CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA An2-B APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTOS, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2 N.º 1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO Criação de conteúdos educativos para a era digital móvel 2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ACTIVIDADES DA ENTIDADE PROPONENTE • • • • • • • Duas das tendências apresentadas no Horizon Report 2011, para adoção de tecnologias nos próximos anos, é que a tecnologia afeta profundamente a forma de trabalhar, colaborar, comunicar ou aprender e vai continuar a desenvolver-se. As tecnologias que usamos baseiam-se cada vez mais no "Cloud Computing", mudando não só a forma como configuramos e usamos o software e o armazenamento de dados, mas também como concetualizamos estas funções. Já não importa onde se armazena o trabalho, o importante é que a informação esteja acessível independentemente do local e dos dispositivos usados; Os recursos de acesso à Web estão cada vez mais diversificados. Computador portátil, tablet, telemóvel e outros dispositivos permitem estar on-line em qualquer lugar e a qualquer hora. O desenvolvimento das tecnologias móveis está a proporcionar a evolução natural de modelos educacionais. A Web 2.0 móvel emerge como um ambiente de ensino e aprendizagem viável, particularmente com o aparecimento do iPhone e do iPad. Tratandose de ambientes emergentes há necessidade de produção de recursos educativos de qualidade, para acesso a partir de dispositivos que andam nas mãos dos alunos; A emergência da Web 2.0 como revolução tecnológica, social e cultural que se estende a todas as áreas da sociedade obriga a mudanças na forma como se usa a Internet e se interage em contexto educativo. As ferramentas Web 2.0 permitem uma abordagem do processo de ensino e aprendizagem partilhada, colaborativa, estimulante e inovadora; A integração de tecnologias na sala de aula tem vindo a ser amplamente estudada. Os resultados têm mostrado envolvimento dos alunos, aumento da motivação, promoção da aprendizagem colaborativa e cooperativa e reforço do papel do professor como mediador dos processos de aprendizagem; O Plano Tecnológico da Educação (PTE) tem vindo a desenvolver-se em três eixos de atuação temáticos: Tecnologia, Conteúdos e Formação. Para além de equipar as escolas com diversos equipamentos tecnológicos, visa também o reforço das qualificações e a valorização das competências dos professores, para ajudar a ultrapassar fatores inibidores da modernização tecnológica do sistema educativo. Daqui resulta a imperiosa necessidade de rentabilização dos equipamentos informáticos existentes nas escolas, a formação dos agentes educativos e a criação e disponibilização de conteúdos digitais à medida das necessidades; O aparecimento de novos paradigmas educacionais justifica uma formação em domínios emergentes de forma a dar resposta às necessidades mais prementes, podendo ser potenciadora e geradora de novas situações de aprendizagem e metodologias de trabalho; É essencial apetrechar os professores com competências necessárias à criação de recursos educativos que respondam às necessidades de cada escola e contribuam também para a certificação do professor digital. 3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO 3.1. Equipa que propõe (caso dos Projectos e Círculos de Estudo) (Art. 12.º-3 RJFCP) (Art. 33.ºc) RJFCP) 3.1.1. Número de proponentes: 3.1.2. Escola(s) a que pertence(m): 3.1.3. Ciclos/Grupos de docência a que pertencem os proponentes: 3.2. Destinatários da modalidade: (caso de Estágio ou Oficina de Formação) Professores do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário de todos os grupos de recrutamento. Os dados são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27.º e 18.º da lei n.º 10/91 de 19 de Fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC - Rua Nossa Senhora do Leite, n.º 7-3.º . 4700 Braga 4. EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇA DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS OU MATERIAIS DIDÁCTICOS • • • • • • • • • • • Desenvolver uma prática pedagógica renovada, dinâmica, interativa e adaptada às exigências da sociedade em que vivemos, potenciada pelos benefícios de tecnologias móveis e das ferramentas Web 2.0; Criar e aplicar materiais educativos interativos no processo de ensino/aprendizagem potenciadores da construção colaborativa do conhecimento; Abrir novas perspectivas de utilização de ferramentas Web 2.0 e Web 2.0 móvel, usando-as na produção de materiais educativos inovadores, criativos, motivadores e adaptados às necessidades programáticas e projetos educativos; Estímular estratégias pedagógicas promotoras de metodologias inovadoras e mudança de práticas através da integração de dispositivos móveis e da Web 2.0 em contextos de aprendizagem, em geral; Apoiar as escolas e os professores na criação de condições para utilização adequada de dispositivos móveis e ferramentas Web 2.0 na sala de aula; Estabelecer novos vínculos sociais para partilha de informação relevante, novos conhecimentos, recursos inovadores e ferramentas tecnologicamente emergentes; Produção, utilização e avaliação de recursos educativos digitais para o ensino e aprendizagem de diferentes matérias curriculares, acessíveis em diferentes dispositivos; Traduzir os benefícios da tecnologia em reais mudanças de práticas educacionais e aumento significativo da qualidade e eficiência da educação; Levar a que os professores se apropriem de diferentes ferramentas passando de utilizador a produtor de conteúdos educativos e estejam capacitados para criação e avaliação de recursos educativos digitais com base em referenciais de qualidade; Aprender a gerir o envolvimento dos alunos e aumentar a sua participação dentro e fora da sala de aula através de dispositivos móveis; Desenvolvimento de projetos e atividades que potenciem a utilização de diferentes tecnologias e conteúdos educativos em contextos inter e transdisciplinares. 5. CONTEÚDOS DA ACÇÃO (Práticas Pedagógicas e Didácticas em exclusivo, quando a acção de formação decorre na modalidade de Estágio ou Oficina de Formação) A estrutura desta oficina de formação assenta na sequenciação de módulos, alternando-se actividades de leitura e reflexão e de prática, repartidas pelas modalidades de sessões presenciais (2), sessões síncronas e assíncronas, trabalho individual e colaborativo ou cooperativo. Apresentação de experiências de utilização de tecnologias móveis e de ferramentas Web 2.0 e Web 2.0 móvel como instrumentos didáticos. Intervenção e experimentação dos recursos produzidos em sala de formação em contexto de sala de aula, com aplicação de mecanismos de retroação do público-alvo. Elaboração de documentos, recursos e materiais, com sentido no contexto profissional dos participantes. Avaliação das atividades realizadas, através de reflexão, análise e discussão em grupo. Cada formando elaborará um portfólio digital onde registará todo o processo desenvolvido nesta Oficina de Formação. Conteúdos da Oficina de Formação: Módulo 1: Web 2.0 e Tecnologias Móveis na Educação Módulo 2: Construção/publicação em ambientes Web 2.0 e Web 2.0 móvel Módulo 3: Criação de actividades interactivas na Web 2.0 e Web 2.0 móvel Módulo 4: Mapas Conceptuais para representação do conhecimento Módulo 5: Produção de recursos educativos em Áudio e Vídeo. Módulo 6: Produção de livros digitais Nota: Tecnicamente, os participantes adquirirão proficiência para integração de diferentes tecnologias móveis e de múltiplas ferramentas Web 2.0 e Web 2.0 móvel que permitirá a produção de recursos educativos digitais para pequeno e grande ecrã. É desejável que todos os participantes adquiram bom nível de autonomia na utilização de dispositivos móveis e ferramentas Web 2.0, reconheçam as suas potencialidades e sejam capazes de produzir um conjunto significativo de recursos educativos para a era digital móvel. 6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO (Discriminar, na medida do possível, a tipologia das aulas a ministrar: Teóricas, Teórico/Práticas, Práticas, de Seminário) 6.1. Passos metodológicos Esta oficina será do tipo blended-learning, e é essencialmente do domínio prático pelo que os participantes começarão por se familiarizar com os conceitos e ferramentas, sendo tido em consideração os casos de participantes pouco familiarizados com equipamentos informáticos. O ambiente de aprendizagem virtual usado será a plataforma Moodle. De forma a melhor gerir a aprendizagem de novas competências de utilização das diferentes ferramentas disponibilizadas nos vários módulos e as dificuldades, de ordem técnica, destreza no manuseamento do computador e competências em informática, os conteúdos de cada módulo serão apresentados de forma sequencial conforme previsto no cronograma. Esta metodologia proporcionará a descoberta e assimilação das ferramentas selecionadas para esta oficina e aplicação posterior das aprendizagens. A abertura de fóruns de discussão permitirá, inicialmente, a apresentação dos formandos e os propósitos e expetativas relativas à inscrição na oficina. Ao longo da oficina surgirão discussões de diferentes temáticas relacionadas com os conteúdos de cada módulo. A formação a distância é um processo complexo, por se desenvolver por tutoria a distância e em modo síncrono e assíncrono, o que obriga a um planeamento metodológico mais aturado no sentido de abarcar todos os aspetos deste tipo de modalidade de formação. Assim, em todos os módulos, haverá um tempo para exploração e reflexão escrita do conteúdo de cada módulo (como especificado a seguir) e uma fase de produção denominada “Mãos na Massa” com execução de tarefas específicas. No módulo 1, explorar-se-ão ferramentas Web 2.0 e far-se-á o enquadramento das tecnologias móveis na educação. A primeira tarefa – Ao sabor da descoberta, apresentará propostas de leitura e visionamento de vídeos e reflexão individual. As atividades seguintes promoverão a produção escrita em fóruns. Será ainda solicitada a apresentação do esboço do projeto final. Apresentar-se-ão referenciais de qualidade para avaliação de recursos educativos digitais. No módulo 2 - Construção/publicação em ambiente Web (Wirenode, Wordpress/Blogger, Podomatic, PBWorks, suites de produtividade Google e Zoho) - explorar-se-á um conjunto de ferramentas Web 2.0 e Web 2.0 móvel considerado potenciador de produção e publicação, na nuvem, de conteúdos educativos inovadores. No módulo 3 - Criação de atividades interativas na Web (Hotpotatoes, QuizFaber e Webquest) partir-se-á à descoberta das ferramentas de criação de exercícios de correção automática do tipo Hotpatatoes e, posteriormente, a produção de uma diversidade de recursos educativos digitais. Introduzir-se-á a Webquest como Metodologia que direciona o trabalho de pesquisa através de recursos da Internet. Será explorada, aproveitando os conhecimentos adquiridos no módulo anterior para a sua publicação na Web. A este módulo atribuiremos um número mais elevado de carga horária na medida em que se explorarão dois recursos: um aplicativo e uma modalidade de ensino e aprendizagem. No módulo 4 - Construção de Mapas Concetuais para representação do conhecimento (Mindomo, Bubbl.us, Cmap Tools) - dar-se-á relevo à descoberta de ferramentas Web 2.0 para criação de mapas concetuais, no entanto, explorar-se-á a aplicação Cmap Tools pelas potencialidades educativas que proporciona e por se tratar de uma excelente ferramenta cognitiva. No módulo 5 – Ferramentas para edição de áudio e vídeo, para criação de recursos educativos (MP3myMP3 Recorder, Audacity; Myna, Open Movie Editor, Movie Maker). No Módulo 6 – Produção de livros digitais – apresentar-se-á um conjunto de ferramentas que permite produzir ebooks (MyeBook, Calaméo, Issuu). Avaliação da oficina - serão apresentados e discutidos os projetos finais e far-se-á a avaliação da oficina de formação. Esta ação terá 30 horas: 6 presenciais (3+3) e 24 em modo síncrono através do Skype ou Google + (c/ partilha de ecrã) e 30 horas de trabalho autónomo. 6.2. Calendarização 6.2.1. Período de realização da acção durante o mesmo ano escolar: Entre os meses de Maio e Julho 6.2.2. Número de sessões previstas por mês: 6.2.3 Número de horas previstas por cada tipo de sessões: Sessões síncronas conjuntas 3 0 Sessões de trabalho autónomo 3 0 1 0 7. APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA: (Caso de Modalidade do Projecto) (Art. 7.º, 2 RJFCP) / Data: / Cargo: Assinatura: 8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA (Art. 25.º - A, 2 c) RJFCP) Nome: Maria Lucinda Palhares da Cunha Bessa (Modalidade de Projecto e Círculo de Estudos) delegação de competências do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (Art. 37.º f) RJFCP) SIM NÃO N.º de acreditação do consultor / 9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS Nos termos do artigo 13.º do Regime Jurídico de Formação Contínua, com a redacção dada pelo artigo 4.º do Decreto-lei n.º 15/2007 de 19 Janeiro (Alteração ao Regime Jurídico de Formação Contínua), a avaliação dos formandos terá de ser quantitativa. Esta é expressa na escala de 1 a 10, deverá respeitar o referencial da escala de avaliação prevista no nº2 do artigo 46º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo D.L. nº15/ 2007, de 19 de Janeiro, de acordo com a Carta Circular do CCPFC – 3/2007 de Set. 2007, sendo atribuída com base nos indicadores abaixo apresentados e respectiva ponderação: . Participação . Realização das Tarefas nas Sessões . Assiduidade/Pontualidade . Produção de Trabalhos e/ou Materiais e/ou procedimentos . Aplicação em contexto escolar . Reflexão crítica 25% 60% 15% Considera-se desistente o formando que não cumpra o regime de assiduidade obrigatória (2/3 do nº de horas de duração da ação), não devendo por isso ser avaliado quantitativamente. 10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA ACÇÃO - Ficha de avaliação da ação; - Ficha de avaliação do formador: - Relatório do formador; - Relatório do consultor. 11. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL Aretio, L., (2006). Wiki en contextos educativos. In Editorial del BENED. http://www.uned.es/catedraunescoead/editorial/p7-4-2006.pdf. Barbosa, E. & Granado, A. (2004). Weblogs, Diário de Bordo. Porto: Porto Editora. Berners-Lee, T.; Cailliau, R.; Luotonen, A.; Nielsen, H. & Secret, A. (1994). The WorldWide Web. Communications of the ACM, 37 (8), pp. 76-82. Carvalho, A. A. A. (2006) Indicadores de Qualidade de "sites" educativos. In Cadernos SACAUSEF. Disponível em http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=224/ . Carvalho, A.A.A. (2005) Como olha criticamente o software educativo multimédia. 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