder Calorífico Superior - PCS, enquanto no Balanço Energético trabalha-se com o Poder Calorífico Inferior - PCI. Como exemplo, o carvão CE 3300 tem um PCI de 3100 kcal/kg de carvão, enquanto que o PCS é de 3.300 kcal/kg. As produções por tipo de carvão no RS constam na tabela 3.33 a seguir. Tabela 3.33 - Produção de Carvão Mineral no RS por Tipo no Período de 2005 a 2009 Copelmi unidade: tonelada CRM Tipo de Carvão 2005 2006 2007 2008 2009 CE 2900 0 0 19.159 19.075 8.314 CE 3100 347.044 399.880 467.040 599.463 377.772 CE 3300 13.008 29.683 3.242 12.292 266 CE 3700 0 0 0 1.574 206 CE 4000 0 0 0 0 0 CE 4200 36.714 37.582 15.616 53.965 48.252 CE 4400 0 0 0 0 0 CE 4500 1.405 17.921 38.169 177.877 97.522 CE 4700 313.172 244.187 273.461 330.650 343.026 CE 5000 0 0 0 0 4.136 CE 5200 274.633 313.226 336.056 398.815 347.299 CE 5500 23.858 72.577 37.605 20.097 8.331 CE 6000 16 0 0 0 0 CE 6300 0 0 0 0 0 CE 6500 6.471 0 0 0 0 CE 6800 6.377 53 0 2.716 0 FINOS 0 0 0 0 0 ROM 0 0 0 0 0 Total 1.022.698 1.115.110 1.190.347 1.616.524 1.235.123 2005 0 6.217 2.115.877 0 0 44.995 0 0 4.195 0 0 0 0 359 0 0 0 0 2.171.644 2006 2007 0 0 0 0 1.966.762 1.816.958 0 0 0 0 44.380 50.648 0 0 0 20.319 116 0 0 0 0 2.421 4.057 17.156 0 0 3.143 1.843 0 0 0 0 0 0 0 0 2.018.457 1.909.345 2008 0 0 1.636.709 0 0 44.406 0 30.168 0 0 44.704 0 0 0 0 0 0 0 1.755.987 2009 0 0 1.661.920 0 0 53.136 0 15.433 13.155 0 50.053 0 0 0 0 0 20.794 0 1.814.491 Fontes: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM No gráfico 3.13, é apresentada a evolução da produção total de carvão no RS no período de 2005 a 2009 e produção total de carvão em unidade de massa, no mesmo período. Para obter os valores apresentados no gráfico, multiplicou-se a quantidade em toneladas de cada tipo de carvão pelo seu respectivo Poder Calorífico Inferior – PCI; após conversão, dividiu-se os valores encontrados pelo PCI do carvão ROM (2.430 kcal/kg), tendo assim o montante equivalente produzido anualmente no Estado. No caso da obtenção da produção em massa, baseou-se apenas na soma das massas dos diferentes tipos de carvão sem levar em conta seus diferentes poderes caloríficos inferiores. Gráfico 3.13 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2009 2005 2006 2007 2008 2009 5.000.000 4.500.000 4.501.875 4.931.400 4.449.644 4.454.745 4.427.563 4.000.000 3.500.000 3.000.000 3.372.511 3.194.310 3.133.567 3.099.691 3.049.614 2.500.000 Fontes: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM CAPÍTULO 3 57 3.5.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS A previsão de crescimento da produção de carvão baseia-se nos estudos realizados pela CRM8 (gráfico 3.14). Na região de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é proprietária da Usina Termoelétrica Presidente Médici, composta atualmente pelas Fases A e B, com capacidade instalada de 446 MW e localizada no município de Candiota - RS. Essa unidade geradora é abastecida com carvão mineral que a CRM produz na Mina de Candiota, explorada em sítio próximo da termoelétrica. Nos últimos anos, foram comercializadas aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de carvão CE 3300 por ano. No leilão de compra e venda de energia nova promovido pela ANEEL em dezembro de 2005, a CGTEE, em face do montante de energia comercializada, viabilizou a implantação da denominada Fase C da Usina Termoelétrica Presidente Médici, com capacidade de 350 MW. Para prover todo o carvão que o complexo termoelétrico passará a absorver, a CRM deverá expandir a sua produção para até 5,0 milhões de toneladas brutas por ano (um crescimento de até 150 %). e Outro foco decorre de solicitação externada pela CGTEE em março de 2007. A solicitação tem origem em acordo pactuado pela CGTEE com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA em 2005. A partir da inicialização da Fase C, a Usina Termoelétrica Presidente Médici passará a ter 796 MW, passando a consumir carvão beneficiado. Em síntese, um carvão com um menor teor de enxofre e com maior poder calorífico (ver anexo J do BERS 2005-2007). O carvão historicamente fornecido pela CRM, o CE 3300 (3.300 kcal/kg - PCS), é um carvão bruto (no estado em que é extraído da mina), tão somente britado e classificado. Gráfico 3.14 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2004 a 2012 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 4,5 4,0 - 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM A garantia de aquisição mínima de produto, que deverá ser compromissada entre a CRM e a CGTEE, é de 3,3 milhões de toneladas por ano. Consideradas rotineiras aquisições de cotas extras de carvão por parte da operadora da termoelétrica, a projeção é de que 4,05 milhões de toneladas anuais de produto deverão ser transacionadas a partir da Mina de Candiota, da CRM. Em relação à região carbonífera, em fevereiro de 2008 a CRM iniciou operações numa nova mina, a Mina São Vicente Norte, no município de Minas do Leão - RS, onde o carvão é extraído a céu aberto. Com o objetivo de dar continuidade no fornecimento de 6.500 toneladas mensais de carvão CE 4200 para a Termoelétrica de São Jerônimo, operada pela CGTEE, a CRM passou a explorar esta nova mina. Com uma produção de 35 mil toneladas brutas por mês (420 mil toneladas anuais), a CRM pretende atender a uma parcela do mercado termoelétrico que se expandiu a partir do segundo semestre de 2007 em Santa Catarina, em razão do incremento da geração de energia da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda, operada pela Tractebel. Num total que deverá consolidar-se em aproximadamente 12.000 toneladas mensais, o produto fornecido para essa geradora é o CE 4500. A exportação de energia elétrica para a Argentina explica parte dessa necessidade de geração crescente. 3.5.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS Na tabela 3.34, podem ser verificados os preços médios de venda de carvão praticados pela CRM. 8 Texto baseado no documento elaborado pelo Engº Rui Dick - CRM 58 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.34 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS Preço Líquido ICMS Preço Preço Líquido ICMS Preço Preço Líquido ICMS Preço Preço Líquido Tipo de Carvão ICMS Preço unidade: R$/tonelada CE 4200 95,54 Dif. 95,54 99,64 Dif. 99,64 119,40 Dif. 119,40 119,40 Dif. 119,40 ROM 45,00 5,40 39,60 Mina do Leão Finos 7,88 0,95 6,93 8,30 1,00 7,30 9,09 1,09 8,00 CE5200 115,67 13,88 101,79 Finos CE 4500 148,52 17,82 130,70 106,00 22,64 93,28 106,00 22,64 93,28 CE 4700 73,01 8,76 64,25 107,60 12,91 94,69 CE 5200 106,82 12,82 94,00 106,00 12,72 93,28 136,00 16,32 119,68 CE 5500 94,00 11,28 82,72 97,14 11,66 85,48 CE 6300 135,30 16,24 119,06 145,15 17,42 127,63 CE 6500 CE 3300 30,92 Dif. 30,92 32,01 Dif. 32,01 37,38 Dif. 37,38 37,38 Dif. 37,98 CE 3100 35,21 4,23 30,98 35,68 4,28 31,40 42,47 5,10 37,37 42,47 5,10 37,37 Argila 3,00 0,51 2,49 3,00 0,51 2,49 Dif. = Diferido: É quando não incide o imposto (ICMS) na emissão de uma nota fiscal, pois o imposto será cobrado na próxima etapa do processo produtivo Nota: Preços em valores correntes Nota: Os preços referentes ao ano de 2005 encontram-se no item³.5.c do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008 Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM 3.6 - Energia Eólica A energia eólica passou a ser realidade no RS a partir da inauguração do Parque Eólico na região de Osório, em abril de 2006 (gráfico 3.15). O projeto é subdividido em três parques - Osório, Sangradouro e Índios, com 75 aerogeradores. Cada parque possui 25 aerogeradores, com potência nominal de 2 MW cada um. Os três parques juntos formam o maior parque eólico da América Latina, com potência instalada de 150 MW. Gráfico 3.15 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2009 2005 2006 500.000 2007 2008 2009 430.137,46 406.749,06 400.000 384.333,68 300.000 200.000 145.095,91 100.000 0 Fontes: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 O Ministério de Minas e Energia - MME, por meio da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, realizou leilão específico, em 14 de dezembro de 2009 o primeiro leilão específico para a construção de novas usinas eólicas no País. O Rio Grande do Sul situou-se na 2ª posição em número de empreendimentos inscritos, totalizando 86 projetos com potência total de 2.894 MW. No Brasil foram 441 projetos, totalizando 13.341 MW. O segundo leilão de Compra de Energia de Reserva, exclusivo de fonte eólica, possibilitou a contratação de 753 lotes de 71 empreendimentos de geração, acrescendo ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 1.806 MW de potência, que demandarão investimentos de R$ 9,4 bilhões. Os contratos negociados totalizaram R$ 19,6 bilhões ao longo de 20 anos ao preço médio de venda de R$ 148,39/MWh, resultando em um deságio de 21,49%. O menor preço ofertado de R$ 131,00/MWh corresponde a um decréscimo de 30,69% em relação ao preço inicial de R$ 189,00/MWh. Das usinas contratadas, 23 encontramse no Rio Grande do Norte, 21 no Ceará, 18 na Bahia, 8 no Rio Grande do Sul e 1 no Sergipe. O Parque Eólico de CAPÍTULO 3 59 Osório foi construído por intermédio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA. Hoje, o custo do MWh produzido com a energia eólica é maior do que o dobro do mesmo MWh produzido mediante energia hidrelétrica. Um leilão em separado da energia eólica irá representar um acréscimo de tarifa para o conjunto da população brasileira, considerado pequeno em função das proporções da quantidade máxima de energia envolvida no leilão de energia eólica. Em parte, o custo do MWh oriundo de energia eólica é mais caro que a energia hidrelétrica por diversas razões, entre elas: i) expressiva parte do material empregado para as usinas eólicas (caso dos aerogeradores) são importados; ii) baixo fator de carga de qualquer usina eólica; iii) baixa escala de produção dos equipamentos destinados a execução dos empreendimentos eólicos, mesmo em âmbito internacional. O esforço de baixar o preço do MWh oriundo da energia eólica é um fator decisivo para sua internalização no Brasil. A utilização de energia hídrica, da energia eólica, da energia da biomassa (primeira geração do álcool e derivados da cana-de-açúcar, casca de arroz, resíduos da madeira e outros), e mais adiante da segunda geração do álcool que é o álcool celulósico fará com que o Brasil amplie mais ainda sua excelente colocação em termos mundiais no aproveitamento de energias renováveis. No caso do RS, o crescimento da utilização de energias renováveis fará com que a parcela de renováveis na matriz energética do Estado caia de forma mais suave, já que provavelmente o crescimento do carvão mineral será significativo nos próximos anos. As diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Estado da Infra-estrutura - SEINFRA para implantação da energia eólica no Estado incluem promover o desenvolvimento sustentável e o meio ambiente no RS; internalizar a produção de equipamentos e absorver tecnologia no RS; e diversificar a matriz energética do Estado. O expressivo potencial eólico do Estado pode ser observado na tabela 3.35. Para ventos a 50 metros do solo, o potencial eólico fica em torno de 34.360 MW (on shore e off shore); enquanto que para ventos a 75 metros o potencial salta para 73.940 MW (on shore e off shore). Para este estudo foram considerados ventos superiores a 7m/s. Mesmo sendo considerados os baixos fatores de potência das usinas eólicas, podemos afirmar que há um grande potencial no Rio Grande do Sul. Os custos atuais de geração de eletricidade por meio de energia eólica são o principal entrave para o crescimento atual, problema que provavelmente será superado no futuro. Tabela 3.35 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros * Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos ** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades *** Valores estimados Fontes: Atlas eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004 3.7 - Lixívia A lixívia é um subproduto do processo Kraft de fabricação de celulose, sendo, portanto, o efluente de fábricas de celulose (lixívia negra). Pode ser empregada como energético ou mesmo como fertilizante em função de suas propriedades alcalinas, já que os solos brasileiros em grande parte são ácidos. A evolução da produção de lixívia no Rio Grande do Sul, no período de 1995 a 2009, consta no gráfico 3.16. Em 2009, a produção gaúcha de lixívia representou 3,46% da produção brasileira que totalizou 18.141.000 toneladas. 60 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 3.16 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1995 a 2009 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 3.8 - Gás Natural No Brasil, a oferta interna bruta de gás natural em 2008 atingiu 21,59 bilhões de m³, sendo que desse montante 19,72 bilhões de m³, 91,59%, foram destinados a vendas. As vendas de gás natural no RS, conforme tabela 3.36, chegaram a 3,23% das vendas do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados que exibiram participações de 30,47% e 32,72% das vendas nacionais, respectivamente. Mais da metade do gás natural vendido no Brasil em 2008 ocorreu nesses estados. Tabela 3.36 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008 unidade: milhões m³ Regiões e Estados 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Região Norte Região Nordeste 2.015 2.211 2.526 2.645 2.812 3.533 4.022 3.539 3.291 3.393 Região Sudeste 2.774 3.138 3.794 5.049 6.470 7.060 8.448 9.421 10.194 10.619 Região Sul - - 262 1.239 1.247 1.191 1.558 1.749 2.045 1.958 Região Centro-Oeste - - - 154 572 704 969 716 555 348 Paraná - - 53 127 206 186 219 249 414 669 Rio Grande do Sul - - 134 895 753 694 949 1.026 1.105 723 São Paulo 1.202 1.359 1.668 2.293 3.012 3.543 4.110 4.779 5.324 5.788 Rio de Janeiro 1.161 1.307 1.559 2.054 2.702 2.639 3.203 3.610 3.730 3.770 Minas Gerais 190 253 305 365 403 483 726 647 733 616 Total Brasil 4.789 5.349 6.583 9.088 11.100 12.488 14.997 15.426 16.085 16.317 2008 553 3.376 13.965 1.721 105 505 637 6.009 6.453 830 19.720 Nota: Estão relacionadas apenas as Grandes Regiões e algumas Unidades da Federação onde houve vendas de gás natural no período especificado Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Pode ser verificado no gráfico 3.17 que as vendas de gás natural no RS, a partir do ano 2001, superaram as ocorridas em Minas Gerais e no Paraná, salvo no ano 2000 quando se deu o início da comercialização no Estado. Gráfico 3.17 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 CAPÍTULO 3 61 3.8.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul A oferta total de gás natural no RS em 2009 foi de 538 milhões de m³, o que representa uma oferta média de 1,47 milhões de m³/dia. A oferta do Gasbol é de 2,3 milhões de m³/dia. A demanda do Estado para o abastecimento de consumidores residenciais, comerciais, industriais e de postos de Gás Natural Veicular - GNV foi de 375 milhões de m³ em 2009. Já para o abastecimento da usina termelétrica a gás natural de 160 MW da Petrobras, denominada Sepé Tiaraju e localizada em Canoas, foram consumidos 67 milhões de m³ em 2009. A comercialização do GNV iniciou em meados de 2001, apresentando um aumento expressivo no consumo até 2008 como combustível veicular. Mesmo com a pequena redução de 2,5% em 2009 no volume total vendido em relação a 2008, as ações do programa “GNV: Sinal Verde para a Economia9” movimentaram o setor, aumentando a média mensal de veículos convertidos. Aliado a isso, a abertura de nove postos em 2009 e o fornecimento de GNC (Gás Natural Comprimido) para as cidades de São Francisco de Paula, Sapiranga e Viamão, permitiram ampliar o número de opções de abastecimento no Estado. A utilização crescente de GNV é um sinal claro de uma escolha de baixa eficiência energética. Por exemplo, a eficiência energética da queima de gás em termelétricas, para processos de vapor é mais eficiente do ponto de vista termodinâmico que a utilização do gás para o transporte veicular. Na termelétrica de Uruguaiana, há uma capacidade potencial de consumo de até 2,5 milhões de m³/ dia de gás natural argentino, mas o que se verifica na prática é que a Argentina não vem dispondo de gás para ofertar. No gráfico 3.18, verifica-se a evolução da Oferta Interna de Gás Natural em milhares de metros cúbicos de gás, que inicia com valor bastante modesto e, a partir de 2001, cresce significantemente, atingindo a maior oferta em 2005, quando chega a 1.007.857.770 m³ de gás canalizado ofertado ao mercado gaúcho. Gráfico 3.18 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2009 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 3.8.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores Na tabela 3.37 encontra-se os preços correntes do gás natural veicular de 2001 a 2009 no Brasil, nas regiões e em estados selecionados. 9 A Sulgás concebeu o programa “GNV: Sinal Verde para a Economia” para incentivar as adaptações para o GNV no Estado, que se tornou referência no Brasil, não apenas pelos resultados positivos alcançados, mas pelo número expressivo de parceiros envolvidos. A iniciativa que colocou o Rio Grande do Sul em segundo lugar no número de conversões para o GNV, foi resultado de um trabalho realizado pela Sulgás em conjunto com 53 empresas convertedoras e 69 postos de GNV. A campanha resultou num incremento de 1.501 adaptações entre julho e dezembro de 2009, o que equivale a um crescimento de 400% no número de veículos convertidos. Até o final de 2009, foram contabilizados no Estado 39.903 veículos rodando com GNV. 62 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.37 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil unidade: R$ / m³ 2001* 0,759 0,760 0,755 0,870 - 0,843 0,781 0,774 0,752 0,740 0,756 2002 - 0,832 0,812 0,943 - 0,945 0,933 0,781 0,823 0,873 0,822 2003 1,031 1,106 1,033 1,229 1,079 1,178 1,297 0,993 1,073 1,021 1,061 2004 - 1,132 1,065 1,197 1,116 1,196 1,194 1,022 1,082 1,123 1,083 2005 1,363 1,227 1,113 1,306 1,253 1,243 1,338 1,064 1,083 1,298 1,133 2006 1,399 1,363 1,194 1,472 1,531 1,407 1,583 1,150 1,133 1,503 1,251 2007 1,399 1,504 1,268 1,557 1,588 1,453 1,649 1,149 1,241 1,519 1,314 2008 1,399 1,728 1,536 1,713 1,681 1,532 1,782 1,351 1,526 1,649 1,558 2009 1,523 1,759 1,474 1,710 1,757 1,551 1,805 1,614 1,493 1,649 1,645 Nota: Preços em valores correntes *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 1998 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 3.8.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul10 O suprimento de gás natural para o RS ocorre por meio de dois gasodutos. Um transporta o chamado gás boliviano - Gasbol, vindo da Bolívia, conforme mostrado no mapa 3.4, limitado a 2,3 milhões m³/dia. Essa utilização começou em 2000 com o recebimento do gás pela extremidade sul do Gasoduto Brasil-Bolívia, operado pela empresa TBG Transportadora Brasileira gasoduto Bolívia-Brasil S.A.. O outro gasoduto transporta gás argentino, que não chega a Porto Alegre em decorrência de ainda não terem sido concluídas as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre11. A partir de julho de 2000, a Sulgás iniciou o abastecimento com gás argentino da termelétrica a gás natural de Uruguaiana de 640 MW, que vem atravessando uma situação de falta de gás, acarretando enormes prejuízos em função do não cumprimento das obrigações contratuais do Governo Argentino. Para isto, foi construído um trecho do gasoduto de Aldea Brasilera na Argentina, até Uruguaiana no Brasil, tendo sido previsto, e até agora não construído, o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre comentado anteriormente. Em 2009, a Sulgás ampliou para 482 quilômetros a sua malha de distribuição. O gás natural foi disponibilizado para 33 municípios gaúchos, sendo que em 16 por rede canalizada e em 17 por intermédio do sistema de gás natural comprimido (GNC). Também em 2009, houve expansão dos ramais em Polietileno de Alta Densidade - PEAD em Porto Alegre e no Pólo Petroquímico de Triunfo, visando ao fornecimento de gás natural à importantes empresas, entre elas indústrias e postos de combustíveis. Outra iniciativa importante foi a ampliação do abastecimento via GNC. Esse modal de transporte é utilizado para levar o gás natural sob a forma comprimida, por via rodoviária, a clientes localizados em regiões distantes do gasoduto. Dessa forma, mais três indústrias, um shopping em Novo Hamburgo e três postos de GNV puderam ser atendidos. Neste mesmo ano, iniciou-se a comercialização do gás adquirido da Petrobras sob a forma de leilões eletrônicos, destinados a escoar tanto excedentes provenientes da inexistência de despachos das usinas termelétricas a gás, quanto das parcelas contratuais não comercializadas pelas distribuidoras locais de gás. O volume comercializado nessa modalidade de aquisição foi de aproximadamente 4% do total industrial 10 Para elaboração desse tópico, utilizou-se de informes da Sulgás elaborado pelo Engº Clóvis Coimbra Teixeira A Argentina tem atravessado sucessivas crises de energia e inclusive alguns racionamentos. Num cenário de tal magnitude, constata-se que sequer tem chegado gás argentino nas quantidades contratadas para Uruguaiana, especialmente para a Usina térmica da AES de 640 MW, que encontra-se desativada. Considere-se ainda que, com os problemas de rupturas contratuais efetuadas recentemente pelo governo da Bolívia, mesmo não tendo ainda faltado gás oriundo daquele País, o gasoduto que abastece o RS está com sua capacidade esgotada. Em face da enorme dependência que o Brasil tem deste importante energético, espera-se que os esforços da Petrobras e de outras empresas resultem na descoberta de reservas de gás natural no País. Enquanto tal fato não ocorrer e continuarem as dificuldades e incertezas presentes, o problema poderá ser parcialmente contornado por meio do GNL, que é o gás natural liquefeito, cuja base logística de distribuição para a região sul, pela Petrobras, poderá ocorrer no RS. 11 CAPÍTULO 3 63 Mapa 3.4 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2008 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 3.8.d - Gás Natural Boliviano O transporte do gás boliviano é realizado pelo Gasoduto Bolívia - Brasil, operado pela concessionária Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TGB, chegando ao Estado pela extremidade Sul (do referido gasoduto) que vai de Siderópolis - SC a Canoas - RS. O diâmetro desse trecho do gasoduto Brasil-Bolívia é de 16 polegadas com capacidade para transportar 2,3 milhões de m³/dia, chegando a Canoas com pressão de 35 bar. A partir daí, o gás boliviano é distribuído pela Sulgás por intermédio de redes abastecidas por “city gates” passando a ser utilizado nos setores industrial, comercial, transportes, residencial e de geração de energia elétrica. Nos “city-gates”, figura 3.2, o gás, depois de transportado pelos gasodutos em grandes quantidades e geralmente de grandes distâncias, sofre reduções de pressão e devida odorização. Além disso, nos “city-gates” são realizadas as medições e a transferência dos gasodutos para as redes de distribuição. 64 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS Fonte: Sulgás No mapa 3.5, podem ser observadas as principais redes de distribuição de gás natural no Estado. Mapa 3.5 - Redes de Distribuição da Sulgás Fonte: Sulgás (junho 2010) 3.8.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS A crise no abastecimento de gás natural da Argentina reduziu drasticamente o fornecimento do gás natural daquele País para a Usina da AES Uruguaiana e tornou mais difícil a discussão da existência de um anel no RS que interligue os gasodutos provenientes da Bolívia e Argentina. Para o fechamento do anel de gasodutos seria necessário executar o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. CAPÍTULO 3 65 No momento da crise de fornecimento de gás para a termelétrica de Uruguaiana, cogita-se a instalação no RS de um terminal de gás natural liquefeito - GNL, podendo ser transportado para Uruguaiana por meio do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Essa alternativa seria economicamente viável com o uso do GNL, com a diferença no envio do gás, que seria de Porto Alegre a Uruguaiana, sentido inverso do originalmente concebido. Adicionalmente, a própria Argentina poderia beneficiar-se dessa solução, pois precisa realizar investimentos para extração e transporte do gás natural nos próximos anos, até lá, o GNV serviria como alternativa. Trata-se de uma solução complementar, especialmente em função do GNV não ser competitivo com a forma tradicional do gás natural. O terminal de GNL, caso seja instalado no RS, provavelmente será instalado em Tramandaí ou em Rio Grande. 3.8.f - Considerações sobre o GNL O Brasil começou a utilizar o GNL tardiamente em relação a alguns países do mundo. O GNL nada mais é do que tornar líquido o gás natural para ser transportado em navios, e novamente transformado na sua forma original, após chegar ao seu local de destino, e injetado em gasodutos sob pressurização. Onde há condições de abastecer-se o mercado com gás natural, transportado em gasodutos, o GNL não é empregado, por ser uma solução mais cara. Mas, em situações de escassez, como a que vem se apresentando no Brasil e em países vizinhos, ele é empregado. No Japão, o GNL é largamente empregado pelo simples fato de não existir gás natural no território japonês para abastecer a demanda daquele País. Na figura 3.3, pode ser visto uma plataforma típica de transporte de GNL, e, na figura 3.4, um croqui explicativo do processo de GNL, que consiste na produção, liquefação (via processo criogênico), transporte por navio do gás liquefeito, regaseificação (gás líquido para gás vapor) e entrega para os consumidores finais. Figura 3.3 - Plataforma de Transporte de GNL Fonte: www.lngpollutes.org Figura 3.4 - Croqui Explicativo do Processo de GNL 66 Fonte: www.columbiariverkeeper.org BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 3.9 - Casca de Arroz O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, em torno de 55%, com 8,08 milhões de toneladas na safra 2008/2009. A casca de arroz é utilizada como fonte energética primária, tanto para o beneficiamento de grãos no agronegócio, como na indústria cerâmica no RS, assim como na geração de energia elétrica. O gráfico 3.19 apresenta a evolução da produção da casca de arroz utilizada como energético no Estado, no período de 2005 a 2009. Gráfico 3.19 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2009 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 3.10 - Biocombustíveis O Brasil destaca-se mundialmente na produção de biocombustíveis, tanto na produção do chamado biodiesel (B100) , como na produção de álcool etílico hidratado e álcool etílico anidro. O Rio Grande do Sul posiciona-se bem no cenário nacional apenas na produção de biodiesel. Em 2008 e 2009, foi o Estado com maior produção nacional, o que será apresentado a seguir. 3.10.a - Biodiesel (B100)12 A produção de B100 no Rio Grande do Sul teve inicio em meados de 2007. Na tabela 3.38, verifica-se a expressiva participação do Estado na produção nacional, correspondendo a 11% do total em 2007 e 26% em 2008. Em 2009, a participação do RS na produção brasileira de B100 ultrapassou 28%. Tabela 3.38 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2009 Estado e País Rio Grande do Sul % do RS em relação ao Brasil Total Brasil 2005 0 0 736 2006 0 0 70.120 2007 42.696 11 402.154 2008 306.056 26 1.167.128 unidade: m³ 2009 454.189 28 1.608.053 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2005 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 12/08/2010 3.10.b - Álcool Etílico Anidro e Hidratado O Rio Grande do Sul não produz álcool etílico anidro. Embora exista produção de álcool etílico hidratado no Estado, ela é irrelevante em comparação com a quantidade de álcool etílico hidratado produzida pelo Estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, por exemplo. Pela legislação brasileira, 25% em volume de álcool etílico anidro devem ser adicionados à gasolina A. O RS produziu em 2008 0,022% do álcool anidro e hidratado produzidos no Brasil. Por outro lado, São Paulo, principal produtor nacional, atingiu em 2008 uma produção de 61,31% (16,63 milhões de m³) dos 27,13 milhões de m³ de álcool anidro e 12 O Biodiesel B100 é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido normalmente a partir de uma reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador, chamada de transerterificação. Na produção de B100, um subproduto de nome glicerina, também com conteúdo energético, é obtido. A produção de B100 é regida pela resolução 42/04 da ANP. CAPÍTULO 3 67 hidratado do País. Entre os estados com maior PIB, apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam baixa produção de álcool. Na tabela 3.39 e no gráfico 3.20, pode ser observada a produção gaúcha de álcool em relação aos outros estados. Tabela 3.39 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Goiás Minas Gerais Brasil 1998 17 1.667 9.978 998 1.462 996 2 9.008 448 720 14.122 1999 20 1.315 9.372 1.050 1.225 1.046 4 8.482 314 645 12.982 2000 36 1.529 7.203 829 1.104 826 3 6.473 317 488 10.700 2001 29 1.402 7.754 937 1.344 932 5 7.038 379 522 11.466 2002 30 1.518 8.552 975 1.513 969 6 7.735 433 558 12.589 2003 39 1.505 9.787 1.209 1.929 1.203 6 8.745 662 785 14.470 2004 48 1.675 9.948 1.178 1.798 1.173 5 8.861 591 758 14.647 2005 48 1.696 11.154 996 2.147 992 3 9.854 803 919 16.040 2006 76 1.573 12.479 1.308 2.329 1.303 6 10.958 873 1.271 17.764 2007 48 1.902 15.782 1.923 2.902 1.916 7 13.589 1.165 1.791 22.557 2008 56 2.372 19.212 1.906 3.588 1.900 6 16.635 1.744 2.201 27.133 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Gráfico 3.20 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Diferente da tabela 3.39, na tabela 3.40, são apresentados os dados de produção e consumo referentes a cada tipo de álcool, ou seja, etílico anidro e etílico hidratado. Tabela 3.40 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2009 unidade: m³ Produção álcool hidratado Produção álcool anidro Consumo álcool hidratado Consumo de álcool anidro 2005 3.338 0 189.898 476.656 2006 5.686 0 158.759 474.547 2007 6.818 0 219.335 491.841 2008 6.318 0 324.890 530.471 2009 2.458 0 403.028 561.378 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Os preços médios mais elevados ao consumidor para o álcool etílico em 2009 ocorreram na região Norte, região Nordeste e Rio Grande do Sul. Enquanto a média de preço para o consumidor brasileiro do litro foi de R$ 1,623/ litro em 2009, o consumidor do RS pagou R$ 1,784/litro, conforme mostra a tabela 3.41. Esse valor representa um sobrepreço de 9,9% em relação à média nacional. Em São Paulo, o consumidor pagou em média R$ 1,336/litro no mesmo ano. 68 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 3.41 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 unidade: R$ / litro Regiões e Estados 2001* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1,283 1,311 1,764 1,644 2,553 2,152 1,927 1,925 1,920 Região Norte Região Nordeste 1,143 1,145 1,534 1,435 2,409 1,904 1,714 1,755 1,749 Região Sudeste 0,947 0,962 1,246 1,087 2,259 1,481 1,320 1,318 1,233 Região Sul 1,070 1,095 1,412 1,302 2,459 1,793 1,546 1,530 1,576 Região Centro-Oeste 1,092 1,121 1,446 1,373 2,431 1,819 1,567 1,638 1,636 Paraná 0,918 0,950 1,234 1,156 1,377 1,641 1,450 1,407 1,457 Rio Grande do Sul 1,191 1,223 1,572 1,425 1,794 2,148 1,743 1,759 1,784 São Paulo 0,874 0,893 1,132 0,972 1,177 1,412 1,274 1,279 1,336 Rio de Janeiro 1,035 1,065 1,404 1,281 1,534 1,834 1,641 1,648 1,681 Minas Gerais 1,053 1,061 1,435 1,333 1,536 1,875 1,642 1,592 1,621 Total Brasil 1,025 1,038 1,347 1,212 1,377 1,676 1,492 1,484 1,623 *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Nota: Preços em valores correntes Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2001 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 No gráfico 3.21, pode ser verificada a situação dos preços do álcool hidratado no RS e em estados selecionados de 2001 a 2009. Gráfico 3.21 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009 2001* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Nota: Preços em valores correntes Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 - dados de 2001 a 2008 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2009 foram acessados em 29/03/2010 Em função da baixa produção de álcool etílico hidratado no RS, do consumo ser inferior ao verificado em outros Estados13 e da inexistência de produção de álcool etílico anidro no Rio Grande do Sul, fica evidenciada a necessidade da elaboração de um programa estadual de álcool combustível para alavancar, tanto a produção como o aumento do consumo desse combustível no Estado. Nesse sentido, faz-se uma proposta objetiva no Anexo G do Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de álcool biocombustível. Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de álcool biocombustível. 3.10.c - Bagaço da Cana É um subproduto energético originado a partir da obtenção da produção de álcool etílico anidro ou hidratado. O gráfico 3.22 apresenta a produção de bagaço de cana no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2009. 13 No Brasil, o consumo de álcool etílico hidratado representa 52,8% do consumo de gasolina C (automotiva) em volume no ano de 2008. No Rio Grande do Sul, esse mesmo percentual representa 15,31%. CAPÍTULO 3 69 Gráfico 3.22 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2009 2005 2006 2007 2008 2009 50.000 38. 40.000 33 000 28 000 30.000 20.000 17. 10.000 8. 0 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 3.10.d - Polietileno Verde No RS estão previstos investimentos de R$1 bilhão até 2011. Maior parte do investimento será para a unidade de polietileno verde da Braskem. O polietileno verde é fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar. Tal unidade será implantada no pólo de Triunfo. 3.11 - Energia Solar Fotovoltaica O uso da energia solar fotovoltaica é pequeno no RS em virtude do elevado custo de implantação dos painéis de captação. Com a introdução no mercado de painéis de captação solar com custos reduzidos, os consumidores do RS farão um melhor uso dessa fonte energética, considerando que o Estado tem uma média anual de insolação diária em torno de 6 horas, índice superior a média da região norte do Brasil por exemplo. No capítulo 9, será apresentada uma estimativa do potencial de produção de energia elétrica no RS a partir do efeito fotovoltaico. No anexo E do Balanço Energético do RS 2009 - ano base 2008, é apresentado o funcionamento da energia fotovoltaica. 70 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Metodologia e Conceituação Vista Aérea do Parque Eólico de Osório - RS Foto: Inês Arigoni M E TO D O L O G I A E C O N C E I T UA Ç Ã O 4.1 - Descrição Geral O Balanço Energético do Rio Grande do Sul - BERS foi elaborado segundo metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. A metodologia empregada propõe uma estrutura energética geral, de forma a permitir a obtenção de adequada configuração das variáveis físicas próprias do setor energético. A matriz Balanço Energético (quadro 4.1), síntese da metodologia, expressa o balanço das diversas etapas do processo energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentados a seguir. 4.1.a - Processo Energético 4.2 - Conceituação Conforme se observa na figura, a estrutura geral do balanço é composta por quatro partes: • Energia Primária • Transformação • Energia Secundária • Consumo Final 4.2.a - Energia Primária Produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como petróleo, gás natural, carvão mineral, resíduos vegetais e animais, energia solar, eólica, etc. Colunas Identificação da Matriz Petróleo, Gás Natural, Carvão Vapor, Carvão Metalúrgico, Urânio (U3O8), Fontes de Energia Primária 1a8 Energia Hidráulica, Lenha e Produtos da Cana (Melaço, Caldo-de-Cana e Bagaço). Outras Fontes Primárias 9Eólica, Resíduos Vegetais e Industriais para Geração de Vapor, Calor e Outros. Total de Energia Primária 10Somatório das Colunas 1 a 9. CAPÍTULO 4 73 4.2.b - Energia Secundária Produtos energéticos resultantes dos diferentes centros de transformação que tem como destino os diversos setores de consumo e eventualmente outro centro de transformação. Colunas Identificação da Matriz Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina (A e de Aviação), GLP, Nafta, Querosene (Iluminante e de Aviação), Gás Fontes de Energia Secundária 11 a 23 (de Cidade e de Coqueria), Coque de Carvão Mineral, Urânio Contido no UO2 dos Elementos Combustíveis, Eletricidade, Carvão Vegetal, Álcool Etílico (Anidro e Hidratado), Biodiesel e Outras Secundárias de Petróleo (Gás de Refinaria, Coque e Outros). Produtos Não Energéticos do Petróleo 24Derivados de Petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins (Graxas, Lubrificantes, Parafinas, Asfalto, Solventes e Outros). Alcatrão 25Alcatrão obtido na transformação do Carvão Metalúrgico em Coque. Total de Energia Secundária 26 Somatório das Colunas 11 a 25. 4.2.c - Total Geral Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado. Energia Total Colunas da Matriz 27 Identificação Somatória Algébrica das Colunas 10 a 26. 4.2.d - Oferta Quantidade de energia que se coloca à disposição para ser transformada e/ou para consumo final. Linhas Identificação da Matriz Energia Primária que se obtém de Recursos Minerais, Vegetais e Animais (Biogás), Hídricos, Reservatórios Produção 1 Geotérmicos, Sol, Vento, Marés. Tem sinal positivo. Importação 2Quantidade de Energia Primária e Secundária proveniente do exterior e de outros estados, que entra no RS e constitui parte da Oferta no Balanço. Tem sinal positivo. Diferença entre o Estoque Inicial e Final de cada ano. Um aumento de estoques num determinado Variação de Estoques 3 ano significa uma redução na Oferta Total. No Balanço tem sinal negativo as entradas e positivo as saídas. Oferta Total 4Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de Estoques. Exportação 5Quantidade de Energia Primária e Secundária que se envia do RS para outros estados e exterior. É identificada com sinal negativo. Não-Aproveitada 6 Quantidade de Energia que, por condições técnicas ou econômicas, atualmente não está sendo utilizada. É caracterizada com sinal negativo. Reinjeção 7 Quantidade de Gás Natural que é reinjetado nos poços de Petróleo para uma melhor recuperação deste hidrocarboneto. Tem sinal negativo. Oferta Interna Bruta 8 Quantidade de Energia que se coloca à disposição do Estado para ser submetida aos Processos de Transformação e/ou Consumo Final. Corresponde à soma algébrica das linhas 4 a 7. 74 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 4.2.e - Transformação O Setor Transformação agrupa todos os centros de transformação onde a energia que entra (primária e/ou secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária com suas correspondentes perdas na transformação. Colunas Identificação da Matriz Soma das linhas 9.1 a 9.10. As quantidades colocadas nas colunas 1 a 9 e 11 a 25 representam a Total de Transformação 9 soma algébrica de Energia Primária e Secundária que entra e sai do conjunto dos Centros de Transformação. Centros de Transformação 9.1 a 9.9Refinarias de Petróleo, Plantas de Gás Natural, Usinas de Gaseificação, Coquerias, Ciclo do Combustível Nuclear, Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras, Carvoarias e Destilarias. Alcatrão 9.10Inclui os Efluentes (produtos energéticos) produzidos pela indústria química, quando do processamento da Nafta e outros produtos Não Energéticos de Petróleo. Observações importantes sobre os sinais nos centros de Transformação: a) toda energia primária e/ou secundária que entra (como insumo) no centro de transformação tem sinal negativo. b) toda energia secundária produzida nos centros de transformação tem sinal positivo. 4.2.f - Perdas Colunas da Matriz Perdas na Distribuição 10 e Armazenagem Identificação Perdas ocorridas durante as atividades de produção, transporte, distribuição e armazenamento de energia. Como exemplos, podem-se destacar: perdas em Gasodutos, Oleodutos, Linhas de Transmissão de Eletricidade, Redes de Distribuição Elétrica. Não se incluem nessa linha as perdas nos Centros de Transformação. CAPÍTULO 4 75 4.2.g - Consumo Final Nesta parte, detalham-se os diferentes setores da atividade socioeconômica do Estado, para onde convergem as energias primária e secundária, configurando o Consumo Final de Energia. Colunas da Matriz Identificação 11 Energia Primária e Secundária que se encontra disponível para ser usada por todos os setores de Consumo Final no Estado, incluindo o Consumo Final Energético e o Consumo Final Não Energético. Corresponde à soma das linhas 11.1 e 11.2. Consumo Final Não Energético 11.1 Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados em diferentes setores para fins Não Energéticos. Consumo Final Energético 11.2 Consumo Final Consumo Final do Setor Energético 11.2.1 Consumo Final Residencial 11.2.2 Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial, Comercial, Público, Agropecuário, Transporte, Industrial e Consumo Não Identificado. É a somatória das linhas 11.2.1 a 11.2.8. Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de Produtos Energéticos, na sua forma final. Energia consumida no Setor Residencial, em todas as classes. Consumo Final Comercial 11.2.3 Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes. Consumo Final Público 11.2.4 Energia consumida no Setor Público, em todas as classes. Consumo Final Agropecuário 11.2.5 Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária. Consumo Transportes Total 11.2.6 Energia consumida no Setor Transportes, englobando os segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. É a somatória das linhas 11.2.6.1 a 11.2.6.4. Consumo Final Industrial Total 11.2.7 Energia consumida no setor industrial, englobando os segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, mineração e pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e outros. É a somatória das linhas 11.2.7.1 a 11.2.7.11. Consumo Não Identificado 11.2.8 Corresponde ao consumo que, pela natureza da informação compilada, não pode ser classificado num dos setores anteriormente descritos. 4.2.h - Ajustes Estatísticos Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energias provenientes de fontes estatísticas diferentes. Ajustes Colunas Identificação da Matriz 12 Quantifica os déficits e superávits aparentes de cada energia, produtos de erros estatísticos, informações ou medidas. Os ajustes para cada coluna (1 a 25) são calculados da seguinte forma: AJUSTES = OFERTA INTERNA BRUTA (+) TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (-) CONSUMO FINAL O sinal de “Total Transformação” é negativo para fontes primárias e geralmente positivo para secundárias. O sinal de “Perdas na Distribuição e Armazenagem” é negativo para fontes primárias e secundárias. O ajuste é positivo se o valor absoluto da oferta interna bruta for maior que a soma dos valores absolutos das demais parcelas. O ajuste será negativo se o valor absoluto da oferta interna bruta for menor. 4.2.i - Produção de Energia Secundária Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas 9.1 a 9.10. 4.3 - Convenção de Sinais Nos blocos de oferta e centros de transformação, da matriz do quadro 4.1 (produção, importação, retirada de estoque, saídas dos centros de transformação), toda quantidade de energia que tende a aumentar a energia disponível no Estado é 76 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 POSITIVA, enquanto que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no Estado é NEGATIVA (acréscimo de estoque, exportação, não aproveitada, reinjeção, energia transformada, perdas na transformação e perdas na distribuição e armazenagem). Finalmente, todos os dados que se encontram na parte referente ao consumo final de energia são também negativos, mas por motivo de simplificação, na apresentação, aparecem como quantidades aritméticas (sem sinal). 4.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético 4.4.a - Energia Primária e Secundária O fluxo energético de cada fonte primária e secundária é representado pelas seguintes equações: OFERTA TOTAL = PRODUÇÃO (+) IMPORTAÇÃO (+) OU (-) VARIAÇÃO DE ESTOQUES OFERTA INTERNA BRUTA = OFERTA TOTAL (-) EXPORTAÇÃO (-) NÃO-APROVEITADA (-) REINJEÇÃO E ainda: OFERTA INTERNA BRUTA = TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) CONSUMO FINAL (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (+) OU (-) AJUSTE. Para essa expressão, deve ser considerado o valor absoluto de “Total Transformação” e “Perdas na Distribuição e Armazenagem”. Deve ser observado que a produção de energia secundária aparece no bloco relativo aos centros de transformação, tendo em vista ser toda ela proveniente da transformação de outras formas de energia. Assim, para evitar-se dupla contagem, a linha de “produção” da matriz fica sem informação para as fontes secundárias. Mesmo assim, para a energia secundária também valem as operações anteriormente descritas, desde que se considere a produção nos centros de transformação como parte da oferta. 4.4.b - Transformação Nesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação: TRANSFORMAÇÃO EM ENERGIA SECUNDÁRIA = TRANSFORMAÇÃO PRIMÁRIA (+) TRANSFORMAÇÃO SECUNDÁRIA (-) PERDAS NA TRANSFORMAÇÃO 4.4.c - Consumo Final de Energia CONSUMO FINAL = CONSUMO FINAL PRIMÁRIO (+) CONSUMO FINAL SECUNDÁRIO E ainda: CONSUMO FINAL = CONSUMO NÃO ENERGÉTICO (+) CONSUMO FINAL ENERGÉTICO CAPÍTULO 4 77 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 9.7 9.8 9.9 9.10 10 11 11.1 11.2 11.2.1 11.2.2 11.2.3 11.2.4 11.2.5 11.2.6 11.2.6.1 11.2.6.2 11.2.6.3 11.2.6.4 11.2.7 11.2.7.1 11.2.7.2 11.2.7.3 11.2.7.4 11.2.7.5 11.2.7.6 11.2.7.7 11.2.7.8 11.2.7.9 11.2.7.10 11.2.7.11 11.2.8 12 Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes FLUXO DE ENERGIA Urânio contido no UO2 Coque de Carvão Mineral Produtos da cana Energia Hidráulica Lenha Urânio U3O8 Fontes de Energia Secundária Eletricidade Fontes de Energia Primária unidade: mil / tep Energia Total Energia Secundária Total Alcatrão 78 Carvão Vegetal BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul Quadro 4.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado* Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP Gasolina Óleo Combustível Óleo Diesel Energia Primária Total Outras Fontes Primárias Carvão Metalúrgico Carvão Vapor Gás Natural Petróleo 4.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2010 - Ano Base 2009 em tep 4.5.a - Primeira Etapa Esta etapa consiste basicamente na coleta das informações dos energéticos em unidades originais e na análise de sua consistência. O lançamento dos dados é feito após o exame e o conhecimento da metodologia empregada, apresentada até o item 4.4.c. No quadro 4.2 estão lançadas as principais instituições contatadas pela equipe técnica do BERS. Trata-se de uma tarefa exaustiva, especialmente por não estarem todos os setores energéticos no mesmo padrão organizacional. Uma parcela dos energéticos fica fora dos processos oficiais de contabilização, de outro lado, parte dos autoprodutores e de alguns energéticos não serem contabilizados de forma padronizada. Os resultados da coleta e tratamento das informações constam na tabela K.1 do anexo K. Pode ser observado que a tabela se assemelha muito à própria tabela do BERS em mil tep (tabelas K.3), salvo pelo fato de não disporem das colunas chamadas de “Energia Primária Total”, “Energia Secundária Total” e “Energia Total”. A razão é de não haver sentido somar valores postos em unidades diferentes como MWh, m³, tonelada, e assim por diante. Além disso, a coluna “Outras Fontes Primárias”, nas tabelas em unidades originais, encontra-se aberta em três colunas, Lixívia, Casca de Arroz e Eólica, da me, assim como, a coluna “Álcool Etílico Anidro e Hidratado*”, encontra-se aberta em três colunas, Álcool Etílico Anidro, Álcool Etílico Hidratado e Biodiesel (B100). Para o caso do petróleo e derivados, energéticos que predominam no RS, as informações primárias foram coletadas na Agência Nacional do Petróleo - ANP e nas três refinarias gaúchas - REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM. No caso do gás natural, as informações primárias são provenientes da SULGÁS e da ANP. Para a energia hidráulica, energia eólica e eletricidade, as informações primárias foram buscadas nos diferentes agentes de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Rio Grande do Sul, na Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e no Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS. As informações referentes ao carvão vapor foram obtidas nas empresas mineradoras do Estado, Companhia Riograndense de Mineração - CRM e Copelmi. Na ANP, foram informados dados referentes ao álcool anidro e hidratado, sendo que, para o bagaço de cana e complementação do hidratado, foram colhidas informações na destilaria de Porto Xavier - COOPERCANA. No caso da lixívia, as informações foram obtidas na CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) de Guaíba. Para alguns energéticos, como lenha e biomassa (casca de arroz), os levantamentos de campo precisaram ser complementados por cálculos estimativos e por pesquisas amostrais, já que nesses casos não se mostra economicamente viável obterse uma informação de caráter censitário. No caso da casca de arroz, foram usadas as seguintes informações do Instituto Riograndense do Arroz - IRGA: i) volumes e toneladas colhidas nas safras 2008/2009 do RS; ii) 22% da massa de arroz colhido é casca; iii) 38% da casca produzida não são utilizadas como energético. Para a lenha, utilizou-se como referencial as pesquisas anuais do IBGE sobre a produção de madeira, lenha e toras no RS. Pelo lado do consumo, utilizaram-se os critérios: i) na maior parcela do segmento industrial, as informações foram obtidas diretamente desses setores; ii) para o segmento residencial (domicílios rurais e urbanos), dividiu-se o levantamento em área urbana e rural. Para área rural, utilizaram-se os levantamentos de população do IBGE e considerou-se o consumo anual de 2,25 m³ por ano¹. Além disso, aplicou-se esse valor apenas nas parcelas de população que utilizaram a lenha de forma predominante, segundo levantamento do IBGE. Para a população que a utiliza, mas não de forma predominante, considerou-se o valor de 2,25 m³ / 4, ou seja, foi considerado que o energético é consumido somente no inverno. Para determinar a parcela que não utiliza lenha, foi utilizada a pesquisa telefônica feita em 2008 com moradores da área rural do RS e constatou-se que 26% da população rural gaúcha não utilizam lenha como fonte de energia. No caso da população urbana, também foi utilizado os levantamentos do IBGE da parcela da população que usa predominantemente lenha, considerando-se 0,71 m³ por habitante / ano. Além disso, estimou-se o uso da lenha em lareiras por meio de critério econômico (população com renda familiar acima de 15 salários mínimos, sendo que, dessas famílias, cada domicílio consome 1 m³ de lenha anualmente); iii) no caso das padarias e pizzarias, os valores lançados foram calculados a partir de pesquisas amostrais efetuadas com margem de erro de 6%; iiii) para o setor agropecuário, o cálculo da lenha foi efetuado, tanto a partir de informações de consumo dos setores que efetuam a secagem de grãos, bem como por intermédio dos estudos do IRGA, da FENARROZ e do SINDIARROZ. Para o caso da secagem do arroz, tais estudos concluem que é necessário 1 m³ de lenha para secar 15 toneladas. Tomou-se o cuidado de abater das safras de arroz a quantidade secada com outros energéticos como o gás natural. ¹Baseou-se no volume aparente de 2,84 estéreos utilizado no BERS 1979-1982 para o consumo de lenha por habitante / ano. Por intermédio da utilização do fator de empilhamento de 1,26, converteu-se o volume em estéreos para o volume real em m³. O fator de empilhamento é a razão entre o volume aparente (estéreo) e o volume real. CAPÍTULO 4 79 Quadro 4.2 - Relação das Instituições Informantes do BERS 2010 - Ano Base 2009 Petróleo e derivados ANP Agência Nacional do Petróleo BRASKEM Braskem S.A. (Copesul) PETROBRAS Petróleo Brasileiro RIOGRANDENSE Refinaria de Petróleo Riograndense REFAP Refinaria Alberto Pasqualini Gás Natural ANP Agência Nacional do Petróleo SULGÁS Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Carvão Mineral COPELMI Companhia de Pesquisas e Lavras minerais CRM Companhia Rio-Grandense de Mineração DNPM/MME Departamento Nacional de Produção Mineral / Ministério de Minas e Energia Carvão Metalúrgico / Coque de Carvão Mineral GERDAU AÇOMINAS Grupo Gerdau Energia Hidráulica ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica SEINFRA Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado do RS Lenha / Carvão Vegetal AFUBRA Associação dos Fumicultores do Brasil CAMBARÁ Celulose Cambará COCEAGRO Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste FECOAGRO Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística LIGNOTECH LignoTech Brasil PIRATINI Piratini Energia SETA Extrativa Tanino de Acácia SINDICER Sindicato de Olaria e Cerâmica para construção no RS Produtos da Cana COOPERCANA Cooperativa dos Produtores de Cana Porto Xavier Outras Fontes Primárias CMPC (Aracruz) CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) CAMIL Camil Alimentos IRGA Instituto Rio-Grandense do Arroz VENTOS DO SUL Ventos do Sul Energia Eletricidade AES SUL Distribuidora Gaúcha de Energia AES URUGUAIANA AES Uruguaiana Empreendimentos BAESA Energética Barra Grande S.A. CERAN Companhia Energética Rio das Antas CGTEE Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica DEMEI Departamento Municipal de Energia de Ijuí ELETROCAR Centrais Elétricas de Carazinho ELETROSUL Eletrosul Centrais Elétricas S.A. FECOERGS Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS GRUPO CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica HIDROPAN Hidroelétrica Panambi MUXFELDT Muxfeldt, Marin & Cia RGE Rio Grande Energia TRACTEBEL Tractebel Energia UHENPAL Usina Hidroelétrica Nova Palma 80 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 4.5.b - Segunda Etapa Após coleta e fechamento dos dados em unidades originais, é feita a conversão para a unidade mil tep, tabela K.3 do anexo K. A razão de converter para uma unidade comum é poder somar e subtrair valores de energéticos com unidades diferentes. Como exemplo, as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica costumam contabilizar eletricidade gerada ou consumida em MWh, já as refinarias e a ANP costumam contabilizar derivados do petróleo como óleo diesel, gasolina, querosene de aviação e outros, em m³ e também em litros. Existem derivados do petróleo, como o Gás Liquefeito do Petróleo - GLP, que são comercializados em kg ou em tonelada. A seguir, será examinada a conversão de unidades originais para a unidade mil tep, tabela K.1 do anexo K. Para os energéticos primários: Petróleo: Todos os valores postos em m³ na coluna “petróleo” devem ser multiplicados por 0,887 (anexo C, tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “petróleo” do BERS 2009 (tabela K.3). Como exemplo, o valor da linha de importação de 9.221 mil tep em 2009 foi obtido por meio da multiplicação de 10.395.887 m³ por 0,887 e, para converter em mil tep, o valor deve ainda ser divido por mil. Na linha “refinarias de petróleo”, os valores de petróleo assumem o sinal negativo, significando que o energético será convertido em outros energéticos. Em todas as linhas abaixo do consumo final, o valor do petróleo é zero, significando que não é consumido diretamente por nenhuma classe de consumo. Gás natural: Multiplicam-se todos os valores lançados em mil m³ na coluna “gás natural” por 0,88 (anexo C, tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números assim obtidos geram a segunda coluna dos energéticos, “gás natural”. O gás natural é consumido tanto pelos centros de transformação, como por consumidores industriais, residenciais e comerciais. Carvão vapor: Como há diferentes tipos de carvão, o cálculo segue a conversão de cada linha da tabela 3.33 do capítulo 3. Cada tipo de carvão foi lançado individualmente em unidades originais na coluna do carvão, e em seguida precisou ser convertida em tep. Como exemplo, pode ser citado o carvão CE 3300, que possui um fator de conversão de toneladas para tep de 0,31, conforme anexo C, tabela C.10. Após conversão, obtém-se a quantidade equivalente em tep para a coluna do carvão CE 3300, em seguida faz-se a mesma operação para os demais tipos de carvão. A soma matricial dos valores das colunas, redunda na coluna equivalente. Essa coluna deve ser dividida por mil, para se ter a unidade mil tep, gerando assim a terceira coluna dos energéticos, “carvão vapor” do BERS 2009. Energia hidráulica: Na tabela em unidades originais de 2009, no anexo K, o valor em MWh que aparece na sexta coluna, “energia hidráulica”, representa a soma de toda a geração de energia hidroelétrica produzida em usinas de grande e pequeno porte no RS. Para o caso das usinas de fronteira (Itá, Machadinho e Barra Grande), o valor anual gerado pelas usinas foi dividido por dois, sendo que a outra parte entra na contabilização do estado de Santa Catarina. Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Dessa forma, fica gerada a sexta coluna da tabela K.3. Lenha: Os valores constantes na sétima coluna de energéticos da tabela K.1, do anexo K, deverão primeiramente ser convertidos de metros cúbicos para toneladas, o que significa que os números das células da sétima coluna em m³ primeiramente devem ser multiplicados por 0,39, tabela C.9, do anexo C, já que a densidade média da lenha é de 390 kg/ m³. Após conversão, obtém-se a quantidade em toneladas de lenha nas células da sétima coluna. Em seguida, todas as células da coluna “lenha” deverão ser multiplicadas por 0,31 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna da lenha em tep. Divididos os valores por mil, obtém-se em mil tep. Produtos da cana: Os valores em toneladas constantes na oitava coluna “produtos da cana” (no caso, bagaço de cana), da tabela K.1, do Anexo K, deverão ser multiplicados por 0,213 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna de “produtos da cana” em tep. Para obter a unidade de mil tep, todas as células da coluna “produtos da cana” devem ser divididas por mil. Assim, fica gerada a oitava coluna do BERS 2009. Outras Fontes Primárias: Nas tabelas em valores originais do anexo K, aparecem três colunas que darão origem a nona coluna do BERS 2009. Uma das colunas refere-se à lixívia (em toneladas), a outra à casca de arroz (em toneladas) e a outra corresponde à energia eólica (em MWh). Cada coluna deve ser convertida para tep e depois somada matricialmente. Para a coluna da lixívia, o fator multiplicador é 0,286 (anexo C, tabela C.10); da casca de arroz é 0,295; e da energia eólica 0,086. A coluna resultante dessa soma deverá ser dividida por mil para obter-se a nona coluna do BERS 2009. CAPÍTULO 4 81 Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões: Óleo diesel: Todos os valores postos em m³ na coluna “óleo diesel” do anexo K, tabela K.1, devem ser multiplicados por 0,848 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Os números assim obtidos geram a coluna “óleo diesel” do BERS 2009, décima primeira coluna. Nota-se na linha “refinarias de petróleo”, que o valor de óleo diesel é maior que o lançado na linha “consumo final”, coerente com o fato de a parcela de diesel produzido nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. Os valores da parcela de biodiesel, misturada ao óleo diesel, estão na última coluna da tabela K.3, em unidades originais, do anexo K; bem como, na vigésima segunda coluna da tabela K.3 (álcool etílico anidro e hidratado*), do BERS 2009, em mil tep. Óleo combustível: Todos os valores postos em m³ na coluna “óleo combustível” devem ser multiplicados por 0,959 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna “óleo combustível” do BERS 2009, décima segunda coluna. Gasolina: As informações a respeito da gasolina nas refinarias constam como gasolina A, e no consumo final como gasolina C, gasolina automotiva. Nesse caso, é retirado os 25% de álcool etílico anidro da gasolina C, e lançado o resultado na coluna “gasolina” do anexo K, tabela K.1. Dessa forma, os valores constantes na coluna “gasolina” referem-se à Gasolina A. A parcela de 25% de álcool anidro retirada da gasolina C é lançada na coluna “álcool etílico anidro e hidratado” do BERS². Todos os valores postos em m³ na coluna “gasolina” devem ser multiplicados por 0,783 (anexo C, tabela C.10), fator de conversão correspondente à gasolina A, e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna “gasolina” do BERS 2009, décima terceira coluna. Nota-se que, na linha “refinarias de petróleo”, os valores de gasolina serão maiores que os lançados na linha consumo final, coerente com o fato de a parcela da gasolina produzida nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. A gasolina automotiva utilizada nos veículos brasileiros origina-se de uma mistura da gasolina A com 25% (em volume) de álcool etílico anidro. Cabe salientar que a gasolina de aviação está inclusa nessa coluna. GLP: Todos os valores postos em m³ na coluna “GLP” devem ser multiplicados por 0,611 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “GLP” do BERS 2009, décima quarta coluna, da tabela K.3, do anexo K. Nafta: Todos os valores postos em m³ na coluna “nafta” devem ser multiplicados por 0,765 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “nafta”, décima quinta coluna da tabela K.3, do anexo K. Querosene: Engloba querosene de aviação e querosene iluminante. Todos os valores postos em m³ na coluna “querosene” devem ser multiplicados por 0,822 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna “querosene” do BERS 2009, décima sexta coluna da tabela K3, do anexo K. Eletricidade: Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, gera-se a vigésima coluna do BERS 2009. Carvão vegetal: Os valores em toneladas dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,646 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. A coluna correspondente é a vigésima primeira do BERS 2009. Álcool etílico anidro e hidratado*: Para executar a coluna em valores originais, é preciso inicialmente trabalhar em três colunas separadas, uma para o anidro, uma para o hidratado, e outra para o biodiesel. No caso do álcool etílico anidro, basta lembrar que 25% do volume informado da gasolina automotiva (gasolina C) é constituído por este. Para a conversão em tep, os valores em m³ da coluna do álcool etílico anidro deverão ser multiplicados por 0,534 (anexo C, tabela C.10), e os da coluna do álcool etílico hidratado por 0,51, e os da coluna do biodiesel por 0,756. Após, as três colunas devem ser somadas de forma matricial. Dessa forma, fica gerada a vigésima segunda coluna da tabela K.3 do BERS 2009. Outras secundárias de petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, tem-se a vigésima terceira coluna do BERS 2009. Produtos não energéticos do petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os valores correspondentes encontram-se na vigésima quarta coluna da tabela K.3 do anexo K, BERS 2009. 2 Uma alternativa ainda melhor seria dispor o álcool etílico anidro em uma coluna em separado do álcool etílico hidratado e do biodiesel. 82 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 4.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2009 em kcal Para converter os valores de mil tep, constantes na tabela K.3 do anexo K, para bilhões de kcal, basta multiplicar todas as células destas por 10. Obtém-se, assim, a tabela K.2 em bilhões de kcal. No anexo C, tabela C.1, verifica-se que 1 tep = 10 bilhões de cal, logo 1.000 tep = 10 bilhões de kcal. 4.7 - Classificação Setorial A classificação de consumo setorial utilizada no Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul segue a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, classificação oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional e pelos órgãos federais gestores de registros administrativos. Está em vigor desde 1° de janeiro de 2007, a nova estrutura de códigos da CNAE, conforme Resoluções Concla n°1, de 4 de setembro de 2006, e n°2, de 15 de setembro de 2006. A tabela CNAE - Fiscal 1.1, vigente em 2006, foi substituída pela tabela CNAE - versão 2.0. As classificações de atividades econômicas precisam ser periodicamente atualizadas e revisadas em função de mudanças na organização produtiva, que alteram a importância relativa das atividades econômicas e dos produtos, e também de demandas por novas abordagens analíticas. A classificação setorial encontra-se em versão digital disponível no sítio do Grupo CEEE - www.ceee.com.br. CAPÍTULO 4 83 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Oferta e Demanda de Energia Linha de Transmissão em Tramandaí - Grupo CEEE Foto: Fernando C. Vieira OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA 5.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias Para a análise deste tópico, recorremos aos números postos na tabela 5.1. A tabela representa itens como produção, importação, variação de estoques e exportação, bem como consumo de energéticos primários por fontes, lançados em unidades originais. A unidade de medida original do petróleo, gás natural e lenha é o m³; do carvão vapor, produtos da cana, lixívia e casca de arroz é a tonelada; e para a energia hidráulica e eólica é o MWh. A tabela 5.1 é convertida na tabela 5.2 para unidade mil tep (poderia ser para kcal ou Joule). Cada energético primário tem um fator de conversão, como exemplo, para cada m³ de petróleo tem-se um fator de multiplicação de 0,887, e assim por diante conforme mostra a tabela C.10 do anexo C. Os energéticos lixívia, casca de arroz e energia eólica são convertidos em mil tep e os correspondentes resultados são somados, originando na tabela a coluna “outras fontes de energia”. No caso da lenha, primeiramente se utiliza a densidade média de 390 kg/m³, conforme tabela C.9, do anexo C, para depois empregar o fator de conversão do anexo C, tabela C.10. Em 2009, a Oferta Interna de Energia - OIE¹ total oriunda de fontes primárias no RS, atingiu 14.600.000 tep, ou 146,00 trilhões de kcal. Em 2009, o valor da OIE sofreu acréscimo de 11,40% em relação a 2008 (13.106.000 tep). A situação da oferta e demanda de cada energético primário é descrita a seguir: 5.1.a - Petróleo Todo petróleo refinado no RS é importado. Em 2009, foi a fonte primária predominante com 9.194.000 tep (tabela 5.2), correspondendo a 10.364.858 m³ de petróleo (tabela 5.1), representando 62,97% da oferta de fontes primárias, segundo gráfico 5.1. No ano de 2009, o petróleo sofreu acréscimo de 19,29% em relação ao ano anterior, onde a OIE total foi de 7.707.000 tep. Na ponta do consumo, verificou-se que no RS todo petróleo da OIE é destinado ao consumo nos chamados centros de transformação, no caso específico do Estado, nas refinarias de petróleo. 5.1.b - Gás Natural Todo gás natural consumido no RS é importado. Em 2009, a OIE do gás natural foi de 474.000 tep (tabela 5.2) correspondendo a 538.290.000 m³ de gás natural (tabela 5.1). Este valor representa 3,24% da oferta das fontes primárias, como mostra o gráfico 5.1, ficando na sexta posição, atrás do petróleo, da lenha, da energia hidráulica, do carvão vapor e das “outras fontes primárias”. No ano de 2009, ocorreu uma redução de 24,40% em relação ao ano de 2008, onde foi ofertado 627.000 tep. Pelo lado do consumo, observa-se na tabela 5.2 que o gás natural foi consumido em sua maior parcela pelo setor industrial (36,50%), sendo de 173.000 tep. Aparecem na segunda posição os centros de transformação (com sinal negativo na tabela), representando 30,17%, com 143.000 tep, seguido do setor energético, com 86.000 tep (18,14%) e setor transporte, com 67.000 tep (14,14%). 5.1.c - Carvão Vapor Todo carvão vapor consumido no RS é extraído do território gaúcho. Em 2009, a OIE de carvão no RS, tabela 5.2, foi de 1.041.000 tep, ou de 4.282.862 toneladas de carvão equivalente (tabela 5.1). São diversos tipos de carvão transformados no carvão equivalente. Consta na tabela 3.33, do capítulo 3, o detalhamento da produção por tipo de carvão. No gráfico 5.1, verifica-se que o carvão vapor correspondeu a 7,13% da oferta de fontes primárias, ficando na quarta posição. Em relação ao ano de 2008, onde a OIE de carvão no RS foi de 1.226.000 tep, ocorreu um decréscimo de 15,09%. O que está diretamente vinculado a esse decréscimo, ou variação em relação aos anos anteriores, é o fato de o sistema interligado 1 Nas tabelas do anexo K, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB. CAPÍTULO 5 87 nacional priorizar o despacho nas usinas hídricas onde o valor do MWh é mais barato. As usinas térmicas são utilizadas com maior intensidade em casos de estiagens, poupando assim os reservatórios nacionais, especialmente os da região Sudeste. Pelo lado da demanda, verificou-se que a maior parcela do consumo foi no setor de transformação (centrais elétricas de serviço público), atingindo 645.000 tep (com sinal negativo na tabela 5.2), representando 61,96% do total da OIE. Na segunda posição, aparece o setor industrial com 336.000 tep com a parcela de 32,28% da OIE. O restante, 5,76%, foi consumido pelas centrais elétricas autoprodutoras. 5.1.d - Energia Hidráulica Como o sistema brasileiro é interligado, a energia hidráulica aqui tratada é aquela pertinente à geração anual nas hidroelétricas situadas no RS (grandes e pequenas), sendo que nas usinas de fronteira como Itá, Machadinho e Barra Grande, o valor gerado é dividido por dois. Em 2009, a OIE da energia hídrica (ver tabela 5.2) atingiu 1.381.000 tep, o equivalente a 16.055.074 MWh (tabela 5.1), perfazendo 9,46% da OIE e ficando na terceira posição das fontes primárias (gráfico 5.1). Em relação à produção de 1.113.000 tep, em 2008, houve um aumento na Oferta em 24,08%. Pelo lado da demanda, verificou-se em 2009 (tabela 5.2) que toda a energia hidráulica foi consumida nos centros de transformação, sendo a maior parcela nas centrais elétricas de serviços públicos e a menor nas centrais elétricas autoprodutoras. 5.1.e - Lenha A lenha é o energético primário de mais difícil contabilização, tanto no tocante à coleta das informações como aos problemas de unidades empregadas pelos mercados produtor e consumidor do energético. Cabe registrar que os valores lançados para a lenha no BERS 2010 - Ano Base 2009 não são comparáveis com os valores que vinham sendo lançados no BERS até 2004. Os levantamentos e estimativas de consumo de lenha, efetuados pela equipe técnica, mostraram-se compatíveis com as pesquisas de produção de lenha efetuadas pelo IBGE no RS, e tais valores são bem menores que a contabilidade da lenha adotada anteriormente ao ano de 2005. No ano de 2009, a OIE da lenha ficou em 1.920.000 tep (tabela 5.2), representando 13,15% das fontes primárias (gráfico 5.1). Pelo lado da demanda, verificou-se em 2009 (tabela 5.2) que o maior consumo ficou com o setor agropecuário, 701.000 tep, representando 36,51% da OIE da lenha. Na segunda posição, aparece o setor industrial com 633.000 tep (32,97%) e, na terceira posição, o setor residencial com 507.000 tep (26,41%). 5.1.f - Produtos da Cana Ao contrário do Brasil, onde a participação do bagaço de cana na composição das fontes primárias é significativa, no RS a situação é diferente. Em 2009, a participação dos produtos da cana registrou na OIE modestos 2.000 tep (tabela 5.2). Pela ótica da demanda, observou-se que o consumo ocorreu no setor energético. 5.1.g - Outras Fontes Primárias Trata-se da composição da lixívia, da casca do arroz e da energia eólica (tabela 5.1). Para calcular a quantidade de casca de arroz, utilizaram-se informações do IRGA - Instituto Rio-Grandense do Arroz, tanto das safras anuais do período, como do fato de que 4 m³ de lenha secam mil sacos de arroz (cada saco com 50 kg), 22% é casca e 38% dessa casca não é utilizada como energético. Em 2009 (tabela 5.2), as “outras fontes primárias” apresentaram OIE de 590.000 tep, representando 4,04% do total das fontes primárias (gráfico 5.1). Em relação a 2008, houve acréscimo na OIE em 1,55%. Pela ótica do consumo, verificou-se que em 2009 o consumo predominou no setor industrial, sendo que uma parte do total foi consumida na transformação da energia eólica e da casca de arroz. 88 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 5.1 BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul Produção 0 Importação 10.395.887 Variação de Estoques -31.029 Oferta Total 10.364.858 Exportação 0 Energia Não-Aproveitada 0 Reinjeção 0 Oferta Interna Bruta 10.364.858 Total Transformação -10.364.077 Refinarias de Petróleo -10.364.077 Plantas de Gás Natural 0 Usinas de Gaseificação 0 Coquerias 0 Ciclo Combustível Nuclear 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 Carvoarias 0 Destilarias 0 Outras Transformações 0 Perdas na Distribuição e Armazenagem -781 Consumo Final 0 Consumo Final Não-Energético 0 Consumo Final Energético 0 Setor Energético 0 Residencial 0 Comercial 0 Público 0 Agropecuário 0 Transportes - Total 0 Rodoviário 0 Ferroviário 0 Aéreo 0 Hidroviário 0 Industrial - Total 0 Cimento 0 Ferro-gusa e Aço 0 Ferroligas 0 Mineração e Pelotização 0 Não-Ferrosos e Outros Metálicos 0 Química 0 Alimentos e Bebidas 0 Têxtil 0 Papel e Celulose 0 Cerâmica 0 Outros 0 Consumo Não-identificado 0 Ajustes 0 0 541.817 0 541.817 0 -3.526 0 538.290 -162.420 0 0 0 0 0 0 -162.420 0 0 0 0 375.871 0 375.871 97.207 195 5.932 0 0 76.512 76.512 0 0 0 196.024 0 19.229 23.324 0 38.271 65.285 23.981 2.948 2.636 12.094 8.258 0 0 4.676.256 0 -223.429 4.452.828 -169.966 0 0 4.282.862 -2.900.504 0 0 0 0 0 -2.655.648 -244.856 0 0 0 0 1.382.618 0 1.382.618 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.382.618 54.293 9.787 0 0 0 352.142 194.384 0 441.875 56 330.082 0 261 0 16.055.074 0 0 0 0 0 16.055.074 0 0 0 0 0 0 0 16.055.074 0 -16.055.074 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -15.860.042 0 -195.031 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15.900.000 0 -21.103 15.878.897 0 0 0 15.878.897 -596.106 0 0 0 0 0 -244.632 -17.385 -334.089 0 0 0 15.282.792 0 15.282.792 0 4.189.994 56.258 0 5.800.302 0 0 0 0 0 5.236.238 0 0 0 0 0 389.003 2.135.499 2.400 633.748 1.422.724 652.864 0 0 8.000 626.979 1.279.064 0 0 0 0 0 0 8.000 626.979 1.279.064 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.000 626.979 1.279.064 0 0 -69.380 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -69.380 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.000 626.979 1.209.684 0 0 0 8.000 626.979 1.209.684 8.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 626.979 1.209.684 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 762.011 0 0 0 0 0 0 0 626.979 447.672 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eólica MWh Casca de Arroz t Lixívia t Produtos da Cana t Lenha m³ Energia Hidráulica MWh Carvão Metalúrgico Carvão Vapor t Gás Natural mil m³ Petróleo m³ FLUXO DE ENERGIA unidades originais Fontes de Energia Primária 384.334 0 0 384.334 0 0 0 384.334 -384.334 0 0 0 0 0 -384.334 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CAPÍTULO 5 89 Tabela 5.2 unidade: mil tep BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes Gráfico 5.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias em 2009 - % 90 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Energia Primária Total Outras Fontes Primárias Produtos da Cana Lenha Energia Hidráulica Urânio U3O8 Carvão Metalúrgico Carvão Vapor Gás Natural Petróleo FLUXO DE ENERGIA Fontes de Energia Primária 5.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias Na tabela 5.4, verifica-se que o consumo final de fontes secundárias em 2009 atingiu 10.773.000 tep, tendo predominado a nafta, com 3.236.000 tep (30,04%). Em 2009, o consumo final de fontes secundárias teve um decréscimo de 12,11% em relação a 2008. Já o consumo final energético (sem considerar a nafta e outros não energéticos do petróleo) atingiu 7.118.000 tep. Examina-se, a seguir, a participação específica de cada fonte de energia secundária no ano de 2009. 5.2.a - Óleo Diesel Os consumidores ao abastecerem seus veículos movidos a óleo diesel no Brasil, estão utilizando o óleo diesel (oriundo do refino de petróleo) misturado ao biodiesel, em proporções crescentes. Em 2008, quando a mistura de biodiesel ao óleo diesel passou a ser obrigatória, criou-se o B2 (oriundo da mistura de 2% em volume de biodiesel ao óleo diesel), proporção realizada de janeiro a junho. Nos meses de julho de 2008 a junho de 2009, passou-se a utilizar o B3 (mistura de 3% do biodiesel ao óleo diesel). Nos meses de julho a dezembro de 2009, criou-se o B4 (mistura de 4% de biodiesel ao óleo diesel). Os valores de biodiesel em 2009 serão examinados no item 5.2.k. A seguir, examinam-se os valores refinados, exportados e consumidos de óleo diesel em 2009, bem como o valor de óleo diesel misturado no consumo final. No gráfico 5.2, que exclui nafta e outros não energéticos do petróleo, observa-se a predominância no consumo do óleo diesel em 2009 (31,84%), vindo, em seguida, a eletricidade, com 30,59%; e, em terceiro lugar, a gasolina (gasolina A), com 18,60%. Foram consumidos no RS, tabela 5.4, o equivalente a 2.266.000 tep, ou seja, 2.672.215 m³ de óleo diesel, conforme tabela 5.3, representando um crescimento de 0,40% em relação a 2008. Cabe registrar que no RS foram refinados 5.390.276 m³ de óleo diesel, sendo parte dessa produção exportada. Na ponta da demanda setorial, verificou-se que o maior consumo foi do setor transporte com 2.153.000 tep (95,01%), vindo na segunda posição, o setor industrial, com 55.000 tep (2,43%). Em relação ao diesel total, no ano de 2009, foram consumidos 2.771.466 m³, oriundo da mistura de 2.672.215 m³ de óleo diesel com 99.251 m³ de biodiesel. 5.2.b - Óleo Combustível Em 2009, o consumo de óleo combustível no RS chegou a 128.000 tep, tabela 5.4, correspondendo a 1,79% (gráfico 5.2) do consumo de energéticos secundários, representando uma queda de 16,34% em relação a 2008. Pelo lado da demanda setorial, verificou-se em 2009, tabela 5.4, que o maior consumo de óleo combustível foi do setor industrial, 118.000 tep, representando 92,91%; praticamente empatados na segunda posição, ficaram o consumo comercial e público com 4.000 tep cada, representando, cada um, 3,15%. 5.2.c - Gasolina A Os consumidores ao abastecerem seus automóveis no Brasil usam a gasolina C, também designada de gasolina automotiva. A gasolina C é uma mistura da gasolina A com 25% (em volume) de álcool anidro. Dessa forma, será analisada primeiramente a parcela da gasolina A que é misturada com o álcool anidro, a qual consta como “Gasolina” nas tabelas do balanço. Em 2009, o consumo de gasolina A no RS chegou a 1.324.000 tep (tabela 5.4) ou a 1.690.866 m³ (tabela 5.3), representando 18,60% (gráfico 5.2) da parcela do consumo final de energéticos secundários (exclui nafta e outros produtos energéticos do petróleo). O consumo de gasolina A cresceu 5,84% em relação a 2008. Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2009 a gasolina A foi consumida no setor transportes, predominantemente no segmento rodoviário e uma pequena parcela no segmento aéreo. 5.2.d - Gasolina C (Gasolina Automotiva) É a utilizada para abastecer os veículos nos postos de combustíveis do Brasil, sendo uma mistura da gasolina A, que sai das refinarias de petróleo, com 25% (em volume) de álcool anidro. CAPÍTULO 5 91 Em 2009, o consumo de gasolina C no RS atingiu 2.245.513 m³, o equivalente a 1.729.000 tep, verificando-se um acréscimo no consumo de gasolina C de 5,83%. Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2009 a gasolina C foi consumida no setor transportes, no segmento rodoviário. 5.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP Em 2009, o consumo de GLP no RS (tabela 5.4) chegou a 490.000 tep, parcela de 6,88% (gráfico 5.2) em relação ao consumo energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo), representando um decréscimo de 3,16% em relação a 2008. Pela ponta da demanda setorial em 2009, a maior parcela do consumo de GLP (tabela 5.4) ficou com o setor residencial, 84,49%, atingindo 414.000 tep. Na segunda posição, ficou o consumo industrial com 43.000 tep ou uma parcela de 8,78%. 5.2.f - Nafta A nafta é empregada para a produção de plásticos e outros produtos da indústria petroquímica. Não é, portanto, empregada como energético (salvo em pequenas quantidades de nafta transformadas em gasolina e GLP). Em 2009 (tabela 5.4), foram consumidas 3.236.000 tep de nafta, o equivalente a 4.230.065 m³ de nafta (tabela 5.3), representando uma redução no consumo de 33,96% em relação a 2008. A nafta participou com 30,04% no consumo final de fontes secundárias (energéticas e não energéticas). Cabe salientar que a maior parte da nafta utilizada no RS no ano de 2009 foi importada. O montante da importação de nafta foi de 2.441.000 tep, segundo dados da tabela 5.4. 5.2.g - Querosene (de Aviação e Iluminante) Em 2009, o RS consumiu 128.000 tep (tabela 5.4) de querosene (aviação mais iluminante), o que representa um crescimento de 13,11% em relação a 2008. Pelo lado da demanda setorial, observou-se que em 2009, a maior parcela de querosene (no caso a querosene de aviação) foi consumida no setor transportes (segmento aéreo) com 127.000 tep (99,22%). 5.2.h - Eletricidade Em 2009 (tabela 5.4), o consumo final de eletricidade no RS atingiu 2.177.000 tep ou 25.317.457 MWh (tabela 5.3), representando 30,59% (gráfico 5.2) do consumo final energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). O valor apurado representa um decréscimo de 0,43% em relação a 2008. Pelo lado da demanda setorial em 2009, a maior parcela do consumo ficou com o setor industrial, 36,66% do total, atingindo 798.000 tep, vindo, em segundo lugar, o setor residencial, com 562.000 tep (25,82%) e na terceira posição, o setor comercial, com 358.000 tep (16,44%). 5.2.i - Carvão Vegetal O consumo final energético desta fonte secundária foi baixo em 2009, atingindo 26.000 tep, conforme pode ser observado na tabela 5.4, esse valor é praticamente o mesmo apurado em 2008. 5.2.j - Álcool etílico (Anidro mais Hidratado) O álcool anidro é misturado à gasolina A na proporção de 25%, dando origem a gasolina C, conforme comentado anteriormente. Já o álcool hidratado é utilizado como combustível nos veículos automotores flex, opção de uso além da gasolina C. Em 2009, o álcool etílico anidro consumido no RS atingiu 561.378 m³ e o hidratado 403.028 m³ (tabela 5.3), o que representa um crescimento de 5,83% e 24,05%, respectivamente, em relação ao ano de 2008. Na ponta do consumo setorial, verifica-se que tanto o álcool hidratado como o álcool anidro foram praticamente utilizados no setor transporte (rodoviário), sendo uma pequena parte consumida nas destilarias. 92 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 No gráfico 5.2, é apresentada a parcela de 8,13% referente ao consumo de álcool etílico anidro, hidratado, somado ao biodiesel, em relação ao consumo total de energéticos secundários. Se for considerada apenas a parcela de álcool etílico anidro e hidratado, o valor passa a ser de 7,10%. 5.2.k - Biodiesel (B100) Em 2009, o consumo de biodiesel chegou a 99.251 m³, tabela 5.4, correspondendo a 1,03% do consumo de energéticos secundários. No gráfico 5.2, essa parcela está inserida na parcela de 8,13% do consumo de álcool etílico anidro e hidratado. Cabe registrar que no RS foram produzidos 454.189 m³ de biodiesel (conforme linha ”outras transformações” da tabela 5.3), sendo a maior parcela dessa produção exportada. 5.2.l - Outras Fontes Secundárias do Petróleo Inclui gás de refinaria, coque e outros. O consumo ocorre nos centros de transformação e sua abordagem será tratada no capítulo 6. 5.2.m - Produtos não Energéticos do Petróleo Derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins, como graxas, parafinas, asfaltos, solventes e outros. O consumo de produtos não energéticos de petróleo atingiu 419.000 tep em 2009, crescimento de 14,79% em relação a 2008. CAPÍTULO 5 93 Tabela 5.3 unidades originais BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 94 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Biodiesel (B100) m³ Álcool Etílico Hidratado m³ Álcool Etílico Anidro m³ Carvão Vegetal t Eletricidade MWh Urânio contido no UO2 Coque de Carvão Mineral Gás de Cidade e de Coqueria Querosene m³ Nafta m³ GLP m³ Gasolina m³ Óleo Combustível m³ Óleo Diesel m³ FLUXO DE ENERGIA Fontes de Energia Secundária Tabela 5.4 BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 22 -10 22 -10 -303 -207 0 0 0 0 -313 -185 440 1.509 447 1.509 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 127 1.324 0 0 127 1.324 0 0 0 0 0 4 0 4 0 1 0 1.324 0 1.318 0 0 5 0 0 0 0 118 0 5 0 6 0 0 0 5 0 0 0 5 0 28 0 6 0 16 0 1 0 46 0 0 0 0 0 81 -41 40 -151 0 0 -111 600 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 490 0 490 0 414 13 18 3 0 0 0 0 0 43 0 7 0 0 0 2 6 0 0 7 19 0 0 0 2.441 13 2.454 0 0 0 2.454 782 1.145 0 0 0 0 0 0 0 0 -362 0 3.236 3.236 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 504 0 504 -270 0 0 234 345 0 0 0 0 0 0 0 0 1 343 0 578 0 578 0 0 0 0 0 577 574 3 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 12 12 0 0 0 12 -13 365 0 0 0 0 0 0 0 0 -378 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 2 116 0 0 0 116 304 304 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 419 419 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 -2 0 0 -2 28 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 0 26 0 26 0 21 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 922 0 922 -5 0 0 917 1.591 0 0 0 0 0 1.510 81 0 0 0 -330 2.177 0 2.177 1 562 358 167 287 4 0 4 0 0 798 3 42 0 16 81 206 171 10 23 0 247 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vegetal 0 0 -64 -64 -2.209 0 0 -2.273 4.539 4.571 0 0 0 0 0 -32 0 0 0 0 2.266 0 2.266 0 0 28 19 12 2.153 2.060 86 0 7 55 1 2 0 11 0 4 17 1 0 0 18 0 0 Eletricidade Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes Urânio contido no UO2 0 0 -10 -10 0 0 0 -10 138 138 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 128 0 128 0 1 1 0 0 127 0 0 127 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 * Inclui o Biodiesel (B100) Coque de Carvão Mineral Querosene Gás de Cidade e de Coqueria Nafta GLP Gasolina Óleo Combustível Óleo Diesel FLUXO DE ENERGIA unidade: mil tep Fontes de Energia Secundária 0 0 0 4.062 0 -77 0 3.985 0 -3.146 0 0 0 0 0 839 0 10.264 0 9.079 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.503 0 49 0 28 0 1 0 -397 0 -330 0 10.773 0 3.655 0 7.118 0 1 0 997 0 409 0 209 0 302 0 4.184 0 3.952 0 93 0 132 0 7 0 1.016 0 10 0 58 0 0 0 32 0 81 0 217 0 223 0 16 0 39 0 9 0 331 0 0 0 0 Gráfico 5.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias em 2009 - % CAPÍTULO 5 95 5.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis² - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS Existe uma diferença significativa entre o Brasil e o Rio Grande do Sul quanto à oferta de energia renovável e não-renovável, os dados constam na tabela 5.5 a seguir. No caso do Brasil, observa-se um importante crescimento da participação de energias renováveis. Em 2005, a participação de energia renovável, no caso brasileiro, foi de 44,40%; em 2006, de 44,90%; em 2007, de 46,30%; em 2008, de 45,92%; e em 2009, de 47,29%. No caso do RS, em 2005 foi de 30,34%; em 2006, de 29,93%; em 2007, de 31,08%; em 2008, de 29,21%; e em 2009, de 32,66%, como se pode observar na tabela 5.5. Nota-se que o RS não segue a tendência da OIE Nacional nesses anos. Tabela 5.5 - Oferta Interna de Energia³ no Brasil e no RS no período de 2005 a 2009 Fonte de Energia Petróleo e Derivados Gás Natural Carvão Mineral e Derivados Urânio e Derivados Energia não Renovável Energia Hidráulica e Eletricidade Lenha e Carvão Vegetal Produtos da Cana-de-açúcar Outros Renováveis Energia renovável 2005 38,70% 9,40% 6,30% 1,20% 55,60% 14,70% 13,00% 13,80% 2,90% 44,40% 2006 37,80% 9,60% 6,00% 1,60% 55,00% 14,80% 12,70% 14,50% 2,90% 44,90% Brasil 2007 2008 36,70% 36,58% 9,30% 10,27% 6,20% 5,76% 1,40% 1,47% 53,60% 54,08% 14,70% 14,02% 12,50% 11,57% 16,00% 16,97% 3,10% 3,36% 46,30% 45,92% RS 2009 2005 37,78% 55,87% 8,74% 6,11% 4,80% 7,69% 1,39% 0,00% 52,71% 69,67% 15,30% 12,57% 10,09% 12,20% 18,09% 2,43% 3,81% 3,14% 47,29% 30,34% 2006 57,35% 5,29% 7,42% 0,00% 70,06% 12,11% 12,13% 2,25% 3,44% 29,93% 2007 2008 2009 58,43% 59,81% 57,53% 3,63% 3,71% 3,07% 6,84% 7,26% 6,74% 0,00% 0,00% 0,00% 68,90% 70,79% 67,34% 13,66% 13,24% 14,88% 11,72% 10,92% 12,42% 2,38% 1,61% 1,53% 3,32% 3,44% 3,82% 31,08% 29,21% 32,66% Fontes: Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares; Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008; e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 2 Utilizado o critério do Balanço Energético Nacional. No entanto, seria mais conveniente retirar a nafta não energética das fontes não renováveis, bem como retirar a eletricidade das fontes renováveis. No caso do RS, com a utilização desse critério, a participação dos renováveis seria maior e para o caso brasileiro seria menor. 3 Nas tabelas do anexo K, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB. 96 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Centro de Transformação Vista Aérea Geral da REFAP - Canoas - RS Foto: Acervo Petrobras 98 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO Nos chamados centros de transformação, uma modalidade de energia é convertida em outra, predominando a conversão de energia de fontes primárias em fontes secundárias. Dessa forma, refinarias de petróleo, usinas hidrelétricas, usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas térmicas a carvão mineral são centros de transformação, onde, predominantemente, a energia de uma fonte primária é convertida em energia secundária. Na sociedade atual, o petróleo é predominante em termos de fonte de energia, dessa forma, as refinarias de petróleo são os centros de transformação mais importantes. Um centro de transformação pode converter um energético secundário em outro, como exemplo, usinas termelétricas a diesel ou a óleo combustível. Os principais centros de transformação do Rio Grande do Sul, referentes ao balanço de 2009, são analisados a seguir. 6.1 - Refinarias de Petróleo Na tabela 6.1 é apresentado o balanço de energia das refinarias de petróleo do RS. REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM são as refinarias instaladas no Estado. Os números de refino do RS constam no anexo K nas tabelas referentes ao Balanço. Inicialmente é necessário salientar que os sinais negativos nas tabelas dos centros de transformação indicam que uma modalidade de energia está sendo consumida para gerar outra modalidade de energia, dessa forma o petróleo aparece com o sinal negativo. Em 2009, nas refinarias do RS, foram refinados 9.193.000 tep (ou 91,93 trilhões de kcal) de petróleo, representando um crescimento de 19,28% em relação ao ano de 2008. Pode ser observado que a coluna das diferenças (última coluna da tabela 6.1) não está zerada. Isso quer dizer que nem toda a energia de petróleo (input) das refinarias foi integralmente convertida em fontes secundárias de energia (output). Verifica-se, em termos percentuais, que não foi convertido em fonte de energia secundária 114.000 tep em 2009 (1,24%). Das fontes de energia secundárias produzidas nas refinarias do RS, em 2009, o óleo diesel representa 49,72%, atingindo 4.571.000 tep; a gasolina (gasolina A) veio em seguida com 16,41%, chegando a 1.509.000 tep; ficando na terceira posição a nafta, com 1.145.000 tep (12,46%); na quarta posição aparece o GLP, com 600.000 tep (6,53%); e na quinta posição o óleo combustível, com 447.000 tep (4,86%). Tabela 6.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS Fonte de Energia Petróleo Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Nafta Querosene Outras Secundárias de Petróleo Produtos Não Energéticos do Petróleo Energia Secundária Total do Petróleo Diferença nos Centros de Transformação 2005 -6.421 2.605 632 1.289 234 960 105 31 114 5.970 -451 2006 -6.426 2.894 526 1.360 269 703 97 71 99 6.019 -406 2007 -8.396 3.748 195 1.653 452 1.318 118 208 124 7.817 -579 Unidade: mil tep 2008 -7.707 3.551 476 1.538 421 874 116 282 245 7.504 -203 2009 -9.193 4.571 447 1.509 600 1.145 138 365 304 9.079 -114 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 CAPÍTULO 6 99 6.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos Na tabela 6.2 é apresentado o balanço de energia das centrais de serviços públicos do RS. São consideradas centrais elétricas de serviços públicos as usinas hidrelétricas, termelétricas (carvão e biomassas) e outras que fornecem energia elétrica para as empresas que detem concessão de distribuição. Como exemplos, são centrais elétricas de serviços públicos no Estado as usinas termoelétricas a carvão de Candiota e São Jerônimo; usinas hidrelétricas da bacia do Rio Uruguai, como Itá, Machadinho e Barra Grande; hidrelétricas da bacia do rio Jacuí, como Dona Francisca e Jacuí; e Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH. Essa energia é previamente negociada em leilões, sendo que uma parcela dessa energia pode ser vendida diretamente para os chamados consumidores livres. Em países como a Inglaterra, qualquer consumidor pode se tornar um consumidor livre, o que ainda não ocorre no Brasil. No caso de hidrelétricas de fronteira, como Ita, Machadinho e Barra Grande, os valores de MWh produzidos anualmente estão divididos por dois e lançados no BERS. Os sinais negativos que aparecem na tabela 6.2 atendem à metodologia internacional adotada pelo BERS, indicando que os centros de transformação consumiram uma modalidade de energia na entrada do processo para gerar outra modalidade de energia em sua saída. No ano de 2009, verifica-se que, nas centrais elétricas de serviços públicos, que o consumo foi de 2.072.000 tep (20,72 trilhões de kcal) de energia primária e 7.000 tep de energia secundária para a produção de 1.510.000 tep (15,10 trilhões de kcal) de eletricidade, valor 14,92% acima do total produzido de eletricidade em 2008. Em média, isso representa um rendimento anual energético de 72,63% para as unidades de geração de eletricidade. Em 2009, o consumo de energia primária nas centrais de serviços públicos decresceu 1,19%. No tocante as fontes primárias que alimentaram os centros de transformação para produção de eletricidade em 2009, a maior contribuição foi da energia hidráulica, com 65,83%, totalizando 1.364.000 tep. A segunda posição ficou com o carvão vapor, representando 31,13%, totalizando 645.000 tep. A energia eólica, com 1,59% do consumo de fontes primárias, representou um consumo de 33.000 tep, ficando na terceira posição. A lenha ocupou a quarta posição e representou 1,45% do consumo total. O gás natural não teve participação em 2009 em virtude da Usina Termelétrica de Uruguaiana ter ficado fora de operação. No ano de 2009, o único energético secundário utilizado para a produção de eletricidade nas centrais elétricas de serviços públicos foi o óleo combustível, sendo consumidas 7.000 tep. Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais de serviços públicos não é integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foram convertidas em eletricidade 569.000 tep em 2008 (27,37%). Tabela 6.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS Fonte de Energia Gás Natural Carvão Vapor Energia Hidráulica Lenha Outras Fontes Primárias Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Combustível Eletricidade Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 2005 -528 -829 -968 -39 0 -2.364 -19 1.369 1.350 -1.014 2006 -407 -770 -655 -40 -12 -1.884 -23 1.081 1.058 -826 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 100 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2007 -143 -768 -1.149 -40 -35 -2.135 -20 1.370 1.350 -785 Unidade: mil tep 2008 -187 -736 -961 -44 -37 -1.965 -44 1.182 1.138 -827 2009 0 -645 -1.364 -30 -33 -2.072 -7 1.510 1.503 -569 6.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no Período de 2000 a 2009 Os gráficos 6.1 a 6.7 apresentam a geração de energia elétrica no período de 2000 a 2009 por tipo de fonte. Gráfico 6.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE Gráfico 6.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1 Gráfico 6.3 - Biomassa 1 As usinas de Canastra e Bugres estão lançadas em UHE conforme critério utilizado pela ANEEL CAPÍTULO 6 101 Gráfico 6.4 - Gás Gráfico 6.5 - Carvão Gráfico 6.6 - Óleo 102 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 6.7 - Eólica 6.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2009 Gráfico 6.8 - Geração Elétrica em 2009 Nota: A Energia das UHE de fronteira é calculada pelo fluxo de energia no Estado e não estão somadas nos valores do gráfico. 6.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras O balanço das centrais elétricas autoprodutoras no período de 2005 a 2009 consta na tabela 6.3. No ano de 2009, o total de energia primária consumida pelos autoprodutores de energia elétrica no RS foi de 242.000 tep, já o consumo de energia secundária foi de 32.000 tep. Esse montante correspondeu a 81.000 tep de energia elétrica gerada, representado um aumento de 24,62% em relação ao ano de 2008. Em 2009, o maior consumo de fontes primárias em centrais autoprodutoras foi do gás natural com 143.000 tep (59,09%), seguido do consumo de carvão vapor, com 60.000 tep, 24,79% do consumo total e, na terceira posição, o consumo de outras fontes primárias, com 20.000 tep, representando 8,26%. Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais elétricas autoprodutoras não é integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foi convertida em eletricidade 193.000 tep em 2009 (70,44%). CAPÍTULO 6 103 Tabela 6.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS Unidade: mil tep Fonte de Energia Gás Natural Carvão Vapor Energia Hidráulica Lenha Outras Fontes Primárias Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Diesel Eletricidade Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 2005 -58 0 -23 0 0 -81 -2 41 39 -42 2006 -68 0 -20 0 0 -88 -7 41 34 -54 2007 -82 0 -24 0 0 -106 -7 50 43 -63 2008 -78 -40 -19 -2 -20 -159 -21 65 44 -115 2009 -143 -60 -17 -2 -20 -242 -32 81 49 -193 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009 6.4 - Destilarias Diferente da tendência de produção de álcool em algumas regiões do País, o Rio Grande do Sul permanece com uma pequena produção de álcool etílico hidratado. No Estado, o consumo é baixo, se comparado com São Paulo e Paraná, por exemplo. Estudos recentes demonstram condições climáticas favoráveis e de solo adequado para a plantação da cana-deaçúcar. Como grande parte do álcool consumido no Estado vem de outros estados, os proprietários de automóveis flex acabam prejudicados, já que pagam preços mais elevados para abastecer seus veículos com etanol. Em Porto Xavier, há uma destilaria de álcool etílico hidratado que responde pela integralidade do balanço de centro de produção de álcool no RS. Na tabela 6.4, constam os valores de produção por ano de álcool etílico hidratado no RS. Valor abaixo das possibilidades de produção do Estado, conforme análises no Balanço Energético 2005 - 2007, anexo G. Tabela 6.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS Fonte de Energia Álcool Etílico Hidratado 2005 2 2006 2 Unidade: mil tep 2007 2 2008 3 2009 1 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009 6.5 - Carvoarias O carvão vegetal origina de inúmeras carvoarias no Estado e o balanço energético está lançado na tabela 6.5. No ano de 2009, os centros de transformação que produzem carvão consumiram 40.000 tep de lenha, energético primário, para produzir 28.000 tep de carvão vegetal, energético secundário, configurando um rendimento energético de 70%. Tabela 6.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS Unidade: mil tep Fonte de Energia Lenha Total Consumido de Energéticos Primários Carvão Vegetal Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 2005 -37 -37 26 26 -11 2006 -38 -38 27 27 -11 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009 104 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 2007 -39 -39 27 27 -12 2008 -40 -40 28 28 -12 2009 -40 -40 28 28 -12 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Consumo de Energia Setorial Parque Eólico de Osório - RS Foto: Inês Arigoni CONSUMO DE ENERGIA SETORIAL Em 2009, o consumo final energético (exclui nafta e produtos não energéticos do petróleo) foi de 10.170.000 tep. Conforme mostra o gráfico 7.1, a maior parcela de consumo foi do setor transportes com 4.251.000 tep, representando 41,80% do total, o transporte rodoviário predominou no setor. O consumo de energéticos primários e secundários do setor industrial vem em seguida, representando 26,48%, com um consumo de 2.693.000 tep (no gráfico 7.2, verifica-se o consumo por tipo de indústria). O setor residencial, com domicílios rurais inclusos, representou 14,79%, sendo consumidos 1.504.000 tep. O setor agropecuário representou 9,87%, 1.003.000 tep. Em seguida, aparece o setor comercial com 4,14%, 421.000 tep; seguidos do setor público com 2,05%, 209.000 tep; e do setor energético com 0,87%, 89.000 tep de consumo. O consumo final energético apresentou acréscimo de 0,73% em relação a 2008. Gráfico 7.1 - Consumo Energético Setorial em 2009 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009 CAPÍTULO 7 107 Gráfico 7.2 - Consumo Energético na Indústria em 2009 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano base 2009 7.1 - Setor Energético A energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de produtos energéticos, na sua forma final, define o que é consumido pelo setor energético. Em 2009, predominou o consumo de gás natural, consumo de 86.000 tep. Esse montante representa 96,63% do total. O segundo energético primário consumido vem dos produtos da cana, representando 2,25%, em um total de 2.000 tep. Totalizando o consumo do setor, foram consumidos 1.000 tep de eletricidade, apenas 1,12% do total. O consumo de 97,75% de fontes de energia primárias predominou no consumo do setor energético. 7.2 - Setor Residencial (Inclui os Domicílios Urbanos e Rurais) Em 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor residencial foi de eletricidade, com 37,37%, 562 mil tep de energia consumida. Na segunda posição, ficou o consumo de lenha com 507.000 tep, representando 33,71%. Na terceira posição, ficou o GLP, com uma fatia de 27,53%, representando um consumo de 414.000 tep. Na quarta posição, ficou o consumo de carvão vegetal, com 21.000 tep, representando 1,40% do total. Houve predominância de fontes secundarias no consumo residencial chegando a 66,29%. 7.3 - Setor Comercial Em 2009, a maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor comercial foi de eletricidade, com 85,04%, correspondendo a um consumo de 358.000 tep. O segundo energético mais consumido foi o óleo diesel, com uma fatia de 6,65%, correspondendo a 28.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 3,09%, um total de 13.000 tep. Na quarta posição, ficou a lenha, com 7.000 tep, representando 1,66%. Ocorreu predomínio do consumo de fontes de energia secundárias, com 97,15% do consumo total. 7.4 - Setor Público Em 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários do setor público foi de eletricidade, com 79,90%, chegando a 167.000 tep. Na segunda posição, ficou o óleo diesel, com uma parcela de 9,09%, atingindo 19.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 8,61%, chegando a 18.000 tep. Na quarta posição, ficou o óleo combustível, com 4.000 tep, 1,91%. Ocorreu predomínio absoluto do consumo de energéticos secundários no setor público. 108 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 7.5 - Setor Agropecuário Em 2009, a fonte de energia mais consumida no setor agropecuário foi a lenha, 69,89%, chegando a 701.000 tep. Na segunda posição, a eletricidade, com 28,61%, totalizando 287.000 tep. Na terceira, ficou o óleo diesel, com 1,2%, chegando a 12 mil tep. As fontes de energia primárias predominaram no consumo do setor agropecuário, 69,89% do total consumido. 7.6 - Setor Transportes No ano de 2009, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor transportes foi de óleo diesel, 50,65%, atingindo 2.153.000 tep. Na segunda posição, veio a gasolina (gasolina A), com 31,15%, atingindo 1.324.000 tep (na gasolina automotiva o consumo foi de 1.618.000 tep, por incluir 25% de álcool etílico anidro). Na terceira posição, ficou o álcool (anidro mais hidratado ), com 13,57%, ou seja, 577.000 tep. Houve predominância de energéticos secundários no setor transportes, 98,42% do total. 7.7 - Setor Industrial A maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor industrial em 2009 foi de eletricidade, com 29,63%, chegando a 798.000 tep. Na segunda posição do consumo, aparece a lenha, com 23,51%, totalizando 633.000 tep. Na terceira posição, “outras fontes primárias” (energia eólica, casca de arroz e subprodutos da madeira como a lixívia), com 19,9%, chegando a 536.000 tep. Na quarta posição, o carvão vapor, com uma parcela de 12,48%, atingindo 336.000 tep. Na quinta posição, o gás natural, com 6,42%, chegando a 173.000 tep. Na sexta posição, ficou o óleo combustível, com 4,38%, atingindo 118.000 tep. Novamente o setor industrial gaúcho registrou uma predominância de fontes primárias em seu consumo, 62,31% do total. 1 Inclui o biodiesel (B100). CAPÍTULO 7 109 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Energia e Sociedade Natal Luz - Gramado - RS Foto: Cleiton Thiele 112 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 ENERGIA E SOCIEDADE 8.1 - Energia e Socioeconomia A população do Rio Grande do Sul em 2009 foi estimada em 10.812.339 habitantes¹ e o Produto Interno Bruto - PIB atingiu R$ 202,955 bilhões, segundo dados do IBGE, gerando uma renda per capita de R$ 18.770,68. No mesmo ano, a população estimada do País foi de 191.500.000 habitantes, um PIB de R$ 3,143 trilhões e uma renda per capita de R$ 16.412,53. Isso significa que a economia do RS representou 6,46% da economia brasileira em 2009, sendo o quarto PIB da Federação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na tabela 8.1, verifica-se a evolução recente da renda per capita do Brasil e do RS em valores correntes, e as relações entre as variáveis anuais. Observa-se que a razão entre a renda per capita do RS e do Brasil passou de 1,2 em 2002 para 1,14 em 2009. Tabela 8.1 - Renda* per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2002 a 2009 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Renda per capita 10.057,00 11.742,00 12.850,00 13.310,00 14.185,00 15.813,00 17.281,00 no RS (R$/hab) Renda per capita 8.378,00 9.498,00 10.692,00 11.658,00 12.491,00 14.131,41 15.240 no Brasil (R$/hab) Relação entre as rendas (RS/BR) 1,20 1,24 1,20 1,14 1,14 1,12 1,13 2009 18.770,68 16.412,53 1,14 *Em valores correntes Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE Os valores da Oferta Interna de Energia - OIE (denominado Oferta Interna Bruta - OIB nas tabelas do anexo K do BERS 2010 - Ano Base 2009) e do Consumo Final de Energéticos (primários e secundários) per capita no período de 2005 a 2009 constam na tabela 8.2. É importante salientar que as estimativas do consumo de lenha, lançadas no BERS 2010 - Ano Base 2009, estão compatibilizadas com os levantamentos da produção de lenha no RS realizados pelo IBGE, e são mais conservativas que os valores empregados nos Balanços Energéticos Nacionais e mesmo nos Balanços Energéticos do RS anteriores a 2005. Tabela 8.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS OIE per capita do RS Consumo final per capita do RS OIB per capita do Brasil Consumo Final per capita do Brasil 2005 1,385 1,207 1,187 1,063 2006 1,424 1,265 1,211 1,087 2007 1,509 1,316 1,261 1,139 Unidade: tep/hab 2008 1,596 1,433 1,314 1,179 2009 1,428 1,312 1,274 1,156 Fontes: Balanço Energético Nacional 2008 e 2009 (Resultados Preliminares), Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE A intensidade energética é definida como a relação entre a energia ofertada (ou consumida) e o PIB, sendo a unidade de PIB, para este caso, tep/mil US$. Como tradicionalmente o indicador é calculado em dólar, é preciso ter cuidado para fazer comparações, devido à expressiva variação cambial no período. Nas tabelas 8.3 e 8.4 são apresentadas as intensidades energéticas do RS e do Brasil, respectivamente. A relação utilizada é OIE / mil US$ de PIB para o período de 2005 a 2009. Tais intensidades energéticas apresentaram diferenças significativas no período, sendo as intensidades energéticas do RS melhores que a nacional. Em parte, isso ocorreu pelas diferenças de valores de conversão de reais para dólar de um caso e de outro. Constam ainda, na tabela 8.3, as intensidades energéticas na indústria e agropecuária do Estado, ou seja, o consumo da indústria no período dividido pelo PIB do Estado. A mesma relação define a intensidade agropecuária. ¹O número preciso de habitantes será conhecido somente após o censo 2010. CAPÍTULO 8 113 Tabela 8.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2005 a 2009 OIE (mil tep) Consumo final (mil tep) OIE / mil US$ PIB Consumo final / mil US$ PIB Intensidade Energética da Indústria (tep / mil US$ PIB) Intensidade Energética Agropecuária (tep / mil US$ PIB) 2005 14.522 12.657 0,1617 0,1410 0,0282 0,0098 2006 15.008 13.325 0,1628 0,1445 0,0285 0,0097 2007 15.972 13.930 0,1619 0,1412 0,0261 0,0097 2008 17.121 15.368 0,1672 0,1501 0,0274 0,0098 2009 15.436 14.187 0,1519 0,1396 0,0265 0,0099 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,9976 (câmbio médio do dólar para venda em 2009 - Banco Central) Tabela 8.4 - Intensidade Energética do Brasil no Período de 2005 a 2009 2005 OIE (milhões tep) 218,66 Consumo final (milhões tep) 195,91 OIE / mil US$ PIB 0,161 Consumo final / mil US$ PIB 0,144 2006 226,34 202,90 0,160 0,143 2007 238,76 215,57 0,159 0,144 2008 252,37 226,35 0,161 0,144 2009 243,88 221,88 0,155 0,141 Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 e Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares. De 2005 a 2008: 1 US$ = R$ 1,8375 (câmbio médio do dólar para venda em 2008 - Banco Central) Na tabela 8.5, pode ser verificado o percentual da OIE do RS em relação à OIE do Brasil no período de 2005 a 2009. Verifica-se que esses percentuais ficam muito próximos dos percentuais de participação do PIB do RS em relação ao PIB nacional. Tabela 8.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil OIB Brasil (mil tep) OIB RS (mil tep) % OIB RS em relação a OIB BR % PIB RS em relação PIB BR 2005 218.663 14.522 6,64 6,71 2006 225.900 15.088 6,68 6,64 2007 239.400 15.972 6,67 6,74 2008 252.374 17.121 6,78 6,67 2009 243.878 15.436 6,33 6,46 Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008, Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009 Na tabela 8.6, podem ser observadas as diferentes relações dos energéticos ofertados em relação ao PIB no RS. Tabela 8.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2009 (Pétroleo+Derivados) / PIB (Eletricidade+Hidráulica) / PIB (Carvão vapor) / PIB (Lenha+Carvão Vegetal) / PIB unidade tep / mil US$ tep / mil US$ tep / mil US$ tep / mil US$ 2005 0,0904 0,0203 0,0124 0,0197 2006 0,0933 0,0197 0,0121 0,0197 2007 0,0946 0,0221 0,0111 0,0190 2008 0,0986 0,0218 0,0120 0,0180 2009 0,0874 0,0226 0,0102 0,0189 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - Ano Base 2009, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,9976 (câmbio médio do dólar para venda em 2009 - Banco Central) Em relação à população do Rio Grande do Sul, o número de habitantes era de 7.773.837 em 1980; em 2005, passou a ser de 10.486.207; 10.536.009 em 2006; de 10.582.887 em 2007; 10.727.937 em 2008; e de 10.812.339 em 2009. De 1980 a 2009, o crescimento populacional foi de 39%. Os dados podem ser verificados na tabela 8.7 a seguir. 114 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 8.7 - População do Rio Grande do Sul no Período de 1980 a 2009 Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 N° de habitantes 7.773.837 7.888.168 8.006.821 8.129.798 8.252.643 8.379.713 8.509.658 8.639.748 8.767.542 8.892.716 Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 N° de habitantes 9.017.408 9.138.670 9.238.799 9.338.914 9.439.415 9.540.715 9.634.688 9.879.813 9.987.770 10.089.899 Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 N° de habitantes 10.187.798 10.254.954 10.317.984 10.377.446 10.433.449 10.486.207 10.536.009 10.582.887 10.727.937 10.812.339 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE As taxas anuais de variação do PIB per capita e os valores da renda per capita no Rio Grande do Sul e no Brasil para o período de 1981 a 2009 podem ser verificados na tabela 8.8 a seguir. Tabela 8.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2009 Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 RS % -3,2 -1,6 -2,3 3,3 3,1 3,1 2,5 -2,7 1,9 -7,9 -3,5 7,1 9,6 4,1 -6 0,5 3,5 -1,6 1,4 3,2 1,9 0,1 0,5 2,3 -3,8 1,6 5,9 2,7 -1,6 Brasil % -6,3 -1,3 -4,9 3,3 5,7 5,4 1,6 -1,9 1,4 -5,9 0,5 -2 3,4 4,3 2,8 0,6 1,8 -1,5 -1,2 2,8 0,2 1,2 0,3 4,2 1,7 2,3 4 4 -1,2 Renda per capita RS R$ / hab (base 2009) 14.550,30 14.321,16 13.999,18 14.461,15 14.909,45 15.371,64 15.755,93 15.341,71 15.633,20 14.488,60 13.998,65 14.992,55 16.431,83 17.105,54 16.137,30 16.057,02 16.619,01 16.357,30 16.586,30 17.117,06 17.442,28 17.424,86 17.511,98 17.914,76 17.258,92 17.535,06 18.569,63 19.071,01 18.770,68 Renda per capita Brasil R$ / hab (base 09) 12.274,30 12.116,78 11.550,79 11.931,97 12.612,09 13.293,14 13.505,83 13.254,01 13.439,56 12.690,80 12.627,67 12.380,06 12.800,99 13.351,43 13.725,27 13.807,62 14.056,16 13.848,43 13.684,22 14.067,38 14.039,30 14.207,77 14.165,28 14.760,22 15.011,14 15.356,40 15.970,65 16.609,48 16.412,53 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Na tabela 8.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a 2009. A participação do PIB do RS tem oscilado historicamente entre 6,46% e 7,52% no PIB nacional. A economia do RS cresceu, no período de 1980 a 2009, a taxas inferiores à taxa de crescimento da economia nacional: Enquanto o RS cresceu 81,24% no período, o Brasil cresceu 98,79%. No período de 2005 a 2009, observa-se uma taxa de crescimento negativa de 2,8% no RS, em 2005, sendo a taxa do Brasil de 3,2% positiva. Em 2006, o crescimento do RS foi positivo, taxa de 2,7% e abaixo do crescimento de 3,8% da economia nacional. Em 2007, a economia do RS cresceu CAPÍTULO 8 115 7%, valor acima da taxa de 5,4% da economia nacional. Em 2008, a taxa de crescimento da economia do RS ficou em 3,8% e a taxa brasileira em 5,1%. Em 2009, a taxa de crescimento do RS foi de 0,8% negativa, ficando abaixo do Brasil que obteve uma taxa de 0,2% negativa. Tabela 8.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil no Período de 1980 a 2009² Ano RS Brasil % % 1980 1981 -1,8 -4,3 1982 0,1 0,8 1983 0,8 -2,9 1984 4,9 5,4 1985 4,7 7,8 1986 4,7 7,5 1987 4,1 3,5 1988 -1,2 0,1 1989 3,4 3,2 1990 -6,6 -4,3 1991 -2,2 1 1992 8,3 0,5 1993 10,8 4,9 1994 5,2 5,9 1995 -5 4,2 1996 0,5 2,2 1997 6,1 3,4 1998 0,5 0 1999 3 0,3 2000 4,4 4,3 2001 3,1 1,3 2002 1,1 2,7 2003 1,7 1,1 2004 3,4 5,7 2005 -2,8 3,2 2006 2,7 3,8 2007 7 5,4 2008 3,8 5,1 2009 0,8 0,2 PIB RS bilhões R$ (base 09) 111,98 110,00 110,11 109,23 114,58 119,97 125,61 130,76 129,21 133,60 125,33 122,63 132,81 147,15 154,81 147,43 148,17 157,21 156,43 161,12 168,21 173,42 175,33 178,31 184,37 179,35 184,20 197,09 204,58 202,955 PIB Brasil bilhões R$ (base 09) 1.581,63 1.516,42 1.528,55 1.485,47 1.565,69 1.687,81 1.814,40 1.877,90 1.876,03 1.936,06 1.856,24 1.874,80 1.865,48 1.956,89 2.072,34 2.159,38 2.206,89 2.281,92 2.281,92 2.288,77 2.387,18 2.418,22 2.483,51 2.510,83 2.653,94 2.738,87 2.842,95 2.996,47 3.149,29 3.143,00 PIB RS / PIB Brasil % 7,08 7,25 7,20 7,35 7,32 7,11 6,92 6,96 6,89 6,90 6,75 6,54 7,12 7,52 7,47 6,83 6,71 6,89 6,86 7,04 7,05 7,17 7,06 7,10 6,95 6,55 6,48 6,58 6,50 6,46 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração: BERS com base nos valores do PIB de 2009 8.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS Nos mapas 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4, constam, respectivamente, o consumo de óleo diesel, gasolina C (automotiva), GLP e energia elétrica por município do RS em 2009. Nos mapas 8.5 e 8.6 é apresentado o consumo total dos principais energéticos de forma municipalizada e por Conselhos Regionais de Desenvolvimento Econômico-Social - COREDES, respectivamente. ²Os valores do PIB calculados para os anos anteriores a 2009 baseiam-se no valor da moeda, quando utilizado pela FEE e pelo IBGE para o cálculo do PIB de 2009, e sobre tais valores calculando-se as correspondentes taxas de crescimento anuais. 116 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Mapa 8.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2009 Mapa 8.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2009 CAPÍTULO 8 117 Mapa 8.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2009 Mapa 8.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2009 118 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Mapa 8.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2009 Mapa 8.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2009 CAPÍTULO 8 119 8.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia O desempenho de uma sociedade não está apenas atrelado ao PIB, à renda per capita e a indicadores que relacionem a criação de riqueza com os requisitos de energia (OIE per capita e Consumo Final per capita). Indicadores da situação da saúde (como mortalidade infantil e longevidade), da situação de segurança pública (como índice de homicídio e de roubo) e da situação da escolaridade (analfabetismo, qualidade do ensino, taxa de cobertura, de reprovação e de evasão escolar) também estão relacionados, de forma indireta, com a oferta e demanda de energia na sociedade. Alguns desses indicadores são apresentados a seguir, sendo que a maior parte deles faz parte da composição do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas - IDH. Em relação ao Coeficiente de Mortalidade Infantil no RS - CMI-RS, pode-se verificar, no gráfico 8.1, que, em 1980, para cada mil crianças nascidas vivas no Rio Grande do Sul, 39 faleciam antes de completar um ano de idade. Em 2009 este valor caiu para 11,5. 40 35 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Gráfico 8.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS 39,0 34,8 33,2 31,2 30 29,1 CMI 25 20 26,8 22,0 24,3 22,7 21,3 21,5 19,3 19,8 19,2 19,2 18,7 18,3 15 15,9 17,2 15,6 15,1 15,0 15,7 15,9 10 15,1 13,1 13,6 11,5 12,7 12,8 5 0 Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2010 O gráfico 8.2 apresenta a expectativa de vida geral e por sexo para as diferentes faixas etárias no RS no período de 2006 a 2008. Pode ser verificado que ao nascer, a expectativa de vida geral foi de 76,01 anos, sendo que para pessoas do sexo feminino a média é de 80,01 anos. Se o número de óbitos no trânsito e de homicídios não fosse elevado, o RS já estaria com expectativa de vida próxima à média dos países desenvolvidos. Gráfico 8.2 - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS Fontes: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2010 O índice de homicídios por 100 mil habitantes é um indicador importante para verificar o padrão de civilidade de um país e mesmo de seus estados. Existem duas medidas que apontam para resultados distintos. Uma delas provém dos registros policiais e a outra da Secretaria Estadual da Saúde. Por exemplo, uma pessoa pode ser atingida por arma de fogo, ou as chamadas armas brancas (objeto constituído de lâmina com capacidade de perfurar ou cortar) e dar entrada no hospital com vida. Para os registros policiais não ocorreu o óbito; porém, esta mesma pessoa poderá vir a falecer no hospital ou mesmo em sua residência por decorrência de complicações pós-operatórias. Nas estatísticas policiais, geralmente esse óbito não é contabilizado, mas é registrado na Secretaria Estadual da Saúde. No gráfico 8.3, pode ser verificada a razoável situação 120 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 do RS em relação aos demais estados do País, ficando atrás de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Por outro lado, a situação do RS não pode ser considerada se quer razoável em relação aos padrões de países desenvolvidos. Gráfico 8.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil*, em 2008 Em 2009, de acordo com os relatórios SIM e SINASC³ da Secretaria da Saúde do RS, o número de homicídios foi de 2.219, sendo 1.994 referentes ao sexo masculino (o coeficiente masculino é de 37,3 homicídios por 100 mil habitantes). Os acidentes de transporte foram responsáveis por 2.005 óbitos (um coeficiente de 18,4 de óbitos por 100 mil habitantes), também predominando o sexo masculino, com 1.568 registros (o coeficiente masculino de óbitos por 100 mil habitantes, por acidente de transporte, é de 29,3). O gráfico 8.4 apresenta os coeficientes de mortalidade por homicídios de 1990 a 2009 no RS, levantados pela Secretária da Saúde do RS. 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 Gráfico 8.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2009 40 35 30 25 21,7 20 15 10 18,4 17,7 16,8 14,1 16,7 15,1 15,2 18,3 16,2 15,3 17,9 18,2 17,9 17,9 18,4 19,4 20,3 15,2 12,6 5 0 Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2010 Em 2008, a taxa de analfabetismo do RS (pelo critério de idade igual ou maior de 15 anos) foi de 4,74% (predominando o analfabetismo na população, na faixa etária de 60 anos ou mais). Com uma fatia de 2,37% de analfabetos, ficou a população na faixa etária de 50 a 59 anos, seguida pela população na faixa etária dos 40 a 49 anos. O percentual de analfabetos no Rio Grande do Sul é bom, se comparado com a elevada taxa brasileira, que foi de 9,60%, mas abaixo do ideal, se comparada com os números dos países desenvolvidos, que apresentam taxas de analfabetismo inferiores a 1% (e, em muitos casos, nulas). 3 Dados oficiais, acessado em 25/08/2010 no site www.saude.rs.gov.br CAPÍTULO 8 121 Tabela 8.10 - Taxa de Analfabetismo por Faixa Etária e Correspondentes Percentuais no RS Faixa etária 15 a 19 anos 15 a 17 anos 18 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais Total de Analfabetos População total com 15 anos ou mais analfabetos 7.000 3.000 4.000 10.000 17.000 % 0,10 0,05 0,06 0,14 0,12 41.000 51.000 89.000 215.000 418.000 8.823.000 0,48 0,56 1,02 2,37 4,74 100,00 Fonte: IBGE - PNAD 2008. Elaboração: BERS 2009 - Ano base 2008 No tocante à média de tempo de estudo para pessoas acima dos 10 anos de idade, o IBGE (PNAD 2006) informou ser de 7,2 anos o tempo no Rio Grande do Sul, valor superior à média nacional, que é de 6,2 anos. Na mesma pesquisa, diversos estados da federação apresentaram desempenho melhor que o do RS: no Distrito Federal, o tempo é de 8,6 anos; no Rio de Janeiro, 7,8; em São Paulo, 7,8; em Santa Catarina, 7,4; e no Amapá, 7,4 anos. Na tabela 8.11, verifica-se o número médio de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais no RS, em estados selecionados e no Brasil. Embora em boa posição em relação ao Brasil, o RS aparece atrás de Santa Catarina e do Distrito Federal. Tabela 8.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2006 Estados e País Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Distrito Federal Total Brasil mil 6,7 7,8 7,8 7,2 7,4 7,2 8,6 6,8 Fonte: IBGE - PNAD 2008 Para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, o Ministério da Educação, por intermédio do INEP, tem aplicado a mais de uma década, o instrumento Sistema de Avaliação do Ensino Básico - SAEB (no qual fazem parte, por amostragem, alunos da 4º e 8º série do ensino fundamental e 3ª série do ensino de nível médio). Além do SAEB, existe o sistema Prova Brasil, que usa metodologia semelhante ao SAEB, o Exame Nacional do Ensino médio - ENEM e avaliações específicas do ensino de nível superior. Os resultados da 3ª série do ensino médio constam no gráfico 8.5. O RS encontra-se em boa situação no desempenho do ENEM, se comparado com o desempenho do Brasil e de estados selecionados, passando a ter melhor desempenho que o próprio Distrito Federal, o que não ocorreu no ENEM de 2007 e 2008. 122 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Gráfico 8.5 - Desempenho do RS no ENEM4 e de Estados Selecionados em 2009 No gráfico 8.6, verifica-se o desempenho do RS no SAEB5 de 2007 nas provas de língua portuguesa e matemática. Em ambas, ficou na segunda posição, atrás do DF. Gráfico 8.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil em 2007 O Brasil não tem obtido bons resultados em testes internacionais, como o PISA (teste internacional da OCDE para adolescentes de 15 anos, versando sobre matemática, conhecimento da língua pátria e ciências). É válido assinalar que o RS, mesmo se destacando no cenário nacional das avaliações do MEC, pode melhorar sua qualidade de ensino para nivelar com os padrões de países desenvolvidos. No tocante ao Ensino Superior, o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pósgraduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). O CPC tem como base o Conceito Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado “variáveis de insumo” - que considera corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade. Foi calculado o CPC de cursos de graduação que fizeram o Enade em 2005, 2006 e 2007. A Avaliação dos Programas de Pós-graduação realizada pela Capes compreende a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG. Na tabela 8.12 estão listadas as 10 universidades brasileiras melhor pontuadas, bem como todas as universidades localizadas no RS que estão na faixa 4 e 5. 4 Elaborado por meio da média ponderada das notas obtidas dos alunos de cada escola 5 Nas tabelas do INEP, chamado de Prova Brasil / SAEB 2007 CAPÍTULO 8 123 Tabela 8.12 - Índice Geral de Cursos com IGD nas faixas 4 e 5 (Triênio 2006, 2007 e 2008) IES Sigla Federal de São Paulo UNIFESP Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Federal de Minas Gerais UFMG Fundação Federal de Ciências da Saúde de Poa UFCSPA Federal de Lavras UFLA Federal de São Carlos UFSCAR Federal do Triângulo Mineiro UFTM Fundação Federal de Viçosa UFV Federal do Rio de Janeiro UFRJ Federal de Itajubá UNIFEI Federal de Santa Maria UFSM do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul PUCRS Federal de Pelotas UFPel Fundação Federal do Rio Grande FURG Luterana do Brasil ULBRA de Santa Cruz do Sul UNISC de Caxias do Sul UCS Estadual do Rio Grande do Sul UERGS UNIVERSIDADES UF Tipo* Posição (Sede) SP Federal 1 RS Federal 2 MG Federal 3 RS Federal 4 MG Federal 5 SP Federal 6 MG Federal 7 MG Federal 8 RJ Federal 9 MG Federal 10 RS Federal 23 RS Privada 33 RS Privada 38 RS Federal 41 RS Federal 44 RS Privada 50 RS Privada 51 RS Privada 54 RS Estadual 55 Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil 124 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 IGC Contínuo 439 415 413 408 404 403 400 400 390 389 347 330 321 315 313 302 302 297 297 Faixas 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2010 - ANO BASE 2009 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL Recursos e Reservas Energéticas Camadas de Carvão Mineral - Candiota - RS Foto: Fernando Dias RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS Os recursos e reservas energéticas do Rio Grande do Sul apresentados neste capítulo referem-se às fontes energéticas nãorenováveis - carvão mineral, turfa e xisto betuminoso - e às fontes energéticas renováveis - potencial hidroelétrico, eólico, fotovoltaico e de biomassas. 9.1 - Carvão Mineral O carvão mineral é resultado da ocorrência de soterramento e posterior “incarbonização” da flora de grandes florestas que existiram em diversas porções do globo terrestre, durante os períodos Carbonífero e Permiano da era Paleozóica. No carvão mineral, o elemento carbono (C) se concentra de modo abundante. As reservas de carvão mineral no Rio Grande do Sul, em estados selecionados e no Brasil constam na tabela 9.1 a seguir. Os dados foram levantados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia - DNPM/MME. Tabela 9.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2005 Estado Maranhão Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Total Brasil Medida Indicada (t) % (t) % 1.092.442 0,02% 1.728.582 0,02% 4.184.006 0,06% 212.000 0,00% 5.255.915.580 79,43% 10.098.475.668 94,42% 1.354.211.132 20,46% 593.216.494 5,55% 2.050.411 0,03% 1.111.294 0,01% 6.617.453.57110.694.744.038 Municípios do RS Medida Indicada (t) % (t) % Alvorada 8.747.623 0,17% - Arroio dos Ratos 14.274.899 0,27% 3.503.000 0,03% Bagé 677.202.000 12,88% 2.816.117.000 27,89% Barão do Triunfo 24.497.000 0,47% 33.003.000 0,33% Butiá 231.944.325 4,41% 121.543.000 1,20% Caçapava do Sul 1.467.000 0,03% - Cachoeira do Sul 256.328.147 4,88% 411.755.859 4,08% Candiota 979.374.637 18,63% 632.246.085 6,26% Canoas 44.467.189 0,85% 376.665.924 3,73% Charqueadas 151.864.000 2,89% 20.489.000 0,20% Encruzilhada do Sul 2.758.000 0,05% 10.409.000 0,10% General Câmara 87.158.000 1,66% 200.304.000 1,98% Gravataí 803.568.264 15,29% 319.112.412 3,16% Guaíba 97.055.000 1,85% 223.599.000 2,21% Herval 122.687.000 2,33% 382.341.000 3,79% Minas do Leão 351.967.322 6,70% 327.787.000 3,25% Montenegro 83.535.578 1,59% 404.442.025 4,00% Novo Hamburgo 5.273.575 0,10% 106.832.025 1,06% Osório 86.337.040 1,64% 595.190.000 5,89% Pinheiro Machado 91.660.000 1,74% 1.284.040.000 12,72% Portão 3.167.000 0,06% 27.867.000 0,28% Rio Pardo 383.277.950 7,29% 528.395.480 5,23% Sto. Ant. da Patrulha 99.620.416 1,90% 306.721.748 3,04% São Jerônimo 170.814.000 3,25% 146.091.000 1,45% São Sepé 16.669.000 0,32% - Tramandaí 13.723.000 0,26% 101.488.000 1,00% Triunfo 319.631.903 6,08% 501.299.373 4,96% Viamão 126.845.712 2,41% 217.233.737 2,15% Total RS 5.255.915.580 10.098.475.668 Inferida (t) Lavrável % (t) - 1.092.442 - 3.509.006 6.317.050.409 96,66% 5.376.789.122 217.069.278 3,32% 1.212.340.482 1.262.500 0,02% 2.050.411 6.535.382.1876.595.781.463 % 0,02% 0,05% 81,52% 18,38% 0,03% Inferida (t) % 584.843 0,01% - 1.194.314.000 18,91% 64.646.000 1,02% 22.859.000 0,36% - 188.615.294 2,99% 159.064.321 2,52% 290.280.308 4,60% - 3.301.000 0,05% 1.610.000 0,03% 335.363.629 5,31% - 324.624.000 5,14% 4.389.000 0,07% 313.527.087 4,96% 245.903.547 3,89% 1.964.124.000 31,09% 108.791.000 1,72% 95.640.000 1,51% 233.043.550 3,69% 210.322.134 3,33% 10.100.000 0,16% - 296.482.000 4,69% 143.601.496 2,27% 105.864.200 1,68% 6.317.050.409 % 0,16% 0,27% 12,59% 0,46% 4,31% 0,03% 6,21% 22,01% 0,83% 0,71% 0,05% 1,62% 14,95% 1,67% 2,28% 5,80% 1,55% 0,10% 1,61% 1,70% 0,06% 7,13% 1,85% 3,18% 0,31% 0,26% 5,94% 2,36% Lavrável (t) 8.747.623 14.274.899 677.202.000 24.497.000 231.944.325 1.467.000 333.909.147 1.183.561.267 44.467.189 38.338.000 2.758.000 87.158.000 803.568.264 89.884.000 122.687.000 311.770.234 83.535.578 5.273.575 86.337.040 91.660.000 3.167.000 383.277.950 99.620.416 170.814.000 16.669.000 13.723.000 319.631.903 126.845.712 5.376.789.122 Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 1 A maior parte das propriedades do carvão é em função do seu grau de incarbonização. Existe uma graduação contínua entre o grau menor (turfa) e o mais elevado (antracite), sendo a hulha um carvão mineral com 70 a 90% de carbono total. A nomenclatura e os parâmetros utilizados para expressar as diferenças no grau de incarbonização variam internacionalmente. Texto adaptado do Dicionário de Terminologia Energética - World Energy Council - 2004. CAPÍTULO 9 127 Mapa 9.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005 Fontes: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008 Elaboração: SEPLAG / DEPLAN 07/09 Tabela 9.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2005 Estado Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Carvão Mineral Bruta Quantidade Valor (R$) - - 423.661 4.858.079 8.980 269.425 432.641 5.127.504 Beneficiada Quantidade 78.000 3.224.856 2.467.542 5.770.398 Valor (R$) 15.955.924 144.132.679 335.074.339 495.162.942 Valor Total (R$) 15.955.924 148.990.758 335.343.764 500.290.446 Quantidade e valor da produção bruta (ROM²) vendida, consumida ou transferida para industrialização. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 9.2 - Turfa Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou compacto, combustível, com elevado teor de água (até cerca de 90% no estado bruto), facilmente riscável, de cor castanha claro a castanha escuro³. Primeiro estágio de formação do carvão mineral, a turfa está presente no RS na planície costeira, mas não existem pesquisas no sentido de averiguar quantidades e qualidade. A turfa é mundialmente usada na composição de solos para agricultura, podendo também ser utilizada como recurso energético4. 2 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento. 3 De acordo com definição do Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council - 2004. 4 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM. 128 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela 9.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2005 Estado Alagoas Goiás Minas Gerais Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Total Brasil Medida (t) % 1.223.500 1,10% 198.356 0,18% 306.728 0,28% 12.785.350 11,51% 972.421 0,88% 55.161.000 49,64% 17.778.629 16,00% 22.699.959 20,43% 111.125.943 Indicada (t) % 259.369 0,31% 219.363 0,26% - 1.366.826 1,64% - 74.414.000 89,40% - 6.976.198 8,38% 83.235.756 Inferida (t) % - 1.211 0,02% - - - 7.807.000 97,80% - 174.116 2,18% 7.982.327 Lavrável (t) 1.223.500 198.356 306.728 12.785.350 972.421 55.161.000 16.504.838 22.361.406 109.513.599 % 1,12% 0,18% 0,28% 11,67% 0,89% 50,37% 15,07% 20,42% Municípios do RS Cachoeira do Sul Osório Rio Pardo Viamão Total RS Medida (t) % 4.370.000 7,92% 28.229.000 51,18% 13.047.000 23,65% 9.515.000 17,25% 55.161.000 Indicada (t) % 25.098.000 33,73% 25.216.000 33,89% 24.100.000 32,39% - 74.414.000 Inferida (t) % 5.261.000 67,39% 2.546.000 32,61% - - 7.807.000 Lavrável (t) 4.370.000 28.229.000 13.047.000 9.515.000 55.161.000 % 7,92% 51,18% 23,65% 17,25% Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 Tabela 9.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2005 Estado Santa Catarina São Paulo Turfa Bruta Quantidade 9.912 7.229 17.141 Valor (R$) 187.118 382.917 570.035 Beneficiada Quantidade Valor (R$) 45.039 4.850.934 2.244 144.581 47.283 Valor Total (R$) 5.038.052 527.497 Quantidade e valor da produção bruta (ROM5) vendida, consumida ou transferida para industrialização. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006. 9.3 - Xisto Betuminoso Xisto betuminoso é o nome informal da rocha folhelho pirobetuminoso, uma rocha sedimentar rica em betume, abundante no RS. Pode ser encontrada na Formação Irati da Bacia do Paraná, mas ainda não existem pesquisas que quantifiquem o volume de betume presente nela. Tecnicamente é possível extrair o betume dessa rocha e aproveitá-lo como óleo, mas até o momento não foi viabilizado um processo industrial econômico para tal procedimento. A Petrobras realizou testes-piloto nesse sentido em São Mateus - Paraná6. Tabela 9.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2005 Municípios do RS Nota: Definições de reservas encontram-se no item 9.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 5 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento. 6 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM. CAPÍTULO 9 129 9.4 - Potencial Hidrelétrico De acordo com o Balanço Energético Nacional 2007, entende-se por potencial hidrelétrico o potencial possível de ser técnica e economicamente aproveitado nas condições atuais de tecnologia. O potencial hidrelétrico é medido em termos de energia firme, que é a geração máxima contínua na hipótese de repetição futura do período hidrológico crítico. O potencial hidrelétrico inventariado compreende as usinas em operação ou construção e os aproveitamentos disponíveis estudados nos níveis de inventário, viabilidade e projeto básico. Tomando-se por base o inventário como etapa em que se mede com toda precisão o potencial, pode-se avaliar a precisão dos valores obtidos para o potencial estimado. De acordo com estudos de avaliação já procedidos, os valores estimados são aproximadamente 35% abaixo do valor final inventariado. Nesse sentido, conclui-se que o potencial estimado é bastante conservador. Tabela 9.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 9.8 deste capítulo. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2010 130 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 8 361 101 547 707 497 850 835 3.396 0 1.035 431 255 0 9.388 0 50 709 331 1 468 0 1.061 3.258 0 630 510 84 569 8.389 250 6.835 5.188 11.910 3.458 1.312 8.455 14.857 290 5 4.412 3.162 10.874 1.725 78.658 Total Geral 0 3.013 368 717 48 75 12.163 2.228 0 351 146 146 2.162 2.304 27.755 Total Inventariado 2.546 1.467 2.924 7.780 731 6.168 20.294 3.543 500 600 3.659 1.939 937 1.890 61.288 Operação 17.094 330 2.865 2.970 1.017 9.068 6.682 1.537 5.447 4.306 1.945 790 816 157 58.131 Construção 10.868 330 276 1.903 903 4.373 4.264 314 4.254 128 1.441 535 375 0 31.592 Projeto Básico Inventário 6.226 0 2.589 1.067 113 4.695 2.418 1.222 1.192 4.178 504 254 441 157 26.539 Viabilidade Total Estimado Amazonas Bahia Goiás Minas Gerais Mato Grosso do Sul Mato Grosso Pará Paraná Rondônia Roraima Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Tocantins Total Brasil Individualizado Remanescente unidade: MW Estado 2.804 11.725 9.289 21.285 4.945 8.519 41.763 22.525 7.442 956 9.882 6.188 14.311 6.488 185.478 19.898 12.055 12.154 24.255 5.962 17.587 48.445 24.061 12.889 5.262 11.827 6.977 15.127 6.644 243.609 Mapa 9.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2009 LEGENDA Aproveitamentos UHE Inventário (MW) Viabilidade (MW) Projeto Básico (MW) Construção (MW) Operação (MW) Aproveitamentos PCH Projeto básico (MW) Construção (MW) Operação (MW) Fonte: Mapa Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2009 Total Inventariado Total Geral 292 27.755 Operação 4.407 61.288 Construção 874 58.131 unidade: MW Projeto Básico 862 31.592 Viabilidade 12 26.539 Inventário Total Estimado Bacia do Rio Uruguai Total Brasil Individualizado Estado Remanescente Tabela 9.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai 1.075 9.388 1.035 8.389 5.657 78.658 12.466 185.478 13.341 243.609 Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 9.8 deste capítulo. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Junho de 2010 CAPÍTULO 9 131 Tabela 9.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai Nome da Usina Estado Rio Estágio Ludesa SC Chapecó Operação Ressaca RS Ijuí Inventário Nova União SC Chapecozinho Inventário Águas de Chapecó SC Chapecó Inventário Pery SC Canoas Inventário Porto Ferreira SC Chapecó Inventário São José RS Ijuí Construção Saudade SC Chapecó Inventário Foz do Xaxim SC Chapecó Inventário Monjolinho RS Passo Fundo Construção Passo São João RS Ijuí Construção Santo Antônio SC Chapecó Inventário Passo da Cadeia SC/RS Pelotas Inventário Quebra Queixo SC Chapecó Operação Garibaldi SC Canoas Inventário São Roque SC Canoas Inventário Passo Fundo RS Passo Fundo Operação Pai Querê SC/RS Pelotas Outorga Barra Grande SC/RS Pelotas Operação Itapiranga SC/RS Uruguai Viabilidade São Pedro (Bi-Nacional)** RS/Argentina Uruguai Inventário Foz do Chapecó SC/RS Uruguai Construção Campos Novos SC/RS Canoas Operação Machadinho SC/RS Pelotas Operação Itapiranga SC/RS Uruguai Inventário Itá SC/RS Uruguai Operação Garabi (Bi-Nacional)** RS/Argentina Uruguai Projeto básico Roncador (Bi-Nacional)** RS/Argentina Uruguai Inventário Total Usinas >= 30 MW Total Usinas < 30 MW Total Bacia Rio Uruguai * Potência maior ou igual a 30 MW. ** Considerada metade da potência instalada, ou seja, somente metade brasileira. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Julho de 2008 e ANEEL. 132 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Potência MW* 30,00 30,00 32,40 42,00 47,00 49,30 51,00 61,40 63,20 74,00 77,00 84,30 104,00 121,50 150,00 214,00 220,00 292,00 698,25 724,60 372,50 855,00 880,00 1.140,00 1.160,00 1.450,00 750,00 1.400,00 11.173,45 1.557,13 12.730,58 Tabela 9.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí Identificação do Aproveitamento Nome do Nome do Distância Rio Aproveitamento da Foz Km Ijuí IJ-1e - Passo São João 71,40 Ijuí IJ-2’ - São José 130,60 Ijuí IJ-3g - Ressaca 213,75 Ijuí IJ-4a - Linha Onze 334,60 Ijuí IJ-5 - Linha Três 392,60 Ijuí IJ-6 - Ajuricaba II 419,10 Ijuí IJ-7 - Barra 455,90 Palmeira PL-1 - Palmeiras 15,20 Palmeira PL-2a - Condor 21,80 Fiuza FZ-1b - Fiúza II 14,80 Fiuza FZ-2’ - Rincão do Fundo 19,80 Potiribu PT-1 - Sede II 21,20 Potiribu PT-2 - Andorinhas II 37,70 Ijuizinho IZ-1 - Rincão 33,50 Ijuizinho IZ-2 - Ijuizinho II 42,60 Ijuizinho IZ-3b’ - Rincão de P. Alegre 72,20 Ijuizinho IZ-4 - Fazenda Grande 142,00 Ijuizinho IZ-5a - Igrejinha 163,70 Conceição CC-1a - Passo da Cruz 16,20 Conceição CC-2 - Antas 44,30 Conceição CC-3 - São Miguel 54,60 Conceição CC-4 - Tigre 63,90 Conceição CC-5a - Serraria 78,80 Caxambu CX-1 - São Valentim 6,50 Piratinim PR-1c - Bonito 135,11 Piratinim PR-2 - Jaguassango 203,11 Piratinim PR-3 - Campestre 246,91 Piratinim PR-4b - Piratinim 291,31 Piratinim PR-5 - Ilha do lobo 318,71 Inhacapetum IN-1 - Inhacapetum 28,40 Inhacapetum IN-2b - Passo do Tibúrcio 53,30 Icamaquã IC-1 - Passo Novo 78,80 Icamaquã IC-2 - Bom Sossego 124,50 Icamaquã IC-3 - Três Capões 166,30 Icamaquã IC-4 - Icamaquã 180,50 Itacurubi IT-1 - Igreja Baixa 12,40 Itacurubi IT-2 - Estrela do Sul 25,60 Total Inventariado Total Vetado FEPAM Aprovado % Características Energéticas Potência Potência Energia Firme Instalada Firme MW méd MW MWh 43,90 81,00 345.054 24,00 45,00 188.640 15,80 30,00 124.188 14,10 26,00 110.826 12,90 24,00 101.394 7,90 14,50 62.094 3,50 6,50 27.510 4,10 7,00 32.226 2,40 4,30 18.864 0,60 1,00 4.716 1,20 2,00 9.432 3,60 7,00 28.296 2,90 5,50 22.794 2,80 5,00 22.008 7,10 13,00 55.806 4,80 8,00 37.728 2,80 5,00 22.008 1,40 2,50 11.004 3,80 6,80 29.868 1,70 3,00 13.362 1,10 2,00 8.646 1,10 2,00 8.646 1,10 2,30 8.646 1,60 3,00 12.576 9,70 18,00 76.242 8,50 15,00 66.810 7,40 13,50 58.164 3,20 5,50 25.152 1,50 2,50 11.790 2,90 5,50 22.794 1,20 2,00 9.432 4,00 7,00 31.440 3,60 6,50 28.296 1,60 4,00 12.576 2,50 4,50 19.650 2,00 3,50 15.720 1,70 3,00 13.362 216,00 396,90 1.697.760 120,60 221,10 947.916 55,83% 55,71% 55,83% Situação Atual do Aproveitamento Em construção Em construção Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Disponível Vetado FEPAM Disponível Disponível Disponível Vetado FEPAM Disponível Disponível Vetado FEPAM Disponível Disponível Vetado FEPAM Disponível Vetado FEPAM Disponível Disponível Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Vetado FEPAM Fonte: Grupo CEEE CAPÍTULO 9 133 Tabela 9.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas Identificação do Aproveitamento Nome do Nome do Rio Aproveitamento Municípios Energia Firme MWh Antas Antas Monte Claro Castro Alves Bento Gonçalves e Veranópolis Nova Roma do Sul e Nova Pádua 57,90 53,60 130,00 120,00 455.094 421.296 Antas Antas Muçum 14 de Julho Muçum, Roca Sales e Santa Tereza Bento Gonçalves e Cotiporã 49,40 42,40 112,00 98,00 388.284 333.264 Antas São Marcos São Marcos e Antônio Prado 27,40 57,00 215.364 Antas Antas Rio Prata São Manoel Serra dos Cavalinhos Jararaca Caxias do Sul e Campestre da Serra Jaquirana e Bom Jesus Antônio Prado e Veranópolis 23,90 21,90 17,20 51,00 45,00 41,00 187.854 172.134 135.192 Rio Turvo Primavera Antônio Prado e Protásio Alves 15,40 36,00 121.044 Antas Rio Prata Espigão Preto Da Ilha Vacaria e São Francisco de Paula Antônio Prado e Veranópolis 16,40 15,50 34,00 32,00 128.904 121.830 Antas Guaporé Passo do Meio Monte Cuco Bom Jesus e São F. de Paula Anta Gorda 14,50 10,80 30,00 19,70 113.970 84.888 Guaporé Ituim Paraíso Saltinho Anta Gorda Vacaria 10,70 10,30 19,50 19,50 84.102 80.958 Antas Antas São José São Bernardo São Marcos e Caxias do Sul São Marcos 10,30 9,50 17,50 16,00 80.958 74.670 8,50 9,20 7,70 8,70 7,50 6,50 7,50 4,80 5,40 4,70 4,50 4,30 4,10 3,50 3,30 2,90 2,80 2,80 1,90 2,30 2,10 1,60 1,50 1,40 1,40 1,40 1,30 1,10 1,30 1,20 1,20 1,30 0,90 0,90 1,00 0,90 0,90 0,60 0,80 532,80 15,60 15,60 14,30 13,90 12,70 12,00 12,00 9,30 9,10 8,40 8,20 7,80 7,40 6,30 6,00 5,20 5,00 5,00 3,00 3,00 2,90 2,70 2,30 2,30 2,20 2,00 1,90 1,90 1,90 1,90 1,80 1,70 1,60 1,50 1,40 1,40 1,40 1,20 1,20 1093,20 66.810 72.312 60.522 68.382 58.950 51.090 58.950 37.728 42.444 36.942 35.370 33.798 32.226 27.510 25.938 22.794 22.008 22.008 14.934 18.078 16.506 12.576 11.790 11.004 11.004 11.004 10.218 8.646 10.218 9.432 9.432 10.218 7.074 7.074 7.860 7.074 7.074 4.716 6.288 4.187.808 Carreiro Caçador Casca e Nova Bassano Antas Pezzi Bom Jesus Carreiro Linha Emília Serafina Corrêa Guaporé Monte Bérico Guaporé e Anta Gorda Carreiro Cotiporã Serafina Corrêa Carreiro Autódromo Guaporé e Anta Gorda Antas Quebrada Funda Bom Jesus Carreiro Boa Fé Serafina Corrêa Lageado Grande Cazuza Ferreira Jaquirana Carreiro São Paulo Serafina Corrêa Turvo Chimarrão Antônio Prado Turvo Santa Carolina Antônio Prado Ituim Morro Grande Vacaria Guaporé Pulador Guaporé e Anta Gorda Lageado Grande Palaquinho Jaquirana Camisas Grotão Cambará do Sul e Jaquirana Turvo Jardim Antônio Prado Prata Pratinha Nova Prata Antas Matemático Jaquirana e Bom Jesus São Tomé Pião Jaquirana Lageado Grande Criúva Jaquirana Santa Rita Boqueirão Lagoa Vermelha e Vacaria Santa Rita São Pedro Vacaria Prata Serrinha Nova Prata e Protásio Alves Turvo Volta Longa Lagoa Vermelha Lageado Grande Matreiro Jaquirana Camisas Chapéu Cambará do Sul Guaporé Nova Esperança Marau Antas Piraquete Cambará do Sul e S. J. dos Ausentes Prata Rio Branco Nova Prata e André da Rocha Santa Rita Entre Rios Vacaria Lageado Grande Bururi São Francisco de Paula Guaporé Arranca Toco Marau Turvo Passo da Pedra Lagoa Vermelha Santana Boa Vista Cambará do Sul Santana Potreiro Cambará do Sul Santa Rita Vacaria Vacaria Ituim Cinco Cachoeiras Vacaria Santa Rita Lageado Bonito Vacaria Total Fonte: Grupo CEEE 134 Características Energéticas Potência Potência Firme Instalada MW méd MW BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 9.5 - Potencial Eólico Tabela 9.11 - Potencial Eólico do RS Local de Implantação Em solo firme (on shore) Total (on shore) Velocidade do vento m/s 7,0 – 7,5 7,5 –8,0 8,0 – 9,0 > 7,0 Sobre a água** (off shore) Total (off shore) Total Global 7,0 – 7,5 7,5 – 8,0 8,0 – 9,0 > 7,0 > 7,0 Unidade: MW 50m 12.290 2.990 560 15.840 Fator de carga % >29 >34 >39 >29 9.220 8.040 1.260 18.520 34.360 >30 >35 >39 >30 >30 Potência 75m Potência 42.320 10.120 1.990 54.430 4.610 10 4.920 9.540 63.970 Fator de carga % >27 >32 >37 >29 >28 >33 >37 >30 >30 100m*** Fator de Potência* carga % 82.650 >24 27.600 >28 4.950 >37 115.200 >24 1.610 10.810 7.320 19.740 134.940 >24 >29 >35 >24 >24 * Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos. ** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades. *** Valores estimados. Fontes: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004 9.6 - Potencial Fotovoltaico Mapa 9.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000 (adaptado). CAPÍTULO 9 135 Tabela 9.12 - Potencial Fotovoltaico do RS Radiação Solar Região Global Diária MJ/m2 /dia Região 1 16 Região 2 14 Total RS Radiação Solar Global Anual MJ/m2 /ano 5.840 5.110 5.353 Radiação Solar Global Anual kWh/m2 /ano 1.621,77 1.419,05 1.486,62 Produção Anual de Energia Elétrica kWh/m2 /ano 243,27 212,86 222,99 Produção Anual de Energia Elétrica MWh/km2 /ano 6.861.586,88 6.003.888,52 6.289.787,98 Notas: Supondo a conversão de 15% da energia irradiada para energia elétrica. Considerando a utilização de 0,01% da área total do RS (282.062 km2) com coletores solares. 1J = 277,77*10-9 kWh Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, Recife: Editora Universidade da UFPE, 2000 Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005 - 2007 9.7 - Potencial de Biomassas Tabela 9.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa) Energético Unidade Total anual Álcool etílico¹ m³ 1.000.000 Bagaço de cana² tonelada 2.800.000 Casca de Arroz³ tonelada 1.628.000 m³ 200.000 Biodiesel B1004 Lenha5 m³ 15.504.414 Total de Biomassa Total anual mil tep 510,00 596,40 480,26 169,60 1.874,00 3.630,26 1 Álcool etílico hidratado e anidro, supondo plantação de 200 mil ha de cana -de- açúcar. 2 Considerando que 1 hectare plantado de cana-de-açúcar gera 14 toneladas de bagaço de cana por ano. 3 Com base em informações do IRGA-RS da safra de arroz do RS 2007-2008, e que 22% da massa de arroz é composta de casca. 4 Considerando em torno de 20% acima da produção projetada de Biodiesel B100 em 2008 no RS. 5 Considerando toda lenha originada da silvicultura usada para produção de energia, com o plantio de 516.814 ha de florestas energéticas, supondo produtividade de 30 m³/ha/ano. Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005- 2007 9.8 - Definições As definições 9.8.a a 9.8.f foram extraídas do Anuário Mineral Brasileiro - 2006 - DNPM/MME. 9.8.a - Recursos Entende-se por Recursos uma concentração do mineral, que poderá tornar-se viável, parcial ou totalmente. 9.8.b - Reservas Reservas minerais são aquelas computadas oficialmente e aprovadas pelo DNPM, isto é, as constantes nos Relatórios de Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas, subtraídas as produções ocorridas no ano base e anos anteriores. Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra Garimpeira. As reservas são classificadas como Medida, Indicada e Inferida, dependendo do grau de conhecimento da jazida. 9.8.c - Reserva Medida Volume ou tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente espacejados e o caráter geológico tão bem definido que as dimensões, a forma e o teor da substância mineral possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira. 136 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 9.8.d - Reserva Indicada Volume ou tonelagem de minério computado a partir de medidas e amostras específicas, ou de dados da produção, e parcialmente por extrapolação, até distância razoável, com base em evidências geológicas. As reservas computadas são as aprovadas pelo DNPM nos Relatórios de Pesquisa e/ou reavaliação de reservas. 9.8.e - Reserva Inferida Estimativa do volume ou tonelagem de minério, calculada com base no conhecimento da geologia do depósito mineral, havendo pouco trabalho de pesquisa. No Anuário do DNPM, foi introduzido o conceito de reserva lavrável no intuito de dimensionar com maior acuidade as reservas disponíveis, correspondendo à reserva técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a recuperação da lavra. 9.8.f - Reserva Lavrável É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da abertura de exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril / minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra. As reservas de areia para construção civil, cascalho e rochas para produção de brita não são apresentadas, pois as reservas de areia para construção civil se localizam em grande maioria nos rios, onde são repostas, e as rochas para produção de brita são de origens variadas e abundantes. As definições abaixo relacionadas foram extraídas do Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT Eletrobrás - Julho de 2008. 9.8.g - Remanescente Resultado de estimativa realizada em escritório, a partir de dados existentes, sem qualquer levantamento complementar, considerando um trecho do curso d’água, via de regra situado na cabeceira, sem determinar o local de implantação do aproveitamento. 9.8.h - Individualizado Resultado de estimativa realizada em escritório para um determinado local, a partir de dados existentes ou levantamentos expeditos, sem qualquer levantamento detalhado. 9.8.i - Inventário Resultado de estudo da bacia hidrográfica, realizado para a determinação do seu potencial hidrelétrico, por meio da escolha da melhor alternativa de divisão de queda, caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos compatíveis entre si e com projetos desenvolvidos, de forma a obter uma avaliação da energia disponível, dos impactos ambientais e dos custos de implantação dos empreendimentos. 9.8.j - Viabilidade Resultado da concepção global do aproveitamento, considerando sua otimização técnico-econômica, compreendendo o dimensionamento das estruturas principais e das obras de infraestrutura local, a definição da respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dos efeitos sobre o meio ambiente. CAPÍTULO 9 137 9.8.k - Projeto Básico Aproveitamento detalhado, com orçamento definido, em profundidade, que permita a elaboração dos documentos de licitação das obras civis e do fornecimento dos equipamentos eletromecânicos. 9.8.l - Construção Aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora em operação. 9.8.m - Operação Aproveitamento que dispõe de pelo menos uma unidade geradora em operação. Os aproveitamentos só são considerados nos estágios “inventário”, “viabilidade” ou “projeto básico” se os respectivos estudos tiverem sido aprovados pela ANEEL. 138 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 ANEXOS Tokamak Jet - Reino Unido Fonte: Jet BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2010 - ANO BASE 2009 CAPACIDADE INSTALADA ANEXO A Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2008 unidade: MW ANO 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 HIDRO SP e/ou APE TOTAL PIE 13.224 500 13.724 15.815 501 16.316 17.343 561 17.904 18.835 561 19.396 21.104 561 21.665 23.667 568 24.235 27.081 568 27.649 30.596 577 31.173 32.542 614 33.156 33.556 622 34.178 34.301 622 34.923 36.453 624 37.077 37.162 624 37.786 39.693 636 40.329 41.583 645 42.228 44.172 624 44.796 44.934 624 45.558 45.992 624 46.616 47.085 624 47.709 47.967 624 48.591 49.297 624 49.921 50.680 687 51.367 52.432 687 53.119 53.987 902 54.889 55.857 902 56.759 58.085 912 58.997 60.095 968 61.063 61.551 972 62.523 64.146 1.165 65.311 66.587 1.206 67.793 67.572 1.427 68.999 69.274 1.583 70.858 71.767 1.666 73.434 73.622 3.249 76871 74.546 3.742 78288 TERMO EÓLICA NUCLEAR SP e/ou APE TOTAL SP e/ou APE TOTAL SP e/ou PIE PIE PIE 2.489 1.920 4.409 2.436 2.216 4.652 2.457 2.223 4.680 2.729 2.214 4.943 3.048 2.259 5.307 3.573 2.411 5.984 3.484 2.339 5.823 3.655 2.441 6.096 3.687 2.503 6.190 3.641 2.547 6.188 3.626 2.547 6.173 3.708 2.665 6.373 657 3.845 2.665 6.510 657 3.910 2.665 6.575 657 4.025 2.665 6.690 657 4.007 2.665 6.672 657 4.170 2.665 6.835 657 4.203 2.665 6.868 657 4.018 2.665 6.683 657 4.127 2.847 6.974 657 4.151 2.900 7.051 657 4.197 2.900 7.097 657 4.105 2.920 7.025 657 4.506 2.920 7.426 657 4.798 2.995 7.793 657 5.217 3.309 8.526 657 6.567 4.075 10.642 2.007 7.559 4.166 11.725 2.007 10.654 4.486 15.140 2.007 11.693 5.012 16.705 2.007 14.529 5.198 19.727 2.007 14.992 5.272 20.293 27 2 29 2.007 14.285 6.672 20.957 235 2 237 2.007 14.270 7.055 21.324 245 2 247 2.007 15.291 7.961 23.252 413 1 414 2.007 TOTAIS SP e/ou APE TOTAL PIE 15.713 2.420 18.133 18.251 2.717 20.968 19.800 2.784 22.584 21.564 2.775 24.339 24.152 2.820 26.972 27.240 2.979 30.219 30.565 2.907 33.472 34.251 3.018 37.269 36.229 3.117 39.346 37.197 3.169 40.366 37.927 3.169 41.096 40.818 3.289 44.107 41.664 3.289 44.953 44.260 3.301 47.561 46.265 3.310 49.575 48.836 3.289 52.125 49.761 3.289 53.050 50.852 3.289 54.141 51.760 3.289 55.049 52.751 3.471 56.222 54.105 3.524 57.629 55.533 3.587 59.120 57.194 3.607 60.801 59.150 3.822 62.972 61.312 3.897 65.209 63.960 4.221 68.181 68.669 5.043 73.712 71.117 5.138 76.255 76.807 5.651 82.458 80.287 6.218 86.505 84.108 6.625 90.733 86.300 6.858 93.158 88.294 8.340 96.634 90.144 10.305 100.499 92.257 11.706 103.962 APE - Autoprodutor PIE - Produtor Independente SP - Serviço Público Inclui metade da Usina de Itaipu As usinas PIE e SP da ANEEL, com parcelas de APE, estão classificadas em SP e/ou PIE As usinas PIE da ANEEL, tradicionalmente APE, estão classificadas em APE Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 ANEXO A 141 Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia Barra Grande 698.250 PIE 100% para Energética Barra Grande S/A. Bugres Canastra Castro Alves 11.120 42.500 130.845 SP SP PIE 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS Santa Cruz 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS Santa Maria 100 % para Companhia Energética Rio das Antas Nova Pádua RS das Antas Nova Roma do Sul RS Dona Francisca 125.000 Itá 1.450.000 PIE SP PIE Itaúba Jacuí Machadinho 512.400 180.000 1.140.000 Proprietário Rio Anita Garibaldi SC Esmeralda RS Pelotas Monjolinho 74.000 5% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 95% para Dona Francisca Energética S/A 60,5% para Itá Energética S/A 39,5% para Tractebel Energia S/A SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica APE-COM SP 25,74% para Alcoa Alumínio S/A 5,27% para Camargo Corrêa Cimentos S/A 27,52% para Companhia Brasileira de Alumínio 5,53% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 2,73% para Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas 19,28% para Tractebel Energia S/A 8,29% para Valesul Alumínio S/A 5,62% para Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 100% para Monel Monjolinho Energética S/A PIE Monte Claro 130.000 PIE Passo Fundo 226.000 PIE Passo Real 158.000 SP Faxinalzinho RS Nonoai RS 100 % para Companhia Energética Rio das Antas Bento Gonçalves RS Veranópolis RS 100% para Tractebel Energia S/A Entre Rios do Sul RS 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Salto do Jacuí RS 14 de Julho 100.710 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das Antas Total: 14 usinas 4.978.825 APE - Autoprodutor APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente PIE - Produtor Independente SP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 142 Município BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Agudo RS Nova Palma RS Aratiba RS Itá RS Pinhal Grande RS Salto do Jacuí RS Maximiliano de Jacuí Uruguai Jacuí Jacuí Pelotas Almeida RS Pirituba SC Bento Gonçalves RS Cotiporã RS Passo Fundo das Antas Jacuí das Antas Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS Usina Potência (kW) Aeroporto de Bagé Aeroporto Internacional de Pelotas Aeroporto Internacional Salgado Filho Alegrete Aracruz Unidade Guaíba (Riocell) Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo Bimbo Camil Alimentos Camaquã Central Termelétrica de Geração (Forjasul) Charqueadas Condomínio Canoas Shopping Center Coopersul Copesul Fuga Couros GEEA Alegrete Gedore Importadora e Exportadora de Cereais Inject Campo Bom Inject Indústria de Injetados Itaqui Kappesberg Marfrig Maxxi Novo Hamburgo Nutepa Classe Combustível Destino da Energia Proprietário Município 54 REG 100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária Bagé RS Óleo Diesel Fóssil 128 REG 100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária Pelotas RS Óleo Diesel Fóssil 2.704 REG 100% para Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil 66.000 PIE 100% para Tractebel Energia S/A Alegrete RS Óleo Combustível Fóssil 47.000 APE-COM 100% para Aracruz Celulose S/A Guaíba RS Lixívia (Licor Negro) Biomassa 1.944 REG 100% para Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil 1.016 REG 100% para Bimbo do Brasil Ltda. Gravataí RS Óleo Diesel Fóssil REG 100% para Camil Alimentos S.A. Casca de Arroz Biomassa Resíduos de Madeira Biomassa Carvão Mineral Fóssil Canoas RS Óleo Diesel Fóssil Leão RS Óleo Diesel Fóssil Gás de Processo Outros Fóssil Biomassa 4.000 100% para Forjasul Encruzilhada Indústria de Madeiras Ltda 100% para Tractebel Energia S/A 100% para Condomínio Canoas Shopping Center 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira do Sul Ltda 100% para Companhia Petroquímica do Sul 100% para Fuga Couros S.A. 100% para Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda 100% Ferramentas Gedore do Brasil S.A. Itaqui RS Encruzilhada do Sul RS Charqueadas RS 1.800 REG 72.000 PIE 1.334 REG 1.440 REG 74.400 1.296 PIE REG 5.000 2.200 REG REG 208 REG 100% para Importadora e Exportadora de Cereais S/A. 1.296 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda Campo Bom RS 496 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda Candelária RS 4.200 1.440 1.820 PIE REG REG 100% para Camil Alimentos S/A 720 REG 100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda. 24.000 Peruzzo 232 Piratini 10.000 Presidente Médici 446.000 AeB REFAP 74.720 São Borja 12.500 São Jerônimo 20.000 Sepé Tiaraju 160.573 (Ex-Canoas) Shopping Center 4.440 Iguatemi Porto Alegre Souza Cruz 2.952 Cachoeirinha Stepie Ulb 3.300 Texon 648 Urbano São Gabriel 2.220 Uruguaiana 639.900 Weatherford 334 Total: 38 Usinas 1.694.315 SP REG PIE SP APE-COM PIE SP PIE 100% para Moveis Kappesberg Ltda. 100% para Marfrig Alimentos S.A. 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 100% para Peruzzo Supermercados Ltda. 100% para Piratini Energia S/A 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 100% para Refinaria Alberto Pasqualini 100% para São Borja Bioenergética S/A 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 100% para Petróleo Brasileiro S/A Triunfo RS Marau RS Alegrete RS São Leopoldo RS Bento Gonçalves RS Óleo Diesel Casca de Arroz Óleo Diesel Óleo Diesel Fóssil Fóssil Óleo Diesel Fóssil Casca de Arroz Biomassa São Gabriel RS Óleo Diesel Fóssil Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil Óleo Combustível Fóssil Óleo Diesel Resíduos de Madeira Carvão Mineral Fóssil Biomassa Itaqui RS Tupandi RS Porto Alegre RS Bagé RS Piratini RS Candiota RS Canoas RS São Borja RS São Jerônimo RS Fóssil Óleo Combustível Fóssil Casca de Arroz Carvão Mineral Biomassa Fóssil Canoas RS Gás Natural Fóssil Óleo Diesel Fóssil REG 100% para Condomínio do Shopping Center Iguatemi Porto Alegre Porto Alegre RS REG 100% para Souza Cruz S/A Cachoeirinha RS REG REG REG PIE REG 100% para Stepie Ulb S/A Canoas RS Viamão RS São Gabriel RS Uruguaiana RS 100% para Indústria Farmacêutica Texon Ltda. 100% para Urbano Agroindustrial Ltda 100% para AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda 100% para Weatherford Indústria e Comércio Ltda Combustível Caxias do Sul RS Gás Natural Gás Natural Óleo Diesel Casca de Arroz Gás Natural Gás Natural Fóssil Fóssil Fóssil Biomassa Fóssil Fóssil APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente PIE - Produtor Independente REG - Registro SP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 ANEXO A 143 Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia Proprietário 1.360 APE 100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda Caçador 22.500 PIE 100% para Caçador Energética S/A Capigui 3.760 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Carlos Gonzatto 9.000 PIE 100% para CN Energia S/A Colorado Cotiporã Cotovelo do Jacuí 1.120 19.500 3.340 SP PIE APE 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A 100% para Cotiporã Energética S/A 100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda Da Ilha 26.000 PIE 100% para Da Ilha Energética S/A Engenheiro Ernesto Jorge Dreher 17.470 PIE 100% para Rincão do Ivaí Energia S.A. Ernestina 4.800 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Esmeralda 22.200 PIE 100% para Esmeralda S/A Ferradura 9.200 PIE 100% para BT Geradora de Energia Elétrica S/A Forquilha Furnas do Segredo Galópolis Guarita Herval Ijuizinho 1.000 9.800 1.500 1.760 1.440 1.000 SP PIE PIE SP SP SP Ijuizinho 3.600 APE 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 100% para Jaguari Energética S/A 100% para Galópolis Energia S.A. 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda Jararaca 28.000 PIE 100% para Veneto Energética S/A Linha 3 Leste Linha Emília Mata Cobra 14.335 19.500 2.880 100% para Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda 100% para Linha Emília Energética S/A 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A. Ouro 16.000 APE PIE SP PIE 1.332 SP SP 100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Passo do Meio 30.000 PIE Rio São Marcos 2.200 PIE Salto Forqueta 6.124 APE Santa Rosa 1.400 SP Santo Antônio 4.500 PIE São Bernardo 15.000 PIE Buricá Passo de Ajuricaba Passo do Inferno Total: 32 Usinas 3.400 100% para Ouro Energética S/A Rio Independência RS Buricá Inhacorá RS Nova Bassano RS Carreiro Serafina Corrêa RS Capigui Passo Fundo RS Turvo Campo Novo RS Tapera RS Puitã Cotiporã RS Carreiro Jacuí Victor Graeff RS Antonio Prado RS Prata Veranópolis RS Júlio de Castilhos RS Ivaí Salto do Jacuí RS Jacuí Ernestina RS Barracão RS Bernardo José Pinhal RS Erval Seco RS Guarita Redentora RS Forquilha Maximiliano de Almeida RS Jaguari Jaguari RS Caxias do Sul RS Arroio Pinhal Guarita Erval Seco RS Cadeia Santa Maria do Herval RS Ijuizinho Eugênio de Castro RS Entre-Ijuís RS Nova Roma RS Veranópolis RS Ijuí RS Dois Lajeados RS Carazinho RS Ijuizinho Prata Ijuí Carreiro da Várzea Marmeleiro Barracão RS Ijuí RS Ijuí Santa Cruz São Francisco de Paula RS Bom Jesus RS 100% para Energética Campos de Cima da Serra Ltda. Rio das Antas São Francisco de Paula RS Caxias do Sul RS São Marcos 100% para Hidrelétrica Rio São Marcos Ltda. São Marcos RS Forqueta Putinga RS 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. São José do Herval RS Três de Maio RS Santa Rosa 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Santa Rosa RS 100% para Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Fronteira Noroeste Ltda Santa Rosa Três de Maio RS 100% para CJ Energética Barracão RS Bernardo José Esmeralda RS 305.021 APE - Autoprodutor PIE - Produtor Independente SP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 144 Município BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS Potência (kW) Destino da Energia Proprietário Município Parque Eólico de Osório 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Osório RS Parque Eólico dos Índios 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Osório RS Parque Eólico Sangradouro 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Osório RS Usina Total: 3 Usinas 150.000 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 ANEXO A 145 Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia Proprietário Rio Erechim RS Gaurama RS Campo Ijuí RS Poritibu Águas Termais da Cascata Nazzari 144 REG 100% para Nelcy Nazarri Andorinhas 512 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda 1.000 REG 100% para Muxfeldt Marin & Cia. Ltda Ibiaçá RS Ligeiro Boa Vista 700 REG 100% para Cooperativa regional de Desenvolvimento Teutônia Estrela RS Arroio Boa Vista Cafundó 986 REG 100% para Usina Hidro Elétrica Nova Palma Ltda Júlio de Castilhos RS Nova Palma RS Soturno Camargo 200 REG 100% para Hidroelétrica Camargo S/A Camargo RS Taquari Caraguatá 953 REG 100% para Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Fronteira Noroeste Ltda Campina das Missões RS Salvador das Missões RS Comandai Cascata do Buricá 680 REG 100% para Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda Chiapeta RS Buricá Catibiro 900 REG 100% para Enor Geração e Comércio de Energia Ltda. Caxambu 760 APE 100% para Fockink Participações Ltda Claudino Fernando Picolli 350 REG 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Ltda Das Cobras 900 REG 100% para Bragante & Cia. Ltda Dona Maria Piana 990 REG 100% para Maria Piana Geração de Energia Ltda. Dona Mirian 632 REG 100% para Consultoria Agropecuária Magrin Ltda. Estancado 700 REG 100% para Piaia Energética Ltda. Fazenda Santa Sofia 144 REG 100% para Nelcy Nazarri 1.000 REG 100% para Hidroelétrica Frederico João Cerutti S/A Guaporé 667 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Ivaí 700 SP / REG Avante Frederico João Cerutti Linha Granja Velha 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 1.000 REG 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia Nova Palma 306 REG 100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda Picada 48 240 REG 100% para Firma de Mergulho Engenharia de Participações Ltda. Pirapó 756 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Rio Alegre 760 REG 100% para Hidroelétrica Panambi S/A 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia Nova Prata RS Arroio Chimarrão Panambi RS Giruá RS Santo Angelo RS Erval Seco RS Redentora RS Flores da Cunha RS Caxambu Comandai Guarita Herval Capão Bonito do Sul RS Lajeado dos Ivos Rio Grande RS Arroio Estancado Áurea RS Getúlio Vargas RS Arroio Toldo Seberi RS Fortaleza Guaporé RS Guaporé Júlio de Castilhos RS Ivaí Erval Seco RS Taquaruçu do Sul RS Júlio de Castilhos RS Nova Palma RS Fortaleza Soturno Dois Irmãos RS Arroio Feitoria Roque Gonzales RS Ijuí Condor RS Alegre Erval Seco RS Seberi RS Fortaleza Panambi RS Palmeira Muitos Capões RS Saltinho Ijuí RS Potiribu Rio Fortaleza 880 REG Rio Palmeira 740 SP Saltinho 800 REG Sede 500 SP 100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí Soledade 882 APE 100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rurais Fontoura Xavier Ltda Fontoura Xavier RS Arroio Fão Toca 1.000 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica São Francisco de Paula RS Santa Cruz Turvo 70 REG 100% para Maria de Lourdes Lando (espólio de Wolfang Low) Usina do Maringá 125 REG 100% para Irmãos Zanetti & Cia Ltda. Usina do Parque 160 REG 100% para Terraplenagem Salvador Ltda Usina do Posto 780 REG 100% para COPREL Cooperativa de Energia Total: 34 Usinas 100% para Hidroelétrica Panambi S/A. 100% para CPFL Sul Central Elétricas Ltda. 21.917 APE - Autoprodutor COM - Comercializador REG - Registro SP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 e Grupo CEEE 146 Município BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Campo Novo RS Coronel Bicaco RS Santo Antônio da Palma RS Vila Maria RS Nova Prata RS Protásio Alves RS Ibiaçá RS Lagoa Vermelha RS Turvo Arroio Jordão Prata Forquilha Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia Foz do Chapecó 855.000 PIE 100% para Foz do Chapecó Energia S/A Passo São João 77.000 PIE 100% para Eletrosul Centrais Elétricas S/A São José 51.000 PIE 100 % para Ijuí Energia S/A Total: 3 Usinas Proprietário Município Águas de Chapecó SC Alpestre SC Dezesseis de Novembro RS Roque Gonzales RS Rolador RS Salvador das Missões RS Rio Uruguai Ijuí Ijuí 983.000 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS Usina Potência (kW) CAAL 3.825 PIE 350.000 PIE Candiota III Total: 2 Usinas Destino da Energia Proprietário Município Combustível Classe Combustível 100% para Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda Alegrete RS Casca de Arroz Biomassa 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Candiota RS Carvão Mineral Fóssil 353.825 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS Usina Albano Machado Potência (kW) Destino da Energia Proprietário 3.000 PIE 100% para Rio do Lobo Energia S.A. Criúva 23.949 PIE 100% para Criúva Energética S/A Engenheiro Henrique Kotzian 13.000 PIE 100% para Capão da Convenção Energia S/A Marco Baldo 15.580 PIE 100% para CESBE S/A Engenharia e Empreendimentos Moinho 13.700 PIE 100% para Moinho S/A. Palanquinho 24.165 PIE 100% para Serrana Energética S/A Total: 6 Usinas Município Nonoai RS Trindade do Sul RS Caxias do Sul RS São Francisco de Paula RS Júlio de Castilhos RS Salto do Jacui RS Braga RS Campo Novo RS Barracão RS Pinhal RS Caxias do Sul RS São Francisco de Paula RS Rio Uruguai Uruguai Uruguai Uruguai Ijuí Ijuí 93.394 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.10 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia Pai Querê 292.000 PIE Total: 1 Usina Proprietário 15,4% Alcoa Alumínio S/A 4,5% DME Energética Ltda 80,1% Votorantim Cimentos Ltda Município Rio Bom Jesus RS Lages SC Pelotas 292.000 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 ANEXO A 147 Tabela A.11 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS Usina Potência (kW) Destino da Energia CTSUL 650.000 PIE 100% para Central Termoelétrica Sul S/A Jacuí 350.200 PIE 100% para Elétrica Jacuí S/A Josapar 8.000 PIE Josapar Itaqui 6.000 S.A.V. - Unisinos Seival Proprietário Município Combustível Classe Combustível Cachoeira do Sul RS Carvão Mineral Fóssil Charqueadas RS Carvão Mineral Fóssil 100% para Josapar Joaquim Oliveira S/A Participações Pelotas RS Casca de Arroz Biomassa PIE 100% para Josapar Joaquim Oliveira S/A Participações Itaqui RS Casca de Arroz Biomassa 4.600 REG 100% para Associação Antônio Vieira São Leopoldo RS Gás Natural Fóssil 542.000 PIE 100% para Usina Termelétrica Seival Ltda Candiota RS Carvão Mineral Fóssil Total: 6 Usinas 1.560.800 PIE - Produtor Independente REG - Registro Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.12 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS Potência (kW) Destino da Energia Autódromo 24.000 PIE 100% para Autódromo Energética S/A Boa Fé 24.000 PIE 100% para Boa Fé Energética S/A Monte Cuco 30.000 PIE 100% para PCH Performance Centrais Hidrelétricas Ltda Pezzi 20.000 PIE 100% para Energética Campos de Cima da Serra Ltda Primavera do Rio Turvo 30.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/A 6.400 PIE 100% para Cooperativa de Energia e Desevolvimento Rurais Fontoura Xavier Ltda 16.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/A 8.000 PIE 100% para Casa de Pedra Energia Ltda. Usina Pulador Quebrada Funda Rio dos Índios São Paulo Tambaú Toca do Tigre Total: 11 Usinas Proprietário Município 16.000 PIE 100% para São Paulo Energética S/A 8.806 PIE 100% para Tambaú Energética S.A. 12.000 PIE 100% para CESBE S/A - Engenharia e Empreendimentos Guaporé RS Vista Alegre do Prata RS Nova Bassano RS Serrafina Correa RS Anta Gorda RS Guaporé RS Bom Jesus RS Jaquirana RS Ipê RS Protásio Alves RS Itapuca RS União da Serra RS Bom Jesus RS Jaquirana RS Rio Carreiro Carreiro Guaporé Antas Turvo Pulador Antas Nonoai RS Dos Índios Guaporé RS Nova Bassano RS Carreiro Erval Seco RS Guarita Braga RS Campo Novo RS Turvo 195.206 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.13 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS Usina Parque Eólico de Palmares Potência (kW) Destino da Energia Município Cachoeira do Sul RS 8.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A 70.000 PIE 100% para Elebrás Projetos Ltda Charqueadas RS 126.000 PIE 100% para Elebrás Projetos Ltda Pelotas RS Parque Eólico Giruá 11.050 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda Itaqui RS Parque Eólico Pinhal 9.350 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda Itaqui RS Parque Eólico Xangri-lá II 6.000 PIE 100% para Energia Regenerativa Brasil Ltda Piloto de Rio Grande 4.500 REG 100% para Petróleo Brasileiro S/A Parque Eólico Elebrás Cidreira 1 Parque Eólico Elebrás Santa Vitória do Palmar 1 Total 234.900 PIE - Produtor Independente REG - Registro Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 148 Proprietário BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 São Leopoldo RS Candiota RS Tabela A.14 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS Potência Destino da (kW) Energia Usina Proprietário Município Rio Bento Gonçalves RS Burati Cristal do Sul RS Braga Crissiumal RS Tiradentes do Sul RS Lajeado Grande Barracão 934 REG 100% para Clínica Respiratus Sociedade Simples Braga 520 REG 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia 1.000 REG 100% para J.H.M. Geração Elétrica Ltda 800 REG 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia Seberi RS Fortaleza Novo Barreiro RS Palmeira das Misssões RS Lajeado Grande Caxias do Sul RS Arroio Pinhal Novo Tiradentes RS Jaboticaba Caa-Yari Carlos Bevilácqua Cascata do Barreiro 280 REG 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia Galópolis 540 REG 100% para Pro Bios Consultoria e Participações Ltda Moinho 270 REG 100% para CRELUZ Cooperativa de Distribuição de Energia Total: 7 Usinas 4.344 REG - Registro Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - Acessado em 11/03/2010 Tabela A.15 - Linhas de Transmissão no RS CEEE-GT* Eletrosul Tensão N° de LTs km LTs N° de LTs km LTs 69 kV 15 232,73 - - 138kV 15 760,05 1 12,50 230kV 80 5.091,03 16 911,10 500 kV - - 9 837,20 Total 110 6.083,81 26 1.760,80 Fontes: Grupo CEEE - Dados de 24/08/2010 Eletrosul - Dados de 09/09/09 *Estão contabilizadas as LTs que são propriedade + O&M Obs: As linhas pertencentes às distribuidoras não estão contempladas na tabela. ANEXO A 149 DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA ANEXO B Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2007 e 2008 106 t Mundial Exportadores(1) 106 t Importadores(2) 106 t Consumidores* 106 t Arábia Saudita 509 Rússia 485 12,9% Arábia Saudita 339 Estados Unidos 573 Estados Unidos 967 12,3% Rússia 256 Japão 206 China 398 Estados Unidos 300 7,6% Irã 130 China 159 Japão 241 Irã China 214 5,4% Nigéria 112 Índia 122 India 144 190 4,8% Emirados Árabes 105 Coreia do Sul 118 Alemanha 125 México 159 4,0% Noruega 97 Alemanha 106 Canadá 114 Canadá 155 3,9% México 89 Itália 94 Coréia do Sul 114 Kuwait 145 3,7% Angola 83 França 81 Arábia Saudita 111 Venezuela 137 3,5% Kuwait 82 Espanha 59 México 102 Iraque 81 Países Baixos 58 Brasil 583 Demais Países 515 Produtores Emirados Árabes Demais Países Mundo 136 3,5% 1.511 38,4% Demais Países 3.941 100% Mundo 1.957 Mundo 2.091 Demais Países Mundo 95 1.771 4.182 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009 *BP Statistical Review - 2009 Nota: Produtores e Consumidores, ano 2008. Exportadores e Importadores, ano 2007. (1) Considerado somente países com exportações líquidas positivas. (2) Considerado somente países com importações líquidas positivas. Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2007 106 t Mundial Estados Unidos 836 21,9% Rússia 96 Estados Unidos 34 China 316 8,3% Arábia Saudita 48 Japão 29 Rússia 224 5,9% Kuwait 35 China 24 Japão 198 5,2% Venezuela 29 Espanha 20 Índia 157 4,1% Itália 17 México 19 Coreia 123 3,2% Argélia 17 Hong Kong 16 Alemanha 118 3,1% Índia 17 Indonésia 14 Canadá 103 2,7% Coréia 15 Vietnam 13 Itália 101 2,6% Belarus ?? 13 Iraque 11 Noruega 12 França Produtores Exportadores Importadores 106 t Arabia Saudita 96 2,5% Demais Países 1.550 40,5% Demais Países 118 Demais Países 174 3.822 100% Mundial 417 Mundial 364 Mundial Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009 150 106 t BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 10 Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2008 109 m³ Mundial Rússia 657 20,9% Rússia Estados Unidos 583 18,5% Noruega Canadá 175 5,6% Canadá Irã 121 3,8% Noruega 103 3,3% Países Baixos 85 Argélia 82 Catar Indonésia Produtores China Demais Países Mundo Exportadores 109 m³ Importadores 187 109 m³ Consumidores* 109 m³ Japão 95 Estados Unidos 657,2 96 Estados Unidos 84 Rússia 420,2 88 Alemanha 79 Irã 117,6 Catar 58 Itália 77 Canadá 100,0 Argélia 58 Ucrânia 53 Reino Unido 93,9 2,7% Turcomenistão 51 França 44 Reino Unido 93,9 2,6% Paíises Baixos 36 Espanha 39 Japão 93,7 79 2,5% Indonésia 34 Turquia 36 Alemanha 82,0 77 2,4% Malásia 22 Coréia 36 Arábia Saudita 78,1 Nigéria Itália 76 2,4% 21 Reino Unido 26 1.111 35,3% Demais Países 149 Demais Países 214 Demais Países 3.149 100% Mundo 800 Mundo 783 Mundo 77,7 1.238,6 3.018,7 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009 *BP Statistical Review - 2009 Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2008 6 10 t Carvão Metalúrgico* 106 t Carvão Vapor China 2.761 ** Austrália 252 Japão 186 Estados Unidos 1.007 69 Indonésia 203 Coréia 100 Índia 489 32 Rússia 76 Taipé Chinesa 66 Austrália 325 72 Colômbia 74 Índia 58 Rússia 247 76 África do Sul 60 Alemanha Indinésia 246 38 Estados Unidos 43 Reino Unido África do Sul 236 0 Cazaquistão 27 Cazaquistão 104 4 Canadá 20 84 60 Vietnã Produtores 1 Polônia Colômbia Demais Países Mundo 79 0 267 600 Demais Países 5.845 951 Mundo Venezuela 6 10 t Carvão Vapor 10 t Carvão Mineral (total) Milhões ton óleo equivalente China 2.578 1.406 Estados Unidos 1.115 565 Índia 543 231 Alemanha 272 81 46 Rússia 264 101 43 Japão 197 129 Itália 25 África do Sul 195 103 França 21 Austrália 156 51 20 Turquia 19 Polônia 155 59 6 Espanha 6 Exportadores 10 t Carvão Vapor Importadores 12 793 6 Consumidores* 19 Coréia do Sul 98 66 Demais Países 195 Demais Países 1.147 511 Mundo 778 Mundo 6.720 3.304 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009 *BP Statistical Review - 2009 1 - Inclui Hong Kong * Inclui carvão recuperado (recovered coal). ** Incluso no carvão mineral. Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2007 Produtores Exportadores TWh TWh Mundial Estados Unidos 4.323 21,9% França 57 Itália China 3.279 16,6% Paraguai 45 Brasil Japão 1.123 5,7% Canadá 25 Rússia 1.013 5,1% Alemanha 17 Índia 803 4,1% República Checa Canadá 640 3,2% Rússia Alemanha 630 3,2% França 564 2,9% Brasil 445 Coréia 426 Demais Países Mundo Consumidores* TWh 46 Estados Unidos 4.380 39 China 3.269 Estados Unidos 31 Japão 1.134 Países Baixos 18 Rússia 1.003 16 Finlândia 13 Índia 808 13 Argentina 8 Alemanha 621 China 10 Portugal 7 Canadá 615 Noruega 10 Hong Kong (China) 7 França 513 2,3% Ucrânia 9 Bélgica 7 Brasil 484 2,2% Espanha 6 Áustria 7 Reino Unido 401 71 Demais Países 6.525 32,8% Demais Países 19.771 100% Mundo 47 255 Importadores Demais Países Mundo TWh 254 Mundo 6.627 19.854 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2009 * www.iea.org/stats/eletricitydata - acessado em 11/03/2010 ANEXO B 151 Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2007 Produtores Estados Unidos França Japão Rússia Coréia Alemanha Canadá Ucrânia Suécia Reino Unido Demais Países Mundial TWh Mundial 837 440 264 160 143 141 93 93 67 63 418 2.719 30,8% 16,2% 9,7% 5,9% 5,3% 5,2% 3,4% 3,4% 2,5% 2,3% 15,3% 100% Capacidade Instalada GW País (10 maiores produtores mundiais) * Estados Unidos França Japão Rússia Alemanha Coréia Ucrânia Canadá Reino Unido Suécia Demais Países Mundial 106 63 49 22 20 18 13 13 11 9 48 372 França Ucrânia Suécia Coréia Japão Alemanha Estados Unidos Reino |Unido Rússia Canadá Demais Países *** Mundial % Energia Nuclear no Total de geração do País ** 77,9 47,2 45,0 33,6 23,5 22,3 19,4 16,1 15,8 14,6 6,6 13,8 Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009 Notas: *Exclue países sem produção nuclear. ** Percentual na geração interna total. *** Exclui países que não utilizam energia nuclear. Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2006 e 2007 2007 Produtores China Brasil Canadá Estados Unidos Rússia Noruega Índia Japão Venezuela Suécia Demais Países Mundial TWh Mundial 485 374 369 276 179 135 124 84 83 66 987 3.162 15,3% 11,7% 11,7% 8,7% 5,7% 4,3% 3,9% 2,7% 2,6% 2,1% 31,3% 100% 2006 2007 Capacidade Instalada* GW País** China Estados Unidos Brasil Canadá Japão Rússia Índia Noruega França Itália Demais Países Mundial 126 99 73 73 47 46 35 29 25 22 314 889 Noruega Brasil Venezuela Canadá Suécia Rússia índia China Japão Estados Unidos Demais Países **** Mundial Hidro*** 98,2% 84,0% 72,3% 57,6% 44,5% 17,6% 15,4% 14,8% 7,4% 6,3% 13,5% 15,9% Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009 Notas: * Baseada na produção. ** Baseado nos 10 maiores produtores mundiais *** Percentual na geração interna total. **** Exclui países sem geração hidrelétrica. Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2007 Carvão TWh Petróleo TWh Gás Natural TWh China Estados Unidos 2.656 Japão 156 Estados Unidos 915 2.118 Arábia Saudita 104 Rússia 487 Índia 549 Estados Unidos 78 Japão 290 Japão 311 México 52 Itália 173 Alemanha 311 Indonésia 38 Reino Unido 164 África do Sul 247 Itália 35 Irã 160 Austrália 194 Kuwait 35 México 126 Coréia 171 China 34 Tailândia 97 Rússia 170 Índia 33 Turquia 95 148 Iraque 33 Espanha Polonia Demais Países Mundial 1.353 8.228 Demais Países Mundial Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009 152 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 516 1.114 Demais Países Mundial 93 1.527 4.127 Tabela B.9 - Preços Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em Junho de 2006 País Argentina Barbados Bolívia Brasil Colômbia Costa Rica Cuba Chile Equador El Salvador Grenada Guatemala Guyana Haiti Honduras Jamaica México Nicarágua Panama Paraguai Peru Rep. Dominicana Suriname Trinidade Y Tobago Uruguai Venezuela Gasolina Óleo diesel 1,65 2,72 1,76 4,45 2,27 3,72 1,70 4,34 1,31 3,34 2,03 3,54 2,67 2,08 3,36 3,23 2,22 3,60 3,02 3,23 3,58 4,06 2,25 1,81 5,09 0,12 2,53 1,35 1,75 3,26 1,73 2,54 1,89 3,23 0,90 2,82 1,54 2,72 2,31 1,41 2,99 2,96 1,79 3,04 2,50 2,90 3,29 3,07 1,65 1,00 3,60 0,09 Petróleo Preços em US$ por Galão Combustível Querosene de aviação 2,07 3,33 1,23 0,41 1,28 1,28 1,98 2,25 2,94 2,52 2,86 2,53 0,32 2,38 3,13 2,45 0,90 1,16 2,79 3,14 1,14 n/d 2,33 2,48 1,97 2,91 1,27 1,27 2,28 2,76 2,84 2,90 1,84 2,32 3,20 2,56 2,60 2,50 1,81 1,55 3,54 n/d 3,22 2,80 1,45 1,46 1,00 2,35 3,38 3,49 0,15 0,18 Eletricidade Preços em Centavos US$ / kWh Óleo Combustível 1,30 0,41 1,31 1,03 1,20 1,37 1,30 1,92 0,69 1,65 n/d 1,18 1,09 0,36 2,04 1,45 1,21 1,68 1,48 1,24 1,22 1,92 0,27 1,00 1,66 0,12 GLP (US$/kg) 0,41 1,30 0,29 1,16 0,43 1,17 0,24 1,31 0,12 1,05 0,98 0,77 1,07 0,41 0,92 0,89 0,56 0,85 0,79 1,00 0,48 0,96 0,77 0,40 1,18 0,21 Residencial Comercial Industrial 9,72 21,39 6,72 19,06 9,12 8,06 20,61 13,06 12,50 14,34 22,10 11,79 21,51 7,18 7,76 24,50 7,85 17,13 12,71 6,17 12,40 0,58 18,26 3,60 15,61 4,50 6,30 22,70 10,14 16,64 10,95 10,46 10,97 13,98 11,00 14,54 23,40 11,57 25,10 10,59 12,84 23,04 19,50 21,42 12,43 6,58 10,02 0,38 18,44 3,90 10,44 4,02 6,40 22,40 4,68 12,37 8,40 8,41 8,67 8,53 9,66 14,00 18,80 11,21 23,25 10,12 10,40 18,69 10,06 16,61 10,36 4,14 7,31 0,42 13,36 2,80 6,49 3,17 Fonte: OLADE - Energia em Cifras- Versão nº 18, Novembro - 2007 Nota: Um barril = 42 galões americanos / 1 barril = 159,98 litros. Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2009 País Gasolina França Itália Coreia Brasil*** México Noruega Portugal Espanha Suiça Turquia Reino Unido Estados Unidos* Austria Nova Zelândia Polonia Alemanha 1,455 1,482 1,029 1,352 0,522 1,582 1,474 1,161 1,185 1,733 1,272 0,499 1,228 0,826 1,055 1,540 Derivados do Petróleo Preços em US$ por litro Óleo Combustível Óleo diesel industrial** 1,049 0,316 1,132 0,365 nd 0,376 1,087 nd 0,451 0,214 1,220 nd 1,138 0,476 0,960 0,360 1,161 0,254 1,486 0,637 1,243 nd 0,580 0,292 0,826 0,359 0,474 0,449 0,825 0,366 1,145 0,318 Eletricidade Preços em Centavos US$ / kWh Óleo Combustível residencial 0,724 1,310 0,655 nd nd 1,016 0,834 0,674 0,586 1,311 0,599 0,636 0,758 nd 0,705 0,614 Residencial Industrial 0,169 0,305 0,089 0,153 0,096 0,164 0,220 0,218 0,154 0,165 0,231 0,114 0,257 0,164 0,193 nd 0,060 0,290 0,060 0,109 0,126 0,064 0,131 0,125 0,094 0,139 0,146 0,070 0,154 0,071 0,119 nd Fonte: Key World Energy Statistcs 2009 Nota: Preços de 2009, dólar médio venda de 2009 - Banco Central - R$ 1,9976. *Preços de eletricidade estão sem impostos. **Considerando-se 1000 kg por m³ a densidade do óleo combustível. ***Para Derivados de Petróleo dados da ANP de março de 2010. Para a eletricidade dados da ANEEL de 2009. ANEXO B 153 Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2009 Preço da Eletricidade ao Consumidor no Brasil por mil kWh Unidade Federativa Paraná Minas Gerais Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Maranhão Tocantins Ceará Alagoas Acre Piauí Rondônia Bahia Pernambuco Amazonas Sergipe Rio Grande do Norte Pará Distrito Federal Amapá Goiás Paraíba Mato Grosso Santa Catarina Roraima Espírito Santo Mato Grosso do Sul BRASIL Residencial B1 com impostos 391,83 538,91 464,14 399,63 492,16 558,03 547,43 520,03 516,03 494,41 484,04 478,83 447,34 430,76 428,18 429,72 398,36 425,74 324,55 237,70 398,71 520,24 519,03 374,02 426,33 415,96 525,26 450,37 Residencial B1 sem impostos 286,04 377,24 324,90 299,72 344,51 418,52 410,57 379,62 387,02 370,81 387,23 397,43 326,56 323,07 321,14 313,70 298,77 319,31 243,41 197,29 295,05 379,78 363,32 280,52 353,85 311,97 367,68 Elaboração: Balanço Energético do RS 2009 ano base 2008 154 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 B1 - Imposto arrecadado por mil kWh 105,79 161,67 139,24 99,91 147,65 139,51 136,86 140,41 129,01 123,60 96,81 81,40 120,78 107,69 107,05 116,02 99,59 106,44 81,14 40,41 103,66 140,46 155,71 93,51 72,48 103,99 157,58 Tarifa média Industrial por mil kWh 178,01 247,36 219,56 220,11 256,45 289,52 311,89 190,42 221,64 366,90 207,55 310,02 193,02 216,06 308,53 194,32 178,34 219,73 174,61 192,22 164,03 218,80 248,77 220,30 376,23 244,83 267,61 223,18 UNIDADES ANEXO C Tabela C.1 - Relações entre Unidades Exponenciais Equivalências Relações práticas (k) kilo = 10³ 1 m³ = 6,28981 barris (M) mega = 106 1 barril = 0,158987 m³ 1 tep ano = 7,2 bep ano (G) giga = 109 1 joule = 0,239 cal 1 bep ano = 0,14 tep ano (T) tera = 1012 1 Btu = 252 cal 1 tep ano = 0,02 bep dia (P) peta = 1015 1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994) 1 bep dia = 50 tep ano (E) exa = 1018 1 tep = 10000 Mcal tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica Unidade física Óleo combustível (m³) Óleo combustível (m³) Gás natural seco Carvão Mineral 5200 (t) (mil m³) 1 GLP (m³) Lenha (t) Carvão vegetal (t) 3,06 1,48 1,09 1,94 1,56 Gás natural seco (1000 m³) 0,92 1 1,78 1,43 2,8 1,36 Carvão Mineral 5200 (t) 0,52 0,56 1 0,8 1,58 0,76 GLP (m³) 0,64 0,7 1,25 1 1,97 0,95 Lenha (t) 0,33 0,36 0,63 0,51 1 0,49 Carvão vegetal (t) 0,67 0,73 1,31 1,05 2,06 1 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa Quilograma (kg) kg t tl tc lb 1 0,001 0,000984 0,001102 2,2046 Tonelada métrica (t) 1000 1 0,984 1,1023 2204,6 Tonelada longa (tl) 1016 1,016 1 1,12 2240 Tonelada curta (tc) 907,2 0,9072 0,893 1 2000 Libra (lb) 0,454 0,000454 0,000446 0,0005 1 Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 ANEXO C 155 Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume metros cúblicos (m³) litros (l) m³ l gal (EUA) gal (RU) bbl pé³ 1 1000 264,2 220 6,289 35,3147 0,001 1 0,2642 0,22 0,0063 0,0353 galões (EUA) 0,0038 3,785 1 0,8327 0,02381 0,1337 galões (RU) 0,0045 4,546 1,201 1 0,02859 0,1605 barris (bbl) 0,159 159 42 34,97 1 5,615 0,0283 28,3 7,48 6,229 0,1781 1 pés cúbicos (pé³) Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia Joule (J) British Thermal Unit (BTU) Caloria (cal) Quilowatt-hora (kWh) J BTU cal kWh 1 947,8 x 10-6 0,23884 277,7 x 10-9 1,055 x 10³ 1 252 293,07 x 10-6 4,1868 3,968 x 10-3 1 1,163 x 10-6 3,6 x 106 3412 860 x 10³ 1 Ton. equivalente de petróleo (tep) 41,87 x 109 39,68 x 106 10 x 109 11,63 x 10³ Barril equivalente de petróleo (bep) 5,95 x 109 5,63 x 106 1,42 x 109 1,65 x 10³ Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos Mil Metros Cúbicos giga-caloria tep (10000 kcal/kg) bep 9,93 0,993 6,99 1,419 41,58 39,4 11,55 8,8 0,88 6,2 1,257 36,84 34,92 10,23 Gás natural úmido Gás natural seco tec (7000 kcal/kg) milhões BTU megawatt-hora (860 kcal/kWh) Gás de coqueria 4,3 0,43 3,03 0,614 18 17,06 5 Gás canalizado Rio de Janeiro 3,8 0,38 2,68 0,543 15,91 15,08 4,42 Gás canalizado São Paulo 4,5 0,45 3,17 0,643 18,84 17,86 5,23 tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 156 giga-joule BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos Toneladas Petróleo Óleo diesel Óleo combustível Gasolina automotiva Gasolina de aviação GLP Nafta Querosene iluminante Querosene de aviação Álcool etílico anidro Álcool etílico hidratado Gás de refinaria Coque de petróleo Outros energéticos de petróleo Asfaltos Lubrificantes Solventes Outros não energéticos de petróleo giga-caloria 8,90 8,48 9,59 7,70 7,63 6,11 7,65 8,22 8,22 5,34 5,01 6,55 8,73 8,90 10,18 8,91 7,81 8,90 tep (10000 kcal/kg) 0,89 0,85 0,96 0,77 0,76 0,61 0,77 0,82 0,82 0,53 0,51 0,66 0,87 0,89 1,02 0,89 0,78 0,89 bep 6,27 5,97 6,75 5,42 5,37 4,30 5,39 5,79 5,79 3,76 3,59 4,61 6,15 6,27 7,17 6,27 5,50 6,27 tec (7000 kcal/kg) 1,27 1,21 1,37 1,10 1,09 0,87 1,09 1,17 1,17 0,76 0,73 0,94 1,25 1,27 1,46 1,27 1,12 1,27 giga-joule 37,25 35,52 40,15 32,22 31,95 25,56 32,05 34,40 34,40 22,35 21,34 27,43 36,53 37,25 42,63 37,29 32,69 37,25 milhões BTU 35,30 33,66 38,05 30,54 30,28 24,22 30,37 32,60 32,60 21,19 20,22 26,00 34,62 35,30 40,40 35,34 30,98 35,30 megawatt-hora (860 kcal/kWh) 10,35 9,87 11,15 8,95 8,88 7,10 8,90 9,56 9,56 6,21 5,93 7,62 10,15 10,35 11,84 10,36 9,08 10,35 milhões BTU 11,70 12,30 13,89 15,87 16,86 17,66 19,44 22,22 22,62 11,31 25,47 29,36 12,30 2,47 7,34 8,45 11,35 27,38 25,63 33,93 megawatt-hora (860 kcal/kWh) 3,43 3,61 4,07 4,65 4,94 5,18 5,70 6,51 6,63 3,31 7,47 8,61 3,61 0,72 2,15 2,48 3,33 8,02 7,51 9,94 tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos Toneladas Carvão vapor 3100 kcal/kg Carvão vapor 3300 kcal/kg Carvão vapor 3700 kcal/kg Carvão vapor 4200 kcal/kg Carvão vapor 4500 kcal/kg Carvão vapor 4700 kcal/kg Carvão vapor 5200 kcal/kg Carvão vapor 5900 kcal/kg Carvão vapor 6000 kcal/kg Carvão vapor sem especificação Carvão metalúrgico nacional Carvão metalúrgico importado Lenha Caldo de cana Melaço Bagaço de cana Lixívia Coque de carvão mineral Carvão vegetal Alcatrão giga-caloria 2,95 3,10 3,50 4,00 4,25 4,45 4,90 5,60 5,70 2,85 6,42 7,40 3,10 0,62 1,85 2,13 2,86 6,90 6,46 8,55 tep (10000 kcal/kg) 0,30 0,31 0,35 0,40 0,43 0,45 0,49 0,56 0,57 0,29 0,64 0,74 0,31 0,06 0,19 0,21 0,29 0,69 0,65 0,86 bep 2,08 2,18 2,46 2,82 2,99 3,13 3,45 3,94 4,01 2,01 4,52 5,21 2,18 0,44 1,30 1,50 2,01 4,86 4,55 6,02 tec (7000 kcal/kg) 0,42 0,44 0,50 0,57 0,61 0,64 0,70 0,80 0,81 0,41 0,92 1,06 0,44 0,09 0,26 0,30 0,41 0,99 0,92 1,22 giga-joule 12,35 12,98 14,65 16,75 17,79 18,63 20,52 23,45 23,86 11,93 26,88 30,98 12,98 2,61 7,75 8,92 11,97 28,89 27,05 35,80 tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 ANEXO C 157 Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores Densidade kg/m³ (1) Poder Calorífico Inferior kcal/kg Densidade kg/m³ (1) Poder Calorífico Inferior kcal/kg 1.000 8.550 Carvão Vapor sem Especificação - 2.850 Álcool Etílico Anidro 791 6.750 Carvão Vegetal 250 6.460 Álcool Etílico Hidratado 809 6.300 Coque de Carvão Mineral - 6.900 1.040 9.790 Coque de Petróleo 1.041 8.390 - 2.130 Eletricidade (3) - 860 880 9.000 Energia Hidráulica (3) - 860 Caldo de Cana - 623 Gás de Coqueria (2) - 4.300 Carvão Metalúrgico Importado - 7.400 Gás de Refinaria 780 8.400 Carvão Metalúrgico Nacional - 6.420 Gás Liquefeito de Petróleo 550 11.100 Carvão Vapor 2900 Kcal/kg - 2.793 Gás Natural Seco (2) - 8.800 Carvão Vapor 3100 Kcal/kg - 2.950 Gás Natural Úmido (2) - 9.930 Carvão Vapor 3300 Kcal/kg - 3.100 Gasolina A (5) 742 10.550 Carvão Vapor 3700 Kcal/kg - 3.500 Gasolina Automotiva 740 10.400 Carvão Vapor 4000 Kcal/kg - 3.800 Gasolina de Aviação 720 10.600 Carvão Vapor 4200 Kcal/kg - 4.000 Lenha Catada 300 3.100 Carvão Vapor 4400 Kcal/kg - 4.141 Lenha Comercial 390 3.100 Carvão Vapor 4500 Kcal/kg - 4.250 Lixívia - 2.860 Carvão Vapor 4700 Kcal/kg - 4.450 Lubrificantes 880 10.120 Carvão Vapor 5000 Kcal/kg - 4.712 Melaço - 1.850 Carvão Vapor 5200 Kcal/kg - 4.900 Nafta 720 10.630 Carvão Vapor 5500 Kcal/kg - 5.200 Óleo Combustível 1.000 9.590 Carvão Vapor 5900 Kcal/kg - 5.600 Óleo Diesel 840 10.100 Carvão Vapor 6000 Kcal/kg - 5.700 Outros Energéticos de Petróleo 872 10.200 Carvão Vapor 6300 Kcal/kg - 6.110 Outros Não-energéticos de Petróleo 873 10.200 Carvão Vapor 6500 Kcal/kg - 6.200 Petróleo 870 10.200 Carvão Vapor 6800 Kcal/kg - 6.400 Querosene de Avião 790 10.400 FINOS - 2.570 Querosene Iluminante 790 10.400 ROM - 2.430 Solventes 740 10.550 Fontes Alcatrão Asfalto Bagaço de Cana (4) Biodiesel (B100) Fontes (1) À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural. (2) kcal/m³ (3) kcal/kWh (4) Bagaço com 50% de umidade (5) Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2009 - ANP Os conteúdos de caldo-de-cana e melaço são determinados em função dos respectivos componentes, sacarose e outros Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - Ano Base 2008 158 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 C.1 - Poder Calorífico Define-se como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que, quanto mais alto for o poder calorífico, maior será a energia contida. Um combustível é constituído, sobretudo, de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de 28.700 kcal/kg, enquanto que o carbono é de 8.140 kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o combustível, maior será o seu poder calorífico. Há dois tipos de poder calorífico: • poder calorífico superior - PCS • poder calorífico inferior - PCI C.1.a - Poder Calorífico Superior É a quantidade de calor produzido por 1 kg de combustível quando este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da descarga são resfriados, de modo que o vapor d’água neles seja condensado. C.1.b - Poder Calorífico Inferior É a quantidade de calor que pode produzir 1 kg de combustível, quando este entra em combustão com excesso de ar, e gases da descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida na combustão seja condensada. Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida neles se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico inferior e não o superior. Fórmulas para determinar o poder calorífico inferior de alguns combustíveis: Combustível Gasolina Benzol Álcool etílico Óleo diesel Álcool metílico Cálculo de PCI PCI = (PCS - 780) kcal/kg PCI = (PCS - 415) kcal/kg PCI = (PCS - 700) kcal/kg PCI = (PCS - 730) kcal/kg PCI = (PCS - 675) kcal/kg PCI = Poder Calorífico Inferior PCS = Poder Calorífico Superior ANEXO C 159 Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio Álcool Etílico Anidro Álcool Etílico Hidratado Asfalto Bagaço de Cana Biodiesel (B100) Caldo de Cana Carvão Metalúrgico Importado Carvão Metalúrgico Nacional Carvão Vapor 2900 kcal/kg Carvão Vapor 3100 kcal/kg Carvão Vapor 3300 kcal/kg Carvão Vapor 3700 kcal/kg Carvão Vapor 4000 kcal/kg Carvão Vapor 4100 kcal/kg Carvão Vapor 4200 kcal/kg Carvão Vapor 4400 kcal/kg Carvão Vapor 4500 kcal/kg Carvão Vapor 4700 kcal/kg Carvão Vapor 5000 kcal/kg Carvão Vapor 5200 kcal/kg Carvão Vapor 5500 kcal/kg Carvão Vapor 5900 kcal/kg Carvão Vapor 6000 kcal/kg Carvão Vapor 6300 kcal/kg Carvão Vapor 6500 kcal/kg Carvão Vapor 6800 kcal/kg Carvão Vapor FINOS kcal/kg Carvão Vapor ROM kcal/kg Carvão Vapor sem Especificação Carvão Vegetal Casca de Arroz Coque de Carvão Mineral Coque de Petróleo Eletricidade Gás de Coqueria Gás de Refinaria Gás Liquefeito de Petróleo Gás Natural Seco Gás Natural Úmido Gasolina A Gasolina C (Gasolina Automotiva) Gasolina de Aviação Hidráulica Lenha Comercial Lixívia Lubrificantes Melaço Nafta Óleo Combustível Médio Óleo Diesel Outras Renováveis Outras Secundárias - Alcatrão Outros Energéticos de Petróleo Outros Não-Energéticos de Petróleo Petróleo Querosene de Aviação Querosene Iluminante Solventes Urânio contido no UO2 Urânio U3O8 Unidade 2005 2006 2007 2008 2009 m³ m³ m³ t m³ t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t m³ MWh 10³ m³ 10³ m³ m³ 10³ m³ 10³ m³ m³ m³ m³ MWh t t m³ t m³ m³ m³ tep m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ kg kg 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,756 0,062 0,740 0,642 0,534 0,510 1,018 0,213 0,756 0,062 0,740 0,642 0,279 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,471 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 Fontes: Balanço Energético Nacional 2009 - ano base 2008, Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2008 - ANP e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base 2009 160 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 FUSÃO NUCLEAR ANEXO D A Humanidade Abandonando o Paradigma da Escassez Energética? No anexo D do BERS 2005-2007, foram lançadas considerações sobre a fusão controlada e a energia do sol. Aqui serão apresentados argumentos adicionais para uma discussão mais aprofundada da fusão controlada, que lamentavelmente está marginalizada nos debates sobre a questão energética em âmbito mundial. É muito interessante constatar que sábios da Grécia - na verdade os primeiros filósofos que lançaram as bases da civilização ocidental - já questionavam a respeito do combustível que queimava no sol. Eles sabiam que o combustível não poderia ser a lenha e nem outro combustível até então conhecido. Sabiam que o sol encontrava-se distante da terra, o que pela lógica implicava em que deveria nele se dar alguma modalidade espetacular de combustão. Seria demais cobrar dos antigos que soubessem que a fusão de átomos de hidrogênio, gerando átomos de hélio no sol e liberando uma fantástica quantidade de energia, é que de fato explicaria aquele mistério. Para os padrões temporais da espécie humana, e de sorte para qualquer espécie de animal terreno, as quantidades e a provável duração dessas quantidades de energia envolvidas nas fusões nucleares naturais de átomos de hidrogênio no sol permitem que se fale em energia abundante por bilhões de anos. Claro que em bilhões de anos (7,5 bilhões de anos¹) o sol se tornará uma anã branca e obviamente a vida na terra se extinguirá, só que a vida na terra está na escala do milhão de anos e não do bilhão de anos. E qual é o paradigma energético hoje predominante no mundo? Sem dúvida é o paradigma da escassez. Como visto no BERS 2005-2007, sendo a maioria das fontes energéticas de origem solar: hidroeletricidade; biomassa; energia eólica e outras; e forma indireta de energia solar como o petróleo (nada mais que florestas do passado enterradas), a questão central é: e se o homem conseguisse, na terra, imitar o sol? Nesse caso, romperíamos o paradigma da escassez energética? A resposta parece ser afirmativa. A fusão controlada oferece a perspectiva de fonte de energia praticamente inexaurível e muito segura para as gerações futuras, embora apresente desafios científicos e tecnológicos no momento. Em palavras simples: a tecnologia disponível está encontrando enormes dificuldades para imitar o que ocorre ao natural no sol e em milhares de estrelas. D.1 - Considerações Físicas Preliminares Um dos problemas chaves em termos de fusão nuclear consiste na energia necessária para ultrapassar a barreira de potencial da força repulsiva de Coulomb existente entre dois núcleos (prótons). A expressão matemática dessa barreira é a seguinte: U= e² (4. . o.r) Sendo: U = energia potencial r = distância entre os núcleos atômicos o = permissividade elétrica do meio (valor constante) e = carga elementar do elétron (valor constante) Para obtenção de grande quantidade de reações simultâneas, o método mais promissor baseia-se no aquecimento dos íons de temperaturas suficientemente altas de forma que a energia térmica dos mesmos sobreponha a barreira Coulomb, permitindo que a reação de fusão termonuclear ocorra. No caso da reação de Deutério-Trítio, as temperaturas deverão superar 100 milhões de °C no plasma, que seria uma espécie de quarto estado da matéria. Uma característica importante do 1 De acordo com Juliana Sackmann, Arnold Boothroyd e Kathleen E. Kraemer, autores de Our Sun, Present and Future, disponível em http://www.adsabs.harvard. edu/, acessado em 17/08/2010. ANEXO D 161 plasma é que, sendo composto por partículas carregadas, sofre tanto o efeito de campos elétricos, como de campos magnéticos. De outro lado, também induz campos magnéticos e gera campos elétricos (em condições especiais de confinamento). D.1.a - Tipos Principais de Confinamentos Magnéticos Em geral, o confinamento magnético pode ser dividido em dois grandes grupos: a) LINEAR: “Theta pinch”; “Z pinch”; e Espelho magnético; b) TOROIDAL: Tokamak; Stellarator; “Reversed fiel pinch”; e Tokamak esférico. A geometria dos campos magnéticos que confinam o plasma (especialmente nos tokamaks) são do tipo toroidal e poloidal. D.1.b - Princípio de Funcionamento O plasma num tokamak é gerado e confinado por três sistemas independentes de bobinas magnéticas. A bobina toroidal é que provoca o campo magnético toroidal (campo que acompanha, portanto, a geometria do toroide). A bobina poloidal é responsável pelo campo magnético de equilíbrio e controle de posição (geometricamente situam-se como anéis ao longo do toroide). Por seu turno, a bobina de aquecimento ôhmico é responsável pela corrente de plasma (efeito transformador). O campo helicoidal é resultante dos campos magnéticos toroidal (Bt) e o poloidal (BP), por intermédio de uma composição vetorial. Bh = Bt + BP O campo magnético Bh é responsável pelo movimento helicoidal dos íons que formam o plasma. Uma corrente de plasma confinada somente pela corrente axial e seu campo associado é instável. O excelente confinamento do plasma na geometria toroidal é conseguido devido à formação das chamadas “Superfícies Magnéticas”, com topologia toroidal. D.1.c - Fator de Segurança ‘Q’ Define-se o fator de segurança q como sendo o número de vezes que uma linha de campo magnético percorre a direção toroidal (raio maior do toroide) para completar uma volta na direção poloidal (raio menor do toroide). Para um toroide de secção circular e de grande razão de aspecto Ro >> a obtém-se: Q = (r²/2Ro).(B /Ip) Sendo: r = Raio transversal do Tokamak Ro = Raio axial do toroide do Tokamak a = Raio transversal do toroide do Tokamak B = Campo magnético axial (em Gauss) Ip = Corrente de plasma (em kA) D.1.d - Instabilidades Diversas instabilidades podem aparecer no plasma (macro e micro) tendo como efeito a degradação do confinamento, a saber: a) Oscilações tipo “dente de serra”; b) Oscilações MHD (rotação de ilhas magnéticas); c) Modos travados (correntes na câmara de vácuo); d) Instabilidade de campos de erro; e) Instabilidade espinha de peixe (fishbone); g) Modos localizados na borda (ELM). Nos Tokamaks, o plasma perde energia continuamente para o exterior (radiação), que deve ser reposta via aquecimento (ôhmico, por injeção de ondas de Rádio Freqüência - RF e por partículas energéticas). A taxa de perda de energia (PE) do plasma é inversamente proporcional ao tempo de confinamento de energia (Tce) e diretamente proporcional à energia térmica total do plasma (W): PE = W/ Tce 162 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Por seu turno, as leis de escala mostram empiricamente, por intermédio do acúmulo de dados oriundos de diversas máquinas, a dependência do tempo de confinamento de energia com diversos parâmetros envolvidos. D.1.e - Alguns Tipos de Reação de Fusão Nuclear No universo, o sol - uma das milhares de estrelas existentes - produz fusão devido à extraordinária força gravitacional (gerando densidade 100 vezes maior que a densidade da água na terra) e com temperaturas da ordem de 10 a 15 milhões de graus Celsius, gerando fusão próton-próton. Existem mais de 80 reações de fusão nuclear possíveis, com o envolvimento de átomos leves. Na tabela, estão listadas algumas dessas reações com correspondentes liberações de energia. O Deutério (D) tem um próton e um nêutron, o Trítio tem um próton e dois nêutrons. O isótopo do Hélio 3He tem dois prótons e um nêutron, o Hélio 4He tem dois prótons e dois nêutrons. Na Tabela D.1, constam algumas reações de fusão nuclear. Tabela D.1 - Algumas Reações de Fusão Nuclear Selecionadas Combustíveis (reagentes) Produtos Temperatura milhões de °C Energia de saída keV D +T 4He + n 45 17.600 D + 3He 4He + p 350 18.300 D+D 3He + n 400 4.000 D+D T+p 400 4.000 Dentre todas as reações de fusão nuclear possíveis, a que envolve os dois isótopos de hidrogênio (Deutério e Trítio) é a mais atrativa no momento e a escolhida para alimentar o primeiro reator de fusão na terra. D +T He (3,517 MeV) + n (14,069 MeV) 4 Na fusão de 1 kg de ‘D + T’, podem ser liberados 100 mil MWh de energia. Para liberar a mesma quantidade de energia na fissão nuclear, seriam necessários 250 kg de urânio. Já no caso do carvão, seriam necessários 3,5 milhões de kg de carvão. D.1.f - Peculiaridades do Deutério e do Trítio Os combustíveis Deutério e Trítio apresentam as seguintes peculiaridades: - Deutério: (D): isótopo estável abundante no mar e em lagoas. Em cada metro cúbico de água do mar, extraem-se 30 g de Deutério. - Trítio (T): isótopo radioativo com vida média de 12,3 anos. O Trítio não existe na natureza e deverá ser produzido artificialmente. A principal fonte de Trítio é o Lítio, por intermédio do bombardeamento com nêutrons lentos ou rápidos nas seguintes reações: 6Li + n (lentos) 7Li + n (rápidos) T + 4He + 4,8 MeV T + 4He + n (lentos) – 2,5 MeV D.1.g - Custos dos Combustíveis Os custos desses combustíveis são de: a) Deutério: US$ 1000 para cada kg; b) Lítio: (6Li) US$ 40 dólares cada kg. D.1.h - Reservas As reservas atuais estimadas de Deutério apontam para a possibilidade de utilização por milhões de anos (próximo da abundância plena). Já no caso do Lítio (6Li), as reservas disponíveis na crosta terrestre são estimadas em 30 mil anos, um tempo confortável. ANEXO D 163 D.1.i - Vantagens e Desvantagens da Fusão Nuclear Controlada As principais vantagens da fusão termonuclear controlada são: a) Produção de eletricidade em larga escala, podendo-se migrar do paradigma atual da escassez para o de abundância; b) Combustíveis para a fusão praticamente abundantes e baratos; d) Manuseio de elemento reativo com baixa meia-vida o que não ocorre na fissão nuclear; sem contar a possibilidade futura de zerar radioatividade com emprego de reações D-D; e) Segurança elevada por não ocorrer reação em cadeia como na fissão nuclear; f) Não necessita armazenamento de lixo radioativo. São desvantagens da fusão termonuclear: a) Domínio tecnológico ainda incompleto, com pesquisas em andamento (novos materiais, plasma); b) Custos ainda elevados de implantação de projetos tokamak e outras alternativas; c) Radioatividade do Trítio; d) Grande fluência de nêutrons de alta energia; e) Ativação de materiais estruturais. D.1.j - Grande Economia de Combustível Para produzir a mesma quantidade de energia na fusão nuclear com uma unidade de massa (D + T), seriam gastas 250 unidades de massa de Urânio na fissão nuclear e 3,5 milhões de unidades de massa de carvão. D.1.k - Custos2 Dos custos totais de um tokamak, 65% são os chamados custos diretos, 25% são os custos indiretos e 10%, os contingenciamentos. Em relação aos custos diretos, a maior parcela, entre 50 e 60%, fica com o reator nuclear, de 30 a 35%, com a planta convencional, e de 10 a 15%, com as estruturas. No tocante ao custo do reator, as bobinas representam 30%; os desviadores, 10%; e as paredes, 10%. Os equipamentos de transferência de calor para o plasma representam 15% e os demais equipamentos, 20%. D.2 - Tecnologia de Fusão Nuclear No sol e em muitas estrelas, a fusão de átomos de hidrogênio formando átomos de hélio transforma massa (matéria) em enormes porções de energia. Hidrogênio aquecido a temperaturas muito elevadas se transforma de um gás para um plasma, nos quais elétrons com cargas negativas são separados dos núcleos atômicos com cargas positivas (íons). A fusão nuclear normalmente não é possível em função das forças eletrostáticas repulsivas extremamente elevadas entre os núcleos carregados positivamente (repulsão colombiana, ou seja, cargas nucleares positivas se repelem fortemente ao se aproximarem em função quadraticamente inversa a essa distância entre as cargas). No entanto, se as condições forem tais que os núcleos possam romper a barreira das forças eletrostáticas, então as forças nucleares atrativas (que mantêm prótons e nêutrons nos núcleos atômicos) permitirão que os núcleos acabem por se fundirem. Essa condição especial ocorre quando a temperatura aumenta, fazendo com que os íons se movam rapidamente e, eventualmente, alcancem velocidades o suficientemente elevadas para possibilitar que os íons fiquem bem próximos. Tais núcleos, então, se fundem liberando muita energia. No sol, forças gravitacionais elevadas criam as condições para que ocorra a fusão de núcleos de átomos de hidrogênio, fenômeno que na terra é bem mais difícil de ser imitado. Combustíveis que se fundem - na verdade diferentes isótopos do hidrogênio precisam ser aquecidos a temperaturas extremamente elevadas da ordem de 100 milhões de graus Celsius, e precisam ainda permanecer suficientemente densos e confinados por um período suficiente para permitir a fusão dos núcleos atômicos. O cerne da pesquisa da fusão controlada é encontrar a ignição, que ocorre quando suficientes quantidades de núcleos atômicos se fundem, tornando o processo autossustentável, com combustível (núcleos atômicos) sendo adicionados para manter o processo. Com a tecnologia atualmente disponível, a melhor alternativa ocorre entre os núcleos de deutério (D)³ e trítio (T)4, que são dois isótopos do hidrogênio (H). Cada evento de fusão entre D-T (deutério e trítio) libera 2,8 x 10-12 joule (17,6 MeV). No caso da fissão nuclear do átomo de Urânio (U-235), a energia liberada é de 200 MeV. Só que o deutério ocorre naturalmente na água do mar (na ordem de 30 gramas por metro cúbico de água), bem como de lagoas, o que o torna naturalmente um recurso para produção de energia muito abundante. Por seu turno, o trítio não ocorre naturalmente e é radioativo, com uma vida média de 12,3 anos. Ele pode ser obtido em um reator nuclear convencional, ou, na atual tecnologia, ser obtido 2 Segundo J. Wesson 1997 3 O núcleo do átomo de deutério (D) consiste de um próton e um neutro, enquanto o núcleo de hidrogênio (H) se compõe apenas de um próton. 4 O átomo de trítio (T) tem um próton e dois nêutrons. O trítio pode ser produzido por bombardeamento do Lítio com nêutrons que não precisam possuir elevada energia cinética. Quando o Lítio (com três prótons e três nêutrons) absorve um nêutron, ele se transforma em Hélio (dois prótons e dois nêutrons) e Trítio (um próton e dois nêutrons) com a liberação de 4,8 MeV de energia. Trítio pode ser igualmente produzido a partir do mais abundante isótopo do Lítio de massa atômica 7 pelo bombardeamento de nêutrons de elevada energia. Então, o lítio natural pode ser usado para produção de trítio em um reator de fusão. De acordo com o site da Associação para Fusão EURATOM/UKAEA, uma planta de fusão de 1000 MW necessitará de 100 kg de deutério e 3 toneladas de lítio natural para operar por um ano inteiro, gerando 7 bilhões de kWh. 164 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 a partir de um sistema de fusão do Lítio que é encontrado em grande quantidade (30 partes por milhão) na crosta terrestre e, em baixa concentração, na água do mar. Quando o núcleo de D e o núcleo de T se fundem, é formado o Hélio (elemento químico de natureza gasosa cujo núcleo contém dois prótons e dois nêutrons), sendo que um nêutron é liberado. A energia de 17,6 MeV que aparece por ocasião da fusão toma a forma de energia cinética, tendo o Hélio formado uma energia cinética de 3,5 MeV e o nêutron liberado, uma energia cinética de 14,1 MeV. O produto da reação de fusão tem uma massa total ligeiramente menor que a massa inicial dos materiais iniciais (D mais T). Tal decréscimo nada mais é que a conversão de massa em energia de acordo com a célebre equação de Einstein E = mc². Em um reator de fusão, a concepção é que nêutrons gerados da reação de fusão D-T serão absorvidos pelo lítio, que, dessa forma, é transformado em trítio (a ser utilizado como combustível de fusão nuclear) e hélio. A parede deve ser grossa o suficiente (cerca de um metro) para abrandar os nêutrons. A energia cinética dos nêutrons é absorvida pela parede, fazendo-a aquecer. A energia calorífica é coletada pelo elemento refrigerante (água, hélio ou Li_Pb eutético), que flui através da parede e, numa usina de potência a fusão, essa energia é utilizada para gerar eletricidade de modo convencional. A dificuldade consiste em desenvolver um dispositivo que possa aquecer o combustível D-T à temperatura suficientemente elevada, e confinar tal processo a um tempo suficiente, de sorte que mais energia provenha da reação de fusão do que a energia exigida para iniciar a fusão. Enquanto a reação D-T é o foco central presente a longo prazo, o foco será tentar reações de fusão nuclear D-D, que inobstante exigirão temperaturas ainda mais elevadas. Atualmente, duas técnicas experimentais estão em estudo: o confinamento magnético e o confinamento inercial. Sendo que o primeiro método utiliza campos magnéticos elevados para tentar conter o plasma aquecido. O segundo envolve compressão de pequeno recipiente, contendo combustível para fusão em densidade extremamente elevada, usando fortes lasers ou feixes de partículas. D.3 - Confinamento Magnético Na fusão por confinamento magnético, centenas de metros cúbicos de plasma D-T, a uma densidade de menos de um miligrama por metro cúbico, são confinados por um campo magnético à pressão de algumas atmosferas e aquecido à temperatura de fusão. Campos magnéticos são ideais para confinamento de plasma em função das cargas elétricas separadas dos íons e elétrons, significando que eles seguem as linhas de campo magnético. O objetivo é prevenir que as partículas carregadas venham a entrar em contato com as paredes do reator para evitar a dissipação de calor. A configuração magnética mais efetiva é a toroidal (semelhante a um pneu), na qual o campo magnético é curvado em volta para formar um laço fechado. Para o confinamento apropriado, esse campo toroidal deve ser imposto ao plasma de forma perpendicular. O resultado é campo magnético com linhas de força seguindo caminhos espiralados que confinam e controlam o plasma. Há diversos tipos de sistemas de confinamento toroidal, sendo os mais importantes os tokamaks, os stellaratoros, e os dispositivos RFP (campo contrário apertado reversed fiel pinch). No tokamak, o campo toroidal é criado por uma série de bobinas igualmente espaçadas em torno do reator em forma de toroide, e o campo poloidal é criado por um sistema de bobinas horizontais do lado de fora da estrutura magnética toroidal. Uma elevada corrente elétrica é induzida no plasma, usando um solenoide central e essa corrente induzida também contribui para o campo poloidal. Num stellarators, as linhas helicoidais de força são produzidas por uma série de bobinas que podem elas mesmas apresentarem forma helicoidal. Ao contrário dos tokamaks, stellarators não exigem uma corrente toroidal a ser induzida no plasma. Dispositivos RFP apresentam as mesmas componentes toroidal e poloidal que as dos tokamaks, mas a corrente fluindo através do plasma é mais intensa e a direção do campo toroidal com o plasma é invertido. Nos tokamaks e RFP dispositivos, a corrente fluindo através do plasma também serve para aquecê-lo a uma temperatura de cerca de 10 milhões de graus Celsius. Apesar disso, sistemas de aquecimento adicionais são necessários para se atingir as temperaturas necessárias para a fusão nuclear. Nos stellarators, esses sistemas de aquecimento devem suprir toda energia necessária. O tokamak (toroidalnya Kamera e magnetnaya katushka - câmara magnética de formato toroidal) foi projetado em 1951 pelos físicos soviéticos Andrei Sakharov e Igor Tamm. Tokamaks operam com parâmetros limitados, podendo ocorrer repentinas perdas (disrupções) de energia, causando maiores perdas e estresse para a estrutura e paredes. No entanto, é considerado o projeto mais promissor, e as pesquisas prosseguem em diversos tokamaks ao redor do mundo. Pesquisas também estão ocorrendo em diversos tipos de stellarators. Lyman Spitezer criou e começou a trabalhar no primeiro dispositivo de fusão - um stellarator - no laboratório de física de plasma de Princeton em 1951. Devido à dificuldade de confinar plasmas, stellarators deixaram de ser preferidos até que técnicas de modelagem computacional permitiram que apuradas geometrias fossem calculadas. Pelo fato de stellarators não terem corrente de plasma toroidal, a estabilidade do plasma aumenta na comparação com tokamaks. Como o plasma aquecido pode ser mais facilmente monitorado e controlado, stellarators têm um potencial intrínseco para operações em regime permanente. A desvantagem é que devido a sua ANEXO D 165 complexa silhueta (shape), stellarators são muito mais complexos do que tokamaks para projetar e construir. Dispositivos RFP diferem de tokamaks principalmente na distribuição espacial do campo magnético toroidal, que muda de sinal na parte final do plasma. A máquina RFX, localizada em Pádua, na Itália, é usada para estudar os problemas físicos oriundos da reorganização espontânea do campo magnético, que é uma característica intrínseca desta configuração. D.4 - Configuração Inercial Na fusão inercial confinada, que é uma nova linha de pesquisa, laser ou feixes de íons são focados muito precisamente na superfície do alvo, o qual é uma pastilha de fluido D-T de alguns milímetros de diâmetro. Isso aquece a outra camada de material que explode gerando um movimento para dentro de compressão frontal ou implosão que comprime e aquece as camadas internas do material. O núcleo do fluido pode ser comprimido mil vezes a sua densidade líquida, resultando em condições que permitem a ocorrência da fusão. A energia produzida aquece o fluido da vizinhança, podendo entrar em fusão, levando para uma reação em cadeia (conhecida como ignição), como uma reação que se espalha para fora através do fluido. O tempo necessário para tais reações ocorrerem é limitado pela inércia do fluido (daí o nome), mas é inferior a um microssegundo. Assim sendo, a maioria dos confinamentos inerciais envolvem lasers. Trabalhos recentes do Instituto de Engenharia de Laser na Universidade de Osaka, no Japão, sugerem que a fusão pode ser obtida a temperaturas menores com um segundo pulso de laser guiado muito intenso por uma polia cônica de ouro milimétrica e comprida no fluido comprimido. Essa técnica, conhecida como ignição rápida, significa que a compressão do fluido é separada da geração de calor com ignição, tornando o processo mais prático. Uma concepção completamente diferente a Zeta - Pinch usa uma elevada corrente elétrica no plasma para gerar raios X, os quais comprimem um fino cilindro com fluido D-T. D.5 - Pesquisas em Fusão Nuclear Controlada Uma piada a respeito de fusão controlada afirma que, desde os anos 70, a fusão comercial será obtida nos próximos 40 anos. Enquanto há alguma verdade nisso, diversos avanços foram realizados, particularmente em anos recentes, e há um número de projetos em desenvolvimento que podem levar ao ponto em que a fusão controlada poderá atingir o patamar de comercialização. Diversos tokamaks foram construídos, incluindo o Joint European Torus (JET), no Reino Unido, e o reator tokamak de teste de fusão (TFTR), em Princeton, nos Estados Unidos. O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), projetado atualmente, e em fase de construção em Cadarache, na França, será o maior tokamak existente. Diversas pesquisas também estão ocorrendo em relação aos stellarators. O maior deles, o grande dispositivo helicoidal no Instituto Nacional de Pesquisa Nuclear do Japão, começou a operar em 1988. Está sendo usado para estudar qual a melhor configuração magnética para confinar o plasma. No Instituto de Física Max Planck, para estudo de plasma na Alemanha, pesquisadores projetaram o Wendelstein 7-X, que está em const rução e é planejado para operar a partir de 2015. O Wendsltein 7-X será o maior stellarator planejado para operar continuamente por mais de 30 minutos. Outro stellarators, TJII, está em operação em Madrid, na Espanha. Nos Estados Unidos, no laboratório de física de plasma, onde o primeiro stellarators foi construído em 1951, a construção do stellarator NCSX foi abandonada, em 2008, devido aos custos elevados. Há também significativos desenvolvimentos e pesquisa na fusão a confinamento inercial. A construção da National Ignition Facility no Laboratório Nacional Lawrence Livermone (LLNL) foi concluída em março de 2009 e se espera que a ignição ocorra em 2010. O laser megajoule na região de Bordeaux está previsto para ser completado em 2010 e os primeiros experimentos, em 2011. D.6 - Esforço Conjunto de Várias Nações: o Projeto ITER Em 1985, a União Soviética sugeriu a construção de uma nova geração de tokamak na Europa, com a colaboração dos Países Europeus, Japão e Estados Unidos. A colaboração foi estabelecida sob os auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA - na sigla em inglês). Entre 1988 e 1990, o desenho inicial foi alavancado para um Reator Experimental Termonuclear Internacional (ITER, o que sugestivamente também significa “um caminho” ou “uma jornada” em latim) com o objetivo de providenciar que a fusão nuclear controlada produza energia útil. As quatro partes envolvidas no projeto concordaram, em 1992, em colaborar no projeto de engenharia e demais atividades do ITER. Canadá e Kasaquistão também estão envolvidos por intermédio da Euratom e Rússia, respectivamente. 166 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Seis anos depois, o conselho do ITER aprovou o primeiro projeto de um reator de fusão, baseado em consistentes princípios físicos e tecnológicos com um preço de 6 bilhões de dólares. Então, os Estados Unidos decidiram sair do projeto, o que forçou uma redução de 50% nos custos e um redesenho do projeto. O resultado foi o ITER - Tokamak de Energia de Fusão Avançado (ITER - FEAT) - com custo esperado em torno de 3 bilhões de dólares, mas ainda tendo o objetivo de alcançar uma reação autossustentada e um ganho global de energia (energia gerada maior que a energia consumida para a operação do tokamak). O ganho de energia sendo suficiente para uma instalação de potência elétrica. Em 2003, os Estados Unidos se juntaram novamente ao projeto e a China também anunciou que se associaria ao mesmo. Após duras discussões, os seis parceiros concordaram, em meados do ano 2005, em instalar o ITER em Cadarache, no sul da França. A negociação envolveu maiores concessões para o Japão, o qual havia sugerido Rokkasho como local preferido para a instalação. A União Europeia e a França contribuíram com metade do custo de 12,8 bilhões de euros, com os demais sócios Japão, China, Coréia do Sul e Estados Unidos - colocando 10% dos custos cada um. Japão providenciará boa parcela dos equipamentos de tecnologia mais avançada, sendo que o IFMIF (International Fusion Materials Irradiation Facilities) entra com 1 bilhão de euros em matérias - e terá o direito de hospedar subsequentemente um reator de fusão de demonstração. O custo total do ITER de 500 MW será metade gasto nos dez anos de construção, e, metade nos 20 anos de operação. A Índia tornou-se o sétimo membro do consórcio do ITER ao final de 2005. Em novembro de 2006, os sete membros - China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, União Europeia e a Índia - assinaram o ITER acordo de implantação. Os trabalhos preparatórios iniciais de implantação deram-se em janeiro de 2007 em Cadarache - França. Experimentos estão previstos para iniciar em 2018, quando o hidrogênio será usado para permitir a ativação dos magnetos. O primeiro plasma D-T provavelmente não ocorrerá antes de 2026. Nenhuma eletricidade será gerada no ITER. Espera-se que uma planta de demonstração de 2000 MW conhecida como Demo demonstre a produção de eletricidade de forma contínua em larga escala. Espera-se que o projeto conceitual do Demo esteja completo em 2017, com a construção iniciando em torno de 2024 e a operação comercial ocorrendo em 2033. O escopo e a escala do ITER estão entre os mais ambiciosos projetos científicos dos tempos presentes. Alguns pontos interessantes do Tokamak em construção pelo ITER são: D.6.I) Cada uma das dezoito bobinas de campo toroidal do tokamak pesa 360 toneladas, peso aproximado de um avião Boeing 747-300. D.6.II) O tokamak irá pesar 23.000 toneladas, mais do que o triplo de todo metal contido na Torre Eiffel em Paris (7.300 toneladas). D.6.III) Os componentes mais pesados da máquina do ITER serão transportados por navio até o ponto no Mediterrâneo mais próximo da instalação do tokamak, e então transportados por terra 106 Km com a utilização de modificações especiais nas rodovias. As dimensões desses equipamentos são impressionantes: o mais pesado irá pesar aproximadamente 900 toneladas, incluindo o peso do veículo transportador. D.6.IV) O projeto ITER tem custo estimado de 10 bilhões de euros no decorrer de seus 30 anos de vida útil, incluindo-se construção e operação. O custo será rateado entre os parceiros do ITER. D.6.V) A meta central do projeto de fusão controlada ITER é produzir um ganho líquido de energia. O ITER foi projetado para produzir 500 MW de potência de saída para uma potência de entrada de 50 MW, o que equivale a um ganho de dez vezes em relação à energia utilizada na entrada. O recorde mundial atual para a fusão controlada é de 16 MW obtido pelo projeto JET, localizado em Culham no Reino Unido. D.6.VI) A temperatura na superfície do sol é de 6000 °C e, na sua coroa, a temperatura atinge estratosféricos 15 milhões de graus Celsius. A combinação de temperatura elevada com densidade provocada por forças gravitacionais intensas criam as condições necessárias para que a fusão nuclear ocorra naturalmente. As forças gravitacionais do universo não podem ser reproduzidas na terra, e, assim, a temperatura mais elevada é exigida em laboratório para reproduzir as condições de fusão nuclear. No tokamak do ITER, as temperaturas alcançarão 150 milhões de graus Celsius ou dez vezes a temperatura do núcleo do sol. D.6.VII) O projeto do ITER abrange uma área total de 180 hectares na cidade de Cadareche, no Sul da França. Até 2009, foram completados 42 hectares para a plataforma, com dimensões de um quilômetro de comprimento por 400 metros de largura. Essa área equivale ao tamanho de 60 campos de futebol, aproximadamente (figura D.1). Em torno de 350.000 toneladas de construções do ITER serão construídas nessa plataforma nos próximos cinco anos. Dois anos foram necessários para a criação da plataforma do ITER, onde serão construídas as edificações científicas. Originalmente um pequeno vale, variando de altura entre 290 a 335 metros, deu origem a uma superfície nivelada, o que obrigou a remoção de 2,5 milhões de metros cúbicos de terra e cascalho. Dois terços desse material foram reempregados no local para preencher lacunas, o restante foi armazenado nas proximidades para aproveitamento posterior. ANEXO D 167 Figura D.1 - Plataforma Onde Será Construído o Projeto do ITER Fonte: ITER D.6.VIII) A construção do tokamak será a estrutura mais alta a ser construída em toda área do ITER, atingindo 57 metros, aproximadamente uma construção de 19 andares a partir do chão. Outros cinco andares serão construídos sob a superfície. O tokamak será ligeiramente mais alto que o Arco do Triunfo em Paris (figura D.2). Figura D.2 - Tokamak em Relação à Altura do Arco do Triunfo Fonte: ITER D.6.IX) O tokamak do ITER será o maior já construído, com um volume de plasma de 840 m³. Em operação corrente, o maior tokamak do mundo apresenta um volume de plasma máximo de 100 m³, encontrado tanto no JET europeu, como no JT - 60 do Japão. D.6.a - ITER - O Maior Tokamak do Mundo O ITER é baseado no conceito de tokamak de confinamento magnético, no qual o plasma é confinado num recipiente a vácuo formatado como um pneu (figura 3.D.6). O combustível - uma mistura de Deutério e Trítio, dois isótopos de 168 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 hidrogênio - é aquecido em temperaturas que ultrapassam os 150 milhões de graus Celsius formando um plasma quente. Campos magnéticos extremamente fortes são utilizados para manter o plasma longe das paredes. Esses campos magnéticos são produzidos por bobinas que envolvem toda superfície do recipiente a vácuo, sendo essas bobinas construídas com material especial. Figura D.3 - Projeto ITER o Maior Tokamak do Mundo Fonte: ITER D.6.b - Magnetos O sistema de magnetos do ITER compreende 18 bobinas toroidais de campo com supercondutores e 6 bobinas de campo poloidais (magnetos de campo poloidais). Um solenoide central e um conjunto de bobinas de correção do campo magnético para confinar e controlar a configuração do plasma no recipiente a vácuo. Bobinas adicionais são implantadas para mitigar Edge Localizet Modes (ELMs), que se constituem de elevadas explosões de energia nas bordas do plasma. Se não forem controladas, fazem com que o plasma perca energia. A potência dos campos magnéticos para confinarem o plasma no recipiente a vácuo é extrema. Para a eficiência máxima e para limitar o consumo de energia, o ITER emprega supercondutores que perdem resistência elétrica quando resfriados a temperaturas extremamente baixas. As bobinas de campo magnético toroidal e poloidal ficam instaladas entre o recipiente a vácuo e o criostato (dispositivo de resfriamento), onde os condutores elétricos são resfriados e separados dos nêutrons aquecidos na reação de fusão. O material supercondutor para as bobinas de campo toroidal e para o solenoide central são projetadas para obter um campo magnético de 13 Tesla e são especialmente fabricadas de Niobium e Estanho (Nb3Sn). As bobinas de campo poloidal e as de correção de campo usam Niobium e Titânio (NbTi). Para obtenção da supercondutividade, todas as bobinas são resfriadas com Hélio à temperatura supercrítica da ordem de 4 K (-269 °C). A Supercondutividade possível em tais temperaturas oferece uma atrativa taxa de consumo de energia. Os 48 elementos do sistema magnético do ITER irão gerar um campo magnético em torno de 200 mil vezes maior que o campo magnético da terra. ANEXO D 169 Figura D.4 - Elementos do Sistema Magnético do ITER Fonte: ITER D.6.c - Sistema de Campo Toroidal As dezoito bobinas de campo toroidal produzem um campo magnético ao redor do torus (pneu), que tem como função primária confinar as partículas de plasma. As bobinas de campo são projetadas para ter uma energia magnética total de 41 gigajoules e um campo magnético máximo de 118 tesla. As bobinas, ao lado do recipiente a vácuo, são o maior componente da máquina ITER. As bobinas são construídas com cabos que, ao receberem hélio resfriado, se transformam em supercondutores. O comprimento total dos condutores que formam as bobinas do ITER ficará em aproximadamente 150 mil km, o que daria para dar mais de três voltas na superfície da terra. D.6.d - Sistema de Campo Poloidal O campo poloidal gerado pela bobina correspondente aperta o plasma para longe das paredes e contribui, desta forma, para manter a configuração e estabilidade do plasma. O campo poloidal é induzido tanto pelo magneto que gera o campo poloidal, como pela própria corrente que circula no plasma. O sistema de bobinas poloidais consiste em seis bobinas horizontais colocadas do lado externo da estrutura dos magnetos toroidais (figura 5.D.7). Devido ao seu tamanho, terão de ser construídas no próprio local do ITER em Cadarache, numa longa e dedicada bobina espiralada de 250 metros. A parte menor do sistema das bobinas de campo poloidal serão construídas fora de Cadarache e entregues quando terminadas. O sistema de campo poloidal consiste em seis bobinas independentes colocadas do lado externo da estrutura dos magnetos toroidais. 170 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura D.5 - Sistema de Campo Poloidal PF2 PF1 PF3 PF4 PF5 Fonte: ITER D.6.e - Solenoide Central A corrente de plasma principal é induzida pela variação da corrente no solenoide central, que é um transformador, e a espinha dorsal do sistema de magnetos. Contribui para o fluxo indutivo, que dirige o plasma, para a formação das linhas de campo na região do desviador (Divertor) e para a estabilidade vertical. O solenoide central é elaborado em seis bobinas que usam uma composição de estanho - nióbio (Nb3Sn), com cabos em conduites supercondutores, unidos por uma estrutura vertical pré-comprimida (figura D.6). Esse projeto permite ao ITER acessar uma vasta gama de parâmetros do plasma, permitindo o teste de diferentes operações acima de 17.000 kA e cobrindo operações indutivas e não indutivas. Cada bobina é baseada numa pilha de múltiplas unidades de enrolamento ‘panqueca’, que minimizam juntas. Uma isolação elétrica de polímero de vidro impregnado com resina epóxi permite uma capacidade de operação em elevada voltagem testada acima de 29 kV. O material condutor revestido deve resistir a forças elevadas produzidas por campos eletromagnéticos e com capacidade de demonstrar bom comportamento de fadiga. O condutor deverá ser produzido em unidades de comprimento acima de 910 metros. ANEXO D 171 Figura D.6 - O Solenoide Central Fonte: ITER D.6.f - Recipiente a Vácuo O recipiente a vácuo é um contêiner de aço hermeticamente fechado, em cujo interior ocorre a fusão nuclear e, além disso, o recipiente atua como uma primeira barreira de contenção. As partículas do plasma se deslocam continuamente com configuração espiralada sem tocar nas paredes. O tamanho do recipiente a vácuo dita o volume de fusão do plasma; quanto maior o recipiente, maior será a quantidade de potência a ser obtida. O recipiente a vácuo do ITER será duas vezes maior e dezesseis vezes mais pesado do que qualquer tokamak existente atualmente, com um diâmetro interno de 6 metros. Ele terá um comprimento em torno de 19 metros, uma altura em torno de 11 metros e seu peso ultrapassará 500 toneladas (figura D.7). O recipiente a vácuo terá parede dupla em aço, com passagem de água fria que circulará entre elas. A superfície do recipiente a vácuo será coberta com paredes moduladas, que providenciarão proteção para os nêutrons de alta energia produzidos pela reação de fusão. Alguns módulos de paredes serão também usados em estágios posteriores para testar materiais para concepção de criação de trítio. Quarenta e quatro entradas permitirão acesso ao recipiente a vácuo para operações manuais remotas para os sistemas de medição, aquecimento e vácuo; sendo 18 entradas superiores; 17 entradas (ports) equatoriais; e 9 entradas inferiores (figura D.7). Figura D.7 - Recipiente a Vácuo Fonte: ITER 172 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura D.8 - O Recipiente a Vácuo do ITER Fonte: ITER D.6.g - Parede A parede cobre a superfície interior do recipiente a vácuo, providenciando proteção para o recipiente e para os magnetos supercondutores do calor e do fluxo de nêutrons da reação de fusão. Os nêutrons têm suas velocidades reduzidas na parede onde sua energia cinética é transformada em energia calorífica e coletada pelos coletores. A fusão dessa energia será empregada para produção de potência e energia elétrica. Para o propósito de manutenção no interior do recipiente a vácuo, as paredes são modulares. Consistem em 440 segmentos individuais, cada um medindo 1 x 1,5 metro e pesando pouco mais de 4,6 toneladas. Cada segmento tem uma primeira parede separadora, que faz face direta com o plasma e remove a carga quente do plasma, e uma parede semipermanente protetora dedicada à proteção dos nêutrons. A parede do ITER é um dos componentes mais críticos e tecnicamente mais mutáveis do ITER. Junto com o desviador (Divertor), ele fica diretamente em face com o plasma quente. Em função de suas propriedades únicas, o Berílio é utilizado como elemento para a cobertura da primeira parede. O restante da parede (Blanket) protetora é executada com cobre altamente resistente e aço inoxidável (figura D.9). Em um estágio posterior do ITER, módulos serão criados para testar materiais com vistas à produção de Trítio. Futuramente, a instalação de fusão nuclear de grande potência produzirá toda suas necessidades de Trítio. O ITER testará esta concepção de autossustentabilidade em relação ao trítio. Figura D.9 - Paredes Modulares Fonte: ITER ANEXO D 173 D.6.h - O Desviador do ITER Localizado no fundo do recipiente a vácuo, o desviador do ITER é feito de 54 cassetes remotamente removíveis, cada um suportando três componentes que fazem face com o plasma. Esses são os alvos externos e internos e a cúpula. Os alvos estão situados na intersecção das linhas de campo magnético onde as partículas de plasma com maior energia chocam-se com os componentes. Suas energias cinéticas são convertidas em calor, o fluxo de calor recebido por estes componentes é extremamente intenso e exige esfriamento com água. A escolha do material do desviador é muito importante. Poucos materiais são capazes de suportar temperaturas superiores a 3000 °C para o tempo de vida útil projetado de 20 anos da máquina do ITER. Tais materiais serão testados no ITER. O ITER começará operando com um alvo desviador composto por uma fibra de carbono reforçada (CFC). Esse material apresenta a vantagem de elevada condutividade térmica e permite um aprendizado fácil do processo nos primeiros anos de operação do ITER. Um segundo desviador será feito de tungstênio que tem a vantagem de baixa taxa de erosão, assim, apresentando longa vida útil. O desviador (exaustor) é um dos componentes chaves da máquina do ITER. Situado no fundo do recipiente a vácuo, sua função é extrair calor e hélio - ambos produtos da reação de fusão - e outras impurezas do plasma, com efeito agindo como um gigante sistema de exaustão (figura 9.D.6). Ele compreenderá duas partes: uma estrutura de suporte feita de aço inoxidável e o componente que fará face com o plasma, pesando cerca de 700 toneladas. O componente que fará face com o plasma será fabricado com tungstênio, material altamente refratário. Figura 10 - Desviador Fonte: ITER D.6.i - Sistemas de Medição Um extenso sistema de medição será instalado na máquina do ITER para possibilitar as medições necessárias para o controle, avaliação e otimização da performance do plasma no ITER e para possibilitar entendimentos melhores da física do plasma. Inclui medições de temperaturas, densidade, concentração de impurezas e tempos de confinamentos de partículas e de energia. O sistema compreenderá cerca de 50 sistemas individuais de medição, projetados com base nas técnicas atuais mais avançadas de diagnóstico de plasma, incluindo lasers, raios X, câmeras de nêutrons, monitores de impurezas, espectrômetros de partículas, bolômetros de radiação, analisadores de pressão e de gás, e fibras óticas (figura D.11). Em função do ambiente severo no interior do recipiente a vácuo, esses sistemas terão de enfrentar uma larga variedade de fenômenos não previamente encontrados quando da implementação do sistema, ao mesmo tempo que devem operar com excelente performance e precisão. Os níveis de fluxo de partículas de nêutrons, fluxo de nêutrons e a fluência serão respectivamente cerca de 5, 10 e 10 mil vezes maior do que os choques experimentados nas máquinas atuais. O comprimento do pulso da reação de fusão - ou a quantidade de tempo em que a reação é sustentada - será cerca de 100 vezes maior. 174 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura D.11 - Sistemas Individuais de Medição Fonte: ITER D.6.j - Sistema Externo de Aquecimento A temperatura no interior do tokamak do ITER precisa alcançar 150 milhões de °C - ou dez vezes a temperatura do centro do sol - para que o gás na câmara de vácuo atinja o estado de plasma para que a reação de fusão nuclear possa ocorrer. O plasma aquecido deverá, então, ser sustentado a esta temperatura extrema para se extrair a energia. O tokamak do ITER contará com três fontes externas de aquecimento, que trabalham em conjunto, exigindo uma potência de 50 MW, necessária para permitir que o plasma atinja a temperatura para a fusão. São injetados feixes de nêutrons e duas fontes de ondas eletromagnéticas de alta frequência. Ultimamente, pesquisadores esperam encontrar um “plasma que queima” - no qual a energia do núcleo de hélio produzido pela reação de fusão é suficiente para manter a temperatura do plasma. O calor externo pode, então, ser fortemente reduzido ou até desligado. Um “plasma que queima”, no qual pelo menos 50% da energia necessária para dirigir a reação de fusão é gerada internamente, é um passo fundamental para se atingir a meta da geração de potência elétrica via fusão nuclear. Figura D.12 - Aquecimento do Plasma via Geração de Radiofrequência Ilustração: Engenho de Ideias a partir do ITER D.6.k - Injeção de Feixe de Nêutrons Feixes injetados são usados para atirar partículas não carregadas com elevada energia no plasma, pelo caminho da colisão, onde eles transferem sua energia para as partículas de plasma. Antes da injeção, átomos de Deutério devem ser acelerados fora do tokamak para uma energia cinética de 1 MeV (um milhão de eletronVolts). Somente átomos com uma carga positiva ou negativa podem ser aceleradas pelo campo elétrico, por isso, elétrons devem ser removidos dos átomos neutros para criar íons carregados positivamente. O processo deve, então, ser revertido antes da injeção no plasma, de outro lado o íon eletricamente carregado poderá ser defletido pelo campo magnético da gaiola do plasma. No sistema de injeção de feixe de nêutrons, os íons passam através de uma célula contendo gás, onde recuperam o elétron perdido e podem ser injetados como nêutrons rápidos no plasma. ANEXO D 175 Figura D.13 - Injetor de Feixe de Nêutrons 5,3m 4,7m 15m Fonte: ITER O elevado volume de plasma do ITER imporá novos requerimentos nesse método provado de injeção de partículas, já que as partículas deverão mover-se três ou quatro vezes mais rapidamente do que em sistemas anteriores de sorte a penetrarem o bastante no plasma, e, a esta velocidade maior, os íons carregados positivamente se tornam de difícil neutralização. No ITER, pela primeira vez íons carregados negativamente foram selecionados para contornar este problema. Embora os íons negativos sejam fáceis de neutralizar, eles sofrem mais mudanças para serem criados e para serem manuseados do que íons positivos. O elétron adicional que gera o íon é uma carga negativa que pode ser facilmente perdida. Dois feixes de injetores de nêutrons estão atualmente previstos para o ITER. Um terceiro feixe de nêutrons será empregado para propósitos de medições e diagnósticos. D.6.l - Aquecimento por Ciclotron de Íon O método de aquecimento por ciclotron de íon e elétron usa ondas de rádio a diferentes frequências para aquecer adicionalmente o plasma, de forma semelhante à um forno de micro-ondas que transfere calor para um alimento por intermédio de micro-ondas. No ciclotron de aquecimento por ressonância de íons (ICRH – Íon Cyclotron Resonance Heating), a energia é transferida para os íons no plasma por um feixe de forte radiação eletromagnética com uma frequência de 30 a 50 Mhz. Um gerador, uma linha de transmissão e uma antena são necessários para o aquecimento com ciclotron de íons. O gerador produz ondas de rádio de elevada frequência que são conduzidas ao longo de uma linha de transmissão para uma antena localizada no recipiente a vácuo, enviando, então, as ondas eletromagnéticas para o plasma. A Antena do Ciclotron de Íon será parecida com a instalada no tokamak JET no Reino Unido. Figura D.14 - Antena do Ciclotron de Íon Fonte: ITER 176 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 D.6.m - Aquecimento por Ciclotron de Elétron O ciclotron de aquecimento por ressonância de elétrons - ECRH aquece os elétrons no plasma com um feixe de forte radiação eletromagnética com uma frequência de 100 a 200 Mhz, que é a frequência de ressonância dos elétrons. Os elétrons em rotação transferem a energia aos íons por colisão. O sistema de ciclotron de aquecimento de elétrons é também usado para depositar calor em lugares muito específicos no plasma, como um mecanismo para minimizar a acumulação de certas instabilidades que fazem o plasma esfriar. Em comparação com o sistema de ICRH, o ECRH tem a vantagem de o feixe poder ser transmitido pelo ar, o que simplifica o projeto e permite que a fonte fique longe do plasma simplificando a manutenção. A potência será providenciada por girotrons a plena potência de alta frequência (como fonte de potência). O projeto do ITER prevê o desenvolvimento de um girotron de 1 MW operando em 170 GHz, com um pulso de duração de mais de 500 segundos. O recipiente a vácuo é englobado por um criostato, ou uma caixa fria, que providencia isolação para o sistema de magnetos supercondutores e outros componentes. Figura D.15 - O Recipiente a Vácuo Fonte: ITER D.6.n – Criostatos O criostato do ITER tem 31 metros de altura e aproximadamente 37 metros de altura (extensão). Figura D.16 - Criostato do ITER Fonte: ITER ANEXO D 177 D.6.o - Sistema de Vácuo Com volumes de 1400 m³ e 8500 m³, respectivamente, o recipiente a vácuo do ITER e o criostato se situarão entre os maiores sistemas a vácuo já construídos. Técnicas sofisticadas serão necessárias para monitorar e manter estes sistemas, uma vez em operação. Bombeamento de vácuo é requerimento prioritário para começar a reação de fusão para eliminar todas as fontes de moléculas orgânicas que poderão, por outro lado, degradar o plasma quente. O bombeamento de vácuo também é necessário para criar baixa densidade do ar. Bombas mecânicas e poderosas bombas de criogênio evacuam o ar para fora do recipiente a vácuo e do criostato até que a pressão interna cai para a milionésima parte da pressão atmosférica normal. Considerando o volume do ITER, essa operação demorará de 24 a 48 horas. Os principais sistemas de bombeamento são as oito bombas exaustoras, as quatro bombas criostáticas do sistema para injeção de feixe de nêutrons usada no aquecimento do plasma e as duas bombas criostáticas para o criostato do ITER e os magnetos supercondutores. Eles serão resfriados por Hélio em estado super crítico. O complexo de bombas será construído para as aplicações específicas e as exigências especiais do ITER. Figura D.17- Geometria do Sistema Exaustor Fonte: ITER D.6.p - Alavanca Remota Alavanca remota jogará um papel importante no tokamak do ITER. Quando a operação começar, será impossível executar mudanças, conduzir inspeções, ou consertar qualquer um dos componentes do tokamak na área ativada, salvo por uma alavanca remota. Técnicas muito confiáveis, com robustas alavancas remotas, serão necessárias para manipular e trocar componentes pesando acima de 50 toneladas. A confiabilidade dessas técnicas irá também impactar no comprimento das máquinas de shut-down phases. Todas as técnicas de alavanca remota desenvolvidas pelo ITER operam no mesmo princípio. Um manipulador remoto é usado para separar os componentes. Os componentes são removidos por uma porta e colocados no barril de transporte ancorado, uma porta temporária é colocada sobre a porta de acesso do recipiente a vácuo, e o barril é fechado para prevenir contaminação. O barril é movido em mancais de aéreos ao longo da célula quente. Uma situação semelhante ocorre na célula quente e o componente é removido para conserto ou substituição. O processo é, então, revertido para trazer este componente de volta ao recipiente a vácuo. 178 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura D.18 - Sistema de Alavanca Remota Fonte: ITER D.6.q - Fonte de Potência Elétrica As exigências de eletricidade para a planta do ITER variam de 110 MW até 620 MW para períodos de pico de 30 segundos durante operação do plasma. Essa potência será providenciada pelo circuito de 40 kV que já abastece a região de Cadarache e será necessária a extensão de apenas um quilômetro da linha de transmissão existente para abastecer o ITER. O ITER contará com um sistema de distribuição permanente para suprir a eletricidade necessária para operar a planta inteira, incluindo escritórios e as partes operacionais. O sistema de água fria e o sistema criogênico absorverão 80% do suprimento de energia. Um segundo sistema de pulsos de potência será usado durante a operação do plasma para possibilitar a supercondutividade nas bobinas magnéticas e o aquecimento e a corrente de alimentação com a elevada potência necessária. A eletricidade do circuito de 400 kV será transformada para um nível de tensão intermediária de 69 kV por intermédio de três transformadores rebaixadores de tensão. A potência de emergência para o ITER e seus equipamentos será coberta por dois geradores a diesel. D.6.r - Ciclo do Fluido Os fluidos utilizados pelo ITER serão processados em um ciclo fechado. A reação de fusão do tokamak será efetuada com Deutério e Trítio, dois isótopos do Hidrogênio. ITER é a primeira máquina plenamente desenhada para operação com Deutério e Trítio. O comissionamento será efetuado em três fases: operação do hidrogênio, seguida pela operação do Deutério e finalmente a operação plena de Deutério-Trítio. Como um primeiro passo, para começar a reação de fusão, todo ar e impurezas deverão ser evacuados do recipiente a vácuo. O poderoso magneto que ajudará a controlar e a manter será, então, ligado e o gás fluido de baixa densidade, introduzido no recipiente a vácuo por um sistema de injeção de gás. Uma vez o fluido introduzido na câmara de vácuo, uma corrente elétrica será aplicada no sistema e fará com que o gás se rompa eletricamente, tornando-se ionizado e formando o plasma. O plasma exaurido é removido e processado via um sistema de separação de isótopo que extrai os fluidos da fusão para reinjeção no ciclo de combustível. ANEXO D 179 Figura D.19 - O Ciclo do Fluido do ITER Fonte: ITER Bombas de grande potência foram desenvolvidas para o ITER visando possibilitar a injeção dos gases de fusão na câmara de vácuo. Com uma média de 200 Pa x m³/seg e 400 Pa x m³/seg no pico, a potência do sistema de injeção desenvolvido pelo ITER será de ordem superior ao de qualquer outro tokamak existente. Um segundo sistema de fluido, um injetor de pastilha, também será empregado no ITER. O injetor de pastilha é, sobretudo, um fazedor de gelo altamente eficiente. Pastilhas de gelo de Deutério-Trítio de diversos milímetros de espessura são impulsionadas por uma arma de gás a uma velocidade de 3600 km/h, rápida e fria o suficiente para penetrar profundamente no plasma. As pastilhas frias são injetadas através de um tubo guia localizado na parede interna do recipiente a vácuo e outro tubo guia para injeção fora da parede. Injeção de pastilha é a principal ferramenta usada para controlar a densidade do plasma e também é eficiente no controle da descontinuidade e das perdas de energia. Essas rajadas energéticas escapam do campo magnético em torno do plasma e causam perda de energia. Por via do bombardeamento das pastilhas de combustível onde elas são necessárias, a injeção das pastilhas tem se mostrado efetiva no gerenciamento dessa descontinuidade. Tecnologia especial está sendo desenvolvida para permitir que estas pastilhas voem ao longo de trajetórias curvas, assim, alcançando zonas específicas onde os plasmas são particularmente disruptivos. Menos de 1 grama do fluido de fusão está presente no recipiente de vácuo a cada momento. O exaustor localizado no fundo do recipiente a vácuo permite a reciclagem da totalidade do fluido que não foi consumido: o fluido não queimado flui para o exaustor, é bombeado para fora, separado do hélio produzido durante a reação de fusão, misturado com Trítio e Deutério novos e reinjetado na câmara de vácuo. D.6.s - Célula Quente A célula quente será necessária no ITER para possibilitar um ambiente seguro para o processamento, reparo, teste e disponibilização de componentes que se tornaram ativados por exposição aos nêutrons. Embora produtos radioativos não sejam produzidos pela redução de fusão em si, nêutrons energizados interagindo com as paredes do recipiente a vácuo irão ativar essas matérias no tempo. Também os materiais poderão ficar contaminados pelos resíduos do Berílio, do Tungstênio e do Trítio. Operações pesadas de reparação com a célula quente serão executadas pelos sistemas de alavanca remota capazes de manipular componentes da dimensão de um ônibus escolar. A célula quente irá igualmente hospedar o equipamento de alavanca remota para operações simuladas e ensaios. A célula quente também removerá Trítio dos materiais e componentes que o absorveram. Esta operação será ambientada em uma área segura, confinada e protegida, contendo sistema analítico para medição do Trítio e um sistema de retirada de Trítio para o fluxo gasoso para minimizar lixos e dejetos. Todo material residual (lixo) deverá ser tratado, empacotado e temporariamente armazenado na célula quente antes de ser encaminhado para autoridades francesas. 180 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 D.6.t - Água Fria O ITER será equipado com um sistema de resfriamento de água para gerenciar o calor durante a operação do tokamak. A água próxima do canal de Provence será utilizada para remover o calor do recipiente a vácuo e de seus componentes e para esfriar os sistemas do desviador, de aquecimento e criogênio. O sistema de resfriamento de água é separado em dois circuitos fechados de transferência mais um circuito de torre. Figura D.20 - Diagrama do Sistema de Água Fria do ITER Fonte: ITER A água flui na planta do ITER dos trocadores de calor primários e secundários, que reduzem a temperatura da água para valores máximos de 50°C. O calor é liberado para o ambiente por intermédio da Torre de Resfriamento a uma potência térmica média de 450 MW durante a operação do plasma. Como o ITER é um equipamento de pesquisa e não uma usina elétrica de potência, a maior parte da água fria irá simplesmente evaporar na Torre de Resfriamento. A água remanescente passará através de uma série de bacias de resfriamento. A primeira bacia coleta o restante da planta. A água é, então, testada para vários parâmetros como temperatura (máximo 30°C), pH, hidrocarbonetos, cloros, sulfatos e trítio. Os resultados são submetidos às autoridades locais. Somente água limpa é jogada no rio Durance. D.6.u - Criação de Trítio Trítio e Deutério são dois isótopos do Hidrogênio que serão usados como combustível na reação de fusão do ITER. Enquanto o Deutério pode ser extraído da água do mar em quantidades virtualmente abundantes, o suprimento do Trítio na crosta terrestre é limitado, estimado correntemente em 20 kg. Uma segunda fonte de Trítio felizmente existe. O Trítio pode ser produzido com o próprio tokamak, quando os nêutrons que escapam do plasma interagem com um elemento específico - o Lítio - que faz parte da parede. Este conceito de criar o Trítio durante a reação de fusão é muito importante para as necessidades futuras de usinas de larga escala de produção de energia elétrica com base na fusão nuclear. ANEXO D 181 Figura D.21 - Vista do Arranjo de uma Célula Típica de uma Porta TBM Fonte: ITER O ITER procurará o Trítio necessário para seus 20 anos de expectativa de vida do inventário global. Mas o próximo passo para o caminho da geração comercial de energia elétrica pela via da fusão nuclear é produzir Trítio, já que cerca de 300 gramas de Trítio serão necessários diariamente para fazer funcionar uma usina de eletricidade de 800 MW. Não há fonte externa suficiente de Trítio para a fusão nuclear prevista no ITER, tornando, assim, essencial o sucesso da criação do Trítio no tokamak para o futuro da própria fusão nuclear. O ITER providenciará uma oportunidade única para testar a criação de maquetes chamadas módulos de teste de paredes em um ambiente de fusão real. Com estes testes de paredes técnicas viáveis para assegurar a autossuficiência na criação de Trítio serão exploradas. D.7 - JET Em 1978 a Comunidade Europeia (Euratom com participação da Suécia e Suíça) lançou o projeto Join Europe Torus (JET), no Reino Unido. O JET é o maior tokamak em operação no mundo atualmente. Um tokamak similar, o JT-60, opera no Instituto da Agência de Energia Atômica do Japão, mas somente utiliza o fluido D-T. JET produziu seu primeiro plasma em 1983 e tornou-se o primeiro experimento a produzir potência a partir de fusão controlada em novembro de 1991. Acima de 16 MW de potência de fusão por um segundo e 5 MW sustentados foram obtidos no plasma D-T, utilizando o equipamento e muitos experimentos foram conduzidos para estudar diferentes esquemas de aquecimento e outras técnicas. JET foi muito bem sucedido nas técnicas de operação remota num ambiente radioativo para modificar o interior do dispositivo e mostrou que a técnica de operação remota do dispositivo de fusão é realística. O JET é um equipamento chave na preparação para o ITER. Significou expressivos avanços nos anos recentes para testar os sistemas físicos e de engenharia de plasma do ITER. Posteriores aperfeiçoamentos estão previstos no JET, com vistas a exceder futuramente seus recordes de potência de fusão nos experimentos com fluido D-T. Um dispositivo compacto - Mega Amp Spheric Tokamak (MAST) - também vem sendo desenvolvido paralelamente pelo JET, em parte para servir ao projeto do ITER. D.8 - KSTAR O KSTAR (Reator Supercondutor Tokamak Coreano), no Instituto de Pesquisa de Fusão Daeion, produziu seu primeiro plasma em 2008. Este tokamak foi o primeiro a usar magnetos supercondutores Nb3Sn, o mesmo material que será utilizado no projeto do ITER. No primeiro estágio de desenvolvimento, espera-se atingir pulsos de plasma com mais de 20 segundos em 2012. Para a segunda fase de desenvolvimento (2013 - 2017), o KSTAR será aperfeiçoado para estudar pulsos de mais de 300 segundos. O dispositivo não utiliza o fluido D-T. D.9 - TRTF Nos Estados Unidos, o reator de teste a fusão tokamak (TFTR) operou no Laboratório de Física de Plasma (PPPL) de 1982 a 1997. Em dezembro de 1993, o TFTR tornou-se o primeiro dispositivo de fusão magnética a realizar extensivos experi- 182 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 mentos com plasmas compostos de D-T. Em 1994, TFTR produziu 10,7 MW de fusão controlada - um recorde até aquele ano. TFTR obteve outros recordes, incluindo a obtenção de temperatura de plasma de 510 milhões de graus centígrados em 1995. No entanto, ele não obteve sua meta de quebra da energia de fusão (onde a energia de entrada requerida não é maior que a energia de fusão produzida), mas atingiu todas as demais metas projetadas, trazendo, assim, substanciais contribuições para o ITER. D.10 - Dispositivo Helicoidal Grande O dispositivo helicoidal grande (LHD), do Instituto Nacional para a Ciência de Fusão em Tókio – Japão, é o maior estellarators do mundo. LHD produziu seu primeiro plasma em 1988 e demonstrou as propriedades do confinamento do plasma de forma comparável a outros grandes dispositivos de fusão. Foi obtida uma temperatura de íons de cerca de 160 milhões de graus Celsius (13,5 KeV) e energia de plasma armazenada de 1,44 milhão de Joule (1,44 MJ). D.11 - Equipamento Nacional de Ignição e Laser Megajoule O equipamento mais potente do mundo de fusão a laser, o NIF (Equipamento Nacional de Ignição), no Laboratório Nacional Lawrence Livermone – LLNL, de 4 bilhões de dólares, foi finalizado em março de 2009, sendo previsto entrar em operação em 2010. Usando seus 192 feixes de laser o NIF estará em condições de produzir mais de 60 vezes a energia - cerca de 1,8 milhão de joules (1,8 MJ) em pulsos de um bilionésimo de segundos do que a usualmente empregada por qualquer outro sistema a laser em operação. Um laser anterior de elevada potência no LLNL, o Nova foi construído em 1984 com o propósito de obter a ignição. Nova falhou em fazer isto e foi fechado em 1999, mas apresentou dados essenciais que possibilitaram se projetar o NIF. Nova também gerou consideráveis quantidades de dados em matéria de física de alta densidade, que é importante tanto na fusão nuclear controlada como na pesquisa de armas nucleares. Enquanto isso, a Comissão Francesa de Energia Atômica (CEA) está construindo um equipamento a laser de porte similar - o laser megajoule (LMJ) - perto de Bordeaux. Espera-se que seus 240 feixes de laser gerem pulsos de 1,8 MJ pela primeira vez em 2012. Um protótipo de laser, o Laser de Integração Linear (LIL) começou a operar em 2003. O propósito principal do NIF e do LMJ é para pesquisa dos programas de armas nucleares. D.12 - Petal e Hiper O dispositivo a laser Petawatt Aquitaine Laser (PETAL) é um equipamento multilaser de (energia de 3,5 kJ com duração de 0,5 a 5 s) em construção perto de Bordeaux, no mesmo local onde será instalado o LIL. O PETAL será acoplado com o LIL para demonstrar a tecnologia e a física a laser de rápida ignição. Espera-se que a primeira experiência ocorra em 2012. O Equipamento de Pesquisa a Laser de Alta Energia (Hiper) está sendo desenhado na pesquisa planejada no projeto PETAL. O Hiper utilizará um pulso a laser de longo alcance (atualmente estimado em 200 kJ), combinado com um pulso curto de 70 kJ. Uma fase preparatória de três anos, que começou em 2008 e consumiu 70 milhões de Euros de diversos países. A fase detalhada de engenharia está prevista para iniciar em 2011, com uma previsão de seis anos para o Hiper ser construído e com possibilidade de se iniciar a construção em 2014. D.13 - Máquina Z5 Operada pelo Laboratório Nacional Sandia, a máquina Z é o maior gerador de raio-X do mundo. Da mesma maneira que o NIF, o equipamento foi construído como parte do programa nacional de manejo de estoques, que visa manter a reserva das armas nucleares sem a necessidade de testes de larga escala. Condições para fusão foram encontradas, passando pulso elétrico de 50 trilhões de Watt (com duração menor que 100 nanosegundos) através de um conjunto fino de fios no interior de metal hohlraum. Os fios no plasma são submetidos a uma compressão (‘Z-pinch’), forçando a colisão de partículas vaporizadas umas com as outras, produzindo, assim, intensa radiação de raio-X. Um cilindro fino contendo fluido de fusão e colocado dentro do hohltaum5 poderá ser comprimido pelos raios-X, permitindo a ocorrência da fusão. Em 2006, a máquina Z atingiu temperaturas de cerca de 2 bilhões de graus celsius, consideravelmente maior que a temperatura necessária para a fusão e em teoria elevada o suficiente para permitir fusão nuclear de hidrogênio com elementos mais pesados como o Lítio e o Boro. 5 Um hohlraum é uma cavidade metálica usada para ‘direção indireta’ no método inercial de confinamento magnético. ANEXO D 183 D.14 - Outros Projetos de Fusão Há uma considerável quantidade de pesquisas em outros projetos de fusão em diferentes estágios de desenvolvimento. Em adição aos métodos de confinamento magnético e inercial, há também pesquisas em outras formas de fusão. O equipamento Pollywell (‘poliedro’ combinado com o ‘bom potencial’) consiste em bobinas magnéticas dispostas em uma configuração poliédrica. O campo magnético confinado por uma nuvem de elétrons no meio do dispositivo, de sorte a poder acelerar e confinar íons positivos para serem fundidos. Esta concepção difere do tradicional confinamento magnético, porque os campos não precisam confinar íons - mas somente elétrons. Assim como outros métodos de fusão, investimentos suficientes são difíceis de ser obtidos devido à maior parte da pesquisa de fusão estar focada em poucos projetos de larga escala, em especial o ITER. D.15 - Fusão a Frio Em março de 1989 foi efetuada a revelação de outra modalidade de fusão, quando dois pesquisadores, o americano Stanley Pons e o inglês Martin Fleischmann, anunciaram ter obtido fusão em um simples equipamento de mesa trabalhando em temperatura ambiente. ‘Fusão-N’ ou ‘fusão a frio’ envolve a eletrólise de água pesada, usando eletrodos de paládio, no qual núcleos de deutério se concentram a densidades muito elevadas. Os pesquisadores anunciaram que calor - que só poderia ser explicado em termos de processos nucleares - foi produzido, bem como fusão, incluindo hélio, trítio e nêutrons. Outras experiências falharam na tentativa de repetir isto; no entanto, parcela da comunidade científica não considera o que ocorreu um fenômeno real. Inobstante as pesquisas de fusão a frio prosseguem. D.15.a - A Experiência de Fusão a Frio em Bolonha - Itália Mais recentemente, porém, no Instituto de Física da Universidade de Bolonha, na Itália, um processo patenteado, capaz de produzir energia a partir de fusão nuclear entre o níquel e o hidrogênio, ocorrendo a temperaturas inferiores a 1000 K, foi apresentado. Para breves informações sobre o mesmo recorre-se ao artigo “A new energy source from nuclear fusion”, escrito por S. Focardi e A. Rossi. O sistema consiste em níquel e hidrogênio atmosférico e na presença de aditivos colocados em um contêiner lacrado e aquecidos por uma corrente elétrica, passando por um resistor. O contêiner está em contato térmico com um tanque externo cheio de água e termicamente isolado, de forma a minimizar perdas via trocas externas de calor. Como consequência da produção de energia do sistema, a água do boiler e das torneiras fica sob pressão. A pressão de vapor não pode ultrapassar um limite, valor este que pode variar de 3 a 6 bar em função da abertura da válvula. Quando a válvula abre, nova quantidade de água, cujo montante é medido por um odômetro, entra no equipamento. Este procedimento permite calcular a potência produzida pelo dispositivo. Em condições de estabilidade, a potência de saída torna-se maior do que a potência de entrada. Alguns exemplos dos resultados obtidos com este sistema podem ser observados (método A) em breves períodos de 1h a 1h30min, nas três primeiras linhas da tabela D.1. A razão entre a energia de saída e de entrada depende de trocas ocorridas no sistema Ni-H e nos intervalos de tempo entre o início do experimento e dos momentos de medição. Encontrou-se, subseqüentemente, o movimento de uma corrente de água aquecida, que ia através de radiadores colocados em série. Neste caso, a energia produzida foi avaliada medindo a potência necessária para obter a mesma temperatura no radiador com um método normal de aquecimento (método B) ver Tabela D.1. O dispositivo patenteado está em condições de produzir uma quantidade de energia constante por um período de meses. Um terceiro método (método C), baseado em um circuito fechado no qual água é forçada a circular por intermédio de uma bomba, foi usado para medir a potência gerada: a energia elétrica de entrada é medida por um aparelho específico. Em todos os métodos de medição, a energia produzida é expressivamente maior do que aquela que poderia ser obtida via processos químicos. De fato, assumindo que cada átomo de níquel (Ni) da amostra, em condições otimizadas, pode produzir em reações químicas energia da ordem de alguns eV, o montante de energia emitida requereria no mínimo 10²8 átomos. Isto é algo como milhões de gramas, uma quantidade enormemente maior do que as utilizadas nas amostras. Por esta razão, os pesquisadores acreditam que a modalidade de energia envolvida seja nuclear, e, mais especificamente, oriunda do processo de fusão de prótons e núcleos de Níquel. Uma reação exotérmica com uma produção de energia da ordem de 3 a 7,5 MeV, dependendo do isótopo de Níquel envolvido. Os pesquisadores chamam atenção para o fato de que resultados semelhantes foram obtidos em Ferrara, na Itália em um teste executado pela ENEL (Empresa Italiana de Energia Elétrica), no dia 25 de junho de 2009, o que também ocorreu em uma série de testes feitos em Bedfore, New Hampshire. 184 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 O processo de captura do próton pelo Níquel produz um núcleo de cobre de acordo com o esquema: Nix +p¹ Cux+1 v O núcleo de cobre, com exceção dos isótopos estáveis Cu6³ e Cu65, decai com a emissão de pósitron (e+) e neutrino ( ). Um processo alternativo ao esquema anterior é o de captura de um elétron do orbital de acordo com a equação P + en+ v Como conseqüência, a equação pode ser reescrita como: Cux+1 Nix+1 + v v Com emissão de um antineutrino ( ) Tabela D.2 - Resultados Experimentais Energia de entrada kWh Energia de saída kWh Relação energia saída / energia entrada A 0,2 83 415 6/11/08 A 0,806 165 205 9/2/08 A 0,5 40 80(*) 3/3/09 B 5,1 1006,5 197 Dias Método 5/28/08 4/26/09 B 18,54 3768 203 6/24/09 C 0,018 3,23 179 * Anomalia no experimento devido à contaminação do combustível D.16 - Utilizando a Fusão para Gerar Energia Como o uso de plantas de produção de energia, a fusão controlada poderá reduzir substancialmente os impactos ambientais na produção de energia elétrica (o que se verifica também com a fissão nuclear, mas sem os sérios problemas de lixo atômico e riscos de radiação da fissão). A fusão controlada não contribuirá para a chuva ácida ou para aumentar a produção dos gases do chamado efeito estufa. A fusão controlada poderá facilmente satisfazer as necessidades de crescimento de produção de energia vinculadas ao crescimento econômico, em função da abundância de fluido necessário. Por outro lado, não há perigo que com algum mau funcionamento do reator, a fusão provoque problemas graves para a humanidade como já ocorreu com reatores a fissão nuclear. As futuras usinas termelétricas a fusão nuclear serão intrinsecamente muito mais seguras que as usinas elétricas termonucleares, as quais vêm apresentando melhorias em termos de mitigação dos riscos. Cabe salientar que, embora a fusão não gere produtos radioativos de longa vida e os gases não queimados possam ser tratados no local, haverá um lixo radioativo de baixa meia-vida, devido à atuação de materiais estruturais. Alguns materiais componentes se tornarão radioativos durante a vida útil do reator, devido ao bombardeamento com neutros de elevada energia e poderão, eventualmente, se tornar lixo radioativo. O volume do lixo radioativo poderá ser similar ao volume correspondente aos obtidos em reatores a fissão. No entanto, a toxicidade de longo prazo do lixo oriundo da fusão controlada será consideravelmente menor do que aquela dos actinídeos oriundos da fissão nuclear. Há, porém, um problema ambiental em relação ao trítio no meio ambiente. O trítio é radioativo e muito difícil de ser contido, já que ele pode penetrar no concreto, na borracha e em algumas grades de aço. Como um isótopo do hidrogênio pode ser facilmente incorporado na água, tornando a própria água levemente radioativa. Com uma vida média de cerca de 12,3 anos o trítio permanece uma ameaça para a saúde por cerca de 125 anos após sua criação, ou como um gás ou na água. Ele poderá ser inalado, absorvido pela pele ou ingerido. Trítio inalado se espalhará pelos tecidos e se misturará com toda a água existente no corpo humano rapidamente. Cada reator a fusão controlada poderá gerar uma significativa quantidade de trítio durante sua operação. Um acidente poderá gerar muito mais trítio ainda. Esta é uma das razões para ter a esperança de vindouramente desenvolver-se o processo de fusão controlada deutério-deutério (DD), dispensando-se o processo de fusão D-T. Futuramente, a fusão controlada terá muito a oferecer quando a tecnologia for efetivamente desenvolvida. Os problemas ambientais associados devem ser considerados no caso da geração de energia via fusão controlada, caso venha a ser largamente utilizada. ANEXO D 185 FATOR DE CARGA ANEXO E Considerações e Cálculos Práticos de Fator de Carga - FC de Usinas Hidrelétricas, Eólicas e Termoelétricas localizadas no RS O Fator de Carga de uma determinada usina é calculado pela razão entre a potência média verificada em uma determinada unidade de tempo e a potência nominal da usina¹, sendo o resultado multiplicado por 100. FC = ( Pm / Pn ) x 100 Sendo: Pm = Potência média fornecida pela usina em determinado tempo Pn = Potência nominal da usina ou FC = ( Eg / Pn x t ) x 100 Sendo: Eg = Energia gerada no intervalo ‘t’ considerado Pn = Potência nominal da usina t = intervalo de tempo considerado O Fator de Carga das usinas termelétricas tem vantagem porque pode apresentar facilmente valores superiores a 80%, embora no caso brasileiro - de forte prevalência da hidroeletricidade - as usinas termoelétricas, por serem mais caras, só operam a pleno em ocasiões em que se faz necessário poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas. As usinas hidrelétricas apresentam normalmente fatores de carga entorno de 50%. Com as fortes restrições ambientais atuais no Brasil, no tocante à obrigatoriedade de redução dos reservatórios das novas usinas hidrelétricas, há uma clara tendência dos fatores de carga caírem, especialmente em períodos de baixos índices pluviométricos. Para a situação do RS, onde há regiões de ótima situação de ventos, os FCs de usinas eólicas podem passar dos 30%, um bom valor para esse tipo de fonte de geração. Em alguns pontos do Nordeste brasileiro, é possível chegar a mais de 40%, mas as condições de conexão de novas fontes eólicas ao sistema interligado são bem mais favoráveis no Estado do RS. Dessa forma, o RS tem uma configuração de ventos e de possibilidade de conexão de transmissão altamente favorável a implantação de parques eólicos. É interessante observar que os fatores de carga reais podem variar consideravelmente ao longo do tempo nas usinas de produção de energia elétrica no RS. Nas tabelas E.1, E.2 e E.3, são apresentados cálculos de FC de algumas usinas situadas no RS. 1 Também pode ser obtido pela razão entre a energia fornecida pela usina em dado período de tempo e o produto da potência nominal da referida usina por esse tempo (também chamada de energia nominal), sendo o resultado multiplicado por 100. Uma definição ligeiramente diferente consta no Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council: “O FC é a relação entre o consumo num intervalo de tempo determinado (ano, mês, dia, etc.) e o consumo que resultaria da utilização contínua da carga máxima verificada, ou outra especificada, durante o período considerado.” 186 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Tabela E.1 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Hidrelétrica Jacuí - RS, no Período de 2005 a 2009 Ano Energia Gerada MWh Potência Nominal MW Período t* Fator de Carga 2005 1.177.670,84 180 8.760 74,69% 2006 946.361,81 180 8.760 60,02% 2007 997.278,50 180 8.760 63,25% 2008 1.032.349,10 180 8.760 65,47% 2009 1.129.198,69 180 8.760 71,61% * Considerado o número de horas em 1 ano Fonte: Grupo CEEE Tabela E.2 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Termoelétrica Presidente Médici (Fases A e B) - RS, no Período de 2005 a 2009 Potência média MWh Ano Potência nominal MW Período t* Fator de Carga 2005 1.701.444,72 283 8.760 68,63% 2006 1.716.053,98 283 8.760 69,22% 2007 1.199.113,28 283 8.760 48,37% 2008 926.079,15 283 8.760 37,36% 2009 900.482,62 283 8.760 36,32% * Considerado o número de horas em 1 ano Fonte: Grupo CEEE Tabela E.3 - Cálculo de Fatores de Carga no Parque Eólico de Osório - RS, no Período de 2005 a 2009 Ano Potência média MWh Potência nominal MW Período t* Fator de Carga 2005 2006 145.100,71 150 5840** 16,56% 2007 406.749,03 150 8.760 30,96% 2008 430.137,49 150 8.760 32,73% 2009 384.333,68 150 8.760 29,25% * Considerado o número de horas em 1 ano ** Considerado o número de horas em 1 ano, a partir da data em que entrou em operação (maio/2006) Fonte: Grupo CEEE ANEXO E 187 ENERGIA DOS OCEANOS ANEXO F Aproveitamento da Energia dos Oceanos No anexo E1 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005-2007, consta que a quase totalidade das fontes de energia utilizadas pela humanidade tem sua origem direta ou indireta no sol. A utilização da energia das marés e das correntes marinhas é uma das poucas exceções a essa regra. A influência das forças gravitacionais entre o sol e a terra, embora não nula, é expressivamente menor que a influência das forças gravitacionais entre a terra e a lua. Já no caso específico da utilização dos gradientes térmicos existentes entre as profundezas do oceano e a superfície, não se pode deixar de considerar o papel do sol no aquecimento das águas superficiais. Como os oceanos recobrem 71% de toda superfície do planeta terra (quase ¾ da superfície terrestre), fica claro o enorme potencial de aproveitamento da energia existente neles. Porém, o grande desafio é reduzir drasticamente os preços da energia elétrica oriunda das marés, das correntes marinhas e mesmo dos gradiente térmicos. F.1 - Produção de Energia com as Ondas do Mar Dispositivos movidos a ondas do mar extraem energia diretamente dessas ondas de superfície ou por intermédio das flutuações de pressão abaixo da superfície. Especialistas em energias renováveis acreditam que exista um potencial expressivo nos mares do mundo, valor estimado em 2 milhões de MW (em torno de 8,25 vezes o potencial hidrelétrico brasileiro). A obtenção de potência elétrica das ondas do mar não pode ser alcançada continuamente em toda parte dos oceanos. Algumas das áreas mais propícias para obtenção de potência de ondas do mar são: a costa da Escócia, o norte do Canadá, o sul da África, Austrália, e as costas nordeste e noroeste dos Estados Unidos. Somente na costa noroeste do Pacífico é viável a produção de 40 a 70 kW de potência por metro de costa marinha, sendo que a costa oeste americana conta com mais de 1.500 km. Há indícios de que a costa gaúcha, com mais de 400 km, apresente também condições técnicas para aproveitamentos futuros para a produção de energia elétrica a partir das ondas do mar. Porém, seriam necessários estudos técnicos para apurar qual o real potencial de produção de eletricidade por intermédio dessa modalidade renovável de energia. A energia das ondas do mar pode ser convertida em eletricidade tanto via sistemas situados em terra, como em sistemas situados dentro do mar. F.1.a - Sistemas Dentro do Mar Sistemas situados no fundo do mar, tipicamente em mais de 40 metros de profundidade, usam o movimento oscilante das ondas para fazer funcionar uma bomba que gera eletricidade, como o “Salter´s Duck” ou “Pato de Salter2“. 1 O Anexo E do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005-2007 pode ser encontrado em ww.ceee.com.br 2 O “Salter Duck” foi inventado em 1974 por Steven Salter 188 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 Figura F.1 - Sistema Salter´s Duck Fonte: www.howstuffworks/salters-duck.com Outro dispositivo usado para extrair energia das ondas do mar utiliza uma espécie de pistão (mangueiras) conectado a flutuadores que acompanham o movimento das ondas. A subida e a descida dos flutuadores comprimem e liberam o pistão, que, por seu turno, exerce pressão na água, e essa faz girar a turbina. Recipientes especialmente construídos para o alto mar podem capturar a energia das ondas do mar. Essas plataformas flutuantes geram eletricidade por afunilamento das ondas por meio de turbinas internas e, então, fazem a água retornar para o mar. F.2 - Sistemas em Terra Os sistemas para extrair potência das ondas do mar em terra devem ser construídos ao longo da costa marinha e extraem energia da quebra da onda. Podem ser dos seguintes tipos: F.2.a - Coluna de Água Oscilante A coluna de água oscilante consiste em estrutura de concreto ou aço que tem uma abertura para o mar abaixo da linha d’água. Ela encerra uma coluna de ar sobre a qual está uma coluna de água. Assim que as ondas entram na coluna de ar, fazem com que a coluna de água suba e desça. Isso, alternativamente, irá pressurizar e despressurizar a coluna de ar. Assim que a onda se retrai, o ar é impulsionado de volta para a turbina em função da pressão de ar reduzida no lado da turbina em contato com o oceano. F.2.b - Canal Engarrafado O sistema consiste em um canal que alimenta um reservatório construído em aclives (em penhascos) acima do nível do mar. O estreitamento do canal faz com que as ondas cresçam em altura, assim que elas se movem para a face do aclive (penhasco). As ondas transbordam as paredes do canal no reservatório e a água armazenada é, então, utilizada para alimentar uma turbina. F.2.c - Dispositivo Pendular O dispositivo pendular de produção de energia das ondas do mar consiste em uma caixa retangular, a qual é aberta para o mar de um lado. Uma aleta é articulada sobre a abertura e a ação das ondas faz com que a aleta balance para trás e para frente. Essa movimentação aciona uma bomba e um gerador. F.2.d - Desafios Ambientais e Econômicos Em linhas gerais, a escolha do local de instalação é o ponto-chave para obtenção da minimização dos impactos ambientais. ANEXO F 189 Os planejadores de sistemas de produção de energia a partir das ondas do mar podem escolher locais que preservem as paisagens costeiras. Eles também podem evitar áreas onde sistemas de produção de energia a partir das ondas do mar possam alterar significativamente padrões de fluxo de sedimentos no fundo do oceano. Do ponto de vista econômico, os sistemas de energia das ondas têm, possivelmente, um tempo ainda longo para se tornar competitivos com fontes de geração de energia convencionais. No entanto, o custo de produção de energia a partir das ondas do mar tem diminuído. Alguns especialistas europeus predizem que os sistemas de geração de energia a partir das ondas do mar encontrarão um nicho de mercado lucrativo. Uma vez construídas as usinas de produção de energia a partir das ondas do mar, elas terão um custo de operação e manutenção baixo, pois a água do mar é o fluido utilizado e esse, por sua vez, não tem custos. F.4 - Energia das Marés Uma das mais antigas tecnologias de aproveitamento da energia dos oceanos vem do uso das marés (tidal power). Toda área costeira experiencia duas marés, a alta e a baixa, num período de aproximadamente 24 horas. Essa mudança nas marés pode ser aproveitada para conversão em eletricidade, se a diferença entre a maré alta e a baixa for, no mínimo, de 5 metros. Existem somente cerca de 40 lugares no mundo com variações de marés dessa magnitude. As costas noroeste do Pacífico e nordeste do Atlântico são propícias para a implantação do aproveitamento das marés, no entanto não há esta modalidade de aproveitamento de energia nos Estados Unidos. A maior usina de aproveitamento das marés do mundo encontra-se no norte da França, nas proximidades de Santo Malo, foi construída em 1966 e é a única existente na Europa. As tecnologias disponíveis de aproveitamento da energia das marés são as seguintes: F.4.a - Barragem ou Represa Uma represa ou uma barragem é tipicamente usada para forçar que a água passe através das turbinas e ativem o gerador. Aberturas (de entrada e saída) e turbinas são instaladas ao longo da barragem. Quando as marés produzem uma diferença adequada no nível de água no lado oposto da barragem, as aberturas são abertas. A água então flui pelas turbinas, que acionam um gerador e esse produz eletricidade. Figura F.2 - Barragem ou Represa Ilustração: Engenho de Ideias F.4.b - Cercamento das Marés O cercamento das marés se parecem com torniquetes gigantes. Eles podem ser instalados em canais entre ilhas pequenas ou em estreitos entre o continente e uma ilha. As catracas giram via correntes de marés típicas de águas costeiras. Algumas 190 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 dessas correntes produzem velocidades entre 5,6 e 9 milhas por hora e geram tanta energia quanto os aerogeradores movidos a ventos de velocidades superiores. Pelo fato da densidade da água salgada ser bem maior que a densidade do ar³ , as correntes oceânicas conduzem significativamente mais energia do que as correntes de ar (vento). Figura F.3 - Cercamento das Marés Fonte: www.rise.org.au Figura F.4 - Cercamento das Marés Fonte: infranetlab.org/blog/tidal-turbines F.4.c - Turbinas para Aproveitar as Correntes Marinhas Turbinas para aproveitar as correntes marinhas são parecidas com os aerogeradores . Elas são instaladas com a base no fundo do mar e alinhadas, como em alguns parques eólicos, porém submersas. As turbinas funcionam melhor onde as correntes costeiras têm velocidades situadas entre 6,5 e 9 Km/h. Em correntes marinhas com essas velocidades, uma turbina com 15 metros de diâmetro pode gerar tanta energia quanto um aerogerador de 60 metros de diâmetro. Locais ideais para a instalação de turbinas, que aproveitam a energia das correntes marinhas, são perto da costa em lâminas d’água de 20 a 30 metros. Uma alternativa que pode se mostrar interessante é aliar na mesma torre tanto um gerador submerso para aproveitamento da corrente marinha, como um aerogerador4. No caso da maior parte da costa do Rio Grande do Sul, onde existem correntes marinhas e, ao mesmo tempo, também ocorrem ventos suficientes para aproveitamentos eólicos, parece indicado que se estude a hipótese de aproveitamento na mesma torre dos dois fluidos em movimento, a saber: o ar e a água. Para tanto, ³ Ver item F.15, páginas 178 e 179 do Anexo F, do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008, onde se constata que a potência extraída é diretamente proporcional à densidade do fluido. 4 Ver Anexo F do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - Ano Base 2008 ANEXO F 191 as torres terão de ser instaladas no fundo do mar a uns 20 metros, e dessa forma, no lugar de terem altura de 100 metros, terão de ter altura de 120 metros. Na figura F.5 é apresentada uma maquete para tal hipótese. Figura F.5 - Maquete de Turbinas Mistas (ar e água) Ilustração: Engenho de Ideias F.4.d - Desafios Ambientais e Econômicos Usinas que utilizam as energias das marés com barragens em estuários podem impedir a migração da vida marinha e podem afetar os ecossistemas locais. Tidal fences também podem perturbar a migração da vida marinha. Turbinas de aproveitamento das correntes de marés recentemente desenvolvidas têm se revelado menos prejudiciais para o meio ambiente por não bloquearem os caminhos migratórios naturais. O custo para operar usinas que usam a energia das marés não é elevado, porém os seus custos de construção são altos, o que implica em períodos elevados de amortização dos investimentos. Como resultado, o custo por quilowatt-hora de energia das marés não é competitivo com energia convencional, sequer com a de combustíveis fósseis. F.5 - Produção de Energia Elétrica a partir da Conversão de Gradientes Térmicos dos Oceanos Um processo denominado conversão de energia térmica oceânica - OTEC5 usa a energia calorífica armazenada nos oceanos da terra para gerar eletricidade. A OTEC funciona melhor quando a diferença de temperatura entre a parte quente, na superfície do oceano, e a parte fria, situada mais ao fundo, é de 20 °C. Essas condições ocorrem nas áreas de costas tropicais, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Para trazer a água fria até a superfície, as plantas OTEC exigem tubulações de grande diâmetro, caras e que são submersas a mais de 1500 metros nas profundezas do oceano. Alguns especialistas acreditam que essa modalidade de produção de energia tornar-se-á competitiva no futuro, no cotejo com modalidades tradicionais de produção de energia. 5 Sigla em inglês oriunda de Ocean Thermal Energy Conversion - OTEC 192 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 F.5.a - Outras Tecnologias da OTEC A OTEC poderá trazer outros benefícios, além da produção de energia elétrica. Pode-se obter, num projeto de OTEC, dessalinização da água do mar e geração de ar-condicionado. Sistemas simples desse tipo possibilitaram que construções no Laboratório Natural de Energia tivessem ar-condicionado por muitos anos. A tecnologia OTEC também suporta agricultura com solo resfriado. Quando a água fria do mar flui através das tubulações enterradas, ela esfria o solo das redondezas. A diferença de temperatura entre as raízes no solo frio e as folhas no ar quente permite que diversas plantas que se desenvolvem em climas subtropicais se desenvolvam em climas tropicais. O Laboratório de Energia Natural mantém um jardim de demonstração de 100 espécies de frutas e vegetais diferentes, muitos dos quais não sobreviveriam normalmente no clima do Havaí. Aquacultura é, talvez, o mais bem conhecido produto da OTEC. Animais de águas frias como o salmão e a lagosta, se desenvolvem nos ambientes ricos em nutrientes do processo de OTEC. Microalgas, como a espirulina, um suplemento alimentar saudável, também podem ser cultivadas na água profunda do oceano. Como já mencionado, outro aspecto importante do ciclo aberto ou híbrido do OTEC é a produção de água fresca a partir de água do mar. Teoricamente uma planta que gera 2 MW de potência pode produzir em torno de 4300 metros cúbicos de água dessalinizada diariamente. A OTEC também poderá, algum dia, tornar econômico o aproveitamento de 57 elementos existentes na água do mar em pequenas quantidades, já que grandes quantidades de água já farão parte do processo OTEC. Assim, a única mudança necessária será reduzir o custo dos processos de extração. Em geral, a escolha cuidadosa dos locais de implantação das OTEC será a chave para minimizar os impactos ambientais. Especialistas em OTEC acreditam que o espaçamento adequado das plantas de produção de energia ao longo dos oceanos tropicais pode praticamente eliminar qualquer impacto negativo dos processos de OTEC, tanto na temperatura do oceano como na vida marinha. Usinas de produção de energia elétrica via OTEC exigem investimentos expressivos. Pesquisadores em OTEC acreditam que os investidores do setor privado irão realizar investimentos em plantas de OTEC de larga escala assim que os preços de combustíveis fósseis crescerem expressivamente, ou o farão alternativamente se os governos nacionais providenciarem incentivos financeiros. Outro fator impeditivo da comercialização de OTEC é o fato de que há somente algumas centenas de lugares nos trópicos onde a água do fundo do oceano está o suficientemente próxima da costa a ponto de tornar as plantas com tecnologia OTEC possíveis. F.6 - O Conversor de Energia do Movimento das Ondas Pelamis Portugal O conversor de energia a partir de ondas do mar Pelamis6 é uma tecnologia que utiliza a movimentação das ondas da superfície do oceano para gerar eletricidade. O equipamento é projetado para conectar secções superiores com as inferiores que sobem e descem conforme passa a onda do mar, e é este movimento que é utilizado para gerar eletricidade. A tecnologia desenvolvida pela empresa escocesa foi a primeira usina a gerar energia e foi lançada no sistema interligado em agosto de 2004 no Reino Unido. A primeira fazenda de geração de ondas Pelamis foi instalada na costa de Portugal com três usinas em setembro de 2008, com capacidade instalada de 2,25 MW, o suficiente para atender aproximadamente 1500 residências portuguesas. F.6.a - Operação A usina Pelamis consiste em uma série de secções cilíndricas submersas, ligadas por juntas articuladas. As ondas induzem movimentos relativos dessas secções, que são resistidos por cilíndricos hidráulicos que bombeiam óleo a alta pressão através de motores hidráulicos via acumuladores hidráulicos suavizados. Os motores hidráulicos movimentam os geradores, que, assim, produzem eletricidade. A potência oriunda de todas as junções alimenta, por intermédio de um cabo simples, uma junção no fundo do mar. Diversos módulos podem ser conectados juntos e conectados com a terra firme por intermédio de um único cabo no fundo do mar. 6 Tecnologia desenvolvida pela empresa escocesa Pelamis Wave Power ANEXO F 193 Figura 6 - Pelamis em Portugal 194 Fonte: Wikipedia BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 SÉRIE HISTÓRICA DO BERS 1979 - 2008 NA METODOLOGIA INTERNACIONAL - 30 ANOS ANEXO G No anexo L do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007, encontra-se a série histórica do BERS 1979 2004 na metodologia RS. No presente anexo, apresenta-se a série na metodologia internacional após a conversão. Também são apresentados os Balanços Energéticos referentes aos anos 2005, 2006, 2007 e 2008 realizados pelo Grupo CEEE, formando a série histórica 1979 - 2008, onde se tem os 30 anos consolidados de realização do Balanço Energético do Rio Grande do Sul. O Balanço Energético referente ao ano de 2009 consta no anexo k. A conversão para a metodologia internacional da série histórica de 1979 a 2004 do BERS contou com a revisão do estudioso da área de energia, Jaques Alberto Bensussan, da Fundação de Economia e Estatística do RS - FEE, a quem cabe agradecer a inestimável colaboração e boa vontade. Eventuais erros da conversão são de inteira responsabilidade da equipe técnica do BERS, que procurará saná-los assim que forem apontados pelos estudiosos da matéria. Cabe salientar que os valores apresentados para o energético ‘lenha’ sofreram mudanças consideráveis a partir de 2005, já que se procurou considerar relevantes as informações do IBGE referentes à produção de lenha no RS. Houve compatibilidade entre os valores de produção levantados pelo IBGE, na ponta da produção, e aqueles coletados pela equipe técnica do BERS, na ponta do consumo. Avanços são necessários no desenvolvimento e aplicação de uma pesquisa aprofundada sobre o consumo de lenha no RS que considere diversos aspectos relevantes para um conhecimento mais detalhado da matriz gaúcha de consumo de lenha, tanto de engenharia como mercadológicos. O principal entrave reside nos custos expressivos da referida pesquisa. Cabe ainda salientar que se encontra, no item L.1 do anexo L do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005/2006/2007, o tópico “Diferenças Conceituais e Estruturais entre o Balanço Energético Nacional (BEN) e o Balanço Energético do Rio Grande do Sul (BERS) do período de 1979 a 2004”. O Balanço Energético referente ao ano de 2008 sofreu pequenas modificações devido à computação da metade da energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Barra Grande e pela separação da parcela de biodiesel contida no óleo diesel. Esta parcela do energético foi colocada na coluna do álcool etílico anidro e hidratado. A alteração pode ser melhor visualizada na tabela K.1 - BERS 2009, em Unidades Originais, do anexo K. Sabe-se que o ideal seria separar-se nas colunas do BERS (referentes aos valores em mil tep e bilhões de kcal, tabela K.2 e K.3, respectivamente, do anexo K) o álcool etílico anidro, o álcool etílico hidratado e o biodiesel. Isto, porém, obrigaria a execução da mesma alteração em toda série histórica onde os energéticos estão presentes, o que poderá ser discutido e empreendido vindouramente. O leitor poderá examinar a evolução dos principais energéticos em unidades originais no anexo I. ANEXO G 195 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Ajustes 29 0 0 Aéreo Consumo Não-identificado 0 Ferroviário 0 0 Rodoviário 0 0 Transportes - Total Outros 0 Agropecuário Cerâmica 0 0 Público 0 0 Comercial 0 0 Residencial Têxtil 0 Setor Energético Papel e Celulose 0 0 Consumo Final Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gás Natural Consumo Final -35 -4.142 Perdas na Distribuição e Armazenagem -4.142 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 4.205 0 Exportação Oferta Interna Bruta 4.205 339 3.867 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA Carvão Vapor 2 0 5 0 3 0 1 0 0 0 0 0 22 31 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 0 31 -9 -35 0 0 0 -382 0 0 0 0 0 -416 458 0 0 0 458 -80 0 538 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 450 0 0 0 450 0 0 450 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -68 0 0 0 0 -383 0 0 0 0 0 -383 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 4 29 2 0 52 15 4 0 0 0 1 106 0 0 0 0 0 207 0 4 729 0 1.046 214 1.260 -8 -50 0 -9 0 0 0 0 0 0 0 -59 1.327 0 0 -28 1.355 0 0 1.355 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 156 156 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 156 0 0 0 156 0 0 156 0 0 0 0 51 0 0 0 0 0 0 0 0 51 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 57 100 157 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 157 0 0 0 157 0 0 157 8 8 0 0 0 259 6.781 -28 0 0 0 0 0 0 0 -20 0 0 0 -60 0 0 0 0 -765 0 -9 0 -84 -120 82 528 658 623 26 0 9 65 0 0 0 0 2 0 212 0 0 0 0 0 188 23 0 0 0 4 13 0 -94 9 30 0 24 29 1 0 0 56 2 38 4 23 0 52 0 0 729 15 0 1.372 470 1.133 1.372 1.350 -4.142 1.603 1.330 -5.000 8 0 6.753 0 Energia Primária Total 3.867 Óleo Diesel 2.656 Óleo Combustível 12 41 54 42 102 10 298 35 2 0 0 66 34 682 0 0 0 0 0 6 41 38 0 79 846 0 846 -19 0 0 0 0 -6 0 0 0 0 1.096 1.089 -213 0 0 -217 4 4 0 0 Gasolina 54 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 962 967 0 12 0 0 0 979 0 979 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.050 1.050 -17 0 0 -25 8 4 4 0 0 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 7 14 186 0 217 0 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 219 219 -2 0 0 0 -2 -3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 19 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 49 0 0 49 0 1 5 0 0 87 0 87 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 88 2 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 3 5 4 44 19 7 3 0 51 11 193 0 0 0 0 0 28 44 67 113 11 456 0 456 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 497 497 -41 0 -63 -2 24 0 24 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1979 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 85 86 0 86 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 85 85 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 126 126 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 111 111 15 0 0 0 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 15 44 -24 75 145 6 75 153 74 163 15 107 417 71 16 3 0 117 68 1.171 9 54 26 1.585 1.674 774 187 165 1.031 176 5.178 597 5.775 -199 -84 0 -9 -20 -771 365 56 11 3 0 117 45 983 9 54 26 1.585 1.674 562 187 161 302 176 4.045 126 4.172 -79 0 0 0 -20 -6 0 0 0 0 0 355 -530 6.510 0 -63 -272 6.844 290 3.896 2.659 0 0 4.496 4.470 -243 0 -63 -244 63 31 29 3 unidade: mil tep Energia Total 196 Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 197 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas 0 0 Industrial - Total 4 0 Hidroviário Ajustes 0 Aéreo Consumo Não-identificado 0 Ferroviário 0 0 Rodoviário 0 0 Transportes - Total Outros 0 Agropecuário Cerâmica 0 0 Público 0 0 Comercial 0 0 Residencial Têxtil 0 Setor Energético Papel e Celulose 0 0 Consumo Final Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gás Natural Consumo Final -24 -3.959 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.959 0 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 3.987 3.987 Oferta Total Oferta Interna Bruta -227 Variação de Estoques 0 4.214 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA Carvão Vapor 7 0 11 0 2 0 25 0 0 0 0 35 41 113 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 113 0 113 -10 -208 0 0 0 -279 0 0 0 0 0 -487 617 0 0 -84 701 -73 19 755 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 29 2 1 44 14 4 0 0 0 1 99 0 0 0 0 0 290 0 0 0 4 715 0 1.107 218 1.326 -9 -70 0 -9 0 0 0 0 0 0 0 -80 1.414 0 0 0 1.414 0 0 1.414 Lenha 0 0 0 0 0 0 0 -73 0 0 0 0 -414 0 0 0 0 0 -414 487 0 0 0 487 0 0 487 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 89 91 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 92 0 0 0 92 0 0 92 0 0 0 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0 70 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 77 155 232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 232 0 0 0 232 0 0 232 -13 -28 0 0 6.913 -84 0 0 0 0 0 0 0 -19 0 0 0 -57 0 0 0 0 -693 0 -9 0 -278 -117 84 551 674 634 28 0 12 47 0 0 0 0 2 0 297 0 0 0 0 0 282 41 35 0 0 4 1 0 -72 14 11 0 24 29 0 0 1 73 2 21 4 18 0 70 1 1 715 14 0 1.379 463 1.299 1.379 1.424 -3.959 1.762 1.405 -4.940 -41 -63 -300 6.829 0 50 Energia Primária Total 4.233 Óleo Diesel 2.980 Óleo Combustível 30 6 63 30 56 9 274 43 1 0 0 39 27 548 0 0 0 0 0 4 41 30 0 100 724 0 724 -13 0 0 0 0 -4 0 0 0 0 998 994 -227 0 0 -243 16 16 0 0 44 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 842 846 0 12 0 0 0 858 0 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 925 925 -23 0 0 0 -23 -27 4 0 6 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1 14 209 0 227 0 227 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 234 234 -1 0 0 0 -1 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 2 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 48 0 0 48 0 0 13 0 0 72 0 72 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 84 84 -5 0 0 0 -5 -5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 0 0 21 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 67 3 5 5 49 24 9 3 0 56 5 231 0 0 0 0 0 28 51 76 130 16 531 0 531 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 503 503 28 0 -61 -3 92 0 92 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1980 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 42 0 42 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 42 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 180 180 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 109 109 71 0 0 0 71 17 54 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 15 33 18 13 164 29 13 178 63 135 14 62 411 83 16 3 0 150 73 1.141 12 52 28 1.477 1.569 880 189 159 1.056 161 5.155 643 5.798 -188 -278 0 -9 -19 -697 342 69 12 3 0 115 32 859 12 52 28 1.477 1.569 583 189 155 341 160 3.856 180 4.036 -71 0 1 0 -19 -4 0 0 0 0 0 361 -642 6.657 0 -61 -357 7.075 -362 4.454 2.983 0 0 4.320 4.298 -173 0 -61 -274 162 -62 222 3 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Ajustes 82 0 0 Aéreo Consumo Não-identificado 0 Ferroviário 0 0 Rodoviário 0 0 Transportes - Total Outros 0 Agropecuário Cerâmica 0 0 Público 0 0 Comercial 0 0 Residencial Têxtil 0 Setor Energético Papel e Celulose 0 0 Consumo Final Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gás Natural Consumo Final -28 -3.514 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.514 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.624 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.624 261 3.363 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA Carvão Vapor 5 0 0 9 4 0 88 6 0 0 0 21 47 174 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 174 0 174 -8 -179 0 0 0 -363 0 0 0 0 0 -542 729 0 0 -137 867 15 8 843 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 369 0 0 0 369 0 0 369 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -55 0 0 0 0 -313 0 0 0 0 0 -313 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 4 31 2 1 41 14 4 0 0 0 1 98 0 0 0 0 0 220 0 4 710 0 1.032 238 1.270 -5 -83 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 -86 1.362 0 0 0 1.362 0 0 1.362 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 102 103 -2 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 106 0 0 0 106 0 0 106 0 0 0 0 78 0 0 0 0 0 0 0 0 78 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 86 166 252 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 252 0 0 0 252 0 0 252 1 1 -8 0 0 276 6.579 -137 0 0 0 0 0 0 0 -20 0 0 0 -60 0 0 0 0 -676 0 -4 -1 -262 -98 85 525 630 586 29 0 15 59 0 0 0 0 2 0 227 0 0 0 0 0 350 48 21 0 0 4 2 0 -44 4 87 0 30 41 1 0 1 84 2 33 4 22 0 20 1 1 710 129 0 1.332 506 1.293 1.332 1.374 -3.514 1.799 1.354 -4.457 -7 0 6.441 0 Energia Primária Total 3.371 Óleo Diesel 2.931 Óleo Combustível -25 13 45 22 40 6 197 31 1 0 0 28 19 402 0 0 0 0 0 3 27 21 0 83 536 0 536 -17 0 0 0 0 -6 0 0 0 0 633 627 -100 0 0 -91 -9 -9 0 0 74 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 778 781 0 11 0 0 0 792 0 792 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 879 879 -13 0 0 -40 28 24 4 0 0 5 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 15 220 0 248 0 248 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 221 221 31 0 0 0 31 3 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 57 0 0 57 0 3 12 0 0 79 0 79 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 88 2 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 9 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 73 6 5 4 54 31 22 1 0 48 7 253 0 0 0 0 0 28 52 81 144 15 572 0 572 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 426 426 147 0 -62 -14 223 0 223 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1981 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 12 0 0 0 0 0 12 0 12 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 11 0 0 0 11 -1 12 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 72 72 0 72 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 72 72 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 184 184 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 134 134 50 0 0 -16 66 17 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 12 28 22 16 168 109 16 171 68 129 11 45 403 84 30 1 0 105 74 1.094 15 60 29 1.375 1.479 783 177 165 1.075 172 4.945 690 5.635 -176 -262 0 -4 -20 -682 273 64 26 1 0 85 26 743 15 60 29 1.375 1.479 556 177 162 365 171 3.652 184 3.836 -77 0 1 0 -20 -6 0 0 0 0 0 312 -655 6.574 0 -62 -307 6.943 314 3.698 2.932 0 0 3.827 3.802 133 0 -62 -169 365 37 326 1 unidade: mil tep Energia Total 198 Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 199 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -22 -3.702 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.702 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.722 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.722 94 3.628 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor -38 0 11 3 3 0 72 52 0 0 0 24 51 216 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 216 0 216 -13 -298 0 0 0 -394 0 0 0 0 0 -692 883 0 0 -109 991 9 8 975 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 397 0 0 0 397 0 0 397 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -60 0 0 0 0 -337 0 0 0 0 0 -337 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 4 58 4 0 110 16 4 0 0 0 1 198 0 0 0 0 0 235 0 4 701 0 1.138 294 1.433 -20 -34 0 -27 0 0 0 0 0 0 0 -61 1.514 0 0 0 1.514 0 49 1.465 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 98 99 -2 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 102 0 0 0 102 0 0 102 0 0 0 0 49 0 0 0 0 0 0 0 0 49 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 57 143 199 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 199 0 0 0 199 0 0 199 64 64 -215 0 0 103 6.925 -109 0 0 0 0 0 0 0 -22 0 0 0 -65 0 0 0 0 -731 0 -27 -1 -332 -116 30 0 17 106 0 0 0 0 3 0 0 0 463 52 24 0 0 4 25 0 -73 14 -39 0 43 61 1 597 0 56 643 0 1 517 243 0 26 0 2 42 4 32 0 68 0 1 702 183 0 1.335 535 1.412 1.335 1.501 -3.702 1.947 1.479 -4.793 -152 0 6.817 0 Energia Primária Total 3.685 Óleo Diesel 3.138 Óleo Combustível 23 39 26 27 54 6 195 26 1 0 0 43 22 440 0 0 0 0 0 0 2 11 0 45 498 0 498 -9 0 0 0 0 -3 0 0 0 0 758 755 -226 0 0 -234 9 9 0 0 89 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 671 675 0 5 0 0 0 680 0 680 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 765 765 4 0 0 -19 23 19 4 0 0 9 2 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 7 14 242 0 274 0 274 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 196 196 88 0 0 0 88 1 86 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 133 133 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 114 19 0 0 0 19 19 0 0 6 7 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 0 52 0 0 52 0 0 2 0 0 70 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 73 73 3 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 75 6 6 2 53 28 24 1 0 48 17 262 0 0 0 0 0 28 55 87 158 12 603 0 603 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 458 458 144 0 -76 -2 222 0 222 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1982 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 9 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 9 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 0 0 0 0 0 100 0 100 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0 0 100 -8 108 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 76 76 0 76 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 76 76 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 117 117 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 16 0 0 0 16 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 34 56 73 162 17 73 177 95 117 10 61 463 10 125 32 1 0 124 91 1.307 17 55 30 1.368 1.469 788 96 160 1.111 133 5.065 784 5.850 -189 -332 0 -27 -22 -734 280 57 28 1 0 100 39 844 17 55 30 1.368 1.469 545 96 156 410 132 3.653 249 3.902 -74 0 1 0 -22 -3 0 0 0 0 0 338 -776 6.832 0 -76 -579 7.487 227 4.113 3.147 0 0 4.040 4.016 16 0 -76 -470 561 124 428 9 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -158 -3.420 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.420 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.578 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.578 -99 3.677 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 126 0 19 2 48 0 72 138 0 0 0 21 46 347 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 347 0 347 -7 -328 0 0 0 -323 0 0 0 0 0 -651 1.132 0 0 0 1.132 -40 0 1.172 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 552 0 0 0 552 0 0 552 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -83 0 0 0 -5 -464 0 0 0 0 0 -469 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 17 0 21 60 21 1 371 59 4 0 0 0 0 536 0 0 0 0 0 208 0 4 693 0 1.441 227 1.668 -19 -28 0 -55 0 0 0 0 0 0 0 -82 1.787 0 0 0 1.787 0 0 1.787 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 8 76 85 -5 0 -10 0 0 0 0 0 0 0 0 -10 99 0 0 0 99 0 0 99 0 0 0 0 69 0 46 0 0 0 0 0 0 115 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 115 88 203 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 203 0 0 0 203 0 0 203 71 -135 0 0 7.351 0 0 0 0 0 -55 -10 -355 -272 0 0 0 380 881 827 26 0 28 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 693 4 0 208 0 0 0 0 0 1.006 46 21 0 0 4 197 495 1 139 62 40 0 30 0 1 144 0 1.265 391 1.912 1.265 0 2.303 -7 -5 -55 0 0 0 0 0 -11 0 0 0 1.434 -3.420 -787 1.415 -4.632 -64 -18 -139 7.351 0 89 Energia Primária Total 3.677 Óleo Diesel 3.813 0 Óleo Combustível 38 21 41 4 35 8 67 35 0 0 0 36 4 251 6 0 0 0 6 0 3 14 0 101 376 0 376 -8 0 0 0 0 -3 0 0 0 0 664 662 -240 0 0 -242 3 -12 15 -9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 601 605 0 0 0 0 0 605 0 605 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 646 646 -50 0 0 -43 -7 -11 4 0 0 9 17 3 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 23 0 0 0 0 0 0 0 0 259 3 285 0 285 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 333 333 -39 0 0 -44 5 -4 10 0 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.201 1.201 -37 0 0 0 0 0 0 0 0 0 428 428 810 0 0 0 810 -6 816 0 1 3 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 7 0 52 0 4 56 0 0 0 11 0 74 0 74 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 70 70 3 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 95 1 6 4 53 49 50 5 0 0 7 296 0 0 0 0 0 35 62 93 180 9 675 0 675 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 574 574 101 0 -80 -1 183 0 183 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1983 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 0 22 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 0 0 0 22 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 158 158 0 0 0 0 0 158 0 158 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 156 0 0 0 156 0 156 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 381 381 0 381 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 381 381 1 0 0 0 1 0 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 413 413 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 724 724 -311 0 -2 -297 -12 -21 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 6 68 65 142 211 65 182 68 180 12 41 616 11 283 54 10 0 62 58 1.591 35 56 26 1.590 1.706 623 65 112 1.165 495 5.756 2.005 7.761 -373 -355 -8 -55 -12 -801 120 86 50 10 0 41 12 585 35 56 26 1.590 1.706 415 65 107 472 494 3.844 1.614 5.458 -101 0 2 0 -7 -14 0 0 0 0 0 1.834 602 7.743 0 -82 -764 8.589 -208 4.962 3.835 0 0 5.254 5.234 393 0 -82 -764 1.238 -68 1.285 22 unidade: mil tep Energia Total 200 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 201 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -102 -3.628 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.628 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.730 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.730 96 3.634 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 31 16 4 1 20 0 59 135 0 0 0 30 57 322 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 322 0 322 -2 -267 0 0 0 -335 0 0 0 0 0 -601 956 0 0 -197 1.153 -23 3 1.173 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 562 0 0 0 562 0 0 562 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -84 0 0 0 -5 -473 0 0 0 0 0 -478 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 21 59 23 1 393 62 4 0 0 0 0 564 0 0 0 0 0 218 0 4 692 0 1.479 173 1.652 -11 -62 0 -58 0 0 0 0 0 0 0 -120 1.783 0 0 0 1.783 0 0 1.783 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 83 88 -3 0 -6 0 0 0 0 0 0 0 0 -6 97 0 0 0 97 0 0 97 0 0 0 0 108 0 72 0 0 0 0 0 0 181 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 182 139 321 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 321 0 0 0 321 0 0 321 2 2 -77 0 0 72 7.646 -197 0 0 0 0 -58 -6 -328 -203 0 0 0 405 827 772 27 0 28 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 693 4 0 218 0 0 0 0 0 1.072 57 30 0 0 4 197 529 1 152 61 25 16 31 0 0 30 0 1.238 395 1.988 1.238 0 2.383 -8 -5 -58 0 0 0 0 0 -11 0 0 0 1.422 -3.628 -807 1.402 -4.833 -76 0 7.449 0 Energia Primária Total 3.637 Óleo Diesel 3.936 Óleo Combustível 31 7 56 5 15 2 49 33 0 0 0 40 0 207 7 0 0 0 7 0 4 0 0 101 318 0 318 -2 0 0 0 0 -1 0 0 0 0 598 598 -247 0 0 -267 20 20 0 0 Gasolina -3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 545 549 0 0 0 0 0 549 0 549 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 646 646 -101 0 0 -118 17 13 4 0 0 7 18 3 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 261 16 299 0 299 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 335 335 -29 0 0 -48 18 1 17 0 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.426 1.426 -21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 678 678 770 0 -17 0 787 -5 792 3 0 2 1 0 0 0 2 0 0 0 1 0 7 0 48 0 2 50 0 0 0 8 0 65 0 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 76 76 -9 0 0 0 -9 -9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 111 1 7 5 55 58 55 8 0 0 5 329 0 0 0 0 0 42 67 101 201 9 749 0 749 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 581 581 168 0 -74 -1 243 0 243 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1984 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0 24 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0 0 0 24 0 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 266 266 0 0 0 0 0 266 0 266 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 265 0 0 0 265 0 265 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 425 425 0 425 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 425 425 1 0 0 0 1 0 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 505 505 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 944 944 -438 0 -3 -454 19 11 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 70 49 171 100 65 196 67 173 8 22 634 7 290 59 14 0 75 63 1.645 35 52 27 1.585 1.698 665 70 105 1.187 551 5.922 2.326 8.248 -284 -328 -6 -58 -13 -819 105 93 55 14 0 45 6 573 35 52 27 1.585 1.698 447 70 101 493 551 3.934 1.932 5.866 -81 0 0 0 -8 -12 0 0 0 0 0 2.078 853 7.779 0 -94 -1.161 9.035 106 4.969 3.960 0 0 5.705 5.686 331 0 -94 -964 1.389 34 1.332 24 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -113 -3.651 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.651 0 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 3.764 3.764 Oferta Total Oferta Interna Bruta -174 Variação de Estoques 0 3.937 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 13 12 4 7 57 0 46 161 0 0 0 28 101 415 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 415 0 415 -6 -248 0 0 0 -390 0 0 0 0 0 -638 1.072 0 0 -140 1.211 48 3 1.160 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 568 0 0 0 568 0 0 568 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -85 0 0 0 -3 -480 0 0 0 0 0 -483 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 21 59 23 1 391 62 4 0 0 0 0 561 0 0 0 0 0 244 0 5 685 0 1.495 172 1.667 -12 -60 0 -60 0 0 0 0 0 0 0 -120 1.799 0 0 0 1.799 0 0 1.799 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 92 98 -3 0 -5 0 0 0 0 0 0 0 0 -5 106 0 0 0 106 0 0 106 0 0 0 0 107 0 75 0 0 0 0 0 0 183 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 183 145 327 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 327 0 0 0 327 0 0 327 19 19 -83 0 0 -125 7.776 -140 0 0 0 0 -78 -5 -308 -220 0 0 0 419 821 771 26 0 24 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 685 5 0 244 0 0 0 0 0 1.164 101 28 0 0 4 223 518 1 187 66 25 12 39 0 0 13 0 1.245 409 2.097 1.245 0 2.507 -13 -3 -60 0 0 0 0 0 -14 0 0 0 1.452 -3.651 -870 1.426 -4.897 -64 0 7.636 0 Energia Primária Total 3.941 Óleo Diesel 3.961 Óleo Combustível 13 8 58 4 15 1 43 49 0 0 0 39 0 218 4 0 0 0 4 0 2 5 0 105 335 0 335 -17 0 0 0 0 -6 0 0 0 0 546 540 -174 0 0 -172 -3 -3 0 0 Gasolina 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 525 529 0 0 0 0 0 529 0 529 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 662 662 -123 0 0 -148 25 21 4 0 13 19 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 270 4 297 0 297 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 345 345 -35 0 0 -35 0 -1 0 0 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.687 1.687 -34 0 0 0 0 0 0 0 0 0 684 684 1.037 0 0 0 1.037 19 1.018 1 2 2 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 7 0 51 0 2 53 0 0 0 8 0 69 0 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 68 2 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 104 1 9 5 62 69 71 9 0 0 7 360 0 0 1 0 1 55 73 107 217 10 822 0 822 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 612 612 211 0 -93 0 303 0 303 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1985 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0 24 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0 0 0 24 0 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 358 358 0 0 0 0 0 358 0 358 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 358 0 0 0 358 0 358 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 463 463 0 463 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 462 462 1 0 0 0 1 0 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 693 693 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.187 1.187 -495 0 -3 -486 -5 -14 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 6 76 52 167 89 63 192 71 211 8 24 624 6 343 75 14 0 73 108 1.782 28 55 27 1.656 1.766 717 75 117 1.204 581 6.242 2.789 9.031 -349 -308 -5 -60 -16 -889 106 119 71 14 0 45 7 618 28 55 27 1.656 1.766 473 75 112 519 581 4.145 2.379 6.524 -130 0 0 0 -13 -19 0 0 0 0 0 2.366 1.088 8.382 0 -96 -1.063 9.540 -81 5.636 3.985 0 0 6.017 5.985 745 0 -96 -923 1.764 45 1.695 24 unidade: mil tep Energia Total 202 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 203 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -55 -3.846 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.846 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.901 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.901 213 3.688 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor -1 0 3 16 74 0 38 169 0 0 0 36 31 367 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 367 0 367 -1 -225 0 0 0 -417 0 0 0 0 0 -642 1.010 0 0 -223 1.232 33 4 1.196 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 472 0 0 0 472 0 0 472 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -71 0 0 0 -5 -396 0 0 0 0 0 -401 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 24 68 27 1 452 72 5 0 0 0 0 649 0 0 0 0 0 204 0 5 677 0 1.534 199 1.733 -11 -75 0 -65 0 0 0 0 0 0 0 -141 1.885 0 0 0 1.885 0 0 1.885 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 104 107 -2 0 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 -2 111 0 0 0 111 0 0 111 0 0 0 0 128 0 74 0 0 0 0 0 0 202 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 202 142 343 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 343 0 0 0 343 0 0 343 145 -42 0 0 7.945 -223 0 0 0 0 -65 -2 -300 -140 0 0 0 412 963 913 30 0 20 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 677 5 0 204 0 0 0 0 0 1.220 31 36 0 0 5 241 567 1 228 85 28 0 9 0 0 -1 0 1.380 445 2.106 1.380 0 2.551 -1 -5 -65 0 0 0 0 0 -20 0 0 0 1.372 -3.846 -814 1.350 -5.033 103 -22 246 7.722 0 167 Energia Primária Total 3.691 Óleo Diesel 4.008 Óleo Combustível 18 16 62 2 17 2 45 210 0 0 0 41 0 396 5 0 0 0 5 0 3 0 0 135 538 0 538 -134 0 0 0 0 -45 0 0 0 0 859 815 -124 0 0 -111 -13 -13 0 0 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 591 595 0 0 0 0 0 595 0 595 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 612 612 -19 0 0 -17 -3 -7 4 0 0 1 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 310 24 338 0 338 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 325 325 14 0 0 -24 38 0 37 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.732 1.732 -18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 631 631 1.118 0 0 0 1.118 -7 1.125 2 2 2 1 0 0 0 2 0 0 0 1 0 9 0 50 0 2 52 0 0 0 8 0 69 0 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 64 64 6 0 0 0 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 117 1 12 6 62 62 70 7 0 0 8 370 0 0 2 0 2 48 72 103 225 11 831 0 831 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 575 575 256 0 -95 0 351 0 351 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1986 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 0 27 0 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 0 0 0 27 0 0 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 477 477 0 0 0 0 0 477 0 477 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 477 0 0 0 477 0 477 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 452 452 0 452 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 474 474 -22 0 0 -21 -1 -5 5 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 852 852 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.274 1.274 -422 0 -2 -440 19 11 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 5 26 44 184 25 44 212 89 257 9 29 675 8 515 75 11 0 82 39 2.008 25 54 32 1.983 2.095 664 74 108 1.247 622 6.818 3.029 9.847 -357 -300 -2 -65 -6 -879 108 275 70 11 0 46 8 788 25 54 32 1.983 2.095 460 74 103 570 622 4.712 2.584 7.296 -217 0 0 0 -1 -65 0 0 0 0 0 2.342 1.089 9.140 0 -97 -877 10.114 209 5.871 4.035 0 0 6.188 6.122 1.418 0 -97 -654 2.169 -37 2.179 27 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -90 -3.911 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.911 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 4.001 0 Exportação Oferta Interna Bruta 4.001 -90 4.090 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 1 4 4 13 98 0 51 192 0 0 0 13 48 423 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 423 0 423 0 -180 0 0 0 -355 0 0 0 0 0 -535 959 0 0 -123 1.081 -8 4 1.086 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 585 0 0 0 585 0 0 585 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -88 0 0 0 -5 -492 0 0 0 0 0 -497 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 24 68 27 1 450 71 5 0 0 0 0 646 0 0 0 0 0 235 0 4 670 0 1.554 198 1.752 -12 -71 0 -65 0 0 0 0 0 0 0 -136 1.900 0 0 0 1.900 0 0 1.900 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 102 106 -3 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 113 0 0 0 113 0 0 113 0 0 0 0 123 0 79 0 0 0 0 0 0 202 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 202 152 354 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 354 0 0 0 354 0 0 354 47 -44 0 0 8.034 -123 0 0 0 0 -59 -4 -251 -193 0 0 0 422 1.013 968 31 0 14 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 670 4 0 235 0 0 0 0 0 1.275 48 13 0 0 5 264 582 1 248 81 28 4 39 0 1 0 0 1.439 452 2.184 1.439 0 2.636 -7 -5 -65 0 0 0 0 0 -12 0 0 0 1.553 -3.911 -847 1.534 -5.083 4 -2 -98 7.912 0 49 Energia Primária Total 4.094 Óleo Diesel 4.038 Óleo Combustível -13 16 91 3 18 2 72 147 0 0 0 41 1 390 6 0 0 0 6 1 2 0 0 111 510 0 510 -34 0 0 0 0 -11 0 0 0 0 709 698 -167 0 0 -168 1 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 607 611 0 0 0 0 0 611 0 611 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 666 666 -52 0 0 -65 13 8 5 0 0 1 24 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 29 0 0 0 0 0 0 0 0 302 12 343 0 343 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 283 283 61 0 0 -24 84 4 80 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.840 1.840 -17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 676 676 1.181 0 0 0 1.181 -19 1.200 1 3 2 0 0 0 1 2 0 0 0 2 0 10 0 50 0 3 53 0 0 0 7 0 70 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 70 70 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 111 1 7 6 66 61 95 6 0 0 10 391 0 0 2 0 2 60 77 112 245 11 899 0 899 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 624 624 275 0 -114 0 389 0 389 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1987 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 0 26 0 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 0 0 0 26 0 0 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 514 514 0 0 0 0 0 514 0 514 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 513 0 0 0 513 0 513 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 478 478 0 478 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 518 518 -40 0 0 -54 14 3 10 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 880 880 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.317 1.317 -437 0 -7 -460 29 21 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 4 32 71 207 32 75 235 85 273 9 25 722 8 474 100 10 0 61 58 2.102 20 55 33 2.092 2.200 718 79 116 1.250 614 7.079 3.172 10.250 -302 -251 -3 -65 -12 -870 139 210 95 10 0 48 10 827 20 55 33 2.092 2.200 484 79 112 580 613 4.895 2.720 7.615 -109 0 2 0 -7 -24 0 0 0 0 0 2.507 1.306 9.279 0 -120 -935 10.335 -81 6.352 4.063 0 0 6.418 6.388 1.367 0 -120 -813 2.300 17 2.258 26 unidade: mil tep Energia Total 204 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 205 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -127 -3.623 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.623 0 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 3.750 3.750 Oferta Total Oferta Interna Bruta -118 Variação de Estoques 0 3.869 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 20 4 7 28 111 0 55 181 0 0 0 14 44 444 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 444 0 444 0 -131 0 0 0 -353 0 0 0 0 0 -484 947 0 0 -75 1.022 -44 3 1.063 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 420 0 0 0 420 0 0 420 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -63 0 0 0 -4 -353 0 0 0 0 0 -357 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 87 0 23 66 26 1 434 69 4 0 0 0 0 622 0 0 0 0 0 282 0 4 663 0 1.570 191 1.760 -7 -82 0 -62 0 0 0 0 0 0 0 -145 2.000 0 0 0 2.000 0 0 2.000 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 99 102 -3 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 109 0 0 0 109 0 0 109 0 0 0 0 134 0 80 0 0 0 0 0 0 214 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 214 154 368 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 368 0 0 0 368 0 0 368 266 -38 0 0 7.669 -75 0 0 0 0 -86 -4 -214 -201 0 0 0 435 1.054 1.010 29 0 15 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 663 4 0 282 0 0 0 0 0 1.280 44 14 0 0 4 250 570 1 270 94 30 4 59 0 2 107 0 1.493 444 2.230 1.493 0 2.674 -16 -4 -62 0 0 0 0 0 -13 0 0 0 1.437 -3.623 -706 1.409 -4.613 229 8 -162 7.595 0 258 Energia Primária Total 3.872 Óleo Diesel 3.960 Óleo Combustível 23 71 67 4 20 3 66 56 0 0 0 34 2 324 7 0 0 0 7 1 2 1 0 113 447 0 447 -46 0 0 0 0 -16 0 0 0 0 659 644 -127 0 0 -132 4 4 0 0 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 504 508 0 0 0 0 0 508 0 508 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 613 613 -76 0 0 -75 -2 -6 4 0 0 3 26 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 31 0 0 0 0 0 0 0 0 325 14 370 0 370 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 278 278 95 0 0 -26 120 -2 122 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.799 1.799 -44 0 0 0 0 0 0 0 0 0 566 566 1.277 0 0 0 1.277 10 1.267 1 3 2 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 10 0 53 0 4 57 0 0 0 9 0 76 0 76 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 79 79 -2 0 0 0 -2 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 114 1 8 7 66 67 84 7 0 0 8 398 0 0 1 0 1 59 81 113 264 14 931 0 931 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 503 503 428 0 -129 0 557 0 557 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1988 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 25 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 25 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 548 548 0 0 0 0 0 548 0 548 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 546 0 0 0 546 0 546 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 503 503 0 503 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 539 539 -36 0 0 -46 9 -1 10 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 878 878 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.320 1.320 -442 0 -5 -443 5 -3 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 5 114 137 186 221 141 216 99 298 11 28 702 10 375 89 10 0 55 54 2.049 22 57 30 2.067 2.176 776 84 117 1.286 647 7.135 3.121 10.256 -376 -214 -2 -62 -19 -735 132 125 84 10 0 41 10 769 22 57 30 2.067 2.176 495 84 114 623 645 4.905 2.677 7.582 -176 0 2 0 -16 -29 0 0 0 0 0 2.373 1.341 9.513 0 -134 -833 10.480 -153 6.648 3.984 0 0 5.996 5.954 1.918 0 -134 -759 2.810 9 2.776 25 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -251 -3.865 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.865 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 4.116 0 Exportação Oferta Interna Bruta 4.116 105 4.010 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 1 3 43 74 0 60 124 0 0 0 28 57 391 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 391 0 391 0 -116 0 0 0 -602 0 0 0 0 0 -718 1.109 0 0 0 1.109 -11 4 1.116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 483 0 0 0 483 0 0 483 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -72 0 0 0 -4 -406 0 0 0 0 0 -410 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 24 68 27 1 450 71 5 0 0 0 0 646 0 0 0 0 0 246 0 5 675 0 1.573 198 1.771 -14 -67 0 -68 0 0 0 0 0 0 0 -134 1.919 0 0 0 1.919 0 0 1.919 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 102 105 -2 0 -5 0 0 0 0 0 0 0 0 -5 112 0 0 0 112 0 0 112 0 0 0 0 121 0 74 0 0 0 0 0 0 195 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 195 143 337 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 337 0 0 0 337 0 0 337 220 0 0 0 8.075 0 0 0 0 0 -87 -5 -183 -339 0 0 0 440 1.422 1.366 36 0 20 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 675 5 0 246 0 0 0 0 0 1.232 57 28 0 0 5 196 584 1 221 111 27 1 0 0 2 0 0 1.867 442 2.161 1.867 0 2.603 -16 -4 -68 0 0 0 0 0 -13 0 0 0 1.763 -3.865 -1.008 1.734 -5.132 220 1 94 8.075 0 219 Energia Primária Total 4.014 Óleo Diesel 3.966 Óleo Combustível 0 81 98 6 30 5 108 50 0 1 0 50 0 429 6 0 0 0 6 1 1 3 0 110 550 0 550 -33 0 0 0 0 -11 0 0 0 0 761 750 -166 0 0 -172 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 666 671 0 0 0 0 0 671 0 671 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 443 443 228 0 0 -34 263 8 254 0 0 27 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 344 12 389 0 389 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 284 284 105 0 0 -27 132 3 129 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.231 2.231 -34 0 0 0 0 0 0 0 0 0 607 607 1.658 0 0 0 1.658 -5 1.663 0 4 3 0 0 0 0 3 0 0 0 2 0 13 0 45 0 3 48 0 0 0 11 0 71 0 71 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 79 79 -8 0 0 -7 -1 -3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 125 1 9 7 69 72 89 7 0 0 9 427 0 0 2 0 2 60 84 116 288 20 996 0 996 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 605 605 392 0 -134 0 525 0 525 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1989 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 0 27 0 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 0 0 0 27 0 0 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 435 435 0 0 0 0 0 435 0 435 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 433 0 0 0 433 35 398 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 646 646 0 646 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 693 693 -46 0 0 -57 12 0 12 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 968 968 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.582 1.582 -614 0 -7 -595 -12 -15 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 8 0 151 230 0 152 257 118 261 14 39 762 13 321 94 13 0 86 66 2.143 26 50 37 2.471 2.584 748 85 124 1.345 790 7.819 3.642 11.461 -494 -183 -3 -68 -19 -1.033 178 125 89 13 0 57 9 911 26 50 37 2.471 2.584 501 85 119 670 788 5.658 3.200 8.858 -154 0 2 0 -16 -25 0 0 0 0 0 2.952 1.646 10.309 0 -141 -893 11.343 125 7.225 3.993 0 0 6.817 6.778 2.234 0 -141 -893 3.268 31 3.210 27 unidade: mil tep Energia Total 206 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 207 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -322 -3.539 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.539 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.861 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.861 -13 3.874 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 11 37 71 0 54 88 0 0 0 23 15 300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 0 300 -1 -86 0 0 0 -629 0 0 0 0 0 -715 1.015 0 0 0 1.015 2 4 1.010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 576 0 0 0 576 0 0 576 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -86 0 0 0 -4 -485 0 0 0 0 0 -489 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 22 61 24 1 403 64 4 0 0 0 0 578 0 0 0 0 0 316 0 5 670 0 1.569 177 1.746 -16 -64 0 -70 0 0 0 0 0 0 0 -133 1.895 0 0 0 1.895 0 0 1.895 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 90 92 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 97 0 0 0 97 0 0 97 0 0 0 0 119 0 50 0 0 0 0 0 0 168 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 168 95 264 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 264 0 0 0 264 0 0 264 85 0 0 0 7.708 0 0 0 0 0 -88 -4 -150 -426 0 0 0 417 1.212 1.168 28 0 15 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 670 5 0 316 0 0 0 0 0 1.047 15 23 0 0 4 151 506 1 213 98 33 0 0 0 2 0 0 1.632 363 2.039 1.632 0 2.402 -16 -4 -70 0 0 0 0 0 -13 0 0 0 1.664 -3.539 -1.114 1.634 -4.881 85 -24 -12 7.708 0 109 Energia Primária Total 3.878 Óleo Diesel 3.842 Óleo Combustível 0 65 88 4 29 5 98 42 0 1 0 40 0 373 6 0 0 0 6 1 1 4 0 109 493 0 493 -13 0 0 0 0 -4 0 0 0 0 658 654 -148 0 0 -125 -22 -22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 679 684 0 0 0 0 0 684 0 684 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 393 393 291 0 0 0 291 1 290 0 0 31 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 37 0 0 0 0 0 0 0 0 363 0 400 0 400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289 289 110 0 0 -28 138 -3 141 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.289 2.289 -71 0 0 0 0 0 0 0 0 0 485 485 1.875 0 0 0 1.875 35 1.840 0 4 2 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 11 0 48 0 2 49 0 0 0 8 0 68 0 68 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 61 61 7 0 0 -1 8 5 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 142 1 9 7 73 70 68 7 0 0 9 419 0 0 3 0 3 60 91 126 317 17 1.033 0 1.033 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 657 657 376 0 -124 0 500 0 500 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1990 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 28 0 28 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 0 28 0 0 28 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 262 262 0 0 0 0 0 262 0 262 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 260 0 0 0 260 4 256 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 73 73 0 0 0 0 654 727 0 727 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 706 706 21 0 0 0 21 -2 24 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.710 1.710 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.702 1.702 8 0 0 -4 12 4 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 6 0 134 236 -1 134 269 104 251 14 37 677 13 266 72 12 0 69 24 1.892 21 53 31 2.184 2.289 794 93 134 1.385 783 7.370 4.362 11.732 -597 -150 -2 -70 -21 -1.131 171 114 68 12 0 46 9 846 21 53 31 2.184 2.289 478 93 130 715 781 5.331 3.999 9.330 -171 0 1 0 -16 -17 0 0 0 0 0 3.076 1.703 10.626 0 -124 -158 10.908 -14 7.052 3.870 0 0 6.615 6.583 2.918 0 -124 -158 3.200 -2 3.174 28 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -162 -3.270 Perdas na Distribuição e Armazenagem -3.270 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 3.431 0 Exportação Oferta Interna Bruta 3.431 -20 3.451 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 17 35 59 0 39 134 0 0 0 7 1 292 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 292 0 292 0 -80 0 0 0 -637 0 0 0 0 0 -716 1.008 0 0 0 1.008 4 3 1.001 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 293 0 0 0 293 0 0 293 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -46 0 0 0 -4 -243 0 0 0 0 0 -246 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 20 57 22 1 377 60 4 0 0 0 0 540 0 0 0 0 0 280 0 5 664 0 1.490 166 1.656 -19 -58 0 -72 0 0 0 0 0 0 0 -129 1.804 0 0 0 1.804 0 0 1.804 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 84 85 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 90 0 0 0 90 0 0 90 0 0 0 0 114 0 75 0 0 0 0 0 0 189 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 189 145 334 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 334 0 0 0 334 0 0 334 279 0 0 0 6.960 0 0 0 0 0 -87 -4 -137 -228 0 0 0 400 1.131 1.098 23 0 10 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 664 5 0 280 0 0 0 0 0 1.022 1 7 0 0 4 194 491 1 195 92 38 0 0 0 2 0 0 1.534 394 1.973 1.534 0 2.367 -15 -4 -72 0 0 0 0 0 -14 0 0 0 1.372 -3.270 -879 1.343 -4.365 279 36 -16 6.960 0 242 Energia Primária Total 3.455 Óleo Diesel 3.522 Óleo Combustível 0 39 71 4 27 4 70 45 0 1 0 33 0 295 5 0 0 0 5 3 1 4 0 100 407 0 407 -19 0 0 0 0 -6 0 0 0 0 551 544 -119 0 0 -152 33 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 737 742 0 0 0 0 0 742 0 742 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 458 458 284 0 0 0 284 6 279 0 0 11 4 2 0 0 3 0 0 0 0 1 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 370 0 391 0 391 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 277 277 114 0 0 -28 142 1 141 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.078 2.078 -60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 428 428 1.710 0 0 0 1.710 -9 1.720 0 1 1 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 6 0 43 0 1 44 0 1 0 7 0 58 0 58 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 59 59 0 0 0 -4 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 143 1 8 8 73 70 70 6 0 0 10 423 0 0 2 0 2 72 96 137 344 23 1.098 0 1.098 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 432 432 666 0 -133 0 799 0 799 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1991 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 0 29 0 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 0 0 0 29 0 0 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 239 239 0 0 0 0 0 239 0 239 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 238 0 0 0 238 0 238 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87 87 0 0 0 0 580 667 0 667 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 628 628 39 0 0 0 39 0 39 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.631 1.631 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.633 1.633 -2 0 0 -4 2 -6 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 1 84 219 1 84 257 99 230 13 35 639 12 309 74 10 0 46 11 1.772 14 48 26 2.162 2.251 754 99 145 1.414 705 7.140 4.103 11.244 -394 -137 -2 -72 -19 -900 148 115 70 10 0 40 10 751 14 48 26 2.162 2.251 474 99 140 750 703 5.168 3.709 8.877 -166 0 1 0 -15 -20 0 0 0 0 0 2.567 1.437 10.201 0 -133 -187 10.522 45 6.927 3.550 0 0 5.837 5.802 3.241 0 -133 -187 3.562 61 3.472 29 unidade: mil tep Energia Total 208 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 209 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -257 -4.122 Perdas na Distribuição e Armazenagem -4.122 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 4.379 0 Exportação Oferta Interna Bruta 4.379 49 4.331 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 18 37 66 0 50 163 0 0 0 7 0 341 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 341 0 341 -1 -100 0 0 0 -540 0 0 0 0 0 -640 982 0 0 0 982 -4 4 982 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 542 0 0 0 542 0 0 542 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -81 0 0 0 -5 -455 0 0 0 0 0 -461 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 22 61 24 1 402 64 4 0 0 0 0 577 0 0 0 0 0 429 0 5 657 0 1.667 177 1.844 -22 -51 0 -74 0 0 0 0 0 0 0 -125 1.990 0 0 0 1.990 0 0 1.990 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 102 104 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 108 0 0 0 108 0 0 108 0 0 0 0 108 0 89 0 0 0 0 0 0 197 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 197 171 368 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 368 0 0 0 368 0 0 368 87 0 0 0 8.370 0 0 0 0 0 -89 -4 -151 -362 0 0 0 425 1.274 1.239 27 0 9 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 657 5 0 429 0 0 0 0 0 1.114 0 7 0 0 4 227 540 1 198 97 40 0 0 0 2 0 0 1.703 449 2.207 1.703 0 2.656 -15 -5 -74 0 0 0 0 0 -15 0 0 0 1.735 -4.122 -995 1.705 -5.351 87 -9 45 8.370 0 96 Energia Primária Total 4.334 Óleo Diesel 3.991 Óleo Combustível 0 53 75 6 45 4 53 73 0 1 0 36 0 347 5 0 0 0 5 3 1 7 0 113 476 0 476 -14 0 0 0 0 -5 0 0 0 0 679 674 -184 0 0 -172 -12 -12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 766 770 0 0 0 0 0 770 0 770 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 674 674 96 0 0 0 96 4 92 0 0 6 5 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 14 0 0 0 0 0 0 1 0 396 13 424 0 424 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 338 338 86 0 0 -29 115 0 115 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.002 2.002 -48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 524 524 1.526 0 0 0 1.526 -9 1.535 0 2 1 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 7 0 53 0 1 54 0 0 0 7 0 68 0 68 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 64 64 4 0 0 0 4 -4 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 149 1 9 8 80 71 68 8 0 0 11 440 0 0 2 0 2 65 101 143 354 20 1.127 0 1.127 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 618 618 509 0 -140 0 648 0 648 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1992 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 30 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 30 0 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 244 244 0 0 0 0 0 244 0 244 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 243 0 0 0 243 0 243 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 90 0 11 0 0 549 650 0 650 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 611 611 40 0 0 0 40 1 39 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.605 1.605 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.594 1.594 10 0 0 -3 13 8 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 0 97 230 0 97 270 104 252 13 55 676 12 373 72 13 0 49 11 1.931 14 57 29 2.340 2.440 922 115 155 1.444 697 7.703 4.057 11.760 -514 -151 -2 -74 -20 -1.015 136 146 68 13 0 42 11 816 14 57 29 2.340 2.440 493 115 150 787 695 5.496 3.607 9.103 -152 0 1 0 -15 -20 0 0 0 0 0 2.715 1.453 10.821 0 -140 -204 11.164 23 7.121 4.021 0 0 6.837 6.804 2.451 0 -140 -204 2.794 -22 2.786 30 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -276 -4.259 Perdas na Distribuição e Armazenagem -4.259 0 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 4.535 4.535 Oferta Total Oferta Interna Bruta -166 Variação de Estoques 0 4.701 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 1 16 44 25 0 35 125 0 1 0 9 60 315 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 315 0 315 0 -82 0 0 0 -531 0 0 0 0 0 -613 928 0 0 0 928 -10 4 934 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -82 0 0 0 -7 -458 0 0 0 0 0 -464 546 0 0 0 546 0 0 546 Lenha -204 0 26 75 28 1 621 44 5 0 0 0 0 801 0 0 0 0 0 513 0 6 642 0 1.962 262 2.224 -34 -48 0 -72 0 0 0 0 0 0 0 -120 2.174 0 0 0 2.174 0 0 2.174 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 103 105 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 110 0 0 0 110 0 0 110 0 0 0 0 114 0 89 0 0 0 0 0 0 203 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 203 172 375 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 375 0 0 0 375 0 0 375 49 0 0 0 8.668 0 0 0 0 0 -95 -4 -130 -393 0 0 0 439 1.208 1.175 25 0 7 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 642 6 0 513 0 0 0 0 0 1.320 60 9 0 1 5 169 746 2 167 119 42 1 0 0 2 -205 0 1.650 537 2.483 1.650 0 3.020 -15 -7 -72 0 0 0 0 0 -17 0 0 0 1.727 -4.259 -989 1.696 -5.459 49 -4 -176 8.668 0 53 Energia Primária Total 4.705 Óleo Diesel 4.138 0 49 76 6 39 5 64 124 0 0 0 43 0 405 4 0 0 0 4 2 1 10 0 132 553 0 553 -16 0 0 0 0 -5 0 0 0 0 612 607 -38 0 0 -61 24 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 803 808 0 0 0 0 0 808 0 808 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 677 677 131 0 0 0 131 -1 132 0 0 6 7 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 15 0 0 0 0 0 0 1 0 410 0 426 0 426 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 388 388 38 0 0 -30 68 3 65 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.976 1.976 -68 0 0 0 0 0 0 0 0 0 667 667 1.378 0 0 0 1.378 22 1.356 0 1 1 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 6 0 55 0 1 56 0 0 0 6 0 68 0 68 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 77 77 -9 0 0 -9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 176 1 10 10 90 81 82 8 0 0 12 508 0 0 3 0 3 70 112 159 387 20 1.259 0 1.259 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 647 647 612 0 -150 0 762 0 762 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1993 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 0 31 0 31 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 30 0 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 239 239 0 0 0 0 0 239 0 239 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 237 0 0 0 237 0 237 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 97 97 0 6 0 0 441 543 0 543 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 506 506 37 0 0 0 37 0 37 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.596 1.596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.594 1.594 2 0 0 -3 5 -1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 0 94 261 -205 95 303 126 216 16 49 901 14 376 87 12 0 59 72 2.261 11 60 28 2.314 2.413 1.024 120 175 1.476 594 8.063 4.110 12.173 -572 -130 -2 -72 -22 -1.011 155 207 82 11 0 50 12 941 11 60 28 2.314 2.413 511 120 169 834 592 5.580 3.572 9.153 -178 0 1 0 -15 -22 0 0 0 0 0 2.637 1.401 11.139 0 -150 -103 11.392 -136 7.359 4.169 0 0 6.895 6.860 2.471 0 -150 -103 2.724 40 2.653 30 unidade: mil tep Energia Total 210 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 211 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -280 -4.961 Perdas na Distribuição e Armazenagem -4.961 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 5.241 0 Exportação Oferta Interna Bruta 5.241 50 5.191 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor -3 0 8 57 39 0 60 133 0 1 0 10 56 364 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 364 0 364 0 -69 0 0 0 -610 0 0 0 0 0 -679 1.040 0 0 0 1.040 11 4 1.024 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 637 0 0 0 637 0 0 637 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -96 0 0 0 -7 -534 0 0 0 0 0 -542 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 28 77 30 1 511 81 5 0 0 0 0 733 0 0 0 0 0 351 0 6 640 0 1.730 225 1.955 -25 -46 0 -78 0 0 0 0 0 0 0 -124 2.104 0 0 0 2.104 0 0 2.104 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 104 106 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 111 0 0 0 111 0 0 111 0 0 0 0 106 0 74 0 0 0 0 0 0 179 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 179 142 321 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 321 0 0 0 321 0 0 321 -43 -43 -134 0 0 62 9.454 0 0 0 0 0 -93 -4 -115 -401 0 0 0 440 1.211 1.177 28 0 6 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 640 6 0 351 0 0 0 0 0 1.277 56 10 0 1 5 214 644 1 175 134 35 0 0 0 2 -3 0 1.656 471 2.275 1.656 0 2.746 -17 -7 -78 0 0 0 0 0 -14 0 0 0 1.956 -4.961 -1.144 1.925 -6.310 -176 0 9.454 0 Energia Primária Total 5.195 Óleo Diesel 4.197 0 49 76 4 55 8 85 44 0 0 0 29 0 349 4 0 0 0 4 1 2 8 0 180 544 0 544 -17 0 0 0 0 -6 0 0 0 0 590 584 -23 0 0 -8 -15 -15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 865 870 0 0 0 0 0 870 0 870 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 645 645 225 0 0 0 225 -1 226 0 0 6 8 0 0 0 1 0 0 0 0 2 0 18 0 0 0 0 0 0 1 0 414 6 439 0 439 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 385 385 54 0 0 -31 84 0 85 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.255 2.255 -75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.086 1.086 1.244 0 0 0 1.244 -58 1.302 0 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 5 0 57 0 1 57 0 1 0 5 0 69 0 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 84 84 -15 0 0 -13 -2 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 180 1 10 11 94 88 91 7 0 0 12 534 0 0 2 0 2 76 117 165 407 22 1.322 0 1.322 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 754 754 568 0 -170 0 738 0 738 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1994 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 0 31 0 31 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 0 0 0 31 0 0 31 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 234 234 0 0 0 0 0 234 0 234 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 232 0 0 0 232 0 232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 104 104 0 7 0 0 603 715 0 715 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 667 667 47 0 0 0 47 1 47 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.822 1.822 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.820 1.820 2 0 0 -3 5 -1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 6 -1 96 263 -4 96 299 140 240 20 65 825 19 348 96 12 0 47 68 2.191 10 62 31 2.381 2.483 868 128 178 1.497 813 8.158 4.548 12.707 -586 -115 -2 -78 -24 -1.164 181 134 91 11 0 37 12 914 10 62 31 2.381 2.483 517 128 172 857 811 5.883 4.077 9.961 -185 0 1 0 -17 -20 0 0 0 0 0 3.025 1.642 11.647 0 -170 -188 12.005 -59 7.836 4.228 0 0 7.987 7.951 2.193 0 -170 -188 2.552 -120 2.641 31 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Gasolina Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -308 -5.194 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.194 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 5.502 0 Exportação Oferta Interna Bruta 5.502 164 5.338 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 14 35 82 0 48 117 0 0 0 9 65 370 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 370 0 370 0 -98 0 0 0 -644 0 0 0 0 0 -742 1.112 0 0 0 1.112 4 4 1.104 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 424 0 0 0 424 0 0 424 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -64 0 0 0 -6 -354 0 0 0 0 0 -360 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 25 70 27 1 463 73 5 0 0 0 0 665 0 0 0 0 0 345 0 6 631 0 1.647 204 1.851 -23 -57 0 -80 0 0 0 0 0 0 0 -138 2.012 0 0 0 2.012 0 0 2.012 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 82 84 -1 0 -3 0 0 0 0 0 0 0 0 -3 88 0 0 0 88 0 0 88 0 0 0 0 120 0 91 0 0 0 0 0 0 211 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 211 175 386 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 386 0 0 0 386 0 0 386 17 17 -306 0 0 168 9.524 0 0 0 0 0 -94 -3 -155 -396 0 0 0 430 1.242 1.220 20 0 2 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 631 6 0 345 0 0 0 0 0 1.246 65 9 0 0 5 190 602 1 229 105 39 0 0 0 2 -1 0 1.674 461 2.230 1.674 0 2.692 -17 -6 -80 0 0 0 0 0 -14 0 0 0 2.089 -5.194 -998 2.058 -6.437 -289 0 9.524 0 Energia Primária Total 5.342 Óleo Diesel 4.014 0 86 79 1 39 6 91 29 0 0 0 26 0 357 3 0 0 0 3 2 2 3 0 189 557 0 557 -11 0 0 0 0 -4 0 0 0 0 583 580 -12 0 0 -29 17 17 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.016 1.020 0 0 0 0 0 1.020 0 1.020 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 738 738 282 0 0 0 282 5 278 0 0 6 11 0 0 0 1 1 0 0 0 2 0 21 0 0 0 0 0 0 1 0 428 15 466 0 466 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 373 373 92 0 0 -32 124 -1 125 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.313 2.313 -85 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.276 1.276 1.121 0 0 0 1.121 -5 1.126 0 2 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 4 0 66 0 0 66 0 3 0 4 0 77 0 77 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 94 94 -17 0 0 -20 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 172 1 10 11 98 88 86 6 0 0 13 528 0 0 2 0 2 75 117 173 420 25 1.340 0 1.340 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 557 557 782 0 -173 0 956 0 956 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1995 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 32 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 0 0 32 0 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 230 230 0 0 0 0 0 230 0 230 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 229 0 0 0 229 0 229 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 119 119 0 8 0 0 537 664 0 664 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 603 603 61 0 0 0 61 0 61 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.848 1.848 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.852 1.852 -4 0 0 -2 -2 -5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 2 -1 137 263 -1 137 302 108 278 18 49 793 17 309 90 8 0 42 78 2.164 5 71 22 2.585 2.682 852 131 182 1.516 767 8.294 4.622 12.916 -587 -155 -2 -80 -24 -1.016 191 119 86 8 0 32 13 917 5 71 22 2.585 2.682 507 131 176 885 766 6.064 4.161 10.225 -191 0 1 0 -17 -18 0 0 0 0 0 2.973 1.696 11.805 0 -173 -390 12.369 200 8.123 4.046 0 0 8.167 8.133 2.281 0 -173 -390 2.845 32 2.781 32 unidade: mil tep Energia Total 212 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 213 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -529 -5.849 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.849 0 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 6.378 6.378 Oferta Total Oferta Interna Bruta -104 Variação de Estoques 0 6.482 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 0 9 105 0 64 119 0 0 0 12 68 378 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 378 0 378 0 -97 0 0 0 -596 0 0 0 0 0 -693 1.071 0 0 0 1.071 -8 4 1.076 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 454 0 0 0 454 0 0 454 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -68 0 0 0 -7 -379 0 0 0 0 0 -386 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 25 70 27 1 465 74 5 0 0 0 0 667 0 0 0 0 0 326 0 6 623 0 1.622 205 1.827 -27 -47 0 -83 0 0 0 0 0 0 0 -129 1.983 0 0 0 1.983 0 0 1.983 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 96 98 -1 0 -3 0 0 0 0 0 0 0 0 -3 102 0 0 0 102 0 0 102 0 0 0 0 119 0 71 0 0 0 0 0 0 190 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 190 136 326 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 326 0 0 0 326 0 0 326 -1 -1 -583 0 0 -113 10.315 0 0 0 0 0 -93 -3 -143 -626 0 0 0 393 1.321 1.302 19 0 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 623 6 0 326 0 0 0 0 0 1.235 68 12 0 0 5 193 600 1 252 79 25 0 0 0 2 0 0 1.717 437 2.192 1.717 0 2.629 -18 -7 -83 0 0 0 0 0 -13 0 0 0 2.425 -5.849 -975 2.394 -7.060 -584 0 10.315 0 Energia Primária Total 6.486 Óleo Diesel 3.941 0 31 80 5 34 9 98 51 0 0 0 42 0 350 4 0 0 0 4 2 2 10 0 187 555 0 555 -12 0 0 0 0 -4 0 0 0 0 646 642 -76 0 0 -59 -16 -16 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.157 1.161 0 0 0 0 0 1.161 0 1.161 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 761 761 400 0 0 0 400 -13 413 0 0 5 12 0 0 0 1 1 0 0 0 2 0 21 0 0 0 0 0 0 1 0 453 16 491 0 491 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 409 409 81 0 0 -34 115 -1 116 0 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.163 2.163 -76 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.498 1.498 741 0 0 0 741 35 706 0 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 5 0 66 0 1 66 0 0 0 5 0 76 0 76 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 93 93 -17 0 0 -18 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 182 1 11 11 97 85 84 4 0 0 14 527 0 0 2 0 2 69 122 187 453 19 1.380 0 1.380 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 570 570 810 0 -189 0 998 0 998 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1996 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 33 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 0 0 33 0 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 265 265 0 0 0 0 0 265 0 265 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 263 0 0 0 263 0 263 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 136 136 0 6 0 0 561 703 0 703 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 627 627 76 0 0 0 76 -1 78 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.677 1.677 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.682 1.682 -6 0 0 -2 -4 -6 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 6 0 74 273 0 74 299 85 297 22 45 797 21 332 89 8 0 61 81 2.145 4 70 21 2.860 2.955 790 131 204 1.567 784 8.577 4.277 12.854 -806 -143 -2 -83 -26 -991 198 139 84 8 0 48 14 910 4 70 21 2.860 2.955 464 131 197 944 783 6.385 3.839 10.224 -181 0 2 0 -18 -17 0 0 0 0 0 2.863 1.618 12.042 0 -189 -697 12.927 -116 9.068 3.974 0 0 8.712 8.678 1.727 0 -189 -697 2.612 -3 2.582 33 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -245 -5.804 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.804 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.049 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.049 25 6.024 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 1 29 94 0 44 120 0 23 0 9 57 377 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 377 0 377 0 -118 0 0 0 -698 0 0 0 0 0 -817 1.194 0 0 0 1.194 0 17 1.177 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 429 0 0 0 429 0 0 429 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -64 0 0 0 -7 -358 0 0 0 0 0 -364 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 32 88 35 1 585 93 6 0 0 0 0 839 0 0 0 0 0 430 0 6 611 0 1.887 258 2.144 -29 -44 0 -85 0 0 0 0 0 0 0 -129 2.302 0 0 0 2.302 0 0 2.302 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 86 88 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 93 0 0 0 93 0 0 93 0 0 0 0 118 0 73 0 0 0 0 0 0 191 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 191 140 330 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 330 0 0 0 330 0 0 330 82 -451 0 0 10.396 0 0 0 0 0 -94 -4 -163 -339 0 0 0 390 1.397 1.387 8 0 2 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 611 6 0 430 0 0 0 0 0 1.408 57 9 0 23 6 213 701 2 247 117 33 0 0 0 2 0 0 1.789 483 2.457 1.789 0 2.940 -18 -7 -85 0 0 0 0 0 -13 0 0 0 2.283 -5.804 -1.056 2.251 -7.118 -368 -7 25 10.396 0 89 Energia Primária Total 6.041 Óleo Diesel 4.330 0 35 87 5 40 10 62 49 0 0 0 34 0 323 0 0 0 0 0 7 3 10 0 181 524 0 524 -9 0 0 0 0 -3 0 0 0 0 588 585 -52 0 0 -75 22 22 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.251 1.255 0 0 0 0 0 1.255 0 1.255 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 646 646 609 0 0 -115 724 7 717 0 0 4 14 0 0 0 1 1 0 0 0 3 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 460 0 485 0 485 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 347 347 137 0 0 -35 172 0 172 0 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.370 2.370 -127 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.655 1.655 842 0 0 0 842 1 841 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 3 0 76 0 0 76 0 0 0 5 0 84 0 84 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 92 92 -7 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 201 1 12 12 102 89 93 4 0 0 14 566 0 0 2 0 2 74 126 204 485 21 1.479 0 1.479 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 547 547 932 0 -157 0 1.089 0 1.089 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1997 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 0 34 0 34 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 0 0 0 34 0 0 34 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 196 196 0 0 0 0 0 196 0 196 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 194 0 0 0 194 0 194 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 148 148 0 0 0 0 670 817 0 817 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 738 738 80 0 0 0 80 -2 81 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.949 1.949 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.963 1.963 -14 0 -1 -31 18 15 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 0 78 302 0 78 335 124 300 24 53 867 22 353 99 30 0 51 72 2.331 2 81 10 2.982 3.075 901 129 221 1.595 873 9.125 4.802 13.927 -569 -163 -2 -85 -25 -1.073 166 140 93 7 0 41 14 923 2 81 10 2.982 3.075 471 129 215 984 871 6.668 4.319 10.987 -230 0 2 0 -18 -16 0 0 0 0 0 3.055 1.709 12.787 0 -158 -713 13.658 62 9.232 4.364 0 0 8.859 8.826 2.391 0 -158 -713 3.262 37 3.191 34 unidade: mil tep Energia Total 214 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 215 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -6 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -375 -5.873 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.873 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.242 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.242 50 6.192 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 1 14 93 0 42 109 0 13 0 7 13 292 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 292 0 292 0 -105 0 0 0 -617 0 0 0 0 0 -722 1.014 0 0 0 1.014 -6 17 1.003 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 673 0 0 0 673 0 0 673 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -100 0 0 0 -7 -565 0 0 0 0 0 -572 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 30 84 33 1 553 88 6 0 0 0 0 794 0 0 0 0 0 354 0 6 600 0 1.754 244 1.998 -28 -50 0 -86 0 0 0 0 0 0 0 -136 2.162 0 0 0 2.162 0 0 2.162 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 89 92 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 97 0 0 0 97 0 0 97 0 0 0 0 126 0 64 0 0 0 0 0 0 190 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 190 124 314 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 314 0 0 0 314 0 0 314 147 -531 0 0 10.502 0 0 0 0 0 -93 -4 -155 -504 0 0 0 403 1.499 1.475 20 0 3 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 600 6 0 354 0 0 0 0 0 1.277 13 7 0 13 6 197 660 2 252 97 31 0 0 0 2 -6 0 1.906 457 2.239 1.906 0 2.696 -19 -7 -86 0 0 0 0 0 -12 0 0 0 2.413 -5.873 -1.182 2.382 -7.308 -384 32 44 10.502 0 116 Energia Primária Total 6.209 Óleo Diesel 4.248 Óleo Combustível 0 29 93 5 51 10 63 69 0 1 0 19 0 339 0 0 0 0 0 8 3 11 0 196 557 0 557 -13 0 0 0 0 -4 0 0 0 0 801 797 -226 0 0 -175 -51 -51 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.337 1.341 0 0 0 0 0 1.341 0 1.341 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 695 695 646 0 0 -122 769 -8 777 0 0 5 22 1 1 0 1 1 0 0 0 16 0 46 0 0 0 0 0 0 0 0 470 0 517 0 517 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 305 305 212 0 0 -36 248 2 246 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.501 2.501 -39 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.294 1.294 1.246 0 0 0 1.246 9 1.237 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 9 -1 0 0 -2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 191 2 12 12 107 93 94 3 0 0 15 565 0 0 3 0 3 76 129 215 499 21 1.507 0 1.507 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 751 751 757 0 -162 0 918 0 918 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1998 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 35 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 35 0 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 139 139 0 0 0 0 0 139 0 139 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 137 0 0 0 137 0 137 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 157 157 0 0 0 0 722 879 0 879 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 789 789 91 0 0 0 91 -1 92 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.088 2.088 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.094 2.094 -6 0 -1 -3 -2 -10 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 7 0 72 305 -6 72 336 104 316 24 64 831 22 362 99 20 0 47 28 2.238 3 5 23 3.108 3.139 841 133 232 1.608 940 9.132 5.046 14.178 -650 -155 -2 -86 -27 -1.198 171 165 94 7 0 39 15 961 3 5 23 3.108 3.139 487 133 226 1.008 938 6.893 4.589 11.483 -145 0 2 0 -19 -16 0 0 0 0 0 3.277 1.809 13.012 0 -163 -869 14.044 17 9.744 4.283 0 0 9.150 9.117 2.511 0 -163 -869 3.542 -27 3.535 35 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -436 -6.324 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.324 Reinjeção Refinarias de Petróleo 0 Energia Não-Aproveitada Total Transformação 0 Exportação 6.760 0 Oferta Total Oferta Interna Bruta -112 6.760 Variação de Estoques 6.872 Petróleo Importação Produção FLUXO DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor 0 0 0 0 106 0 30 161 0 16 0 7 4 326 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 326 0 326 0 -142 0 0 0 -824 0 0 0 0 0 -966 1.292 0 0 -4 1.296 -4 20 1.279 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 395 0 0 0 395 0 0 395 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -59 0 0 0 -6 -330 0 0 0 0 0 -336 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 31 85 33 1 563 89 6 0 0 0 0 808 0 0 0 0 0 461 0 6 589 0 1.864 248 2.112 -30 -45 0 -88 0 0 0 0 0 0 0 -134 2.275 0 0 0 2.275 0 0 2.275 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 101 103 -1 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 108 0 0 0 108 0 0 108 0 0 0 0 116 0 110 0 0 0 0 0 0 226 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 226 212 438 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 438 0 0 0 438 0 0 438 16 16 -345 0 0 -116 11.273 -4 0 0 0 0 -87 -4 -187 -527 0 0 0 434 1.590 1.567 19 0 3 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 589 6 0 461 0 0 0 0 0 1.360 4 7 0 16 6 251 703 2 255 85 31 0 0 0 2 0 0 2.026 561 2.418 2.026 0 2.979 -25 -6 -88 0 0 0 0 0 -4 0 0 0 2.471 -6.324 -1.154 2.442 -7.764 -329 0 11.269 0 Energia Primária Total 6.892 Óleo Diesel 4.496 0 Óleo Combustível 0 35 87 5 43 12 77 74 0 0 0 18 0 350 0 0 0 0 0 13 2 16 0 197 578 0 578 -28 0 0 0 0 -9 0 0 0 0 792 782 -176 0 0 -371 195 53 142 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.202 1.208 0 0 0 0 0 1.208 0 1.208 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 764 764 444 0 0 -145 589 4 585 0 0 7 11 2 0 0 1 0 0 0 0 15 0 36 0 0 0 0 0 1 14 0 478 0 530 0 530 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 315 315 215 0 0 -37 252 1 251 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.991 2.991 -96 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.946 1.946 1.141 0 0 0 1.141 -59 1.200 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 4 0 93 0 0 94 0 0 0 5 0 102 0 102 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118 118 -16 0 0 -12 -4 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 210 2 11 12 113 107 95 3 0 0 17 607 0 0 3 0 3 88 138 231 528 28 1.624 0 1.624 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 576 576 1.048 0 -173 0 1.221 0 1.221 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 1999 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 35 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 35 0 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 281 281 0 0 0 0 0 281 0 281 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 279 0 0 0 279 -3 282 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 10 0 0 0 56 56 0 0 0 0 882 948 0 948 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 957 957 -10 0 0 -34 25 4 21 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.063 2.063 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.481 2.481 -418 0 -5 -401 -12 -25 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.532 0 9 -1 82 310 -1 82 340 94 308 25 54 894 24 434 101 30 0 44 21 2.374 3 98 22 3.107 3.231 997 154 253 1.636 1.110 9.754 5.615 15.369 -739 -187 -2 -88 -31 -1.168 191 183 95 13 0 37 17 1.014 3 98 22 3.107 3.231 535 154 248 1.047 1.108 7.336 5.054 12.390 -212 0 2 0 -25 -14 0 0 0 0 0 4.095 2.619 13.488 0 -178 -1.349 15.015 -128 10.611 0 0 10.419 10.383 2.219 0 -178 -1.345 3.742 -12 3.718 35 unidade: mil tep Energia Total 216 Alcatrão Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural ANEXO G 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -44 -6.993 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.993 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 7.036 0 Exportação Oferta Interna Bruta 7.036 44 6.992 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 0 0 1 0 0 0 0 20 7 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 28 0 0 0 0 0 -48 0 0 0 0 0 -48 77 0 -45 0 122 0 122 Carvão Vapor 0 0 0 0 109 0 38 94 0 16 0 8 5 270 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 270 0 270 0 -138 0 0 0 -807 0 0 0 0 0 -945 1.215 0 0 -83 1.298 -12 22 1.288 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 459 0 0 0 459 0 0 459 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -68 0 0 0 -7 -383 0 0 0 0 0 -390 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 33 93 36 1 614 97 6 0 0 0 0 882 0 0 0 0 0 443 0 6 578 0 1.909 271 2.180 -32 -42 0 -90 0 0 0 0 0 0 0 -132 2.344 0 0 0 2.344 0 0 2.344 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 114 0 98 0 0 0 0 0 0 212 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 212 189 402 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 401 0 0 0 401 0 0 401 5 -326 0 0 -83 -45 0 0 0 0 0 0 -30 0 0 0 -89 0 0 0 0 -1.239 -7 -90 0 -180 -144 0 0 0 430 1.632 1.609 19 0 4 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 443 0 0 0 0 0 1.393 5 8 0 16 13 212 751 1 259 93 35 0 0 0 3 578 0 0 2.065 460 2.423 2.065 2.504 -6.993 2.883 2.475 -8.509 -321 -25 32 11.664 11.536 0 30 Energia Primária Total 7.135 Óleo Diesel 4.496 0 Óleo Combustível 0 35 73 5 31 14 70 64 0 0 0 17 0 311 0 0 0 0 0 14 3 22 0 138 487 0 487 -58 0 0 0 0 -19 0 0 0 0 727 708 -163 0 0 -351 188 -42 230 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.127 1.132 0 0 0 0 0 1.132 0 1.132 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 931 931 201 0 0 -284 485 12 472 0 0 11 16 11 0 0 1 1 0 0 0 10 0 50 0 0 0 0 0 1 13 0 473 0 537 0 537 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 285 285 253 0 0 -38 290 -3 293 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.735 3.735 -83 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.275 2.275 1.543 0 0 0 1.543 43 1.500 0 2 1 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 6 0 89 0 0 89 0 0 0 6 0 101 0 101 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 108 108 -7 0 0 -13 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 220 2 14 14 127 141 101 3 0 0 17 677 0 0 3 0 3 90 143 251 550 31 1.746 0 1.746 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 699 699 1.047 0 -172 0 1.219 0 1.219 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2000 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 0 36 0 36 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 0 0 0 36 0 0 36 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 346 346 0 0 0 0 0 346 0 346 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 345 0 0 0 345 1 344 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 1 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.131 1.137 0 1.137 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.211 1.211 -75 0 0 -90 15 -5 20 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.601 2.601 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.930 2.930 -328 0 0 -375 47 20 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.532 0 18 1 87 311 1 87 346 111 304 30 45 949 29 420 118 23 0 40 23 2.450 4 94 23 3.082 3.203 978 159 278 1.644 1.303 10.015 6.796 16.811 -373 -180 2 -90 -37 -1.259 198 209 105 7 0 32 18 1.058 4 94 23 3.082 3.203 535 159 272 1.066 1.300 7.592 6.337 13.929 -230 0 2 0 -30 -19 0 0 0 0 0 4.678 3.114 14.071 0 -217 -1.559 15.848 41 11.275 0 0 11.671 11.623 2.535 0 -172 -1.477 4.184 9 4.139 36 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -83 -6.496 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.496 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.580 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.580 34 6.546 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 15 3 0 0 0 90 26 0 0 0 0 134 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 136 0 136 0 0 0 0 0 -326 0 0 0 0 0 -326 463 0 -324 0 786 0 786 Carvão Vapor 0 0 5 0 114 0 48 86 0 0 0 8 10 270 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 270 0 270 0 -91 0 0 0 -657 0 0 0 0 0 -748 1.017 0 0 -77 1.095 7 21 1.066 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -103 0 0 0 -8 -575 0 0 0 0 0 -583 686 0 0 0 686 0 0 686 Lenha 0 0 15 78 30 1 593 57 5 0 0 0 0 781 0 0 0 0 0 456 0 6 626 0 1.869 278 2.147 -19 -48 0 -80 0 0 0 0 0 0 0 -128 2.294 0 0 0 2.294 0 0 2.294 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 6 0 0 0 0 100 0 79 0 0 0 0 0 0 178 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 178 130 308 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 -7 315 0 0 0 315 0 0 315 36 -271 0 0 -77 -324 0 0 0 0 0 0 -30 0 0 0 -90 0 0 0 0 -1.558 -15 -80 0 -139 -205 0 0 0 437 1.747 1.724 21 0 2 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 626 6 0 456 3 3 0 0 0 1.362 10 8 0 0 31 232 720 1 244 81 35 0 0 0 6 0 0 2.186 407 2.459 2.186 2.541 -6.496 2.866 2.511 -8.288 -235 11 41 11.760 11.359 0 25 Energia Primária Total 7.353 Óleo Diesel 4.365 Óleo Combustível 0 26 72 3 32 19 78 47 0 0 0 18 0 295 0 0 0 0 0 13 2 24 0 34 367 0 367 -37 0 0 0 0 -12 0 0 0 0 775 762 -358 0 0 -359 1 1 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1.180 1.184 0 0 0 0 0 1.184 0 1.184 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.163 1.163 21 0 0 -4 25 3 22 0 0 16 16 2 0 0 2 1 0 0 0 3 0 41 0 0 0 0 0 2 18 0 458 0 519 0 519 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 284 284 235 0 0 0 235 2 233 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.143 3.143 -118 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.628 1.628 1.634 0 0 0 1.634 -37 1.671 0 3 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 7 0 91 0 0 91 0 0 0 6 0 104 0 104 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120 120 -15 0 0 -23 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 220 2 13 14 126 149 100 4 0 0 20 686 0 0 4 0 4 86 144 258 538 37 1.752 0 1.752 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.083 1.083 669 0 -190 0 859 0 859 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2001 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 32 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 0 0 32 0 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 294 294 0 0 0 0 0 294 0 294 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 291 0 0 0 291 -2 293 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.047 1.047 0 1.047 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.125 1.125 -78 0 0 -95 17 -2 18 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.113 2.113 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.429 2.429 -316 0 0 -320 4 -3 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.397 0 7 1 82 309 1 82 344 88 290 35 46 925 33 434 131 7 0 34 30 2.398 2 95 25 3.201 3.323 994 164 288 1.661 1.123 9.950 5.663 15.613 -450 -139 3 -80 -45 -1.570 206 201 100 7 0 26 20 1.035 2 95 25 3.198 3.321 538 164 281 1.034 1.117 7.491 5.256 12.746 -245 0 3 0 -30 -12 0 0 0 0 0 4.652 2.821 13.243 0 -513 -1.150 14.907 15 10.494 0 0 11.148 11.109 1.884 0 -190 -1.073 3.147 -26 3.141 32 unidade: mil tep Energia Total 218 Alcatrão Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 219 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -202 -5.877 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.877 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.079 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.079 29 6.050 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural 1 0 29 4 0 0 2 74 38 0 0 1 0 148 0 0 0 16 16 0 0 0 0 0 164 0 164 0 0 0 0 0 -227 0 0 0 0 0 -227 392 0 -245 0 637 0 637 Carvão Vapor 0 0 0 2 110 0 37 78 0 18 0 8 7 261 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 261 0 261 0 -93 0 0 0 -664 0 0 0 0 0 -757 1.017 0 0 -39 1.057 -3 20 1.040 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -174 0 0 0 -9 -981 0 0 0 0 0 -990 1.164 0 0 0 1.164 0 0 1.164 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 16 79 32 1 608 57 6 0 0 0 0 799 0 0 0 0 0 510 0 6 629 0 1.945 288 2.233 -25 -31 0 -81 0 -2 0 0 0 0 0 -114 2.372 0 0 0 2.372 0 0 2.372 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 6 0 0 0 0 83 0 85 0 0 0 0 0 0 168 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 168 133 301 0 0 0 0 -15 0 0 0 0 0 0 -15 315 0 0 0 315 0 0 315 -11 -11 -298 0 0 26 11.630 -39 -245 0 0 0 0 0 0 -29 0 0 0 -88 0 0 0 0 -1.875 -23 -81 0 -123 -401 0 0 0 467 1.683 1.660 22 0 1 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 629 6 0 510 16 16 0 0 0 1.376 7 9 0 18 44 209 733 1 225 85 45 0 0 0 6 1 0 2.153 421 2.544 2.153 2.580 -5.877 2.965 2.550 -7.980 -309 0 11.346 0 Energia Primária Total 6.706 Óleo Diesel 4.898 Óleo Combustível 0 30 54 1 52 13 86 48 0 0 0 9 0 293 0 0 0 0 0 15 1 22 0 29 360 0 360 -10 0 0 0 0 -3 0 0 0 0 587 583 -213 0 0 -232 19 19 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1.059 1.063 0 0 0 0 0 1.063 0 1.063 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.040 1.040 23 0 0 0 23 12 11 0 GLP 0 20 14 3 1 0 2 2 0 0 0 4 0 47 0 0 0 0 0 2 18 0 440 0 507 0 507 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 280 280 227 0 0 -106 333 -5 338 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.430 3.430 -188 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.335 1.335 2.283 0 0 0 2.283 -93 2.376 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 6 0 86 0 0 86 0 0 0 5 0 97 0 97 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 114 -17 0 0 -19 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 219 2 18 14 132 150 100 4 0 0 19 696 0 0 4 0 4 90 148 260 539 31 1.769 0 1.769 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.371 1.371 398 0 -200 0 598 0 598 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2002 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 32 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 0 0 32 0 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 326 326 0 0 0 0 0 326 0 326 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 323 0 0 0 323 2 321 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.051 1.051 0 1.051 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.126 1.126 -74 0 0 -95 21 0 20 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.382 2.382 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.568 2.568 -187 0 0 -198 11 7 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.930 0 6 0 89 288 1 89 333 91 296 32 71 953 31 409 143 25 0 27 26 2.425 1 90 27 3.061 3.179 1.083 167 289 1.646 1.118 9.907 6.233 16.140 -687 -123 3 -81 -53 -1.878 220 200 100 7 0 18 19 1.049 1 90 27 3.045 3.163 574 167 283 1.016 1.112 7.363 5.812 13.175 -286 0 3 0 -29 -3 0 0 0 0 0 5.123 2.991 13.837 0 -445 -987 15.268 -43 10.380 0 0 11.000 10.971 2.491 0 -200 -947 3.638 -68 3.674 32 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -73 -6.036 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.036 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.109 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.109 12 6.097 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 50 6 2 0 6 106 22 0 0 36 0 228 0 0 0 27 27 0 0 2 0 0 257 0 257 0 0 0 0 0 -171 0 0 0 0 0 -171 428 0 -157 0 585 0 585 Carvão Vapor 0 0 2 6 120 0 44 69 0 9 0 8 20 279 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 279 0 279 0 -75 0 0 0 -562 0 0 0 0 0 -637 915 0 0 -42 957 11 21 926 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -166 0 0 0 -10 -942 0 0 0 0 0 -952 1.118 0 0 0 1.118 0 0 1.118 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 17 75 36 1 577 59 6 0 0 0 0 771 0 0 0 0 0 495 0 6 617 0 1.889 300 2.189 -3 -104 0 -82 0 -3 0 0 0 0 0 -189 2.381 0 0 0 2.381 0 0 2.381 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 6 0 0 0 0 159 0 71 0 0 0 0 0 0 230 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 230 112 342 0 0 0 0 -13 0 0 0 0 0 0 -13 354 0 0 0 354 0 0 354 29 29 -343 0 0 23 11.510 -42 -157 0 0 0 0 0 0 -29 0 0 0 -88 0 0 0 0 -1.678 -23 -82 0 -178 -241 0 0 0 488 1.625 1.601 24 0 0 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 495 27 27 0 0 0 1.507 20 44 0 9 27 234 699 1 317 87 69 0 0 0 6 617 0 0 2.118 411 2.661 2.118 2.549 -6.036 3.072 2.519 -7.997 -314 0 11.311 0 Energia Primária Total 6.703 Óleo Diesel 4.784 Óleo Combustível 0 34 45 0 37 8 58 56 0 0 0 10 0 250 0 0 0 0 0 12 1 25 0 25 312 0 312 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 655 655 -343 0 0 -347 3 3 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1.109 1.111 0 0 0 0 0 1.111 0 1.111 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.187 1.187 -75 0 0 -81 6 3 3 0 0 0 19 22 5 1 0 4 1 0 0 0 5 0 56 0 0 0 0 0 2 19 0 405 0 483 0 483 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289 289 193 0 0 0 193 1 192 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.670 3.670 -159 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.356 1.356 2.473 0 0 0 2.473 -34 2.507 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 3 0 86 0 0 86 0 0 0 3 0 92 0 92 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 104 104 -12 0 0 -6 -6 -6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 255 2 21 13 135 132 108 3 0 0 19 726 0 0 4 0 4 95 149 269 542 24 1.810 0 1.810 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.271 1.271 538 0 -197 0 735 0 735 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2003 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 33 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 0 0 33 0 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 301 301 0 0 0 0 0 301 0 301 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 298 0 0 0 298 -1 299 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.182 1.182 0 1.182 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.262 1.262 -80 0 0 -102 22 1 21 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.289 2.289 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.669 2.669 -380 0 0 -393 13 9 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.817 0 7 -1 91 322 -1 91 391 95 376 23 59 895 22 426 135 15 0 65 39 2.551 1 88 28 3.038 3.155 1.091 170 302 1.600 1.237 10.107 6.371 16.478 -489 -178 3 -82 -52 -1.678 196 192 108 7 0 21 19 1.044 1 88 28 3.011 3.128 596 170 294 984 1.231 7.446 5.959 13.405 -247 0 3 0 -29 0 0 0 0 0 0 5.305 3.318 13.648 0 -354 -1.314 15.316 30 10.469 0 0 11.341 11.315 2.337 0 -197 -1.272 3.806 7 3.766 33 unidade: mil tep Energia Total 220 Alcatrão Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 221 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -772 -5.072 Perdas na Distribuição e Armazenagem -5.072 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 5.844 0 Exportação Oferta Interna Bruta 5.844 -55 5.900 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural 0 0 43 7 2 1 9 144 28 0 0 40 0 274 0 0 0 33 33 0 0 4 0 0 311 0 311 0 0 0 0 0 -248 0 0 0 0 0 -248 559 0 -202 0 761 0 761 Carvão Vapor 0 0 1 6 112 0 50 54 0 0 0 8 10 241 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 241 0 241 0 -67 0 0 0 -604 0 0 0 0 0 -671 912 0 0 -70 981 -9 6 985 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -155 0 0 0 -10 -870 0 0 0 0 0 -880 1.035 0 0 0 1.035 0 0 1.035 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 17 84 37 1 582 55 7 0 0 0 0 783 0 0 0 0 0 714 0 6 604 0 2.108 323 2.431 -5 -99 0 -84 0 -4 0 0 0 0 0 -187 2.624 0 0 0 2.624 0 0 2.624 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 0 5 0 0 0 0 156 0 81 0 0 0 0 0 0 237 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 237 122 358 0 0 0 0 -17 0 0 0 0 0 0 -17 375 0 0 0 375 0 0 375 48 -408 0 0 -70 -202 0 0 0 0 0 0 -29 0 0 0 -88 0 0 0 0 -1.727 -27 -84 0 -166 -932 0 0 0 528 1.673 1.644 28 0 0 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 11 0 714 33 33 0 0 0 1.535 10 48 0 0 35 253 722 2 307 97 61 0 0 0 5 604 0 0 2.207 445 2.902 2.207 2.684 -5.072 3.347 2.655 -7.075 -360 -41 -65 11.626 11.354 0 89 Energia Primária Total 6.667 Óleo Diesel 5.024 Óleo Combustível 0 34 42 0 40 9 49 50 0 1 0 9 0 236 0 0 0 0 0 2 1 22 0 24 285 0 285 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 596 596 -310 0 0 -325 15 15 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.242 1.247 0 0 0 0 0 1.247 0 1.247 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.312 1.312 -65 0 0 -130 65 -6 70 0 0 18 25 6 0 0 5 1 0 0 0 5 0 60 0 0 0 0 0 4 19 0 409 0 492 0 492 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 247 247 245 0 0 0 245 5 240 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.786 3.786 -333 0 0 0 0 0 0 0 0 0 349 349 3.770 0 0 0 3.770 -122 3.892 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 0 92 0 0 92 0 0 0 3 0 98 0 98 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 99 99 -1 0 0 -5 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 276 2 24 14 140 143 119 3 0 0 19 776 0 0 4 0 4 104 149 279 551 26 1.889 0 1.889 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.298 1.298 591 0 -238 0 829 0 829 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2004 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 33 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 0 0 0 33 0 0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 360 360 0 0 0 0 0 360 0 360 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 358 0 0 0 358 0 358 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.244 1.244 0 1.244 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.317 1.317 -73 0 0 -100 26 6 20 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.354 2.354 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.720 2.720 -365 0 0 -367 1 -4 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 5.057 0 8 0 91 343 0 91 404 106 371 25 64 916 24 448 154 10 0 69 28 2.621 0 97 32 3.280 3.409 1.352 168 312 1.601 1.300 10.763 6.586 17.349 -1.354 -166 2 -84 -56 -1.727 194 195 119 10 0 21 19 1.086 0 97 32 3.247 3.376 637 168 301 997 1.295 7.861 6.141 14.002 -422 0 2 0 -29 0 0 0 0 0 0 5.550 3.520 15.183 0 -440 -1.404 17.027 -209 12.178 0 0 10.623 10.595 3.829 0 -238 -1.335 5.401 -144 5.511 33 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Outras Transformações 0 0 Destilarias Setor Energético 0 Carvoarias 0 0 Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos Consumo Final Energético 0 Ciclo Combustível Nuclear Consumo Final Não-Energético 0 Coquerias 0 0 Usinas de Gaseificação 0 0 Plantas de Gás Natural Consumo Final -6.421 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.421 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.421 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.421 -15 6.436 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 78 10 2 1 13 96 0 0 0 0 0 200 0 0 0 47 47 0 0 2 0 51 301 0 301 0 0 0 0 -58 -528 0 0 0 0 0 -586 887 0 -1 0 888 0 888 Carvão Vapor 0 0 4 8 115 0 37 110 0 0 0 3 11 287 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 287 0 287 0 0 0 0 0 -829 0 0 0 0 0 -829 1.116 0 0 -1 1.117 22 0 1.094 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 991 0 0 0 991 0 0 991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -23 -968 0 0 0 0 0 -991 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 71 132 37 0 261 50 0 0 0 0 0 551 0 0 0 0 0 638 0 7 500 0 1.695 0 1.695 0 0 0 -37 0 -39 0 0 0 0 0 -76 1.771 0 0 0 1.771 0 0 1.771 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 0 0 4 0 0 0 108 165 0 184 0 0 0 0 0 0 457 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 457 0 457 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 457 0 0 0 457 0 0 457 20 20 -522 0 0 7 11.648 -1 -1 0 0 0 0 0 0 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.363 -81 -37 0 0 0 1.978 1.955 22 0 0 55 1 1 0 9 0 3 17 0 0 47 47 0 0 0 1.495 11 3 0 0 0 256 494 2 318 0 0 0 9 638 0 22 0 0 39 9 24 0 500 153 0 55 258 0 2.102 0 2.745 2.102 2.605 -6.421 2.745 2.604 -8.902 -501 0 11.646 0 Energia Primária Total 7.324 Óleo Diesel 4.317 Óleo Combustível 0 0 47 1 33 9 55 40 0 0 0 10 0 195 1 0 0 0 1 1 4 26 0 0 227 0 227 0 0 0 0 0 -19 0 0 0 0 632 614 -387 0 0 -367 -20 -20 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1.119 1.122 0 0 0 0 0 1.122 0 1.122 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.289 1.289 -166 0 0 -146 -20 -20 0 0 0 0 0 38 5 0 0 4 1 0 0 0 6 0 55 0 0 0 0 0 5 21 9 393 0 484 0 484 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 234 234 249 0 0 0 249 1 248 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.356 3.356 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 960 960 2.396 0 0 0 2.396 12 2.384 -1 0 36 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 38 0 64 0 1 64 0 0 1 2 0 105 0 105 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 105 105 2 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 250 0 22 25 147 185 57 14 0 43 2 746 0 0 1 0 1 248 140 313 482 1 1.930 0 1.930 -315 0 0 0 41 1.369 0 0 0 0 0 1.410 834 0 0 0 834 0 834 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2005 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 21 0 26 0 26 0 0 0 26 0 0 0 0 0 0 0 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 351 351 0 0 0 0 0 351 0 351 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 349 0 0 0 349 0 349 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -35 0 0 0 0 0 0 0 0 31 -4 4 0 0 0 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 210 210 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 114 96 0 0 0 96 6 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.317 0 6 -1 0 396 0 0 549 264 373 36 55 717 35 486 57 24 0 64 14 2.584 2 66 23 3.475 3.566 900 187 402 1.397 56 9.091 3.566 12.657 -315 -35 2 -11 -41 -1.013 223 229 57 24 0 61 2 1.089 2 66 23 3.427 3.518 262 187 392 898 1 6.347 3.566 9.913 -315 -35 2 26 39 1.351 0 0 0 0 0 -451 -1.549 14.522 0 -1 -1.035 15.557 12 11.229 0 0 5.970 7.353 2.875 0 0 -1.034 3.910 4 3.905 0 unidade: mil tep Energia Total 222 Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 223 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Outras Transformações 0 0 Destilarias Setor Energético 0 Carvoarias 0 0 Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos Consumo Final Energético 0 Ciclo Combustível Nuclear Consumo Final Não-Energético 0 Coquerias 0 0 Usinas de Gaseificação 0 0 Plantas de Gás Natural Consumo Final -6.426 Perdas na Distribuição e Armazenagem -6.426 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 6.426 0 Exportação Oferta Interna Bruta 6.426 -24 6.450 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural 0 0 80 11 2 2 14 72 0 0 0 0 0 182 0 0 0 59 59 0 0 3 0 74 319 0 319 0 0 0 0 -68 -407 0 0 0 0 0 -475 794 0 -1 0 794 0 794 Carvão Vapor 0 0 91 0 113 0 48 72 0 0 0 3 16 343 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 343 0 343 0 0 0 0 0 -770 0 0 0 0 0 -770 1.113 0 0 -5 1.118 36 0 1.082 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 675 0 0 0 675 0 0 675 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -20 -655 0 0 0 0 0 -675 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 73 135 37 0 301 49 0 0 0 0 0 596 0 0 0 0 0 642 0 7 499 0 1.744 0 1.744 0 0 0 -38 0 -40 0 0 0 0 0 -78 1.822 0 0 0 1.822 0 0 1.822 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 6 0 0 0 108 183 0 212 0 0 0 0 0 0 504 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 504 0 504 0 0 0 0 0 -12 0 0 0 0 0 -12 516 0 0 0 516 0 0 516 0 0 -1 0 0 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.885 -87 -38 0 0 0 1.834 1.807 27 0 1 63 1 2 0 11 0 4 16 0 0 59 59 0 0 0 1.624 16 3 0 0 0 193 575 2 336 0 0 0 12 642 0 22 0 0 39 10 29 0 499 245 0 80 255 0 1.971 0 2.916 1.971 2.894 -6.426 2.916 2.887 -8.436 -916 -961 -5 11.352 -3 46 12 11.357 0 48 Energia Primária Total 7.244 Óleo Diesel 4.101 Óleo Combustível 0 0 40 1 29 12 45 27 0 1 0 7 0 163 1 0 0 0 1 1 4 17 0 0 186 0 186 0 0 0 0 0 -23 0 0 0 0 526 502 -317 0 0 -305 -12 -12 0 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1.114 1.117 0 0 0 0 0 1.117 0 1.117 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.360 1.360 -243 0 0 -297 55 12 43 0 0 0 39 7 0 0 6 2 0 0 0 7 0 63 0 0 0 1 1 3 18 13 388 0 486 0 486 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 269 269 216 0 0 0 216 2 214 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.020 4.020 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 703 703 3.317 0 0 0 3.317 10 3.307 0 0 0 39 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 0 65 0 1 65 0 0 1 2 0 108 0 108 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 97 97 10 0 0 0 10 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 239 0 24 24 148 177 57 16 0 44 6 736 0 0 2 0 2 255 141 319 490 1 1.944 0 1.944 -322 0 0 0 41 1.081 0 0 0 0 0 1.123 1.143 0 0 0 1.143 0 1.143 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2006 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 21 0 26 0 26 0 0 0 27 0 0 0 0 0 0 0 27 -1 0 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 334 334 0 0 0 0 0 334 0 334 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 332 0 0 0 332 0 332 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -66 0 0 0 0 0 0 0 0 71 5 -4 0 0 0 -4 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 218 218 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 99 99 118 0 0 0 118 -34 152 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.101 0 8 0 0 387 0 0 632 263 390 39 54 791 37 403 57 28 0 63 23 2.688 2 67 28 3.317 3.414 914 186 404 1.400 81 9.087 4.238 13.325 -322 -66 2 -11 -53 -827 216 210 57 28 0 60 7 1.063 2 67 28 3.257 3.354 272 186 394 901 1 6.171 4.238 10.409 -322 -66 2 27 34 1.058 0 0 0 0 0 -406 -1.361 15.008 0 -1 -1.570 16.579 -16 12.494 0 0 6.019 7.075 3.657 0 0 -1.565 5.221 -28 5.250 0 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Outras Transformações 0 0 Destilarias Setor Energético 0 Carvoarias 0 0 Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos Consumo Final Energético 0 Ciclo Combustível Nuclear Consumo Final Não-Energético 0 Coquerias 0 0 Usinas de Gaseificação 0 0 Plantas de Gás Natural Consumo Final -8.396 Perdas na Distribuição e Armazenagem -8.396 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 8.396 0 Exportação Oferta Interna Bruta 8.396 42 8.354 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 89 9 3 2 19 56 0 0 0 0 0 178 0 0 0 69 69 0 0 4 0 104 354 0 354 0 0 0 0 -82 -143 0 0 0 0 0 -226 580 0 -4 0 584 0 584 Carvão Vapor 0 0 55 0 111 0 46 82 0 0 0 3 27 326 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 326 0 326 0 0 0 0 0 -768 0 0 0 0 0 -768 1.093 0 0 -19 1.112 33 0 1.079 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -24 -1.149 0 0 0 0 0 -1.172 1.172 0 0 0 1.172 0 0 1.172 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 75 139 38 0 282 49 0 0 0 0 0 584 0 0 0 0 0 707 0 7 498 0 1.795 0 1.795 0 0 0 -39 0 -40 0 0 0 0 0 -79 1.874 0 0 0 1.874 0 0 1.874 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 8 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 8 0 0 8 0 0 0 108 192 0 195 0 0 0 0 0 0 495 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 495 0 495 0 0 0 0 0 -35 0 0 0 0 0 -35 530 0 0 0 530 0 0 530 33 34 -1.584 0 0 75 13.677 -19 -4 0 0 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.135 -106 -39 0 0 0 0 344 0 0 0 0 3 0 17 543 0 4 31 0 0 188 219 11 0 256 0 0 0 0 28 0 2 2.018 69 1 2.047 69 3 13 707 27 23 0 1 41 10 66 0 498 0 0 112 1.583 0 2.191 0 2.979 2.191 3.748 -8.396 2.979 3.741 -10.676 -1.550 1 13.654 0 Energia Primária Total 8.938 Óleo Diesel 4.664 0 0 46 1 26 10 39 23 0 1 0 6 0 152 0 0 0 0 0 1 3 16 0 0 172 0 172 0 0 0 0 0 -20 0 0 0 0 195 175 -3 0 0 0 -3 -3 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1.155 1.159 0 0 0 0 0 1.159 0 1.159 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.653 1.653 -494 0 0 -510 17 9 8 0 0 0 0 41 7 0 0 7 2 0 0 0 7 0 65 0 0 0 0 0 3 19 13 401 0 501 0 501 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 452 452 49 0 0 0 49 1 48 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.150 4.150 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.318 1.318 2.832 0 0 0 2.832 -7 2.839 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 110 0 0 110 0 0 1 2 0 113 0 113 -9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118 118 3 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248 0 24 24 145 196 60 17 0 47 5 766 0 0 1 0 1 255 144 342 522 1 2.032 0 2.032 -398 0 0 0 50 1.370 0 0 0 0 0 1.420 1.010 0 0 0 1.010 0 1.010 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2007 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 20 0 26 0 26 0 0 0 27 0 0 0 0 0 0 0 27 -2 0 0 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 375 375 0 0 0 0 0 375 0 375 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 373 0 0 0 373 0 373 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -207 0 0 0 0 0 0 0 0 208 1 -1 0 0 0 -1 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 233 233 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 124 124 109 0 0 0 109 39 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.664 0 9 0 0 365 0 0 584 265 395 37 51 751 35 413 60 29 0 66 34 2.633 1 114 29 3.617 3.761 978 190 428 1.443 113 9.547 4.383 13.930 -407 -207 2 -12 -64 -785 208 225 60 29 0 63 6 1.050 1 114 29 3.548 3.692 271 190 418 945 1 6.568 4.383 10.951 -407 -207 2 27 42 1.350 0 0 0 0 0 -579 -1.645 15.981 0 -4 -2.114 18.100 150 13.286 0 0 7.817 9.031 2.327 0 0 -2.096 4.423 75 4.348 0 unidade: mil tep Energia Total 224 Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Óleo Combustível Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico ANEXO G 225 0 -7.707 -7.707 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 7.707 0 Exportação Oferta Interna Bruta 7.707 -21 7.728 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural 0 0 8 10 2 2 20 55 36 0 32 17 0 182 0 0 0 69 69 0 0 4 0 106 362 0 362 0 0 0 0 -78 -187 0 0 0 0 0 -265 627 0 -3 0 630 0 630 Carvão Vapor 0 0 164 0 112 0 50 86 0 0 0 3 35 450 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 450 0 450 0 0 0 0 -40 -736 0 0 0 0 0 -776 1.226 0 0 -52 1.279 -24 0 1.303 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -19 -1.094 0 0 0 0 0 -1.113 1.113 0 0 0 1.113 0 0 1.113 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 71 143 35 0 245 48 0 0 0 0 0 543 0 0 0 0 0 701 0 7 509 0 1.760 0 1.760 0 0 0 -40 -2 -44 0 0 0 0 0 -85 1.845 0 0 0 1.845 -4 0 1.850 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 7 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 7 0 0 7 0 0 0 122 194 0 208 0 0 0 0 0 0 524 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 524 0 524 0 0 0 0 -20 -37 0 0 0 0 0 -57 581 0 0 0 581 0 0 581 -55 -55 -1.218 0 0 -50 13.162 -52 -3 0 0 0 0 0 0 -21 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.097 -159 -40 0 0 -1 0 0 0 0 0 19 0 344 243 1 3 276 4 18 0 36 522 12 0 190 0 0 0 32 92 0 3 2.034 69 1 2.128 69 21 13 701 35 24 0 2 34 11 59 0 509 0 0 113 1.700 0 2.257 0 3.103 2.257 3.551 -7.707 3.103 3.530 -10.003 -1.272 0 13.106 0 Energia Primária Total 8.358 Óleo Diesel 4.854 Óleo Combustível 0 0 47 1 20 6 48 12 0 1 0 7 1 143 0 0 0 0 0 1 4 4 0 0 153 0 153 0 0 0 0 0 -44 0 0 0 0 476 433 -280 0 0 -288 8 6 2 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.246 1.251 0 0 0 0 0 1.251 0 1.251 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.538 1.538 -287 0 0 -292 5 5 0 0 0 0 0 21 7 0 0 7 2 0 0 0 7 0 45 0 0 0 0 0 3 19 13 426 0 506 0 506 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 421 421 85 0 0 0 85 0 85 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.900 4.900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 874 874 4.025 0 0 0 4.025 -3 4.028 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 111 0 0 111 0 0 1 1 0 114 0 114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 116 116 -3 0 0 0 -3 -6 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 286 0 25 11 172 217 91 16 0 38 3 861 0 0 1 0 1 284 165 340 534 1 2.187 0 2.187 -315 0 0 0 65 1.314 0 0 0 0 0 1.379 1.123 0 0 -11 1.134 0 1.134 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2008 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 21 0 26 0 26 0 0 0 28 0 0 0 0 0 0 0 28 -2 0 0 -2 0 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 495 498 0 0 0 0 0 499 0 499 0 231 3 0 0 0 0 0 0 0 0 235 265 0 0 -181 446 0 446 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -284 0 0 0 0 0 0 0 0 282 -2 2 0 0 -5 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 365 365 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 245 245 119 0 0 0 119 5 114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 4.854 0 9 -1 0 374 -1 0 617 285 390 21 46 767 18 426 128 29 32 76 41 2.810 2 116 95 3.844 4.058 1.002 213 408 1.491 114 10.096 5.265 15.361 -316 -53 3 -12 -116 -826 245 236 91 29 0 55 6 1.110 2 116 95 3.775 3.989 301 213 397 982 1 6.993 5.265 12.258 -315 -53 3 28 43 1.271 0 0 0 0 0 -203 -1.206 16.882 0 -3 -2.049 18.934 -90 14.170 0 0 7.504 8.797 3.775 0 0 -1.996 5.772 -40 5.812 0 unidade: mil tep Energia Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene GLP Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico H 226 0 0 0 2.810 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 5.661 5.661 0 5.235 5.235 0 Óleo Diesel (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 0 4.288 4.288 1981 4.288 0 0 0 0 4.615 4.615 1982 4.615 0 0 0 0 2.991 0 6.421 6.421 1983 6.421 0 0 0 0 4.816 1983 0 0 0 0 0 0 0 0 4.034 0 6.538 6.536 1984 6.536 0 0 0 0 4.731 1984 0 0 0 0 0 0 0 0 4.205 0 6.608 6.608 1985 6.608 0 0 0 0 4.691 1985 0 0 0 0 0 0 0 0 4.243 0 5.491 5.491 1986 5.491 0 0 0 0 4.567 1986 0 0 0 0 0 0 0 0 4.398 1.626 1.618 1.571 1.527 -8 -48 1.589 10 1981 0 0 2 -10 1980 0 59 -74 -33 1.497 1979 0 0 10 0 1.574 1.667 -179 1982 0 0 75 -254 1.492 1.604 -76 1983 0 105 -22 -160 1.459 1.586 -89 1984 0 0 2 -91 1.468 1.589 -75 1985 0 0 22 -98 1.627 1.516 121 1986 0 197 -26 -50 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 11.207 11.696 11.262 12.118 14.777 14.745 14.882 15.591 0 0 0 404 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 231 0 0 0 0 0 0 0 11.439 11.696 11.262 12.522 14.777 14.745 14.882 15.591 555 730 758 673 837 1.080 1.095 1.254 8.649 9.157 8.533 9.415 11.920 12.234 12.362 12.691 1980 5.661 0 0 0 1979 5.235 0 0 0 * Valores compatibilzados com os dados do IBGE. Lenha (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final Energia Hidráulica (mil MWh) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final * Refere-se ao carvão equivalente - ROM - Ver item 3.5.a 2.523 1.921 1982 0 0 0 0 0 0 0 0 4.198 1.697 1.739 4 1987 0 58 -2 -51 1987 15.713 0 0 0 15.713 1.218 12.855 0 6.803 6.803 1987 6.803 0 0 0 0 4.488 1987 0 0 0 0 0 0 0 0 4.510 1.760 1.560 269 1988 0 304 10 -44 1988 16.538 0 0 0 16.538 1.256 12.982 0 4.888 4.888 1988 4.888 0 0 0 0 4.270 1988 0 0 0 0 0 0 0 0 4.228 2.202 1.942 259 1989 0 259 1 0 1989 15.875 0 0 0 15.875 1.229 13.007 0 5.611 5.611 1989 5.611 0 0 0 0 4.436 1989 0 0 0 0 0 0 0 0 4.640 1.924 1.824 101 1990 0 129 -28 0 1990 15.676 0 0 0 15.676 1.236 12.973 0 6.692 6.692 1990 6.692 0 0 0 0 4.083 1990 0 0 0 0 0 0 0 0 4.353 1.809 1.480 328 1991 0 286 43 0 1991 15.962 0 0 0 15.962 1.310 13.185 0 3.592 3.592 1991 3.592 0 0 0 0 4.380 1991 0 0 0 0 0 0 0 0 3.869 2.009 1.906 103 1992 0 114 -11 0 1992 16.463 0 0 0 16.463 1.209 13.791 0 6.301 6.301 1992 6.301 0 0 0 0 3.906 1992 0 0 0 0 0 0 0 0 4.937 1.946 1.888 58 1993 0 63 -5 0 1993 19.665 0 0 0 19.665 1.270 16.229 0 6.702 6.702 1993 6.702 0 0 0 0 3.624 1993 0 0 0 0 0 0 0 0 5.113 1.952 2.160 -208 1994 0 0 -50 -157 1994 15.256 0 0 0 15.256 1.005 12.283 0 7.821 7.821 1994 7.821 0 0 0 0 4.084 1994 0 0 0 0 0 0 0 0 5.909 1.941 2.275 -335 1995 0 0 20 -355 1995 15.321 0 0 0 15.321 1.080 12.572 0 5.463 5.463 1995 5.463 0 0 0 0 4.290 1995 0 0 0 0 0 0 0 0 6.246 1.990 2.666 -677 1996 0 0 -1 -675 1996 15.055 0 0 0 15.055 1.041 12.366 0 5.850 5.850 1996 5.850 0 0 0 0 4.183 1996 0 0 0 0 0 0 0 0 7.274 0 3.791 1998 0 0 0 0 0 0 0 0 7.044 0 5.072 1999 0 0 0 0 0 0 0 0 7.710 0 5.101 2000 0 138 0 0 138 106 32 0 8.025 0 4.292 2001 0 893 0 0 893 738 155 0 7.418 0 4.194 2002 0 723 0 0 723 536 187 0 6.854 0 3.732 2003 0 665 0 0 665 373 292 0 6.887 0 0 2006 0 903 0 0 902 -540 362 0 2007 0 663 0 0 659 -256 402 0 2008 0 715 0 0 712 -301 411 11.523 7.845 13.634 12.940 2.074 2.501 -427 1997 0 103 -8 -522 1997 16.202 0 0 0 16.202 1.055 13.287 0 2.209 2.654 -445 1998 0 134 37 -615 1998 15.424 0 0 0 15.424 1.101 12.564 0 2.349 2.730 -381 1999 0 0 19 -400 1999 16.483 0 0 0 16.483 1.096 13.597 0 0 0 0 0 2.394 2.766 -372 2000 0 35 -29 -378 2.580 2.857 -277 2001 0 29 13 -320 2.540 2.905 -365 2002 0 0 -14 -351 2.499 2.869 -370 2003 0 0 35 -405 2.604 3.029 -425 2004 0 105 -49 -481 2000 2001 2002 2003 2004 16.638 15.454 15.980 16.040 17.678 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16.638 15.454 15.980 16.040 17.678 1.099 988 936 1.292 1.295 13.585 12.595 13.105 12.728 14.207 0 0 2006* 15.070 0 0 0 15.070 -644 14.427 0 2007* 15.503 0 0 0 15.503 -653 14.850 0 2008* 15.299 0 -36 0 15.262 -707 14.555 2.479 3.070 2.324 3.405 2.584 4.411 2.662 4.162 -591 -1.080 -1.827 -1.500 2005 2006 2007 2008 0 0 0 0 0 57 1 0 24 -3 39 -65 -615 -1.134 -1.868 -1.436 2005* 14.650 0 0 0 14.650 -626 14.024 0 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036 -11.523 -7.845 -13.634 -12.940 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036 2005 2006 2007 2008 11.523 7.845 13.634 12.940 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.182 1.412 1.340 1.853 3.972 -3.411 -3.170 -3.159 -3.194 2004 2005 0 0 865 1.009 0 0 0 0 865 1.008 511 -665 354 342 0 6.589 -7.239 -7.244 -9.466 -8.689 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 13.535 12.996 12.036 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.457 1997 0 0 0 0 0 0 0 0 6.898 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 1.817 2.550 2.849 3.294 4.725 4.731 4.677 4.823 4.377 4.286 4.499 4.073 4.168 3.962 3.619 4.089 4.261 4.159 4.460 3.815 5.069 5.100 4.297 4.195 3.732 3.972 4.503 4.453 4.440 5.363 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 140 -27 22 -241 121 0 14 -256 110 -15 -63 10 25 -55 4 -5 28 24 -2 -24 3 1 -5 -1 0 0 92 149 136 -100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -2 -21 -76 -216 1.957 2.522 2.870 3.053 4.845 4.731 4.691 4.567 4.488 4.271 4.436 4.083 4.193 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 4.593 4.581 4.499 5.047 1981 0 0 0 0 0 0 0 0 3.994 Carvão Vapor* (mil t) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1980 0 0 0 0 0 0 0 0 1979 0 0 0 0 0 0 0 4.491 0 4.709 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.359 4.751 3.792 4.090 4.145 4.097 4.439 4.157 4.612 4.362 4.521 4.368 3.891 4.882 5.300 5.852 6.060 7.393 6.870 6.988 7.838 7.974 7.380 6.821 6.874 6.651 7.256 7.272 9.418 8.713 382 -256 294 106 -112 108 -196 240 -101 -133 119 -15 -22 55 -187 57 186 -119 28 56 -128 51 38 33 14 -62 -17 -27 47 -24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.741 4.495 4.086 4.197 4.034 4.205 4.243 4.398 4.510 4.228 4.640 4.353 3.869 4.937 5.113 5.909 6.246 7.274 6.898 7.044 7.710 8.025 7.418 6.854 6.887 6.589 7.239 7.244 9.466 8.689 ANEXO Gás Natural (milhões m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final Petróleo (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final SÉRIE HISTÓRICA DE FONTES DE ENERGIA SELECIONADAS H.1 - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais no Período de 1979 a 2008 ANEXO H 227 1979 0 275 0 -25 5.854 6.178 5.300 1979 0 0 0 0 0 0 0 Álcool (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1980 0 0 0 0 0 1 1 2.429 1.035 250 5.778 1981 0 23 -2 0 21 2 23 6.656 4.951 1981 0 2.593 0 -164 1980 0 1.069 0 -34 Eletricidade (mil MWh ) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1981 0 47 5 0 51 362 405 1979 0 1 -5 0 -4 359 355 GLP (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1980 0 0 -1 0 -1 382 371 1979 1980 1981 0 0 0 0 0 0 5 -34 30 -32 0 -51 -27 -34 -21 1.341 1.181 1.123 1.245 1.091 1.007 Gasolina A (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1981 0 0 -9 -95 -104 636 559 1979 1980 0 0 0 0 4 17 -226 -253 -222 -237 1.117 1.023 882 755 Óleo Combustível (mil m³) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1982 0 211 -16 0 195 1 197 7.008 5.329 2.559 1982 0 2.579 0 -20 1982 0 141 2 0 143 320 449 1982 0 0 24 -24 1 976 863 1982 0 0 9 -244 -235 778 519 1983 0 162 0 0 162 2 164 7.851 6.672 2.113 1983 0 2.129 0 -16 1983 0 16 -7 -72 -64 545 467 1983 0 0 -14 -56 -69 825 767 1983 0 15 -12 -254 -251 686 395 1984 0 275 0 0 275 0 276 8.706 6.753 2.813 1984 0 2.824 0 -11 1984 0 28 2 -78 -48 548 489 1984 0 0 16 -150 -134 825 696 1984 0 0 21 -280 -259 626 334 1985 0 371 0 0 371 0 371 9.562 7.113 3.526 1985 0 3.526 0 0 1985 0 0 -1 -57 -58 565 486 1985 0 0 27 -189 -162 851 670 1985 0 0 -3 -180 -183 548 351 7.260 4.518 1987 0 4.518 0 0 1987 0 131 7 -39 99 464 561 1987 0 0 11 -83 -72 860 775 1987 0 0 1 -175 -174 693 532 5.849 6.478 1988 0 6.478 0 0 1988 0 200 -3 -42 155 456 606 1988 0 0 -7 -95 -103 792 644 1988 0 0 5 -136 -131 617 462 7.033 6.106 1989 0 6.106 0 0 1989 0 205 4 -43 166 450 615 1989 0 323 11 -45 290 575 864 1989 0 0 7 -180 -173 749 576 7.643 5.815 1990 0 5.815 0 0 1990 0 223 -4 -44 175 457 632 1990 0 370 1 0 370 510 880 1990 0 0 -23 -129 -152 660 508 5.021 9.289 1991 0 9.289 0 0 1991 0 223 2 -45 180 438 618 1991 0 355 7 0 362 594 956 1991 0 0 34 -156 -122 541 419 1993 0 0 24 -63 -39 609 570 1994 0 0 -16 -8 -24 584 560 1995 0 0 18 -30 -12 585 573 1996 0 0 -17 -61 -78 649 571 1997 0 0 23 -77 -54 598 544 1998 0 0 -53 -181 -235 813 578 1999 0 147 55 -385 -182 783 600 2000 0 238 -43 -364 -169 675 506 2001 0 0 1 -375 -373 756 383 2002 0 0 20 -242 -222 598 376 2003 0 0 3 -361 -358 683 325 2004 0 0 16 -339 -323 620 297 2005 0 0 -21 -382 -404 640 237 2006 0 0 -12 -318 -330 524 193 2007 0 0 -3 0 -3 182 180 2008 0 2 6 -300 -292 451 160 7.187 7.538 1992 0 7.538 0 0 1992 0 188 0 -47 141 554 695 7.520 8.860 1993 0 8.860 0 0 1993 0 108 4 -49 62 643 705 1995 0 179 -1 -54 125 645 770 1996 0 192 -1 -57 134 677 811 1997 1998 1999 2000 2001 0 0 0 0 0 283 405 411 480 381 0 3 2 -5 3 -57 -60 -61 -62 0 226 349 352 413 385 571 502 515 465 466 797 851 867 879 850 8.766 6.845 7.004 6.719 9.221 7.068 6.993 8.598 9.700 2007 0 79 2 0 80 740 820 2008 0 139 0 0 139 689 829 9.702 13.295 11.745 13.055 2005 2006 2007 2008 0 0 0 0 9.702 13.295 11.745 13.181 0 0 0 0 0 0 0 -126 2005 2006 0 0 406 350 2 4 0 0 407 354 383 441 791 795 8.587 12.668 16.031 14.870 15.186 16.401 13.055 16.511 16.036 8.582 11.737 12.262 13.372 11.281 14.994 14.968 10.049 2004 0 9.700 0 0 2004 0 395 8 0 403 406 809 2003 0 8.598 0 0 2003 0 316 2 0 318 477 795 2002 0 6.993 0 0 2002 0 555 -8 -174 373 460 833 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 0 0 0 0 0 0 0 0 8.582 11.737 12.262 13.372 11.281 14.994 14.968 10.049 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1994 0 140 -1 -51 89 637 725 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 165 286 345 517 900 976 732 590 22 9 0 84 0 55 10 0 5 -2 -1 6 -17 9 -11 5 16 4 15 4 -7 -26 15 11 6 0 0 0 0 0 -145 -154 -183 -359 -5 0 -104 -166 -186 -380 -652 -373 119 163 285 350 500 764 811 554 247 21 25 -100 -89 -212 -310 -630 -367 874 878 837 933 962 817 879 966 1.176 1.486 1.328 1.515 1.675 1.646 1.736 2.111 1.964 993 1.041 1.122 1.284 1.462 1.581 1.689 1.520 1.424 1.507 1.352 1.416 1.586 1.433 1.426 1.480 1.598 1992 0 0 -13 -177 -189 679 490 1986 0 494 0 0 494 0 495 1987 0 532 0 0 532 2 534 1988 0 567 0 0 567 3 570 1989 0 709 0 0 709 4 713 1990 0 592 0 0 592 3 595 1991 0 553 0 0 553 3 556 1992 0 565 0 0 565 3 568 1993 0 552 0 0 552 3 555 1994 0 541 0 0 541 3 544 1995 0 532 0 0 532 3 535 1996 0 498 0 0 498 3 501 1997 0 368 0 0 368 3 371 1998 0 259 0 0 259 4 263 1999 0 211 0 0 211 3 215 2000 0 187 0 0 187 3 190 2001 0 151 0 0 151 5 157 2002 0 164 0 0 164 6 170 2003 0 139 0 0 139 6 145 2004 0 179 0 0 179 5 183 2005 0 667 0 0 667 4 671 2006 0 634 0 0 634 4 638 2007 0 711 0 0 711 4 715 2008 0 849 0 0 849 6 855 9.663 10.453 10.830 11.587 12.013 12.762 13.103 14.636 15.370 16.453 16.950 18.162 18.513 19.941 21.442 20.496 20.687 21.167 22.101 22.437 22.607 23.629 25.427 6.689 4.083 1986 0 4.083 0 0 1986 0 61 0 -39 23 532 554 1986 0 0 -9 -21 -30 787 755 1986 0 0 -13 -116 -130 712 563 BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009 ANEXO I Tabela I.1 - Balanço Energético Mundial 2007 unidade: milhões de tep FLUXO DE ENERGIA Produção Derivados do Petróleo Gás Natural Nuclear Hídrica Combustíveis Renováveis e Lixo Outros* Total 4.000,95 0,00 2.498,03 709,14 264,74 1.175,12 83,01 11.939,53 Importação 589,63 2.350,05 972,51 757,55 0,00 0,00 5,58 53,27 4.728,59 Exportação -602,67 -2.217,49 -1.024,66 -742,66 0,00 0,00 -4,65 -53,35 -4.645,48 Variação de Estoque -9,18 -1,54 10,07 6,94 0,00 0,00 0,34 0,00 6,64 Oferta Interna Bruta 3.186,32 4.131,97 -42,08 2.519,87 709,14 264,74 1.176,39 82,93 12.029,27 0,00 -146,65 166,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19,96 12,77 -7,61 -12,31 13,83 0,00 0,00 0,25 0,57 7,00 -1.883,67 -27,11 -216,90 -609,03 -702,82 -264,74 -48,34 1.470,39 -2.282,22 -183,29 0,05 -25,86 -295,88 -6,32 0,00 -28,29 322,70 -216,98 Centrais de calor -99,95 0,71 -12,28 -87,43 0,00 0,00 -7,34 167,93 -39,78 Centrais de gás -14,39 0,00 -3,07 10,87 0,00 0,00 0,00 0,00 -6,59 0,00 -3.959,95 3.913,99 0,57 0,00 0,00 0,00 0,00 -46,53 -195,02 0,02 -3,07 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00 -198,24 -18,23 8,26 0,00 -5,74 0,00 0,00 0,00 0,00 -15,71 0,01 29,15 -30,10 -1,93 0,00 0,00 -52,09 0,00 -54,96 -73,18 -9,38 -216,91 -220,56 0,00 0,00 -10,85 -177,67 -708,54 -2,66 -3,91 0,32 -27,06 0,00 0,00 0,24 -166,43 -200,62 Consumo Final 728,71 14,05 3.517,69 1.296,19 0,00 0,00 1.029,00 1.700,41 8.286,07 Setor industrial 583,23 4,68 319,36 461,34 0,00 0,00 188,78 717,32 2.274,72 3,53 0,01 2.160,94 74,77 0,00 0,00 34,15 23,34 2.296,73 110,21 0,22 453,44 614,99 0,00 0,00 806,06 959,75 2.944,68 31,75 9,15 583,95 145,09 0,00 0,00 0,01 0,00 769,94 Diferenças Estatísticas Centrais Elétricas Centrais de Calor e Eletricidade Refinarias de petróleo Transformação de carvão Liquefação Outras transformações Uso próprio Perdas de distribuição Setor transporte** Outros setores Usos não energéticos*** 228 Petróleo 3.208,54 Transferências Carvão Fonte: Key World Energy Statistcs - 2009 * Outros inclui solar, geométrica, eólica, etc ** Incluiu combustíveis usados por navios internacionais *** Inclui matéria prima da petroquímica BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas -125 101 0 1.425 1.007 509 2.323 675 426 2 1.158 25 8.453 0 0 0 2.158 2.158 2 3 171 229 4.926 15.942 710 16.652 -133 -287 0 0 -1.156 -4.565 0 0 0 -3.240 0 -63 0 109 9 81 0 37 92 0 0 0 0 25 353 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 353 0 353 0 0 0 0 -83 -1.748 0 0 0 0 0 -1.832 2.248 0 0 0 2.248 -246 0 2.494 Carvão Vapor Fonte: Balanço Energético Nacional 2009 - ano base 2008 Ajustes 0 0 Outras Transformações Consumo Não-identificado 0 Destilarias 0 0 Carvoarias Outros 0 Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos Cerâmica 322 0 Ciclo Combustível Nuclear 0 0 Coquerias 0 0 Usinas de Gaseificação Têxtil 0 Plantas de Gás Natural Papel e Celulose 581 -91.164 Refinarias de Petróleo -9.249 -91.164 Total Transformação 25.934 -3.526 91.289 0 Reinjeção -1.925 0 31.384 0 9.986 21.398 Gás Natural Oferta Interna Bruta 0 -22.372 Exportação Energia Não-Aproveitada 113.661 Oferta Total -27 19.689 Variação de Estoques 94.000 Importação Petróleo Produção FLUXO DE ENERGIA Carvão Metalúrgico 167 -14 0 98 0 0 0 0 0 38 659 0 2.655 37 3.486 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.486 0 3.486 0 0 0 0 -93 0 0 -7.643 0 0 0 -7.735 11.235 0 0 0 11.235 -262 11.330 Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.313 -30.469 0 0 0 0 0 -31.782 31.782 0 0 0 31.782 0 0 31.782 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.573 0 0 0 0 -4.573 4.573 0 0 0 4.573 252 371 3.950 Lenha 0 0 798 2.122 1.374 95 1.999 51 0 0 102 0 0 6.538 0 0 0 0 0 2.538 0 78 7.706 0 16.859 0 16.859 0 0 0 -12.056 -311 0 0 0 0 0 0 -12.367 29.227 0 0 0 29.227 0 0 29.227 Produtos da cana 0 0 0 0 37 0 15.353 0 0 0 0 0 0 15.390 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13.305 28.695 0 28.695 0 0 -14.256 0 -2.067 0 0 0 0 0 0 -16.324 45.019 0 0 0 45.019 0 0 45.019 Outras Fontes Primárias 0 0 3 53 4.833 0 10 95 0 0 0 0 286 5.280 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.280 0 5.280 0 -725 0 0 -2.073 -113 0 0 0 1.520 -1.805 -3.196 8.475 0 0 0 8.475 -50 0 8.475 4.874 -1.320 0 0 277.604 -22.372 -1.925 -3.526 414 750 43 14 0 39.500 373 3.813 129 0 2.433 0 -49 8 3.190 -101 3 68 417 6.833 82 0 0 17.980 626 0 154 29.660 2.158 2.560 30.701 2.158 0 5.685 2.540 713 96 3 0 59 249 249 0 7.935 103 152 18.231 1.085 37.442 70.616 -8 -133 0 990 -1.012 37.442 0 -14.256 710 0 -12.056 71.326 0 -281 0 -7.643 -1.597 0 0 -7.096 0 -1.720 -4.573 34.833 -92.969 -36.895 33.944 -178.222 3.554 -69 -334 249.781 0 4.943 Energia Primária Total 41.376 Óleo Diesel 236.511 0 Óleo Combustível 264 0 310 322 499 106 467 476 1.062 502 67 142 29 3.981 1.038 0 0 0 1.038 68 87 122 0 980 6.276 0 6.276 -20 0 0 0 -312 -1.172 0 0 0 0 15.698 14.213 -8.181 0 0 -8.418 236 46 190 Gasolina -9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 0 14.538 14.585 0 0 0 0 0 14.585 0 14.585 0 636 0 0 0 0 0 0 0 391 15.618 16.645 -2.051 0 0 -2.001 -50 -50 0 0 GLP 0 -47 0 192 166 29 10 103 66 85 22 0 97 14 784 0 0 0 0 0 22 409 309 6.043 19 7.585 0 7.585 -31 99 0 0 0 0 0 0 0 1.155 5.079 6.333 1.330 0 0 -5 1.335 -3 1.337 Nafta 0 -67 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.879 6.879 0 -2.770 0 0 0 0 0 0 0 0 6.223 3.452 3.493 0 0 -79 3.572 -18 3.591 Querosene 0 56 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 0 2.811 0 0 2.811 0 0 0 9 0 2.823 8 2.831 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.137 3.137 -362 0 0 -1.616 1.253 23 1.230 Gás de Cidade e de Coqueria -24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.065 0 1.065 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.065 0 1.065 0 0 0 0 -527 0 0 1.616 0 0 0 1.089 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -77 0 0 0 0 0 0 0 149 84 119 6.289 63 6.704 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.704 0 6.704 -23 0 0 0 0 0 0 5.717 0 0 0 5.717 1.086 0 0 0 1.087 -224 1.311 Coque de Carvão Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.641 4.505 0 0 0 0 864 -864 0 0 0 -864 -4.412 3.548 0 0 0 3.477 298 1.528 672 1.985 1.901 3.366 970 751 1.602 411 16.961 0 0 138 0 138 1.582 2.972 5.375 8.220 1.582 36.830 0 36.830 -6.629 0 0 0 4.395 35.433 0 0 0 0 0 39.828 3.630 0 0 -59 3.689 0 3.689 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2008 Carvão Vegetal 0 0 11 0 0 0 0 17 9 0 628 4.679 249 5.593 0 0 0 0 0 7 0 78 531 0 6.209 0 6.209 -166 0 0 6.390 -15 0 0 0 0 0 0 6.375 0 0 0 0 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11.013 11.013 0 0 0 0 0 11.013 791 11.803 -138 0 14.071 0 0 0 0 0 0 0 0 14.071 -2.152 0 0 -2.705 552 552 0 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 44 0 445 173 0 0 77 2.033 590 437 143 489 2.561 6.949 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.582 10.531 92 10.623 -84 1.913 0 0 -572 0 0 0 0 0 6.700 8.040 2.623 0 0 -279 2.902 -184 3.087 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 -46 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.048 6.048 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.380 5.380 715 0 0 -526 1.240 -55 1.295 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 0 39 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 149 187 0 0 0 0 -26 0 0 214 0 0 0 188 -7 0 0 -7 0 -9 8 0 Energia Secundária Total -69 74 0 4.564 967 -27 0 6.997 4.157 8.957 1.208 791 2.124 20.694 7.209 5.975 3.349 1.811 18.229 3.742 82.327 1.452 2.857 764 57.370 62.444 9.905 3.567 6.190 22.738 24.546 211.717 14.676 226.393 -7.231 -145 -185 -5.667 -4.434 -7.872 2.713 4.648 5.262 2.264 1.708 14.416 3.369 42.827 1.452 2.857 764 55.212 60.286 7.365 3.564 5.942 14.803 6.315 141.101 13.966 155.067 -7.098 867 14.071 6.390 2.662 29.023 4.505 0 -96 7.547 -175 -301 -18.945 252.596 -3.526 -1.925 -39.387 297.433 -4.736 65.608 236.511 Energia Total 0 1.545 92.667 159.277 2.815 0 0 -17.014 19.829 -4.402 24.231 0 unidade: mil tep BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2008 Tabela J.1 - Balanço Energético Nacional 2008 ANEXO J ANEXO J 229 Alcatrão 0 BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes -781 -10.364.077 Perdas na Distribuição e Armazenagem -10.364.077 Refinarias de Petróleo 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 10.364.858 0 Exportação Oferta Interna Bruta 10.364.858 -31.029 10.395.887 Petróleo m³ Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA Gás Natural mil m³ 0 4.282.862 0 0 -169.966 4.452.828 -223.429 0 4.676.256 Carvão Vapor t 0 0 8.258 12.094 2.636 2.948 23.981 65.285 38.271 0 23.324 19.229 0 196.024 0 0 0 76.512 76.512 0 0 5.932 195 97.207 375.871 0 375.871 0 0 0 0 -162.420 0 0 0 0 0 0 261 0 330.082 56 441.875 0 194.384 352.142 0 0 0 9.787 54.293 1.382.618 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.382.618 0 1.382.618 0 0 0 0 -244.856 -2.655.648 0 0 0 0 0 -162.420 -2.900.504 538.290 0 -3.526 0 541.817 0 541.817 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha m³ -21.103 0 0 0 0 0 0 0 -334.089 -17.385 -244.632 0 0 0 0 0 -596.106 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 652.864 1.422.724 633.748 2.400 2.135.499 389.003 0 0 0 0 0 5.236.238 0 0 0 0 0 5.800.302 0 56.258 4.189.994 0 0 15.282.792 0 0 15.282.792 0 0 0 0 -195.031 -15.860.042 0 0 0 0 0 -16.055.074 16.055.074 15.878.897 0 0 0 16.055.074 15.878.897 0 0 16.055.074 15.900.000 Energia Hidráulica MWh Urânio U3O8 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Produtos da Cana t 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.000 8.000 0 8.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.000 0 0 0 8.000 0 0 8.000 Lixívia t 0 0 0 0 626.979 0 0 0 0 0 0 0 0 626.979 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 626.979 0 626.979 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 626.979 0 0 0 626.979 0 0 626.979 Casca de Arroz t 0 0 0 447.672 0 0 762.011 0 0 0 0 0 0 1.209.684 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.209.684 0 1.209.684 0 0 0 0 -69.380 0 0 0 0 0 0 -69.380 1.279.064 0 0 0 1.279.064 0 0 1.279.064 Eólica MWh 0 0 0 0 -2.604.523 -75.999 -75.999 Óleo Diesel m³ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -384.334 0 0 0 0 0 -384.334 379 0 21.411 372 531 685 20.182 4.684 0 12.784 0 2.917 1.310 64.874 8.346 0 100.842 2.429.414 2.538.603 13.748 22.498 32.492 0 0 2.672.215 0 2.672.215 0 0 0 0 -37.919 0 0 0 0 0 5.390.276 5.352.357 384.334 -2.680.522 0 0 0 384.334 0 0 384.334 Óleo Combustível m³ -144 0 48.234 1.321 16.332 5.843 28.862 4.814 0 5.182 0 6.615 5.601 122.805 0 0 0 0 0 850 4.645 4.335 0 0 132.636 0 132.636 0 0 0 0 22 -7.207 0 0 0 0 466.199 459.014 -326.234 0 0 -315.871 -10.364 -10.364 0 0 Gasolina m³ 227 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.731 0 1.684.135 1.690.866 0 0 0 0 0 1.690.866 0 1.690.866 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.927.349 1.927.349 -236.710 0 0 -264.223 27.513 27.513 0 0 GLP m³ 0 816 0 31.714 11.744 605 286 10.488 3.521 0 181 0 11.866 39 70.444 0 0 0 0 0 4.864 28.905 20.574 677.198 0 801.985 0 801.985 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 982.625 982.625 -181.457 0 0 -246.962 65.505 -67.879 133.384 Nafta m³ 0 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.230.065 4.230.065 0 -473.463 0 0 0 0 0 0 0 0 1.496.165 1.022.702 3.207.304 0 0 0 3.207.304 16.541 3.190.763 -20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 154.050 0 0 154.050 0 0 1.090 1.151 0 156.291 0 156.291 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 168.363 168.363 -12.052 0 0 0 -12.052 -12.052 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Eletricidade MWh 0 0 0 0 -55.828 0 0 0 0 0 -3.837.209 0 0 0 943.561 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.181 0 2.866.747 0 264.831 114.762 1.985.834 2.391.779 944.218 186.558 0 485.229 39.539 9.279.497 0 0 48.453 0 48.453 3.332.210 1.946.694 4.164.308 6.529.807 16.487 0 25.317.457 0 0 25.317.457 0 0 0 0 0 0 17.556.053 0 0 0 0 0 0 18.499.615 0 10.660.232 0 0 0 0 10.716.060 0 0 10.716.060 0 Carvão Vegetal t 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.192 32.767 0 40.959 0 40.959 0 0 0 43.959 0 0 0 0 0 0 0 43.959 -3.000 0 0 -3.000 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro m³ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 561.378 561.378 0 0 0 0 0 561.378 0 561.378 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 561.378 0 0 0 561.378 0 561.378 Álcool Etílico Hidratado m³ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 403.028 403.028 0 0 0 0 0 403.028 0 403.028 0 0 2.458 0 0 0 0 0 0 0 0 2.458 400.571 0 0 0 400.571 0 400.571 0 0 0 795 14 20 25 750 174 0 475 0 108 49 2.410 310 0 3.745 90.233 94.288 511 836 1.207 0 0 99.251 0 99.251 454.189 0 0 0 -1.286 0 0 0 0 0 0 -1.286 -353.652 0 0 -353.652 0 0 0 0 unidades originais Biodiesel (B100) m³ 230 Querosene m³ K Gás de Cidade e de Coqueria ANEXO Coque de Carvão Mineral BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul BALANÇO ENERGÉTICO DO RIO GRANDE DO SUL 2009 Tabela K.1 - BERS 2009 em Unidades Originais Urânio contido no UO2 Carvão Metalúrgico 0 -91.929 -91.929 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 91.936 0 Exportação Oferta Interna Bruta 91.936 -275 92.212 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA Gás Natural 0 0 0 73 106 23 26 211 575 337 0 205 169 0 1.725 0 0 0 673 673 0 0 52 2 855 3.308 0 3.308 0 0 0 0 -1.429 0 0 0 0 0 0 -1.429 4.737 0 -31 0 4.768 0 4.768 Carvão Vapor 1 0 802 0 1.074 0 472 856 0 0 0 24 132 3.360 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.360 0 3.360 0 0 0 0 -595 -6.453 0 0 0 0 0 -7.048 10.407 0 0 -413 10.820 -543 0 11.363 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -168 -13.640 0 0 0 0 0 -13.807 13.807 0 0 0 13.807 0 0 13.807 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 789 1.720 766 3 2.582 470 0 0 0 0 0 6.331 0 0 0 0 0 7.013 0 68 5.066 0 18.477 0 18.477 0 0 0 -404 -21 -296 0 0 0 0 0 -721 19.198 0 0 0 19.198 -26 0 19.223 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 17 0 17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 0 0 0 17 0 0 17 Outras Fontes Primárias 0 0 0 1.321 1.793 0 2.248 0 0 0 0 0 0 5.362 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.362 0 5.362 0 0 0 0 -205 -331 0 0 0 0 0 -535 5.897 0 0 0 5.897 0 0 5.897 -644 -644 -22.086 0 0 -844 146.444 -413 -31 0 0 0 0 0 0 -322 0 0 0 0 0 0 0 0 -20.719 -2.418 -404 0 0 -7 3 0 0 1 3 182 5 3.656 1.664 6 29 3.147 40 171 0 337 5.513 108 0 1.901 0 0 0 205 855 0 25 20.601 673 11 21.527 673 193 117 7.013 132 191 0 71 276 120 550 0 0 0 872 5.067 16.777 0 22.660 0 30.523 22.660 45.710 -91.929 30.523 45.388 -115.470 -22.731 0 146.000 0 Energia Primária Total 96.980 Óleo Diesel 50.308 Óleo Combustível -1 0 463 13 157 56 277 46 0 50 0 63 54 1.178 0 0 0 0 0 8 45 42 0 0 1.272 0 1.272 0 0 0 0 0 -69 0 0 0 0 4.471 4.402 -3.129 0 0 -3.029 -99 -99 0 0 Gasolina 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53 0 13.184 13.236 0 0 0 0 0 13.236 0 13.236 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15.087 15.087 -1.853 0 0 -2.068 215 215 0 0 0 GLP 5 0 194 72 4 2 64 22 0 1 0 73 0 430 0 0 0 0 0 30 177 126 4.138 0 4.900 0 4.900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.004 6.004 -1.109 0 0 -1.509 400 -415 815 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32.360 32.360 0 -3.622 0 0 0 0 0 0 0 0 11.446 7.824 24.536 0 0 0 24.536 127 24.409 Querosene 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.266 0 0 1.266 0 0 9 9 0 1.285 0 1.285 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.384 1.384 -99 0 0 0 -99 -99 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 0 2.465 0 228 99 1.708 2.057 812 160 0 417 34 7.980 0 0 42 0 42 2.866 1.674 3.581 5.616 14 21.773 0 21.773 -3.300 0 0 0 811 15.098 0 0 0 0 0 15.910 9.168 0 0 -48 9.216 0 9.216 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53 212 0 265 0 265 0 0 0 284 0 0 0 0 0 0 0 284 -19 0 0 -19 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado 0 -3 0 6 0 0 0 6 1 0 4 0 1 0 18 2 0 28 5.735 5.766 0 0 0 0 0 5.784 0 5.784 0 3.434 13 0 0 0 0 0 0 0 0 3.446 2.341 0 0 -2.700 5.041 0 5.041 Outras Secundárias de Petróleo 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.780 0 0 0 0 0 0 0 0 3.654 -126 123 0 0 0 123 123 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.193 4.193 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.039 3.039 1.158 0 0 0 1.158 18 1.140 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 0 88 1 0 3.309 2 0 4.973 3.235 4.049 191 393 7.739 162 4.066 1.149 323 205 772 231 26.934 73 1.319 925 40.194 42.511 10.033 2.086 4.206 15.042 887 101.698 36.553 138.251 -3.307 -3.968 13 -120 -1.928 -5.690 2.225 2.166 812 323 0 579 99 10.157 73 1.319 925 39.520 41.838 3.020 2.086 4.086 9.974 14 71.175 36.553 107.728 -3.300 -3.968 13 284 490 15.029 0 0 0 0 0 -1.135 -12.829 154.385 0 -31 -31.873 186.289 -1.619 137.600 50.308 Energia Total 0 0 90.794 102.642 8.386 0 0 -31.460 39.846 -775 40.621 0 unidade: bilhões kcal Tabela K.2 - BERS 2009 em Bilhões de kcal ANEXO K 231 Alcatrão Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Produtos da cana Carvão Metalúrgico 0 -9.193 -9.193 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes 0 Reinjeção Total Transformação 0 Energia Não-Aproveitada 9.194 0 Exportação Oferta Interna Bruta 9.194 -28 9.221 Petróleo Oferta Total Variação de Estoques Importação Produção FLUXO DE ENERGIA 0 Gás Natural BALANÇO ENERGÉT I C O D O R I O G R A N D E D O S U L 2 0 1 0 - A N O B A S E 2 0 0 9 0 0 7 11 2 3 21 57 34 0 21 17 0 173 0 0 0 67 67 0 0 5 0 86 331 0 331 0 0 0 0 -143 0 0 0 0 0 0 -143 474 0 -3 0 477 0 477 Carvão Vapor 0 0 80 0 107 0 47 86 0 0 0 2 13 336 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 336 0 336 0 0 0 0 -60 -645 0 0 0 0 0 -705 1.041 0 0 -41 1.082 -54 0 1.136 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -17 -1.364 0 0 0 0 0 -1.381 1.381 0 0 0 1.381 0 0 1.381 Energia Hidráulica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 0 0 79 172 77 0 258 47 0 0 0 0 0 633 0 0 0 0 0 701 0 7 507 0 1.848 0 1.848 0 0 0 -40 -2 -30 0 0 0 0 0 -72 1.920 0 0 0 1.920 -3 0 1.922 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0 132 179 0 225 0 0 0 0 0 0 536 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 536 0 536 0 0 0 0 -20 -33 0 0 0 0 0 -54 590 0 0 0 590 0 0 590 -64 -64 -2.209 0 0 -84 14.644 -41 -3 0 0 0 0 0 0 -32 0 0 0 0 0 0 0 0 -2.072 -242 -40 0 0 -1 0 0 0 0 0 18 0 366 166 1 3 315 4 17 0 34 551 11 0 190 0 0 0 21 86 0 2 2.060 67 1 2.153 67 19 12 701 13 19 0 7 28 12 55 0 0 0 87 507 1.678 0 2.266 0 3.052 2.266 4.571 -9.193 3.052 4.539 -11.547 -2.273 0 14.600 0 Energia Primária Total 9.698 Óleo Diesel 5.031 Óleo Combustível 0 0 46 1 16 6 28 5 0 5 0 6 5 118 0 0 0 0 0 1 4 4 0 0 127 0 127 0 0 0 0 0 -7 0 0 0 0 447 440 -313 0 0 -303 -10 -10 0 0 Gasolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1.318 1.324 0 0 0 0 0 1.324 0 1.324 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.509 1.509 -185 0 0 -207 22 22 0 0 0 GLP 0 0 19 7 0 0 6 2 0 0 0 7 0 43 0 0 0 0 0 3 18 13 414 0 490 0 490 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 600 600 -111 0 0 -151 40 -41 81 Nafta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.236 3.236 0 -362 0 0 0 0 0 0 0 0 1.145 782 2.454 0 0 0 2.454 13 2.441 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 127 0 0 127 0 0 1 1 0 128 0 128 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 138 138 -10 0 0 0 -10 -10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 247 0 23 10 171 206 81 16 0 42 3 798 0 0 4 0 4 287 167 358 562 1 2.177 0 2.177 -330 0 0 0 81 1.510 0 0 0 0 0 1.591 917 0 0 -5 922 0 922 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 21 0 26 0 26 0 0 0 28 0 0 0 0 0 0 0 28 -2 0 0 -2 0 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 3 574 577 0 0 0 0 0 578 0 578 0 343 1 0 0 0 0 0 0 0 0 345 234 0 0 -270 504 0 504 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -378 0 0 0 0 0 0 0 0 365 -13 12 0 0 0 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 419 419 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 304 304 116 0 0 0 116 2 114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Secundária Total 5.031 0 9 0 0 331 0 0 497 323 405 19 39 774 16 407 115 32 21 77 23 2.693 7 132 93 4.019 4.251 1.003 209 421 1.504 89 10.170 3.655 13.825 -331 -397 1 -12 -193 -569 223 217 81 32 0 58 10 1.016 7 132 93 3.952 4.184 302 209 409 997 1 7.118 3.655 10.773 -330 -397 1 28 49 1.503 0 0 0 0 0 -114 -1.283 15.439 0 -3 -3.187 18.629 -162 13.760 0 0 9.079 10.264 839 0 0 -3.146 3.985 -77 4.062 0 unidade: mil tep Energia Total 232 Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2009 do Rio Grande do Sul Tabela K.3 - BERS 2009 em Mil Tep Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Carvão Vegetal Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Outras Fontes Primárias Produtos da cana Carvão Metalúrgico Sub-Índice Gráficos 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2030................................................................................ 15 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados.................................................................................. 16 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2006 a 2030............................................... 17 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2030.......................................... 17 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2006 a 2030................................................................................ 18 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2006 a 2030......................................................... 19 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2030..................................................... 19 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2030...... 20 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1980 a 2030............ 21 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2030.......................................................................................... 25 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2008........................................................ 25 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2008....................................................... 26 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2008................................................................. 29 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004................................................. 30 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2009, e Projeção de Crescimento até 2030........33 3.2 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....................... 37 3.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....................... 38 3.4 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009............. 40 3.5 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009...................... 42 3.6 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009..................... 42 3.7 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009................................ 43 3.8 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2009 e Projeção de Crescimento até 2030...................................................................................................................... 44 3.9 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento.......47 3.10 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento.. 48 3.11 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2009..................... 52 3.12 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2009.....54 3.13 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2009........................... 57 3.14 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2004 a 2012......................................... 58 3.15 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2009........................................................................... 59 3.16 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1995 a 2009.................................................................. 61 3.17 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008.................................................. 61 3.18 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2009.............................................................. 62 3.19 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2009............ 67 3.20 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008..........68 3.21 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009......................................................................................................... 69 3.22 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2009..................................................................... 70 5.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias em 2009 - %....................................................................................... 90 5.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias em 2009 - %.......................................................................... 95 6.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE.............................................................................................................................. 101 6.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1.......................................................................................................... 101 6.3 - Biomassa......................................................................................................................................................... 101 6.4 - Gás................................................................................................................................................................. 102 6.5 - Carvão............................................................................................................................................................. 102 6.6 - Óleo................................................................................................................................................................ 102 6.7 - Eólica.............................................................................................................................................................. 103 6.8 - Geração Elétrica em 2009................................................................................................................................ 103 7.1 - Consumo Energético Setorial em 2009............................................................................................................. 107 7.2 - Consumo Energético na Indústria em 2009...................................................................................................... 108 8.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS.............................................................................................................. 120 8.2. - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS.................................................... 120 8.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008.......................................... 121 8.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2009................................................ 121 8.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2009................................................................... 123 8.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil em 2007................................................................. 123 Tabelas 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados.................................................................................. 16 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2030... 20 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2030................ 21 2.1 - Energia Elétrica.................................................................................................................................................. 26 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2008....................................................................... 27 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2007.................................................................... 27 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada......................................................... 27 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada..................................................................... 28 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2008.................................................................................................. 28 2.7 - Carvão Mineral.................................................................................................................................................. 28 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal...................................................................................................................................... 29 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil.......................................................................................... 30 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008 e 2009................................ 34 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2008....................... 34 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2008........................................................................... 34 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2008...................................................................................... 35 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2009........................ 35 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2008................................................ 35 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2008.................... 35 3.8 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009....... 36 3.9 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2009........................................................................................................... 37 3.10 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009...... 38 3.11 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009................ 39 3.12 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009.......39 3.13 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1998 a 2009................ 40 3.14 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2009........41 3.15 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009.... 41 3.16 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009... 42 3.17 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009............... 43 3.18 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS.................................................................. 45 3.19 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2009............................................ 46 3.20 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009....... 49 3.21 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2009......................................................... 49 3.22 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009..... 49 3.23 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2009......................................................................................................................................................................... 50 3.24 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2009........................... 50 3.25 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2009....... 52 3.26 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2007 a 2009.............................................................................................................................. 53 3.27 - Áreas de Florestas Plantadas no Mundo........................................................................................................... 53 3.28 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados......................................................................... 54 3.29 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 55 3.30 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008.......55 3.31 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 56 3.32 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2001 a 2008.............................................................................................................................. 56 3.33 - Produção de Carvão Mineral no RS por Tipo no Período de 2005 a 2009........................................................... 57 3.34 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS............................................................................. 59 3.35 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros...................................................... 60 3.36 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2008................................... 61 3.37 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009........... 63 3.38 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2009...................................................................... 67 3.39 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 1998 a 2008.... 68 3.40 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2009..................................... 68 3.41 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2001 a 2009.......69 5.1............................................................................................................................................................................ 89 5.2............................................................................................................................................................................ 90 5.3............................................................................................................................................................................ 94 5.4............................................................................................................................................................................ 95 5.5 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2005 a 2009.............................................................. 96 6.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS.......................................................................................... 99 6.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS................................................................ 100 6.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS....................................................................... 104 6.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS.......................................................................................................... 104 6.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS......................................................................................................... 104 8.1 - Renda per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2002 a 2009....................................................................... 113 8.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS...................................................................................... 113 8.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2005 a 2009................................................................................ 114 8.4 - Intensidade Energética do Brasil no Período de 2005 a 2009............................................................................ 114 8.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil....................................................................................... 114 8.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2009........................................................ 114 8.7 - População do Rio Grande do Sul no Período de 1980 a 2009............................................................................ 115 8.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2009....................................................... 115 8.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil no Período de 1980 a 2009......................................................................... 116 8.10 - Taxa de Analfabetismo por Faixa Etária e Correspondentes Percentuais no RS.................................................. 122 8.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2006.............................................. 122 8.12 - Índice Geral de Cursos com IGD nas faixas 4 e 5 (Triênio 2006, 2007 e 2008)................................................. 124 9.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2005............................................................................................................. 127 9.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2005................................................... 128 9.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2005................................................................................................................. 129 9.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2005...................................................... 129 9.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2005................................................................... 129 9.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados..................................................................................... 130 9.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai................................................................................................ 131 9.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai.............................................................................................. 132 9.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí............................................................................................. 133 9.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas................................................................................................. 134 9.11 - Potencial Eólico do RS.................................................................................................................................... 135 9.12 - Potencial Fotovoltaico do RS........................................................................................................................... 136 9.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa).............................. 136 A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2008............................................... 141 A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS.......................................................... 142 A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS.......................................................... 143 A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS........................................... 144 A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS...................................................................... 145 A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS....................................... 146 A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS.............................................................................................. 147 A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS............................................................................................ 147 A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS.......................................................................... 147 A.10 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS............................................................................................... 147 A.11 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS............................................................................................... 148 A.12 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS............................................................................. 148 A.13 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS.......................................................................................................... 148 A.14 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS............................................................................ 149 A.15 - Linhas de Transmissão no RS.......................................................................................................................... 149 B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2007 e 2008.................................................................................................. 150 B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2007.......................................................................................... 150 B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2008......................................................................................................... 151 B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2008.................................................................................................... 151 B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2007 ....................................................................................................... 151 B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2007................................................................................................... 152 B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2006 e 2007.............................................................................. 152 B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2007...................................................................... 152 B.9 - Preços Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em Junho de 2006............ 153 B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2009.............. 153 B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2009....................................................... 154 C.1 - Relações entre Unidades.................................................................................................................................. 155 C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica............................................................................................................... 155 C.3 - Fatores de Conversão para Massa.................................................................................................................... 155 C.4 - Fatores de Conversão para Volume................................................................................................................... 156 C.5 - Fatores de Conversão para Energia................................................................................................................... 156 C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos.................................................................. 156 C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos.................................................................. 157 C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos................................................................... 157 C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores....................................................................................................... 158 C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio............................................................................................................ 160 D.1 - Algumas Reações de Fusão Nuclear Selecionadas............................................................................................. 163 D.2 - Resultados Experimentais................................................................................................................................. 185 E.1 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Hidrelétrica Jacuí - RS, no período de 2005 a 2009................................. 187 E.2 - Cálculo de Fatores de Carga na Usina Termoelétrica Presidente Médici (Fases A e B) - RS, no período de 2005 a 2009.............................................................................................................................. 187 E.3 - Cálculo de Fatores de Carga no Parque Eólico de Osório - RS, no período de 2005 a 2009................................ 187 Figuras 3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS.......................................................................... 36 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS.................................................................................................................. 65 3.3 - Plataforma de Transporte de GNL....................................................................................................................... 66 3.4 - Croqui Explicativo do Processo de GNL............................................................................................................... 66 10 - Desviador......................................................................................................................................................... 174 D.1 - Plataforma Onde Será Construído o Projeto do ITER......................................................................................... 168 D.2 - Tokamak em Relação à Altura do Arco do Triunfo.............................................................................................. 168 D.3 - Projeto ITER o Maior Tokamak do Mundo......................................................................................................... 169 D.4 - Elementos do Sistema Magnético do ITER........................................................................................................ 170 D.5 - Sistema de Campo Poloidal.............................................................................................................................. 171 D.6 - O Solenoide Central......................................................................................................................................... 172 D.7 - Recipiente a Vácuo.......................................................................................................................................... 172 D.8 - O Recipiente a Vácuo do ITER.......................................................................................................................... 173 D.9 - Paredes Modulares.......................................................................................................................................... 173 D.11 - Sistemas Individuais de Medição.................................................................................................................... 175 D.12 - Aquecimento do Plasma via Geração de Radiofrequência................................................................................ 175 D.13 - Injetor de Feixe de Nêutrons........................................................................................................................... 176 D.14 - Antena do Ciclotron de Íon............................................................................................................................ 176 D.15 - O Recipiente a Vácuo..................................................................................................................................... 177 D.16 - Criostato do ITER........................................................................................................................................... 177 D.17- Geometria do Sistema Exaustor....................................................................................................................... 178 D.18 - Sistema de Alavanca Remota......................................................................................................................... 179 D.19 - O Ciclo do Fluido do ITER............................................................................................................................... 180 D.20 - Diagrama do Sistema de Água Fria do ITER.................................................................................................... 181 D.21 - Vista do Arranjo de uma Célula Típica de uma Porta TBM................................................................................ 182 F.1 - Sistema Salter´s Duck........................................................................................................................................ 189 F.2 - Barragem ou Represa........................................................................................................................................ 190 F.3 - Cercamento das Marés..................................................................................................................................... 191 F.4 - Cercamento das Marés..................................................................................................................................... 191 F.5 - Maquete de Turbinas Mistas (ar e água)............................................................................................................ 192 6 - Pelamis em Portugal............................................................................................................................................ 194 Mapas 3.1 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS................................................................................................................. 45 3.2 - Sistema de Transmissão no RS............................................................................................................................ 47 3.3 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS................................................................................... 48 3.4 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2008.................................................. 64 3.5 - Redes de Distribuição da Sulgás......................................................................................................................... 65 8.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2009.................................................................................... 117 8.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2009................................................................ 117 8.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2009............................................................................................... 118 8.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2009.............................................................................. 118 8.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2009........................................................... 119 8.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2009........................................................... 119 9.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005.......................................................................... 128 9.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2009.................................................................................................................. 131 9.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil............................................................................................................................ 135 Quadros 4.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul................................................................................................. 78 4.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2010 - Ano Base 2009................................................................. 80 Referências Bibliográficas AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em: <http//www.aneel.gov.br>. Acesso em: 11 mar. 2010 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Disponível em: <http//www.anp.gov.br>. Acesso em: 12 ago. 2010. ANUÁRIO Estatístico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas 2009. Brasília, D.F.: ABRAF, 2008. 120p. Acesso em: 02 set. 2009. ANNUAL Energy Outlook 2009 - DOE/EIA - march 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 01 set. 2009. ANUÁRIO Mineral Brasileiro 2006. Departamento Nacional de Produção Mineral. Disponível em: <http//www.mme.gov. br>. Acesso em: 30 set. 2008. ATLAS Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000. 1 atlas. Escalas variam. ATLAS Eólico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SEMC, 2003. BOSCO, Edson Del. Minicurso Fusão Controlada. São José dos Campos: Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais, 2008. BP Statistical Review of World Energy, june 2009. Disponível em: <http//www.bp.com/statisticalreview>. Acesso em: 10 mar. 2010. BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural. Rio de Janeiro: ANP, 2009. 225p. BRASIL. Ministério da Educação do Brasil. Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB e Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais: INEP, 2010. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2009: Ano base 2008. Rio de Janeiro: EPE, 2008. 244p. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2010 - Resultados Preliminares: Ano base 2009. Rio de Janeiro: EPE, 2010. 58p. BRASIL. Ministério de Minas e Energia – MME. Secretaria de Energia Elétrica - SEE; Departamento de Gestão do Setor Elétrico - DGSE. N. 4, jun 2008. BRASIL (Rio Grande do Sul). Secretaria da Saúde. Sistema de Informações de Saúde - 2006 - 2009. BRASIL (Rio Grande do Sul). Secretaria de Energia, Minas e Comunicações. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1979/1982. Porto Alegre, 1984. 281p. ______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1983/1988. Porto Alegre, 1993. 228p. ______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1989/1996. Porto Alegre, 1998. 376p. ______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 1999/2000. Porto Alegre, 2003. 266p. ______. Balanço Energético Consolidado do Estado do Rio Grande do Sul 2001/2004. Porto Alegre, 2006. 274p. CENERGS. A Lenha e seus Derivados no Balanço Energético do Rio Grande do Sul. 1984. (Cartilha). COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul 2005/2007. Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2008. 240p. COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul 2009 - Ano base 2008. Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2010. 200p. ELETROBRÁS. Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT. Disponível em: <http//www.eletrobras. com.br>. Acesso em: 22 set. 2009. FOCARDI, S; ROSSI, A. A New Energy Source from Nuclear. Physiscs Department Bologna University and INFN Bologna Section:2010. Disponível em: <http//www.journal-of-nuclear-physics.com>. Acesso em: 30 mar. 2010. FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DO RIO GRANDE DO SUL - FEE. Disponível em: <http// www.fee.gov.br>. Acesso em: 01 jul. 2010. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy 2009. Paris, 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 11 fev. 2010. INTERNATIONAL ENERGY OUTLOOK 2009. Disponível em: <http//www.eia.doe.gov>. Acesso em: 11 fev. 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. PNAD 2006. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>. Acesso em: 28 out. 2008. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. PNAD 2007. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>. Acesso em: 30 out. 2008. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. PNAD 2008. Disponível em: <http// www.ibge.gov.br>. Acesso em: 8 out. 2009. NUCLEAR Fusion Power - Update September 2009. Disponível em: <http//www.world-nuclear.org/info/inf66.html>. Acesso em: 16 mar. 2010. ORGANIZAÇÃO LATINO-AMERICANA DE ENERGIA – OLADE. Energia em Cifras: Versão n. 18, 2007. THE WAY TO NEW ENERGY. Disponível em: <http:// www.iter.org>. Acesso em: 08 abr. 2010. WORLD ENERGY COUNCIL. Dicionário de Terminologia Energética. 4. ed. Furnas Centrais Elétricas: Rio de Janeiro, 2004. Coordenação Gustavo Humberto Zanchi de Moura Projeto Gráfico/Diagramação Péricles Gomide (in memorian) Fernanda Santanna Engenho de Ideias Revisão Gilberto José Capeletto Gustavo Humberto Zanchi de Moura Natália Weber Impressão Gráfica Pallotti Texto composto na fonte Frutiger Miolo impresso em Couche Matte 115g/m² Capa impressa em Supremo Due 350g/m² Outubro de 2010