m
caixamundo
no
Edição n.º 18 | Março 2011
De olhos no futuro
soluções de poupança e investimento,
criadas a pensar em si
Páscoa mais doce
com o depósito
prémio_re
Filipa Pato
enóloga portuguesa
conquista crítica
internacional
Primeira cidade
sustentável do mundo
nasce em paredes
C a i x a e m R e v i s ta
P r i m av e r a 2 0 1 0
43
editorial
s
Suzana Ferreira
eja a pensar no seu futuro ou no da sua família,
a gestão das finanças pessoais assume cada vez
mais importância, permitindo enfrentar, de forma
segura e confiante, a imprevisibilidade do mundo
contemporâneo. E como a Caixa procura acompanhar
os seus Clientes nas suas decisões e nos momentos mais
importantes, preparámos, especialmente a pensar em si que
reside no estrangeiro, um conjunto de soluções de poupança e
investimento, que lhe permitem retirar maior proveito das suas
economias. Descubra, por isso, as nossas propostas, incluindo
o novo depósito a um ano, inserido no âmbito da Campanha
de Páscoa.
A Caixa no Mundo apresenta-lhe, ainda, como é hábito, o
melhor que se faz no nosso País, assim como os casos de
sucesso nacional, em Portugal e no mundo. Sugerimos
que conheça o trabalho da enóloga Filipa Pato e o projecto
Remade in Portugal, que alia o design e o desenvolvimento
ambientalmente responsável. E saiba por que razão Paredes
promete vir a tornar-se a primeira cidade sustentável do
mundo, uma meta ambiciosa mas que se espera concretizada
até 2015.
Estas e outras propostas de leitura fazem parte desta edição da
Caixa no Mundo, onde ficará ainda a par das últimas novidades
do Universo Caixa, agora também presente no Canadá.
Bem-vindo à 18.ª edição da sua Caixa no Mundo.
Sumário
3 notícias caixa
A abertura do Escritório de Representação em
Toronto e outras novidades do Grupo CGD
4 mundo caixa
Ramos Horta visitou a CGD; melhores Clientes PME
reunidos, de olhos postos em Angola; Caixa reforça
presença no Luxemburgo; Joaquim Pires conquista
Costa do Mediterrâneo
7 produtos caixa
Campanha da Páscoa RE; Campanha Momentos
Únicos a Dois; Soluções de Poupança e de
Investimento com total garantia do capital e da
remuneração
10 sustentabilidade
Em busca da cidade inteligente
12 design & arquitectura
Reciclar para criar: Conheça a história do projecto
Remade in Portugal
13 sucesso em português
Vinhos portugueses conquistam o mundo com a
assinatura de Filipa Pato
14 eventos caixa
Vencedores do passatempo O Melhor de Portugal;
Caixa Patrocina I Encontro Nacional de Jovens
Luso-Venezuelanos; Fotografias de Paulo Lobo
expostas no Luxemburgo
ficha técnica
Directora
Suzana Ferreira
Coordenador
DCM
Edição e Produção
Divisão Customer Publishing
Impresa Publishing, R. Calvet de Magalhães, 242,
2770-022 Paço de Arcos
Tiragem
100 000 exemplares
Edição de Arte, Grafismo, Redacção, Revisão, Fotografia, Projecto e Projecto Gráfico
Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing
(Edição n.º 18, Março 2011)
Propriedade
Caixa Geral de Depósitos, Av. João XXI, 63,
1000-300 Lisboa
Distribuição
Gratuita
Depósito Legal
n.º 273 240/08
Periodicidade
Trimestral
ICS
124 389
2 Caixa no mundo
Impressão
Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, SA
Correio do Leitor
[email protected]
A Caixa no Mundo é uma publicação da Divisão Customer Publishing
da Impresa Publishing, sob licença da Caixa Geral de Depósitos.
notícias
caixa
breves
Novas instalações
em Colónia
Agora, no Canadá!
Caixa abre Escritório
de Representação
em Toronto
O objectivo é apoiar a comunidade portuguesa,
com uma estratégia moderna e inovadora,
virada para a grande dimensão do país
N
uma cidade cosmopolita, com
mais de cinco milhões de
habitantes, o novo espaço –
localizado na 425 University
Avenue – terá grande visibilidade, contando
com óptimos acessos e estacionamento
coberto na zona envolvente. Esta abertura
vem reforçar a presença internacional da
Caixa, correspondendo a um desejo já
manifestado pela comunidade portuguesa
residente no Canadá.
Foi em 1953 que chegaram ao Canadá
os primeiros 555 portugueses oficialmente
requeridos. No ano seguinte, o número tinha
já triplicado, sendo a grande maioria destes
emigrantes proveniente dos meios rurais.
Até 1973, terão entrado no país 91 583
portugueses, sendo que os Censos
de 2006 indicavam já 410 850 portugueses
e luso-descendentes a residir no Canadá – um
acréscimo de 15 por cento face aos 357 690
indivíduos registados em 2001.
A comunidade portuguesa é bastante
jovem, verificando-se um equilíbrio entre
géneros. Concentra-se, essencialmente, nas
províncias do Ontário, com uma significativa
maioria a residir na área de Toronto (180 mil),
seguindo-se Mississauga (58 mil), Brampton
(38 mil), London (30 mil) e Hamilton (20
mil). Indústria, construção civil e comércio
são os principais sectores de actividade onde
se emprega a comunidade portuguesa, cuja
população activa regista 190 500 indivíduos,
cerca de 53 por cento.
A Caixa aposta numa estratégia moderna
e inovadora, virada para a grande dimensão
do país. O objectivo é ir ao encontro das
necessidades desta extensa comunidade,
através de uma sólida presença no mercado
e do desenvolvimento de fortes relações com
os seus Clientes. A vertente internacional do
Grupo CGD passará, ainda, por desenvolver
estreitos relacionamentos junto da população
canadiana, promovendo e incentivando boas
oportunidades de negócio para ambos os
países.
A nova estrutura da Caixa contará com
a presença de três colaboradores, numa
equipa liderada por Ana Ochôa, anterior
coordenadora do Escritório de Bruxelas.
O Escritório de Representação da
CGD em Berlim tem um serviço de
atendimento complementar em
Estugarda, Hamburgo, Frankfurt e
Colónia.
Desde Janeiro, o atendimento em
Colónia é efectuado nas instalações
da Agência Central da Sparkasse
Kölnbonn na Hahnenstr. 57,
50667 Köln. O espaço fica
no primeiro andar deste moderno
edifício, que beneficia de uma
localização central, entre Rudolfplatz
e Neumarkt, a duas estacões
de metro da Hauptbahnhof/Dom.
O atendimento presencial continuará
a ocorrer às quartas-feiras, das 10
às 16 horas, sendo efectuado pelo
delegado da CGD, Carlos Pereira.
O Escritório de Berlim está
vocacionado para o aconselhamento
e para a prestação dos principais
serviços bancários. Além do
atendimento presencial, os Clientes
residentes na Alemanha podem
contar com um serviço
à distância, através da linha telefónica
gratuita Caixadirecta Internacional.
Agências assinalam
centenário
A Caixa Geral de Depósitos
celebrou o centenário das Agências
de Alcântara e Xabregas junto
dos seus colaboradores e Clientes,
com uma acção comemorativa,
que decorreu no dia 2 de Dezembro,
nas respectivas Agências.
As iniciativas incluíram bolo e outras
surpresas para todos aqueles
que fizeram parte das comemorações.
Inauguradas há cem anos, em bairros
populosos nas zonas industriais
da capital portuguesa, estas são as
mais antigas Agências da Caixa Geral
de Depósitos. Abriram as suas portas
em Dezembro de 1910 e, desde então,
têm servido gerações de Clientes.
Caixa no mundo 3
mundo
caixa
relações fortalecidas
Ramos Horta visitou a Caixa
O presidente da República Democrática de Timor-Leste foi recebido pela Administração da CGD
A
Caixa Geral de Depósitos recebeu
a visita de José Ramos Horta,
aquando da sua última passagem
por Portugal. O presidente da
República Democrática de Timor-Leste fez-se
acompanhar pelo ministro da Economia e
Desenvolvimento, João Gonçalves, e pela
embaixadora daquele país em Portugal,
Madalena Carrascalão, bem como por um
conjunto de assessores da Presidência e de
operadores da televisão local.
Nesta visita, o presidente da CGD,
Fernando Faria de Oliveira, confirmou o
compromisso do Banco com aquele jovem
país, tendo Ramos Horta agradecido o
importante contributo dado pela Sucursal da
CGD em Timor-Leste, no desenvolvimento
económico local e na sua modernização.
Com efeito, com uma presença alargada
no território (oito Agências) e não obstante
a presença de outras instituições financeiras,
a CGD tem actuado como a única entidade
financiadora dos principais projectos
públicos levados a cabo em Timor-Leste,
nomeadamente na construção de infra-estruturas básicas com significativo impacto
social e no bem-estar do povo timorense.
João Gonçalves,
Ramos Horta
e Faria de Oliveira
(da esq. para a dta.)
Faria de Oliveira (à esq.), presidente da CGD, recebe
comitiva timorense de visita às instalações da Caixa
cgd reúne melhores clientes pme
Encontros de Internacionalização
Prosseguindo a estratégia de apoio à internacionalização das PME, a Caixa
organizou um conjunto de encontros dedicados a Angola
A
Caixa levou a cabo, recentemente,
um conjunto de workshops
destinados a empresas, intitulados
Encontros de Internacionalização
– Angola, uma iniciativa que contou com
a colaboração do Banco Caixa Geral Totta
de Angola. Estes encontros visaram dar
a conhecer aos melhores Clientes PME
da Caixa, com forte apetência para a
concretização e dinamização de negócios em
Angola, as soluções do Grupo CGD para a
abordagem a este mercado, tanto em termos
de exportação como de investimento.
Os encontros registaram uma forte adesão
dos Clientes convidados, tendo comparecido
4 Caixa no mundo
um total de 150 empresas, no conjunto dos
seis encontros realizados em Braga, Porto,
Leiria, Ovar e Lisboa.
Cada sessão contou com a apresentação
do posicionamento do Banco Caixa Geral
Totta de Angola no mercado angolano, a
cargo de Daniel Chambel, presidente da
Comissão Executiva, e com a explanação da
estrutura comercial e dos produtos e serviços
do Banco, nomeadamente os referentes ao
apoio à exportação e ao investimento em
Angola. Foram, igualmente, abordados
aspectos relativos à legislação cambial local,
considerados essenciais na perspectiva dos
exportadores e investidores portugueses.
No final dos encontros, houve lugar
a participados debates, com os Clientes
a colocarem as questões que mais
directamente afectam os seus movimentos de
internacionalização para Angola.
No Luxemburgo
Centenário da República
em análise no Luxemburgo
A Caixa patrocinou uma conferência com a participação
de Marcelo Rebelo de Sousa
L
a République Portugaise: une
vision du 21ème siècle foi o
título da Conferência alusiva às
comemorações do Centenário
da República Portuguesa, que decorreu
recentemente, nas instalações do Instituto
Camões – Centro Cultural Português no
Luxemburgo.
A iniciativa decorreu em língua francesa
e teve Marcelo Rebelo de Sousa no papel
de orador. O professor abordou temas
relacionados com o estado da economia
portuguesa e mundial, com a Europa, a
crise actual e a necessidade de reformar os
sistemas sociais. Os presentes puderam, ainda,
assistir à abordagem de um último desafio
que, segundo o orador, se coloca à República
Portuguesa no século XXI: a valorização
da emigração e a divulgação da língua e da
cultura portuguesas no mundo.
Numa audiência que atingiu cerca
de duas centenas de pessoas, estiveram
presentes dirigentes associativos, empresários,
funcionários europeus, assim como
representantes das demais comunidades
residentes no Luxemburgo.
O evento foi organizado pela Associação
«Amigos do 25 de Abri», tendo a Caixa Geral
de Depósitos no Luxemburgo assumido o
papel de patrocinador principal. A iniciativa
contou, ainda, com o Alto Patrocínio da
Embaixada de Portugal no Luxemburgo.
O apoio a esta iniciativa, assim como às
estruturas associativas portuguesas no Grão-Ducado, reflecte o compromisso da Caixa
em contribuir para a promoção da cultura
portuguesa neste país e, de um modo geral,
em todo o mundo.
EM PROL DAS COMUNIDADES
Reabertura da Mediateca da CGD
Duas iniciativas assinalaram o momento e fortaleceram o papel da CGD no Luxemburgo
A
inauguração da exposição O
que já não se vê. (Ce que l’on
ne voit plus) e a assinatura do
protocolo de cooperação com a
Confederação da Comunidade Portuguesa
no Luxemburgo (CCPL) marcaram a
reabertura da Mediateca da CGD no
Luxemburgo, decorrida a 7 de Dezembro.
As duas iniciativas visaram fortalecer o
papel da CGD no Luxemburgo. No caso do
protocolo, procurou-se reforçar a parceria já
existente entre a Caixa e a CCPL, afirmando
o Grupo CGD como parceiro de proximidade
junto das comunidades existentes no Grão-Ducado. Refira-se que, ao abrigo deste
protocolo, estão já a ser ministrados sete
cursos de formação, alguns deles para
seniores.
A exposição, por seu lado, mostra um
curioso olhar sobre a evolução da actividade
bancária, incluindo objectos antigos,
pertencentes ao espólio da CGD, que,
entretanto, foram substituídos pela nova
tecnologia.
O novo espaço conta com uma sala de
formação, devidamente equipada, e com um
fundo documental vastíssimo, disponível não
só em papel, mas, também, em vídeo e CD,
assim como em várias línguas. A mediateca
está, agora, situada no número 180, route
de Longwy, no bairro de Merl, da capital
luxemburguesa, junto a um grande pólo
escolar.
Caixa no mundo 5
mundo
caixa
Rosto de Sucesso
À beira do Mediterrâneo
Tenacidade e perspicácia foram os trunfos de Joaquim Pires,
empreendedor que escolheu a Costa do Mediterrâneo
para erguer vivendas de excepção
N
ascido na Guarda, Joaquim
Pires chegou à região francesa
do Var com cinco meses. Muito
jovem, descobre a vocação pela
arquitectura, mas vê-se forçado a abandonar
os estudos com 16 anos, devido a um grave
acidente sofrido pelo pai.
Aos 19, cria a empresa Pires. «Meu pai,
tendo recuperado a saúde, foi o meu primeiro
empregado», diz com orgulho. O seu primeiro
projecto foi uma vivenda; conhece, então,
as intermináveis chamadas telefónicas, as
entrevistas falhadas e os problemas. Constrói,
em seguida, três vivendas em Fréjus, antes
de se fixar em Sainte-Maxime, vizinha da
famosa Saint-Tropez. Atinge, finalmente, a
velocidade cruzeiro, com uma produção de
quinze vivendas por ano, a maioria com uma
superfície superior a mil metros quadrados.
«Gosto da arte da decoração, do cuidado
dos acabamentos. Os países do Mediterrâneo
são para mim uma inspiração inesgotável.
O mesmo acontece com a Provença.»
E acrescenta, «somos a única empresa do
Golfo de Saint-Tropez a reunir todos os ofícios
da construção civil, com a finalidade de
sublinhar uma imagem de excepção. As nossas
vivendas são chave na mão».
Hoje, o Grupo Pires tem mais de vinte
sociedades de construção, serviços ou
investimento, tendo já construído mais de
duzentas vivendas e trezentas piscinas. A CGD
acompanha-o, actualmente, num dos seus
Joaquim Pires, à direita, na companhia do pai
maiores projectos, com financiamentos para
construção do maior centro comercial da baía
de Saint-Tropez e dum programa residencial
de luxo.
Numa história de família que começa em
1958, ano em que seu pai decide emigrar para
França, Joaquim deixa uma mensagem aos
filhos, Julien e Carla: «Viver os seus sonhos na
vida em vez de sonhar a sua vida».
breves
Obrigações do BCA com
êxito no mercado
As 500 mil obrigações subordinadas
do Banco Comercial do Atlântico (BCA)
colocadas na Bolsa de Valores de Cabo
Verde, a 1.000$00 cada, de 10 a 16 de
Dezembro, constituíram o maior êxito
de sempre. A procura ultrapassou
todas as expectativas, resultando em
977 390 para as 500 mil obrigações
disponíveis.
As obrigações foram colocadas em
todas as Agências do BCA, tendo
as ordens de compra oriundas de
pequenas poupanças alcançado cerca
de 52 por cento. Em termos de valores,
foram as empresas e a poupança da
classe média que tiveram um papel
determinante no sucesso desta
operação, permitindo uma boa taxa de
rateio, jamais alcançada em qualquer
emissão obrigacionista, emitida por
uma entidade privada em Cabo Verde.
O sucesso na colocação das
obrigações do BCA é fruto da
confiança que os Clientes depositam
no Banco, um banco sólido e seguro.
A procura das obrigações veio reforçar
os laços de credibilidade e confiança
entre o BCA e seus parceiros, graças
à competência e à segurança
transmitida pelos seus colaboradores,
fazendo do Banco Comercial
do Atlântico o líder de mercado
em Cabo Verde. Com o montante
arrecadado, o BCA está preparado
para assumir a sua responsabilidade
no relançamento da economia
no mercado cabo-verdiano.
Nova equipa em Bruxelas
O principal objectivo é aproximar a Caixa dos Clientes
O Escritório de Representação da Caixa,
em Bruxelas, tem uma nova equipa, liderada
por Isaura Rovisco e que conta, igualmente,
com a colaboração de Horácio Ribeiro
e Liliana Andrade.
Além do atendimento diário efectuado no
Escritório, prosseguiu-se com os atendimentos
junto de três associações portuguesas (APEB,
6 Caixa no mundo
EMAÚS e O Elvas) e da REPER. Segundo
Isaura Rovisco, o objectivo é «dar continuidade
ao trabalho efectuado pelos anteriores
responsáveis e que tem como principal objectivo
aproximar a Caixa dos Clientes. Só assim é
possível conhecer, compreender, identificar
e sentir as suas necessidades».
O Escritório da Caixa instalou-se em Bruxelas
em Outubro de 2003, tendo mudado de
instalações em Junho de 2009. Esta mudança
tornou o espaço mais orientado para o Cliente,
proporcionando um serviço de qualidade, numa
das grandes avenidas da cidade, mantendo
a proximidade das zonas residenciais da
comunidade portuguesa e da Embaixada
de Portugal.
produtos
caixa
novo depósito a um ano
Campanha da Páscoa RE
Com o Depósito Mais Prémio_RE, garanta
o folar nesta Páscoa
O
Depósito Mais Prémio_RE
é um novo depósito a um ano,
que lhe garante o capital investido,
uma taxa de juro de três por
cento e o pagamento antecipado dos juros na
conta à ordem. Este depósito está disponível
para subscrição entre 11 e 29 de Abril, em
qualquer Agência da Caixa.
Principais características:
• Taxa de Juro (Taxa Anual Nominal Bruta): 3%;
• Pagamento de juros: na conta à ordem, no
dia seguinte ao da constituição;
• Data de constituição: 2 de Maio;
• Prazo: 365 dias;
• Mínimo de subscrição: 500 euros;
• Sem mobilização antecipada.
Este depósito está disponível para
Clientes particulares residentes no
estrangeiro, com morada e contactos
telefónicos/telemóvel no estrangeiro
actualizados. Aproveite esta oportunidade
única para subscrever um depósito,
para si ou para a sua família, recebendo,
antecipadamente, os juros para os aplicar
como entender.
Esta informação não dispensa a consulta
das Fichas de Informação Normalizada
dos Depósitos, disponíveis nas Agências da
Caixa e em http://Residentesnoestrangeiro.
cgd.pt, e não constitui aconselhamento ou
recomendação de investimento, sem prejuízo
dos deveres legais da Caixa.
Para mais informações, contacte
uma Agência da Caixa ou Escritório
de Representação ou visite-nos em
http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt.
Momentos Únicos a 2
Conheça melhor Portugal
Pack «Momentos Únicos a 2», disponível na Loja on-line,
até 31 de Março 2011
E
m parceria com o Grupo Pestana
– Pousadas de Portugal, a Caixa
financia o pack «Momentos Únicos
a 2», por 126 euros, até 31 de
Março de 2011, exclusivamente com cartão
de crédito da Caixa, através da Loja on-line,
disponível no Caixadirecta on-line.
O pack «Momentos Únicos a 2» inclui
alojamento para duas pessoas, em quarto
standard, com pequeno-almoço, em estadias
de uma ou de duas noites, consoante as
pousadas aderentes.
Pousadas aderentes para estadias de duas
noites: Valença, Guimarães (N. Sr.a de
Oliveira), Braga, Manteigas, Bragança, Alijó,
Proença, Condeixa, Viseu, Queluz, Elvas,
Santa Clara, Marvão, Beja, Vila Viçosa e
Sagres.
Pousadas aderentes para estadias
Pousada de Vila Pouca da Beira
de uma noite, pelo mesmo valor: Gerês /
Caniçada, Guimarães (Santa Marinha), Viana
do Castelo, Amares, Vila Pouca da Beira,
Torreira (Murtosa), Ourém, Setúbal, Palmela,
Évora, Estremoz, Alvito, Crato, Arraiolos,
Alcácer do Sal, Tavira, Estói
e Horta.
A utilização deste pack
poderá ser efectuada até 31
de Março de 2012, excepto
épocas festivas (fim de ano,
Carnaval e Páscoa). Aproveite
e desfrute desta excelente
proposta que a Caixa
preparou para si ou ofereça
esta simpática oportunidade a
familiares ou amigos.
Para mais informações,
consulte-nos em www.cgd.pt,
dirija-se a uma Agência da
Caixa ou ligue para a linha
Yunit – (+351) 707 20 88 20.
Para entregas no estrangeiro,
contacte, igualmente, a linha
de apoio ao Cliente da Yunit.
Caixa no mundo 7
produtos
caixa
total garantia do capital e da remuneração
Soluções de Poupança
e Investimento
Conheça as soluções de poupança e investimento que a Caixa
criou especialmente a pensar em si e retire o maior proveito
das suas economias
A
serviço Caixadirecta on-line, pelo montante
mínimo de 500 euros por depósito e máximo
de 50 mil euros por Cliente. Estes depósitos
permitem mobilização antecipada, com perda
total de juros corridos.
Caixanet.RE
Aposte na comodidade e rentabilidade.
Subscreva o depósito on-line Caixanet.RE,
exclusivo para Clientes residentes no
estrangeiro, pelo prazo que mais lhe convier
(três, seis ou doze meses) e usufrua de uma
remuneração (TANB) mínima de 2,30%
e máxima de 3,10%, em função do prazo
escolhido.
A subscrição é feita exclusivamente no
Caixa Aforro Poupe Mais
Usufrua de rentabilidades crescentes com
o Caixa Aforro Poupe Mais, uma solução
de poupança com pagamento semestral de
juros, a taxas atractivas indexadas à Euribor a
6 Meses, disponível para Clientes residentes
no estrangeiro com morada e contactos
telefónicos/telemóvel actualizados.
Trata-se de um depósito a prazo com
suporte caderneta a cinco anos, disponível
nas Agências da Caixa, com subscrição inicial
mínima de 300 euros, podendo ser reforçado,
Caixa quer que retire o melhor
partido das suas poupanças.
Compare as diferentes soluções
que a Caixa tem à sua disposição
e escolha a combinação mais adequada face
às suas necessidades e objectivos, com total
garantia do capital e da remuneração.
Depósitos
on-line
Prazo
TANB
Caixanet.RE 3M
90 dias
2,30%
Caixanet.RE 6M
181 dias
2,45%
Caixanet.RE 12M
365 dias
3,10%
breves
Transferências
do Reino Unido
A Caixa desenvolveu uma forma simples,
rápida e gratuita para os seus Clientes
residentes no Reino Unido enviarem fundos
para a sua conta da CGD, em Portugal, seja
em euros ou libras. Recorde-se, o acordo
para transferências de fundos existente
entre a Caixa e os Correios Ingleses terminou
no passado dia 31 de Dezembro de 2010.
8 Caixa no mundo
Pagamento de juros
No final do prazo
Montantes de subscrição
Mínimo
por depósito:
500 euros
Máximo
por Cliente:
50 mil euros
Mobilização
antecipada
Possível,
pela totalidade,
com perda total
de juros
Assim, desde 1 de Janeiro de 2011, os Clientes
podem enviar fundos a partir dos seus
bancos no Reino Unido, fruto de um novo
acordo que a Caixa celebrou com o Banco
HSBC, que dispõe de uma extensa rede de
agências no Reino Unido e Ilhas do Canal.
Estes movimentos podem ser efectuados
através de ordens de transferência
presenciais e on-line, incluindo ordens de
transferência efectuadas e creditadas no
próprio dia (Faster Payments).
No caso das transferências on-line, os
em qualquer momento, a partir de 100 euros
e até um montante máximo de 500 mil euros,
por Cliente.
As taxas de juro anuais nominais brutas
(TANB) são variáveis, iguais à Euribor a 6
Meses acrescidas de um spread semestral
crescente – prémio semestral de permanência,
começando no primeiro semestre com uma
TANB igual à Euribor a 6 Meses mais 1,40%,
até uma TANB igual à Euribor a 6 Meses
mais 2,50%, no último semestre.
O Caixa Aforro Poupe Mais paga juros
semestralmente, podendo o Cliente optar por
crédito dos mesmos na conta de depósitos
à ordem associada ou por capitalização.
Também permite a mobilização antecipada
em qualquer momento, de forma total
ou parcial (mínimo de 300 euros), sem
penalização dos juros corridos, nas datas de
pagamento de juros, e com perda dos juros
corridos sobre o capital mobilizado fora
daquelas datas.
Depósitos Mais
Se procura alternativas de poupança, a Caixa
disponibiliza-lhe, ainda, diversos depósitos
a prazo que lhe garantem o capital investido
e o crescimento das suas poupanças, com
excelentes taxas de juros (ver quadro à
direita).
Os Depósitos Mais estão disponíveis
para Clientes particulares residentes no
Clientes deverão ter em atenção
a necessidade de indicar, no campo
«referência/descrição», os 13 dígitos
da conta da Caixa a creditar.
Este acordo não permite a entrega de
numerário ou cheques aos balcões daquele
banco, mas apenas transferências.
A Caixa está disponível para qualquer
esclarecimento sobre o novo serviço, através
do e-mail [email protected] ou
pelo telefone 0044 207 280 0250 (extensão
779250).
estrangeiro, com morada e contactos
telefónicos/telemóvel no estrangeiro
actualizados. No caso do Depósito Super
Mais 3 Anos, deve, ainda, ser titular de uma
conta poupança para que, no momento
da constituição do depósito a prazo, possa
associá-la ao mesmo, sendo creditada,
automaticamente, pelo valor do capital e
juros no final do prazo.
Produtos
Montantes
Capitalização
de subscrição
Prazo
TANB
Mobilização
antecipada
Pagamento
de juros
Depósito
Mais 3 Meses
Mínimo por depósito:
1000 euros
Não
3
meses
2,20%
Possível, parcial ou total, com
perda de juros
corridos
No final do prazo
Depósito
Mais 1 Ano
Mínimo por depósito:
1000 euros
Não
1 ano
2,90%
Possível, parcial ou total, com
perda de juros
corridos
No final do prazo
Depósito
Mais 3 Anos
Mínimo por depósito:
1000 euros
Não
3 anos
3,75%
Não mobilizável
antecipadamente
Anual
Depósito
Super Mais 3
Anos
Mínimo por depósito:
1000 euros
Sim
3 anos
3,675%
Não mobilizável
antecipadamente
Anual, por
capitalização
Depósito
Crescente
Mais – 3 Anos
Mínimo por depósito:
1000 euros
Não
3 anos
1.º Ano: 3%
2.º Ano: 3,25%
3.º Ano: 5%
TANB média:
3,75%
Possível, parcial ou total, com
perda de juros
corridos
Anual
Soluções para jovens
em França
A Sucursal de
França criou uma
gama de produtos
e serviços para
jovens residentes em França, com menos
de 25 anos, que inclui o PrimaCaixa, TaCaixa
e LibraCaixa. O primeiro oferece soluções
de poupança para jovens com menos de 12
anos, permitindo constituir uma poupança
para o futuro.
O pacote TaCaixa, por seu lado, é destinado
a jovens dos 12 aos 17 anos, privilegiando a
poupança e oferecendo a oportunidade dos
jovens darem os primeiros passos na gestão
do seu dinheiro, através do serviço de Internet
banking da CGD. A partir dos 16, os jovens
podem dispor duma conta à ordem com
cartão de débito Visa, com toda a segurança,
graças ao seguro Presença Jovem. Em caso
de perda ou roubo do seu cartão, este assume
as despesas de substituição de documentos,
chaves e passe social.
Serviço Gestão Automática
de Tesouraria
Rentabilize a sua gestão diária e adira ao
serviço Gestão Automática de Tesouraria
para Clientes Residentes no Estrangeiro
(Serviço GAT RE). Ao aderir a este serviço,
pode definir limites mínimo e máximo na
conta à ordem associada ao serviço e, a partir
dos montantes definidos, serão realizadas
transferências automáticas para a conta de
poupança associada ao serviço.
Esta solução permite-lhe rentabilizar as
suas poupanças e gerir a sua conta à ordem
no dia-a-dia, assegurando a existência de
saldo que, estando a render juros, está,
simultaneamente, disponível para efectuar os
pagamentos que possam surgir.
Esta informação não dispensa a consulta
das Fichas de Informação Normalizada
dos Depósitos, disponíveis nas Agências
da Caixa e em www.cgd.pt, e não constitui
aconselhamento ou recomendação de
investimento, sem prejuízo dos deveres
legais da Caixa.
Para mais informações, contacte
uma Agência da Caixa ou Escritório de
Representação ou visite-nos em
http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt.
Por último, o pacote LibraCaixa possibilita
aos jovens dos 18 aos 25 subscreverem, com
custo preferencial, um conjunto de produtos
e serviços que simplificam o seu quotidiano,
antecipando, também, as despesas
imprevistas, graças à criação de um
descoberto, cujo montante é fixo. Tal como o
TaCaixa, o pacote LibraCaixa apresenta uma
anuidade única.
Para mais informações, consulte
www.cgd.fr ou visite uma das 46 Agências
da Sucursal de França da CGD.
Caixa no mundo 9
sustentabilidade
PAREDES, 2015
Em busca da cidade
inteligente
De espada tecnológica em riste, fizeram de Paredes
o quartel-general de onde partirão para travar a batalha
do ambiente, por todo o mundo. Cruzados do século XXI,
defendem a Natureza com fé na inteligência… urbana
P
aredes, 2011. Numa pequena
cidade no Noroeste de Portugal,
reúne-se uma equipa de
empresários, engenheiros, técnicos
e peritos universitários, que se preparam
para apresentar ao Planeta uma resposta
para aquele que muitos temem vir a ser o
motivo de um conflito à escala mundial:
a sustentabilidade ambiental (ou a falta
dela). Poderiam estar reunidos todos os
ingredientes para temperar a trama de mais
um blockbuster de acção de Hollywood, com
uma pitada de ficção científica à mistura. No
entanto, se a (ainda curta) vida do projecto
PlanIT Valley, da start-up Living PlanIT,
dava um filme, a promessa de edificar no
concelho, a 30 km do Porto, a primeira
comunidade urbana inteiramente sustentável
é a mais pura das realidades.
Tudo começou com o encontro improvável
de três portugueses, um inglês e um
australiano, cujos caminhos se tocaram na
não menos insólita encruzilhada paredense.
Miguel Rodrigues, pai do Vinci GT, o primeiro
carro desportivo português, quis desenvolver
uma plataforma de mobilidade, baseada
em veículos eléctricos, nos arredores do
Porto. Celso Ferreira, presidente da Câmara
de Paredes, Peter van Manen, da McLaren
Electronic (actual director não-executivo da
Living PlanIT), e Manuel Simas, da Microsoft
Automotiv (hoje vice-presidente da unidade
PlanIT Urban Technologies), ajudaram a pôr
em marcha a concepção de negócio. Steve
Lewis, rosto e coração da Living PlanIT,
sonhou… e a obra revolucionária nasceu.
Totalmente diferente.
O empresário britânico, globetrotter
tecnológico que sedimentou a sua carreira nos
colossos Lotus, IBM e Microsoft, traça a régua
e esquadro a retrospectiva do seu percurso.
10 Caixa no mundo
«Se tiver um sonho, deve persegui-lo, nada
o pode deter», declara, peremptório. E
nada o deteve mesmo. Depois de, em 2006,
ter fundado, com Malcom Hutchinson, a
transnacional Living PlanIT, o homem em cujo
«vocabulário não entra a palavra ‘não’» fez da
defesa do ambiente um estandarte, ao qual
passou a dedicar-se de corpo, alma e profissão.
Da semente lançada por Miguel Rodrigues
(actualmente um dos vice-presidentes da
companhia responsável pelo projecto PlanIT
Valley), Lewis aproveitou o conceito de fluidez
e mobilidade e a localização escolhida. Porém,
em Abril de 2008, do esquisso de uma fábrica
de carros eléctricos, gerou o embrião de uma
cidade inteira.
E das preocupações ecológicas, aliadas às
mais sofisticadas tecnologias de ponta, fez um
negócio de milhões.
A quimera que vale ouro
A segunda parte deste enredo da vida real
começa com uma plateia estonteada pelo
brilho de uma «ideia assustadoramente
grande». Construir a partir do zero, nos 17
km2 que atravessam as freguesias de Recarei,
Sobreira, Aguiar de Sousa e Parada de
Todeia, a primeira urbe inteligente fez franzir
sobrolhos, tanto aquém como além-fronteiras.
Uma interrogação persistia: porquê o concelho
cravado no Vale do Sousa? No «excelente
capital humano da região», combinado com
a relativa proximidade com as Universidades
do Porto, Minho, Aveiro e Coimbra, a linha
de caminho-de-ferro, o Porto de Leixões
e o Aeroporto Internacional Francisco Sá
Carneiro, o CEO da Living PlanIT viu os
alicerces de que precisava para erigir a sua
cidade vinda do futuro.
A premissa era simples, mas ambiciosa:
encontrar uma solução para lidar com as
massas que todos os anos chegam às zonas
urbanas e, de caminho, criar mecanismos para
uma mais eficiente exploração dos recursos.
Levantar, até 2015, um organismo urbano
com uma rede de artérias compostas
por cem milhões de sensores e um cérebro
traduzido num sistema operativo que gerisse
o seu funcionamento parecia utópico.
Mas a vaga sustentável já espreita no
horizonte. «Começaremos os trabalhos
em Março de 2011 e, segundo uma lógica
modular, a primeira onda estará terminada
dentro de um ano. Até 2015, contamos ter 25
ondas», adianta o mentor do projecto.
O contingente de três mil habitantes que,
em Setembro deste ano, pisará pela primeira
vez o solo deste vale sustentado encontrará um
paraíso high tech, onde tecnologia e ecologia
velam por uma terra sem fruto proibido (o do
desperdício, pelo menos). Neste «laboratório
vivo à escala urbana», vai cortar-se em metade
a factura energética e consumir-se, apenas, 20
por cento da água desbaratada nos centros
urbanos actuais. Causa espanto a capacidade
de produzir energia a partir de fontes como a
superfície dos prédios ou das estradas ou os
telhados «verdes» com painéis fotovoltaicos
que evitam as perdas de calor, rodeados
de plantas que reduzem a temperatura,
aumentando a sua eficácia, e filtram a água
que entra nos edifícios. Contudo, em PlanIT
Valley, a estrela da companhia é o lixo. Steve
Lewis afirma que, a partir dos resíduos, será
possível extrair «hidrogénio, água potável,
butanol, aminoácidos, vitamina B12»…
E ouro! «Muitas pessoas não sabem, mas
13 por cento do ouro mundial está em
aterros, nos aparelhos electrónicos que
deitamos fora», explica.
Para inglês estudar
Apesar de ter feito de Paredes a sua casa, a
brigada sustentável da Living PlanIT luta
por um mundo mais ecológico e seguro.
O ponto de partida é sempre o mesmo, mas
os de chegada são vários. Recentemente,
anunciaram que estão a aplicar a tecnologia
incubada em Portugal em projectos no Reino
Unido, no mítico Silicon Valley, no Novo
México, no Brasil e em dez locais distintos
na bacia do Mediterrâneo. Mas este autêntico
roadshow global não acontece por acaso.
PlanIT Valley já se tornou um caso de estudo
na tricentenária Universidade norte-americana
de Harvard, cujo distinto professor Robert
Eccles avaliou como «o melhor modelo
de negócio desenvolvido para uma cidade
inteligente até hoje».
O alcance do sucesso daquele que foi
eleito Melhor Investimento da Europa em
Alta Tecnologia, na Conferência Mundial
de Investimento, mede-se, também, pelo
tamanho e o prestígio dos seus parceiros. Na
linha da frente da cidade que existe porque
pensa está a gigante multinacional Cisco, que
aí vai instalar um centro de inovação para
sensores em rede, criando em PlanIT Valley a
primeira smart connected community, dotada de
inteligência e interligada, onde cada elemento
age de forma orquestrada.
E se as companhias internacionais de
maior dimensão, como a Cisco, a Microsoft,
a McLaren ou a Accenture já garantiram o
seu lugar no éden sustentável de Paredes,
as portuguesas também assumem um papel
preponderante. O patrão da Living PlanIT
assegura que «todo o trabalho de construção
será adjudicado a empresas portuguesas».
Além de trabalharem já com empresas
nacionais de materiais e software, querem
«servir de incubadora a negócios de pequena
e média dimensão», esclarece. Os 110 mil
postos de trabalho directos, em investigação
e desenvolvimento, que Steve Lewis conta
gerar nos próximos cinco anos são frutos que
também anuncia ir colher localmente.
Montado o quartel-general, contados os
parceiros de armas, arregimentadas as tropas,
já só falta à Living PlanIT pôr em marcha a
ofensiva contra a poluição, a ineficiência e a
predação dos recursos naturais. Nas diversas
frentes de batalha, o empreendedor astuto que
teve de abandonar uma carreira no futebol por
doença, mas continuou a chutar para a frente
os seus sonhos, promete combater «a guerra
do ambiente, que será ganha ou perdida nas
cidades». «O mundo não tem muito tempo.
Tudo o que fazemos é urgente», avisa. Não
perca as cenas dos próximos episódios.
Caixa no mundo 11
design
& arquitectura
remade
Reciclar para criar
Consciente de que, para proteger o ambiente,
são precisas soluções criativas, a Caixa
associou-se ao projecto Remade in Portugal
O
lugar do lixo é na lixeira.
Redundante? Não, simplesmente
falso. Segundo o projecto Remade
in Portugal, o lixo tem licença de
entrar nas nossas casas, em galerias e até em
museus. Inspirado numa ideia do arquitecto
Marco Cappelli, implementada em Itália em
2004, o projecto Remade in Portugal serve
de incentivo à criação e desenvolvimento
de produtos constituídos por, pelo menos,
50 por cento de material reciclado. Depois
de concebidas, as peças correm as montras
nacionais e internacionais em exposições
periódicas, conciliando um design de
sensibilidade ecológica e a promoção de
um desenvolvimento ambientalmente
responsável.
A par das mostras dentro e fora do País,
o projecto Remade in Portugal assumiu-se
como um actor de relevo em outros palcos,
nos quais se destacam a parceria com a Caixa
Geral de Depósitos. A importância desta
parceria vai muito além das preocupações
ambientais que levanta. O lado «verde» da
iniciativa conjunta revela-se, também, no
impacto que tem na formação de jovens
designers. Propondo a aproximação entre a
arte e a sustentabilidade, a Caixa associou-se ao projecto Remade in Portugal, desde
2007, atenta às actividades desenvolvidas
no âmbito do mesmo, tendo presente que
12 Caixa no mundo
apostar na competitividade e na produção de
qualidade, sem comprometer a natureza e o
futuro das próximas gerações, é um objectivo
que deve ser transversal aos vários sectores da
actividade económica.
Esta parceria tem sido mais um dos frutos
do compromisso da Caixa com a questão
ecológica, pondo em marcha várias iniciativas
nesta área, nomeadamente com a criação e
aplicação do programa Caixa Carbono Zero.
E porque a CGD sabe que fazer do
investimento no design uma aposta financeira,
cultural e socialmente rentável não é por
acaso, a instituição faz do mecenato artístico
um elemento-base da sua identidade. A Caixa
é o Banco do Design.
Ecofavo (em cima), um dos vencedores
do Concurso de Design de Mobiliário
com Materiais Reciclados; Sensu (à esq.)
e cadeira Aerea (à dir.)
A arquitectura
desceu à rua
Caixa presente na Trienal
de Arquitectura de Lisboa.
«Falemos de Casas» foi o repto
lançado na segunda edição
da Trienal de Arquitectura de
Lisboa. E a Caixa compareceu
como o mecenas da Conferência
Internacional, na Aula Magna.
A edição de 2010 da Trienal
de Arquitectura de Lisboa decorreu
de 14 de Outubro a 16 de Janeiro,
consolidando a pretensão deste
evento em assumir-se como
um grande fórum de discussão
das questões da arquitectura
contemporânea. Sob o tema
«Falemos de Casas», a iniciativa
pôs na ordem do dia a casa
e a sua habitabilidade.
Uma abordagem reveladora
da intenção de pensar as questões
arquitectónicas em articulação
com a vivência cívica
e promovendo a arquitectura,
antes de mais, como uma
experiência social.
Um dos momentos mais
importantes da Trienal foi
a Conferência Internacional
Arquitectura [in] ]out[ Política,
que teve lugar a 15 e 16 de Janeiro
de 2011, na Aula Magna, na qual
a Caixa assumiu o papel
de mecenas. Esta conferência
surgiu como uma oportunidade
para debater e reflectir o papel
da arquitectura, enquanto
instrumento orientador
de processos democráticos e como
sinal temporal e espacial das suas
potencialidades. Ainda no âmbito
do evento, Jacques Herzog,
do atelier Herzog & de Meuron,
deu uma conferência na Aula
Magna, a 18 de Janeiro, com
introdução de Eduardo Souto
de Moura. Os arquitectos suíços
Herzog & de Meuron têm sido
aclamados pelos seus projectos
altamente criativos – como
a Allianz Arena de Munique ou a
loja Prada em Tóquio – que são, ao
mesmo tempo, sensíveis ao local
da implantação, à geografia
e à cultura da região para a qual
cada edificio é projectado.
sucesso
em português
filipa pato
Princesa da Bairrada
Cresceu fazendo da vinha e da adega locais de brincadeira
e de aprendizagem. Hoje, seguindo as pisadas do pai, é já uma referência
quando se fala de vinhos portugueses com qualidade e personalidade
D
iz o ditado popular
que «filho de peixe
sabe nadar». No
caso de Filipa, o
ditado faria mais sentido como
«filha de pato sabe voar», tal a
destreza com que esta cada vez
mais respeitada enóloga soube
aproveitar os ensinamentos do
pai, Luís Pato, para trilhar o
seu próprio caminho. Bebendo
informação «dos craques»,
como gosta de dizer, sejam
eles de França ou da Austrália,
e apostando numa formação
prática, ganhou posição num
mundo de homens e, hoje, é
já um nome de referência a
fazer vinhos autênticos e sem
maquilhagem.
Esse é, aliás, o claim que surge
associado à nova imagem e novo
logótipo dos vinhos de Filipa
Pato. «Vinhos autênticos, porque
apenas utilizamos uvas autóctones
e poucos produtos fitossanitários.
Sem maquilhagem, porque não
tentamos dominar o vinho com
madeira», explica. «Como eu sou engenheira
química, podiam pensar que poderia alterar
os vinhos... E como uso maquilhagem muito
poucas vezes, gosto de espelhar aquilo que
sou no meu dia-a-dia», completa com uma
gargalhada, que reforça a sua simpatia e
à-vontade natural.
Nascida e criada na Região da Bairrada,
Filipa cresceu em liberdade, junto às vinhas,
sendo esse um dos motivos pelos quais o seu
trabalho lhe dá um enorme prazer. «Permite-me estar aqui no campo, na Bairrada,
onde nasci», diz. «E permite-me, também,
viajar, porque acho fundamental manter-me
actualizada e porque quase 90 por cento do
vinho que produzimos é vendido no mercado
externo. Adoro poder mostrar que Portugal
faz coisas modernas e diferentes. Passar uma
imagem positiva, moderna e divertida do
nosso País.» E por achar, precisamente, que,
por vezes, em Portugal, somos demasiados
sérios, a enóloga criou mesmo uma empresa
com o seu marido, a Vinhos Doidos, onde o
lado divertido do vinho sobressai ainda mais.
Este seu trajecto, que a coloca hoje como
um nome de referência no universo da
enologia, começou em 2001, sem vinha,
pormenor que se mantém hoje em dia, apesar
de fazer parte dos seus planos, a curto prazo,
ter vinhas próprias. «Trabalho com vinhas
aqui da região, pagando acima da média
aos produtores para poder ter uma uva de
qualidade extra. O próximo passo é ter as
minhas vinhas e renovar a minha adega,
incluindo, por exemplo, a criação
de uma sala para provas», diz.
E para que o produto
final tenha, também ele, essa
qualidade extra, tem de estar,
segundo Filipa, intimamente
ligado à utilização de castas
autóctones. «Em Portugal, há
uma enorme tradição na arte
de fazer vinhos, e isso é uma
enorme mais-valia e um factor
diferenciador. Por isso, só
trabalho com uvas autóctones,
que dão um carácter vincado ao
vinho», revela aquela que é uma
das mentoras do movimento
Baga Friends, criado para
defender a casta Baga.
E é precisamente o carácter,
além de uma mescla entre
tradição, modernidade e
liberdade criativa, que revela o
traço dos vinhos com assinatura
da FPato, cuja designação permite
que, se assim desejar, o pequeno
Francisco dê continuidade
à marca um dia mais tarde.
E, novamente grávida, Filipa
revela que o próximo filho terá, igualmente,
o nome começado pela letra F, de forma
a manter abertas as portas da transmissão
da arte de fazer vinho, arte que, conjugada
com o papel de mãe, acaba por tomar-lhe
praticamente todo o tempo disponível. «Não
sobra tempo para muito mais», diz com um
sorriso, revelando que passou, também, a
cozinhar muito menos. «Quase deixei de
cozinhar, porque o meu marido é cozinheiro
e sommelier.» E, quando dá um jantar,
aceita que os amigos levem o vinho? «Claro!
Os meus vinhos provo-os na minha adega
e não tenho hábito de consumi-los em casa.
Até agradeço que tragam vinhos que não
conheço, pois adoro experimentar coisas
novas!»
Caixa no mundo 13
eventos
caixa
breves
Ana Moura e Rodrigo Leão
em Paris
Alto Douro, de Alcides José Sousa da Costa; Estação do Rossio, de Marcelino Delgado Correia; Forte de S. Julião da Barra,
de Frederico D' Aboim Inglez; Sintra, de Bruno Miguel Gouveia Figueiredo (da esquerda para a direita, de cima para baixo)
A Caixa Geral de Depósitos –
através da sua Sucursal de França
– patrocinou o espectáculo Magia
de Lisboa, inserido no festival
Au Fil des Voix. Realizada a 10 de
Fevereiro, no Alhambra, em Paris, esta
soirée musical teve Rodrigo Leão,
acompanhado do seu grupo Cinema
Ensemble, e a fadista Ana Moura como
artistas convidados, tendo cada um
apresentado o seu último trabalho,
intitulados, respectivamente, A Mãe e
Leva-me Aos Fados.
Este patrocínio reforça o compromisso
social assumido pela Caixa Geral de
Depósitos, no domínio das actividades
culturais e da promoção da língua
portuguesa. Neste caso, através da
divulgação, em França, do trabalho
musical de artistas portugueses
junto de um público que não é
exclusivamente português.
Jantar de Natal da
Academia do Bacalhau
Passatempo
Imagens que nos unem
A Caixa promoveu um concurso de fotografia
durante o último Verão, com o intuito de mostrar
ao mundo o melhor de Portugal
O
passatempo O Melhor de
Portugal decorreu durante o
período da Campanha de Verão
para Portugueses Residentes
no Estrangeiro e procurou aproximar
Portugal das comunidades portuguesas no
estrangeiro. O objectivo passava por dar a
conhecer o País, as suas tradições, regiões
e algumas curiosidades, assim como os
importantes elementos representativos da
presença portuguesa no mundo.
O júri do concurso seleccionou como
14 Caixa no mundo
vencedores os Clientes Bruno Miguel Gouveia
Figueiredo, Frederico D’ Aboim Inglez, David
Tiago de Jesus da Silva Henriques, Suzana
Margarida Granzina Gil, Alcides José Sousa
da Costa, Ana Filipa Esteves dos Prazeres
Ferreira, Eduardo José Falua de Sousa e
Marcelino Delgado Correia.
Após a publicação de algumas fotografias
vencedoras na edição anterior, a Caixa
no Mundo divulga, agora, as restantes,
agradecendo e elogiando o trabalho de todos
os participantes.
O 13.º Jantar de Natal da Academia do
Bacalhau teve o patrocínio da Caixa
Geral de Depósitos. Realizado no Centro
Português de Caracas, o jantar contou
com mais de 950 pessoas, incluindo o
Embaixador de Portugal na Venezuela,
a Cônsul Geral e os familiares e amigos
dos «compadres».
A Academia do Bacalhau de Caracas –
a mais antiga do Mundo – conta com
cerca de 500 compadres, sendo os seus
jantares de Natal oportunidades para o
contacto com empresários portugueses
e figuras de relevo na sociedade
venezuelana.
Esta Academia tem desenvolvido um
magnífico trabalho, procurando apoiar
alguns conterrâneos com a ajuda de
empresas, instituições, compadres e
amigos, comparticipando na aquisição
de medicamentos, operações cirúrgicas,
tratamentos de quimioterapia e
alimentação dos mais carenciados.
Em Caracas
I Encontro Nacional
de Jovens Luso-Venezuelanos
CGD patrocinou uma iniciativa
organizada pela Embaixada de Portugal
R
ealizou-se, recentemente, o I Encontro
Nacional de Jovens Luso-Venezuelanos,
iniciativa organizada pela Embaixada de
Portugal em Caracas. O Encontro contou
com o patrocínio exclusivo bancário da Caixa e permitiu
reforçar a representatividade da comunidade portuguesa
na Venezuela, impulsionando o relacionamento
económico bilateral.
Cerca de 150 jovens, entre os 18 e os 35 anos,
participaram neste Encontro, que focou a promoção da
língua portuguesa, o associativismo luso-venezuelano e as
oportunidades de trabalho e de negócio.
Este primeiro Encontro revestiu-se de grande
importância para a futura presença da comunidade
portuguesa na Venezuela, uma vez que permitiu a
dinamização da ligação destes jovens com Portugal, através
da criação de estruturas em diferentes pontos do país. Foi
uma oportunidade para o reforço da identidade luso-venezuelana e da cooperação com as missões diplomáticas,
estruturas associativas, instituições e empresas portuguesas.
Escritórios de Representação da Caixa
Alemanha
Sucursal de França
Delegados Comerciais
Sucursal do Luxemburgo
Hamburgo
Sucursal de Timor-Leste
Escritório de Representação, Berlim
Telefone: (49 30) 204 54 492/3
E-mail: [email protected]
Stuttgart/Frankfurt/Colónia
Telemóvel: (49 151) 119 016 34
E-mail: [email protected]
Retratos de café
CGD patrocinou uma exposição de
fotografias assinadas por Paulo Lobo
A
Caixa Geral de Depósitos, através da sua
Sucursal no Luxemburgo, patrocinou uma
exposição de fotografia da autoria de Paulo
Lobo, intitulada Retratos de Café. A exposição
decorreu nas instalações do Instituto Camões – Centro
Cultural Português no Luxemburgo, tendo levantado um
curioso e interessante olhar sobre este acto tão português
de beber café.
As imagens captadas pela lente de Paulo Lobo reflectem
momentos de convívio e de descontracção, em que os
fotografados se deixam «apanhar», alegres ou sisudos, de
forma mais ou menos espontânea, enquanto bebericam
um café, um chá ou cappuccino.
Paris (46 Agências)
Telefone: (33 1) 56 02 56 02
E-mail: [email protected]
Luxemburgo (2 Agências)
Telefone: (352) 299 676
E-mail: [email protected]
Díli (8 Agências)
Telefone: (670 3) 32 33 85
E-mail: [email protected]
Telemóvel: (49 171) 60 60 141
E-mail: [email protected]
Bélgica
Escritório de Representação, Bruxelas
Telefone: (32 2) 533 34 60/2
E-mail: [email protected]
Reino Unido
Área de Particulares, Londres
Telefone: (44 207) 280 02 50
E-mail: [email protected]
Sucursal Financeira Exterior
da Madeira
Funchal
Telefone: (351) 291 20 27 90
E-mail: OffshoreInternacional
[email protected]
Suíça
Escritório de Representação, Genève
Telefone: (41 22) 908 03 60
E-mail: [email protected]
Delegado Comercial
Fernando Sequeira
Telemóvel: (41 79) 823 66 57
E-mail: [email protected]
Venezuela
Escritório de Representação, Caracas
Telefone: (58 212) 263 41 32 / 264 52 70
E-mail: [email protected]
Outras Estruturas do Grupo
Banca de Retalho
No Luxemburgo
Sucursais da Caixa
África do Sul – Mercantile Bank
Angola – Banco Caixa Geral Totta de Angola
Cabo Verde – Banco Comercial do Atlântico
Cabo Verde – Banco Interatlântico
China (Macau) – Banco Nacional Ultramarino
China (Macau) - CGD – Subsidiária Offshore de
Macau
Espanha – Banco Caixa Geral
Moçambique – Banco Comercial e de
Investimentos
São Tomé e Príncipe – Banco Internacional de
São Tomé e Príncipe
Wholesale e Banca
de Investimento/Corporate
Argélia – Cabinet Internacionale d’Affaires
Brasil – Banco Caixa Geral (Brasil)
China (Zhuhai) – Sucursal CGD
Espanha – Sucursal CGD
EUA (Nova Iorque) – Sucursal CGD
Ilhas Caimão – Sucursal CGD
Índia – Escritório de Representação CGD
Reino Unido (Londres) – Sucursal CGD
Caixadirecta Internacional/Números telefónicos internacionais gratuitos
Europa *.............................................................................00 800 351 351 00
EUA/Canadá.............................................................011 800 351 351 00
Brasil..............................................................................................0 800 888 12 13
África do Sul...........................................................................0 800 980 964
Macau...........................................................................................................0 800 961
Venezuela..............................................................................0 800 100 4698
* Europa: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido e Portugal
Outros países (não gratuito)................00 351 707 24 24 24
Internet: www.cgd.pt e http://Residentesnoestrangeiro.cgd.pt
Caixa no mundo 15
Download

De olhos no futuro