Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Trabalho e Renda
Observatório do Trabalho
EMPREGO FORMAL DESACELERA EM MAIO, MAS COM PEQUENA REDUÇÃO DO
ACUMULADO DO ANO EM CAMPINAS E REGIÃO
Em nível nacional, o emprego formal gerou 252.067 postos de trabalho, uma
redução de (-7,0%) sobre o estoque da mão de obra de Abril / 2011. Nos
período Janeiro a Maio foram gerados 1.171.796 postos com 9.293.664
Admitidos e 8.123.868 Demitidos.
Em relação à Maio de 2010, houve uma redução de (-15,4) e no período
Janeiro a Maio / 2011, também houve uma redução de (-7,0%) em relação ao
mesmo período de 2010.
Em Campinas, em Maio de 2011, foram criados 1.968 postos, contra os 2.143 de
2010, uma redução de (-8,2%).
Os destaques foram: os Serviços com 8.624 postos de 2011, uma expansão de
72,3% sobre os 5.006 postos de 2010; a Construção Civil, que gerou 1.850 postos
em 2011, contra os 612 de 2010, uma taxa de 158,2%, recuperando a
performance do ano passado, com a reativação dos projetos imobiliários; a
Indústria ficou 31,6% abaixo dos 2.054 postos de 2010, frente aos 1.405 gerados
em 2011, e por último ficou o Comércio que, que reduziu (-52,6%) com 547
postos em 2011, e 1.154 em 2010, com uma recuperação da mão de obra
temporária do Dia das Mães.
O Maio de 2011, foi o 2º melhor mês nos últimos 7 (sete) anos, e o maior
acumulado do ano (Jan/Maio), no mesmo período. Campinas foi a 5ª melhor
geradora de postos de trabalho no Estado de São Paulo, ficando atrás apenas
de São Paulo (17.670), Bebedouro (3.724), Matão (2.801), Monte Aprazível
(2.101) e Campinas 1.968.
Na RMC, em Maio de 2011, foram gerados 4.456 postos que ficaram (-37,7%)
menor que dos 7.153 criados em Abri/2011, e ficou (-32,5%) também menor que
os 6.606 postos de Maio/2010.
Os destaques foram: os Serviços, que geraram 13.764 postos no acumulado do
ano de 2011, com 12,8% sobre os 12.197 postos de 2010; a Indústria, com os
5.521 postos mas que ficaram (-49,3%) menor que os 12.197 postos de 2010; a
Construção Civil que se recuperou um pouco mais, com 3.473 postos em 2011,
permanecendo praticamente igual aos 3.470 de 2010. O Comércio, ficou (15,6%) abaixo dos 4.046 postos de 2010, e um destaque, também para a
Agropecuária, que expandiu 24,7% com 1.647 postos em 2011, contra os 1.321
de 2010, tendo em vista o efeito safra da cana de açúcar, que se encerrou
agora em maio.
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A RMC, no entanto, fechou o acumulado (Jan/Maio) com 27.212 postos este
ano, mas com uma perda de (-12,8%), contra os 32.353 postos de 2010. O Maio
de 2011, é o 2º melhor mês dos últimos 7 (sete) anos, bem como o 2º também
no acumulado do ano no mesmo período considerado.
Finalmente, se observa que a geração de emprego desacelerou em Maio,
após uma aceleração em Abril p. passado, com uma performance de
Campinas, melhor que a RMC, uma vez que o acumulado do ano está 38,0%
acima do mesmo período de 2010, e a RMC apresentou uma performance (12,8%) menor no acumulado do ano, como efeito da Indústria, que esta se
recuperando, mas abaixo em 49,3% que o ano passado, juntamente com o
Comércio que está (-15,16%) abaixo que 2010.
No entanto, a perspectiva ainda é de expansão acima de 2010, mas em menor
patamar e mantendo ainda, a perspectiva, o efeito da TAV, Viracopos,
Logística e os empreendimentos em Telecomunicações e Eletrônica e
Eletrodomésticos, recentemente anunciados para a região, que já deve
começar a operar no 2º semestre.
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AVALIAÇÃO MENSAL DO EMPREGO FORMAL: CAMPINAS - MAIO/2011
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AVALIAÇÃO MENSAL DO EMPREGO FORMAL: RMC - MAIO/2011
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A performance de emprego em Maio de 2011 nos municípios da RMC
apresentou o seguinte quadro:
Laerte Martins
Assessor - Observatório do Trabalho – SMTR
Junho/2011
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