ESTUDO DA ARMAZENAGEM VERTICAL NA EMPRESA DE MÓVEIS ZANZINI ABREU, Luiz Felipe [email protected] FANTINATTI, Eduardo [email protected] SCARPIM, Caio Fernando [email protected] LUCAS, Manuel de Jesus [email protected] Faculdade de Tecnologia de Jahu – Fatec Jahu RESUMO A logística pode ser dividida em quatro atividades básicas: a aquisição, movimentação, armazenagem e expedição de produtos. A necessidade de se colocar o produto ao alcance do consumidor tem feito da armazenagem um elo cada vez mais importante dentro da cadeia logística, pois faz com que os estoques funcionem como amortecedores entre a oferta e a demanda. Essa atividade logística vem sendo amplamente utilizada como solução para os gargalos (alto custo de terrenos, leis ambientais vigentes e mão-deobra disponível) que as organizações encontram quando têm a necessidade de montar um armazém. A armazenagem vertical, quando bem administrada, traz como benefícios para a empresa a redução dos custos de movimentaçãoe edificações e, principalmente, a redução do espaço físico. Este modelo de armazenagem visa atender, de forma eficaz, às especificações de cada produto e às exigências de cada cliente, já que os produtos serão armazenados respeitando as indicações recomendadas pelos fabricantes e proporcionam oferecer o nível de serviço adequado a cada cliente. Palavras-chave: Logística. Armazenagem vertical. Custos. ABSTRACT The Logistics can be divided into four basic activities: the acquisition, the handling, storage and shipment of products. The need to be placed the product within the reach of the consumer has made the storage an important link in the supply chain, causing inventories to act as shock absorbers between supply and demand. This logistic segment has been studied as a solution to the bottlenecks (high costs of lands, existing environmental laws and available labor) which the companies find when there is a need to build up a warehouse. The vertical storage, when is well administrated, brings as benefits to the companies the reduction of the handling costs and buildings but mainly the reduction of the physical space. This type of storage aims to meet with efficiency the specifications of each product, in other words they will be stored respecting the recommended indications by the manufacturers. Keywords:Logistics. Vertical Storage. Expense. 1. INTRODUÇÃO A armazenagem é considerada, segundo Ballou (2010), uma das atividades de apoio e que suportam as atividades primárias da logística, a saber, transportes, manutenção de estoques e o processamento de pedidos. Apesar disso, ao longo dos últimos anos, osetor de armazenagem vem sendo tratado dentro das empresas como uma das atividades mais importantes da cadeia logística, o que levou os armazéns a serem enxergados como centros de distribuição que agregam valor para os produtos armazenados e/ou movimentados. Para BALLOU (2010, p. 152), “armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas e seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas logísticas da firma”. Apesar desses valores, pode-se afirmar que, sem bons processos e decisões de armazenagem, é praticamente impossível para uma empresa oferecer o nível de serviço desejado por seus clientes, a um preço adequado, sem que sua logística esteja suportada por armazéns. A atividade de armazenagem está relacionada ao reabastecimento dos estoques. Para que essa funcionalidade seja bem executada as empresas devem utilizar métodos adequados de administração de materiais a fim de avaliar com exatidão os níveis de estoque, ponto de ruptura, quantidades a comprar, estoque virtual, encomendas, lote econômico de compra e de produção, entre outros (EBAH, 2012). A necessidade de colocar os produtos ao alcance dos mercados consumidores tem feito da armazenagem um elo importante na cadeia de suprimentos,que vai desde a compra da matéria prima até a entrega dos produtos ao consumidor final. Segundo Ballou (2006), para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produtos, é necessário manter estoques ao longo dessa cadeia, estoques esses que acabam agindo como amortecedores entre a oferta e a demanda e possibilitam oferecer o nível de serviço esperado por cada cliente, seja ele interno ou externo à empresa. Além da armazenagem, outra atividade, aparentemente pouco importante, mas que também suporta as atividades primárias da logística é o chamado manuseio de materiais. Apesar de ser uma atividade de nível operacional, a mesma pode significar lucro ou prejuízo imediato, caso seja bem ou mal executada. Dentro de um armazém tal atividade é absolutamente imprescindível, já os produtos devem ser recebidos, movimentados, estocados, classificados e montados, a fim de satisfazer as exigências do cliente. (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006) De acordo com Moura (1997), as indústrias necessitam de espaço físico, próprio ou não, para executar a função de armazenagem. Dispor deste espaço significa arcar com custos financeiros e operacionais (fixos ou variáveis, dependendo do caso) que devem, na medida do possível, ser minimizados, para que causem o menor impacto possível nos custos dos produtos oferecidos pela empresa. Por causa disso, quanto melhor for o aproveitamento do espaço físico dos estoques, maior será a economia em termos de custo do espaço físico e na movimentação de materiais para a empresa.Uma das formas que as empresas mais têm utilizado nas últimas décadas para alcançar esse objetivo é a verticalização dos estoques, conceito aplicado pelos gestores de armazéns que se tornou viável nas últimas duas décadas devido ao surgimento de novos equipamentos e tecnologias que permitem aproveitar ao máximo o espaço físico disponível. O presente artigo tem por objetivo apresentar os principais elementos relacionados à armazenagem vertical e a sua importância para as empresas. Esse objetivo é referendado com um estudo de caso realizado na Zanzini Móveis, uma fábrica de móveis de médio porte localizada na cidade de Dois Córregos, interior de São Paulo. 2. ARMAZENAGEM VERTICAL Para RODRIGUES (2007, p.12), a história da armazenagem confunde-se com a história do comércio entre os povos. Segundo o autor “aqueles que se dedicaram ao comércio obtiveram hegemonia sobre os demais povos que lhes foram contemporâneos. Para isto tiveram obrigatoriamente que aprender a armazenar.” Coube aos egípcios, há cerca de 5.000 atrás, a primazia de terem construído o primeiro depósito que se tem conhecimento, destinado ao armazenamento dos excedentes de trigo e papiros produzidos no vale fértil do Nilo, que mais tarde seriam trocados por madeira no Líbano. Os romanos também utilizaram essa prática durante as suas expedições de colonização ao construir centros de armazenagem e distribuição ao longo de todo seu império que funcionavam para seu próprio abastecimento (RODRIGUES, 2007). Mais recentemente, após o fim da 2ª Guerra Mundial, a reconstrução industrial da Europa proporcionou índices crescentes na produtividade industrial que, além de abastecer a demanda interna, geravam excedentes exportáveis. Como conseqüência o transporte marítimo se desenvolveu rapidamente, estabelecendo a racionalização e a modernização no uso das áreas limitadas de armazenagem portuária (RODRIGUES, 2007). Segundo MOURA (1991, p. 3) a armazenagem é a “atividade que diz respeito à estocagem ordenada e à distribuição de produtos acabados dentro da própria fábrica ou em locais destinados a este fim, pelos fabricantes ou através de um processo de distribuição.” Atualmente essa atividade é encarada como uma mistura de ciência e arte que se torna cada dia mais importante, complexa e independente. Para Ballou (2010), dentro de uma organização existem quatro motivos básicos para o uso de espaço físico para a função de armazenagem, que são: reduzir custos de transporte e produção, coordenar suprimento e demanda, auxiliar o processo de produção e auxiliar o processo de marketing. Para Moura (2005), a importância que o processo de armazenagem passou a receber nas empresas faz dessa área um ramo complexo, tornando necessários estudos específicos para aumentar a produtividade da superfície e do espaço e melhorar o aproveitamento do armazém. Grande parte dos custos de armazenagem, como, por exemplo, aluguel, mão-deobra, depreciação das instalações e equipamentos de movimentação, é composta por custos fixos e indiretos. As maiores parcelas dos custos de armazenagem estão associadas ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, aos funcionários e aos investimentos em tecnologia (LOGWEB, 2009). Por essa razão é que, nos dias de hoje, se torna imprescindível maximizar a função “densidade de armazenagem” dentro de um armazém, pois, quanto maior essa densidade, maior é o volume disponível do armazém que está sendo utilizado simultaneamente. Por causa dessa exigência, hoje em dia pode-se afirmar queo conceito de armazenagem horizontal já faz parte do passado, haja visto que a mesma se tornou antieconômica, principalmente quando se leva em consideração o volume de materiais a ser movimentado, o custo da área de armazenagem, o terreno e os problemas de layout e mão-de-obra. Com consequência disso as empresas passaram a adotar a verticalização dos estoques, trazendo como resultado direto a redução da área construída necessária para os processos de armazenagem e, conseqüentemente, do custo por metro quadrado do armazém. (Valmir Mafra, artigo armazenagem vertical) A armazenagem vertical contempla o aproveitamento dos espaços verticais da melhor maneira possível. Essa prática tornou-se possível devido ao surgimento de novos tipos de empilhadeiras, que permitiram ampliar a gama de opções na movimentação de materiais dentro dos galpões e melhorar a utilização dos espaços físicos, passando da condição de metros quadrados para a condição de metros cúbicos conforme pode ser observado na Figura 1. Fonte: (MECALUX, 2012) Figura 1 – Estanteria porta paletes para armazenagem vertical, Moura (2008) define uma empilhadeira como sendo um tipo de veículo industrial usado para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primária é transportar e/ou manobrar.Esse tipo de máquina tanto pode ser usado nos processos produtivos quanto nos processos de armazenagem, seja transportando cargas ou colocando-as em posição ou lugares mais adequados. Uma das principais características dos veículos industriais quando comparados com os equipamentos suspensos, é a sua flexibilidade, além de serem mais ágeis e rápidos. Para o autor (2008, p. 31) as empilhadeiras “são veículos industriais autopropelidos, com pelo menos três rodas, que transportam, elevam e posicionam cargas unitizadas.” Para isso são equipadas com um mecanismo de elevação de carga posicionadas sobre garfos ou outro dispositivo. Dependendo do tipo de combustível que utilizam, podem ser classificadas em cincos tipos: Manual; Elétrica; GLP; Gasolina; Diesel. Cada uma delas é indicada para a movimentação de diferentes tipos de materiais e utilizadas nas mais diversas situações, como, por exemplo, nas linhas de produção para alimentação de máquinas, na movimentação de matérias primas, peças em processo e produtos acabados, ou ainda na armazenagem, nos processos de carga e descarga, alocação no estoque e separação de itens para expedição. (MOURA, 2008) As empilhadeiras apresentam uma série de vantagens com relação a outros equipamentos utilizados no manuseio e movimentação de materiais. Entre essas vantagens podem-se citar: Transporte e elevação combinados em um único equipamento; Em relação à carga, são extremamente versáteis e de boa capacidade possuindo grande número de acessórios; São duráveis e seguras; Flexíveis e rápidas quanto ao percurso; Podem chegar a grandes alturas de armazenagem; Tornam desnecessário o uso de equipamentos auxiliares. Foram o uso e desenvolvimento tecnológico das empilhadeiras e, posteriormente dos transelevadores, que possibilitaram a verticalização dos armazéns. Os fabricantes desses equipamentos garantem que seu uso permite aproveitar melhor o espaço disponível nos armazéns, além de economizar tempo e agilizar os processos de deslocamento, otimizando o processo logístico de movimentação e armazenagem de materiais. Para MOURA (2005, p. 96), “o aproveitamento dos espaços verticais reduz os gargalos nas áreas de armazenagem e contribui para a redução dos custos unitários de estocagem”. Quando conjugado com o uso de paletes, a utilização de empilhadeiras para alcançar grandes alturas permite o aproveitamento dos espaços verticais, o que torna o processo mais fácil e menos dispendioso. Atualmente não é raro encontrar armazéns automatizados cujo pé-direito alcança até 30 metros, sendo que o uso do equipamento adequado permite armazenar até o teto do galpão. A verticalização, apesar da necessidade de investimentos e planejamento adequados, permite ocupar espaço nas três dimensões e diminuir a utilização de terreno, aumentando os espaços aproveitáveis, reduzindo, portanto, os custos por metro ocupado. (revista Logweb, edição 84, 2009) 3. ZANZINI MÓVEIS A Zanzini Móveis foi fundada em 1965 na cidade de Dois Córregos. Durante estas quase cinco décadas, a empresa tornou-se respeitada e admirada por seus clientes não apenas pela qualidade e tecnologia de seus produtos, mas especialmente pelo objetivo principal que norteia sua existência, que é o de tornar a vida das pessoas cada vez melhor e mais agradável. A Zanzini nasceu como uma pequena marcenaria que produzia móveis artesanais e praticamentesob encomenda. Atualmente conta com 420 colaboradores que recebem capacitação profissional constante, trabalhando em aproximadamente 22.000 m² de área construída. A recente incorporação de novos equipamentos possibilitará, nos próximos anos, um aumento da produção para cerca de 720.000 peças por ano. 3.1ESTUDO DE CASO A literatura especializada revela que existem grandes dificuldades para as empresas que necessitam armazenar produtos que ocupam grandes espaços físicos, principalmente quando os mesmos são fabricados em grandes quantidade e diversidade. Com a empresa Zanzini não foi diferente. Até pouco tempo atrás, o método convencional com que era tratada internamente a atividade de armazenagem fez com que a empresa chegasse a ter comprometida a qualidade de seus produtos acabados, seja por deficiências no manuseio ou na proteção e guarda dos mesmos. A produção da fábrica da Zanzini hoje chega a 120 toneladas/dia, o que representa cerca de 3.500 volumes. Na expedição são processados, dependendo do período do ano e do mês, entre oito e 12 caminhões diários, sendo que o carregamento é realizado pelo processo crossdocking, onde dois almoxarifes são responsáveis pela separação das cargas de um caminhão de acordo com a listagem das docas. As cargas separadas são sinalizadas com cones referentes às cores das respectivas docas. As antigas listas manuais vêm aos poucos sendo substituídas por tablets, depois da aquisição e implantação do sistema operacional que a Zanzini utiliza atualmente, adquirido junto à Microsiga. Em 2011 a Zanzini concluiu a ampliação e modernização de sua área de estocagem e expedição, o que proporcionou aumentar a diversidade de produtos em linha e melhorar substancialmente o prazo de entrega de seus produtos (Lead time). Essa atitude, além de contribuir para aumentar as vendas e a frequência das entregas, possibilitou também um aumento do portfólio de produtos nos clientes já que, com a eficiência no Lead Time foi possível diminuir a quantidade de itens em estoque. A área de armazenagem construída em 2011 apresenta cerca de 2.200 m², 8 andares, 8 corredores e 1.682 posições porta-paletes, o que proporciona uma excelente ocupação do espaço vertical, ao mesmo tempo em que facilita a mobilidade dos equipamentos de movimentação e acessibilidade aos produtos armazenados. A capacidade atual do galpão é superior a 40.000 volumese, junto com um sistema de gestão informatizando, permitiu o controle de produtos acabados e proporcionou melhorias no processo de expedição e atendimento ao cliente. Fonte: (ZANZINI, 2012) O fator decisivo para a construção desta área e implantação da armazenagem vertical foi a necessidade de aumentar a produtividade e superar os problemas decorrentes da falta de espaço físico. No projeto foram investidos R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) e sua implantação durou cerca de oito meses. O valor contempla a construção do galpão, implantação do sistema de informação e a aquisição de duas empilhadeiras e duas paleteiras elétricas. O novo armazém substituiu com inúmeras vantagens o antigo processo de armazenamento, que se dava por meio de paletes empilhados no máximo em três andares, o que consumia um espaço maior, além do risco de danificar tanto os produtos quanto a matéria-prima. Com a verticalização do armazém, houve a necessidade de aumentar a mão-deobra para o controle do estoque, porém se observaram melhorias significativas na separação, identificação e conservação dos produtos, além do melhor aproveitamento do espaço físico do estoque. Para um controle de estoque mais eficiente, foi implantado um sistema informatizado com o auxilio de tablets para endereçamento, entrada e saída dos produtos. A movimentação de mercadorias no galpão é realizada por meio de paleteiras tipo BT e, dentro do armazém, o levantamento e alojamento são feitos por empilhadeiras elétricas que podem alcançar até 10,7 metros de altura. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Baseado em um processo de pesquisa realizado sobre a verticalização do armazém, identificou-se que os autores que publicaram a respeito seguem uma mesma linha de pensamento, tratando a armazenagem como parte fundamental na cadeia logística. Fatores resultantes do processo de verticalização, como redução do espaço físico utilizado para estocagem, agilidade no manuseio de materiais, maior eficiência no controle de estoque, acarretam diminuição no custo operacional total e geram maiores lucros. Em contra partida, a verticalização requer mão-de-obra mais qualificada, alto investimento com equipamentos de movimentação e em sistema operacional para controle de estoque. Nos dias de hoje, caracterizados pela existência de concorrentes cada vez mais acirrados, grandes demandas de produtos e clientes cada vez mais exigentes, pode-se concluir que os empresários se deparam obrigatoriamente com a necessidade de modernização de seus processos. Esse processo não mais pode ser encarado como sendo um gasto desnecessário ou supérfluo, mas como um investimento para aumentar a competitividade e se manter no mercado. REFERENCIAS BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 2010. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, Bixby.Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos. São Paulo: Bookman, 2006. EBAH. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOkEAE/tecnologiasarmazens>. Acesso em21 Mar. 2012. LOGWEB. Disponível em <http://www.multistrata.com.br/site-brasilian/biblioteca/ oscustos_armazenagem.htm>. Acesso em 20 Mar. 2012 MECALUX. Disponível em: <http://www.mecalux.com.br/cargas-paletizadas/portapallets>. Acesso em 14 Mar 2012. MOURA, Reinaldo A. Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. 7. ed. São Paulo: IMAM, 2008. MOURA, Reinaldo A. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais. 5. ed. São Paulo: IMAM, 2005. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2010. ZANZINI. Sistema Gestão. Fornecedores. Disponível em <http://www.zanzini.com.br/ site/pt/sistema_gestao/fornecedores.asp>. Acesso em 16 Mar 2012. ZANZINI MÓVEIS. Pessoas em foco. São Paulo: NBBK, ed.04, jan. 2012. “O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor (es).”