C e n t ro A t l â n t i c o e - b o o k s CENTRO ATLÂNTICO e-books O livro vai morrer? Os meios de comunicação escrita vão desaparecer? Discussões estéreis mas estimulantes, mantidas entre velhos editores do papel e utópicos do digital que tentam não se escutar. É possível o convívio entre ambos os paradigmas. C e n t r o A t l â n t i c o. p t M a g a z i n e • O u t u b ro 2 0 0 2 4 A s ameaças ao papel equilibram perfeitamente com as oportunidades do digital. Mas os dados estão lançados e o rio não pára, embora para os conservadores nada termine (que sorte, são imortais!). Afirmam, sem hesitar, que novas soluções para velhos problemas coexistem sempre com os modelos do passado. Mas a novidade marca pontos de forma descarada. Se não perguntem-lhes: — O que é feito dos discos de vinil? — E das válvulas que equipavam os computadores? — O telex ainda funciona? — E a gasolina com chumbo? — A TV a preto e branco ainda está na sala? — E aquele telemóvel analógico no carro? — Tem comprado acções em escudos? — Os vidros do carro novo abrem-se manualmente? — E as fraldas do bebé são de algodão? — A caneta de tinta permanente que usava na escola? — E aquelas grandes salas de cinema? Pois! Há uma data de tralha que vai mesmo para o lixo. Por vezes coexiste, por períodos consideráveis, com as novas soluções. Noutras ocasiões, nem tempo tem para se despedir. É dado adquirido que as velhas tecnologias, soluções e equipamentos deixam alguma memória. Dificuldades económicas impedem a migração (ou upgrade, se preferirem). Temos também os coleccionistas e, claro, os pobres de espírito e outras excepções. Com os meios de comunicação escrita, passa-se o mesmo. Editores e autores tentam a todo o custo diminuir os custos da impressão, da intermediação e da distribuição, recusando-se a perceber que a resposta está no papel. Os leitores batem palmas e aguardam soluções. Sendo o consumo do papel impresso função do momento, da oportunidade, do consumidor, da aplicação, das reacções pretendidas e das emoções a despertar, não se pode tipificar ou generalizar o tipo de consumo. Estas e outras variáveis são condicionantes. Daí que a morte do papel esteja fora de questão. O que aqui se defende é o seu abandono gradual, nalguns casos total, por classes de aplicações e em grupos de consumidores, e a C e n t ro A t l â n t i c o e - b o o k s sua substituição a longo prazo por papel, que podemos designar de electrónico. Até que exista papel electrónico (2 anos? 10 anos?), o novo paradigma do livro é, sem dúvida, o e-book, do qual o Centro Atlântico é porta-bandeira em Portugal. Para que desfaça eventuais dúvidas sobre o assunto, não deixe de ler as nossas FAQs. Faça depois o download gratuito de alguns dos nossos excertos e... quem sabe... também na leitura se irá converter ao digital. FAQ's genéricas sobre e-books ■ O que é um e-book (livro digital)? ebooks (também referidos por livros digitais, eBooks, ou e-books) são livros, ou publicações, em formato de ficheiro informático, que podem ser descarregados para um computador e lidos no ecrã com um software especial (e-book reader). ■ O que é um e-book reader (leitor de e-books)? É um software gratuito, disponível na Web, e nos inúmeros CD-ROMs que todos os meses as revistas colocam no mercado. O e-book reader tem de estar instalado no computador para que a leitura do e-book seja possível logo após o seu download. Para ler os e-books do Centro Atlântico deve usar um dos dois seguintes e-books readers: Adobe Acrobat eBook Reader (http://www.adobe.com/products/ebookreader/main.html) ou Adobe Acrobat Reader (http://www.adobe.com/products/acrobat/readermain.html). (Na verdade, também se designam por e-book readers os dispositivos dedicados - tipo computador de mão - à leitura de e-books; mas como a generalidade desses equipamentos saiu do mercado entre 2000 e 2001, ou não tem vendas significativas, poucas pessoas conhecem esse outro significado desta designação.) 5 ■ Quais são as principais diferenças entre o Adobe Acrobat Reader e o Acrobat eBook Reader? Ambos lêem ficheiros em formato PDF. O Acrobat Reader pode ser utilizado para ler qualquer documento em PDF, excepto aqueles que são encriptados para serem comercializados através de servidores especiais. O Acrobat eBook Reader permite ler ficheiros PDF quer estejam encriptados ou não. Os e-books do Centro Atlântico podem ser lidos com qualquer um deles. ■ O que é o formato PDF? PDF é um formato de ficheiro, desenvolvido pela Adobe, disponível em diversas plataformas de computação (Mac, MS Windows, Pocket PC) . ■ Quais as vantagens do formato PDF? O formato Adobe PDF é o mais conhecido e mais utilizado para a leitura de documentos nos ecrãs dos computadores. É muito fácil ler e imprimir PDFs e por isso é o formato mais utilizado na Web para documentos (estudos, relatórios, teses, manuais, ...). O software que permite a leitura dos ficheiros em PDF é o Adobe Acrobat Reader (ou o Adobe Acrobat eBook Reader) e está disponível gratuitamente para computadores com Windows, Mac ou Unix, Pocket PC ou Palm OS. O formato PDF foi especialmente concebido para preservar a qualidade dos documentos profissionais, independentemente do computador ou impressora utilizados. ■ Quais são os pré-requisitos para fazer o download de um e-book? - Em primeiro lugar tem de possuir um computador com acesso à Internet; - Deve adicionalmente ter instalado um e-book reader; - Dependendo dos e-books que adquirir precisará de ter algum espaço em disco disponível. ■ Quais são as vantagens dos e-books? - Estão sempre disponíveis - em computador ou CD-ROM; - Actuais: podem ter actualizações igualmente disponibilizadas através de download; - Não requerem espaço: É possível guardar milhares de e-books num computador (num PDA ou num portátil) C e n t r o A t l â n t i c o. p t M a g a z i n e • O u t u b ro 2 0 0 2 ■ O que significa o acrónimo PDF? PDF são as iniciais de Portable Document Format.