Motores de Indução 2 Adrielle de Carvalho Santana Da aula passada... Da aula passada... PARA MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS Potência Mecânica em Motor Monofásico = . . . Note que agora não é necessário utilizar o 3 e que se utiliza a tensão de fase . Partida dos Motores de Indução Monofásicos Os motores de indução bifásicos e monofásicos não possuem partida própria necessitando e uma “mãozinha” para que o torque necessário a sua rotação seja conseguido. As forças de atração/repulsão entre o campo do rotor e do estator não são o suficiente para iniciar sua rotação. Se se rotacionar mecanicamente um motor de indução monofásico ou bifásico após parti-lo ele continuará a girar por conta própria após atingir sua velocidade nominal (com torque eletromagnético e sua própria inércia mantendo o giro). Partida dos Motores de Indução Monofásicos Na prática, não se usa uma partida manual ou mecânica para começar a rotação desse tipo de motor monofásico e métodos específicos de partida são usados. Esses métodos basicamente visam fornecer a defasagem que o campo do estator precisa para que as forças de repulsão/atração entre o campo pulsante e o campo induzido sejam tais que propiciem o início da rotação do motor. Cada método de partida tem sua característica de modo que uns proporcionam conjugados de partida maiores que outros métodos mas, sempre com o lado negativo de ser mais complexo ou mais caro de se implementar . Partida dos Motores de Indução Monofásicos Motor de Indução de Polo Sombreado Algumas espiras do enrolamentos são abraçadas pelo anel de cobre atrasando o fluxo gerado por essas espiras em relação ao fluxo gerado pelas não abraçadas. Partida dos Motores de Indução Monofásicos Quando se alimenta o estator o fluxo do campo criado induz uma voltagem na bobina sombreada como se ela fosse o secundário de um transformador. A corrente induzida está fora de fase com a corrente principal que alimenta o campo (indutora) e consequentemente o fluxo no polo sombreado se encontra defasado do fluxo principal. O resultado é semelhante a um campo girante que vai da parte não abraçada para a abraçada. O sentido de rotação depende de onde se encontra a parte abraçada. Como a defasagem é menor que 90 graus e o fluxo no polo sombreado não é muito forte o torque de partida deste motor só chega a metade do nominal. Partida dos Motores de Indução Monofásicos Partida dos Motores de Indução Monofásicos Partida dos Motores de Indução Monofásicos Partida dos Motores de Indução Monofásicos Motor de indução de fase dividida Partida dos Motores de Indução Monofásicos Motor de Indução com um Capacitor de Partida (adianta corrente e assim o fluxo) Partida dos Motores de Indução Monofásicos Motor de Indução com Capacitor de Partida MOTOR UNIVERSAL Trata-se de um motor que pode funcionar tanto com corrente contínua quanto com corrente alternada monofásica, nas frequências usuais destas. É um dos motores mais utilizados no dia-a-dia sendo encontrado em liquidificadores, batedeiras, furadeiras, secadores de cabelo, enceradeiras, aspiradores de pó, serras, máquinas de costura, etc. Nesse motor, essencialmente monofásico, o enrolamento do estator é feito com o mesmo fio do enrolamento do rotor caracterizando uma ligação circuito série. Apesar de funcionar tanto com corrente CC quanto CA, eles costumam ser construídos para serem usados principalmente com uma ou outra. A fim de preservar o motor e aumentar sua vida útil, é importante utilizá-lo com a corrente para a qual foi otimizado. Por exemplo, um motor universal para CA, se ligado em CC, centelharia muito e queimaria rápido pois, suas escovas e comutador não foram otimizados para esse tipo de corrente. Motor Universal Motor Universal Motor Universal Observe que aplicando-se uma CC na sua entrada, com qualquer polaridade, ele gira para o mesmo lado sempre, devido ao fato de ter um único enrolamento. A velocidade desse motor pode ser alterada controlando-se a tensão de entrada como em um motor CC. Assim, aplicando uma corrente alternada, a mudança de fase dessa corrente não altera o sentido de rotação do motor. Como a frequência da corrente é alta, a variação da tensão não é perceptível na velocidade de giro do rotor (quando a senóide passa do pico para zero). Observamos realmente uma tensão RMS aplicada na carga aqui. A única diferença entre um motor universal e um motor CC série é que no universal não é possível inverter o sentido de giro apenas invertendo a polaridade da fonte. É necessário inverter as ligações nos eletroímãs para conseguir fazer essa inversão, o que é uma mudança física feita trocandose as escovas de lugar. Motor Universal Motor Universal Motor Universal Motor de Passo Muitos dispositivos computadorizados (drives, CDRom etc.) usam motores especiais que controlam os ângulos de giro de seus rotores. Em vez de girar continuamente, estes rotores giram em etapas discretas; os motores que fazem isso são denominados 'motores de passo'. O rotor de um motor de passo é simplesmente um ímã permanente que é atraído, seqüencialmente, pelos pólos de diversos eletroímãs estacionários. Motor de Passo Adaptáver para fazer o meio passo. Motor de Passo O rotor movimenta-se por etapas discretas, pausando em cada orientação, até que novo comando do computador ative um jogo diferente de eletroímãs. Estes eletroímãs são ligados/desligados seguindo impulsos cuidadosamente controlados de modo que os polos magnéticos do rotor se movam de um eletroímã para outro devidamente habilitado. Bibliografia Dog, Motores elétricos, disponível em <http://motoreseletrikos. blogspot.com.br/2010/08/motores-eletricos-introducao-rotacao.html>, acesso em 24 de Junho de 2014.