161 números Setembro e Outubro 2008 Ano XXXVI Terminar em Festa Recomeçar em Alegria A Entrevista p4/5 Colaboração p7 Tanta música p6 2 - Jornal Escolar Setembro e Outubro de 2008 Ajuste necessário Editorial O primeiro número do nosso Ribadouro, no arranque de um novo ano lectivo, é sempre pensado para estabelecer pontes entre o ontem, o passado, o presente e, porque não, o futuro. Já o ano lectivo passado caminhava para o fim e as actividades iam-se sucedendo. Aqui procuramos deixar o seu registo. Encontrarás artigos sobre a Festa de Encerramento do ano lectivo, o Campo de Férias, o Acampamento MJS, os Passeios do 1º e 2º Ciclo, a colaboração com a Casa da Música … O novo ano arrancou e as iniciativas sucedem-se. Aqui fica o registo das que já se realizaram … A Semana da Música, o Dia Internacional das Línguas, a Reunião de pais e Encarregados de Educação … mas também as colocações no Ensino Superior, as mudanças físicas que se vão realizando, o Desporto Escolar … A entrevista ao nosso director, Pe. Paulo Pinto, que publicamos neste número nas páginas centrais, vai bem para além do ontem e do hoje … projecta-nos em direcção ao futuro. A não perder! O trabalho que se faz no nosso Ribadouro, aquilo que ele é, aquilo que ele pode ser, depende de quem promove, dinamiza, congrega, aglutina, depende, principalmente, de quem é a razão de ser de tudo o que se faz nesta casa: os nossos alunos. Se participas, se intervéns, dá-nos a conhecer as actividades em que te envolves. Já sabes, não esperes que te “encomendem” artigos para o jornal. Toma a iniciativa. Vamos ver se és capaz de aceitar o desafio! Ficamos à espera! A rubrica “Palavra do Director” não se publicará neste número. A experiência ajuda-nos a corrigir práticas e a experimentar novas soluções. O arranque do presente ano lectivo foi pensado para criar momentos de maior proximidade entre Pais e Encarregados de Educação e as estruturas directivas e pedagógicas do colégio. Nesse sentido, a reunião geral que sempre se realiza no início de um novo ano lectivo foi organizada em três momentos distintos: o tradicional encontro com a Direcção, momento aproveitado pelo Director Pedagógico, Pe. Paulo Pinto, para se dirigir a todos, focando aspectos que interessam a todos; um segundo momento em que os Directores de Turma acolheram os respectivos Pais e Encarregados de Educação abordando então questões específicas de cada turma e, finalmente, no Bar do Colégio, um convívio informal entre todos. Pretendeu-se tornar mais rico este primeiro encontro e aproximar ainda mais Família e Escola. O número de pais e Encarregados de Educação atesta bem do interesse em acompanhar a vida da escola e, no fundo, acompanhar os seus filhos e educandos Segurança, nunca é demais! O capítulo da segurança contra incêndios mereceu, novamente, a atenção da direcção: foram instalados novos extintores por todo o edifício (neste momento existem 80 extintores no colégio) bem como foram colocadas placas e luzes sinalizadoras de emergência que, com os detectores de fumo e os painéis com as plantas de evacuação do edifício, completam o sistema de segurança contra incêndios. A ideia é sempre facilitar O acto de tirar fotocópias sofreu alterações com a instalação de três novas máquinas fotocopiadoras, estrategicamente colocadas (1º piso, biblioteca e secretaria) e que irão servir professores e alunos tendo, para esse feito, sido distribuído um novo cartão de identificação e de controlo do acesso à cantina, que está também dotado de novas funcionalidades, nomeadamente permitir imprimir, fotocopiar e enviar e-mails pelo próprio. Neste momento estas funcionalidades estão atribuídas apenas aos professores. O cartão dos alunos permite, para já, que o próprio o utilize na fotocopiadora da Biblioteca e do corredor do 1º piso, prevendo-se que outras funcionalidades lhe venham a ser atribuídas. A password atribuída a cada aluno, é sempre bom lembrar, é pessoal e intransmissível. Nas salas de aula foram instalados terminais para ser possível ligar computadores portáteis à rede e à internet. Vai ser possível aceder, em cada sala de aula, à informação de forma mais rápida e diversificar estratégias de aula, tornar-se-à mais fácil trazer a imagem e o som para dentro da sala de aula. Apesar da sua implementação ainda suscitar dúvidas em muitos de nós, a Plataforma Moodle (http://moodle.cop.pt) está para ficar. Tempo de Férias 2008 Mais um verão, mais um Tempo de Férias que se realizou com muitas actividades e novas amizades que se criaram no decorrer destas 4 semanas de animação total. Agradeço a todos os participantes da maneira como cooperaram e se comportaram neste período de férias, pois são dois factores importantes para o êxito desta actividade. Como também quero deixar aqui o meu agradecimento aos animadores que colaboraram nesta actividade, alguns deles já com alguma experiência entre os quais alguns antigos alunos que continuam a sentir o colégio como sua casa e que gostam de partilhar a sua experiência com os animadores mais novos, pois assim, todos nos ajudamos a crescer e a partilhar experiências. Experiência de animação Ao longo de 4 semanas de Tempo de Férias, vivi uma das mais agradáveis experiências nesta casa. Partilhei com os meus colegas e amigos mais novos, ideias, brincadeiras e uma amizade que vejo reflectida, no dia-a-dia, quando nos cruzamos nos corredores. A entre-ajuda, companheirismo e o respeito criado no grupo originavam o bom ambiente que se sentia ao longo do dia. Sabemos que não nascemos amigos uns dos outros, a amizade, como uma casa, vai-se construindo e a nossa ficou bem cimentada. Rita Lemos 12º CSH A Direcção do Colégio, sempre com a preocupação de actualizar e simplificar métodos e processos, entendeu que a adopção deste veículo de comunicação no seio da Comunidade Educativa proporcionaria mais um espaço de aproximação entre os seus utilizadores. Muitos docentes disponibilizaram já, nas suas disciplinas, recursos e actividades para que o trabalho lectivo e de enriquecimento, em ambiente a que se acede através da Internet, fosse mais apelativo. Muitos alunos visitaram já, com mais ou menos regularidade, este espaço e, pelas reacções, estão a gostar. Até parece que o estudo e o trabalho se tornaram diferentes. Ribadouro Setembro e Outubro de 2008 - 3 Pense Indústria 2008 Acabar em Festa Foi certamente um dia diferente para a Comunidade Educativa do nosso Colégio: um dia em que literalmente se abriram as portas e se deu a conhecer os principais espaços colegiais e onde, de manhã à noite, foi possível dar uma imagem próxima daquilo que se vai realizando ao longo do ano lectivo… actividades diversas, do desporto ao teatro passando pelas exposições, pela dança, pela música, pelas oficinas … pela primeira vez toda a escola se movimentou para apresentar, num único momento, o que é o dia-a-dia. Pensou-se o encerramento do ano lectivo promovendo a vinda dos pais e encarregados de educação ao colégio para assistir e participar nas actividades dos filhos e educandos e eles aderiram em grande número, ultrapassando mesmo as melhores expectativas. Várias gerações se cruzaram nos pátios, nos corredores, no bar, no salão nobre, nos laboratórios … conviveram, experimentaram, sentiram-se parte de um projecto que não é só nosso mas que é de todos nós e só faz sentido se todos o abraçarmos como tal. Não foi uma festa sem falhas e sem dificuldades. A boa vontade foi ultrapassando algumas delas mas nada que não se possa corrigir para futuro. A avaliação interna que fizemos, a presença de tantos visitantes, diz-nos que é de repetir … então, aqui fica o registo, principalmente visual, do que foram esses momentos, alguns desses momentos. A Ciência marcou presença Tudo começou bem cedinho. Prontos para um dia de trabalho, mesmo ao sábado, encontramo-nos todos no COP por volta das 8.30h . Apesar das actividades só terem iniciado por volta das 14h. Tudo precisou de uma preparação minuciosa. Entre bagaço (resultante da destilação do vinho), sabonetes de glicerina, bolas pinchonas, pasta dos dentes de menta, colapso de latas, pega-monstros, sais de banho e pipocas e assim se passou um dia no laboratório de Física e Química. Por outro lado, no laboratório de Biologia e Geologia, fizemos queijo fresco, iogurte, preparações com células ao microscópio. Os alunos do 3.º ciclo estiveram a simular a formação de fósseis e a mostrar a constituição e funcionamento do sistema respiratório do coelho. Os alunos do 2.º ciclo fizeram pão e os alunos do 4.º ano estiveram a fazer experiências que aprenderam ao longo do ano nas aulas laboratoriais. Todo este trabalho não foi feito em vão, pois a adesão foi muito positiva por parte dos pais, alunos e professores, entre outros. No final de tudo isto, e depois do grande jantar, ficamos com o espírito de cá voltar. Alunas do 9º ano entre os vencedores A RECET - Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, juntamente com o Ministério da Economia e da Inovação, promoveram a entrega de prémios do concurso "Isto é uma Ideia" no âmbito do Projecto Pense Indústria, no passado dia 7 de Julho, na FIL – Parque das Nações em Lisboa, em sessão presidida pelo Ministro da Economia e Inovação, Dr. Manuel Pinho. Neste evento foram apresentados 7 projectos inovadores no "isto é uma ideia". Este concurso inserido nas actividades de sensibilização do Pense Indústria pretende premiar a criatividade dos jovens no desenvolvimento de produtos e processos inovadores, utilizando novas tecnologias. Foi com “BBI – Best Beg Intelligent”, uma mochila para evitar esquecimentos de material escolar, que a Beatriz França, Beatriz Oliveira, Bruna Lopes e Iolanda Teixeira, alunas do 9º ano que frequentavam o CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica, que conseguiram ser um dos sete projectos finalistas e por esse motivo cada uma delas recebeu um computador portátil. Este grupo de alunos foi ainda convidado a assistir, no Museu do Oriente, em Lisboa, no dia 15 de Setembro 2008, à conferência “Lisbon Innovation and Renewable”, organizada pelas revistas Visão e Exame, e da responsabilidade do Ministério da Economia que contou com intervenções do Dr. Manuel Pinho, Dr. Francisco Pinto Balsemão e Richard Branson, dono do império Virgin e de uma das empresas que vai comercializar voos turísticos no espaço, debateram questões sobre inovação e energias renováveis. Depois das intervenções e do debate em torno do tema “Inovação e Energias Renováveis”, foi projectado um filme sobre as actividades do Pense Indústria tendo, de seguida, os jovens participantes no PI subido ao palco para falar sobre os seus projectos e ainda, numa curta intervenção, a RECET anunciou as linhas força do projecto para o ano 2008 / 2009. Parabéns aos alunos participantes e à professora Lourdes Leitão que mais uma vez proporcionou aos nossos alunos do 9º ano o contacto com a realidade da Indústria, alargando os seus horizontes. Grupo de alunos do 10.º ano C.T. Passeio do 2º Ciclo No dia 13 de Junho, as turmas do 5º e 6º anos fizeram o seu passeio de final de ano, com a finalidade de marcar o fim das actividades lectivas se divertir, sem esquecer a parte cultural da viagem. Primeiro, visitámos o Castelo de Montemor – o -Velho. Apesar de algo destruído, o castelo estava enfeitado com fitas coloridas, que lhe davam um ar de festa. Percorremos as muralhas, observámos a paisagem através de um telescópio, visitámos a Igreja onde pudemos apreciar a velha imagem da Senhora do Ó. Como recordação tirámos uma fotografia do grupo, que se organizou de modo a mostrar a sigla COP. Então, seguimos viagem para um grande parque, onde almoçámos, brincámos, fizemos um torneio de futebol, dançámos, ouvimos música, etc. Ao fim da tarde, regressámos ao colégio cansados mas com vontade das férias. «Foi muito divertido e queremos fazer outro, mas num sítio diferente» Zé Miguel – 6ºC «Foi tão alegre, que dá vontade de voltar de novo» João Luís – 6ºC «Foi bom conhecermos o castelo e a Igreja» Luís – 6ºC «Foi um óptimo tempo de convívio com os nossos colegas» Sofia – 6ºC Marta Correia – 6ºC 4 - Jornal Escolar Setembro e Outubro de 2008 Uma entrevista ao nosso Director Um olhar pessoal sobre a nossa realidade e projecto A ideia de realizar uma entrevista mais alargada ao Pe. Paulo Pinto, nosso Director, surgiu após a publicação de uma breve entrevista para a revista “País Positivo” nº 21 de Março de 2008, a que fizemos referência em número anterior do Ribadouro. Na entrevista que a seguir se publica, o Pe. Paulo Pinto fala de si, dos seus projectos, da sua missão, das dificuldades que se lhe deparam na acção mas, acima de tudo, do cunho que quer transmitir ao “governo” desta casa e à nossa Comunidade Educativa. P. Quando regressou ao Colégio para assumir a responsabilidade de orientar a Pastoral, alguma vez pensou ter de assumir a direcção desta casa? R. Sinceramente, não! Naquela altura recebi do Provincial dos Salesianos a tarefa de promover a Evangelização (pastoral) nos diversos projectos e sectores da obra do Colégio dos Órfãos e a assumir a Direcção Técnica do Lar. Nesse momento tinha planeado o trabalho para um período de três anos… P. Como se vê nesta sua nova missão/ função? R. Humilde! Reconheço que sou novo e a iniciar uma experiência nova de trabalho num contexto que exige muita responsabilidade e empenho. Sinto, por isso, a necessidade de cultivar o estudo e a reflexão para que seja possível dar cumprimento à qualidade do Projecto Educativo desta casa. Nesse sentido, tenho procurado apostar no desenvolvimento um trabalho organizado e coordenado, confiando nas pessoas com quem partilho tarefas de Direcção e Coordenação. Para além de todas estas exigências, não posso esquecer-me que sou sacerdote salesiano. Tenho o dever de olhar a realidade e os contextos actuais e orientar a casa na fidelidade aos valores do Evangelho, segundo o carisma salesiano. P. Muitos dos que nos lêem não tem bem a noção do que “faz” o Director desta casa. Como é o seu dia a dia? R. Quando se fala do “Director do Colégio dos Órfãos”, geralmente as pessoas associam esta figura apenas ao Director Pedagógico da Escola Salesiana do Colégio dos Órfãos. O Director é o representante da Entidade Titular do Colégio, neste caso, a Província Portuguesa da Sociedade Salesiana. Assim, por inerência do cargo, o Director acumula diferentes serviços, entre os quais Director da Comunidade Salesiana; Director Técnico do Lar; Director Pedagógico; Presidente da Mesa da Assembleia do Centro Juvenil Salesiano (CJS) e do Centro de Antigos Alunos Salesianos (CAAS). Portanto, o que faz o Director desta casa? Zela pela qualidade da Proposta Educativa Salesiana em todos os seus sectores, zela pelo bom desempenho dos seus funcionários, zela pela qualidade dos serviços, zela pela coordenação de todos os sectores que constituem a Comunidade Educativa e Pastoral do Colégio dos Órfãos (CEP), zela pela melhor relação com as entidades parceiras do Colégio, zela pelo cumprimento dos diferentes acordos celebrados com entidades públicas e privadas. Infelizmente, e digo-o com pesar, neste momento sinto-me mais afastado das crianças e jovens que convivem todos os dias nesta grande casa. É uma ausência que me dói como leitores desta entrevista, as pessoas com quem trabalho, são realmente aquelas com quem gostaria de trabalhar! Reconheço nelas profissionalismo, dedicação, empenho e entusiasmo e, sobretudo, uma grande amizade pelas crianças e jovens que vivem e estudam nesta casa. Formamos uma família com um propósito educativo e esta é a maior força para enfrentar as dificuldades. " (...) as pessoas com quem trabalho, são realmente aquelas com quem gostaria de trabalhar. (...)" salesiano sacerdote. Gostaria de passar mais tempo com eles, sobretudo com aqueles que vivem no Lar. P. O Director é, pelas Constituições Salesianas, a “Cabeça” duma casa. Como tem norteado a sua missão/acção à frente dos destinos do nosso Colégio? R. Há um conjunto de convicções pessoais das quais não abdico. Elas têm-me servido para orientar o meu trabalho no dia-a-dia e projectar o futuro desta casa. São essencialmente quatro: a convicção de que Jesus Cristo é a revelação da plenitude do ser humano. No seu seguimento descobrimos uma forma de ser e de estar na humanidade que a eleva à sua máxima dignidade e plenitude; a convicção que a comunhão trinitária (Pai, Filho e Espírito Santo), é modelo perfeito de comunhão, base para a construção de uma comunidade de vida e de amor; a convicção que o Sistema Preventivo Salesiano, assente nos pilares da razão, religião e amor, é o melhor dos sistemas pedagógicos para o acompanhamento e comprometimento dos educadores no crescimento das novas gerações; a convicção que a amizade, entendida como um “querer o bem do outro” e que merece de mim o meu melhor, é um valor fundamental que sustenta uma relação fundada na sinceridade e na responsabilidade. P. Quais as maiores dificuldades com que se tem deparado? R. Podíamos estar o resto da entrevista a falar sobre este assunto: dificuldades económicas (quem não as tem neste momento!?), estruturais, enquadramento geográfico do Colégio, acessibilidades, rede de transportes públicos, publicitação da qualidade de ensino que possuímos e de todo o bem que se faz, no Lar, na Escola, no CJS, no CAAS…Contudo, julgo que o mais importante não é tanto constatar, mas sobretudo ter a capacidade criativa e inovadora para conseguir dar resposta a estas dificuldades. Contudo, e porque o sinto partilho com os P. Quais os projectos que gostaria de ver concretizados durante o seu mandato? Obras? Uma solução ou martírio? R. O primeiro e principal projecto que gostaria de ver concretizado é o Projecto Educativo desta casa, quer ao nível do Lar quer ao nível da Escola. Já existe, mas julgo que ainda nos falta conseguir verter nele a riqueza de uma Instituição que se rege pelos valores do Evangelho, que se inspira no Sistema Pedagógico Salesiano e que quer formar pessoas humanas, capazes de serem “bons cristãos e honestos cidadãos”. Não é fácil passar dos princípios à operacionalização quer no âmbito da gestão e da administração, quer no acompanhamento pessoal e académico que se exige. Todos os restantes projectos não são mais que uma exigência deste primeiro: a melhoria das condições estruturais do Colégio, a construção de um Centro de Recursos para a Informação e o Conhecimento; um Auditório; uma Escola de Música com salas apropriadas e um estúdio de gravação; a remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo, criação de espaços verdes, reestruturação da entrada do Colégio… À pergunta se as obras são solução ou martírio… responderia que são uma exigência! P. Noutro domínio, o do fundamento da acção, considera que o “Sistema Preventivo” dá resposta aos desafios/problemas que afectam a educação dos jovens? O que mudaria … os políticos ou as políticas? Como tem o Colégio acompanhado as alterações que atingem, em catadupa, a Escola? Ribadouro Setembro e Outubro de 2008 - 5 R. Muita coisa já foi dizendo a este respeito. Contudo sublinho novamente a minha convicção que o Sistema Preventivo Salesiano é o melhor dos modelos educativos de que tenho conhecimento para o acompanhamento e a educação dos jovens. Parece um pouco abusivo da minha parte, eu sei, mas esta é uma convicção pessoal! Na razão, no amor e na religião cristã vejo uma síntese perfeita daquelas atitudes e princípios que informam uma educação consistente, verdadeira e utópica (no sentido que não pactua com a medianidade ou com o que já se conseguiu, mas que empenha para mais e melhor). Sobre a questão dos políticos e das políticas… bem, não sou indiferente aos problemas que afectam o país e até mesmo a cidade do Porto. A política é necessária e, portanto, também os bons políticos. Contudo, prefiro pensar que é necessário “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”; também na educação. Reconheço o valor da lei, mas reconheço igualmente que ela é largamente superada pelo amor e pela caridade. É impossível obrigar alguém a amar pela força da lei. Não é uma avaliação de desempenho, por exemplo, que fará com que "Amar é a condição sem a qual não será possível uma educação de qualidade, ou uma relação pessoal sincera e amiga(...)" um professor goste mais dos seus alunos. Tal apenas poderá vir de um coração livre que ama e, por isso, se sente responsável por cuidar e acompanhar os alunos da melhor forma possível. Será o amor quem suscitará no professor o sacrifício, o empenho e, portanto, a qualidade na docência... Amar é a condição sem a qual não será possível uma educação de qualidade, ou uma relação pessoal sincera e amiga, ou uma comunhão de vida livre e responsável. Com tudo isto não quero dizer que não estou atento ao novo paradigma e aos contextos que orientam e sustentam as posturas do ministério da educação; nem que não aproveita a sua mais valia em termos de pensamento, de reflexão e inovação... O que pretendo dizer é que, se uma lei ou um decreto, uma norma… não tiver como primeira intenção o bem dos alunos, mas apenas os interesses políticos do momento, essa será uma má lei, necessária de ser melhorada e superada. P. Como vê o Ensino Particular e Cooperativo num período em que se fala de “fortes ataques à Escola Pública”? R. Ataques à Escola Pública???! Bem, primeiro é preciso esclarecer que a Escola Particular e Cooperativa também é Pública e, por sinal, com uma melhor qualidade de serviços, com melhores resultados académicos e com um menor peso (substancial) para as despesas do erário público. Penso que ao referir-se a “Escola Pública” se refere a Escola Estatal. Gostava também de dizer que a Escola Estatal está refém de si mesma no seu Projecto Educativo. Neste momento, tem havido uma tendência para reduzir um projecto educativo a números e à formulação de medidas em vista de uma suposta melhoria da qualidade de resultados. Tal como dizia anteriormente, o que promove a qualidade de ensino não são os números, as actividades, as planificações, mas tudo isto apenas ganha sentido quando o professor quer o melhor dos seus alunos. Penso que um Projecto Educativo deve ser claro, para os pais/encarregados de educação, alunos, docentes e não docentes e para a sociedade em geral, quanto aos princípios e valores que regulam a acção educativa e que ser humano quer construir. Ora, uma Escola nunca será neutra e ficamos sempre com a impressão que, ao nível das directrizes que enformam a configuração da Escola Estatal fica sempre qualquer coisa por dizer… Penso que o ataque de que falava é sobretudo orientado para a Escola Particular e Cooperativa de inspiração Católica. Ela tem uma proposta educativa clara, transparente e sem subterfúgios. Os seus valores e princípios estão escritos e são afirmados como base sustentadora dos seus Projectos Educativos. Isto incomoda muita gente, algumas organizações e poderes públicos, porque vêem neles um empecilho à “liberdade humana” e à construção de uma “Europa Moderna”. Não é aquele Homem que se quer construir, mas apenas aquele que melhor sirva os interesses do Tratado de Lisboa. Penso, portanto, que não se trata de um ataque ao nível da gestão e da administração (não quero crer em tal perversidade), mas ao nível de diferentes cosmovisões, concepções antropológicas, princípios morais e éticos e, por consequência, diferentes paradigmas e modelos sociais. "Quando estou no meio deles, eles são mellhores" D. Bosco em causa sermos portadores do amor de Deus, revelando aos Homens um Deus que amor e que, por isso, vem ao encontro daqueles que mais precisam. Não se trata de uma questão política ou pessoal, mas simplesmente de serviço ao Deus de Jesus Cristo e à sociedade humana. É neste contexto que enquadro a ordenação de D. Joaquim. Encontro nele uma grande abertura à vontade de Deus e uma grande disponibilidade para o servir no serviço aos irmãos, sobretudo os mais jovens e necessitados, como certamente muitos dos que o conheceram enquanto Director desta Casa reconhecem. É verdade que preferia ver o D. Joaquim na Diocese do Porto, mas sinto que quem decide, decide com conhecimento e com um propósito justo. P. Que mensagem gostaria de transmitir à Comunidade Educativa do nosso Colégio, a todos os que fazem desta Colégio, a sua “Casa”? R. Acredito que é possível conseguirmos criar no Colégio um ambiente de família, onde cada um se sente responsável pelo bem do outro. Acredito que o Colégio tem uma parte importante na vida dos nossos alunos para a construção do seu projecto de vida. Apenas recordaria uma frase que dom Bosco dizia, e que julgo ser significativa para todos nós que estamos envolvidos neste enorme projecto que é o Colégio dos Órfãos, com todas as suas valências: “Quando estou no meio deles, eles são melhores!” P. Como viu, numa perspectiva pessoal e da Congregação, a elevação de D. Joaquim Mendes, antigo Director desta casa, à condição episcopal? R. Vi numa perspectiva de Igreja, de vocação ao serviço e como resposta às necessidades pastorais de uma diocese. Não é fácil falar sobre este tema para um público em geral, porque é necessário compreendêlo à luz da fé e da caridade divina. A vocação ao seguimento de Jesus Cristo passa por uma entrega da vida no serviço generoso à comunidade cristã e por um desprendimento de interesses e necessidades pessoais. Está O Ribadouro deseja as maiores felicidades ao Pe. Paulo Pinto para que todos os seus projectos e aspirações encontrem concretização num futuro não muito distante e que encontre em nós, Comunidade Educativa, toda a ajuda necessária. 6 - Jornal Escolar Setembro e Outubro de 2008 Mais do que um dia... toda uma semana Recentemente, a nossa Comunidade Educativa testemunhou e participou numa séria de manifestações artísticas e culturais subjacentes ao Dia Internacional da Música, celebrado a 1 de Outubro, tendo a efeméride ocorrido este ano numa quarta-feira...Durante os dias precedentes e até à semana seguinte, a Escola enfeitou-se de surpresas musicais que coloriram o ambiente com um toque de festa, criatividade e partilha de talentos... Logo na terça-feira, dia 30, pelas 10h00, a Banda da PSP associou-se a esta iniciativa e ofereceu-nos gentilmente um concerto no nosso pátio com um programa recheado de temas bem interessantes. Após o toque das 10h20 a Banda permaneceu ainda por mais algum tempo com os alunos do 1º e do 2º ciclo interpretando outros temas e apresentando de forma sugestiva alguns dos instrumentos musicais deste agrupamento. Na quarta-feira, dia Internacional da Música, foi inaugurada no Salão Nobre do Colégio, uma exposição de instrumentos musicais e de desenhos realizados pelos alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos. Esta exposição foi organizada a partir estruturada em 4 categorias instrumentais: sopros, cordas, percussão e instrumentos de raíz popular. A maioria dos alunos visitaram-na e puderam conhecer mais de perto a magia daqueles objectos que, quando tocados com arte e mestria, fazem-nos experimentar momentos de inigualável beleza e comoção e sentir o poder arrebatador da música... Ela é um dos mais sublimes fermentos para a “alma” deste “corpo”, a nossa Comunidade Educativa, como D. Bosco assim nos ensinou... Dos desenhos expostos referidos anteriormente, foi seleccionado um deles, que serviu de suporte visual a um postal que foi preparado durante as aulas de EVT e editado nas Oficinas Gráficas do Colégio, contendo igualmente um texto evocativo deste dia, que serviu de referência para o momento dos “Bons dias”, da autoria do prof. José Paulo. Também na quarta-feira, dia 1, durante o segundo intervalo da manhã, o João Luís do 6ºano C, acompanhado pelo seu professor, tocou alguns temas para trompete, na varanda do pavilhão voltada para o pátio. No dia 2 de Outubro, à tarde, realizou-se no mesmo local, uma coreografia para todos os alunos, que foi concluída com nova participação musical do João, agora acompanhado pela Joana Delfina do 5º B, que, com os seus trompetes, partilharam os seus talentos com entusiasmo e disponibilidade... No dia 8 de Outubro, as 3 turmas do 6º ano, realizaram uma visita guiada à Casa da Música, considerada o ano passado uma das sete maravilhas do mundo em termos de arquitectura urbana... Foi uma oportunidade única para os alunos conhecerem mais aprofundadamente este “icone” da cidade e poderem relacionar a realidade física do edifício com os diversos serviços e projectos artísticos/ formativos que aí se desenvolvem...Foram demonstradas algumas das actividades e projectos mais recentes da Casa da Música, A semana vista pelos alunos Durante uma semana (de 6 a 10 de Outubro), foram várias as actividades desenvolvidas pelo Departamento de Artes e levadas a cabo na escola. Tivemos oportunidade de visitar, no Salão Nobre, uma exposição de instrumentos musicais. Dia 7, durante o intervalo da manhã a banda de música da P.S.P animou o nosso recreio. Dia 8, os alunos do 6ºano foram a uma visita à Casa da Música, como forma de nos enriquecermos e desenvolver os nossos conhecimentos musicais. Dia 9, depois do almoço, houve uma aula de Hip-Hop, dada pelo nosso ex-colega André. Nas aulas de Educação Musical e de E.V.T a Música foi o tema principal dos nossos trabalhos. “Foi uma semana longa, mas divertida.” Maria Ana – 6ºB de uma campanha de recolha de instrumentos que envolveu toda a comuniudade educativa... Graças ao espiríto de colaboração de alguns dos nossos professores, alunos e funcionários, foi possível recolher um vasto número de instrumentos musicais – alguns deles bastante originais e/ou quase desconhecidos – que foram todos devidamente catalogados, com referências às suas origens, características, família, funcionamento, etc. A exposição estava tais como o “Gamelão”, um instrumento comunitário proveniente da ilha de Java, na Indonésia, tocado por mais de vinte pessoas simultaneamente e que alguns dos nossos alunos puderam experimentar... Estas iniciativas tinham como finalidade uma maior sensibilização para o papel fundamental que a música assume nas nossa vidas, não nos esqueçamos que ela pode ter um efeito gerador de paz, harmonia, estabilidade emocional e um maior sentido de partilha. Ao relacionarmo-nos com ela de um modo altruísta e equilibrado, estamos a melhorar a nossa qualidade de vida e provavelmente a dos outros que nos rodeiam... Prof. José Paulo Ferreira e Profª. Teresa Barbosa “Foi divertido, mas gostei principalmente da ida à casa da Música, porque tocamos instrumentos desconhecidos.” Francisca – 6ºC “Gostei de ver a banda de música da P.S.P percorrer o nosso Colégio.” Beatriz – 6ºB Ribadouro Setembro e Outubro de 2008 - 7 O nosso contributo Fruit Salad Na Sexta-feira, dia 3 de Outubro, na aula de Inglês, fizemos uma fruit salad, isto é, uma salada de fruta. Cada aluno teve que trazer uma peça de fruta: maçã, pêra, uvas, manga, maracujá, bananas, pêssegos, etc. Depois a professora mandou os alunos que tinham lavado as mãos descascar e cortar as frutas e pôr numa taça grande. Havia muita fruta! E alguns trouxeram latas com vários frutos e outros com ananás e pêssego. Já mais para o fim, escrevemos numa folhinha pequenina fruit salad e colámos nuns pauzinhos. Distribuímos a fruit salad por tacinhas de metal Pusemos os pauzinhos nas taças e depois comemos. Quando nós começámos a comer vimos que a fruit salad tinha muitos frutos diferentes. A Professora foi simpática e deixounos repetir. Aquilo era mesmo bom! João Miguel, Miguel e João Vítor (4º ano) A Desfolhada A Pré-Primária e o 1º Ciclo fizeram uma desfolhada, no dia 6 de Outubro de 2008, à tarde. Foi no pátio de baixo às 15 horas. A professora Ana Raquel levou o milho e o Alexandre o cesto para colocarmos os grãos de milho depois de debulhado. - A desfolhada começou! – avisou a professora. Nós começámos logo a desfolhar e a debulhar o milho até às 16 horas. O milho rei saiu à Ana Margarida, que teve que dar um beijinho a uma pessoa à sua escolha. No final, juntamos os grãos de milho no cesto e recolhemos as folhas do milho. A professora disse que depois nos ia mostrar farinha de milho e que mais tarde nos ia dar a provar boroa de milho. Depois de tudo recolhido e de deixarmos o espaço limpo, regressamos à sala de aula. Foi muito divertido! Inês Pereira 4º Não há bela sem senão A colaboração em iniciativas promovidas pela Casa da Música atingiu o seu ponto alto com a participação de alunos e professores desta casa em dois projectos (Aniki Bóbó e Histórias do Norte), de natureza multidisciplinar, que se realizaram no final do ano lectivo anterior e aos quais ainda não tínhamos feito referência nas páginas do nosso jornal. “Aniki Bóbó segue o seu caminho” “Pelas 10 horas da manhã do dia 6 de Julho de 2008, já os membros do grupo “Dance Balance” estavam sentados no átrio da Casa da Música prontos para o grande dia. Após um exaustivo dia de ensaios, que terminou pelas 20 horas, estávamos preparados para dar o tudo por tudo e contribuir para que este musical fosse uma grande homenagem a Manuel de Oliveira pela passagem do 100º aniversário. Os nervos eram muitos mas, quando subimos ao palco, como que se transformaram numa explosão de emoções positivas. A coordenação do espectáculo, que teve a duração de duas horas, esteve a cargo do violoncelista e compositor Ernst Reijseger e nele colaboraram, entre outros, o coreógrafo, bailarino e percussionista António Tavares e o videasta Tiago Pereira, autor do vídeo em que também participamos. Este espectáculo foi o culminar de longos meses de trabalho, foi um momento de puro entretenimento que nos remeteu para a época da realização do Aniki Bóbó e, em paralelo, para a actualidade juvenil. Uma experiência que gostaríamos de repetir. Ana Rita e Ana Sofia, 11º L.H No passado dia, 21 de Junho de 2008, o Clube Multimédia, do Colégio dos Órfãos do Porto, esteve presente na Casa da Música, para participar no espectáculo designado “Histórias do Norte”. Os representantes do Colégio foram os alunos David de Pinho, Fábio Daniel Mendes e Rui Manuel Marques, (actualmente no 8º ano), orientados pelo Professor José Maria Calisto. Estes tiveram como proposta realizar uma animação Vjing, (apresentação de vídeo em tempo real), em colaboração com a Academia de Música de Espinho, que interpretou uma peça designada “Stonewave” do compositor norueguês, Rolf Wallin. O Colégio contou também com a participação dos alunos do Lar que encerraram o espectáculo. A coreografia, manipulando uma serpente, à semelhança de um Dragão Chinês, projecto do Professor Carlos Dias, teve a colaboração de Lee 7 (Coreografa do Porto). Os alunos que manipularam a serpente foram: André Vilela, Armando Ferreira, Emanuel Pereira, Luciano Monteiro, Micail Barbosa e Pedro Rosa. O trabalho realizado pelos nossos alunos revelou-se de grande qualidade e mereceu os elogios da organização. Neste espectáculo participaram também a Escola de Música Óscar da Silva, Anilupa/Associação de Ludotecas do Porto, Escola de Música de Valentim de Carvalho, Lee7 (Oficina Artística), Puppets (Grupo de Dança), Conservatório de Música do Vale de Sousa. No início do ano lectivo, os alunos deram-se conta que alguns espaços do colégio ainda não estavam em condições de os acolher. Os balneários, que servem o nosso pavilhão, estavam ainda em obras. Era uma obra necessária para proporcionar melhores condições aos seus utilizadores: quatro novos balneários, gabinetes … A obra está praticamente concluída e, como já é “tradição”, bem para além da data inicialmente prevista. A surpresa maior ainda estava para acontecer … Um enorme guindaste foi montado no pátio de cima para dar início às obras de substituição do telhado. Não foi o momento pensado para dar início a esta empreitada Prof. José Maria mas … “não há bela sem senão”! Modernizar acarreta sempre transtornos, contratempos. Não fora o atraso no início da obra e, por esta altura, já estaria também concluída. As obras continuarão já que vai ser necessário intervir nalgumas salas do 1º piso (lado norte), como é o caso da sala de informática, dado que o tecto, com as infiltrações, ficou bastante degradado e a ameaçar ruir. No próximo Verão outros espaços vão sofrer obras de beneficiação e modernização como será o caso da Portaria e Pátio das Primárias e a Cozinha. Qualquer das intervenções a realizar visa proporcionar melhores condições, servir melhor, todos os que se movimentam nesta casa. 8 - Jornal Escolar Setembro e Outubro de 2008 Pelos caminhos do desporto Um ano em cheio O nosso aluno do 7º ano Cláudio Pinto está de parabéns, continua a melhorar a sua performance. No presente ano foi campeão Nacional Sub 13 e Sub 15, Ganhou o Spanish Junior Open 2008- Sub 13 e foi 12º no Dutch Júnior Open 2008 – Sub 13 , que o projectou para 26º lugar no Ranking Mundial de Júnior Sub 13 da European Squash Federation. As suas próximas provas vão ser mais um passo no caminho do sucesso. Nos dia 31 de Outubro a 2 de Novembro vai disputar o Belgium Dunlop Júnior Open ( Belgica) e, no fim de semana de 14 a 16 de Novembro, vai disputar o PortoCup 2008 nas instalações do Monte Aventino Porto. Aparece e dá o teu apoio. Bi Campeãs Gira Volei No torneio do Gira Volei as nossas atletas estiveram mais uma vez de parabéns. Foram campeãs regionais no escalão de Juvenis, dando o título pela segunda vez ao COP. As atletas Catarina Henriques e Alexandra Gonçalves foram sem dúvida o espelho de todo o trabalho que se realiza no nosso Colégio. Foram apuradas para a fase final do Nacional que se realizou em Lisboa, onde a sua prestação foi formidável, não ganharam mas a experiência foi inesquecível. De salientar que a dupla de infantis Inês e Sofia CorreiaSilva que se estrearam nestas andanças e que foram também apuradas para a fase final do nacional, estando também de parabéns. Gostaria, de mais uma vez, agradecer a colaboração dos acompanhantes a Lisboa, Ricardo Henriques O Dia Europeu das Línguas, 26 de Setembro, foi assinalado na nossa escola. Este dia foi instituído em 2001 pelo Conselho da Europa, que achou importante celebrar a diversidade linguística no nosso continente. Para termos uma ideia do que se entende por diversidade linguística, existem mais de 200 línguas na Europa! Com a criação deste dia, o Conselho da Europa pretendeu também elogiar a vontade e a Isabel, que foram incansáveis em todo o seu apoio às duplas apuradas. Desporto Escolar Voleibol A ansiedade era grande logo nos primeiros dias de aulas pois muitos perguntavam quando começam os treinos de Voleibol. Pois bem, os treinos começaram logo na segunda semana de aulas onde quem quisesse podia experimentar para ver se gostava. Agora já é a valer! Como o calendário não nos deixa mentir, este ano estamos todos mais velhos, e por isso os escalões que vão entrar em competição sofreram alterações. Nesta época de desporto escolar os escalões em actividade externa são as Infantis e as Juvenis. No entanto, todos os outros entram em competições, adaptando-os aos escalões ou noutra provas a realizar, Gira Volei e Jogos Nacionais. Objectivos Desporto Escolar No nosso programa do Desporto Escolar. Um dos objectivos que nos rege, é a detecção, selecção e orientação de possíveis talentos no desporto e nomeadamente no Voleibol. Para a concretização deste objectivo o número cescente de atletas inscritos no clube de Voleibol tem sido crucial. É muito motivador ver a quantidade de atletas a crescer e a qualidade a aparecer mais cedo. Somos um dos Centros de Gira Voleibol com mais jogadores inscritos e também um dos que envia mais atletas para o desporto federado. que o Homem sempre mostrou de aprender línguas ao longo dos tempos. Essa vontade também é característica dos alunos da nossa escola, e torna-se visível na alegria e empenho com que a maior parte encara as aulas de Inglês e de Francês. Estes alunos sabem que aprender uma língua não é fácil, pois requer um trabalho árduo e constante, mas também sabem que a aprendizagem de uma língua estrangeira será muito importante no seu futuro! Para assinalar este dia, foi colocado na portaria e em outros locais do colégio o cartaz oficial do Dia Europeu das Línguas. A ementa do dia, escrita em português, em inglês e em francês, também pôde ser vista em vários locais do colégio. Quisemos ainda convidar os nossos alunos a “usarem” um autocolante com uma “palavra-amiga” em português, inglês, francês, alemão, espanhol ou italiano, transmitindo Sei que por vezes não é fácil treinar às sete horas da tarde ou ter de levantar cedo aos Sábados de manhã, mas nunca foi dito que a vida de atleta ia ser fácil. E para algumas, o Voleibol já passou a fase do hobby e tornou-se, a par da escola, uma actividade importante. No entanto, uma boa gestão do tempo é crucial para um sucesso garantido. Saber quando estudar, brincar e treinar é o Segredo. Hóquei em patins Se existe um desporto cujo nome está relacionado com Portugal, esse desporto é o Hóquei em patins. Portugal tem um grande número de Campeonatos do Mundo e da Europa e os Salesianos também tiveram o seu peso com a formação de alguns grandes jogadores e a dinamização do Hóquei em patins no nosso Colégio do Estoril. Na pesquisa dos desportos praticados pelos nossos alunos, descobri que o Diogo Teles, aluno do 8º ano, pratica hóquei num dos clubes mais carismáticos da nossa cidade, o Académico Futebol Clube. Já fui ver o primeiro jogo e fiquei muito impressionado com a competitividade da prova e com a disciplina dos jogadores. Se gostas de patins e de um desporto cheio de movimento, pergunta ao Diogo como praticar hóquei. Partilha Parece começar a crescer e a dar os primeiros frutos a planta da partilha. Ao fim de alguns anos de treino começa aparecer nalguns atletas com a necessidade de partilhar os seus conhecimentos, ajudando a treinar os mais novos. Sabemos como é uma experiência enriquecedora do ponto de vista pessoal. A partilha é uma das formas de sermos melhores. Prof. Francisco Silva uma mensagem positiva e ao mesmo tempo associando-nos ao lema para este ano – “Por uma Cidadania Responsável”. Estes autocolantes foram elaborados pelos alunos do 6º ano. No bar, durante os intervalos, foi ainda projectado um vídeo sobre Portugal, legendado em inglês. Quando aprendemos outras línguas ficamos com um conhecimento do mundo mais completo, com um entendimento mais perfeito sobre outras culturas e outros modos de vida. Fica o desafio! Prof. Paulo Cardos Jornal da Escola Salesiana do Colégio dos Órfãos do Porto Lrg. Pe. Baltasar Guedes - 4300 - 059 Porto Direcção: Pe. Paulo Pinto Edição, Paginação e Impressão: Alunos do Curso Tecnológico de Produção Gráfica Fotografias: participantes das actividades referidas Tiragem: 1000 exemplares www.cop.pt (Edição em pdf)