28/03/2012 Ligações Covalentes e Ligações Metálicas Prof. Ms. Frederico Costa 27/03/2012 Ligação Interatômica • Quando uma ligação entre dois átomos é formada, os arranjos nuclear e eletrônico resultantes exibem energia total mais baixa do que a energia total apresentada pelos átomos separados (não-ligados). Química Aplicada a Engenharias 2 1 28/03/2012 Ligação Interatômica i. Transferência completa de um ou mais elétrons de um elemento a outro. ii. Compartilhamento de elétrons entre dois elementos. iii. Cátions metálicos unidos por um mar de elétrons. OBS: A característica de uma ligação química depende comumente dos elétrons de valência presentes nos elementos participantes da ligação. Química Aplicada a Engenharias 3 Ligações Covalentes • Neste tipo de ligação os elétrons são compartilhados igualmente pelos átomos participantes da ligação; logo os elétrons podem ser considerados como pertencentes a ambos os átomos. Química Aplicada a Engenharias 4 2 28/03/2012 Ligações Covalentes • O número de ligações covalentes possíveis a um átomo (LC) pode ser deduzido número de elétrons de valência (N’) da seguinte maneira: 8 – N’ = LC • Exibem natureza direcional. • As Ligações Covalentes podem ser muito fortes ou muito fracas. Química Aplicada a Engenharias 5 Ligações Covalentes • Ligação Covalente – Exemplos: Silício P.F. 1414oC P.E. 3265oC Metano P.F. -182,5oC P.E. -161,6oC Química Aplicada a Engenharias 6 3 28/03/2012 Ligações Covalentes • Estruturas de Lewis – A estrutura de Lewis é uma maneira de representar os átomos com seus respectivos elétrons de valência. – Logo o elemento químico será representada pela sua sigla da tabela periódica, e seus elétrons de valência serão representados por círculos ao redor do símbolo do elemento. Química Aplicada a Engenharias 7 Ligações Covalentes • Estruturas de Lewis de Molécula tipo monoatômica – A estrutura de Lewis de uma molécula tipo monoatômica é feita a partir da ligação dos átomos envolvidos na formação da molécula: OBS: os átomos de F apresentam pares de elétrons nãoligantes! Química Aplicada a Engenharias 8 4 28/03/2012 Ligações Covalentes • Estruturas de Lewis de Molécula tipo poliatômica – A estrutura de Lewis de uma molécula do tipo poliatômica, por exemplo CH4, é realizada através das seguintes etapas: a) Primeiro desenha-se as estruturas de Lewis de cada átomo: b) Define-se o átomo central da molécula a ser formada (geralmente este átomo é aquele capaz de realizar o maior número de ligações!) Química Aplicada a Engenharias 9 Ligações Covalentes • Estruturas de Lewis de Molécula tipo poliatômica c) Faz-se a ligação entre os átomos para finalmente formar-se a molécula desejada: OBS: A estrutura de Lewis é usada principalmente para representar as ligações presentes numa molécula, porém a geometria molecular muitas vezes se apresenta de forma diferente! Química Aplicada a Engenharias 10 5 28/03/2012 Ligações Covalentes • Tipos de Ligações Covalentes – De acordo com a quantidade de número de pares de elétrons compartilhados por dois átomos, diferentes tipos de ligação covalente podem ser formados: Ligação Simples Ligação Dupla Ligação Tripla Química Aplicada a Engenharias 11 Ligações Covalentes • Tipos de Ligações Covalentes – Os tipos de ligações presentes em uma molécula serão um dos fatores que explicarão a força ou fraqueza de algumas ligações: Outro fator determinante é a presença de pares de elétrons não-ligantes! Química Aplicada a Engenharias 12 6 28/03/2012 Ligações Covalentes • Eletronegatividade – É uma propriedade que expressa a tendência de um átomo de atrair elétrons para si quando participa de uma ligação química. F O N Cl Br I S C P H mais eletronegativo menos eletronegativo Química Aplicada a Engenharias 13 Ligações Covalentes • Polaridade e Apolaridade de Moléculas – A polaridade é uma consequência da diferença de eletronegatividade entre os constituintes de uma ligação. – Quando uma molécula apresenta uma ligação entre um elemento muito eletronegativo e um menos eletronegativo, esta ligação apresentará um momento de dipolo (μ): Química Aplicada a Engenharias 14 7 28/03/2012 Ligações Covalentes • Polaridade e Apolaridade de Moléculas – Mas nem sempre uma molécula que possua várias ligações entre elementos muito e pouco eletronegativos será polar. Vide o caso da molécula CCl4: OBS: 1) fazer estrutura de Lewis da molécula. 2) identificar os momentos de dipolo elétrico. 3) verificar o momento de dipolo resultante. Química Aplicada a Engenharias 15 Ligações Covalentes • Polaridade e Apolaridade de Moléculas – Logo uma molécula só pode ser considerada polar se exibir um momento de dipolo elétrico resultante. – Uma molécula só pode ser considerada apolar quando não houver um momento de dipolo elétrico resultante ou quando não houver diferença de eletronegatividade considerável entre os elementos. Química Aplicada a Engenharias 16 8 28/03/2012 Ligação Covalente • Nomenclatura de Moléculas – O nome da molécula deve ser dado por: raiz do elemento mais eletronegativo + eto ou ido + de + nome do elemento menos eletronegativo Química Aplicada a Engenharias 17 Ligação Covalente • Nomenclatura de Moléculas – O número de átomos num composto é indicado por: Prefixo mono- Significado um di- dois tri- três tetra- quatro penta- cinco hexa- seis Química Aplicada a Engenharias 18 9 28/03/2012 Ligação Covalente • Nomenclatura de Moléculas – Raízes de Elementos Comuns Elemento Raiz Elemento Raiz hidrogênio hidr- enxofre sulf- carbono carb- flúor fluor- nitrogênio nitr- cloro clor- fósforo fosf- bromo brom- oxigênio ox- iodo iod- Química Aplicada a Engenharias 19 Ligação Covalente • Nomenclatura de Moléculas Fórmula CO NO2 SO3 CCl4 PBr5 Nome monóxido de carbono dióxido de nitrogênio trióxido de enxofre pentabrometo de fósforo XeF6 Química Aplicada a Engenharias 20 10 28/03/2012 Ligações Interatômicas • Ligação Metálica – Na Ligação Metálica os elétrons de valência dos átomos não estão ligados a qualquer átomo, mas sim espalhados por todo o metal, formando assim um “mar de elétrons”. Química Aplicada a Engenharias 21 Ligações Interatômicas • Ligação Metálica – Exibe natureza não-direcional. – Podem ser fracas ou fortes, variando de 68 kJ/mol e 850 kJ/mol. – Exemplos: Mercúrio P.F. -33,83oC P.E. 356,73oC Tungstênio P.F. 3695oC P.E. 5555oC Química Aplicada a Engenharias 22 11