ATA DA 169ª REUNIÃO
13/10/2008
Os seguintes confrades justificaram a ausência nesta reunião fechada: Thales, Rosane,
Deise, Alberto, Vera, Luiz Carlos, Nicão, Nardelli, Cláudio, Hermes, Adelaide,
Rogério, Helene, Roberto Fernandes, José, Thiago e Lúcia.
Sob a benção de São Benedito, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, a reunião teve início
às 20hs18min.
A cachaça para degustação nesta noite foi a cachaça Lenda do Chapadão que é
produzida e engarrafada por Carlos Francisco de Assis Teixeira ME, Fazenda Santa Fé,
Uberaba, MG, Rod. BR 261 km 771. Graduação alcoólica: 40% vol.
www.lendadochapadao.com.br
Claudia comenta sobre a embalagem, cuja caixa faz uma breve orientação sobre como
ser degustada uma cachaça.
Kede comenta sobre a matéria exibida no último domingo, no Fantástico, na qual o Dr.
Drauzio Varella falou sobre os efeitos do álcool no organismo e explicou que o fígado
necessita de muita água para metabolizar o álcool ingerido. Na necessidade de
hidratação, o organismo vai “drenando” a água do organismo para o fígado, para que
este possa realizar este processo. Um dos órgãos que mais contem água é o cérebro, que
na medida em que cede muita água para o fígado, gera a dor de cabeça, tonteira e a
famosa ressaca. Por isso é essencial que se beba muita água junto com o álcool, para
que esta ajude ao fígado a trabalhar.
Depois desta explicação tão necessária ao organismo, regados com muita água mineral,
demos início a degustação da Cachaça Lenda do Chapadão, que nos foi apresentada na
versão branca e envelhecida.
A impressão de muitos confrades quanto à branca, é que, num primeiro momento ele é
mais agressiva, mas depois de minutos descansando no copo, ele fica mais suave. A
opinião dos confrades presentes foi a seguinte:
Kede: é uma cachaça delicada, mas não diria que é “cachaça de moça”, em decorrência
a graduação alcoólica.
Sérgio Marba: sentiu certa agressividade no primeiro gole, mas no quinto gole é boa.
Achou um pouco turva.
Paulo Magoulas: não sentiu agressividade no primeiro gole. Não tem acidez, não
encheu a boca d’água. Achou uma cachaça interessante, agradável, de uma região que
tem boa cana em Minas Gerais.
Sandes: achou suave, gostou.
Eny: gostou muito, não acho muito agressiva.
Raul Hazan: quanto bebeu pela primeira vez, achou agressiva, mas depois gostou.
Bel: gostou muito, achou suave. Teria em casa.
João: é uma cachaça de bom paladar depois do quarto gole
Robertson: achou fraca.
Maria Helena: agradável.
Claudia: agradável.
Paulão: não gosta muito de cachaça branca, mas gostou desta.
Paulo Valente: achou perfumada, fácil de beber, uma boa cachaça.
Eliandro: depois de descansar, fica um pouco adocicada.
Alcir: achou suave, menos agressiva do que a maioria das cachaças brancas.
Kede pede que coloquemos a cachaça no fundo da língua e a mantenhamos por um
instante, para que possamos perceber que a cachaça queima a língua e dá uma sensação
de amargor. Diz que o amargor não é defeito, pois a maioria das cachaças novas
apresenta isso (embora esta cachaça seja de 2003). Ele a qualifica como uma cachaça
equilibrada.
Degustamos a seguir a cachaça envelhecida, cuja avaliação foi a seguinte:
Sandes: preferiu a envelhecida a branca. Não conseguiu identificar a madeira.
Raul: achou mais amarga.
Eny: gostou mais da envelhecida. Achou que parece carvalho misturada com outra
madeira.
Bel: gostou mais da branca. Achou que tinha pouca madeira, e que era de umburana.
Paulo Magoulas: a madeira é suave, agradou. Achou que parecia bálsamo.
João: gostou, achou com gosto amargo de madeira, embora não tenha identificado qual.
Robertson: não achou amarga, com cheiro mais acentuado, mas marcante. Gostou.
Sergio: tem um aroma ótimo, meio frutado meio baunilha. Tem o sabor que acompanha
o cheiro. Acha que se for de carvalho, tem alguma mistura. Preferiu a branca.
Paulão: aroma agradável, gosto bom. Não conseguiu identificar a madeira.
Paulo Valente: muita baunilha que dá a sensação de doce. Achou muito perfumada.
Maria Helena: achou com gosto de coco.
Claudia: achou muito doce, com gosto de coco. Acha que tem adição de alguma coisa.
Eliandro: adorou. Acha que é de umburana.
Alcir: amarga menos, gostou do buquê, é ligeiramente doce. É mais forte do que a
branca, arde mais, mas não queima.
O carvalho tem gosto de baunilha. Nessa cachaça deve haver alguma mistura. O toque
de coco preocupa porque cachaça não tem gosto de fruta e nenhuma cachaça tem gosto
de coco. O fundo do copo cheira a coco.
Resolvemos convidar os produtores para nossa reunião para que eles possam falar sobre
a produção para nós.
A Presidente falou dos orçamentos feitos sobre os pins, que foram absurdamente caros.
Cada pin custa R$ 10,00 e o pedido mínimo é para cem pins, o que é muito acima do
valor disponível para este fim. Paulo Magoulas sugeriu substituir o pin por alfinete de
propaganda, e ficou de verificar o orçamento.
Abrimos para degustação uma garrafa da cachaça Vitorina, graduação alcoólica 48%
vol., produzida e engarrafada por Aguardente Laticínios Vitorina Ltda., Fortuna de
Minas, MG.
Claudia comenta sobre o documentário Estrada Real da Cachaça, que ganhou o prêmio
de melhor documentário do Fest Rio, pelo júri oficial. Paulo Magoulas disse o quanto
não gostou do filme, (opinião de outros confrades também). Falou-se sobre a bela
fotografia do filme, pois é produzido por um fotógrafo, porém o roteiro é fraco. Claudia
fala sobre assistirmos ao filme, mas para isso é necessário que haja o mínimo de dez
confrades interessados. Já existem alguns, mas isso dependendo do horário.
Quanto ao próximo passeio, já resolvido em reunião passada para a cachaça Santa Rosa
e a Chacrinha, está marcado, em princípio para o dia 22 de novembro. Claudia indagou
sobre as empresas de turismo, que ela solicitou na reunião passada, Gisela cita uma
empresa de transportes, mas sem guia. Claudia solicita novamente que sejam indicados
profissionais para organizar o passeio. Paulo Magoulas disse que a cachaça Chacrinha
nos convidou para almoçar; como o convite é para 30 pessoas, a prioridade serão os
confrades.
Com a palavra, Paulo Magoulas disse que infelizmente, a parte aonde ele fora
entrevistado no Programa “Um Pé de Que” da Regina Casé, que falava sobre cana, foi
cortada por ordem da TV Globo, pois falava sobre cachaça.
Anuncia o passeio ao Mussarela, no próximo sábado, dia 18, onde haverá o lançamento
da cachaça Cigana, da Paraíba, em garrafa de louça grande, que será relançada. Haverá
a degustação habitual do restaurante.
Comentou sobre a reeleição dos vereadores Eliomar Coelho e Roberto Monteiro.
A Presidente falou sobre um congresso que haverá em Salvador em março de 2009.
Avisou que em princípio existem três confrades interessados na viagem que Fernando
Porto está organizando para o Sul. Ele deu detalhes da programação.
Paulo Valente avisa que a próxima edição do Pinga nos iii, será lançada na próxima
quarta-feira, dia 15.
Claudia nos convida a realizar a votação para novos seis confrades. A partir dos nomes
citados em reunião passada, entram para a votação:
- Jorge Amado – 14
- Luciana Magoulas – 11
- Ricardo Saur – 4
- Ruberval Baldini – 6
- Mitsuri Arai – 3
- Henry Adler – 13
- Doris Adler – 9
- Ainda Lobo – 5
- Sérgio Rabello – 11
- Elaine Rabello – 6
- Bernardo Kvapil – 10
- Verena – 7
- Maria João – 3
- Nilson – 3
- Odelir – 7
- Ivan – 1
A apuração dos votos elege para confrade os seguintes nomes:
1º lugar: Jorge Amado
2º lugar: Henry Adler
3º lugar: Luciana Magoulas
4º lugar: Sergio Rabello
5º lugar: Bernardo Kvapil
6º lugar: Doris Adler
Suplentes (caso algum dos acima citados não aceite ser cananizado):
1º lugar – Verena / 2º lugar – Odelir
Às 23hs23min a reunião foi encerrada com o brinde feito em homenagem ao Sr.
Constantino (dono majoritário do Restaurante Alcazar), que faleceu na semana passada.
Agradecemos ao filho dele pelo carinho com que sempre nos recebeu.
Tivemos presentes 18 confrades nesta reunião.
UNIDOS BEBEREMOS, SOZINHOS TAMBÉM!!
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169. Reunião, 13/10/2008