Vandreza Amante Gabriel Palavras ao vento - Blog O um universo da folha em branco É como um caminho com possibilidades infinitas Nos permites se permitir Escrever o que talvez não expressaríamos... É-ternos Autores Conhecidos 47334104_1 recife olx com br SE se nem for terra se trans for mar Paulo Leminski 1034217149_6d38d27d51 Obra: Luzia Warmeling Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive. Fernando Pessoa Tarde de vento. Até as árvores querem vir para dentro. Paulo Leminski INCENSO FOSSE MÚSICA isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além Paulo Leminski Pavel Égüez_pintor equatoriano De Versos Autores Amigos 1143315660_f Perde-se o tempo Perde-se o espaço Perde-se a paciência Do amanhecer colorido Do futuro ser melhor Mas não se perde A coragem da intolerância Contra a ignorância barbarizante Que transfigura o espírito juvenil Percebam todos O olhar infinito do apavorante Nada que somos Mãos atadas Mãos espremidas Força sufocante Rasgando delicado desejo do homem Para com todos Vencidos Vendidos Somos a mercadoria barata Que pagamos com a falência De nossas vidas Entregue à escuridão das trevas Os olhos prostrados melancólicos Se vêem com a morte E de repente O estrondo rompe O silêncio hipócrita Aos vermes que nos habitam _ Basta! Devolvam a minha dignidade Justiça Sabedoria Humanidade E o meu ser. O que nos resta – Ricardo Warmling 05/05/05 Psicólogo World_by_OwaikeO _abduzeedo.com.br conotações mágicas do 13 mês e dia impar são melhores um dia de vento passando entre os meus cabelo a boca roxa, lilás também é melhor olhos semi-abertos, pedindo perdão a última das margaridas colhidas e te encontro aqui, em tão límpida e branca nuvem de cetim rasgado, de violeta morta complacente a desgraça, ao desespero leve e sombrio da casa que do ventre expulsa tão intensa covardia um dia propicio a morte no estábulo na cratera no vão da porta um choro mítico um olhar desnudo sob este céu de fogo insano poeta da noite que te pões a cantar nesta garoa fina de ofuscante traço taciturno da relva contempla foge desmente e morre com a boca que afugenta o cálice da tua, tão somente tua, derrota Morte na relva Clarissa Peixoto 13/11/2006 Jornalista Meu coração é intocável Minha cor é da cor da noite E minhas lágrimas têm o mesmo sabor do mar Mas meu sorriso é tão brilhante quanto às estrelas Trazemos na pele a história dos nossos antepassados Com luta e garra destruiu muralhas invisíveis Mas nem por um instante duvidamos que não sejamos capazes Somos herança da história Somos assim, pela própria natureza Com dor ou remorso somos nós E apenas a nós somos senhores, com amor e glória Temos orgulho do nosso brilho As lágrimas não estão no passado Elas ainda persistem ao tempo Como os açoites persistem na ferida de nossa história. Meu lugar é aqui, ao lado dos meus irmãos Ao lado de minha história Somos exemplo da vitória Quem nega as origens é bem pior Que a mão que levanta o chicote E fere o lombo do irmão Filhos de uma mesma mãe. “PRETA” 2008 Tayse de Lourdes Cardoso Jornalista 11_MHG_cult_momix1 Campanha Alimente a minha mente! Por isso gosto de gente Mas não qualquer gente Gente decente, inteligente Ora, ora....que discurso formal Olha aqui, gente pra mim é sensacional Gosto de um olhar misterioso Que instiga Do que está ainda para ser descoberto Daquele amigo ou amiga que conhece Cria, dá margem e depois sente fobia Cuidado, a mente é fértil Pode te levar a lugares desconhecidos Mostrar caminhos, ruas, avenidas e becos Cada qual com suas cores, cheiros, construções Gosto daquilo que tem resultado transformador Transbordante de lapsos de memória criativa cativa Marcada, formada, conceituada, vivida, experimentada Desequilibrada, solta, vadia, dengosa, voraz Sagaz, lúcida, desfocada e até insana Cada um ou uma dessa gente é a construção do todo todo dia A cada inspiração, a cada calar, a cada expressão De qualquer dimensão, por isso o valor Gente é quente, fervente Gente é frio, calafrio Gente arde, morde, briga Mas gente sente. POR MIM - 01 de julho de 2010