UCDB Virtual
Curso:
Tecnologia em Gestão Ambiental
Disciplina:
Administração, Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável
(4 créditos - 80 horas)
Autor:
Ivanir Casagranda
Modalidade:
Educação a Distância
231- 06029
2
UCDB Virtual
Missão Salesiana de Mato Grosso
Universidade Católica Dom Bosco
Instituição Salesiana de Educação Superior
Chanceler: Pe. Lauro Takaki Shinohara
Reitor: Pe. José Marinoni
Pró-Reitora de Ensino e Desenvolvimento: Conceição A.
Galvez Butera
Diretor da EAD: Prof. Jeferson Pistori
Coordenadora Pedagógica: Prof. Blanca Martin Salvago
Direitos desta edição reservados à Editora UCDB
Diretoria de Educação a Distância: (67) 3312-3335
www.virtual.ucdb.br
UCDB -Universidade Católica Dom Bosco
Av. Tamandaré, 6000
Jardim Seminário
Fone: (67) 3312-3800
Fax: (67) 3312-3302
CEP 79117-900
Campo Grande - MS
www.ucdb.br
Casagranda, Ivanir
Administração, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável /
Ivanir Casagranda. Campo Grande: UCDB, 2010.
48 p.
1.Desenvolvimento Sustentável 2. Administração 3.Meio
Ambiente
0210
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO
Este material foi elaborado pelo professor conteudista sob a orientação da
equipe multidisciplinar da EAD-UCDB, com o objetivo de lhe fornecer um subsídio
didático que norteie os conteúdos trabalhados nesta disciplina e que compõe o Projeto
Pedagógico do seu curso. Ele é freqüentemente testado e atualizado, promovendo uma
constante melhora na qualidade deste material.
Elementos que integram o material
Plano de Ensino:
Ementa: trata-se de um resumo do conteúdo da disciplina.
Objetivo Geral: é o principal objetivo que o aluno deve atingir ao termo da
disciplina.
Objetivos Específicos: são os objetivos que devem ser atingidos ao fim de cada
Unidade de conteúdo.
Conteúdo Programático: trata-se do conteúdo da disciplina apresentado de
forma estruturada.
Bibliografia Básica: são as três principais obras indicadas pelo professor
conteudista para aprofundamento do conteúdo. A obra que está marcada com um
asterisco (*) é o livro texto que o professor sugere como livro chave da disciplina.
Bibliografia Complementar: são obras indicadas que podem servir como
aprofundamento de alguns pontos específicos do conteúdo.
Avaliação:
Critérios de avaliação: são as informações referentes aos critérios adotados
para a avaliação (formativa e somativa) e composição da média da disciplina.
Quadro de Controle de Atividades: trata-se de um quadro para você organizar
a realização e envio das atividades virtuais. O prazo estipulado pelo professor é uma
sugestão baseada na média dos alunos, você pode adequá-lo ao seu ritmo de estudo,
nunca ultrapassando o prazo máximo indicado pelo professor da disciplina. Não
esqueça que você não está sozinho, conte sempre com a ajuda do seu professor e da
equipe de tutoria.
Conteúdo Desenvolvido: é o conteúdo da disciplina, com a explanação do
professor sobre os diferentes temas objeto de estudo.
Indicações de Leituras de Aprofundamento: são sugestões do professor
conteudista para que você possa aprofundar no conteúdo estudado. Você irá perceber
que a maioria das leituras sugeridas são links da Internet. Por isso, é importante que
você mescle as leituras deste material com a navegação no Ambiente Virtual de
Aprendizagem.
Atividades Virtuais: são atividades propostas que marcarão um ritmo no seu
estudo, assim como, estimularão sua interação com o professor e colegas. As datas de
envio das atividades encontram-se no calendário do Ambiente Virtual de
Aprendizagem.
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UCDB Virtual
Como tirar o máximo de proveito
Este material didático é mais um subsídio para seus estudos. Não se limite ao
conteúdo aqui apresentado. Este material deve ser complementado com outros
conteúdos e com a interação com os outros participantes. Portanto, não se esqueça de:
•
Interagir com freqüência com os colegas e com o professor, usando as
ferramentas de comunicação e informação que o Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA põe à sua disposição;
•
Usar, além do material em mãos, os outros recursos disponíveis no AVA:
aulas audiovisuais, vídeo-aulas, exercícios, fórum de discussão, fórum
permanente de cada unidade, etc.;
•
Recorrer à equipe de tutoria sempre que precisar orientação sobre dúvidas
quanto a calendário, atividades, ferramentas da AVA, e outros;
•
Ter uma rotina que lhe permita estabelecer o ritmo de estudo adequado a
suas necessidades como estudante, organize o seu tempo, não espere ao final
do módulo ou do semestre para começar a estudar e fazer as atividades, se
necessário, solicite ajuda aos tutores;
•
Ter consciência de que você deve ser sujeito ativo no processo de sua
aprendizagem: contando com a ajuda e colaboração de todos, mas com a
certeza de que o principal envolvido deve ser sempre você.
Mascote Edmouse
Ao longo de todo o material, você terá como companheiro o Edmouse,
personagem criado pela equipe de produção e design e utilizado pelo professor
conteudista para expressar as indicações relacionadas aos aspectos didáticopedagógicos que envolvem cada conteúdo ou atividade. Veja abaixo o significado das
suas aparições.
Posição normal: usado para
saudações, ou alguma
comunicação direta, assuntos em
que o professor queira destacar.
Posição atividade: utilizada
em situações de indicação de
alguma atividade (todos os
tipos de atividades), fique
atento para esta posição,
geralmente as atividades são
avaliativas.
Posição atenção:
utilizada em situações de
destaque para assunto
ou comunicados
importantes.
Posição reflexão: utilizada em
situações em que você precisa
de um momento de reflexão
sobre algo específico,
geralmente um destaque
fundamental no conteúdo.
Neste caso, leia o que está
escrito no balão específico para
cada situação.
Posição pare: utilizada em
situações em que você precisa
parar para refletir sobre algo
específico.
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A seguir apresentamos o Plano de Ensino desta disciplina. É importante que
você conheça os objetivos que devem ser atingidos, a bibliografia proposta, os critérios
de avaliação, assim como o conteúdo que será desenvolvido ao logo dos estudos.
Acompanhe!
PLANO DE ENSINO
Ementa
Educação Ambiental. Desenvolvimento Sustentável. Qualidade Ambiental.
Normas de Qualidade Ambiental. O Mercado de carbono. O Marketing Ecológico.
Objetivo Geral
Que o acadêmico enriqueça seus conhecimentos quanto à utilização racional
dos recursos naturais atuais e que seja consciente da importância de que, como
administrador, valorize o desenvolvimento sustentável e zele pela qualidade ambiental.
Objetivos Específicos
UNIDADE 1
- Conhecer conceitos da educação ambiental e relacionar a importância do estudo para
a atual geração de maneira a criar uma consciência de responsabilidade ambiental.
UNIDADE 2
- Conhecer as dimensões da sustentabilidade e relacionar a importância mundial que
foi a ECO-92.
UNIDADE 3
- Entender e conceituar “qualidade ambiental” e, através destes conhecimentos,
perceber a importância da evolução do nível de consciência ambiental dentro de uma
organização.
UNIDADE 4
- Contextualizar a importância da ISO 14000 para a sociedade.
UNIDADE 5
- Compreender a importância do Tratado de Kyoto para o desenvolvimento
sustentável.
- Entender a fundamentação do programa Mecanismo para o Desenvolvimento
Limpo - MDL.
UNIDADE 6
- Familiarizar o acadêmico com o conceito de Marketing Ecológico.
Conteúdo Programático - Sumário
UNIDADE 1: EDUCAÇÃO AMBIENTAL.......................................... 11
1.1 Histórico da educação ambiental ................................................................................. 11
1.2 Educação ambiental urbana ......................................................................................... 13
1.3 Educação ambiental, planejamento e desenvolvimento urbano .............................. 15
1.4 Educação ambiental e a Administração ...................................................................... 16
UNIDADE 2: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL........................19
2.1 Conceito de Desenvolvimento Sustentável................................................................ 19
2.2 Principais fatos históricos relacionados ao desenvolvimento sustentável............... 22
2.3 O Protocolo Verde......................................................................................................... 23
2.4 Organizações de Apoio................................................................................................. 25
UNIDADE 3: QUALIDADE AMBIENTAL ........................................ 27
3.1 Conceito de Qualidade Ambiental............................................................................... 27
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UNIDADE 4: NORMAS DE QUALIDADE AMBIENTAL .................... 29
4.1 Certificado ISO 14001.................................................................................................. 29
4.2 Análise do Ciclo de Vida - AVC.................................................................................... 29
UNIDADE 5: O MERCADO DE CARBONO...................................... 31
5.1 O Tratado de Kyoto....................................................................................................... 31
5.2 O Mecanismo para o Desenvolvimento Limpo - MDL............................................ 32
UNIDADE 6: O MARKETING ECOLÓGICO.....................................34
6.1 O mix do Marketing Ecológico....................................................................................34
ANEXO 1.......................................................................................... 36
ANEXO2........................................................................................... 42
Bibliografia Básica:
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2006.*
ROBLES JR, Antonio; BONELLI, Valério V. Gestão da qualidade e do meio ambiente:
Enfoque econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo: Atlas, 2006.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: Estratégias
de negócios focadas na realidade brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
* Livro Texto (livro adotado na disciplina)
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Rui O. B et. al. Gestão Ambiental: Enfoque estratégico ao
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000.
BRASIL. Agenda 21. Bases para discussão. Coord.: Washington Novaes. Brasília:
MMA/PUD, 2000.
CALLENBACH, Ernest et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo: Cultrix, 1993.
CAVALCANTI, Clovis (org.). Desenvolvimento e natureza: Estudos para uma sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez, 1995.
______ Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 2. ed. São Paulo:
Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999.
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 7. ed. São Paulo: Gaia,
2001.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship). 2. ed.
São Paulo: Pioneira, 1987.
FERREIRA, Leila C. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no
Brasil. São Paulo: Boitempo, 2003.
FOLADORI, Guilhermo. Limites do desenvolvimento sustentável. Trad. Marise Manoel.
Campinas: Editora da Unicamp, 2001.
GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
GRIMBERG, Elizabeth; BLAUTH, Patrícia. Coleta seletiva: Reciclando materiais,
reciclando valores. São Paulo: Polis, 1998.
JOHR, Hans. O verde é negócio. São Paulo: Saraiva, 1994.
UCDB Virtual
LOPES, Ignez V. et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência de sucesso. 2. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
MAMEDE, Ronney R. Noções Conceituais de Empreendedorismo. Campo Grande: Guia
de Estudo não Publicado, 2003.
NALINE, Renato. Ética Ambiental. 2. ed. Campinas: Millennium, 2003.
RATNNER, Henrique. Liderança pra uma sociedade sustentável. São Paulo: Nobel, 1999.
VALLE, Cyro Eiyer do. Como se preparar para as normas ISSO 14000: Qualidade
Ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. 3. ed. São Paulo: Pioneira,
2000.
Endereços Eletrônicos de Interesse
<http://www.pnud.org.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.mma.gov.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.fundaj.gov.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.acionista.com.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.cebds.org.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.uniethos.org.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.mma.gov.br/conama>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.brasilpnuma.org.br/index.htm>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.mma.gov.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.fbds.org.br>. Acessado em 31 out. 2007.
<http://www.eco21.com.br>. Acessado em 31 out. 2007.
Avaliação
A EAD-UCDB acredita que avaliar é sinônimo de melhorar, isto é, a
finalidade da avaliação é propiciar oportunidades de ação-reflexão que façam com que
você possa aprofundar, refletir criticamente, relacionar idéias, etc., acompanhando seu
processo de aprendizagem.
Para tanto, a EAD-UCDB adota um sistema de avaliação continuada: além das
provas no final de cada módulo (avaliação somativa), será considerado também o
desempenho do aluno ao longo de cada disciplina (avaliação formativa), mediante a
realização das atividades programadas para cada disciplina. Todo o processo será
avaliado, pois a aprendizagem é processual.
Se o aluno limita-se à realização da prova, não será possível interferir no
processo de aprendizagem em tempo de poder corrigir desvios, más interpretações,
etc. Portanto, participe de todas as atividades propostas, você só tem a ganhar!
Avaliação das atividades: para que possa se atingir o objetivo da avaliação
formativa, é necessário que as atividades sejam realizadas criteriosamente, atendendo
ao que se pede e tentando sempre exemplificar e argumentar, tentando relacionar a
teoria estudada com a prática.
As atividades devem ser enviadas dentro do prazo estabelecido no calendário
de cada disciplina, sendo que, as atividades enviadas fora do prazo serão aceitas nas
seguintes condições:
?
As atividades enviadas 7 dias após o vencimento do prazo serão corrigidas
com a pontuação normal, isto é, sem penalização pelo atraso.
?
Após os 7 dias, o professor aplicará um desconto de 50% sobre o valor da
atividade.
Quando a ferramenta para a realização de uma atividade é o Fórum de
Discussão, quer dizer que se pretende que todos os envolvidos (alunos e professor)
debatam algum assunto do interesse da disciplina. Portanto, neste caso, não basta cada
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um submeter a opinião dele ou o resultado da sua pesquisa (como seria feito usando,
por exemplo, a ferramenta Tarefas). Trata-se de promover uma discussão e o objetivo
não será atingido sem interagir com os outros participantes: dando sua opinião sobre
as mensagens dos colegas, rebatendo idéias, propondo outros pontos de vista,
argumentando. Neste sentido, participações do tipo “concordo”, “eu também acho”,
etc. expressam uma opinião, mas não argumentam, não apresentam criticamente um
pensamento e, portanto, não acrescentam muito ao debate.
Na avaliação deste tipo de atividades, o critério de avaliação não será a simples
participação, mas também qual o nível dessa participação:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NO FÓRUM
Nível 0
Colocações não pertinentes ao conteúdo do debate.
Nível 1
Levantamento de questões, proposta de discussões, expressão de acordo
ou desacordo... Este tipo de participação representa pouco
aprofundamento, e, portanto, representaria uma participação periférica.
Nível 2
Contribuições críticas, que supõe leitura e reflexão sobre as questões
levantadas. Neste caso, já estamos diante de participações significativas
que supõem maior aprofundamento e nível de reflexão.
Nível 3
Contribuições de síntese dos conteúdos discutidos em que o participante
demonstre uma assimilação dos conteúdos debatidos e associação de
idéias. Este seria o nível de maior aprofundamento, pois supõe que o aluno
alcançou os objetivos traçados: através da discussão com o professor e os
colegas, chegar à síntese pessoal sobre o tema.
No caso do fórum, no calendário aparecem duas datas: a data de início e a data
do término. A discussão deve acontecer entre as duas datas.
Critérios para composição da Média Semestral:
Para fazer a Média Semestral, leva-se em conta o desempenho atingido na
avaliação formativa e na avaliação somativa, isto é as notas alcançadas nas diferentes
atividades virtuais e nas provas.
Antes do lançamento desta nota final, o professor divulgará a média
provisória de cada aluno, dando a oportunidade de que os alunos que não tenham
atingido média igual ou superior a 7,0 possam fazer a Prova Substitutiva (PS).
Após a PS, o professor já fará o lançamento definitivo da Média Semestral,
seguindo o procedimento abaixo:
A prova presencial tem peso 7,0 e as atividades virtuais têm peso 3,0.
Portanto, para calcular a Média, usa-se o seguinte procedimento:
1. Multiplica-se o somatório das atividades por 0,30;
2. Multiplica-se a média das notas das provas por 0,70.
Para termos a Média Semestral, somam-se os dois resultados anteriores,
ou seja:
MS = MP x 0, 7 + SA x 0,3
MS: Média Semestral
MP: Média das Provas
SA: Somatório das Atividades
Assim, se um aluno tirar 10 na(s) prova(s) e tiver 10 nas atividades:
MS = 10 x 0,7 + 10 x 0,3 = 7,0 + 3,0 = 10
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Se a Média Semestral for igual ou superior a 4,0 e inferior a 7,0, o aluno ainda
poderá fazer o Exame. A média entre a nota do Exame e a Média Semestral deverá ser
igual ou superior a 5,0 para considerar o aluno aprovado na disciplina.
FAÇA O ACOMPANHAMENTO DE SUAS ATIVIDADES
O quadro abaixo visa ajudá-lo a se organizar na realização das atividades. Faça
seu cronograma e tenha um controle de suas atividades:
Avaliação
Prazo*
Data de Envio**
ATIVIDADE 1.1
Ferramenta: Tarefas
ATIVIDADE LIVRE 2.1
Ferramenta:Fórum
ATIVIDADE 2.2
Ferramenta: Tarefas
ATIVIDADE 4.1
Ferramenta:Tarefas
ATIVIDADE LIVRE 5.1
Ferramenta:Fórum
ATIVIDADE 6.1
Ferramenta:Tarefas
* Coloque na segunda coluna o prazo em que deve ser enviada a atividade (consulte o
calendário disponível no ambiente virtual de aprendizagem).
** Coloque na terceira coluna o dia em que você enviou a atividade.
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10 EAD-UCDB
BOAS-VINDAS
Caro(a) acadêmico(a), este material foi desenvolvido exclusivamente para
você, aproveite ao máximo, uma vez que será a base do estudo da disciplina, junto com
os vídeos e as discussões que faremos ao longo da nossa disciplina. O estudo aqui
apresentado não se esgota, afinal esta é a proposta da pesquisa.
As questões ambientais estão cada vez mais em evidência e as conseqüências
trágicas que a falta de informação e/ou conscientização estão causando para a
humanidade, têm sido a principal causadora dos vários incidentes conhecidos
mundialmente.
O crescimento com responsabilidade é o principal objetivo desta disciplina
que irá disponibilizar todas as informações para que o profissional de Administração
utilize de forma adequada as ferramentas necessárias que possam atender tanto os
interesses das organizações, quanto aos interesses da humanidade.
Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável passaram a ser as palavras de
ordem para as atuais gerações, no sentido de despertar sua importância para a
preservação do nosso planeta.
Aproveite o conteúdo que foi desenvolvido especialmente para você.
Qualquer sugestão para melhoria será bem-vinda.
As unidades apresentadas são consideradas como foco principal do estudo,
entretanto deixamos aqui um desafio: que propostas adicionais podem promover em
relação à melhoria do nosso meio ambiente?
Espero que entre todos consigamos fazer um curso participativo. A
participação é fundamental para que possamos promover discussões ricas e reflexivas
sobre os assuntos tratados. Só assim conseguiremos mudar o comportamento das
organizações e melhorar o meio ambiente do nosso planeta.
Aproveite ao máximo e entre em contato por meio das ferramentas de
comunicação do ambiente de aprendizagem!
Conte comigo, sou seu professor, mas antes de tudo, pretendo ser seu amigo!
Prof. Ivanir Casagranda
UCDB Virtual
UNIDADE 1
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVOS DA UNIDADE:
Conhecer conceitos da educação
ambiental e relacionar a importância
do estudo para a atual geração de
maneira a criar uma consciência de
responsabilidade ambiental.
Todo o dia escuta-se falar nos meios de comunicação dos grandes problemas
ambientais que está enfrentando o planeta. Com certeza, todos nós temos já uma
opinião formada a respeito de temas importantes como o aquecimento global, a
reciclagem de lixo, tratamento do esgoto, etc.
Nesta Unidade vamos abordar questões urgentes desde o ponto de vista do
cidadão e do futuro profissional: o que é a Educação Ambiental? O que é
responsabilidade ambiental?
São algumas questões que o acadêmico terá condições de responder após a
leitura e discussão dos assuntos desta unidade. É de fundamental importância que você
estude com atenção esta unidade, uma vez que é a base para as demais unidades da
disciplina.
1.1 Histórico da educação ambiental
Conforme Dias (2001), a preocupação com o meio ambiente tornou-se mais
evidente após o contundente ensaio de Thomas Huxley (1863), sobre a
interdependência dos seres humanos com os demais seres vivos (Evidências sobre o lugar
do homem na natureza) e da publicação do livro O homem e a natureza: ou geografia física
modificada pela ação do homem, do diplomata George Perkin Marsh (1864), documentando
o esgotamento dos recursos naturais e prevendo os impactos que a falta de ações
preventivas poderiam causar para as gerações futuras.
Para Geddes (apud DIAS (2001), considerado o pai da Educação Ambiental,
os reflexos da revolução industrial (1779), que deu início à urbanização, já apontavam
indicativos de possíveis conseqüências para o ambiente natural.
Dias (1994) afirma que a expressão “estudos ambientais” começou a ser usada
pelos profissionais de ensino da Grã-Bretanha, no início de 1945 e somente após
quatro anos passou a ocupar o Country Sand Almanc, nos Estados Unidos, através dos
artigos de Aldo Leopoldo sobre a ética da terra, que se tornou patrono do movimento
ambientalista como reconhecimento do seu trabalho que foi considerado a fonte mais
importante do moderno biocentrismo ou ética holística.
Em 1952, a morte de 1.600 pessoas em Londres, provocada pelo ar
densamente poluído, desencadeou uma sensibilização sobre a qualidade ambiental na
Inglaterra, o que resultou na aprovação da Lei do Ar Puro pelo Parlamento em 1956 e, a
11
12
UCDB Virtual
partir de 1960, desencadeou-se uma série de discussões acerca do assunto em outros
países, originando o ambientalismo nos Estados Unidos (DIAS, 1994).
O termo Environmental Education (Educação Ambiental), surgiu em março de
1965, durante a Conferência em Educação na Universidade de Keel, Grã-Bretanha.
Conforme Guimarães (1995, p.21),
No Brasil, na década de 1970, a Educação Ambiental
encontrava-se em um estágio embrionário. Isso porque o Brasil é
um país periférico, em que normalmente as inovações chegam
com atraso em relação a países centrais, nos quais os fatos
estavam sendo produzidos e porque vivenciava um período
político autoritário. Estes regimes não possuem afinidade com os
princípios básicos da EA, eminentemente questionadora do
status quo. Entretanto, alguns atos isolados em EA foram
desenvolvidos nesse período sem, contudo, alcançar maior
repercussão nos níveis nacional e institucional.
A questão ambiental ganhou grande repercussão com a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972, sendo
discutida também nesta conferência a questão da educação para o meio ambiente, que
estabeleceu, segundo Lima (apud GUIMARÃES, 1995, p.17): “Uma abordagem
multidisciplinar para nova área de conhecimento, abrangendo todos os níveis de
ensino incluindo o nível não formal, com a finalidade de sensibilizar a população para
os cuidados ambientais”.
Em 1975, como um desdobramento de Estocolmo, aconteceu em Belgrado O
Seminário Internacional sobre Educação Ambiental - EA, do qual comenta Lima (apud
GUIMARÃES, 1995, p.18):
Na carta de Belgrado estão explicitadas as metas e os objetivos da
Educação Ambiental, onde o princípio básico é a atenção com o
meio natural e artificial, considerando os fatores ecológicos,
políticos, sociais, culturais e estéticos. Determina também que a
educação deve ser contínua, multidisciplinar, integrada dentro
das diferenças regionais, voltada para os interesses nacionais e
centrada no questionamento sobre o tipo de desenvolvimento.
Tem como meta prioritária a formação nos indivíduos de uma
consciência coletiva, capaz de discernir a importância ambiental
na preservação da espécie humana e, sobretudo, estimular um
comportamento cooperativo nos diferentes níveis das relações
inter e intranações.
Conforme Lima (apud GUIMARÃES, 1995, p.18), em 1976, em Chosica
(Peru) e em Bogotá (Colômbia) realizaram-se reuniões no âmbito da América Latina,
onde: “a educação ambiental está sendo postulada como um agente fortalecedor e
catalisador dos processos de transformação social”.
Em 1977, a ONU, através da UNESCO, organizou a I Conferência
Intergovernamental sobre Educação para o Ambiental, em Tbilisi (Geórgia, exURSS). Nessa reunião, em seu documento final, foram traçados de forma mais
sistemática e com uma abrangência mundial as diretrizes, as conceituações e os
procedimentos para a EA. Kein (apud GUIMARÃES, 1995, p.19) destaca as
conclusões e recomendações desse documento:
a) Devemos separar o mito do homem sobre a natureza e mudar as ações que
massacram e responsabilizam o homem comum. Devemos estar atentos para a
manipulação publicitária. Ao invés de produzirmos alimentos, habitações e bens
muito duráveis, são produzidas bombas e bens com duração muito reduzida;
b) Os serviços deveriam ser realizados por equipamentos coletivos. Deveria
ser estabelecida uma nova ética que rejeitasse a exploração, o consumismo e a exaltação
da produção como fim por si só;
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c) Será necessária uma nova forma de agricultura e de indústria, um novo
urbanismo e uma nova forma de produção e consumo com largos benefícios sociais;
d) A educação tradicional, abstrata e parcelada prepara mal os indivíduos que
terão de lidar com a complexidade da realidade;
e) A educação para o ambiente deve reformular constantemente seus
métodos, conteúdos e orientações à luz dos indivíduos, grupos e novas situações que
surgirem;
f) Esta educação deverá inspirar não apenas o comportamento do grande
público, mas também os responsáveis pelas decisões que incidem sobre o meio
ambiente;
g) Este processo dever ser essencialmente uma pedagogia da ação para a ação;
h) A reciclagem e a preparação de pessoal para a Educação Ambiental deverão
ocorrer sob dois aspectos: levar à consciência dos problemas ambientais nacionais e
internacionais e da participação e responsabilidade na sua formação e evolução;
promover o diálogo interdisciplinar, quanto aos conteúdos e objetivos de cada
disciplina, articulando-as entre si, visando facilitar a percepção integral dos problemas
ambientais e estabelecer uma possível ação bastante racional que corresponda aos
anseios sociais.
Em 31 de agosto de 1981, o presidente brasileiro João Figueiredo sancionou a
lei 6.938, que dispunha sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e definia os seus
fins e mecanismos de formação e aplicação.
Seguindo o acordo firmado em Tbilisi, foi realizado em Moscou (1987) o
Congresso Internacional sobre a Educação Ambiental, promovido pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e pelo Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que tinham como meta analisar
as conquistas e as dificuldades, para estabelecer estratégias internacionais para a década
de 90.
Com a participação de 170 países, foi realizada no Rio de Janeiro, a
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e o Meio Ambiente (Rio92), que teve como premissa, os esforços para a erradicação do analfabetismo
ambiental e a capacitação de recursos humanos para a área.
1.2 Educação ambiental urbana
Para Dias (2001), a manutenção e a qualidade ambiental das cidades são
responsabilidade de vários órgãos governamentais de ação não só federal, estadual e
municipal, mas também instituições privadas e da comunidade.
A comunidade deverá estar sempre observando a qualidade do ar, da água, dos
alimentos e também das áreas de lazer que costuma freqüentar, no que tange à
13
14
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preservação do patrimônio ambiental.
Complementa ainda que, muitas vezes esse patrimônio é ameaçado por
atitudes de pessoas, quer por suas atividades profissionais irresponsáveis, egoísmo,
incompetências ou até mesmo por desonestidade acabam prejudicando a qualidade
ambiental urbana, provocando derramamentos, incêndios, descargas, explosões e
vazamentos.
Para minimizar essas ações, a comunidade deverá fazer valer os seus direitos
assegurados pela legislação, desde que devidamente organizada.
Conforme Miller (apud DIAS, 2001, p. 328): “não fazer nada, porque não se
pode mudar tudo o que está mal, é uma atitude irresponsável”. É imperativo que a
mudança deve começar dentro de cada um de nós, pois através de novos
comportamentos, estaremos contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e
também para preservar o meio ambiente.
Muitas vezes encontramos em nosso ambiente urbano, situações que nos
causam certo desconforto como: muros pichados, árvores com galhos arrebentados,
lixo jogado nas ruas, transportes coletivos depredados, entre outros, que são
componentes que transformam a cidade em cenários que representam a falta de
consciência de alguns membros da comunidade. Daí a importância da promoção da
educação ambiental em todos os setores da sociedade.
Legalmente, dispomos de dispositivos para a consolidação da nossa Política
Nacional de Meio Ambiente (PNMA), no entanto, o engajamento da população, sobre
o respaldo legal que a abriga e beneficia, ainda é restrita, desarticulada e insuficiente.
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O lixo gerado nas cidades é uma preocupação na maioria das cidades
brasileiras, pois o custo elevado para coleta, manutenção e tratamento de lixo tem se
tornado uma seqüência de fracassos, o que torna a comunidade a principal prejudicada.
Conforme Grimberg et al (1998), o estilo de vida urbano é determinante na
preservação ambiental e na busca em melhorar a qualidade de vida, em especial nos
países do Terceiro Mundo, porque nesses países o índice de pobreza é muito grande e
acaba gerando uma situação de degradação. A necessidade de consumo intensivo,
motivado pela força que o marketing exerce nas pessoas, não são, efetivamente
imprescindíveis para se garantir uma melhor qualidade de vida.
1.3 Educação ambiental, planejamento e desenvolvimento
urbano
A questão do desenvolvimento sustentável tomou tal importância em termos
mundiais que, em 1992 na Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento
do Meio Ambiente (Rio 92), foi citado no Documento Síntese criado (Agenda 21). Este
documento foi assinado por 180 países e marca um compromisso das nações com o
desenvolvimento sustentável do planeta através de 115 ações prioritárias agrupadas em
40 capítulos.
A Agenda 21, no capítulo 35, concentra-se no papel e na utilização das
ciências no apoio ao manejo prudente do meio ambiente e desenvolvimento para a
sobrevivência e desenvolvimento futuro da humanidade. Um dos papéis da ciência é
oferecer informações para permitir uma melhor formulação e seleção das políticas de
meio ambiente e desenvolvimento no processo de tomada de decisão.
As ciências devem continuar desempenhando um papel cada vez mais
importante no aumento da eficiência do aproveitamento dos recursos e na descoberta
de novas práticas, recursos e alternativas de desenvolvimento. É necessário que as
ciências reavaliem e promovam constantemente tendências menos intensivas de
utilização de recursos, inclusive a utilização de menos energia na indústria, agricultura e
transporte. Assim a ciência será cada vez mais compreendida como um componente
indispensável na busca de formas exeqüíveis de alcançar o desenvolvimento
sustentável.
Devem-se aplicar os conhecimentos científicos para articular e apoiar as metas
de desenvolvimento sustentável por meio da avaliação científica da situação atual e das
perspectivas futuras do sistema da Terra. Diante da ameaça de danos ambientais
irreversíveis, a falta de conhecimentos científicos não deve ser desculpa para postergar
a adoção de medidas que se justifiquem por si mesmas. A abordagem da precaução
pode oferecer uma base para políticas relativas aos sistemas complexos que ainda não
são plenamente compreendidos e cujas conseqüências de perturbações ainda não
podem ser previstas.
As áreas de programas que estão em conformidade com as conclusões e
recomendações da Conferência Internacional para uma Agenda da Ciência para Meio
Ambiente e Desenvolvimento no Século XXI (AGENDA 21), são:
a) Fortalecimento da base científica para o manejo sustentável;
b) Aumento do conhecimento científico;
c) Melhora da avaliação científica de longo prazo;
d) Aumento das capacidades e potenciais científicos.
De acordo com Naline (2003), a preservação e o progresso não são ideais
incompatíveis. A tutela do ambiente é perfeitamente conciliável com a necessidade de o
Brasil progredir. Neste país de paradoxos, pode parecer sofisticação que alguns se
preocupem com o desenvolvimento sustentável, alternativa de criação de riquezas sem
destruir os suportes dessa criação.
Verdade que, num Brasil onde a poluição da pobreza e a poluição do progresso
sempre andaram de mãos dadas, apenas uma fração das elites dá ao assunto a atenção
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devida, o que ajuda a explicar por que tanto a Amazônia quanto a mata atlântica
viraram carvão e serragem. Interessante observar que os excessos são igualmente
prejudiciais para a reconstrução valorativa da sociedade.
Aceitando-se que a utilização de recursos na sociedade deve ser eficiente e
justa, pois preordenada a satisfazer necessidades humanas, conclui-se a crueldade e
ineficácia do atual sistema. Se os carentes são forçados a usar seus parcos recursos
ineficazmente, já que não têm condições para investir em tecnologia e equipamento
que poderiam ajudá-los a economizar estes recursos, por sua vez, os ricos provocam
um impacto maior na sociedade global; porém tanto o luxo quanto a pobreza são
destrutivos para a comunidade global.
1.4 Educação ambiental e Administração
Stapp et al (apud DIAS, 1994) definiram a educação ambiental como um
processo que deve objetivar a formação de cidadãos, cujos conhecimentos acerca do
ambiente biofísico e problemas associados possam alertá-los e habilitá-los a resolver
seus problemas.
Para Mellowes (apud Dias, 1994), a educação ambiental seria um processo no
qual deveria ocorrer um desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação
com o meio ambiente, baseado em completo e sensível entendimento das relações do
homem com o ambiente em sua volta.
Para Callenbach et al (1993, p.33): “a inclusão da proteção do ambiente entre
os objetivos da administração amplia substancialmente todo o conceito de
administração”.
Descreve ainda que o seu conceito que tradicionalmente era restrito à
economia, desde a segunda guerra mundial, com o aumento da dimensão social na
economia, especialmente na Europa, objetivos sociais (proteção do emprego,
seguridade social, participação dos trabalhadores, entre outras) foram somados aos
objetivos econômicos, o que representou em meados de 1950, uma ampliação do
conceito de administração.
Segundo Johr (1994), as empresas com gerenciamento ambiental são mais
bem sucedidas no mercado, porque evidenciam diretorias mais abertas e
comunicativas, pois comumente possuem sistemas de informação de fácil acesso,
possibilitando mais rapidez na análise e interpretação,tornando-as mais sadias
financeiramente.
Winter (apud CALLENBACH et al, 1993) descreve seis razões para que todo
administrador ou empresário responsável implemente os princípios da administração
com consciência ecológica em sua companhia:
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a) Sobrevivência humana: sem empresas com consciência ecológica não
poderemos ter uma economia com consciência ecológica e sem ela, a sobrevivência
humana estará ameaçada;
b) Consenso público: sem empresas com esta consciência, não haverá entre
o povo e a comunidade de negócios o consenso, e sem este consenso, a economia de
mercado estará politicamente ameaçada;
c) Oportunidades de mercado: sem a consciência ecológica, haverá perda
de oportunidades em mercados de rápido crescimento;
d) Redução de riscos: as empresas correm o risco de responsabilização por
danos ambientais, que envolvem imensas somas de dinheiro;
e) Redução de custos: perder-se-ão grandes oportunidades de reduzir
custos até mesmo dentro da própria empresa;
f) Integridade social: sem a administração com consciência ecológica, tanto
os administradores quanto os empregados, terão a sensação de falta de integridade
pessoal, sendo incapazes de identificar-se totalmente com o trabalho.
Cita ainda, os seis princípios essenciais para o sucesso a longo prazo de uma
empresa administrada de forma responsável:
?
Qualidade: o produto é de alta qualidade apenas se for fabricado sem
causar danos ao ambiente, e se puder ser usado e descartado sem prejudicar o
ambiente;
?
Criatividade: é intensificada quando as condições de trabalho respeitam as
necessidades biológicas humanas (baixo nível de ruído, alimentação saudável,
etc.);
?
Humanidade: o clima organizacional será mais humano se os objetivos e
as estratégias da organização forem voltados não apenas para o sucesso
econômico, mas também para o senso de responsabilidade com todas as
formas de vida;
?
Lucratividade: pode aumentar através das inovações tecnológicas
redutoras de resíduos e custos ou pelas oportunidades de mercados de
produtos verdes;
?
Continuidade: em razão da legislação ambiental cada vez mais rigorosa,
torna-se importante evitar riscos de responsabilidade ambiental;
?
Lealdade: os funcionários de uma organização com consciência ecológica
são leais a seu país e à população devido a uma ligação emocional, enquanto
não houver destruição do meio ambiente por alguma das partes.
Na visão de Dyllik (apud Callenbach, 1993), três elementos-chave são
característicos das estratégias da administração com consciência ecológica:
a) Inovação: ao contrário das tradicionais inovações poupadoras de capital e
trabalho, requerem inovações “eco-favoráveis” e conservadoras de recursos;
b) Cooperação: a importância da cooperação entre os agentes do ciclo de
vida de um produto, desde a matéria-prima até o descarte deste produto, vem de fato de
que os efeitos econômicos e ecológicos obedecem a leis diferentes. Enquanto a
competição é o princípio norteador no primeiro caso, a cooperação é essencial no
segundo;
c) Comunicação: nas estratégias tradicionais de administração,
comunicação e relações públicas são estendidas como componentes de marketing.
Porém, nas estratégias de administração com consciência ecológica, a comunicação
assume um papel de importância global, decorrente da crise de confiança que
influencia as empresas individualmente e setores inteiros.
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Atividade 1.1
Escolha uma notícia atual relacionada ao conteúdo desta Unidade e
faça uma reflexão sobre a mesma a partir dos conteúdos estudados.
Você deverá fazer um resumo da notícia, colocando seu ponto de
vista e apresentando críticas e sugestões com referência ao noticiado.
Submeta a atividade por meio da ferramenta Tarefas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CALLENBACH, Ernest et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo: Cultrix, 1993.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2006.
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 7. ed. São Paulo: Gaia,
2001.
DYLLIK apud CALLENBACH, Ernest et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo:
Cultrix, 1993.
GEDDES apud DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 3. ed.
São Paulo: Gaia, 1994.
GRIMBERG, Elizabeth; BLAUTH, Patrícia. Coleta seletiva: Reciclando materiais,
reciclando valores. São Paulo: Polis, 1998.
GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
JOHR, Hans. O verde é negócio. São Paulo: Saraiva, 1994.
KEIN apud GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas:
Papirus, 1995.
LIMA apud GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas:
Papirus, 1995.
MELLOWES apud DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 3.
ed. São Paulo: Gaia, 1994.
MILLER apud DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 7. ed.
São Paulo: Gaia, 2001.
NALINE, Renato. Ética Ambiental. 2. ed. Campinas: Millennium, 2003.
STAPP et al. apud DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 3.
ed. São Paulo: Gaia, 1994.
WINTER apud CALLENBACH, Ernest et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo:
Cultrix, 1993.
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