CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras” APLICAÇÃO DE DIFERENTES HERBICIDAS PARA DESSECAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA DE SOJA MATEUS DE AZEVEDO Foz do Iguaçu - PR 2013 I MATEUS DE AZEVEDO APLICAÇÃO DE DIFERENTES HERBICIDAS PARA DESSECAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA DE SOJA Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), como requisito para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Prof. Orientador: Ms. Carlos Alberto Pagnoncelli. Foz do Iguaçu – PR 2013 II TERMO DE APROVAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS EFEITO DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES HERBICIDAS PARA DESSECAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA NAS SEMENTES DE SOJA TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA Acadêmico: Mateus de Azevedo Orientador: Ms. Carlos Alberto Pagnoncelli Nota Final Banca Examinadora: Prof(ª). Ms. Sidiane Coltro Roncato Prof(ª). Ms. Edneia Santos de Oliveira Lourenço Foz do Iguaçu, 30 de novembro de 2013. III DEDICATÓRIA Primeiramente a Deus, por ter me dado força durante esses cincos anos de curso, a meio de tantas dificuldades. Aos meus pais Jorginho C. de Azevedo e Marilei N. de Azevedo que estiveram presentes em toda minha caminhada. IV AGRADECIMENTOS Agradeço ao Cesar Marcio Jardim, Representante Técnico de Vendas (RTV) da empresa Bayer CropScience, por ajudar com parte da pesquisa. Agradeço a empresa Semillas Montana por ajudar na realização dos testes em laboratório. Agradeço ao Professor Orientador Ms. Carlos Alberto Pagnoncelli por auxiliar no trabalho realizado. V EPÍGRAFE “A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.” Arthur Schopenhauer VI AZEVEDO, Mateus de. Aplicação de diferentes herbicidas para dessecação em précolheita de soja. Foz do Iguaçu, 2013. Projeto de Trabalho Final de Graduação para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo - Centro Universitário Dinâmica das Cataratas. RESUMO A dessecação da soja é uma etapa muito importante visando a produtividade e a qualidade final do produto, facilitando assim a sua colheita. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de diferentes herbicidas para dessecação da soja em pré-colheita, observando o potencial fisiológico das sementes sobre os dessecantes. O experimento foi conduzido em delineamento experimental blocos casualizados com 4 tratamentos (Glufosinato de Amônio, Paraquat, Diquat e Testemunha) e 5 repetições, avaliando produção por hectares e grãos esverdeados e também delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados com 4 tratamentos (Glufosinato de Amônio, Paraquat, Diquat e Testemunha) e 4 repetições avaliando germinação e vigor. Os tratamentos para germinação e vigor não tiveram diferença significativa, para grãos esverdeados o Glufosinato de Amônio foi que se saiu com a maior quantidade de sementes esverdeadas, a produção os tratamentos com Paraquat e Diquat foram os melhores não diferindo da testemunha com a menor produção. Palavras-Chave: Potencial fisiológico – Glycine max – Plantio direto. VII AZEVEDO, Mateus de. Application of different herbicides to desiccation pre-harvest soybean. Foz do Iguaçu, 2013. Project Final Graduation to obtain the title of agronomist - Centro Universitário Dinâmica das Cataratas. ABSTRACT The desiccation of soybean is a very important step aimed at productivity and final product quality, thereby facilitating their harvest. The study had aimed to evaluate the effect of different herbicides for pre-harvest desiccation in soybean seeds noting their psysiological potential about desiccants. The experiment was conducted in experimental design, block design with four treatments (Glufosinato Ammonium, Paraquat, Diquat and a partion without treatment), 5 repetitions evaluating the production per acre and greenish grains and also experimental design of randomized blocks with 4 treatments (Glufosinato Ammonium, Paraquat, Diquat and a partion without treatment) and 4 replications evaluating germination and vigor. Treatments for germination and vigor did not have no significant difference, about grean beens Glufosinate Ammonium was that came up with higher amount of green seed, production with Paraquat and Diquat treataments were the best, and Testemunha with lower production. Keywords: Physiological – Glycine max – Tillage. VIII LISTA DE FIGURAS Figura 1: Vista da área total especificando o local do experimento..........................20 Figura 2: Croqui da área total do experimento mostrando seu dimensionamento, quantidade de parcelas e os tratamentos utilizados....................23 Figura 3: Croqui da área de experimento indicando o espaçamento da parcela, eliminação de 1 m das extremidades e utilização de 1 m 2 para o experimento.....................................................................................................23 Figura 4: Croqui de uma das parcelas utilizada no experimento indicando o tamanho total de uma parcela, o espaçamento entre linhas e a quantidade de fileiras por parcelas....................................................................................................24 Figura 5: Croqui de uma das parcelas utilizada no experimento indicando o tamanho total de uma parcela, quantidade de fileiras por parcelas e as linhas centrais que serão utilizadas no experimento..................................................24 IX LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Precipitação pluviométrica na cultura da soja durante seu desenvolvimento.........................................................................................................22 Tabela 2 - Produtividade de soja cultivar BMX Potência RR sobre dessecação em pré-colheita com diferentes herbicidas.................................................................26 Tabela 3 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação nos grãos esverdeados de sementes de soja...................................................................27 Tabela 4 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação na germinação de sementes de soja...............................................................................28 Tabela 5 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação no vigor de sementes de soja..........................................................................................29 X SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 12 2.1 A SOJA NO BRASIL ........................................................................................ 12 2.2 UTILIZAÇÃO DE HERBICIDA NA SOJA ......................................................... 12 2.3 DESSECAÇÕES PRÉ-COLHEITA .................................................................. 13 2.4 QUALIDADES DE SEMENTE ......................................................................... 14 2.5 HERBICIDAS PARA DESSECAÇÃO .............................................................. 15 2.5.1 Herbicida Diquat .................................................................................... 15 2.5.2 Herbicida Paraquat ................................................................................ 16 2.5.3 Herbicida Glufosinato de Amônio ........................................................ 16 2.6 PRODUTIVIDADE ........................................................................................... 17 2.7 GRÃO ESVERDEADO .................................................................................... 17 2.8 GERMINAÇÃO ................................................................................................ 18 2.9 VIGOR ............................................................................................................. 19 3 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 20 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ................................................. 20 3.2 METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................................... 21 3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................ 21 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 26 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 30 11 1 INTRODUÇÃO A soja é uma cultura de verão, uma leguminosa explorada mundialmente, pode ser utilizada para alimentação humana como, por exemplo, farinha de soja, óleo refinado comestível, carne de soja, na alimentação animal tal como o farelo de soja, torta de soja, também utilizado para fins industriais e matéria-prima para agroindústrias. Por ser uma planta de grande importância, algumas cultivares passou a serem geneticamente modificadas, trazendo benefícios para seu cultivo. No Brasil, ocorrem muitas perdas com a soja, como na colheita, no transporte, entre outros, e a dessecação pré-colheita também se encaixa nessas perdas, pois quando acontece antes do momento certo, a soja não estará com o grão totalmente desenvolvido, não se encontrando no estádio indicado para ser realizada a dessecação pré-colheita, podendo assim interferir no enchimento de grãos. O mesmo acontece quando a cultura já passou do seu momento de dessecar, além de ter perdas econômicas, o herbicida não será tão eficiente como deveria ser, pode também ocorrer a debulha da soja na aplicação, pois, como a maioria das variedades cultivadas no Brasil são de ciclo indeterminado, pode não haver uniformidade de vagens que atingiram a maturação fisiológica. A utilização dos dessecantes para pré-colheita não pode ser de forma indiscriminada, deve-se avaliar as condições em que se encontra a cultura observando se há o excesso de plantas daninhas que podem prejudicar a colheita, ou para uniformizar plantas de soja com maturação desigual que pode ser causado pelo ataque de percevejos ou algum outro desequilíbrio fisiológico na maturação. A escolha do herbicida para aplicação como dessecante é muito importante uma vez que o mesmo visa à produção de sementes, não poderá haver nenhuma interferência nas sementes que prejudiquem sua germinação e seu vigor. Em relação à produção de grãos, a aplicação no período antecipado, afetará na produtividade do cereal, tendo o aparecimento de grãos esverdeados e grãos chochos. Em função do relato este estudo objetiva avaliar o efeito da aplicação de diferentes herbicidas para dessecação em pré-colheita nas sementes de soja. 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A SOJA NO BRASIL A soja chegou ao Brasil através dos Estados Unidos da América em 1882, somente em 1891 começaram testes de adaptação de cultivares, nessa época a cultura era mais estudada como cultura forrageira (EMBRAPA, 2004). As lavouras de soja em 1980 se concentrava nos estados do sul do Brasil, sendo eles, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, depois de alguns anos a soja se espalhou para outras regiões brasileiras como o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste (SCHLESINGER, 2004). Na década de 40 a soja começou a adquirir alguma importância econômica no mercado, mas somente na década de 60 que foi impulsionada pela política de subsídios ao trigo, assim, a soja se estabeleceu como uma cultura economicamente importante para o Brasil (EMBRAPA, 2004). O Brasil está em primeiro lugar na produção mundial de soja, sua produtividade anual chega acima de 65 milhões de toneladas. A maioria dos estados brasileiros produz o cereal, em toda região centro-oeste e na região sul, juntos chegam a somar mais de 80% de toda a produção brasileira (BRASIL, 2010). A produção de soja no Brasil aumentou, entre 1990 e 2005, aproximadamente 260%, atingindo mais de 50 milhões de toneladas em 2005. Houve também, nesse mesmo período de 15 anos, um aumento de mais de 100% da área de cultivo da soja, passando de 11,5 mil hectares para quase 23 mil hectares (BRASIL, 2005). 2.2 UTILIZAÇÃO DE HERBICIDA NA SOJA A rotação de herbicidas é muito importante para o produtor, para melhor manejo de plantas daninhas na cultura da soja e em culturas sucessivas, tendo em 13 vista que a soja não é suscetível ao produto utilizado e nem efeitos residuais nas semeaduras futuras (PEREIRA et al., 2000). O aumento crescente da produção de soja no país tem sido acompanhado pelo aumento também crescente da utilização de aplicação de herbicidas, particularmente a partir das safras de 2002/2003 e 2003/2004, com a autorização da comercialização e a liberação da semeadura da soja geneticamente modificada (MIRANDA et al., 2007; PERES, 2009). 2.3 DESSECAÇÕES PRÉ-COLHEITA A dessecação está diretamente ligada ao Sistema de Plantio Direto (SPD), muito utilizado na preparação da terra antes da semeadura ou também sendo utilizada em pré-colheita. A utilização dessa prática começou graças ao advento do herbicida paraquat, vindo dos agentes laranjas, lançado no mercado inglês em 1961 (PRADO, 2007). A utilização de herbicida para dessecar a soja é uma prática que tem como objetivo principal a antecipação de colheita para permitir a implantação de uma cultura de inverno, podendo ser o milho ou algodão safrinha (INOUE, 2012). A utilização desta prática tem como vantagens adicionais, a possibilidade de planejamento da colheita, maior eficiência das máquinas devido uniformidade da cultura, controle de plantas daninhas que irão prejudicar o processo de colheita e diminuição dos danos oriundos de pragas e fungos que possam atacar a cultura no final do ciclo. Entretanto, essa aplicação é requerida uma atenção maior porque sua antecipação ou o tardamento podem acarretar efeitos prejudiciais à quantidade colhida e à qualidade do produto, exigindo identificação precisa da maturidade fisiológica, tomada como base para determinação de época do tratamento (MARCOS FILHO, 2005). Particularmente para as cultivares de crescimento indeterminado, não existem indicações para o momento mais adequado para aplicação da dessecação em pré-colheita. Esse fato assume maior importância diante da maturação desuniforme que essas plantas apresentam, aliada a crescente adoção de cultivo dessas cultivares (INOUE et al., 2012). 14 Daltro et al. (2010), relacionam que o aumento e diminuição de temperatura acompanhadas de altos índices pluviais e flutuação de umidade relativa do ar, nas fases de maturação e pré-colheita, podem levar a perdas na qualidade física, fisiológica e na sanidade de sementes. A aplicação de dessecantes em précolheita ajuda na diminuição da exposição das sementes a condições climáticas desfavoráveis e para reduzir a possibilidade de prejuízos à germinação e vigor. 2.4 QUALIDADES DE SEMENTE Os valores de colheita em uma lavoura são diretamente influenciados pela qualidade da semente que será semeada e contribui significativamente para que níveis de alta produtividade sejam alcançados, do mesmo modo que sementes de baixa qualidade comprometem a obtenção de um estande de plantas adequado, influindo diretamente na produtividade de uma lavoura (KRZYZANOWSKI e FRANÇA-NETO, 2003). Segundo Lacerda et al. (2003a), dependendo do modo de aplicação o herbicida, tipo de dessecante, seu modo de ação e a época em que o herbicida é aplicado, a qualidade das sementes pode ser afetada, podendo torná-la inviável tanto para sementes quanto para grãos. Segundo Veiga et al. (2007), para produção de sementes, quando se consegue adiantar a colheita da soja permite ter sementes mais sadias, podendo evitar danos que possam acontecer diretamente a campo por motivo de condições climáticas adversas, como altos índices pluviométricos na pré-colheita, bem como a presença de patógenos. Além disso, a colheita antecipada permite uma melhor organização e implantação da rotação de culturas e a otimização das estruturas de recepção, secagem e beneficiamento de sementes. Para Inoue et al. (2003), a dessecação é uma metodologia utilizada para minimizar o ataque de pragas e doenças nas sementes alterando-a. Por ser realizada com a maioria das plantas com mais de 70% de suas folhas secas, promove a secagem rápida e a uniformidade no estande, o que viabiliza a colheita com baixa de impurezas e qualidade alta nas sementes, além de reduzir perdas e os custos no momento de secagem do produto. 15 As sementes carregam genes que expressam o potencial produtivo de sua respectiva variedade, uma vez que a qualidade superior implica numa série de características economicamente desejáveis como, sanidade, adaptação às condições adversas de clima e solo, assim como maior capacidade de germinação (COSTA et al., 2003). 2.5 HERBICIDAS PARA DESSECAÇÃO O uso de herbicida não seletivo pode constituir em alternativa para superação desses problemas por promover a secagem da cultivar, assim caindo às folhas e também fazendo com que as sementes percam água rapidamente, possibilitando a realização da colheita em período mais próximo ao ponto de maturidade fisiológica (LACERDA et al., 2005). Porém, alguns pontos devem ser considerados quando se pretende usar o herbicida como dessecantes na pré-colheita, como o modo de ação do produto, as condições do ambiente na hora da aplicação, a fase em que a cultura encontra-se, vestígios de resíduos tóxicos na semente, a interferência na produção, germinação e vigor de sementes (LACERDA et al., 2005). No Brasil, poucos produtos são indicados para aplicação como dessecantes registrados no Ministério da Agricultura, e dentre eles estão o Diquat, o Glufosinato de Amônia e o Paraquat (GALLON et al., 2012). 2.5.1 Herbicida Diquat Os herbicidas mais utilizados para dessecação estão sendo os “não seletivos”, procurando assim eliminar todas as plantas existentes na área, entre os produtos não seletivos mais utilizados encontra-se o diquat (TERRA et al., 2010) Incluso neste contexto, o herbicida Reglone® (Diquat) apresenta a realização de contato muito eficiente na dessecação da soja, igualando as plantas para uma melhor e mais eficiente colheita (RODRIGUES e ALMEIDA, 1998). 16 O Paraquat e o Diquat agem de forma rápida nas plantas, por contato, gerando toxidade algumas horas após a aplicação e atingindo diretamente o sistema fotossintético da planta (EKMEKCI; TERZIOGLU, 2005). 2.5.2 Herbicida Paraquat Nakashima et al. (2000), relatam ter observado que a aplicação de Paraquat realizado já no estádio R6.5 não reduz significativamente na produção, obtendo-se sementes com elevada qualidade fisiológica, o que lhe foi permitido a antecipação da colheita dos cultivares Savana e Doko em 11 e 7 dias, respectivamente. Na cultura da soja, o efeito da dessecação pré-colheita para uniformizar os grãos e antecipar a colheita, não alterou o perfil de ácidos graxos dos triglicerídeos presentes na fração lipídica dos cereais com a aplicação de paraquat, além disto, nenhum resíduo do produto químico foi detectado no óleo (GOMES et al., 2003). 2.5.3 Herbicida Glufosinato de Amônio Agostinetto et al. (2001), mostraram em seu estudos com arroz, que herbicidas como o paraquat, o glufosinato de amônio e o glifosato, ou seja, produtos não seletivos utilizados para dessecação, não afetam as características qualitativas do produto final, além de antecipar a colheita da cultura. Lacerda (2003), observou que a germinação de sementes derivadas de plantas dessecadas com glufosinato de amônio foi menor, quando comparada com a dessecação realizada com paraquat, diquat e seus componentes. 17 2.6 PRODUTIVIDADE Estudos realizados por Borges e Siede (2000), com os herbicidas de dessecação Gramoxone e Reglone mostraram que a antecipação da cultura é um fator importante podendo variar de 3 a 7 dias dependendo de alguns fatores como: momento da dessecação, produto utilizado e condições climáticas após a dessecação. A utilização do Gramoxone para a dessecação na dose de 2 L ha-1 obteve resultado de 51 sacas ha-1, já com a utilização de Reglone na dose de 2 L ha1 seu resultado foi maior, chegando a 53 sacas ha -1, a Testemunha chegou a 49 sacas ha-1. O uso do Diquat na dose de 0,3 kg ha -1 em diferentes estádios da planta ocorreu algumas interferências em relação a produtividade, as aplicações feitas nos estádios R6.5, R7 e R7.5 apresentaram 1531,50 kg ha -1, 2013,90 kg ha-1 e 2797,95 kg ha-1 respectivamente e a Testemunha com 1282,95 kg ha-1 (INOUE et al., 2012). Segundo Guimarães et al. (2012), a dessecação com Glufosinato de Amônio chegou a uma produtividade de 3203,6 kg ha -1, já o dessecante Paraquat obteve um menor resultado mas não sendo representativo estatisticamente, chegando a 3114,4 kg ha-1. 2.7 GRÃO ESVERDEADO Abordagens são registradas causadoras de grãos esverdeado na cultura de soja, a exemplo de uma maturação desuniforme por ataques de insetos, principalmente, percevejos que causam a retenção de hastes verdes (CÂMARA e HEIFFIG, 2000). Segundo França-Neto et al. (2005), alguns fatores que predeterminam na soja à expressão de grãos esverdeados, são os estresses bióticos e abióticos, que resultam na morte antes de sua maturação fisiológica ou em maturação forçada. O teor de clorofila em sementes de soja já atingidas na sua maturação fisiológica é ocasionado pelo genótipo e, portanto, variável entre as cultivares. Esse nível, conforme o estádio de maturação das sementes pode ser influenciado pelas 18 condições de secagem, ou pelas condições climáticas que afetam o amadurecimento normal em condições de campo (SINNECKER, 2002). Chegando ao final da maturação fisiológica da planta, a produção de clorofila nas sementes finaliza. A clorofila, presente nas sementes e na vagem vai sendo degradada pela luz solar, mas também pelo metabolismo natural da planta. A morte prematura das plantas se soja, ocasiona por situações de estresses climáticos, ou aparecimento de doenças, impede a degradação natural da clorofila e as sementes mantem-se verdes (MANDARINO, 2005). 2.8 GERMINAÇÃO A semente da soja contém genes que expressam a produtividade da cultivar, assim abrangendo várias características economicamente desejadas pelo produtor como, sanidade, adaptação às condições adversas de clima e solo, assim como maior capacidade de germinação (COSTA et al., 2003). Segundo Borges e Siede (2000), com a utilização do dessecante Diquat na soja pôde-se ter resultados considerados bons no teste de germinação, chegando a 77% com a utilização das sementes após um período chuvoso de 60 a 70 mm entre a aplicação do herbicida até o ponto de colheita; já na utilização do dessecante Paraquat na soja, a germinação chegou um pouco a mais, atingindo 79% com as mesmas condições pluviométricas. Segundo Bülow e Cruz-Silva (2012), a utilização de Glifosato e Paraquat para dessecação em diferentes dias de aplicação pode interferir na germinação, sendo que o Glifosato utilizado com 117 dias após a emergência conseguiu atingir 80% da germinação, tornando-se a mais eficiente; a utilização do Glifosato aos 105 dias após a emergência foi a menos eficiente, pois não germinou nenhuma semente; já o tratamento com o Paraquat aos 117 dias chegou a 40% da germinação e a Testemunha com 72% de germinação. Kappes (2009), utilizando o Diquat no estádio R7.3 obteve uma germinação de 81% e utilizando o Paraquat conseguiu obter resultados maiores mas sem ser representativo estatisticamente atingindo 87,5% de germinação. 19 Segundo Bülow e Cruz-Silva (2012), utilizando o Paraquat aos 105 dias após a emergência (DAE) para dessecação obteve-se resultados de germinação chegando a 8%, já o mesmo dessecante utilizado aos 117 DAE o resultado de germinação chegou a 40%. 2.9 VIGOR Em seu trabalho Bülow e Cruz-Silva (2012), Usando dessecantes em diferentes dias de aplicação observou que o vigor de uma semente pode ser afetada, o Glifosato utilizado com 117 dias após a emergência conseguiu atingir 81% do vigor, tornando-se o mais eficiente, a utilização do Glifosato aos 105 dias após a emergência foi a menos eficiente, pois nenhuma semente teve vigor; já o tratamento com o Paraquat aos 117 dias chegou a 39% do vigor e a Testemunha com 76% de vigor. Daltro et al. (2010), nos mostram que a utilização de diferentes herbicidas e combinações de herbicidas para dessecação pode variar os valores do vigor aplicados no estádio R7, o Paraquat obteve 93,4% de plântulas vigorosas, o Diquat chegou a 94,4% de plântulas vigorosas, já o Paraquat+Diquat atingiu 95,6% de plântulas vigorosas e a Testemunha alcançou 94,3% de plântulas vigorosas. Segundo Bülow e Cruz-Silva (2012), utilizando o Paraquat aos 105 dias após a emergência (DAE) para dessecação obteve-se resultados de vigor chegando a 7%, já o mesmo dessecante utilizado aos 117 DAE o resultado de vigor chegou a 39%. 20 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO O experimento foi realizado no município de São Miguel do Iguaçu - PR, a área total da propriedade é de 290400 m 2, o tamanho da área do experimento foi de 180 m2 que se encontra dentro da área total (Figura 1). As coordenadas geográficas dadas pela Latitude e Longitude extremas respectivamente de S: 25o 24.954’ e W: 54o 16.028’. Figura 1: Vista da área total especificando o local do experimento. Fonte: Google Earth, 2013. O solo da região é denominado como Latossolo Vermelho eutrófico (EMBRAPA, 2006) de textura argilosa com 58% de argila, 28% de silte e 14% de areia. Segundo Iapar (2000), o clima é subtropical úmido, com verões quentes e ocorrência de geadas no inverno pouco frequente. A temperatura média anual é de 21 a 22ºC. A média anual da precipitação pluviométrica é de 1600 a 1800 mm e uma 21 evapotranspiração anual de 1100 a 1200 mm, a uma altitude de 290 metros acima do nível do mar. 3.2 METODOLOGIA DA PESQUISA Trata-se de uma pesquisa experimental com análises qualitativas para grãos esverdeados e análises quantitativas para teste de germinação, teste de vigor e para produção por hectare. O delineamento experimental utilizado neste trabalho para grãos esverdeados e produção por hectare foram o de blocos casualizados (DBC) composto por 4 tratamentos (Glufosinato de Amônio + Aureo® = T1; Paraquat + Agral® = T2; Diquat + Agral® = T3 e Testemunha = T4), com 5 repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Foi utilizado também neste trabalho o delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados (DIC) para o teste de germinação e o teste de vigor, composto por 4 tratamentos (Glufosinato de Amônio + Aureo® = T1; Paraquat + Agral® = T2; Diquat + Agral® = T3 e Testemunha = T4) com 4 repetições, totalizando 16 parcelas experimentais, seguindo as normas da RAS. Para análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o software ASSISTAT. Os dados foram submetidos à análise de variância na significância a 5 % e quando significativo o teste Tukey. 3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para dessecação pré-semeadura, eliminando assim as plantas daninhas existentes, foi realizada uma aplicação de Glifosato (Glifosato ®) + Clorimuron Etílico (Classic®) sucessivamente nas doses de 2,4 L ha-1 + 82,6 mL ha-1. O experimento foi realizado na safra de verão 2012/2013, a semeadura foi no dia 22 de setembro de 2012 e com sua germinação no dia 27 de setembro de 2012, utilizando sementes de soja (Glycine max), da cultivar BMX Potência RR, 22 sendo a mesma semeada numa profundidade de 4 cm, a semeadura foi realizada em área de produção sob sistema de plantio direto, a área cultivada por 16 anos com sucessão soja-milho. Foi usado somente adubação de base sendo utilizado 5 Kg de Nitrogênio ha-1, 47,5 Kg de Fósforo ha-1 e 43 Kg de Potássio ha-1. Durante o desenvolvimento da soja, foi preciso fazer algumas aplicações de defensivos agrícolas, sendo eles: uma aplicação do herbicida Glifosato (Radar®) na dose de 2,06 L ha-1 aos 30 dias após a emergência; uma aplicação do inseticida Lambda-cialotrina + Clorantraniliprole (Ampligo®) na dose de 41,32 mL ha-1 no dia 3 de dezembro de 2012; uma aplicação do fungicida Azoxistrobina + Ciproconazol (Priori Xtra®) na dose de 289,25 mL ha-1 mais o inseticida Triflumurom (Certero®) na dose de 53,71 mL ha-1 e mais o inseticida Acefato (Orthene®) na dose de 0,826 Kg ha-1 no dia 26 de dezembro de 2012 e uma aplicação do inseticida Imidacloprid+Beta-ciflutrina (Connect®) na dose de 826 mL ha-1 no dia 4 de janeiro de 2013. A precipitação pluviométrica que se obteve durante o trabalho segue na Tabela 1. Tabela 1 - Precipitação pluviométrica na cultura da desenvolvimento. Dias Meses Set Out Nov Dez (2012) (2012) (2012) (2012) 01 - 10 122 mm 05 mm 31 mm 11 - 20 62 mm 10 mm 112 mm 21 - 31 01 mm 86 mm 82 mm 48 mm soja durante seu Jan (2013) 232 mm 00 mm 00 mm Para a dessecação pré-colheita foi utilizado o Paraquat + Agral®, Diquat + Agral® e o Glufosinato de Amônio + Aureo® sucessivamente nas doses de 2,066 + 0,413 L ha-1, 2,066 + 0,413 L ha-1 e 4,47 + 0,495 L ha-1, foram testados 4 tratamentos (Glufosinato de Amônio + Aureo® = T1, Paraquat + Agral® = T2, Diquat + Agral® = T3 e Testemunha = T4) com 5 repetições cada, nas dimensões de 3 x 3 m, totalizando 20 parcelas (Figura 2). 23 Figura 2: Croqui da área total do experimento mostrando seu dimensionamento, quantidade de parcelas e os tratamentos. Cada parcela de avaliação do experimento foi constituída de 7 linhas de semeadura, com espaçamento de 0,5 m e comprimento de 3 m (Figura 3). Figura 3: Croqui de uma das parcelas utilizada no experimento indicando o tamanho total de uma parcela, o espaçamento entre linhas e a quantidade de fileiras por parcelas. Como parcela útil foram utilizadas as 3 linhas centrais proporcionando uma área útil de 3 metros lineares (Figura 4), desconsiderando-se 1 m das extremidades como bordadura (Figura 5),. 24 Figura 4: Croqui de uma das parcelas utilizada no experimento indicando o tamanho total de uma parcela, quantidade de fileiras por parcelas e as linhas centrais em vermelho que serão utilizadas no experimento. Figura 5: Croqui da área de experimento indicando o espaçamento da parcela, eliminação 2 de 1 m das extremidades e utilização de 1 m para o experimento. A aplicação do Paraquat + Agral® e do Diquat + Agral® foi realizado com o estande acima de 70% das folhas amarelas, o Glufosinato de Amônio + Aureo® com o estande acima de 10% das folhas amarelas, a aplicação foi feita com pulverizador costal. 25 Após a colheita foi realizado a pesagem das sementes obtidas ao acaso, alcançando uma média de cada tratamento por metro linear, determinando a produção por hectare. Para avaliações dos grãos esverdeados foram feitas 4 repetições de 100 sementes ao acaso para cada tratamento, efetuando uma média de cada tratamento. O ensaio de germinação e vigor foram realizados no laboratório da Semillas Montana, localizado no departamento de Alto Paraná – Paraguai, no distrito de Hernandaria. Os testes realizados em substrato areia foram avaliadas a germinação e o vigor , verificando se houve interferência positiva ou negativa sobre os tratamentos utilizados. Os testes foram realizados com os 4 tratamentos, com 4 repetições cada e cada repetição utilizando 100 sementes ao acaso, totalizando 400 sementes em cada tratamento. 26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a produção obteve-se resultados que mostra como é importante à escolha do herbicida para dessecação podendo dar diferença na colheita da soja. A Tabela 2 mostra os resultados adquiridos. Tabela 2 – Produtividade de soja cultivar BMX Potência RR sobre dessecação em pré-colheita com diferentes herbicidas. Tratamentos Médias (kg ha-1) T1 4691,96 b T2 5479,94 a T3 5473,32 a T4 4606,64 c D.M.S. 56,15247 FTrat 1283,2586** C.V. % 0.59 Nota: T1: Glufosinato de Amônio, T2: Paraquat, T3: Diquat, T4: Testemunha. Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. D.M.S: Diferença mínima significativa. FTrat: Estatística do teste F do Tratamento. ** Significativa a 1% pelo teste de Tukey. C.V. %: Coeficiente de variação em %. O tratamento T2 e o T3 não diferem estatisticamente entre si apresentando os melhores resultados, diferindo do tratamento T1 e do tratamento T4 com menor média de produção. Estudos realizados por Borges e Siede utilizando Gramoxone na dose de 2 L ha-1 obteve resultado de 51 sacas ha-1, ou seja, 3060 kg ha-1 e com o dessecante Reglone na dose de 2 L ha-1 chegou a uma produtividade de 53 sacas ha-1, ou seja, 3180 kg ha-1. Guimarães em seu estudo chegou a uma produtividade de 3203,6 kg há-1 utilizando o dessecante Glufosinato de Amônio e com o dessecante Paraquat atingiu uma produtividade de 3114,4 kg ha-1. 27 Tabela 3 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação nos grãos esverdeados de sementes de soja. Tratamentos Médias (%) T1 2,4 a T2 1,4 b T3 1,4 b T4 0,6 b D.M.S. 0,95467 FTrat 10,5161** C.V % 35,05 Nota: T1: Glufosinato de Amônio, T2: Paraquat, T3: Diquat, T4: Testemunha. Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. D.M.S: Diferença mínima significativa. FTrat: Estatística do teste F do Tratamento. ** Significativa a 1% pelo teste de Tukey. C.V. %: Coeficiente de variação em %. Os tratamentos T2, T3 e T4 não diferem estatisticamente entre si e representam os melhores tratamentos por apresentar menos grãos esverdeados. Estes diferem estatisticamente do tratamento T1 que apresenta maior quantidade de grãos esverdeados. A literatura relacionada a grãos esverdeados é muito escassa, não podendo assim obter resultados para realização da discussão. A produção da soja destinada a sementes leva-se muito em consideração a germinação e o vigor das mesmas, na Tabela 4 e 5 nos mostra os valores de germinação e vigor. 28 Tabela 4 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação na germinação de sementes de soja. Tratamentos Médias (%) T1 83,75 a T2 87,5 a T3 88,25 a T4 90,75 a D.M.S. 8,89406 FTrat 1,8711NS C.V % 4,84 Nota: T1: Glufosinato de Amônio, T2: Paraquat, T3: Diquat, T4: Testemunha. Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de NS probabilidade. D.M.S: Diferença mínima significativa. FTrat: Estatística do teste F do Tratamento. não significativo pelo teste de Tukey. C.V. %: Coeficiente de variação em %. Não houve diferença significativa para os tratamento quando comparado a germinação, sendo assim os tratamentos T1, T2, T3 e T4 podem ser utilizados e não apresentaram diferença. Estudo realizado por Kappes, a germinação com o dessecante Diquat no estádio R7.3 atingiu 81% e o dessecante Paraquat alcançou 87,5%. Bülow e Cruz-Silva em seus estudos chegaram a uma germinação de 8% aplicando o Paraquat aos 105 dias após a emergência (DAE) e utilizando o mesmo dessecantes aos 117 DAE a germinação chegou a 40%. 29 Tabela 5 - Resultados obtidos na dessecação em pré-colheita com relação no vigor de sementes de soja. Tratamentos Médias (%) T1 77,75 a T2 79,5 a T3 78,25 a T4 86 D.M.S. 9,55635 FTrat 2,8209NS C.V % 5,66 a Nota: T1: Glufosinato de Amônio, T2: Paraquat, T3: Diquat, T4: Testemunha. Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de NS probabilidade. D.M.S: Diferença mínima significativa. FTrat: Estatística do teste F do Tratamento. não significativo pelo teste de Tukey. C.V. %: Coeficiente de variação em %. Nenhum tratamento se difere significativamente para vigor, sendo assim os tratamentos T1, T2, T3 e T4 podem ser utilizados e não apresentaram diferença. Bülow e Cruz-Silva em seus estudos chegaram a um vigor de 7% aplicando o Paraquat aos 105 dias após a emergência (DAE) e utilizando o mesmo dessecantes aos 117 DAE o vigor chegou a 39%. Estudo realizado por Daltro mostra que aplicando no estádio R7 o dessecante Paraquat teve um vigor de 93,4 %, o Diquat chegou a 94,4% e o Paraquat+Diquati atingiu um vigor de 95,6%. 30 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com relação a produção de sementes de soja, os tratamentos com Paraquat e Diquat foram os que apresentaram melhor resultados. Avaliando grãos esverdeados, podemos recomendar qualquer um dos tratamentos, porém o Glufosinato de Amônio teve menor eficiência que os demais. Já quando comparamos germinação e vigor, não existe diferença entre os tratamentos. 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINETTO, D.; FLECK, N.G.; MENEZES, V.G. Herbicidas não seletivos aplicados na fase de maturação do arroz irrigado. Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 58, p.277-285, 2001. BORGES, E. P. e SIEDE, P. K. 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