A DESNUTRIÇÃO DOS ALIMENTOS Dr. José Irineu Golbspan www.cmbiologica.com.br NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO ALIMENTAÇÃO . NUTRIÇÃO ALIMENTAÇÃO SUPLEMENTAÇÃO PORQUE SUPLEMENTAÇÃO? PROBLEMAS PORQUE SUPLEMENTAÇÃO? PROBLEMAS POPULACIONAL NUTRICIONAL AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS POPULACIONAL 6,3 bilhões hoje 9 bilhões em 2050 Produção agrícola precisará crescer 70% Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura POPULACIONAL 60% do desmatamento para pecuária 50% dos cereais para nutrição animal AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS AGRICULTURA FAMILIAR AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS AGRICULTURA FAMILIAR AGRICULTURA MECANIZADA AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS AGRICULTURA MECANIZADA AGRONEGÓCIO AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS AGRONEGÓCIO empresas agroindustriais familiares AGROINDUSTRIA megacorporações agroindustriais capital internacional / fundos de investimento http://agribizz.blogspot.com/2010/04/os-capitaes-da-agroindustria.html PARA CADA SOLUÇÃO UM NOVO PROBLEMA VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS CONDIÇÕES DAS TERRAS QUALIDADE DOS ALIMENTOS TERRAS CULTIVÁVEIS PER CAPITA VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS "Precisamos conseguir as regulamentações de mercado apropriadas para impedir a especulação excessiva das commodities” - Joachim von Braun, ex-diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Públicas para Alimentação A especulação nos mercados de alimentos fomenta oscilações de preços minando a capacidade de planejamento dos agricultores, induzindo-os à superprodução ou subprodução VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS Parou o crescimento em lavouras cruciais como o arroz Investimento e a pesquisa agrícola estagnaram por falta de apoio político e por diminuição de doadores pela crise financeira global – Jacques Diouf, diretor-geral da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). “A mudança climática (piora das secas, enchentes e tempestades) agravará uma situação já em deterioração“ - Kevin Cleaver,porta-voz do IFAD VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS CONDIÇÕES DAS TERRAS CONDIÇÕES DAS TERRAS MÉTODOS AGRÍCOLAS TRADICIONAL Cobertura morta ◦ Retorno dos compostos essenciais para o solo. adubação Rotação de culturas MÉTODOS AGRÍCOLAS NOVOS Após a Segunda Guerra Mundial as empresas químicas que produziram os fosfatos e nitratos para armas ficaram com uma menor demanda por produtos químicos por elas produzidas. Investigações da época mostraram que muitas plantas crescem muito com apenas três minerais: Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK). Iniciou-se então a venda de fertilizantes NPK aos agricultores. O crescimento desta prática tornou os métodos tradicionais de agricultura antieconômico. Diminuição da fertilidade do solo na agricultura intensiva: Sem material orgânico para restaurar os níveis de minerais Sem rotação de culturas Sem descansar a terra Os financiamentos são para práticas agrícolas intensivas SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL Alteração do ambiente ◦ uma única espécie vegetal em áreas extensas, SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL Uma única espécie vegetal em áreas extensas, Semeada em solo revolvido, nu e acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis. SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL Uma única espécie vegetal em áreas extensas, Semeada em solo revolvido, nu e acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis. Os raios solares incidem diretamente ◦ diminui a umidade e aumenta o calor SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL Ambiente alterado ◦ se cultiva uma única espécie vegetal em áreas extensas Semeada em solo revolvido, nu e acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis Os raios solares incidem diretamente ◦ diminui a umidade e aumenta o calor; Nessa situações já não encontram condições de vida no solo ◦ os microorganismos decompositores de matéria orgânica ◦ outros organismos benéficos (insetos, aracnídeos, fungos, bactérias, vírus, por exemplo) ◦ que são inimigos naturais de parasitos e insetos daninhos. ◦ minhocas e de outros decompositores que reciclam nutrientes e são arados vivos (estrutura do solo) A agricultura orgânica ou ecológica e a sustentabilidade da agricultura Antonia Railda Roel -Universidade Católica Dom Bosco A conferência "Saúde do Solo: gerenciando o componente biológico da qualidade do solo” foi realizada nos EUA, em novembro de 1998, para ajudar a aumentar a consciência da importância e utilidade dos organismos do solo como indicadores da qualidade do solo e determinantes da saúde do solo. Soil health and sustainability: managing the biotic component of soil quality John W. Doran, , a and Michael R. Zeissb a USDA-ARS, 116 Keim Hall, University of Nebraska, Lincoln, NE 68583, USA b FAO IPM Programme, 3 Nguyen Gia Thieu, Hanoi, Viet Nam Durante os últimos 40 anos, quase um terço da terra arável do mundo foi perdida pela erosão E continua a ser perdida com uma taxa de mais de 10 milhões de hectares por ano Environmental and Economic Costs of Soil Erosion and Conservation Benefits David Pimentel, C. Harveyet col Science 24 February 1995:Vol. 267 no. 5201 pp. 1117-1123 DOI: 10.1126/science.267.5201.1117 DEGRADAÇÃO DO SOLO NO MUNDO •Pecuária •Desmatamento •Atividades agrícolas •Exploração de lenha •Industrialização Industrialização Prática agrícola Pastoreio Lenha Desmatamento Principais causas da degradação do solo NA AMERICA LATINA PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS Hiperurbanização ◦ 300 milhões vivem nas cidades (71% do total); Poluição industrial e agrícola ◦ O continente tem o maior índice de consumo de pesticidas per capita do mundo Forte degradação do solo e da água ◦ por erosão, poluição e sedimentação química Perda da biodiversidade e desmatamento, ◦ causados principalmente pela formação de pastos e áreas agricultáveis; ◦ erosão genética (perda da diversidade genética das espécies cultivadas ou nativas). Altieri e Mazera (1998), AMÉRICA LATINA PODERÁ PERDER 50% DE SUAS TERRAS CULTIVÁVEIS ATÉ 2050 Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da ONU). BRUXELAS, 6 abr 2011 (AFP) NO BRASIL NO BRASIL No período de 1964 a 1979 (Paschoal,1983). AUMENTO DE CONSUMO fertilizantes minerais solúveis em 1.243%, pesticidas em 421%, máquinas agrícolas em 389% NO BRASIL No período de 1964 a 1979 (Paschoal,1983). AUMENTO DE CONSUMO fertilizantes minerais solúveis em 1.243%, pesticidas em 421%, máquinas agrícolas em 389% AUMENTO DE PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA apenas 4,9%(média de 15 culturas) NO BRASIL RENDA AGRÍCOLA NO MODELO INDUSTRIALIZADO, Ary de David (2000) LUCROS 66% para indústria (insumos e máquinas) 19% para comércio 11% para quem realmente produz alimentos. NO BRASIL Maior causa de risco de *poluição dos recursos hídricos e do solo e *degradação ambiental. Falta de acesso às informações Baixa adesão ao uso de tecnologias e equipamentos de aplicação Uso excessivo de defensivos agrícolas USO EXCESSIVO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPROMETE A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SOLO.OLIVEIRA, E. de; JADOSKI, S. O.-Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 1, nº1, dezembro de 2006. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br/propesp/posGraduacao/revista.asp SISTEMA AGRÍCOLA CONVENCIONAL Maior causa de risco de poluição dos recursos hídricos e do solo e degradação ambiental. • Falta de acesso às informações • Baixa adesão ao uso de tecnologias e equipamentos de aplicação • Uso excessivo de defensivos agrícolas USO EXCESSIVO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPROMETE A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SOLO. OLIVEIRA, E. de; JADOSKI, S. O.Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 1, nº1, dezembro de 2006. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br/propesp/posGraduacao/revista.asp SISTEMA AGRÍCOLA CONVENCIONAL Do total das terras aráveis disponíveis, os componentes de 1,5 milhão de hectares foram perdidos devido aos efeitos combinados de: Desertificação Termo cunhado pela Organização das Nações Unidas em 1977 Desertificação Termo cunhado pela Organização das Nações Unidas em 1977 Ameaça mais de um terço do continente Africano Nos últimos 50 anos, na borda sul do Saara, uma área do tamanho da Somália tornou-se deserto Salinização Salinização http://www.bbc.co.uk/programmes/b00q093v Erosão MILHÕES DE HECTARES Atividades de desenvolvimento VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS CONDIÇÕES DAS TERRAS QUALIDADE DOS ALIMENTOS QUALIDADE DOS ALIMENTOS A NUTRIÇÃO DOS ALIMENTOS •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS POLUIÇÃO AMBIENTAL HOMOTOXINAS PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS MÉTODOS DE PREPARAÇÃO •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO DEFICIÊNCIA DO SOLO Reduziram-se os níveis de nutrientes em vegetais e frutas frescas Não há mais um húmus rico As raízes das plantas não conseguem mais encontrar minerais Assim, as plantas não podem contém os níveis elevados de vitaminas e minerais. Nos ultimos 10 anos houve uma redução de 20% nos níveis de vitaminas e minerais de frutas e produtos hortícolas •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS FERTILIZANTES QUÍMICOS Fertilizantes nitrogenados causam deficiências de cobre e outros minerais Fertilizantes potássicos causam deficiências de magnésio e outros minerais Pode se acumular em níveis tóxicos na cadeia alimentar, principalmente em óleos, carne animal, produtos lácteos e ovos. Isso produz uma maior demanda de vitaminas e minerais do corpo capazes de neutralizar algumas destas toxinas. •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS AGROTÓXICOS Inseticidas causam uma carga tóxica em todos os insetos, invertebrados, animais (e seres humanos). Os produtos químicos tóxicos afetam a estrutura genética das células, o mais importante no DNA do espermatozóide e do óvulo, o que enfraquece as gerações futuras •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS POLUIÇÃO AMBIENTAL POLUIÇÃO AMBIENTAL Monóxido de carbono, chumbo, enxofre e uma série de outros produtos químicos provocam bloqueios metabólicos e alta oxidação dos tecidos. A poluição ambiental é hoje a principal causa de mortes em crianças pré-escolares e aumento dos níveis de asma na cidade de Londres. Contaminantes como o mercúrio, cloro, alumínio, sulfatos, etc. adicionados à água constituem outro perigo para a saúde. Os níveis de anti-oxidantes devem ser incrementados para combater esta fonte invisível da doença e da morte. •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS POLUIÇÃO AMBIENTAL HOMOTOXINAS HOMOTOXINAS Os carboidratos refinados tem todas as vitaminas removidos, além disso retira vitaminas de outros alimentos Drogas estrogênicas (estrógeno) roubam do corpo vitaminas do complexo B que não são repostas nas mulheres que tomam contraceptivos hormonais ou fazem TRH. Hormônios femininos estão agora na água potável e cadeia alimentar. Muitos medicamentos comumente prescritos destroem toda uma gama de vitaminas do complexo B •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS POLUIÇÃO AMBIENTAL HOMOTOXINAS PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS refinação branqueamento emulsionamento hidratação homogeneização pasteurização gaseificação conserva com ácido conserva com açucar conserva com sal conserva química defumação gelificação flavorização colorantes •QUALIDADE DOS ALIMENTOS FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS DEFICIÊNCIA DO SOLO FERTILIZANTES QUÍMICOS AGROTÓXICOS POLUIÇÃO AMBIENTAL HOMOTOXINAS PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS MÉTODOS DE PREPARAÇÃO MÉTODOS DE PREPARAÇÃO Métodos de cozimento podem destruir todas as vitaminas solúveis em água que os alimentos crus retém O uso de microondas destroi a maior parte das estruturas complexas •QUALIDADE DOS ALIMENTOS Tabelas de Composição Química de Alimentos: Análise Comparativa com Resultados Laboratoriais ;Rev. Saúde Pública v.37 n.2 São Paulo abr. 2003 Ribeiro Pet col; - Laboratório de Bromatologia e Microbiologia de Alimentos da Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil II - Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil RESULTADOS: Verificou-se que dependendo do alimento, do nutriente estudado e da tabela ou software escolhido para a comparação, ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares. Para os alimentos estudados, foi observado: duas tabelas mostraram tendência à superestimação dos teores de proteína e HCT, enquanto uma outra superestima os teores de HCT; um dos softwares tendeu a superestimar os teores de lipídios e, consequentemente, o valor energético total, e em um outro software todos os nutrientes foram subestimados em relação aos valores obtidos em laboratório. •QUALIDADE DOS ALIMENTOS Disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil: distribuição e evolução (1974-2003) Bertazzi R et col; Rev. Saude Publica 2005;39(4):530-40 Núcleo de Investigação em Nutrição. Instituto de Saúde. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil; Departamento de Epidemiologia. Instituto de Medicina Social.Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Coordenação de Índices de Preços. Pesquisa de Orçamentos Familiares. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n4/25522.pdf Resultados Características positivas do padrão alimentar, encontradas em todas as regiões e em todas as classes de rendimento, foram a adequação do teor protéico das dietas e o elevado aporte relativo de proteínas de alto valor biológico. Características negativas, também disseminadas no País, foram excesso de açúcar e presença insuficiente de frutas e hortaliças na dieta. Nas regiões economicamente mais desenvolvidas, no meio urbano e entre famílias com maior rendimento houve também excesso de gorduras em geral e de gorduras saturadas. A evolução nas áreas metropolitanas do País evidenciou declínio no consumo de alimentos básicos, como arroz e feijão, aumentos de até 400% no consumo de produtos industrializados, como biscoitos e refrigerantes, persistência do consumo excessivo de açúcar e insuficiente de frutas e hortaliças e aumento no teor da dieta em gorduras em geral e gorduras saturadas. •QUALIDADE DOS ALIMENTOS MINISTÉRIO DA SAÚDE; 1997 ESTUDO MULTICÊNTRICO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR Organizadores: Dra Maria Antonia Martins Galeazzi Dra Semiramis M. Alvares Domene Dra. Rosely Schieri http://www.unicamp.br/nepa/arquivo_san/cadernosespecial.pdf Quatro municípios estudados - Campinas, Rio de Janeiro, Ouro Preto e Goiânia - verificou-se que as famílias com renda até 2 salários mínimos (SM), apresentam risco nutricional de macro e micro nutrientes com destaque a cálcio, ferro, retinol e vitamina B2, que atingiram índices de inadequação de 20 até 70%. Apesar das variações nas diferentes cidades, observou-se que parcela importante da população encontra-se fora das faixas de recomendação para ferro e cálcio Há um consumo desproporcional de gordura saturada e de colesterol. •QUALIDADE DOS ALIMENTOS SUPLEMENTAÇÃO PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES MINERAIS VITAMINAS ÁCIDOS GRAXOS AMINOÁCIDOS CARBOIDRATOS PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES MINERAIS VITAMINAS ACIDOS GRAXOS AMINOACIDOS CARBOiDRATOS PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES MINERAIS Calcio VITAMINAS complexo B ACIDOS GRAXOS Omega 3 AMINOACIDOS CARBOIDRATOS Complexo B Vitamina B1 (tiamina) Vitamina B2, antes conhecida por vitamina G, (riboflavina) Vitamina B3 (niacina, incluindo ácido nicotínico e nicotinamida) Vitamina B4 (adenina) Vitamina B5 (ácido pantotênico) Vitamina B6 (piridoxina) Vitamina B7, antes conhecida como vitamina H, (biotina) Vitamina B8 (colina) Vitamina B9, antes conhecida como vitamina M ou vitamina Bc, (ácido fólico) Vitaminas B10 e B11, amparadoras do crescimento. Vitamina B12 (cobalamina) Vitamina B13 (ácido orótico) Vitamina B15 (ácido pangâmico) Vitamina B17 (amigdalina) Vitamina Bx (Ácido para-aminobenzóico) Complexo B B1- Importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração.. Auxilia as células no metabolismo da glicose e sua deficiência causa lesão cerebral potencialmente irreversível. B2 – favorece o metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas e é importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos. B3 – importante papel no metabolismo energético celular e na reparação do DNA. B5 - ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao stress e no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares. B6 - Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina B9 - necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina B12 - Necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos; Possui uma função indispensável na formação do sangue; Previne problemas cardíacos e derrame cerebral; Necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso. Complexo B FONTES : Banana, Lentilha, Batata, Pimenta, Óleo de oliva, Peru, Fígado, Atum, Levedo, Melaço. CÁLCIO Alem das funções estruturais temos Cálcio Transmissão nervosa O Calcio, entra no terminal nervoso, via canais de Ca2+ abertos após despolarização e é responsavel pela libertação de neurotransmissores, isto é, pelo desencadeamento da transmissão sináptica. COUTINHO, Olga Maria Fernandes Pereira - Transporte de cálcio na célula nervosa : mecanismo a nível da membrana plasmática. Coimbra, 1987. CÁLCIO Alem das funções estruturais temos Cálcio Contração muscular Íons de cálcio são os responsáveis pela facilitação da contração muscular que se manifesta pela movimentação dos membros do corpo e a geração de força KUMAR, S e MITAL, A. Electromiography in ergonomics. UK: Taylor & Francis, 1996. CÁLCIO Sintomas da falta de Cálcio Labilidade emocional e agitação psíquica Alteração de sono e memória De contrações musculares a adormecimento Dores nas costas, principalmente lombar Pele seca, descamando ou com manchas Fragilidade de unhas e dentes. Queda de cabelos Vomitos e Diarreia Alterações no ritmo cardíaco CÁLCIO Tabela de Adequação percentual (*) de cálcio disponível nos domicílios, estratificada por faixa de renda em cada município FAIXA DE RENDA CAMPINAS GOIÂNIA OURO PRETO RIO DE JANEIRO Ate 0,5 45 31 26 54 0,51-1,0 45 39 37 58 1,1-2,0 48 59 55 66 2,1-3,0 57 67 61 78 3,1-5,0 60 73 68 76 5,1-10,0 69 94 71 83 >10,1 75 101 65 100 Galeazi M ET col ; ESTUDO MULTICÊNTRICO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR Caderno de Debates; UNICAMP;1997 CÁLCIO FONTES Leite e seus derivados Agrião Alface Aveia Salsa Salsão Beterraba Batata doce Brócolis Cebola Couve Espinafre Laranja Milho Sardinha FONTES CÁLCIO Leite e seus derivados Agrião Alface Aveia Salsa Salsão Beterraba Batata doce Brócolis Cebola Couve Espinafre Laranja Milho OMEGA 3 OMEGA 3 ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL OMEGA 3 ÁCIDO ALFALINOLÊNICO Em vegetais Linhaça , Agrião Brócolis e Espinafre EPA - DHA Em peixes Salmão, Atum Sardinha e Truta LINHAÇA Alta concentração de ◦ Proteínas ◦ Minerais ◦ Vitaminas Vitamina E ◦ Ômega-3 ◦ Ômega-6, ◦ Isoflavona ◦ Fitoesteróides OMEGA 3 No Brasil a proporção é de 20 / 1 Omega 6 / Omega 3 A DESNUTRIÇÃO DOS ALIMENTOS Dr. José Irineu Golbspan www.cmbiologica.com.br BIBLIOGRAFIA Variable Levels of Biological Activity in Sanborn Field After Fifty Years of Treatment , Soil Science, 1938 Animais reconhecimento de tratamento do solo boa, com melhores safras Magazine Alimentos Vegetais, 1940 Animals Recognize Good Soil Treatment , Better Crops With Plant Food Magazine, 1940 Matéria Orgânica - A vida do solo, da Semana Farmer, da Universidade Estadual de Ohio, 1940 Organic Matter - The Life of the Soil , Farmer's Week, Ohio State University, 1940 Exigir bons cavalos bons solos, Cavalo e Associação Mula da América de 1940 Good Horses Require Good Soils , Horse and Mule Association of America, 1940 Cálcio, potássio, fósforo, relação como um possível fator na matriz Ecológica de Plantas, Jornal da Sociedade Americana de Agronomia, 1940 Calcium-Potassium-Phosphorus Relation as a Possible Factor in Ecological Array of Plants , Journal of the American Society of Agronomy, 1940 Fazendo Matéria Orgânica eficaz no solo, os vegetais Ohio e Associação Produtores de Batata de 1940 Making Organic Matter Effective in Soil , The Ohio Vegetable and Potato Growers Association, 1940 De cálcio como um fator na germinação de sementes, Jornal da Sociedade Americana de Agronomia, 1941 Calcium as a Factor in Seed Germination , Journal of the American Society of Agronomy, 1941 O solo como commodities agrícolas ou de uma fábrica, Jornal da Sociedade Americana de empresários agrícolas e Avaliadores Rural, 1941 The Soil as a Farm Commodity or a Factory , Journal of the American Society of Farm Managers and Rural Appraisers, 1941 Matéria orgânica do solo e disponibilidade de iões de Plantas, Ciência do Solo, 1941 Soil Organic Matter and Ion Availability for Plants , Soil Science, 1941 Ensaios Biológicos da Fertilidade do Solo, Ciência do Solo da Sociedade da América de 1941 Biological Assays of Soil Fertility , Soil Science Society of America, 1941 Potássio no Complexo Colóide Solo e Nutrição de Plantas, Ciência do Solo, 1941 Potassium in the Soil Colloid Complex and Plant Nutrition , Soil Science, 1941 Feed eficiência em termos de ensaios biológicos de tratamentos de solo, Ciência, Sociedade de solo de América, 1942 Feed Efficiency in Terms of Biological Assays of Soil Treatments , Soil Science Society of America, 1942 Saúde depende do solo, The Land, 1942 Health Depends on Soil , The Land, 1942 Manejo do Solo pela sua natureza ou o homem?, Co. Solos Ocidental, 1942 Soil Management By Nature or By Man? , Western Soils Co., 1942 Fertilidade do Solo e da espécie humana, a American Chemical Society, Química e Engenharia de Notícias, 1942 Soil Fertility and the Human Species , American Chemical Society, Chemical and Engineering News, 1942 Nós somos aquilo que comemos - St. Louis Post-Dispatch, 1943 We Are What We Eat St. Louis Post-Dispatch, 1943 Por que os fazendeiros aram?, Culturas melhor com comida revista Plant, 1943 Why Do Farmers Plow? , Better Crops With Plant Food Magazine, 1943 Depleção de magnésio em relação a alguns sistemas de cultivo e tratamentos de solo, Ciência do Solo, 1943 Magnesium Depletion in Relation to Some Cropping Systems and Soil Treatments , Soil Science, 1943 We Are What We Eat , St. Louis Post-Dispatch, 1943 Faça a grama mais verde no seu lado da cerca, a actividade agrícola de 1943 Make the Grass Greener on Your Side of the Fence , The Business of Farming, 1943 Solo e Pecuária, a Terra, 1943 Soil and Livestock , The Land, 1943 Fertilizar o solo Depois da colheita, da Universidade de 1943, Missouri Fertilize the Soil Then the Crop , University of Missouri, 1943 Fertilidade do Solo e Nutrição Nacional, Jornal da Sociedade Americana de empresários agrícolas e Avaliadores Rural, 1944 Soil Fertility and National Nutrition , Journal of the American Society of Farm Managers and Rural Appraisers, 1944 Melhores pastagens dependem da fertilidade do solo, a revisão de Fertilizantes, 1944 Better Pastures Depend on Soil Fertility , The Fertilizer Review, 1944 Tomando nosso solo para concedido, Ranchman A de 1944 Taking Our Soil for Granted , The Ranchman, 1944 Fertilidade do solo, fonte de alimento, a Technology Review, 1944 Soil Fertility, Food Source , The Technology Review, 1944 Mobilizar os recursos de Fertilizantes do Solo Nossa Nação, 28 Convenção Anual da Associação Crushed Stone Nacional, 1945 Mobilizing the Fertilizer Resources of Our Nation's Soil , 28th Annual Convention of the National Crushed Stone Association, 1945 Quanto tempo os efeitos do fertilizante Última?, Better Crops With Plant Food Magazine, 1945 How Long Do the Effects from Fertilizer Last? , Better Crops With Plant Food Magazine, 1945 Qualidade Alimentar do solo, da Consumer Research, Inc., 1945 Food Quality from the Soil , Consumer's Research, Inc., 1945 Hortaliças em relação à fertilidade do solo, da Investigação Alimentar de 1945 Vegetable Crops in Relation to Soil Fertility , Food Research, 1945 Discriminação na selecção dos alimentos pelos animais, o científicas mensais de 1945 Discrimination in Food Selection by Animals , The Scientific Monthly, 1945 Hortaliças em relação à fertilidade do solo-V. 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"Jornal dos Criadores de Guernsey, 1946 Extra Soil Fertility Lengthens Grazing Season! , Guernsey Breeders' Journal, 1946 Por que ser um amigo da Terra?, Carta da Terra, 1946 Why Be a Friend of the Land? , Land Letter, 1946 O solo como base de Fauna Silvestre, Gestão da Universidade, 1946 Missouri The Soil as the Basis of Wildlife , Management University of Missouri, 1946 Qualidade Alimentar do solo, da Consumer Research, Inc., 1945 Food Solo e Pecuária Trabalho Juntos, 42, American Meat Institute Reunião Anual de 1947 Soil and Livestock Work Together , 42nd Annual Meeting-American Meat Institute, 1947 Fertilidade do Solo - A Base da Produção Agrícola, 4a Reunião Anual da Sociedade Horticultural Colorado Oeste, 1947 Soil Fertility - The Basis of Agricultural Production , 4th Annual Meeting of the Western Colorado Horticultural Society, 1947 Fertilidade do Solo e Produção Animal, 58a Reunião Anual da Associação de Laticínios do Estado de Indiana, 1947 Soil Fertility and Animal Production , 58th Annual Meeting of the Indiana State Dairy Association, 1947 Nossos dentes e nossos solos, Anais de Odontologia, 1947 Our Teeth and our Soils , Annals of Dentistry, 1947 Fome oculta Ponto a fertilidade do solo, nitrato chileno Secretaria da Educação, Inc., 1947 Hidden Hungers Point to Soil Fertility , Chilean Nitrate Educational Bureau, Inc., 1947 Use Fertilidade do Solo extra para fornecer proteína, "Jornal dos Criadores de Guernsey, 1947 Use Extra Soil Fertility to Provide Protein , Guernsey Breeders' Journal, 1947 Melhores solos Faça Hogs Melhor, Pastor Hampshire, 1947 Better Soils Make Better Hogs , Hampshire Herdsman, 1947 Calcário, a principal de adubo natural do poço, e Pedreira, 1947 Limestone—The Foremost of Natural Fertilizer , Pit and Quarry, 1947 Fertilidade do Solo e valor nutritivo dos alimentos, líderes agrícolas's Digest, 1948 Soil Fertility and Nutritive Value of Foods , Agricultural Leaders' Digest, 1948 Qualidade das colheitas também depende da fertilidade do solo, nitrato chileno Educacional Bureau, Inc., 1948 Quality of Crops also Depends on Soil Fertility , Chilean Nitrate Educational Bureau, Inc., 1948 O potássio ajuda a colocar mais nitrogênio em Sweetclover, Jornal da Sociedade Americana de Agronomia, 1948 Potassium Helps Put More Nitrogen into Sweetclover , Journal of the American Society of Agronomy, 1948 Nacional de Padrões de Pontos Problemas dente ao Padrão da fertilidade do solo, Jornal da Associação Odontológica do Estado de Missouri, 1948 National Pattern of Tooth Troubles Points to Pattern of Soil Fertility , Journal of the Missouri State Dental Association, 1948 Clima, solo e saúde. 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