Nossa Santa Vocações Espiritualidade de Santa Edwiges Vocação ao amor Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto... Pág. 05 Amar é próprio de quem conhece a Deus, de quem dele se ocupa, quem a Ele confia sua vida... Pág. 11 STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 259 * Julho de 2012 Pág. 14 Inscreva-se já! Durante a semana na secretaria e nos fins de semana depois das missas. Se preferir inscreva-se pelo nosso site: www.santuariosantaedwiges.com.br o que é necessário trazer? Bíblia Material de anotação Muita disposição e alegria Especial Jesus em Marcos: o Filho de Deus ... quanto mais nos aproximamos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos, mais compreendemos o Mistério de Deus em nossa vida, em nossa História. Pág. 15 Especial Deus é Pai! A paternidade humana encontra a sua verdadeira natureza e sentido a partir da Paternidade de Deus. Ao modo de Deus Pai, guardando a devida distância, a pessoa humana é chamada a viver a paternidade. Pág. 03 02 santuariosantaedwiges.com.br STA. EDWIGES Julho de 2012 Calendário Paroquial Pastoral 2012 Editorial Tempo O mês de julho é instantaneamente um mês reflexivo no quesito cronológico. As pessoas sempre comentam como o ano está passando depressa e que já estamos na metade de 2012. Isto para alguns é uma maravilha, já para outros é um tanto quanto frustrante. Realizações ou a falta delas, muitas vezes são as responsáveis por como vamos agir no decorrer do restante do ano. Gostaria de destacar um trecho de um texto de Dom Emanuel Messias de Oliveira, Bispo de Caratinga (MG). Ele começa com um título bem sugestivo: “Eu sou apenas um lápis nas mãos de Deus. É Ele que escreve.” E continua: Esta frase é de Madre Tereza de Calcutá. Linda, não é? O que Deus gostaria de escrever a respeito da sua vida? Qual é o sonho de Deus para você? É bom lembrar que Deus tem um projeto amoroso para cada um de nós, desde toda eternidade. Quando Deus nos criou, Ele nos criou à sua imagem e semelhança. O que será que Deus quis expressar com estas encantadoras palavras? Uma resposta adequada vai na linha da paixão amorosa que Deus tem para cada um de nós. Ele nos quer semelhantes a Ele. Veja! Deus é louco de amor por você. Ele não é apenas o mais famoso escritor; Ele é o mais excelente orador. E sua Palavra é Jesus Cristo e é através do Verbo Eterno, na força do Espírito Santo, que Ele fala e sua palavra é criadora. Foi através de sua Palavra que Ele criou todas as coisas: o universo com todas as suas galáxias, todos os sistemas solares, este lindo planeta azul, que chamamos “Terra” e também o ser humano, que foi criado à sua imagem e semelhança. Percebemos com a fala ou a escrita de Deus ainda mais, ou seja, que Ele não é apenas um orador, mas o mais excepcional dos poetas. Você é um poema de Deus, escrito com o mais requintado gosto e arte. Então, se o mês de julho já trouxe pra você, querido (a) leitor (a), a reflexão sobre o que foi feito e o que não feito, lembre-se que Deus sempre tem um plano para nós e muitas vezes não temos paciência para compreender este mistério. As coisas boas que esperávamos, que bom que já vieram! Mas, muitas vezes esperamos por algo, e nos frustramos quando não recebemos... É claro, que não devemos cruzar os braços diante das circunstâncias da vida, aguardar somente a providência é muito comodismo, mas nem sempre tudo está ao nosso alcance, e é aí que entra a Fé, pois há um tempo para tudo. “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” ( Eclesiastes 3, 2). Queridos leitores, que este mês seja de acordo com a sua disposição, de correr e batalhar pelo que almeja, mas também seja abençoado pela providência Divina! Aguardemos pelo nosso tempo! Abraços fraternos Juliana Sales 5 Qui Apostolado da Oração (Reunião) S.A.V. (Adoração Vocacional) Salão São José Santuário 14h 19h30q 6 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira do mês) Grupo de Canto (Ensaios) Santuário Santuário 15h 20h 7 Sab Infância Missionária (Espiritualidade missionária) Grupo de Oração (Missa de Aniversário do grupo) Salão Pe. Segundo Santuário 14h30 19h 10 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h 13 Sex Pastoral da Família (Pós-Encontro) Grupo de Canto (Ensaios) Salão São José Marello Santuário 20h 20h 14 Sab Infância Missionária (Compromisso missionário) Grupo de Oração Salão Pe. Segundo Salão São José Marello 14h30 19h 15 Dom AJUNAI (Encontro dominical) Salão Pe. Segundo 9h às 11h 20 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Grupo de Canto (Ensaios) Salão São José Marello Santuário 7h às 10h30 20h 21 Sab Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião) Infância Missionária (Vida de Grupo) Ministros Extraordin. da Sagrada Comunhão (Reunião) Grupo de Oração Salão São José Marello Salão Pe. Segundo Salão São José Salão São José Marello 8h às 10h30 14h30 17h30 19h 22 Dom AJUNAI (Encontro dominical) Salão Pe. Segundo 9h às 11h 25 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h 27 Sex Grupo de Oração (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Catequese Infantil Preparação para Batismo Salão São José Marello Sala Pe. Pedro Magnone São José 19h 17h 17h30 28 Sab AJUNAI (Encontro dominical) SAV (reunião) Batismo Salão Pe. Segundo A definir Santuário 9h às 11h 16h30 16h 29 Dom AJUNAI (Encontro dominical) SAV (reunião) Batismo Salão Pe. Segundo A definir Santuário 9h às 11h 16h30 16h 30 Seg Comemoração do Dia do Padre Arquidiocese S.Paulo A definir A definir Quer ter uma conexão diária com a fé? Acesse o nosso site www.santuariosantaedwiges.com.br, curta a nossa Fan Page Santuário Santa Edwiges e siga-nos no Twitter @paroquiaSantaEd [email protected] Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. Magalhães Fotos: Gina e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/07/2012 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111 santuariosantaedwiges.com.br Especial Julho de 2012 03 Deus é Pai! Durante muitos anos, como seminarista e depois como padre, tive a oportunidade de conviver com uma pessoa simples, empobrecida, que lutava diuturnamente para manter-se. Diante das dificuldades, que sempre partilhava comigo, sempre dizia: “Deus é Pai! Um dia o senhor vai ver, Deus é Pai!”. Com esta expressão ela exprimia, ao mesmo tempo, confiança na bondade e na justiça de Deus. Estamos já vislumbrando o dia dos pais, no segundo domingo de agosto, dia 12, neste ano. E pensando nos pais, recordei-me desta expressão que ouvi tantas vezes daquela senhora, “Deus é Pai!”. Ela experimentara na sua família a beleza de ter um pai, certamente, para poder com tanta confiança afirmar a partir dele a bondade e a justiça de Deus Pai. “Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus”(Mt 23, 9). Esta palavra de Jesus Cristo pode desconcertarnos, se não a compreendemos bem; mas também é iluminadora para entendermos a paternidade humana a partir da Paternidade de Deus. Iniciamos a nossa profissão de fé rezando: “Creio em Deus Pai todo-poderoso”. Qual o significado desta afirmação? “Veneramos Deus, antes de mais, por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o Seu Pai como nosso Pai, e abordá-lo mesmo como Pai Nosso”(Youcat /37). Encontramos no Catecismo da Igreja Católica a seguinte explicação: “Ao designar a Deus com o nome de ‘Pai’, a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade, que indica mais a imanência de Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende também à paternidade e maternidade humanas, embora seja a sua origem e a medida: ninguém é pai como Deus o é”(CIC 239). Em Jesus Cristo contemplamos a expressão da Paternidade de Deus: “Jesus revelou que Deus é ‘Pai’ num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que reciprocamente só é Filho em relação a seu Pai: ‘Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar(Mt 11, 27)”(CIC 240). A paternidade humana encontra a sua verdadeira natureza e sentido a partir da Paternidade de Deus. Ao modo de Deus Pai, guardando a devida distância, a pessoa humana é chamada a viver a paternidade. Deus Pai é criador, educador e santificador de seu povo. A paternidade humana participa, de algum modo, desta Paternidade Divina ao criar, educar e santificar os seus filhos. Os filhos contemplando a paternidade humana devem poder vislumbrar nela sinais seguros da Paternidade Divina e serem, pela recepção, educação e amadurecimento da fé, levados a almejar a comunhão plena com Deus Pai, através de Jesus Cristo e movidos pela graça do Espírito Santo. Aos pais o nosso abraço e saudação. Com a nossa humilde oração, pedimos que Deus Pai fortaleça nossos pais para viverem na alegria a sua missão de cooperadores na criação, educação e santificação dos seus filhos. Nunca nos esqueçamos, Deus é Pai! Dom Tomé Ferreira da Silva Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo 04 santuariosantaedwiges.com.br Obra Social Julho de 2012 Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges A Obra Social Santa Edwiges atua no bairro do Sacomã há mais de 40 anos atendendo, orientando e encaminhando famílias carentes de Heliópolis, Sacomã e bairros vizinhos nas mais variadas necessidades. A obra mantém seus atendimentos através de doações, parcerias, trabalho voluntário e da dedicação de sua equipe de trabalho. O Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges funciona há 5 anos é é um dos serviços que a Obra Social oferece em parceira com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS). A vinda ao espaço acontece de segunda a sexta-feira no horário alternado ao escolar. Aqui há um espaço seguro de convivência, respeito e desenvolvimento contínuo das crianças e adolescentes carentes da região de Heliópolis e Sacomã que tem suas famílias chefiadas, em sua Crianças visitam exposição no Centro Cultural do Banco do Brasil maioria, pela mãe, com uma renda de 0 a 3 salários mínimos e em média possui 8 pessoas numa moradia de 3 cômodos. O Centro oferece às crianças atividades de leitura, escrita, informática, artes, artesanato e gincanas, além de receber duas refeições por dia. Busca reforçar as regras de convivência, direitos e deveres, formando assim melhores cidadãos. Atualmente o espaço atende em média 120 crianças e adolescentes. A alta vulnerabilidade social, financeira e emocional das crianças e adolescentes que a Obra Social atende faz com que o trabalho seja duro, mas feito com muito amor, pois é impossível ficar indiferente ao olhar o sorriso de uma criança. Há diversas formas de ajudar, faça-nos uma visita ou entre em contato conosco! Crianças desenvolvendo atividades recreativas na OSSE Alice de Souza Contato: Alice ou Teresa Segunda a sexta das 08h30 às 16h30 Tel.: (11) 2591-2281 - email: [email protected] Nossa Santa santuariosantaedwiges.com.br Julho de 2012 05 Espiritualidade de Santa Edwiges “Espiritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir, olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar, chorar e, entre tantos outros verbos que podem definir a espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito de crer e experimentar a fé”. Discorrer em algumas linhas sobre a espiritualidade cristã, principalmente numa época tão conturbada e alterada em seus valores mais essenciais – família, convivência, trabalho, sociedade... – tem sido uma tarefa um tanto quanto radical. Sim, radical, pois, quem tem a experiência religiosa bem alicerçada vez por outra é tido como “fanático religioso”. Diz um artista sacro que o mundo de hoje é avesso à sacralidade, ou seja, com o mundo do sacral. Mas, o que é a oração ou espiritualidade? Muitas pessoas perguntam acerca de como orar e chegar até Deus. O que Santa Edwiges, nossa padroeira tem a nos ensinar sobre o contato com Deus pela experiência da fé, razão de sua esperança? (cf. 1Pedro 3,15) Uma primeira coisa que nos vem à mente é que a oração é a atividade – não de trabalho, esclareçamos – de ajustamento da fé naquilo que cremos no Deus Uno e Trino, na disposição de todos os dias, até nosso o destino final na participação da glória de Deus. Diz-nos um texto de apoio que “a atitude do orante ultrapassa a história e acende a esperança definitiva...” (cf. CNBB. Sou Católico: vivo minha Fé. Brasília, Edições CNBB, 2007). Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto. Ora, quando os pais e os padrinhos, no Batismo, assumem a nossa educação na fé, quer dizer também que devem nos ensinar a rezar e amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (cf. Mateus 22,37.39). Diz até um canto muito conhecido: “eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que à noite ao pé da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava com alguém que ama”! (OLIVEIRA, José Fernandes “Pe. Zezinho”. Maria de minha infância. CD Estou pensando em Deus. Paulinas Gravadora, 1972). Nossa padroeira, como muitos santos e santas, tinha uma espiritualidade que lhe era muito própria. Muito diferente dos dias de hoje que, se não seguimos um determinado tipo de espiritualidade em nossa Igreja, somos tidos como sem identidade, o que não é verdade, Santa Edwiges tinha livre acesso à espiritualidade das monjas cistercienses o que significava que a vida exterior, deveria ser reflexo da vida interior, ou seja, práticas condizentes com a oração e identidade religiosa, no caso o catolicismo com uma fé sempre crescente e não feita apenas de “crendices”. A oração perpassa os textos e caminhos de conversão que a Sagrada Escritura ensina e nos dá. Santa Edwiges tinha um interesse vívido pela Bíblia a qual meditava e aprofundava pelos estudos. Logicamente suas orações eram reflexo da leitura diária e orante da Sagrada Escritura. Depois, a oração é espelho da contemplação das coisas criadas, o mundo ao nosso redor, a natureza. Nossa padroeira assim fazia e entrava em êxtase, um deslumbramento intenso de oração. Para melhor rezar as coisas criadas basta cantarmos a forma litúrgica do texto bíblico de Daniel 3, 57-88.56. A caridade é também uma expressão do verdadeiro orante a Deus. Penso eu, que este é o aspecto mais difícil para nós tão presos ao materialismo das coisas consumidas e desejadas. Edwiges, pelo contrário, dispôs de seus dotes Abraão se prosta aos três mensageiros divinos enquanto Sara “ri” (detalhe). Capela da Trindade. Itaicí-Vila Kostka-SP. Obra de Cláudio Pastro de rainha – um montante considerável de bens monetários – que, por vezes, pôde auxiliar os pobres, os endividados, os encarcerados, os mendicantes, as construções e restaurações do que fora destruído. Com isso, podemos proclamar: a caridade é o vínculo da unidade! A oração de Santa Edwiges nos ensina também a participar melhor dos momentos de oração proporcionados pela nossa Santa Mãe Igreja, sendo a celebração da eucaristia, a missa de todos os domingos e dias da semana, “a meta para qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda sua força” (cf. Constituição Conciliar “Sacrosanctum Concilium” sobre a Sagrada Liturgia. n.º 10. Concílio Vaticano 2º). Podemos perceber que a espiritualidade não é só algo que se faz como numa receita de bolo. Uso as palavras de um grande amigo meu: “Espiritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir, olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar, chorar e, entre tantos outros verbos que podem definir a espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito de crer e experimentar a fé” (NEGRO, Pe. Mauro. São José Marello: espiritualidade e santidade. Disponível em http://mauronegro.wordpress.com/Acessado em 22 de junho de 2012). Santa Edwiges nos ensinou de muitos modos como se aproximar do bom Pai do Céu através de uma espiritualidade rica e sadia que, no seu tempo, era simplesmente ler e meditar a Escritura, praticar os mandamentos, celebrar a eucaristia e confiar em Deus. Talvez seja isso que nos falte na época atual, que nos convida a um constante afastar das coisas de Deus “num mundo dilacerado por discórdias”. Rezemos juntos: “Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e como nada podemos em nossa fraqueza, dainos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”. (Oração do 11º Domingo do Tempo Comum). Deo Gratias! Martinho Vagner [email protected] 06 Palavra do Pároco santuariosantaedwiges.com.br Julho de 2012 Eis um novo tempo! Caríssimos (as) Venho por meio desta coluna, saudar você nestes tempos onde já começamos a olhar para um ano que já se foi pela metade... Devemos aproveitar a oportunidade para rever, olhar, e nos abastecer. O mês de julho pode tornar-se um sinal opressivo se, o olhar vier com uma tônica negativa, pois já se vai meio ano e já vem o fim, mas, se mudo os óculos, e vejo que a beleza de viver a primeira parte me remeterá a uma segunda ainda melhor, aí sim o próximo semestre será mais prodigioso. Este é um tempo com certa aura de férias, pela nossa cultura escolar, e tudo vai se encaminhando pelo mesmo tom... Férias é um tempo bom, mas como cristão devo retomar as minhas orações e preces às vezes meio deixadas de lado pela correria, devo providenciar uma boa leitura daquela literatura que nos faltou no meio do meu programa, retomar quem sabe, aquela matéria que eu deixei a desejar nos meus estudos e até de dar uma descansada por ter se empenhado em uma jornada longa. Há várias propostas que podem ser realizadas; visitar os familiares, recuperar um tempo com os amigos, fazer um bom programa, dar um retoque nos ensaios de meu repertório e assim uma turnê se forma. O Santuário nesta época, certo que é um tempo bom e que você merece o melhor, te oferece dois eventos para ajudar no teu sagrado e nobre tempo. Antecipo-te nesta coluna e te convido a fazer parte desta parcela. A Juventude promove a 8ª Mostra de Dança, com o Tema EDUCAÇÃO, é a moçada refletindo com a arte neste tempo, buscando elementos integradores na pedagogia do educar como um atributo para uma sociedade humana melhor. E para completar, no final do mês de julho acontecerá a nossa Semana de Espiritualidade em sua segunda edição, nos levando temas da Espiritualidade desde a infância ao amadurecimento de nossa vida, seja no envelhecer ou no crescer de uma oração comunitária que nos remete a um coeficiente de paz, que supere a piedade, e que leve a uma prece e ao encontro com Deus. Com Santa Edwiges vamos refletir sobre a virtude das pequenas coisas, como é grande poder encontrar com pessoas que tem a beleza do pequeno gesto, da leal ternura, da solidariedade afinada. Que essa virtude cresça em nós e o exemplo de Santa Edwiges nos leve a oferecer uma grande parte do nosso dia como gesto de amor, onde possamos em cada gesto enobrecer o sentido de sermos de fato cristãos, sermos de Cristo. Minha prece por todos, e o convite a pedirmos a Deus juntos, que este tempo possa servir para nos animar, com todos os eventos de nossas vidas e os encontros que tivermos possam de fato, produzir em nós a verdadeira felicidade. Com estima, Pe Paulo Siebeneichler – OSJ [email protected] Novena de Santa Edwiges 7º DIA – AS PEQUENAS COISAS Meditação O verdadeiro caminho da santidade consiste em fazer sempre com amor as pequenas coisas de que está cheia a nossa vida. Santa Terezinha do Menino Jesus chegou a afirmar que um alfinete apanhado do chão com amor pode salvar uma alma… Assim, animadas pelo amor, essas pequenas coisas se transformarão num grande ramalhete para oferecermos a Deus. A nossa dificuldade está em não saber aproveitar as ocasiões que se apresentem diante de nós. Julgamos que só grandes feitos, custosos sacrifícios, graves sofrimentos é que nos levam à perfeição. Nada mais errado. Os pequenos momentos de cada dia também são degraus que nos levam seguramente a Deus. “Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, não entrareis no reino dos céus” (Mateus 18,3). Exemplo Além das penitências corporais, Edwiges entregava-se também a demoradas meditações, contemplando a Paixão de Cristo e as dores de Nossa Senhora. Em tais ocasiões, que eram freqüentes, derramava copiosas lágrimas de compaixão. A princesa Ana de Boêmia, sua nora, esposa de Henrique, ao contemplá-la nesse estado, exclamava: “Li a vida de muitos santos, porém não encontrei em nenhum deles tanta austeridade como vejo em minha sogra”. Uma virtude que se destacava claramente em Edwiges era a paciência. Nunca ninguém a viu encolerizada ou mesmo exaltada, fosse qual fosse o desapontamento a enfrentar.Tratava com maior delicadeza a todos que a procuravam, esquecendo totalmente a sua posição elevada e a sua nobreza. Não respondia asperamente a quem quer que fosse, nem mesmo àqueles quem viessem a magoá-la com fatos ou palavras. Tinha, por isso, o dom de acalmar os enraivecidos. Quando as discussões entre algumas pessoas atingiam o auge, era suficiente a sua presença para trans- formar em serenidade os ânimos exaltados. Recebendo grosserias, o que acontecia quando se aproximava de pessoas soberbas ou ignorantes, respondia apenas com estas palavras: “Por que fez isso? Vou pedir a Deus que lhe perdoe “. santuariosantaedwiges.com.br Batismo Julho de 2012 Batismo 27 de maio de 2012 07 Meneses Produções Fotográficas Tel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19) 08 santuariosantaedwiges.com.br Notícias Julho de 2012 Crianças e Adolescentes recebem a Primeira Comunhão Quase 100 crianças, sendo 79 do Santuário Sta Edwiges e 20 da Comunidade N. Sra Aparecida receberam o sacramento da Primeira Comunhão no final do mês de maio. A missa na Comunidade aconteceu no dia 21 às 10h presidida pelo vigário paroquial Pe. Paulo Sérgio e no Santuário às 15h, presidida pelo Pároco e Reitor, Pe. Paulo Siebeneichler. No Santuário temos atualmente 14 catequistas e 8 auxiliares que são responsáveis pelas turmas de 1ª e 2ª Etapa. Na co- Da edição Vigília de Pentecostes Na noite do dia 26 de maio, aconteceu no Santuário Sta Edwiges a Vigília de Pentecostes. O encontro foi organizado pelo Grupo de Oração (RCC) da paróquia e teve início às 19h com a presença de paroquianos, devotos e convidados que lotaram o salão paroquial, São José Marello. Foram momentos cheios de animação, louvor e oração. O ápice da noite foi a Adoração ao Santíssimo, con- Fotos: Fátima Saraiva munidade foram 2 catequistas que prepararam àqueles que receberam o sacramento este ano. As cerimônias foram muito bonitas e simples, onde familiares e amigos puderem participar junto com os comungantes. É mais um passo dado para a caminhada de todo cristão. A Catequese Infantil está com vagas abertas para novas turmas até o último final de semana de julho. Mais informações na secretaria paroquial ou após as missas aos domingos. duzida pelo vigário Pe. Paulo Sérgio e os líderes do grupo. A noite também contou com testemunhos de vida e encerrou-se com o a procissão do Santíssimo entre os que estavam presentes e a benção final. O Grupo de Oração realiza seus encontros todos os sábados às 19h. Da edição Fotos: victorhugo.com Coroação de N. Senhora e Bodas de Ouro O último domingo do mês de maio (27) foi mais que especial para aqueles que passaram pelo Santuário Sta Edwiges. A liturgia celebrou o dia de Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sob os discípulos e, além disto, em todas as celebrações (7h, 9h, 11h e 18h30) foi realizada para encerramento do mês de maio, a Coroação de Nossa Senhora. Todas as missas foram marcadas por momentos belos e profundos, a missa das 11h emocionou a todos que ali estavam presentes. Um casal celebrou suas bodas de 50 anos e trouxeram seus filhos, genros, noras e netos para juntos renovar os seus votos. Ismênia e Pedro casaram-se na Paróquia Santa Edwiges, celebraram Bodas de Prata e agora, celebram 50 anos de união. O pároco e reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler foi o presidente da celebração. Pentecostes, Coroação de Nossa Senhora, Bodas de Ouro, eram muitas emoções e bençãos para um só domingo, mas engana-se quem pensa que foi somente isto, além de tudo, uma criança de apenas 10 anos, o pequeno João Victor, veio com sua avó Anita e sua tia Nilza, agradecer a Deus e a intercessão de Sta Edwiges por uma graça alcançada. (Veja o depoimento na pági- na 14). As outras celebrações foram presididas pelos vigários paroquiais, Pe. Paulo Sérgio e Pe. Roberto Palotto. As Pastorais da Catequese, Família, Terço dos Homens e muitas outras, foram as responsáveis pela liturgia e por abrilhantar a Coroação de Nossa Senhora. Foi um domingo marcante para estas famílias e todos que estavam presentes. Celebração do Espírito Santo, da nossa Mãe Maria e celebração da Vida; da vida de Ismênia e Pedro, do João Victor e toda a assembleia paroquial que vivenciou e rezou junto em mais um domingo do Senhor. santuariosantaedwiges.com.br Notícias Julho de 2012 Dia de São José Marello no Santuário Santa Edwiges No dia 30 de maio, foi celebrado em nosso Santuário de maneira solene o dia de São José Marello na missa das 19h. A missa foi presidida pelo vigário paroquial e formador do Seminário de teologia, Pe. Bennelson e concelebradas pelos demais padres do santuário, bem como os freis. Estiveram presentes algumas lideranças de nosso santuário, que comungaram desse momento solene, junto com os oblatos de nossa paróquia. São José Marello é o fundador da Congregação dos Oblatos de São José, padres e irmãos que trabalham neste santuário. Ele é conhecido como o santo dos cotidianos ou santos das pequenas coisas, justamente por nos ensinar que os maiores atos da vida estão em fazer bem as coisas habituais. José Marello nasceu em Turim, Itália, no dia 26 de dezembro de 1844. Passou sua infância em S. Martino Alfieri perto de Asti. Sua devoção especial à Virgem Maria determinoulhe sua escolha vocacional e sua fidelidade. Entrou no seminário de Asti, onde inspirou seus companheiros pela sua bondade e santidade. Atraído pelo exemplo de São José, de quem era fiel devoto, procurou sempre imitar o exemplo e as virtudes, fato que marcou seu ministério sacerdotal. Seu empenho estava voltado principalmente em favor dos pobres e dos jovens e idosos. Dedicou-se ainda com muita dedicação à prédica da catequese e prática do ministério da confissão. Inspirado pelo Espírito Santo, fundou, no dia 14 de março de 1878, a Congregação dos Oblatos de São José, cuja missão direcionou à educação cristã da juventude paroquial, junto às escolas e nas missões, procurando sempre um apostolado voltado para a figura de São José, o educador de Jesus, desde menino até sua juventude. No dia 17 de fevereiro de 1889, foi consagrado, pelo papa Leão XIII, como bispo de Acqui. Como bispo, São José Marello aproximou todos empenhou-se resolutamente a manter a unidade entre os clérigos e os fiéis. Faleceu no dia 30 de maio de 1895, em Savona, aos 50 anos de idade. Foi beatificado no dia 23 de setembro de 1993 e canonizado em 25 de novembro de 2001 pelo Papa João Paulo II. Sua festa comemora-se no dia de sua morte. Frei José A. de M. Neto OSJ - Assessor Pastoral [email protected] 09 Dia de Corpus Christi No dia de Corpus Christi (07 de junho), o Santuário Sta Edwiges reuniu muitos paroquianos e fieis em duas missas solenes, sendo elas às 15h e às 19h. Todos os que estiveram presentes, de forma especial, comungaram do Corpo e Sangue de Cristo. A Comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai.(Instrução Geral do Missal Romano. n. 281). Na missa da tarde, o vigário paroquial Pe. Bennelson Barbosa foi o responsável pela presidência. A noite, foi a vez do pároco e reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeineichler que concelebrou com seus confrades, Pe. Robeto Palloto e Pe. Mauro Negro. Em todas as missas aconteceu à procissão do Santíssimo Sacramento. Com o ostensório em mãos, os padres caminharam por toda a paróquia levando o Cristo para todos na Assembleia para a sua Adoração. Festa Junina reúne paroquianos Chá Bingo e Feijoada em prol das Missões No primeiro sábado de junho (09), todos os paroquianos se reuniram para uma grande confraternização que já virou tradição em nosso Santuário! Com música, comidas típicas e muita alegria, a Festa Junina foi muito divertida e contagiante. Tivemos a presença da Infância missionária com o casamento e a quadrilha que não poderiam faltar. E de uma forma bem irreverente, nossos adolescentes do grupo AJUNAI apresentaram um casamento um pouco inusitado, misturando as histórias das novelas, arrancando risos de todos os presentes. E assim a festa seguiu, numa grande união, nessa festa tão representativa de nossa cultura. Viva Santo Antônio, São João e São Pedro! No dia 10 de junho, a Pastoral da Família, os Ministros da Palavra e a Pastoral Missionária realizaram um chábingo e também uma feijoada em prol das Missões Josefinas. Foi uma tarde muito festiva e de coletividade, onde estes grupos de forma muito harmoniosa motivaram um bonito evento com comida e diversão. As Missões Josefinas acontecerão de 11 a 25 de julho na cidade de Bom Jesus do Gurgueia – PI. Mais de 45 missionários (leigos, casais, jovens, religiosos e padres) irão ao encontro das pessoas mais necessitadas, tanto socialmente quanto espiritualmente. Além de ser uma grande experiência de vida e aprendizado para os missionários. Quem deseja ajudar o projeto das Missões Josefinas, entre em contato com a secretaria paroquial do Santuário no tel.: (11) 2274-2853. Rafael Carvalho [email protected] Fotos: Fátima Saraiva 10 Jornada Mundial santuariosantaedwiges.com.br Julho de 2012 Jesus: Exemplo de educador na fé Olá amigos e amigas! Na nossa conversa do mês passado, falamos de como criar um processo de educação na fé para os jovens, e chegamos à conclusão que isto precisa ser feito de forma integral, a partir das cinco dimensões (afetiva, espiritual, técnica, política e social). Para tanto, precisamos entender que esse processo é feito por etapas/caminhos, sendo que esses caminhos, o próprio Jesus trilhou, por isso o chamamos de “exemplo de educador na fé”. Sendo assim, apresentamos como fonte bíblica para tal afirmação a passagem dos “Discípulos de Emaús” (Lc 24,13-35), que aqui chamaremos de “os jovens de Emaús”. Queremos fazer um contraponto com tantos jovens que trilham um caminho de fé, que se propõe a vivenciar processos de educação na fé, e que são acompanhados por nós, que em vários momentos, assumimos o Jovens em encenação do lava-pés. O incentivo a arte é umas das formas para educar o jovem papel do “forasteiro” (Lc 24,18), que caminha com os jovens. cebendo o teor da conversa deles o ele faça a refeição com eles. Pense- jovens com a Palavra de Deus, perQuando falamos de um PROCES- questiona sobre o que eles conver- mos em algo importante: qualquer cebemos que é possível fazer um SO DE EDUCAÇÃO NA FÉ, falamos savam pelo caminho. Respondendo um de nós, quando convida alguém processo de educação na fé, de de quatro etapas básicas: então à Jesus, os jovens começam a para comer, somente faz isto quan- forma clara, coerente e ao mesmo Convocação: Momento de reunir, contar tudo o que aconteceu, sobre do temos uma boa relação com esta tempo desafiante e ousada. chamar. Palavra chave: ESCUTA; o profeta poderoso em palavras e pessoa, ou com aqueles que temos Para isso, precisamos ter claro que Nucleação: Momento de criar um em obras, porém, sem reconhecer INTIMIDADE. E foi isso que Jesus nenhum jovem nasce pronto, mas núcleo central, formar, criar cons- que era o próprio Jesus que ali esta- criou com os jovens durante a cami- sim que ele faz uma trajetória de ciência. Palavra chave: FALA; va. A atitude de Jesus nesse momen- nhada, algo que lhe permitiu aden- vida, que vai se construindo passo Iniciação: Momento de vida em to é de uma profunda ESCUTA dos trar na vida intima deles, ao ponto a passo, levando em conta o tempo grupo, auge da caminhada. Palavra jovens, acolhendo em seu coração de ceando com eles, o próprio Jesus de cada jovem. Não se trata de camichave: INTIMIDADE; pronunciar a benção e partir o pão. tudo aquilo que eles falavam. nhar pelos jovens, mas sim caminhar Militância: Momento de colocar Militância: Momento de colocar em com eles, foi isso que Jesus fez. Nucleação: Momento de criar um em prática tudo que foi vivenciado núcleo central, formar, criar cons- prática na vida, tudo que foi vivenciaO processo muitas vezes demanda no grupo. Palavra chave: MISSÃO. do no grupo. Palavra chave: MISSÃO. ser personalizado, e algumas vezes ciência. Palavra chave: FALA; Olhando essas quatro etapas e Ao partir o pão, os jovens reco- torna-se doloroso, porém cada etapa Depois de escutar tudo o que comparando com o caminho feito os jovens tinham para dizer, Jesus nhecem Jesus, e recordam-se de é significativa e cada momento é único por Jesus com os jovens de Emaús, começa a FALAR , ou seja, contar todo o caminho feito e de quanto Portanto caros amigos e amigas, vamos perceber que o próprio Cris- toda história da salvação, começan- lhes ardia o coração enquanto Je- nós que vivemos esse advento da JMJ to, já ressuscitado, enquanto cami- do por Moisés, passando pelos pro- sus lhes falava pelo caminho. Porém 2013, aprendamos do próprio Jesus a nha com eles, estabelece claramen- fetas e interpretando todo o que es- eles não ficaram simplesmente sa- maneira de escutar, falar, sermos íntite esse processo. Portanto, Jesus é critura dizia a seu respeito. boreando aquele delicioso “pão do mos e enviar nossos jovens em missão! o primeiro a criar um processo perIniciação: Momento de vida em reconhecimento”. Depois de toda Que o Cristo, o educador por excelênfeito de educação na fé. grupo, auge da caminhada. Palavra caminhada feita, os jovens sentem cia nos ajude, hoje e sempre, amém! Vejamos isso, olhando cada etapa chave: INTIMIDADE; a necessidade de fazer algo a mais. e atentando-se a cada palavra chave: Chegando ao destino, portanto Sendo assim eles saem em MISSÃO Convocação: Momento de reunir, a Emaús, Jesus simula que vai um para contar aos outros discípulos chamar. Palavra chave: ESCUTA; pouco mais a frente, porém, os que o Cristo está vivo e de como eles Frei José Alves de Melo Neto Jesus quando se coloca a cami- jovens percebendo nesse forasteiro o reconheceram no partir do pão. OSJ - Assessor Pastoral [email protected] nhar com os jovens de Emaús, per- algo diferente, insistem para que Confrontando portanto, a vida dos santuariosantaedwiges.com.br Vocações Julho de 2012 11 Vocação ao amor “Deus é amor” assim nos apresenta o evangelista João em seus escritos (cf. 1Jo 4,8). Foi por amor que nos criou e por este mesmo amor nos chama ao seu convívio, como chamou aos apóstolos, como chamou aos mártires e a muitos que hoje nós os conhecemos como santos e santas de Igreja. O amor é uma realidade que todo ser humano experimenta a partir do coração e envolve todo o seu ser como um fogo abrasador. Uma pessoa que não ama é como um cadáver ambulante sem sentido e sem razão de ser. Refiro-me não ao amor de puro sentimento ou encanto, mas ao amor concreto, feito compromisso com Deus e com o outro (a). É possível ver nesta vida um jovem de vinte anos com feições de mais idade e muito mais se não tiver amor em sua vida. Da mesma forma podemos presenciar a alegria e o entusiasmo de um ancião de 80 anos vibrando pela vida, motivado pelo amor que pulsa dentro de si. Amar é próprio de quem conhece a Deus, de quem dele se ocupa, quem a Ele confia sua vida como morada. O amor é o distintivo dos cristãos, pois o seu Mestre e Senhor ensinou a amar e praticou esta obra em primeiro lugar, ou seja, viveu aquilo que ensinou. Amor e vida caminham de mãos dadas. Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida em abundância” (cf. Jo 10,10). Ter vida plena ou abundante é próprio de quem ama. Portanto o segredo de uma vocação plenamente feliz e realizada está na prática do amor. É triste ver adultos infelizes em suas escolhas, principalmente quando falam em arrependimento. Então devemos perguntar, tal escolha foi motivada por amor ou por outra conveniência? Sou padre por que quero amar as pessoas como Jesus amou ou simplesmente por que acho que me dou bem neste serviço, ou por que falo bonito sobre Deus? Sou um marido e pai capaz de transmitir minha alegria até mesmo nas horas mais difíceis? Sou esposa, mãe, leiga na comunidade o suficiente para converter as pessoas apenas com minhas atitudes? Sou um Frei, um Irmão, uma Freira apaixonado pela causa do Reino e por isso luto por uma sociedade melhor? Um(a) vocacionado(a) é essencialmente alguém apaixonado por Deus e sua vida torna-se toda conseqüência deste amor maior. Por esta razão, mesmo na dúvida, na incerteza, na tribulação, nas decepções que todos sofremos, permanecemos firmes, mesmo sentindo fraqueza, fadiga e desânimo, pois sabemos discernir as fases do que aquilo que permanece. Deus permanece! Deus é amor! Deus na pessoa de Jesus Cristo nos revelou de forma plena um amor verdadeiro e maior que todas as obras humanas. Por Ele vive o vocacionado. Pelos caminhos do amor encontra-se a certeza de que Deus está conosco e esta certeza nos enche de esperanças, nos torna criativos e capazes, como dizia o grande cantor e compositor Pe. Zezinho: “amar como Jesus amou, pensar com o Jesus pensou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu...” Então minha gente: vamos amar! Pe. Marcelo Ocanha,OSJ [email protected] 12 santuariosantaedwiges.com.br São José Julho de 2012 A apresentação de Jesus no templo O Primogênito representa o Povo da Aliança, ou seja, o Povo que pertence a Deus, porque Deus resgatou-o da escravidão do Egito. Israel pertence a Deus e a Ele deve prestar serviço. A sucessiva atribuição desta tarefa aos Levitas, para substituir os primogênitos, introduziu o resgate dos primogênitos, outro grave dever do pai. Lucas sublinha que Jesus “foi oferecido ao Senhor” (2,22), mas, de propósito, omite toda insinuação ao seu resgate (porém não confundir com as duas pombas, que interessam a purificação da mãe!), sem dúvida pago por José, sendo Jesus o primogênito que pertencerá para sempre ao Senhor e resgatará todos os homens com o preço do seu sangue. Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese. Crianças a partir de 9 anos na 3ªsérie do ensino fundamental. Todos os sábados de junho (02, 09, 23 e 30) exceto dia 16 e; Todos os sábados de julho (07, 14, 21 e 28) das 08h30 às 12h e das 13h às 17h. A visita dos magos Documentos necessários: Com a visita dos pastores, Jesus recebeu a homenagem do seu povo, Israel; a visita dos magos, que vem procurar do Oriente o recémnascido Rei dos Judeus para adorá-lo, quer significar que a salvação não é somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel, mas também para todo o homem, a qualquer povo ele pertença (cf. At.10,35). José é testemunha do papel central que ocupam “Jesus e sua mãe” no plano de Deus para a salvação. - Xerox da certidão de nascimento; - Certidão de batismo; - Comprovante de residência; - Comprovante escolar; - Uma taxa de R$5,00. Venha enriquecer a sua fé! A família de José volta do exílio no Egito No plano da salvação o caminho que conduz Jesus de Belém a Nazaré deve passar pelo Egito. Como para Belém Deus servira-se do recenseamento, assim agora serve-se da inveja de Herodes, que teme pelo seu reino, para forçar José a fugir com toda a família no Egito. Mateus (2,14s), sublinhando sobretudo a “volta”, com a palavra do Profeta Oséias, “do Egito chamei meu filho” (11,1), mostra a eficácia salvadora desta volta: Deus realizou na pessoa de Jesus a libertação definitiva da escravidão do pecado, prefigurada pela escravidão do Egito. (Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ). Pe. Giovanni Battista Erittu, OSJ [email protected] santuariosantaedwiges.com.br Santo do mês Julho de 2012 Santa Ana e São Joaquim - 26 de julho A imagem dos santos do mês Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos conhecereis a planta”. Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação. Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus. A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho. Fonte: http://www.paulinas.org.br OPORTUNIDADE DE EMPREGO - ATIVO, RECEPTIVO E COBRANÇA Mais de 300 vagas para Telemarketing Ativo, Receptivo e Cobrança nas regiões do Ipiranga, Mooca, Centro de São Paulo e São Bernardo do Campo INÍCIO IMEDIATO! 13 Mensagem especial Mais uma vez Estavam separados a tempo suficiente para que ela conseguisse ver a vida com outros olhos. Olhos de esperança, de certeza de um futuro melhor. O amor do início, as boas lembranças, as promessas não cumpridas, as brigas marcadas pelas agressões físicas e verbais... Tudo tinha ficado no passado. Tudo e mais um pouco. Mas como nada dura para sempre, um dia ele apareceu. De repente. Dizia-se saudoso das crianças. Frio, distante, deu a elas a atenção de sempre. Nenhuma. O que realmente desejava era voltar para aquela casa, onde pensava ser o senhor, o dono de tudo e de todos. Mas ela não tinha como aceita-lo de volta... Não o queria mais em sua vida. Diante de sua negativa ele reagiu como sempre. Com raiva e descontrole. Tendo ao lado sua fiel companheira, a bebida, mais uma vez quebrou tudo que tinha sido comprado com tanto sacrifício. Ora, se ele não podia usufruir dos bens matérias, nem ela. Que ficasse sem nada e comprasse o que precisava. Com que dinheiro? A ele não interessava saber. O medo que a muito a tinha abandonado voltou. Sentiu-se novamente sem chão, desemparada, frágil diante da situação que a ela se apresentava. Outra vez viu seus planos desfeitos, sua vida em mãos de alguém que pretendia não mais aparecesse em sua vida, que se fosse para sempre. Ir à delegacia nem pensar. Da última vez ele ameaçou... “Vá até lá para ver o que acontece.” Não. Não ela iria. Tinha medo. Foi falar do ocorrido para sua amiga e ouviu que tudo na vida passa. Que ela desse tempo ao tempo. Pensou tê-la confortado. Que nada. Cabisbaixa voltou para casa e começou arrumar a desarrumação que ele havia deixado. Juntou os cacos, colocou no lixo para ser levado sabe-se lá para onde. Costurou os pedaços de sua vida fragmentada, e partiu para um recomeço bem longe dali. Ela e seus filhos. A única coisa boa que ele havia deixado. Seria difícil, mas sentia-se forte e consciente do que queria. Aprenderia a lutar contra o medo. Não mais repetiria os erros do passado. Sabia que sua vida seria insuportável se não a enfrentasse com determinação. Rezou, pediu a Deus que a ajudasse e em sua sabedoria, esperou calmamente a sua vez de ser atendida. “Não vos preocupeis com o dia de amanhã. [...] A cada dia basta seu próprio fardo.” Mt 6,34 Heloisa P. de Paula dos Reis [email protected] 14 santuariosantaedwiges.com.br Especial Junho de 2012 Testemunho No último domingo do mês de maio (27), a Sra. Nilza Mª de Almeida Luz, tia do menino João Victor Dias dos Santos, veio até o Santuário Sta Edwiges agradecer a nossa santa padroeira por uma graça alcançada. João sofreu um acidente em sua bicicleta, descia em uma ladeira quando percebeu que os freios não funcionavam, ele bateu sua cabeça contra um muro, ferindo-se seriamente. Ficou em coma por 2 dias e precisou fazer uma cirurgia, devido o desenvolvimento de um coágulo. Sua tia pediu então, a intercessão de Santa Edwiges, pela recuperação da criança e foi atendida. João Victor, que reside em Interlagos, sua tia e avó, vieram até o Santuário agradecer a graça que receberam, ele recuperou-se totalmente sem nenhuma sequela do acidente. Na data em que vieram ao Santuário, João trajava um veste branca, como parte da promessa feita pela tia, e em união com a comunidade paroquial, toda a sua família agradeceu a Deus e a intercessão da padroeira deste Santuário, por mais uma graça alcançada. Esta é apenas uma das muitas histórias que são contadas por fieis e devotos. Caso você também queira dar o seu testemunho, procure-nos! Sua história pode ajudar há muitos que precisam de uma palavra de conforto e incentivo. A espiritualidade do cristão não nasce unicamente de uma necessidade, mas de um encontro, marcada pela ação misteriosa e interior do Espírito Santo. Ele age e nos leva a afeiçoar-nos à pessoa e à causa de Jesus Cristo. A espiritualidade cristã refere se à vida de Deus em nós. Sua força envolve todas as dimensões da pessoa: pensar, sentir e agir. Nada fica fora do alcance do Espírito de Deus. A vida segundo o Espírito, dinamiza a vida num processo de transformação e mudança de critérios e atitudes conforme os valores do Evangelho. Quando rezamos algo muda em nós, em nosso meio, e descobrimos que há um tempo para decidir a própria vida e outro para viver o que já decidido pela oração. Orar é um ato humano e uma maneira de se relacionar com Deus. O cristão começa a orar no momento em que descobre que Deus o ama e o escolhe para ser seu amigo. A verdadeira oração alimenta a fé e faz brotar em nós um grande amor por si e pelo próximo. A Semana de Espiritualidade 2012 aprofundará sobre as diversas maneiras que poderemos alimentar a nossa espiritualidade diária, através de orações, dos relacionamentos com outras pessoas, dos sacramentos e da vida em comunidade. Que tal você aquecer o seu inverno participando da Semana de Espiritualidade? 23 Seg A Espiritualidade do Batismo - A missão do cristão - Os sinais e os símbolos do Batismo - Conversão 24 Ter A Espiritualidade da Criança - Deixar vir a mim as crianças - Tornar-se criança 25 Qua A Espiritualidade da Juventude - O divino no jovem - Dimensões da Teologia do Jovem 26 Qui A Espiritualidade da Família - A oração em família - A família como referência na vida do ser humano - A família como celeiro das vocações 26 Sex A Espiritualidade da Comunidade Cristã - Os sinais de uma comunidade cristã: acolhida e exortação - O lugar da oração - Adoração ao Santíssimo Horário - 19h30 às 22h santuariosantaedwiges.com.br Especial Julho de 2012 Jesus em Marcos: o Filho de Deus Ano Litúrgico de Marcos - Faz alguns meses que iniciamos o estudo do Evangelho segundo Marcos. O motivo deste estudo, como já dissemos, é que neste ano de 2012, na Igreja Católica Apostólica Romana, o Evangelho de Marcos está em destaque. A cada ano um dos três primeiros Evangelhos é evidenciado na Liturgia do Domingo. Este é o chamado “ciclo trienal de leituras”. Temos os anos que são representados por letras e em cada um é destacado um Evangelho: Ano A, com o destaque de Mateus; Ano B, com o destaque de Marcos; e ano C, destacando Lucas. O Evangelho segundo João é apresentado durante todo o ano, em ocasiões especiais, como no Tempo da Páscoa e em outros Domingos. Este ano de 2012 é o Ano Litúrgico B, portanto o Evangelho que mais está sendo proclamado nas nossas Assembleias Dominicais é o de Marcos. É importante destacar alguns pontos a seu respeito. Uma coisa importante: quanto mais nos aproximamos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos, mais compreendemos o Mistério de Deus em nossa vida, em nossa História. E assim vivemos melhor, com mais segurança, mesmo em um mundo tão agressivo e ingrato. A partir de nós, que nos abrimos à Graça de Cristo, o mundo passa a ser melhor. Por isso que apresentamos os conteúdos do Evangelho de Marcos. Em geral você, leitora e leitor, já está ouvindo muita coisa nas Celebrações dos Domingos. É bom conhecer outros pontos aqui, nestes artigos. Jesus Cristo, Filho de Deus — Esta ideia é recorrente no Evangelho de Marcos. É isto que desejamos investigar neste artigo. O primeiro versículo do Evangelho segundo Marcos é quase um título. Diz assim: “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Esta expressão, “Filho de Deus”, falta em alguns manuscritos antigos, o que pode causar dificuldades em interpretar este “título. Pode ser que “Filho de Deus” tenha sido colocado ali, no título, para introduzir este importante tema: Jesus Cristo como “Filho de Deus”. “Filho amado” - Em vários momentos do Evangelho são feitas afirmações a respeito da identidade de Jesus. Em Marcos 1,9–11, no episódio do batismo de Jesus por João Batista, uma voz veio dos céus e afirmou: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me comprazo!” Esta afirmação é dirigida a Jesus, não aos que o acompanhavam. Era ele que ouvia, segundo a formulação. Mas é mais do que evidente que é dita para os leitores do texto. São eles que devem aprender e conhecer este personagem excepcional que é Jesus. E a voz declara que Ele é o “Filho amado”. “O Santo de Deus” — No mesmo capítulo um, versículos 21 a 28, acontece um encontro interessante entre Jesus e um endemoninhado. Este, vendo Jesus, gritava: “Que querer de nós, Jesus Nazareno? VIeste para arruinar-nos? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Já em 5,1–21 temos o curioso episódio do endemoninhado de Gerasa. Acho que, de todo o Evangelho de Marcos, esta passagem é a mais difícil 15 No Evangelho segundo Marcos Jesus Cristo é declarado Santo, Filho de Deus. Isto se dá em momentos específicos e situações dramáticas. Vamos conhecer um pouco estas argumentações e o seu sentido. de ser estudada e, sem dúvida, uma das mais complexas do Novo Testamento. O tal endemoninhado era alguém assustador que vivia entre os túmulos, gritava e tinha uma força enorme que o impedia de ser controlado. Quando vê Jesus, corre até Ele e, de joelhos, clamou em alta voz: “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus altíssimo?” Depois há um diálogo interessante entre eles. Por fim, Jesus manda que os espíritos impuros se lancem sobre uma manada de porcos que se lançam de um precipício. O que é mais importante nisto tudo é a identificação feita pelo homem a respeito de Jesus: “Filho do Deus altíssimo”. Isto relaciona-se com a afirmação de “Santo de Deus”, do episódio do capítulo um. Os dois endemoninhados reconhecem a divindade de Jesus de um modo muito particular. Dois outros episódios nos oferecem indicações sobre a ação de Jesus e o que ela produzia como impressão entre os seus contemporâneos. Um deles está no final do capítulo quatro, imediatamente antes da passagem do endemoninhado de Gerasa, que acabamos de analisar. O outro está logo depois, no capítulo cinco. Vejamos: “Quem é este?” - Em Marcos 4, 35-41 encontramos a perícope geralmente intitulada “Tempestade acalmada”. É um relato muito interessante, com uma narração bem elaborada. Ela deixa muitos aspectos para ser analisados. Ficaremos apenas no fato de Jesus, que dormia em um travesseiro durante uma tempestade, agir, depois que seus discípulos pedem socorro: “Levantando-se, ele conjurou severamente o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Quieto!’ Logo, o vento serenou e houve grande bonança” (4,39). Seus discípulos que tinham medo do que acontecia com o vento e o mar, ficam com medo de uma tamanha autoridade, até sobre a Natureza: “Então, ficaram com muito medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?’” (4,41). “Tua fé te salvou!” - A perícope de Marcos 5,21-43 apresenta dois fatos interligados. Primeiro, Jesus é tocado por uma pobre mulher que fazia doze anos sofria de um fluxo de sangue. Isto a tornava impura para os padrões judaicos da época. Ela se aproxima de Jesus buscando tocar seu manto. Ao toca-lo, sente-se curada e Jesus percebe que alguém o tocou de modo diferente dos outros. Tocou-o com fé. A mulher se aproxima de Jesus, com medo e trêmula, e assuem que foi ela quem o tocou. Jesus, por sua vez, lhe diz de modo carinhoso: “Minha filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e estejas curada desse teu mal” (5,34). Em seguida chega a notícia que a menina gravemente enferma que Jesus ia visitar estava já morta. Muito sem sensibilidade transmitem ao pai, chamado Jairo, que sua filha tinha falecido. Jesus não se detém e vai até onde está a menina. Lá chegando, encontra todos chorando. Entra com Pedro, Tiago e João, mais os pais da garotinha e, de modo tam- bém muito carinhoso, ordena: “Talítha kum!”. Esta expressão não é nome próprio! Não é o nome da menina, como muitos podem pensar. Talítha é uma expressão de carinho. Significa algo como “queridinha”, “menininha”. É um modo muito terno de dirigir-se a outra pessoa. E o “kum” é o verbo em forma imperativa: algo como “ordeno: levante-se!” A mulher da passagem anterior, depois de curada, ficou com medo e trêmula (veja o versículo 33). E agora os que estão na casa de Jairo e viram a menina morta levantar-se com vida “…ficaram extremamente espantados” (5,42). A reação a respeito da autoridade de Jesus é no sentido de declarar sua autoridade como Filho ou Santo de Deus ou então uma reação de medo e espanto. A incredulidade que eles expressam - Logo depois destes fatos todos, Jesus vai até Nazaré, sua cidade de origem. Estando na Sinagoga e depois de fazer uma pregação, Jesus chama a atenção de seus antigos companheiros. Eles se espantam, fazendo uma pergunta que já tem uma afirmação: “Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E as suas irmãs, não estão aqui entre nós?” (Marcos 6,3). O Evangelho, no mesmo versículo, segue afirmando que: “…escandalizavam-se dele.” A isto Jesus responde que um Profeta nunca será bem recebido em sua própria pátria e casa. É certo que aqui também os leitores devem estar atentos e ouvir a palavra do Mestre. Somos nós que devemos saber quem é Jesus e como devemos aceitar o Reino de Deus. Este é uma realidade nova que vem de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como o declara o primeiro versículo. Pe. Mauro Negro, OSJ Biblista PUC Assunção. São Paulo SP [email protected] Já somos 1194 colaboradores Seja + 1 Obrigado a você que faz parte desta história Já quitaram o carnê A.A.C.C Ademar Ashicar Ademar e Maria Vitória Ademar Machado Ademir Santiago Garcia Adevaldo José de Castro Adoração e Francisca Delgado Bayo e Família Adoração e Francisca Delgado Bayo e família Adriana e Douglas Arruda Adriana Fresneda Soares Rogério e Família Agmar Maria dos Santos Agueda Guimarães Aguimar e Izabel de Souza Aguimar Souza Ailton Leriano Alleman Ailton Wagner Cordeiro Airton Sampaio e Amália Maria de Souza Alaíde Lucinda de Almeida Alaíde Maria dos Santos Alaide Santiago Fernandes Alaíde Santos Coelho Alairson Ricardo da Silva Alan Lopes da Costa Albino Rodrigues e Lidya Rodrigues Albino Rodrigues e Lydia Rodrigues Alcino Rodrigues de Souza Alda Soares Lima Alessandra Albuquerque Braga Alessandra Boscariol da Silva Alex Leriano Alleman Alexandre Sabatine Roda Alexandre Siqueira Alexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e Tereza Alfredo Elin Alfredo Pisani Altair Marchesini das Neves Álvaro Ernesto Janussi Álvaro Leopoldo Furtado Amélia Marin Grillo Ana Alves do Nascimento Ana Cavalcante de Alencar Aquino Ana Claudia Couto Barreto Ana Cristina da Silva Camargo Ana Cristina da Silva Camargo e família Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família Ana da Silva Camargo e família Ana Dalva Pereira Correia Ana Lúcia Tertuliano e Família Ana Luiza e Eduarda - Família Souza Ana Luz Santos Ana Maria Ana Maria da Penha e Francisco Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas Siqueira Ana Padilha Marques Ana Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria Madalena Ana Paula da Silveira Siqueira Ana Paula Marabelli Ana Paula Roveri e Familia Ana Rosa de Carvalho Ana Ruiz de Oliveira Ana Salustriana Bandeira Ana Teresa Stoppa Cruz e Família Anair Meireles Soares Anderson Félix Ferreira e Família André Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e Leonardo Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago Aguiton Anônima Anônimo Anônimo Anônimo Antonia Alexandre de Sousa Antonia Ballestero Foge Antonia Koziot Antonio Alessi Antonio Alves de Freitas Antonio Cristóvão de Almeida Antonio de Souza Sobrinho Antonio Falcon Junior e Família Antonio Faustino da Silva e família Antonio Lima de Moura Antonio Pereira Monteiro Filho Antonio Poiato e família Antonio Teixeira Neto Aparecida do Amaral Campezzi Aparecida Lourdes Brianti e família Apostolado da Oração Argeu Carlote Argeu Carlote Argeu Carlote Argeu Carlote Arlindo Ferreira Armando Santos Menezes Armazém do Sabor Armenny Markarian Alertermakian Auricério Inácio da Silva e Família Aurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz Rosa Avilmar Souza Bartira Motta Benedita R. B. oliveira e Cristiane N. Oliveira Benedito Abreu de Souza Benedito Aparecido Mendonça Benedito Assunção Coimbra Bonilha e Gil Transportes Breno Sylos Bruno Alleman Camila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo Junior Carlos Antonio Alves Godoi Carlos e Cristina Marcondes Carlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi Conceição Caroline Santos Toribio e família Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges Cecília Alves Célia e família Celia Teixeira da Silva Chirlei Pires Albuquerque Chirlei Rosana Ferreira Cícero Alves Clarindo de Souza Russo Claudia Lima da Silva Claudia Rejane Cassiano Leão Cláudio Breviato Cleiciane Alexandre Bezerra Cleonice Estorte e família Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva Cleusa Maciel Ferreira e familia Comunidade Nossa Sra. Aparecida Conceição de Maria Souza Creche São Vicente Pallotti Crianças Delgados dos Santos Daniel de Oliveira Vilas Boas e família Daisy Carvalho e Silva e Família Delcio Pesse (Brigth Dentes) Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família Dinaldo Mendes Bernardes e família Djanane Ângelo Alves Domingos Malzoni Domingos Mormita Domingos Sávio Alves de Faria Doris Antonia dos S. França e família Drusila Fernanda Gomes Milani Dulce do Nascimento Diniz Edda Cattarin Val y Val Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália Bezerra Edilson Pereira de Andrade Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco Edinalva J. Sousa e família Edison Vicentainer Edivan José de Sousa Veloso Edna Gonçalves de Macedo Edson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon) Edvaldo Batista dos Santos Edina Arleta Beraldo Efigenia e José Ribeiro Elaine Cristina de Almeida Gilio Elenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de Andrade Elias e Fernanda Gedeon Eliete Mussi Sapia e Alice Jadham Mussi Elisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza Fernandes Elisana Ribeiro Eloísa Caltadelote Elza C. Genaro e Família Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDA Erivan Carvalho da Cruz Ernanes Rosa Pereira Estevam Panazzol Eudinice Fiuza Lobo Eurides Almeida Matos Neto Evani L. M Evanira do Amaral Carrara e Família Evelin – Familia Cestari Noronha Fabiana Aparecida de Araújo e família Fabio Adib Massini Nunes Fábio Souza Ramos e família Família A. Amaral Família Almeida Andrade Familia Asevedo Berrocal Família Bertone Amaral Família Coviello, Caputo e Oliveira Família Dassie Magalhães Gomes Família Dassie Magalhães Gomes Família Dassie Magalhães Gomes Família Fernandes dos Santos e Delgado Família Ferreira Amaral Família Fiuza Família Fiuza Família Florisvaldo Jesus Santana Família Gonçalves Família Guimarães e Siviero Família Lucinda Gorreri Família Maia dos Santos Família Marquezine e Apostolado da Oração Família Moryama Família Nunes Rodrigues Família Piccin Família Santos e Silva Família Santos e Silva Família Santos Lima Família Sena Família Sena de Almeida Família Tinelli Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes Fátima E. S.Moraes Fátima Monteiro de Ariola Fausto Ferreira de Freitas Fernanda Carolina Inácio Dayko Fernando Augusto Silva Fernando Gomes Martins Flávia Regina Rodrigues Flavio T. Pessuto e Família Florisa Sergina dos Santos Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe Francisca Paulino Silveira Francisco Araújo Lima Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares Francisco Carlos Abranches Francisco de Assis Cabral e Família Francisco de Assis Pereira e Família Francisco de S. Leite e Francisca Inês Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho Francisco Fernandes de Freitas e Família Francisco Michele e Guilherme Francisco Tomaz Ferreira Fraternidade São José Gabriela Augusta Oliveira Gazzan Izar Genésio Pereira Feitosa Geni Antonia da Silva e Família Geralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio Moreira Geraldo Alves Martins Getulio Sanches Gilberto da Silva Santana Gilmar Antonio B. Lírios Gilmar Barione Gisele Guimarães Ramos e Família Giseli Elaine Lopes de Freitas Glauce Avelar Gláucia Marques Jácomo Grupo de 3ª Idade Luar de Prata Guiomar Carvalho de Oliveira Gustavo Ashcar Hamilton Balvino de Macedo e Família Hebert AKira Kuniosi Heleno Amorim Linhares Helio Martins de Aguiar Helio Mendes Vale e familia Helio Ranes de Menezes Filho Henrique Caires Nóbrega Netto Hermes Redentor Pereira Sencion Hiroshi Koto Ildo de Araújo e família Ilzimar Alves Soares Irandéia Ribeiro Santana de Souza Irene e Helio Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus Cardoso Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca Ismael Ferreira de Matos e Família Ivete dos Santos Souza Ivete Gonçalves de Lima Elin Ivoni da Silva Calisto e Família Izaíra Toneti e família Jaciro Tiverom e família Jailda Ferreira da Silva Jandira e família / Francisca e Família Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel) JM Produtos Minerais Joana Adelaide Carvalho Joana Celestino de Sá Braga Lima Joana Teixeira dos Santos e Família João Augusto da Silva João Batista Piovan João Batista Turíbio João Bosco Alves João Bosco Calou João Braz Machado e Luciene Santos Borges João Carlos Crema João Evangelista Rocha de Jesus João Guimarães João Mario e Maria Helena João Pequim João Pereira de Andrade e Família João Ramiro Fusco João Ricardo Silva de Oliveira João, Alexandra e Camila Joaquim e Marilene do Nascimento Joaquim José de Santana Neto Joaquim Pedro da Silva Jobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia Reis Jorge Dantas dos Santos José Alves Pereira José Antonio Bruno e família Jose Augusto Ferreira da Mota e Família José Barbosa dos Santos José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral José Carlos Andrade Santos José Carlos Pinheiro José de Sousa Medeiros José Donizete Candido do Vale e Família José Domingos Gonçalves de Queiroz José e Terezinha Rafael Ferreira e família José Fernandes Góes José Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e Família José Malaquias da Silva José Portilho Gusmões José Richardson Pereira da Silva José Roberto Pereira Lima José Roberto Plima José Roberto Vieira e família José Rodrigo de Oliveira José Severiano de Jesus José Severino Nunes da Silva José, Terezinha, Rafael Ferreira e Família José Valdo de Oliveira e família José Valdomiro Fusco José, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de Jesus Josete Gomes de Jesus Juraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina C Kátia Lucinda Gorreri Laido Ciampone Junior Laido Ciampone Junior Lanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória) Leila Palmeira Azmar Leonor Alonso Galinaro Lílian Pontes e Fábio Pontes Lodovico Fava Loraine Beltrame Lourdes Ferreira de Santana Lourdes Lima Ribeiro Marcelino Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto Lourdes, Mario Marcos Vinicius Nemoto Lucia Diniz Lourdes da Costa Barbiere e Família Luis Carlos Rufo Luis Celso Pasquale Rosa e Família Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de Oliveira Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo) Luis Santana da Silva Luiz Alberto Amaral (em memória) Luiz Carlos Montorsi Luiz Fabiano Rodrigues de Sá Luiz Ferreira da Silva Luiz Geraldo Sylos Luiz Henrique Miguel Luiz Pedro da Silva (In Memoria) Luiza Vieira do Nascimento Luiza Cristina Fernandes Luiza Gomes de Macedo Luiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José. Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani Luzia Ap. Perobelle Luzia Bicudo Villela de Andrade Luzia Costa Cordeiro e Família Luzineide e Edimar Lydia Rochelli do Amaral Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e Francisca Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel Maci Camacho e família Magda Sant’Anna Cabral Pearson Maisa Asencio Milani Manoel Ferreira da Silva e Família Manoel Ferreira da Silva e família Manoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim Granadeiro Manoel Pereira Sobrinho Manuel Baleeiro Alvez Manuel Braga Vaz Mara Regina Marcelo Barbosa de Oliveira Marcelo Barbosa de Oliveira e família Márcia de Fátima Teixeira Márcia Regina Silva de Sene Marcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes Cardoso Marcos da Roz e Família Marcos Ferreira de Sena Margarida de Faria Rodrigues Maria Amália Marmora Maria Andrade de Souza Maria Antonia Mendes Maria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida Bonesso Maria Aparecida Cance de Macedo e família Maria Aparecida e Carlos Eduardo Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati Maria Aparecida da Silva Maria Aparecida Lima de Souza Maria Aparecida M. Aguiar Maria Aparecida Miola Maria Augusta Cristovam e Família Maria Augusta Justi Pisani Maria Barbosa Ciqueira e Família Maria Bezerra Paiva Soares Maria Cecília Benedito Maria Cirila Martins Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira Maria da Conceição V. Alves e Família Maria da Guia e João Rafael Maria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.Pellegrino Maria da Solidade de Oliveira Maria das Dores Lopes Maria das Graças de Oliveira Santos Maria de Fátima Albuquerque de Oliveira Maria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima Pereira Maria de Fátima Teixeira Maria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson Santos Maria de Lourdes da Conceição Maria de Lourdes Silva Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo Bonilha Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro Maria do Céu da Silva Bento Maria do Socorro da Silva Maria do Socorro R. Mesquita e família Maria do Socorro Ramelo Maria dos Santos Araújo Maria Edina Souza Silva Maria Edna Angelo Marabelli Maria Elisa Arruda Miguel Maria Ferreira Lima Maria Ferreira Vassalo Maria Florinda Vieira Costa Maria Francisca Xavier Maria Guimarães de Paiva Maria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues Soares Maria José Maria José da Conceição Santos Pereira e família Maria José de Oliveira e Família Maria José Veloso Braga Maria José Vieira Silva e Família Maria Lucia Correia da Silva Maria Luiza Silva Souza Maria Maristela da Silva Caetano Maria Nascimento, Manoel, Samuel e Gabriel Maria Neci Paes Maria Neuza da Silva Sales Maria Nilza R. Gomes Flaga Maria Odylia Jambeiro Mendes Maria Raimunda Monteiro da Silva Maria Regina Dias Maria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo Barreto Maria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. Rocha Maria Valdelícia de Sousa Maribel Candaten Marilene David Pinheiro Bento Mariliza e Walter Alberto Brick Marina dos Santos e Família Mario Estanislau Correa Marlene de Oliveira Marlene de Oliveira Maru Markarian Mary Izar (em Memória) Mauricio de Andrade Maurilio Chiuzini Mauro Antonio Vilela e Família Mauro César do Carmo Mercedes Belmiro e Netas Miguel Barros da Silva e famíia Miguel Caludino Ferreira Miguel Muniz Leão Ministros da Sagrada Comunhão Miriam Cristina Mascarenhas Moacir e Sueli da Silva Naelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e família Naru Markarian Neci Silva Vieira de Miranda Neisa de Azevedo Alves Nelsinha Helena Ramamalho Neusa Barra Galizzi Neusa Leriano Alleman Neuza Aparecida Campos Neuza Ramos de Souza Newton Mori Nilsa Aparecida Sabino Nilson Batista dos Santos Nilza Maria Rodrigues Nivaldo Mendes Freire Noemia de Oliveira Monerato Norma Izar Odair Caltabeloti e Eloísa Odelita Gomes da Silva Odete e Roseli Priore Odete Maria Teixeira Olga Cuoco Olindo Morellato e Família Olindo Morellato e família Orminda Paccheco Ferreira Orotides Correia Martins Oscália Calmon Oscarino Martins e Fátima Lemos Oscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins Januário Otilio Pereira Oswaldo Cecara e família Pastoral da Acolhida Pastoral Missionária Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano Paulino Gomes de Oliveira Paulo Ernesto Tenorio Vilela Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família Paulo Farah Navajas Paulo Vicente de Jesus e Família Paulo Vicente Martins e Família Pedro dos Santos Pedro Moreira Rodrigues Piero Simonetti e Família Quitéria Gouveia Rael Pereira Nunes Railda e Sandra Ferreira de Sena Raymundo Varlese Neto e família Reginaldo Gomes Ferreira Renata Lima Ferreira Renato Ruiz Ricardo Oliveira Passni Ricardo Rodrigues Damasceno Rita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete Gimenez Roberto e Maria Rozilene de Almeida Ruiz Roberto Martini Roberto Parvo e Família Roberto Tagudi Yoko Tagudi Roberval D. Crepaldi Roberval Munhoz e família Romaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ) Rosa Bonvegues Rosalia Bezerra e Antonio Mouro Rosangela Colli Rosangela Valvit Consultoria Jurídica e Previdenciária Rosely Priore Rosirene Maria Gomes e família Salvador Carvalho de Araújo Salvina Santo Olegário Jesus Sandra e Samuel Rocha Sandra Regina E. Cavalheiro e Família Sandra Regina Mendes Jefferson e Vanesca Sebastiana Silva (Ana) Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus Gonçalves Sebastião José da Costa Sebastião Vieira Belo Selma Mara Gasperoni e Wilson José Poncetti Selma Panazzo Sergio Kawahara Serize e Edson França Vincenzi Severino Vitalino da Silva Shirlei Pires Albuquerque Silvaldo José Pereira e Família Silvana Pino Alleman Silvana Terezinha Marques de Andrade Solange Spera Sonia Maria Cesari Sonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familia Stefany Alleman Stela Maris Peleckas e família Suraia Zonta Bittar Sylvia Cristina Augusto e Família Sylvio Roberto Ricchetti Tadeu Laerte Mattioli Teodora Paiva Pinheiro Thais Andreza de Souza Thalya Sylos Therezinha M. Camargo Romanato Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues Loiola Valdete Gomes Guimarães Valéria Ferrari Tonche da Silva Valter Espolaor e família Vanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia Orsine Vanja Orsini Vera Lúcia Caetano Rodrigues Vera Lucia Gouveia da Silva Santos Vera Lucia Sanches Ribeiro Victorio Marzzetelli Vitória Paula de Jesus Souza Waldemar Martins dos Anjos Waldyr Villanova Pangardi Walfredo Ferreira Junior Walter Aristides Camargo e família Wilson Malavolta e Simone Bombassei Wilta das Graças de Almeida Wilton Célio Torino dos Santos Yoshimitsu Magario Zilda da Silva Alves Zulma de Souza Dias