Supervisão de Cooperativas de Crédito Brasil RODRIGO PEREIRA BRAZ Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições Não Bancárias Banco Central do Brasil 06 de junho de 2013 Agenda Estrutura do cooperativismo de crédito e da supervisão A supervisão de cooperativas de crédito Riscos e desafios da supervisão Agenda de trabalho Estrutura do Cooperativismo em até 3 níveis Confederação Central Singular Pode ou não ser uma instituição financeira – IF Orienta e coordena as atividades quando sua escala ultrapassa a capacidade/conveniência de atuação das centrais: ≥ 3 centrais Estabelece uma marca comum a toda rede Coordena as ações sistêmicas de seus membros Instituição financeira – IF Organiza em maior escala serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas: ≥ 3 singulares Centraliza/integra/orienta/padroniza atividades operacionais Atua como supervisor auxiliar Instituição financeira – IF Prestação direta de serviços aos associados: ≥ 20 associados Vínculo entre os associados – operações somente com eles. ASSOCIADOS Banco Cooperativo Instituição financeira – IF Provê serviços financeiros especializados para os membros do sistema Número de Cooperativas de Crédito no Brasil Sicredi Sicoob Unicred Confesol 4 15 8 5 6 Total: 38 113 532 96 156 61 256 Total: 1.214 Bansicredi Fonte: BCB - (Dez/2012) Bancoob Distribuição Geográfica das Cooperativas de Crédito 8,5 milhões de km2 191 millhões de habitantes PIB 2012: R$ 4,4 trilhões Municípios: 5.561 C. A. Annibal and S. M. Koyama. “Cooperativas de crédito: taxas de juros praticadas e fatores de viabilidade.” Working Paper #257. Nov. 2011. Supervisão do Banco Central do Brasil Belém (46 cooperativas) Norte Fortaleza (42 cooperativas) Nordeste Recife (76 cooperativas) Salvador (39 cooperativas) CentroOeste Brasília (78) Belo Horizonte (225) Sudeste Rio de Janeiro (247) Curitiba (253) São Paulo (105) Sul Porto Alegre (144) DESUC 246 servidores 182 inspetores Chefia em Brasília 10 regionais Riscos da Supervisão Elevada quantidade de instituições Grande dispersão geográfica Heterogeneidade operacional e de perfis de risco Conflitos entre as funções “social” e “negocial” Elevado custo regulatório e de supervisão Alto custo de resolução para institituições pequenas Instrumentos de Supervisão Estabelecer e fazer cumprir procedimentos que assegurem um ambiente adequado para o gerenciamento de riscos e controles internos Supervisão Auxiliar realizada pelas Centrais Recomendar ou impor ações corretivas Enviar ao Banco Central programa anual de supervisão e relatório consolidado das ações implantadas Comunicar ao Banco Central questões relevantes Autorizar o funcionamento das IFs Promover o compliance com as leis e regulação Supervisão do Banco Central do Brasil Promover ambiente adequado de gerenciamento de riscos e controles internos Identificar exposições ou irregularidades que ensejem ações corretivas e/ou punitivas Promover o saneamento do sistema Supervisão Auxiliar – Funções COOPERATIVAS CENTRAIS Supervisionar as filiadas (risco e compliance), auxiliando e racionalizando as atividades de supervisão do Banco Central do Brasil Centralizar atividades operacionais visando minimizar o custo de observância e maximizar o ganho de escala Gerenciar as disponibilidades financeiras das filiadas – Centralização Financeira Desenvolver produtos/serviços para filiadas e prover acesso em maior escala a operações do mercado financeiro Promover capacitação contínua para executivos e equipes Supervisão Auxiliar – Benefícios e Requisitos Benefícios: Redução do custo de supervisão Supervisão auxiliar: 290 profissionais – R$ 30 milhões para custeio das atividades – Janeiro/2013 Universalização – aumento da escala de supervisão Especialização – profundidade das análises Requisitos: Centrais devem ser capazes de lidar com a quantidade, tamanho e complexidade operacional das filiadas Equalização do conflito de interesse Processo de Supervisão Autorização de funcionamento: Departamento de Organização do Sistema Financeiro 1º Nível: Departamento de Monitoramento → Off site → Ações automáticas → Escore 2º Nível: Departamento de Supervisão Direta → Off site → Análises mais detalhadas 3º Nível: Departamento de Supervisão Direta → On site → Análises aprofundadas → MACC / MACOOP Resolução: Departamento de Liquidação Monitoramento IF 1º nível Acompanhamento Segmentos 2º nível 3º nível Procedimentos On Site Procedimentos Off Site Inspeção Acompanhamento IF Monitoramento Segmentos Métodos Padronizados de Supervisão Modelos padronizados que avaliam as atividades das Singulares, Centrais e Confederações: MACC MACOOP Controles Internos (COSO) Governança e Controles Internos Capacidade de Supervisão Auxiliar Tesouraria Governança Cooperativa Crédito Suporte ao Negócio Outros Ativos e Passivos Situação Econômico Financeira Situação Econômico Financeira 11 11 11 Permitem melhor alocação dos recursos de supervisão e comparação entre as atividades das instituições DesafiosDesuc do cooperativismo de Fiscalizável crédito no Brasil – Universo Economias de escala Racionalização de estruturas Profissionalização da relação com associados Qualidade e ampliação dos produtos e serviços oferecidos – redução de assimetrias com bancos Qualificação e treinamento dos recursos humanos – retenção do conhecimento/expertise na instituição Planejamento Estratégico – Controles Internos, Gestão de Riscos, Governança, TI Agenda de Trabalho Basileia III para cooperativas de crédito Implementação do Pilar 2 – proporcionalidade Requerimentos mínimos e guia de melhores práticas editados pelo supervisor Fundo garantidor de depósitos e assistência financeira (liquidez e solvência) Cogestão Governança Cooperativa Auditoria Cooperativa Obrigado! RODRIGO PEREIRA BRAZ Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições Não Bancárias Banco Central do Brasil +55 11 3414 3842 [email protected]