Ondas Espirais em Discos Elípticos Ronaldo de Souza uma breve história Os braços espirais não são estruturas materiais fixas, caso contrário seriam destruídos pela rotação diferencial conexão com a dinâmica B. Lindblad A estrutura espiral deve resultar da interação entre as órbitas das estrelas e a estrutura do disco braços espirais e freqüência de epiciclos Uma vez organizadas a estrutura de órbitas em epiciclos, ligeiramente distintas das órbitas circulares mais prováveis, se mantém estável a teoria das ondas espirais Lin & Shu (1965) A estrutura espiral é uma onda de densidade, quase estacionária, com uma perturbação azimutal que se propaga no disco das galáxias com uma amplitude que depende apenas da distância radial Deve funcionar para explicar as espirais do tipo granddesign como sustentar a estrutura espiral? Toomre & Zang (1981) Mecanismo de amplificação swing Athanassoula (2003) As trocas de momentum angular provocam a evolução de braços e barras braços e barras em galáxias S0 ?! A elevada dispersão interna das velocidades estelares deveria suprimir as instabilidades espirais. mas existem vários destes casos . . . Imagem original Objeto – (bojo+disco) Objeto bojo BUDDA Objeto disco Gadotti & de Souza, 2004 discos de galáxias não circulares 70 50 triaxial oblato 60 obs 50 oblato triaxial 40 f(q) 40 30 30 (b) 20 10 20 0 -10 10 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 q 350 0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 p = 0,93 ± 0,03 300 b 250 oblato triaxial χ2 = 3,00 ± 0,04 1,40 ± 0,18 q = 0,33 ± 0,17 0,33 ± 0,14 f(p) 200 150 100 50 0 -50 0,0 0,2 0,4 0,6 p 0,8 1,0 como resultado de halos triaxiais Halo Bojo A triaxialidade dos atuais halos pode ter resultado de um processo de fusão entre dois halos esféricos similares Disco halos triaxiais no Cenário LCDM As simulações N-corpos de alta resolução de Springel et al, 2001, MNRAS, 328, 726, mostram o grau de subestrutura que devem ocorrer no interior dos halos escuros. para explicar a elipticidade dos discos b = 0.93 +- 0.003 é necessário que o encontro que gerou os seus halos triaxiais tenha ocorrido com velocidades de colisão da ordem de 91 km/s. Atualmente observa-se que Vrms ~200-300 km/s em escalas inferiores a 1 Mpc. Portanto a triaxialidade prevista para os halos das atuais galáxias espirais deve ter sido gerada quando o redshift era z ~ 0.7 - 1.2 x p cos coordenadas elípticas cilíndricas y ( p 2 d 2 )1 / 2 sin zz Família de elipses x2 y2 2 1 2 2 p p d e d p Família de hipérboles x2 y2 2 2 1 2 2 d cos d sin fatores de escala ds2 hn2d n2 s q h ps Transformações dos elementos de deslocamento hp 2 hz 1 1/ 2 d s 1 2 cos2 p 2 1/ 2 d q 1 2 p 2 2 x y y h n n n 2 n 2 vetores unitários ˆj y kˆ z iˆ x aˆ hn n hn n hn n q 1 ˆ ˆ pˆ i cos j sin s s 1 q ˆ ˆ ˆ i sin j cos s s kˆ kˆ Vetores unitários em um sistema ortogonal qualquer pˆ . pˆ ˆ.ˆ 1 pˆ .ˆ 0 operadores diferenciais Gradiente aˆ aˆ1 aˆ 2 3 h1 1 h2 2 h3 3 Divergente .F 1 h1h2 h3 F1h2 h3 h1 F21h3 h1h2 F3 2 3 1 equação de continuidade – disco fino .V 0 t q 1 2 spV p 2 sV 0 t s p p s p Em uma ( p ) Vp 0 q V V 0 ( p ) s distribuição elíptica de massa estacionária e sem movimentos radiais a velocidade tangencial não é constante velocidade angular instantânea s3 p Rc q Tanto o raio de curvatura como o centro instantâneo de curvatura mudam continuamente qV s3 p q4 4 0 s ... assim como a velocidade angular instantânea o movimento de uma estrela Na aproximação elíptica fraca d2/p2 <<1 s qp 2 p p s 2 p q dL a sp 3 z s ps dt Lz RcV ap p eff eff p q2 q 4 L2z 2 10 2 s 2s p Os epiciclos são órbitas que se afastam ligeiramente das órbitas elípticas que correspondem ao mínimo do potencial efetivo aproximação de epiciclos d 2 k 4 R dR 2 2 2 d 2 k s p dp 2 d s 2 1 2 cos2 p 2 2 ... Ao contrário do que ocorre em Um disco circular A freqüência de epiciclo depende tanto da coordenada radial como da coordenada tangencial equação de Euler V V . V h t Vs2 h 1 Aproximação de uma Equação de estado politrópica P K V p qVp V p V V p d 2 sin cos q 2 q h V V V p 3 3 3 t s p sp s p s p s p V qVp V V V q d 2 sin cos 2 1 h 3 V pV V p 3 3 t s p sp s p s p sp equação de Euler para o disco não perturbado q q 2 h V 2 s p s p V h V l ps h d 2 V l dl Disco estacionário sem movimentos radiais p 2 d 2 cos2 Condição de equilíbrio centrífugo instantâneo em um disco elíptico perturbações de primeira ordem 0 ' Vp Vp0 V Manter apenas os termos de Primeira ordem na Expansão das equações hidrodinâmicas ' p V V 0 V' 0 ' h h0 h ' ' ' q s 2 ' 0 V ' p 0V p 0 t sp p q sp V p' ' s 2 V p q 2V' ' h' t q s p V' ' V' k 2 ' V V 0 1 Vp ' h' t 2 sp sp desenvolvimento em ondas periódicas ' a e i ( m t ) V p' V pa e i ( m t ) V' Va e i ( m t ) ' a e i ( m t ) h ' ha e i ( m t ) Não é possível fazer uma expansão que seja válida em todo o disco. Mas é possível examinar esta expansão nas regiões próximas aos semi-eixos maior e menor ondas espirais na região próxima ao semi-eixo maior V pa Va i d 2m m h h a a a a dp pq 1m k2 d a ha m q a ha pq 2 dp k 2 m m q 1 q k 1 q m 2 p 1 2 m k2 2 Quando q=1 estas equações são As mesmas da teoria de Lin & Shu ondas espirais na região próxima ao semi-eixo menor V pa i d 2m m q h h a a a a dp p 1 m m k2 d a ha Va a ha p q 2 dp m k 2 m q 1 1/ q k 1 1 / q m 2 p 1 2 m k2 2 Quando q=1 estas equações são As mesmas da teoria de Lin & Shu o critério de Toomre: condição de estabilidade Vs K Q 1 G K maior q 1 K menor portanto, para uma dada dispersão de velocidades e densidade projetada de massa, a região ao longo do semi-eixo maior são mais instáveis do que a região ao longo do semi-eixo menor por que NGC 4608 e NGC 5701 praticamente não têm disco? Gadotti & de Souza, 2003 Em um disco com Q<1 pode ser que a instabilidade de barra se desenvolva e force o disco a buscar um novo ponto de equilíbrio com Q>1. Tanto a dispersão de velocidades como a freqüência de epiciclo são mais robustas por dependerem do potencial gravitacional global. Mas, a densidade pode diminuir, cedendo material para a barra, e aumentando o valor de Q. é o FIM