AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-HELMÍNTICA DE EXTRATOS AQUOSOS
DE Bidens pilosa L. NA ELIMINAÇÃO DE Vampirolepis nana (VON SIEBOLD,
1952) SPASSKII, 1954*
Danielle Priscilla Correia Costa1, Viviane Moreira de Lima2, Bruno Pereira Berto3,
Gláucio Diré Feliciano4 e Helcio Resende Borba5+
ABSTRACT. Costa D.P.C., Lima, V.M., Berto B.P., Feliciano G.D. & Borba H.R.
[Evaluation of anthelmintic activity of aqueous extracts of Bidens pilosa L. in the
elimination of Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954.] Avaliação
da atividade anti-helmíntica de extratos aquosos de Bidens pilosa L. na eliminação de
Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954. Revista Brasileira de Medicina
Veterinária, 35(Supl.2):52-56, 2013. Departamento de Biologia Animal, Instituto de
Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Campus Seropédica, BR-465
km 7, Seropédica, RJ, 23897-970, Brasil. E-mail: [email protected]
Tests with Bidens pilosa L. (beggartick) aqueous extracts were carried out aiming to
evaluate its anthelmintic activity. Fresh infusions of 5, 10 and 20% were administered
intragastrically for three consecutive days in mice naturally infected with Vampirolepis
nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954. In addition to these tests, the phytochemical
analysis of the plant in order to investigate the presence of certain secondary compounds was also carried out. Phytochemical analysis revealed the presence of: reducing
sugar, coumarin, saponins and tannins. The anthelmintic activity was evaluated by the
controlled critical entero-nemacidal test and results are promising as therapeutic potential anthelmintic extracts of B. pilosa, especially if consider that the tests were carried
out with aqueous extracts.
KEY WORDS. anthelmintic activity, extracts of plants, Bidens pilosa, Vampirolepis nana.
RESUMO. Foram realizados testes com extratos
aquosos de Bidens pilosa L. (picão-preto), com o
objetivo de avaliar sua atividade anti-helmíntica. Os
infusos das folhas frescas a 5, 10 e 20% foram aplicados por via intragástrica, durante três dias consecutivos, em camundongos naturalmente infectados
com Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954. Além desses testes, também foi realizada a análise fitoquímica da planta com o objetivo
de investigar a presença de determinados compos-
tos secundários. A análise fitoquímica evidenciou
a presença de: açúcares redutores, derivados da
cumarina, saponinas e taninos. A atividade anti-helmíntica foi avaliada pelo método crítico controlado e os resultados obtidos são promissores quanto
ao potencial terapêutico vermífugo dos extratos de
B. pilosa, principalmente se for considerado que os
testes foram realizados com extratos aquosos.
PALAVRAS-CHAVE. Atividade anti-helmíntica, extratos vegetais, Bidens pilosa, Vampirolepis nana.
* Recebido em 14 de outubro de 2013.
Aceito para publicação em 12 de novembro de 2013.
1
Bióloga, MSc. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias (PPGCV), Instituto de Veterinária, Anexo 1, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23897-970, Brasil. E-mail: [email protected]
2
Bióloga, DSc. Departamento de Biologia Animal (DBA), Instituto de Biologia (IB), UFRRJ, BR 465 Km 7, Seropédica, RJ
23897-970. E-mail: [email protected]
3
Biólogo, DSc. DBA, IB, UFRRJ, BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23897-970. E-mail: [email protected]
4
Biólogo, DSc. Centro Universitário da Zona Oeste/ Universidade Estácio de Sá, Centro das Ciências da Saúde/ Instituto Federal do Rio de Janeiro. E-mail: [email protected]
5
Biólogo, Farmacêutico, PhD. DBA, IB, UFRRJ, BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23897-970. +Autor para correspondência,
E-mail: [email protected]
Rev. Bras. Med. Vet., 35(Supl.2):52-56, dezembro 2013
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Avaliação da atividade anti-helmíntica de extratos aquosos de Bidens pilosa L. na eliminação de Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954
INTRODUÇÃO
As plantas têm sido utilizadas como um recurso terapêutico por apresentarem compostos bioativos com espectros de ação tão adequados quanto
os de medicamentos registrados e comercializados
contra verminoses (Simões et al. 2003). Dentre as
verminoses, a himenolepíase é muito susceptível
em crianças e imunodeprimidos, podendo causar
infecções intensas (Benenson 1992). Bidens pilosa L., popularmente conhecida como picão-preto,
é uma planta medicinal pertencente à família Asteraceae, de ampla distribuição geográfica, nativa na
América do Sul, principalmente da região tropical e
subtropical, comum também em terrenos e campos
cultivados (Pio-Corrêa 1984, Oliveira et al. 2004).
É empregada na medicina caseira contra angina,
disenteria, hepatite e verminose (Lorenzi & Matos,
2002). Ubillas et al. (2000) e Wang et al. (2010)
relatam que as atividades farmacológicas descritas
para B. pilosa estão associadas à presença de flavonóides e poliacetilenos. Kumari et al. (2009) isolou
de folhas de B. pilosa um poliacetileno com promissora atividade anti-câncer e anti-malária. Estudos fitoquímicos detectaram a presença de taninos
citados como os responsáveis pelas suas propriedades antimicrobianas (Valdés & Rêgo 2001, Deba et
al. 2008). Atividades biológicas importantes, relacionadas a esta planta, tem sido descritas recentemente: efeito antioxidante (Krishnaiah et al. 2011),
hepatoprotetor (Kviecinski et al. 2011), antidiabético (Chien et al. 2009) e antitumoral (Kviecinski et
al. 2008).
Em virtude da escassez de dados sobre o efeito
anti-helmíntico desta espécie, procurou-se investigar o potencial anticestóide de extratos de folhas
de B. pilosa utilizando como modelo experimental
camundongos naturalmente infectados com Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954 e
identificar a presença de determinados componentes químicos naturais dos extratos através de uma
análise fitoquímica.
MATERIAL E MÉTODOS
Colheita, identificação da planta e preparação dos extratos
Folhas jovens e adultas de B. pilosa foram colhidas no
bairro São Miguel, Município de Seropédica, Estado do Rio
de Janeiro e imediatamente transportadas para o Laboratório
de Atividade Anti-helmíntica de Plantas (LAAP), localizado
na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
onde foram distribuídas sobre uma bancada previamente forrada com papel absorvente, à temperatura ambiente e protegidas de raios solares. Em seguida as folhas foram trituradas
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e acondicionadas em frasco âmbar até o momento do preparo
dos extratos. A identificação do material botânico foi realizada
no Departamento de Botânica, Instituto de Biologia, UFRRJ.
A exsicata foi depositada no Herbário RBR sob o número de
registro 32.040. As folhas conservadas no estado seco foram
administradas aos animais na forma de extrato aquoso bruto
nas concentrações de 5, 10 e 20% p/v, preparados por infusão
e posteriormente filtrados em tecido de flanela.
Testes de avaliação anti-helmíntica
Para os testes anti-helmínticos foram utilizados lotes de
camundongos albinos, machos e fêmeas, procedentes da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), pesando em torno de 25g
e naturalmente infectado por V. nana. Os animais foram mantidos em gaiolas individuais de polipropileno (30 x 20 x 13
cm), tendo ao fundo estrato de tela rígida (malha de 7 x 7 mm)
sobre folha de papel absorvente, visando facilitar a coleta diária de fezes (Amorim et al. 1987, Amorim & Borba 1990). Os
extratos foram aplicados por via oral (intragástrica), no volume de 0,04 mL/g, com emprego de uma sonda fina e flexível,
durante três dias consecutivos. As fezes, coletadas 24 horas
após cada aplicação, perfazendo um total de quatro coletas fecais, foram previamente amolecidas, transferidas para tamis
de malha de 125 micrômetros e examinadas sob microscópio
esteroscópico, com o objetivo de proceder a identificação e
coleta de segmentos de V. nana, do segundo ao quinto dia do
experimento. No 5º e último dia dos testes, os camundongos
foram sacrificados por inalação de vapores de éter etílico, examinando-se o conteúdo do intestino delgado, de modo a avaliarem-se as proglótides de V. nana remanescentes (Amorim
et al. 1999). Nos testes foi utilizado o extrato aquoso de folhas
secas de B. pilosa, infusão a 5, 10 e 20%. Lotes adicionais
de camundongos foram utilizados como padrão, ao receberem
doses de 100mg/kg de nitroscanato (Lopatol®) e submetidos a
idêntico processo de avaliação anti-helmíntica descrita para os
animais tratados com os extratos da planta. Um lote controle,
sem qualquer tratamento serviu para estimar a eliminação espontânea dos helmintos estudados. Para o cálculo da atividade
anti-helmíntica foi utilizado o teste crítico de Steward (1955).
O efeito anticestóide foi expresso em termos de percentuais
médios de eliminação de proglótides, através do peso úmido
de segmentos eliminados nas fezes após o tratamento em relação à massa total de segmentos. Os procedimentos utilizados
foram aprovados pela Comissão de Ética em Pesquisa e Experimentação em Biologia (CEPEB), do Instituto de Biologia,
UFRRJ, sob o nº de Protocolo 009/2007.
Análise estatística
Os resultados obtidos nos testes anti-helmínticos foram
submetidos a tratamento estatístico onde as concentrações foram comparadas ao controle, empregando-se o teste t de Student, através do software Graph Pad Instat ®.
Triagem fitoquímica
Para verificar a presença de alguns constituintes químicos
naturais de B. pilosa foram realizados testes de análise fitoquímica através de técnicas descritas por Barbosa-Filho (2001).
Os principais constituintes químicos que os testes visaram verificar foram: açúcares redutores, alcalóides, catequinas, derivados da cumarina, esteróides e triterpenóides, flavonóides,
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Danielle Priscilla Correia Costa et al.
glicosídeos cardíacos, quinonas, saponinas, sesquiterpenlactonas e outras lactonas e taninos.
Os testes foram realizados no Laboratório de Química de
Produtos Naturais (LQPN), Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas da UFRRJ.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Avaliação da atividade anti-helmíntica
Os resultados dos testes realizados para avaliar a
atividade anti-helmíntica dos extratos aquosos de B.
pilosa sobre V. nana, estão representados em termos
de percentuais de eliminação na Tabela 1. Nesta tabela observa-se que o extrato a 5% apresentou um
percentual de eliminação próximo ao do controle. O
extrato a 10% apresentou um percentual de eliminação expressivo, chegando a ser mais que o dobro
do resultado obtido no controle e o extrato a 20%
sofreu um decréscimo em relação ao de 10%, mas
ainda permaneceu maior que o controle. A avaliação anti-helmíntica do cestóide foi realizada com
prevalência de 100% deste helminto nos animais
testados.
Na Figura 1 demonstra-se o efeito acumulativo
dos percentuais de eliminação de V. nana em função do tempo. Com esses dados observa-se que os
efeitos do extrato aquoso a 5% não foram tão expressivos se comparado com o nível obtido com o
nitroscanato, que serviu como padrão de referência,
e o nível natural de eliminação de V. nana observado no controle. Apesar dos resultados da análise
estatística feita entre as concentrações e o controle
serem não significativos (Tabela 1), e ainda que os
percentuais de eliminação obtidos neste teste pareçam pouco expressivos, estes são maiores quando
comparados com os testes feitos com suspensões
de sementes de abóbora (Cucurbita sp.) sobre V.
nana em camundongos (Amorim & Borba 1992).
Estudos feitos com látex de Ficus insipida Willd
e Ficus carica L. também apresentaram um percentual de eliminação inexpressivo para V. nana
Figura 1. Efeito acumulativo dos percentuais de eliminação de
Vampirolepis nana em camundongos naturalmente infectados do grupo controle e dos grupos tratados com nitroscanato e extratos aquosos de Bidens pilosa.
em camundongos (Amorim et al. 1999). Cunha &
Silva (2005) utilizando extratos etanólico e acetato
de etila de folhas de Luxemburgia octandra St. Hill
obtiveram 38,5% e 34,4%, respectivamente de eliminação de V. nana.
Segundo Amorim et al. (1987) o emprego de extrato aquoso de folhas secas de B. pilosa a 5% para
verificar a eliminação de oxiurídeos em camundongos, também não obteve um resultado expressivo,
sendo o percentual de eliminação correspondente a
12,9%. Além disso, foram observados intensos pontos hemorrágicos no intestino dos animais tratados
com o extrato aquoso a 20%, demonstrando provavelmente que, ao se elevar a concentração do extrato, a planta pode vir a apresentar um efeito tóxico
e a eliminação de helmintos ainda é menos expressiva do que quando se emprega o extrato aquoso
a 10%, parecendo ser esta, uma concentração ideal
para os testes. É importante considerar o fato de que
V. nana é um dos cestóides mais resistentes a ação
de certos quimioterápicos, exigindo doses sensivel-
Tabela 1. Atividade anti-helmíntica dos extratos aquosos de Bidens pilosa
e de quimioterápico na eliminação de Vampirolepis nana em camundongos
naturalmente infectados.
Parte usada
Forma de Número de
Peso (mg) dos Administração Animais
helmintos
Exame fecal Necropsia
Folha
Infusão 5%
Infusão 10%
Infusão 20%
Nitroscanato Suspensão
Controle
-
10/10a22,4
10/10a82,4
10/10a56,5
10/10a88,7
10/10a25,5
%de
Eliminação
65,9 25,3*
153,134,9*
139,428,8*
0,0 100,0
141,0 15,0
Número de animais vivos, em relação ao número total de animais por tratamento
*p>0,05 (teste-t de Student).
a
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Avaliação da atividade anti-helmíntica de extratos aquosos de Bidens pilosa L. na eliminação de Vampirolepis nana (Von Siebold, 1952) Spasskii, 1954
mente maiores em relação às requeridas para o tratamento de teníases (Neves 2005).
Análise fitoquímica
Os resultados da análise fitoquímica de B. pilosa
estão representados na Tabela 2, através de sinais
que indicam a presença (podendo ser uma presença
mais expressiva do que o esperado) ou a ausência
de determinados compostos secundários. Nesta tabela foi indicada a presença de açúcares redutores,
derivados da cumarina, saponinas e taninos.
Tabela 2. Análise fitoquímica do extrato aquoso de Bidens
pilosa na concentração de 20%.
Compostos secundários
Presença ou ausência
Açúcares redutores
Alcalóides
Catequinas
Derivados da cumarina
Esteróides e triterpenóides
Flavonóides
Glicosídeos cardíacos
Quinonas
Saponinas
Sesquiterpenlactonas
Taninos
++
+++
++
+++
(-) Ausência; (++) Presença; (+++) Presença expressiva.
Os açúcares redutores participam na degradação
bacteriana (Salyers et al. 1985), logo, as propriedades antibacterianas de B. pilosa descritas por Rabe
(1997) podem ser devido a presença desses compostos químicos. A presença de derivados da cumarina parece ser o agente causador da vermelhidão
observada ao longo do intestino delgado dos camundongos durante a necropsia, após o tratamento
com o extrato aquoso de B. pilosa na concentração
de 20%. Segundo Di Stasi (1996), os derivados da
cumarina atuam como vasodilatadores. De acordo
com Simões et al. (2003), os taninos são utilizados
no tratamento de hemorragias; porém foram observados na necropsia dos camundongos tratados com
o extrato aquoso, intensos pontos hemorrágicos na
mucosa do intestino delgado. Alcalóides, catequinas, esteróides e triterpenóides, flavonóides, glicosídeos cardíacos, quinonas e sesquiterpenlactonas
não foram encontrados ou a técnica utilizada não
foi capaz de detectá-los.
CONCLUSÕES
Os resultados obtidos no experimento, principalmente em relação à concentração de 10%, são
promissores quanto ao potencial terapêutico anticestóide dos extratos de B. pilosa, principalmente
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se for considerado que os testes foram realizados
com extratos aquosos.
Tais resultados incluem ainda, a possibilidade da
ocorrência da atividade anti-helmíntica em outros
tipos de extratos que envolva B. pilosa, como por
exemplo, extratos alcoólicos e também em outras
partes da planta, como raízes, flores ou sementes,
que podem ser estudadas a fim de se avaliar o potencial anti-helmíntico desta espécie vegetal.
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RESUMO. Foram realizados testes com extratos aquosos de Bidens