Atendimento às crianças: Novas instalações são modernas e confortáveis C omo parte do cronograma de obras para ampliação de suas instalações (veja quadro abaixo), o Centro Oncológico de Mogi das Cruzes inaugurou recentemente a nova sala para atendimento infantil. O local foi totalmente adaptado para oferecer o máximo de conforto e tranqüilidade às crianças que estão em tratamento. As paredes, ao invés do branco convencional, ganharam as cores e formas de desenhos da Turma da Mônica que foram produzidos especialmente para o ambiente pela equipe de Mauricio de Sousa. “A idéia é fazer com que a criança esqueça que está numa clínica médica permanecendo mais calma e facilitando a aplicação do medicamento durante as sessões de quimioterapia”, explica o diretor administrativo, o físico-médico Álvaro Otávio Isaías Rodrigues. Segundo ele, os pais poderão acompanhar de perto seus filhos durante as sessões de quimioterapia. “Desta forma, as crianças se sentirão mais seguras”, completa. Equipe O atendimento infantil será realizado por uma equipe multidisciplinar que, além do oncopediatra, envolve também o psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, dentista e assistente social, todos membros do Grupo de Terapias Complementares do Centro Oncológico. “Colocamos à disposição esses especialistas para que possam contribuir no processo de recuperação das crianças”, explica Álvaro. HOSPITAL ONCOLÓGICO Em breve, o Centro Oncológico deverá inaugurar o mais novo complexo hospitalar da Região. Trata-se do Hospital Oncológico que está sendo construído pela clínica, com estrutura necessária para o atendimento de casos de alta complexidade, cirurgias, biópsias e demais procedimentos voltados no tratamento contra o câncer. O projeto, um sonho do cancerologista e radioterapeuta Flávio Isaías Rodrigues, diretor clínico do Centro Oncológico, irá oferecer um tratamento mais facilitado porque o paciente terá condições de realizar exames e procedimentos (quimioterapia, radioterapia ou cirurgia) num único local. “Acompanharemos de perto todas as fases do seu estado clínico”, destaca Álvaro. Congresso Mundial Atividades ABCC AT PÁG. 2 PÁG. 4 2 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2006 INFORMATIVO CENTRO ONCOLÓGICO Congresso Editorial A importância da equipe multidisciplinar na oncologia Caros amigos J envolverá também a atuação do Grupo de Terapias Complementares, e muitas vezes, dos cuidados e carinhos da ABCC. Pela mesma razão do tratamento completo, estamos construindo um Hospital Oncológico com aproximadamente 40 leitos, salas para cirurgias pequenas, médias e complexidades e UTI. Vamos oferecer num só local um tratamento eficiente, com equipes especializadas em radioterapia, quimioterapia e cirurgia oncológica com os mais modernos equipamentos da Região do Alto Tietê. Nosso objetivo para o futuro é acolher todos os pacientes, desde o diagnóstico até a fase de preservação, quando estão praticamente de “alta médica” visando sempre seu bem estar e qualidade de vida. unto com a radioterapia e quimioterapia a cirurgia oncológica é fundamental no combate do câncer. Seja realizada com finalidade diagnóstica, curativa ou paliativa. Em mais um passo para um atendimento completo contamos agora com dois profissionais altamente qualificados: Jefferson Cláudio Murad, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, e Ricardo Motta (titular em cirurgia oncológica nas áreas de cabeça e pescoço, mastologia, cirurgia oncoginecológica, cirurgia oncológica do tubo digestivo e cirurgia de músculos e ossos), que realizam as cirurgias nos hospitais da Região, e o acompanhamento e avaliação no COMC. Essa sinergia é extremamente importante para o resultado final do tratamento, onde o cirurgião cancerologista e radioterapeuta podem discutir e acompanhar o caso clínico daquele paciente, propondo um tratamento global mais adequado e completo; que O Centro Oncológico atende a uma diferenciada rede de convênios: • Care Plus • Economus • Fundação Cesp • MediService • Mitra • Porto Seguro • Sabesprev • Samed • Sul América • Unimed Paulistana • Sepaco São realizadas também consultas particulares e via SUS. Mais informações pelo telefone 4727-4727 I N F O R M A T I O médico oncologista Ricardo Motta, especialista em cirurgia oncológica, membro do corpo clínico do Centro Oncológico, participou do Congresso Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva (Cirurgia Vídeo Laparoscópica), com participação do módulo de Oncologia Pélvica, que ocorreu entre os dias 6 a 9 de novembro, em Las Vegas. Segundo o médico, além V O CENTRO ONCOLÓGICO É uma publicação oficial do Centro Oncológico de Mogi das Cruzes, que está sob a direção do cancerologista Flávio Isaías Rodrigues CRM/SP 15.087. Sede administrativa e social: rua Dr. Osmar Marinho Couto, nº 78, Alto do Ipiranga, Mogi das Cruzes. Tel.: 4727-4727 Textos: Linha Fina Assessoria de Imprensa. Jornalista responsável: Carla Ortiz - MTB nº 42.935 Consultoria de Marketing: Mônica Mafra. Editoração/Diagramação: A Fábrica Comunicação. Fotolito e Impressão: Gráfica Murc. Periodicidade: bimestral. Tiragem: 2.000 exemplares. Locais de distribuição: Salesópolis, Biritiba-Mirim, Guararema, Arujá, Santa Isabel, Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Guarulhos. www.centrooncologico.com.br Sugestões, dúvidas e reclamações podem ser enviadas pelo endereço eletrônico [email protected] contamos com sua colaboração! da oportunidade da reciclagem profissional, no congresso aprendeu novas técnicas de abordagem cirúrgica para câncer de Ginecológico que auxiliarão nos procedimentos que já vêm adotando com suas pacientes. Outra novidade também destacada por Motta foi o uso da quimioterapia durante a cirurgia(quimioterapia intra peritoneal). “Isso faz com que com tenhamos maior controle da doença”, frisa o oncologista. ARTIGO O papel do Serviço Social no Centro Oncológico O Flávio Isaías Rodrigues é radioterapeuta e diretor clínico do Centro Oncológico de Mogi das Cruzes Convênios • Amil • Ampla-Siam • Bio Vip • Blue Life • Bradesco Saúde • Cabesp Oncologista participa de Congresso Mundial profissional de Serviço Social se baseia nas ciências sociais, portanto necessita ter conhecimentos específicos para atuar nas relações sociais e compreender questões que envolvem a doença desde o diagnóstico, até a dificuldade financeira para se tratar, a desestruturação familiar e o enfrentamento dos preconceitos sociais. Seu objetivo é promover a qualidade de vida do paciente e reinseri-lo na sociedade. O Serviço Social no Centro Oncológico de Mogi das Cruzes visa dar apoio humano aos usuários com orientações, triagem (detectando dificuldades), avaliação, encaminhamento e acompanhamento dos casos, além do apoio material, auxiliando com alimentação, suplementos e medicação. O apoio com recursos materiais é necessário porque atendemos pacientes carentes que não têm condições de arcar com as despesas familiares e o tratamento. O Serviço Social estabelece com o paciente uma relação de confiança e respeito, pois através de entrevistas e abordagens acaba tomando conhecimento de sua vida, relações familiares e cotidiano, focando em ações que buscam a elevação da auto-estima e recuperação do usuário. Também avalia e encaminha para a equipe interdisciplinar para orientá-lo sobre a doença, tratamento e como lidar com o diagnóstico. O Serviço Social entende o câncer como uma doença que atinge a família e por isso também damos atenção especial ao cuidador como parte importante do processo de reabilitação do paciente durante seu tratamento. Cabe salientar que para o Serviço Social, o paciente é o foco da nossa atuação. Por isso, ouvilo, orientá-lo e auxiliá-lo faz parte do nosso acolhimento. Cristiane Regina Blanco Assistente Social do Centro Oncológico NOVEMBRO/DEZEMBRO 2006 INFORMATIVO CENTRO ONCOLÓGICO 3 Resultados Pacientes com câncer de pele reagem bem à terapia foto-dinâmica O s investimentos do Centro Oncológico em terapias fotônicas começam a sinalizar os primeiros resultados positivos no tratamento de alguns pacientes que estão sendo submetidos ao PDT (Photo Dinamic Therapy) ou terapia foto-dinâmica, em português. O procedimento é feito com a administração de uma droga, que se fixa nas células tumorais e, quando exposta à luz (laser), desencadeia uma séria de reações que levam estas células à morte. Raramente causa efeitos colaterais nos pacientes. Dos quatro pacientes que sofrem de câncer de pele submetidos ao tratamento no Centro Oncológico, dois não apresentam reincidência da doença e uma paciente que estava com indicação cirúrgica para amputação da perna consegue caminhar e não apresenta mais sintomas de dor. Apenas um paciente, ainda não conseguiu eliminar o tumor. Segundo a radioterapeuta Andréa Carmen Raya, responsável pela aplicação do PDT na clínica, por enquanto o procedimento está sendo aplicado apenas em casos de tumores de pele. Ela explica que são pacientes que passaram por cirurgia e sessões de quimioterapia e radioterapia. “Em alguns não podíamos mais irradiar por conta da quantidade de sessões que já havia feito”. A exemplo ela cita o caso de G.P.S, 63 anos, que tinha lesões localizadas na região temporo parietal e orelha direitas e na região pré-oricular. “Ele estava com indicação cirúrgica para retirar a lesão nestas regiões, Voluntários têm como missão acolher pacientes e acompanhantes durante o tratamento mas felizmente reagiu bem ao tratamento. Vamos fazer o acompanhamento e esperar a pele cicatrizar. Provavelmente, não ficará nem com marcas na pele”, destaca a radioterapeuta. Para ela, que está fazendo cursos de aperfeiçoamento sobre a técnica no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, a expectativa é que aos poucos o PDT seja utilizado no diaa-dia dos pacientes. “Ainda Paciente aposta no tratamento A .R.P., 63 anos, luta contra o tumor de pele na parte inferior da perna desde dezembro do ano passado, quando iniciou o tratamento de radioterapia. “Mas, infelizmente, não surtiu efeito. Minha ferida não cicatrizava de jeito nenhum. Parecia até que tinha piorado”, explica a paciente. Em maio de 2006, ela conheceu a dra. Andréa que a convidou para participar das sessões de PDT no Centro Oncológico. “Como estava com indicação para amputação resolvi vir para Mogi começar o tratamento”, continua a paciente, que mora em São José dos Campos, Vale do Paraíba. Após seis meses da primeira sessão da terapia fotodinâmica, ela comemora os resultados. “Graças a Deus não preciso mais tomar medicamentos para dor. Sinto que estou me curando. Minha ferida está cicatrizando e já consigo andar sozinha. Estou muito feliz por esta oportunidade”, frisa a paciente. não temos experiência em casos iniciais porque estamos tratando apenas pacientes em estágio avançado da doença. Mas nossos resultados são otimistas. Vamos continuar estudando mais sobre a técnica, principalmente nos casos paliativos visando à preservação do órgão do paciente”, frisa Andréa. Por ser um tratamento relativamente novo, o PDT ainda não tem cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), nem de rede de convênios ou seguradoras de Saúde. Neste caso, os pacientes que tiverem como recomendação clínica o uso do PDT terão de passar por consultas particulares. Já os carentes serão atendidos via encaminhamento da ABCC AT (Associação Beneficente de Controle do Câncer Alto Tietê), entidade mantida pela clínica. Seminário abordará o funcionamento da foto-dinâmica M édicos e profissionais ligados à área de Saúde que tiverem interesse em conhecer mais sobre a terapia foto-dinâmica podem participar de um seminário que iremos promover em 2007. Ainda não temos data marcada, mas a atividade acontecerá no primeiro semestre do ano. Interessados em participar podem entrar em contato conosco pelo telefone 47274727 e falar com Valeska, Juliana, Mayra e Natália ou se inscrever pelo site www. centrooncologico.com.br. 4 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2006 INFORMATIVO CENTRO ONCOLÓGICO Projeto Ciranda Pacientes participam de atividade no Shopping A Associação Beneficente de Controle do Câncer Alto Tietê (ABCC AT) deu início neste mês de outubro a um novo projeto, o Ciranda, que tem como objetivo promover a inclusão social de mulheres portadoras de câncer que estão em tratamento no Centro Oncológico de Mogi das Cruzes. São pacientes com o quadro clínico controlado que passaram por tratamento psicológico, mas que ainda sofrem uma solidão social. O papel da entidade neste contexto é incentivar essas mulheres a realizarem passeios artísticos, culturais e de entretenimento para que possam restabelecer o convívio social. “O projeto Ciranda ajuda a paciente se sentir parte de uma rede ou sistema, facilitando a sua integração na sociedade”, explica a psicóloga Valéria Rocha Macedo, coordenadora da atividade. “Quando estou participando das oficinas da ABCC AT esqueço dos meus problemas e o baixo astral vai embora. Lá (na entidade) podemos conversar com as outras pacientes e voluntárias, trocando experiências e recebendo conselhos”, da paciente do Centro Oncológico, Luiza Coelho da Silva, 54 anos, que participa das oficinas de decoração em cerâmica e culinária promovidas mensalmente pela ABCC AT. Voluntários têm como missão acolher pacientes e acompanhantes durante o tratamento a hora da nossa próxima saída. Foi tudo muito divertido”, diz Sônia Rita da Costa, 53 anos. Resultados “O objetivo deste serviço, como agente socializador e humanitário, é fazer com que essas pessoas reencontrem a satisfação e o prazer em atividades simples. Queremos oferecer um espaço para resgate da integração social, muitas vezes, minimizada após o câncer de mama e seu tratamento”, conclui Valéria. Atividades Oficinas Além das tradicionais oficinas já promovidas pela entidade (culinária, vagonite e decoração em cerâmica), pacientes e voluntárias têm a opção de participarem das aulas de arranjos florais, incluída nas atividades desenvolvidas no Centro de Convivência Rafhaela Rodrigues. A oficina, ministrada pela voluntária Alda de Jesus Costa, encantou as participantes pela facilidade e beleza dos materiais confeccionados. “Enquanto fazemos a aula mentalizamos a cura e compartilhamos as nossas experiências com outras pacientes, o que nos deixa mais aliviadas”, destaca a paciente Vilma Maria da Silva, 42 anos. Experiência O primeiro passeio organizado pela entidade aconteceu no dia dois de outubro. Um grupo de aproximadamente sete mulheres tomou café numa lanchonete, olhou vitrines de lojas, provou perfumes, maquiagens e, por fim, assistiu ao filme Tapete Vermelho, com Matheus Nachtergaele, Gorete Milagres e Cássia Kiss, uma doação do Centerplex de Mogi das Cruzes. O local foi escolhido pelas próprias pacientes porque algumas há mais de 30 anos não iam ao cinema. Entusiasmadas com o passeio, as mulheres cadastradas no Projeto Ciranda estão ansiosas para nova atividade. “Não vejo DEPOIMENTOS A ABCC ATparticipou no dia 24 de novembro do Dia de Ação de Graças do Colégio Bandeirantes, parceiro da entidade. Pacientes apresentaram um jogral e emocionaram estudantes e professores que participaram do evento. Informações 4729-9061 A ABCC AT atende na rua Dr. Osmar Marinho Couto, nº 78 - Alto do Ipiranga, Mogi das Cruzes - www.abccat.org.br