A crônica no Correio Paulistano na segunda metade do século XIX1 Noelma Brocanelli2 Mestranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Resumo Este ensaio propõe analisar e resgatar a produção literária na imprensa periódica da segunda metade do século XIX. Foi selecionada uma seção de crônicas do jornal Correio Paulistano, um dos mais importantes jornais brasileiros. Além de a crônica ser um gênero que tende a retratar o período em que está inserida, é um gênero, que revela sua especial característica: a interpretação do narrador sobre uma notícia. Daí, torna-se um gênero que se aproxima dos estudos literários e jornalísticos. Alguns importantes aspectos serão considerados a fim de caracterizar este gênero literário. Serão considerados: seu estilo textual; os critérios quanto à sua forma de concepção; a importância do tema da crônica e a sua relação com a notícia durante a criação; e as técnicas de discurso do gênero. Por se tratar de um período em que as produções literárias nos jornais estavam em ebulição, constata-se a necessidade de resgate dessas produções, em especial no jornal Correio Paulistano, para que a sua importância seja registrada na memória da Literatura Brasileira. Palavras-chave Crônica; jornal; século XIX; periódicos; literatura brasileira 1. Trabalho apresentado ao XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Eventos Especiais II: Mesas Temáticas. Rio de Janeiro, 05 a 09 de setembro de 2005. 2. Coordenadora editorial, mestranda em Literatura Brasileira pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Graduada em Letras pela mesma faculdade. [email protected]. A imprensa brasileira do século XIX: influências e desafios De todos os objetivos da pesquisa histórica, o jornal é, talvez, o que mantém as mais estreitas relações com o estado político, a situação econômica, a organização social e o nível cultural do país e da época dos quais constitui o reflexo. (Terrou, F. & Albert, P.) A segunda metade do século XIX foi um período rico de transformações sociais e intelectuais e, por isso, o estudo da crônica neste período foi escolhido a fim de caracterizar sua produção e veiculação. Nesse período, a indústria editorial no Brasil e no mundo se multiplicou, as tiragens atingiram números inéditos e, graças à queda do analfabetismo no Brasil, cresceu o público-leitor, principalmente de jornais. É o início da presença da classe média na vida intelectual brasileira. As influências externas tornam-se fundamentais para as diferentes manifestações dessa classe burguesa que luta por um espaço na vida política, social e intelectual. Novas personalidades surgem, como advogados, médicos e engenheiros, e a imprensa periódica será o espaço de manifestação dessa nova classe. Dessa forma, à medida que as transformações sociopolíticas e tecnológicas surgiam, rompia-se o equilíbrio do período do romantismo, que prevaleceu na primeira metade do século XIX, aparecendo novas manifestações literárias. Nesse período, o desenvolvimento da imprensa assume proporções empresariais, e passa a ser fundamental atingir a grande massa da população. Segundo o professor-doutor José Alcides Ribeiro, A lógica da relação empresa versus consumidor, na qual a imprensa periódica está inserida, faz que empreendimentos criativos, em busca de novas fatias de mercado (não garantidas de antemão), sejam adotados cautelosamente. Da mesma forma, aumenta a pressão dos dirigentes governamentais sobre a imprensa periódica que ganha força. Como afirma John B. Thompson, autor considerado neste estudo por tratar do desenvolvimento tecnológico e da comunicação de massa: A história da regulamentação da comunicação de massa pode ser entendida como a história das tentativas dos agentes do estado para construir e impor mecanismos para a implementação restrita de formas simbólicas3 . Para atingir o maior número possível de leitores, os jornais mudaram seu formato e começaram a investir na publicação de outras seções além daquelas informativas. Iniciaram com a criação dos folhetins, uma seção literária publicada diariamente, que revelou grandes nomes da literatura brasileira. Junto a essa seção nasceram outras, como seções de poesias, contos, cartas e crônicas. Assim, o jornal incorporou também a função do entretenimento. Cada uma dessas e de outras seções que podem ser localizadas nos jornais brasileiros possuem diversas especificidades, do ponto de vista informativo, social e cultural, e além de serem suporte para a falta de notícias. No caso da crônica, sua história se confunde com a trajetória do jornalismo e da própria literatura brasileira. Com seu espaço garantido no jornal, a crônica explora a função poética da linguagem para garantir um ritmo de leitura diária, característico dos jornais. Para os escritores, colaborar em jornais na segunda metade do século XIX proporcionou, além de um elo direto com seu público, suplemento orçamentário indiscutível4 . A importância do Correio Paulistano O Correio Paulistano não podia deixar de refletir logicamente as decisões do meio em que surgia. Em suas colunas, os anseios e as dúvidas, as angústias e as crenças da alma brasileira borbulhavam contraditoriamente e desordenadas5. Segundo João Alberto de Souza, jornalista e escritor santista do começo do século XX, o Correio Paulistano foi o primeiro jornal paulista a ser publicado diariamente e o primeiro a sair às segundas-feiras. Sua trajetória se divide em quatro fases: • Formação inicial; 3. Transmissão cultural e comunicação de massa: o desenvolvimento das indústrias da mídia. In: Ideologia e cultura moderna. Trad. Grupo de Estudos sobre eologia-PUCRS. Petrópolis: Vozes, 221-266. 4. MINÉ, Elza. Páginas flutuantes. São Paulo: Ateliê Editorial. 2000, p. 49. 5. SOUZA, João Alberto de. Memória histórica sobre o Correio Paulistano. São Paulo: Typ Rosenhain & Meyer. 1904, p. 4. • • • Decadência e retrocesso; Reorganização; Consolidação e progresso. A primeira fase do jornal ocorreu em 26 de junho de 1854 e terminou em 14 de julho de 1855. O jornal nasceu em meio a mudanças sociais, políticas e literárias, com a intenção de ser um jornal livre, fundado por Joaquim Roberto de Azevedo Marques. Após um período de péssimas condições financeiras, chega ao fim retornando apenas em 1858. Nesta segunda fase, Joaquim Roberto precisou do apoio do governo para manter a circulação de seu jornal e, por isso, aderiu ao seu conservadorismo. Trata-se de um momento difícil para Joaquim Roberto, pois driblava princípios políticos para garantir a existência do jornal. A partir de 1854, o jornal passa a ser diário, consolidando sua fase de reorganização. Apoiando o partido Radical, formado por membros desligados do partido Liberal, anunciava aos quatro cantos manifestos de reconstituição política, para a proclamação da República. Da mesma forma, a propaganda abolicionista também começava a ser veiculada no Correio Paulistano. Em 17 de janeiro de 1872, esses movimentos se regularizaram em sua primeira reunião oficial e, a partir de então, o Correio Paulistano nomeou-se Republicano, compartilhando com o movimento que tomava conta do País. Dando ênfase à crônica aqui selecionada, em 1887 o Correio, segundo João Alberto de Souza, advogou a abolição do elemento servil, pela pena do seu diretor político dr. Antonio Prado, a quem coube a inicia tiva da memorável sessão no teatro S. José, a 15 de dezembro e que tão decisivamente influiu na solução parlamentar do problema, cinco meses depois. Nesse ano de 1889, em que a crônica “13 de maio” foi publicada, aqui selecionada conforme anexo, o jornal estava em sua grande fase de progresso. Sua importância para o período é evidente, pois acompanhou as correntes de opinião de sua época, refletindo a história do estado de São Paulo e também do Brasil. Estilo O estilo de texto da crônica tende a ser livre, se considerarmos seu valor informativo. No entanto, há um limite para essa liberdade estilística, pois a crônica também precisa alcançar alguns dos seus objetivos, como informar, comentar e formar opiniões. Como grande parte dos textos jornalísticos, o estilo da crônica jornalística deve ser claro, sensível e conciso; revelador de um conteúdo objetivo, de uma mensagem que comunica. Para isso, são válidos diversos recursos estilísticos: a comparação, a metáfora, a ironia, a hipérbole; mas sempre dentro de uma claridade de comunicação. No entanto, devese ter em mente que o objetivo de compreensão é o principal, caso contrário, a crônica torna-se vaga. Interligada à notícia com muita freqüência, a crônica jornalística é mais que uma reportagem, ela permite a interpretação dos fatos e não somente sua descrição. Uma crônica sempre transmite algo diferente das outras seções que relatam as notícias, pois a crônica permite que seu autor se intrometa naquela notícia tomada como base e inclua sua própria experiência de vida, seu olhar pessoal sobre o fato ocorrido, diversificando as possibilidades da crônica. Como afirma Bakhtin6 Os gêneros mais propícios são os literários – neles o estilo individual faz parte do empreendimento enunciativo enquanto tal e cons titui uma das suas linhas diretrizes -; se bem que, no âmbito da literatura, a diversidade dos gêneros ofereça uma ampla gama de possibilidades variadas de expressão à individualidade, provendo à diversidade de suas necessidades. Essa é possivelmente a característica mais importante deste gênero, porque isso a diferencia, em sua essência, do relato de uma notícia. Foi selecionada uma seção de crônicas do jornal Correio Paulistano com o nome de “Páginas volantes” da segunda metade do século XIX que servirá como base para a caracterização. Poderemos notar a relação dos enunciados com a história das sociedades, seja pelo estilo da escrita como pelo tema proposto. É o que nos garante Bakhtin7 , quando 6. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 283. 7. Idem, p. 286. afirma que “a literatura recorre aos gêneros do discurso utilizados pelos públicos a que se destina seu enunciado, para garantir sua integração com o público”. Durante as pesquisas no Arquivo Público do Estado de São Paulo, percebeu-se que as seções de crônicas vivem pouquíssimo tempo, às vezes meses ou mesmo semanas, assim como as diversas seções literárias que surgiram nesse período. Nota-se que não há ainda uma freqüência na publicação das seções literárias pela falta de escritores, pela falta de espaço no jornal, por ser um gênero ainda em desenvolvimento no País e também porque o leitor ainda não tinha o costume de abrir o jornal para ler sua seção literária preferida, como acontece atualmente em que podemos identificar quais dias da semana serão veiculadas determinadas seções de crônicas. Naquele momento, o jornal Correio Paulistano apresentava-se constantemente em 4 páginas, fazendo que as seções literárias ora aparecessem na primeira página, ora na segunda. Não havia, portanto, um local exato para a veiculação dessas seções, dependia do foco das notícias. Se as notícias não ocupassem toda a primeira página do jornal, as seções literárias o fariam. O discurso Durante as pesquisas, percebeu-se que essa seção permitia que o cronista selecionasse um tema relacionado a um acontecimento importante ou mesmo utilizasse aquele espaço para discutir e fazer o leitor refletir sobre assuntos subjetivos. Supõe-se que esse seja um dos motivos do título selecionado para a seção de crônicas, pois em nenhum momento durante as pesquisas foi encontrada alguma explicação para seu nome. Possivelmente, o nome “Páginas volantes” quisesse expressar justamente essa liberdade que o cronista dispunha de escrever sobre os mais diversos temas. Foram encontrados diversos assuntos relatados nesta seção, alguns nem mesmo possuíam as principais características de uma crônica de jornal, descritas mais adiante, eram muito parecidas com contos. Como neste período as seções literárias apareciam de forma aleatória, em alguns dias foi possível encontrar crônicas, contos, poesias e folhetins ao mesmo tempo. Em outros momentos, passavam-se diversos dias sem que nenhum desses gêneros aparecesse nos jornais. Já no final do século XIX, houve maior organização e comprometimento com a presença das seções literárias dos jornais, elas passaram a ser menos aleatórias pela própria necessidade do leitor. Essa é uma das características que marcam a história da literatura, como afirma Bakhtin, Cada época, cada movimento literário, cada estiloliterário, cada gênero literário, nos limites de uma época e de um movimento, se caracteriza por sua concepção particular do destinatário da obra literária, por uma percepção e uma compreensão particulares do leitor, do ouvinte, do público, da audiência popular. Com essa gama de possibilidades, a crônica tende a perder sua relação com a matéria jornalística que a rodeia, pois trata de um tema que não está relacionado às notícias. No entanto, a crônica e seu autor ganham autonomia e permitem uma leitura diferenciada da seção de crônica. A partir do século XX, tanto as seções literárias como as notícias se adaptam a textos mais curtos e à proposta da pirâmide invertida que caracteriza os jornais da atualidade. Os segmentos narrativos e descritivos são as principais formas de composição da crônica, que podem ter relação com as reportagens ou com algum importante acontecimento. Da seção “Páginas volantes” foi selecionada uma crônica de Wencesláu de Queiroz, secretário de redação do Correio e diretor das seções literárias do jornal durante muitos anos. Não só em “Páginas volantes” mas em muitas outras seções, sua colaboração como escritor foi muito encontrada. É com muita freqüência que fatos políticos aparecem nas seções de crônicas. Temos uma identificação de pensamentos e de um discurso político que nos remete ao tempo em que a crônica está inserida. Não nos cabe aqui julgar o conteúdo dos textos e nem as idéias que por eles são expressas, é suficiente indicar as características da linguagem. Em “13 de maio”, crônica publicada no jornal em 12 de maio de 1889, há uma linguagem impregnada de princípios relacionados à aprovação da abolição da escravatura e à História. Nos textos de Queiroz, percebeu-se o uso de metáforas aos fatos e pessoas que marcaram o período com o objetivo de enfatizar a importância daquela data comemorativa: “Data imorredoura, data heróica, o dia 13 de maio se nos antolha hoje como a íris da paz como o arco da aliança...”. Técnica tradicional dos artigos de crônica, a metáfora é um importante recurso que permite o leitor captar a importante vertente do evento. Num rápido relato, o autor conta no primeiro parágrafo o que será celebrado no dia seguinte e, em seguida, descreve o que pensa sobre o fato histórico. Nesse momento, há mais uma importante característica da crônica: a exposição da opinião do sujeito desse discurso. Tal recurso não faz parte dos textos de notícias tradicionais dos periódicos, é próprio dos textos de crônica. Além das técnicas de figuras de linguagem, a crônica é marcada pela narrativa pura e pela interpretação do fato narrado que traz o elemento pessoal do cronista. Em “13 de maio”, nota-se a que o primeiro parágrafo é pura informação, relata apenas o que será comemorado naquele dia: “Celebra-se amanhã o primeiro aniversário da Lei Áurea que estinguiu a escravidão na pátria brasileira”. Já no quarto parágrafo, é evidente a interpretação do cronista: “Grande dia da festa da pátria, essa data deve ser relembrada entre hinos de alegria...”. Desejo destacar o penúltimo parágrafo “Honra ao sr. conselheiro Antonio Prado...”. Aqui podemos perceber mais uma vez a relação da crônica com os fatos sociais. No início desta análise, em “A importância do Correio Paulistano” foi citada a ação, segundo João Alberto de Souza, do diretor político dr. Antonio Prado, abolindo o elemento servil do jornal. Segundo Vivaldi, esses aspectos são típicos da crônica de jornais, porque não se trata de simplesmente expor a notícia como acontece com as outras seções, mas de informar comentando e vice-versa. Se trata de narrar los hechos a través de uma subjetividad; de colorearlos com nuestra propia apreciación al tiempo que se van narrando; de fundir relato e comentario em la misma frase. Ainda segundo Vivaldi, “a interpretação da notícia e a utilização de figuras de linguagem valorizam a notícia e tornam-na a verdadeira crônica, sem notícia, ela deixa de ser jornalística e torna-se relato histórico”. A importância do tema A crônica é reconhecida naturalmente pela sua importante eficácia em retratar o momento em que está inserida. Este é um dos fundamentos deste estudo, ou seja, resgatar as seções e literatura do século XIX e, ao mesmo tempo, resgatar o tempo em que foi criada. A seleção do tema de uma crônica jornalística pode estar relacionada a um fato vivido pelo próprio cronista, um acontecimento observado, um diálogo ou um fato histórico. No caso da crônica de Queiroz, tem-se o relato de um dos momentos de mais importância da história social e política brasileira: a abolição da escravatura. Momento relatado em milhares de livros de histórias de todo o país, foi lembrado nesta pequena crônica. Esta crônica foi publicada na primeira página de um dos mais importantes jornais paulistas do período, o que já garante uma excelente exposição do assunto, tendo em vista que as seções de crônicas não possuíam um espaço reservado nas colunas dos jornais. Aproximando-se do texto literário, a crônica “13 de maio” traz um narrador que mostra sua consciência crítica sobre os fatos que marcam seu período. De qualquer forma, são suposições que fazem referência a um período da história brasileira retratado de diversas formas pelos historiadores. A opinião pública sobre o tema No es la opinión pública la opinión de cada uno – pues que entonces será opinión individual –, ni la de todos. Es, como decimos, uma especie de consenso colectivo sobre ciertos problemas que provocan em “la gente” uma determinada actitud mental. 8 Sabe-se dos livros de História do Brasil que a opinião expressa pelo cronista em “13 de Maio” não é uma opinião generalizada, nem tampouco real quando diz “Trabalho Livre na Pátria Livre”... Possivelmente, essa era uma situação almejada por boa parte da sociedade do final do século XIX, mas não atingia a todos. 8. VIVALDI, Gonzalo Martin. Generos periodisticos. Madrid: Paraninfo, 1979, p. 142 Isso nos leva a pensar sobre a importância que a crônica possui na formação de opiniões. Vivaldi defende que “o cronista tem de ser um escrito de grande cultura, com uma clara visão dos problemas do mundo em que vivemos”. E, por isso, os comentários do cronista podem levar o leitor ao desprezo pelo texto, à reflexão e à informação. Conclusão A análise de “13 de Maio” de Wencesláu de Queiroz proporcionou diversos conhecimentos sobre aquele momento literário em ebulição da segunda metade do século XIX. Apesar da rápida reflexão, foi possível concluir que as seções literárias dos jornais possuem, desde o seu surgimento, uma especial capacidade de ser atemporal. De levar informação e opinião ao seu leitor e, mais ainda, de transportar à sua origem o leitor que não a pertence. Portanto, além de revelar suas marcas estilísticas e sua relação com o público-leitor, a crônica de jornal, neste caso do século XIX, permite-nos confrontar o que somos hoje com o que fomos. Anexo Jornal Correio Paulistano, 12 de maio de 1889. Referências bibliográficas Arquivo Público do Estado de São Paulo. www.arquivoestado.sp.gov.br MINÉ, Elza. Páginas flutuantes. São Paulo: Ateliê Editorial. 2000, p. 49. NÓBREGA, Maria do Socorro. A crônica literária de folhetim de imprensa: Textos de Otaviano, Macedo e Alencar. Tese de doutorado apresentada à FFLCH/USP, 1989. RIBEIRO, José Alcides. Imprensa e ficção no século XIX. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996, p. 11. SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura Brasileira. 9ª. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1995. TERROU, F. & ALBERT, P. A industrialização e a democratização da imprensa do início do século XIX a 1871. In: História da imprensa. Trad. Edison Darci Heldt. São Paulo: Martins Fontes. VIVALDI, Gonzalo Martin. Generos periodisticos. Madrid: Paraninfo, 1979.