Fibonacci: A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar
1. RELEMBRANDO ASPECTOS EXPLORADOS NA PRIMEIRA SESSÃO DE FORMAÇÃO…
Fibonacci – Sessão 2
Fibonacci: A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar
Objectivos / Pretende-se:
-Sensibilizar para a importância de estimular nas crianças atitudes positivas em relação à Ciência;
-Familiarizar os educadores/professores com o desenvolvimento de actividades experimentais que
promovam atitudes científicas, com tónica na observação, colocação de hipóteses, identificação de
variáveis, elaboração de registos … com a metodologia IBSME (Inquiry Based Science and
Mathematics Education);
- Estimular o desenvolvimento de actividades experimentais, numa perspectiva multidisciplinar, que
partam de situações do quotidiano dos alunos e de fenómenos que lhes são familiares;
- Fomentar a realização de actividades que envolvam a articulação entre as aprendizagens em sala de
aula e em ambientes extra-lectivos, com interligação entre educação formal e não-formal.
Fibonacci – Sessão 2
DISCUTIR
ENVOLVER
O que posso fazer? O que já sei? O que interessa saber?
Planear
Qual é minha questão ou problema?
O que quero saber? Como fazer?
Formular novas questões
Implementar
Que questões temos por responder? Há
novas questões? Como esclarecê-las?
O que estou a observar? Estou a utilizar os
instrumentos adequados? Como registar?
Procurar explicações
Como devo organizar os dados? Que
padrões observo? Que relações estão
presentes? Qual o significado das relações?
DEBATER
PARTILHAR
PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS
Organizar e analisar dados
ELABORAR AS CONCLUSÕES
O que sabemos depois da realização de todas as nossas investigações?
Que evidências temos que suportam as nossas ideias?
COOPERAR
REFLECTIR
Que afirmações posso fazer? Que evidências
tenho? Que mais preciso de saber?
COMUNICAR OS RESULTADOS
O que queremos dizer aos outros?
Como devemos prestar as informações? O que é importante incluir?
REGISTAR
Fibonacci – Sessão 2
A abordagem por inquérito no ensino-aprendizagem das ciências e da matemática (IBSME)
As crianças/alunos desenvolvem conceitos científicos que lhes permitem compreender o meio
envolvente através do seu raciocínio lógico e crítico com base nos dados e evidências de que dispõem.
Os educadores/professores permitem que as crianças/alunos desenvolvam capacidades de inquérito e
compreensão de conceitos científicos através da realização das suas próprias actividades e raciocínio.
Para tal, é necessário que o professor realize experiências envolvendo:
Processos intencionais de diagnóstico de problemas,
Critica ao trabalho experimental realizado,
Distinção entre alternativas,
Planificação de investigações,
Elaboração de conjecturas,
Pesquisa de informação,
Construção de modelos,
Debate com os colegas,
Elaboração de argumentos coerentes (entre si e com os dados disponíveis).
Fibonacci – Sessão 2
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2.
LOCALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA SESSÃO DE FORMAÇÃO NAS ORIENTAÇÕES
CURRICULARES E NO PROGRAMA DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Fibonacci – Sessão 2
À descoberta do ambiente natural
1º ANO
Os seres vivos do seu ambiente
● reconhecer manifestações da
vida vegetal e animal (observar
plantas e animais em diferentes
fases da sua vida).
2º ANO
3º ANO
4º ANO
Os seres vivos do seu ambiente
● observar e identificar algumas plantas mais
comuns existentes no ambiente próximo
● observar e identificar alguns animais mais
comuns existentes no ambiente próximo
- reconhecer diferentes ambientes onde vivem
os animais (terra, água, ar)
- reconhecer características externas de alguns
animais
- recolher dados sobre o modo de vida desses
animais (o que comem, como se reproduzem,
como se deslocam…)
Os seres vivos do seu
ambiente
● reconhecer
manifestações da vida
vegetal e animal (observar
plantas e animais em
diferentes fases da sua
vida).
Identificar cores, sons e cheiros da
Natureza
(das plantas, do solo, do mar, dos
cursos de água, dos animais, do
vento…)
À descoberta dos materiais e objectos
1º ANO
2º ANO
3º ANO
Realizar experiências com a água
● identificar algumas
propriedades físicas da água
(incolor, inodora, insípida)
Manusear objectos em situações
concretas
(tesoura, martelo, sacho, lupa…)
● conhecer e aplicar alguns
cuidados na sua utilização e
conservação
4º ANO
Realizar experiências com a água
● observar os efeitos da
temperatura sobre a água
Manusear objectos em situações
concretas
(tesoura, martelo, sacho, lupa…)
● reconhecer a sua utilidade
● conhecer e aplicar alguns
cuidados na sua utilização
Manusear objectos em
situações concretas
(martelo, máquina fotográfica,
lupa, bússola, microscópio…)
● reconhecer e aplicar alguns
cuidados na sua utilização e
conservação
Manusear objectos em situações
concretas
(martelo, máquina fotográfica,
lupa, bússola, microscópio…)
● conhecer e aplicar alguns
cuidados na sua utilização e
conservaçãoFibonacci – Sessão 2
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3. PROPOSTAS DE ACTIVIDADES COM BASE NA METODOLOGIA IBSME E NOS CONTEÚDOS
EXPLORADOS NA SESSÃO DE FORMAÇÃO E NOS DOCUMENTOS DE APOIO DE
RAQUEL GASPAR E CLÁUDIA FARIA
Exemplo 1 – Consultar no caderno de actividades “Comportamento da lapa e da estrela do mar”.
Exemplo 2 – Com base numa sugestão dada oralmente durante a formação.
Fibonacci – Sessão 2
Exemplos de propostas com base na metodologia IBSME – EXEMPLO 1
DISCUTIR
ENVOLVER
PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS
Planear
Material: rochas com lapas, estrela do mar, aquário com água do mar.
O que vou fazer: Colocar as rochas com lapas no aquário com água salgada e deixar repousar algum tempo; colocar uma
estrela do mar no aquário; observar o comportamento da estrela do mar e das lapas.
Implementar
Formular novas questões
As lapas terão o mesmo comportamento na ausência das estrelas
do mar? As estrelas do mar são os únicos predadores das lapas?
Como saber? Vamos procurar em livros?
Observar o comportamento da estrela do mar e das lapas antes e depois
de serem colocadas no mesmo aquário. Comparar o comportamento dos
dois tipos de seres vivos durante algum tempo. Registar as observações
em desenho/esquema ou fotografias/filmes…
Organizar e analisar dados
Procurar explicações
O comportamento das lapas foi diferente na presença da estrela do
mar. As lapas levantavam o seu corpo e procuravam “pisar” o
“braço” da estrela do mar quando esta se aproximava. A estrela do
mar nem sempre “ganha” pois as lapas também têm estratégias de
defesa. Por vezes ganha o predador, outras vezes ganha a presa.
Se o registo do comportamento das lapas for em desenho, colocar o seu
comportamento antes e depois da presença da estrela do mar e
legendar. Se o registo for em fotografia sequenciar as fotos e
complementar com uma legenda. Se a actividade for repetida identificar
semelhanças e diferenças nas observações efectuadas.
ELABORAR AS CONCLUSÕES
As lapas tiveram um comportamento diferente na presença da da estrela do mar: levantaram o seu corpo tentando evitar serem
agarradas e ingeridas. As lapas têm mecanismos de defesa contra o seu predador. Por vezes ganha o predador – neste caso a estrela
do mar - outras vezes ganha a presa – neste caso as lapas.
COMUNICAR OS RESULTADOS
COOPERAR
REFLECTIR
DEBATER
PARTILHAR
As lapas e as estrelas do mar são animais marinhos… podemos encontrá-los nas rochas. De que se alimentam as estrelas
do mar? E as lapas? Será que as lapas têm alguma estratégia de defesa para não serem ingeridas pelas estrelas do mar?
As lapas apresentam determinados comportamentos para se defenderem dos predadores…
desenhos/esquemas/fotografias… sobre o comportamento da estrela do mar e das lapas, etc.
REGISTAR
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Exemplos de propostas com base na metodologia IBSME – EXEMPLO 2
DISCUTIR
ENVOLVER
PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS
Planear
Material: rochas com lapas num aquário com água do mar, estrela do mar, caixa ou outro recipiente com água do mar.
O que vou fazer: Colocar a estrela do mar durante algum tempo numa caixa com água do mar; posteriormente, colocar
esta água no aquário onde se encontram as lapas; observar o comportamento das lapas.
Implementar
Formular novas questões
Poderemos arranjar forma de saber que substâncias a estrela do
mar produziu? As lapas têm comportamento semelhante com
outros seres vivos? Como saber? Vamos procurar em livros?
Observar o comportamento das lapas antes e depois de se colocar a água
onde esteve a estrela do mar. Comparar o comportamento das lapas antes
e depois deste procedimento. Registar as observações em
desenho/esquema ou fotografias/filmes…
Organizar e analisar dados
Procurar explicações
O comportamento das lapas foi diferente na presença da água onde
a estrela do mar esteve durante algum tempo. A estrela do mar
deve ter produzido e libertado para a água certas substâncias. As
lapas devem ter detectado a presença dessas substâncias.
Se o registo do comportamento das lapas for em desenho, colocar o seu
comportamento antes e depois da presença da água onde esteve a
estrela do mar e legendar. Se o registo for em fotografia sequenciar as
fotos e complementar com uma legenda. Se a actividade for repetida
identificar semelhanças e diferenças nas observações efectuadas.
ELABORAR AS CONCLUSÕES
As lapas tiveram um comportamento semelhante aquele que apresentaram quando estavam na presença da estrela do mar –
levantavam a concha. A estrela do mar deve ter produzido substâncias e estas estavam presentes na água… as lapas detectaram as
substâncias produzidas e “interpretaram esta informação” como se a estrela do mar estivesse mesmo presente.
COMUNICAR OS RESULTADOS
COOPERAR
REFLECTIR
DEBATER
PARTILHAR
As lapas e a estrela do mar são animais marinhos… podemos encontrá-los nas rochas. De que se alimenta a estrela
do mar? E as lapas? Será que as lapas detectam a estrela do mar mesmo que ela não esteja presente?
As lapas apresentam determinados comportamentos para se defenderem dos predadores… As lapas em determinadas
condições detectam substâncias produzidas pelas estrelas do mar… desenhos/esquemas/fotografias… sobre o
comportamento das lapas, etc.
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4. SUGESTÕES DE ACTIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Matemática, Língua Portuguesa, Desenvolvimento Pessoal e Social…
Proposta A – Texto poético de Sophia de Mello Breyner Andresen – “Fundo do mar”
Proposta B – Adivinhas, envolvendo o caranguejo e o sal.
Proposta C - “Fábula” – Mãe caranguejo e a sua filha.
Proposta D – Exploração de um texto e planificação de uma actividade experimental com base na
informação do texto “Acidez dos oceanos ameaça vida marinha - Animais com conchas
são os mais prejudicados pela alteração química das águas”
Proposta E – Sugestões de mais leituras e sua exploração em termos científicos e interdisciplinares.
Fibonacci – Sessão 2
Proposta A
Actividades
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner Andresen
1. Pesquisa sobre a vida no fundo do
mar e procura exemplos de
plantas que parecem animais e
animais que parecem plantas.
2. Faz um desenho que ilustre os
aspectos da vida marinha
descritos neste bonito poema de
Sophia de Mello Breyner.
Reflectir:
Áreas que podem ser exploradas de
forma interdisciplinar?
E que conteúdos podem ser explorados
em cada uma dessas áreas?
Fibonacci – Sessão 2
Proposta B
Adivinhas
Eis o animal singular
Tem oito pontas como facas
sem cabeça nem pescoço
mais duas como tesouras,
que é por dentro todo carne
o corpo está coberto de couraça,
e por fora só tem osso.
ao andar, anda para os lados.
(caranguejo, Azurara – Vila do Conde)
(caranguejo – Macau)
Venho das ondas do mar,
nascido na fresquidão
não sou água nem sou sol,
trago o tempero na mão.
(sal)
Reflectir:
Áreas que podem ser exploradas de
forma interdisciplinar?
E que conteúdos podem ser explorados
em cada uma dessas áreas?
Extraído de: Soares, M.I. (Recolha de textos) (1998). O Mar na Cultura Popular Portuguesa . Lisboa: Editora Terramar.
Fibonacci – Sessão 2
Proposta C
Mãe caranguejo e a sua filha
Mãe caranguejo e a sua filha passeavam pela praia.
- Filha, não andes assim de lado… e não te arrastes pela areia molhada enquanto caminhas –
disse a mãe.
- Claro mãe! Mostra-me como é e eu sigo o teu exemplo – Disse a filha.
Moral da História:
Esta “fábula” ensina que “antes de se apontar defeito é bom andar direito”.
(adaptado de: http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/noflash/caranguejo.jhtm)
Actividade
1. Investiga sobre a forma de locomoção do caranguejo e verifica se a Moral da História
tem fundamento.
Nota: Se quiseres ouvir esta “fábula” com animação de imagem, ou até mais histórias,
consulta http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/noflash/caranguejo.jhtm
Reflectir:
Áreas que podem ser exploradas de forma interdisciplinar?
E que conteúdos podem ser explorados em cada uma dessas áreas?
Fibonacci – Sessão 2
Proposta D
Acidez dos oceanos ameaça vida marinha
Animais com conchas são os mais prejudicados pela alteração química das águas
(2010-03-29)
As emissões de CO2 , além de contribuírem para o aumento do aquecimento global, alteram a química das águas dos
oceanos, tornando-as cada vez mais ácidas e, portanto, mais perigosas para os organismos marinhos.
Segundo um estudo do Conselho Superior de Investigações Cientificas (CSIC), em Espanha, os mais ameaçados pelas
alterações de pH na água são os animais com conchas ou esqueletos de carbonato de cálcio, como os corais ou moluscos.
Segundo os cientistas, nos finais do século XXI vão alcançar-se níveis de acidez
intoleráveis para muitos organismos marinhos sem precedentes nos últimos 40
milhões de anos.
Carles Pelejero, director da investigação explica que o processo de acidificação
oceânica poderia considerar-se “o irmão malvado do aquecimento global”. A
acidificação ocorre à medida que o CO2 emitido pelas actividades humanas,
derivado fundamentalmente da queima de combustíveis fósseis. É um processo
independente do aquecimento global, mas com a mesma origem. Mais de trinta
por cento das emissões de CO2 passam directamente para os oceanos, que se
tornam progressivamente mais ácidos.
Corais e moluscos são das espécies mais expostas
A acidificação prejudica muitas formas de vida marinhas e pode interferir, por
exemplo, na produtividade do fitoplancton, de que dependem os peixes, crustáceos
e outras espécies (muitas delas com grande importância para o ser humano).
Corais e moluscos são das espécies mais
Segundo a investigadora do CSIC, Eva Calvo, “as águas da superfície dos oceanos
acidificaram 0.1 de unidades de pH em níveis pré industriais. A acidificação futura
dependerá do CO2 que se emita a partir de agora, mas as previsões apontam que a
acidez possa chegar a aumentar em 0.3 ou 0.4 unidades no final deste século”.
Os cientistas alertam para a necessidade urgente de reduzir drasticamente as
emissões de CO2, já que é muito provável que em uma ou duas décadas, as latitudes
mais altas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Antárctico sejam demasiado hostis para
os organismos que necessitem de calcificação.
Extraído e adaptado de http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41189&op=all Fibonacci – Sessão 2
Proposta D
Por que a acidez dos oceanos ameaça particularmente os animais com conchas?
Material:
● vinagre
● 6 copos ou frascos
● giz1
● 4 conchas1 de diferentes seres (por exemplo: mexilhão, amêijoa, lapa, craca)
● calcário1
Procedimento:
1. Coloca cada um dos objectos/materiais num dos frascos. Cobre-os com vinagre.
2. O que observas?
3. Regista as tuas observações (através de um desenho ou numa tabela).
4. Deixa os seis frascos tapados durante uma semana. Volta a observar o aspecto de cada material: do giz,
das conchas, do pedaço de calcário.
5. Regista novamente as tuas observações (através de um desenho ou numa tabela).
6. O que concluis?
7. Como explicas as observações que efectuaste?
Interpretação/Explicação:
Quando um ácido, como o vinagre, contacta com uma base, como o calcário, este transforma-se e liberta-se
um gás (relacionado com a “espuma” que se observa). Dizemos que houve uma reacção química.
Algumas sugestões de exploração:
Registar as observações numa tabela. Registar a ordem com que as conchas se “foram deteriorando” e
seriar, por ordem crescente e decrescente, essas observações. Relacionar a velocidade de deterioração das
conchas com a “quantidade de cálcio” que contêm na sua composição.
Notas:
e moluscos
são das espécies mais expostas
1 O giz, as conchas e o calcário devem ter “tamanhos”Corais
(massas)
semelhantes.
- Pode também utilizar-se uma pequena amostra de granito e verificar que não ocorre esta reacção ácido-base pois a
Fibonacci – Sessão 2
composição química do granito é bastante distinta.
Proposta E
MAIS PROPOSTAS… MAIS ASSUNTOS…NOVAS ACTIVIDADES…
① História “A menina do mar” de Sophia de Mello Breyner Andresen.
É a História de uma menina que tem o sonho de conhecer a terra firme mas a “Grande Raia”, a rainha dos mares, impede-a de
concretizar o seu sonho. Além disso, a menina também não consegue sobreviver durante muito tempo longe da água. A menina conhece um
rapaz que, por sua vez, tem o desejo de conhecer o fundo do mar. A história desenrola-se com a tentativa dos dois em realizar os seus sonhos.
Pode servir de pretexto para iniciar o estudo sobre diversos seres vivos que se encontram no mar (mas também fora dele),
adaptações dos seres vivos ao ambiente em que se encontram (hidratação/desidratação)… Ver Projecto Ciência Viva.
② História tradicional chinesa “Porque é que a água do mar é salgada” em: Magalhães, A. (2009). 100 Histórias de todo o
mundo - Novas versões de velhos contos populares do mundo inteiro. Porto: Edições ASA. (p. 56-57).
História de ficção sobre dois irmãos que recebem uma herança mas que, no final, são responsáveis pela mar ser salgado.
Pode ser aproveitado para investigar também as explicações que a ciência dá ao facto de “o mar ser salgado”.
③ História “O caranguejo verde” em: (Luísa Ducla Soares (2005). A cidade dos cães e outras histórias. Porto: Civilização
Editora. p. 37-48)
História de ficção sobre um caranguejo considerado por todos muito feio mas que numa competição entre animais da Terra e
animais do Mar, em que sem contar teve que participar, acabou por ganhar ao revelar muitas potencialidades: mover-se em terra e no mar, estar
por períodos consideráveis imerso na água mas também fora da água…
Muito interessante para estudar as características dos animais , estudar a relação forma – função – adaptação ao meio ambiente e
também para a importância dos valores (respeito pelas diferenças, todos nós temos potencialidades mas também fraquezas).
④ Poesia “Tenho uma janela que dá para o mar” de Mário Castrim.
Pequena poesia que fala do mar, dos barcos e, de certa forma, do pescador.
Não está directamente relacionado com o tema mas pode servir como ponte para outros assuntos afins.
⑤ Explorar expressões e ditados populares relacionados com o mar e os seus seres vivos. Exemplos: “Fixo que nem uma lapa”, “Lua nova
deitada, marinheiro em pé”.
Fibonacci – Sessão 2
Fibonacci: A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar
5. ACETATOS DE APOIO À REALIZAÇÃO DA TAREFA (sugestão B) A ELABORAR PELOS PROFESSORES …
A PROPÓSITO DOS ASPECTOS EXPLORADOS NA SESSÃO 2…
Consultar também, no caderno de actividades propostas por Raquel Gaspar e Cláudia Faria, “Zonação
Intertidal”, “Preparação da visita à zona intertidal”, “Actividades na praia – aspectos a explorar”.
Fibonacci – Sessão 2
Estudo da zonação – Relação factores do ambiente-Seres vivos
Nas praias rochosas a Zonação é definida pela presença de organismos característicos e não pela altura
relativa dos níveis de maré, embora, indirectamente – através dos factores abióticos - temperatura, pH,
salinidade, tempo de imersão na água, etc. – as marés tenham influencia na distribuição dos seres vivos.
SOLO/TERRA
Cracas
Lapas e Mexilhões
MAR
Barroeira
Mexilhões
Algas
Zonação (horizontal) – Os organismos têm a sua
distribuição limitada e atingem concentrações
destacadas no substrato que lhes é mais favorável,
podendo formar uma “cintura” paralela ao mar.
Fibonacci – Sessão 2
Estudo da zonação – Investigar a relação “factores do ambiente-seres vivos”
Cracas
Mexilhões
Lapas e Mexilhões
Algas
Zonação (vertical) – Os organismos têm a sua distribuição
limitada e atingem concentrações destacadas no
substrato que lhes é mais favorável, podendo formar uma
“cintura” a uma determinada altura característica.
Fibonacci – Sessão 2
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