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07 de Junio de 2011
Argentina – La Nación
Una firma brasileña adaptada a las trabas
Una de las empresas que recibieron uno de los créditos del Bicentenario
es la metalúrgica de origen brasileño Randon. Su director corporativo,
Astor Schmitt, se reunió ayer con la ministra de Industria y Turismo,
Débora Giorgi, para informarle de la marcha de las inversiones que se
están ejecutando con el préstamo de $ 9,7 millones otorgado por el
Gobierno.
El préstamo forma parte de la inversión de $ 12,1 millones destinada al
aumento de un 25% en la capacidad productiva de la planta que tienen en
Alvear, Santa Fe, donde fabrica acoplados y semirremolques. A su vez,
esta iniciativa está incluida en un plan de inversiones por 8 millones de
dólares que fue anunciado a fines de 2010 y gracias al cual Randon -que
tiene nueve plantas en Brasil y otras tres en la Argentina, China y Estados
Unidos- aumentará la integración local de los productos fabricados en
Alvear.
En diálogo con LA NACION, Schmitt explicó que si bien los planes de
expansión fueron decididos antes de que la Argentina y Brasil se
enredaran en un conflicto comercial, esos planes les permitirán una mejor
adaptación ante el nuevo escenario político regional.
"En aquella época [cuando se decidió la inversión] ni siquiera
imaginábamos esto. Pero hoy en día es evidente que teniendo acá una
planta con un mejor grado de localización y logrando también
exportaciones desde nuestra planta de Alvear seguramente haremos que
la convivencia con el régimen de licencias no automáticas de importación
sea más aceptable", señaló el ejecutivo.
Previsiones
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Schmitt estimó que para el año que viene la fábrica llegará a lograr un 80%
de integración local en sus productos, que hoy se ubica en 50 a 57% en
semirremolques y 76% en acoplados. El proyecto incluye planes para
exportar a Paraguay, Uruguay, Bolivia, Chile e incluso Brasil.
En su calidad de vicepresidente de la Federación de Industrias en el Estado
de Rio Grande do Sul (Fiergs), Schmitt señaló que el empresariado de
ambos países sigue con "interés y preocupación" las negociaciones
bilaterales "porque las cosas pueden complicarse si no hay acuerdo".
"Tanto la Argentina como Brasil son países de una cultura nacionalista
bastante fuerte y con un grado de proteccionismo alto. Esto es algo que
en una verdadera zona de libre comercio el Mercosur debería superar",
sostuvo. Y agregó que debido al tipo de cambio actual "exportar desde la
Argentina es más conveniente que desde Brasil".
Randon es hoy el segundo proveedor de acoplados y semirremolques en
el mercado interno. Tiene el 7% de un mercado bastante atomizado, en el
que también se destacan Hermann, Salto, Bonano, Ombú, Sola y Brusa,
Petinari, Helvética, Cormetal y Maldonado.
Brasil – Brasil Econômico
Dilma define relação pragmática coma Venezuela
Assis Moreira
Mais comercial do que idealista, parceria entre os dois países deve ter
continuidade em bases econômicas na gestão da presidente
Maeli Prado - As dúvidas sobre se, sob a gestão de Dilma Rousseff, o Brasil
manteria o relacionamento cor-de-rosa mantido pelo expresidente Lula
com o polêmico presidente venezuelano, Hugo Chávez, se dissiparam na
manhã de ontem. Após uma reunião de duas horas entre os mandatários,
os países assinaram 10 acordos de cooperação bilateral em áreas que vão
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de energia a construção civil, aprofundando suas relações comerciais e
políticas.
A parceria, na avaliação da diplomacia brasileira, vem muito mais de uma
atitude pragmática do governo brasileiro do que de um eventual
alinhamento ideológico com Chávez: atualmente, a Venezuela é o país
com o maior superávit comercial com o Brasil em números absolutos
(superando até a China), sem falar que possui a segunda maior reserva de
petróleo do mundo.
Atualmente, o investimento brasileiro contratado pela Venezuela supera
os US$ 20 bilhões. Apenas a petroquímica Braskem anunciou ontem um
acordo para comprar US$ 3 bilhões em nafta e derivados.
Não por acaso, o chefe de estado venezuelano, que no mês passado
cancelou visita ao Brasil por causa de uma lesão no joelho, ressaltouem
seu pronunciamento a importância da união dos países da América do Sul.
A expectativa é que a Venezuela entre em breve no Mercosul.
“Temos que consolidar nossa América do Sul como uma zona de paz. Não
queremos guerra, não queremos bombardeios, golpes de estado. Estamos
unidos, conscientes e integrandonos cada vez mais”, afirmou.
Conhecido por seus discursos que duram horas, o chefe de Estado falou
por exatos 21 minutos, após avisar, de bom humor, que seria breve.
Dilma, que falou logo depois, declarou que a presença de Chávez
“comprova a elevada estima e parceria estratégica” que liga os países.
“Nosso diálogo sobre os principais pontos da nossa agenda e todas as
operações que realizamos mostra como são positivos e amplos nossos
interesses comuns”, afirmou a presidente.
Principais acordos
Entre os principais acordos assinados, além dos US$ 3 bilhões em nafta
acertados pela Braskem (que pagará em títulos fiduciários que serão
usados pelo governo da Venezuela para obras de infraestrutura), estão
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parcerias para cooperação em normas e regulamentação técnica, um
acordo com a Embrapa para produção de sementes na Venezuela,
integração e desenvolvimento das cadeias produtivas dos dois países, em
especial máquinas e equipamentos, cooperação em biotecnologia e
projetos para erradicação da febre aftosa.
Foi apenas a primeira etapa de anúncios. No próximo dia 5 de julho, a
presidente brasileira viajará a Caracas, capital venezuelana, onde novos
contratos serão informados. Os dois governos também planejam instituir
uma autoridade única, composta por representante de ambos os países,
para coordenar a integração e desenvolvimento de cidades na faixa
petrolífera de fronteira, na região do rio Orinoco, onde está uma das
maiores reservas de petróleo do mundo.
Os planos preveem integração das cadeias produtivas. “A Venezuela foi o
primeiro país escolhido pelo governo brasileiro para implementar uma
ação de integração desse porte”, diz Pedro Silva Barros, representante do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no país vizinho. “Será uma
zona de desenvolvimento especial, com grande potencial de articulação
com a zona franca de Manaus.
A ideia é coordenar, através de uma autoridade única autoridade, projetos
de infraestrutura dos dois países. O desenho dessa autoridade será
definido em 30 dias”, afirmou o pesquisador. A aliança estratégica entre
Brasil e Venezuela foi estabelecida em 2005.
Brasil – Valor Econômico
Dependência leva UE a lançar a "diplomacia das matérias-primas"
Assis Moreira
Relações externas: Países elaboram estratégia para monitorar insumos e
garantir o abastecimento futuro
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A Europa depende inteiramente da importação de vários minerais que
estão concentrados nas mãos de poucos países, como Brasil, China, Rússia
e África do Sul, o que leva agora Bruxelas a deflagrar a "diplomacia de
matérias-primas", para garantir seu abastecimento.
A União Europeia (UE) publicou um documento estratégico em fevereiro,
no qual destaca a importância das matérias-primas e os riscos inerentes à
volatilidade excessiva dos preços. Para Bruxelas, essas flutuações são
devidas em parte a medidas protecionistas, reforçando a inflação e
falseando os mercados mundiais de commodities, avaliando que isso
prejudica sua indústria e agricultura.
O plano é monitorar as 14 matérias-primas mais críticas para a economia
europeia. O Brasil é fornecedor especialmente de duas: nióbio e tântalo
(tipos de metal) - 84% do nióbio e 51% de minério de ferro importado
pelos 27 países da UE vêm do Brasil. "Precisamos ter acesso às matériasprimas necessárias para milhares de produtos, de celular a baterias e
carros", diz um assessor europeu.A estratégia europeia é, internamente,
utilizar melhor os recursos, aumentar a reciclagem ou formar estoques. E
do lado externo, obter garantia de suprimento e não correr riscos de
bloqueio.
Para a Businesseurope, federação das indústrias europeia, Bruxelas
precisava reagir porque mesmo na fase inicial da recuperação econômica
global os preços de recursos naturais estavam mais elevados do que em
2010. Além disso, distorções nos mercados aumentam com as 1.250
restrições à exportação, entre elas as da China e Rússia, pelos dados de
fevereiro.
A avaliação da UE é que o forte aumento da demanda por matérias-primas
continuará, puxada pelo dinamismo econômico e pela aceleração da
industrialização e urbanização em emergentes como China, Índia e Brasil.
O Brasil nunca restringiu a exportação de matérias-primas, mas a
dependência europeia será permanente, pois os países do euro não têm
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como produzir tudo o que precisam. A preocupação é maior com outros
países com alta concentração de produção de commodities para a UE.
O temor europeu é sobretudo com a China, maior consumidor de metais
do mundo. Sua parte no consumo de cobre passou de 12% para 40% em
dez anos, e o país detém a maior parte dos minerais estratégicos. Nesse
caso, autoridades europeias acham que riscos de desabastecimento são
reais. É o caso dos minerais "terras-raras", cuja produção mundial está
97% concentrada na China. Eles são essenciais para alta tecnologia,
telecomunicações e produtos ambientais. Recentemente, Pequim
interditou a exportação do produto.
Antes de Brasília, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de
Indústria e Empreendedorismo da UE, Antonio Tajani, passará na quintafeira pela Argentina. Um assessor informou que Tajani vai deflagrar a
iniciativa no Brasil, levando em conta o contexto da negociação do acordo
de livre comércio UE-Mercosul, que quando concluída definirá
preferências para as empresas dos dois lados. Tajani quer obter em
Brasília uma "declaração de intenção" que dê impulso a um consenso
internacional, mas com calendário para decisões futuras. "Não queremos
só falar e depois as coisas não andarem", diz um assessor. Cinco
declarações de intenções estão acertadas. O texto sobre matérias-primas
ainda não.
Brasil – Estado de São Paulo
Eleição de Humala lança na incerteza futuro político e econômico do
Peru
Após um pedido público de Dante Caputo, chefe da missão da
Organização dos Estados Americanos (OEA) que observou as eleições
presidenciais no Peru, a candidata conservadora, Keiko Fujimori,
reconheceu ontem a vitória de seu rival, o nacionalista Ollanta Humala, no
segundo turno da votação. No momento, a apuração de 95,5% das urnas
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mostrava 51,5% das intenções dos peruanos a favor de Humala e Keiko
aparecia com 48,5%.
"Reconheço o triunfo de Ollanta Humala, saúdo sua vitória e desejo sorte
a ele", afirmou Keiko, agradecendo os votos que recebeu. "Seremos uma
oposição sólida. Defenderemos nossas convicções", disse, acompanhada
de seus apoiadores em seu escritório de campanha no distrito de
Camacho, em Lima. No final da tarde, Keiko reuniu-se por alguns minutos
com Humala para cumprimentar seu adversário.
Em reação à vantagem de Humala desde o início da apuração, a Bolsa de
Valores peruana registrou uma baixa de 12,51%, a maior de sua história
(mais informações nesta página). "É fundamental que o país continue no
rumo (do crescimento) econômico, que as regras sejam claras (...), que se
crie confiança, para evitar que ocorra o que ocorreu hoje (ontem) com a
Bolsa de Valores", afirmou Keiko.
Incertezas. Juntamente com o susto econômico, um susto político
também agitou o cenário peruano ontem, quando o vice-presidente
eleito, Omar Chehade, afirmou que o ex-presidente Alberto Fujimori deve
ser transferido para um presídio comum.
A surpresa não se deve ao fato de que Fujimori ser um septuagenário
sofrendo de câncer na língua, mas, sobretudo, pelo medo do uso da
Justiça como instrumento de vingança política por parte do novo governo.
Chehade, no entanto, confirmou a posição de Humala, que não descarta a
possibilidade de conceder um indulto a Fujimori, caso ele não tenha
condições de prosseguir na prisão militar onde se encontra atualmente.
No âmbito da economia, a dúvida é sobre quem será o novo o ministro
das Finanças. Já no governo, a dúvida recai sobre o próximo primeiroministro.
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As dúvidas políticas se estendem às relações com os países vizinhos, uma
vez que Humala já afirmou sua intenção de abrir uma brecha entre os
países conservadores da América Latina.
A interrogação não para aí. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, quer
trazer o Peru para a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba); e existe
ainda a possibilidade de o país ingressar no Mercosul como membro pleno
- o Peru é hoje membro-associado do bloco. O diretor da Escola de
Estudos Internacionais da Universidade de Caracas, Félix Arellano, acha
que a eleição de Humala fortalecerá a ideia de que o bolivarianismo é o
futuro.
Todos os indícios apontam para uma posição mais próxima à do governo
de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. Mas Humala pode ter uma grande
proximidade com o governo Chávez, como teve o governo de Néstor e
Cristina Kirchner, na Argentina. No entanto, as reservas internacionais do
Peru são altas e todos os outros indicativos econômicos permitem uma
política independente e pragmática.
Missão cumprida. O escritor Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura e
colunista do Estado, afirmou que, com a vitória de Humala, seu trabalho
terminou. Para ele, os peruanos "decidiram por uma candidatura que
representa a modernidade, e, de nenhuma maneira, um retrocesso para
formas completamente anacrônicas, como as que encarna o senhor Hugo
Chávez".
Opositora
KEIKO FUJIMORI
CANDIDATA DERROTADA
"Reconheço o triunfo de Humala, saúdo sua vitória e desejo sorte a ele.
Seremos uma oposição sólida. Defenderemos nossas convicções. É
fundamental que o país continue no rumo (do crescimento) econômico, as
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regras sejam claras (...) e se crie confiança para evitar que ocorra o que
ocorreu hoje (ontem) com a Bolsa de Valores"
Brasil – Brasil Econômico
Presidente ratifica intenção de fazer Brasil liderar união da AL
Em encontro com Chávez, Dilma também destacou expectativa sobre a
participação da Venezuela no MERCOSUL
Depois das viagens que fez ao Uruguai e à Argentina — nas quais
intensificou seu compromisso com a consolidação do Mercosul—no
encontro que teve ontem com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a
presidente Dilma Rousseff também ratificou sua intenção em orientar as
atividades de relações externas brasileiras com prioridade aos países da
América Latina.
Dilma afirmou que há “parceria estratégica” ligando o Brasil e a Venezuela
e que os dois países trabalham no sentido de fortalecer países
desenvolvidos e democráticos na América do Sul.
Disse ainda a Chávez que o governo brasileiro aguarda com “grande
expectativa” a conclusão do processo de adesão da Venezuela ao
Mercosul.O Congresso Nacional brasileiro já aprovou a entrada da
Venezuela no Mercosul, o único país do bloco que ainda não o fez foi o
Paraguai.
A presidente relatou que, na reunião com Chávez, colocou à disposição da
Venezuela a experiência brasileira em habitação popular e também a
cooperação na área de agricultura. Ela citou a integração na região de
fronteira. “Nossa região fronteiriça merece uma política e iniciativas de
interconexão de nossos sistemas, sejam eles elétricos, de tele, rodoviários
e também de integração de cadeias produtivas.”
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Dilma Rousseff e Hugo Chávez trataram também sobre a criação da
Comunidade de Estados Latino- Americanos e Caribenhos (Celac),que
ocorrerá em 5 de julho, em Caracas, e a União das Nações Sul-Americanas
(Unasul). No encontro do próximo mês, os presidentes participarão da
cerimônia de criação da Celac, que atuará como um mecanismo de
integração entre os países, dando prioridades para as questões sociais. No
bloco, estarão 33 países da América do Sul, América Central e do Caribe.
Na reunião, na Venezuela, também será celebrado o bicentenário da
independência do país.
Novos acordos
Em relação à Unasul, Chávez destacou a necessidade de que o Brasil
ratifique o tratado de criação do bloco, segundo informações são da
Embaixada da Venezuela no Brasil. O tratado de criação da Unasul
aguarda ratificação por nove dos 12 paísesmembros para que passe a
valer sob o ponto de vista jurídico. O Brasil, o Paraguai e a Colômbia ainda
não ratificaram o tratado.
O acordo deve ser aprovado pelo Congresso Nacional. A Unasul reúne os
12 países da América do Sul cujo objetivo é aprofundar a integração da
região.
No fim de abril, a Venezuela deixou a Comunidade Andina de Nações
(CAN), após o término do prazo de cinco anos que tinha para deixar para
trás as obrigações e os direitos no grupo regional, ao qual renunciou em
2006 quando optou por entrar no Mercosul. Em 2006, Chávez havia
optado por tirar seu país da CAN depois de que a Colômbia e o Peru
anunciaram que negociavam tratados de livre-comércio (TLC) com os
Estados Unidos, o que o venezuelano considerou um desrespeito ao
acordo andino.
Recentemente, o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, também
destacou o interesse de o país fazer parte do Mercosul. Em vários
momentos da campanha, ele não se mostrou muito entusiasmado com a
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participação do Peru no recém-criado bloco que o une a México, Chile e
Colômbia, espécie de contraponto ideológico ao Mercosul.
Brasil – Valor Econômico
Chance de adesão do país ao Mercosul é nula
Humberto Saccomandi - A quase certa vitória de Ollanta Humala nas
eleições presidenciais no Peru é uma boa notícia para o governo da
presidente Dilma Rousseff. Humala tende a convergir com a posição
brasileira numa série de questões regionais. Uma, porém, está fora de
cogitação: a adesão do Peru ao Mercosul.
Há uma década o Peru adotou uma política econômica de inspiração
asiática, que prevê câmbio competitivo, baixa taxação e abertura da
economia. Hoje, o país é um dos mais abertos ao comércio no mundo.
Tem uma dezena de acordos de livre comércio, incluindo com os EUA, a
União Europeia, o Japão e a China.
A estratégia é simples. O país não tinha uma indústria a proteger. Abrindo
seu mercado, pode comprar o que precisa onde for mais barato. Os
veículos do corredor de ônibus recém-inaugurado em Lima são chineses,
mais baratos que os brasileiros.
Essa política barateia investimentos, o que, no médio e longo prazos, traz
ganhos de produtividade para a economia. Muitos supermercados de
Lima, por exemplo, são mais bem equipados que supermercados
brasileiros.
Além disso, baratear o investimento estimula o desenvolvimento de
setores não tradicionais, nos quais o país tem vantagens comparativas,
fazendo surgir uma indústria competitiva. Esse processo já está
ocorrendo, por exemplo, nos setores de alimentos e têxtil.
A tarifa média de importação do Peru é de só 2%, contra cerca de 14% do
Mercosul. Entrar como membro pleno do Mercosul implica adotar a Tarifa
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Externa Comum do bloco. Isso significaria um reajuste forte nos preços
finais de vários bens importados pelo Peru.
Apesar de Humala ter dito que poderia estudar a adesão ao Mercosul,
nem a diplomacia brasileira espera que o Peru integre o bloco.
Segundo uma autoridade brasileira ouvida pelo Valor, para entrar no
Mercosul o Peru precisaria renunciar à maioria de seus acordos de livre
comércio. "Nesses acordos, o país se compromete a oferecer tarifas
reduzidas ou zero."
Essa possibilidade é extremamente remota. Não teria o apoio do
empresariado peruano e, possivelmente, nem o do consumidor.
Brasil – Agência de Notícias Brasil-Árabe
Dilma define relação pragmática coma Venezuela
Mais comercial do que idealista, parceria entre os dois países deve ter
continuidade em bases econômicas na gestão da presidente
Maeli Prado - As dúvidas sobre se, sob a gestão de Dilma Rousseff, o Brasil
manteria o relacionamento cor-de-rosa mantido pelo expresidente Lula
com o polêmico presidente venezuelano, Hugo Chávez, se dissiparam na
manhã de ontem. Após uma reunião de duas horas entre os mandatários,
os países assinaram 10 acordos de cooperação bilateral em áreas que vão
de energia a construção civil, aprofundando suas relações comerciais e
políticas.
A parceria, na avaliação da diplomacia brasileira, vem muito mais de uma
atitude pragmática do governo brasileiro do que de um eventual
alinhamento ideológico com Chávez: atualmente, a Venezuela é o país
com o maior superávit comercial com o Brasil em números absolutos
(superando até a China), sem falar que possui a segunda maior reserva de
petróleo do mundo.
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Atualmente, o investimento brasileiro contratado pela Venezuela supera
os US$ 20 bilhões. Apenas a petroquímica Braskem anunciou ontem um
acordo para comprar US$ 3 bilhões em nafta e derivados.
Não por acaso, o chefe de estado venezuelano, que no mês passado
cancelou visita ao Brasil por causa de uma lesão no joelho, ressaltouem
seu pronunciamento a importância da união dos países da América do Sul.
A expectativa é que a Venezuela entre em breve no Mercosul.
“Temos que consolidar nossa América do Sul como uma zona de paz. Não
queremos guerra, não queremos bombardeios, golpes de estado. Estamos
unidos, conscientes e integrandonos cada vez mais”, afirmou.
Conhecido por seus discursos que duram horas, o chefe de Estado falou
por exatos 21 minutos, após avisar, de bom humor, que seria breve.
Dilma, que falou logo depois, declarou que a presença de Chávez
“comprova a elevada estima e parceria estratégica” que liga os países.
“Nosso diálogo sobre os principais pontos da nossa agenda e todas as
operações que realizamos mostra como são positivos e amplos nossos
interesses comuns”, afirmou a presidente.
Principais acordos
Entre os principais acordos assinados, além dos US$ 3 bilhões em nafta
acertados pela Braskem (que pagará em títulos fiduciários que serão
usados pelo governo da Venezuela para obras de infraestrutura), estão
parcerias para cooperação em normas e regulamentação técnica, um
acordo com a Embrapa para produção de sementes na Venezuela,
integração e desenvolvimento das cadeias produtivas dos dois países, em
especial máquinas e equipamentos, cooperação em biotecnologia e
projetos para erradicação da febre aftosa.
Foi apenas a primeira etapa de anúncios. No próximo dia 5 de julho, a
presidente brasileira viajará a Caracas, capital venezuelana, onde novos
contratos serão informados. Os dois governos também planejam instituir
uma autoridade única, composta por representante de ambos os países,
para coordenar a integração e desenvolvimento de cidades na faixa
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petrolífera de fronteira, na região do rio Orinoco, onde está uma das
maiores reservas de petróleo do mundo.
Os planos preveem integração das cadeias produtivas. “A Venezuela foi o
primeiro país escolhido pelo governo brasileiro para implementar uma
ação de integração desse porte”, diz Pedro Silva Barros, representante do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no país vizinho. “Será uma
zona de desenvolvimento especial, com grande potencial de articulação
com a zona franca de Manaus.
A ideia é coordenar, através de uma autoridade única autoridade, projetos
de infraestrutura dos dois países. O desenho dessa autoridade será
definido em 30 dias”, afirmou o pesquisador. A aliança estratégica entre
Brasil e Venezuela foi estabelecida em 2005.
Paraguai – ABC Color
Maquila está por ser "Mercosur dependiente"
Las exportaciones de maquila al Mercosur están aumentando
notoriamente, y con casi el 70% de los envíos durante mayo último,
especialmente a Argentina y Brasil, se está volviendo peligrosamente
“Mercosur dependiente”, según los datos del Ministerio de Industria y
Comercio.
De acuerdo a los datos oficiales, la principal novedad en la actividad
maquiladora durante mayo es el rubro de jeringas, así como la aprobación
de un nuevo programa de maquila en el rubro de confecciones en la
ciudad de Pilar, departamento de Ñeembucú.
También fueron exportados artículos de seguridad deportivos
ortopédicos, técnica remota, cueros curtidos, cortinas, cepillos de dientes,
masticables para perros, accesorios de plásticos, tintas, CD y DVD, tapas
plásticas, filtros para agua, frazadas, mantas y cobertores; filtros para
cigarrillos, granos solubles, laminados sintéticos, molduras, placas y
parquet.
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Asimismo, parches para neumáticos, prendas de vestir, productos
farmacéuticos, programación y desarrollo de software, resortes y soportes
para somier y servicios de call center. El total exportado en mayo fue de
US$ 12,5 millones, que representa un incremento de 53,5%, comparado al
mismo periodo del año pasado.
Uruguay – La Diaria
A todo vapor. Gobierno eludirá camino parlamentario para renovar AFE;
Unión Ferroviaria se opone y prepara medidas
El camino no será una ley. El subsecretario del Ministerio de Transporte,
Pablo Genta, confirmó a la diaria que la reestructura de AFE no pasará por
el Parlamento, una decisión que, según dijo, surgió del "debate con los
legisladores", y con el propósito de evitar "empantanamientos" en el
trámite legislativo.
Lo que sí pasará por el Parlamento será la creación de la Dirección de
Tráfico Ferroviario, nueva unidad ejecutora que operará dentro del
Ministerio de Transporte y Obras Públicas. Esta propuesta estará incluida
en la próxima Rendición de Cuentas, que debe entrar a la Cámara de
Diputados antes del 30 de junio. Esta nueva unidad se encargará de la
regulación y reglamentación de esta modalidad de transporte.
El ente ferroviario continuará, como hasta ahora, dedicado a la
administración y el mantenimiento de la infraestructura. "AFE se
encargará del mantenimiento de las vías existentes, por intermedio de
recursos presupuestales, contratando obras por el método tradicional o
mediante la participación público privada", argumentó Genta.
A su vez, el ente y la Corporación Nacional para el Desarrollo (CND)
conformarán una sociedad anónima pública regida bajo el régimen de
derecho privado, que será la operadora del ente ferroviario.
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"Esta operadora debe nacer de cero y debe tener las mejores prácticas de
funcionamiento. Gira en el derecho privado porque le permitirá tener la
flexibilidad necesaria y la pone en igualdad de condiciones con las
empresas que tiene que competir, que son empresas privadas con
velocidad de respuesta para reaccionar a las demandas del mercado",
sostuvo el jerarca, que agregó que "por el momento no hay espacio para
un operador privado".
Según Genta, salvo por la creación de la nueva unidad ejecutora, "no es
necesaria una nueva ley", ya que AFE no pierde ninguno de sus cometidos,
tal como ocurría con el proyecto original del Poder Ejecutivo, que preveía
crear una sociedad anónima llamada "Ferrosur", integrada por el MTOP y
el Ministerio de Economía y Finanzas.
Además, el subsecretario de Transporte explicó que la reforma "se hace
en el marco de la normativa vigente, que habilita al ente a crear
sociedades anónimas con la CND para realizar el transporte de carga".
El jerarca enumeró cuáles son las ventajas de evitar el trámite
parlamentario: "No es para evitar oposición o discrepancias, sino por la
rapidez con la que podemos empezar a implementar el modelo.
Teniendo en cuenta lo que implicó la discusión de la ley de PPP, que es
menos problemática, ésta podría llevar un año y medio".
Genta también sostuvo que a los funcionarios que pasen de AFE a la
empresa operadora les mantendrán en reserva su cargo actual, ya que
tendrán la posibilidad de retornar al ente, tanto en el caso de que ésa sea
su voluntad como si son cesados por la nueva empresa.
Ayer La República informó que el Poder Ejecutivo estima que serán
necesarios unos 450 millones de dólares para reconstruir el sistema
ferroviario: entre 80 y 100 para la nueva empresa operadora y 350 para la
infraestructura.
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La última ley de presupuesto no incluyó ninguna asignación presupuestal
para el organismo ferroviario. "En la medida que empecemos a llevar a
cabo el proyecto y aparezcan las necesidades de la nueva empresa que se
formará, los recursos presupuestales se van a poner a disposición o
buscaremos, en algunas líneas concretas, el financiamiento privado o un
proyecto de participación públicoprivada", señaló Genta. Uruguay
dispondrá para estas obras de 100 millones de dólares provenientes del
préstamo no reembolsable que aporta el Fondo de Convergencia
Estructural del Mercosur.
No voy en tren El secretario general de la Unión Ferroviaria (UF), Ricardo
Cajigas, considera que el gobierno les dio "la razón" al reconocer que "a
AFE no se la subsidia, sino que es un subsidio para el Estado, además de
que admitió tener los dineros para financiar la reestructura".
A pesar de eso, Cajigas se mostró molesto porque desde el Ejecutivo se
"insiste en una empresa operadora bajo la órbita del derecho privado".
"El gobierno debería sacarse la careta, porque lo que quiere es desconocer
el pronunciamiento de 1992. Pasarlo al derecho privado es privatizarlo",
agregó.
Según el dirigente es imposible valorar si AFE ha tenido una mala gestión,
porque "nunca ha tenido recursos ni herramientas, por lo que es
imposible hacer una buena gestión si en 30 o 40 años no se invierte un
peso". Además, sostuvo que salvo el actual vicepresidente y el gerente
general del ente, Juan Silveira y José Nunes, "ninguno de los directores
que han puesto sabían de ferrocarriles".
El sindicalista aseguró que esta semana habrá reunión de la comisión
directiva de la UF, en la que se definirán las medidas a tomar al respecto. ?
Uruguay – El Observador
Zonas francas: sacrificio fiscal o la teoría de no crecer
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POR GUSTAVO FERRAND ADMINISTRADOR DE LA ZONA FRANCA RÍO
NEGRO. DESDE HACE 30 AÑOS ES PROMOTOR DEL SISTEMA DE ZONAS
FRANCAS. HACE 20 AÑOS QUE ESTÁ RADICADO EN ARGENTINA, DONDE
PROMOCIONA LAS INVERSIONES EN URUGUAY
Algunos sectores políticos y económicos se preguntan por qué debería
haber una renuncia fiscal ante los inversores extranjeros que vienen con
intenciones de instalarse en el sistema de zonas francas uruguayo; otros
cuestionan su eficacia como modelo para lograr el desarrollo nacional; o
que sean capaces de crear riqueza y ayudar a distribuirla, mencionándolas
más bien como una fuga de ingresos, producidas por las facilidades que se
otorgan a estas empresas que allí se instalan.
Da la impresión que a algunos sectores del Frente Amplio nunca les gustó
el modelo de las zonas francas y, por consiguiente, lo cuestionan por los
privilegios que se otorgan y porque no parece ser un instrumento de
crecimiento efectivo. Lo que pretenderé plantear es que en un país
pequeño como el nuestro, en medio de vecinos mucho más grandes, con
un mercado interno más interesante y con mayor capacidad de
producción de materias primas e industrias, nos encontramos en
desventaja. Uruguay como país pequeño debe ingeniárselas para poder
atraer a los inversores extranjeros. Las empresas no pensarían jamás en
radicarse en el país si no les ofrecen ventajas significativas. No existiría
ninguna razón para que lo hicieran y, por consiguiente, hablar de renuncia
fiscal con respecto a empresas que jamás se radicarían en Uruguay es una
forma de no crecer.
En el año 2008, las empresas de zona franca generaron un valor agregado
bruto de $ 25 mil millones, importe este que no hubiera existido si estas
no tuvieran los beneficios que tienen; entonces, plantearse que el Estado
se perdió de cobrarles US$186 millones en el año 2009 a empresas que no
hubieran estado en el país, es un análisis inconducente, es un argumento
contradictorio que descalifica un sistema que le permitió generar un valor
agregado que no tendríamos; que le permitió a muchísimos uruguayos
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trabajar en forma directa e indirecta gracias a esas zonas francas; que les
permitió ganar dinero y vivir mejor que si no hubieran estado esas
empresas en el país.
Se menciona como negativo, por ejemplo, que Botnia (actualmente UPM)
haya tenido en su momento de construcción a 1.345 empleados y ahora
tenga tan solo 430; pero lo que digo es que si no se hubiera instalado esta
empresa durante esos años, tendríamos a 1.345 compatriotas que
seguramente no hubieran tenido empleo o hubieran estado peor pagados,
porque si optaron por trabajar en ese emprendimiento, seguramente fue
porque cada uno evaluó que se trataba de un emprendimiento en el cual
valía la pena trabajar. Entonces, en lugar de lamentarse porque luego de
que empezara a funcionar esa empresa ocupara mucho menos personal,
lo que sugiero es que nos preocupemos por conseguir tantas nuevas
empresas como esa para el país, de tal manera que cuando nuestros
empleados hayan terminado de construir una planta, ya estén
instalándose nuevas que los vuelvan a ocupar. Esta es la forma de crecer,
y no quitándoles a las empresas los estímulos que las hacen venir. Nadie
crece, evitando favorecer que vengan los inversores.
Las empresas que más fácilmente se instalan en las zonas francas
uruguyas son las de almacenamiento de mercaderías para distribución
regional o para regular sus necesidades de importación posterior en cada
país o para mejorar la importación en estados con requerimientos muy
diversos, por más que nos encontremos en un Mercosur que se aplica a
veces con diferencias significativas entre un miembro y otro. Las empresas
industriales deben realizar inversiones mucho mayores; ocupan más mano
de obra, lo hacen por períodos muchísimo más largos; porque montar una
fábrica implica una inversión muy grande y luego se debe recuperar la
inversión realizada o no es negocio y, seguramente, no tendrán solamente
un escritorio y un teléfono; pero resulta que no vienen en forma masiva
porque, precisamente, no les damos los beneficios necesarios para que
decidan a instalarse en el país. Una empresa que decide almacenar
mercaderías para distribuirlas regionalmente, casi no tiene que realizar
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una inversión significativa, rápidamente empieza a operar en Uruguay
pero también rápidamente se puede ir. Tiene gastos mayores, en la
mayoría de los casos, que si almacenaran sus stocks en los países de
destino definitivo de esas mercaderías pero, por suerte, lo hacen en
nuestro sistema de zonas francas, dejándonos dinero; mano de obra
ocupada y muchos servicios conexos que podemos brindarles.
En conclusión, desde mi punto de vista, deberíamos trabajar más en
conjunto, el Estado y las empresas privadas, para que el sistema de zonas
francas se desarrolle muchísimo más de lo que se ha podido desarrollar
hasta ahora. Que genere que una enorme cantidad de empresas venga a
instalarse en Uruguay, un país tan pequeño que la comunidad
internacional debe ir a un mapa para encontrarlo, para descubrir nuestra
ubicación estratégica, y si ni nos conocen, cómo podríamos pretender que
conozcan las ventajas de la legislación de un país del cual nunca
escucharon hablar. Ni los privados lograrán esto solos, ni el Estado
actuando por su lado; solo el trabajo conjunto, para identificar de qué
manera podremos seducir mejor a las empresas para que vengan a
instalarse, lo lograremos.
Como dice nuestro presidente: tenemos que dar ventajas a la inversión
para contrarrestar nuestra pequeñez, luchar por un país puente y no
tapón, no esperando que los inversores venga solos, sino salir a buscarlos.
Si la mejor propuesta que podemos hacerles es que vengan y les
cobraremos impuestos, ¿por qué razón vendrían?
Uruguay – El Observador
Pepinos autóctonos.
La crisis desatada por el fruto en Europa no representa una oportunidad
para Uruguay
VALENTÍN TRUJILLO TWITTER.COM/VALENTIN_T
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Pepinos en mal estado. Caos en Alemania. Gente que muere víctima de
una mutación de la bacteria E.coli. Más caos, porque no hay una
explicación científica solvente. Una ministra alemana hace declaraciones
contra productos españoles y provoca un dumping descomunal de sus
precios.
España saltó como araña, de manera justificada, y consiguió que Alemania
se disculpara por la errónea acusación de responsabilidad, pero el daño ya
está hecho. Muchos países de la Unión Europea (UE) dejaron de comprar
productos de huerta, básicamente de Andalucía y la Comunidad
Valenciana. Medios españoles, como el diario El Mundo, manejaron la
posibilidad de que detrás de la crisis sanitaria de los pepinos haya una
maniobra para abrirle a la UE nuevos mercados emergentes, como
Marruecos y el Mercosur.
Entonces me pregunté, ¿es acaso esta una excelente oportunidad para los
pepinos uruguayos? (Si es que existen productores uruguayos de pepinos.)
La cuestión es que sí, efectivamente hay gente que se dedica a la
producción del fruto alargado y de un verde inglés intenso, con aroma a
lluvia fresca y sabor levemente similar a la parte blancuzca de la sandía, su
prima hermana obesa.
Uno de ellos se llama Luis Ferreira, y desde 2002 es pepinero en Salto.
Además de pepinos produce otras frutas y verduras. Pero los pepinos que
produce son pocos, apenas para cubrir el consumo interno, que aparte es
bajo. El pepino no es negocio en Uruguay. "Con morrones o tomates sería
diferente, porque son rubros que se plantan, de mayor demanda", dice
Ferreira. En Salto se produce a "contraestación" y en invernadero. El
pepino que está plantado es para mantener la oferta local. "Son unos 50
cajones semanales más o menos", dice el productor.
Los pepinos también se plantan en el sur. Nelson Scarsella es un pepinero
que tiene su establecimiento entre Progreso y Juanicó, en Canelones. "Lo
que pasa es que el mercado acá es muy limitado", declara Scarsella, quien
explica que posee 20 galpones con tomate y solo uno con pepino. "Se
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come poco. Si plantás más tenés un remanente que no se lo vendés a
nadie", cuenta el productor canario.
Como el precio de cualquier producto de la tierra, el de los pepinos es
muy variable, dependiendo de la fecha, la estación, la disponibilidad& y
las crisis internacionales imprevistas. Hoy el kilo de pepino ronda $ 20.
Cuando tiene, Scarsella los vende en el Mercado Modelo.
Pero la cultura culinaria vernácula impide la oportunidad. "No te llama
comer pepinos, porque son productos de una ensalada fría, que solo tiene
consumo en el verano", concluye Scarsella. No sé si hay datos disponibles
al respecto, pero hay buenas chances que el mayor porcentaje de
consumo local de pepinos se realice con las hamburguesas.
América sigue teniendo mejores productos naturales que el cansado viejo
continente. Europa sigue sin encontrar respuesta al origen de la bacteria
asesina que surgió en el norte de Alemania y se ha extendido a cada país
donde uno de sus connacionales ha visitado Hamburgo, Bremen o Lübeck
en los últimos días. España sigue protestando en defensa de su política
sanitaria pero sus hortalizas esperan dentro de camiones refrigerados al
costado de las autopistas europeas, porque las ventas se han cancelado.
Un mercado de cientos de millones de personas, donde el pepino es un
elemento frecuente, espera ávido frutos frescos de países nuevos y
confiables. Pero por un factor cultural, se nos pasó este tren imprevisto,
"fruto" de una bacteria rara y mutante, más cercana a la ciencia ficción
que a esta realidad cambiante que deja a varios plantados por el camino.
Uruguay – El Observador
BRASIL IRÁ A LA CELAC.
VENEZUELA
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Chávez dio especial relevancia a la naciente Comunidad de Estados
Latinoamericanos y Caribeños (Celac), cuyo alumbramiento se espera en
Venezuela el próximo 5 de julio con la presencia de todos los mandatarios
del continente, sin la presencia hegemónica de Estados Unidos y Canadá.
Reiteró que Rousseff asistirá a la cumbre de mandatarios de la Celac, al
tiempo que hizo un reconocimiento a la labor emprendida por Brasil para
"contribuir en el proceso de resurrección de los pueblos de América Latina
y el Caribe y todo lo que hoy tenemos".
"Tenemos que seguir fortaleciéndonos, blindar este continente para
convertirlo en un continente de la paz, de la unidad, del progreso,
desarrollo humano. Ese es el destino", aseveró el Jefe de Estado, quien
además señaló que su país se siente parte del Mercado Común del Sur
(Mercosur).
"Nos falta un pequeño paso (para la adhesión formal) pero estoy seguro
que Dilma nos va a seguir ayudando y que llegará ese día. Venezuela, de
hecho, está en Mercosur)".
Chávez no descartó la posibilidad de debatir con su homóloga la situación
que viven varios países del mundo amenazados por potencias como
Estados Unidos, incluido Venezuela, nación que recientemente fue
agredida con sanciones unilaterales norteamericanas violatorias al
derecho internacional.
"Esos temas siempre surgen", comentó el mandatario, tras reafirmar el
apoyo de Caracas a Brasil para que el país amazónico "ocupe un puesto
permanente en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas. Creemos que
debe romperse esa hegemonía que ha permitido a EEUU imponerse".
"Fue la prepotencia del gobierno de EEUU la que permitió las sanciones
contra Pdvsa sin ninguna justificación, de manera arbitraria. Son temas
que seguramente estarán allí y la mejor manera de enfrentarlos es la
unidad porque Sólo unidos seremos libres", finalizó el mandatario
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Noticias del 7 de Junio de 2011