0
MANUAL PARA
ELABORAÇÃO DE
PROJETOS
EXPERIMENTAIS –
CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA
1
SUMÁRIO
1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................................... 2
2. LINHAS DE PESQUISA.......................................................................................... 3
3. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ................................................................. 3
4. O PROJETO DE PESQUISA .................................................................................. 4
4.1 CONTEÚDO DO PROJETO ............................................................................... 4
4.2 FORMA DO PROJETO ...................................................................................... 8
5. O ARTIGO CIENTÍFICO ....................................................................................... 13
5.1 ELEMENTOS CONSTITUINTES DO ARTIGO CIENTÍFICO ........................... 14
5.2 FORMA DO ARTIGO ....................................................................................... 17
6. ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO .................................................................. 19
6.1 CITAÇÕES ....................................................................................................... 19
6.2 REFERÊNCIAS E SISTEMAS DE CHAMADAS (nas citações) ....................... 21
6.4 REFERÊNCIAS (ao final do artigo, como elemento pós-textual) ..................... 22
6.4 NOTAS DE RODAPÉ ....................................................................................... 28
6.5 ABREVIATURAS E EXPRESSÕES LATINAS ................................................. 29
7. SEMINÁRIO PÚBLICO ......................................................................................... 30
2
1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Para concluir o Curso de Medicina Veterinária, o futuro profissional deverá
realizar um PROJETO EXPERIMENTAL na área por ele escolhida, desenvolvendo
assim uma pesquisa que deverá ser apresentada no último semestre, sendo o
resultado um elo da teoria e prática deste profissional.
Para interagir o aluno com a realidade, e com o propósito de propor
mudanças para várias situações vivenciadas durante o curso, ele deverá: conhecer,
avaliar, analisar um caso específico através de um PROJETO EXPERIMENTAL, no
nono e décimo semestres do curso, este projeto é o TCC – Trabalho de Conclusão
de Curso, que deverá ser desenvolvido na área escolhida para realização do estudo
e da pesquisa.
Este projeto tem como objetivos:
Proporcionar ao aluno a oportunidade de exercitar sua habilidade
teórico-prática, pois estará vivendo várias situações, onde uma lhe
chamará atenção e ele irá desenvolver um estudo direcionado,
propondo levantamento bibliográfico e coleta de dados reais para
posterior avaliação e conclusão.
Completar
o
processo
de
ensino-aprendizagem,
através
do
relacionamento dos conhecimentos adquiridos em disciplinas isoladas.
Apresentar um bom experimento que marcará a passagem da vida
acadêmica para a vida profissional.
Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares,
permitindo adequar aquela de caráter profissionalizante ás constantes
inovações tecnológicas e ás políticas socioeconômicas a qual estão
sujeitos.
Servir como incentivo para o desenvolvimento do potencial profissional
de cada um, favorecendo o surgimento de gerações de profissionais
empreendedores,
capazes
de
adotar
posturas
baseadas
em
conhecimentos técnicos – científicos, após viverem a realidade da
profissão.
3
Atuar como instrumento de iniciação cientifica à pesquisa e ao ensino.
2. LINHAS DE PESQUISA
Os temas para elaboração de projetos experimentais, pelos acadêmicos do
Curso de Medicina Veterinária deverão seguir as mais diversas linhas de pesquisa
no campo de atuação do mesmo, buscando sempre relevância de sua pesquisa para
o meio técnico e para sociedade aonde atua.
Linhas de Pesquisa:
1.Clinica Médica e Cirúrgica de Pequenos e Grandes Animais
2.Clinica Médica e Cirúrgica de Animais Silvestres e Exóticos
3.Inspeção e Vigilância Sanitária
4.Antropozoonoses e Saúde Pública
5.Reprodução Animal e a Biotecnologia Aplicada
6.Clinica dos Animais de Produção
3. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
O Projeto Experimental para conclusão do curso de Medicina Veterinária será
elaborado durante o nono e décimo semestres do curso, em duplas ou
individualmente. Cada trabalho será acompanhado por um professor orientador.
Durante o nono semestre do curso os acadêmicos deverão, conforme
calendário de TCC da FIT, iniciar a elaboração do seu Projeto Experimental. O
primeiro passo será a escolha do tema e do professor orientador. No decorrer deste
semestre, será submetido o Projeto de Pesquisa, bem como um primeiro esboço do
trabalho final, com a etapa de referencial teórico já concluído.
O trabalho final deverá ser entregue no décimo semestre do curso, em forma
de artigo, conforme as normas estabelecidas neste Manual, que seguem as normas
da Revista Perspectiva Amazônica. Além da entrega do trabalho, o artigo deverá ser
4
apresentado em um Seminário Público organizado pela Coordenação de Curso,
evento que fará parte da avaliação do TCC.
Cada artigo resultante dos projetos experimentais e sua respectiva
apresentação no seminário público serão avaliadas por pelo menos dois professores
da área, conforme critérios preestabelecidos. Setenta por cento da nota final será
atribuída pelo trabalho escrito (em forma de artigo), e trinta por cento pela
apresentação do pôster. Ambas as etapas são obrigatórias para a conclusão do
curso.
4. O PROJETO DE PESQUISA
4.1 CONTEÚDO DO PROJETO
Projeto de pesquisa é o “roteiro” onde serão descritas todas as etapas de uma
proposta teórica. Trata-se de um trabalho científico que deve seguir uma
normatização específica. O projeto deve responder de forma clara e objetiva as
seguintes perguntas:
-O que? -Por que? -Para que?-Como?
A resposta dessas perguntas será obtida subdividindo-se o projeto em
capítulos numerados. Cada capítulo deverá iniciar em uma nova página
(Importante observar que, no artigo final, diferentemente do projeto, os
capítulos iniciam-se em sequência, na mesma página).
1 INTRODUÇÃO
A introdução deve conter os seguintes elementos:
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
O primeiro passo do pesquisador é definir o seu objeto de estudo. Objeto de
estudo é o foco, o eixo central de sua investigação. Não é o assunto, mas o quê
dentro de um assunto geralmente vasto lhe chama à atenção.
5
1.2 PROBLEMA
“Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma
coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução.” (MARCONI E
LAKATOS, 2010, p.143)
Problema não é a mesma coisa que problemática. Um problema de
pesquisa é um problema que se pode “resolver” com conhecimentos e dados já
disponíveis ou com aqueles factíveis de serem produzidos. A problemática é o
quadro no qual se situa a percepção de um problema. Gil (2002, p. 26) destaca
algumas regras práticas para a formulação de problemas científicos:
[...] (a) o problema deve ser formulado como pergunta; (b) o problema deve
ser claro e preciso; (c) o problema deve ser empírico; (d) o problema deve
ser suscetível de solução; e (e) o problema deve ser delimitado em uma
dimensão viável.
1.3 HIPÓTESES OU QUESTÕES NORTEADORAS
As hipóteses são respostas prováveis, supostas e provisórias ao problema
da pesquisa. Durante o trabalho de pesquisa o objetivo será o de confirmá-las ou
refutá-las.
OBSERVAÇÃO: Em alguns tipos de pesquisa, como a qualitativa, trabalha-se com
questões norteadoras e não com hipóteses. As questões norteadoras são
questões específicas e intermediárias, deduzidas do problema de pesquisa e que
funcionam como um roteiro para a obtenção da resposta da questão principal
(problema).
1.4 JUSTIFICATIVA
Na justificativa, o pesquisador deverá mostrar ao leitor por que o seu tema
deve ser pesquisado. Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que “o pesquisador
precisa fazer algumas perguntas a si mesmo: O tema é relevante? Por quê? Quais
pontos positivos você percebe na abordagem proposta? Que vantagens/benefícios
você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar?”
1.5 OBJETIVOS
Indicam o que se pretende conhecer, medir ou provar no decorrer da
pesquisa, as metas que se deseja alcançar. São subdivididos em:
6
1.5.1
Geral
Indica o resultado pretendido. Está intimamente relacionado ao problema de
pesquisa.
1.5.2 Específicos
Indicam as metas das etapas que levarão à realização dos objetivos gerais.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico, também denominado de revisão de literatura,
pressupostos teóricos, marco teórico, etc. é uma etapa importante do projeto que
apresenta uma breve discussão teórica do problema, na perspectiva de fundamentálo nas teorias existentes. As idéias apresentadas no texto devem estar
organicamente ligadas com os objetivos, hipóteses, definição conceitual e
operacional das variáveis e outras partes do projeto. A fundamentação teórica
apresentada deve, ainda, servir de base para a análise e interpretação dos dados
coletados na fase de elaboração do relatório final.
3 METODOLOGIA
Na metodologia devem vir descritos os métodos de abordagem
(relacionados à concepção teórica usada pelo pesquisador) e métodos de
procedimento (que mostram o procedimento que será utilizado na análise dos
dados) da pesquisa. Devem ser identificados na metodologia o tipo de pesquisa, a
população e amostra e os instrumentos a serem utilizados na coleta, na análise e
na interpretação dos dados.
4 CRONOGRAMA
Instrumento que irá detalhar de forma cronológica a evolução da pesquisa.
7
5 REFERÊNCIAS
“Conjunto
padronizado
de
elementos
descritivos,
retirados
de
um
documento, que permite sua identificação individual". (ABNT, 2000, p. 2)
Esse capítulo destina-se a apresentação em ordem alfabética de todas as
fontes utilizadas e referenciadas no corpo do projeto. Existe diferença entre os
termos referências e bibliografia. Nas referências listam-se as obras utilizadas e
citadas pelo autor para elaboração do texto. A bibliografia é parte de uma obra na
qual se listam as referências bibliográficas de obras recomendadas para leitura
complementar.
Obs: As referências devem seguir a formatação sugerida na NBR-6023; O título
neste capítulo deve estar centralizado e não deve ser numerado.
6 APÊNDICES E ANEXOS1
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua
argumentação.
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de
fundamentação, comprovação ou ilustração.
Os apêndices e anexos deverão ser representados pelas letras do alfabeto.
Ex: APÊNDICE A – Título do apêndice
ANEXO A – Título do anexo
O título nestes itens não deve ser numerado.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA
Capa (obrigatório);
Folha de Rosto (obrigatório);
Sumário (obrigatório);
1 INTRODUÇÃO (obrigatório)
1.1 PROBLEMA (obrigatório)
1.2 HIPÓTESE OU QUESTÕES NORTEADORAS (obrigatórios)
1
Materiais complementares ao texto que só devem ser incluídos quando forem imprescindíveis à
compreensão deste. Os apêndices devem aparecer após as referências, os anexos, após os
apêndices, e ambos devem constar no sumário.
8
1.3 JUSTIFICATIVA (obrigatório)
1.4 OBJETIVOS (obrigatório)
2 REFERENCIAL TEÓRICO (obrigatório)
3 METODOLOGIA (obrigatório)
4 CRONOGRAMA (condicionado à necessidade)
REFERÊNCIAS (obrigatório)
APÊNDICES E/OU ANEXOS (condicionados à necessidade)
4.2 FORMA DO PROJETO
O Projeto de Pesquisa deverá obedecer às normas para formatação do Manual para
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da FIT, reproduzidas a seguir.
Papel: Tamanho A4 (21 x 29,7 cm)
Fonte: Recomenda-se usar o tipo Times New Roman no tamanho 12 no texto e 10
nas citações longas (mais de três linhas).
Paginação: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir
da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior
direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2cm da borda
direita da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas
da mesma maneira e sua paginação deve dar seguimento ao texto principal. (NBR
14724, item 5.4).
Margens: Nas margens superior e esquerda deve-se dar 3 (três) centímetros de
espaço, já nas margens inferior e direita apenas 2 (dois) centímetros.
Espaçamento: Todo o texto deve ser digitado com espaçamento entrelinhas 1,5,
com exceção das citações acima de três linhas, as referências bibliográficas e os
resumos, que devem ser digitados em espaço simples. O recuo da primeira linha
de cada parágrafo deve ser de 1,25.
Alinhamento: O texto deve ter o alinhamento justificado, com exceção das
referências cujas regras serão vistas posteriormente.
9
Indicativos de Seções: Os números, chamados indicativos de seções, são
colocados diante dos títulos das seções e separados apenas por um espaço em
branco, sem ponto (.) ou traço (–). Os títulos com indicativos numéricos de
seção devem ser alinhados à esquerda. Os títulos sem esses indicativos (errata,
resumo, listas, referências, apêndices, anexo, glossário e índice) devem ser
centralizados.
Recomenda-se uma formatação diferenciada de acordo com o nível da seção,
adotando-se o seguinte esquema:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
Arial caixa alta, negrito, tamanho 12
Arial, caixa alta, sem negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, com negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, sem negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, em itálico, tamanho 12
* As SEÇÕES PRIMÁRIAS (que dão início a um novo capítulo) devem iniciar sempre em
uma nova página.
* Deve-se aplicar 2 espaços de 1,5 antes e depois de cada seção.
Ex:1 INTRODUÇÃO
2 esp 1,5
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2 esp 1,5
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
2 esp 1,5
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2 esp 1,5
10
Sumário: De acordo com a NBR 14724 (2005), é a “enumeração das principais
divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede.” A palavra “sumário” deve vir centralizada com fonte
tamanho 12. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Devese limitar a numeração progressiva até a seção quinária, seguindo a formatação
descrita no indicativo de seções.
3 cm
2 cm
2 esp 1,5
3 cm
4
2 cm
11
CAPA
12
FOLHA DE ROSTO
13
5. O ARTIGO CIENTÍFICO
Segundo Barba (2005),
[...] é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos
resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma
questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio
rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua
publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o
referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para
orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados
alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de
investigação ou na análise de uma questão”
Artigo científico “é parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2). Os artigos
originais apresentam temas ou abordagens inéditas, ao passo que os artigos
de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados sobre um determinado
tema.
Resenhas são revisões críticas de livros e de publicações científicas ou de
interesse científico, nacionais ou estrangeiros. Uma resenha deve resumir,
analisar, comparar e opinar sobre a obra em questão, constituindo portanto
contribuição teórica ou científica ao campo.
Relatos de caso são relatos de experiências vivenciadas adaptadas ao uso
didático. Os relatos devem analisar a situação em exame e propor questões
para reflexão, contextualizando o caso dentro da área do conhecimento e suas
implicações nesta área.
Ensaios são opiniões aprofundadas obtidas através da análise de um assunto.
São exposições objetivas, lógicas, críticas e originais sobre determinado tema,
pelo qual o autor pode transmitir informações e ideias.
14
5.1 ELEMENTOS CONSTITUINTES DO ARTIGO CIENTÍFICO
ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS
Na primeira página do artigo deverá constar: a) título e subtítulo (se houver); b)
autoria: nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhado de um
breve currículo2 que o(s) qualifique na área do artigo; c) órgão financiador (se
houver); d) resumo e abstract (máximo de 200 palavras); e) palavras-chave (no
mínimo três);
TÍTULO E SUBTÍTULO
Devem possuir originalidade e coerência, pois a partir deles nasce o interesse
pela leitura do texto.
RESUMO E PALAVRAS-CHAVE
Indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo científico,
constituído de frases concisas e objetivas, deve apresentar a natureza do
problema estudado, os objetivos pretendidos, metodologia utilizada, resultados
alcançados e conclusões da pesquisa ou estudo realizado, contendo entre 100
e 250 palavras, descritas em parágrafo único, sem a enumeração de tópicos.
Deve-se evitar qualquer tipo de citação bibliográfica. (ABNT.NBR- 6028, 2003)
Obs: Palavras-chave: São relacionadas de 3 a 5 palavras-chave que
expressem as idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e
compostos, ou expressões características. A preocupação do autor na escolha
dos termos mais apropriados, deve-se ao fato dos leitores identificarem
prontamente o tema principal do artigo lendo o resumo e palavras-chave. (NBR
6022)
2
O currículo deve aparecer em nota de rodapé e conter, de forma sintética, graus acadêmicos,
filiação científica (Departamento, Instituto, Faculdade, Universidade, etc.), principal atividade
profissional e o endereço de e-mail do(s) autor(es).
15
Inclui-se ainda na parte preliminar o abstract e keywords, que são o resumo e
as palavras-chave traduzidos para o idioma inglês.
ELEMENTOS TEXTUAIS
1 INTRODUÇÃO
A introdução é a parte inicial do artigo, “onde são estabelecidos, entre outros
aspectos, a delimitação da pesquisa, o problema de que trata e os objetivos
desejados”. (AZEVEDO, 2001, p.82).
Relevante observar que, ao contrário do projeto, no artigo final a introdução
não é dividida em subitens, devendo conter os diversos elementos acima
relacionados em um texto único.
DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO ARTIGO
O corpo dos artigos científicos pode sofrer alterações de acordo com o tipo de
pesquisa realizada. Os elementos constituintes do desenvolvimento de um
artigo são:
2 REVISÃO DA LITERATURA (condicionado ao tipo de artigo)
Debate entre autores pesquisados e deles com o autor do artigo, com o
objetivo de identificar o estado da arte. Esta discussão baseia-se na bibliografia
disponível e atualizada, especialmente por meio do uso de periódicos
científicos. (GONÇALVES, 2004)
3 MATERIAL E MÉTODO (condicionado ao tipo de artigo, alguns artigos
não necessitam
da descrição de
material,
tendo
esta seção
a
denominação de MÉTODO ou MÉTODOS)
É neste momento que são apresentados e descritos os métodos, as técnicas
os instrumentos de coleta de dados e os equipamentos.
16
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Parte do artigo onde são descritos, explicados e discutidos os resultados,
utilizando-se referencial teórico, a fim de argumentar e sustentar o que foi
encontrado. Deve conter ilustrações e as tabelas necessárias ao entendimento
da pesquisa. (GONÇALVES, 2004)
5 CONCLUSÕES
Parte final do artigo, onde o autor apresenta as conclusões da pesquisa, de
modo sintético, com descobertas fundamentadas nos objetivos que foram
apresentados, comprova ou refuta as hipóteses, ou confirma as respostas
dadas
às
questões
norteadoras,
podendo
apresentar
sugestões
e
recomendações para outros trabalhos.
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
REFERÊNCIAS
Elemento obrigatório, elaborado conforme NBR 6023 (maiores detalhes
no capítulo 6 deste manual).
GLOSSÁRIO (opcional)
Deve ser elaborado em ordem alfabética (NBR 14724).
APÊNDICE (opcional)
“Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto
principal.” (NBR 14724).
ANEXOS (opcional)
“Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.” (NBR 14724).
17
5.2 FORMA DO ARTIGO
O Projeto de Pesquisa deverá obedecer às normas para formatação do Manual
para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da FIT, reproduzidas a seguir.
Papel: Tamanho A4 (21 x 29,7 cm)
Fonte: Recomenda-se usar o tipo Times New Roman no tamanho 12 no texto
e 10 nas citações longas (mais de três linhas).
Paginação: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a
partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último algarismo a
2cm da borda direita da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas
devem ser numeradas da mesma maneira e sua paginação deve dar
seguimento ao texto principal. (NBR 14724, item 5.4).
Margens: Nas margens superior e esquerda deve-se dar 3 (três) centímetros
de espaço, já nas margens inferior e direita apenas 2 (dois) centímetros.
Espaçamento: Todo o texto deve ser digitado com espaçamento entrelinhas
1,5, com exceção das citações acima de três linhas, as referências
bibliográficas e os resumos, que devem ser digitados em espaço simples. O
recuo da primeira linha de cada parágrafo deve ser de 1,25.
Alinhamento: O texto deve ter o alinhamento justificado, com exceção das
referências cujas regras serão vistas posteriormente.
Indicativos de Seções: Os números, chamados indicativos de seções, são
colocados diante dos títulos das seções e separados apenas por um espaço
em branco, sem ponto (.) ou traço (–). Os títulos com indicativos numéricos
de seção devem ser alinhados à esquerda. Os títulos sem esses indicativos
(errata, resumo, listas, referências, apêndices, anexo, glossário e índice)
devem ser centralizados.
18
Recomenda-se uma formatação diferenciada de acordo com o nível da seção,
adotando-se o seguinte esquema:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
Arial caixa alta, negrito, tamanho 12
Arial, caixa alta, sem negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, com negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, sem negrito, tamanho 12
Arial, caixa baixa, em itálico, tamanho 12
* As SEÇÕES PRIMÁRIAS (que dão início a um novo capítulo) devem iniciar sempre
em uma nova página.
* Deve-se aplicar 2 espaços de 1,5 antes e depois de cada seção.
Ex:1 INTRODUÇÃO
2 esp 1,5
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
2 esp 1,5
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
2 esp 1,5
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2 esp 1,5
19
Importante ressalter que, quanto ao início das seções primárias, enquanto
nas outras produções estas devem iniciar em páginas diferentes, nos
artigos o texto deverá ser escrito de forma contínua, incluindo as
referências.
Extensão: De 08 a 20 páginas, incluindo os elementos pré-textuais (título,
autor, resumo e abstract).
6. ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
6.1 CITAÇÕES
As citações são “menções, no texto, de uma informação extraída de
outra fonte” (NBR 14724, p.2).
Existem diversas formas de se fazer uma citação:
a) Citação Direta: é a transcrição literal de um texto ou parte dele,
conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma. 3.
citação até três linhas: deverá ser inserida no parágrafo entre aspas
duplas, mantendo-se o tamanho da fonte e o espaço entre as linhas.
Quando no original transcrito já existirem aspas, essas são indicadas
mediante o uso de aspas simples (‘ ’).
Conforme Andrade (1999, p. 15): “Aprender a ler não é uma tarefa tão
simples, pois exige uma postura crítica, sistemática, uma disciplina
intelectual por parte do leitor, que só podem ser adquiridos através da
prática.”
citação com mais de três linhas: devem aparecer em parágrafo isolado,
destacado do texto normal, por dois espaços de 1,5, antes e depois, sem
3
Alertamos quanto ao número de citações diretas para não deixar seu trabalho como uma
"colcha de retalhos". O bom texto é aquele que articula o pensamento, amarrando as idéias e
não apenas o que cita idéias de outros autores.
20
aspas, com recuo de 4 cm da margem esquerda e sem recuo da primeira
linha do parágrafo. A fonte deve ser a mesma do texto, mas em tamanho
proporcional menor (sugerimos o tam 10), com espaço simples entre as
linhas.
Recuo de
4 cm
Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a
leitura da palavra e a leitura desta implica a
continuidade da leitura daquele. De alguma maneira,
porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da
palavra não é apenas precedida pela leitura do
mundo, mas por uma certa forma de escrevê-lo ou de
reescrevê-lo, quer dizer, de transformá-lo através de
nossa prática consciente (FREIRE, 1984, p. 22).
citação com omissão de parte do texto: é a transcrição literal de um
texto, omitindo parte dele e continuando na íntegra. Pode ser parte de uma
página e parte de outra. Nesse caso, usa-se [...] para dizer que a frase foi
cortada.
2 esp de 1,5
antes e depois da citação
Após ter concluído sua graduação em Medicina, Morton
formou-se em Psicanálise. [...] À época, Morton vivia na
Filadélfia e Reich em Forest Hills[...] Um dia Reich
perguntou quanto tempo Morton levava da Filadélfia,
onde residia, até Rangeley. Morton respondeu que
levava em média umas doze horas. Reich, surpreso,
disse que esse era o tempo necessário para ir de Nova
Iorque até Rangeley... (VOLPI, 2003, p. 40, 41).
b) Citação indireta:. É redigida pelo autor do trabalho com base em idéias
de outro autor sem que haja transcrição literal dos termos. Deve sempre
indicar a fonte de onde foi retirada a idéia. Nas citações indiretas não é
necessária a utilização de aspas e a indicação da página é opcional.
Segundo Andrade (1999), sublinhar é essencial para formar esquemas e
resumos.
c) Citação de citação (Apud ou citado por): é a menção a um documento
ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas
por citação em outro trabalho. Apenas deve ser usada na total
21
impossibilidade de acesso ao documento original. Por exemplo, eu leio no
livro de Navarro algo que Reich havia mencionado. Então, quem está
dizendo é Reich apud Navarro (1999, p.48). A palavra apud significa (de
acordo com, segundo, citado por...) e deve vir sempre em itálico. Também
pode ser substituída pela expressão "citado por".4
Segundo Reich apud Navarro (1999, p. 48), toda criança deve ser muito
bem cuidada principalmente nos primeiros anos de vida.
6.2 REFERÊNCIAS E SISTEMAS DE CHAMADAS (nas citações)
Todas as citações devem ter as suas fontes rigorosamente identificadas. A fim
de não sobrecarregar o texto, adota-se um sistema de chamadas. Existem
basicamente três tipos: o sistema autor-data, o numérico e o da nota de
referência em nota de rodapé.5
OBS: As Faculdades Integradas do Tapajós adotarão o registro de
citações pelo sistema autor-data.
Pelo sistema numérico usa-se um número após a citação, remetendo a uma
listagem sequencial, por número de chamada, ao final do trabalho. São
utilizadas principalmente em trabalhos cuja bibliografia se restringe a artigos
especializados.
As notas de referência no rodapé associam um número de chamada a
referência ao pé da página, devendo constar os elementos essenciais para
identificar a obra. Nas presentes orientações, sugere-se adotar o princípio de
4
É importante lembrar que a referência que vai ao final do trabalho é do livro que está
sendo consultado.
5
Cf. ABNT, NBR 10520, n. 6. A NBR 6023 (n. 9) chama ao segundo sistema de alfabético. Nas
normas da ABNT não fica suficientemente claro se o uso de notas de referência em rodapé
exclui notas explicativas.Conforme a NBR 10520 (2002, n. 6.2.1) “o sistema numérico não deve
ser utilizado quando há notas de rodapé”. De modo semelhante a NBR 6023 (2002, n. 9.2)
afirma que não se pode usar concomitantemente o sistema numérico para notas de referência
e explicativas. Há quem interprete a Norma usando sistemas distintos: números para as
chamadas de referência e asteriscos, para notas explicativas. Como na prática, em vários
campos da área e em diferentes países, se adota a simultaneidade, pode considerar-se
legítima sua utilização.
22
citar a partir do sobrenome, seguido das iniciais do nome, com o título em
itálico,
eventualmente
abreviado,
o
local,
o
ano
e
a
página
correspondente.
Na opinião de H. Küng, “no final da vida humana e do curso do mundo, [...] se
encontrará o próprio inefável”1.
___________
1 KÜNG, H. Teologia a caminho. São Paulo: Paulinas, 1999, p. 291.
No sistema autor-data, mencionam-se entre parênteses o sobrenome do
autor, a data e a página. O sobrenome do autor de uma citação deve ser
escrito com letras minúsculas no decorrer do texto (início da citação) e
maiúscula dentro de parênteses (no final da citação).
Com relação a leitura, Gombert (1992, p. 165) diz que a maioria das
habilidades associadas a ela são de natureza metalingüística.
A consciência metalingüística é um efeito do aprendizado escolar, em especial
do aprendizado da leitura (DONALDSON, apud GOMBERT, 1992, p. 177)
6.4 REFERÊNCIAS (ao final do artigo, como elemento pós-textual)
As referências bibliográficas têm uma normatização bastante rigorosa
estabelecida pela ABNT (NBR 6023 de agosto de 2002). As orientações dadas
a seguir tentam traduzir simplesmente essa norma. O título desta seção não
deve ser numerado.
Como elementos principais nas referências, consideram-se os seguintes:
autoria, título da obra, cidade e editora, e data. Estes elementos, quando
presentes, devem sempre aparecer em espaço simples e alinhados à
esquerda, separados uns dos outros por um espaço duplo. O formato
básico de referência bibliográfica será o seguinte:
23
SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo. n. ed. Local: editora, ano da
publicação. Número de volumes, quando for mais de um (Coleção ou série).
BOFF, Leonardo. A Trindade e a sociedade. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1987
(Col. Teologia e Libertação II/5).
ESPECIFICAÇÃO E ORDEM DOS ELEMENTOS
Autoria
No caso de mais obras de um mesmo autor, referenciadas em sequência e
na mesma página, seu nome, a partir da segunda menção, pode ser
substituído por um traço sublinear de seis espaços.
BOFF, Leonardo. A Trindade e a sociedade. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1987
(Teologia e
Libertação, v. II/5).
______. Dignitas terrae: Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. 2. ed. São
Paulo: Atica,
1996 (Religião e Cidadania).
Quando se tratar de 2 ou 3 autores, são referenciados na ordem em que
aparecem na publicação e separados um do outro por ponto e vírgula.
LIBANIO, João Batista; MURAD, Afonso. Introdução à Teologia: perfil,
enfoques, tarefas. São Paulo: Loyola, 1996.
Se há mais de 3 autores, indica-se apenas o primeiro, seguido da expressão
latina et al. ou et alii.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo et alii. Neoliberalismo e o pensamento cristão.
Petrópolis: Vozes,1994.
Organizador, Compilador, Coordenador, EditorQuando não há autor, e sim
um responsável intelectual, entra-se por este responsável, seguido da
abreviação que caracteriza o tipo de responsabilidade, entre parênteses.
SUSIN, Luiz Carlos (Org.). O mar se abriu. São Paulo: SOTER - Loyola, 2000
24
Autoria de entidades coletivas
Entra-se pelo nome por extenso e em maiúsculas.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Missão e ministérios
dos cristãos leigos e leigas. São Paulo: Paulinas, 1999 (Documentos da CNBB,
62).
Eventos (congressos, conferências, encontros etc.)
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade). Título: tipo
(anais, atas, resumo, tópico temático etc.). Local de publicação: Editora, data
de publicação. Número de páginas ou volumes.
Título
O título é reproduzido tal qual figura na obra ou trabalho referenciado,
transliterado, se necessário. Quando for em língua estrangeira, deve
obedecer à escrita normal naquela língua. Os subtítulos separam-se do título
por dois pontos (:) sem grifo. Se for preciso, faz-se a tradução do mesmo,
entre colchetes ( [ ] ).
Edição
Logo após o título indica-se a edição, quando mencionada na obra, em
algarismo(s) arábico(s) seguido(s) de ponto e da abreviatura da palavra
“edição”, no idioma da publicação: 2. ed.;
Emendas e acréscimos são
indicadas de forma abreviada: 2. ed. rev.; 2. ed. rev.
Em documentos
eletrônicos a versão é tratada como edição.
BIBLEWORKS for Windows. Version 4.0.05p. [s.l.] Lotus, 1999. 1 CD-ROM.
Local
O nome do local (cidade) deve ser indicado assim como figura na publicação
referenciada. Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser
identificada, indica-se entre colchetes. Não sendo possível determinar o local,
indica-se entre colchetes [S.l.] (Sine loco).
25
Editora
O nome da editora deve ser grafado assim como figura na publicação,
abreviando-se os prenomes e suprimindo-se outros elementos que designam a
natureza jurídica ou comercial da mesma, desde que dispensáveis à sua
identificação: Vozes (e não Editora Vozes). Quando há duas editoras,
indicam-se as duas com suas respectivas cidades:
DONNER, Herbert. História de Israel: e dos povos vizinhos. Vol. 1: dos
primórdios até a Formação do Estado. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis:
Vozes, 1997.
Quando a editora não aparece na publicação, mas pode ser identificada,
indica-se entre colchetes. [S. n.] (Sine nomine).
Quando o local e o editora não aparecem na publicação, procede-se de modo
semelhante [S.l.: s.n.]. Não se indica o nome da editora quando o livro é
editado pelo autor.
Data
Indica-se sempre o ano de publicação em algarismos arábicos: 1999 (e não
1.999 ou MCMXC). Se nenhuma data de publicação puder ser determinada,
registra-se uma data aproximada entre colchetes: [1981?] para data provável;
[ca. 1960] para data aproximada; [197-] para década certa; [18--] para século
certo; [18--?] para século provável.
Normas especiais
Tratando-se de uma parte (capítulo de livro, páginas, volumes de coleção etc.)
da obra de um autor, cita-se normalmente, acrescentando a indicação das
páginas ou volumes correspondentes.
VILANOVA, Evangelista. Historia de la teología cristiana. Barcelona: Herder,
1992. 3 v. p.18-2008.
26
Quando a parte citada possui autoria própria (capítulos de obras coletivas,
verbetes de enciclopédias e léxicos) entra-se com a autoria da parte, seu título
correspondente, em fonte normal, seguida de In: e as referências da obra a
que pertence a parte, acrescentando, ao final, o capítulo, os volumes ou as
páginas inicial e final.
MAYER, R. J. Neoplasias do esôfago e do estômago. In: ISSELBACHER, K. J.
et al. (Ed.) Harrison: Medicina interna. 13. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
1995. cap. 253, p. 1450-1454.
Dissertação/Tese
Entra-se pelo sobrenome do(a) autor(a), título, ano (sem local) e número de
folhas, separados por ponto. A seguir, em nota, menciona-se o tipo de trabalho
(tese, dissertação, trabalho de conclusão), o grau, a vinculação, o local e o ano
da defesa.
ASSINE, M. L. Aspectos da estratigrafia das seqüências pré-carboníferas da
Bacia do Paraná no Brasil. 1996. 207 f. Tese (Doutorado em Geologia
Sedimentar) – Faculdade de Geociências, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1996.
Referência legislativa (leis, decretos, portarias)
Segue o formato básico, LOCAL (país, Estado ou cidade). Título (especificação
da legislação, número e data). Ementa. Indicação da publicação oficial.
BRASIL. Decreto-lei n. 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos da Administração Federal direta e autárquica. Diário Oficial da
União, Brasília, v.126, n.66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt.1
Livros Sagrados
Os textos reconhecidos como sagrados por um grupo religioso, têm sua
entrada pelo título em português, seguido das especificações de língua, versão,
tradução, edição.
BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo:
Paulus, 2002.
27
Periódicos
Ao citar um periódico (revista científica, jornal, ou magazine), entra-se pelo
título em maiúscula, seguido do local, editora, ano de início e, quando for o
caso, ano final. pode acrescentar-se a periodicidade.
TEOCOMUNICAÇÃO. Porto Alegre: Edipucrs. Revista Teocomunicação 31
anos: índice dos artigos publicados por ano e autor. Edição especial, 2002.
Artigos em periódicos
Na referência a artigos inicia-se pelo sobrenome do autor, na forma
convencionada, seguido do título do artigo (sem aspas e nem grifo), título da
revista, grifado, a cidade, o volume, número de fascículo, página inicial e final,
ano.
BRIGHENTI, Agenor. O valor teologal da diferença. Revista Eclesiástica
Brasilieira, Petrópolis, v. 61, n. 242, p. 275-313, jun. 2001.
Artigo publicado em evento
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo: subtítulo se houver.
In:NOME DO EVENTO, número de edição do evento em algarismo arábico
correspondente à sua edição (a partir da segunda ocorrência)., ano da
realização do evento, cidade de realização do evento. Tipo de publicação
(Anais ou Resumos ou Proceedings) Cidade de publicação: Instituição editora,
ano de publicação. p. inicial – final do artigo.
CARVALHO, M. M. Utilização de sistemas silvipastoris. In: SIMPÓSIO SOBRE
ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997, Jaboticabal. Anais.
Jaboticabal:UNESP, 1997. p. 164-207.
Informações retiradas da Internet
Quando a informação está disponível somente na Internet, segue o seguinte
padrão:
28
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver.
Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia mês (abreviado até a terceira
letra, exceto maio) ano.
Publicação impressa em papel e via Internet
Quando está disponível em versão impressa faz-se primeiro a referência da
publicação em papel (geralmente são publicações periódicas) e depois
menciona o acesso através da Internet.
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver. Nome
do periódico, cidade, v. , n. , p. inicial – final, mês (abreviado até a terceira
letra, exceto maio) ano. Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia mês
(abreviado até a terceira letra, exceto maio) ano.
Imagem (fita de vídeo ou DVD)
Título: subtítulo se houver. Produção de (nome em seqüência direta). Cidade:
Produtora, ano. Especificação do tipo de suporte: fita de vídeo ou DVD. Se
houver necessidade, acrescentam-se informações que poderão contribuir para
identificação do material, como por exemplo, o tempo de duração, colorido etc.
AGROTURISMO: um novo conceito de negócio. Produção de Engº Marcos
Orlando de Oliveira. Vitória: SEBRAE, 1999. 1 videocassete. (61 min).
CD ROM
GOODMAN & Gilman’s: the farmacological basis of therapeutics. 9th ed. New
York: McGraw-Hill, 1996. 1 CD-ROM.
6.4 NOTAS DE RODAPÉ
Nos textos científicos as notas de rodapé constituem parte do aparato
crítico e servem a três finalidades: explicitar ou comentar algum elemento do
texto (notas explicativas), referir a alguma outra passagem no próprio trabalho
(referências cruzadas) e registrar as referências bibliográficas de citações.
As notas de rodapé, como diz a própria palavra, são apresentadas ao pé
da página e referidas a um número de chamada sequencial. Este, com os
29
recursos da informática, deve ser sobrescrito, após o sinal de pontuação. O
texto das notas vai separado por uma linha contínua de 3 cm, iniciada da
margem esquerda. O espaço é simples e o tamanho da fonte 10, no mesmo
estilo de fonte do texto e o alinhamento do texto é à esquerda. O número da
nota aparece isolado à esquerda do alinhamento do texto.
6.5 ABREVIATURAS E EXPRESSÕES LATINAS
Em textos acadêmicos, há expressões latinas que podem ser usadas
caso haja necessidade de repetir inúmeras vezes a mesma citação. Segundo a
ABNT a primeira citação deve apresentar a referência completa e as
referências subsequentes podem ser apresentadas por meio de expressões
latinas, úteis para evitar repetições de fontes citadas anteriormente.
Abreviatura ou
significado
expressão
Apud
junto a; em
Empregada geralmente em bibliografia, para indicar
a fonte de uma citação de citação (também
chamada de citação de segunda mão).
cf.
“Confira”, “conforme”.
ed.
Edição.
Ibidem
aí mesmo; no mesmo lugar; na mesma obra.
Emprega-se em citações de obras mencionadas na
nota imediatamente anterior. Abrev.: ib.
Idem
o mesmo; o mesmo autor.
Usado para evitar repetições. Abrev.: id.
loc.
Local.
n.
Número.
ob. cit. (ou op. cit.)
Obra citada.
ob. loc. cit.
no trecho citado.
Remissão à mesma página ou trecho mencionado
30
na nota imediatamente anterior.
p.
Página.
p. ex.
Por exemplo.
passim
por aqui e ali.
Palavra que se pospõe ao título de uma obra citada
para indicar que nela se encontrarão referências em
vários trechos.
s.d.
Sem data.
s.e.
Sem editora identificada.
s.l.
Sem local.
s.n.
Sem nome.
Sic
Assim -Vem entre colchetes, para indicar que o
texto original é exatamente como apresentado no
trabalho por mais estranho que pareça.
Quadro - Abreviaturas e expressões latinas com seus respectivos significados:
7. SEMINÁRIO PÚBLICO
Os alunos, como parte da avaliação de seus TCC´s, deverão apresentar
o artigo produzido em um Seminário Público, evento organizado pela
Coordenação do Curso, em data(s) dentro do período previsto para defesa de
TCC´s no calendário da FIT. As apresentações terão duração mínima de 10
minutos, e máxima de 15 minutos, e serão avaliadas por professores da área,
indicados pela Coordenação do Curso.
Download

Orientação para Elaboração de Projetos Experimentais