AQUECIMENTO GLOBAL: UMA ANÁLISE CRÍTICA
Luiz Carlos Baldicero Molion
Departamento de Meteorologia/CCEN/UFAL
Cidade Universitária - 57.072-970 - Maceió, Alagoas
ABSTRACT: The global warming hypothesis is based on three main pillars: the series of mean global
surface temperature for the last 150 years, the observed rise of the carbon dioxide concentration in the
last 30 years, and the outputs of global climate models simulations. These three aspects are reviewed
critically and their deficiencies pointed out. The conclusion is that the present knowledge of the global
climate and of the greenhouse effect and its possible enhancement due to human activities, and the
limitations of the global climate models do not justify transforming the global warming hypothesis into
a proved scientific fact. Based on proxy data obtained in Central Amazonia, it is advocated that rather
than warming , the planet may be experiencing a global cooling.
1. INTRODUÇÃO
A propriedade da atmosfera que permite a passagem da radiação solar e aprisiona boa parte da
radiação infravermelha emitida pela superfície é denominada efeito-estufa e, graças a ele, a
temperatura média global do ar, próximo à superfície, é cerca de 15oC. Caso ele não existisse, a
temperatura da superfície seria 18oC abaixo de zero, ou seja, o efeito-estufa é responsável por um
aumento de 33oC! Portanto, o efeito-estufa é benéfico para o planeta, pois gera condições que
permitem a existência da vida como se a conhece. Os gases constituintes da atmosfera que contribuem
para o efeito-estufa são o vapor d'água (H20), o gás carbônico (CO2), o metano (CH4), o ozônio (O3), o
óxido nitroso (N2O) e os compostos de clorofluorcarbono (CFC), vulgarmente conhecidos por freons.
O vapor d'água é principal gás, sua concentração é extremamente variável no espaço e tempo. O CO2
é o segundo gás em importância com concentração 30 a 200 vezes inferior à do vapor d'água. Embora
sua concentração seja baixa, é o gás de efeito-estufa que tem causado maior polêmica, pois sua
concentração vinha crescendo à taxa de 0.4% ao ano. O CH4, embora em concentrações muito
pequenas, na ordem de 1,6 ppm por volume, também tem mostrado um significativo aumento de 1,0%
ao ano. Os gases restantes apresentam concentrações ainda menores que as citadas, porém também
estão aumentando. A hipótese do efeito-estufa intensificado é fisicamente simples: quanto maior for a
concentração desses gases-traços, maior será o aprisionamento de calor e, conseqüentemente, mais alta
a temperatura do Globo.
As previsões de mudanças climáticas em função do aumento de CO2, feitas através de modelos
matemáticos de simulação do clima global (MCG), são catástróficas! Elas sugerem que, dobrando a
concentração de CO2, a temperatura média do Globo aumentaria entre 1,5 e 4,5oC (IPPC, 1990). Uma
das conseqüências seria a expansão volumétrica da água dos oceanos que, associada ao degelo parcial
das geleiras e calotas polares, aumentaria os níveis dos mares entre 0,4 e 1,5 metros. Esse fato forçaria
a relocação dos 60% da humanidade que vivem em regiões costeiras. Na seqüência, serão discutidos o
estado atual do conhecimento sobre o assunto e algumas das limitações dos MCGs.
2. REGISTROS HISTÓRICOS DE TEMPERATURA
O aumento de 25% na concentração de CO2, nos últimos 150 anos, já deveria ter causado um
incremento na temperatura média do globo entre 0,5 e 2,0oC segundo os modelos. A figura 1 (Jones,
1990) mostra que desvios de temperatura, com relação à média do periodo 1951-1970, para o globo
aumentaram cerca de 0,5oC desde 1860. As anomalias computadas por Vinnikov et al. (1987)
concordaram com as de Jones e as de Hansen e Lebedeff (1987) indicaram um aquecimento ainda
maior, de 0,65oC. Segundo o Relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas
(IPCC, 1990), o aumento estaria entre 0,3 e 0,6oC. Esse aumento está situado no limite inferior dos
resultados produzidos por modelos climáticos, que foram utilizados para testar a intensificação do
efeito-estufa
A polêmica que essas séries de anomalias tem causado é que, aparentemente, o aquecimento não é
verificado em todas as partes do Globo. Jones (1990), por exemplo, mostra que foi observado um
resfriamento de 1,0-1,5oC sobre o Atlântico e Pacífico e um aquecimento de 1,0oC sobre a Eurásia e o
norte do continente americano no periodo pós-guerra 1947-86, quando já se tinha uma padronização da
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instrumentação usada nas estações climatológicas. Além da mudança de instrumentação nas estações
climatológicas, outro problema é a correção das temperaturas devido à urbanização, o chamado efeito
de ilha de calor. O trabalho de Halpert e Ropelewski (1991) sugeriu que não se pode afirmar que
esteja havendo aquecimento nos EEUU. Finalmente, um aspecto muito importante é que as séries de
150 anos são curtas para captar a variabilidade de prazo mais longo do clima. A Figura 2 exemplifica
esse ponto. Nela mostrou-se a média da temperatura de Viena, Áustria, e de Hohenpeissenberg,
Bavária, cujo registros iniciaram-se há mais de 200 anos atrás. A curva sobreposta é a média global de
Jones (1990). Nota-se que a temperatura esteve mais alta no final do século 18 e início do século 19,
decresceu até cerca de 1870-1880 e, posteriormente, voltou a aumentar. E esse período coincide com o
início das séries de 150 anos utilizadas pelos citados pesquisadores. Existem, portanto, problemas de
representatividade, tanto espacial como temporal, das séries observadas de temperatura, o que torna
extremamente difícil sua homogeneização.
3. PREVISÕES VERSO OBSERVAÇÕES
Grotch (1988) comparou a distribuição latitudinal dos incrementos de temperatura, para o período do
inverno do Hemisfério Norte, previstos por quatro dos mais renomados modelos matemáticos, em
função da duplicação do CO2. Todos os modelos concordaram que os incrementos de temperatura
seriam maiores nas regiões polares que nas regiões equatoriais. Para o Ártico, por exemplo, os
modelos previram um incremento entre 8 e 15oC no inverno. Rogers (1989), porém, mostrou que a
média invernal das anomalias de temperatura do ar, observadas para o setor Atlântico do Ártico a
partir de 1900, na realidade apresentou um decréscimo superior a 2oC de 1930 até o presente. Ou seja,
exatamente na região onde os modelos previram os maiores incrementos de temperatura, têm se
observado o oposto, principalmente no período de maior aumento da concentração de CO2!
Que existem sérios problemas com as simulações dos MGC não é segredo para a comunidade
meteorológica. Os MCG comumente têm dificuldade em reproduzir as características mais importantes
do clima atual, tais como temperatura média global, diferença de temperatura entre equador e pólo, a
intensidade e posicionamento das correntes de jato, se não for feito o que eufemisticamente é chamado
de "sintonização". Núvens, seus tipos, formas, constituição e distribuição tanto em altura como no
plano horizontal, são outro processo físico mal simulado nos modelos. Nos modelos, aquecimento
global tende a aumentar principalmente as núvens estratiformes na alta troposfera. Ora, núvens altas,
mais tênues e constituídas em parte por cristais de gelo, tendem a aquecer o planeta, pois permitem a
passagem de radiação solar mas absorvem a radiação infravermelha térmica que escaparia para o
espaço exterior, ou seja, intensificam o efeito-estufa , enquanto núvens baixas, mais espessas, tendem a
esfriá-lo, pois refletem mais radiação solar de volta ao espaço exterior. Por exemplo, o modelo do
Serviço Meteorológico Inglês inicialmente previu um aumento superior a 5oC para o dobro de CO2.
Porém, Mitchell et al. (1989) relataram que, apenas mudando as propriedades óticas das núvens
estratiformes, reduziu-se o aquecimento para menos de 2oC, ou seja, uma redução de 60%!
Outro problema sério de modelagem é a simulação do Ciclo Hidrológico e seu papel como termostato
do sistema Terra-atmosfera. Na Natureza, a superfície e o ar adjacente tendem a ser resfriados por
evaporação, pois este é um processo que consome grandes quantidades de calor. Se não existisse
convecção e o resfriamento dependesse apenas da perda radiativa, o efeito-estufa , nos níveis baixos,
seria sensivelmente intensificado e a temperatura de superfície alcançaria 72oC! A convecção
profunda (núvens cumulonimbos) - que os modelos não simulam adequadamente - bombeia calor
latente da camada limite planetária e o libera nos níveis médios e altos da troposfera, de onde esse
calor é irradiado para o espaço exterior. Dessa forma, a convecção "curto-circuita" o efeito-estufa, não
permitindo que a temperatura de superfície atinja valores elevados.
A discussão acima não esgota, de maneira alguma, os problemas de modelagem dos processos físicos e
as possíveis fontes de erros dos MCGs atuais. Porém, são suficientes para demonstrar que as previsões
feitas por eles podem estar superestimadas e que, portanto, a hipótese do aquecimento pelo efeitoestufa intensificado, aceita pela maioria, pode não ter fundamento sólido.
4. A VARIABILIDADE NATURAL DO CLIMA
Além do efeito-estufa, outros fatores internos, de não menos importância, afetam o Clima. Dentre eles,
as variações do albedo planetário - percentual de radiação solar que é refletido de volta para o espaço
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exterior - resultante da variação da cobertura de núvens, da concentração de aerossóis estratosféricos e
das características da superfície . O albedo planetário controla a quantidade de energia solar que é
absorvida pelo sistema Terra-atmosfera. Uma redução de albedo planetário permite maior entrada de
radiação no sistema e, conseqüentemente, aumento de temperatura. Variações na circulação
atmosférica como, por exemplo, alterações na freqüência de ocorrência de eventos El Niño-Oscilação
Sul (ENOS), causam mudanças significativas na temperatura global. Segundo Halpert e Ropelewski
(1991), nos anos em que ocorre a fase quente do ENOS, isto é, temperaturas de superfície do Oceano
Pacífico mais altas que as normais, existe uma tendência para registarem-se temperaturas do ar acima
da média. Na década de 80, ocorreram dois eventos ENOS fortes, sendo o de 1982/83 um dos mais
forte do século. Portanto, o aquecimento da década de 80, que constrasta com o resfriamento a partir
dos anos 50 (Figura 1), pode estar parcialmente relacionado aos eventos ENOS que, segundo Jones
(1990), sozinhos seriam responsáveis por 20-30% da variação da temperatura global. O papel dos
oceanos na variabilidade climática ainda não é bem conhecido. Entretanto, sabe-se que existem
mudanças de prazo mais longo, da ordem de milênio, nas circulações oceânicas de escala global e estas
influenciam fortemente a distribuição horizontal de calor sensível nos oceanos e, conseqüentemente, as
temperaturas do ar devido às variações nas trocas de calor entre o oceano e a atmosfera.
Dentre os principais fatores externos, estão a variação da produção de energia do Sol, as mudanças dos
parâmetros orbitais da Terra e o grau de intensidade das atividades vulcânicas. O Sol é, de longe, a
principal fonte de energia para os processos físicos que ocorrem na atmosfera. Porém, sua produção
de energia, em média 1370 wm-2, não é constante. Observações recentes, feitas por satélite,
confirmaram que sua produção varia de cerca de 0,1% de ano para ano, ou seja, 1,3 wm-2 com o ciclo
de 11 anos (ou 22 anos) das manchas solares e o Ciclo de Gleissberg com um período aproximado de
90 anos. A falta de conhecimento ainda não permite estabelecer se existe influência da variação da
produção de energia do Sol no Clima, embora alguns acreditem que esta não seja significativa. Porém,
convém notar que uma variação de 1,3 wm-2 corresponde a 30-50% do aumento de radiação
infravermelha que, segundo as previsões dos modelos de clima, ocorreria em uma atmosfera com o
dobro de CO2. As erupções vulcânicas explosivas lançam grandes quantidades de aerossóis na
estratosfera, aumentam o albedo planetário e podem causar resfriamento significativo durante décadas.
O efeito de uma erupção é sentido rapidamente a curto prazo. Minnis et al (1993), usando dados do
satélite ERBE, mostraram que a erupção do Pinatubo, Filipinas, ocorrida em junho de 1991, durante
vários meses reduziu de 10 a 15 wm-2 o saldo de radiação planetário entre as latitudes 40oN-40oS. A
erupção recente do Monte Pinatubo causou um resfriamento temporário durante 3 anos. Os efeitos de
vulcões no Clima, porém, podem ser de prazo mais longo se for considerada a inércia térmica dos
oceanos ao responderem a essas variações de curto prazo. Como entre 1810 e 1880 a freqüência de
erupções vulcânicas foi grande, as concentrações de aerossóis estiveram altas e isso pode ter sido a
causa da redução da temperatura global (Figura 2). Bryson e Goodman (1980), porém, mostraram que,
no período de 1920-1950, a profundidade óptica da atmosfera esteve com os menores valores dos
últimos 110 anos e isso possibilitou maior entrada de radiação solar no sistema terra-atmosfera. É
muito provável, portanto, que o aquecimento observado entre 1920-50, que corresponde a 80% do
aquecimento verificado no últimos 150 anos (Figura 3), esteja relacionado à redução da atividade
vulcânica. Em outras palavras, o aquecimento verificado na primeira metade deste século deveu-se a
reduções de albedo planetário e da profundidade óptica da atmosfera e não ao efeito-estufa
intensificado pelas atividades humanas!
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em resumo, a variabilidade natural do Clima não permite afirmar que o aquecimento de 0,5oC seja
decorrente da intensificação - natural ou causada pelas atividades humanas - do efeito-estufa ou
mesmo que essa tendência de aquecimento persistirá nas próximas décadas, como querem os cenários
produzidos pelo IPCC (1990). A aparente consistência entre os registros históricos e as previsões dos
modelos não significa que ele já esteja ocorrendo. Na realidade, as características desses registros
históricos conflitam com a hipótese do efeito-estufa intensificado. O planeta aqueceu-se mais
rapidamente entre 1920-50, quando a quantidade de CO2 lançada na atmosfera era inferior a 15% da
atual, e resfriou-se entre 1950-70, quando aconteceu o desenvolvimento econômico acelerado. O único
fato incontestável é que a concentração de CO2 aumentou de 25% nos últimos 150 anos. Porém, isso
pode ter sido devido a variações internas ao sistema Terra-atmosfera. Como a temperatura dos oceanos
aumentou devido à redução do albedo planetário e ao aquecimento do sistema entre 1920-50, a
absorção de CO2 por eles pode ter sido reduzida e mais CO2 ter ficado armazenado na atmosfera.
Portanto, não se pode afirmar que foi o aumento de CO2 que causou o aumento de temperatura. Pode
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ter sido exatamente o contrário, ou seja, que o CO2 tenha aumentado como resposta ao aumento de
temperatura do ar e dos oceanos. Dados paleoclimáticos indicaram que a concentração desse gás já
atingiu níveis superiores aos atuais no passado. Existem testemunhos, como dados de anéis de
crescimento de árvores, que indicaram que o Clima, ao contrário, pode estar se resfriando. Ferraz et al
(1993) analisaram um jatobá-mirim colhido na Amazônia Central e constataram que a densidade da
madeira nos anéis aumentou nos últimos 400 anos (Figura 4). Aceitando-se que a variação das chuvas
seja o fator ambiental mais importante no desenvolvimento de uma árvore no meio da Floresta
Amazônica, infere-se que o jatobá, durante esse período, esteve sendo submetido a um clima regional
que, paulatinamente, vem ficando mais seco. E isso só poderia estar acontecendo se o clima global
estiver se resfriando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Vinnikov, P., Ya. Groisman e K.M. Lugina, 1987. Empirical data on contemporary global climate
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FIGURA 1. Desvios da temperatura média do ar, média global dos continentes e oceanos, com relação
à média do período 1950-1979, para o Hemisfério Norte, Hemisfério Sul e para o Globo (Fonte: Jones,
1990).
FIGURA 2. Média anual suavizada das temperaturas de Viena (Áustria), e Hohenpeissenberg,
(Bavária). A curva pontilhada, a partir de 1850, representa a temperatura média global de Jones citada
acima (Fonte: Angell e Gruza, 1985).
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FIGURA 3. Tendência dos desvios de temperatura do ar, média global, com relação á média do
periodo 1950-1979. Nota-se que a maior parte do aquecimento global ocorreu antes de 1950 (Fonte:
Balling e Idso, 1990).
FIGURA 4. Variação radial da densidade da madeira dos anéis de crescimento de um jatobá-mirim,
colhido em Balbina, a 170 km a noroeste de Manaus (Fonte: Ferraz et al., 1993).
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