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Professor Jonathan Kreutzfeld
A atmosfera é o elemento mais importante para a vida na Terra.
A primeira camada, troposfera, contém cerca de
80% da massa total da atmosfera. A tropopausa é
a camada de transição para a seguinte, a
estratosfera.
Estratosfera possui outros 19,9% da massa
atmosférica.
Composição:
78% nitrogênio
21% oxigênio
1% outros gases: hélio, xenônio, gás carbônico,
hidrogênio, vapor de água, poeira...
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É a mais importante, onde pode haver vida.
Sua espessura varia entre 12 e 18 km do nível do
mar. Nos pólos fica entre 6 e 8 km.
Abaixo de 8km temos a zona mais turbulenta
onde
ocorrem
os
principais
fenômenos
meteorológicos (chuva, vento, nuvem, furacões,
tornados...).
Acima de 8km é a zona mais calma e é onde os
aviões transitam com maior freqüência. Lá o
principal evento meteorológico é a “Corrente de
Jato”, que é um vento freqüente que chega a
atingir 90km/h na linha do equador, isso ocorre
devido a circulação geral da atmosfera.
Nitrogênio: os vegetais absorvem-no do solo sob
a forma de nitrato e com ele elaboram proteínas.
Oxigênio: base da vida e é essencial para a
combustão.
Gás carbônico: é nutriente para plantas que o
transformam em oxigênio.
Vapor: não é um elemento mas é importante
para manter a Terra aquecida.
Poeira: também é importante para o
deslocamento de micro-sedimentos importantes
para o solo.
É o quanto a temperatura cai na medida em que se
afasta do solo.
MÉDIA:
-
0,64ºC a cada 100m ou 1ºC a cada 160m.
Esse padrão é válido na Troposfera que é a camada
mais rica da Atmosfera.
É uma zona de transição entre
Troposfera e Estratosfera
Tem aproximadamente 3km de
espessura.
É a 2ª camada da atmosfera e situa-se entre
21km e 50km.
Sua principal função é filtrar os raios
ultravioleta através do ozônio.
O ozônio é produzido naturalmente na
estratosfera pela ação da luz solar sobre o
oxigênio. A radiação ultravioleta do sol faz o
processo inverso, isto é:
O3 + ultravioleta → O2 + O. E essa reação
bloqueia a radiação ultravioleta, impedindo-a de
chegar à superfície.
O que estraga a camada de ozônio é o CFC que
ao chegar na estratosfera, a radiação ultravioleta
o decompõe, liberando o cloro. E o cloro reage
com o ozônio:
Cl + O3 → ClO + O2.
Sem o ozônio para nos proteger:
Os efeitos da radiação ultravioleta na superfície
são perigosos e alguns de conseqüências
imprevisíveis. Exemplos: câncer de pele,
enfraquecimento
do
sistema
imunológico,
catarata, redução da população de fito plânctons
na água do mar, etc.
Obs:
A utilização de CFC foi proibida, no
entanto o CFC
ainda atinge o ozônio porque
há alguns vulcões que emitem tal gás.
O buraco:
Fica no pólo sul
e possui
momentos em
que aumenta e
diminui, sem
um padrão,
alguns
cientistas
acreditam que
isso ocorre
devido a
atividade
vulcânica do
hemisfério sul.
E maior
presença de
gases
(maritimidade..)
Camada mais fria e de baixa pressão
atmosférica, ainda há uma grande presença
do ozônio.
A mesosfera contém uma camada de pó
procedente da destruição de meteoritos, e
por isso possui alta quantidade de sódio.
- Ocorre entre 80km e 500km da superfície.
- É importante para a reflexão das ondas de
rádio.
- Importante filtro de radiação.
- Destrói a maior parte dos meteoritos, é onde
ocorrem as “estrelas cadentes”. Isso ocorre
porque o gradiente não é fixo e a
temperatura muda muito rápido.
Exo = fora
- Acima dos 500km a gravidade torna-se
praticamente nula, é onde se encontram 90% dos
satélites (órbita).
- Ocorre a aurora boreal.
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Durante o dia , parte da energia solar é captada pela
superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada
para a atmosfera. Os gases naturais que existem na
atmosfera funcionam como uma capa protetora que
impede a dispersão total desse calor para o espaço
exterior, evitando que durante o período noturno se
perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.
O processo que cria o efeito estufa é natural e é
responsável pelo aquecimento do planeta. Se não
existisse efeito de estufa, a temperatura da superfície
terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do
que é hoje.
O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não
apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção
da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros
for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio
térmico da Terra sofrerá conjuntamente.
“Capacidade que a atmosfera tem de reter calor”
Gases responsáveis pelo efeito estufa:
- Vapor d’água (principal) (66%)
- Dióxido de carbono (CO2)
- Metano (CH4), outros
Outros fatores que contribuem:
- Concentração de aerosóis na estratosfera
- Concentração de aerosóis na troposfera
- Mudanças no albedo da superfície
Muito se fala e é pouco o que se comprova a
respeito deste tema. E normalmente este tema
remete ao efeito estufa.
O efeito estufa depende primordialmente do
ciclo da água para o seu “funcionamento”.
A água possui altíssima capacidade de
armazenar calor, no entanto o que se fala é do
metano e do dióxido de carbono. Eles possuem
capacidade de armazenar calor e o aumento
desses gases na atmosfera contribui sim para o
aquecimento do planeta no entanto há muitos
fatores que devem ser incluídos nas análises.
Há muita manipulação da sociedade... Vamos
discutir...
Fonte: IPCC
PDO
PACIFIC DECADAL OSCILLATION
1945
2006
2030?????
1977
Fonte:
Metsul
TEMPO E CLIMA
`
`
`
Normal climatológica de acordo com
INMET:
“Valor padrão reconhecido de um
elemento meteorológico, considerando a
média de sua ocorrência em um
determinado local, por um número
determinado de anos (30 ANOS OU +) .
"Normal" significa a distribuição dos
dados dentro de uma faixa de incidência
habitual.
Os
parâmetros
podem
incluir
temperaturas (altas, baixas e variações),
pressão, precipitação (chuva, neve, etc.),
ventos (velocidade e direção), temporais,
quantidade de nuvens, percentagem de
umidade relativa, etc.”
O clima de uma determinada região é resultante de uma série de fatores:
latitude – quanto mais nos distanciamos do Equador, portanto quanto maior a latitude, menores
são as médias anuais de temperatura.
altitude – no alto de uma montanha, sentiremos mais frio, no mesmo momento e na mesma
latitude, que numa praia. Portanto, quanto maior a altitude, menor é a temperatura. Sabemos
que os raios solares, quando atingem qualquer ponto da Terra, aquecem sua superfície que
irradiará o calor para a atmosfera.
massas de ar – ventos que se deslocam, por diferença de pressão, entre as diversas regiões do
planeta, sempre carregando as características de umidade e temperatura da região de onde
vieram. À medida que se deslocam, vão se alterando pelo contato com outras massas de ar com
as quais trocam calor. As massas de ar podem ser classificadas de oceânicas, que apresentam
muita umidade, e as continentais, quase sempre secas; as que se originam de regiões tropicais
e equatoriais são quentes e as que nasceram em áreas temperadas e polares são frias;
continentalidade e maritimidade – se uma região se encontra próxima a grandes quantidades de
água sofrerá alterações tanto na umidade relativa do ar como também na temperatura. Assim,
nas áreas continentais a temperatura é maior do que nas regiões próximas ao mar.
correntes marítimas – as grandes massas de água que se deslocam pelos oceanos, possuindo
pressão, quantidade de sal e temperaturas próprias, também influenciam o clima. Exemplo
disso é a corrente quente do Golfo (“Gulf Stream”) que impede o congelamento do mar do
Norte. Já a corrente fria de Humboldt ameniza as temperaturas tanto do norte do Chile como no
sudoeste dos Estados Unidos da América;
ALBEDO: vegetação – as plantas tiram umidade do solo pela raiz e a enviam à
atmosfera pelas folhas, contribuindo para alterar a temperatura. Além disso, a
vegetação impede que os raios solares atinjam diretamente a superfície terrestre.
Portanto, o desmatamento (a destruição das florestas pela derrubada de árvores)
é ruim, já que diminui a umidade do ar e provoca a elevação da temperatura.
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Professor Jonathan Kreutzfeld