Nossa Santa
Vocações
Espiritualidade de Santa Edwiges
Vocação ao amor
Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz
parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto...
Pág. 05
Amar é próprio de quem conhece a
Deus, de quem dele se ocupa, quem
a Ele confia sua vida...
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STA. EDWIGES
Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 259 * Julho de 2012
Pág. 14
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Bíblia
Material de anotação
Muita disposição e alegria
Especial
Jesus em
Marcos: o
Filho de Deus
... quanto mais nos aproximamos, com a inteligência e
o afeto, dos textos bíblicos,
mais compreendemos o Mistério de Deus em nossa vida,
em nossa História.
Pág. 15
Especial
Deus é Pai!
A paternidade humana
encontra a sua verdadeira
natureza e sentido a partir
da Paternidade de Deus. Ao
modo de Deus Pai, guardando a devida distância, a
pessoa humana é chamada a
viver a paternidade.
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santuariosantaedwiges.com.br
STA. EDWIGES
Julho de 2012
Calendário Paroquial Pastoral 2012
Editorial
Tempo
O mês de julho é instantaneamente um mês reflexivo
no quesito cronológico. As pessoas sempre comentam
como o ano está passando depressa e que já estamos
na metade de 2012. Isto para alguns é uma maravilha, já
para outros é um tanto quanto frustrante. Realizações ou
a falta delas, muitas vezes são as responsáveis por como
vamos agir no decorrer do restante do ano.
Gostaria de destacar um trecho de um texto de Dom
Emanuel Messias de Oliveira, Bispo de Caratinga (MG). Ele
começa com um título bem sugestivo: “Eu sou apenas um
lápis nas mãos de Deus. É Ele que escreve.” E continua: Esta
frase é de Madre Tereza de Calcutá. Linda, não é? O que Deus
gostaria de escrever a respeito da sua vida? Qual é o sonho
de Deus para você? É bom lembrar que Deus tem um projeto amoroso para cada um de nós, desde toda eternidade.
Quando Deus nos criou, Ele nos criou à sua imagem e semelhança. O que será que Deus quis expressar com estas encantadoras palavras? Uma resposta adequada vai na linha
da paixão amorosa que Deus tem para cada um de nós. Ele
nos quer semelhantes a Ele. Veja! Deus é louco de amor por
você. Ele não é apenas o mais famoso escritor; Ele é o mais
excelente orador. E sua Palavra é Jesus Cristo e é através do
Verbo Eterno, na força do Espírito Santo, que Ele fala e sua
palavra é criadora. Foi através de sua Palavra que Ele criou
todas as coisas: o universo com todas as suas galáxias, todos
os sistemas solares, este lindo planeta azul, que chamamos
“Terra” e também o ser humano, que foi criado à sua imagem e semelhança. Percebemos com a fala ou a escrita de
Deus ainda mais, ou seja, que Ele não é apenas um orador,
mas o mais excepcional dos poetas. Você é um poema de
Deus, escrito com o mais requintado gosto e arte.
Então, se o mês de julho já trouxe pra você, querido
(a) leitor (a), a reflexão sobre o que foi feito e o que não
feito, lembre-se que Deus sempre tem um plano para nós
e muitas vezes não temos paciência para compreender
este mistério. As coisas boas que esperávamos, que bom
que já vieram! Mas, muitas vezes esperamos por algo, e
nos frustramos quando não recebemos... É claro, que não
devemos cruzar os braços diante das circunstâncias da
vida, aguardar somente a providência é muito comodismo, mas nem sempre tudo está ao nosso alcance, e é aí
que entra a Fé, pois há um tempo para tudo. “Há tempo
de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de
arrancar o que se plantou” ( Eclesiastes 3, 2).
Queridos leitores, que este mês seja de acordo com a
sua disposição, de correr e batalhar pelo que almeja, mas
também seja abençoado pela providência Divina! Aguardemos pelo nosso tempo!
Abraços fraternos
Juliana Sales
5 Qui
Apostolado da Oração (Reunião)
S.A.V. (Adoração Vocacional)
Salão São José
Santuário
14h
19h30q
6 Sex
Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira do mês)
Grupo de Canto (Ensaios)
Santuário
Santuário
15h
20h
7 Sab
Infância Missionária (Espiritualidade missionária)
Grupo de Oração (Missa de Aniversário do grupo)
Salão Pe. Segundo
Santuário
14h30
19h
10 Ter
Pastoral do Dízimo (reunião)
Salão São José
20h
13 Sex
Pastoral da Família (Pós-Encontro)
Grupo de Canto (Ensaios)
Salão São José Marello
Santuário
20h
20h
14 Sab
Infância Missionária (Compromisso missionário)
Grupo de Oração
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
14h30
19h
15 Dom
AJUNAI (Encontro dominical)
Salão Pe. Segundo
9h às 11h
20 Sex
Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)
Grupo de Canto (Ensaios)
Salão São José Marello
Santuário
7h às 10h30
20h
21 Sab
Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)
Infância Missionária (Vida de Grupo)
Ministros Extraordin. da Sagrada Comunhão (Reunião)
Grupo de Oração
Salão São José Marello
Salão Pe. Segundo
Salão São José
Salão São José Marello
8h às 10h30
14h30
17h30
19h
22 Dom
AJUNAI (Encontro dominical)
Salão Pe. Segundo
9h às 11h
25 Qua
Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo)
Santuário
20h
27 Sex
Grupo de Oração (Adoração ao Ssmo. Sacramento)
Catequese Infantil
Preparação para Batismo
Salão São José Marello
Sala Pe. Pedro Magnone
São José
19h
17h
17h30
28 Sab
AJUNAI (Encontro dominical)
SAV (reunião)
Batismo
Salão Pe. Segundo
A definir
Santuário
9h às 11h
16h30
16h
29 Dom
AJUNAI (Encontro dominical)
SAV (reunião)
Batismo
Salão Pe. Segundo
A definir
Santuário
9h às 11h
16h30
16h
30 Seg
Comemoração do Dia do Padre Arquidiocese S.Paulo
A definir
A definir
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Paróquia Santuário Santa Edwiges
Arquidiocese de São Paulo
Região Episcopal Ipiranga
Congregação dos Oblatos de São José
Província Nossa Senhora do Rocio
Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ
Responsável e Editora: Juliana Sales
Diagramador: Ronnie A. Magalhães
Fotos: Gina e Arquivo Interno
Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz;
Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho
V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho
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Conclusão desta edição: 05/07/2012
Impressão: Folha de Londrina.
Tiragem: 6.000 exemplares.
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Especial
Julho de 2012
03
Deus é Pai!
Durante muitos anos, como seminarista e depois como padre, tive a oportunidade de conviver
com uma pessoa simples, empobrecida, que lutava
diuturnamente para manter-se. Diante das dificuldades, que sempre partilhava comigo, sempre
dizia: “Deus é Pai! Um dia o senhor vai ver, Deus é
Pai!”. Com esta expressão ela exprimia, ao mesmo
tempo, confiança na bondade e na justiça de Deus.
Estamos já vislumbrando o dia dos pais, no segundo domingo de agosto, dia 12, neste ano. E
pensando nos pais, recordei-me desta expressão
que ouvi tantas vezes daquela senhora, “Deus é
Pai!”. Ela experimentara na sua família a beleza
de ter um pai, certamente, para poder com tanta confiança afirmar a partir dele a bondade e a
justiça de Deus Pai.
“Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois
um só é vosso Pai, aquele que está nos céus”(Mt 23,
9). Esta palavra de Jesus Cristo pode desconcertarnos, se não a compreendemos bem; mas também
é iluminadora para entendermos a paternidade
humana a partir da Paternidade de Deus.
Iniciamos a nossa profissão de fé rezando: “Creio
em Deus Pai todo-poderoso”. Qual o significado
desta afirmação? “Veneramos Deus, antes de mais,
por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega
das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o
Seu Pai como nosso Pai, e abordá-lo mesmo como
Pai Nosso”(Youcat /37).
Encontramos no Catecismo da Igreja Católica a
seguinte explicação: “Ao designar a Deus com o
nome de ‘Pai’, a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira
de tudo e autoridade transcendente, e que ao
mesmo tempo é bondade e solicitude de amor
para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de
Deus pode também ser expressa pela imagem
da maternidade, que indica mais a imanência de
Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A
linguagem da fé inspira-se assim na experiência
humana dos pais (genitores), que são de certo
modo os primeiros representantes de Deus para
o homem. Mas esta experiência humana ensina
também que os pais humanos são falíveis e que
podem desfigurar o rosto da paternidade e da
maternidade. Convém então lembrar que Deus
transcende a distinção humana dos sexos. Ele não
é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende
também à paternidade e maternidade humanas,
embora seja a sua origem e a medida: ninguém é
pai como Deus o é”(CIC 239).
Em Jesus Cristo contemplamos a expressão da
Paternidade de Deus: “Jesus revelou que Deus
é ‘Pai’ num sentido inaudito: não o é somente
enquanto Criador, mas é eternamente Pai em
relação a seu Filho único, que reciprocamente só
é Filho em relação a seu Pai: ‘Ninguém conhece o
Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão
o Filho, e aquele a quem o Filho, e aquele a quem
o Filho o quiser revelar(Mt 11, 27)”(CIC 240).
A paternidade humana encontra a sua verdadeira natureza e sentido a partir da Paternidade
de Deus. Ao modo de Deus Pai, guardando a devida distância, a pessoa humana é chamada a viver a paternidade. Deus Pai é criador, educador e
santificador de seu povo. A paternidade humana
participa, de algum modo, desta Paternidade
Divina ao criar, educar e santificar os seus filhos.
Os filhos contemplando a paternidade humana
devem poder vislumbrar nela sinais seguros da
Paternidade Divina e serem, pela recepção, educação e amadurecimento da fé, levados a almejar
a comunhão plena com Deus Pai, através de Jesus
Cristo e movidos pela graça do Espírito Santo.
Aos pais o nosso abraço e saudação. Com a
nossa humilde oração, pedimos que Deus Pai fortaleça nossos pais para viverem na alegria a sua
missão de cooperadores na criação, educação e
santificação dos seus filhos. Nunca nos esqueçamos, Deus é Pai!
Dom Tomé Ferreira da Silva
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo
04
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Obra Social
Julho de 2012
Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges
A Obra Social Santa Edwiges atua no bairro do
Sacomã há mais de 40 anos atendendo, orientando e encaminhando famílias carentes de Heliópolis, Sacomã e bairros vizinhos nas mais variadas
necessidades. A obra mantém seus atendimentos
através de doações, parcerias, trabalho voluntário
e da dedicação de sua equipe de trabalho.
O Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges funciona há 5 anos é é um dos serviços que
a Obra Social oferece em parceira com a Secretaria
Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social
(SMADS). A vinda ao espaço acontece de segunda
a sexta-feira no horário alternado ao escolar.
Aqui há um espaço seguro de convivência, respeito e desenvolvimento contínuo das crianças e
adolescentes carentes da região de Heliópolis e
Sacomã que tem suas famílias chefiadas, em sua
Crianças visitam exposição no Centro Cultural do Banco do Brasil
maioria, pela mãe, com uma renda de 0 a 3 salários mínimos e em média possui 8 pessoas numa
moradia de 3 cômodos.
O Centro oferece às crianças atividades de
leitura, escrita, informática, artes, artesanato e
gincanas, além de receber duas refeições por dia.
Busca reforçar as regras de convivência, direitos
e deveres, formando assim melhores cidadãos.
Atualmente o espaço atende em média 120 crianças e adolescentes.
A alta vulnerabilidade social, financeira e emocional das crianças e adolescentes que a Obra Social atende faz com que o trabalho seja duro, mas
feito com muito amor, pois é impossível ficar indiferente ao olhar o sorriso de uma criança.
Há diversas formas de ajudar, faça-nos uma visita ou entre em contato conosco!
Crianças desenvolvendo atividades recreativas na OSSE
Alice de Souza
Contato: Alice ou Teresa
Segunda a sexta das 08h30 às 16h30
Tel.: (11) 2591-2281 - email: [email protected]
Nossa Santa
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Julho de 2012
05
Espiritualidade de Santa Edwiges
“Espiritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir, olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar,
chorar e, entre tantos outros verbos que podem definir a espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito
de crer e experimentar a fé”.
Discorrer em algumas linhas sobre a espiritualidade cristã, principalmente numa época tão
conturbada e alterada em seus valores mais essenciais – família, convivência, trabalho, sociedade... – tem sido uma tarefa um tanto quanto
radical. Sim, radical, pois, quem tem a experiência religiosa bem alicerçada vez por outra é tido
como “fanático religioso”. Diz um artista sacro que
o mundo de hoje é avesso à sacralidade, ou seja,
com o mundo do sacral.
Mas, o que é a oração ou espiritualidade? Muitas pessoas perguntam acerca de como orar e
chegar até Deus. O que Santa Edwiges, nossa padroeira tem a nos ensinar sobre o contato com
Deus pela experiência da fé, razão de sua esperança? (cf. 1Pedro 3,15)
Uma primeira coisa que nos vem à mente é que
a oração é a atividade – não de trabalho, esclareçamos – de ajustamento da fé naquilo que cremos
no Deus Uno e Trino, na disposição de todos os
dias, até nosso o destino final na participação da
glória de Deus. Diz-nos um texto de apoio que “a
atitude do orante ultrapassa a história e acende
a esperança definitiva...” (cf. CNBB. Sou Católico:
vivo minha Fé. Brasília, Edições CNBB, 2007).
Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra
idade, que a oração faz parte constante da vida
cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto. Ora,
quando os pais e os padrinhos, no Batismo, assumem a nossa educação na fé, quer dizer também que devem nos ensinar a rezar e amar a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a nós
mesmos (cf. Mateus 22,37.39). Diz até um canto
muito conhecido: “eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que à noite ao pé da cama, juntava
as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava com
alguém que ama”! (OLIVEIRA, José Fernandes “Pe.
Zezinho”. Maria de minha infância. CD Estou pensando em Deus. Paulinas Gravadora, 1972).
Nossa padroeira, como muitos santos e santas, tinha uma espiritualidade que lhe era muito
própria. Muito diferente dos dias de hoje que, se
não seguimos um determinado tipo de espiritualidade em nossa Igreja, somos tidos como sem
identidade, o que não é verdade, Santa Edwiges
tinha livre acesso à espiritualidade das monjas
cistercienses o que significava que a vida exterior, deveria ser reflexo da vida interior, ou seja,
práticas condizentes com a oração e identidade
religiosa, no caso o catolicismo com uma fé sempre crescente e não feita apenas de “crendices”.
A oração perpassa os textos e caminhos de
conversão que a Sagrada Escritura ensina e nos
dá. Santa Edwiges tinha um interesse vívido pela
Bíblia a qual meditava e aprofundava pelos estudos. Logicamente suas orações eram reflexo
da leitura diária e orante da Sagrada Escritura.
Depois, a oração é espelho da contemplação
das coisas criadas, o mundo ao nosso redor, a
natureza. Nossa padroeira assim fazia e entrava em êxtase, um deslumbramento intenso de
oração. Para melhor rezar as coisas criadas basta
cantarmos a forma litúrgica do texto bíblico de
Daniel 3, 57-88.56.
A caridade é também uma expressão do verdadeiro orante a Deus. Penso eu, que este é o
aspecto mais difícil para nós tão presos ao materialismo das coisas consumidas e desejadas.
Edwiges, pelo contrário, dispôs de seus dotes
Abraão se prosta aos três mensageiros divinos enquanto Sara
“ri” (detalhe). Capela da Trindade. Itaicí-Vila Kostka-SP. Obra de
Cláudio Pastro
de rainha – um montante considerável de bens
monetários – que, por vezes, pôde auxiliar os pobres, os endividados, os encarcerados, os mendicantes, as construções e restaurações do que fora
destruído. Com isso, podemos proclamar: a caridade é o vínculo da unidade!
A oração de Santa Edwiges nos ensina também
a participar melhor dos momentos de oração
proporcionados pela nossa Santa Mãe Igreja, sendo a celebração da eucaristia, a missa de todos
os domingos e dias da semana, “a meta para qual
se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde
promana toda sua força” (cf. Constituição Conciliar “Sacrosanctum Concilium” sobre a Sagrada
Liturgia. n.º 10. Concílio Vaticano 2º).
Podemos perceber que a espiritualidade não
é só algo que se faz como numa receita de bolo.
Uso as palavras de um grande amigo meu: “Espiritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir,
olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar, chorar
e, entre tantos outros verbos que podem definir a
espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito de crer e
experimentar a fé” (NEGRO, Pe. Mauro. São José
Marello: espiritualidade e santidade. Disponível
em http://mauronegro.wordpress.com/Acessado
em 22 de junho de 2012).
Santa Edwiges nos ensinou de muitos modos
como se aproximar do bom Pai do Céu através
de uma espiritualidade rica e sadia que, no seu
tempo, era simplesmente ler e meditar a Escritura, praticar os mandamentos, celebrar a eucaristia
e confiar em Deus. Talvez seja isso que nos falte
na época atual, que nos convida a um constante
afastar das coisas de Deus “num mundo dilacerado por discórdias”.
Rezemos juntos: “Ó Deus, força daqueles que
esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo,
e como nada podemos em nossa fraqueza, dainos sempre o socorro da vossa graça, para que
possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo”. (Oração do 11º Domingo do
Tempo Comum).
Deo Gratias!
Martinho Vagner
[email protected]
06
Palavra do Pároco
santuariosantaedwiges.com.br
Julho de 2012
Eis um novo tempo!
Caríssimos (as)
Venho por meio desta coluna, saudar você
nestes tempos onde já começamos a olhar
para um ano que já se foi pela metade... Devemos aproveitar a oportunidade para rever,
olhar, e nos abastecer. O mês de julho pode
tornar-se um sinal opressivo se, o olhar vier
com uma tônica negativa, pois já se vai meio
ano e já vem o fim, mas, se mudo os óculos, e
vejo que a beleza de viver a primeira parte me
remeterá a uma segunda ainda melhor, aí sim
o próximo semestre será mais prodigioso.
Este é um tempo com certa aura de férias,
pela nossa cultura escolar, e tudo vai se encaminhando pelo mesmo tom... Férias é um
tempo bom, mas como cristão devo retomar
as minhas orações e preces às vezes meio
deixadas de lado pela correria, devo providenciar uma boa leitura daquela literatura que
nos faltou no meio do meu programa, retomar
quem sabe, aquela matéria que eu deixei a
desejar nos meus estudos e até de dar uma
descansada por ter se empenhado em uma
jornada longa.
Há várias propostas que podem ser realizadas; visitar os familiares, recuperar um tempo
com os amigos, fazer um bom programa, dar
um retoque nos ensaios de meu repertório e
assim uma turnê se forma. O Santuário nesta
época, certo que é um tempo bom e que você
merece o melhor, te oferece dois eventos para
ajudar no teu sagrado e nobre tempo.
Antecipo-te nesta coluna e te convido a fazer
parte desta parcela. A Juventude promove a 8ª
Mostra de Dança, com o Tema EDUCAÇÃO, é a
moçada refletindo com a arte neste tempo,
buscando elementos integradores na pedagogia do educar como um atributo para uma
sociedade humana melhor. E para completar,
no final do mês de julho acontecerá a nossa
Semana de Espiritualidade em sua segunda
edição, nos levando temas da Espiritualidade
desde a infância ao amadurecimento de nossa vida, seja no envelhecer ou no crescer de
uma oração comunitária que nos remete a
um coeficiente de paz, que supere a piedade, e
que leve a uma prece e ao encontro com Deus.
Com Santa Edwiges vamos refletir sobre a
virtude das pequenas coisas, como é grande
poder encontrar com pessoas que tem a beleza do pequeno gesto, da leal ternura, da solidariedade afinada. Que essa virtude cresça em
nós e o exemplo de Santa Edwiges nos leve a
oferecer uma grande parte do nosso dia como
gesto de amor, onde possamos em cada gesto
enobrecer o sentido de sermos de fato cristãos, sermos de Cristo.
Minha prece por todos, e o convite a pedirmos a Deus juntos, que este tempo possa servir
para nos animar, com todos os eventos de nossas vidas e os encontros que tivermos possam
de fato, produzir em nós a verdadeira felicidade.
Com estima,
Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
[email protected]
Novena de Santa Edwiges
7º DIA – AS PEQUENAS COISAS
Meditação
O verdadeiro caminho da santidade consiste
em fazer sempre com amor as pequenas coisas
de que está cheia a nossa vida. Santa Terezinha
do Menino Jesus chegou a afirmar que um alfinete apanhado do chão com amor pode salvar
uma alma… Assim, animadas pelo amor, essas
pequenas coisas se transformarão num grande
ramalhete para oferecermos a Deus.
A nossa dificuldade está em não saber aproveitar as ocasiões que se apresentem diante de
nós. Julgamos que só grandes feitos, custosos
sacrifícios, graves sofrimentos é que nos levam
à perfeição. Nada mais errado. Os pequenos momentos de cada dia também são degraus que
nos levam seguramente a Deus. “Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, não
entrareis no reino dos céus” (Mateus 18,3).
Exemplo
Além das penitências corporais, Edwiges entregava-se também a demoradas meditações,
contemplando a Paixão de Cristo e as dores
de Nossa Senhora. Em tais ocasiões, que
eram freqüentes, derramava copiosas lágrimas de compaixão.
A princesa Ana de Boêmia, sua nora, esposa
de Henrique, ao contemplá-la nesse estado,
exclamava: “Li a vida de muitos santos, porém
não encontrei em nenhum deles tanta austeridade como vejo em minha sogra”.
Uma virtude que se destacava claramente
em Edwiges era a paciência. Nunca ninguém
a viu encolerizada ou mesmo exaltada, fosse
qual fosse o desapontamento a enfrentar.Tratava com maior delicadeza a todos que a
procuravam, esquecendo totalmente a sua
posição elevada e a sua nobreza. Não respondia asperamente a quem quer que fosse, nem
mesmo àqueles quem viessem a magoá-la
com fatos ou palavras. Tinha, por isso, o dom
de acalmar os enraivecidos. Quando as discussões entre algumas pessoas atingiam o
auge, era suficiente a sua presença para trans-
formar em serenidade os
ânimos exaltados.
Recebendo grosserias, o
que acontecia quando se
aproximava de pessoas
soberbas ou ignorantes,
respondia apenas com
estas palavras: “Por
que fez isso? Vou
pedir a Deus que
lhe perdoe “.
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Batismo
Julho de 2012
Batismo 27 de maio de 2012
07
Meneses Produções Fotográficas
Tel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)
08
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Notícias
Julho de 2012
Crianças e Adolescentes recebem a Primeira Comunhão
Quase 100 crianças, sendo 79
do Santuário Sta Edwiges e 20
da Comunidade N. Sra Aparecida receberam o sacramento da
Primeira Comunhão no final do
mês de maio.
A missa na Comunidade aconteceu no dia 21 às 10h presidida
pelo vigário paroquial Pe. Paulo
Sérgio e no Santuário às 15h,
presidida pelo Pároco e Reitor,
Pe. Paulo Siebeneichler.
No Santuário temos atualmente 14 catequistas e 8 auxiliares que são responsáveis pelas
turmas de 1ª e 2ª Etapa. Na co-
Da edição
Vigília de Pentecostes
Na noite do dia 26 de maio,
aconteceu no Santuário Sta
Edwiges a Vigília de Pentecostes. O encontro foi organizado pelo Grupo de Oração
(RCC) da paróquia e teve início às 19h com a presença de
paroquianos, devotos e convidados que lotaram o salão
paroquial, São José Marello.
Foram momentos cheios
de animação, louvor e oração. O ápice da noite foi a Adoração ao Santíssimo, con-
Fotos: Fátima Saraiva
munidade foram 2 catequistas
que prepararam àqueles que receberam o sacramento este ano.
As cerimônias foram muito
bonitas e simples, onde familiares e amigos puderem participar junto com os comungantes.
É mais um passo dado para a
caminhada de todo cristão.
A Catequese Infantil está com
vagas abertas para novas turmas até o último final de semana de julho. Mais informações
na secretaria paroquial ou após
as missas aos domingos.
duzida pelo vigário Pe. Paulo
Sérgio e os líderes do grupo.
A noite também contou com
testemunhos de vida e encerrou-se com o a procissão
do Santíssimo entre os que
estavam presentes e a benção final.
O Grupo de Oração realiza seus encontros todos os
sábados às 19h.
Da edição
Fotos: victorhugo.com
Coroação de N. Senhora e Bodas de Ouro
O último domingo do mês
de maio (27) foi mais que especial para aqueles que passaram pelo Santuário Sta Edwiges. A liturgia celebrou o
dia de Pentecostes, a vinda do
Espírito Santo sob os discípulos e, além disto, em todas
as celebrações (7h, 9h, 11h e
18h30) foi realizada para encerramento do mês de maio,
a Coroação de Nossa Senhora.
Todas as missas foram marcadas por momentos belos e
profundos, a missa das 11h
emocionou a todos que ali
estavam presentes. Um casal
celebrou suas bodas de 50
anos e trouxeram
seus filhos, genros, noras e netos
para juntos renovar os seus votos.
Ismênia e Pedro
casaram-se na Paróquia Santa Edwiges, celebraram
Bodas de Prata e agora, celebram 50 anos de união. O
pároco e reitor do Santuário,
Pe. Paulo Siebeneichler foi o
presidente da celebração.
Pentecostes, Coroação de
Nossa Senhora, Bodas de Ouro, eram muitas emoções e
bençãos para um só domingo,
mas engana-se quem pensa
que foi somente isto, além de
tudo, uma criança de apenas
10 anos, o pequeno João Victor, veio com sua avó Anita e
sua tia Nilza, agradecer a Deus
e a intercessão de Sta Edwiges por uma graça alcançada.
(Veja o depoimento na pági-
na 14). As outras celebrações
foram presididas pelos vigários paroquiais, Pe. Paulo Sérgio
e Pe. Roberto Palotto. As Pastorais da Catequese, Família,
Terço dos Homens e muitas
outras, foram as responsáveis
pela liturgia e por abrilhantar
a Coroação de Nossa Senhora.
Foi um domingo marcante
para estas famílias e todos
que estavam presentes. Celebração do Espírito Santo, da
nossa Mãe Maria e celebração
da Vida; da vida de Ismênia e
Pedro, do João Victor e toda
a assembleia paroquial que
vivenciou e rezou junto em
mais um domingo do Senhor.
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Notícias
Julho de 2012
Dia de São José Marello no Santuário Santa Edwiges
No dia 30 de maio, foi celebrado
em nosso Santuário de maneira
solene o dia de São José Marello na
missa das 19h. A missa foi presidida
pelo vigário paroquial e formador do
Seminário de teologia, Pe. Bennelson
e concelebradas pelos demais padres
do santuário, bem como os freis. Estiveram presentes algumas lideranças de nosso santuário, que comungaram desse momento solene, junto
com os oblatos de nossa paróquia.
São José Marello é o fundador da
Congregação dos Oblatos de São
José, padres e irmãos que trabalham
neste santuário.
Ele é conhecido como o santo dos
cotidianos ou santos das pequenas
coisas, justamente por nos ensinar
que os maiores atos da vida estão em
fazer bem as coisas habituais.
José Marello nasceu em Turim,
Itália, no dia 26 de dezembro de
1844. Passou sua infância em S. Martino Alfieri perto de Asti. Sua devoção
especial à Virgem Maria determinoulhe sua escolha vocacional e sua fidelidade. Entrou no seminário de Asti,
onde inspirou seus companheiros
pela sua bondade e santidade. Atraído pelo exemplo de São José, de
quem era fiel devoto, procurou sempre imitar o exemplo e as virtudes,
fato que marcou seu ministério sacerdotal. Seu empenho estava voltado principalmente em favor dos
pobres e dos jovens e idosos. Dedicou-se ainda com muita dedicação
à prédica da catequese e prática do
ministério da confissão.
Inspirado pelo Espírito Santo, fundou, no dia 14 de março de 1878,
a Congregação dos Oblatos de São
José, cuja missão direcionou à educação cristã da juventude paroquial, junto às escolas e nas missões,
procurando sempre um apostolado
voltado para a figura de São José, o
educador de Jesus, desde menino
até sua juventude.
No dia 17 de fevereiro de 1889,
foi consagrado, pelo papa Leão XIII,
como bispo de Acqui. Como bispo,
São José Marello aproximou todos
empenhou-se resolutamente a manter a unidade entre os clérigos e os
fiéis. Faleceu no dia 30 de maio de
1895, em Savona, aos 50 anos de
idade. Foi beatificado no dia 23 de
setembro de 1993 e canonizado em
25 de novembro de 2001 pelo Papa
João Paulo II. Sua festa comemora-se
no dia de sua morte.
Frei José A. de M. Neto
OSJ - Assessor Pastoral
[email protected]
09
Dia de Corpus Christi
No dia de Corpus Christi (07 de
junho), o Santuário Sta Edwiges reuniu muitos paroquianos e fieis em
duas missas solenes, sendo elas às
15h e às 19h. Todos os que estiveram presentes, de forma especial,
comungaram do Corpo e Sangue
de Cristo. A Comunhão realiza mais
plenamente o seu aspecto de sinal,
quando sob as duas espécies. Sob
esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro
a vontade divina de realizar a nova e
eterna Aliança no Sangue do Senhor,
assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai.(Instrução
Geral do Missal Romano. n. 281).
Na missa da tarde, o vigário paroquial Pe. Bennelson Barbosa foi o responsável pela presidência. A noite,
foi a vez do pároco e reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeineichler que
concelebrou com seus confrades, Pe.
Robeto Palloto e Pe. Mauro Negro.
Em todas as missas aconteceu à
procissão do Santíssimo Sacramento.
Com o ostensório em mãos, os padres
caminharam por toda a paróquia levando o Cristo para todos na Assembleia para a sua Adoração.
Festa Junina reúne paroquianos
Chá Bingo e Feijoada em prol das Missões
No primeiro sábado de junho (09),
todos os paroquianos se reuniram para
uma grande confraternização que já virou tradição em nosso Santuário! Com
música, comidas típicas e muita alegria,
a Festa Junina foi muito divertida e contagiante. Tivemos a presença da Infância
missionária com o casamento e a quadrilha que não poderiam faltar. E de uma
forma bem irreverente, nossos adolescentes do grupo AJUNAI apresentaram
um casamento um pouco inusitado,
misturando as histórias das novelas, arrancando risos de todos os presentes.
E assim a festa seguiu, numa grande
união, nessa festa tão representativa de
nossa cultura.
Viva Santo Antônio, São João e São Pedro!
No dia 10 de junho, a Pastoral da
Família, os Ministros da Palavra e a Pastoral Missionária realizaram um chábingo e também uma feijoada em prol
das Missões Josefinas.
Foi uma tarde muito festiva e de coletividade, onde estes grupos de forma
muito harmoniosa motivaram um bonito evento com comida e diversão.
As Missões Josefinas acontecerão de
11 a 25 de julho na cidade de Bom Jesus
do Gurgueia – PI. Mais de 45 missionários (leigos, casais, jovens, religiosos e padres) irão ao encontro das pessoas mais
necessitadas, tanto socialmente quanto espiritualmente. Além de ser uma
grande experiência de vida e aprendizado para os missionários.
Quem deseja ajudar o projeto das
Missões Josefinas, entre em contato
com a secretaria paroquial do Santuário
no tel.: (11) 2274-2853.
Rafael Carvalho
[email protected]
Fotos: Fátima Saraiva
10
Jornada Mundial
santuariosantaedwiges.com.br
Julho de 2012
Jesus: Exemplo de educador na fé
Olá amigos e amigas!
Na nossa conversa do mês passado,
falamos de como criar um processo
de educação na fé para os jovens, e
chegamos à conclusão que isto precisa ser feito de forma integral, a partir das cinco dimensões (afetiva, espiritual, técnica, política e social).
Para tanto, precisamos entender
que esse processo é feito por etapas/caminhos, sendo que esses caminhos, o próprio Jesus trilhou, por
isso o chamamos de “exemplo de
educador na fé”.
Sendo assim, apresentamos como
fonte bíblica para tal afirmação a passagem dos “Discípulos de Emaús” (Lc
24,13-35), que aqui chamaremos
de “os jovens de Emaús”. Queremos
fazer um contraponto com tantos
jovens que trilham um caminho de
fé, que se propõe a vivenciar processos de educação na fé, e que
são acompanhados por nós, que
em vários momentos, assumimos o Jovens em encenação do lava-pés. O incentivo a arte é umas das formas para educar o jovem
papel do “forasteiro” (Lc 24,18), que
caminha com os jovens.
cebendo o teor da conversa deles o ele faça a refeição com eles. Pense- jovens com a Palavra de Deus, perQuando falamos de um PROCES- questiona sobre o que eles conver- mos em algo importante: qualquer cebemos que é possível fazer um
SO DE EDUCAÇÃO NA FÉ, falamos savam pelo caminho. Respondendo um de nós, quando convida alguém processo de educação na fé, de
de quatro etapas básicas:
então à Jesus, os jovens começam a para comer, somente faz isto quan- forma clara, coerente e ao mesmo
Convocação: Momento de reunir, contar tudo o que aconteceu, sobre do temos uma boa relação com esta tempo desafiante e ousada.
chamar. Palavra chave: ESCUTA;
o profeta poderoso em palavras e pessoa, ou com aqueles que temos
Para isso, precisamos ter claro que
Nucleação: Momento de criar um em obras, porém, sem reconhecer INTIMIDADE. E foi isso que Jesus nenhum jovem nasce pronto, mas
núcleo central, formar, criar cons- que era o próprio Jesus que ali esta- criou com os jovens durante a cami- sim que ele faz uma trajetória de
ciência. Palavra chave: FALA;
va. A atitude de Jesus nesse momen- nhada, algo que lhe permitiu aden- vida, que vai se construindo passo
Iniciação: Momento de vida em to é de uma profunda ESCUTA dos trar na vida intima deles, ao ponto a passo, levando em conta o tempo
grupo, auge da caminhada. Palavra jovens, acolhendo em seu coração de ceando com eles, o próprio Jesus de cada jovem. Não se trata de camichave: INTIMIDADE;
pronunciar a benção e partir o pão.
tudo aquilo que eles falavam.
nhar pelos jovens, mas sim caminhar
Militância: Momento de colocar
Militância: Momento de colocar em com eles, foi isso que Jesus fez.
Nucleação: Momento de criar um
em prática tudo que foi vivenciado núcleo central, formar, criar cons- prática na vida, tudo que foi vivenciaO processo muitas vezes demanda
no grupo. Palavra chave: MISSÃO.
do no grupo. Palavra chave: MISSÃO. ser personalizado, e algumas vezes
ciência. Palavra chave: FALA;
Olhando essas quatro etapas e
Ao partir o pão, os jovens reco- torna-se doloroso, porém cada etapa
Depois de escutar tudo o que
comparando com o caminho feito os jovens tinham para dizer, Jesus nhecem Jesus, e recordam-se de é significativa e cada momento é único
por Jesus com os jovens de Emaús, começa a FALAR , ou seja, contar todo o caminho feito e de quanto
Portanto caros amigos e amigas,
vamos perceber que o próprio Cris- toda história da salvação, começan- lhes ardia o coração enquanto Je- nós que vivemos esse advento da JMJ
to, já ressuscitado, enquanto cami- do por Moisés, passando pelos pro- sus lhes falava pelo caminho. Porém 2013, aprendamos do próprio Jesus a
nha com eles, estabelece claramen- fetas e interpretando todo o que es- eles não ficaram simplesmente sa- maneira de escutar, falar, sermos íntite esse processo. Portanto, Jesus é critura dizia a seu respeito.
boreando aquele delicioso “pão do mos e enviar nossos jovens em missão!
o primeiro a criar um processo perIniciação: Momento de vida em reconhecimento”. Depois de toda
Que o Cristo, o educador por excelênfeito de educação na fé.
grupo, auge da caminhada. Palavra caminhada feita, os jovens sentem cia nos ajude, hoje e sempre, amém!
Vejamos isso, olhando cada etapa chave: INTIMIDADE;
a necessidade de fazer algo a mais.
e atentando-se a cada palavra chave:
Chegando ao destino, portanto Sendo assim eles saem em MISSÃO
Convocação: Momento de reunir, a Emaús, Jesus simula que vai um para contar aos outros discípulos
chamar. Palavra chave: ESCUTA;
pouco mais a frente, porém, os que o Cristo está vivo e de como eles
Frei José Alves de Melo Neto
Jesus quando se coloca a cami- jovens percebendo nesse forasteiro o reconheceram no partir do pão.
OSJ - Assessor Pastoral
[email protected]
nhar com os jovens de Emaús, per- algo diferente, insistem para que
Confrontando portanto, a vida dos
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Vocações
Julho de 2012
11
Vocação ao amor
“Deus é amor” assim nos apresenta
o evangelista João em seus escritos (cf.
1Jo 4,8). Foi por amor que nos criou e
por este mesmo amor nos chama ao
seu convívio, como chamou aos apóstolos, como chamou aos mártires e a
muitos que hoje nós os conhecemos
como santos e santas de Igreja.
O amor é uma realidade que todo
ser humano experimenta a partir
do coração e envolve todo o seu ser
como um fogo abrasador. Uma pessoa que não ama é como um cadáver
ambulante sem sentido e sem razão
de ser. Refiro-me não ao amor de
puro sentimento ou encanto, mas ao
amor concreto, feito compromisso
com Deus e com o outro (a).
É possível ver nesta vida um
jovem de vinte anos com feições
de mais idade e muito mais se não
tiver amor em sua vida. Da mesma
forma podemos presenciar a alegria
e o entusiasmo de um ancião de 80
anos vibrando pela vida, motivado
pelo amor que pulsa dentro de si.
Amar é próprio de quem conhece a
Deus, de quem dele se ocupa, quem
a Ele confia sua vida como morada. O
amor é o distintivo dos cristãos, pois o
seu Mestre e Senhor ensinou a amar e
praticou esta obra em primeiro lugar,
ou seja, viveu aquilo que ensinou.
Amor e vida caminham de mãos
dadas. Jesus disse: “Eu vim para que
todos tenham vida em abundância” (cf. Jo 10,10). Ter vida plena ou
abundante é próprio de quem ama.
Portanto o segredo de uma vocação
plenamente feliz e realizada está na
prática do amor.
É triste ver adultos infelizes em suas
escolhas, principalmente quando falam em arrependimento. Então devemos perguntar, tal escolha foi motivada por amor ou por outra conveniência? Sou padre por que quero
amar as pessoas como Jesus amou ou
simplesmente por que acho que me
dou bem neste serviço, ou por que
falo bonito sobre Deus?
Sou um marido e pai capaz de
transmitir minha alegria até mesmo
nas horas mais difíceis? Sou esposa,
mãe, leiga na comunidade o suficiente para converter as pessoas
apenas com minhas atitudes? Sou
um Frei, um Irmão, uma Freira apaixonado pela causa do Reino e por
isso luto por uma sociedade melhor?
Um(a) vocacionado(a) é essencialmente alguém apaixonado por Deus
e sua vida torna-se toda conseqüência deste amor maior. Por esta razão,
mesmo na dúvida, na incerteza, na
tribulação, nas decepções que todos
sofremos, permanecemos firmes, mesmo sentindo fraqueza, fadiga e desânimo, pois sabemos discernir as
fases do que aquilo que permanece.
Deus permanece! Deus é amor!
Deus na pessoa de Jesus Cristo
nos revelou de forma plena um
amor verdadeiro e maior que todas as obras humanas. Por Ele vive
o vocacionado. Pelos caminhos do
amor encontra-se a certeza de que
Deus está conosco e esta certeza
nos enche de esperanças, nos torna criativos e capazes, como dizia
o grande cantor e compositor Pe.
Zezinho: “amar como Jesus amou,
pensar com o Jesus pensou, sonhar
como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu...”
Então minha gente: vamos amar!
Pe. Marcelo Ocanha,OSJ
[email protected]
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São José
Julho de 2012
A apresentação de Jesus no templo
O Primogênito representa o Povo da Aliança,
ou seja, o Povo que pertence a Deus, porque
Deus resgatou-o da escravidão do Egito.
Israel pertence a Deus e a Ele deve prestar
serviço. A sucessiva atribuição desta tarefa
aos Levitas, para substituir os primogênitos,
introduziu o resgate dos primogênitos, outro
grave dever do pai.
Lucas sublinha que Jesus “foi oferecido ao
Senhor” (2,22), mas, de propósito, omite toda
insinuação ao seu resgate (porém não confundir com as duas pombas, que interessam
a purificação da mãe!), sem dúvida pago por
José, sendo Jesus o primogênito que pertencerá para sempre ao Senhor e resgatará
todos os homens com o preço do seu sangue.
Inscrições para
Catequese de 1ª Comunhão
Estão abertas as inscrições para as
novas turmas de Catequese.
Crianças a partir de 9 anos na 3ªsérie
do ensino fundamental.
Todos os sábados de junho (02, 09, 23
e 30) exceto dia 16 e;
Todos os sábados de julho (07, 14, 21 e
28) das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.
A visita dos magos
Documentos necessários:
Com a visita dos pastores, Jesus recebeu a
homenagem do seu povo, Israel; a visita dos
magos, que vem procurar do Oriente o recémnascido Rei dos Judeus para adorá-lo, quer
significar que a salvação não é somente para
as ovelhas perdidas da casa de Israel, mas também para todo o homem, a qualquer povo ele
pertença (cf. At.10,35).
José é testemunha do papel central que
ocupam “Jesus e sua mãe” no plano de Deus
para a salvação.
- Xerox da certidão de nascimento;
- Certidão de batismo;
- Comprovante de residência;
- Comprovante escolar;
- Uma taxa de R$5,00.
Venha enriquecer a sua fé!
A família de José volta do exílio no Egito
No plano da salvação o caminho que conduz
Jesus de Belém a Nazaré deve passar pelo Egito.
Como para Belém Deus servira-se do recenseamento, assim agora serve-se da inveja de Herodes,
que teme pelo seu reino, para forçar José a fugir
com toda a família no Egito.
Mateus (2,14s), sublinhando sobretudo a “volta”,
com a palavra do Profeta Oséias, “do Egito chamei
meu filho” (11,1), mostra a eficácia salvadora desta
volta: Deus realizou na pessoa de Jesus a libertação definitiva da escravidão do pecado, prefigurada pela escravidão do Egito.
(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe
nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ).
Pe. Giovanni Battista Erittu, OSJ
[email protected]
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Santo do mês
Julho de 2012
Santa Ana e São Joaquim - 26 de julho
A imagem dos santos do mês
Ana e seu marido Joaquim já estavam com
idade avançada e ainda não tinham filhos. O
que, para os judeus de sua época, era quase
um desgosto e uma vergonha também. Os
motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as
sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que
dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela
tinha de dispor das condições para servir de
veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o
desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança,
Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a
vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos,
que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus.
E eles apenas revelam o nome dos pais da
Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos
conhecereis a planta”. Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes
a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade
para fazer deles o instrumento de sua ação. Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um
ano desconhecido, não só tirou dos ombros
dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda
recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para,
no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus. A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes
no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho
pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos.
A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só
em 1913 a Igreja determinou que os avós de
Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos,
no dia 26 de julho.
Fonte: http://www.paulinas.org.br
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13
Mensagem especial
Mais uma vez
Estavam separados a tempo suficiente para que
ela conseguisse ver a vida com outros olhos. Olhos
de esperança, de certeza de um futuro melhor.
O amor do início, as boas lembranças, as promessas não cumpridas, as brigas marcadas pelas
agressões físicas e verbais... Tudo tinha ficado no
passado. Tudo e mais um pouco.
Mas como nada dura para sempre, um dia ele apareceu. De repente. Dizia-se saudoso das crianças. Frio,
distante, deu a elas a atenção de sempre. Nenhuma.
O que realmente desejava era voltar para aquela casa,
onde pensava ser o senhor, o dono de tudo e de todos.
Mas ela não tinha como aceita-lo de volta... Não o
queria mais em sua vida.
Diante de sua negativa ele reagiu como sempre.
Com raiva e descontrole.
Tendo ao lado sua fiel companheira, a bebida,
mais uma vez quebrou tudo que tinha sido comprado com tanto sacrifício. Ora, se ele não podia
usufruir dos bens matérias, nem ela. Que ficasse
sem nada e comprasse o que precisava. Com que
dinheiro? A ele não interessava saber.
O medo que a muito a tinha abandonado voltou.
Sentiu-se novamente sem chão, desemparada,
frágil diante da situação que a ela se apresentava.
Outra vez viu seus planos desfeitos, sua vida em
mãos de alguém que pretendia não mais aparecesse em sua vida, que se fosse para sempre.
Ir à delegacia nem pensar. Da última vez ele ameaçou... “Vá até lá para ver o que acontece.” Não.
Não ela iria. Tinha medo.
Foi falar do ocorrido para sua amiga e ouviu que
tudo na vida passa. Que ela desse tempo ao tempo.
Pensou tê-la confortado. Que nada.
Cabisbaixa voltou para casa e começou arrumar a
desarrumação que ele havia deixado. Juntou os cacos,
colocou no lixo para ser levado sabe-se lá para onde.
Costurou os pedaços de sua vida fragmentada,
e partiu para um recomeço bem longe dali. Ela e
seus filhos. A única coisa boa que ele havia deixado.
Seria difícil, mas sentia-se forte e consciente do que
queria. Aprenderia a lutar contra o medo. Não mais
repetiria os erros do passado. Sabia que sua vida seria
insuportável se não a enfrentasse com determinação.
Rezou, pediu a Deus que a ajudasse e em sua sabedoria, esperou calmamente a sua vez de ser atendida.
“Não vos preocupeis com o dia de amanhã. [...] A
cada dia basta seu próprio fardo.” Mt 6,34
Heloisa P. de Paula dos Reis
[email protected]
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Especial
Junho de 2012
Testemunho
No último domingo do mês de maio (27), a
Sra. Nilza Mª de Almeida Luz, tia do menino João
Victor Dias dos Santos, veio até o Santuário Sta
Edwiges agradecer a nossa santa padroeira por
uma graça alcançada.
João sofreu um acidente em sua bicicleta,
descia em uma ladeira quando percebeu que
os freios não funcionavam, ele bateu sua cabeça
contra um muro, ferindo-se seriamente. Ficou
em coma por 2 dias e precisou fazer uma cirurgia,
devido o desenvolvimento de um coágulo. Sua
tia pediu então, a intercessão de Santa Edwiges,
pela recuperação da criança e foi atendida.
João Victor, que reside em Interlagos, sua tia
e avó, vieram até o Santuário agradecer a graça
que receberam, ele recuperou-se totalmente sem
nenhuma sequela do acidente. Na data em que vieram ao Santuário, João trajava um veste branca,
como parte da promessa feita pela tia, e em união
com a comunidade paroquial, toda a sua família
agradeceu a Deus e a intercessão da padroeira
deste Santuário, por mais uma graça alcançada.
Esta é apenas uma das muitas histórias que são
contadas por fieis e devotos. Caso você também
queira dar o seu testemunho, procure-nos! Sua
história pode ajudar há muitos que precisam de
uma palavra de conforto e incentivo.
A espiritualidade do cristão não nasce
unicamente de uma necessidade, mas de
um encontro, marcada pela ação misteriosa e interior do Espírito Santo. Ele age e
nos leva a afeiçoar-nos à pessoa e à causa
de Jesus Cristo. A espiritualidade cristã refere se à vida de Deus em nós. Sua força
envolve todas as dimensões da pessoa:
pensar, sentir e agir. Nada fica fora do alcance do Espírito de Deus. A vida segundo
o Espírito, dinamiza a vida num processo
de transformação e mudança de critérios
e atitudes conforme os valores do Evangelho. Quando rezamos algo muda em nós,
em nosso meio, e descobrimos que há um
tempo para decidir a própria vida e outro
para viver o que já decidido pela oração.
Orar é um ato humano e uma maneira de
se relacionar com Deus. O cristão começa a orar no momento em que descobre
que Deus o ama e o escolhe para ser seu
amigo. A verdadeira oração alimenta a fé e
faz brotar em nós um grande amor por si
e pelo próximo.
A Semana de Espiritualidade 2012 aprofundará sobre as diversas maneiras que
poderemos alimentar a nossa espiritualidade diária, através de orações, dos relacionamentos com outras pessoas, dos sacramentos e da vida em comunidade. Que
tal você aquecer o seu inverno participando da Semana de Espiritualidade?
23 Seg
A Espiritualidade do Batismo
- A missão do cristão
- Os sinais e os símbolos do Batismo
- Conversão
24 Ter
A Espiritualidade da Criança
- Deixar vir a mim as crianças
- Tornar-se criança
25 Qua
A Espiritualidade da Juventude
- O divino no jovem
- Dimensões da Teologia do Jovem
26 Qui
A Espiritualidade da Família
- A oração em família
- A família como referência na vida
do ser humano
- A família como celeiro das vocações
26 Sex
A Espiritualidade da Comunidade Cristã
- Os sinais de uma comunidade cristã:
acolhida e exortação
- O lugar da oração
- Adoração ao Santíssimo
Horário - 19h30 às 22h
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Especial
Julho de 2012
Jesus em Marcos: o Filho de Deus
Ano Litúrgico de Marcos - Faz alguns meses que
iniciamos o estudo do Evangelho segundo Marcos.
O motivo deste estudo, como já dissemos, é que
neste ano de 2012, na Igreja Católica Apostólica Romana, o Evangelho de Marcos está em destaque. A
cada ano um dos três primeiros Evangelhos é evidenciado na Liturgia do Domingo. Este é o chamado “ciclo trienal de leituras”. Temos os anos que são
representados por letras e em cada um é destacado
um Evangelho: Ano A, com o destaque de Mateus;
Ano B, com o destaque de Marcos; e ano C, destacando Lucas. O Evangelho segundo João é apresentado durante todo o ano, em ocasiões especiais,
como no Tempo da Páscoa e em outros Domingos.
Este ano de 2012 é o Ano Litúrgico B, portanto
o Evangelho que mais está sendo proclamado nas
nossas Assembleias Dominicais é o de Marcos. É
importante destacar alguns pontos a seu respeito.
Uma coisa importante: quanto mais nos aproximamos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos,
mais compreendemos o Mistério de Deus em nossa
vida, em nossa História. E assim vivemos melhor,
com mais segurança, mesmo em um mundo tão
agressivo e ingrato. A partir de nós, que nos abrimos
à Graça de Cristo, o mundo passa a ser melhor. Por
isso que apresentamos os conteúdos do Evangelho
de Marcos. Em geral você, leitora e leitor, já está ouvindo muita coisa nas Celebrações dos Domingos.
É bom conhecer outros pontos aqui, nestes artigos.
Jesus Cristo, Filho de Deus — Esta ideia é recorrente no Evangelho de Marcos. É isto que desejamos investigar neste artigo. O primeiro versículo
do Evangelho segundo Marcos é quase um título.
Diz assim: “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo,
Filho de Deus”. Esta expressão, “Filho de Deus”, falta
em alguns manuscritos antigos, o que pode causar
dificuldades em interpretar este “título. Pode ser
que “Filho de Deus” tenha sido colocado ali, no título, para introduzir este importante tema: Jesus
Cristo como “Filho de Deus”.
“Filho amado” - Em vários momentos do Evangelho são feitas afirmações a respeito da identidade de
Jesus. Em Marcos 1,9–11, no episódio do batismo de
Jesus por João Batista, uma voz veio dos céus e afirmou: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me comprazo!” Esta afirmação é dirigida a Jesus, não aos
que o acompanhavam. Era ele que ouvia, segundo
a formulação. Mas é mais do que evidente que é dita
para os leitores do texto. São eles que devem aprender e conhecer este personagem excepcional que é
Jesus. E a voz declara que Ele é o “Filho amado”.
“O Santo de Deus” — No mesmo capítulo um, versículos 21 a 28, acontece um encontro interessante
entre Jesus e um endemoninhado. Este, vendo Jesus, gritava: “Que querer de nós, Jesus Nazareno?
VIeste para arruinar-nos? Sei quem tu és: o Santo
de Deus!” Já em 5,1–21 temos o curioso episódio
do endemoninhado de Gerasa. Acho que, de todo o
Evangelho de Marcos, esta passagem é a mais difícil
15
No Evangelho segundo Marcos Jesus Cristo é declarado Santo, Filho de Deus.
Isto se dá em momentos específicos e situações dramáticas.
Vamos conhecer um pouco estas argumentações e o seu sentido.
de ser estudada e, sem dúvida, uma das mais complexas do Novo Testamento.
O tal endemoninhado era alguém assustador
que vivia entre os túmulos, gritava e tinha uma força enorme que o impedia de ser controlado. Quando vê Jesus, corre até Ele e, de joelhos, clamou em
alta voz: “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus
altíssimo?” Depois há um diálogo interessante entre eles. Por fim, Jesus manda que os espíritos impuros se lancem sobre uma manada de porcos que
se lançam de um precipício.
O que é mais importante nisto tudo é a identificação feita pelo homem a respeito de Jesus:
“Filho do Deus altíssimo”. Isto relaciona-se com a
afirmação de “Santo de Deus”, do episódio do capítulo um. Os dois endemoninhados reconhecem a
divindade de Jesus de um modo muito particular.
Dois outros episódios nos oferecem indicações
sobre a ação de Jesus e o que ela produzia como
impressão entre os seus contemporâneos. Um deles está no final do capítulo quatro, imediatamente
antes da passagem do endemoninhado de Gerasa,
que acabamos de analisar. O outro está logo depois, no capítulo cinco. Vejamos:
“Quem é este?” - Em Marcos 4, 35-41 encontramos a perícope geralmente intitulada “Tempestade
acalmada”. É um relato muito interessante, com uma
narração bem elaborada. Ela deixa muitos aspectos
para ser analisados. Ficaremos apenas no fato de
Jesus, que dormia em um travesseiro durante uma
tempestade, agir, depois que seus discípulos pedem
socorro: “Levantando-se, ele conjurou severamente
o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Quieto!’ Logo, o
vento serenou e houve grande bonança” (4,39). Seus
discípulos que tinham medo do que acontecia com
o vento e o mar, ficam com medo de uma tamanha
autoridade, até sobre a Natureza: “Então, ficaram
com muito medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é
este a quem até o vento e o mar obedecem?’” (4,41).
“Tua fé te salvou!” - A perícope de Marcos 5,21-43
apresenta dois fatos interligados. Primeiro, Jesus é
tocado por uma pobre mulher que fazia doze anos
sofria de um fluxo de sangue. Isto a tornava impura
para os padrões judaicos da época. Ela se aproxima
de Jesus buscando tocar seu manto. Ao toca-lo,
sente-se curada e Jesus percebe que alguém o tocou de modo diferente dos outros. Tocou-o com fé.
A mulher se aproxima de Jesus, com medo e
trêmula, e assuem que foi ela quem o tocou. Jesus,
por sua vez, lhe diz de modo carinhoso: “Minha
filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e estejas curada
desse teu mal” (5,34).
Em seguida chega a notícia que a menina gravemente enferma que Jesus ia visitar estava já morta.
Muito sem sensibilidade transmitem ao pai, chamado Jairo, que sua filha tinha falecido. Jesus não se
detém e vai até onde está a menina. Lá chegando,
encontra todos chorando. Entra com Pedro, Tiago
e João, mais os pais da garotinha e, de modo tam-
bém muito carinhoso, ordena: “Talítha kum!”. Esta
expressão não é nome próprio! Não é o nome da
menina, como muitos podem pensar. Talítha é uma
expressão de carinho. Significa algo como “queridinha”, “menininha”. É um modo muito terno de dirigir-se a outra pessoa. E o “kum” é o verbo em forma
imperativa: algo como “ordeno: levante-se!”
A mulher da passagem anterior, depois de curada, ficou com medo e trêmula (veja o versículo
33). E agora os que estão na casa de Jairo e viram
a menina morta levantar-se com vida “…ficaram
extremamente espantados” (5,42). A reação a respeito da autoridade de Jesus é no sentido de declarar sua autoridade como Filho ou Santo de Deus
ou então uma reação de medo e espanto.
A incredulidade que eles expressam - Logo depois destes fatos todos, Jesus vai até Nazaré, sua
cidade de origem. Estando na Sinagoga e depois
de fazer uma pregação, Jesus chama a atenção de
seus antigos companheiros. Eles se espantam, fazendo uma pergunta que já tem uma afirmação:
“Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão
de Tiago, Joset, Judas e Simão? E as suas irmãs,
não estão aqui entre nós?” (Marcos 6,3). O Evangelho, no mesmo versículo, segue afirmando que:
“…escandalizavam-se dele.”
A isto Jesus responde que um Profeta nunca
será bem recebido em sua própria pátria e casa.
É certo que aqui também os leitores devem estar
atentos e ouvir a palavra do Mestre. Somos nós
que devemos saber quem é Jesus e como devemos aceitar o Reino de Deus. Este é uma realidade
nova que vem de Jesus Cristo, o Filho de Deus,
como o declara o primeiro versículo.
Pe. Mauro Negro, OSJ
Biblista PUC Assunção. São Paulo SP
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Ana Claudia Couto Barreto
Ana Cristina da Silva Camargo
Ana Cristina da Silva Camargo e família
Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família
Ana da Silva Camargo e família
Ana Dalva Pereira Correia
Ana Lúcia Tertuliano e Família
Ana Luiza e Eduarda - Família Souza
Ana Luz Santos
Ana Maria
Ana Maria da Penha e Francisco
Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato –
Família Barros
Ana Marina de Freitas Siqueira
Ana Padilha Marques
Ana Paula Caciano Bispo, Sebastião B.
Leão e Maria Madalena
Ana Paula da Silveira Siqueira
Ana Paula Marabelli
Ana Paula Roveri e Familia
Ana Rosa de Carvalho
Ana Ruiz de Oliveira
Ana Salustriana Bandeira
Ana Teresa Stoppa Cruz e Família
Anair Meireles Soares
Anderson Félix Ferreira e Família
André Tadeu Braga
Andréa Francisca dos Santos e filhos:
Rafael, Gabriele e Leonardo
Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago
Aguiton
Anônima
Anônimo
Anônimo
Anônimo
Antonia Alexandre de Sousa
Antonia Ballestero Foge
Antonia Koziot
Antonio Alessi
Antonio Alves de Freitas
Antonio Cristóvão de Almeida
Antonio de Souza Sobrinho
Antonio Falcon Junior e Família
Antonio Faustino da Silva e família
Antonio Lima de Moura
Antonio Pereira Monteiro Filho
Antonio Poiato e família
Antonio Teixeira Neto
Aparecida do Amaral Campezzi
Aparecida Lourdes Brianti e família
Apostolado da Oração
Argeu Carlote
Argeu Carlote
Argeu Carlote
Argeu Carlote
Arlindo Ferreira
Armando Santos Menezes
Armazém do Sabor
Armenny Markarian Alertermakian
Auricério Inácio da Silva e Família
Aurivan de Paiva Silva
Avelino e Beatriz Rosa
Avilmar Souza
Bartira Motta
Benedita R. B. oliveira e Cristiane N. Oliveira
Benedito Abreu de Souza
Benedito Aparecido Mendonça
Benedito Assunção Coimbra
Bonilha e Gil Transportes
Breno Sylos
Bruno Alleman
Camila Rosa da Costa
Carlos Alberto de Araújo Junior
Carlos Antonio Alves Godoi
Carlos e Cristina Marcondes
Carlos Roberto de Moura Barbosa
Carlos Roberto de Moura Boraba e família
Carmen Violandi Conceição
Caroline Santos Toribio e família
Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges
Cecília Alves
Célia e família
Celia Teixeira da Silva
Chirlei Pires Albuquerque
Chirlei Rosana Ferreira
Cícero Alves
Clarindo de Souza Russo
Claudia Lima da Silva
Claudia Rejane Cassiano Leão
Cláudio Breviato
Cleiciane Alexandre Bezerra
Cleonice Estorte e família
Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva
Cleusa Maciel Ferreira e familia
Comunidade Nossa Sra. Aparecida
Conceição de Maria Souza
Creche São Vicente Pallotti
Crianças Delgados dos Santos
Daniel de Oliveira Vilas Boas e família
Daisy Carvalho e Silva e Família
Delcio Pesse (Brigth Dentes)
Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família
Dinaldo Mendes Bernardes e família
Djanane Ângelo Alves
Domingos Malzoni
Domingos Mormita
Domingos Sávio Alves de Faria
Doris Antonia dos S. França e família
Drusila Fernanda Gomes Milani
Dulce do Nascimento Diniz
Edda Cattarin Val y Val
Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e
Rosália Bezerra
Edilson Pereira de Andrade
Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco
Edinalva J. Sousa e família
Edison Vicentainer
Edivan José de Sousa Veloso
Edna Gonçalves de Macedo
Edson da Silva Cruz e Família
Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis
Delavega Leon)
Edvaldo Batista dos Santos
Edina Arleta Beraldo
Efigenia e José Ribeiro
Elaine Cristina de Almeida Gilio
Elenicio Delmondes de Andrade
Elenicio Delmondes de Andrade
Elias e Fernanda Gedeon
Eliete Mussi Sapia e Alice Jadham Mussi
Elisa Nilsa Fernandes
Elisa Nilza Fernandes
Elisana Ribeiro
Eloísa Caltadelote
Elza C. Genaro e Família
Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia
Engesonda Fundações e Construções LTDA
Erivan Carvalho da Cruz
Ernanes Rosa Pereira
Estevam Panazzol
Eudinice Fiuza Lobo
Eurides Almeida Matos Neto
Evani L. M
Evanira do Amaral Carrara e Família
Evelin – Familia Cestari Noronha
Fabiana Aparecida de Araújo e família
Fabio Adib Massini Nunes
Fábio Souza Ramos e família
Família A. Amaral
Família Almeida Andrade
Familia Asevedo Berrocal
Família Bertone Amaral
Família Coviello, Caputo e Oliveira
Família Dassie Magalhães Gomes
Família Dassie Magalhães Gomes
Família Dassie Magalhães Gomes
Família Fernandes dos Santos e Delgado
Família Ferreira Amaral
Família Fiuza
Família Fiuza
Família Florisvaldo Jesus Santana
Família Gonçalves
Família Guimarães e Siviero
Família Lucinda Gorreri
Família Maia dos Santos
Família Marquezine e Apostolado da Oração
Família Moryama
Família Nunes Rodrigues
Família Piccin
Família Santos e Silva
Família Santos e Silva
Família Santos Lima
Família Sena
Família Sena de Almeida
Família Tinelli
Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes
Fátima E. S.Moraes
Fátima Monteiro de Ariola
Fausto Ferreira de Freitas
Fernanda Carolina Inácio Dayko
Fernando Augusto Silva
Fernando Gomes Martins
Flávia Regina Rodrigues
Flavio T. Pessuto e Família
Florisa Sergina dos Santos
Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe
Francisca Paulino Silveira
Francisco Araújo Lima
Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares
Francisco Carlos Abranches
Francisco de Assis Cabral e Família
Francisco de Assis Pereira e Família
Francisco de S. Leite e Francisca Inês
Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho
Francisco Fernandes de Freitas e Família
Francisco Michele e Guilherme
Francisco Tomaz Ferreira
Fraternidade São José
Gabriela Augusta Oliveira
Gazzan Izar
Genésio Pereira Feitosa
Geni Antonia da Silva e Família
Geralda Generoso dos Santos, Antonio
Marcos e Márcio Moreira
Geraldo Alves Martins
Getulio Sanches
Gilberto da Silva Santana
Gilmar Antonio B. Lírios
Gilmar Barione
Gisele Guimarães Ramos e Família
Giseli Elaine Lopes de Freitas
Glauce Avelar
Gláucia Marques Jácomo
Grupo de 3ª Idade Luar de Prata
Guiomar Carvalho de Oliveira
Gustavo Ashcar
Hamilton Balvino de Macedo e Família
Hebert AKira Kuniosi
Heleno Amorim Linhares
Helio Martins de Aguiar
Helio Mendes Vale e familia
Helio Ranes de Menezes Filho
Henrique Caires Nóbrega Netto
Hermes Redentor Pereira Sencion
Hiroshi Koto
Ildo de Araújo e família
Ilzimar Alves Soares
Irandéia Ribeiro Santana de Souza
Irene e Helio
Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio
Isaura de Jesus Cardoso
Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca
Ismael Ferreira de Matos e Família
Ivete dos Santos Souza
Ivete Gonçalves de Lima Elin
Ivoni da Silva Calisto e Família
Izaíra Toneti e família
Jaciro Tiverom e família
Jailda Ferreira da Silva
Jandira e família / Francisca e Família
Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)
JM Produtos Minerais
Joana Adelaide Carvalho
Joana Celestino de Sá Braga Lima
Joana Teixeira dos Santos e Família
João Augusto da Silva
João Batista Piovan
João Batista Turíbio
João Bosco Alves
João Bosco Calou
João Braz Machado e Luciene Santos Borges
João Carlos Crema
João Evangelista Rocha de Jesus
João Guimarães
João Mario e Maria Helena
João Pequim
João Pereira de Andrade e Família
João Ramiro Fusco
João Ricardo Silva de Oliveira
João, Alexandra e Camila
Joaquim e Marilene do Nascimento
Joaquim José de Santana Neto
Joaquim Pedro da Silva
Jobel Felix da Costa
Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia Reis
Jorge Dantas dos Santos
José Alves Pereira
José Antonio Bruno e família
Jose Augusto Ferreira da Mota e Família
José Barbosa dos Santos
José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral
José Carlos Andrade Santos
José Carlos Pinheiro
José de Sousa Medeiros
José Donizete Candido do Vale e Família
José Domingos Gonçalves de Queiroz
José e Terezinha Rafael Ferreira e família
José Fernandes Góes
José Fernandes Gomes
Jose Luiz Bravo e Família
José Malaquias da Silva
José Portilho Gusmões
José Richardson Pereira da Silva
José Roberto Pereira Lima
José Roberto Plima
José Roberto Vieira e família
José Rodrigo de Oliveira
José Severiano de Jesus
José Severino Nunes da Silva
José, Terezinha, Rafael Ferreira e Família
José Valdo de Oliveira e família
José Valdomiro Fusco
José, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos
Josete Gomes de Jesus
Josete Gomes de Jesus
Juraci Barbosa e Cacilda
Juracy Pereira da Silva
Karina C
Kátia Lucinda Gorreri
Laido Ciampone Junior
Laido Ciampone Junior
Lanhouse Santa Fé
Leila Izar (em memória)
Leila Palmeira Azmar
Leonor Alonso Galinaro
Lílian Pontes e Fábio Pontes
Lodovico Fava
Loraine Beltrame
Lourdes Ferreira de Santana
Lourdes Lima Ribeiro Marcelino
Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto
Lourdes, Mario Marcos Vinicius Nemoto
Lucia Diniz
Lourdes da Costa Barbiere e Família
Luis Carlos Rufo
Luis Celso Pasquale Rosa e Família
Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida
Mendes de Oliveira
Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)
Luis Santana da Silva
Luiz Alberto Amaral (em memória)
Luiz Carlos Montorsi
Luiz Fabiano Rodrigues de Sá
Luiz Ferreira da Silva
Luiz Geraldo Sylos
Luiz Henrique Miguel
Luiz Pedro da Silva (In Memoria)
Luiza Vieira do Nascimento
Luiza Cristina Fernandes
Luiza Gomes de Macedo
Luiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide,
Katia, Helena, Francisca e Maria José.
Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani
Luzia Ap. Perobelle
Luzia Bicudo Villela de Andrade
Luzia Costa Cordeiro e Família
Luzineide e Edimar
Lydia Rochelli do Amaral
Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos
Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza,
Zeneide, Kátia, Helena e Francisca
Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel
Maci Camacho e família
Magda Sant’Anna Cabral Pearson
Maisa Asencio Milani
Manoel Ferreira da Silva e Família
Manoel Ferreira da Silva e família
Manoel Francisco de Oliveira
Manoel Joaquim Granadeiro
Manoel Pereira Sobrinho
Manuel Baleeiro Alvez
Manuel Braga Vaz
Mara Regina
Marcelo Barbosa de Oliveira
Marcelo Barbosa de Oliveira e família
Márcia de Fátima Teixeira
Márcia Regina Silva de Sene
Marcio Ferreira Acosta
Marcio Ney Ferreira
Marco Antonio Fernandes Cardoso
Marcos da Roz e Família
Marcos Ferreira de Sena
Margarida de Faria Rodrigues
Maria Amália Marmora
Maria Andrade de Souza
Maria Antonia Mendes
Maria Antonia Pires Vargas
Maria Aparecida Bonesso
Maria Aparecida Cance de Macedo e família
Maria Aparecida e Carlos Eduardo
Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati
Maria Aparecida da Silva
Maria Aparecida Lima de Souza
Maria Aparecida M. Aguiar
Maria Aparecida Miola
Maria Augusta Cristovam e Família
Maria Augusta Justi Pisani
Maria Barbosa Ciqueira e Família
Maria Bezerra Paiva Soares
Maria Cecília Benedito
Maria Cirila Martins
Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira
Maria da Conceição V. Alves e Família
Maria da Guia e João Rafael
Maria da Paz Silva Gonçalves
Maria da Penha S.Pellegrino
Maria da Solidade de Oliveira
Maria das Dores Lopes
Maria das Graças de Oliveira Santos
Maria de Fátima Albuquerque de Oliveira
Maria de Fátima Campos Vieira
Maria de Fátima Pereira
Maria de Fátima Teixeira
Maria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson Santos
Maria de Lourdes da Conceição
Maria de Lourdes Silva
Maria de Nazareth Vaze Vilela
Maria do Amaral Camargo e família
Maria do Carmo Bonilha
Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro
Maria do Céu da Silva Bento
Maria do Socorro da Silva
Maria do Socorro R. Mesquita e família
Maria do Socorro Ramelo
Maria dos Santos Araújo
Maria Edina Souza Silva
Maria Edna Angelo Marabelli
Maria Elisa Arruda Miguel
Maria Ferreira Lima
Maria Ferreira Vassalo
Maria Florinda Vieira Costa
Maria Francisca Xavier
Maria Guimarães de Paiva
Maria Helena Chinaglia
Maria Helena dos Santos
Maria Heloisa Rodrigues Soares
Maria José
Maria José da Conceição Santos Pereira e família
Maria José de Oliveira e Família
Maria José Veloso Braga
Maria José Vieira Silva e Família
Maria Lucia Correia da Silva
Maria Luiza Silva Souza
Maria Maristela da Silva Caetano
Maria Nascimento, Manoel, Samuel e Gabriel
Maria Neci Paes
Maria Neuza da Silva Sales
Maria Nilza R. Gomes Flaga
Maria Odylia Jambeiro Mendes
Maria Raimunda Monteiro da Silva
Maria Regina Dias
Maria Regina Tavares
Maria Ribeiro da Silva
Maria Rocilda de Lima Maia
Maria Rosaria Erciodeo Barreto
Maria Roseni Alves dos Santos
Maria Silvania Silva Santos
Maria Tereza V. Rocha
Maria Valdelícia de Sousa
Maribel Candaten
Marilene David Pinheiro Bento
Mariliza e Walter Alberto Brick
Marina dos Santos e Família
Mario Estanislau Correa
Marlene de Oliveira
Marlene de Oliveira
Maru Markarian
Mary Izar (em Memória)
Mauricio de Andrade
Maurilio Chiuzini
Mauro Antonio Vilela e Família
Mauro César do Carmo
Mercedes Belmiro e Netas
Miguel Barros da Silva e famíia
Miguel Caludino Ferreira
Miguel Muniz Leão
Ministros da Sagrada Comunhão
Miriam Cristina Mascarenhas
Moacir e Sueli da Silva
Naelson de Oliveira e família
Nalveni Silveira e família
Naru Markarian
Neci Silva Vieira de Miranda
Neisa de Azevedo Alves
Nelsinha Helena Ramamalho
Neusa Barra Galizzi
Neusa Leriano Alleman
Neuza Aparecida Campos
Neuza Ramos de Souza
Newton Mori
Nilsa Aparecida Sabino
Nilson Batista dos Santos
Nilza Maria Rodrigues
Nivaldo Mendes Freire
Noemia de Oliveira Monerato
Norma Izar
Odair Caltabeloti e Eloísa
Odelita Gomes da Silva
Odete e Roseli Priore
Odete Maria Teixeira
Olga Cuoco
Olindo Morellato e Família
Olindo Morellato e família
Orminda Paccheco Ferreira
Orotides Correia Martins
Oscália Calmon
Oscarino Martins e Fátima Lemos
Oscarlina Antonia de Moura
Osmar B. Miranda e Elizabeth S.
Ales Miranda
Osvaldo Martins Januário
Otilio Pereira
Oswaldo Cecara e família Pastoral
da Acolhida
Pastoral Missionária
Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano
Paulino Gomes de Oliveira
Paulo Ernesto Tenorio Vilela
Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família
Paulo Farah Navajas
Paulo Vicente de Jesus e Família
Paulo Vicente Martins e Família
Pedro dos Santos
Pedro Moreira Rodrigues
Piero Simonetti e Família
Quitéria Gouveia
Rael Pereira Nunes
Railda e Sandra Ferreira de Sena
Raymundo Varlese Neto e família
Reginaldo Gomes Ferreira
Renata Lima Ferreira
Renato Ruiz
Ricardo Oliveira Passni
Ricardo Rodrigues Damasceno
Rita de Cassia da Costa Tejada
Rita Maria Arantes
Roberto e Eliete Gimenez
Roberto e Maria Rozilene de
Almeida Ruiz
Roberto Martini
Roberto Parvo e Família
Roberto Tagudi Yoko Tagudi
Roberval D. Crepaldi
Roberval Munhoz e família
Romaria de São José dos Campos
Romaria Vocacional de Londrina /
Apucarana (OSJ)
Rosa Bonvegues
Rosalia Bezerra e Antonio Mouro
Rosangela Colli
Rosangela Valvit Consultoria
Jurídica e Previdenciária
Rosely Priore
Rosirene Maria Gomes e família
Salvador Carvalho de Araújo
Salvina Santo Olegário Jesus
Sandra e Samuel Rocha
Sandra Regina E. Cavalheiro e Família
Sandra Regina Mendes Jefferson
e Vanesca
Sebastiana Silva (Ana)
Sebastiana Martins dos Santos
Sebastião de Jesus Gonçalves
Sebastião José da Costa
Sebastião Vieira Belo
Selma Mara Gasperoni e Wilson
José Poncetti
Selma Panazzo
Sergio Kawahara
Serize e Edson França Vincenzi
Severino Vitalino da Silva
Shirlei Pires Albuquerque
Silvaldo José Pereira e Família
Silvana Pino Alleman
Silvana Terezinha Marques de Andrade
Solange Spera
Sonia Maria Cesari
Sonia Varga Ortega Bernardo
Gomes e familia
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Stela Maris Peleckas e família
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Waldemar Martins dos Anjos
Waldyr Villanova Pangardi
Walfredo Ferreira Junior
Walter Aristides Camargo e família
Wilson Malavolta e Simone Bombassei
Wilta das Graças de Almeida
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