PROJETO DE LEI Nº 020/2011 “FICA DENOMINADA TRAVESSA DOMINGAS MONTEIRO DE OLIVEIRA A TRAVESSA EXISTENTE NA RUA GETULIO VARGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.” CARLOS HENRIQUE VILELA, Vereador do Município de Carmo do Rio Claro/MG, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município de Carmo do Rio Claro e pelo Regimento Interno da Câmara Municipal, resolve propor a seguinte lei: Art. 1º Fica denominada Travessa Domingas Monteiro Oliveira a travessa existente na Rua Getulio Vargas, na altura dos n.º 291 e 265, neste município. Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Carmo do Rio Claro, 26 de Outubro de 2011. Carlos Henrique Vilela Vereador JUSTIFICATIVA PARA ATENDER AO DISPOSTO NO ARTIGO 91 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CARMO DO RIO CLARO Senhores Vereadores: Estou apresentando para deliberação e discussão de Vossas Excelências o Projeto de Lei nº 020/2011, que dispõe denominação da Travessa Domingas Monteiro de Oliveira a travessa existente na Rua Getulio Vargas. Trata-se de uma singela homenagem que a Administração Municipal, através do Poder Legislativo, pretende prestar a Domingas Monteiro de Oliveira, bem como a toda sua família. Domingas, nasceu no dia 29 de novembro de 1.920 e faleceu em 22 de outubro de 2002. Era filha de Vicente de Paulo Monteiro e de Maria José da Silva. Ele, natural de Passos e ela, do Morro do Níquel. Domingas teve 11 irmãos (ao todo eram 10 mulheres e dois homens). Dessa irmandade, faleceram 6 mulheres, dentre elas, Domingas. Foi criada em um ambiente de muita oração e fé. O pai era lavrador – um homem honrado e honesto. A mãe se dedicava aos afazeres domésticos e à educação dos filhos. Todos se respeitavam e se davam muito bem. Não se tem notícia de nenhum desentendimento entre eles. Casou-se com Ulisses Alexandre de Oliveira, que na época era alfaiate, com quem trabalhou na profissão por alguns anos, pois logo ele mudou de atividade, passando para o ramo do comércio de gado. Tiveram 7 filhos: Zélia, Lúcia, Rita, Giovani (advogado), Elder, José Anselmo e Janice. A primeira faleceu com poucos meses de vida. Rita, ex-funcionária da Minascaixa e, também, da Escola Estadual Monsenhor Mário, faleceu aos 42 anos de idade. Lúcia, aposentou-se como professora de Português da rede estadual de ensino, tendo, já aposentada, ocupado o cargo de Diretora do Departamento de Educação e Cultura do município, por dois mandatos. Giovani é advogado e consultor jurídico deste município, tendo sido vereador e assessor jurídico da Câmara Municipal. Elder é advogado e, também, foi assessor jurídico da Câmara de Vereadores. José Anselmo é comerciante e já foi vereador. Janice é enfermeira e Coordenadoria do PSF, nesta cidade. Domingas escrevia e se expressava muito bem e viu na educação um caminho de vida para seus filhos, conseguindo formar todos, tornando-se pessoas de bens que muito contribuem com o desenvolvimento de nossa cidade. Ela e as irmãs mais velhas foram alfabetizadas, quando crianças, pelo tio Antônio Monteiro Guimarães, que era professor no meio rural. Preocupada com a educação dos filhos, não se contentava em cobrar-lhes os estudos, pegava em seus cadernos e tomava-lhes as lições. Acabava, assim, por estudar junto com eles. Em 1.993, Domingas perdeu seu marido e uma filha, mas mesmo viúva e vivendo sozinha em sua casa até a morte, manteve a fé e nunca desanimou-se da vida. Era querida por todos que a conheciam. Falava baixo e tinha um espírito apaziguador. Com o falecimento de seu marido, incentivou os filhos a transformar a chácara que ele lhes deixara, em loteamento, dando origem, assim, aos bairros “Residencial Oliveiras” e “Planalto”. Da mesma forma, surgiu a travessa sem denominação, que essa edilidade pretende denominar “Travessa Domingas Monteiro de Oliveira”. Ela se localiza na rua Getúlio Vargas, na altura dos nº. 291 e 265 que foi pavimentada com recursos da própria família. Domingas partiu ao encontro do Pai, deixando para todos nos um legado de honestidade e amizade. Por estas razões, para que perpetue às gerações futuras a imagem e o legado que nos deixou é que, solicito aos nobres edis que se manifestem de acordo, no sentido de que este Projeto de Lei possa ser votado em regime de urgência. Carmo do Rio Claro, 26 de Outubro de 2011. Carlos Henrique Henrique Vilela Vereador