raw C3 *=3 ti Nl>C h- 01317-010 - S80 Hauí BRASIL HFORI^^ Ano Novo, Vida Nova 1997 começo com novas esperanças para a Rede Mulher de Educação. Estamos de casas e de caras novas. Novos relações de gênero: Aprendizaà permanente $ $ $ j1 Muitas vezes a justificativa usada por muitas organizações para não introduzir a perspetiva das relações sociais de gênero em seu meio é a excessiva carga ideológica que o tema carrega. Confundindo relações de gênero com assunto de mulheres para mulheres, grande parte das organizações chefiadas por homens já se vê - quando muito - criando uma sala para o clube das luluzinhas. Quando razoavelmente alfabetizadas pela pedagogia de gênero, algumas instituições consideram que não se deve pensar só em projetos voltados ãs mulheres, mas sim, trabalhar sempre com homens e mulheres numa suposta - e fictícia - condição de igualdade. A verdade é que, quando trazidas para a pratica das organizações, as relações de gênero são mais complexas e menos ideológicas do que parecem à primeira vista. E é aí que se torna importante uma massiva capacitação com vistas ã pratica social. Como contemplar a transformação das relações de gênero no ciclo de um projeto, como esta transformação pode contribuir para a qualidade total nas indústrias, como formar lideranças capazes de se relacionar em condições de igualdade e reciprocidade em espaços mistos? Está aí um desafio que as organizações feministas começam a enfrentar: na medida em que mais e mais mulheres ascendem a cargos de chefia e liderança, mais e mais estes espaços públicos se sensibilizam para as diferenças entre homens e mulheres e para a necessidade das organizações em se abrirem para este tema, mais necessário se torna que transformemos o discurso em prática de vida. Inserir estas questões no cotidiano, traduzir para a linguagem do dia-adia temas complexos - está aí o desafio que a Rede Mulher de Educação se lança para este final de milênio. Esperando que para além do ano 2000 as mulheres, assim como os homens, tenham conquistado espaços que lhes garantam uma cidadania local e planetária em plenitude de direitos e oportunidades, em equilíbrio de relações entre si e deles com Gaia, nossa Mãe Natureza. Em São Paulo compartilhamos uma nova casa com o Instituto Ecoar pela Cidadania. Em Curitiba é a vez de unir esforços com a Universidade Livre do Trabalho e com o apoio da Comissão Estadual da Mulher Trabalhadora Rural do Paraná. É a descentralização em movimento! ANOTE * Novas referências: Em São Paulo: A jornalista Vera Viera tornou-se a responsável pela comunicação da Rede Mulher de Educação. E chega com força total para colocar os pontos focais em comunicação via Internet, no Serviço de Inferconexões. Em Curitiba: A assistente social Jucimara Pereira, assume a secretaria do projeto de "Capacitação de Agentes Mulfíplicadoras em Gênero e Liderança", articulando as atividades de multiplicação e retorno dos vários pontos focais da Rede Mulher de Educação. •k Nossos novos endereços: São Paulo: R, Coriolano, 28 - V. Romana - São Paulo - SP - Caixa Postal 1803 - CEP 05047-000 Tél: 011.873.2803-Fax-011.62,7050 Curitiba: R. Pastor Manuel Virgílio de Souza, 1310 B - Tarumã Curitiba - PR - CEP 81.050-990 Caixa Postal 010.525 - Tel: 041.366.3198. U Atingidos/as pelas barragens A Comissão de Atingidos pela Hidrelétrica de Irapé, no Vale do Jequitinhonha / MG, comunica o lançamento da Campanha pela Vida com Dignidade. O objetivo é sensibilizar a sociedade para os impactos sociais e ambientais que esta barragem está produzindo e formar uma rede de solidariedade às 800 famílias atingidas. Para angariar fundos, criou postais que mostram a vida dos lavradores da região. Organizações interessadas em contribuir com esta campanha podem fazer pedidos para o CampoVale: Rua Inocência Leite, SOA - Minas Novas - MG - CEP 39.650-000 Telefax: 033.764.1277. Relações de Gênero no Ciclo de Projetos Este manual, fruto de um laboratório de capacitação para consultoras locais, trata a questão de gênero no interior dos projetos de desenvolvimento. Ele foi concebido para tornar-se um guia prático de pessoas e instituições que pretendem trazer para o cotidiano a mudança efetiva nas relações de gênero. Organizado pela Rede Mulher de Educação, com o patrocínio da GTZ - Sociedade Alemã de Cooperação Técnica, este manual está sendo publicado com tiragem limitada. Preço: R$ 35,00. Pedidos pelo telefone: 011.873.2803e fax: 011.62.7050. «!tM«t»««B frromos Miquelina Silva, da equipe América Latina da agência canadense Desenvolvimento e Paz, agradece o envio regular do Cunhary e aponta uma falha: no expediente, o código DDD do telefone e fax da Rede Mulher de Educação saiu errado: 061 em vez de 011. Obrigada, Miquelina, pelo alerta! Mudança de endereço A ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência - comunica seu novo endereço e telefone: R. Fonseca Telles, 121 - 2o andar - CEP 20940-200 - São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ - Tel: 021.589.5656 e Fax: 021.580.8057. *s ..^ ^ - , Gênero e Políticas Públicas É sobre este tema que o Boletim do Centro Informação Mulher - CIM, debruça-se na sua edição n" 18. Através de experiências concretas de introdução das relações de gênero em políticas públicas locais no Brasil, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, traça-se um perfil de como este tema tem sido tratado nos países latinoamericanos e os benefícios decorrentes para as mulheres. Pedidos pelo telefax: 011. 256.0003 ou pelo E-Mail: [email protected]. INFORMATIVO DA REDE MULHER DE EDUCAÇÃO Conselho Editorial: Moema Viezzer, Tereza Moreira *&$:ym** e Vera Vieira • Edição: Tereza Moreira • Colaboraram nesta edição: Beatriz Cannabrava, Jacy Vanz Perin, Jucimara Pereira, Madalena Rodrigues e Sônia Coutinho. • Diagramação e editoração eletrônica: Luiz Daré • Impressão: Nossa Gráfica • Apoio: Novib / Holanda • Rede Mulher de Educação (sede) - R. Coriolano, 28 - V. Romana - São Paulo - SP - CEP 05047-000 - Tel: 011.873.2803, Fax: 011.62.7050. Catálogo 1996/1997 Saiu o catálogo de vídeos de SOS Corpo - Gênero e Cidadania. Especialmente indicados para os grupos de mulheres que atuam no Nordeste do país, o catálogo dispõe de vídeos abordando os seguintes temas: saúde e direitos reprodutivos, gênero e desenvolvimento, trabalho, feminismo e movimento de mulheres. Informações: Divulgação e Distribuição de Materiais - R. Major Codeceira, 37 - 50100-070 Santo Amaro - Recife - PE - Tel.: 081.423.3044, Fax: 081.423.3180 e E-Mail: Altemex [email protected] e Internet: [email protected]. Base de Datos Mujer Trata-se de uma informação bibliográfica bilíngüe linglês/espanhal), editada pela Isis Internacional totalmente voltada ã saúde das mulheres. É uma seleção de documentos relativos à década de 90 sobre a saúde das mulheres no mundo e especialmente na América Latina e Caribe. Pedidos: Isis Internacional Casilla 2067 - Correo Central Santiago do Chile - Tel.: (56-21 633.4582, Fax: (56-2) 638.3142, Email: [email protected]. CUNHARY INFORMA mmmm w/jjJÁ^rt^ EM :s;:::;:s:y:;:::::;;;::::::;i:::::::;:i ãMdMsA3:êhMS»$ámkãM ÊÊm^Êm Rio + 5: uma avaliação Começam, a partir de janeiro de 97, as mobilizações da sociedade civil de todo o planeta para avaliar o que de fato foi realizado de todos os acordos e cartas de intenções firmados durante a Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio '92. Para este evento, a WEDO - Organização de Mulheres para o Ambiente e Desenvolvimento - está levantando todas as iniciativas femininas em defesa do ambiente ao redor do mundo. Aqui no Brasil, como evento preparatório à Sessão Especial de avaliação das Nações Unidas, marcada para junho, ONGs do mundo inteiro estarão reunidas no Rio de Janeiro em março do próximo ano. O tema do encontro: "Rio + 5: da Agenda ã Ação". O objetivo é avaliar tudo o que se tem realizado como fruto das conferências mundiais que ocorreram nos últimos cinco anos. Como esta será uma conferência restrita a um pequeno grupo - em torno de 500 pessoas de todos os países - o Fórum Brasileiro de ONGs está definindo critérios bastante rígidos de participação. Haverá uma reunião marcada para o período entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 1997, durante o 13° Encontro Nacional do Fórum de ONGs e Movimentos Sociais, em Brasília. Informações: Secretaria Executiva do Fórum - Caixa Postal 18 - CEP 70.359-970 - Brasília - DF - Tel: (061) 321.8085, Fax: (061) 321.6333 e Email: [email protected] CNS cria Secretaria da Mulher Cidadania e reprodução Acaba de ser formada a primeira Secretaria da Mulher, do Conselho Nacional dos Seringueiros. Encabeçando a luta por um espaço específico para as mulheres esta a sóciaeducadora da Rede Mulher de Educação e uma das principais articuladoras do movimento interestadual das quebradeiras de coco babaçu, Raimundo Gomes da Silva. A secretaria está funcionando em São Miguel das Sete Barracas, no Tocantins. Parabéns, Raimundo! Comissão de Cidadania e Reprodução está elaborando quinzenalmente o Informativo, clipping que reúne as principais notícias sobre saúde reprodutiva publicadas nos principais jornais do país. CUNHARY INFORMA Pessoas e organizações interessadas em receber esta publicação entrem em contato com Margareth Arilha - R. Morgado de Matheus, 615 - CEP 04015-902 - São Paulo - SP Brasil - Tel: (011) 574.0399 e Fax: (011) 575.7372. Avanços na luta das agricultoras do Paraná Com pouco mais de dois anos de fundação, a Coordenação Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais CEMTRA - do Paraná, conseguiu algumas significativas vitórias nos últimos meses, especialmente com o planejamento realizado em conjunto com a assessoria da Rede Mulher de Educação, através da consultora Menchu Ajamil, como parte do projeto "Formação de Agentes Multipticadoras em Gênero e Liderança". Quatro das suas propostas foram aprovadas por unanimidade pela Diretoria Geral e Assembléia Extraordinária da Fetaep - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná: 1. A garantia de apoio político, financeiro e de infra-estrutura para as coordenadoras regionais; 2. Apoio integral às comemo rações do 8 de Março do próximo ano, a serem realizadas conjuntamente em âmbito municipal, estadual e nacional, com incentivo ás micro-regiões para que enviem representantes ao 4o Seminário Nacional das Trabalhadoras Rurais, previsto para março/97 em Brasília. 3. Capacitação das coorde nadoras regionais, com destaque para uma Campanha de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural e formação de todos/as os/as dirigentes da Fetaep em relações sociais de gênero. 4. Incentivo e apoio a todas as trabalhadoras rurais e suas coordenações regionais para uma efetiva participação em mobilizações como a 'Campanha de Valorização da Agricultura Familiar, Grito da Terra Brasil, entre outras. mmmM EM .íi»;::: ,. O dia das mulheres na Cúpula da Alimentação Mais destaque para as propostas das mulheres. Desta vez foi em Roma, entre 11 e 17 de novembro, quando aconteceu a Cúpula Mundial da Alimentação. No Fórum Paralelo das ONGs, o dia 15 foi dedicado às vozes, visões e ações das mulheres em relação a este, que é o tema número um da segurança mundial. Dezesseis mulheres de vários países do mundo, convidadas pelas organizadoras do evento, Maria Mies (Alemanha), Vandana Shiva (índia) e Farida Atker (Bangladesh), dedicaram o dia ao diálogo sobre temas centrais para a sobrevivência do planeta como a globalização na forma de se produzir, industrializar e comercializar alimentos. Por outro lado, foram apresentadas alternativas das mulheres na produção, comercialização a<onsumo de alimentos. Pelo Brasil, participaram Moema Viezzer e Clara Takaki Brandão, falando, respectivamente, do envenenamento dos alimentos através dos agrotóxicos e sobre alternativas alimentares. A Rede Mulher de Educação foi a única entidade feminista brasileira presente a essa Cúpula, sinal de que o tema da alimentação é absolutamente novo em termos de prioridade para o movimento de mulheres daqui. E pretende divulgar amplamente as resoluções tomadas nesse dia através da sua participação na RICA - Rede de Informação sobre Cultura Alimentar, e também através do "Apelo de Leipzig", o documento abaixo-assinado que reflete as propostas das mulheres em relação ao tema da alimentação. Informações com Moema Viezzer: Tel (011) 873.2803 e Fax: (011)62.7050. Cotas mudam cenário eleitoral Os números não mentem. O sistema de cotas, que obrigou cada partido a destinar 20% de suas candidaturas a mulheres, provocou um novo recorde de presença feminina nos cargos eletivos. Nas últimas eleições municipais, cerca de 5000 mulheres foram eleitas em todo o país. No pleito anterior, este número foi de apenas 1672.0 crescimento é invejável em todos os cargos: em 1988 havia 107 prefeitas; em 96 elas chegam a 300. Em 1982 elegeram-se 8 mulheres como deputadas federais; hoje são 33 exercendo mandato. Em 1990 foram eleitas 2 senadoras, hoje o Senado conta com 5 mulheres. Com isto, as mulheres começam a superar a barreira que as mantinha na marca do 3,5% de participação nas diversas bancadas. Hoje este número dobrou: a presença feminina chega a 7% nos cargos eletivos, com uma forte tendência ascendente. Este fenômeno já intriga estudiosos, que tentam explicar esta súbita ascenção por causa de uma espécie de preconceito a favor. Para eles, as mulheres detêm uma imagem benéfica aos olhos do eleitorado. Entre as características femininas que agradam, eles apontam a honestidade, maior preocupação social e esforço pessoal. Leite meu As campanhas pela amamentação materna estão fazendo surgir um novo tipo de iniciativa: a orientação sobre aleitamento. O Leite Meu é uma das empresas que surgiram na esteira destas campanhas. Com sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte, ela é integrada por enfermeiras especializadas em assistir às famílias desde o período da gravidez até o momento do desmame. Realizam aconselhamento sobre a amamentação, orientam e esclarecem dúvidas e facilitam o acesso ao leite humano, caso a mulher não possa amamentar. Contatos: Em São Paulo: 011.852.5432, com Martha Goldberg, e em Belo Horizonte: 011.337.8342. Sintonia Fina Apôs sucessivos laboratórios de capacitação para o uso do rádio, mulheres radialistas de vários pontos do país criaram a Rede de Mulheres em Comunicação, fundada há um ano. Através do boletim trimestral "Sintonia Fina", ela pretende aglutinar as pessoas que realizam programas de rádio, difundindo um olhar feminino sobre a comunicação. Para maiores informações, contate o núcleo de referência desta rede: Cemina - R. Álvaro Alvim, 21 16° andar - Centro - Rio de Janeiro RJ-CEP 20031-010-Tel: 021.262.1704 e Fax: 021.262.6454. CUNHARY INFORMA GÊNERO E LIDERANÇA 0 li 0###Ll.LLLLLI.LkLLLLI.I.LI.L^ k L L L L L i. L L L, L L L I. L L L, L L L L L L L L L I. Iniciada a segunda fase do projeto Enquanto acontecem as multiplicações do conteúdo do curso de Formação de Agentes Multiplicadoras em Gênero e Liderança nos diversos Estados, a segunda fase desta formação iniciou em agosto e tem finalização prevista para julho de 97. Esta fase prevê assessoria direta aos pontos focais CEMTRA/PR, NUEPOM/MT, ASBUMIP/TO e a filiadas do Distrito Federal, com enfoque especial em gestão e negociação. E ainda um encontro, previsto para os dias 24,25 e 26 de março, na região serrana do Rio de Janeiro, entre as multiplicadoras que realizam os processos de repasse mais significativos. 0 projeto é apoiado pelo Instituto de LaMujer, da Espanha, através de um convênio entre Rede Mulher de Educação e Fundação Directa. 300 multiplicadoras capacitadas em quatro Estados. Veja os relatos: Durante o segundo semestre de 96 chegaram à sede da Rede Mulher de Educação novos informes sobre a multiplicação da primeira fase do curso em quatro Estados. Nesta fase, estão sendo testados alguns materiais de apoio, como o manual da Rede Mulher, "Rompendo o Teto de Cristal", especialmente elaborado para o curso de multiplicação, e outros textos sobre as relações sociais de gênero, selecionados pelas multiplicadoras capacitadas no primeiro evento, em dezembro de 1995, em Itapecerica da Serra, São Paulo. Mt,A.A."' Formação de líderes populares em Ribeirão Preto/SP Encerrou-se em 29 de junho o curso organizado pelo Conselho MuniciCUNHARY INFORMA pai dos Direitos da Mulher - CMDM, em Ribeirão Preto, São Paulo. Dos quatro encontros desenvolvidos em maio e junho, participaram 30 lideranças femininas do movimento de mulheres, sindicatos, associações profissionais e de bairro, pastorais da mulher e da criança, partidos políticos e comunidades eclesiais de base. A metodologia desenvolvida foi a de oficinas, com diferentes dinâmicas e diversos materiais de apoio para facilitar a construção coletiva de conhecimentos. Elas foram conduzidas pela sócia-educadora Beatriz Cannabrava, com apoio de Judeti Freitas Zilli e da equipe local do CMDM. A avaliação final incluiu formas de utilizar e multiplicar a capacitação recebida. Entre as possibilidades levantadas: reproduzir o conteúdo para as mulheres nos bairros, realizar palestras sobre os temas abordados, criar equipes para realizar encontros, oficinas e palestras, realizar programas sobre o tema em rádios comunitárias da região e criar um fórum para discutir a questão gênero e liderança. Etapa por etapa, os passos previstos para a capacitação Em sua primeira fase, trata-se de uma capacitação de mulheres para que desenvolvam habilidades gerenciais e de liderança segundo o enfoque da transformação nas relações de poder entre mulheres e homens no interior das organizações. O curso, que pode ser realizado em módulos semanais, mensais ou num único evento de 5 dias, aborda temas como autoestima, habilidades de negociação, resolução de conflitos, entre outros, e tem o objetivo de formar agentes multiplicadoras desses conteúdos, capazes de repassá-las a um maior número de pessoas, seja em grupos de mulheres, associações, sindicatos, ONGs mistas, órgãos governamentais ou empresas. A segunda fase prevê, além do repasse dos conhecimentos aprendidos a um grupo mais amplo, a assessoria direta aos grupos mais significativos e o retorno à sede da Rede Mulher de Educação das experiências e vivências realizadas por cada grupo ou organização. A meta é que este material, depois de sistematizado, retorne às participantes em forma de manual pedagógico de formação de lideranças. Para obter informações, contate o escritório da Rede Mulher de Educação em Curitiba, secretaria deste projeto, aos cuidados de Jucimara Pereira: R. Pastor Manuel Virgílio de Souza, 1310 B - Tarumã - Curitiba - PR - Caixa Postal 010.525 - CEP 81.050-990 -Tel: 1041) 366.3198. 5 GÊNERO EUDERANÇA i. lí L L L* LLLLLLLLLLLLLL L I Coordenadoras pedagógicas formadas emOsasco/SP Nos meses de maio e outubro, 27 mulheres de Osasco, na região da Grande São Paulo, receberam lições semanais de liderança. Elas fazem parte da AME - Associação de Mulheres pela Educação, e atuam como coordenadoras pedagógicas de treze creches da região. O curso, organizado pela AME, aos cuidados de Helena Ferrari, e conduzido por Beatriz Cannabrava, constou de oficinas. Estas mulheres realizam um importante trabalho de sensibilização das mães e crianças que se beneficiam dos serviços das creches, especialmente porque já atuam dentro de uma perspectiva de educação sem discriminação. mxtc .Hnk^HH». mis. .««Si .dm..flRBk No Bahia, curso atinge seis municípios Em Feira de Santana/BA, o curso foi reproduzido nos dias 23 e 24 de abril e em 22 e 23 de agosto. Participaram 30 líderes da área rural de seis municípios: Feira de Santana, Santa Bárbara, Santo Estevão, Anguera, Serrinha e Valente. Ele foi conduzido por Sônia Coutinho, do Movimento de Organização Comunitária - MOC. Os temas trabalhados nesta primeira fase foram "A mulher como líder ou dirigente', 'A mulher, o poder e a liderança" e "Um modelo futuro de liderança", desenvolvidos no texto de apoio "Rompendo o Teto de Cristal". Para facilitar a compreensão, as organizadoras incluíram a cartilha "O que é Gênero", elaborada pelo MMTR/DED/SOS Corpo Gênero e Cidadania. Desenvolvido a partir de oficinas, o curso levantou as expectativas das 6 L L L L L<LLLLLI.LL L L L LLLLLLLLLLLLLLt participantes em relação ã continuidade do repasse em cada município. Entre as sugestões apontadas: fazer dias de estudo com as comissões municipais e repassar o curso ãs diretorias dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais. No Espírito Santo, 120 mulheres Santa Leopoldina/ESfoi palco da capacitação realizada pela Associação de Alternativas Nova Cultura, através de Ninon Rouze. Participaram 120 trabalhadoras rurais da região serrana do Estado, que durante dois dias refletiram sobre os temas: saúde, corpo, sexualidade; Alimentação, experiência viva; Relações sociais de gênero; Resgate das terapias tradicionais; Empoderamento das mulheres e realizaram exercícios corporais, painéis de pintura, murais informativos. Como continuidade, as participantes sugeriram um encontro só com homens sobre o mesmo tema e reuniões com a diretoria da FETAES Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo para iniciar um trabalho conjunto de formação de lideranças femininas. Temáticas inseridas em curriculum da UFMT Em Cuiabá, o NUEPOM - Núcleo de Estudo, Pesquisa e Organização da Mulher, da Universidade Federal do Mato Grosso, realizou entre 8 e 10 de agosto, uma oficina que reuniu 67 pessoas das faculdades de Serviço Social e Educação, além de vereadoras, líderes comunitárias e profissionais liberais. Entre os temas abordados: a mulher como líder ou dirigente, modelo futuro de liderança, planejamento do tempo, estilos de relação e solução de conflitos. O curso, organizado pelo NUEPOM, foi coordenado por Madalena Rodrigues e Beatriz Cannabrava. O NUEPOM espera realizar outro evento para aprofundar os mesmos temas no primeiro semestre de 97. Algumas das temáticas tratadas serão inseridas no conteúdo da disciplina "Seminário de Serviço Social: Estudos sobre a Mulher". ' No Porono, curso sensibiliza os homens Entre 16 e 18 de outubro, reuniramse na sede da FETAEP - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná, em Curitiba, 22 mulheres e 4 homens. Além da equipe da FETAEP, participaram do curso integrantes da Universidade Livre do Trabalho - ULP, da Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho e da Comissão Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Rio Grande do Sul. Organizado por Jucimara Pereira e Jacy Vanz Perin, com o apoio da ULP, o curso teve como instrutora Beatriz Cannabrava. Com ele a CEMTRA-FETAEP, está formando a sua equipe de multiplicadoras nos sindicatos rurais durante 1997 e conseguiu incluirá temática gênero e liderança em todos os eventos da Fetaep. Em Brasília, é a vez dos partidos políticos A capacitação realizada pela filiada Amãlia Maranhão em duas sessões de 6 horas nos dias 5 e 12 de dezembro reuniu 8 funcionárias e um funcionário da Câmara dos Deputados, todos ligados ao Partido Socialista Brasileiro. O grupo trabalhou todos os tópicos do manual de capacitação e decidiu como continuidade, aprofundar cada um deles na sua convivência diária. CUNHARY INFORMA \. NO CICLO DOS PROJETOS RELAÇÕES DE GÊNERO L L L L L L L L L L L L L L ÍJ I f##i, L t. btUI.LLLLLLLLLLLLLLLLI.LL.L# Reciclando papéis nas políticas de Desenvolvimento Como garanfir a participação de mulheres, na mesma medida em que a de homens, em todas as fases de um projefo de desenvolvimento voltado à geração de renda? E mais: como traduzir esta participação em benefícios concretos? Foi esta indagação que norteou o laboratório de educação feminista, realizado pela Rede Mulher de Educação em Brasília e intitulado "Relações de Gênero no Ciclo de Projetos", de 6 a 13 de julho passado. 0 evento, que teve por objetivo formar consultoras locais, reuniu profissionais ligadas ao ProRenda, programa da CTZ Sociedade Alemã de Cooperação Técnica, sócias e filiadas da Rede Mulher de Educação, integrantes de organizações do movimento de mulheres e de ONCs mistas interessadas em inserir a dimensão de gênero em seus projetos e programas. Numa primeira parte, o laboratório buscou afinar os conceitos existentes sobre relações sociais de gênero e inserir este tema nas políticas de desenvolvimento. Na segunda parte, as participantes debruçaram-se sobre o ciclo de projetos, incluindo a dimensão de gênero e trabalhando sobre conceitos bãsicos e processos de planejamento. Atenção especial foi dada õ CUNHARY INFORMA formulação de indicadores e ã monitoria e avaliação, onde incluir a perspectiva de gênero faz uma real diferença. Ao final. as participantes formularam três projetos de geração de renda e os negociaram ã luz das novas descobertas. A equipe organizadora faz o balanço 0 laboratório foi coordenado por Moema Viezzer, pela Rede Mulher de Educação. Como peritas indicadas pela GTZ, Astrid Küchemann, da Universidade de Brasília, e a consultora Neuza Zimmermann se encarregaram de transmitir o conteúdo de gênero aplicado ao ciclo de projetos. Moema Viezzer aponta como contribuição principal do evento o salto qualitativo que ele propiciou à capacitação realizada pela Rede Mulher de Educação. "A Rede sempre se dedicou à formação de lideranças ao nível dos grupos locais", diz ela. "Neste momento é necessário capacitar assessorias, direções de ONGse todos setores sociais para que trabalhem as relações de gênero onde elas se dão concretamente". Para Astrid Küchemann, dois ingredientes foram um desafio a mais: o tempo, cgrlo demais para tanto conteúdo, e as expectativas e interesses diversificados das participantes, que compunham um grupo bastante heterogêneo. 'Graças ao espírito de colaboração de toda a equipe e das participantes, conseguimos atingir nosso objetivo. Nunca trabalhei com um grupo tão criativo e entusiasta como esse", diz Astrid. Para Neuzo Zimmermann, o novo foi perceber como a equipe de coordenação atuou facilitando os processos, aceitando o desafio de construir e elaborar procedimentos com conteúdo de gênero no planejamento, incorporando experiência das participantes e reprocessando estas informações a partir de novos dados. "Existia a postura aberta da construção coletiva dos conhecimentos. Apesar da heterogeneidade do grupo, no decorrer do laboratório, as diferentes compreensões se harmonizaram. E, como saldo, o melhor foi ver a disposição de muitas das participantes em inserir esta nova mentalidade em suas instituições", diz ela. Deram suporte ao projeto, Amália Maranhão, que secretariou o laboratório, Valéria Pereira Barreto, encarregada das dinâmicas de vitalização, e Tereza Moreira, responsável pela elaboração do manual. RELAÇÕES DE GÊNERO NO CICLO DOS PROJETOS £!0ÍlLkLI.I.I.LkLLkLLLLLLLLLI.kPc;: Ações de continuidade Meses após sua realização, chegam à sede da Rede Mulher de Educação uma série de informações sobre os desdobramenfos e continuidades deste laboratório. Eis alguns depoimentos: "Estamos iniciando um trabalho com artesãs de renda de bilro no assentamento Maceió, município de Itapipoca. Já fizemos um encontro para discussão do projeto - objetivos, produção e gestão. O nome do projeto é "Ponto de Partida" e foi elaborado pelas rendeiras. Nosso trabalho enquanto qssessoria será a monitoria, a qual será planejada considerando aspectos do manual". Lúcia Maria P. Aragão, Centro de Estudos do Trabalho e de Assessorla ao Trabalhador, Fortaleza/CE. "Subsídios do manual têm sido utilizados nos trabalhos que desempenho: treinamentos; assessOrias e elaboração de projetos. Incorporara perspectiva de gênero no ciclo de projetos é uma necessidade concreta e pressupõe não apenas metodologia adequada, mas, fundamentalmente, conhecimento e fundamentação conceituai. Os principais aspectos dó aprendizado no laboratório foram em relação ã metodologia de trabalho com grupos, como sistematizar subsídios, informes, apresentações". Maria Tereza Augusti, consultora e integrante do Cons. Nac. dos Direitos da Mulher, Sâo Paulo/SP 8 „,., . .... , O manual foi utilizado no , . . . planejamento de um seminário , . . . sobre geração de renda e gênero, promovido pelo SACTES, organizado, coordenado e monitorado pela equipe da Casa da Mulher do Nordeste. Outro evento que utilizou conhecimentos adquiridos no laboratório foi o 1° Seminário Pernambucano de Mulheres Produtoras, realizado em agosto, em Recife. Após este seminário o grupo de mulheres da comunidade Chão de Estrelas organizou um encontro com 4 grupos de produtoras, atingindo um total de 34 mulheres". Ana Maria de Farias Ura. Casa da Mulher do Nordeste, Recife/PE 0 Manual e seu conteúdo Para servir como subsídio o este laboratório, a Rede Mulher de Educação produziu o manual de capacitação Relação de Gênero no Ciclo de Projetos, que está sendo ... ^nr^^r. -,-.. vendido por R$35,00. Pedidos na ^ ,J n J «/« iu J r^ sede da Rede Mulher de Educação. ^ Eis o conteúdo do Manual: parte 1: Revisando conceitos e mostrando o contexto: . construção do conceito de gênero; . Gênero no Desenvolvimento; . Gênero e participação. Parte 2: Relações de Gênero no Projetos: '0 cic'0 de Proietos; "A perspectiva de gênero no ciclo de projetos; ' Análise da situação; - Conceitos básicos e processos de planejamento; . Formu|ando indicadoreS; . Temas que merecem tratamento cicl0 de "Estou utilizando o manual nos treinamentos que tenho realizado: na consultoria que faço com mulheres rurais em Petrolãndia/PE, e na oficina especial: linguagem sexista na apresentação do projeto, elaboração de or amentos e Ç negociação; 'MonÍ,0ria e ™aliaÇão sob a perspectiva de gênero; "A sustentabllldade dos projetos, de sensibilização com funcionários do SINE/GTZ/ PRORENDA Urbano e CTA. As pessoas conseguiram assimilar bem a parte conceituai de gênero. Fiz também algumas dinâmicas de autosensibilização que aprendi no laboratório. Na parte 3, entre os anexos, estão: - Pequeno glossário de termos relativos ao planejamento de gênero; - Focalizando as relações de gênero no mundo do trabalho; - Pontos norteadores para elaboração de projetos de geração de renda; Lourdes Góes, consultora independente "18 maneiras infalíveis de tornar as mulheres visíveis nos projetos; - Perfis para análise da situação; - Ferramentas auxiliares para elaboração da estrutura de custos; - Um roteiro para a elaboração de projetos. CUNHARYINFORAAA J J ;: ;..: mmmiwu »»» ■ ■^éms^ML :-: mãíãsããém nii^y^v^j Ampliando espaços na ECOSUI Cidadãs Mundiais A Ecosul 96 - 5a Conferência sobre o Mercosul, Meio Ambiente e Aspectos Transfronteiriços, realizada em Campo Grande/MS, de 26 a 29 de novembro, representou um marco histórico para as mulheres, pois foi garantida a recomendação de se considerar a perspectiva de gênero nas decisões deste tratado. A Comunidade Bahá'í do Brasil conferiu em 22 de agosto o 2° Prêmio Cidadania Mundial na sede do Parlamento Latino-Americano, em São Paulo. As agraciadas foram 16 brasileiras que se destacaram na defesa dos direitos humanos e na construção da justiça social, em áreas como ciência, tecnologia, artes, literatura, política, empreendimento sociais. Moema Viezzer foi uma delas. Parabéns! Esta importante resolução foi garantida através do trabalho desenvolvido pelasub-câmara "Relações de Gênero e Meio Ambiente", coordenada pela Rede Mulher de Educação, através de sua presidente Moema Viezzer, com intensa participação de Jucimara Pereira, Vera Vieira e com o apoio financeiro da Fundação Pantanal Terceiro Milênio. Eis a íntegra do parágrafo inserido na declaração da Ecosul 96: "Incluir as relações de gênero e inter-étnica no âmbito das conferências Ecosul, dada a sua representatividade e a importância da participação das mulheres e das comunidades indígenas e negras, na gestão ambiental transfronteiriça". Vale ressaltar que a sub-cãmara "Relações de Gênero e Meio Ambiente" contou com a participação de 58 pessoas, contando-se com a presença de 4 homens e destacando-se a contribuição especial de várias mulheres pertencentes a entidades locais de Campo Grande, além deJacy Vanz Perin e Ângela Tibes Lang, do Paraná. Blanca Mazulli, da Universidade de Asunción, além de desenvolver uma brilhante atuação durante o evento, colocou-se ã disposição para dar início, juntamente com a Rede Mulher de Educação, a projetos de continuidade desta iniciativa. A Ecosul foi marcada por palestras, câmaras técnicas e pelo Foro dos Governadores, contando com a presença de autoridades do Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile e Argentina. Mais informações com Jucimara Pereira, no escritório Rede Mulher de Educação/Curitiba. Gênero e meio ambiente no Acre As relações de gênero passaram a ser o tema da hora para entidades mistas. Seguindo o exemplo da ABONG - Associação Brasileira de ONGs, que criou um grupo exclusivo para discutir a questão de gênero, o Projeto Aquiri, do Acre, realizou em setembro a oficina "Gênero e Meio Ambiente". Com a assessoria da Rede Mulher de Educação, os temas gênero e ambiente foram tratados como assuntos a serem trabalhados em qualquer projeto. O projeto Aquiri se desenvolve no Acre e reúne 13 ONGs que realizam 19 sub-projetos integrados no CUNHARY INFORMA sentido de encaminhar ações propositivas de desenvolvimento regional com justiça social e equilíbrio ecológico. O projeto é coordenado por uma equipe interinstitucional e atua nas áreas de geração de renda, educação dos povos da floresta, saúde comunitária, arte-educação e direitos de crianças e adolescentes, além do empoderamento das mulheres. Informações: Prédio do CIMI - R. Rio Grande do Sul, 38 - Centro - Rio Branco - AC - CEP 69.908-970 - Tel: (069)225.7495. Mulheres, pragas e veneno! Este é o nome da publicação resultante de uma recente consultoria da Rede Mulher de Educação ao Projeto Terra Viva, patrocinado pela agência alemã GTZ no municípios de Piedade e Valinhos, em São Paulo. As relações de gênero trabalhadas a partir do uso e abuso de agrotóxicos já foram tema de laboratórios de educação ambiental que resultaram na publicação "Um Outro Jeito de Ser". Desta vez, com uma equipe de três pessoas: Moema Viezzer, Vera Vieira e Ruth Takahashi, a Rede Mulher de Educação fez um levantamento da situação na área, constatando o evenenamento de mulheres e crianças, as doenças decorrentes das aplicações de agrotóxicos. Deste levantamento surgiram propostas de treinamento para as aplicadoras de agrotóxicos, no sentido de diminuir o efeito do envenenamento, assim como de um novo tratamento da agricultura. Informações com Vera Vieira: R. Coriolano, 28 -V. Pompéia - São Paulo - SP - CEP 05047-000 Tel: 011.873.2803 e Fax: 011.62.7050. 9 Capacitação das crecheiras de Osasco A AME - Associação de Mulheres pela Educação (ex-Associação de Mães Crecheiras de Osasco), com o apoio financeiro da Fundação C&A, da Fundação Vitae, da Fundação Abrasso e recursos próprios, está à frente do programa que tem por objetivo a formação de educadoras, gerentes e pessoal operacional dentro da concepção de creche como espaço educativo em uma proposta de educação não discriminadora. A parte pedagógica do projeto esta a cargo da Crecheplan, entidade especializada na formação de trabalhadoras em creche. A Rede Mulher de Educação vem trabalhando com a Associação desde 1990 em diferentes atividades de planejamento, elaboração de projetos e oficinas de educação não-sexista. Mais informações: AME - R. Frei Gaspar, 39 - Osasco - SP - Teí: 011. 706.5992 e Fax: 011.707.8589. Espaço para quem querpubíkar Os cadernos ComTAPS, dedicados a promover a saúde comunitária, abriram um espaço em suas edições para artigos que contenham "Um olhar feminino sobre...' todos os temas relacionados à promoção da saúde. Este espaço, negociado pela filiada da Rede Mulher de Educação, Ruth Takahashi, junto à TAPS - Associação Brasileira de Tecnologia Alternativa na Promoção da Saúde, visa promover as iniciativas e idéias de mulheres em relação à saúde. Interessadas em veicular suas idéias devem procurar Vera Vieira, na sede da Rede Mulher de Educação, em São Paulo. 10 Gênero e desenvolvimento Institucional De 13 a 18 de agosto, integrantes do projeto "Gênero e Desenvolvimento Institucional: Dilemas e desafios em ONGs de mulheres" reuniram-se no Rio de Janeiro para uma avaliação final. O projeto, conduzido pelo Núcleo Mulher e Políticas Públicas do IBAM - Instituto Brasileiro de Administração Municipal, enfocou os casos das ONGs feministas Flora Tristán, do Peru, e Rede Mulher de Educação. Financiado pelo UNIFEM - Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, e pelo Instituto de Ia Mujer, da Espanha, o projeto teve a duração de três anos. Gênero e educação "Em transição ao século XXI Gênero e educação de pessoas jovens e adultas na América Latina e Caribe". Com este tema a REPEM Rede de Educação Popular Entre Mulheres - realizou entre 25 e 30 de outubro passado sua reunião no Colégio Assunção, Rio de Janeiro. O objetivo do encontro, do qual participaram educadoras de vários países latinoamericanos, entre elas. Beatriz Cannabrava, sócia-fundadora, e Jucimara Pereira, filiada da Rede Mulher de Educação, foi identificar a contribuição que educação permanente pode trazer para o empoderamento de jovens e adultos no sentido de enfrentarem os desafios impostos pelo mundo contemporâneo. Informações com Hildésia Medeiros (ENDEREÇO E TELEFONE). Identidade feminina em palestras A Universidade Espiritual Brahma Kumaris juntamente com a Rede Mulher de Educação iniciaram no segundo semestre de 96 uma parceria intitulada "Mulheres prepararam o novo milênio", que envolve uma série de palestras mensais direcionadas às mulheres e que estão acontecendo na sede da Brahma Kumaris, em São Paulo. Desde outubro ocorreram três palestras: "Identidade Feminina: Coisas de homem, coisas de mulher - o gênero e os papéis sociais", proferida por Beatriz Cannabrava, "Autoestima: A arte de atribuir valor a si mesma", por Helena Dornellas e "Liderança das Mulheres", por Moema Viezzer. Sócias educadoras e filiadas que desejam proferir palestras, favor entrar em contato com a sede da Rede Mulher, em São Paulo. As palestras acontecem na sede da Brahma Kumaris - R. Germaine Burchard, 589 - Tel: 011.864.3694. Uma espanhola entre nós A jornalista Núria Felipe, do IEPALA, da Espanha, complementou seu programa de formação em Cooperação Internacional através de um estágio de.... meses na Rede Mulher de Educação. Núria visitou e compôs um pequeno perfil de seis entidades filiadas ã Rede Mulher de Educação: o que fazem, como atuam e qual é a história de vida de suas principais líderes. Ao final de sua estada, Núria prestou um concurso e foi escolhida para trabalhar no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD/Brasil. Bem-vinda, Núria! CUNHARY INFORMA ^ ,\H 0 n-^ '^ Ponto de encontro de gente, idéias, iniciativas Você precisa de informações sobre grupos, instituições e pessoas atuando em áreas do seu interesse? Quer divulgar seu trabalho? Consulte nosso serviço de interconexões pelo te/; (0111873.2803 e fax: (011162.7050 ou então escreva para a sede da Rede Mulher de Educação. Estratégias contra a violência Alguns homens também sõo aliados 25 de novembro é o dia internacio■nal de luta das mulheres contra a violência. Em todo o mundo são denunciados casos de abusos ao corpo, ao amor próprio e à liberdade das mulheres. A violência que acontece dentro ou fora de casa é crime, mesmo aquela cometida por pai, padastro, marido, namorado. Depois de muito gritar contra a violência doméstica e sexual, a mulher está ganhando um importante aliado: o próprio homem. Existem até alguns grupos masculinos que discutem a violência contra a mulher. Atitudes violentas muitas vezes deixam marcas no corpo: cortes, queimaduras, furos de bala. Mas produzem, principalmente, aquelas marcas que não se vê e que degradam a auto-estima e a segurança. Para combater todo tipo de violência é que existem os grupos de autoajuda. Neles, as vítimas de violência recebem orientação jurídica, psicológica e arte-educativa. Além de quebrarem o isolamento, fazerem novas amizades e romperem o silêncio sobre sua condição. No Brasil inteiro, junto ãs delegacias da mulher há indicações dos inúmeros grupos que se formam com esta intenção. Se você é vítima de violência, procure ou forme um grupo de auto-ajuda em seu município. Para saber como se faz contate: Maria José Lopes Souza - SOS Ação Mulher e Família - Av. Luiz Smanio, 552 - Campinas - SP - CEP 13.070580 - Tel: (0191241.0914 e Fax: (019) 241.0289. CUNHARYINFORAAA O MOVE (Homens Superando a Violência), de São Francisco, EUA, chegou até a elaborar um pequeno guia, que sen/e como termômetro da violência no comportamento do companheiro. Eis algumas delas: -Você continua com medo do que ele possa fazer quando estão juntos? - Ele deixou de ser violento ou ameaçador com você e outras pessoas próximas, como filhas e filhos, por exemplo? - Vocês conseguem discutir ou resolver problemas sem que ele se torne abusivo ou violento? - Você pode expressar suas opiniões ou desacordos, dizer "não" e tomar decisões sobre sua própria vida, sem medo de que ele te agrida ou se vingue? - Ele tem sido capaz de expressar outros sentimentos que não sejam de agressividade? Para saber mais sobre estes homens, escreva para Grupo de Hombres contra Ia Violência: Apartado RP-39, Manágua - Nicarágua, a/c Patrício Welsh (tel: 75.329). Um Weam'$ Envlroimental Network Esta rede se dedica à mudança de hábitos A rede inglesa WEN - The Women's Environment Network, que de dedica ã defesa ambiental, promove campanhas e produz dossiês e folhetos com explicações bastante detalhadas sobre alguns problemas ambientais causados pelos hábitos de consumo modernos. Seu papel é educar, informar e empoderar as mulheres para que cuidem do ambiente através da sua própria mudança de hábitos. A Rede Mulher de Educação recebeu vários destes folhetos. Eles mostram os custos ambientais que envolve a produção, o consumo e destinação final de certos produtos. Através de dicas bastante práticas, mostra como a consumidora pode poupar o ambiente. Eis alguns dos itens com que elas trabalham: fraldas, embalagens, produtos de higiene, chocolate, roupas, cosméticos, bijuterias, comida, produtos de limpeza, produtos destinados aos bebês, eficiência de energia, equipamentos domésticos, produtos de jardinagem, substâncias cloradas, papel, produtos veterinários, remédios, materiais de escritório. A rede conta também com uma espécie de serviço de atendimento às consumidoras, com um banco de dados sobre o efeito de produtos sobre a saúde humana e ambiental. Para obter mais informações, contate a WENDI - WEN Directory of Information: Tel: 071.704.6800 ou escreva para Aberdeen Studios, 22 Highbury Grove, London - N5 2EA. 11 1997 VEM Aí! Continue acreditando. As mulheres, cada vez mais capacitadas para a liderança, estão abrindo novos caminhos para o mundo. A Rede Mulher de Educação dedica-se, há 17 anos, à educação popular para novas relações entre homens e mulheres. Para realizar este trabalho, precisa de sua contribuição. Sim, eu apoio os esforços que fazem as mulheres para se capacitarem. Minha contribuição para esta causa é de: □ R$20,00 □ R$30,00 □ R$40,00 □ R$50,00 □ R$100,00 ^R$ Outros Nome Endereço Telefone Fax Preencha este cupom, recorte e envie juntamente com o recibo de depósito bancário para a sede da Rede Mulher de Educação em São Paulo - R. Coriolano, 28 - Lapa - São Paulo - SP - CEP 05047-000. Banco Itaú - 0754-4 Conta corrente 16.126-3 Ag. Turiassú, Perdizes - São Paulo - SP Você quer se filiar? Fale com a gente. Se além de nos apoiar como contribuinte, você deseja também conhecer mais de perto e participar das atividades da Rede Mulher de Educação, contate nossos pontos focais e pessoas de referência em oito Estados ou a sede em São Paulo. Lá você poderá preencher a sua ficha de filiação. São Paulo/SP: Sede - Moemà Viézzer/Vera Vieira - R. Coriolano, 28 V. Romana - São Paulo - SP - CEP 05047-000 - Caixa Postal 1803 - Tel: 011:8732803 Fax: 011.62.7050 Feira de Santana/BA: MOC - Sônia Coutinho - R. Pontal, 61 - CEP 44017-170 Tel: 075.221.1393 e Fax: 075.221.1604 Brasília/DF- Curitiba/PR: Escritório Rede Mulher de Educação - Jucimara Pereira - R. Pastor Manuel Virgílio de Souza, 1310 B -Tarumã CEP 81.050-990 -Caixa Postal 010 525 -Tel: 041.366.3198 Amália Maranhão - SOS 107 - Bloco K - 301 - Tel: 061.242.5550 e Fax: 244.6662 Tereza Moreira - Caixa Postal 08726 - CEP 70.312.970 Telefax: 061.500.1732 CEMTRA - Jacy Vanz Perin - R. Silva Jardim, 775- CEP 80.230-000- Curitiba - Tel: (041)322.8711 e Fax: (0411 222 1788 Cuiabã/MT: NUEPOM - Madalena R. dos Santos - R. 21, n0 23 - Boa Esperança - CEP 78068-780 - Tel: 065.315.8477 e Fax: 065.361.1119 São Miguel/TO: ASMUBIP - Raimundo Gomes da Silva - R. Osvaldo Cruz, 501 - CEP 77925-000 - Tel: 063.846.1152 juiz de Fora/MG: Mãos Mineiras - Raquel Bittar ou Valéria Pereira - R. irineu Marinho, 120 - Bom Pastor - CEP 36021-580 Tel: 032.229.7278 Nova Friburgo/RJ: PREA - Nina Magalhães - R. Augusto Spinelli, 84 - CEP 28612-120 -Tel: 027.253.1459 Nova Almelda/ES: Associação de Alternativas Nova Cultura - Ninon Rouze R. Afonso Cláudio, 17-CEP 29174-300-Tel: 027.253.1459 oi|ftnBj«A B6|nb»d « o«í8)Uftiuieoo »P onu»3 •Wíilllífti