Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso 01- CASO FEBRÔNIO O mais famoso caso de loucura na história jurídica do Brasil se refere ao crime cometido por Febrônio Índio do Brasil. Febrônio Índio do Brasil confessou ter estrangulado, em 13.08.27, o menor Almiro Jospe Ribeiro, jogando o corpo da vítima num matagal. O acusado colecionava um péssimo rol de antecedentes, incluindo dezenas de passagens pela polícia por fraude, pederastia e tendências homossexuais, tentativa de atentado violento ao pudor etc. Portador de um comportamento desviante, fora dos parâmetros estabelecidos como normais, Febrônio dizia ter visões que lhe ordenavam que tatuasse dez rapazes para seguir sua missão contra O demônio. Assim, tatuava suas vitimas com as iniciais D.C.V.V.I., letras idênticas às tatuadas em seu tórax. As letras, segundo o tatuador, significavam “ Deus Vivo” ou “Imana Viva”. Com uma religiosidade aflorada, Febrônio chegou a mandar publicar seu próprio evangelho, intitulado “As revelações do príncipe do fogo” : “No processo que investigou a morte de Almiro Ribeiro, a promotoria e a polícia reconstroem a história pregressa do Réu. Nos autos constam dezenas de passagens pela polícia, por fraude, suborno, roubo e vadiagem durante o período entre 1916 e 1929, quando trabalhou sob o pseudônimo de Bruno Ferreira Gabina como falso médico e dentista. Além desses detalhes, a promotoria junta aos autos evidências de sua homossexualidade. Numa de suas passagens pela Casa de Detenção, em agosto de 1927, o diretor informou que „consta que o referido Febrônio entregava-se ao vício da pederastia‟. Consta também dos autos uma denúncia que data de janeiro de 1927: Febrônio é acusado de tentar estuprar Djalma Rosa no xadrez da 4ª Delegacia Auxiliar, e depois pisar na sua barriga causando sua morte. Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso As testemunhas dessa cena acusam Febrônio de ter mantido relações sexuais com outros dois presos antes de tentar seduzir Djalma Rosa. Juntaram-se também aos autos depoimentos de menores que acusam Febrônio de tentar seduzi-los sexualmente, num outro processo em que Febrônio é acusado de matar João Ferreira, também na ilha do Ribeiro. Num desses depoimentos, Álvaro Ferreira, de 18 anos, conta que Febrônio prometeu-lhe emprego, levou-o para a mata da Tijuca, lá tatuando-o no peito com as letras romanas D.C.X.V.I e depois obrigando-o a se submeter passivamente a uma relação sexual. A defesa de Febrônio Índio do Brasil teceu severas críticas ao processo. O defensor afirmou que “a polícia e a promotoria não conseguiram provas cabais”. Contudo, sua tese defensiva se circunscreveu na demonstração de que: “Quer criminoso, quer não criminoso, Febrônio Índio do Brasil é, positivamente, um louco. Não pode ser pronunciado, ainda menos condenado. Se a sociedade julga-o perigoso, que se o interne num manicômio, numa penitenciária nunca. Febrônio foi declarado inimputável, pois era incapaz de entender o caráter ilícito de seus atos. Internado no manicômio judiciário por mais de cinquenta anos, morreu com as mesmas características que o estigmatizaram por longo tempo. Morreu sem curar sua doença, quiçá mais doente do que era antes de sua institucionalização. O caso Febrônio revela mais uma batalha entre o discurso jurídico e o discurso médico. O que foi julgado não foi a pessoa de Febrônio, estava sendo julgado todo o cipoal de regras sociais e doutrinas que formam a complexa relação entre ciências jurídicas e médicas. Em nossa visão, o caso narrado demonstra o início da distinção doente/criminoso Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso 02- CASO LUCAS CAUÃ Ele desapareceu na noite de sábado (4) da Estação do Metrô de Joana Bezerra, área central do Recife (foto 2). O pai do menino, Clodoaldo Coutinho da Silva, chegou a receber uma ligação anônima, dizendo que o menino estaria no Conselho Tutelar de Jaboatão, mas as informações não foram confirmadas. O sumiço foi registrado pela Gerência da Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), da Madalena, no próprio sábado, que já está investigando o caso. Segundo a família, que mora em Joana Bezerra, o menino foi visto pela última vez por volta das 18h30. Ele estava ao lado de um homem que vendia picolé em frente à estação de metrô. "Depois que eu cheguei em casa, a mãe dele perguntou por Lucas e eu disse que ele estava lá na estação com o homem do picolé. Aí minha tia mandou ele, mas quando a gente chegou ele não estava mais”, disse a prima do menino desaparecido, Marilis dos Santos. O homem era um desconhecido, que se aproximou de Lucas enquanto ele brincava no local. “Ele disse ao meu outro filho que ele ia dar uma bicicleta. Aí eu encontrei ele aqui em frente ao banco, sentado. Aí, ele veio com um anel na mão dele. Eu perguntei e ele disse que foi o homem do picolé quem tinha dado a ele. Eu perguntei „que homem?‟ e ele apontou o homem. Eu fui falar com ele, eu até fiquei distante. Eu disse „moço, foi você quem deu isso a ele?‟ e ele disse que foi, que tinha achado o anel no chão e dado a ele. Aí eu levei meu filho para casa. Ele acabou de tomar banho, saiu e não apareceu mais”, contou a mãe da criança, Edileuza Muniz. As câmaras da Secretaria de Defesa Social (SDS), que ficam na entrada de Joana Bezerra, registraram o momento em que o garoto voltou à estação. A família chegou a percorrer várias ruas e locais em busca do menino, mas não encontraram nenhuma pista. Os vizinhos também ajudaram. Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso No dia em que desapareceu, o menino estava com uma bermuda branca e uma camisa amarela da seleção brasileira de futebol. Apesar do desespero, o pai, que mora no Cabanga, não perde a esperança de ter o filho de volta (foto 3). "É ter esperança sempre. Esperar que meu filho esteja bem", disse. O delegado Vítor Leite, que está à frente do caso, falou que duas testemunhas dizem ter visto o menino em Camaragibe: “duas testemunhas já confirmaram que ele foi visto em Camaragibe. Uma delas descreveu um menino com as mesmas roupas que ele foi visto pela última vez. Outra testemunha disse que viu uma criança parecida, mas com outras roupas, brincando num rio”. Presos suspeitos de rapto de Lucas Kauã. Menino foi devolvido ontem Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR Foram presos na madrugada de hoje dois homens suspeitos de terem raptado o menino Lucas Kauã Muniz da Silva, de oito anos. O taxista João José de Andrade, de 60 anos, foi preso na estação do Metrô em Afogados. Já o lavador de carros Jaílson Oliveira da Silva, 27, foi detido em Cabedelo, na Paraíba. Eles foram encaminhados para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram autuados em flagrante por sequestro. De acordo com as investigações, o taxista raptou o menino no dia quatro de setembro, o colocou no carro e o levou para a própria casa, no bairro do Forte. Cinco dias depois a criança foi levada para Cabedelo, na Paraíba onde teria sido forçada a trabalhar como catador de lixo. Ontem, o lavador de carros entregou Lucas Kauã a um caminhoneiro, na cidade de Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Passando-se por tio do menino, ele pediu para que o motorista o levasse para sua mãe, no Recife. A dupla foi encaminhada à sede do Departamento de Homícídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, onde deve ser apresentada na tarde de hoje. Exames realizados na vítima indicaram que ele não foi abusado sexualmente. O caminhoneiro também foi ao DHPP para prestar depoimento. O caso está sendo coordenado pelos delegados Gleide Ângelo e Joselito Kerler. Um dos presos foi encaminhado esta manhã para o Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. O outro, sem documentos, disse não saber a idade e peritos do Instituto de Identificação Tavares Buril (ITB) foram chamados à especializada para ajudar na identificação. Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso O caminhoneiro, que não teve sua identidade revelada, contou que o homem que o abordou com a criança sumiu logo em seguida. Ao se ver sozinho com o caminhoneiro, o menino negou que o homem era seu parente e informou o número do celular da mãe para que o motorista ligasse. A tia de Lucas, Josefa Maria, contou que a delegada encontrou o caminhoneiro no terminal da Macaxeira, na BR-101. História - Lucas Kauã Muniz da Silva, de 8 anos, estava desaparecido desde o dia 4 de setembro. Com a promessa de ganhar uma bicicleta, o menino, que mora na comunidade do Coque, no bairro de Joana Bezerra, entrou no carro de um desconhecido e desapareceu. Ele foi visto pela última vez na Estação de Metrô Joana Bezerra e, desde então, a família, junto com a Polícia Civil de Pernambuco, vinha numa busca incessante pelo garoto, que felizmente apareceu com vida na tarde de ontem. O pai do menino, o porteiro Clodoaldo Coutinho, 35 anos, também estava aliviado com a volta do filho para casa. "Eu nunca perdi as esperanças de que ele estava vivo. Hoje (ontem) de manhã, eu tive a impressão de que ele estava para aparecer", afirmou. Clodoaldo contou à nossa reportagem que a parte mais difícil era entrar no quarto de Lucas e encontrá-lo vazio. "A situação do meu filho mexeu muito com muita gente, com o estado todo. Agora vamos ter um novo recomeço", diz. Ontem, foi só festa para Lucas. Ele foi recebido com festa por mais de 300 pessoas que o esperavam no Coque, com direito a queima de fogos. Na volta do menino para casa, ele deu um giro pelo bairro nos ombros de um tio com toda a comunidade acompanhando e gritando seu nome. Ao chegar em casa, ganhou uma bicicleta, motivo pelo qual foi atraído para longe da família por exatos 53 dias. Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso 3- CASO DOCA STREET Belo Horizonte, Minas Gerais. 1971. Depois de passar dez anos casada com o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos, Ângela Diniz decidiu pedir a separação. Linda e amante da badalação social, ela queria mais do que a vida que levava. Mais festas, mais jantares, mais reuniões sociais. Com dinheiro suficiente para manter o alto padrão de vida, Ângela, “A Pantera de Minas”, começou a aparecer cada vez mais nas colunas sociais. Separada, se tornou amante do empreiteiro Tuca Mendes. Em junho de 73, um crime expôs o relacionamento clandestino: o caseiro de Ângela foi morto com três tiros e Tuca Mendes assumiu a autoria do crime, embora Ângela tenha se apresentado inicialmente como autora do disparo. Segundo ele, o caseiro, armado com uma faca, teria tentado assediar Ângela. Depois do escândalo, ela decidiu deixar Belo Horizonte e se mudou para o Rio de Janeiro. Nessa mesma época, se envolveu ainda em outros dois crimes. Primeiro tentou sequestrar os filhos, que estavam sob a guarda do ex-marido. Depois, foi flagrada no Aeroporto Internacional do Rio com maconha. Em 1976, Ângela se apaixonou por Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street. Ela o conheceu durante uma festa na casa da mulher de Doca. Três meses depois de conhecer Ângela, Doca mudou-se para o apartamento dela e assumiu o romance. Em 30 de dezembro do mesmo ano, dia do crime, o casal estava em Búzios para passar o réveillon. Segundo amigos de Ângela, a paixão dela por Doca já não existia mais. Depois de passar toda a tarde bebendo, Ângela, completamente embriagada, discutiu violentamente com Doca. Durante a briga, disse que não queria mais viver com ele, segundo afirmou Doca na época. Doca então foi embora. Mas voltou. E implorou para que Ângela ficasse com ele. Ângela concordou. Mas, ainda segundo Doca, impôs uma condição: ele teria que aceitar relacionamentos dela com outros homens. Nesse instante, Doca sacou uma arma e matou Ângela com quatro tiros. Depois de passar por dois julgamentos, ele acabou condenado a 15 anos de prisão em regime fechado. “Matei por amor.” A frase saiu, dramática, da boca do paulista Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street, e foi dita à imprensa. Horas depois de um julgamento e sob aplausos, Doca caminhou sem culpa pelo chão de um tribunal de Cabo Frio (RJ), em 1979. Fora absolvido do assassinato da namorada Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca. Dois anos depois, a promotoria recorreu, e o slogan “quem ama não mata”, repetido à exaustão por militantes feministas que acompanhavam o segundo julgamento, foi decisivo para a vitória contra a impunidade. Em decisão histórica, transmitida pela tevê, Doca foi para a cadeia. Desde então, os crimes passionais passaram a ser julgados com um olhar menos machista. Em seu primeiro julgamento, Doca alegou “legítima defesa da honra”, por sentir-se traído pela companheira. Como ele, até meados do século passado, criminosos foram absolvidos baseando-se nesse argumento, pelo qual o homem podia ser perdoado por executar a mulher adúltera. A história de Doca Street foi comentada pela procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Luiza Nagib Eluf. Em três anos, ela levantou os 14 crimes passionais mais famosos do País e os reúne no livro Paixão no Banco dos Réus. “A paixão que denota o crime passional é crônica, obsessiva e nada tem a ver com amor”, diz ela. “Pode ter havido amor em algum momento, mas o que mata é o ódio, o ciúme doentio, a possessividade, a sensação de poder em relação à vítima.” Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso Quando não premeditado, o crime passional é cometido por uma pessoa em estado de extrema emoção e que, segundo o psiquiatra Sérgio Rigonatti, do Instituto de Psiquiatria da USP, pode durar até 24 horas: “O teor da crítica cai, a pessoa perde a referência e age como animal”. Mas a autora do livro enfatiza: “A paixão só serve para explicar o crime, não para perdoar”. Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso 4- CASO COMPLEXO DO ALEMÃO FONTE : Correio Brasiliense 29/11/2010 Rio de Janeiro — Como gosta de repetir Ronaldo Oliveira, um bem-humorado diretor das delegacias especializadas da Polícia Civil do Rio de Janeiro envolvido na operação atual: “Tá tudo dominado!” O sentimento se justifica depois do primeiro dia de ocupação, sem grandes confrontos, do Complexo do Alemão — um conjunto de 13 favelas há 30 anos comandado pelos traficantes de drogas. O que os 400 mil moradores do local e especialistas em segurança pública começam a se perguntar, a partir de agora, é o que vem depois. Garantir serviços públicos, mesmo os básicos, e conter a fome das milícias são desafios para o futuro próximo. “Sempre fui crítico quanto à operação em favela. Achava imunda e burra a atitude de entrar, trocar tiro e depois sair. É um desrespeito com o morador. Mas se você vai entrar na favela para nunca mais sair, aí é honesto”, diz Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo ele, embora as especulações apontem para a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), essa não é a única forma de o Estado se fazer presente. “Você tem favelas como Morro Azul e Tavares Bastos tomados pela polícia sem UPP”, destaca. A dificuldade de implantar UPP, atualmente em 12 comunidades no Rio, que tem cerca de 200 favelas no total, é clara. Um primeiro problema está na densidade populacional do Complexo do Alemão, que tem quase meio milhão de pessoas, na estimativa da própria polícia. Pela lógica da pacificação, em que é necessário um policial para cada grupo de 80 habitantes, segundo o próprio secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, teria de haver cinco mil agentes só no Alemão. Isso, na prática, é completamente inviável. Mesmo problema da Rocinha, que dificilmente receberá uma UPP nos moldes originais. Em segundo lugar, há a urbanização extremamente mal planejada do Complexo do Alemão, onde se vê esgoto a céu aberto. A coleta de lixo, que nesse período de ação policial se acumulou, também deixa de ser levada em dias normais, relata a comunidade. As vias são estreitas e muito inclinadas. As casas, muito precárias. O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Mário Sério Duarte, deixa clara a preocupação com os serviços que precisam ser oferecidos à população das favelas que formam o Alemão para que a ocupação das forças de segurança represente, de fato, uma virada na história de combate ao crime na capital. A Prefeitura do Rio já anunciou reforma social e urbanística na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, antes reduto do tráfico de drogas que foi tomado na semana passada, antes do Alemão, ontem. Estão previstos recursos da ordem de R$ 400 milhões. A primeira ação está prevista para ocorrer em cerca de dois meses. Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso Orçada em R$ 144 mil, trata-se de uma revitalização do Parque Proletário da Penha, local que deveria servir à comunidade como opção de lazer e cultura. O projeto habitacional Morar Carioca também está previsto para a Penha. Origem Foi na década de 1950 que a região do Complexo do Alemão recebeu o nome atual, devido à aparência de Leonard Kaczmarkiewicz, um polonês dono de parte das terras. Treze favelas formam o Complexo do Alemão. Elas estão sobre a Serra da Misericórdia, na Zona Norte do Rio. 400 mil habitantes Curso de Formação de Agentes Penitenciários Módulo 05- Violência, Crimes e Controle Social Disciplina: Análise de Cenários e Riscos com Estudo de Caso