m caixamundo no Edição n.º 18 | Março 2011 De olhos no futuro soluções de poupança e investimento, criadas a pensar em si Páscoa mais doce com o depósito prémio_re Filipa Pato enóloga portuguesa conquista crítica internacional Primeira cidade sustentável do mundo nasce em paredes C a i x a e m R e v i s ta P r i m av e r a 2 0 1 0 43 editorial s Suzana Ferreira eja a pensar no seu futuro ou no da sua família, a gestão das finanças pessoais assume cada vez mais importância, permitindo enfrentar, de forma segura e confiante, a imprevisibilidade do mundo contemporâneo. E como a Caixa procura acompanhar os seus Clientes nas suas decisões e nos momentos mais importantes, preparámos, especialmente a pensar em si que reside no estrangeiro, um conjunto de soluções de poupança e investimento, que lhe permitem retirar maior proveito das suas economias. Descubra, por isso, as nossas propostas, incluindo o novo depósito a um ano, inserido no âmbito da Campanha de Páscoa. A Caixa no Mundo apresenta-lhe, ainda, como é hábito, o melhor que se faz no nosso País, assim como os casos de sucesso nacional, em Portugal e no mundo. Sugerimos que conheça o trabalho da enóloga Filipa Pato e o projecto Remade in Portugal, que alia o design e o desenvolvimento ambientalmente responsável. E saiba por que razão Paredes promete vir a tornar-se a primeira cidade sustentável do mundo, uma meta ambiciosa mas que se espera concretizada até 2015. Estas e outras propostas de leitura fazem parte desta edição da Caixa no Mundo, onde ficará ainda a par das últimas novidades do Universo Caixa, agora também presente no Canadá. Bem-vindo à 18.ª edição da sua Caixa no Mundo. Sumário 3 notícias caixa A abertura do Escritório de Representação em Toronto e outras novidades do Grupo CGD 4 mundo caixa Ramos Horta visitou a CGD; melhores Clientes PME reunidos, de olhos postos em Angola; Caixa reforça presença no Luxemburgo; Joaquim Pires conquista Costa do Mediterrâneo 7 produtos caixa Campanha da Páscoa RE; Campanha Momentos Únicos a Dois; Soluções de Poupança e de Investimento com total garantia do capital e da remuneração 10 sustentabilidade Em busca da cidade inteligente 12 design & arquitectura Reciclar para criar: Conheça a história do projecto Remade in Portugal 13 sucesso em português Vinhos portugueses conquistam o mundo com a assinatura de Filipa Pato 14 eventos caixa Vencedores do passatempo O Melhor de Portugal; Caixa Patrocina I Encontro Nacional de Jovens Luso-Venezuelanos; Fotografias de Paulo Lobo expostas no Luxemburgo ficha técnica Directora Suzana Ferreira Coordenador DCM Edição e Produção Divisão Customer Publishing Impresa Publishing, R. Calvet de Magalhães, 242, 2770-022 Paço de Arcos Tiragem 100 000 exemplares Edição de Arte, Grafismo, Redacção, Revisão, Fotografia, Projecto e Projecto Gráfico Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing (Edição n.º 18, Março 2011) Propriedade Caixa Geral de Depósitos, Av. João XXI, 63, 1000-300 Lisboa Distribuição Gratuita Depósito Legal n.º 273 240/08 Periodicidade Trimestral ICS 124 389 2 Caixa no mundo Impressão Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, SA Correio do Leitor [email protected] A Caixa no Mundo é uma publicação da Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing, sob licença da Caixa Geral de Depósitos. notícias caixa breves Novas instalações em Colónia Agora, no Canadá! Caixa abre Escritório de Representação em Toronto O objectivo é apoiar a comunidade portuguesa, com uma estratégia moderna e inovadora, virada para a grande dimensão do país N uma cidade cosmopolita, com mais de cinco milhões de habitantes, o novo espaço – localizado na 425 University Avenue – terá grande visibilidade, contando com óptimos acessos e estacionamento coberto na zona envolvente. Esta abertura vem reforçar a presença internacional da Caixa, correspondendo a um desejo já manifestado pela comunidade portuguesa residente no Canadá. Foi em 1953 que chegaram ao Canadá os primeiros 555 portugueses oficialmente requeridos. No ano seguinte, o número tinha já triplicado, sendo a grande maioria destes emigrantes proveniente dos meios rurais. Até 1973, terão entrado no país 91 583 portugueses, sendo que os Censos de 2006 indicavam já 410 850 portugueses e luso-descendentes a residir no Canadá – um acréscimo de 15 por cento face aos 357 690 indivíduos registados em 2001. A comunidade portuguesa é bastante jovem, verificando-se um equilíbrio entre géneros. Concentra-se, essencialmente, nas províncias do Ontário, com uma significativa maioria a residir na área de Toronto (180 mil), seguindo-se Mississauga (58 mil), Brampton (38 mil), London (30 mil) e Hamilton (20 mil). Indústria, construção civil e comércio são os principais sectores de actividade onde se emprega a comunidade portuguesa, cuja população activa regista 190 500 indivíduos, cerca de 53 por cento. A Caixa aposta numa estratégia moderna e inovadora, virada para a grande dimensão do país. O objectivo é ir ao encontro das necessidades desta extensa comunidade, através de uma sólida presença no mercado e do desenvolvimento de fortes relações com os seus Clientes. A vertente internacional do Grupo CGD passará, ainda, por desenvolver estreitos relacionamentos junto da população canadiana, promovendo e incentivando boas oportunidades de negócio para ambos os países. A nova estrutura da Caixa contará com a presença de três colaboradores, numa equipa liderada por Ana Ochôa, anterior coordenadora do Escritório de Bruxelas. O Escritório de Representação da CGD em Berlim tem um serviço de atendimento complementar em Estugarda, Hamburgo, Frankfurt e Colónia. Desde Janeiro, o atendimento em Colónia é efectuado nas instalações da Agência Central da Sparkasse Kölnbonn na Hahnenstr. 57, 50667 Köln. O espaço fica no primeiro andar deste moderno edifício, que beneficia de uma localização central, entre Rudolfplatz e Neumarkt, a duas estacões de metro da Hauptbahnhof/Dom. O atendimento presencial continuará a ocorrer às quartas-feiras, das 10 às 16 horas, sendo efectuado pelo delegado da CGD, Carlos Pereira. O Escritório de Berlim está vocacionado para o aconselhamento e para a prestação dos principais serviços bancários. Além do atendimento presencial, os Clientes residentes na Alemanha podem contar com um serviço à distância, através da linha telefónica gratuita Caixadirecta Internacional. Agências assinalam centenário A Caixa Geral de Depósitos celebrou o centenário das Agências de Alcântara e Xabregas junto dos seus colaboradores e Clientes, com uma acção comemorativa, que decorreu no dia 2 de Dezembro, nas respectivas Agências. As iniciativas incluíram bolo e outras surpresas para todos aqueles que fizeram parte das comemorações. Inauguradas há cem anos, em bairros populosos nas zonas industriais da capital portuguesa, estas são as mais antigas Agências da Caixa Geral de Depósitos. Abriram as suas portas em Dezembro de 1910 e, desde então, têm servido gerações de Clientes. Caixa no mundo 3 mundo caixa relações fortalecidas Ramos Horta visitou a Caixa O presidente da República Democrática de Timor-Leste foi recebido pela Administração da CGD A Caixa Geral de Depósitos recebeu a visita de José Ramos Horta, aquando da sua última passagem por Portugal. O presidente da República Democrática de Timor-Leste fez-se acompanhar pelo ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves, e pela embaixadora daquele país em Portugal, Madalena Carrascalão, bem como por um conjunto de assessores da Presidência e de operadores da televisão local. Nesta visita, o presidente da CGD, Fernando Faria de Oliveira, confirmou o compromisso do Banco com aquele jovem país, tendo Ramos Horta agradecido o importante contributo dado pela Sucursal da CGD em Timor-Leste, no desenvolvimento económico local e na sua modernização. Com efeito, com uma presença alargada no território (oito Agências) e não obstante a presença de outras instituições financeiras, a CGD tem actuado como a única entidade financiadora dos principais projectos públicos levados a cabo em Timor-Leste, nomeadamente na construção de infra-estruturas básicas com significativo impacto social e no bem-estar do povo timorense. João Gonçalves, Ramos Horta e Faria de Oliveira (da esq. para a dta.) Faria de Oliveira (à esq.), presidente da CGD, recebe comitiva timorense de visita às instalações da Caixa cgd reúne melhores clientes pme Encontros de Internacionalização Prosseguindo a estratégia de apoio à internacionalização das PME, a Caixa organizou um conjunto de encontros dedicados a Angola A Caixa levou a cabo, recentemente, um conjunto de workshops destinados a empresas, intitulados Encontros de Internacionalização – Angola, uma iniciativa que contou com a colaboração do Banco Caixa Geral Totta de Angola. Estes encontros visaram dar a conhecer aos melhores Clientes PME da Caixa, com forte apetência para a concretização e dinamização de negócios em Angola, as soluções do Grupo CGD para a abordagem a este mercado, tanto em termos de exportação como de investimento. Os encontros registaram uma forte adesão dos Clientes convidados, tendo comparecido 4 Caixa no mundo um total de 150 empresas, no conjunto dos seis encontros realizados em Braga, Porto, Leiria, Ovar e Lisboa. Cada sessão contou com a apresentação do posicionamento do Banco Caixa Geral Totta de Angola no mercado angolano, a cargo de Daniel Chambel, presidente da Comissão Executiva, e com a explanação da estrutura comercial e dos produtos e serviços do Banco, nomeadamente os referentes ao apoio à exportação e ao investimento em Angola. Foram, igualmente, abordados aspectos relativos à legislação cambial local, considerados essenciais na perspectiva dos exportadores e investidores portugueses. No final dos encontros, houve lugar a participados debates, com os Clientes a colocarem as questões que mais directamente afectam os seus movimentos de internacionalização para Angola. No Luxemburgo Centenário da República em análise no Luxemburgo A Caixa patrocinou uma conferência com a participação de Marcelo Rebelo de Sousa L a République Portugaise: une vision du 21ème siècle foi o título da Conferência alusiva às comemorações do Centenário da República Portuguesa, que decorreu recentemente, nas instalações do Instituto Camões – Centro Cultural Português no Luxemburgo. A iniciativa decorreu em língua francesa e teve Marcelo Rebelo de Sousa no papel de orador. O professor abordou temas relacionados com o estado da economia portuguesa e mundial, com a Europa, a crise actual e a necessidade de reformar os sistemas sociais. Os presentes puderam, ainda, assistir à abordagem de um último desafio que, segundo o orador, se coloca à República Portuguesa no século XXI: a valorização da emigração e a divulgação da língua e da cultura portuguesas no mundo. Numa audiência que atingiu cerca de duas centenas de pessoas, estiveram presentes dirigentes associativos, empresários, funcionários europeus, assim como representantes das demais comunidades residentes no Luxemburgo. O evento foi organizado pela Associação «Amigos do 25 de Abri», tendo a Caixa Geral de Depósitos no Luxemburgo assumido o papel de patrocinador principal. A iniciativa contou, ainda, com o Alto Patrocínio da Embaixada de Portugal no Luxemburgo. O apoio a esta iniciativa, assim como às estruturas associativas portuguesas no Grão-Ducado, reflecte o compromisso da Caixa em contribuir para a promoção da cultura portuguesa neste país e, de um modo geral, em todo o mundo. EM PROL DAS COMUNIDADES Reabertura da Mediateca da CGD Duas iniciativas assinalaram o momento e fortaleceram o papel da CGD no Luxemburgo A inauguração da exposição O que já não se vê. (Ce que l’on ne voit plus) e a assinatura do protocolo de cooperação com a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL) marcaram a reabertura da Mediateca da CGD no Luxemburgo, decorrida a 7 de Dezembro. As duas iniciativas visaram fortalecer o papel da CGD no Luxemburgo. No caso do protocolo, procurou-se reforçar a parceria já existente entre a Caixa e a CCPL, afirmando o Grupo CGD como parceiro de proximidade junto das comunidades existentes no Grão-Ducado. Refira-se que, ao abrigo deste protocolo, estão já a ser ministrados sete cursos de formação, alguns deles para seniores. A exposição, por seu lado, mostra um curioso olhar sobre a evolução da actividade bancária, incluindo objectos antigos, pertencentes ao espólio da CGD, que, entretanto, foram substituídos pela nova tecnologia. O novo espaço conta com uma sala de formação, devidamente equipada, e com um fundo documental vastíssimo, disponível não só em papel, mas, também, em vídeo e CD, assim como em várias línguas. A mediateca está, agora, situada no número 180, route de Longwy, no bairro de Merl, da capital luxemburguesa, junto a um grande pólo escolar. Caixa no mundo 5 mundo caixa Rosto de Sucesso À beira do Mediterrâneo Tenacidade e perspicácia foram os trunfos de Joaquim Pires, empreendedor que escolheu a Costa do Mediterrâneo para erguer vivendas de excepção N ascido na Guarda, Joaquim Pires chegou à região francesa do Var com cinco meses. Muito jovem, descobre a vocação pela arquitectura, mas vê-se forçado a abandonar os estudos com 16 anos, devido a um grave acidente sofrido pelo pai. Aos 19, cria a empresa Pires. «Meu pai, tendo recuperado a saúde, foi o meu primeiro empregado», diz com orgulho. O seu primeiro projecto foi uma vivenda; conhece, então, as intermináveis chamadas telefónicas, as entrevistas falhadas e os problemas. Constrói, em seguida, três vivendas em Fréjus, antes de se fixar em Sainte-Maxime, vizinha da famosa Saint-Tropez. Atinge, finalmente, a velocidade cruzeiro, com uma produção de quinze vivendas por ano, a maioria com uma superfície superior a mil metros quadrados. «Gosto da arte da decoração, do cuidado dos acabamentos. Os países do Mediterrâneo são para mim uma inspiração inesgotável. O mesmo acontece com a Provença.» E acrescenta, «somos a única empresa do Golfo de Saint-Tropez a reunir todos os ofícios da construção civil, com a finalidade de sublinhar uma imagem de excepção. As nossas vivendas são chave na mão». Hoje, o Grupo Pires tem mais de vinte sociedades de construção, serviços ou investimento, tendo já construído mais de duzentas vivendas e trezentas piscinas. A CGD acompanha-o, actualmente, num dos seus Joaquim Pires, à direita, na companhia do pai maiores projectos, com financiamentos para construção do maior centro comercial da baía de Saint-Tropez e dum programa residencial de luxo. Numa história de família que começa em 1958, ano em que seu pai decide emigrar para França, Joaquim deixa uma mensagem aos filhos, Julien e Carla: «Viver os seus sonhos na vida em vez de sonhar a sua vida». breves Obrigações do BCA com êxito no mercado As 500 mil obrigações subordinadas do Banco Comercial do Atlântico (BCA) colocadas na Bolsa de Valores de Cabo Verde, a 1.000$00 cada, de 10 a 16 de Dezembro, constituíram o maior êxito de sempre. A procura ultrapassou todas as expectativas, resultando em 977 390 para as 500 mil obrigações disponíveis. As obrigações foram colocadas em todas as Agências do BCA, tendo as ordens de compra oriundas de pequenas poupanças alcançado cerca de 52 por cento. Em termos de valores, foram as empresas e a poupança da classe média que tiveram um papel determinante no sucesso desta operação, permitindo uma boa taxa de rateio, jamais alcançada em qualquer emissão obrigacionista, emitida por uma entidade privada em Cabo Verde. O sucesso na colocação das obrigações do BCA é fruto da confiança que os Clientes depositam no Banco, um banco sólido e seguro. A procura das obrigações veio reforçar os laços de credibilidade e confiança entre o BCA e seus parceiros, graças à competência e à segurança transmitida pelos seus colaboradores, fazendo do Banco Comercial do Atlântico o líder de mercado em Cabo Verde. Com o montante arrecadado, o BCA está preparado para assumir a sua responsabilidade no relançamento da economia no mercado cabo-verdiano. Nova equipa em Bruxelas O principal objectivo é aproximar a Caixa dos Clientes O Escritório de Representação da Caixa, em Bruxelas, tem uma nova equipa, liderada por Isaura Rovisco e que conta, igualmente, com a colaboração de Horácio Ribeiro e Liliana Andrade. Além do atendimento diário efectuado no Escritório, prosseguiu-se com os atendimentos junto de três associações portuguesas (APEB, 6 Caixa no mundo EMAÚS e O Elvas) e da REPER. Segundo Isaura Rovisco, o objectivo é «dar continuidade ao trabalho efectuado pelos anteriores responsáveis e que tem como principal objectivo aproximar a Caixa dos Clientes. Só assim é possível conhecer, compreender, identificar e sentir as suas necessidades». O Escritório da Caixa instalou-se em Bruxelas em Outubro de 2003, tendo mudado de instalações em Junho de 2009. Esta mudança tornou o espaço mais orientado para o Cliente, proporcionando um serviço de qualidade, numa das grandes avenidas da cidade, mantendo a proximidade das zonas residenciais da comunidade portuguesa e da Embaixada de Portugal. produtos caixa novo depósito a um ano Campanha da Páscoa RE Com o Depósito Mais Prémio_RE, garanta o folar nesta Páscoa O Depósito Mais Prémio_RE é um novo depósito a um ano, que lhe garante o capital investido, uma taxa de juro de três por cento e o pagamento antecipado dos juros na conta à ordem. Este depósito está disponível para subscrição entre 11 e 29 de Abril, em qualquer Agência da Caixa. Principais características: • Taxa de Juro (Taxa Anual Nominal Bruta): 3%; • Pagamento de juros: na conta à ordem, no dia seguinte ao da constituição; • Data de constituição: 2 de Maio; • Prazo: 365 dias; • Mínimo de subscrição: 500 euros; • Sem mobilização antecipada. Este depósito está disponível para Clientes particulares residentes no estrangeiro, com morada e contactos telefónicos/telemóvel no estrangeiro actualizados. Aproveite esta oportunidade única para subscrever um depósito, para si ou para a sua família, recebendo, antecipadamente, os juros para os aplicar como entender. Esta informação não dispensa a consulta das Fichas de Informação Normalizada dos Depósitos, disponíveis nas Agências da Caixa e em http://Residentesnoestrangeiro. cgd.pt, e não constitui aconselhamento ou recomendação de investimento, sem prejuízo dos deveres legais da Caixa. Para mais informações, contacte uma Agência da Caixa ou Escritório de Representação ou visite-nos em http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt. Momentos Únicos a 2 Conheça melhor Portugal Pack «Momentos Únicos a 2», disponível na Loja on-line, até 31 de Março 2011 E m parceria com o Grupo Pestana – Pousadas de Portugal, a Caixa financia o pack «Momentos Únicos a 2», por 126 euros, até 31 de Março de 2011, exclusivamente com cartão de crédito da Caixa, através da Loja on-line, disponível no Caixadirecta on-line. O pack «Momentos Únicos a 2» inclui alojamento para duas pessoas, em quarto standard, com pequeno-almoço, em estadias de uma ou de duas noites, consoante as pousadas aderentes. Pousadas aderentes para estadias de duas noites: Valença, Guimarães (N. Sr.a de Oliveira), Braga, Manteigas, Bragança, Alijó, Proença, Condeixa, Viseu, Queluz, Elvas, Santa Clara, Marvão, Beja, Vila Viçosa e Sagres. Pousadas aderentes para estadias Pousada de Vila Pouca da Beira de uma noite, pelo mesmo valor: Gerês / Caniçada, Guimarães (Santa Marinha), Viana do Castelo, Amares, Vila Pouca da Beira, Torreira (Murtosa), Ourém, Setúbal, Palmela, Évora, Estremoz, Alvito, Crato, Arraiolos, Alcácer do Sal, Tavira, Estói e Horta. A utilização deste pack poderá ser efectuada até 31 de Março de 2012, excepto épocas festivas (fim de ano, Carnaval e Páscoa). Aproveite e desfrute desta excelente proposta que a Caixa preparou para si ou ofereça esta simpática oportunidade a familiares ou amigos. Para mais informações, consulte-nos em www.cgd.pt, dirija-se a uma Agência da Caixa ou ligue para a linha Yunit – (+351) 707 20 88 20. Para entregas no estrangeiro, contacte, igualmente, a linha de apoio ao Cliente da Yunit. Caixa no mundo 7 produtos caixa total garantia do capital e da remuneração Soluções de Poupança e Investimento Conheça as soluções de poupança e investimento que a Caixa criou especialmente a pensar em si e retire o maior proveito das suas economias A serviço Caixadirecta on-line, pelo montante mínimo de 500 euros por depósito e máximo de 50 mil euros por Cliente. Estes depósitos permitem mobilização antecipada, com perda total de juros corridos. Caixanet.RE Aposte na comodidade e rentabilidade. Subscreva o depósito on-line Caixanet.RE, exclusivo para Clientes residentes no estrangeiro, pelo prazo que mais lhe convier (três, seis ou doze meses) e usufrua de uma remuneração (TANB) mínima de 2,30% e máxima de 3,10%, em função do prazo escolhido. A subscrição é feita exclusivamente no Caixa Aforro Poupe Mais Usufrua de rentabilidades crescentes com o Caixa Aforro Poupe Mais, uma solução de poupança com pagamento semestral de juros, a taxas atractivas indexadas à Euribor a 6 Meses, disponível para Clientes residentes no estrangeiro com morada e contactos telefónicos/telemóvel actualizados. Trata-se de um depósito a prazo com suporte caderneta a cinco anos, disponível nas Agências da Caixa, com subscrição inicial mínima de 300 euros, podendo ser reforçado, Caixa quer que retire o melhor partido das suas poupanças. Compare as diferentes soluções que a Caixa tem à sua disposição e escolha a combinação mais adequada face às suas necessidades e objectivos, com total garantia do capital e da remuneração. Depósitos on-line Prazo TANB Caixanet.RE 3M 90 dias 2,30% Caixanet.RE 6M 181 dias 2,45% Caixanet.RE 12M 365 dias 3,10% breves Transferências do Reino Unido A Caixa desenvolveu uma forma simples, rápida e gratuita para os seus Clientes residentes no Reino Unido enviarem fundos para a sua conta da CGD, em Portugal, seja em euros ou libras. Recorde-se, o acordo para transferências de fundos existente entre a Caixa e os Correios Ingleses terminou no passado dia 31 de Dezembro de 2010. 8 Caixa no mundo Pagamento de juros No final do prazo Montantes de subscrição Mínimo por depósito: 500 euros Máximo por Cliente: 50 mil euros Mobilização antecipada Possível, pela totalidade, com perda total de juros Assim, desde 1 de Janeiro de 2011, os Clientes podem enviar fundos a partir dos seus bancos no Reino Unido, fruto de um novo acordo que a Caixa celebrou com o Banco HSBC, que dispõe de uma extensa rede de agências no Reino Unido e Ilhas do Canal. Estes movimentos podem ser efectuados através de ordens de transferência presenciais e on-line, incluindo ordens de transferência efectuadas e creditadas no próprio dia (Faster Payments). No caso das transferências on-line, os em qualquer momento, a partir de 100 euros e até um montante máximo de 500 mil euros, por Cliente. As taxas de juro anuais nominais brutas (TANB) são variáveis, iguais à Euribor a 6 Meses acrescidas de um spread semestral crescente – prémio semestral de permanência, começando no primeiro semestre com uma TANB igual à Euribor a 6 Meses mais 1,40%, até uma TANB igual à Euribor a 6 Meses mais 2,50%, no último semestre. O Caixa Aforro Poupe Mais paga juros semestralmente, podendo o Cliente optar por crédito dos mesmos na conta de depósitos à ordem associada ou por capitalização. Também permite a mobilização antecipada em qualquer momento, de forma total ou parcial (mínimo de 300 euros), sem penalização dos juros corridos, nas datas de pagamento de juros, e com perda dos juros corridos sobre o capital mobilizado fora daquelas datas. Depósitos Mais Se procura alternativas de poupança, a Caixa disponibiliza-lhe, ainda, diversos depósitos a prazo que lhe garantem o capital investido e o crescimento das suas poupanças, com excelentes taxas de juros (ver quadro à direita). Os Depósitos Mais estão disponíveis para Clientes particulares residentes no Clientes deverão ter em atenção a necessidade de indicar, no campo «referência/descrição», os 13 dígitos da conta da Caixa a creditar. Este acordo não permite a entrega de numerário ou cheques aos balcões daquele banco, mas apenas transferências. A Caixa está disponível para qualquer esclarecimento sobre o novo serviço, através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 0044 207 280 0250 (extensão 779250). estrangeiro, com morada e contactos telefónicos/telemóvel no estrangeiro actualizados. No caso do Depósito Super Mais 3 Anos, deve, ainda, ser titular de uma conta poupança para que, no momento da constituição do depósito a prazo, possa associá-la ao mesmo, sendo creditada, automaticamente, pelo valor do capital e juros no final do prazo. Produtos Montantes Capitalização de subscrição Prazo TANB Mobilização antecipada Pagamento de juros Depósito Mais 3 Meses Mínimo por depósito: 1000 euros Não 3 meses 2,20% Possível, parcial ou total, com perda de juros corridos No final do prazo Depósito Mais 1 Ano Mínimo por depósito: 1000 euros Não 1 ano 2,90% Possível, parcial ou total, com perda de juros corridos No final do prazo Depósito Mais 3 Anos Mínimo por depósito: 1000 euros Não 3 anos 3,75% Não mobilizável antecipadamente Anual Depósito Super Mais 3 Anos Mínimo por depósito: 1000 euros Sim 3 anos 3,675% Não mobilizável antecipadamente Anual, por capitalização Depósito Crescente Mais – 3 Anos Mínimo por depósito: 1000 euros Não 3 anos 1.º Ano: 3% 2.º Ano: 3,25% 3.º Ano: 5% TANB média: 3,75% Possível, parcial ou total, com perda de juros corridos Anual Soluções para jovens em França A Sucursal de França criou uma gama de produtos e serviços para jovens residentes em França, com menos de 25 anos, que inclui o PrimaCaixa, TaCaixa e LibraCaixa. O primeiro oferece soluções de poupança para jovens com menos de 12 anos, permitindo constituir uma poupança para o futuro. O pacote TaCaixa, por seu lado, é destinado a jovens dos 12 aos 17 anos, privilegiando a poupança e oferecendo a oportunidade dos jovens darem os primeiros passos na gestão do seu dinheiro, através do serviço de Internet banking da CGD. A partir dos 16, os jovens podem dispor duma conta à ordem com cartão de débito Visa, com toda a segurança, graças ao seguro Presença Jovem. Em caso de perda ou roubo do seu cartão, este assume as despesas de substituição de documentos, chaves e passe social. Serviço Gestão Automática de Tesouraria Rentabilize a sua gestão diária e adira ao serviço Gestão Automática de Tesouraria para Clientes Residentes no Estrangeiro (Serviço GAT RE). Ao aderir a este serviço, pode definir limites mínimo e máximo na conta à ordem associada ao serviço e, a partir dos montantes definidos, serão realizadas transferências automáticas para a conta de poupança associada ao serviço. Esta solução permite-lhe rentabilizar as suas poupanças e gerir a sua conta à ordem no dia-a-dia, assegurando a existência de saldo que, estando a render juros, está, simultaneamente, disponível para efectuar os pagamentos que possam surgir. Esta informação não dispensa a consulta das Fichas de Informação Normalizada dos Depósitos, disponíveis nas Agências da Caixa e em www.cgd.pt, e não constitui aconselhamento ou recomendação de investimento, sem prejuízo dos deveres legais da Caixa. Para mais informações, contacte uma Agência da Caixa ou Escritório de Representação ou visite-nos em http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt. Por último, o pacote LibraCaixa possibilita aos jovens dos 18 aos 25 subscreverem, com custo preferencial, um conjunto de produtos e serviços que simplificam o seu quotidiano, antecipando, também, as despesas imprevistas, graças à criação de um descoberto, cujo montante é fixo. Tal como o TaCaixa, o pacote LibraCaixa apresenta uma anuidade única. Para mais informações, consulte www.cgd.fr ou visite uma das 46 Agências da Sucursal de França da CGD. Caixa no mundo 9 sustentabilidade PAREDES, 2015 Em busca da cidade inteligente De espada tecnológica em riste, fizeram de Paredes o quartel-general de onde partirão para travar a batalha do ambiente, por todo o mundo. Cruzados do século XXI, defendem a Natureza com fé na inteligência… urbana P aredes, 2011. Numa pequena cidade no Noroeste de Portugal, reúne-se uma equipa de empresários, engenheiros, técnicos e peritos universitários, que se preparam para apresentar ao Planeta uma resposta para aquele que muitos temem vir a ser o motivo de um conflito à escala mundial: a sustentabilidade ambiental (ou a falta dela). Poderiam estar reunidos todos os ingredientes para temperar a trama de mais um blockbuster de acção de Hollywood, com uma pitada de ficção científica à mistura. No entanto, se a (ainda curta) vida do projecto PlanIT Valley, da start-up Living PlanIT, dava um filme, a promessa de edificar no concelho, a 30 km do Porto, a primeira comunidade urbana inteiramente sustentável é a mais pura das realidades. Tudo começou com o encontro improvável de três portugueses, um inglês e um australiano, cujos caminhos se tocaram na não menos insólita encruzilhada paredense. Miguel Rodrigues, pai do Vinci GT, o primeiro carro desportivo português, quis desenvolver uma plataforma de mobilidade, baseada em veículos eléctricos, nos arredores do Porto. Celso Ferreira, presidente da Câmara de Paredes, Peter van Manen, da McLaren Electronic (actual director não-executivo da Living PlanIT), e Manuel Simas, da Microsoft Automotiv (hoje vice-presidente da unidade PlanIT Urban Technologies), ajudaram a pôr em marcha a concepção de negócio. Steve Lewis, rosto e coração da Living PlanIT, sonhou… e a obra revolucionária nasceu. Totalmente diferente. O empresário britânico, globetrotter tecnológico que sedimentou a sua carreira nos colossos Lotus, IBM e Microsoft, traça a régua e esquadro a retrospectiva do seu percurso. 10 Caixa no mundo «Se tiver um sonho, deve persegui-lo, nada o pode deter», declara, peremptório. E nada o deteve mesmo. Depois de, em 2006, ter fundado, com Malcom Hutchinson, a transnacional Living PlanIT, o homem em cujo «vocabulário não entra a palavra ‘não’» fez da defesa do ambiente um estandarte, ao qual passou a dedicar-se de corpo, alma e profissão. Da semente lançada por Miguel Rodrigues (actualmente um dos vice-presidentes da companhia responsável pelo projecto PlanIT Valley), Lewis aproveitou o conceito de fluidez e mobilidade e a localização escolhida. Porém, em Abril de 2008, do esquisso de uma fábrica de carros eléctricos, gerou o embrião de uma cidade inteira. E das preocupações ecológicas, aliadas às mais sofisticadas tecnologias de ponta, fez um negócio de milhões. A quimera que vale ouro A segunda parte deste enredo da vida real começa com uma plateia estonteada pelo brilho de uma «ideia assustadoramente grande». Construir a partir do zero, nos 17 km2 que atravessam as freguesias de Recarei, Sobreira, Aguiar de Sousa e Parada de Todeia, a primeira urbe inteligente fez franzir sobrolhos, tanto aquém como além-fronteiras. Uma interrogação persistia: porquê o concelho cravado no Vale do Sousa? No «excelente capital humano da região», combinado com a relativa proximidade com as Universidades do Porto, Minho, Aveiro e Coimbra, a linha de caminho-de-ferro, o Porto de Leixões e o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, o CEO da Living PlanIT viu os alicerces de que precisava para erigir a sua cidade vinda do futuro. A premissa era simples, mas ambiciosa: encontrar uma solução para lidar com as massas que todos os anos chegam às zonas urbanas e, de caminho, criar mecanismos para uma mais eficiente exploração dos recursos. Levantar, até 2015, um organismo urbano com uma rede de artérias compostas por cem milhões de sensores e um cérebro traduzido num sistema operativo que gerisse o seu funcionamento parecia utópico. Mas a vaga sustentável já espreita no horizonte. «Começaremos os trabalhos em Março de 2011 e, segundo uma lógica modular, a primeira onda estará terminada dentro de um ano. Até 2015, contamos ter 25 ondas», adianta o mentor do projecto. O contingente de três mil habitantes que, em Setembro deste ano, pisará pela primeira vez o solo deste vale sustentado encontrará um paraíso high tech, onde tecnologia e ecologia velam por uma terra sem fruto proibido (o do desperdício, pelo menos). Neste «laboratório vivo à escala urbana», vai cortar-se em metade a factura energética e consumir-se, apenas, 20 por cento da água desbaratada nos centros urbanos actuais. Causa espanto a capacidade de produzir energia a partir de fontes como a superfície dos prédios ou das estradas ou os telhados «verdes» com painéis fotovoltaicos que evitam as perdas de calor, rodeados de plantas que reduzem a temperatura, aumentando a sua eficácia, e filtram a água que entra nos edifícios. Contudo, em PlanIT Valley, a estrela da companhia é o lixo. Steve Lewis afirma que, a partir dos resíduos, será possível extrair «hidrogénio, água potável, butanol, aminoácidos, vitamina B12»… E ouro! «Muitas pessoas não sabem, mas 13 por cento do ouro mundial está em aterros, nos aparelhos electrónicos que deitamos fora», explica. Para inglês estudar Apesar de ter feito de Paredes a sua casa, a brigada sustentável da Living PlanIT luta por um mundo mais ecológico e seguro. O ponto de partida é sempre o mesmo, mas os de chegada são vários. Recentemente, anunciaram que estão a aplicar a tecnologia incubada em Portugal em projectos no Reino Unido, no mítico Silicon Valley, no Novo México, no Brasil e em dez locais distintos na bacia do Mediterrâneo. Mas este autêntico roadshow global não acontece por acaso. PlanIT Valley já se tornou um caso de estudo na tricentenária Universidade norte-americana de Harvard, cujo distinto professor Robert Eccles avaliou como «o melhor modelo de negócio desenvolvido para uma cidade inteligente até hoje». O alcance do sucesso daquele que foi eleito Melhor Investimento da Europa em Alta Tecnologia, na Conferência Mundial de Investimento, mede-se, também, pelo tamanho e o prestígio dos seus parceiros. Na linha da frente da cidade que existe porque pensa está a gigante multinacional Cisco, que aí vai instalar um centro de inovação para sensores em rede, criando em PlanIT Valley a primeira smart connected community, dotada de inteligência e interligada, onde cada elemento age de forma orquestrada. E se as companhias internacionais de maior dimensão, como a Cisco, a Microsoft, a McLaren ou a Accenture já garantiram o seu lugar no éden sustentável de Paredes, as portuguesas também assumem um papel preponderante. O patrão da Living PlanIT assegura que «todo o trabalho de construção será adjudicado a empresas portuguesas». Além de trabalharem já com empresas nacionais de materiais e software, querem «servir de incubadora a negócios de pequena e média dimensão», esclarece. Os 110 mil postos de trabalho directos, em investigação e desenvolvimento, que Steve Lewis conta gerar nos próximos cinco anos são frutos que também anuncia ir colher localmente. Montado o quartel-general, contados os parceiros de armas, arregimentadas as tropas, já só falta à Living PlanIT pôr em marcha a ofensiva contra a poluição, a ineficiência e a predação dos recursos naturais. Nas diversas frentes de batalha, o empreendedor astuto que teve de abandonar uma carreira no futebol por doença, mas continuou a chutar para a frente os seus sonhos, promete combater «a guerra do ambiente, que será ganha ou perdida nas cidades». «O mundo não tem muito tempo. Tudo o que fazemos é urgente», avisa. Não perca as cenas dos próximos episódios. Caixa no mundo 11 design & arquitectura remade Reciclar para criar Consciente de que, para proteger o ambiente, são precisas soluções criativas, a Caixa associou-se ao projecto Remade in Portugal O lugar do lixo é na lixeira. Redundante? Não, simplesmente falso. Segundo o projecto Remade in Portugal, o lixo tem licença de entrar nas nossas casas, em galerias e até em museus. Inspirado numa ideia do arquitecto Marco Cappelli, implementada em Itália em 2004, o projecto Remade in Portugal serve de incentivo à criação e desenvolvimento de produtos constituídos por, pelo menos, 50 por cento de material reciclado. Depois de concebidas, as peças correm as montras nacionais e internacionais em exposições periódicas, conciliando um design de sensibilidade ecológica e a promoção de um desenvolvimento ambientalmente responsável. A par das mostras dentro e fora do País, o projecto Remade in Portugal assumiu-se como um actor de relevo em outros palcos, nos quais se destacam a parceria com a Caixa Geral de Depósitos. A importância desta parceria vai muito além das preocupações ambientais que levanta. O lado «verde» da iniciativa conjunta revela-se, também, no impacto que tem na formação de jovens designers. Propondo a aproximação entre a arte e a sustentabilidade, a Caixa associou-se ao projecto Remade in Portugal, desde 2007, atenta às actividades desenvolvidas no âmbito do mesmo, tendo presente que 12 Caixa no mundo apostar na competitividade e na produção de qualidade, sem comprometer a natureza e o futuro das próximas gerações, é um objectivo que deve ser transversal aos vários sectores da actividade económica. Esta parceria tem sido mais um dos frutos do compromisso da Caixa com a questão ecológica, pondo em marcha várias iniciativas nesta área, nomeadamente com a criação e aplicação do programa Caixa Carbono Zero. E porque a CGD sabe que fazer do investimento no design uma aposta financeira, cultural e socialmente rentável não é por acaso, a instituição faz do mecenato artístico um elemento-base da sua identidade. A Caixa é o Banco do Design. Ecofavo (em cima), um dos vencedores do Concurso de Design de Mobiliário com Materiais Reciclados; Sensu (à esq.) e cadeira Aerea (à dir.) A arquitectura desceu à rua Caixa presente na Trienal de Arquitectura de Lisboa. «Falemos de Casas» foi o repto lançado na segunda edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa. E a Caixa compareceu como o mecenas da Conferência Internacional, na Aula Magna. A edição de 2010 da Trienal de Arquitectura de Lisboa decorreu de 14 de Outubro a 16 de Janeiro, consolidando a pretensão deste evento em assumir-se como um grande fórum de discussão das questões da arquitectura contemporânea. Sob o tema «Falemos de Casas», a iniciativa pôs na ordem do dia a casa e a sua habitabilidade. Uma abordagem reveladora da intenção de pensar as questões arquitectónicas em articulação com a vivência cívica e promovendo a arquitectura, antes de mais, como uma experiência social. Um dos momentos mais importantes da Trienal foi a Conferência Internacional Arquitectura [in] ]out[ Política, que teve lugar a 15 e 16 de Janeiro de 2011, na Aula Magna, na qual a Caixa assumiu o papel de mecenas. Esta conferência surgiu como uma oportunidade para debater e reflectir o papel da arquitectura, enquanto instrumento orientador de processos democráticos e como sinal temporal e espacial das suas potencialidades. Ainda no âmbito do evento, Jacques Herzog, do atelier Herzog & de Meuron, deu uma conferência na Aula Magna, a 18 de Janeiro, com introdução de Eduardo Souto de Moura. Os arquitectos suíços Herzog & de Meuron têm sido aclamados pelos seus projectos altamente criativos – como a Allianz Arena de Munique ou a loja Prada em Tóquio – que são, ao mesmo tempo, sensíveis ao local da implantação, à geografia e à cultura da região para a qual cada edificio é projectado. sucesso em português filipa pato Princesa da Bairrada Cresceu fazendo da vinha e da adega locais de brincadeira e de aprendizagem. Hoje, seguindo as pisadas do pai, é já uma referência quando se fala de vinhos portugueses com qualidade e personalidade D iz o ditado popular que «filho de peixe sabe nadar». No caso de Filipa, o ditado faria mais sentido como «filha de pato sabe voar», tal a destreza com que esta cada vez mais respeitada enóloga soube aproveitar os ensinamentos do pai, Luís Pato, para trilhar o seu próprio caminho. Bebendo informação «dos craques», como gosta de dizer, sejam eles de França ou da Austrália, e apostando numa formação prática, ganhou posição num mundo de homens e, hoje, é já um nome de referência a fazer vinhos autênticos e sem maquilhagem. Esse é, aliás, o claim que surge associado à nova imagem e novo logótipo dos vinhos de Filipa Pato. «Vinhos autênticos, porque apenas utilizamos uvas autóctones e poucos produtos fitossanitários. Sem maquilhagem, porque não tentamos dominar o vinho com madeira», explica. «Como eu sou engenheira química, podiam pensar que poderia alterar os vinhos... E como uso maquilhagem muito poucas vezes, gosto de espelhar aquilo que sou no meu dia-a-dia», completa com uma gargalhada, que reforça a sua simpatia e à-vontade natural. Nascida e criada na Região da Bairrada, Filipa cresceu em liberdade, junto às vinhas, sendo esse um dos motivos pelos quais o seu trabalho lhe dá um enorme prazer. «Permite-me estar aqui no campo, na Bairrada, onde nasci», diz. «E permite-me, também, viajar, porque acho fundamental manter-me actualizada e porque quase 90 por cento do vinho que produzimos é vendido no mercado externo. Adoro poder mostrar que Portugal faz coisas modernas e diferentes. Passar uma imagem positiva, moderna e divertida do nosso País.» E por achar, precisamente, que, por vezes, em Portugal, somos demasiados sérios, a enóloga criou mesmo uma empresa com o seu marido, a Vinhos Doidos, onde o lado divertido do vinho sobressai ainda mais. Este seu trajecto, que a coloca hoje como um nome de referência no universo da enologia, começou em 2001, sem vinha, pormenor que se mantém hoje em dia, apesar de fazer parte dos seus planos, a curto prazo, ter vinhas próprias. «Trabalho com vinhas aqui da região, pagando acima da média aos produtores para poder ter uma uva de qualidade extra. O próximo passo é ter as minhas vinhas e renovar a minha adega, incluindo, por exemplo, a criação de uma sala para provas», diz. E para que o produto final tenha, também ele, essa qualidade extra, tem de estar, segundo Filipa, intimamente ligado à utilização de castas autóctones. «Em Portugal, há uma enorme tradição na arte de fazer vinhos, e isso é uma enorme mais-valia e um factor diferenciador. Por isso, só trabalho com uvas autóctones, que dão um carácter vincado ao vinho», revela aquela que é uma das mentoras do movimento Baga Friends, criado para defender a casta Baga. E é precisamente o carácter, além de uma mescla entre tradição, modernidade e liberdade criativa, que revela o traço dos vinhos com assinatura da FPato, cuja designação permite que, se assim desejar, o pequeno Francisco dê continuidade à marca um dia mais tarde. E, novamente grávida, Filipa revela que o próximo filho terá, igualmente, o nome começado pela letra F, de forma a manter abertas as portas da transmissão da arte de fazer vinho, arte que, conjugada com o papel de mãe, acaba por tomar-lhe praticamente todo o tempo disponível. «Não sobra tempo para muito mais», diz com um sorriso, revelando que passou, também, a cozinhar muito menos. «Quase deixei de cozinhar, porque o meu marido é cozinheiro e sommelier.» E, quando dá um jantar, aceita que os amigos levem o vinho? «Claro! Os meus vinhos provo-os na minha adega e não tenho hábito de consumi-los em casa. Até agradeço que tragam vinhos que não conheço, pois adoro experimentar coisas novas!» Caixa no mundo 13 eventos caixa breves Ana Moura e Rodrigo Leão em Paris Alto Douro, de Alcides José Sousa da Costa; Estação do Rossio, de Marcelino Delgado Correia; Forte de S. Julião da Barra, de Frederico D' Aboim Inglez; Sintra, de Bruno Miguel Gouveia Figueiredo (da esquerda para a direita, de cima para baixo) A Caixa Geral de Depósitos – através da sua Sucursal de França – patrocinou o espectáculo Magia de Lisboa, inserido no festival Au Fil des Voix. Realizada a 10 de Fevereiro, no Alhambra, em Paris, esta soirée musical teve Rodrigo Leão, acompanhado do seu grupo Cinema Ensemble, e a fadista Ana Moura como artistas convidados, tendo cada um apresentado o seu último trabalho, intitulados, respectivamente, A Mãe e Leva-me Aos Fados. Este patrocínio reforça o compromisso social assumido pela Caixa Geral de Depósitos, no domínio das actividades culturais e da promoção da língua portuguesa. Neste caso, através da divulgação, em França, do trabalho musical de artistas portugueses junto de um público que não é exclusivamente português. Jantar de Natal da Academia do Bacalhau Passatempo Imagens que nos unem A Caixa promoveu um concurso de fotografia durante o último Verão, com o intuito de mostrar ao mundo o melhor de Portugal O passatempo O Melhor de Portugal decorreu durante o período da Campanha de Verão para Portugueses Residentes no Estrangeiro e procurou aproximar Portugal das comunidades portuguesas no estrangeiro. O objectivo passava por dar a conhecer o País, as suas tradições, regiões e algumas curiosidades, assim como os importantes elementos representativos da presença portuguesa no mundo. O júri do concurso seleccionou como 14 Caixa no mundo vencedores os Clientes Bruno Miguel Gouveia Figueiredo, Frederico D’ Aboim Inglez, David Tiago de Jesus da Silva Henriques, Suzana Margarida Granzina Gil, Alcides José Sousa da Costa, Ana Filipa Esteves dos Prazeres Ferreira, Eduardo José Falua de Sousa e Marcelino Delgado Correia. Após a publicação de algumas fotografias vencedoras na edição anterior, a Caixa no Mundo divulga, agora, as restantes, agradecendo e elogiando o trabalho de todos os participantes. O 13.º Jantar de Natal da Academia do Bacalhau teve o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Realizado no Centro Português de Caracas, o jantar contou com mais de 950 pessoas, incluindo o Embaixador de Portugal na Venezuela, a Cônsul Geral e os familiares e amigos dos «compadres». A Academia do Bacalhau de Caracas – a mais antiga do Mundo – conta com cerca de 500 compadres, sendo os seus jantares de Natal oportunidades para o contacto com empresários portugueses e figuras de relevo na sociedade venezuelana. Esta Academia tem desenvolvido um magnífico trabalho, procurando apoiar alguns conterrâneos com a ajuda de empresas, instituições, compadres e amigos, comparticipando na aquisição de medicamentos, operações cirúrgicas, tratamentos de quimioterapia e alimentação dos mais carenciados. Em Caracas I Encontro Nacional de Jovens Luso-Venezuelanos CGD patrocinou uma iniciativa organizada pela Embaixada de Portugal R ealizou-se, recentemente, o I Encontro Nacional de Jovens Luso-Venezuelanos, iniciativa organizada pela Embaixada de Portugal em Caracas. O Encontro contou com o patrocínio exclusivo bancário da Caixa e permitiu reforçar a representatividade da comunidade portuguesa na Venezuela, impulsionando o relacionamento económico bilateral. Cerca de 150 jovens, entre os 18 e os 35 anos, participaram neste Encontro, que focou a promoção da língua portuguesa, o associativismo luso-venezuelano e as oportunidades de trabalho e de negócio. Este primeiro Encontro revestiu-se de grande importância para a futura presença da comunidade portuguesa na Venezuela, uma vez que permitiu a dinamização da ligação destes jovens com Portugal, através da criação de estruturas em diferentes pontos do país. Foi uma oportunidade para o reforço da identidade luso-venezuelana e da cooperação com as missões diplomáticas, estruturas associativas, instituições e empresas portuguesas. Escritórios de Representação da Caixa Alemanha Sucursal de França Delegados Comerciais Sucursal do Luxemburgo Hamburgo Sucursal de Timor-Leste Escritório de Representação, Berlim Telefone: (49 30) 204 54 492/3 E-mail: [email protected] Stuttgart/Frankfurt/Colónia Telemóvel: (49 151) 119 016 34 E-mail: [email protected] Retratos de café CGD patrocinou uma exposição de fotografias assinadas por Paulo Lobo A Caixa Geral de Depósitos, através da sua Sucursal no Luxemburgo, patrocinou uma exposição de fotografia da autoria de Paulo Lobo, intitulada Retratos de Café. A exposição decorreu nas instalações do Instituto Camões – Centro Cultural Português no Luxemburgo, tendo levantado um curioso e interessante olhar sobre este acto tão português de beber café. As imagens captadas pela lente de Paulo Lobo reflectem momentos de convívio e de descontracção, em que os fotografados se deixam «apanhar», alegres ou sisudos, de forma mais ou menos espontânea, enquanto bebericam um café, um chá ou cappuccino. Paris (46 Agências) Telefone: (33 1) 56 02 56 02 E-mail: [email protected] Luxemburgo (2 Agências) Telefone: (352) 299 676 E-mail: [email protected] Díli (8 Agências) Telefone: (670 3) 32 33 85 E-mail: [email protected] Telemóvel: (49 171) 60 60 141 E-mail: [email protected] Bélgica Escritório de Representação, Bruxelas Telefone: (32 2) 533 34 60/2 E-mail: [email protected] Reino Unido Área de Particulares, Londres Telefone: (44 207) 280 02 50 E-mail: [email protected] Sucursal Financeira Exterior da Madeira Funchal Telefone: (351) 291 20 27 90 E-mail: OffshoreInternacional [email protected] Suíça Escritório de Representação, Genève Telefone: (41 22) 908 03 60 E-mail: [email protected] Delegado Comercial Fernando Sequeira Telemóvel: (41 79) 823 66 57 E-mail: [email protected] Venezuela Escritório de Representação, Caracas Telefone: (58 212) 263 41 32 / 264 52 70 E-mail: [email protected] Outras Estruturas do Grupo Banca de Retalho No Luxemburgo Sucursais da Caixa África do Sul – Mercantile Bank Angola – Banco Caixa Geral Totta de Angola Cabo Verde – Banco Comercial do Atlântico Cabo Verde – Banco Interatlântico China (Macau) – Banco Nacional Ultramarino China (Macau) - CGD – Subsidiária Offshore de Macau Espanha – Banco Caixa Geral Moçambique – Banco Comercial e de Investimentos São Tomé e Príncipe – Banco Internacional de São Tomé e Príncipe Wholesale e Banca de Investimento/Corporate Argélia – Cabinet Internacionale d’Affaires Brasil – Banco Caixa Geral (Brasil) China (Zhuhai) – Sucursal CGD Espanha – Sucursal CGD EUA (Nova Iorque) – Sucursal CGD Ilhas Caimão – Sucursal CGD Índia – Escritório de Representação CGD Reino Unido (Londres) – Sucursal CGD Caixadirecta Internacional/Números telefónicos internacionais gratuitos Europa *.............................................................................00 800 351 351 00 EUA/Canadá.............................................................011 800 351 351 00 Brasil..............................................................................................0 800 888 12 13 África do Sul...........................................................................0 800 980 964 Macau...........................................................................................................0 800 961 Venezuela..............................................................................0 800 100 4698 * Europa: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido e Portugal Outros países (não gratuito)................00 351 707 24 24 24 Internet: www.cgd.pt e http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt Caixa no mundo 15