REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 2 O COMANDANTE Documento Autenticado Original assinado e arquivado na SOIS/RL2 ANO DE PUBLICAÇÃO VI – CARTAZ DE HISTÓRIA – EDIÇÃO NÚMERO 76 A BATALHA DE MONTES CLAROS – 17 DE JUNHO DE 1665 Batalha de Montes Claros ocorreu a 17 de Junho de estando durante muito tempo indecisa, ou parecendo mesmo 1665 e insere-se no contexto da restauração da pender para o lado espanhol. Às três da tarde, depois de sete independência. horas de duros combates, foi possível suster a agressividade dos Após a ação de 1 de Dezembro de 1640 que pôs fim ao domínio ataques do exército espanhol, em face da tenaz e bem espanhol da coroa portuguesa, D. João IV aclamado rei de organizada resistência portuguesa. Verificando não conseguir Portugal é levado a tomar de imediato medidas que impedissem romper as forças portuguesas, a cavalaria castelhana parou as o regresso da influência castelhana ao nosso país. Castigando suas cargas e a artilharia suspendeu os disparos. O exército severamente conspirações, mandando erigir novas fortalezas e espanhol pretendeu então retirar disfarçadamente, tendo D. treino militar adequado aos novos métodos de fazer a guerra e Diniz de Melo, general de cavalaria, sido avisado dessa intenção, patrocinando embaixadas às principais cortes europeias, onde decidindo então carregar decididamente sobre os castelhanos. se fez anunciar a vitória lusitana. A investida foi tão enérgica que transformou a retirada em É já no reinado de D. Afonso VI que se dá a Batalha de Montes debandada desordenada. Claros. Depois de vários revezes militares o inimigo espanhol O Marquês de Marialva ao ver a cavalaria espanhola em fuga em prepara-se para uma batalha que provocasse de forma decisiva a direcção a Borba, tirou o máximo partido da situação cortando- queda da coroa portuguesa. Para comandar o exército invasor, lhe a retirada. Este facto agravou ainda mais a desordem da Filipe IV mandou vir da Flandres o experiente e afamado retirada, deixando então o exército espanhol na posse dos Marquês de Caracena, foram reunidas tropas que Espanha portugueses milhares de prisioneiros. Escaparam apenas quatro mantinha na Europa continental, e que eram experimentadas terços que se tinham concentrado na Serra da Vigária, junto ao nos vários cenários de guerra, como era o caso da Flandres, dos Marquês de Caracena. Estados Italianos, da Alemanha, e Suíça. Era a elite e a fina-flor A Batalha de Montes Claros terminou assim com uma pesada dos afamados tércios espanhóis. No total o exército espanhol derrota espanhola, depois de nove horas de combates. atingia cerca de 22,000 homens, dos quais 15,000 infantes e 7,000 cavaleiros. No dia 9 de Junho, Borba caía em seu poder. O exército português reunido em Estremoz, com 20,500 soldados de infantaria e de cavalaria, pôr-se em marcha no dia 17 de Junho. Tinha como objectivo socorrer a heróica guarnição da praça sitiada, antes que esta soçobrasse ao peso dos números do inimigo, mas também de provocar uma batalha contra o exército espanhol. No dia 17 de Junho, os espanhóis ao saberem da aproximação do exército português deixaram uma pequena força a cercar Vila Viçosa, e partiram ao encontro dos portugueses. Os dois exércitos encontraram-se então na planície situada entre as serras da Vigária e da Ossa. Caracena pretendeu atacar o exército português ainda em marcha, com o objectivo de criar uma confusão. O Marquês de Marialva percebeu este intento, e ordenou que o seu exército parasse em Montes Claros e dispondo-o em ordem de batalha. Luís MF Cacheira, Sargento Ajudante de Cavalaria Deram-se em seguida choques muito duros e violentíssimos Recolha: http://www.fundacao-aljubarrota.pt/?idc=29 entre os esquadrões dos dois exércitos, com avanços e recuos entre as duas cavalarias. A Batalha foi de uma dureza extrema, LANCEIRO TU ÉS VALENTIA, CORAG EM, BRAVURA, DECIS ÃO, TEU ESPIRITO É EN ERGIA, É PODER DEDICAÇÃO. TEU NOME É GENEROSIDADE, É FOR ÇA, É MORAL, É GRANDE O LEMA QUE TE GUIA, É O TEU IDEAL. ÉS LANCEIRO, DESTEMIDO, O TEU NOME É A TUA GLÓRIA, NÃO TENS MEDO DA MÁ SORTE, ACREDITAS FIRME N A VITÓRIA . É GRAN DE E NOBRE A TUA HISTÓRIA, D E CAVALEIRO SEM IGU AL, JAMAIS T ERÁS M EDO DA MORTE, PARA QUE VIV A PORTUGAL. TU VIVES TODO O ESP LENDOR, DAS SUAS TRADIÇÕ ES, TU QUERES, TU AMAS E POSSUIS, A CORAG EM DOS H ERÓ IS. NÃO À MORT E, S IM À GLÓ RIA QUE S EM ELA A VIDA N ADA VALE, ÉS LAN CEIRO , SEGUE EM F RENT E, P ELO NOSSO ET ERNO PORTUGAL! RAIZ DE PORTUGAL A INVASÃO MUÇULMANA DA PENINSULA IBÉRICA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Nos princípios do século VIII, o poder muçulmano crescia no noroeste africano. Aproveitando o estado de decomposição da monarquia visigótica, os Árabes (que incluem sírios, persas, egípcios e berberes), FORMAÇÃO DO CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS 22 DE JULHO DE 1916 todos dominados pela mesma fé, atravessaram o Estreito, vindos das mais variadas partes, conquistaram e penetraram profundamente em quase toda a Península Ibérica em 711. Tornaram-se senhores de um vasto território com cerca de 600 000 km². Os exércitos atacaram de sul para norte e, uma vez chegados ao centro de Espanha, expandiram-se para ocidente, apoderando-se do território que hoje é Portugal. Em 715 a ocupação estava praticamente concluída. Recolha: http://www.infopedia.pt/$invasao-da-peninsula-iberica-pelos-arabes EVENTOS COM HISTÓRIA FEIRA MEDIEVAL DE CASTELO BRANCO 2, 3, 4, 5 JULHO FEIRA MEDIEVAL DE PENEDONO 3, 4, 5 JULHO MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS 9 A 31 JULHO FEIRA MEDIEVAL DO BEATO 19, 20, 21 JULHO O comandante desta formidável e destemida ofensiva sobre o mundo cristão foi Tariq ibn Ziyad, escravo liberto do Governador do Magrebe incumbido de defender interesses árabes junto do reino visigótico. Depois de desembarcar no rochedo hoje chamado Gibraltar, conta a lenda que Tariq mandou queimar os navios FEIRA QUINHENTISTA DE SINTRA 16, 17, 18, 19 JULHO FEIRA MEDIEVAL DE CAMINHA 23, 24, 25, 26 JULHO VIAGEM MEDIEVAL EM SANTA MARIA DA FEIRA 29, 30, 31 JULHO dirigindo-se os seus soldados da seguinte forma: “Oh, meus guerreiros, para onde podeis fugir? Atrás de vós está o TODOS OS DIAS NA INTERNET mar, diante de vós, o inimigo. Só vos resta a esperança da vossa coragem e da vossa determinação. Lembrai-vos que aqui sois mais afortunados que o órfão sentado à mesa do patrão avaro. Vosso inimigo está diante de vós, protegido por um exército inumerável. Ele tem homens em abundância, mas vós, como único recurso, http://www.exercito.pt/sites/RL2/ Publicacoes/Paginas/default.aspx tendes vossas próprias espadas... Não acrediteis que eu pretenda incitar-vos a enfrentar perigos que eu próprio me recuse a partilhar convosco. Durante o ataque, estarei na frente, onde a chance de sobreviver é menor.” Recolha: https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1rique CARTAZ DE HISTÓRIA 2009 – 2015 “IREMOS ATÉ ONDE A PÁTRIA FÔR”