MARIONETES TOSCOS, BÊBADOS E CHAPADOS A PROCURA DE PUTARIA E “A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS” Inédito ainda no Brasil, Meet The Feebles é o segundo filme do diretor neozelandês Peter Jackson. Isso mesmo, o diretor da trilogia abostada de O Senhor dos Anéis. Mais calma, os três primeiros filmes deste cabra são lindas películas manchadas de sangue. E é justamente sangue para todos os lados o fato de maior relevância em sua obra inicial. Além deste aqui comentado vale a pena correr atrás de Bad Taste (seu 1° filme) e Brain Dead (conhecido no Brasil por Fome Animal, considerado um dos filmes mais intensos da categoria GoreSplatter da história do sinema). Foi depois destas três loucuras gore que o gordo barbudo desbundou e resolveu ganhar rios e rios de dinheiro em “roliúdy”. Você já deve ter assistido ao “Puppet's Baby” (?), né? Ou alguma porra dessas que o valha. Pois é, este aqui é um puppet do esculhambo e do avacalho!!! A história se passa entre um grupo de atores, os quais são os animais mais diversos, de uma companhia de shows. Histórias de bastidores do espetáculo. Onde temos: um bebe gerado do “amor” entre um elefante e uma galinha, um jacaré junky, um coelho que vive na putaria e acaba se fudendo, uma cobra conselheira, uma mosca infernal e... Ainda: depressão feminina, cocaína, tramas policialescas e doces e tortas. A curiosidade maior desta fita, é que os “atores” são todos marionetes. É muito fudido ver cenas gore entre animaizinhos de pelúcia. A l t a m e n t e r e c o m e n d á v e l . por: Dani-el Macedusss CURTO & GROSSO - Editora Artesão do Livro - SP TERCEIRO NÚMERO DO ZINE *DeRROT4DOS* www.derrotadospelapropiafraqueza.blogger.com.br POR UM ÚNICO E CLARO SENTIDO: O DO NãO-SENTIDO O debate em torno da incomensurabilidade dos paradigmas não está calcado na realidade objetiva. Não pertence a nossa vida. Não faz parte do dia-a-dia operário. Por isso: proletários de todas as partes, lupensinato de todo o mundo, uniu-vos e uniu-vos, em torno do avacalho e do esculhambo. Esta é a nossa nova arma. A comedia sarcástica. Até porque: os cortes epistemológicos e os abraços em oxímoros não nos dizem respeitos. O beijo de língua ontológica de maneira alguma. O mundo hoje está muito mais próximo de uma neo-revolução copernicana. Por um copernicanismo neopós-moderno. Nos aprimoraremos e tomaremos para nos as práticas discursivas da ciência. Com um único e claro sentido: o do não-sentido da livre apropriação. De: Dani-el Macedusss 2002 José Salles ataca mais uma vez com seus contos. Neste Curto & Grosso são mais de 130 páginas recheadas com diversas e diversas histórias curtas, agrupadas em 5 “seções” denominadas de: Desiludidos, Ressentidos, O Anjo do Mal, Cenas e Etc E Tal. Para quem ainda não leu nada de Salles, corra atrás de seus outros livros, entre eles: Contos Pervertidos (para pessoas sádicas), Vidas Solitárias, Tempos de Tristeza e Rancor dentre outros. Suas histórias são povoadas por personagens sofridos e geralmente amargurados, cinzas e tristes ambientes urbanos, e uma carga de ressentimento e pessimismo muito forte. São casos que acontecem em muitas e muitas cidades, como amores não correspondidos, crise da meia idade, o gosto pelo solidão dado a um sentimento de repulsa pela humanidade, tudo isso em uma rica e forte descrição. José Salles escreve de forma densa ao criar e apresentar seus personagens. Todos cheios de problemas existenciais e questionamentos. Muitos podem se intimidar ao ler Salles. Sentido-se como se estivessem apontando um dedo na sua fuça. Recomendo!!! Escrevam para o próprio José Salles e pergunte sobre seus livros e sobre seu novo fanzine, o GIBIZADA. Cartas para: Rua Monte Alegre, 90, apto 134 São Paulo-SP Cep: 05014000 Por: Dani-el Macedusss Rua Waldomiro Vieira, 260 - São Leopoldo/RS Brasil - CEP: 93.042-080 ([email protected]) Arquitetura, Urbanismo, Mídia e Publicidade & Propaganda: Linguagens de Controle e de Indução Vivemos em um projeto de vida urbana grupal, o qual não nos pertence e ao qual não fazemos parte voluntariamente. Em uma sociedade onde se entende democracia e liberdade como simples escolhas, fatídicas, ganha força um plano que ainda quer mais que o “simples” controle. Busca-se agora regrar e delimitar essas escolhas. Sociedade vigiada, controlada e criadora de desejos (subjetivadora). É através destes ambientes/espaços maquinicos, utilitaristas e acabados que integramos esta co le ti vi da de . S om ad o a in da deveras processos de aprendizado domesticador. Processos esses que incluem deste a escola, a academia até a mídia; TV, jornais e assim por diante. A Publicidade & Propaganda está intrinsecamente ligada ao urbanismo e ao seu projeto regrador. Por onde andar. Em qual direção. Em casa: dormir, comer, cozinhar. Na rua: andar de bicicleta, caminhar, dirigir. A P.P. cumpre o seu papel criando e regrando (moralmente) os desejos. Martelando a cada esquina: consuma! Consuma! O urbanismo condiciona os movimentos no tecido urbano e gerencia a crise de subjetivação proporcionado pelo apartaide geográfico. Já a publicidade se mostra como o Grande Irmão contemporâneo. Neste tratado do pacto social, de instrumentos técnicos científicos usado pelo sistema atual como domesticação e orientação, apresenta-se a Pu bl ic id ad e & Pr op ag an da contida no Urbanismo. Entretanto ambos contidos em algo maior. Fazem parte e ajudam a legitimar o Discurso Ordenador, ou seja, as falas, os dizeres (a linguagem) da sociedade burguesa. Todas as falas de controle e ordenação. Ordenação no sentido de mostrar o caminho, induzir as escolhas que devemos fazer. A atual sociedade burguesa amplia seu plano domesticador, de sociedade do controle, além de vigiar e punir, expandi seus tentáculos para a criação de subjetividades. Assim sendo cria desejos e decisões, o próprio rito ordenador da sociedade fazendo as préescolhas e entregando prontas através dos serviços mais diversos de comunicação. Enc ont ran do- se den tro des te serviço mídiatico e apoteótico de “c om un ic aç ão ” ( in du çã o) o Urbanismo, que quer comunicar aos olhos do transeunte em que terreno do apartaide geográfico ele esta pisando, que quer através da arquitetura demonstrar sua grandiosidade e megalomania (o simples: eu posso!), e a Publicidade que quer comunicar os “infinitos” novos produtos de mercado. Os produtos que te in cl ue m n o e sp et ác ul o. As mercadorias que te fazem amar, desejar, ser feliz, ter identidade (todos mitos criados pela sociedade moderna do espetáculo do consumo). A neutralidade e a imparcialidade na mídia são as maiores falácias que querem que engulamos neste contexto de sociedade reguladora. O Discurso Ordenador também está diretamente calcado na Ilusão e na Farsa. Sem estes dois “adjetivos” não existe espetáculo. E é ai que novamente en co nt ra mo s es te s mé to do s tecnocráticos ordenadores, ou seja o Urbanismo, a Arquitetura e a Comunicação de regulação social: Mídias informativas (as infames formadoras de opinião) e os mecanismos de propagação do consumo; as campanhas publicitárias que se da através das mais varias propagandas, estas presentes desde sua casa até a empresa, a escola, o ônibus, o trem, enfim qualquer lugar organizado autoritariamente pelo urbanismo. de: Dani-el Macedusss macedusss_nao_existe @zipmail.com.br