•
AQUINZENA
Sabemos que m ai s de um l iva o cu­
.
rlo s o pelos a ss um p t<' s de que trata
se prepara para vtr a lume e
si�nal b em pron u ncia d o ' do nosso
adaantamento.
Sobre a s public�ções jà conheci­
das � v ult � a. Rev1sta do Instituto do
Ceat•a, CUJa l et tur a é su ffi � 1e n te para
attestar o nosso p a ogress o, e reali­
sado o pr�gramma d a q uel l a associa­
ção, qu e Ja v ae ten do satisfactoria
Axecução, n?\o d e s m e r ec eremos de
� o mbre a t· Ct: � outras c a p itae � m ais
I ll n st t·e s e IndlS
adiantadas �pesar
de não d es po rm os dos rec ursos quo
l hes sob ej am .
Si nAo possuimos lilteratnra n o s sa
t e m o s to da via �m elaboração di ver�
sos trabalhos que �ais tarde, repAl­
hdas as formas acceatas. se�u ndo a
tendenc ia geral, hão de dar em re­
su t ado tornar-nos l;lma cxcepçao no
p�tz, co m o a llungr1a o é n o meio da
Europa.
A vista, poi s , da feição progressi­
va que se nota, não só n;.ts 1 �tt ras
mas nas artes, e até no tral.Jalhn ma­
terial, nào re�eiamos di z er que te­
mos muita fé no fu t ur·o do ce�rà
tão n<.•vo e t ã o viril relativamente
outras provincias doadas com as ri
•JUezas 1a natureza.
isso é
·
Q'
desfaz se
.
-
��� �
68
qual sonho passageiro.
E ôve
lh ao coração fugaz trls
teza
A
t d o o h or ro r , t.o da a pob • ez a
·
Da Vlda,e da fortuna o r.e
gro azar r
.
•
.
•
M as s u'
t a lmal· nd a a brag
· a a crP.n ;a pu ra
N' um uturo que vê só de
ventura
Dos loiro s filhos no divino
olhar.
.
!
.-
A. N.
Ha u �sa cousa, p o �em ,
-mlsto de amo r e in noce n r,i a,
a quem consagrei' r1•inh'alma
a quem dei manha e xistenc i r..'. .
Doce en canto meiga a u r o r a ,
�rgentea ln?. da manhã
-é um soyrisu feliz
.
dos lab10s de m in ha irm�.
,
88.
GOSTOS
Uns gostam de ouvir da tarde
as harmoni�s eolias
qu e a ma n s a bri:-;a des pre n de
,
na haste das magnolias,
Outro� a
vor. rna g
e st osa
solem ne
do �•no gravp,
que ech oa nas serranias
como um gemido perenne.
J OS�: .\IA I\ 1'1 �S.
Impressões dispersas
I
Chegado da rua, e x anime d� fMdi­
ga� offegante , sentara-se em uma ca­
dei ra de cipó, ao lado de uma mezi­
nha de pin h o envernizada de preto
�
sobre .à qual espalmava-se um ma
ço de JOrnaes, sob um montão de li­
vro�.
O gaz derramava uma luz viva e
AquPlles dos passarinhos
penetrante por todos o� mov ei s des­
amam o �ant0 ndenleJ
orde ados , e mpanad os p ela poeira e
<t1t:tndo de<:ponta a manhã
pela 1 oupa caluda do cab ido pregado
das COI'Iinas do oriente·l
a uma d.as paredes do quarlo.
. A n olte avanç av a t ri ste, �ilen­
Estes o doce gem�r
c�o�a, para seu termo, e elle, immo­
ANTO�IO BBZERHA.
da meiga p omba no ninho
b l hsado no meio daquella de�ordem,
quando pranteia saudades
lançava para tudo que o rodeava um
do tenro, am'ldo filhinho.
olhar embotado, um olhar de bohe­
mio evidentimente-blasé- q uandÓ
Gostam da cal m a profunda
sae de um baile pa vor os e lou­
dos diaQ quentes brumo sos,
co ..
do r etumbar d:�s procellas
De reoente ouvia-se pe los ares vir
nos alcantis cavern os os ;
roncando a chuva que parecia u m
mar se d espr enden d o das nuven s e
Ou d os clarões fugidios
logo cabia int errompend o o s ilencio
que rasgam da n oite o manto ; pr ofundo Ja cidade.
ou do luar que se esplende
O vento estirava-se ameacadora­
sobre um do.-•el d amianto.
�ente por cim.a dos telbados e ba­
tia com. forca nas fachadas das cazas, CUJOS p os tigos se abriam· e se
nas prr,rnessas amol'osas,
fechavam de re �;>ente
d•lS b eij o s assucarado�
N a q � t!lla pos1ção de reconhecido
de un s labios breve�, m=tcios
bohem10 sentio renas cerem lhe todas
uns Jabios aveludados ;
a� t r i ste z ti s to das as alegrias p r.e te
ntas.
D8 uns clho5 grandes, azltCS
E n'u m instant e teve uma re co r·
rl� deslumhrc)nte ful�or,
daç ã o bem viva, bem fortalecente
d� uns seios que se dilatam
dos dias que passou l onge da cidade
nas ardeneiJs do amor.
na roborança infinitamente boa d
campo.
Todos mais ou menos teAm ,
E como se ainda lá e stives se, poz­
na vid� um qosto qualquer;
se a ver todas aquellas casinnas de
o u SP.j a da fl o r do prado,
de palha edificadas em ambas as
ou seja d'uma mulher.
m � rgens da estrada que desce n'um
sensivel, se r p eante , até per
live
dec
e,
nt
re
fTe
di
in
,
o
t
n
nta
e
,
no
Eu
a , e segue por
h
vel
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a
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,
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de nada
-� lado de um
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ao
l
p
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um
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da
es
que os dissabor
corre 'm urm urante s obre
e
u
q
cho
ria
r.
da
la
pa
o
e
�l}staram-m
p ed ri n has alv adi as, transluzentes no
un do d � s agu a s .
f
,
is
a
r
b
sa
an
a
m
ta
or
p
im
e
Que m
s de palha
ha
sin
ca
s
da
l
ng
e
o
o
Nã
,
o sol aiti v o, b a·i l hante
A' tri s t e luz rte pobre �andieiro
ida perpendicu­
tru
ns
co
m,
be
tam
via
,
o
cé
a, os as tros , o
lu
a
o
ios
rad
ro
Rst
nco
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h:.t.
bal
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d õ es de pe dras ,
e
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p
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e
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me
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o dista nte ?
n
si
do
z
vo
a
o
s
o
i
c
a
r
s
g
Um grupo de crAança
uma casa de telh a com um jardim
m a l eira que
u
Pula b ri n ca n do alegre no terreiro.
ro
t
u
o
a
do
,
e
do
um
l
de
Que me Importam as mulheres
um lago dor·
de
o
rt
e
pe
nd
é
te
at
es
se
s
entidos olhare
m
s
u
se
m
o
c
ro
uei
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Elia scisma ncf tempo tão
refle ctem todas as
e
s
de
on
,
te
en
m
r
e
r,r
o
que vlo m
s
o
ij
e
b
s
o
e
o
os
ud
sa
argens.
m
Do seu stmor ... e o olhar volve
nas
s
s
as
re
ci
c
d
re
vo
ar
ares ?
n
a
p
lu
s
o
d
s
ça
ta
s
a
n
Para o p assad o alegre e venturoso
.
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•
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­
Nessum maggior dolore ....
A
•
QUINZENA
São
Pouco dislaute do mesmo l ago vi a pre enchidos.
os irregu­
agora uma manguei ra pujantemente
fron dosa, donde todos os d ia s sae, lares que vem adextrar-se
por entre as ondulacões suaves das sob a disciplina dos vetera­
verdes folhas, n'um êhilreamento fes­ nos e aprender a ma nobra
tivo, boro, agradavel, um bando de
vassaros que esvoa ç am p.elos ares sob as vistas dos chefes, que
em c a ra cóes sadios e esthet.isn.n ­ galardoam e punem.
Como
.
tes.
para admissão agora e exigiNa f ente da casa lhe estava tam­
be m presente um rapaz alto, magro, do pelo menos um romance,
de cero ulas arregaçadas até o� joe­ muito romance deve estar em
lhos, chapéo de palha de grandes abas
fabricaç. ão para a:s proxirp as
eahidR.s sobre os olhos, corneteando
n'um enorme buzio para ch a. m a • ao tn a tr i cu las
os trabalhadores mettidos
atm oco
Não façamos caso d'esseR
na bâsti da do m att o
provas condicio­
E estes, suarento s , offe � antes , des­
�iam ligeiros as ladeiraa e m pinad as naes, que são como as theses
ft tortuosas, trazendo ao hombro suas
de
doutorando,
raramente
u
a
s
enxada�
que
eram
então
fouces, s
as suas armas fa vo ritas , inseparaveis honrosas para os candidatos.
na lucta, no combate travado contra O trabalho dos que já tem
a natureza estupidamente rija do so­
galões
honras
bastante
lo...
•
.
�
.
,·
•
.
·
primeira�
.
e
�
�ignificativo como caso de estudo para quem analysa enMoment()s depois esvaia-se a vi s ã o
do cam p :"�. O ra p a z lia agor a com thusJ· asmo fri·amente.
sofreguidão um livro de capa amarelia, que dormia sobre a m azinh a de
pinho.
Já nem se lPmhrava mais das
casinhas de pal h n, em cujo terraço
dan�ara um"' noi.te de lua r, ao som
da VlOla, da VOZ do s Cantadores que
O l ou vav am a� cont acto quente das
,
�apanhadoras de café ; nem tambem.
da frondo sft. mangueira, nem do lago
q ue se cobria de folhas seccas cahidas dtts arvortl s .
E no meio de t o da aq u ell a desorde� do quarto _o rap:;z li� com a
nevrose de pe r fe1 t � bohe_n�w, expP.r1mentando sensaçue� de h c1osa s , r o
_
-
borantes, sadias, excitadas pelo estylo p i n tu resco e p al pit9;nte de Mau"'s a.nt , n o conto «As 1rmans
RonP �
dolu...
�IANOEL
-•.v....·-
CEz1.n.
ROMANGITE
Anda aqu1 no Rio um al­
voroço litterario que se ex­
prim i rá en.1 innumeros ro­
mances.
Digo i n numero�, porque já
passam de v i nte os annuncia­
dos na roda em que todos
mais ou menos se conhecem.
E é preciso crer que mesmo
fóra da roda, t a m b e m ha
quem pense e tenha ardores
e tenhajuventude opiosa, tan­
to que, apezar das deserções
e das promoções frequentes,
o� cl ros das fileiras dos lit­
teratos militantes são sem ·
•
\
Nós tambem temqs como
as nações c i vilisadas poetas
que fazem versos e poetas
que fazem prosa. Em pequeUO D U me rO , é C&tO; maS t e
mos. Somente ent re nós a
.
.
variedade ma1or cabe aos ver·
sej adores. São elles os capazes de fazer poemas em um
verso pasmosos I e poemas
etn tre� mil- illeai
" veis ... O s
prosadores, não. so n h a m
com um Charpentier flumi­
n e ns e que os infile
ira a tod•··" em volumes de trezentas
p(jginas sob a monotonia das
capas amarellas, a la moda
de Pariz.
­
E�tas concretisação uni­
forme da aspiração l �oetica,
que teria de ser variadi�sima,
si independente fosse e não
disciplinada, é um signal ca­
racterisli co dos tempos. Já
houve tempo �roque a mo­
cidade heroica se expandia
em golpes de espada e cantos
de amor. Havia a rnonotonia
da animalidade dominante.
A exuberancia da seiva juve­
uil tinha os seus escoamen­
tos naturaes. E, purgado o
animal dos seus elementos
explosivos, restava o homem
capaz. Seria ess e então o
poeta, o Dante, o Camões ou
o Cervantes a reflexão apoz
a acção.
A incapacidade para a ac­
ção atira- nos para a contem­
plaç�o. E o invalido idealisa
as batalhas em que entrou.
Mas que batalhas pode con­
tar quem nasceu invalido?
Que amores pode cantar quem
se consome impotente? A
vida corre-lhe silenciosa e
apathica, lugubremente. Em
outros. porem, á seiva vital
transformada em purulencia
desabrocha em romance�.
que são como a florescencia
da sanie. Dá-se então um
facto qne se estudará na his­
toria htter·aria depois de e.a.;
tudo na pathologia cerebral
a morbidez particular, in­
dividual, toma a feição geral,
d·ominante e affecta a forma
epidemica.
Reina agora, gravissima,
a romancite--devastadora.
])OMICIO
D'A
DA GAMA
Semana
• • •
O LUIZ DE OURO
(C oNTO DO
NATAL)
Traduzido para A Quinzena
Quando Luc ia no de Bem
viu seu ultimo bilhete de cem
francos passar par a � s mãos
avidas do banqueiro e levan­
tou-se da mesa da rolêta onde
acabava d e pe r d er o resto de
sua pequena fortuna reun ida
com tanto esforço e fadiga.ex­
perimentou uma verti g em e
pensou que ia cahir.
Com a· cabeça perturba d a .
as pernas enf raquecidas ati·
rou-se sobre a larga banq u e
ta de couro que rodeava a me·
sa de jogo. Durante alguns
minutos olhou vagamente a
­
•
•
•
•
A QUINZENA
espelunca em que gastára os
mais bellos annos de sua mo­
cidade, reconheceu as cabecas
dos jogadores á l u z dos t�es
grandes abat jnur, escutou 0
tinido do ouro sobre o tapete,
e pensand o qne estava arrui­
nado, p�rdido.lcmbrou-t\e que
t i nha em c a sa ern uma gave­
ta da c0:nmoda as pistolas
com as q ues seu p ae, sim p l es
.
ca.pttã,l, servtra tão bem no a­
t aqu e de Zaatchoa, de o oi s �x­
a usto de fadiga adÔ t·mecf)u
profundamente.
Quand,) pareceu desoertar
e olhou a pendula viu que dor­
ra ira a penas me ia hora e sen
t1u a necessidade im per rosa
de respir<lr o ar da noitt�
Os ponteiros m a r c a v a rn
meia. noi te menos um quarto.
Lu c i a no lembrou-se que e:a
v e s pe i a do Natal e por um jo­
go ironico de memoria recor­
dou-se do tempo de creança
em que guardava antes de
deitar-se os sapatos na chami­
né afim de que Jesus d epozes
se nelles um presente.
N'este rnomento o velho
Dronoki a�sistente da eoelunca, o classíco polonez , approximou-se de Luciano e disso­
lh13 algumas pala v ras em vós
ba1xa.
E m p rê� te me cinco fran­
cos. s� n h o r.
II,\ d\1is dias nàJ :.aio Jeca­
sa a h a dois dias tambem o
17 não f;ahiu. Zombe de mim
si quizer, porem darei a 1nâc
a cortar si o numero não sa·
hir immediatamente.
Luciano encolheu os bom­
b ra s ; não ti n h a na bolsa co.n
uc p�gar o im posto que os
requentadores do logar cha­
mavam vs cem soldos do Po­
lonez, pa ·sou á an tecama ta ,
põz o chapéo e desceu febril­
mente a escada.
A nc,·e c a h i ra abnndante­
mcnte e a rua uma rua de
Paris est reit a e de c asas altas
estava totalmente e m bran q n e
•
�
'
­
,
-
-
-
cida. N o c é o ie um az
ul p r o- a pequena aba ndo nad a ac re f u n d o s c i ntill a v a m p
ahda- ditasse ainda no� or ese n tes
men te -as estre1las
�
c
1eitos pelo menin·) Je5ns e
· gador d�rrotado estr
o JO
e, con se r vass� ern sua infelic i
mecen e continuou a c a
mi- dade algtJrna e�neran ç a ua
t'
·� ar ruminando no espírit
o bon dadc da Providencia.
1 deas de d asep ro e pensa
ndo
�
Um l uiz trazia m u i tos dias
sempre na calxa de pistolas
de re � o u so e r iq u es a para a
que o e�perava em casa.
m en d J ga e Luciano estava
Depois de ter an d a d o mu iquasl a acorda! a para darto d et A ve -s e bru sca m en te delhe a bôa nova, quando ouante de um espectaculo devé- vl
u bem
.
·-r perto co ru o etn du·
ras contristador.
1 11·1o a 'Vóz do B o lon e z que
8
r. Ll b re um banco de pedra lh e dizi
a :
collocado segunb�) o uso a., nt1·
« 0 17 não sahiu, e eu dago JUnto ua porta monumou ria a rnão
a eurtar �i o nual dtl um hotel uma menina mero nã
o sah i r· immediatae 6 a 7 ann?a trazendo ap e �nente.
�as um vest ido preto em fa:.fb I En trio este rnoço
dt� �:3 an�
tapo� e.)tava de1tada �obre a nos que de�cen
dia ne urna
n e ve
fa·Lilia de pes�ôa� hiJne�tas.
.
Ador.mecera alh apez�r do que ti n h a un1 Rob•\rbo nome
.
fr1o cr u e l em un1a attitude rnilitar e nunea tran�gredi1·a
.
. el de fad1ga
pentv
e s�a cabe- os p recei tos da honra conce­
c� n h a e a �s padoa dehcada es beu um pensamento es p an
vam quast occultas no angu- toso , t ve um desejo louco.
�
lo do mu ro e repousavarn hy st er tco monstr uoso
sobre a pedra gelada.
C er tifi cou-s e de que estava
.
U
do� s�patos lhe cahira bem só e dobrand o o joelho
do pe e Jazta lugubremente avançou com precaução a
de fro n te della.
mão tremula e roubou o luiz
Com um gesto machinal de ouro á pobre mendiO'a.
uci,� no. de Hem levou a mão
De pois corre n do com odas
a algibeira; por�m lPrnbrou- as forças vol tou á casa do j•.l­
Sf:l de q ue a lgus Instantes an- �o, subiu ligeiro á escada,
tes não achára uma uni. ca empurrou bruscamente a por
moeda e nãó ti nha podido ta d a sala m aldit a e penetrou
dar uma gorgeta ao rapaz da nella justamente q ua n do a
p en dul a toav a a pritneira vies p e l unc a
Entretanto levado por um bração da meia noite, col·
sentimento de pieda de appro.. locou a moeda de ouro sobre
ximou-se da menina e ia Je- o panno verde e gritou:
Em cheio sobre o i 7.
va l-a nos braços para dar-lhe
O 17 ganhou .
asilo durante a n oite quanilu
36
os
u
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co
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um
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vi
sobre a neve
brilhante. Era um luiz de ou- mel ho ganhou
i zes sobre
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tinha passado alli
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este calçado deante d
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nina adormecida re
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da tocante legenda do N
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j
�om
A QUINZENA
•
dida; era uma fortuna desco- que a olhavam com inveJOSa
nhecida, sobrenatural.
admiraca:o e sahiu vivamente.
Dir-se-hia que a bola de
Chegou a correr ao banco
marfim saltitando nas casas da de pedra.
roleta estava magnetisada, fasDe longe ao clarão de um
cinada pelo olhar desse JOga- bico de gaz elle avistou a me­
dor e lhe obedecia cegamente nina.
Deus seja louvado, disse,
Luciano re cu per ara em uma
dezena de lances os miseraveis ella ainda está alli.
bilhetes de mil francos que
Approxtmou-se m a is e totinha perdido DO começo do mou-lhe a mão.
Oh I como ella está fria !
jogo, atnda mais reconstituia
sua fortuna.
Pobre pequena !
Em seu afan de jogar não
1,omou-a nos b r a ç os e erdeixâra a pe8ada pellucia, e gueu-a para carregal-a. A ca­
i' havia enchido os bolsos de baça da creança pendeu sem
moedas de ouro; n4o sabendo que ella despertasse.
Com o se dorme n'esta
onde guardar eeu enorme ganho enchia tambem os bolsos idade !
do collete, da catça, o portaEstre1tou-a contra o peito
cigarros, o lenço. tudo emfim para aquecei-a, e tom�do de
que lhe podia servir de reei- uma vaga inqui e t ação, afim
piente.
de acordai-a desse pes ado somJogava sewpre g•nhando no, beijou-a nos olhos como
eomo um furioso, como ebrio, faria á·sua amante mais que­
e lança va os punhados de I ui- rida.
zea sobw:-e a mesa com um
Kntlo viu com terror que
.
gesto de desdem e
u palpebru da menina esta·
Sentia comtudo um ferro vam entre • bertas e mostravam
em brasa queimar lhe o co- a meio aa pupillas embacia­
raçlo uando pensa•a na men- das e immoveis.
diga a ormeci�a sobre a neve.
Pusou-lhe pelo cerebro uma
a pobre creança a quem elle terrivel suspeita, e chegando
roubara o luiz de ouro.
a bocca á da mt'nina, nlo sen·
Ella e�tari � ainda �o mes- tino menor sopro.
.
mo logar 1 d1z1� �oms1go.
Em quanto que corn o luiz
Certamente aev1a e'3tar.
d..: uuro que e lle roubáro tinha
Q �a ?do �oar �tml\ hora aa ganho uma fortuna, a creança
.
b1re1 d a9u1, 1re1 bugcal a, le· sem asylo morrera de f ri o I
v�J-a-bAt Am m��ts hrllços para
P �eso de horrivel angns;tia,
mJnh& caea. he1 de amal-a e I,uctano quiz soltar um gt·ito,
educai-a c�mo filha e :llo a e com o e·sforço que fez acor­
abandonaret nunca.
dou do pesadello sobre a banMu a pendula 10�u uma queta em que adormecera
hon, um qu:�rto, meta hora, pouco antes da meia notte e
3 quartos. e Luciano eonser- onde o servente da e.sp�lun� a
va•a-ee lentado á banca in- o deixára tranquillo por u m
fernal.
sentimento de compaixão.
Bmfim um minuto antes de
Uma aurora brumosa de
dou horaa o chefe da partida dezembro reflectia se p allida
d� le vantou-se bra10amente e mente ncs vidros das janellas.
d111e em alta vóz:
Luciano eahiu da c·asa do
- E' bastante por hoje, ae- jogo, empe�hou o r�logi o, al'!"
nborea.
moçou e fo1 ao escrtptorio do
.
.
De um p ulo Lu cta�o levan- recrutamento assigna� um
tou , afastou 01 JOBadores contracto como voluntario no
•
-
·
primeiro regimento �e caçadores d' Africa.
Hoje é tenente, vive do sol­
do, é um bom official e nunca
mais tocou em uma carta.
ParecA mesmo que achou
meios de fazer economias, por­
que outro dia em Al ger um
de seus camaradas que o se­
guia em uma rua ea:streita de
Kasba, viu o dar e .:mola a
uma peque n a h espanh ola ador­
mecida junto a uma porta.
Desejando saber o que Lu­
ciano dera á pobr esi nha, fico{}.
sorprehendido em extre_m o.
Elle dera á mendiga um
lutz de ouro l
·
...
FRANÇOis CoPPBÉ.
ANNUNCIOS
----.c::--c �::::l
"IICZ
..--
-
J. WEILL & C.
-
a
A mais antiga casa de JOIAS desta
provincia tem sempre es­
colhido sortimento do tudo que
diz respeito a
JO -� x.II e:J:t.X.A.
RELOGIOS de todos os generos
Compram sempre o'-1 ro ve•
lho e moedas.
CEARA'
70-RUA DO MAJOR t•·AcUND0-70
Phdrmàcia Albano
GB.A.·D· D••o
DE
Productos chimicos e especialida•
des pharmaceuticas
nacionaes A estrangeiras.
Sortimento completo de hommo­
pathia em tintura. glohulos e cartei·
ras. Receitas a qualquer hora. Pre­
ços modicos.
36-RUA- DA BOA-VISTA 63
­
'
Motta
Vieirct &: C.a
88--I•Jor Jar�•ie--88
FORTALEZA
X •n port.a.dor••
port.à.dorea
e
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•
I
•
•
PROPRIEDADE D O C
LUB LITTERARIO
lNNO li
G E R E N T E-�IANOEL D
E OLlV EIRA PAIVA
F'< >It.•x•..t-"'-T. e:z.A. 1
0 ,....
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--TQ • >e: ·1 asa.
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SUMlvli\RIO
E>:pediente ;
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IIlel.htJdos
A forro ula psye hologicn. x }g J
R. F J\ lHAS BltJTTO.
Divagnçõc;-; -H. FAtu.\s fltnTTO.
Umn. eleiçi\,o �Jt·uo T.\no�.,
As borl>oletn.s-Jost:: ?\lAHTI"KS.
Imp1·cssõcs d1spersas
.\!. 111� MEL.
_
LO
CEZAlL
A saudade
-!\1�DE:\101!'1Et.LE • • *
O casamento-A MPHRISIO.
Nupcias de Jesns -E�lA�ct<:I. KAn-
NRIRO.
Annuncios.
I
I
EXPEDIENTE
�ssigr1a tttras
r\ nno .
.
Semestre .
.
.
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..
.
•
•
•
•
A O�flNISTR,\ÇÀO
- -- ·
Major Facun1lu
5�
��ft.J:i.-<>"..::;-----· --- --
.
(Conclusão)
A pp licando e� tas regras ao
exame rigoros9 das difTeren·
tes sensa(;ões, Fecb ner �h e·
gnu a determinar qual o aug­
mento que é nc c es� a rio na
ex c i t 1 ç ã o para que possa pro ­
duzir üifTerença na sensação
·
cor respondente.
.
Í
.
_
�
um�'\
A formula pscichtüogica : n:
lg.y
X
I
,
,
Não SP. acccitaro as�;i�n:Jtnras por
menos de um semestre.
Lua do
, .... �os
h
Fi r. a assim reso l v id a um a
das fnces da q u es tã o . Resta
por{:m para completar-lhe a
solução determinar q ual a
m e n o r senF.ação perceptível .
Ilibot expn e os diversos
N.
8
de <·b'3crva
m te açflO ao �c · o, ao peso a luz
�'/:
(•tc
uão entraremos lla
ex po�! eúo de!' ta rua te ·Hl, P r.
?
�
.
qué' a em de que e ffilllt.O
COUl:)�p H; �ldU n;-ao t rart· a gran··
·
de e �cla•. r. c�an en to para o firr.
u�
a que nos propomo� q u e é
.
nn1can1ent.e d··• r u ma J·dé'a da
c u." a
B
a s ta dtser que. Fe·
:
. U a determtnar
c nel eh( g')
t�. mb tn qua l o grau de excttac;no ca az de p�odus ir
p
sensa çao percepttvel.
_ ueuerah_ sando u�a e outJ:a
_
_
o� d �m de ob:e�� a .; oes u;to .c,
as on� e r va çoes te1tas para deteri_?Inar qual a tu en or sen.
o
saç� pcrcepttvel, e as obeerV[lçoes t.en dentes a mostrar
.
a menor d1fferença pe r cep t i
vel entro duas sensações da
r�esma naturesa, Fechuer
cheg ou a esta conclusão gcral : as sens�çõeJJ crescem . c o
o o oga n thmo da exCJtaçao: e a f o rm u la x=-lg.y
A expcriencia havia demonstrado que a sen�açâo e
a excitação estão em relação
de mutu a de dependencia. A
sensação augmenta, q uando
a excita(;ão tambem augmenta: u as em que rel:1çfio �e
faz esse au gme n to 1 E' o que
não se s a bia e é o que pretende ex plicar a fo r m u l a de
FechtJer.
Essa formula consiste nisto : estilo em face uma da
ande
r
g
de
es
ri
se
as
du
a
outr
das
a
e
es
çõ
ta
ci
ex
as
d
a
sa
re
çõ
es
ex
ci
ta
A
s
çõ
es
.
sensa
•
iO
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te
ex
s
o
ct
fa
s
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·
!
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sen�ac..o
· l's nt1rr
., rn en t am ou de-.
mmucm rl•' JlltPm.id;'l�C cnu.
f,)rUiC il. forr?. rl l'l� ex c··1 t·"rço
- es. .
S �o :wgrnc nto c,u dcrrtihui';:�o dus s<:n�· ar·� õr� v"' fo<-.'-A lltt.
rne�-tna propol çfio das exci·.
.
. . , l q u e t �: o ,.
t(n'lço� �)c;:>
:-Cl't= :\ ll1Ul
L<cll·' nlas não aef)- tj. tece as·
.
!:Jm. Em pnmeiro I C gar o
augmerüo é int:emivel f!Uan­
do a difier<'uça é muito pe­
quena
Depois ha um r. · ..
te ale·n do qual todo 0
q�er n�gmf'nto de exr.í ção
.
é 1�dlfler�nte e n ào poúerá.
�'tis mod Jfi03-f_a s.en�a.cw
'roda\'ia Fechnrr entendeu
que Hca va derr1onstrado 0 se­
guin te : as sen:sações c , e � cem
n u ma progressão r·rithmeti·
ca quando as ex c i tacões au .
gmeutn Ul n un1 a pr�gl'essão
geo m t t rica :. é lei a.!=lg y.
T(l.l é a le1 creada po r - Fe­
c.hner e que p o r sua origina­
hdade p �ovoco u da part e de
adversar1os n o t a v e i s um a
reacção excepcion a l . Pode­
se dizer qn e nenhuma ()utra
doutrina, excepto o Qarwi·
nismo, produsi u mais abal o
nos tempos modernos. O
me snt o Fechner tratando de
resr onder aos criticc,s que o
at ta c a r a m , resumiu as oh­
jecções pela mau eira seguin·
"
·
•
-
•
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u ,.lo.,
.
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·· '
.
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•
(
.,·
·
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.
>
����­
�
·
te :
1.' As leis e formul:>s da
pscichophisica .uAo se bar­
monisam com os factos : sdo
falsamente dedusidas d el l es
e as b uscas experiiDP.n.taes
mostram excepçõP.S e estas
le is em vez de confirmahs.
'
•
A QUINZENA
68
2.•
Admittindo-se que es
tas leis têm algum valor para
a pscichophisica e x t er n a,
ngo podem ser transporta·
d�s para a pscichophisica in­
Em outros tertnos :
te.rna
f\Stas leis não tem valor psci­
chologico.
3.o Elias levantam difficul­
dades mathematicas e uão
têm fundamento solido.
4.o Sa:o teleogicamente i n­
conciliavcis corn uma con­
cepção racional do mundo
exterior.
5.o t\S formulas pscicho
phicas portanto devern ser a
bandonadas ou modificadas,
ou pclo menos entendidas
num out.ro sentido.
Todas estas ohjecções a­
cham se esparsas em obras
importantes e numeros1s fi r·
rnadas por est,riptores nota­
veia e que se acham a frente
do mo\'imento intellectual
Todavia Fecher
hodierno.
exami nando·as j ulgou ·se au­
torisado a poder responder
deste modo : -«A torre de
Babel não completou -se por­
q tte os obreiros não poderam
Antender-se scbre a maneira
de edificai-a : o meu monu­
mento pscichophisico ficará,
porque os obreiros não sa­
bem en teuder ... se sobre a n1a
rtt.d·ra de demol i l o i)
Eis o que podemos estahe�
lecer s·!bre a theoria pç:cicho·
phisica. Resta nos indagar
a influencia que p:)derá exer
cer considerando a sob o
ponto de vista da philosophia
geral.
A pscich,).phistca marca o
começo de uma era nova no
d o_m i n i o fia pscichologia
Deixou -se do lado o antigo
phant:1sma da alma e come­
�ou-se a entrr-dt· na verdadei­
rn comprehensâo da unida­
de do espirita. K' certo que
a .me stJla variedade que se
observa no� factos da natn­
resa, en�ont ra..s e n·os el�men
·
·
-
•
.
« Se
p�nsamos com St.
tos do espírito, e aquillo a
que se poderia dar o nome Mill, Bain e Tain, diz Leon
de alma, não é mais que a re- Dumon, que a conscienci:t, o
presentação ideal das n1an.i- PU. o espirito, devem ser Je­
festações exeriores 'fodav1a gados a sensações elementa­
essa variedade desaparece res, c•-emos por outro lado
qundo se penetra mais fun · contra estes mesmos philo­
do e chega-se a verdadeira sophos. que este elemento<J
cumprehensão das relações são somente os materiaes do
entre o sujeito e o objecto. pensameeto eque aexistencia
Verifica-se então que a varie· de uma substancia é neces­
dade é o producto de utna saria para explicar a �labo­
substancia uuica e o verda- raç�o do pensamento mes­
Esta idéa vem com­
deiro principio a que o espi- mo.
rito tem assim de elevar-se é pletar as nossas proposições.
A presentando o espirito
a unidade.
A pscichologia allia-se ás como elemento unificador do
demais siencias e proclama universo, apenas com isto
como elementos de vida a ex- reconh�cemos a necessidade
perimentação e o calculo. O desta substancia de que falia
espírito deixou de ser uma Leon Dttmon. Esta substao­
substancia desconhecida e cia é dupla, diz a philosophia
independente, occulta nas espiritualista : espiritual é
profundesas do organismo, corporea
Esta substancia e
se1npre voltada par� �i mes- utna. diz a plúlosophia mo·
ma e sem poder jamais co· derna. Tal é o principio pro­
nhecer-se e o eercbro tornou-· clamado por Fechner quando
um laboratorio de observa- e:;tabece a unidade do facto
.
ção.
que �e rn a n ues ta ao iuesmo
Deixa-se de lado o precon- tempo como espirita e como
ceito, trata·sa de construir a corpo.
sciencia sem nenhnm plano,
Os sectarios da concepção
sem ter em vista defender positiva do mundo, repellem
esta ou aquella idéa. mas a idéa de substancia e só ad­
unicamente com o fim de co- mettem entre os factos ele­
nhecer a verdade. Estuda- mentares, relações de succes­
se os di versos elementos do s&·o ·�e de coexiste.ncia.
espirito, examina se a intenDeste modo, porem, o es­
sidade das sensações, mede- pirito fica nadando intei­
se a extensão de eada força ramente no vacuo e quan­
que concorre para as opera- do se procura um ponto
t;ees do espírito; em um a pa- de apoio, tudo se desfaz como
lav �a. estuda se a actividade simples ppeira : é preciso
p3ctchologica em todas as pois uma base mais solida.
s�as manifestaç.ões no orga- O.s phenomenos nas suas re·
ntsmo atrayes das excitações lações de sequencia e de coe­
nervosas. Conhece-se assim xistencia estão sujeitos a leis
que o espírito não é um fa- necessarias e immutaveia.
c to isolado. estranho aos phe- mas estas leis estio sob a de
nomenos da naturesa e reser- pendencia de um laço com·
va�'o o destinos supra-sensi- m um que ligue entre si os
vets, com o querem accredi- mesmos phenomenos. «Pode·
tar os representantes da ve- se bem, diz Leon Dumon,con·
lha eschoia; ao contrario, é o ceber um conjuncto ou um
po nto cenrtal � a naturesa, é t. tal susceptivel de ser perce·
�
,1d
a
ea. que untfica o m u n do.. b1do obje
ctlva'mente, naas uiO
1
,.
·
•
•
•
•
A QUINZENA
se tor na co m pre he nsi vel a
con scic ncia su bjet; ti v cl d a i u
d i v i d ual ida d e des se cou j un­
c to .
Par a i sto é p re ciso q u e
h aj a o u tra cou sa a le m d a suc­
cess fto ou da s i m u l ta n e idad e :
é prec iso que haja a s u bstan­
c i a . a força e causal idade >>
A tech n ol ogi a pouco ad i u n ta:
para nos esta snb�ta nciu . es­
ta forçn. esta causali dad(l, lu··
do i sto é o pr i nc i p i o u u ico e
i n d i visi vel q u e f e revela uo
seio da natu resa por estas duas
man i festações fu ndamentaes .
o �uj e i to e o objecto.
Podemos agora voltar a
psc ichophisica. ( ) f.ujei to é u
med i da n n tural do objecto,
n objecto é a m e d i d a uatural
do sujeito.
Quando quere­
mos estudar o obj ecto, deve
rno5 fn sc l · o pela repre�enta­
çâo ideal q u e dcllo ten1os na
con: ciencia : q u a n d o qu iser­
nlos estudar o 8ujei to, de ve­
mos cons idera l · o en1 suas
m a n e i ras de com prehcn tlcr ü
objecto .
Qu erer isolar o s u ­
jeito d o o bj ecto, o u separar o
.
objt?cto do suj e i to , é d t��trun·
o equ i l i br i o da s u bs t a n c i a :
tal é o erro do espir i tual is­
mo.
A p h is i ca, a me ch an ica e
t o d as as ou tra s sci �nc ias ob ­
jec ti va s, est ud an do os fac tos
exte riores pelo calc u l o e pela
obs erva ção , taes com o se ma
n i fc� tam n a co nsc icn c ia , ele ­
var am -se po r me tho do s re� u­
lare s ao eon h eci m e n to d a ma·
ter ia de q u e se occ u p a m , e
tê m c r i te ri os se gu ros pa ra
q u e se po ssa rec o n h e � er a
ve rd ad e . R es ta va á ps cJ ch o­
log i a , isto é, á sci enc i� dos
fa ct os sttbj ec ti vo s re ah sa r a
n1c sm a c o n q u iit a : foi o q u e
pr oc ur ou re so lv er n ps ci ch oSe nã o o fez , pe lo
ph i�i ca
me nos co m p r eh en de u o pr o­
if
s
d
a
su
as
s
da
to
a
m
m
le
co
b
l
m
a
c
o
u
to
n
o
p
a
e
e"
d
a
ld
eu
6
•
uuo
a
seg u i r-se.
R . F A R IA S BRITIO
58
DIVAGAÇOES
t
nginho, e11 n u n!'a vi una bracos tio formosos
ns bra<.;o� como ?s te�s, são m u il. o p er igosos
Não rne hPa\ie adm1rar se acaso acontece r.
Q ue vu1. ell�s al�uem té venh .1 a t n l 0u·�uLccr.
:
rt!�s. tu sa b e s n lo n g a , a
d e c �n ta d a h i� tn r i a ,
C e aa d e lu to *' d o t·, c h
ei a d o tr is te � l o� ia ,
D st as fi lh a s d•) l: é " , a � p iil
li d a s d o n zr: l i as 1 . . .
D e st a s lllOl; tn h � s b � ll a s
ll u l:l l H'tt Ç O � p a·o v o c � n te s
. s d
C he 1a
e p ha nl es:s L.L � so n hv s
1
�
....
deii ra nt c:;
1 1 3 ne st a so m b ri a hb to ri .\
u m q u v. d ro te ne b r·os1) .
A m or n:l u lef!l c& be ça , é u m ê1njo
cA pt h"! hr ;s o
� q ue m d0 u; �n :1 f.ô a l e i do de:;lJoti
� m ')
� �.- nt em em H a l u z e a e� cu rio
ào do · at.• ys m e.E ve nd o co u1 0 vs te us un s braços ftt
iScêt n te � '
U t t \'e : uà o pt: n s.t m t1i s, de se üs dt: hr
a n w�
A t·rast:� m ·n u cr ue �s , e o po br e c� e ve
nc i: o
Aos rés do �njo amado
l n \l a 4ue ��lrangulêjdo
1\� raha de ser ft·riao
Pda maldade '' tl'<JZ dn atrozes inimi o s .
j
g
Escub) an�inho meu ; teus bt·:,ços s�o a:.;..igf)S
O u (Huc n t ts do jogo·
Quem os ,.ê, sente 1(\go
A rde t· �'·u coraç�o nas cham utas flamm�.j:w tPs
o,� UU' tcrrivt:l Íf1Cendiü ! Oh bl'MÇOS düil l'i1riles!
N il o sd quem poderà teus
quem vê teus braços nus, oh flor, pt>rdc a cvbeç�,
•J l•'UCO atJTront� a t ud o , �u fo�u se a.rremessa ;
CJucul vê teus b raço s n u � , s� pct·de P. q a e r �� Ulitl'.
br�ços igualat·.
•
Não deves descobrir teus braços pc1 Jg(\so�.
Uus bra ços como os lt3us, r11w bret ço s tão for·m osos
Amor n � o p(�de v e r .
Vac, pois, menina, •ae, vnc }(i(!O sem denwra,
Vae, menina ct·ucl, menina e111�antadora
Tt•us ln·aco, esconder.
R. FARIAS BIHTTO.
....-->q�p t
-
U�IA. ELEIÇÃO
Em t .. rno de u m a mez:1 as cin�o i rmn s sr.nt�das,
t:om gestos varonis, todas trajando lu r to,
Di:t iam entre si com vozes magoauas :
- J à não exi:;te H ugo, nem ha substituto.
Le van tou -se a Eu rop a ; P-rg ueu ma chi.na l m cnt e
t\•a ttur a dH um a urn a a ch� pa que .t•·� z•a;
A l l i dep oz u m ,·oto. A A si � in co n t a ne nt.e
Do m es m o m od o fez ; m ai s logo a O� ea n1 a
�\ Africa se ergueu e tam be� f,,i vdl� r ;
Com assento de dOr a j uventl
mer1cs,
Votou,como mais moç�t, em ultuno logar.
�
·
o b r e a m o 1a ­
s
o
d
e
d
O
.lp
ro
u
E
a
D a p o ia a v e lh
� rt e ;t ,
h
p
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p
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l·
A
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O a . u rn a fez g ir a r
Z o la
o
tl
m
E
:
o
d
n
le
i
ro
l
a
E c o m v o z magistr
. . •
-
JULIO T A B O S A ..
-
A QUINZENA
circulos as fachadas d a s ca­
sas, onde Re esbatia o m o r ti ço
lu a r .
Esgarabulhava na fr ente a
mo ; e cag e m vadia e t u rbu­
lenta .
Os fognetes subiam aos ares
e d esci am a rn eaçadore!l ba­
te ndo seccn mento no meio do
calçamento e.n panado pelo
AS BORBOLKTAS
(IMITAÇÃO)
A ANTONIO SALLES
Yõa u m bando festivo.
S o b P, m descem
,
no prado am�no as loiras borbolP.tas,
e u m a a u m a , volt�n do e m torn<• ,
beija d e leve o calix das ,·ioletas.
Vão-s e,
Ergue depois o ba n d o todo. . .
num card u m e volatil d b l i sando,
á superficie pl acida dos lagos
azues, de leve as azas agitando
•
J UDCO.
A m u si ca i a tocando uma
peça sensibilisante, voluptuo­
Sobem ao ar· ·em doidas espiraes,
sa, positivarr: ente boa.
voltam d e novo às fl o r i d as campi nas,
e n e s se eterno vol i t a r consta n tes
As c l arin eta s arrem��sa vam
bebem do orvalh o as gotas crista linas.
um as notas agudas, i ns ti lan
tes, como o trinado das aves ;
E vae se a primavera e foge o outono,
volve depois a estação ridente,
baixos sacudiam uns sous
os
e semp re as mesm as borbo letas l o i ra s
grossos, como b rava tei os de
a volitaa- no prado alegremente !
féra. E todos os outros i ns­
Na doce i n fancia as i l l u sões dourad as
trumentos i a m soando muito
se al4tn do peito ao ether lu m i n os o,
bem.
como o bando gen Li l d as borboletas
celere busca o prado perfumoso.
A massa volun1osa do povo
.
movi a-se como u m e o corpo,
Mas vae-se a i n fancia como o som no es p a ço,
encolhP-ndo-�e, estirando-�e e
surgem da v i da as frias estações . .
vivem no. prado as mesm':is borboletas
toma v a a dil'ec� ão do Ptt�Sêlo
mas n�o vivem· no peito a s illusões.
P u b l i c o , e m cu o g ra d i l tan­
88.
JOSE MARTINS.
ge n c ia v a a luz electrica.
Luz
crysta
lina,
tresp
a s san
u m s( m no pesado e confor­
te e desenfreiada v i nh a de
tante ; emq uanto que o J usti­
o
no, o esposo bem a m a d o a longe p n d o em relevo todos
II
os
semblantes
a
legres,
beatifi­
quem ha dias nAo vira, esta
cados,
calor
d'
incenJidos
no
va sentindo todas as d eli ci as
.A. ' A NTON'IO SALLES
a q u e l l a f�sta .
de u m a g ra nd e festa .
*
­
-
,
j
.....
MPRESSOES DISPERSAS
·
.
..
era i ll u m i n a d o por
uma luz frouxa, macia, que
sahia de um candieiro assen-­
te em u m p ede s t a l de m a r Jno­
re so' b re um toucador colloca­
do a u m canto.
Alli o si lencio d a n oi t e era
apenas i n te rrom pid o pelo som
m e n ot o n o do pend ulo pregui­
çoso do rel o gi o q U 6 h a via l3m
cima de uma co rn moda n e gr a
e pela resr:i ração branda de
S i d o n i a qne dormia n ' u m l�i­
to alvPjante. a q u eci d o por a­
q uelle corpo branco, adm ira
vai.
Havia n a 1ue!le ambiente
u rn a aroma isaça:o trescalR n
to e s e n su � ] d e fl0 res qu e P.n ­
chi&!ll os j a rr o s de p orcel lan a .
O q u arto
­
•
..
Sid \Jni a i m mob ilisara-se
'
n
'
*
O j :lrdim regorgitava ago ...
Havia là p ara o interior rla ra . . . A m a i o r p a rte do povo
api n h ad o e r1 roda da tribuna
cidade um g ran de alvo rõ to .
Vivas unisonantes, echoa- p res t a v a olh�s e ou vi, os n os
tivos partiam a u m tem p o de o radores que se s ucc ed t a m
Un s se n t a dos em
ancos,
todos os p ei tos clectrisados na
a u .... nte gro:1sidão d o enthu- · out rvs em cadei ras dtspostas
4
s i�s.tn o .
parallela mente e m ambos os
l� pa ss e i ata marchava len- l a d os da avenida convorsa·
!
.
tamente , ébria , basofiante ,
estacan do de q tlando cm vez. à
frente de u m edi fici o tod o em bandei rado, todo illumin ado
e e m mude cia em face do o r a
d or qu e se pu nh a a co nc io nar
sobre o g ra nde acont ecime nto.
D'aHi �egt1ia percor rendo
toda s as ruaR , sob a luz tre
m u l u , coa da � travez dos lam p eõe s, dns l a n ter nas apa von adas q u e bor dav am em sorn i
-
-
�
.
v a m , riam-se n'um e a.� b riaga­
mento pacato e festiva l.
O u t ro s debaixo das arvores
davam -se a uma b orrach ei r a
lenta e anti-hygien al.
E u m rapaz que ha 3 dias
não vira a es posa .
consu b·
stanci ando-s e na mesma ale­
gria pop ular , f<:� z'a sob a fron ·
de d e ver de m ong u bei ra repe ·
tido s brin des aos doia a mi gos
sen tados cad a à umca.b ece i ..
.
•
•
•
•
AQUINZENA
ra d e u ma ba nq ui nh a qu e já p � r
m a io r q u e seja a d istan­
ex su da v a a ce rv ej a de rr am a ­ C
ia q u e o s s e p a r a .
d a pe lo cr uz am en to do s có po s.
N a s azas d a s a u d a d e vôa o
*
in f e li z p ro s c t·i p to a o seio
d
o
ta
M ai s
rd e u m va cu o sil en ­ la r e t
ra n s p o rt a- se a o s d ia l5 d e
cio so h a via em q uas i tod o o s u a in fa n c
ia . T o rn a a v e r os
jar dim qu e fico u com o um a lo g a re s q u e
m a is a m a ra . G o ­
p i p a va s1a . . .
s a d e n o v o a s te rn a s c a ri c
1a s
O pov o tin ha- se ret ira do em de u m a mãe,
os d o c e s sorrisos
grupos, em fa m i l ias.
de u m a ir m ã q u e ri d a .
Sentia -se a go ra alli u m in­
V ê o berço em qu e do rm ia
fustamento desagradavel, no­ o te rn o ir m dasi n h o ,
a frondo­
civ o até
sa c a ja z e ir a q u e so tn b re a v a o
Restavam apenas t1·es be­ terre tr o d a ca sa , o pe
q u en o
berrões q o o ainda se brinda­ r� g at o qu e co rr ia a po uc
a
v a m calorosamente.
d is ta n ci a, (; B lo g ar cs oii de co s­
Um d 'elles, moço alto, ma ­ tu m a v a b ri n ca r.
g r o , big ode espess?• retorci,­
E st as saudosas recorJa�õeR
do, assim q u e esvas1ou o ulti­ lh e d i l ac er am o co ra çã- o. O
mo cop o deB ped iu- se dos ou ­ pr an to in nu ud a- lh e as fa ce s.
tro s e s a h i u cam bal ean tem en­ Ch or a ; 1nas co m o são conso­
te por ali i a fó ra , exc onj ura n­ la do ra s essas lag rim as !
A l e m br an ca. de um a fel id o , m u rmu ran do i m p reca çõe s
con tra a boh em ia e con tra to­ cid ad e pa ssa da tor tur a o CO ·
raç ão do infeliz ; m� s e �le a­
dos os boh em ios .
Er a o J u�t ino qu e de ma n­ cha pra zer nessa tor tur a.
A saudade á de todos os
dav a sau dos o o cam inh o de
cas a, i nte rro m pen do com pas ­ sentimentos o mais incompre­
sos mal sog uro s o sile ncio hensi vel ; participa ao mesmo
pro fun ,Jo q u e pes a v a na ou ­ tempo da dôr e do prazer.
MADBMOISKLLB ***
qu idã o d a s ru as
Mi nu tos dep ois en tra va cll e
vac\l lan t em en te n ' a q u e 1 1 e
O GA 8!MENTO
q u a r t o ch eio d e u m a ar om a­
tis aç ão tre sca lan te e sen su al,
E ra n'um mez de Junh o,
e co nt em pl av a es ta te lad o n '
u m em br iag am en to tra nq u1l lo pre cedi do u'um inve rno ex·
p r�e pa ci fica n te, a es po sa qu e pa n� iva me nte cre ád or . Os
c1a
en
ul
op
a
am
av
nt
te
os
,
­
do
lle
be
a
m
u
o
d
n
a
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te
os
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a
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,
ção
eta
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l
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refo
.
de
.
.
ra
o
d
a
oc
v
o
r
p
e.
za r�e sc a
cri acã o pul ava no vig or �'u ma
nu t/i çã o pro dig iosamente saM . DE NI EL LO CE ZA R
q ua nt o os pa ss ar os pr oem
,
a
i
d
-·,v;n..m pi a m em fes tiv os conceres th et ic am en te or ga ni sa do s · pe la fecu nd a mestra a
mosdo
tu
a
ue
za
re
tu
na
s­
me
o
a
Sa u d a d e I p a l a v r a
te
en
m
es
pl
m
si
,
ha
�
so
ri
e
-s
va
a
t
mo tem 'lO d oce e a m arg a.
: on h a .
G ar r� tt c h a m ou -a : te Do l.i­ rJs
' so ie i ra d 'u m a casa v el h a
A
cio so p u n g i r de ace rbo e�p i­
o,
rr
b
e
d
de
re
pa
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d
a
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ad
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nho )) .
s,
da
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ns
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A s a u d a d e é u m se nt im on ­ p
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to qu e d e lei ta ; u m a dô r pu n­
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em.
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P
d
b'
gP.o te d e q u e se gost a .
ffi
o
i
u
m
o
d
o
m
e
d
u
e
8
E' o laço m sterioao qu e e m
•
•
.
A SA UD AD E
une
y
os cor açõe� q u e se am am ,
��s,
a. ç � d ·
C l0 80 .
81
Em
acto continuo um preto
dessellou o meu cavali o e ra­
colh eu-o ao cerc ado , e uma
crioula velha, que acudia pelo
nome da Fausti na, serviu-me
café, cla ssi cam en te
pre pa­
ra d o .
Concluída esta ligeira re­
feição, puz-me a passeiar no
terr eiro , cui dad osa me nte var ­
rido , olha ndo o Jag uari be e o
deslisar em brando murmurio
de suas aguas limpidas e de­
cr es ce nt es .
Voltando a descançar n' uma
excellente rede que me indi­
cou aquelle bom vel ho, notei
q·ue havia na casa alguma
cousa de anormal. E r a um
bota-fora qúe se preparava
pelo casamento d'uma sua
filha.
rvJ omentos depois chega v ...
ntna grande mul tidãp de con­
vidados, ao alto esq u i par d e
seus ca vallos, trazendo á fren
te o noivo e o padre, que ti­
nham ido eRcon trar.
O noivo era um rapasola de .
semblante agrada v�l, e o pa­
dre era um ty po sasonado e
pantafacudo, de beiços sen­
sualmente grossos, trajando
uma batina mais cinzenta do
que preta e exhalando um hahto engul hante , da enorrra e
qua� tidad e de ra}lé que con.
su mi a.
.
Em ex.pressoes mu1 ca v l l
losa s. ped i ao n o ss o .c ar�ca .q�o
me despu lpa sse a Ind isC rlç�o
de ho spe dar-·m e em sua casa
.
qu�ndo festeJ ava u m dos ac tos
m ats so lem ne do lar ; se aq ue l­
le excellente c� m po ne z, com
_
um a su pe rab1� nd an c1 a de te r­
nu ra s, tr ad uz id as ie seus a d e ­
m a n es , re sp on de u- m e qu e nã o
_
me avexa.�se conl aqu dlo , por. que o
...,;to
• .na·va m"'
9 ue e lle est u
casan.ento d a sua fi � f�sse
honrado co m a presença d urta
moço ladino e PJ"aci an n.
te co m o o
nu
., fi qu el co n te n
L
.
u r u b ú sobre a c a rn iç a d e m a u
da da -d e lo ng o vô o .
·
_
­
·
.
·
•
A QUINZEN A
••
-
•
Iv!artha e Ma ria . E perto d'a b i ,
Sem mais delonga entrou o do res.
I A o so m d o ba ião os do is q ue é u m a h ora de Jerusa­
caso rio .
O n o i v o traja ndo u m fato . canta dores d espu t ava m o i ro ­
l
pret o m ui to aper reado e dei. p r ov i so de suas qua dras . e o s
xand o t ra ns p a rec e r un1a n a· convi dados , cada un1 por sua
tura l pertu baçã o, e a noiv a � vez, sa patea vam e c as ta n h �
s i u g e l a ol c n e vesti da de bran · lavam com os d edos, com mui ­
eo e ric a m e n t e deco rada de to garb o e a tten den do a toda R
rnaci sso o u ro, com o eollo offe- as notas da v i ol a ·. E como fi­
gan tn, o caudi do rosto e nv o l to c a v a lisong eado o c o u v i dado
u ' a q uo1 l a p a l l.idez poet. ica dos m a i s ousa do q u e a t i ra v a t�u
mow entvs �ole mne s. a fac� no i va , fazen do-l he u m a ven1 a
ruclo ros:l rega da por u m fio acom panh ada de estr iden tes
c h rysta l i no q u e deriv ava- l h e casta nhola s, e vend o-a l e v a n ­
d os ol h os se i nt i l l a n t es , cahi· ta r-se com o seu lenço b t·a n:_�o
an1 nos p é a d o pastor e j u ra- chei rand o a patc h0ly na. boc­
c.a , c a m i n h a n d o rlu vag a r i m
vam u ni ão etern a . . .
A penas os contr a hente s er- até ao pé da v i o Lt e atü:a n­
gueir arn-so do s pés d o i uiz de d u . . . . em m i m , p o 1· exr.rn ­
hatin a , ca h ira m nos d o velh o plo .
O sa mba c o m e ç o u ás 7 h o­
camp onez, que balbu ciand o e
f� zendo u Jn pronu nciad o ge:3to ras da noite, e só ás 7 h o ras
com a n1ão d t reita derra mava da manh ã do dia seg u i n te t e r
sobre eli�s utu a effusi va aben- m i n o u , qnand o j á havia m pe­
cão . c o rn o sancção do acto que gauu o sol co'a mão, como
d1z iam, e quando mu itos c u n i H de coasuru ma r .
�ca lnlV U
Celeb radG o casam ento, en· v i dados , i nclus ive o nosso pad re, j á es t a v a m bem toldados,
t r o a a reinar o pagode.
A' mor parte dos convida- na expressão wais h o n e s t a da
dos ofle,·e cia-se com a m aior tal suj ei ta do C ar i ry .
franq_ueza P. fallada aguardenEm c onc l u são da festa e por
te d o cariry , ernq u a n to ás pes- occasião do a lmoço , u m feste-­
soas m a is d �s t i u ctas era offe- j ado poeta d a q ue l la ri beira
reciclo um p 0 q u i n h o de vinho erg u e u u m brinde c :J n ce bi do
vernacnlo. g u a rd a d o sob cha- a s � i rn :
<< Viva o no i v o, v i vn a noi v a
v e Cj t1 e a v e l h :\ Dla trona trnzi :·. i
dva o pad'eos convidado
:
·
no coz fl e s u a � a t a d e C h l ta à
\ c a bo de nove mez
quero vel-o baptisad o . ,)
Ta n1 bem era offer ecid o n rn �' !
­
t
.
.
­
'
,
·
·
�
.
qn e
sob r�sa hta. m fo r m i d avei• prtttos. desputando sadios
pedaços de carne e enormos
pyram ides de arroz.
em
.
pla ud1 d o .
a p..
lém,
na vertente que olha pa­
rdo o m a r Morto e o Joràão h a
·u ns ced ros, umas fi g u e i r a s ,
u m a s o li v ei ras a cuj a sombra
fa zem suas tendas os j u d e u s
Na rarn a ria es­
mercó dores.
c u r a do� Cí�d r o s , ao cahir da
tarde, c o m u rn a sarai vada de
n e v e , recol lu� m-sc as p o n1 bns
bra n cas criadas ao n r fi n is�i­
m o d o fo rm oso cé�J da J udéa.
l-f á s o m b t'::i. d 'essas a r v ores
q n e a fi g u r a austera d e .!esu�
se repo u sa 3 0 sol poen t e , an
tes de recolh �r á c�:�sa d o L�:t ­
zaro, q u e o a b r i g a . E' a b i q u e
elle s o u h a os d e::; l u m b r a m en­
to s de sua d o u t r i n a , docemen­
t e l i n d a e e n s 1 i a a palav r a
magica coru que h a de ensi·
n a l-a no s � u p o v o .
A o l o n g e o m a r l\I or to é
c o m o u m b loco de c h u m b o na
deo ressão p rofunda da a reia .
E o Jord ã o , serpen t.e aào e só,
a tra vossa e m si lencio, ao fim
d e u tn dia ardente, a t e rra
vermelha d a Palesti n a .
�1 ais l o n g e , q uasi i m me r ·
sas n o azul a p a g a d o d o céo
a s n1 onta n h a s se r e n a s , des e ­
n h a m n o ar os p e i tis v ig o r o ­
sos e t r i stes .
O valle d o Cedron d o rmia
na s o m b r a a v e l ludada d a tar­
d e extincta. Sobre a v er t en t e
q u e o l h a para o poente ca­
h � m r.� raios d e o u ro d o gr a n
d e sol üCeB�o . como os refi�.
xos de u m i ncendio co lossal
que i nflamma. a propria· aba­
boda e n c u rvada e s e r en a .
Descança- Jesus, c h ega do
de longe, d a ornada i m per ·
nia. Aos trinta annos, criado
sob o cêo da J udéa , tenL .a li­
n h a pura d a l' 3Ça e o Yigor
d a sua vida l i v re . A lo n ga
cabelleira n egra cabe-lhe pe­
lo� bom bros como madeixa a­
b u n dan te ias mulheres. E a
b a rb a , a p r i m e i ra barba, cas­
ta n h a e fina emoldura o rosto
...
•
·
A MPRISIO.
�-
Sobr� os montes q n e rodei­
cado3 n a cabeçei ra da p r i
m ei ra. mesa os noi1os, p 11 d r e e am J erusalém a d i stanci a , a
j
padrinhos. e e u , eomo hospe- tarde, cabe, como u m son h o
d e illustre, que passa va. E en- de u m r�i do O t·ient:-· , toda in­
tão, nas ph rase � mais e:egan - flar.c �Jl ada de onro acceso e
1
.
tee � �:Iphraebcas que tenho � p u rpura, q u e se ôeqdobra, E)n­
bebl�,- nos t !l e at ros e roman- 8an g u o n t�ndo o grande azu l ,
ces, b r i ndei a e s tes compa• i m znaculado e vasto do céo d a
Arabia ardente.
uheiros.
Concluí da a mesa, vieram·
Sobre o m onte das Oli vaipara o torr�iro um afa m ad o I ras acampa a modesta m o rad a
t ." c a d or de v1ola e dois canta- de L az aro com q11em habitam onde o sol da Palestina avi·
-
.
,.
.
.-
'
•
.
•
A QUINZENA
gorou
tom m o r e n o dos fi­
l h os d es s e s logat· es. Aos trin­
ta annos J csu� é a i n d a v i r .
gero . Todo o seu a m o r tem­
se d i r igido p .l ra o céo, q u e
elle i J eio u , e p n r a a l u z , que
l h o fecu ndou o cerebro , e q u �t
�lle c h aruon
D d n sc , o tieu
g r a n d e pae i n vi�i vel . T o d a a
8 U � vida trro r-:ido c o n sag rr. ­
d a a essa i d e i a q u e o doolina
do u rn a r8J i gião d •) a m o r e d e
t e r n u r a . E o seu labio p o r o u­
de p a s sa m c a n t ando as JHl l l-1 v r a s d u lcis8io1 a s d a s suas pre­
dicas i nl m o r t ?t ei3 é u m la bio
virgem q u e não resfolvu a i n·
da a t r e m e r com todo o u r do r
d o s u a raca, o s e1 o de u m a
n a v ol u p i n
form osa j u d i a
q u e n te do u m a m o r terreno !
o
'
,
..
� pe n a s n s e u lado , M f, r i a ,
asse n ta d a sobre a� d o b ras da
t u u iu\4 1· u.;Lca Ll 0 J eG u s , e m bebe o o l h a r profll udo J a p o e ·
sia vi gorosa e casta q u e respira a fi g u r a �eren:1. do pregad o r i 01 m o r t a l .
J á \:e rec o l hera m n a rama r i a d os c �� u !·os a s b ra n c a s pcmb ls fo ra3toi ras . Os u l t i ::n o s � rd o r o 1 U 'J d i a tnorrern no p o ·
entt3 e a côr d o céo �e a profu n d a e ?. t rista .
O Ced r o n est:í env olto n a
sornbra ueg�·a d•.3 v�l l ndo. Os
per fis d a s m o n t a n h ã s de:; a p() m �t r
pa rcc ern 3 o l t) n g P .
Mo rto n ão so ais tiu g n e m a i � ;
rae no s o J o rd ão ai n d a . Tr 3Z i·
.
•
p e l o c a m i n h o d os m e r
cadore�
d a G u i oo o a Si ch e
m ' d e si '
c h e m a J e r u s a le m
· ..
De s1eh e m a J r u s '� le m a e s
trada é
8 0 111 b r i a , c ó b e r t
a d e lo
1 ng as
a r v o r es c o pa d a s
N
U ia s d o v e r ã o t r u a s
p e n osa a v i a g e m n a o
m b ra
e e r r a d a d o ar v
o r ed o . � a s n o s
t r i c.. te s d i a a fo s c o � a p e rt a -s
e o
.
c o ra ç ã o a o c a m 1n
h e ir·o sob
,.
e s :')�
c u p o 1 a t n 8 t o n h a . P a ss ase J u u t� d e Si to e d D e tb e 1
essas a ld e ia s s i mp l es
Q na n do Je su s s u s p e n de a
p al a '' t· a , M ar ia fa ll a- lh e. ch e; a
de sa �1d ad e, da o u t r a J O rn ad a
an te rt or ; l em br a� lh e as ta rd s q ne Ru :1 v em en te passaram
n a q t,; ell e me sm o sit io so li tn ·
r i o . He co rd.� - the M a r th a i rri tad a con1 a s u :..a. au sen cia vjn .
do c h a r n a l - a p ara o trab alho .
E n t ão . J e g u s � o r ri u d o descu lp� pe• a ute u �lartha a fa l t a
de l\1 a r i a . D i zia-lhe que voltass� tranquilla mente e deixasse q u e i\Ia r i a ouvisse do
s e u la. b i o a doutrina querida
d e Deus.
A l u a continúa a subi r re ..
ltgiosa mente no céu R e reno
O N a za re no prosegn s co n t nn
d o os aecid entes do cami n ho
m e i o inclinado para l\laria.
A. u l t i m a n oite é pass ada
em .A in el - H � ram ié, siti o encan tad or d e u ma p rofund a
poe sia �ag t· & d a . To da a m o n ta n h a é co b e r ta de tu mu lus .
A h i é qu e Je su � fal i a ao co -
.
O8 IahlO
. S de les os
J'.9Çli1Do
l h e acaso pela fronte El i a
es t remece
A 1 U a COD ti D Ua a sub1r Ter•g to s a m e n t� . E a m b o s •moa
re e d isc ip u la , m io a b ra ç a ­
�
o s, c o m a s m ã os J U n ta s. le
·
v a n � a � o s o l h o i p a ra o a z u l
p u n ss tm o n o m y s tic i st n o v 1go d e u m sonho
M ar 1a , m u1· to trem ul a so � t�
bre o col l o d e Jesu s �eu
q u e va e m o rr er I . . .
•
•
•
�
����: �
�:
�
�
·
�
•
?
.
-
·
·
,
P en d u rad a qu as i om m ei o
do g ra nd e az ul pr ofun do ' ru ­
ti l a co m o o escu do de u n1
gu er re iro fid al go , a c a r a pa l ..
ltd a da lu a e n v � a á te rr a u m
gra n deJb ei o lu m ino so e ca sto .
A n oit e av nn ça no esp a c o ,
ser ena me nte mu da n ' o r-n
" �ilenc io relig ioso e triste .
A. branca luz que v e m do
cóu banha a cópa d:J� figuru·
ra s do monte e a figura C l'
guida dos cedros coloss"c�
Sob as arvo res ond·e fazcrn
as tendas os j udeus mer c a d ores ha brancas vestes que se
movem. As pomba s dAsani­
nhadas do c ed ro escuro v ô a m
esp antadas no
d o idamen te
rn eio da noite.
E pela en c ost a como dois
pha n t as m a s n a dire cção da
cas a de Laz aro , des ccrn d n :is
som bra s i nde cis as. .Jes u s ca­
m i n h a sob raç and o n tun icH ,
ap ressad am en te. Mn ria seg ue o em sil en cio , co m os lon go s
j
·
•
,
a
d
a
utn
rf
pe
em
ag
ar
a
l
e
p
s
ào
en
e
so
v a l e c h e g a u m pe rf u m a su a- ve ita nd o o re tir o m an
s um
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Seenarios, vestuarios, aeeessorios, maehinismoS, tudo novo
e deslumbrante.
A Em preza, previne ao ••espei ta vel p u...
bli co, que sendo pequena a de­
Inora da Co1npanhta, não
repetia·á peça algu ma.
��NCOMJ\IE·N DAS DE BILHETES N O ESGRlPTORlll DO.
'
•
A QUINZENA
(13-01-1887)
( 10-06-1888)
íNDICE POR AUTORES
da Conceição Sousa
M .a
ABREU, João Capistrano de :
Origem da palavra Ceará . . . ·.
AMPHRISIO :
o AVÔ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Casamento . . . . . . . . . . . . . . . .
A Hora da coalhada . . . . . . . . . .
BARCELOS, José de :
Pestalozzi - I Pestalozzi - II
. . ... . . . . .. . . .
BARROS, Edmundo :
Paisagem - I e II - . . . . . . .
BERT, Gil (peseud.)
De penna atraz da orelha . . .
O Naturalismo . . . . . . . . . . . . . . .
O que vem a ser uma obra
naturalista? . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
• .
•
. .
8 : 61-2 ( 1888, junho, 1 0 >
.
9 ( 1 887, julh o, 5 )
1 : 81-2 f 1 887, junho, 15)
4 : 29 ( 1888, março, 1 1 )
•
•
B.V.
O Mimo das rosas
•
•
•
•
•
•
•
•
•
:
4
25-7 < 1 888, março, 1 1 )
1 : 3-4 <1888, jan. 15)
:
2
também:
.
.
3 : 20- 1
7
·
·
·
·
·
·
·
·
·
:
( 1888, fev. 23)
51-3 ( 1888, maio, 3)
1 : 3 ( 1888, jan. 15)
v. t.
.
1 1 ( 1 888, jan. 3 1 )
GIL
PAIVA, Manoel de Oliveira
•
BRIGIDO, Virgílio:
Contradição . . . . . . . . . . . . .
In an ia régia . . . . . . . . . . . . . . . . .
Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Lumen - Numem . . . . . . . . . . . .
43-4 0888, abril, 16)
:
1?
.
BEZERRA, Antônio :
Os insectos na fecundação dos
. .................
Vegetaes
o nosso progresso . . . . . . . . . . . .
:
6
.
ver
33-4 ( 1887, março, 15)
5 : 33-4 < 1888, março, 2 8 )
-
.
:
5
BRIGIDO, Virgílio
5
.s
6
1
:
:
:
:
34 -5 ( 1888, março, 28 )
34 ( 188 7, março, 15)
44 ( 1887, março, 30)
4 ( 1887, j an . 5)
X VII
•
•
v. t.
BERT, Gil ( pseud.)
A Alma reduzida a um problema de matemática . . . . .
Antonia e Alice . . . . . . . . . . . . .
Divagações . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B .V.
:
13
97-9 ( 1887, julho, 18)
12 : 92 ( 1887, julho, 5)
8 : 59 ( 1888, junho, 10)
Os dous vultos . . . . . . . . . . . . . .
Duas palavras sobre a pcyco­
chologia ethnographica . . . .
:
20
3 :
19-20 ( 1887, fev. 1 5 )
: 2 7 ( 1887, fev. 28)
: 49-51 ( 1888, maio, 3 )
: 57-9 ( 1888, junho, 1 0 )
: 139-40 ( 1887, nov. 18)
: 41-2 ( 1887, março, 30)
: 51-2 ( 1887. abril, 15)
: 57-8 ( 1 887, abril, 30)
: 66-7 ( 1887, maio, 1 9 )
4
7
A Fórmula pscichologia X-Ig.V
8
18
Luz e sombra . . . . . . . . . . . . . . . .
O Papel da poesia . . . . . . . . . . .
6
7
8
9
O Suicídio como consequen­
cia da falta de convicção . . .
:
4-5 ( 1888, jan. 15)
21 : 161-3 ( 1887, dez. 15)
22 : 169-71 ( 1888, janeiro, 3 )
14 : 109-10 ( 1887, julho, 3 1 )
1 7 : 131-2 ( 1887, set. 1 7 )
1
Visão do futuro . . . . . . . . . . . . .
CABRAL, L. :
Uma observação . . . . . . . . . . . . .
CARLOS junior, José :
Apontamentos esparsos . . . . . .
6 : 48
15
.
16
1
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1 13-4 < 1887, agosto, 26)
123-4 ( 1887, set. 4 )
1-2 ( 1888, j aneiro, 15)
41-3 ( 1888, abril, 16)
: 148 ( 1887, nov. 1 8 )
•
•
•
•
•
19
•
( 1887, março, 30)
•
6
Poema instantâneo
155 ( 1887, dez. 2 )
•
•
CARLOS junior, José
v.
t.
JACY, Bruno
CARLOS, Xavier de :
A Antônio Bezerra . . . . . . . . . .
CESAR, Manoel de Mello :
Impressões dispersas . . . . . . . .
7
76
8
CLOTILDE, Francisca :
Beleza funesta . . . . . . . . . . . . . . .
Brincar com cinza . . . . . . . . . . .
Deserto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Engeitada . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mãe dolorosa . . . . . . . . . . . . . . . .
Victor Hugo . . . . . . . . . . . . . . . . .
:
:
:
53
( 1888, maio, 3 )
53-4 ( 1888, m:aio, 3 )
60-1 ( 1888, junho, 1 0 )
4 : 28
( 1888, março, 1 1 )
9 : 70-1 ( 1 887, maio. 1 5 )
8 : 63-4 ( 1887, abril, 30)
18 : 143-4 ( 1 887, out. 1 5 )
61 : 127 ( 1887, set. 4)
10 : 79-80 < 1887, maio, 3 1 )
X VI I I
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•
•
•
•
•
CLOTU.DE, Francisca
v. t.
LIMA, Francisca Clotilde B.
COOP�, François :
O Lulz de ouro . . . .
D. J. :
Mariposa
•
•
•
•
•
•
•
•
DAVY, Jane
D. J.
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•
•
•
•
•
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•
•
•
•
•
o
•
•
•
7 : 54-6 ( 1888, naaio, 3 )
•
•
v. t.
DAVY, Jane :
Homenagem
Meu amor
Saudade de una anjo
.
•
•
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•
.
.
:
9
•
71
( 1887,
naaio, 1 5 )
DAVY, Jane
CLOTU.DE, Francisca
LI�iA, Francisca Clotilde Barbosa
:
abril, 1 6 )
7 : 54-6 ( 1887, abrll, 1 5 )
3 : 22-3 ( 1888, fev. 23)
6
47
( 1 888,
DAVY, Jane
v. t.
CLOTU.DE, Francisca
D. J.
LIMA, Francisca Clotilde Barbosa
DE VIREMONT :
Episodio da guerra da Hespa­
nJla de 1808
Le Palnaier qui parle .
ESTATUTOS DO CLUB I,I1'EFt�I()
1 7 : 185-6 ( 1887, set. 1 7 )
G. J. :
Abysmo
1 5 : 1 16-7
o
.
.
Minh'alma
Suspirando
•
•
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14 : 106-7 0887, julho, 3 1 )
•
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28
< 1888, naarço, 1 1 )
agosto, 26)
18 : 140 ( 1887, out. 1 5 )
16 : 123 ( 1887, set. 4 )
.
.
.
:
4
< 1887,
G. J.
v. t.
GALENO, Juvenal :
Amor do bardo . . . . . . . . . . . . . .
Maria de Barros . . . . . . . . . . . .
...... .....
Medo . .
o primeiro filho .
.............
Regresso . . .
.
.
·
.
.
o
.
.
.
·
. . .
·
.
·
.
·
·
.
.
·
.
.
·
o
· ·
GALENO, Juvenal
12
:
13
:
2
:
11
8
1
:
:
:
julho, 5 ,
102 < 1887, julho , 18) - Fteproduzido
por incorreção.
13-4 ( 1 887, jan. 30>
83-4 ( 1 887, j unho, 1 5 )
58-9 < 1887, abrll, 30)
5-6 ( 1887, janeiro, 1 5 )
90- 1
XIX
-
( 1887,
•
OALENO, Juvenal
v. t.
G. J.
GAMA , Domicio da :
Romancite . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
GARCIA, Abel
A mulher cearense . . . . . . . . .
7 : 54 ( 1888, maio, 3 )
2 : 9-10 ( 1887, jan. 30)
.
3 : 23-4
Num album . . . . . . . . . . . . . . . . .
Um romance naturalista-Hospede, de P. Mallet . . . . . . . .
GIL:
De preto e de vermelho . . . .
A Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
( 1887. fev. 1 5 )
4 : 25-6 ( 1887, fev. 28)
1 4 : 1 1 0-1 ( 1887, julho, 3 1 )
1 7 : 179-81
( 1887, set. 1 7 )
3 : 19-20
( 1888, fevereiro, 23)
6 : 45-7 ( 1888, abril, 16)
.
GIL
v. t.
IZA:
Páginas soltas
J. B. :
Phases
•
•
•
•
•
•
.............
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
BERT, Gil
PAIVA, Manoel de Oliveira
6 : 44 < 1888, abril, 1 6 )
.
2 : 10
•
( 1888, jan. 3 1 )
J. B.
v. t.
JACY, Bruno
JACY, Bruno
A Ignez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aqui
O Bem-te-vi . . . . . . . . . . . . . . . .
A Encrusilhada . . . . . . . . . . . .
. ..
. .
Estatuetas . . . .
Felicidade ! . . . . . . . . . . . . . . . . . .
íntima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sehnsucht . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A setta e a canção . . . . . . . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
1 5 : 1 14 ( 1 887, agosto, 26)
9 : 67 ( 1887, maio, 1 5 )
.
2 : 10-1 ( 1887, jan. 30 )
.
2 :
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
11
.
:
14 :
3 :
.
.
10 :
11
:
12 < 1888, jan. 3 1 )
84-5 ( 1887, junho, 15)
1 1 1 ( 1887, julho, 3 1 )
20 ( 1887, fevereiro, 1 5 )
77 ( 1887, maio, 31 )
82 ( 1887, junho, 1 5 )
JACY, Bruno
v. t.
RIBEIRO
J. B.
KARNEIRO, Emanoel:
Núpcias de Jesus . . . . . . . . . . . .
LIMA, Francisca Clotilde Barbosa
A Educação moral das crianças
na escola . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
A mulher na família . . . . . . . .
junior, Carlos
8 : 62-3
( 1888, junho, 6 )
3 : 2 1 -2 ( 1887, fev. 1 5 )
6 : 47- 8 ( 188 7, ma rço , 30)
5 : 40
( 188 7, março, 1 5 )
6 : 47-8 ( 1 887, março, 30)
•
•
•
v. t.
CLOT�DE, Francisca
DAVY, Jane
LIMA, F. Clotilde Bal'bosa
L. J. :
Os Quinze dias
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
:
4
28-9
fev. 28)
6
42-4 < 1887, nnarço, 30 )
6
47-8 ( 1888, abril. 1 6 )
8
62-3 ( 1887, abril, 3 0 )
9
7 1 - 2 < 1887, 1naio, 1 5 l
10
76 < 1887, nnaio, 31 )
11
85 < 1887, junho, 1 5 )
15
15 t l887, agosto, 1 5 1
1 8 : 140-2 < 1 887, out. 1 5 )
20 : 158-9 < 1887, dez. 2 )
I
( 1887,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
L. J.
t.
v.
LOPES, João
LOPES, João:
.
..
Pre 11m lnares .
MADEMOISEIJ.E * * *
O Na tal
Roubo de nove contos . . . . . .
A saudade . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MAR IO :
. ..
Da corte
. . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
:
5
6
. .
.
.
.
.
15)
< 1 888,
61
< 1888,
naarço,
junho,
28 )
10l
< 1887,
15)
10 : 79 0887, naaio, 3 1 )
.
.
jan.
fev. 1 5 )
5 : 38-40 ( 1887, nnarço,
7 : 56 < 1887, abril, 1 5 )
MARTINS, Alvaro
Em pleno azul . . . . . . . . . . . . .
. ..
Noite de amor . .
MAR1'INS, Antonio
Os quinze dias . . . . . . . . . . . . . .
.
35
3 : 22-3
.
.
:
8
MARTINS, A. :
Estatuetas
. . . . . . . . . . . . . . . . ..
.
:
5
.
.
1-2 < 1887,
6 : 44-5 ( 1888, abril, 16 l
.
.
.
:
1
.
.
1
:
37
( 1 888,
47
( 1888,
:
6-8
f 1887,
naarço, 2 8 )
abril, H J >
jan.
15>
MARTINS, Antonio
v. t.
MAR1'INS, José :
A s Borboletas . .
O Falso amigo .
O Justo . . . . . . . .
Olhos moleques .
Uma carteirinha
.
O Vigário .
MEND�S. Catulle
.
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14
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15
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PERY
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11
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junho, 1 0 )
1 1 0 ( 1 887 , julh o, 3 1 )
1 4 ( 1 887 , agosto, 26 l
43 ( 18 88 , abril, 1 6 )
154 ( 188 7, d.ez, 2 )
85 ( 1887, junho, 1 5 )
60
XXI
( 188 8,
•
A fldelldade de Colette
Reconheclmen to
•
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N. A. :
N essum Maggior dolore
jan. 3 )
20 : 156 < 18 87, dez. 2 >
22 :
. . . . .
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7
•
:
1 7 1 -3
53
( 1888,
( 1888, maio, 3 )
v. t.
NOGUEIRA, Anna
NOGUEIRA, Anna :
Conselho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teu olhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NOGUEIRA , Paulino
. . . . . . . . .
Barões assinalados
.
o Caipora
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Cajueiro
. . . . . .. . . . . . . . . . .
A Capoeira . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . .. . . .. . . . . . .
A Carnaúba
O Cavalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Cor morena . . . . . . . . . . . . . . .
A Jangada
.. .. .... .. ... ... .
A Mãe d'água . . . . . . . . . . . . . . .
Origem da palavra Aquiraz . . .
Origem da palavra Ceará . .
.
.
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.
O Pe. Francisco Pinto ou a Pri­
meira C athequese dos índios
do Ceará . . . . . . . . . . . . . . . . .
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5
6
6
7
8
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18
:
12
:
95-6 < 1887, julho, 5 >
5
:
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9
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PAIVA, Manoel de Oliveira :
O Ar do vento. Ave Maria . . . .
Ao Cahir da tarde .
A Barata e a vela . . . . . . . . . .
As Conferências do Club Líbano
Corda sensível . . . . . . . . . . . . .
A melhor cartada . . . . . . . . . . .
. .
O ódio . . . .
.
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1
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:
69-70 < 1887, maio, 15)
:
14 : 105 -6
( 188 7, jul ho , 3 1 )
4 : 5 ( 1 887 , j an . 1 5 >
7 : 53- 4 ( 1 887 , abril, 1 5 )
.
.
:
37 ( 1887, março, 15)
8 ( 188 7, j an. 1 5 )
20-1 ( 1887, fev. 1 5 )
2 : 12-4 < 1888, j an. 3 1 )
16 : 126 ( 1887, set. 4 )
3
.
.
17- 9 ( 188 7, fev . 1 5 1
: 30-2 ( 1887, fev. 28 )
: 34-7 < 1887, março, 1 5 '
: 44-6 < 1887, março, 30)
: 49-51
( 1 887, abril, 15)
: 59-62
( 1887, abril, 30l
1 15-6 ( 1887, agosto, 26)
142-3 ( 1887, out. 1 5 )
.
.
:
15 :
OLYMPIO, José :
A Carta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
As Crianças .
..
.
..
. .
.
.
Nobre .
.
.
I
3 :
5
.
:
37 < 1888, marco, 28 )
47 < 1888, abril, 1 6 )
163-5 ( 1887, dez. 1 5 )
11 : 86-7 ( 1887, junho, 1 5 )
14 : 107-8 < 1887, julho, 31 )
13 : 99-100 ( 1 887, nov. 1 8 )
1 2 : 94-5 ( 1887, julho , 5 )
19 : 146-9 < 1887, nov. 1 8 >
1 6 : 125- 6 < 1887 , set. 4 >
10 : 73-6 < 1887, maio , 3 1 >
20 : 153- 4 ( 1887, dez. 2 )
9 : 65-6 < 1 887, maio, 15)
1 : 2-4 ( 1887, j an. 1 5 >
2 : 1 1 -3 ( 1887, jan. 30)
21
4
O Papagaio
.. . . . . . . .. . . . . . .
O Urubu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
OLYMPIO, Antonio
Nenê
. . . . . . .. . . . . . . .. . .. . . ..
:
10
:
77 -8
< 18 87 ,
maio, 3 1 )
XXII
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••
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•
•
Pobre Moysés que o não foste !
Variações sobre um thema de
Bufton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O velho vovô . . . . . . . . . . . . . . . .
A Volta das andorinhas . . . . .
9 : 67-9 ( 1 88 7, maio, 15 )
19 : 148-9 ( 1 887, nov. 18)
4 : 29-30 ( 1 887 , fev. 28)
:
1
5-6 < 1888, jan. 15)
PAIVA, Manoel de Oliveira
v. t.
GIL
Bert, Gil
PAPI Junlor
O annel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PERY
Estatuetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Olhos moleques . . . . . . . . . . . . . .
O Rapto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Soneto - Das cecilias . . . . . . . .
5 : 36-7 ( 1888, março, 28)
:
16
PJ.lRY
124-5 ( 1 887, set. 4)
5 : 37 < 1888, março, 28)
6 : 43 ( 1 888, abrll, 16)
1 6 : 123 <1887, set. 4)
ver
também
MARTINS, Antonio
REDAÇAO :
o Bom gosto . . . . . . . . . . . . . . . .
Letras e artes . . . . . . . . . . . . . . .
Livros e folhetos . . . . . . . . . . . . .
Palco e salões . . . . . . . . . . . . . . .
:
4
:
11
:
16
:
19
:
1
Pelo mundo artístico . . . . . . . .
31-2 ( 1888, março, 1 1 )
85-6 U887, · junho, 15)
127- 8 ( 1887, set. 4)
145 < 1887, nov. 18)
7 < 1888, jan. 15)
15 ( 1888, jan. 3 1 )
21-2 (1888, fev. 23)
27-8 (1888, março, 1 1 )
39-40 < 1888, março, 28)
1 < 1888, jan. 15)
73 (1887, maio, 3 1 )
14-5 (1888, jan. 31)
32 ( 1888, março, 1 1 )
:
2
:
3
4 :
5 :
1
A Quinzena . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
Reclbos
:
10 :
•
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2
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RODRIGUES, Martinho :
A o por d o sol . .
Exterioridades
...........
Formosa
Messalina .
Planos futuros
SALES, Antonio : .
Alternativa .
. .. .. ..
.
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A Mãe louca .
Rosa d 'alvarada
.
0 vestido azul
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4 :
22 : 171 0888, jan. 3)
12 : 94 (1887, junho, 5)
3 : 20 ( 1887, fev. 1 5 )
4 : 28 ( 1887, fev. 28)
5 : 37 0887, março, 15)
19
:
4 :
10 :
3 :
10
20
21
9
:
:
:
:
14 :
13
:
149 0887, nov. 18)
31 ( 1888, março, 11 >
76 < 1887, maio, 31)
22 ( 1888, fev. 23)
78-9 ( 1 887, maio, 3 1 )
154 (1887, dez. 2 )
163 (1887, dez. 15)
66 ( 1 887, maio, 15 )
110 ( 1 887, julho, 31)
10 1 ( 1887, julho, 18 )
XXIII
A Volta das andorinhas . . . . .
SERPA, Justiniano de :
A Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Os ger.nios . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Graphologia criminal . . . . . . .
O Jornai . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Povo à realeza . . . . . . . . . . .
.
2 :
.
1 : 8 ( 1887, j an. 1 5 )
10
< 1888,
jan. 3 1 )
2 : 9 - 1 0 ( 1888, jan. 3 1 1
.
.
.
.
3 :
fev. 23 1
1 0 : 77 ( 1 887, maio, 3 1 J
12 : 93 f 1887, julho, 5 1
SIMOES, Joaquim Manoel:
Herbert Spencer . . . . . . . . . . . .
12
SOBREIRA, J. Gonçalves Dias :
Curiosa fundação de Caldas ..
13
17-9 ( 1888,
.
:
89-90
:
102-3
< 1687,
c
1887,
ju lho, 5 l
julho,
18)
STUDART, Guilherme:
A j angada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 : 82-3 < 1887, junho, 1 5 J
2 : 14-6 0887, jan. 30 1
Mílton e phases da sua vida . .
A Papisa Joanna ou uma legenda parasita . . . . . . . . . . . . 1 6 : 1 2 1 - 3 < 188 7. set. 4 1
SYLVIO :
A propósito de uma anedota ..
TABOSA, Júlio:
Uma eleição . . . . . . . . . . . . . . . . .
THEOPHILO, Rodolpho:
Contraste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Lazareto . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Paixão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
HISTóRIA NATURAL :
·
As borboletas . . . . . . . . . . . . . . . .
O Cafeeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
As Douzellinhas . . . . . . . . . . . . .
As Flores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Reprodução dos vegetais . . . .
A Vida dos vegetais . . . . . . . . .
SCIENCIAS NATURAIS:
A água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ar e athmosphera . . . . . : . . . . .
A 1uz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Os Volções (sic) . . . . . . . . . . . .
VARZEA, Virgílio :
Estrada à fora . . . . . . . . . . . . . .
A Ethica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
História de uma gaivota . . . . .
Ignez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Manoel Basta . . . . . . . . . . . . .
O Morphetico . . . . . . . . . . . . . . .
1
8
11
·
:
6-7
:
59
< 1888,
( 1888,
jan. 1 5 )
junho, 1 O )
junho, 1 5 >
3 : 23-4 ( 1 888, fev. 2 3 )
7 : 53 ( 1887, abril, 1 5 )
: 86 ( 1887,
13 : 1 0 1 - 2 < 1 887, j ulho, 2 >
1 7 : 132-5 ( 1 887, set. 1 7 J
12
:
93-4
( 1 887,
julho, 5 )
•
19 : 149-52 ( 1887, nov. 1 8 >
21
:
166-8
22 : 173-6
20
dez. 1 5 )
( 1888, j an. 3 )
( 1887,
:
156-8
:
52-3 ( 1887,
< 1887, dez. 2 •
18 : 137-9 ( 1887, out. 1 5 )
1 5 : 1 1 �-9 f 1887, agosto, 2 6 )
5 : 37-9 < 1888, março, 2 8 )
7
abril, 5 )
4 : 26-7 ( 1887, fev. 28 >
3 : 20 ( 1 887, fev. 5 >
5 : 37 ( 1887, março, 1 5 )
8 : 64 ( 1887, abril, 3 0 )
6 : 46-7 ( 1 887, março, 30 1
ANNUNCIOS
A partir do v. 1 1 , ( 1 5 de junho de 1887, ao num. 8 ( 6 de junho de 1888 l
a última página era destinada a anuncias comerciais.
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A Quinzena parte 14 - Academia Cearense de Letras