Engenharias para o problema são as chamadas máquinas virtuais de medir a três coordenadas, por permitirem a simulação das tarefas metrológicas das MM3Cs, sob todas as condições possíveis, ponderando inclusive a complexidade da máquina e da tarefa por ela executada. Tais máquinas virtuais constam de modelos de simulação especialmente desenvolvidos e parametrizados fielmente em relação à prática metrológica. O objetivo deste projeto é desenvolver um núcleo da máquina virtual de medir a três coordenadas, com o qual algumas tarefas importantes das MM3Cs possam ser simuladas para fins de avaliação de desempenho. A estratégia de abordagem consta do desenvolvimento de: 1) uma interface para conversão de informações metrológicas em parâmetros matemáticos do problema; 2) um conjunto de modelos para simulação da MM3C e de suas tarefas; 3) procedimentos para validação dos resultados simulados contra os dados de simulação; 4) medidas de desempenho da MM3C simulada na execução das tarefas específicas. Faz parte ainda da estratégia a verificação prática dos resultados pela submissão da tarefa simulada à MM3C real da qual os dados de simulação sejam obtidos. Engenharia Naval 762 e Oceânica Veículo submersível VSNT-JAÚ II Antonio Eduardo Assis Amorim Centro Paula Souza (Ceeteps) Secretaria de Desenvolvimento Processo 1999/10493-5 Vigência: 1/2/2000 a 31/8/2007 A versão de um submersível da classe Tether, VSNT-Jaú I, de baixo custo, foi construída na Fatec-JH, voltada às missões de inspeção visual de partes submersas de embarcações e obras civis, para ser utilizado em ambientais fluviais, até a profundidade de 40 m. Um bom desempenho relativo ao projeto mecânico e aquisição de imagens foi alcançado nessa primeira versão. No entanto, modificações são necessárias nos demais sistemas do submersível. Este projeto propõe a construção de uma nova versão que opere no modo Tether e que trabalhe numa cota máxima de 140 m. Nesta nova versão, será implantado um computador a bordo para gerenciar os dados do submersível, permitindo flexibilidade e desempenho melhores que as do modelo anterior. Dinâmica e controle 763 de veículos oceânicos Ettore Apolônio de Barros Escola Politécnica Universidade de São Paulo (USP) 317 Processo 1995/09899-6 Vigência: 1/9/1996 a 31/8/1999 A engenharia oceânica no Brasil tem sido impulsionada pelo progresso na tecnologia de exploração de petróleo, alcançado pela Petrobras. Esta caminha a passos largos para o estabelecimento da exploração de petróleo em águas profundas. Como parte desse processo, o Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo tem como linha principal de pesquisa a área de tecnologias de exploração de petróleo em águas profundas. Relacionado ao tema, o autor vem desenvolvendo, desde o seu trabalho de mestrado, pesquisas nas áreas de dinâmica e controle de veículos oceânicos e tecnologia submarina (robôs submarinos e sonares). Com o aumento da profundidade das áreas de produção, cresce a importância da utilização de sistemas automáticos de suporte. Sistemas de posicionamento dinâmico, para navios e plataformas semissubmersíveis, e veículos operados por controle remoto, ou ROVs, são exemplos. Particularmente, o uso comercial de ROVs como elemento de apoio à exploração petrolífera já é realidade há mais de uma década. A pesquisa e desenvolvimento em ROVs e similares mais avançados, como os veículos submersos autônomos, ou AUVs, possui importância não só relacionada à exploração de minérios. Entre outras possíveis aplicações, pode-se citar o mapeamento e monitoramento de nossas águas territoriais e a pesquisa brasileira na Antártida. Em ambos exemplos, a atividade humana seria dificultada devido à extensão da área a ser explorada e devido à hostilidade imposta pelo ambiente. Além do mais, ambos exemplos referem-se a elementos de apoio à soberania nacional. Do ponto de vista acadêmico, tanto no caso do posicionamento de veículos de superfície como no controle de veículos submersos, geralmente ainda é pequeno o intercâmbio entre as áreas de hidrodinâmica (puramente ligada à engenharia naval e oceânica) e controle (mais relacionada à engenharia elétrica). Como resultado, no projeto do sistema de controle ainda se levam muito pouco em consideração as características dinâmicas específicas dos veículos em questão. Outro problema na área acadêmica, particular ao caso brasileiro, é a carência de pesquisa com suporte experimental. Para compensar tal deficiência, sem esquecer de problemas de ordem econômica, é importante a disposição do pesquisador em desenvolver, ainda que gradualmente, processos e aparatos de apoio à atividade experimental. Usando-se o plano de pesquisa proposto, pretende-se contribuir para o aprimoramento das relações entre as áreas de hidrodinâmica e controle de veículos oceânicos. Para tal, propõe-se a investigação de um tratamento teórico unificado para os problemas de manobra e comportamento no mar, e sua análise sob a perspectiva do projeto do sistema de controle. Outro objetivo, ainda levando-se em conta a interação “hidrodinâmica-controle”, é o estudo da dinâmica e controle de veículos submersos (ROVs, AUVs e submarinos). No que tange à atividade ex-