IMPRENSA | Resumo Diário | 11 MAR 2015
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1. Galp e Eni investem 92 milhões para encontrar petróleo no Alentejo. A empresa
apresentou ontem o seu plano de investimentos e confirmou o adiamento de projetos
no Brasil e em Moçambique. A Galp e a italiana Eni vão investir mais de 92 milhões de
euros a fazer o primeiro poço de petróleo no Alentejo, ao largo de Sines, disse ontem o
presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira. “Fazer um poço no alto mar
custa cerca de cem milhões de dólares, mas este deve custar um pouco mais que isso”,
referiu no final da apresentação do novo plano de negócios aos analistas do mercado.
(pág. 15)
2. BBVA prevê que Novo Banco seja vendido por 4,8 mil milhões. Os analistas do BBVA
acreditam que o Novo Banco poderá ser vendido por 4,8 mil milhões de euros. Um valor
muito próximo do montante que foi injetado no banco quando da sua criação, em
agosto do ano passado. (pág. 16)
3. Belmiro deixa as empresas em boas mãos com o filho. Empresários e políticos não
poupam nos elogios quando o tema é Belmiro de Azevedo, destacando a sua
“independência”. Rui Nabeiro, fundador da Delta Cafés, acredita que Paulo Azevedo “irá
continuar o trabalho do pai e seguir-lhe os passos” com a mesma verticalidade. Marcelo
Rebelo de Sousa destaca que Belmiro “foi uma grande figura, que teve um peso
determinante na nossa sociedade, sobretudo nos anos 80, e nunca mais deixou de o
ter”. João Proença, ex-secretário-geral da UGT salienta que está em causa “um grande
empresário português, que construiu um império” e enaltece a capacidade de “pensar
no futuro” de Belmiro. “Nas empresas familiares, muitas vezes é difícil garantir
condições de continuidade e não originar situações de ingovernabilidade. Isso não
aconteceu”, referiu. (pág. 16)
4. Taxas sobre pagamentos com cartão vão ter teto de 0,3%. UE. Hoje a taxa chega aos
1,3%. Estrasburgo espera que as poupanças obtidas pelos comerciantes baixem os
preços para o consumidor. (pág. 17)
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5. Opinião. Henrique Neto. O sistema político e a estagnação económica. A estagnação
da economia portuguesa, que dura há mais de uma década, tem a sua principal origem
nos vários vícios do nosso sistema político e na má governação do país. Ou seja, a
ausência de crescimento da economia tem mais a ver com os erros dos governos que
com as empresas portuguesas, nomeadamente dos sectores transacionáveis, que,
apesar de todos os obstáculos, constrangimentos e custos de contexto, têm sobrevivido
com trabalho, coragem e uma forte determinação de vencer a crise e de aumentar as
exportações nacionais. (pág. 13)
6. Fidelidade aquece corrida à compra do ActivoBank. A venda do banco electrónico do
BCP promete ser disputada. Além do Finantia e dos CTT, também a Fidelidade está na
corrida. O interesse da seguradora no ActivoBank faz parte da aposta no canal
electrónico para captar seguros financeiros. (pág. 10)
7. Infra-estruturas. Portugal quer apoios a 100% devido à sua localização geográfica. O
Governo quer que Bruxelas financie na totalidade a parte do custo de projectos
ferroviários que resolvam constrangimentos devidos à sua posição geográfica, como é o
caso da migração para bitola europeia. (pág. 13)
8. EP/Refer vai avançar com quatro grandes projectos de 2,2 mil milhões. São quatro os
grandes investimentos na ferrovia que Portugal quer candidatar a fundos europeus,
quer ao mecanismo “Connecting Europe Facility” (CEF) quer ao fundo de coesão. No
caso da Linha do Minho, o investimento previsto é de 147 milhões de euros, na
modernização e electrificação. Já para o corredor ferroviário Aveiro-Vilar Formoso o
investimento estimado é de 810 milhões de euros. Para a ligação ferroviária Sines-Elvas
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está previsto, por seu lado, um investimento de 823 milhões de euros. O quarto dos
grandes investimentos realçados pelo presidente da EP/Refer é o da Linha do Norte,
que exigirá 417 milhões de euros. (pág. 13)
9. Faurecia analisa novo investimento no país. O desempenho das unidades portuguesas,
sobretudo de Bragança, levam o grupo francês a ponderar um reforço em território
nacional. Só no último ano, o crescimento em Portugal foi superior a 22%. (pág. 16)
10.Quatro grandes do euro duplicam “fundo Juncker”. A base de capital Fundo Europeu
de Investiemento Estratégico foi duplicada com as contribuições Berlim, Paris, Madrid e
Roma. A expectativa é que viabilize pelo menos 300 mil milhões de euros de novo
investimento. (pág. 22)
11.França tem dois anos para baixar défice. Em Frankfurt, sede do BCE, teme-se que
Bruxelas esteja a ser demasiado tolerante com os grandes países. A Comissão nega, e
diz que este novo adiamento é justificado e não significa um relaxamento de esforços.
(pág. 22)
12.Banca dá menos crédito. Malparado toca novo recorde. Os bancos emprestaram um
total de 3,3 mil milhões de euros às famílias e empresas, em janeiro. Um valor que
representa uma queda de 28% em termos homólogos, e de 23% quando comparado
com dezembro, de acordo com os dados estatísticos divulgados pelo Banco de Portugal.
Ao mesmo tempo, o malparado voltou a atingir novos máximos históricos. (pág. 33)
13.Bruxelas aprova novo regime da Zona Franca da Madeira. Bruxelas autorizou ontem os
benefícios fiscais da Zona Franca da Madeira (ZFM) previstos no IV regime de incentivos.
O novo regime aplica-se às empresas que entrarem no Centro Internacional de
Negócios da Madeira (CINM) até 2020 e os benefícios vigoram até 2027. As empresas
continuam a ter uma taxa de IRC reduzida, de 5%, e a isenção de tributação dos
dividendos, entre outros benefícios. (pág. 5)
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14.Entrevista. Rosário Gamboa. “Sem qualidade mais vale que o ensino superior não
exista”. A presidente do Politécnico do Porto, o maior do país com 18 mil alunos, é
“absolutamente contra” a proposta do Conselho Coordenador dos Poltécnicos – órgão
máximo de representação destas instituições – para alterar as regras no acesso ao
superior. Se a proposta avançar os politécnicos vão abrir a porta a alunos com
“negativas nas disciplinas estruturantes”, o que é “altamente lesivo” para a qualidade
do superior”, diz. (págs. 10 e 11)
15.Portugal entre os países que mais recorre a cortes e congelamentos salariais. Relatório
do Eurofound revela que as reformas da Administração Pública foram intensas em
Portugal, mas com poucos resultados. Portugal, Irlanda e Espanha estão no topo da lista
dos países da União Europeia que mais recorreram a medidas de cortes e
congelamentos salariais na Função Pública durante a crise. (pág. 15)
16.Bruxelas exige a Portugal a devolução de 143 milhões de fundos agrícolas. Comissão
Europeia detectou falhas no controlo de pagamentos e identificou áreas agrícolas que
estavam a receber ajudas de uma forma irregular. Factura terá de ser paga pelo
Orçamento do Estado. (pág. 18)
17.Compra de dívida chegou a 3200 milhões no arranque do programa do BCE.
Autoridade monetária faz balanço positivo do primeiro dia de aquisições no mercado.
Juros da dívida acentuaram descida ontem. (pág. 19)
18.Governo e sindicatos em colisão sobre evolução dos contratos colectivos. Governo diz
que contratos negociados aumentaram face a 2011. CGTP e UGT dizem que os números
estão longe dos de 2008. (pág. 21)
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19.Galp reduz em 1500 milhões o investimento previsto para os próximos anos. A
situação da Petrobras, parceira da Galp para os projectos de produção de petróleo no
pré-sal brasileiro, obriga a “prudência adicional” na programação dos investimentos.
Essa foi uma das principais mensagens que a equipa de gestão liderada por Manuel
Ferreira de Oliveira deixou aos analistas, investidores e gestores dos fundos
internacionais a quem foi revelado que a empresa vai reduzir em 20% o investimento
anteriormente estimado para os próximos anos. (pág. 21)
20.Solução à vista para o terminal de contentores de Sines. PSA deve ficar com direito a
mais 12 anos de contrato e paga investimento de 200 milhões da terceira fase de
expansão do Terminal XXI. O novo contrato com a empresa estatal de Singapura, que
está por dias, inclui 21 milhões de investimento nos portos de Sines, de Portimão e de
Faro. (pág. 22)
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