A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA: ALGUNS ASPECTOS BIOQUÍMICOS, FISIOLÓGICOS E MICROBIOLÓGICOS LUIZ CARLOS BASSO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ESALQ/USP V SEMANA DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA, Piracicaba 19/20- 5-2011 CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO • O PROCESSO INDUSTRIAL E OS ESTRESSES IMPOSTOS À LEVEDURA • SELEÇÃO DE LEVEDURAS E SEU BENEFÍCIO PARA A FERMENTAÇÃO INDUSTRIAL • REDUÇÃO DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA: ALTERNATIVAS RELACIONADAS COM AS LEVEDURAS • A DIVERSIDADE DOS LACTOBACILLUS E ESTRATÉGIA PARA O CONTROLE DAS BACTÉRIAS • CONSIDERAÇÕES FINAIS A SINGULARIDADE DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA AÇUCAR CARBONO ETANOL CO2 LEVEDURA CÉLULA FILHA PORQUE A LEVEDURA TRANSFORMA O AÇÚCAR EM ETANOL? AÇUCAR (100g) ATP CARBONO BIOMASSA (5%) ETANOL+ CO2 = 90% OUTROS = 5% A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA + FRUTOSE HEXOSE GLICOSE P NH4+ BIOMASSA TREALOSE E GLICOGÊNIO Mg++ K+ PROTEINAS SACAROSE ATP GLICEROL K+ PIRUVATO AMINOÁCIDOS Zn++ NH4+ AC.ORGÂNICOS CO2 ETANOL ETANOL AC.ORGÂNICOS : SUCCÍNICO, MÁLICO, PIRÚVICO O PROCESSO FERMENTATIVO COM RECICLO DE CÉLULAS ÁCIDO MOSTO pH=1.8-2.5 CUBA 2-5 horas 32-40oC 6-10 horas DORNA 7-14% cels Pé de cuba CENTRÍFUGA CREME pH=3.7-4.5 VINHO 7-11%EtOH O coração da fermentação: a dorna Açúcar da cana 5 – 10 µ ETANOL LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae CONTAMINANTES DA FERMENTAÇÃO Açúcar da cana ETANOL LEVEDURA + BACTÉRIA O SUBSTRATO: CALDO DE CANA E MELAÇO AGUA EXTRAÇÃO CALDO CANA (16-20% AT) BAGAÇO SACAROSE (CRISTAIS) CONCENTRAÇÃO (EVAPORAÇÃO) MELAÇO (50-60% AT) SUBSTRATO (18-20%AT) FATORES LIMITANTES DA PRODUTIVIDADE Alta densidade de células (10-14%) : deficiências minerais-N,P,Mg,Mn,Zn Fermentação rápida (6-10 h) Pressão osmótica (sais, açúcar) Etanol (7-11%) Acidez (pH=1.8-2.5) Temperatura (32 - 40oC) Contaminação bacteriana Sulfito, Alumínio, excesso K, Ca, etc FATORES ESTRESSANTES PRESSÃO OSMÓTICA TEMPERATURA ETANOL K+, Ca++ AÇÚCAR DESN.PROTEINAS ÁGUA HSO3- H2SO3 GLICEROL H+ SULFITO = S02 ATP 2H H+ AC. ORGÂNICOS SO4-2 H+ CH3COOH COOH COO- CHOH CHOH + H+ CH3 CH3 + ATP-Al ADP ADP ADP CH3COO- CONT. BACTERIANA = ACIDOS .ACÉTICO E LÁTICO + ATP-Mg H2SO4 Al+3 A ESTEQUIOMETRIA DA FERMENTAÇÃO Açúcar da cana 1% NO RENDIMENTO EM ALCOOL TEM GRANDE IMPACTO NO LUCRO ! ETANOL E CO2: 80-90% DO AÇÚCAR BIOMASSA GLICEROL ÁCIDOS ORGÂNICOS OUTROS SUBPRODUTOS AÇÚCAR RESIDUAL 10-20% BALANÇO DE MASSA (EM ANAEROBIOSE) PRODUTOS DA FERMENTAÇÃO % DO ART CONSUMIDO ETANOL GÁS CARBÔNICO BIOMASSA GLICEROL AC. SUCCÍNICO AC. ACÉTICO ÓLEO FUSEL OUTROS OUTROS SUBPRODUTOS Para um consumo total do açúcar pela levedura 84-92 1-5 2-9 0,3 - 1,2 0,1 - 0,7 0,1 - 0,4 < 0,1 GANHOS EM PRODUTIVIDADE VARIEDADES DE CANA E MELHORES PRÁTICAS AGRÍCOLAS MELHOR ENGENHARIA DO PROCESSO MELHOR ASSEPSIA NUTRIÇÃO DA LEVEDURA LINHAGENS DE LEVEDURAS LINHAGENS TRADICIONALMENTE EMPREGADAS (1987) IZ-1904 TA (M300-A) PANIFICAÇÃO HAVERIA NECESSIDADE DE NOVAS LINHAGENS ???? LEVEDURAS INDUSTRIAIS 1987: 1ª avaliação com reciclos 17% ART AA30 7-8%EtOH 30 0 C PARÂMETROS PARÂMETROS AVALIADOS AVALIADOS PAN/TA FL IZ-1904 IZ-1904 1 REND. (%)(%) REND.ETANOL ETANOL 1 GLICEROL (%)(%)1 1 GLICEROL 2 TAXA (%)2 TAXACRESCIMENTO CRESCIM. (%) 3 VIABILIDADE (%)(%) VIABILIDADE 3 3 3 GLICOGÊNIO (%)(%) GLICOGÊNIO 3 TREALOSE (%)(%) TREALOSE 21% ART A 33 3 FL 0C PE -2 89,5 93,2 COERÊNCIA 88,8 88,8 90,0 90,0 4,6 4,6 5,1 5,1 5,7 41 41 --10 10 80 80 28 28 16 16 7 7 35 49 SOBREVIVERIA 48 97 AO ESTRESSE INDUSTRIAL? 9 16 7 7 0 0 3,7 4 1 – Fração do açúcar metabolizado transformado em etanol ou glicerol 2 – Taxa de crescimento da levedura no transcorrer de 6 ciclos 3 – Valores referentes à levedura do 60 ciclo fermentativo 9 LEVEDURAS INDUSTRIAIS 1987: 1ª avaliação com reciclos 17% ART AA30 7-8%EtOH 30 0 C PARÂMETROS PARÂMETROS AVALIADOS AVALIADOS PAN/TA FL IZ-1904 IZ-1904 1 REND. (%)(%) REND.ETANOL ETANOL 1 GLICEROL (%)(%)1 1 GLICEROL 2 TAXA (%)2 TAXACRESCIMENTO CRESCIM. (%) 3 VIABILIDADE (%)(%) VIABILIDADE 3 3 3 GLICOGÊNIO (%)(%) GLICOGÊNIO 3 TREALOSE (%)(%) TREALOSE 21% ART A 33 3 FL 0C PE -2 89,5 93,2 COERÊNCIA 88,8 88,8 90,0 90,0 4,6 4,6 5,1 5,1 5,7 41 41 --10 10 80 80 28 28 16 16 7 7 35 49 SOBREVIVERIA 48 97 AO ESTRESSE INDUSTRIAL? 9 16 7 7 0 0 3,7 4 1 – Fração do açúcar metabolizado transformado em etanol ou glicerol 2 – Taxa de crescimento da levedura no transcorrer de 6 ciclos 3 – Valores referentes à levedura do 60 ciclo fermentativo 9 A CARIOTIPAGEM E A QUEBRA DE UM PARADIGMA (1989) Colonias individuais DNA intacto Eletroforese TA VR2 VR1 CR PE SA BG MA4 ME3 ME1 IZ + SURPRESAS INICIAIS PERMANÊNCIA DAS LINHAGENS NO PROCESSO LEVEDURAS / SAFRA (DESTIL.) PAN TA NF (Canadá) JA-1 DIAS DE PROCESSO SAFRA SAFRA SAFRA 91/92 (3) 92/93 (6) 93/94 (9) - 20-30 30-40 30-40 15-40 30-40 30 - - - >150 >100 JA-1 –Colônia isolada no final da safras anteriores pela propria destilaria (Jardest)! AVALIAÇÃO DE LINHAGENS ISOLADAS DE PROCESSO 1993 PARÂMETRO* TA RENDIMENTO(%) 86,8 GLICEROL(%ART) 4,49 TAXA CRESC.(%) 44 VIABILIDADE 76 FINAL(%) JA-1 SA-1 87,3 3,98 44 88,0 3,71 45 91 93 6 CICLOS FERMENTATIVOS IMPLANTAÇÃO DAS LINHAGENS SELECIONADAS SAFRA 94/95 – 25 DESTILARIAS LEVEDURA SA-1 CR-1 JA-1 FL/IT o (N DEST.) (20) (20) (20) (5) TAXA PERMA- 45 48 25 5 0 NÊNCIA (%) TAXA DOMI41 14 10 0 NÂNCIA (%) GRANDE BIODIVERSIDADE (SUCESSÃO DE DIFERENTES LINHAGENS) DEST. A 27/07/04 STRAINS DOMINANTES E PERSISTENTES DESTILARIA B 31/08/04 DOMINÂNCIA = COMPETITIVIDADE PERSISTÊNCIA = MÚLTIPLA TOLERÂNCIA O PROCESSO INDUSTRIAL COMO FONTE DE LINHAGENS APROPRIADAS • • • • GRANDE BIODIVERSIDADE LINHAGENS PERSISTENTES (TOLERANTES ?) LINHAGENS DOMINANTES (COMPETITIVAS ?) POUCAS LINHAGENS DOMINANTES E PERSISTENTES PRESSÃO SELETIVA DO PROCESSO COM RECICLO DE CÉLULAS 2 CICLOS/DIA 200-250 DIAS RESISTENTES, MAS SELEÇÃO OU ADAPTAÇÃO EVOLUTIVA LEVANDO A LINHAGENS COM TOLERÂNCIA A VÁRIOS TIPOS DE ESTRESSE, MESMO DESCONHECIDOS NÃO NECESSARIAMENTE COM BONS ATRIBUTOS FERMENTATIVOS A MAIORIA DAS LINHAGENS SÃO IMPRÓPRIAS PARA A FERMENTAÇÃO INDUSTRIAL 15% ESPUMA FLOCULAÇÃO SOBRA DE ART 85% COM PROBLEMAS SEM PROBLEMAS PRIMEIRO PASSO: ESPUMA, FLOCULAÇÃO E AÇÚCAR RESIDUAL SUSPENSÃO HOMOGENEA ESPUMA ESPUMA E FLOCULAÇÃO AÇÚCAR RESIDUAL SEGUNDO PASSO: DESEMPENHO FERMENTATIVO • Rendimento em etanol • Produção de glicerol • Taxa de crescimento • Velocidade de fermentação • Manutenção de alta viabilidade durante reciclos (altos conteúdos celulares de glicogênio e trealose) FERMENTAÇÕES COM RECICLO SIMULANDO O PROCESSO INDUSTRIAL DESEMPENHO FERMENTATIVO PARÂMETROS FERMENTATIVOS PANIFIC. PE-2 RENDIMENTO EM ETANOL (%) 89 93 GLICEROL (%) 5.7 3.7 TAXA DE CRESCIMENTO (%) 5.8 8.2 VIABILIDADE (%) 48 97 GLYCOGENIO CELULAR (%MS) 9 16 TREALOSE CELULAR (%MS) 4 9 6 CICLOS FERMENTATIVOS A 33oC, 9% ETANOL SA-1 3o PASSO: REINTRODUÇÃO NO PROCESSO INDUSTRIAL • PROPAGAÇÃO DAS LINHAGENS SELECIONADAS • INTRODUÇÃO EM VÁRIAS DESTILARIAS (EM ATÉ 70 EM 11 ANOS/SAFRAS) • MONITORAMENTO PELA CARIOTIPAGEM (AMOSTRAS MENSAIS) CAPACIDADE DE IMPLANTAÇÃO • PERSISTÊNCIA • DOMINÂNCIA REINTRODUÇÃO NO PROCESSO INDUSTRIAL LINHAGENS INTRODUZIDAS (DESTILARIA A – SAFRA 95) PANIFICAÇÃO KG 10.000 PE-2 0,5 VR-1 0,5 SA-1 0,5 MONITORAMENTO PELA CARIOTIPAGEM – DINÂMICA POPULACIONAL PROPORÇÃO 100% 80% 60% 40% 20% 0% 10 25 PAN 70 DIAS PE-2 155 SA VR-1 190 CAPACIDADE DE IMPLANTAÇÃO MONITORAMENTO EM 24-70 DESTILARIAS DURANTE 11 ANOS (1995-2006) DESTILARIAS COM A LINHAGEM LINHAGEM (%) INTRODUZIDA PE-2 BG-1 CAT-1 SA-1 VR-1 CR-1 OTHERS* 58 42 51 32 25 17 0 PROPORÇÃO DA LINHAGEM (%) 54 65 45 44 15 6 0 * PANIFIC., VINHO, CERVEJARIA, Y-904, IZ-1904, TA, NF, M-26, ETC. 40% DAS DESTILARIAS OPERAM COM LINHAGENS INDÍGENAS ! BENEFICIOS DAS LEVEDURAS SELECIONADAS • MAIOR RENDIMENTO EM ETANOL • MENOR FORMAÇÃO DE ESPUMAS • MENOR FLOCULAÇÃO A SELEÇÃO PODERIA SER DIRECIONADA TAMBÉM PARA A REDUÇÃO DA CONTAMINAÇAO BACTERIANA? • MAIOR RENDIMENTO EM ETANOL • MENOR FORMAÇÃO DE ESPUMAS • MENOR FLOCULAÇÃO • AÇÃO ANTIBACTERIANA ? LEVEDURAS COM ATIVIDADE ANTIBACTERIANA QUE ATRIBUTOS PODERIAM SER CONSIDERADOS? • Produzir algum inibidor? • Reduzir os alimentos requeridos pela bactéria? • Leveduras geneticamente modificadas (lisozima, nisina, pediocina...) • Etc... RELAÇÕES TRÓFICAS ENTRE LEVEDURAS E BACTÉRIAS REDUÇÃO DO RENDIMENTO EM ETANOL -METABÓLITOS BACTERIANOS -BIOMASSA BACTERIANA -MAIOR PRODUÇÃO DE GLICEROL PELA LEVEDURA REDUÇÃO DA VIABILIDADADE DA LEVEDURA FLOCULAÇÃO ESPUMA Antagonismo entre leveduras e bactérias Ácidos lático e acético ácido succínico bactéria COOH C6H12O6 CH2 levedura CH2 10 H++10 e- 1 COOH + 5 GLICEROL 2 CO2 ÁCIDO SUCCÍNICO X CONTAMINAÇÃO BACTERIANA CONTAMINAÇAO (cel/mL x 10>6) 60 50 40 30 20 10 0 Cherubin (2003) 1 2 3 4 CICLOS M-26 PE-2 5 6 Oliva Neto (2006) M-26: 46% a mais que PE-2 QUAIS SERIAM OS SUBSTRATOS PARA AS BACTÉRIAS ? CINETICA FERMENTAÇAO (4 HORAS DE ALIMENTAÇAO) 4 12 3 9 2 6 1 3 0 0 2 4 HORAS GLIC FRUT SAC 6 ETANOL 8 0 A ATIVIDADE DA INVERTASE É MAIOR QUE A VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DA GLICOSE E FRUTOSE PELA LEVEDURA GLICOSE H 2O O + INVERTASE FRUTOSE SACAROSE Não é absorvida pela levedura Açúcares absorvidos pela levedura com preferencia pela glicose Lactobacilos: tipos de metabolismo Homo-fermentativa Açúcares Ácido Lático Hetero-fermentativa Açúcares Ácido Lático Ácido Acético Gallo, 1989; Costa et al. (2008) Manitol CO2 Etanol Consumo de glicose e frutose por Lactobacilos isolados de destilarias A bactéria hetero-fermentativa tem preferência pela frutose Homo-fermentativo Glicose Frutose 1,00 1,00 0,80 0,80 Açúcares (%) Açúcares (%) Glicose Hetero-fermentativo 0,60 0,40 0,60 0,40 0,20 0,20 0,00 0,00 0 5 10 15 20 25 30 tempo (horas) 35 40 45 50 Frutose 0 5 10 15 20 25 30 tempo (horas) 35 40 45 50 A FERMENTAÇÃO FAVORECE O CRESCIMENTO DO TIPO HETEROFERMENTATIVO CINETICA FERMENTAÇAO (4 HORAS DE ALIMENTAÇAO) 4 12 3 X mais frutose 3 9 2 6 1 3 0 0 2 4 HORAS GLIC FRUT SAC 6 ETANOL 8 0 Fermentação contaminada com bactérias homo- e heterofermentativa BACTERIAS (Cel/mL x 10e7) 50 40 30 20 10 0 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 Poucas diferenças nos níveis de acido lático ACIDO LATICO (mg/L) 4000 3200 2400 1600 800 0 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 A bactéria hetero-fermentativa produz mais ácido acético ACIDO ACETICO (mg/L) 1800 1200 600 0 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 A bactéria hetero-fermentativa afeta mais a viabilidade da levedura VIABILIDADE (%) 100 90 80 70 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 Somente a bactéria hetero-fermentativa produz manitol MANITOL (mg/L) 2000 1500 1000 500 0 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 Apenas a bactéria hetero-fermentativa induz maior formação de glicerol GLICEROL (%) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 HETERO 5 A bactéria hetero-fermentativa afeta mais o rendimento RENDIMENTO (%) 92 90 88 86 84 82 1 2 S/ BACT 3 CICLOS HOMO 4 5 HETERO Haveria necessidade de combater todos os tipos de lactobacilos? Como avaliar os antibacterianos (homo- e hetero)? PODEMOS REDUZIR O CRESCIMENTO BACTERIANO ? REDUZINDO OS ALIMENTOS PARA AS BACTÉRIAS: AÇÚCARES AMINOÁCIDOS E VITAMINAS (MOSTO E LEVEDURAS MORTAS) A CONTAMINAÇÃO BACTERIANA SELEÇÃO DE LEVEDURAS PARA METABOLIZAÇÃO MAIS RÁPIDA DOS AÇÚCARES Considerações finais As leveduras selecionadas colaboram para reduzir os custos de produção do etanol Novas e mais apropriadas linhagens ainda podem ser selecionadas a partir da biodiversidade encontrada nas destilarias (processos diferentes, diferentes linhagens) Os lactobacilus hetero-fermentativos se mostram mais perniciosos para a fermentação em relação aos do tipo homo-fermentativo Novas linhagens com características antibacterianas poderão ser isoladas (baixos teores de açúcar durante a fermentação) OBRIGADO PELA ATENÇÃO ! LUIZ CARLOS BASSO [email protected]