Estruturando as Idéias 1 – Reflexões Iniciais 2 – Evolução Histórica do Debate Teórico sobre a Problemática Territorial 3 – Aspectos Centrais Atuais da Questão Regional 4 – O Desempenho Macroeconômico do Nordeste 5 – Os Desafios da Política Regional 1 - Reflexões Iniciais Elementos para o Debate: Necessidade de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional Questão Regional na Agenda Política Nacional Redefinição do escopo regional – novos recortes territoriais; O Federalismo e o papel do Estado; A visão multidisciplinar (Economia, Geografia, Ciência Política e Sociologia) 1 - Principais Transformações Recentes Abertura externa e MERCOSUL; Infra-estrutura, privatização e papel do Estado; Mudanças tecnológicas e reestruturação produtiva; 1 - Globalização e escalas territoriais – Trade offs - Mobilidade do Capital X Rigidez do ambiente construído; - Hiperescala da acumulação de capital X hipoescala do território 2 - Evolução das principais correntes teóricas de pensamento Pós-Guerra: a) Escola Americana com ênfase na localização e nos transportes (Walter Isard); b) Escola francesa – desequilíbrios regionais e polarização econômica (Perroux, Myrdal e Hirschmann) c) Escola latino-americana da CEPAL – conceitos de Centro-Periferia e industrialização 2 - Evolução das principais correntes teóricas de pensamento Anos 70 em diante: a) modelos de retornos crescentes (Krugman, Venables e Fujita); b) modelos regionais de insumo-produto -Equilíbrio Geral Computável - (Isard, Hewings); c) modelos de crescimento endógeno (Romer, Lucas, Barro); d) modelos institucionalistas (Hodgson, North); e) modelos de desenvolvimento local (desenvolvimento endógeno): Instituições locais e sociedade civil-Putnam, Cultural Local e “embeddedness”- Granoveter, Evans, ativos relacionais e interdependências não comercialiáveis-Storper, Scott; f) Neoshumpterianos – sistemas locais de inovação-Schimidt 3 – Aspectos Centrais da Questão Regional Desigualdade/ concentração espacial e pessoal, sob o ponto de vista da renda e demográfico; Trade off Eqüidade X Eficiência Migrações internas Qualidade das Instituições 4 - Características do processo de desenvolvimento recente do NE Falta do planejamento regional; Guerra Fiscal entre os estados; Instalação de indústrias com baixas externalidades em termos de adensamento de cadeias; Decisões locacionais baseadas em incentivos fiscais e aproveitamento de mão-de-obra pouco qualificada: pequena capacidade de indução de efeitos aglomerativos; BRASIL - PARTICIPAÇÃO REGIONAL NO PIB TOTAL REGIÕES 1939 1949 1959 1970 1980 1985 1990 2003 NORTE (a) 2,6 1,7 2 2,2 3,2 4,1 4,9 5 NORDESTE 16,7 13,9 14,4 12 12,2 13,7 12,9 13,8 SUDESTE 63,3 67,6 65,1 65,1 62,2 58,8 58 55,1 SUL 15,3 15,1 16,2 17 17,3 17,4 18,1 18,6 CENTRO OESTE 2,1 1,7 2,3 3,7 5,1 6 6,1 7,5 BRASIL 100 100 100 100 100 100 100 100 (a) Inclui Tocantins a partir de 1990 ANO RECENTE UNIDADE 1960 R$ bilhões 30,6 214,6 2003 PIB PER CAPITA R$ 1.386,5 4.306 2003 PIB PER CAPITA NE/BR % 45,5 49,5 2003 Km 8.000 45.232 2000 Unidades 9 16 2000 MW - 14.535 2004 % 19,0 72,8 2004 OLEODUTOS Km 169 2.427 2000 GASODUTOS Km 0 3.644 2000 MATRÍCULA ENSINO FUNDAMENTAL Un 1.700.000 MATRÍCULA ENSINO MÉDIO Un 228.705 2.515.854 2003 MATRÍCULA ENSINO SUPERIOR Un 14.104 542.409 2002 POPULAÇÃO ALFABETIZADA (2) % 34,2 79,40 2004 Anos 43,5 66,66 2003 Un 154,9 37,7 2002 INDICADOR DE DESENVOLVIMENTO PIB RODOVIAS ASFALTADAS AEROPORTOS ENERGIA-CAPACIDADE NOMINAL INSTALADA ÁGUA-ABASTECIMENTO URBANO ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER (3) MORTALIDADE INFANTIL (óbitos/mil nascidos vivos) Fontes: IBGE / FGV / SUDENE / CHESF/ MEC / PNAD-99 (2) Pessoas a partir de 10 anos de idade. (3) Estimativa do IBGE 11.890.088 2003 INDICADORES SELECIONADOS NO ANO MAIS RECENTE PIB - 2003 NE SUL SUDESTE BRASIL NE/BR(%) 214,6 289,3 858,7 1.556,2 13,8 4.306 10.998 11.257 8.694 49,5 37,7 16,1 17,2 25,1 150,2 66,7 71,7 70,1 69,3 96,2 21,2 5,8 6,2 10,6 200,0 0,608 0,860 0,857 0,830 73,3 50.534 26.670 77.577 182.060 27,8 1.027,7 2.739,0 7.038,2 11.726,1 8,8 823,6 3.006,6 2.980,9 7.051,6 11,7 (R$ bilhões) PIB PER CAPITA - 2003 (R$) MORTALIDADE INFANTIL - 2002 (óbitos/mil nascidos vivos) ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER - 2003 2003 (em anos) TAXA DE ANALFABETISMO - 2003 (pessoas acima de 10 anos, em %) Índice de Desenvolvimento Humano-1996 (IDH) - 1996 POPULAÇÃO RESIDENTE - 2004 (1000 habitantes) EXPORTAÇÕES MERCOSUL - 2005 (US$ FOB - milhões) IMPORTAÇÕES MERCOSUL - 2005 (US$ FOB - milhões) Fontes: IBGE / DATASUS/ MDIC-SECEX INDICADORES DEMOGRÁFICO, ECONÔMICO E SOCIAL REGIÃO BRASIL NORTE NORDESTE AL BA CE MA PB PE PI RN SE SUL SUDESTE CENTRO-OESTE Fonte: IBGE / PNUD POPULAÇÃO 2003 178.985.306 14.049.222 49.833.207 2.946.079 13.544.336 7.856.436 5.940.079 3.540.948 8.234.666 2.947.776 2.921.326 1.901.561 26.299.387 76.282.758 12.520.732 % 100,00 7,85 27,84 1,65 7,57 4,39 3,32 1,98 4,60 1,65 1,63 1,06 14,69 42,62 7,00 PIB 2003 (R$ MILHÕES) 1.556.182 77.436 214.598 10.326 73.166 28.425 13.984 13.711 42.261 7.325 13.696 11.704 289.253 858.723 116.172 % 100,00 4,98 13,79 0,66 4,70 1,83 0,90 0,88 2,72 0,47 0,88 0,75 18,59 55,18 7,47 PIB PER CAPITA IDH-2000 2003 (R$/hab) 8.694 0,766 5.512 4.306 3.505 0,636 5.402 0,656 3.618 0,7 2.354 0,705 3.872 0,661 5.132 0,705 2.485 0,649 4.688 0,682 6.155 0,688 10.998 11.257 9.278 NE - PARTICIPAÇÃO DOS SETORES NO PIB (EM %) Período Agropecuária Indústria Serviços Total 1990 12,0 33,4 54,6 100,0 1991 10,4 32,2 57,4 100,0 1992 10,1 33,6 56,3 100,0 1993 8,3 34,7 57,0 100,0 1994 13,2 34,2 52,6 100,0 1995 12,8 31,9 55,3 100,0 1996 12,3 31,3 56,4 100,0 1997 10,4 34,0 55,6 100,0 1998 9,0 34,6 56,4 100,0 1999 8,8 35,7 55,5 100,0 2000 9,4 35,6 55,0 100,0 2001 9,2 36,8 54,0 100,0 2002 10,5 36,9 52,6 100,0 2003 10,4 39,8 49,8 100,0 Fonte: IBGE-Sistema de Contas Nacionais. PARTICIPAÇÃO DO PIB DO NORDESTE EM RELAÇÃO AO PIB DO BRASIL (%) Anos PIB Agropecuário do Nordeste / PIB Agropecuário Brasileiro (%) PIB Industrial do Nordeste / PIB Industrial do Brasil (%) PIB Serviços Nordeste/ PIB Serviços Brasil (%) PIB Nordeste/ PIB Brasil (%) 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 18,4 18,5 18,9 14,9 17,0 19,1 20,0 17,7 14,7 14,6 16,4 14,4 14,7 13,7 10,7 11,3 11,4 12,0 11,3 10,9 11,0 11,8 12,3 12,3 11,6 12,0 12,5 13,0 13,5 14,1 13,1 13,0 13,2 13,0 13,7 13,4 13,3 13,4 13,8 13,8 14,1 14,5 12,8 13,3 12,9 12,8 12,8 12,8 13,2 13,1 13,1 13,1 13,1 13,1 13,5 13,8 Fonte: IBGE-Sistema de Contas Nacionais. COM RCIO EXTERIOR Estados Exportadores 2005 (%) UNIDADE Brasil % 100 São Paulo 32 Minas Gerais 11 Rio Grande do Sul 9 Paraná 9 Rio de Janeiro 7 Nordeste 9 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS PESQUISADORES, POR TITULAÇÃO MÁXIMA - 2002 Região Geográfica Pesquisadores Doutorado Mestrado Especialização CO 3.948 2.404 1.106 376 NE 9.547 5.168 3.167 1.052 NO 2.591 1.152 982 381 SE 28.935 20.540 5.374 2.533 SUL 14.228 7.165 4.991 1.843 TOTAIS 59.249 36.429 15.620 6.185 Fonte: CNPq, Plataforma Lattes (2002) PESQUISADORES TITULADOS DA REGIÃO NORDESTE 228 91 Graduação Especialização 24 Bahia 1.070 752 352 2.174 Ceará 812 453 102 1.367 Maranhão 201 218 67 486 Paraíba 808 418 107 1.333 1.377 714 211 2.302 Piauí 158 79 19 256 R. G. do Norte 548 294 128 970 Sergipe 198 184 45 427 Totais 5.400 3.203 Fonte: CNPq - Plataforma Lattes (Censo 2002) 1.055 9.658 Estados Alagoas Pernambuco Doutorado Mestrado Total Estadual 343 5 - DESAFIOS para a construção da Política Regional Adequação das políticas às escalas territoriais; Incorporação sistêmica da sociedade civil; Integração dos diferentes atores sociais, públicos e privados; Criar critérios de elegibilidade para usufruto de incentivos presentes nas políticas regionais; Reavaliar papeis institucionais e criar novos instrumentos de políticas; Revitalizar o planejamento em escala metropolitana para garantir funcionalidade econômica 5 - DESAFIOS para a construção da Política Regional • Os principais agentes já não são unicamente o Estado, as instituições federais e as grandes empresas; • Também o são, os diversos níveis das administrações públicas municipais e estaduais; • E também as organizações microrregionais de desenvolvimento concertadas pelos diferentes atores sociais territoriais, assim como as micro e pequenas empresas dos sistemas/ arranjos produtivos locais e a comunidade local organizada em torno de um projeto de desenvolvimento. 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