ExpressARTE
Recursos Didácticos para Aprender a Ser Mais
Manual da Formanda
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Dança
Autor: Victor Linhares
Título: Dança
Coordenação da Mala Formativa: Graça Pinto,
PERFIL – Psicologia e Trabalho
Projecto:
Design gráfico
Índice
Dança
1
Competências finais
1
Conteúdos programáticos
2
Dança e as aulas
3
Os limites do corpo
4
Capítulo
D A N Ç A
1
Dança
Competências finais
Gerais
No final deste tema, as participantes deverão desenvolver a expressão do
corpo, tanto a sua parte física como a mental.
Específicas
No final deste tema, as participantes serão capazes de:
 Aumentar resistência física e mental, observar que os frutos do
trabalho com o corpo são lentos e dependem da entrega pessoal, da
persistência e da vontade;
 Desenvolver trabalho em conjunto, trabalho de simetria e
entreajuda, comunicar sem palavras e expressar emoções pelo
movimento.
1
D A N Ç A
Conteúdos programáticos

Yoga.

Pulsação.

Respiração.

Coreografias.

Danças de salão.

Disco.

Espectáculo.

Trabalho de criação colectiva.
2
D A N Ç A
Dança e as aulas
As aulas de dança começaram sem qualquer explicação sobre o que iríamos
fazer. Era necessária uma fase de adaptação para mim e para as alunas e
depois foram tomadas decisões sobre o caminho a seguir. Muitos dos
exercícios que fizemos vos pareceram inúteis, porque não aprendemos
“passos” e porque as minhas intenções são conhecer o nosso corpo como
instrumento de trabalho, fundamental para tudo o vamos ser e, claro que
para dançar também.
Vou passar a explicar algumas coisas que fizemos.
0s primeiros movimentos com a música tribal fizeram-nos sorrir e divertir
e ao mesmo tempo verificámos coisas como: o peso do corpo nos pés, a
nossa postura e alinhamento em pé, gestos naturais dos quais passámos a
ter mais consciência e com o aumento da consciência desenvolvemos
coordenação. Experimentámos coreografias com passos simples e que se
podiam repetir com as musicas que eu propus e vocês foram elegendo.
Nesta fase além de imitar o professor tiveram também que usar a
memória e decorar e repetir movimentos para os executar melhor.
Também percebemos como dividir o espaço com os outros, como evitar
choques durante as danças e observando as colegas, também aumentamos
a consciência do que fazemos.
Sendo a respiração o que nos mantêm vivos, reparámos também que se
utilizarmos conscientemente a respiração, melhoramos bastante as nossas
capacidades de concentração além de evitar a maioria das dores
musculares porque deixa de haver falta de oxigénio no sangue. O esforço
físico só se torna violento se perdemos o controle da respiração. Se a
cada momento temos presente na mente o que se está a passar no nosso
corpo a tensão já não se acumula tanto
Com os desenhos que fizemos do corpo, vimos e expressámos por palavras.
Emoções que o movimento despertou, sensações de bem estar e tensões
guardadas.
O processo de trabalho foi por vezes exigente e notaram como por
momentos perdíamos a paciência para estar ali. As coisas exteriores
impunham-se e percebemos que para continuar era necessário uma maior
entrega pessoal, respirar e concentrar para que o trabalho não perdesse
eficácia.
3
D A N Ç A
É mesmo assim, as nossas compensações são proporcionais á nossa
entrega.
Quanto mais damos e fazemos, melhor nos sentimos no final.
Com exercícios de alongamento e posturas de yoga sentimos ainda mais o
nosso corpo.
Os limites do corpo
Porque escolhi o yoga?
Além de todos os benefícios do trabalho físico, somos obrigados a ter
sempre atenção. Percebemos que com menos força fazemos mais, menos é
mais! Sentimos intensamente sem esforçar e muito rapidamente notamos
alterações para melhor: mais flexibilidade, mais calma, mais paciência e
sobretudo damos mais atenção a nós mesmos. O yoga ajuda-nos a cuidar
de nós e isso aumenta a auto estima.
Tudo o que aprendemos, descobrimos e fazemos com o corpo é levado para
todas as áreas da nossa vida. Cuidar do corpo não se prende unicamente
com o aspecto exterior e espero que tenham sentido melhor aquilo que
todos podemos fazer para melhorar a nossa vida. Se fizermos o que está
ao nosso alcance e não nos preocuparmos com aquilo que não depende de
nós, fazemos tudo! O nosso trabalho é: descobrir quem somos e a forma
de melhor expressar isso mesmo – quem sou –!
Para terminar sugiro-vos que dediquem uns 5 ou 10 minutos por dia á
respiração
Deitadas de barriga para cima com os joelhos dobrados e os pés assentes
no chão devem manter os pés e os joelhos na mesma linha e a distância
entre eles igual á largura dos ombros, sentem as costas bem apoiadas no
chão e lembram-se que para estar nesta posição só há que deixar colar ao
chão, os músculos das costas podem relaxar. De olhos fechados ocupam-se
do movimento que a respiração provoca, sentem o que está a acontecer e
gradualmente vão tornando a respiração mais lenta, (para isso aumentem o
tempo que o ar leva a sair) inspirar e expirar até ao fim. Pulmões
completamente vazios – pausa - e inspirar até os sentir completamente
cheios –pausa ( não se aumenta nem forçam as pausas). Depois de 5
repetições vamos abandonando o controlo e deixamos que a respiração
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D A N Ç A
aconteça como sempre (sem a nossa interferência). Assistimos,
observamos!
Agora espreguicem-se e ensinem os vossos filhos a fazer o mesmo.
Ponham musica a tocar e simplesmente dancem sozinhas sem conceitos
nem ideias organizadas. Só conta o momento. Divirtam-se
Fazendo isto estamos a dedicar tempo a nós.
Quando nos sentimos bem, todos os que estão connosco também
melhoram. A responsabilidade é nossa!
A repetição deste exercício diariamente, trará melhorias para a nossa
vida exactamente nas coisas pelas quais somos responsáveis. Será difícil
ao princípio porque arranjamos sempre desculpas para adiar, mas cada vez
que deixarmos de o fazer só temos que começar outra vez e outra vez, e
outra vez!
Felicidades
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D A N Ç A
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Dança