JB NEWS
Informativo Nr. 1.843
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Reuniões às quartas-feiras às 20h00
no novo Templo do
Condomínio Monte Verde.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.843 – Maringá (PR) – sábado, 17 de outubro de 2015
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2–Opinião: IrBarbosa Nunes – Informativo nr. 244 – Um Padre Maçom: Cônego Januário...
Bloco 3-IrMario López Rico – Existen místicos hoy en dia?
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Simbologia dos Ornamentos
Bloco 5-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Sinopse da biografia do eminente Maçom Quintino Bocaiúva
Bloco 6-IrCleber Basso – O Silêncio do Aprendiz Maçom
Bloco 7-Destaques JB – O XXII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas da Loja Fraternidade
Brazileira - Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici.
O informativo JB News está sendo editado em Maringá
no XXII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas
da Loja Fraternidade Brazileira
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
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LIVROS
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MRGRANDE LOJA DE SANTA CATARINA
ARLS TEMPLÁRIOS DA NOVA Nº 91
CONVITE
A MRGRANDE LOJADE SANTA CATARINA e a ARLSTEMPLÁRIOS DA
NOVA ERA Nº 91 têm a honra de convidar os Irmãos e suas famílias para participarem do Xº
ENCONTRO MAÇÔNICO DE CULTURA, a ser realizado no dia 17 de outubro de 2015, às 14
horas, no auditório da GLSC.
Inscrição gratis no local
XXII Encontro dE Estudos E Pesquisas Maçônicas da loja fraternidade
brazileira Com cobertura JB News
Maringá dias 16 e 17 de outubro de 2015
Inscrições, Programação, Evento, Organização, acesse
https://culturamaconica.wordpress.com
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1 – Almanaque
Hoje é o 290º. dia do Calendário Gregoriano – Lua Nova
Faltam 75 para terminar 2015
Dia do Eletricista, dia Nacional de Vacinação, dia Internacional para a Eliminação da Pobreza e
dia Internaciomnmal pela Democratização da Comunicação
Se não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem
A partir da meia-noite deste sábado começa o horário brasileiro de verão.
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EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1769 - Decreto português que estipula penas para os atravessadores de vinho.
1777 - Revolução Americana de 1776: os norte-americanos venceram a Batalha de Saratoga
1896 - Peça teatral A Gaivota, de Anton Chekhov, é encenada pela primeira vez, no teatro Alexandre, em São
Petersburgo
1903 - Instalada a prefeitura de Cruzeiro do Sul.
1925 - Começa a achar-se fósseis de dinossauro nos estados americanos de Utah e Novo México.
1948 - Realização de plebiscito para desmembrar Cubatão da cidade de Santos.
1966 - Botswana e Lesoto são admitidos como Estados-Membros da ONU.
1969 - Golpe Militar de 1964: promulgada pela junta militar a Emenda Constitucional nº.1, incorporando
dispositivos do AI-5 à Constituição, estabelecendo o que ficou conhecido como Constituição de 1969.
1978 - Golpe Militar de 1964: edição da a Emenda Constitucional nº.11 que revoga o AI-5.
1979 - Madre Teresa de Calcutá é eleita para o Prêmio Nobel da Paz.
1979 - Primeiro semestre de estudos da Universidade Aberta de Israel iniciado.
1987 - Colocação de uma placa em homenagem às vitimas da fome e da miséria na Praça da Liberdade e dos
Direitos Humanos em Paris. Inicio da celebração do Dia Internacional para Erradicação da Miséria.
1989 - San Francisco é atingida por um terremoto de 7.1 na escala Richter.
1991 - Visita Oficial do Papa João Paulo II a Cuiabá e Várzea Grande (mato Grosso, Brasil).
1992 - Oficialização, pela Assembleia Geral das Nações Unidas do 17 de outubro como Dia Internacional para
Erradicação da Pobreza.
1997 - Restos mortais de Che Guevara são enterrados em Cuba.
2006 - Estados Unidos atingem a marca histórica de 300 milhões de habitantes.
2007 - O Papa Bento XVI anuncia a realização de um consistório em 24 de novembro, para a criação de novos
cardeais.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
1858
1897
1916
1920
1995
Nasce em Belém, Lauro Nina Sodré e Silva, cinco vezes Grão-Mestre e Soberano Comendador do
Grande Oriente do Brasil.
Fundação da Loja Fraternidade Brasileira de Estudos e Pesquisas, de Juiz de Fora, que trabalha no
Rito Emulação, GOMG/COMAB
Decreto do Grande Oriente do Brasil “reconhece, consagra, autoriza e incorpora” o Rito Brasileiro.
Iniciado Victor Brecheret, escultor do Monumento às Bandeiras, na Loja América, SP
Fundação da Loja Aparecidense, de Aparecida de Goiânia, (GOEG
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2 – Opinião – um padre maçom: Cônego Januário da cunha barbosa.
Barbosa Nunes – Artigo nr. 244
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo n. 244 do IrBarbosa Nunes, GM Geral Adjunto do GOB, que escreve a “Opinião” dos sábados.
Esta artigo está sendo publicado no Jornal Diário da Manhã (Goiânia), edição de 17.10.15
UM PADRE MAÇOM:
CONEGO JANUARIO DA CUNHA BARBOSA
Vou ao livro “Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros”, Editora Maçônica, de
Nicola Aslan, escritor com extensa obra sobre temas maçônicos, também em pesquisas diversas
encontrei um dos filósofos mais considerados de sua época, por sua inteligência e erudição,
Cônego Januário da Cunha Barbosa. O escritor e biógrafo Aslan ocupou a 6ª cadeira
da Academia Maçônica de Letras do Rio de Janeiro. Um dos fundadores da Academia Brasileira
Maçônica de Letras. Ocupou vários cargos no Grande Oriente do Brasil. Entre seus biografados,
um de feitos gloriosos e uma vida iluminada.
Januário da Cunha Barbosa, nascido no Rio de Janeiro em 1780, morreu em 22 de
fevereiro de 1846, antes de usar o titulo de Monsenhor com que fora distinguido alguns dias
antes. Foi nomeado Cônego da Capela Imperial em 1824. Orador sacro, professor, jornalista,
polemista político, parlamentar, poeta, prosador e maçom. Aos 9 anos de idade perdeu os seus
pais sendo criado por um tio paterno que lhe deu toda a educação. Optou por ser padre.
Ordenado em 1803. Cônego Januário assombrou aos seus contemporâneos com a sua
personalidade, bela inteligência, realçada pela cultura, pela sua palavra fácil. Na Ordem
Maçônica iniciado em 1821 na Loja “Comércio e Artes”, cujos membros pretendiam a
constitucionalização e a independência.
A respeito de Cônego Januário da Cunha Barbosa, escreveu o biógrafo, historiador,
ensaísta, romancista e professor, Afonso d’E Taunay: “Afiliado a um grupo a que pertenciam
como figuras de maior destaque, Gonçalves Ledo, Frei Sampaio, J.J. da Rocha, Luis Pereira da
Nóbrega, passou a pertencer à Maçonaria, onde ativamente trabalhou pela liberdade brasileira.
Bela inteligência realçada pela cultura, homem de palavra fácil, pena vigorosa e vivaz. Era das
personalidades de maior relevo no meio fluminense, quando começaram os acontecimentos do
constitucionalismo.
Redigiu juntamente com Gonçalves Ledo o “Revérbero Constitucional Fluminense”, jornal
político, vibrante, arauto da independência nacional que desde o primeiro número, em 15 de
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dezembro de 1821, angariou merecido e elevado prestígio, mantendo incandescente o
patriotismo brasileiro.
Companheiro de Ledo, teve a honestidade para reconhecer o amigo como o verdadeiro
construtor de nossa Independência. A essa dupla deve-se a proclamação ao Imperador
forçando-o ao “Fico”, em 9 de janeiro de 1822.
Na fundação do Grande Oriente Brasiliense, foi eleito para exercer as funções de Grande
Orador e no desmembramento da Loja “Comércio e Artes” n° 001 do Grande Oriente do Brasil,
foi sorteado para fazer parte da Loja “Comercio e Artes na Idade de Ouro”. Dela foi Venerável
Mestre em dois mandatos, reerguendo-a em 1830. É autor do primeiro hino maçônico de que se
tem notícia, publicado no boletim do GOB de 1965. Em estrofes assim é cantado: “Quem te
segue os passos firma no caminho da virtude. A velhice e a juventude devem teu clarão prezar.
Neste novo templo unidos em santa fraternidade, honramos a divindade por um culto singular”.
A sua fidelidade à Maçonaria, foi exemplar e motivo de orgulho para a instituição que o
teve e o tem como um de seus membros mais dedicados e destacados.
Depois da Independência foi perseguido, preso e deportado para Havre na França. Com a
queda dos Andradas, retomou ao Brasil, sendo recebido por D. Pedro com inequívocas
demonstrações de apreço e nomeado Cônego da Capela Imperial. Foi escolhido para redator do
Diário do Governo. Tomou parte ativa nos debates políticos da imprensa onde eram plasmados
os caminhos da Pátria nascente. Um dos pontos marcantes de sua vida intelectual, com
extensão até os dias de hoje, foi a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no ano
de 1839, do qual foi secretário perpétuo, fundando a Revista do Instituto, que publicou até o
sétimo volume, ao mesmo tempo que mantinha correspondência com os cultores da história e da
geografia pátrias.
Foi escritor político de renome, poeta, autor de sermões, discursos, comédias e outras
produções literárias. Em 1824, eleito deputado estadual pelas províncias do Rio de Janeiro e de
Minas Gerais, optando pela representação da província do Rio. Diretor do Diário Fluminense e
diretor da Tipografia Nacional, quando tornando-se suspeito pelos liberais, foi demitido. No ano
posterior é reintegrado. Redigiu a resolução dos signatários da constituição do Grande Oriente
Brasileiro. Em 1837 abandonou a vida pública. Em 1844 nomeado diretor da Biblioteca Nacional,
função que exerceu até sua morte.
Deixou entre outras obras “Os Garimpeiros”, “Rusga da Praia Grande”, “Poema
Nictheroy”, além de numerosas poesias satíricas e estudos biográficos. Em 1848, com a
presença do imperador, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro inaugurou o seu busto, onde
está na sala das sessões.
Tenho orgulho de também pertencer à Loja “Comércio e Artes” 001, Primaz do Grande
Oriente do Brasil, quando 65 maçons de Goiás me conduziram ao Rio de Janeiro em 26
setembro de 2011, para receber o título de membro honorário desta histórica Loja, que completa
no dia 15 de novembro próximo, 200 anos de fundação. Viagem organizada, planejada e
mobilizada pelo irmão Francisco de Assis Azeredo Oliveira, na intimidade “Chico”, de quem não
me esqueço em minhas orações.
Finalizo este artigo com a frase do Cônego Januário da Cunha Barbosa: “Filha da ciência
e mãe da caridade, fossem as sociedades como tu, ó Santa Maçonaria, os povos viveriam
eternamente numa idade de ouro”.
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Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - [email protected]
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3 – existen místicos hoy em dia?
Mario López Rico
O Irmão Mario López Rico *
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
[email protected]
¿Existen místicos hoy en día?
Mucha gente tiene interés en que los pueblos vegeten entre supersticiones
e ignorancia. ¡Yo, no!
Christian Bernard1
¿Es posible en pleno siglo XXI que sigan existiendo místicos?
un mundo materialista y sin espiritualidad ¿puede existir el
místico? La respuesta depende de lo que usted comprenda por
término místico.
En
el
Si tomamos la definición oficial de místico que suele decirnos
que es una persona víctima de una fe religiosa intensa,
exaltado, dogmático en sus ideas que cree como únicas y
absolutas yo diría que no existen místicos sino fanáticos y
punto. Fin de la discusión.
El místico verdadero no es un iluminado ni un sectario. El místico verdadero es alguien que se pregunta
de dónde venimos, para qué estamos aquí y hacia dónde vamos. Raro quien no se lo ha preguntado
alguna vez a lo largo de su vida; pero mucho más raros los que ante dichos interrogantes dedican el
resto de su vida a buscar las posibles respuestas. Son muy pocos, Son los verdaderos místicos… y si,
algunos existen.
Estos místicos verdaderos no son ovejas que se dejen llevar y por ello son vistos muchas veces como
locos, revolucionarios o sectarios por no aceptar las explicaciones oficiales. El místico es un pensador
activo pero responsable. Un libre pensador sin prejuicios. Un signo de interrogación viviente que pone
en entredicho todas las opciones posibles sin tomar partido por ninguna de ellas en especial y las
analiza intentando encontrar la respuesta correcta sea esta la que sea. Sea aceptada o no por la
sociedad y la ciencia oficial. Su trabajo es buscar la Luz, la Verdad y no el reconocimiento o la fama
social.
Como pensador debe interrogarse constantemente acerca de nuestros actos, palabas y sentimientos.
Debe dominar el pensamiento y no dejarse llevar por razonamientos negativos, a menudo más
atrayentes, que le desvíen de su camino. El pensamiento correcto es base de nuestro presente y
futuro. Aprender a pensar implica dudar de todo, incluso de lo que hemos aprendido nosotros mismos.
Aceptar que todos, incluso nosotros, podemos errar. Sólo así nos obligamos a analizar todas las
posibles opciones en igualdad de condiciones.
Pero pensar no es suficiente. El místico ha de ser activo y responsable. El místico debe transmitir su
saber a quien desee conocerlo. Su vida es un servicio constante y un ejemplo de comportamiento. Ha
1
Christian Bernard (nacido el 30 de noviembre de 1951) es el actual Imperator de la Orden Rosacruz AMORC una fraternidad
iniciática, filosófica y tradicional. Fue elegido para ocupar este cargo por la Gran Logia Suprema de AMORC el 12 de abril de 1990. por
acuerdo unánime del Consejo Supremo de la Orden Rosacruz AMORC. El nombramiento de Imperator es el título con el que es
conocido el mayor representante de la tradición rosacruz. Desde ese momento dirige las actividades de la Orden Rosacruz AMORC a
nivel mundial. Viajero infatigable, ha presidido cientos de convenciones rosacruces, donde ha tenido la oportunidad de expresar sus
propias reflexiones acerca de muchos temas de índole místico, filosófico y esotérico.
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de ser generoso, tolerante, comprensivo y amar a toda la Humanidad. Debe mostrar el camino pero sin
imponer jamás ni intentar cambiar la conducta de nadie. No hay lugar para el proselitismo o el
fanatismo en un mísitico. El místico siempre será sincero y veraz en sus actos y palabras. Ser veraz es
muy fácil si queremos, es tan simple como no jugar con los sentimientos de los demás y no decir una
cosa y hacer la contraria.
Si somos pensantes activos el conocimiento llegará y si se tiene el conocimiento, si se sabe,
obligatoriamente hemos de ser responsables porque conocemos la consecuencia de nuestros actos,
los resultados que nuestras palabras pueden generar. Todo el mundo es responsable de su actos pero
no es igual de responsable el que ignora que el conoce lo que hace. El que actúa mal por ignorancia
puede aprender y pedir indulgencia; el que actúa mal a sabiendas de que lo hace no tiene perdón
posible. El místico jamás puede actuar mal si quiere seguir siéndolo.
La responsabilidad es una palabra muy bonita pero poco practicada. Cuando algo malo nos sucede
buscamos siempre un culpable, un motivo ajeno a nosotros mismos. Rara vez nos paramos a pensar si
la culpa ha sido nuestra. Si nos ponen una multa por ir a mayor velocidad culpamos al afán
recaudatorio del gobierno sin pensar que si hubiésemos respetado el límite establecido no nos habrían
multado. Esta forma de actuar es universal en el ser humano y ha sido aprovechada por religiones,
hechiceros, gurus, brujos…para controlar a las masas. Libre de toda responsabilidad, el mal era fruto
de demonios, maleficios y hechizos que otros seres obraban y que solo ellos podían neutralizar. El
hombre se encontraba libre de toda culpa pero sometido a los dictados de eses “visionarios” y llegaba a
sacrificar animales y hasta seres humanos por orden de sacerdotes, brujos y chamanes. La
irresponsabilidad de unos se aprovechaba de la ignorancia de los otros.
En medio de todo esto surge el místico responsable que conoce la verdad, que sabe de la
irresponsabilidad cometida y se enfrenta a ella. Se le ve como un peligro para el orden establecido y se
le ataca y denigra. Se le cataloga de exaltado, de fanático y, por desgracia, esa definición sigue a ser la
oficial hoy en día porque todo sigue igual. Los poderosos no ven al resto de la Humanidad como
iguales sino como ganado útil, como ovejas obedientes que sirven a sus fines de ganar más y más.
Sigue a existir la ignorancia porque un pueblo ignorante es fácil de engañar y dominar.
¿Quieres ser un místico? ¡Adelante! Pero ya sabe lo que le espera si hace lo que debe hacer. Por mi
parte no puedo dejar de afirmarme en las palabras de Christian Bernard: “Mucha gente tiene interés en
que los pueblos vegeten entre supersticiones e ignorancia. ¡Yo, no!
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento
54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue
iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de
2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
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4 – simbologia dos ornamentos
Paulo Roberto
Ir. Paulo Roberto
MI da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
[email protected]
Simbologia
dos Ornamentos
Simbologia dos Ornamentos
Aqui, seguem concepções de décadas passadas... Entretanto, como a Instituição Maçônica,
pode ser considerada milenar este assunto, já muito discutido e abordado, pode ser considerado
moderno!
Então...
São considerados ornamentos, na Maçonaria, o Pavimento Mosaico, a Orla Dentada e a Corda
de 81 nós.
Mas, mesmo assim, nem todos os autores escritores, concordam com essa especificação.
Na década de setenta do século passado, o Dicionário de Figueiredo, por exemplo, discrimina: “Um
terço do equipamento necessário aos trabalhos a serem empreendidos por uma Loja e que
compreende o Pavimento Mosaico (considerado símbolo do espírito e matéria de que se constitui o
universo), a Borda Dentada (que figura a invisível muralha protetora da humanidade, constituída e
solidificada pelos perpétuos Guardiões Divinos dos seres considerados mortais) e a Estrela Flamígera,
cuja luz nos faz recordar a permanente presença do Grande Arquiteto do Universo, de que a Loja é um
símbolo. Também se incluem entre os Ornamentos, as faixas, aventais e outras joias usadas em Loja.
Os outros dois terços do equipamento são o Mobiliário e as Joias”.
Assim sendo, esta matéria deverá ser apresentada em três partes e, hoje, iremos lembrar-nos do
“Pavimento Mosaico”.
O Pavimento Mosaico é formado por azulejos (ou suas devidas imitações), brancos e pretos, colocados
alternadamente, transformando o assoalho em um tabuleiro, que pode ir, inclusive, da porta do Templo
até o Oriente.
A ele nos referimos ao tratar da Câmara do Meio, porque representa a figura do Pátio, dentro do
Tabernáculo, onde passeavam, orando e meditando, antigamente os sacerdotes.
Diz Ragon que “o Pavimento Mosaico, emblema da variedade do solo terrestre, formado de pedras
brancas e pretas, unidas por um mesmo cimento, simboliza a união de todos os maçons do globo,
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malgrado a diferença das cores, dos climas e das opiniões políticas e religiosas; as pedras são uma
imagem do bem e do mal, de que é semeado o caminho da vida”.
Varoli acha que o “Pavimento Mosaico tem por significação, conforme os antigos rituais, a união
estreita que deve reinar entre os maçons ligados pela verdade. Esta verdade, entretanto, não nos
aparece aqui uniforme, já que é simbolizada por uma alternância regular de branco e preto. Pode-se
então dizer que o Pavimento Mosaico continua no Templo o Binário das duas colunas e se deve
deduzir que o Maçom, como profano, está submetido aos rigores da lei dos contrastes, confirmação
não equivocada da relatividade das verdades que se podem revelar ao neófito em Loja de Aprendiz
Maçom”.
Wirth assim o define: “Nossas percepções resultam de contrastes. São eles que criam o constatável,
no sentido de que, sem eles, a uniformidade nos escaparia e se confundiria com o Nada. O Pavimento
Mosaico, composto de azulejos alternativamente brancos e pretos, é, em Maçonaria, a imagem da
objetividade. Suporta tudo o que tomba sob os sentidos. O Iniciado se conserva direito e avança na
vida sobre esse tabuleiro, que proporciona exatamente as satisfações e as penas, as alegrias e as
dores dos viventes”.
A isso acrescenta Boucher: “O simbolismo do Pavimento Mosaico, geralmente admitido, é, com efeito,
o do Bem e do Mal, inerentes à existência terrestre”. Mas é também o Corpo e o Espírito, unidos, mas
não confundidos. Esse traçado regular, formado de linhas transversais e longitudinais, cria múltiplas
cruzes e é de espantar que os antimaçons, com a sua argúcia habitual, não tenham ainda visto lá um
símbolo satânico e dito que os maçons calcam aos pés o emblema por excelência da religião cristã.
Trevas e luz são ligadas no Pavimento Mosaico; são tecidas junto, se são consideradas as fileiras dos
azulejos; mas os traços virtuais, que as separam, formam um caminho retilíneo tendo o branco e o
preto, tanto à direita como à esquerda. Essas linhas são a via do Iniciado, que deve não rejeitar a moral
ordinária, mas se elevar acima dela. É necessário sem cessar se defender de tudo quando se relaciona
com a ética.
Aliás, as religiões, à medida que remontam no tempo, se afastam das concepções morais que se tem o
costume de associar a elas.
Essas linhas não aparecem aos olhos dos profanos: eles não veem senão os azulejos brancos e pretos
e, seguindo a via larga, a via exotérica, passam alternativamente do branco ao preto e do preto ao
branco; têm então à sua direita, à sua esquerda, diante e atrás, uma cor oposta à sua; assim se acham
marcadas as oposições múltiplas, que se formam sob seus passos. O Iniciado, ao contrário, segue a
via esotérica, a via estreita, mais fina do que o fio de uma navalha, e passa entre o branco e o preto,
que não põem obstáculo à sua marcha. A estreiteza do caminho indica, por ela mesma, que esse
caminho não pode ser o do profano.
Dá-se ao branco a acepção corrente do Bem e ao preto a do Mal. Seria mais justo dizer espiritualidade
e materialidade. Por materialidade entendemos tudo quanto aproxima o homem do animal, quer dizer
uma vida puramente fisiológica e, por espiritualidade, ao contrário, tudo aquilo que tende a livrar o
homem dos laços da matéria. A espiritualidade considerada aqui não deve ser confundida com a
concepção religiosa, monacal, feita de austeridade e de penitência, que deriva de misticismo doentio e
que não pode em caso algum, - ou somente em casos extremamente raros, - conduzir à plenitude da
Iniciação.
O simbolismo esotérico do Pavimento Mosaico é eloquente: a querer se conservar no branco, a um
ponto de vista estritamente religioso, se é assaltado de todos os lados por forças obscuras, que
provocam fantasmas, de onde a Tentação de Santo Antônio pode ser citada como típica. Ao contrário,
aquele que quiser fazer do preto sua regra de vida se achará bem cedo encerrado por forças brancas,
que o obrigarão a abandonar sua posição, seja que morra, ou que seja suprimido da sociedade, de um
modo ou de outro.
Toda ação provoca uma reação, que vem restabelecer o equilíbrio momentaneamente alterado. Tal é o
simbolismo do Pavimento Mosaico”.
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5 – sinopse da biografia do eminente maçom quintino bocaiuva
José Anselmo Cícero de Sá
Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica, 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
SINOPSE DA BIOGRAFIA DO
EMINENTE MAÇOM “QUINTINO BOCAIÚVA”
QUINTINO ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA nasceu no Rio de
Janeiro em 04.12.1836, em Itaguaí, e faleceu em 1912 - tornou-se conhecido por
QUINTINO BOCAIÚVA, político e jornalista. Seu patriotismo era tamanho,
que imbuído do espírito nacionalista, adotou um nome nativista (prática em
voga na sua época) passando a se chamar, Quintino Bocaiúva, (bocaiúva é uma
espécie de coqueiro brasileiro, também chamado de macaúba e coco de
catarro), abandonando o sobrenome de família ANTÔNIO FERREIRA DE
SOUZA.
A vida deste ilustre Maçom não foi fácil desde a sua infância. No entanto, seu espírito
predestinado o fez digno de todas as homenagens, tanto assim que nas comemorações de seu
centenário, o Acadêmico Afonso Costa proferiu as seguintes palavras:
“QUINTINO BOCAIÚVA foi um homem notável, principalmente por duas grandes qualidades que
suponho sejam as de maior grandeza e brilho no homem – a Inteligência e o Caráter. Sua
inteligência era segura, norteada, superior, e à custa desta venceu todos os estágios da vida em
que se iniciara. Unindo-se ao caráter, que era ilibado, sem qualquer jaça, consciente, de clareza
diáfana e de segurança inalienável, tudo conseguiu, e de tudo de quanto aspirou, triunfou”.
Já em 1851, com apenas 15 anos de idade, seu sonho de se tornar advogado era grande e por
ele lutou, matriculando-se na Faculdade de Direito de São Paulo no Curso de Humanidades e
contribuindo para jornais acadêmicos. Ainda estudante de Direito, e já filiado à corrente
republicana, colaborou no Jornal Acadêmico Acaiaba. No ano seguinte, redigiu o Jornal “A Honra”
com Antônio Ferreira Viana, jornal de cunho republicano. Já sem recursos para continuar seus
estudos acadêmicos, retornou ao Rio de Janeiro, onde militou no “Correio Mercantil”, a partir de
1854, dedicando-se ao jornalismo e, dois anos após, estreou como teatrólogo, com a peça
“Trovador”.
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No dia 25 de março de 1860, em seu quadragésimo ano, reaparece o Diário do Rio de Janeiro,
sob a orientação de Quintino Bocaiúva e Saldanha Marinho, cuja programação, como nos informa
Nicola Aslan, era voltada para os anseios nacionalistas – uma característica de Quintino Bocaiúva.
No ano de 1861 foi Iniciado na Loja Maçônica “América”, Jurisdicionada ao Grande Oriente
do Passeio, ou Grande Oriente Brasileiro, que posteriormente foi denominado de Grande Oriente do
Brasil. Três anos após a sua Iniciação, filiou-se à “Loja Comércio do Rio de Janeiro”,
Jurisdicionada ao Grande Oriente dos Beneditinos, quando, à época era seu Grão Mestre Joaquim
Saldanha Marinho, e ainda, à ”Loja Segredo”, também do mesmo Oriente. Esta Loja continha em
seu quadro diversos irmãos emancipacionistas. Não afirmamos abolicionistas, baseados na tese do
irmão Frederico Guilherme Costa, por ser o termo mais coerente. Quintino Bocaiúva passou a
ocupar o Cargo de Venerável Mestre.
No ano de 1867, em meio à Monarquia, passou a escrever para o periódico “A República” e,
posteriormente, em 1870, redigiu o famoso “Manifesto do Partido Republicano” e fundou o
referido Partido. Após três anos, foi o redator do famoso manifesto republicano publicado no
primeiro número do Jornal ”A República”, que viria a ser empastelado pelos monarquistas em
1873.
Pouco menos de um ano depois, foi necessário o encerramento de suas atividades, passando
Quintino Bocaiúva a fundar “O Globo” e “O País”, tendo este último exercido grande influência
na campanha republicana. Por sua atuação na imprensa, ele foi cognominado por seus
contemporâneos, “O Príncipe dos Jornalistas Brasileiros”.
Quintino Bocaiúva desempenhou, também, missões jornalísticas no Uruguai e na Argentina,
quando tratou amplamente da chamada “Questão Platina”. Finda a guerra do Paraguai, faria o
confronto entre o Império e a República em artigos e conferências, estas em parte reunidas no
volume “As Constituições e os povos do Rio de Prata” (1870). Este Venerabilíssimo Irmão, também
figura entre os fundadores de “A República” e os redatores do “Manifesto Republicano”, o qual foi
divulgado no primeiro número deste jornal, (em 03 de janeiro de 1870).
Quintino Bocaiúva foi o político completamente fiel ao “Manifesto Republicano”, que
propugnou o advento da República pela “evolução” e “revolução”. Por outro lado, foi também,
contrário a tática que Antônio da Silva Jardim procurou imprimir ao movimento de janeiro de
1889, com a intensificação de comícios populares em todo território nacional. Optou por atitude
mais discreta de comedimento, limitando a campanha à doutrinação pela imprensa, o que foi, afinal,
aprovado pelo Congresso Republicano, reunido em São Paulo que deferiu a Quintino Bocaiúva a
chefia da propaganda em maio de 1889.
A esta altura, já se conspirava contra o Império. “Manifesto Republicano”, Quintino Bocaiúva
foi quem aproximou o elemento civil (os ‘casacas’) dos militares descontentes. As primeiras
articulações com Benjamim Constant e seus discípulos, abriram o caminho para a reunião decisiva
na casa do marechal Deodoro da Fonseca, em 11 de novembro de 1889 para a qual Quintino
Bocaiúva levou os companheiros da causa.
Tão grande era o seu prestígio, como líder republicano em todos os meios, inclusive no
militar, que na madrugada de 15 de novembro de 1889, Quintino Bocaiúva cavalgou ao lado do
marechal Deodoro da Fonseca como único civil a participar ativamente do capítulo final do
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movimento republicano, com a queda do segundo Império. Implantada a República, ele ocupou o
Ministério do Exterior, durante o Governo Provisório. Deixou o Ministério em 1891, com as honras
de General de Brigada Honorário, concedidas a todos os membros do governo provisório.
Quintino Bocaiúva permaneceu como Senador até a votação da 1ª Constituição Republicana
de 1891, tendo renunciado ao seu mandato para retornar às suas atividades jornalísticas, como
diretor de “O País”. Em 1897 foi eleito Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Brasil. Dois
anos depois foi eleito Senador Federal e Presidente do Estado do Rio de Janeiro, tendo tomado
posse em 31 de dezembro de 1900.
Ocupava este cargo quando foi eleito e empossado no cargo de Grão-Mestre do Grande
Orientei do Brasil, em fevereiro de 1901, tendo como Grão-Mestre Adjunto, Henrique Valadares.
Foi durante o seu Grão-Mestrado que começaram a ser implantados os Grandes Orientes Estaduais
Federados, de acordo com a Constituição sancionada pelo Decreto nº 179, de 31 de dezembro de
1900, a qual facultava essa implantação. O primeiro Grande Oriente Estadual Federado a funcionar
foi o do Estado de São Paulo, através do Decreto nº 195 de 1º de outubro de 1901, e regularmente
instalado em 24 de junho de 1902. Em 21 de junho de 1904, Quintino Bocaiúva entregou o malhete
de Supremo Mandatário da Maçonaria ao Senador e General Lauro Sodré.
Em 1909 Quintino Bocaiúva foi novamente eleito senador da república, tendo exercido a
vice-presidência do Senado, vindo a falecer três anos depois, no dia 11 de junho de 1912, aos 76
anos de idade, tendo morrido em um ambiente de pobreza no qual sempre viveu, pois jamais se
locupletou com os cargos e funções que exerceu. Este Eminente Irmão deixou um testamento no
qual ficou evidenciada uma absoluta coerência com o seu modo de ser e de viver, durante toda a sua
existência.
Homem simples que foi, rejeitou qualquer pompa em seus funerais; espiritualista, rejeitou
qualquer símbolo material que sobre sua cova recordasse sua existência; filho de uma época de
intolerância religiosa entendia que a pureza da Doutrina Cristã ainda estava longe de ser alcançada
pela Humanidade, exatamente em decorrência do radicalismo do clero da época.
Com a dignidade e a coragem de se declarar, sem subterfúgios, ser “MAÇOM LIVRE E
PENSADOR”, rejeitou os sufrágios da Igreja, numa época em que muitos ocultavam sua qualidade
maçônica e procuravam as benesses do clero, como “passaporte seguro para o reino dos céus”.
QUINTINO BOCAIÚVA, esse Eminente Maçom que fez da sua própria vida um paradigma
patriótico, cívico, humanístico, político, social e maçônico, por todas as suas virtudes tornou-se
PATRONO DA CADEIRA Nº 29, DA ACADEMIA MAÇÔNICA DE ARTES, CIÊNCIAS E
LETRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – (AMACLERJ), a qual tenho a imensa honra e
elevada satisfação de ocupar, desde 28 de julho de 2008.
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6 – o silÊncio do aprendiz maçom
Cleber Basso
O SILÊNCIO DO APM
Ir Cleber Basso –
Loja 2 de Julho nr. 364
Dracena - GLESP
[email protected]
O que é o silêncio?
Nossos dicionários são fartos em descrever o silêncio como sendo a atitude mística diante da
infalibilidade do Ser supremo, o calar-se diante de determinada situação, estar mudo ou somente
pensando. Para filosofia, o silencio não se confunde com ausência de ruído, pois nada mais é do que a
abolição da palavra ou da linguagem.
Independentemente da interpretação que se tem do silêncio no mundo profano, aqui neste trabalho
temos o silêncio como instrumento de transformação e aprendizado.
Simbolicamente, o Apr não sabe falar, não podendo, portanto, fazer uso da palavra. Esse
impedimento, todavia, é apenas simbólico, pois o Apr tem direito de falar em loja, desde que não
aborde assuntos ainda incompatíveis com seu Grau.
Esse impedimento simbólico tem raízes históricas e místicas. Sendo, a mística maçônica, muito
influenciada pelos costumes das antigas civilizações. Esse simbolismo pode ser visto em duas
instituições da antiguidade: o Mitraísmo persa e o Pitagorismo. Embora não se possa procurar
profundas semelhanças entre graus simbólicos da Maçonaria e os Graus do Mitraísmo, existem pontos
em comum entre Apr Maçônico e o Corvo Mitráico, pois ambos não podem, simbolicamente, criar
ideias próprias, limitando-se a ouvir, sem falar.
O mesmo ocorre em relação aos Ouvintes, do Pitagorismo, os quais, durante o seu aprendizado, se
limitavam a ouvir e aprender, numa situação muito similar à do Apr que, simbolicamente, é uma
criança, que não sabe falar e que se limita, também, a ouvir e aprender. Pitágoras na antiguidade
afirmava a seus discípulos que “aquele que não sabe ouvir, não sabe falar”.
Importante ressaltar que o silencio aqui em comento não é o silencio maçônico propriamente dito,
aquele que cogita inúmeras e infundadas especulações profanas ou o silêncio no juramento ocorrido
ao término da ritualística.
O silêncio em testilha tem como por finalidade o aprendizado, tendo como destaque o APRENDIZ
MAÇON. Como ato de humildade que o homem “iniciado” se vê obrigado a trazer de volta para si e
para seu comportamento depois de tê-lo perdido em algum momento de sua vida, como o cinzel a
talhar a pedra bruta para transformá-la em pedra polida, sendo que tal silêncio deve ocorrer de forma
desinteressada e sem reservas ou intenções!
Quando o recém iniciado é advertido de que não poderá falar em loja, desde a sua iniciação até à sua
passagem a mestre, devendo apenas ouvir e observar, está-se simplesmente a dar continuidade a um
dos mais antigos costumes das ordens iniciáticas: o silêncio.
O profano, ao iniciar-se, não tem como expor suas ideias justamente porque nada sabe, e, diante desta
constatação o silêncio é seu melhor companheiro, pois é o singular momento de criação e
transformação.
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O Aprendiz Maçom encontra-se em processo de integração ao novo grupo, com regras específicas,
com uma ligação pessoal forte. Desejaria, porventura, ter uma atitude proativa de se dar a conhecer,
de intervir, de mostrar o seu valor. Mas não precisa: que tem valor, já todo o grupo o sabe por isso o
aceitou no seu seio, o conhecimento advirá, nos dois sentidos, com o tempo e o aprendizado.
Está num processo de mudança de paradigma quanto à forma de estar social. Muitos dos valores
apreciados nos meios profanos não serão os mesmos que são preferidos entre os maçons. Na
Maçonaria não se busca eficiência, produtividade, riqueza, estatuto, etc.. Na Maçonaria valoriza-se a
força de caráter, o reconhecimento das próprias imperfeições, o desejo de melhorar, a ponderação, o
respeito pelo outro, a tolerância e a paciência, dentre outros.
Todo o processo de aprendizagem é um processo de tentativa-erro-correção. O silêncio do aprendiz
não significa ignorância, consentimento ou vergonha. O silêncio significa atenção, observação e a
possibilidade de que nesses momentos, possamos refletir em algo que esteja acontecendo, sendo
ouvido, visto ou sentido. Quando em silêncio, permitimos que nossos outros sentidos tornem-se mais
aguçados.
Assim, o que à primeira vista parece ser um castigo, na realidade, não é senão a única forma de
libertação das paixões e dos maus pensamentos, capazes de elevar o aprendiz a graus que talvez ele
mesmo desconheça!
Nessa posição de ouvinte, os sentidos ficam atentos e aguçados para tudo que se passa em loja, e, em
verdadeiro estado de contemplação, ver, ouvir, refletir e guardar são palavras mestras do aprendizado
da própria evolução pessoal.
O silêncio é amigo do aprendiz maçom, pois lentamente, realiza transformações interiores no sentido
de desenvolvimento da alma, aumentando desejo de cada um de opor ou participar de ideias num
estudo inteligente do “melhor a fazer” sempre!
Com o silêncio somos obrigados a pensar e esse pensar é que deve imperar em todo maçom que se
digne obreiro para a construção de um mundo melhor. O silêncio leva o aprendiz maçom a uma viajem
interior e é arma poderosa para encontrar sua pedra oculta, porém, não basta somente encontrar, é
preciso também lapidá-la e para tanto, o silêncio se faz sumamente importante como instrumento
dessa lapidação.
“Silêncio” não significa não ter ideias, não significa não saber, e sim, significa aprender, significa
humildade, respeito, atenção, subordinação, exaltação e reflexão, para se chegar ao mais puro
aprendizado, pois o silencio contagia e transforma vidas e ainda que se adjetivem os benefícios não se
esgotaria o “bem” do silêncio sobre o “ser”!
Concluindo, aprendi que o SILÊNCIO imposto ao Aprendiz, motivado pela sabedoria milenar da
maçonaria, o que parece a princípio um verdadeiro CASTIGO, sofre transformações passando primeiro
por uma fase de conhecimento interior, onde encontramos a nossa PEDRA OCULTA, tratando-se de
verdadeiro encontro com seu próprio interior, para que somente então, possamos evoluir para uma
admiração pelo silêncio como modo de aprendizado, em que a imposição se transforma em
voluntariado, resultando em SABEDORIA, ocorrendo o inicio do desbastar da pedra bruta, preparando
o iniciado para novas fases de evolução e do seu crescimento interior, tornando-o assim, um obreiro
útil na construção do Grande Templo do Universo.
“O silêncio constrói o fator mais apurado e potente da comunicação, pois comunica com o
próprio ser, para que somente então, através dele, seja adquirida a verdadeira sabedoria”
Bibliografia:
-Revista A Verdade nº492
-Livro Manual do Aprendiz (Autor Aldo Lavagnini Magister)
-Livro Cartilha do Aprendiz nº21 (Autor Josè Castellani)
-Livro Consultório Maçônico V (Autor José Castellani)
-Livro Instrucional Maçônico “Grau de Aprendiz” (Autor Tito Alves de Campos
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7– Destaques JB
Resenha Final
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de outubro
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC -
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Outubro
Data
03.10.03
06.10.81
13.10.07
15.10.93
15.10.05
17.10.08
23.10.00
26.10.96
26.10.08
27.10.97
28.10.95
Loja
Oriente
Delta de Ingleses - 3535
Prof. Clementino Brito - 2115
Luz de São Joaquim - 3884
Cidade Azul - 2779
Estácio de Sá -3763
Luz de Órion - 3951
Luz e Harmonia - 3347
Arquitetos do Vale - 2996
Amigos da Liberdade - 3967
Atalaia -3116
Luz do Atlântico Sul - 2894
Florianópolis
Florianópolis
São Joaquim
Tubarão
Florianópolis
Itapema
Brusque
Blumenau
Palhoça
Itajaí
Baln. Camboriú
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data
05/10/1991
12/10/1994
13/10/2004
15/10/1985
16/10/1951
18/10/1997
20/10/2008
21/10/1972
22/10/1997
26/10/1975
30/10/2002
Outubro
Nome da Loja
Zezinho Cascaes
Fraternidade Serrana
Portal da Serra
Lealdade, Ação e Vigilância
Estrela do Planalto
Acácia das Gaivotas
Construtores da Paz
General Bento Gonçalves
Sol do Oriente
Acácia das Neves
Frank Shermann Land
Oriente
Braço do Norte
São Joaquim
Bom Retiro
Florianópolis
Curitibanos
Bal. Gaivota
Chapecó
Araranguá
Camboriú
São Joaquim
Florianópolis
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GLSC
http://www.mrglsc.org.br
Data
03.10.1981
17.10.1969
19.10.2000
20.10.1977
22.10.1970
25.10.1978
25.10.1996
28.10.1989
28.10.2008
Outubro
Nome da Loja
Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26
São João Batista nr. 14
Gênesis nr. 47
Duque de Caxias nr. 21
Sentinela do Oeste nr. 17
Harmonia e Fraternidade nr. 22
Cavaleiros da Luz nr. 64
Jack Malt nr. 49
Delta do Universo nr. 98
Oriente
Gaspar
Orleans
Florianópolis
Florianópolis
Chapecó
Joinville
Florianópolis
Rio Negrinho
Florianópolis
Sorrir
“Não se prenda a nada e você sorrirá sempre. Deixe os
problemas. Se você acha que as coisas são difíceis, você perderá
a capacidade de sorrir. É simples assim. Você pode achar que
algo é muito difícil de lidar - e pensar sobre isso - ou você pode
apenas continuar sorrindo. Alguns tornam grandes coisas
pequenas, enquanto outros transformam coisas pequenas em
grandes. Se há problemas em sua mente, Deus não pode
permanecer. Quando Deus está em sua mente, seus problemas
não podem permanecer.”
Irmão José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552 – Maringá - PR
E-mail: [email protected]
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Lojas Cavaleiros do Oriente e Lara Ribas
As Lojas Cavaleiros do Oriente, 116 e Lara Ribas, 66, do Grande Oriente de
Santa Catarina – GOSC- realizaram sessão conjunta na noite de quinta-feira em
Biguaçu, no Templo onde trabalha a Loja Cavaleiros do Oriente. Na Ordem do
Dia o Irmão Rafael Antonio Daros (foto) proferiu a palestra “Rito
Adonhiramita, sua História e suas Peculiaridades”. A Sessão esteve sob o
comando dos Veneráveis Mestres Carlos Henrique Recho e Roberto Borba
Filho. Estiveram presentes inúmeros irmãos visitantes. O GOSC esteve
representado pelo Delegado do Grão-Mestre, Ir. Nelson.
Veja os demais registros fotográficos clicando no link:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/GoscSessaoConjuntaLaraRibas?auth
key=Gv1sRgCIr2t7Gp2LGujgE
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Loja Maçônica Lisboa – Santos - SP
Sessão Magna de Palestra na Loja Maçônica Lisboa
Em 14 de outubro, sob o comando do Venerável Mestre Rogério Pedroso, a Loja Maçônica
Lisboa nº 4.150, Or.·. de Santos, Rito Escocês Retificado, promoveu Sessão Magna de Palestra.
Abrilhantando a Sessão, o Ir.·. Sergio Grosso proferiu a palestra “Fundamentos do Rito Escocês
Retificado”. Prestigiaram a Sessão, entre outros, os Irmãos João José Viana, Assessor Especial,
representando o Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil; Eugênio Lisboa Vilar de Melo,
Presidente do Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil; Paulo Câmara,
Secretário Geral Adjunto para o RER; Roberto Expedito Casimiro, Secretário Estadual Adjunto
para o RER; Manoel de Oliveira Leite, Garante de Amizade perante a Grande Loja do Tennessee;
Valdomiro Ribeiro da Silva, membro da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa; e Gustavo
Martins de Souza, Venerável Mestre da ARLS Alquimia.
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Reunião do “Clube do Ganso e da Grelha”
Começou hoje (16) em Maringá o XXIIº Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas da
Loja Fraternidade Brazileira, com a participação de estudiosos, pesquisadores e escritores
maçônicos de todo o Brasil, se reunindo no Clube do “Ganso e da Grelha”, com o tema:
Admissão: Número ou Predicado? debatido por todos os participantes.
A abertura do Encontro esteve a cargo do editor do JB News, Jeronimo Borges, que após
saudar os participantes do XXII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, discorreu
sobre os Encontros realizados pela Loja Fraternidade Brazileira através de seu
departamento especializado, e do próprio Clube do Ganso e da Grelha, que serviu do
editorial do Irmão Renato Gabriel, do informativo JB News da edição nr. 1.842.
Na edição de amanhã, o JB News estará trazendo as informações sobre o debate do “Clube
do Ganso e da Grelha” e do Encontro que se estenderá por todo o dia de sábado nas
dependências da Câmara Municipal de Maringá além da ampla cobertura fotográfica.
O editor do JB News procedeu a abertura do XXIIº Encontro no “Clube do Ganso e da Grelha”
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Templo da Loja Bolivar nr. 8 – Cobija, Bolívia (foto JB News)
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1– La Toscane:
-La_Toscane_.pps
2 – A água:
A Água - .53 slides.pps
3 – A história do Pão de Açúcar (RJ):
A-Hist-do-Bond-Pao-de-Acucar.ppt
4 – A história da Alemanha:
A-história-da-Alemanha.ppt
5 – A Maçonaria e os Jesuitas – Livro
A_Maçonaria_e_os_Jesuitas-Livro.pdf
6 – A criação:
A_Criacao.pps
7 - Filme do dia: ARN, o Cavaleiro Templário-filme dublado- Aventura , Ação , Guerra
(Uma observação: É um bom filme, mas contém um erro histórico. A cruz que o Arn e alguns Templários utilizam,
não é a Cruz Templária...mas sim a Cruz de Cristo criada pelo Rei D. Diniz quando do fim da Ordem Templária. Os
Templários foram extintos em 1312 e a Ordem de Cristo foi criada em 1319. Não leram o JB News, deu nisso...)
https://www.youtube.com/watch?v=zOlU5G0LB_M
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Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados
[email protected]
JÓIA DO “PAI”
Como falar de esperança ?
Crer num mundo fabuloso
Num amanha glorioso
Onde haja paz, segurança
Como sentir confiança ?
Num abraço caloroso
Num olhar franco, zeloso,
Numa sincera aliança
Num sentimento amoroso
Qual não se vê semelhança
Que nada há tão ditoso
Sem se falar da pujança
De um ser maravilhoso
Jóia do PAI...a Criança !?
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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