• AQUINZENA Sabemos que m ai s de um l iva o cu . rlo s o pelos a ss um p t<' s de que trata se prepara para vtr a lume e si�nal b em pron u ncia d o ' do nosso adaantamento. Sobre a s public�ções jà conheci das � v ult � a. Rev1sta do Instituto do Ceat•a, CUJa l et tur a é su ffi � 1e n te para attestar o nosso p a ogress o, e reali sado o pr�gramma d a q uel l a associa ção, qu e Ja v ae ten do satisfactoria Axecução, n?\o d e s m e r ec eremos de � o mbre a t· Ct: � outras c a p itae � m ais I ll n st t·e s e IndlS adiantadas �pesar de não d es po rm os dos rec ursos quo l hes sob ej am . Si nAo possuimos lilteratnra n o s sa t e m o s to da via �m elaboração di ver� sos trabalhos que �ais tarde, repAl hdas as formas acceatas. se�u ndo a tendenc ia geral, hão de dar em re su t ado tornar-nos l;lma cxcepçao no p�tz, co m o a llungr1a o é n o meio da Europa. A vista, poi s , da feição progressi va que se nota, não só n;.ts 1 �tt ras mas nas artes, e até no tral.Jalhn ma terial, nào re�eiamos di z er que te mos muita fé no fu t ur·o do ce�rà tão n<.•vo e t ã o viril relativamente outras provincias doadas com as ri •JUezas 1a natureza. isso é · Q' desfaz se . - ��� � 68 qual sonho passageiro. E ôve lh ao coração fugaz trls teza A t d o o h or ro r , t.o da a pob • ez a · Da Vlda,e da fortuna o r.e gro azar r . • . • M as s u' t a lmal· nd a a brag · a a crP.n ;a pu ra N' um uturo que vê só de ventura Dos loiro s filhos no divino olhar. . ! .- A. N. Ha u �sa cousa, p o �em , -mlsto de amo r e in noce n r,i a, a quem consagrei' r1•inh'alma a quem dei manha e xistenc i r..'. . Doce en canto meiga a u r o r a , �rgentea ln?. da manhã -é um soyrisu feliz . dos lab10s de m in ha irm�. , 88. GOSTOS Uns gostam de ouvir da tarde as harmoni�s eolias qu e a ma n s a bri:-;a des pre n de , na haste das magnolias, Outro� a vor. rna g e st osa solem ne do �•no gravp, que ech oa nas serranias como um gemido perenne. J OS�: .\IA I\ 1'1 �S. Impressões dispersas I Chegado da rua, e x anime d� fMdi ga� offegante , sentara-se em uma ca dei ra de cipó, ao lado de uma mezi nha de pin h o envernizada de preto � sobre .à qual espalmava-se um ma ço de JOrnaes, sob um montão de li vro�. O gaz derramava uma luz viva e AquPlles dos passarinhos penetrante por todos o� mov ei s des amam o �ant0 ndenleJ orde ados , e mpanad os p ela poeira e <t1t:tndo de<:ponta a manhã pela 1 oupa caluda do cab ido pregado das COI'Iinas do oriente·l a uma d.as paredes do quarlo. . A n olte avanç av a t ri ste, �ilen Estes o doce gem�r c�o�a, para seu termo, e elle, immo ANTO�IO BBZERHA. da meiga p omba no ninho b l hsado no meio daquella de�ordem, quando pranteia saudades lançava para tudo que o rodeava um do tenro, am'ldo filhinho. olhar embotado, um olhar de bohe mio evidentimente-blasé- q uandÓ Gostam da cal m a profunda sae de um baile pa vor os e lou dos diaQ quentes brumo sos, co .. do r etumbar d:�s procellas De reoente ouvia-se pe los ares vir nos alcantis cavern os os ; roncando a chuva que parecia u m mar se d espr enden d o das nuven s e Ou d os clarões fugidios logo cabia int errompend o o s ilencio que rasgam da n oite o manto ; pr ofundo Ja cidade. ou do luar que se esplende O vento estirava-se ameacadora sobre um do.-•el d amianto. �ente por cim.a dos telbados e ba tia com. forca nas fachadas das cazas, CUJOS p os tigos se abriam· e se nas prr,rnessas amol'osas, fechavam de re �;>ente d•lS b eij o s assucarado� N a q � t!lla pos1ção de reconhecido de un s labios breve�, m=tcios bohem10 sentio renas cerem lhe todas uns Jabios aveludados ; a� t r i ste z ti s to das as alegrias p r.e te ntas. D8 uns clho5 grandes, azltCS E n'u m instant e teve uma re co r· rl� deslumhrc)nte ful�or, daç ã o bem viva, bem fortalecente d� uns seios que se dilatam dos dias que passou l onge da cidade nas ardeneiJs do amor. na roborança infinitamente boa d campo. Todos mais ou menos teAm , E como se ainda lá e stives se, poz na vid� um qosto qualquer; se a ver todas aquellas casinnas de o u SP.j a da fl o r do prado, de palha edificadas em ambas as ou seja d'uma mulher. m � rgens da estrada que desce n'um sensivel, se r p eante , até per live dec e, nt re fTe di in , o t n nta e , no Eu a , e segue por h vel z cru a e um d to r , ta o s g o ss po de nada -� lado de um a ao l p ur an de ver a um da vi da es que os dissabor corre 'm urm urante s obre e u q cho ria r. da la pa o e �l}staram-m p ed ri n has alv adi as, transluzentes no un do d � s agu a s . f , is a r b sa an a m ta or p im e Que m s de palha ha sin ca s da l ng e o o Nã , o sol aiti v o, b a·i l hante A' tri s t e luz rte pobre �andieiro ida perpendicu tru ns co m, be tam via , o cé a, os as tros , o lu a o ios rad ro Rst nco Ao bra h:.t. bal tra Elia d õ es de pe dras , e a r p o s e e br nt me lar o dista nte ? n si do z vo a o s o i c a r s g Um grupo de crAança uma casa de telh a com um jardim m a l eira que u Pula b ri n ca n do alegre no terreiro. ro t u o a do , e do um l de Que me Importam as mulheres um lago dor· de o rt e pe nd é te at es se s entidos olhare m s u se m o c ro uei fag Elia scisma ncf tempo tão refle ctem todas as e s de on , te en m r e r,r o que vlo m s o ij e b s o e o os ud sa argens. m Do seu stmor ... e o olhar volve nas s s as re ci c d re vo ar ares ? n a p lu s o d s ça ta s a n Para o p assad o alegre e venturoso . � � � . ' .> .. • . • • - , • < • • < , � Nessum maggior dolore .... A • QUINZENA São Pouco dislaute do mesmo l ago vi a pre enchidos. os irregu agora uma manguei ra pujantemente fron dosa, donde todos os d ia s sae, lares que vem adextrar-se por entre as ondulacões suaves das sob a disciplina dos vetera verdes folhas, n'um êhilreamento fes nos e aprender a ma nobra tivo, boro, agradavel, um bando de vassaros que esvoa ç am p.elos ares sob as vistas dos chefes, que em c a ra cóes sadios e esthet.isn.n galardoam e punem. Como . tes. para admissão agora e exigiNa f ente da casa lhe estava tam be m presente um rapaz alto, magro, do pelo menos um romance, de cero ulas arregaçadas até o� joe muito romance deve estar em lhos, chapéo de palha de grandes abas fabricaç. ão para a:s proxirp as eahidR.s sobre os olhos, corneteando n'um enorme buzio para ch a. m a • ao tn a tr i cu las os trabalhadores mettidos atm oco Não façamos caso d'esseR na bâsti da do m att o provas condicio E estes, suarento s , offe � antes , des �iam ligeiros as ladeiraa e m pinad as naes, que são como as theses ft tortuosas, trazendo ao hombro suas de doutorando, raramente u a s enxada� que eram então fouces, s as suas armas fa vo ritas , inseparaveis honrosas para os candidatos. na lucta, no combate travado contra O trabalho dos que já tem a natureza estupidamente rija do so galões honras bastante lo... • . � . ,· • . · primeira� . e � �ignificativo como caso de estudo para quem analysa enMoment()s depois esvaia-se a vi s ã o do cam p :"�. O ra p a z lia agor a com thusJ· asmo fri·amente. sofreguidão um livro de capa amarelia, que dormia sobre a m azinh a de pinho. Já nem se lPmhrava mais das casinhas de pal h n, em cujo terraço dan�ara um"' noi.te de lua r, ao som da VlOla, da VOZ do s Cantadores que O l ou vav am a� cont acto quente das , �apanhadoras de café ; nem tambem. da frondo sft. mangueira, nem do lago q ue se cobria de folhas seccas cahidas dtts arvortl s . E no meio de t o da aq u ell a desorde� do quarto _o rap:;z li� com a nevrose de pe r fe1 t � bohe_n�w, expP.r1mentando sensaçue� de h c1osa s , r o _ - borantes, sadias, excitadas pelo estylo p i n tu resco e p al pit9;nte de Mau"'s a.nt , n o conto «As 1rmans RonP � dolu... �IANOEL -•.v....·- CEz1.n. ROMANGITE Anda aqu1 no Rio um al voroço litterario que se ex prim i rá en.1 innumeros ro mances. Digo i n numero�, porque já passam de v i nte os annuncia dos na roda em que todos mais ou menos se conhecem. E é preciso crer que mesmo fóra da roda, t a m b e m ha quem pense e tenha ardores e tenhajuventude opiosa, tan to que, apezar das deserções e das promoções frequentes, o� cl ros das fileiras dos lit teratos militantes são sem · • \ Nós tambem temqs como as nações c i vilisadas poetas que fazem versos e poetas que fazem prosa. Em pequeUO D U me rO , é C&tO; maS t e mos. Somente ent re nós a . . variedade ma1or cabe aos ver· sej adores. São elles os capazes de fazer poemas em um verso pasmosos I e poemas etn tre� mil- illeai " veis ... O s prosadores, não. so n h a m com um Charpentier flumi n e ns e que os infile ira a tod•··" em volumes de trezentas p(jginas sob a monotonia das capas amarellas, a la moda de Pariz. E�tas concretisação uni forme da aspiração l �oetica, que teria de ser variadi�sima, si independente fosse e não disciplinada, é um signal ca racterisli co dos tempos. Já houve tempo �roque a mo cidade heroica se expandia em golpes de espada e cantos de amor. Havia a rnonotonia da animalidade dominante. A exuberancia da seiva juve uil tinha os seus escoamen tos naturaes. E, purgado o animal dos seus elementos explosivos, restava o homem capaz. Seria ess e então o poeta, o Dante, o Camões ou o Cervantes a reflexão apoz a acção. A incapacidade para a ac ção atira- nos para a contem plaç�o. E o invalido idealisa as batalhas em que entrou. Mas que batalhas pode con tar quem nasceu invalido? Que amores pode cantar quem se consome impotente? A vida corre-lhe silenciosa e apathica, lugubremente. Em outros. porem, á seiva vital transformada em purulencia desabrocha em romance�. que são como a florescencia da sanie. Dá-se então um facto qne se estudará na his toria htter·aria depois de e.a.; tudo na pathologia cerebral a morbidez particular, in dividual, toma a feição geral, d·ominante e affecta a forma epidemica. Reina agora, gravissima, a romancite--devastadora. ])OMICIO D'A DA GAMA Semana • • • O LUIZ DE OURO (C oNTO DO NATAL) Traduzido para A Quinzena Quando Luc ia no de Bem viu seu ultimo bilhete de cem francos passar par a � s mãos avidas do banqueiro e levan tou-se da mesa da rolêta onde acabava d e pe r d er o resto de sua pequena fortuna reun ida com tanto esforço e fadiga.ex perimentou uma verti g em e pensou que ia cahir. Com a· cabeça perturba d a . as pernas enf raquecidas ati· rou-se sobre a larga banq u e ta de couro que rodeava a me· sa de jogo. Durante alguns minutos olhou vagamente a • • • • A QUINZENA espelunca em que gastára os mais bellos annos de sua mo cidade, reconheceu as cabecas dos jogadores á l u z dos t�es grandes abat jnur, escutou 0 tinido do ouro sobre o tapete, e pensand o qne estava arrui nado, p�rdido.lcmbrou-t\e que t i nha em c a sa ern uma gave ta da c0:nmoda as pistolas com as q ues seu p ae, sim p l es . ca.pttã,l, servtra tão bem no a t aqu e de Zaatchoa, de o oi s �x a usto de fadiga adÔ t·mecf)u profundamente. Quand,) pareceu desoertar e olhou a pendula viu que dor ra ira a penas me ia hora e sen t1u a necessidade im per rosa de respir<lr o ar da noitt� Os ponteiros m a r c a v a rn meia. noi te menos um quarto. Lu c i a no lembrou-se que e:a v e s pe i a do Natal e por um jo go ironico de memoria recor dou-se do tempo de creança em que guardava antes de deitar-se os sapatos na chami né afim de que Jesus d epozes se nelles um presente. N'este rnomento o velho Dronoki a�sistente da eoelunca, o classíco polonez , approximou-se de Luciano e disso lh13 algumas pala v ras em vós ba1xa. E m p rê� te me cinco fran cos. s� n h o r. II,\ d\1is dias nàJ :.aio Jeca sa a h a dois dias tambem o 17 não f;ahiu. Zombe de mim si quizer, porem darei a 1nâc a cortar si o numero não sa· hir immediatamente. Luciano encolheu os bom b ra s ; não ti n h a na bolsa co.n uc p�gar o im posto que os requentadores do logar cha mavam vs cem soldos do Po lonez, pa ·sou á an tecama ta , põz o chapéo e desceu febril mente a escada. A nc,·e c a h i ra abnndante mcnte e a rua uma rua de Paris est reit a e de c asas altas estava totalmente e m bran q n e • � ' , - - - cida. N o c é o ie um az ul p r o- a pequena aba ndo nad a ac re f u n d o s c i ntill a v a m p ahda- ditasse ainda no� or ese n tes men te -as estre1las � c 1eitos pelo menin·) Je5ns e · gador d�rrotado estr o JO e, con se r vass� ern sua infelic i mecen e continuou a c a mi- dade algtJrna e�neran ç a ua t' ·� ar ruminando no espírit o bon dadc da Providencia. 1 deas de d asep ro e pensa ndo � Um l uiz trazia m u i tos dias sempre na calxa de pistolas de re � o u so e r iq u es a para a que o e�perava em casa. m en d J ga e Luciano estava Depois de ter an d a d o mu iquasl a acorda! a para darto d et A ve -s e bru sca m en te delhe a bôa nova, quando ouante de um espectaculo devé- vl u bem . ·-r perto co ru o etn du· ras contristador. 1 11·1o a 'Vóz do B o lon e z que 8 r. Ll b re um banco de pedra lh e dizi a : collocado segunb�) o uso a., nt1· « 0 17 não sahiu, e eu dago JUnto ua porta monumou ria a rnão a eurtar �i o nual dtl um hotel uma menina mero nã o sah i r· immediatae 6 a 7 ann?a trazendo ap e �nente. �as um vest ido preto em fa:.fb I En trio este rnoço dt� �:3 an� tapo� e.)tava de1tada �obre a nos que de�cen dia ne urna n e ve fa·Lilia de pes�ôa� hiJne�tas. . Ador.mecera alh apez�r do que ti n h a un1 Rob•\rbo nome . fr1o cr u e l em un1a attitude rnilitar e nunea tran�gredi1·a . . el de fad1ga pentv e s�a cabe- os p recei tos da honra conce c� n h a e a �s padoa dehcada es beu um pensamento es p an vam quast occultas no angu- toso , t ve um desejo louco. � lo do mu ro e repousavarn hy st er tco monstr uoso sobre a pedra gelada. C er tifi cou-s e de que estava . U do� s�patos lhe cahira bem só e dobrand o o joelho do pe e Jazta lugubremente avançou com precaução a de fro n te della. mão tremula e roubou o luiz Com um gesto machinal de ouro á pobre mendiO'a. uci,� no. de Hem levou a mão De pois corre n do com odas a algibeira; por�m lPrnbrou- as forças vol tou á casa do j•.l Sf:l de q ue a lgus Instantes an- �o, subiu ligeiro á escada, tes não achára uma uni. ca empurrou bruscamente a por moeda e nãó ti nha podido ta d a sala m aldit a e penetrou dar uma gorgeta ao rapaz da nella justamente q ua n do a p en dul a toav a a pritneira vies p e l unc a Entretanto levado por um bração da meia noite, col· sentimento de pieda de appro.. locou a moeda de ouro sobre ximou-se da menina e ia Je- o panno verde e gritou: Em cheio sobre o i 7. va l-a nos braços para dar-lhe O 17 ganhou . asilo durante a n oite quanilu 36 os u ro ati no cia Lu do bi ca t o pà sa o d o n do de t r r ve o . ho el rm ve e o br · so s a ze us co a um u vi sobre a neve brilhante. Era um luiz de ou- mel ho ganhou i zes sobre lu 62 os u xo ei D ro I no de ou nh ga e r cô a m es ôa m a ss pe a Sem du vi da um v o ez lv ta r e lh u m a , m u s a d o c ari a � ga o a u n ti on L o d n ve e . ?� tinha passado alli . e d ·'a tn 1 e ad d c1 h a fe m es m etu a este calçado deante d · en m o m s co u po em si e te d an e -s u o rd co nina adormecida re . ro u e d te n o m u s m l to ta a ? da tocante legenda do N o d es õ ç a in b m o c s s a a od T a est te n e m tà e r c is d u o ix e d e n le sp e o d a lt su re m e 11 o t r i v g jo e u q a r a p la o m s e a . ifil. n g a m - � · . � · , . _ - __ � . � � t . . . . j �om A QUINZENA • dida; era uma fortuna desco- que a olhavam com inveJOSa nhecida, sobrenatural. admiraca:o e sahiu vivamente. Dir-se-hia que a bola de Chegou a correr ao banco marfim saltitando nas casas da de pedra. roleta estava magnetisada, fasDe longe ao clarão de um cinada pelo olhar desse JOga- bico de gaz elle avistou a me dor e lhe obedecia cegamente nina. Deus seja louvado, disse, Luciano re cu per ara em uma dezena de lances os miseraveis ella ainda está alli. bilhetes de mil francos que Approxtmou-se m a is e totinha perdido DO começo do mou-lhe a mão. Oh I como ella está fria ! jogo, atnda mais reconstituia sua fortuna. Pobre pequena ! Em seu afan de jogar não 1,omou-a nos b r a ç os e erdeixâra a pe8ada pellucia, e gueu-a para carregal-a. A ca i' havia enchido os bolsos de baça da creança pendeu sem moedas de ouro; n4o sabendo que ella despertasse. Com o se dorme n'esta onde guardar eeu enorme ganho enchia tambem os bolsos idade ! do collete, da catça, o portaEstre1tou-a contra o peito cigarros, o lenço. tudo emfim para aquecei-a, e tom�do de que lhe podia servir de reei- uma vaga inqui e t ação, afim piente. de acordai-a desse pes ado somJogava sewpre g•nhando no, beijou-a nos olhos como eomo um furioso, como ebrio, faria á·sua amante mais que e lança va os punhados de I ui- rida. zea sobw:-e a mesa com um Kntlo viu com terror que . gesto de desdem e u palpebru da menina esta· Sentia comtudo um ferro vam entre • bertas e mostravam em brasa queimar lhe o co- a meio aa pupillas embacia raçlo uando pensa•a na men- das e immoveis. diga a ormeci�a sobre a neve. Pusou-lhe pelo cerebro uma a pobre creança a quem elle terrivel suspeita, e chegando roubara o luiz de ouro. a bocca á da mt'nina, nlo sen· Ella e�tari � ainda �o mes- tino menor sopro. . mo logar 1 d1z1� �oms1go. Em quanto que corn o luiz Certamente aev1a e'3tar. d..: uuro que e lle roubáro tinha Q �a ?do �oar �tml\ hora aa ganho uma fortuna, a creança . b1re1 d a9u1, 1re1 bugcal a, le· sem asylo morrera de f ri o I v�J-a-bAt Am m��ts hrllços para P �eso de horrivel angns;tia, mJnh& caea. he1 de amal-a e I,uctano quiz soltar um gt·ito, educai-a c�mo filha e :llo a e com o e·sforço que fez acor abandonaret nunca. dou do pesadello sobre a banMu a pendula 10�u uma queta em que adormecera hon, um qu:�rto, meta hora, pouco antes da meia notte e 3 quartos. e Luciano eonser- onde o servente da e.sp�lun� a va•a-ee lentado á banca in- o deixára tranquillo por u m fernal. sentimento de compaixão. Bmfim um minuto antes de Uma aurora brumosa de dou horaa o chefe da partida dezembro reflectia se p allida d� le vantou-se bra10amente e mente ncs vidros das janellas. d111e em alta vóz: Luciano eahiu da c·asa do - E' bastante por hoje, ae- jogo, empe�hou o r�logi o, al'!" nborea. moçou e fo1 ao escrtptorio do . . De um p ulo Lu cta�o levan- recrutamento assigna� um tou , afastou 01 JOBadores contracto como voluntario no • - · primeiro regimento �e caçadores d' Africa. Hoje é tenente, vive do sol do, é um bom official e nunca mais tocou em uma carta. ParecA mesmo que achou meios de fazer economias, por que outro dia em Al ger um de seus camaradas que o se guia em uma rua ea:streita de Kasba, viu o dar e .:mola a uma peque n a h espanh ola ador mecida junto a uma porta. Desejando saber o que Lu ciano dera á pobr esi nha, fico{}. sorprehendido em extre_m o. Elle dera á mendiga um lutz de ouro l · ... FRANÇOis CoPPBÉ. ANNUNCIOS ----.c::--c �::::l "IICZ ..-- - J. WEILL & C. - a A mais antiga casa de JOIAS desta provincia tem sempre es colhido sortimento do tudo que diz respeito a JO -� x.II e:J:t.X.A. RELOGIOS de todos os generos Compram sempre o'-1 ro ve• lho e moedas. CEARA' 70-RUA DO MAJOR t•·AcUND0-70 Phdrmàcia Albano GB.A.·D· D••o DE Productos chimicos e especialida• des pharmaceuticas nacionaes A estrangeiras. Sortimento completo de hommo pathia em tintura. glohulos e cartei· ras. Receitas a qualquer hora. Pre ços modicos. 36-RUA- DA BOA-VISTA 63 ' Motta Vieirct &: C.a 88--I•Jor Jar�•ie--88 FORTALEZA X •n port.a.dor•• port.à.dorea e e& • I • • PROPRIEDADE D O C LUB LITTERARIO lNNO li G E R E N T E-�IANOEL D E OLlV EIRA PAIVA F'< >It.•x•..t-"'-T. e:z.A. 1 0 ,.... _. ..,.. )fi ! J "LJ� .&; T;&. --TQ • >e: ·1 asa. '- SUMlvli\RIO E>:pediente ; .. IIlel.htJdos A forro ula psye hologicn. x }g J R. F J\ lHAS BltJTTO. Divagnçõc;-; -H. FAtu.\s fltnTTO. Umn. eleiçi\,o �Jt·uo T.\no�., As borl>oletn.s-Jost:: ?\lAHTI"KS. Imp1·cssõcs d1spersas .\!. 111� MEL. _ LO CEZAlL A saudade -!\1�DE:\101!'1Et.LE • • * O casamento-A MPHRISIO. Nupcias de Jesns -E�lA�ct<:I. KAn- NRIRO. Annuncios. I I EXPEDIENTE �ssigr1a tttras r\ nno . . Semestre . . . � .. . • • • • A O�flNISTR,\ÇÀO - -- · Major Facun1lu 5� ��ft.J:i.-<>"..::;-----· --- -- . (Conclusão) A pp licando e� tas regras ao exame rigoros9 das difTeren· tes sensa(;ões, Fecb ner �h e· gnu a determinar qual o aug mento que é nc c es� a rio na ex c i t 1 ç ã o para que possa pro duzir üifTerença na sensação · cor respondente. . Í . _ � um�'\ A formula pscichtüogica : n: lg.y X I , , Não SP. acccitaro as�;i�n:Jtnras por menos de um semestre. Lua do , .... �os h Fi r. a assim reso l v id a um a das fnces da q u es tã o . Resta por{:m para completar-lhe a solução determinar q ual a m e n o r senF.ação perceptível . Ilibot expn e os diversos N. 8 de <·b'3crva m te açflO ao �c · o, ao peso a luz �'/: (•tc uão entraremos lla ex po�! eúo de!' ta rua te ·Hl, P r. ? � . qué' a em de que e ffilllt.O COUl:)�p H; �ldU n;-ao t rart· a gran·· · de e �cla•. r. c�an en to para o firr. u� a que nos propomo� q u e é . nn1can1ent.e d··• r u ma J·dé'a da c u." a B a s ta dtser que. Fe· : . U a determtnar c nel eh( g') t�. mb tn qua l o grau de excttac;no ca az de p�odus ir p sensa çao percepttvel. _ ueuerah_ sando u�a e outJ:a _ _ o� d �m de ob:e�� a .; oes u;to .c, as on� e r va çoes te1tas para deteri_?Inar qual a tu en or sen. o saç� pcrcepttvel, e as obeerV[lçoes t.en dentes a mostrar . a menor d1fferença pe r cep t i vel entro duas sensações da r�esma naturesa, Fechuer cheg ou a esta conclusão gcral : as sens�çõeJJ crescem . c o o o oga n thmo da exCJtaçao: e a f o rm u la x=-lg.y A expcriencia havia demonstrado que a sen�açâo e a excitação estão em relação de mutu a de dependencia. A sensação augmenta, q uando a excita(;ão tambem augmenta: u as em que rel:1çfio �e faz esse au gme n to 1 E' o que não se s a bia e é o que pretende ex plicar a fo r m u l a de FechtJer. Essa formula consiste nisto : estilo em face uma da ande r g de es ri se as du a outr das a e es çõ ta ci ex as d a sa re çõ es ex ci ta A s çõ es . sensa • iO r1 te ex s o ct fa s o m a t n r p ese ' �I · ! - sen�ac..o · l's nt1rr ., rn en t am ou de-. mmucm rl•' JlltPm.id;'l�C cnu. f,)rUiC il. forr?. rl l'l� ex c··1 t·"rço - es. . S �o :wgrnc nto c,u dcrrtihui';:�o dus s<:n�· ar·� õr� v"' fo<-.'-A lltt. rne�-tna propol çfio das exci·. . . . , l q u e t �: o ,. t(n'lço� �)c;:> :-Cl't= :\ ll1Ul L<cll·' nlas não aef)- tj. tece as· . !:Jm. Em pnmeiro I C gar o augmerüo é int:emivel f!Uan do a difier<'uça é muito pe quena Depois ha um r. · .. te ale·n do qual todo 0 q�er n�gmf'nto de exr.í ção . é 1�dlfler�nte e n ào poúerá. �'tis mod Jfi03-f_a s.en�a.cw 'roda\'ia Fechnrr entendeu que Hca va derr1onstrado 0 se guin te : as sen:sações c , e � cem n u ma progressão r·rithmeti· ca quando as ex c i tacões au . gmeutn Ul n un1 a pr�gl'essão geo m t t rica :. é lei a.!=lg y. T(l.l é a le1 creada po r - Fe c.hner e que p o r sua origina hdade p �ovoco u da part e de adversar1os n o t a v e i s um a reacção excepcion a l . Pode se dizer qn e nenhuma ()utra doutrina, excepto o Qarwi· nismo, produsi u mais abal o nos tempos modernos. O me snt o Fechner tratando de resr onder aos criticc,s que o at ta c a r a m , resumiu as oh jecções pela mau eira seguin· " · • - • .. u ,.lo., . . ·· ' . . • ( .,· · , '.J . > ���� � · te : 1.' As leis e formul:>s da pscichophisica .uAo se bar monisam com os factos : sdo falsamente dedusidas d el l es e as b uscas experiiDP.n.taes mostram excepçõP.S e estas le is em vez de confirmahs. ' • A QUINZENA 68 2.• Admittindo-se que es tas leis têm algum valor para a pscichophisica e x t er n a, ngo podem ser transporta· d�s para a pscichophisica in Em outros tertnos : te.rna f\Stas leis não tem valor psci chologico. 3.o Elias levantam difficul dades mathematicas e uão têm fundamento solido. 4.o Sa:o teleogicamente i n conciliavcis corn uma con cepção racional do mundo exterior. 5.o t\S formulas pscicho phicas portanto devern ser a bandonadas ou modificadas, ou pclo menos entendidas num out.ro sentido. Todas estas ohjecções a cham se esparsas em obras importantes e numeros1s fi r· rnadas por est,riptores nota veia e que se acham a frente do mo\'imento intellectual Todavia Fecher hodierno. exami nando·as j ulgou ·se au torisado a poder responder deste modo : -«A torre de Babel não completou -se por q tte os obreiros não poderam Antender-se scbre a maneira de edificai-a : o meu monu mento pscichophisico ficará, porque os obreiros não sa bem en teuder ... se sobre a n1a rtt.d·ra de demol i l o i) Eis o que podemos estahe� lecer s·!bre a theoria pç:cicho· phisica. Resta nos indagar a influencia que p:)derá exer cer considerando a sob o ponto de vista da philosophia geral. A pscich,).phistca marca o começo de uma era nova no d o_m i n i o fia pscichologia Deixou -se do lado o antigo phant:1sma da alma e come �ou-se a entrr-dt· na verdadei rn comprehensâo da unida de do espirita. K' certo que a .me stJla variedade que se observa no� factos da natn resa, en�ont ra..s e n·os el�men · · - • . « Se p�nsamos com St. tos do espírito, e aquillo a que se poderia dar o nome Mill, Bain e Tain, diz Leon de alma, não é mais que a re- Dumon, que a conscienci:t, o presentação ideal das n1an.i- PU. o espirito, devem ser Je festações exeriores 'fodav1a gados a sensações elementa essa variedade desaparece res, c•-emos por outro lado qundo se penetra mais fun · contra estes mesmos philo do e chega-se a verdadeira sophos. que este elemento<J cumprehensão das relações são somente os materiaes do entre o sujeito e o objecto. pensameeto eque aexistencia Verifica-se então que a varie· de uma substancia é neces dade é o producto de utna saria para explicar a �labo substancia uuica e o verda- raç�o do pensamento mes Esta idéa vem com deiro principio a que o espi- mo. rito tem assim de elevar-se é pletar as nossas proposições. A presentando o espirito a unidade. A pscichologia allia-se ás como elemento unificador do demais siencias e proclama universo, apenas com isto como elementos de vida a ex- reconh�cemos a necessidade perimentação e o calculo. O desta substancia de que falia espírito deixou de ser uma Leon Dttmon. Esta substao substancia desconhecida e cia é dupla, diz a philosophia independente, occulta nas espiritualista : espiritual é profundesas do organismo, corporea Esta substancia e se1npre voltada par� �i mes- utna. diz a plúlosophia mo· ma e sem poder jamais co· derna. Tal é o principio pro nhecer-se e o eercbro tornou-· clamado por Fechner quando um laboratorio de observa- e:;tabece a unidade do facto . ção. que �e rn a n ues ta ao iuesmo Deixa-se de lado o precon- tempo como espirita e como ceito, trata·sa de construir a corpo. sciencia sem nenhnm plano, Os sectarios da concepção sem ter em vista defender positiva do mundo, repellem esta ou aquella idéa. mas a idéa de substancia e só ad unicamente com o fim de co- mettem entre os factos ele nhecer a verdade. Estuda- mentares, relações de succes se os di versos elementos do s&·o ·�e de coexiste.ncia. espirito, examina se a intenDeste modo, porem, o es sidade das sensações, mede- pirito fica nadando intei se a extensão de eada força ramente no vacuo e quan que concorre para as opera- do se procura um ponto t;ees do espírito; em um a pa- de apoio, tudo se desfaz como lav �a. estuda se a actividade simples ppeira : é preciso p3ctchologica em todas as pois uma base mais solida. s�as manifestaç.ões no orga- O.s phenomenos nas suas re· ntsmo atrayes das excitações lações de sequencia e de coe nervosas. Conhece-se assim xistencia estão sujeitos a leis que o espírito não é um fa- necessarias e immutaveia. c to isolado. estranho aos phe- mas estas leis estio sob a de nomenos da naturesa e reser- pendencia de um laço com· va�'o o destinos supra-sensi- m um que ligue entre si os vets, com o querem accredi- mesmos phenomenos. «Pode· tar os representantes da ve- se bem, diz Leon Dumon,con· lha eschoia; ao contrario, é o ceber um conjuncto ou um po nto cenrtal � a naturesa, é t. tal susceptivel de ser perce· � ,1d a ea. que untfica o m u n do.. b1do obje ctlva'mente, naas uiO 1 ,. · • • • • A QUINZENA se tor na co m pre he nsi vel a con scic ncia su bjet; ti v cl d a i u d i v i d ual ida d e des se cou j un c to . Par a i sto é p re ciso q u e h aj a o u tra cou sa a le m d a suc cess fto ou da s i m u l ta n e idad e : é prec iso que haja a s u bstan c i a . a força e causal idade >> A tech n ol ogi a pouco ad i u n ta: para nos esta snb�ta nciu . es ta forçn. esta causali dad(l, lu·· do i sto é o pr i nc i p i o u u ico e i n d i visi vel q u e f e revela uo seio da natu resa por estas duas man i festações fu ndamentaes . o �uj e i to e o objecto. Podemos agora voltar a psc ichophisica. ( ) f.ujei to é u med i da n n tural do objecto, n objecto é a m e d i d a uatural do sujeito. Quando quere mos estudar o obj ecto, deve rno5 fn sc l · o pela repre�enta çâo ideal q u e dcllo ten1os na con: ciencia : q u a n d o qu iser nlos estudar o 8ujei to, de ve mos cons idera l · o en1 suas m a n e i ras de com prehcn tlcr ü objecto . Qu erer isolar o s u jeito d o o bj ecto, o u separar o . objt?cto do suj e i to , é d t��trun· o equ i l i br i o da s u bs t a n c i a : tal é o erro do espir i tual is mo. A p h is i ca, a me ch an ica e t o d as as ou tra s sci �nc ias ob jec ti va s, est ud an do os fac tos exte riores pelo calc u l o e pela obs erva ção , taes com o se ma n i fc� tam n a co nsc icn c ia , ele var am -se po r me tho do s re� u lare s ao eon h eci m e n to d a ma· ter ia de q u e se occ u p a m , e tê m c r i te ri os se gu ros pa ra q u e se po ssa rec o n h e � er a ve rd ad e . R es ta va á ps cJ ch o log i a , isto é, á sci enc i� dos fa ct os sttbj ec ti vo s re ah sa r a n1c sm a c o n q u iit a : foi o q u e pr oc ur ou re so lv er n ps ci ch oSe nã o o fez , pe lo ph i�i ca me nos co m p r eh en de u o pr o if s d a su as s da to a m m le co b l m a c o u to n o p a e e" d a ld eu 6 • uuo a seg u i r-se. R . F A R IA S BRITIO 58 DIVAGAÇOES t nginho, e11 n u n!'a vi una bracos tio formosos ns bra<.;o� como ?s te�s, são m u il. o p er igosos Não rne hPa\ie adm1rar se acaso acontece r. Q ue vu1. ell�s al�uem té venh .1 a t n l 0u·�uLccr. : rt!�s. tu sa b e s n lo n g a , a d e c �n ta d a h i� tn r i a , C e aa d e lu to *' d o t·, c h ei a d o tr is te � l o� ia , D st as fi lh a s d•) l: é " , a � p iil li d a s d o n zr: l i as 1 . . . D e st a s lllOl; tn h � s b � ll a s ll u l:l l H'tt Ç O � p a·o v o c � n te s . s d C he 1a e p ha nl es:s L.L � so n hv s 1 � .... deii ra nt c:; 1 1 3 ne st a so m b ri a hb to ri .\ u m q u v. d ro te ne b r·os1) . A m or n:l u lef!l c& be ça , é u m ê1njo cA pt h"! hr ;s o � q ue m d0 u; �n :1 f.ô a l e i do de:;lJoti � m ') � �.- nt em em H a l u z e a e� cu rio ào do · at.• ys m e.E ve nd o co u1 0 vs te us un s braços ftt iScêt n te � ' U t t \'e : uà o pt: n s.t m t1i s, de se üs dt: hr a n w� A t·rast:� m ·n u cr ue �s , e o po br e c� e ve nc i: o Aos rés do �njo amado l n \l a 4ue ��lrangulêjdo 1\� raha de ser ft·riao Pda maldade '' tl'<JZ dn atrozes inimi o s . j g Escub) an�inho meu ; teus bt·:,ços s�o a:.;..igf)S O u (Huc n t ts do jogo· Quem os ,.ê, sente 1(\go A rde t· �'·u coraç�o nas cham utas flamm�.j:w tPs o,� UU' tcrrivt:l Íf1Cendiü ! Oh bl'MÇOS düil l'i1riles! N il o sd quem poderà teus quem vê teus braços nus, oh flor, pt>rdc a cvbeç�, •J l•'UCO atJTront� a t ud o , �u fo�u se a.rremessa ; CJucul vê teus b raço s n u � , s� pct·de P. q a e r �� Ulitl'. br�ços igualat·. • Não deves descobrir teus braços pc1 Jg(\so�. Uus bra ços como os lt3us, r11w bret ço s tão for·m osos Amor n � o p(�de v e r . Vac, pois, menina, •ae, vnc }(i(!O sem denwra, Vae, menina ct·ucl, menina e111�antadora Tt•us ln·aco, esconder. R. FARIAS BIHTTO. ....-->q�p t - U�IA. ELEIÇÃO Em t .. rno de u m a mez:1 as cin�o i rmn s sr.nt�das, t:om gestos varonis, todas trajando lu r to, Di:t iam entre si com vozes magoauas : - J à não exi:;te H ugo, nem ha substituto. Le van tou -se a Eu rop a ; P-rg ueu ma chi.na l m cnt e t\•a ttur a dH um a urn a a ch� pa que .t•·� z•a; A l l i dep oz u m ,·oto. A A si � in co n t a ne nt.e Do m es m o m od o fez ; m ai s logo a O� ea n1 a �\ Africa se ergueu e tam be� f,,i vdl� r ; Com assento de dOr a j uventl mer1cs, Votou,como mais moç�t, em ultuno logar. � · o b r e a m o 1a s o d e d O .lp ro u E a D a p o ia a v e lh � rt e ;t , h p e a p m ta � e d n a l· A g O a . u rn a fez g ir a r Z o la o tl m E : o d n le i ro l a E c o m v o z magistr . . • - JULIO T A B O S A .. - A QUINZENA circulos as fachadas d a s ca sas, onde Re esbatia o m o r ti ço lu a r . Esgarabulhava na fr ente a mo ; e cag e m vadia e t u rbu lenta . Os fognetes subiam aos ares e d esci am a rn eaçadore!l ba te ndo seccn mento no meio do calçamento e.n panado pelo AS BORBOLKTAS (IMITAÇÃO) A ANTONIO SALLES Yõa u m bando festivo. S o b P, m descem , no prado am�no as loiras borbolP.tas, e u m a a u m a , volt�n do e m torn<• , beija d e leve o calix das ,·ioletas. Vão-s e, Ergue depois o ba n d o todo. . . num card u m e volatil d b l i sando, á superficie pl acida dos lagos azues, de leve as azas agitando • J UDCO. A m u si ca i a tocando uma peça sensibilisante, voluptuo Sobem ao ar· ·em doidas espiraes, sa, positivarr: ente boa. voltam d e novo às fl o r i d as campi nas, e n e s se eterno vol i t a r consta n tes As c l arin eta s arrem��sa vam bebem do orvalh o as gotas crista linas. um as notas agudas, i ns ti lan tes, como o trinado das aves ; E vae se a primavera e foge o outono, volve depois a estação ridente, baixos sacudiam uns sous os e semp re as mesm as borbo letas l o i ra s grossos, como b rava tei os de a volitaa- no prado alegremente ! féra. E todos os outros i ns Na doce i n fancia as i l l u sões dourad as trumentos i a m soando muito se al4tn do peito ao ether lu m i n os o, bem. como o bando gen Li l d as borboletas celere busca o prado perfumoso. A massa volun1osa do povo . movi a-se como u m e o corpo, Mas vae-se a i n fancia como o som no es p a ço, encolhP-ndo-�e, estirando-�e e surgem da v i da as frias estações . . vivem no. prado as mesm':is borboletas toma v a a dil'ec� ão do Ptt�Sêlo mas n�o vivem· no peito a s illusões. P u b l i c o , e m cu o g ra d i l tan 88. JOSE MARTINS. ge n c ia v a a luz electrica. Luz crysta lina, tresp a s san u m s( m no pesado e confor te e desenfreiada v i nh a de tante ; emq uanto que o J usti o no, o esposo bem a m a d o a longe p n d o em relevo todos II os semblantes a legres, beatifi quem ha dias nAo vira, esta cados, calor d' incenJidos no va sentindo todas as d eli ci as .A. ' A NTON'IO SALLES a q u e l l a f�sta . de u m a g ra nd e festa . * - , j ..... MPRESSOES DISPERSAS · . .. era i ll u m i n a d o por uma luz frouxa, macia, que sahia de um candieiro assen- te em u m p ede s t a l de m a r Jno re so' b re um toucador colloca do a u m canto. Alli o si lencio d a n oi t e era apenas i n te rrom pid o pelo som m e n ot o n o do pend ulo pregui çoso do rel o gi o q U 6 h a via l3m cima de uma co rn moda n e gr a e pela resr:i ração branda de S i d o n i a qne dormia n ' u m l�i to alvPjante. a q u eci d o por a q uelle corpo branco, adm ira vai. Havia n a 1ue!le ambiente u rn a aroma isaça:o trescalR n to e s e n su � ] d e fl0 res qu e P.n chi&!ll os j a rr o s de p orcel lan a . O q u arto • .. Sid \Jni a i m mob ilisara-se ' n ' * O j :lrdim regorgitava ago ... Havia là p ara o interior rla ra . . . A m a i o r p a rte do povo api n h ad o e r1 roda da tribuna cidade um g ran de alvo rõ to . Vivas unisonantes, echoa- p res t a v a olh�s e ou vi, os n os tivos partiam a u m tem p o de o radores que se s ucc ed t a m Un s se n t a dos em ancos, todos os p ei tos clectrisados na a u .... nte gro:1sidão d o enthu- · out rvs em cadei ras dtspostas 4 s i�s.tn o . parallela mente e m ambos os l� pa ss e i ata marchava len- l a d os da avenida convorsa· ! . tamente , ébria , basofiante , estacan do de q tlando cm vez. à frente de u m edi fici o tod o em bandei rado, todo illumin ado e e m mude cia em face do o r a d or qu e se pu nh a a co nc io nar sobre o g ra nde acont ecime nto. D'aHi �egt1ia percor rendo toda s as ruaR , sob a luz tre m u l u , coa da � travez dos lam p eõe s, dns l a n ter nas apa von adas q u e bor dav am em sorn i - - � . v a m , riam-se n'um e a.� b riaga mento pacato e festiva l. O u t ro s debaixo das arvores davam -se a uma b orrach ei r a lenta e anti-hygien al. E u m rapaz que ha 3 dias não vira a es posa . consu b· stanci ando-s e na mesma ale gria pop ular , f<:� z'a sob a fron · de d e ver de m ong u bei ra repe · tido s brin des aos doia a mi gos sen tados cad a à umca.b ece i .. . • • • • AQUINZENA ra d e u ma ba nq ui nh a qu e já p � r m a io r q u e seja a d istan ex su da v a a ce rv ej a de rr am a C ia q u e o s s e p a r a . d a pe lo cr uz am en to do s có po s. N a s azas d a s a u d a d e vôa o * in f e li z p ro s c t·i p to a o seio d o ta M ai s rd e u m va cu o sil en la r e t ra n s p o rt a- se a o s d ia l5 d e cio so h a via em q uas i tod o o s u a in fa n c ia . T o rn a a v e r os jar dim qu e fico u com o um a lo g a re s q u e m a is a m a ra . G o p i p a va s1a . . . s a d e n o v o a s te rn a s c a ri c 1a s O pov o tin ha- se ret ira do em de u m a mãe, os d o c e s sorrisos grupos, em fa m i l ias. de u m a ir m ã q u e ri d a . Sentia -se a go ra alli u m in V ê o berço em qu e do rm ia fustamento desagradavel, no o te rn o ir m dasi n h o , a frondo civ o até sa c a ja z e ir a q u e so tn b re a v a o Restavam apenas t1·es be terre tr o d a ca sa , o pe q u en o berrões q o o ainda se brinda r� g at o qu e co rr ia a po uc a v a m calorosamente. d is ta n ci a, (; B lo g ar cs oii de co s Um d 'elles, moço alto, ma tu m a v a b ri n ca r. g r o , big ode espess?• retorci, E st as saudosas recorJa�õeR do, assim q u e esvas1ou o ulti lh e d i l ac er am o co ra çã- o. O mo cop o deB ped iu- se dos ou pr an to in nu ud a- lh e as fa ce s. tro s e s a h i u cam bal ean tem en Ch or a ; 1nas co m o são conso te por ali i a fó ra , exc onj ura n la do ra s essas lag rim as ! A l e m br an ca. de um a fel id o , m u rmu ran do i m p reca çõe s con tra a boh em ia e con tra to cid ad e pa ssa da tor tur a o CO · raç ão do infeliz ; m� s e �le a dos os boh em ios . Er a o J u�t ino qu e de ma n cha pra zer nessa tor tur a. A saudade á de todos os dav a sau dos o o cam inh o de cas a, i nte rro m pen do com pas sentimentos o mais incompre sos mal sog uro s o sile ncio hensi vel ; participa ao mesmo pro fun ,Jo q u e pes a v a na ou tempo da dôr e do prazer. MADBMOISKLLB *** qu idã o d a s ru as Mi nu tos dep ois en tra va cll e vac\l lan t em en te n ' a q u e 1 1 e O GA 8!MENTO q u a r t o ch eio d e u m a ar om a tis aç ão tre sca lan te e sen su al, E ra n'um mez de Junh o, e co nt em pl av a es ta te lad o n ' u m em br iag am en to tra nq u1l lo pre cedi do u'um inve rno ex· p r�e pa ci fica n te, a es po sa qu e pa n� iva me nte cre ád or . Os c1a en ul op a am av nt te os , do lle be a m u o d n a nt te os ia do rm a e , ção eta veg a la(1 l i c refo . de . . ra o d a oc v o r p e. za r�e sc a cri acã o pul ava no vig or �'u ma nu t/i çã o pro dig iosamente saM . DE NI EL LO CE ZA R q ua nt o os pa ss ar os pr oem , a i d -·,v;n..m pi a m em fes tiv os conceres th et ic am en te or ga ni sa do s · pe la fecu nd a mestra a mosdo tu a ue za re tu na s me o a Sa u d a d e I p a l a v r a te en m es pl m si , ha � so ri e -s va a t mo tem 'lO d oce e a m arg a. : on h a . G ar r� tt c h a m ou -a : te Do l.i rJs ' so ie i ra d 'u m a casa v el h a A cio so p u n g i r de ace rbo e�p i o, rr b e d de re pa e d a � ad at h e ac nho )) . s, da ui tr ns co te en � a . v I . t l . m r l A s a u d a d e é u m se nt im on p ar e b a c re a c o h .3l v V m u a v a es to qu e d e lei ta ; u m a dô r pu n t em. g a d e p s o h e lh id e P d b' gP.o te d e q u e se gost a . ffi o i u m o d o m e d u e 8 E' o laço m sterioao qu e e m • • . A SA UD AD E une y os cor açõe� q u e se am am , ��s, a. ç � d · C l0 80 . 81 Em acto continuo um preto dessellou o meu cavali o e ra colh eu-o ao cerc ado , e uma crioula velha, que acudia pelo nome da Fausti na, serviu-me café, cla ssi cam en te pre pa ra d o . Concluída esta ligeira re feição, puz-me a passeiar no terr eiro , cui dad osa me nte var rido , olha ndo o Jag uari be e o deslisar em brando murmurio de suas aguas limpidas e de cr es ce nt es . Voltando a descançar n' uma excellente rede que me indi cou aquelle bom vel ho, notei q·ue havia na casa alguma cousa de anormal. E r a um bota-fora qúe se preparava pelo casamento d'uma sua filha. rvJ omentos depois chega v ... ntna grande mul tidãp de con vidados, ao alto esq u i par d e seus ca vallos, trazendo á fren te o noivo e o padre, que ti nham ido eRcon trar. O noivo era um rapasola de . semblante agrada v�l, e o pa dre era um ty po sasonado e pantafacudo, de beiços sen sualmente grossos, trajando uma batina mais cinzenta do que preta e exhalando um hahto engul hante , da enorrra e qua� tidad e de ra}lé que con. su mi a. . Em ex.pressoes mu1 ca v l l losa s. ped i ao n o ss o .c ar�ca .q�o me despu lpa sse a Ind isC rlç�o de ho spe dar-·m e em sua casa . qu�ndo festeJ ava u m dos ac tos m ats so lem ne do lar ; se aq ue l le excellente c� m po ne z, com _ um a su pe rab1� nd an c1 a de te r nu ra s, tr ad uz id as ie seus a d e m a n es , re sp on de u- m e qu e nã o _ me avexa.�se conl aqu dlo , por. que o ...,;to • .na·va m"' 9 ue e lle est u casan.ento d a sua fi � f�sse honrado co m a presença d urta moço ladino e PJ"aci an n. te co m o o nu ., fi qu el co n te n L . u r u b ú sobre a c a rn iç a d e m a u da da -d e lo ng o vô o . · _ · . · • A QUINZEN A •• - • Iv!artha e Ma ria . E perto d'a b i , Sem mais delonga entrou o do res. I A o so m d o ba ião os do is q ue é u m a h ora de Jerusa caso rio . O n o i v o traja ndo u m fato . canta dores d espu t ava m o i ro l pret o m ui to aper reado e dei. p r ov i so de suas qua dras . e o s xand o t ra ns p a rec e r un1a n a· convi dados , cada un1 por sua tura l pertu baçã o, e a noiv a � vez, sa patea vam e c as ta n h � s i u g e l a ol c n e vesti da de bran · lavam com os d edos, com mui eo e ric a m e n t e deco rada de to garb o e a tten den do a toda R rnaci sso o u ro, com o eollo offe- as notas da v i ol a ·. E como fi gan tn, o caudi do rosto e nv o l to c a v a lisong eado o c o u v i dado u ' a q uo1 l a p a l l.idez poet. ica dos m a i s ousa do q u e a t i ra v a t�u mow entvs �ole mne s. a fac� no i va , fazen do-l he u m a ven1 a ruclo ros:l rega da por u m fio acom panh ada de estr iden tes c h rysta l i no q u e deriv ava- l h e casta nhola s, e vend o-a l e v a n d os ol h os se i nt i l l a n t es , cahi· ta r-se com o seu lenço b t·a n:_�o an1 nos p é a d o pastor e j u ra- chei rand o a patc h0ly na. boc c.a , c a m i n h a n d o rlu vag a r i m vam u ni ão etern a . . . A penas os contr a hente s er- até ao pé da v i o Lt e atü:a n gueir arn-so do s pés d o i uiz de d u . . . . em m i m , p o 1· exr.rn hatin a , ca h ira m nos d o velh o plo . O sa mba c o m e ç o u ás 7 h o camp onez, que balbu ciand o e f� zendo u Jn pronu nciad o ge:3to ras da noite, e só ás 7 h o ras com a n1ão d t reita derra mava da manh ã do dia seg u i n te t e r sobre eli�s utu a effusi va aben- m i n o u , qnand o j á havia m pe cão . c o rn o sancção do acto que gauu o sol co'a mão, como d1z iam, e quando mu itos c u n i H de coasuru ma r . �ca lnlV U Celeb radG o casam ento, en· v i dados , i nclus ive o nosso pad re, j á es t a v a m bem toldados, t r o a a reinar o pagode. A' mor parte dos convida- na expressão wais h o n e s t a da dos ofle,·e cia-se com a m aior tal suj ei ta do C ar i ry . franq_ueza P. fallada aguardenEm c onc l u são da festa e por te d o cariry , ernq u a n to ás pes- occasião do a lmoço , u m feste- soas m a is d �s t i u ctas era offe- j ado poeta d a q ue l la ri beira reciclo um p 0 q u i n h o de vinho erg u e u u m brinde c :J n ce bi do vernacnlo. g u a rd a d o sob cha- a s � i rn : << Viva o no i v o, v i vn a noi v a v e Cj t1 e a v e l h :\ Dla trona trnzi :·. i dva o pad'eos convidado : · no coz fl e s u a � a t a d e C h l ta à \ c a bo de nove mez quero vel-o baptisad o . ,) Ta n1 bem era offer ecid o n rn �' ! t . . ' , · · � . qn e sob r�sa hta. m fo r m i d avei• prtttos. desputando sadios pedaços de carne e enormos pyram ides de arroz. em . pla ud1 d o . a p.. lém, na vertente que olha pa rdo o m a r Morto e o Joràão h a ·u ns ced ros, umas fi g u e i r a s , u m a s o li v ei ras a cuj a sombra fa zem suas tendas os j u d e u s Na rarn a ria es mercó dores. c u r a do� Cí�d r o s , ao cahir da tarde, c o m u rn a sarai vada de n e v e , recol lu� m-sc as p o n1 bns bra n cas criadas ao n r fi n is�i m o d o fo rm oso cé�J da J udéa. l-f á s o m b t'::i. d 'essas a r v ores q n e a fi g u r a austera d e .!esu� se repo u sa 3 0 sol poen t e , an tes de recolh �r á c�:�sa d o L�:t zaro, q u e o a b r i g a . E' a b i q u e elle s o u h a os d e::; l u m b r a m en to s de sua d o u t r i n a , docemen t e l i n d a e e n s 1 i a a palav r a magica coru que h a de ensi· n a l-a no s � u p o v o . A o l o n g e o m a r l\I or to é c o m o u m b loco de c h u m b o na deo ressão p rofunda da a reia . E o Jord ã o , serpen t.e aào e só, a tra vossa e m si lencio, ao fim d e u tn dia ardente, a t e rra vermelha d a Palesti n a . �1 ais l o n g e , q uasi i m me r · sas n o azul a p a g a d o d o céo a s n1 onta n h a s se r e n a s , des e n h a m n o ar os p e i tis v ig o r o sos e t r i stes . O valle d o Cedron d o rmia na s o m b r a a v e l ludada d a tar d e extincta. Sobre a v er t en t e q u e o l h a para o poente ca h � m r.� raios d e o u ro d o gr a n d e sol üCeB�o . como os refi�. xos de u m i ncendio co lossal que i nflamma. a propria· aba boda e n c u rvada e s e r en a . Descança- Jesus, c h ega do de longe, d a ornada i m per · nia. Aos trinta annos, criado sob o cêo da J udéa , tenL .a li n h a pura d a l' 3Ça e o Yigor d a sua vida l i v re . A lo n ga cabelleira n egra cabe-lhe pe lo� bom bros como madeixa a b u n dan te ias mulheres. E a b a rb a , a p r i m e i ra barba, cas ta n h a e fina emoldura o rosto ... • · A MPRISIO. �- Sobr� os montes q n e rodei cado3 n a cabeçei ra da p r i m ei ra. mesa os noi1os, p 11 d r e e am J erusalém a d i stanci a , a j padrinhos. e e u , eomo hospe- tarde, cabe, como u m son h o d e illustre, que passa va. E en- de u m r�i do O t·ient:-· , toda in tão, nas ph rase � mais e:egan - flar.c �Jl ada de onro acceso e 1 . tee � �:Iphraebcas que tenho � p u rpura, q u e se ôeqdobra, E)n bebl�,- nos t !l e at ros e roman- 8an g u o n t�ndo o grande azu l , ces, b r i ndei a e s tes compa• i m znaculado e vasto do céo d a Arabia ardente. uheiros. Concluí da a mesa, vieram· Sobre o m onte das Oli vaipara o torr�iro um afa m ad o I ras acampa a modesta m o rad a t ." c a d or de v1ola e dois canta- de L az aro com q11em habitam onde o sol da Palestina avi· - . ,. . .- ' • . • A QUINZENA gorou tom m o r e n o dos fi l h os d es s e s logat· es. Aos trin ta annos J csu� é a i n d a v i r . gero . Todo o seu a m o r tem se d i r igido p .l ra o céo, q u e elle i J eio u , e p n r a a l u z , que l h o fecu ndou o cerebro , e q u �t �lle c h aruon D d n sc , o tieu g r a n d e pae i n vi�i vel . T o d a a 8 U � vida trro r-:ido c o n sag rr. d a a essa i d e i a q u e o doolina do u rn a r8J i gião d •) a m o r e d e t e r n u r a . E o seu labio p o r o u de p a s sa m c a n t ando as JHl l l-1 v r a s d u lcis8io1 a s d a s suas pre dicas i nl m o r t ?t ei3 é u m la bio virgem q u e não resfolvu a i n· da a t r e m e r com todo o u r do r d o s u a raca, o s e1 o de u m a n a v ol u p i n form osa j u d i a q u e n te do u m a m o r terreno ! o ' , .. � pe n a s n s e u lado , M f, r i a , asse n ta d a sobre a� d o b ras da t u u iu\4 1· u.;Lca Ll 0 J eG u s , e m bebe o o l h a r profll udo J a p o e · sia vi gorosa e casta q u e respira a fi g u r a �eren:1. do pregad o r i 01 m o r t a l . J á \:e rec o l hera m n a rama r i a d os c �� u !·os a s b ra n c a s pcmb ls fo ra3toi ras . Os u l t i ::n o s � rd o r o 1 U 'J d i a tnorrern no p o · entt3 e a côr d o céo �e a profu n d a e ?. t rista . O Ced r o n est:í env olto n a sornbra ueg�·a d•.3 v�l l ndo. Os per fis d a s m o n t a n h ã s de:; a p() m �t r pa rcc ern 3 o l t) n g P . Mo rto n ão so ais tiu g n e m a i � ; rae no s o J o rd ão ai n d a . Tr 3Z i· . • p e l o c a m i n h o d os m e r cadore� d a G u i oo o a Si ch e m ' d e si ' c h e m a J e r u s a le m · .. De s1eh e m a J r u s '� le m a e s trada é 8 0 111 b r i a , c ó b e r t a d e lo 1 ng as a r v o r es c o pa d a s N U ia s d o v e r ã o t r u a s p e n osa a v i a g e m n a o m b ra e e r r a d a d o ar v o r ed o . � a s n o s t r i c.. te s d i a a fo s c o � a p e rt a -s e o . c o ra ç ã o a o c a m 1n h e ir·o sob ,. e s :')� c u p o 1 a t n 8 t o n h a . P a ss ase J u u t� d e Si to e d D e tb e 1 essas a ld e ia s s i mp l es Q na n do Je su s s u s p e n de a p al a '' t· a , M ar ia fa ll a- lh e. ch e; a de sa �1d ad e, da o u t r a J O rn ad a an te rt or ; l em br a� lh e as ta rd s q ne Ru :1 v em en te passaram n a q t,; ell e me sm o sit io so li tn · r i o . He co rd.� - the M a r th a i rri tad a con1 a s u :..a. au sen cia vjn . do c h a r n a l - a p ara o trab alho . E n t ão . J e g u s � o r ri u d o descu lp� pe• a ute u �lartha a fa l t a de l\1 a r i a . D i zia-lhe que voltass� tranquilla mente e deixasse q u e i\Ia r i a ouvisse do s e u la. b i o a doutrina querida d e Deus. A l u a continúa a subi r re .. ltgiosa mente no céu R e reno O N a za re no prosegn s co n t nn d o os aecid entes do cami n ho m e i o inclinado para l\laria. A. u l t i m a n oite é pass ada em .A in el - H � ram ié, siti o encan tad or d e u ma p rofund a poe sia �ag t· & d a . To da a m o n ta n h a é co b e r ta de tu mu lus . A h i é qu e Je su � fal i a ao co - . O8 IahlO . S de les os J'.9Çli1Do l h e acaso pela fronte El i a es t remece A 1 U a COD ti D Ua a sub1r Ter•g to s a m e n t� . E a m b o s •moa re e d isc ip u la , m io a b ra ç a � o s, c o m a s m ã os J U n ta s. le · v a n � a � o s o l h o i p a ra o a z u l p u n ss tm o n o m y s tic i st n o v 1go d e u m sonho M ar 1a , m u1· to trem ul a so � t� bre o col l o d e Jesu s �eu q u e va e m o rr er I . . . • • • � ����: � �: � � · � • ? . - · · , P en d u rad a qu as i om m ei o do g ra nd e az ul pr ofun do ' ru ti l a co m o o escu do de u n1 gu er re iro fid al go , a c a r a pa l .. ltd a da lu a e n v � a á te rr a u m gra n deJb ei o lu m ino so e ca sto . A n oit e av nn ça no esp a c o , ser ena me nte mu da n ' o r-n " �ilenc io relig ioso e triste . A. branca luz que v e m do cóu banha a cópa d:J� figuru· ra s do monte e a figura C l' guida dos cedros coloss"c� Sob as arvo res ond·e fazcrn as tendas os j udeus mer c a d ores ha brancas vestes que se movem. As pomba s dAsani nhadas do c ed ro escuro v ô a m esp antadas no d o idamen te rn eio da noite. E pela en c ost a como dois pha n t as m a s n a dire cção da cas a de Laz aro , des ccrn d n :is som bra s i nde cis as. .Jes u s ca m i n h a sob raç and o n tun icH , ap ressad am en te. Mn ria seg ue o em sil en cio , co m os lon go s j · • , a d a utn rf pe em ag ar a l e p s ào en e so v a l e c h e g a u m pe rf u m a su a- ve ita nd o o re tir o m an s um le el e tr en a · H e. ll va do en d' e , o m t ' ve d e tlo.. re"' cn J l li 1, 1 S . po r t raz c�n t u do r d o c e t eo � fu nd o. o v t t t a i ed m io nc le si de ha c ? r d e u m a m on ta n h a . ao lo ng e, tr e a s pe nr ns d a l vc si en eh pr m co in ez ud m ma u ra eg n ve m n a" ce n d o re l i g io sa m en te d v a u m a ug na , m Ul tO . ra er at e u q do m � ig r o � e u q o rn que é co a lna an e nv u q s ra u g fi �s sn s A rt e. o M a d re b u g lu o ri f) d n ra g io e J e s 1 1 s a ss e n t a d o . fa l i a m u mam l o av se e m ce es cr m a eg a ç e h c e ec em tr es a i r a M i n c li a u d o p a ra M a ri a , q n e , oa d o v ne a d na fi e az g a n do u an q or ad rr a n ao o t i u m Re e m u i to a c o n c h e g a d a p e n d e- l h . te n o m s. lo u m tu s o n a l l f a d o la b 1 o ,. r e c e b e n d o a p a la- e l l e Jh e e A p ec s o i d o m o c , im ss a E e t n e s o l m li a e h -l a m v r a a i n d a q u e n t e d o R e u h a - E ll e to s il ooc i o · · - _r · - e 108• ' r a ri a o m n t a o e lh ra a li a ri h C Be e o h -l n ra a r a N i a. . d , th a u m e a d re b o s a ç e b a c a s o m r fo R u r a ç b s a n e t� 08 accid e n tes e a s p .. & tr ea m do io se o o ei V o . da lo g a jo rn ad a fin d a . · · ARNERO • • A QUINZENA - • • ··. __ .. .. . � i;. -... . h '!• • .• . . . " · . .IV� .1t: f.': � � 1 � · .. ; ,. f· �\!- ;\ o!. G . .. � · 1\ . ' � .. ,. r� - ��. (., - .. . "' 't:J ; ;,� lS ·<:: IIL � · ... T D E C O M � � N H :· ... EMPREZA E DIRECÇÃO DA AcrrRIZ . l<s# ! � ) • 'j . · .!� /· .:7; i :: ..-.: • �� , .·1 . • J lii .. " • , : .. • ,. • • , • "" '( ,.. .. • _,. :-� '• . . . � ! '..v � : •. 'ol .- - IJt•eveiilC n te J . estt.,é�t d'es t:1 CO �Jl P A N 1-f I i\ � r, (j ) �·I( . . ' Apollonia Pinto :\faria A.ugu�ta da Sil ,.a \·Ianoela Ar aujo .J o�efa de Carvalho P.o ••to -J. Pereira Cozttrtl!.• rt�g t•• - Max1mo Fi �eal A . l�a r n e i ro :tl nc��tlllist �� - - /\ . :\ r r u u�l , . -. u .r��.t � l J t ( �, G � A.ctores Ber11ard�) 1...-. i sb i)a ' Carvalho Lisdoa ' .A., Marques A. Abreu 1 S . Silva ! .T do �l ello i I�ea nclro il ibei r o . \ I v Carne i t'U , .• • • ; i. · . .. • .. Seenarios, vestuarios, aeeessorios, maehinismoS, tudo novo e deslumbrante. A Em preza, previne ao ••espei ta vel p u... bli co, que sendo pequena a de Inora da Co1npanhta, não repetia·á peça algu ma. ��NCOMJ\IE·N DAS DE BILHETES N O ESGRlPTORlll DO. ' • A QUINZENA (13-01-1887) ( 10-06-1888) íNDICE POR AUTORES da Conceição Sousa M .a ABREU, João Capistrano de : Origem da palavra Ceará . . . ·. AMPHRISIO : o AVÔ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Casamento . . . . . . . . . . . . . . . . A Hora da coalhada . . . . . . . . . . BARCELOS, José de : Pestalozzi - I Pestalozzi - II . . ... . . . . .. . . . BARROS, Edmundo : Paisagem - I e II - . . . . . . . BERT, Gil (peseud.) De penna atraz da orelha . . . O Naturalismo . . . . . . . . . . . . . . . O que vem a ser uma obra naturalista? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . 8 : 61-2 ( 1888, junho, 1 0 > . 9 ( 1 887, julh o, 5 ) 1 : 81-2 f 1 887, junho, 15) 4 : 29 ( 1888, março, 1 1 ) • • B.V. O Mimo das rosas • • • • • • • • • : 4 25-7 < 1 888, março, 1 1 ) 1 : 3-4 <1888, jan. 15) : 2 também: . . 3 : 20- 1 7 · · · · · · · · · : ( 1888, fev. 23) 51-3 ( 1888, maio, 3) 1 : 3 ( 1888, jan. 15) v. t. . 1 1 ( 1 888, jan. 3 1 ) GIL PAIVA, Manoel de Oliveira • BRIGIDO, Virgílio: Contradição . . . . . . . . . . . . . In an ia régia . . . . . . . . . . . . . . . . . Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lumen - Numem . . . . . . . . . . . . 43-4 0888, abril, 16) : 1? . BEZERRA, Antônio : Os insectos na fecundação dos . ................. Vegetaes o nosso progresso . . . . . . . . . . . . : 6 . ver 33-4 ( 1887, março, 15) 5 : 33-4 < 1888, março, 2 8 ) - . : 5 BRIGIDO, Virgílio 5 .s 6 1 : : : : 34 -5 ( 1888, março, 28 ) 34 ( 188 7, março, 15) 44 ( 1887, março, 30) 4 ( 1887, j an . 5) X VII • • v. t. BERT, Gil ( pseud.) A Alma reduzida a um problema de matemática . . . . . Antonia e Alice . . . . . . . . . . . . . Divagações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B .V. : 13 97-9 ( 1887, julho, 18) 12 : 92 ( 1887, julho, 5) 8 : 59 ( 1888, junho, 10) Os dous vultos . . . . . . . . . . . . . . Duas palavras sobre a pcyco chologia ethnographica . . . . : 20 3 : 19-20 ( 1887, fev. 1 5 ) : 2 7 ( 1887, fev. 28) : 49-51 ( 1888, maio, 3 ) : 57-9 ( 1888, junho, 1 0 ) : 139-40 ( 1887, nov. 18) : 41-2 ( 1887, março, 30) : 51-2 ( 1887. abril, 15) : 57-8 ( 1 887, abril, 30) : 66-7 ( 1887, maio, 1 9 ) 4 7 A Fórmula pscichologia X-Ig.V 8 18 Luz e sombra . . . . . . . . . . . . . . . . O Papel da poesia . . . . . . . . . . . 6 7 8 9 O Suicídio como consequen cia da falta de convicção . . . : 4-5 ( 1888, jan. 15) 21 : 161-3 ( 1887, dez. 15) 22 : 169-71 ( 1888, janeiro, 3 ) 14 : 109-10 ( 1887, julho, 3 1 ) 1 7 : 131-2 ( 1887, set. 1 7 ) 1 Visão do futuro . . . . . . . . . . . . . CABRAL, L. : Uma observação . . . . . . . . . . . . . CARLOS junior, José : Apontamentos esparsos . . . . . . 6 : 48 15 . 16 1 • • • • • • • • • 1 13-4 < 1887, agosto, 26) 123-4 ( 1887, set. 4 ) 1-2 ( 1888, j aneiro, 15) 41-3 ( 1888, abril, 16) : 148 ( 1887, nov. 1 8 ) • • • • • 19 • ( 1887, março, 30) • 6 Poema instantâneo 155 ( 1887, dez. 2 ) • • CARLOS junior, José v. t. JACY, Bruno CARLOS, Xavier de : A Antônio Bezerra . . . . . . . . . . CESAR, Manoel de Mello : Impressões dispersas . . . . . . . . 7 76 8 CLOTILDE, Francisca : Beleza funesta . . . . . . . . . . . . . . . Brincar com cinza . . . . . . . . . . . Deserto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Engeitada . . . . . . . . . . . . . . . . . Mãe dolorosa . . . . . . . . . . . . . . . . Victor Hugo . . . . . . . . . . . . . . . . . : : : 53 ( 1888, maio, 3 ) 53-4 ( 1888, m:aio, 3 ) 60-1 ( 1888, junho, 1 0 ) 4 : 28 ( 1888, março, 1 1 ) 9 : 70-1 ( 1 887, maio. 1 5 ) 8 : 63-4 ( 1887, abril, 30) 18 : 143-4 ( 1 887, out. 1 5 ) 61 : 127 ( 1887, set. 4) 10 : 79-80 < 1887, maio, 3 1 ) X VI I I ' • • • • • CLOTU.DE, Francisca v. t. LIMA, Francisca Clotilde B. COOP�, François : O Lulz de ouro . . . . D. J. : Mariposa • • • • • • • • DAVY, Jane D. J. o • o • • • • • • • • • • • • • o • • • 7 : 54-6 ( 1888, naaio, 3 ) • • v. t. DAVY, Jane : Homenagem Meu amor Saudade de una anjo . • • o • • o • • o • o • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • . . : 9 • 71 ( 1887, naaio, 1 5 ) DAVY, Jane CLOTU.DE, Francisca LI�iA, Francisca Clotilde Barbosa : abril, 1 6 ) 7 : 54-6 ( 1887, abrll, 1 5 ) 3 : 22-3 ( 1888, fev. 23) 6 47 ( 1 888, DAVY, Jane v. t. CLOTU.DE, Francisca D. J. LIMA, Francisca Clotilde Barbosa DE VIREMONT : Episodio da guerra da Hespa nJla de 1808 Le Palnaier qui parle . ESTATUTOS DO CLUB I,I1'EFt�I() 1 7 : 185-6 ( 1887, set. 1 7 ) G. J. : Abysmo 1 5 : 1 16-7 o . . Minh'alma Suspirando • • • • o • • • o o o o o • • · o · o • o o o o o o o • · o • • • o • • • • o o . o 14 : 106-7 0887, julho, 3 1 ) • . . • o o o • o o • o o • • o • o o . • . • . . . . . . . . . . o . . . • . o . . o • • • o • • • o o o . 28 < 1888, naarço, 1 1 ) agosto, 26) 18 : 140 ( 1887, out. 1 5 ) 16 : 123 ( 1887, set. 4 ) . . . : 4 < 1887, G. J. v. t. GALENO, Juvenal : Amor do bardo . . . . . . . . . . . . . . Maria de Barros . . . . . . . . . . . . ...... ..... Medo . . o primeiro filho . ............. Regresso . . . . . · . . o . . . · . . . · . · . · · . . · . . · o · · GALENO, Juvenal 12 : 13 : 2 : 11 8 1 : : : julho, 5 , 102 < 1887, julho , 18) - Fteproduzido por incorreção. 13-4 ( 1 887, jan. 30> 83-4 ( 1 887, j unho, 1 5 ) 58-9 < 1887, abrll, 30) 5-6 ( 1887, janeiro, 1 5 ) 90- 1 XIX - ( 1887, • OALENO, Juvenal v. t. G. J. GAMA , Domicio da : Romancite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . GARCIA, Abel A mulher cearense . . . . . . . . . 7 : 54 ( 1888, maio, 3 ) 2 : 9-10 ( 1887, jan. 30) . 3 : 23-4 Num album . . . . . . . . . . . . . . . . . Um romance naturalista-Hospede, de P. Mallet . . . . . . . . GIL: De preto e de vermelho . . . . A Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( 1887. fev. 1 5 ) 4 : 25-6 ( 1887, fev. 28) 1 4 : 1 1 0-1 ( 1887, julho, 3 1 ) 1 7 : 179-81 ( 1887, set. 1 7 ) 3 : 19-20 ( 1888, fevereiro, 23) 6 : 45-7 ( 1888, abril, 16) . GIL v. t. IZA: Páginas soltas J. B. : Phases • • • • • • ............. • • • • • • • • • • • • • • • BERT, Gil PAIVA, Manoel de Oliveira 6 : 44 < 1888, abril, 1 6 ) . 2 : 10 • ( 1888, jan. 3 1 ) J. B. v. t. JACY, Bruno JACY, Bruno A Ignez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aqui O Bem-te-vi . . . . . . . . . . . . . . . . A Encrusilhada . . . . . . . . . . . . . .. . . Estatuetas . . . . Felicidade ! . . . . . . . . . . . . . . . . . . íntima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sehnsucht . . . . . . . . . . . . . . . . . . A setta e a canção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5 : 1 14 ( 1 887, agosto, 26) 9 : 67 ( 1887, maio, 1 5 ) . 2 : 10-1 ( 1887, jan. 30 ) . 2 : . . . . . . . . . . 11 . : 14 : 3 : . . 10 : 11 : 12 < 1888, jan. 3 1 ) 84-5 ( 1887, junho, 15) 1 1 1 ( 1887, julho, 3 1 ) 20 ( 1887, fevereiro, 1 5 ) 77 ( 1887, maio, 31 ) 82 ( 1887, junho, 1 5 ) JACY, Bruno v. t. RIBEIRO J. B. KARNEIRO, Emanoel: Núpcias de Jesus . . . . . . . . . . . . LIMA, Francisca Clotilde Barbosa A Educação moral das crianças na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . A mulher na família . . . . . . . . junior, Carlos 8 : 62-3 ( 1888, junho, 6 ) 3 : 2 1 -2 ( 1887, fev. 1 5 ) 6 : 47- 8 ( 188 7, ma rço , 30) 5 : 40 ( 188 7, março, 1 5 ) 6 : 47-8 ( 1 887, março, 30) • • • v. t. CLOT�DE, Francisca DAVY, Jane LIMA, F. Clotilde Bal'bosa L. J. : Os Quinze dias I I I I I I I I I I I I I : 4 28-9 fev. 28) 6 42-4 < 1887, nnarço, 30 ) 6 47-8 ( 1888, abril. 1 6 ) 8 62-3 ( 1887, abril, 3 0 ) 9 7 1 - 2 < 1887, 1naio, 1 5 l 10 76 < 1887, nnaio, 31 ) 11 85 < 1887, junho, 1 5 ) 15 15 t l887, agosto, 1 5 1 1 8 : 140-2 < 1 887, out. 1 5 ) 20 : 158-9 < 1887, dez. 2 ) I ( 1887, • • • • • • • • • • • • • • L. J. t. v. LOPES, João LOPES, João: . .. Pre 11m lnares . MADEMOISEIJ.E * * * O Na tal Roubo de nove contos . . . . . . A saudade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MAR IO : . .. Da corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 5 6 . . . . . . 15) < 1 888, 61 < 1888, naarço, junho, 28 ) 10l < 1887, 15) 10 : 79 0887, naaio, 3 1 ) . . jan. fev. 1 5 ) 5 : 38-40 ( 1887, nnarço, 7 : 56 < 1887, abril, 1 5 ) MARTINS, Alvaro Em pleno azul . . . . . . . . . . . . . . .. Noite de amor . . MAR1'INS, Antonio Os quinze dias . . . . . . . . . . . . . . . 35 3 : 22-3 . . : 8 MARTINS, A. : Estatuetas . . . . . . . . . . . . . . . . .. . : 5 . . 1-2 < 1887, 6 : 44-5 ( 1888, abril, 16 l . . . : 1 . . 1 : 37 ( 1 888, 47 ( 1888, : 6-8 f 1887, naarço, 2 8 ) abril, H J > jan. 15> MARTINS, Antonio v. t. MAR1'INS, José : A s Borboletas . . O Falso amigo . O Justo . . . . . . . . Olhos moleques . Uma carteirinha . O Vigário . MEND�S. Catulle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ! . . . .. . . 14 . . . 15 6 20 . . PERY · 11 • • • • • • • • • • • • junho, 1 0 ) 1 1 0 ( 1 887 , julh o, 3 1 ) 1 4 ( 1 887 , agosto, 26 l 43 ( 18 88 , abril, 1 6 ) 154 ( 188 7, d.ez, 2 ) 85 ( 1887, junho, 1 5 ) 60 XXI ( 188 8, • A fldelldade de Colette Reconheclmen to • • • • • • • N. A. : N essum Maggior dolore jan. 3 ) 20 : 156 < 18 87, dez. 2 > 22 : . . . . . . • • • • • • • • • • • 7 • : 1 7 1 -3 53 ( 1888, ( 1888, maio, 3 ) v. t. NOGUEIRA, Anna NOGUEIRA, Anna : Conselho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Teu olhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NOGUEIRA , Paulino . . . . . . . . . Barões assinalados . o Caipora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Cajueiro . . . . . .. . . . . . . . . . . A Capoeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . A Carnaúba O Cavalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Cor morena . . . . . . . . . . . . . . . A Jangada .. .. .... .. ... ... . A Mãe d'água . . . . . . . . . . . . . . . Origem da palavra Aquiraz . . . Origem da palavra Ceará . . . . . . . . . . O Pe. Francisco Pinto ou a Pri meira C athequese dos índios do Ceará . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 6 6 7 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 : 12 : 95-6 < 1887, julho, 5 > 5 : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 . PAIVA, Manoel de Oliveira : O Ar do vento. Ave Maria . . . . Ao Cahir da tarde . A Barata e a vela . . . . . . . . . . As Conferências do Club Líbano Corda sensível . . . . . . . . . . . . . A melhor cartada . . . . . . . . . . . . . O ódio . . . . . . 1 . . . . . . . . . . . . . . . . : 69-70 < 1887, maio, 15) : 14 : 105 -6 ( 188 7, jul ho , 3 1 ) 4 : 5 ( 1 887 , j an . 1 5 > 7 : 53- 4 ( 1 887 , abril, 1 5 ) . . : 37 ( 1887, março, 15) 8 ( 188 7, j an. 1 5 ) 20-1 ( 1887, fev. 1 5 ) 2 : 12-4 < 1888, j an. 3 1 ) 16 : 126 ( 1887, set. 4 ) 3 . . 17- 9 ( 188 7, fev . 1 5 1 : 30-2 ( 1887, fev. 28 ) : 34-7 < 1887, março, 1 5 ' : 44-6 < 1887, março, 30) : 49-51 ( 1 887, abril, 15) : 59-62 ( 1887, abril, 30l 1 15-6 ( 1887, agosto, 26) 142-3 ( 1887, out. 1 5 ) . . : 15 : OLYMPIO, José : A Carta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As Crianças . .. . .. . . . . Nobre . . . I 3 : 5 . : 37 < 1888, marco, 28 ) 47 < 1888, abril, 1 6 ) 163-5 ( 1887, dez. 1 5 ) 11 : 86-7 ( 1887, junho, 1 5 ) 14 : 107-8 < 1887, julho, 31 ) 13 : 99-100 ( 1 887, nov. 1 8 ) 1 2 : 94-5 ( 1887, julho , 5 ) 19 : 146-9 < 1887, nov. 1 8 > 1 6 : 125- 6 < 1887 , set. 4 > 10 : 73-6 < 1887, maio , 3 1 > 20 : 153- 4 ( 1887, dez. 2 ) 9 : 65-6 < 1 887, maio, 15) 1 : 2-4 ( 1887, j an. 1 5 > 2 : 1 1 -3 ( 1887, jan. 30) 21 4 O Papagaio .. . . . . . . .. . . . . . . O Urubu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . OLYMPIO, Antonio Nenê . . . . . . .. . . . . . . .. . .. . . .. : 10 : 77 -8 < 18 87 , maio, 3 1 ) XXII ,. •• •• • • • • • Pobre Moysés que o não foste ! Variações sobre um thema de Bufton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O velho vovô . . . . . . . . . . . . . . . . A Volta das andorinhas . . . . . 9 : 67-9 ( 1 88 7, maio, 15 ) 19 : 148-9 ( 1 887, nov. 18) 4 : 29-30 ( 1 887 , fev. 28) : 1 5-6 < 1888, jan. 15) PAIVA, Manoel de Oliveira v. t. GIL Bert, Gil PAPI Junlor O annel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PERY Estatuetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Olhos moleques . . . . . . . . . . . . . . O Rapto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Soneto - Das cecilias . . . . . . . . 5 : 36-7 ( 1888, março, 28) : 16 PJ.lRY 124-5 ( 1 887, set. 4) 5 : 37 < 1888, março, 28) 6 : 43 ( 1 888, abrll, 16) 1 6 : 123 <1887, set. 4) ver também MARTINS, Antonio REDAÇAO : o Bom gosto . . . . . . . . . . . . . . . . Letras e artes . . . . . . . . . . . . . . . Livros e folhetos . . . . . . . . . . . . . Palco e salões . . . . . . . . . . . . . . . : 4 : 11 : 16 : 19 : 1 Pelo mundo artístico . . . . . . . . 31-2 ( 1888, março, 1 1 ) 85-6 U887, · junho, 15) 127- 8 ( 1887, set. 4) 145 < 1887, nov. 18) 7 < 1888, jan. 15) 15 ( 1888, jan. 3 1 ) 21-2 (1888, fev. 23) 27-8 (1888, março, 1 1 ) 39-40 < 1888, março, 28) 1 < 1888, jan. 15) 73 (1887, maio, 3 1 ) 14-5 (1888, jan. 31) 32 ( 1888, março, 1 1 ) : 2 : 3 4 : 5 : 1 A Quinzena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reclbos : 10 : • • • • • • • • • • • • · • • · · · · · 2 · · RODRIGUES, Martinho : A o por d o sol . . Exterioridades ........... Formosa Messalina . Planos futuros SALES, Antonio : . Alternativa . . .. .. .. . . . r a 1 u Ao s .. a lb a d a g a r T " e d o ã ç n a A C ..... . . . . . . . . . . . . . . . s a id 'V Dú . . . . . . r e P o d ) ic (s y O fllhlno . . . . . . . . . . . . . . > I I e Lyrlcas <I c In e IV> · • • • • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · • • • · · . · · · · · · • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · • • · · · · · · · · , . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · A Mãe louca . Rosa d 'alvarada . 0 vestido azul · · · · · · · · · : 4 : 22 : 171 0888, jan. 3) 12 : 94 (1887, junho, 5) 3 : 20 ( 1887, fev. 1 5 ) 4 : 28 ( 1887, fev. 28) 5 : 37 0887, março, 15) 19 : 4 : 10 : 3 : 10 20 21 9 : : : : 14 : 13 : 149 0887, nov. 18) 31 ( 1888, março, 11 > 76 < 1887, maio, 31) 22 ( 1888, fev. 23) 78-9 ( 1 887, maio, 3 1 ) 154 (1887, dez. 2 ) 163 (1887, dez. 15) 66 ( 1 887, maio, 15 ) 110 ( 1 887, julho, 31) 10 1 ( 1887, julho, 18 ) XXIII A Volta das andorinhas . . . . . SERPA, Justiniano de : A Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Os ger.nios . . . . . . . . . . . . . . . . . . Graphologia criminal . . . . . . . O Jornai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Povo à realeza . . . . . . . . . . . . 2 : . 1 : 8 ( 1887, j an. 1 5 ) 10 < 1888, jan. 3 1 ) 2 : 9 - 1 0 ( 1888, jan. 3 1 1 . . . . 3 : fev. 23 1 1 0 : 77 ( 1 887, maio, 3 1 J 12 : 93 f 1887, julho, 5 1 SIMOES, Joaquim Manoel: Herbert Spencer . . . . . . . . . . . . 12 SOBREIRA, J. Gonçalves Dias : Curiosa fundação de Caldas .. 13 17-9 ( 1888, . : 89-90 : 102-3 < 1687, c 1887, ju lho, 5 l julho, 18) STUDART, Guilherme: A j angada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 : 82-3 < 1887, junho, 1 5 J 2 : 14-6 0887, jan. 30 1 Mílton e phases da sua vida . . A Papisa Joanna ou uma legenda parasita . . . . . . . . . . . . 1 6 : 1 2 1 - 3 < 188 7. set. 4 1 SYLVIO : A propósito de uma anedota .. TABOSA, Júlio: Uma eleição . . . . . . . . . . . . . . . . . THEOPHILO, Rodolpho: Contraste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Lazareto . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . HISTóRIA NATURAL : · As borboletas . . . . . . . . . . . . . . . . O Cafeeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As Douzellinhas . . . . . . . . . . . . . As Flores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reprodução dos vegetais . . . . A Vida dos vegetais . . . . . . . . . SCIENCIAS NATURAIS: A água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ar e athmosphera . . . . . : . . . . . A 1uz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Os Volções (sic) . . . . . . . . . . . . VARZEA, Virgílio : Estrada à fora . . . . . . . . . . . . . . A Ethica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História de uma gaivota . . . . . Ignez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Manoel Basta . . . . . . . . . . . . . O Morphetico . . . . . . . . . . . . . . . 1 8 11 · : 6-7 : 59 < 1888, ( 1888, jan. 1 5 ) junho, 1 O ) junho, 1 5 > 3 : 23-4 ( 1 888, fev. 2 3 ) 7 : 53 ( 1887, abril, 1 5 ) : 86 ( 1887, 13 : 1 0 1 - 2 < 1 887, j ulho, 2 > 1 7 : 132-5 ( 1 887, set. 1 7 J 12 : 93-4 ( 1 887, julho, 5 ) • 19 : 149-52 ( 1887, nov. 1 8 > 21 : 166-8 22 : 173-6 20 dez. 1 5 ) ( 1888, j an. 3 ) ( 1887, : 156-8 : 52-3 ( 1887, < 1887, dez. 2 • 18 : 137-9 ( 1887, out. 1 5 ) 1 5 : 1 1 �-9 f 1887, agosto, 2 6 ) 5 : 37-9 < 1888, março, 2 8 ) 7 abril, 5 ) 4 : 26-7 ( 1887, fev. 28 > 3 : 20 ( 1 887, fev. 5 > 5 : 37 ( 1887, março, 1 5 ) 8 : 64 ( 1887, abril, 3 0 ) 6 : 46-7 ( 1 887, março, 30 1 ANNUNCIOS A partir do v. 1 1 , ( 1 5 de junho de 1887, ao num. 8 ( 6 de junho de 1888 l a última página era destinada a anuncias comerciais. XXI V • • • • • • • • • • ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • • .. - • • • • • • • • • •