150 anos
Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo | Gaspar, Julho 2012 | Ano 14 | Nº 156
www.paroquiagaspar.com.br
Missa solene e procissão encerram Festa do Padroeiro
Bem cedo, às 7 horas, podiam se ouvir os
fogos na Comunidade São Sebastião, em Gaspar, de onde saiu a procissão com a imagem do
santo Padroeiro de Gaspar, São Pedro Apóstolo. O sol, ainda tímido no domingo (01/7), já
iluminava as embarcações que traziam a imagem até a Matriz, onde esperava o pároco Frei
Germano Guesser, que na sequência presidiu
a Missa Solene desta Festa de São Pedro.
Foi uma celebração linda e muito devocional, como não se vê em grandes metrópoles. O Coral Santa Cecília e a Banda de Música São Pedro garantiram uma tradição que,
felizmente, continua viva em Gaspar. É uma
grandiosa festa junina que reúne no complexo de eventos da Paróquia mais de trinta mil
pessoas.
Na procissão de entrada, foram apresentados os festeiros deste evento. Casais caminharam com velas acesas, enquanto o povo
aplaudia reconhecendo a dedicação e a doação para que este evento pudesse se realizar
novamente.
Cansado, mas sem perder sua alegria,
Frei Germano presidiu a celebração tendo
como concelebrante Frei José Bertoldi e o diácono Frei Clauzemir Makximovitz e professo
solene Frei Róbson Scudela.
Um momento belo da celebração durante a comunhão: no coro da igreja, o Coral
e a Banda tocaram e cantaram “A Barca”. Frei
Germano convidou o diácono Frei Clauzemir
para fazer a homilia. Ele deverá ser ordenado
presbítero no início do ano que vem e ficará
com Frei Róbson durante o mês de julho em
estágio na Fraternidade São José de Gaspar.
Frei Clauzemir, com muita segurança,
conduziu uma reflexão à altura da Missa Solene. A partir das indagações de Jesus a Pedro – “Quem dizem os homens ser o Filho do
Homem?” e “E vós, quem dizeis que eu sou?”
-, o pregador levou a assembleia a responder
com ele estas perguntas. “Para responder essa
grande pergunta, talvez palavras não sejam
suficientes. É preciso que a nossa vida fale, que
nossa vida testemunhe. E quando a vida fala, a
gente fala de relacionamento com Deus”, disse, insistindo nas perguntas de Jesus.
Para o frade, o encontro com Deus é uma
experiência diária e é para a vida toda. “Se somos cristãos, e hoje estamos verdadeiramente reunidos em seu nome, é porque reconhecemos em todos os momentos da vida, a sua
ação e a sua presença”.
E finalizou: “Tu és rocha porque amas.
Porque amas, cuidas. Sobre essa rocha está
construída a nossa fé e a nossa Igreja. Essa é
a pedra fundamental da nossa fé. Saber que
Deus se importa com cada um de nós. Saber
que tem sentido nos dirigirmos a Ele como
filhos que se dirigem ao Pai. Porque sem isso
não construímos Igreja; sem isso não somos
comunidade de fé”, finalizou.
Segundo o pároco, esta foi uma das melhores edições da Festa de São Pedro.
Confira nesta edição!!!
Editorial...................................................................................... 2
800 anos do Carisma de Clara........................................... 2
O espelho de Gandhi.............................................................. 3
Um chamado............................................................................. 3
O Milagre da Multipilicação................................................ 4
1º Dia do Tríduo...................................................................... 5
1º Dia do Tríduo...................................................................... 6
1º Dia do Tríduo...................................................................... 7
Missa das crianças.................................................................. 7
Cronograma............................................................................... 8
Encontro da Família............................................................... 8
Festa de São Cristóvão.......................................................... 8
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O PESCADOR
Editorial
Louvado sejas meu Senhor,
Por todo o bem que realizas em nós e
Através de cada um de nós...
Só Tu és a própria Bondade...
Caríssimos irmãos, Paz e Bem!
Essa é uma edição especial de nosso
jornal, pela Festa de São Pedro – sem dúvida
um momento ímpar de celebração em nossa
comunidade. Somos gratos a Deus por nos
presentear com uma semana tão boa para a
realização da Festa do Padroeiro. Não lembro,
das festas em que já participei, de um tempo
tão abençoado. Liturgicamente, foi muito bem
preparado e celebrado. Contamos ainda com a
presença agradável de Frei Gustavo Medella.
Ele que acompanhou tão bem as celebrações,
também gostou muito e chegou a afirmar:
“uma verdadeira injeção de ânimo vocacional”... “um banho de fé”...
Nas dependências do Salão Cristo Rei,
tudo preparado, espaços divididos e ocupados
pelas barracas... Todo o trabalho dos voluntários que não mediram esforços para oferecer
a alimentação e outros atrativos. Voluntários
de longa data, outros mais recentes..., sem eles
a festa não teria todo esse sucesso ou talvez
nem tivesse condições de acontecer! A presença do grande público veio coroar todo o
esforço e cansaço sentidos. Diferente da edição anterior, onde a preocupação era “o que
fazer com a sobra”, desta vez foi de as coisas
acabarem antes do previsto... Melhor assim!
Por cada um que arregaçou as mangas,
doou seu tempo e o fez com alegria, o nosso
muito obrigado e que Deus lhe abençoe!
E, como somos todos limitados, por
Julho 2012
maior esforço e boa vontade despendidos,
ocorreram erros, falhas, frustrações... Por essas e outras situações, nosso pedido de perdão!
Mês de julho acontece na Província o estágio dos frades estudantes de Filosofia e Teologia. E conosco estão dois frades estudantes
de Teologia: Frei Clauzemir Makximovitz e
Frei Robson Luiz Scudela. A eles nossas boas
vindas!
Este é o Ano da Família em nossa Diocese
de Blumenau. Por questões de agenda, nosso
Bispo vai estar conosco no dia 17 de julho
(terça-feira). Teremos uma missa na matriz
para todas as Comunidades da Paróquia às
19hs. Não deixem de participar!
Um bom mês de julho a todos. Fiquem com a bênção de Deus!
Frei Germano Guesser
800 ANOS DO CARISMA DE SANTA CLARA
Clara, desde pequena, exercia grande caridade para com os pequeninos e os pobres. Quando viu o exemplo de Francisco de Assis, jovem abastado que abandonou riquezas, honrarias e
vida fácil para abraçar, por amor de Cristo, a mais extrema pobreza, Clara teve uma inclinação
irresistível de seguir o mesmo caminho. Aos 18 anos, no domingo de Ramos de 1212, no silêncio
da noite, fugiu de casa para ir ao encontro de Francisco e seus confrades na Igrejinha da Porciúncula. Aí se deu o início do seu Carisma.
Portanto, neste ano de 2012, a Família Franciscana do mundo inteiro, está celebrando os
800 anos de fundação da Ordem de Santa Clara, também conhecida como das “Irmãs Clarissas”.
Para melhor celebrar esse acontecimento, está peregrinando um estandarte de Santa Clara,
o qual está sendo recebido pelas fraternidades franciscanas do Regional de Santa Catarina. Em
nossa Paróquia, esse estandarte ficou exposto na Igreja Matriz, nos dias 21, 22 e 23 de junho.
Neste último dia, os franciscanos com a comunidade, na missa das 19 horas, celebraram este
acontecimento.
As irmãs Clarissas são em número de umas vinte e um mil, espalhadas pelo mundo inteiro.
No Brasil, há 20 mosteiros dessas irmãs, que procuram viver conforme o exemplo e a regra de
vida de Santa Clara. As Irmãs Clarissas, como todas as Irmãs contemplativas, consagram sua vida
ao amor de Jesus Cristo, levam uma vida de oração e de trabalho, exercitando-se diariamente
no amor a Deus e aos irmãos e às irmãs. Representam uma grande força dentro da igreja. São
uma preciosa energia que abastece a comunidade Igreja com os dons da fé e do amor. Com suas
orações, alcançam numerosas graças para o povo de Deus.
O Pescador
Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo
Gaspar | Julho 2012 | Ano 14 | Nº156
Rua Cel. Aristiliano Ramos, Gaspar, SC
47 3332-0053 | [email protected]
Expediente
Coordenação Geral: Frei Laerte de F. dos Santos, Frei Germano Guesser Frei José Bertoldi.
Coordenação: Cezar Roberto Costa, Gertrudes C. Spengler.
Colaboração: Comunidades, Pastorais, Movimentos.
Diagramação Eletrônica: Celso Ricardo Ronchi / Gráfica e Editora 3 de Maio Ltda.
Tiragem: 1.500 exemplares
Julho de 2012
O PESCADOR
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Espelho de Gandhi
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.
Ele respondeu: “A política, sem princípios – o prazer, sem compromisso – a riqueza, sem trabalho – a
sabedoria, sem caráter – os negócios, sem moral – a ciência, sem humanidade – a oração, sem caridade. E
continuou: a vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amigável; que as pessoas são tristes,
se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos
sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz , se eu estou
feliz; que as pessoas ficam com raiva, quando eu estou com raiva; que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
“A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tomar perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim. Quem quer ser amado, ame!”
O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas, chamadas equívocos, existem semáforos, chamados amigos; luzes de cautela, chamadas família.
E tudo se consegue, se tens decisão; um motor poderoso, chamado amor; um bom seguro, chamado fé;
combustível abundante, chamado paciência; mas, acima de tudo, um motorista habilidoso, chamado Deus.
Um Chamado
No dia 15 de dezembro de 1962 Dom José
Aguirre, Bispo emérito de Sorocaba(SP), com 80
anos de idade, ordenava 15 sacerdotes na igreja
do Sagrado coração de Jesus em Petrópolis (RJ).
Entre os 15 padres ordenados estava eu, Frei José
Bertoldi, O.F.M.
fazia de contas que celebrava a Missa, vestido com
o capote preto do falecido pai. As duas irmãs eram
as assistentes!
Achei por bem contar algumas passagens da
caminhada durante a preparação à ordenação sacerdotal. Senti desde tenra idade um chamado de
Deus para este Ministério
No dia 01 de agosto de 1945 a comunidade
recebeu a graça de ter a Irmã Liduína Venturi, cofundadora das Irmãs Catequistas Franciscanas,
como professora e animadora da vida cristã na Comunidade de Ilze Grande.
Neste ano de 2012 celebro bodas de ouro de
sacerdócio.
O Espírito de Deus ilumina a todo o ser humano para que descubra qual é a missão que o
Criador lhe destina neste mundo. Os dons do Espírito Santo são muitos e a cada pessoa é dado
algum carisma para servir à Igreja.
Na minha infância sentia grande atração
às práticas religiosas e à oração. Vibrava com as
orações nas celebrações litúrgicas, especialmente
com a Missa. Admirava o sacerdote nas celebrações em nossa capela de Santa Teresinha na localidade de Ilze Grande no Município de Ascurra,
onde eu nasci no dia 22 de fevereiro de 1935.
Aos seis anos de idade perdi meu pai (34
anos de idade). Após a morte do pai, mamãe Ana
Bertoldi teve a missão de encaminhar para a vida
quatro filhos, sendo eu o mais velho. Logo depois,
de mim vinha a Ana Lídia de quatro anos e meio,
em seguida a Rosa com dois anos e meio e o Moacir com um ano de idade. Mamãe lutou com muita fé e venceu a batalha, encaminhando os filhos
para uma vida digna e cristã. Ela foi uma “guerreira”. Faleceu em 1996 aos 86 anos de idade.
O meu desejo de ser padre era tão grande
que tentava imitar o padre na celebração da Missa. Em minha casa, estendia uma toalha sobre um
baú, picava uma banana em rodelas, imaginando
que fossem as hóstias, colocava em uma pequena
taça um pouco de leite, simbolizando o vinho e
Ao completar 09 anos de idade participei da
primeira Eucaristia. Pode-se imaginar a alegria
que experimentei naquele venturoso dia! Sempre
que havia Missa na nossa capela lá estava o “geppe”
(meu apelido em casa), recebendo a Comunhão.
Ingressei na Escola Municipal naquele ano.
Aprendi com facilidade as primeiras letras e decorei facilmente as tabuadas da aritmética. Sentiame feliz em participar das aulas da Irmã Liduína.
Contudo, no final do ano, mudamos de residência. Passamos a viver em Diamante, Município
de Rodeio. Com a mudança de lugar, mudaram-se
também os padres que visitavam as Comunidades.
Na Ilze Grande eram os padres de Ascurra, os salesianos e em Diamante, os padres franciscanos de
Rodeio. Continuei na Igreja e na Escola com o mesmo entusiasmo.
Continuação nos próximos números de “O Pescador”.
Convite
Missa da Família para a Paróquia São
Pedro Apóstolo
Dia 17 de julho 2012
Igreja Matriz São Pedro Apóstolo
Horário 19hs
Celebrante: Dom José Negri
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Julho 2012
O PESCADOR
O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO
A festa do Padroeiro de Gaspar, São Pedro Apóstolo, mantém uma tradição que dura
162 anos e revela uma característica própria
do evento: é tempo de unidade na paróquia.
Todos os movimentos, pastorais, ministérios,
colaboradores, voluntários, grupos e comunidades se unem para realizar o milagre da multiplicação. Enquanto as equipes começam a
pôr a mão na massa, literalmente, as doações
chegam em grandes ou pequenas quantidades
para encherem a mesa da partilha.
“É emocionante você ver uma família
doar dúzias e dúzias de ovos e uma pessoa
trazer alguns ovos. Mas todos querem participar da festa, nem que seja com o pouco que
têm. Como a viúva da parábola”, lembra Dona
Lídia Mônica Nagel, uma das coordenadoras
da cozinha.
Para o pároco Frei Germano Guesser,
mais do que arrecadar dinheiro, a festa cumpre o seu papel de ser uma grande confraternização entre os paroquianos. “É bonito ver
essa comunhão da Igreja. Todos partilham um
pouco do que têm. Eles fazem as doações dos
alimentos e depois vêm participar dos eventos”, diz Frei Germano, destacando a presença
de Benedito Aleixo Schmitt, que, aos 90 anos,
participa ativamente de todas as festas.
“Nuti”, como é conhecido o sr. Benedito,
ficou encarregado, junto com José Leopoldo
Schmitt, de receber as prendas. “Já perdi a
conta do tempo que participo da festa”, diz Benedito, que antes de ficar nas prendas vendia
as rifas nas escadarias da igreja. Pelos cálculos
de José Leopoldo, na quarta-feira (27/6), poucos mantimentos faltariam para cobrir todas
as necessidades da festa.
Alfonso Rodolfo Pamplona e Elza de
Souza fizeram suas doações. “É um presente
para São Pedro. Hoje não somos mais festei-
ros mas mantemos a tradição com uma filha e
uma neta”, diz Elza. Alfonso fala com orgulho
da sua participação de 16 anos na Banda de
São Pedro. “O coreto foi inaugurado no meu
tempo”, observa.
Segundo Dona Lídia, foram vendidos 838
tíquetes para a macarronada, com os molhos
A Bolonhesa, Matriciana, Al Pesto e A Carbonara, além de muitas saladas. Para preparar
essa quantidade de pratos, Dona Lídia contou
com uma equipe seis pessoas desde o início da
semana. “Deixamos pronta a massa e os molhos são preparados na quarta-feira pela equipe de Gasparin”, explicou Dona Lídia. Como
não poderia deixar de ser, os integrantes do
Circolo Trentino di Gasparin, descendentes de
italianos, são especialistas em macarronada e
a que fazem já é uma tradição na região. Além
de ajudar na quarta-feira, o Circolo auxiliará
na barraca do pastel, no sábado à noite.
Na quinta-feira, Dona Lídia terá outro desafio pela frente: o rodízio de sopas. E
não pense que depois ela vai ficar tranquila.
“Temos os pratos do buffet e a refeição para
cerca de 500 pessoas que trabalham na festa”,
acrescenta a coordenadora, que durante 23
anos trabalhou na residência dos frades como
cozinheira. “Antes trabalhei mais cinco anos
para o bispo diocesano de Lages”, emenda.
Hoje, aposentada, ela participa ainda mais ativamente da Igreja, como terceira franciscana.
“Esta é minha paróquia e aqui está a minha
fraternidade”, referindo-se à Ordem Franciscana Secular (OFS) de Gaspar, onde é professa
há 39 anos.
Quem também não fica atrás de Dona
Lídia é Gertrudes Crescencia Spengler, a Tuti,
irmã de Frei Evaristo Spengler. Ela está à frente da equipe que cuida da preparação dos
pastéis, que nesta edição pode chegar a servir
cerca de 15 mil pastéis. “Nosso recorde foi de
18 mil unidades”, diz Tuti, que acha difícil chegar a esse número: “Antigamente, o pastel era
o prato principal. Hoje, temos a macarronada,
sopa e o churrasco que são servidos ao mesmo tempo. Então, nunca vamos chegar a essa
quantia”, diz, lembrando que serão oferecidos
dois tipos de pastéis: de frango com palmito e
de carne moída.
Tuti também é professa na Ordem Franciscana Secular e há 25 anos é encarregada da
equipe de preparo do pastel. Ele teme pelo futuro da festa, já que as novas gerações não se
interessam por esse trabalho voluntário.
“A maioria destas senhoras é de idosas
e o que vai acontecer quando elas faltarem?”,
pergunta Tuti. Hoje, muitas paróquias tiveram
que terceirizar as festas. “Mas nunca é a mesma coisa. Aqui fazemos com carinho e muito
cuidado todos os alimentos”, confessa Tuti.
O milagre da multiplicação não fica só
nos alimentos. José Bernardo Wiser, conhecido como Juca, é o responsável pela organização do Leilão do Gado da Festa. Mas seu
trabalho começa bem antes, quando pega uma
lista de possíveis doadores e, junto com Frei
José Bertoldi e mais um ajudante, sai de casa
em casa para conseguir a prenda. Neste ano,
conseguiu 20 animais para o evento, que serão recolhidos no dia 31 para o leilão no dia
do Padroeiro.
No livro “158 anos, nas malhas da história”, o autor Frei Elzeário Schmitt diz que
a primeira missa celebrada na igrejinha da
freguesia de Gaspar aconteceu no dia 29 de
junho de 1850, quando esse pequeno templo
ainda ficava na margem esquerda do rio ItajaíAçu. Portanto, há 162 anos acontece esse milagre da partilha em Gaspar.
Julho de 2012
O PESCADOR
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1º DIA DO TRÍDUO
“Regenerados para uma esperança viva”
Frei Gustavo Medella, orientador pedagógico do Seminário São Francisco de Assis,
em Ituporanga (SC), presidiu a celebração eucarística das 19 horas, que tinha como tema
nesta abertura litúrgica um trecho da Primeira Carta de São Pedro, capítulo 1, versículo 3:
“Regenerados para uma esperança viva”.
Segundo São Pedro, ressuscitando a Jesus Cristo dos mortos, ele nos fez renascer
para uma esperança viva. Para o celebrante,
todo cristão tem essa tarefa de ser todos os
dias da sua vida renascido. “De viver como
alguém renascido. Mas não renascido de qualquer forma, mas da forma como São Pedro nos
apresenta hoje: renascidos para uma esperança viva”, ressaltou Frei Medella.
Segundo o celebrante, o primeiro renascimento é o batismo, quando simbolicamente somos mergulhados na água viva de nossa
esperança, que é Cristo. Mas, lembra Frei Medella, que todo dia ao acordar estamos renascendo para a vida, para as nossas tarefas, para
aquilo que nos espera. “Ao conhecer alguém
estamos renascendo, porque depois que uma
pessoa passa por nossa vida nos tornamos
diferentes e também aquela pessoa. A nossa
existência passa a ter um novo rosto. Aprender é renascer, conhecer é renascer. E esta é a
nossa grande lição: darmos razão para a nossa esperança. Deixar que renasça em nós essa
força que vem do próprio Deus. Que não nos
livra das dificuldades e das lutas, mas que nos
garante a esperança viva e a certeza de que
tudo pode ser melhor”, acrescentou.
Frei Medella levantou algumas questões:
Em que aspecto de sua vida você está precisando renascer? Pode ser no seu casamento,
pode ser na sua relação familiar, na sua vida
profissional? Para o celebrante, renascer é
uma possibilidade que está ao alcance de todos nós. “Vamos deixarmos de lado tudo aquilo que nos impede de renascermos para uma
esperança nova, tudo aquilo que nos puxa
para baixo, que nos amedronta, que nos entristece, que nos frustra, para abraçar o nascimento novo com Cristo Jesus. Ele mesmo
sempre está renascendo em nossos corações”,
lembrou.
Frei Medella lembrou que é preciso renascer e transformar nossas vidas, nossas
famílias, nossas comunidades e o nosso planeta. “A nossa mãe Terra está sofrendo, está
chorando. A Conferência Ambiental Rio+20
lançou este alerta: ela precisa renascer também. Nós precisamos repensar a nossa forma
de nos relacionarmos com o nosso Planeta, a
nossa forma de consumir, a nossa forma de
viver. Uma vida mais simples, uma vida mais
no chão, próxima da realidade. Uma vida de
renascidos para Deus”, concluiu.
Quentão e fogueira
Foi uma noite tipicamente junina a de
quinta-feira. Céu estrelado, lua crescente,
muito quentão e fogueira para esquentar o
frio. Foi também a noite do rodízio de sopas,
do pastel, do sonho, do Bolo de São Pedro. E
como não poderia deixar de ser, todos os espaços da festa ficaram tomados pela multidão.
Além do grande Salão de Festas, onde foi
servido o rodízio de sopas, o pátio asfaltado
concentrou a maioria das barracas, mas um
segundo pátio ficou reservado para a fogueira e a churrascaria, além de um espaço onde
ficarão concentrados os animais doados para
o leilão. Ilson Fantoni ganhou o sorteio para
acender a fogueira.
O pároco Frei Germano Guesser abençoou o Bolo de São Pedro e a festa não parou
mais até meia-noite.
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Julho 2012
O PESCADOR
2º DIA DO TRÍDUO
“Sede vós santos em todo o vosso agir”
No segundo dia do Tríduo da Festa de
São Pedro, Frei Gustavo Medella refletiu sobre o tema do dia “Sede vós santos em todo
o vosso agir” (1Pe 1,15), durante a celebração
eucarística às 19 horas.
Frei Medella, primeiro, mostrou o que é
não ser santo e depois levou o povo a refletir
sobre o que é ser santo.
SER SANTO NÃO É:
1) Ser sem defeitos!
O limite é condição de nossa existência.
Nosso corpo é um limite, uma fronteira que
nos torna particulares e nos permite existir.
Podemos até superar limites, em diversas situações, mas os limites superados ficam para
trás e surgem outros (Exemplo do horizonte).
Somos limitados no espaço e no tempo! Ah,
mas no Evangelho Jesus nos convida a sermos
perfeitos… De fato, convida, porque sabe que
não somos! E perfeição não é a ausência de
defeitos, mas a superação dos limites… É um
crescimento constante, sempre renascer de
novo! (Olha aí o tema de ontem: “Regenerados
para uma esperança viva”!)
Temos nossas dificuldades, nem sempre
somos como gostaríamos de ser. E isso também aconteceu com os Santos: “São Paulo nos
diz: Não faço o bem que quero, mas faço o mal
que não quero” (Rm 7,19). São Pedro nega
Cristo três vezes, fica com raiva do guarda e
lhe corta a orelha… LIMITE… Portanto, ser
santo não é ser sem defeito.
2) Buscar ser melhor do que os outros
A busca pela santidade não é uma disputa, uma corrida onde só um é premiado. O
prêmio é para todos que o buscam de coração.
Não devemos ficar nos comparando, achandonos melhores, mais perfeitos, mais santos
do que ninguém. Este olhar nos distancia de
Deus e das pessoas, nos tornam isolados e solitários. Ninguém gosta de estar perto de uma
pessoa que se acha o suprassumo da bondade,
da generosidade, da justiça… Julgando-se sem
pecado, sem defeito, melhor do que os outros,
mas digna do Reino dos Céus, quem age assim,
sem perceber, incorre no pecado do orgulho e,
caso insista e se aprofunde nessa prática, não
demora muito a se achar igual ou até mesmo
superior ao próprio Deus! PURO DELÍRIO!
3) Isolar- se da realidade
Quanta gente às vezes não fala: “O mundo está perdido! Só tem gente interesseira,
gananciosa, ardilosa, falsa. Meu trabalho é um
ninho de serpentes… Até quem eu achava que
era meu amigo me puxou o tapete… Já sei! Vou
largar tudo e ir morar no meio do mato… Sozinho, eu e Deus! Quero viver rezando, sem contato com ninguém, buscando a santidade… Aí
vou conseguir ser santo… Porque se depender
de quem está à minha volta, Deus me livre…
Um pior do que o outro…”
SER SANTO É:
1) Reconhecer-se pecador e limitado e
trabalhar firme para melhorar
Quem busca a santidade olha para a
própria vida e sabe bem onde o calo aperta…
Reconhece os próprios defeitos, os pontos de
fraqueza… Não fica apavorado diante disso e
muito menos tenta esconder as próprias falhas. Ao contrário: Sabe que é pecador, mas se
sente profundamente amado por Deus, e por
isso busca com toda força aproximar-se cada
vez mais do Senhor, combatendo os próprios
vícios para crescer na Graça de Deus.
O Salmo 31 nos conta a felicidade e o
alívio do ser humano que se reconhece pecador: “Feliz o homem que foi perdoado/ e cuja
falta já foi encoberta!/ Feliz o homem a quem
o Senhor/ não olha mais como sendo culpado,/ e em cuja alma não há falsidade! Eu confessei, afinal, meu pecado,/ e minha falta vos
fiz conhecer./ Disse: ‘Eu irei confessar meu
pecado!’/ E perdoastes, Senhor, minha falta.
Alegrai-vos, ó justos, em Deus,/ e no Senhor
exultai de alegria!/ Corações retos, cantai jubilosos!”
2) Procurar vencer a si mesmo
No caminho da santidade, o maior limite,
o maior obstáculo a ser vencido está no próprio coração. Humildemente, a pessoa reconhece o próprio orgulho, as próprias dificuldades e se coloca com seriedade no caminho
da superação, sempre confiante no auxílio de
Deus. Quem busca a santidade sabe que pode
sempre vencer-se um pouco mais… Tornar-se
mais próximo de Deus pela oração, mais próximo de seus irmãos e irmãs pela caridade,
sempre num caminho de vencer os próprios
obstáculos interiores da vaidade, da preguiça,
da falta de fé, do egoísmo…
3) Transformar a realidade
Aí está a instrução de Jesus, que nos pede
para sermos sal da terra e luz do mundo. Não
temos que nos isolar das pessoas, dos ambientes, mas ao contrário… Lá onde o pecado
parece imperar é que devemos estar… Não so-
zinhos, mas com Deus e os irmãos, fermentando a massa, unindo as pessoas, levando amor,
carinho, alimento, compreensão, um abraço,
um sorriso, um minuto de atenção a quem se
sente abandonado, sozinho, triste, faminto. É
nestes lugares de desafio que devemos estar
para buscar a santidade. Não há dúvida de que
é uma tarefa gigantesca, e, por mais que fizermos, sempre ainda haverá muito por fazer…
Mas é assim mesmo, com paciência, insistência que conseguiremos construir um mundo
melhor…
Então, para concluir:
• SER SANTO NÃO É SER SEM DEFEITOS,
MAS RECONHECER-SE PECADOR E LIMITADO
E TRABALHAR FIRME PARA MELHORAR.
• SER SANTO NÃO É BUSCAR SER MELHOR DO QUE OS OUTROS, MAS PROCURAR
VENCER A SI MESMO.
• SER SANTO NÃO É ISOLAR- SE DA REALIDADE, MAS TRANSFORMAR A REALIDADE.
Resumindo: SER SANTO É SER POR
CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO!
É tornar-se outro Cristo para o mundo e
para as pessoas. Não para ser como Deus, mas
para se colocar a serviço de todos, em especial
dos mais pobres e fracos, como Jesus Cristo se
colocou até as últimas consequências…
Julho de 2012
O PESCADOR
3º DIA DO TRÍDUO
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“Esforçai-vos por consolidar vossa
vocação e eleição”
No último dia do Tríduo da Festa de São
Pedro, em Gaspar, Frei Gustavo Medella refletiu sobre o tema “Esforçai-vos por consolidar
vossa vocação e eleição” (1Pe 1,10) e o Evangelho do dia.
Frei Medella presidiu a sua última celebração eucarística às 19 horas, já que às 15 horas
celebrou a Missa das Crianças. No sábado, a
imagem de São Pedro foi levada, no final da
Missa, para a Comunidade de São Sebastião,
de onde sairá a procissão marítima até a Matriz, quando será celebrada a Missa solene em
honra ao Padroeiro, às 9 horas, no domingo.
Frei Medella apresentou ao povo gasparense Frei Clauzemir Makximovitz e Frei Róbson Scudela, frades estudantes de Teologia,
que farão estágio durante o mês de julho na
Paróquia.
Segundo Frei Medella, Jesus sabe da limitação humana e por isso o mesmo Cristo,
que no Evangelho de ontem nos pediu para
sermos perfeitos como o Pai do Céu, é perfeito, hoje pergunta a Pedro insistentemente:
“Tu me amas?”. E pergunta a mim, pergunta a
você: “Tu me amas?”.
“É, meu irmão, minha irmã, esta afirmação, esta profissão de fé, esta consagração ao
amor, EU TE AMO, anda um pouco desgastada
entre nós… Creio que é tarefa importante pra
todos que estamos aqui, seguidores de Jesus
Cristo, retomar o sentido desta afirmação,
que deve nos comprometer por inteiro, desde as entranhas com o sonho de implantar o
Reino de Deus. Eu te amo deve ser traduzido
em gestos concretos de serviço, de doação, de
partilha, no casamento, na vida de família, na
vida de fé, em nossa comunidade cristã… O Eu
te amo! Dito e redito a Cristo deve perpassar
todo o nosso ser…”, insistiu o pregador.
Segundo Frei Medella, não tem como
amarmos a Deus sem amarmos nossos irmãos
e irmãs. E é por isso que São Pedro nos emociona na primeira leitura, ao partilhar sem
reservas aquilo que tinha de mais precioso, a
sua fé. “Não tenho ouro nem prata, mas o que
tenho te dou: Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu te ordeno: Levanta-te e anda!”
Quantas vezes é este testemunho de fé que as
pessoas esperam de nós. Essa fé que faz uma
revolução na vida, que muda o rumo da histó-
ria, que dá movimento, graça, ritmo e sentido
ao que estava parado, que firma o ser humano
nos balanços e desequilíbrios da vida!”
Frei Medella lembrou que no primeiro
dia do Tríduo fizemos referência ao batismo,
e hoje é dia de olharmos para o Sacramento
da Crisma da confirmação. “Que o Senhor nos
dê a Graça de seguirmos firmes no caminho
iniciado. Que tenhamos a ousadia de trazer de
volta para o caminho de Cristo tantos irmãos
que iniciaram o percurso, mas que se desviaram e hoje andam sem rumo. Vamos assumir
de novo o compromisso que firmamos com
Jesus!
E para encerrar, Frei Medella deixou uma
frase de ânimo e coragem, do querido e saudoso Dom Hélder Câmara, o bispo dos Pobres:
“Não, não pares! É graça divina começar bem.
Graça maior é persistir na caminhada certa,
manter o ritmo. Mas a graça das graças e não
desistir. Podendo ou não, caindo, embora aos
pedaços, chegar ao fim.”
Antes do encerramento da Missa, Frei Gustavo Medella foi homenageado com uma lembrança pelo coordenador do CPC, Clarindo
Francisco Fantoni e a esposa Salete, em nome
da Paróquia de Gaspar. O Tríduo da Festa de
São Pedro terminou com uma grande queima
de fogos de artifícios.
Nem as catequistas esperavam tamanha
resposta das crianças e jovens à Missa do Padroeiro de Gaspar, São Pedro Apóstolo. E ela veio
com grandiosidade e muita alegria. Crianças e
jovens lotaram a bela Matriz dos gasparenses e
fizeram uma bonita celebração eucarística, às
15 horas do sábado (30/6), que fez o celebrante
Frei Gustavo Medella confessar durante a ação
de graças que estava emocionado.
Depois de uma hora e meia de celebração,
todas as crianças, jovens e adultos saíram em
procissão pelo caminho da Gruta, que circunda
a Matriz, com uma imagem menor do Padroeiro, carregada pelas crianças. Ninguém arredou
pé desta manifestação de fé a Jesus Nosso Senhor e àquele a quem confiou a sua Igreja.
Não é à toa que a Paróquia comemorou 150
anos de fundação e a Festa do Padroeiro está na
162ª edição. A religiosidade do povo continua
firme como uma rocha e continua sendo transmitida para as gerações futuras.
Frei Gustavo, muito à vontade na presidência da celebração, fez a festa com as crianças e
jovens, interagindo sempre com eles. Foi assim
durante a sua homilia, onde falou da arte de
pescar… “Quem já pescou? Qual é o maior rio
daqui da cidade? Lá tem peixe? Como estamos
cuidando do nosso rio?”, perguntou. E ouviu das
crianças que a poluição já não permite que as
redes sejam jogadas no Itajaí-Açu.
Prendendo a atenção das crianças, convidou três delas para escolherem um peixe da
rede, que trazia uma mensagem. O primeiro
tinha a seguinte frase: “Na pescaria de Jesus
nós somos peixe e pescador!”. Segundo Frei
Medella, somos peixes porque fomos lançados
no mar da vida por Deus que nos Criou. “Nossa
família nos apresentou para o Batismo (Eu te
batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo). E a partir dali nós nos transformamos
em peixinhos do cardume de Jesus (Bagre, tilápia, bacalhau, pirarucu, dourado, tubarão…
Que peixe você é?)”, disse, fazendo as crianças
rirem muito quando disse que era um tubarão
e que ninguém dissesse que era uma baleia por
causa de sua altura. “A baleia é um mamífero”,
completou.
“Somos pescadores porque Jesus nos convidou a ajudar nesta pesca de outros peixinhos
para o seu cardume, como convidou a São Pedro
e os Primeiros apóstolos: ‘Vocês vão ser pescadores de homens’. Não é que vamos sair por aí
jogando a rede em cima de quem encontrarmos
pela rua… É pelo nosso exemplo, pela nossa disposição, pelo nosso respeito e carinho em tratar
as pessoas que nós vamos pescá-las, conquistálas não para nós, mas para Deus!”, acrescentou.
Frei Gustavo chamou mais uma criança e
pediu para escolher um peixe, que tinha a seguinte mensagem: “Todo mundo segura a rede
junto e ninguém pode largar!”. Foi, então, que
chamou várias crianças para segurar a rede ao
mesmo tempo. Frei Gustavo pediu que algumas
largassem a rede, para que as crianças vissem
que a união estava desfeita.
E ensinou: “Cada um precisa fazer a sua parte, e Deus quer contar com todo mundo. Quando
alguém deixa de fazer, quando uma pessoa larga
a rede, toda a
pescaria fica comprometida… Isso é em casa,
na escola, na Igreja, onde a gente convive… Todo
mundo precisa colaborar…”
A terceira criança escolheu um peixe com os
dizeres: “Fazer parte desta pescaria nos enche
de alegria!”. Frei Gustavo disse que os discípulos
ficaram surpresos e muito felizes com aquela
pesca! “Viram o milagre da ação de Deus enchendo a rede de peixes. Deus enche a rede, mas eles
precisam ajudar a recolher… Mas recolhem com
gosto, ficam contentes.. E nós também, quando conseguimos apresentar Jesus Cristo, nossa
Igreja, a nossos irmãos e irmãs e eles vêm para
somar conosco, nosso coração fica mais feliz, o
mundo fica melhor, as pessoas passam a se entender mais, a se gostar mais!”, completou.
Para fazer a alegria das crianças, no final,
perguntou quem ainda se lembrava das três frases. Quem se lembrou ganhou um tíquete para
gastar na festa.
A procissão saiu pela frente da igreja e terminou na lateral, quando foi solto um rosário de
bexigas infláveis. Frei Gustavo pediu às crianças
que cantassem “Com minha Mãe estarei no céu”
e uma queima de fogos encerrou a emocionante
celebração.
Missa das crianças emociona Frei Medella
|8|
Julho 2012
O PESCADOR
ENCONTRO DA FAMÍLIA
FRANCISCANA DO BRASIL –
FFB EM GASPAR
CRONOGRAMA
No dia 26 de maio passado, aconteceu
um encontro com a Família Franciscana do
Brasil – FFB, do Sub-Regional da Diocese de
Blumenau.
Início com a Santa Missa, na Igreja Matriz, presidida por Frei Laerte Farias dos Santos, OFM. Na homilia ele fez uma bela reflexão
sobre a Vida e o Caminho de Francisco e Clara.
No Salão São Francisco, local do encontro, o irmão Marcos Deschamps, coordenador
do Sub-Reginal de nossa Diocese, deu as boas
vidas e agradeceu a presença de todos.
Estavam presentes, Frei Germano Guesser, OFM e Frei Laerte Farias dos Santos, OFM,
de Gaspar; Irmãs Catequistas Franciscanas de
Blumenau e de Indaial; Irmãs Franciscanas
da Imaculada Conceição de Gaspar; membros
da Ordem Franciscana Secular – OFS das Fraternidades: São Francisco das Chagas de Blumenau, Monte Alverne da Itoupava Central e
Santo Antônio de Pádua de Gaspar.
O Irmão Marcos Deschamps, em sua
reflexão, falou que Francisco e Clara fizeram
suas escolhas livres, mas radicais. Deixaram
suas famílias e construíram suas vidas fazendo o caminho do Evangelho, seguindo o Cristo
pobre, acolhendo os marginalizados e os chagados, ajudando a reconstruir a Igreja que estava em ruínas.
A nossa conversão, nada mais é que um
caminho. A cada dia devemos fazer uma avaliação de nossas atitudes e nossa conduta. Se
o caminho que trilhamos nem sempre foi de
boas escolhas, precisamos nos penitenciar, e,
com a ajuda dos irmãos retomar o caminho
certo.
Neste encontro também foi escolhida
uma nova coordenação para o próximo triênio.
Encerrou-se o encontro com almoço,
simples mais muito alegre e fraterno.
Paz e Bem!
Marilse Bohn
Ministra da OFS
FESTA DE SÃO CRISTÓVÃO
Entre os dias 26 e 29 próximos estará acontecendo as Festividades de São Cristóvão em Gaspar Grande. Segue
a programação:
26/07 – 19h30: Celebração do 1º dia do Tríduo
27/07 – 19h30: Celebração do 2º dia do Tríduo; logo após festejos externos.
28/07 – 19h30: Celebração do 3º dia do Tríduo; logo após festejos externos.
29/07 – 7h30: Tradicional procissão com saída do Ginásio João dos Santos.
9h30: Missa em honra do Padroeiro.
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