6.1 Quantidades parciais molares Somente foram considerados até aqui os sistemas fechados e fases puras, ou seja onde a massa total permanece invariável durante as transformações seja, transformações. Nestes casos, quando o equilíbrio é atingido o sistema fica definido pelas variáveis T e P ou T e V. Para cristais contendo impurezas p ou p para soluções, ç ,q quais as p propriedades p termodinâmicas de um componente particular na solução? Devemos pensar em: quantidade parcial molal ou quantidade parcial molar Molalidade, mB, é o número de moles do soluto (B) contidos em 1000 gramas de sol ente solvente. Molaridade, MB, é o número de moles do soluto (B) contidos em um litro de solução. Um dado componente terá, um volume molar parcial, entropia molar parcial, energia molar parcial, entalpia molar parcial e energia livre molar parcial. 6.1 Quantidades parciais molares No caso de considerarmos um sistema aberto, é necessário levar em consideração as possíveis variações de massa de cada uma das substâncias que o compõem. Para soluções gasosas: composição volumétrica é dada pela composição molecular, isto é, pela respectiva composição em frações molares, e sua pressão total é igual à soma das pressões parciais de seus constituintes. A composição de uma solução pode ser expressa de várias maneiras maneiras. Em frações molares: NA XA XB ; NB XA XB XA XB Percentagem ponderal (em peso %): w% A onde NA + NB = 1 massa de A massa de B ; w% B massa total massa total onde w%A + w%B = 100 6.1 Quantidades parciais molares Para uma solução com 02 tipos de moléculas, com um volume definido: Volume = Volume (moléculas A) + Volume (moléculas B) Volume parcial molar de A = volume ocupado por 01 mol de A Volume parcial molar de B = volume ocupado por 01 mol de B Para considerar quantidades padrões de material pode-se usar 01 mol de um determinado componente. Para uma solução com T e p fixos: únicas variáveis serão associadas à composição. Para um volume da solução de V’, consistindo de: n1 moles do componente 1, n2 moles do componente 2, etc. Como V´ = f(n1, n2,...) temos: V V dV dn1 dn 2 ... n1 T , p , n2 , n3 ,.. n2 T , p , n1 , n2 ,.. E obviamente existes equações similares para G’, H’, etc. 6.1 Quantidades parciais molares O volume parcial molar do componente i será: E portanto: dV V 1dn1 V 2 dn 2 ... V V i ni T , p , n j dG G 1dn1 G 2 dn 2 ... dH H 1dn1 H 2 dn 2 ... G i potencial químico do componente i Nessas operações, a composição foi mantida constante; o que é compatível com: (a) Se V’ é pequeno, dni moles podem ser acrescentados sem mudar a composição caso dni seja infinitesimal ((b)) Se dni for g grande a composição p ç p pode ficar aproximadamente p constante caso V’ seja muito grande. Portanto, V i pode ser avaliado numa composição específica e representa o volume Portanto molar efetivo do componente i na solução. Para uma solução de ni moles de i o volume total será o volume por mol do componente 1 vezes o numero de moles de 1 1, mais o volume por mol do componente 2 vezes o numero de moles de 2, etc . 6.1 Quantidades parciais molares Ou, V V 1n1 V 2 n2 ... G G 1n1 G 2 n2 ... H H 1n1 H 2 n2 ... Diferenciando a equação do volume: d V V 1dn1 n1d V 1 V 2 dn 2 n2 d V 2 ... comparando com: dV V 1dn1 V 2 dn 2 ... n1d V 1 n2 d V 2 ... 0 e também: n1d G 1 n2 d G 2 ... 0 n1d H 1 n2 d H 2 ... 0 n1d S 1 n 2 d S 2 ... 0 6.1 Quantidades parciais molares As quantidades V´, G´, etc. se referem a quantidades arbitrárias de solução. É mais i conveniente i t considerar id um átomo-grama át d solução. de l ã Por definição, V V ( n1 n2 ...)) onde V - volume da solução por átomo-grama Di idi d as equações Dividindo õ pelo l número ú d de át átomos-grama da d solução l ã ((n1+n2+...), ) e com: Xi ni n1 n2 ... V V 1 X 1 V 2 X 2 ... G G 1 X 1 G 2 X 2 ... H H 1 X 1 H 2 X 2 ... S S 1 X 1 S 2 X 2 ... E também: dV V 1ddX 1 V 2 ddX 2 ... dG G 1dX 1 G 2 dX 2 ... ddH H 1ddX 1 H 2 ddX 2 ... dS S 1dX 1 S 2 dX 2 ... 6.1 Quantidades parciais molares E ainda: i d X 1d V 1 X 2 d V 2 ... 0 X 1d G 1 X 2 d G 2 ... 0 X 1d H 1 X 2 d H 2 ... 0 X 1d S 1 X 2 d S 2 ... 0 X 1d G 1 X 2 d G 2 ... 0 equação de Gibbs-Duhem 6.2 Obtenção das quantidades molares parciais Conhecendo-se o volume por átomo-grama de uma solução binária em função da composição qual os volumes parciais molares dos componentes? composição, Supondo uma solução com volume molar V quais são os valores de V A e V B ? da eq eq.:: dV V A dX A V B dX B Como X A X B 1 e dX A dX B dV (VB V A ) dX B dividindo-se dividindo se por dXB resulta em Rearranjando j a eq. q V V 1 X 1 V 2 X 2 ... resulta em VB dV VB V A dX B V VB X B 1 X B E substituindo na eq. de VB dV VB V (1 X B ) dX B dV V A V X B dX B e do mesmo modo Volume molar e volume parcial molar para uma solução binária. 6.2 Obtenção das quantidades molares parciais Portanto,, os volumes p parciais molares de A e de B são dados p pelos interceptos p da tangente à curva em XA=1 e XB=1, para a composição de interesse. dV V A V X B dX B dV V B V (1 X B ) dX B Volume molar e volume parcial molar para uma solução binária. 6.3 Obtenção de uma quantidade molar parcial a partir de outra Caso seja possível obter a quantidade molar parcial em função da composição de um componente componente, mas não do outro: Conhecendo-se V A em função da composição para um sistema A-B; como obter VB ? Da equação de Gibbs-Duhen Volume parcial molal do componente A X 1d V 1 X 2 d V 2 0 e da relação (X A X B) 0 rearranjando: dV B 1 X B dV A XB Integração resulta em VB , porém é necessário avaliar o limite inferior de integração para XB=1, pois neste caso o termo (1-XB)/XB = 0. Além disso, do lado esquerdo, no limite inferior d iintegração; de t ã VB VB* e V A em X B a (1 X ) * B dV A portanto: VB VB V A em X B 1 X B analítica, portanto é necessário um V A geralmente não é conhecido na forma analítica * método gráfico para determinar (VB VB ) . 6.3 Obtenção de uma quantidade molar parcial a partir de outra Da curva ao lado e integrando graficamente entre o valor de V A quando XB=1 e V A para XB=a . A quantidade (V B V B ) é representada pela área hachurada. * E o valor de V também pode ser obtido de: V X AV A X B V B Pode-se generalizar para as outras quantidades termodinâmicas G B G B* G A em X B a G A em X B 1 (1 X B ) dGA XB Método g gráfico p para obter uma q quantidade parcial a partir de outra 6.4 Algumas relações entre quantidades molares parciais Considerando a equação G´=H´+TS´, com G´, H´e S´se referem a uma quantidade arbitrária de solução solução. Para T e p ctes, dG´=dH´+TdS´, dividindo ambos os lados por dni, sem modificar os outros componentes e a T e p ctes: G HG S T ni ni ni ou Gi H i T S i ou seja, as relações entre as quantidades termodinâmica molares parciais é exatamente a mesma que as relações já vistas para componentes puros. Portanto: G i T Si p , n1 , n2 ,.. Gi / T Hi (1 / T ) p , n1 , n2 ,.. Gi P Vi T , n1 , n2 ,.. 6.4 Algumas relações entre quantidades molares parciais Subtraindo as equações apropriadas para substâncias puras: (Gi Gi ) ( S i S i ) T [(Gi Gi ) / T ] H i H i (1 / T ) e os valores do lado direito são as quantidades molares parciais relativas (Gi Gi ) Vi Vi p de equações anteriores (cap 5 Swallin): dG = RT d ln a G e a representam a energia livre e a atividade para uma substância em particular. Para o componente i na solução: d Gi RTd ln ai E como ai = 1 para o componente puro de energia livre Gi*, após integração: Gi Gi* RT ln ai 6.5 Energia livre de formação de uma solução Para um átomo-grama de solução a partir de componentes puros em seus estados padrões: X A A( s ) X B B ( s ) ( X A , X B ) Gm ∆Gm é a energia livre de formação ou energia livre de mistura. da reação ç acima: G m G X AG A* X B G B* Substituindo a equação, G G1 X 1 G 2 X 2 ... na equação acima G m RT ( X A ln a A X B ln a B ) Do mesmo modo: n H m X i ( H i H i* ) i 1 n S m X i ( S i S i* ) i 1 sendo todas essas equações de caráter geral! 6.6 Soluções ideais Comportamento de soluções, por ex., 02 líquidos: Q Quando d misturamos i t d dois i lí líquidos id (A) e (B), (B) de d moléculas lé l ((ou át átomos)) aproximadamente do mesmo tamanho, pode ocorrer uma das seguintes situações: 1. AA a força de ligação das moléculas de (A) e BB a força de ligação das moléculas de (B); caso AB tenha o mesmo valor que AA e BB, BB a mistura de (A) e (B) será completamente desordenada e (A) será miscível com (B) em todas as proporções; 2. 2 AB (AA, (AA BB) BB), então (A) e (B) estarão mais fortemente ligados, ligados havendo diminuição da tendência de (A) e (B) passarem para a fase vapor, o que corresponde à diminuição do abaixamento relativo da pressão de vapor de cada constituinte em relação ao seu valor esperado; 3. AB (AA, BB), então haverá um aumento da tendência de (A) e (B) passarem para a fase f vapor, o que corresponde d ao aumento t da d pressão ã d de vapor d de cada constituinte em relação ao seu valor esperado. 6.6 Soluções ideais Solução ideal: Conceito útil como comparação das propriedades de soluções reais. Em uma solução binária: se XA=1, pA=pA* (valor para A puro) XA=0, pA=0 (já que não existe componente A) O que ocorre com a variação de pi com Xi? Lei de Raoult: O abaixamento relativo de pressão de vapor de um solvente puro, devido à adição de um soluto, é igual à fração ç molar do soluto na solução. ç Ou seja; as velocidades de evaporação e de condensação de uma substância A numa solução A-B são iguais. Portanto em uma solução ideal: pi = Xi pi* 6.6 Soluções ideais pi = Xi pi* Como ai = pi/pi*, em uma solução ideal: ai = Xi e portanto, da equação: Gi Gi* RT ln ai Gi Gi* RT ln l Xi Ou ainda da relação para entalpias molares parciais relativas: [(Gi Gi ) / T ] H i H i (1 / T ) ln X i H i H i R (1 / T ) Como Xi é qualquer valor escolhido e obviamente Xi ≠ f(T) : ( H i H i ) 0 n E a entalpia da mistura H m X i ( H i H i* ) será: H m 0 i 1 Ou seja, não existe evolução de calor durante a formação de uma solução ideal! 6.6 Soluções ideais Das equações: G m RT ( X A ln a A X B ln a B ) e ai = Xi Resulta que para uma solução binária: G m RT ( X A ln X A X B ln X B ) A T = cte t Gm H m TS m H Hm 0 e como S m R ( X A ln X A X B ln X B ) Do mesmo modo, Vm 0 uma vez que e ln X i RT p p 0 ( Gi Gi ) Vi Vi p G i G i* RT ln X i V X AV A* X BVB* H m 0 portanto , para uma solução ideal: Vm 0 S m R ( X A ln l X A X B ln l XB) ou seja, a entalpia e volume são as mesmas que numa mistura mecânica, porém a S S m 5,73 J/mol K entropia é diferente: é simétrica para XA=XB=0.5 =0 5 e neste caso 6.7 Soluções não-ideais diluídas Soluções diluídas – separação entre átomos de soluto é grande e interação entre eles é pequena pequena. Portanto pode pode-se se esperar que as propriedades termodinâmicas sejam proporcionais ao número de átomos de soluto. Lei de Henry: pi = bXi b = cte que depende da natureza do soluto e do solvente da definição de atividade ai = pi/pi*, vemos que para o soluto B b a B * X B ou a B B0 X B pB γ – coeficiente de atividade Solução ideal: γ =1 γB0 pode ser maior ou menor que 01, mas é independente da concentração quando a concentração de soluto é pequena. 6.7 Soluções não-ideais diluídas Qual a atividade do solvente quando o soluto segue a Lei de Henry? X Ad G A X B d G B 0 Partindo da equação de Gibbs-Duhen: e considerando que d Gi RTd ln ai , que vem de Gi Gi* RT ln ai X A d ln a A X B d ln a B 0 0 como a B B X B , com γB0 cte; d ln a A d ln X B e portanto: d ln a A dX B 1 X B a Integrando entre os limites XB=0 e XB que resulta em ln a A ln X A aA X A ou a 1 d ln a A XB 0 ddX B 1 X B G Generalizando: li d em uma solução l ã dil diluída: íd o soluto l t segue a Lei L i de d Henry, H o solvente segue a Lei de Raoult 6.7 Soluções não-ideais diluídas curvas de atividade do sistema Ni-Pt, γNi →1 Activity of Ni and Pt in the Ni‐Pt alloy quando XNi→1 ai < Xi, γi = ai/Xi < 1 g desvio negativo Para composições intermediárias, ç simples p eo não existem relações formato da curva depende de cada sistema. A faixa de composição onde é válida a Lei de Henry não pode ser determinada a priori. Os desvios podem começar em 0,1%, em alguns sistemas ou até 10% em outros. outros 6.7 Soluções não-ideais diluídas 6.8 Soluções concentradas No caso de soluções concentradas, não existem regras simples! γi é função da composição e a dependência deve ser determinada experimentalmente ! Nesta faixa de composição a interação entre átomos de soluto é considerável e as quantidades parciais molares não são independentes da composição. Em algumas soluções (principalmente líquidas) H m 0 porém S m R ( X A ln X A X B ln X B ) Uma solução com este comportamento é chamada solução regular oq que p permite várias simplificações p ç entre algumas g p propriedades p termodinâmicas. Para uma solução regular: ∆Sm é simétrico em torno de XA=X XB=0 0,5 5e ∆Hm também simétrico em torno de XA=XB=0,5 e H m RT a X A X B com a a’ = cte característica do sistema. sistema 6.8 Soluções concentradas Normalmente ∆Hm e ∆Sm não são descritos por relações simples. P ex., para soluções Por l moderadamente d d dil diluídas íd ∆HM é d descrito i em série éi d de potências em XB: H m a X B bX B2 cX B3 ... De modo similar a deduções já vistas: Como H X A H A X B H B dH H B H (1 X B ) dX B * * e também: H m H X A H A X B H B E substituindo na equação de H B d ( X A H A* X B H B* H m ) H B X A H X B H H m (1 X B ) dX B * A Substituindo na eq. de ∆HM * B H B X A H A* X B H B* a X B bX B2 cX B3 ... (1 X B )( H A* H B* a 2bX B 3cX B2 ...) ou H B H B* a bX B (3c b ) B X B2 ... e H A H A* bX B2 ... 6.8 Soluções concentradas A quantidade a’ representa o valor de ( H B H B* ) na faixa de composição onde é válida a lei de Henry. a’ representa a interação entre átomos a positivo representa repulsão entre átomos do mesmo tipo negativo representa atração entre átomos de soluto na solução 6.8 Soluções concentradas: métodos de obter dados termodinâmicos para soluções sólidas 1. Medidas de f.e.m. entre um elemento puro e o elemento em solução * Como G n F (G i G i ) ε - potencial elétrico ; nF - unidades de carga Caso a f.e.m. f e m é medida entre o componente i na solução e no estado puro puro, a atividade do componente i pode ser obtida de: G i G i* RT ln a i Como a composição é conhecida, ai pode ser obtido. * * Medindo-se a f.e.m. em função ç da temperatura, p ,p pode-se obter ( H i H i ) e ( S i S i ) uma vez que: (Gi Gi* ) ( S i S i* ) nF e T T [(Gi Gi* ) / T ( / T ) ( H i H i* ) nF (1 / T ) (1 / T ) Se essas quantidades são determinadas em função da composição para 01 componente, elas podem então ser determinadas para o outro. 6.8 Soluções concentradas: métodos de obter dados termodinâmicos para soluções sólidas 2. Quando um dos componentes é volátil, pode-se medir a pressão de vapor de equilíbrio deste componente em uma solução contendo este componente Como ai = pi/pi*, a atividade pode ser calculada. * * * Da relação, G i G i RT ln a i as quantidades ( H i H i ) e ( S i S i ) obtidas através de medidas de ai em várias temperaturas. podem ser 6.8 Soluções concentradas: métodos de obter dados termodinâmicos para soluções sólidas 3. Método padrão para obtenção de calor de mistura por calorimetria Uma amostra da solução é colocada em Sn líquido,por ex., que está em uma T conhecida em um sistema de capacidade calorífica conhecida. Se houver liberação de calor calor, a temperatura do sistema irá aumentar; se o processo for endotérmico a temperatura irá diminuir. A reação será: S l ã sólida Solução ólid (XA,X XB) = A e B em S Sn li liquido id ∆Hi = Cp ∆T1 ∆Hi é o calor da reação Cp é a capacidade calorífica do sistema O mesmo experimento é feito com uma mistura mecânica de A e B, na mesma proporção que na solução: XAA + XBB = A e B em Sn liquido ∆Hi = Cp ∆T2 Subtraindo as reações, mantendo os pesos em proporção: XAA + XBB = Solução sólida (XA,XB) ∆Hm = (∆T2- ∆T1)Cp 4. Dados termodinâmicos também podem ser obtidos através dos diagramas de fases. 6.9 Quantidades termodinâmicas de excesso Em muitas aplicações é de interesse conhecer os desvios das quantidades termodinâmicas em relação às quantidades em uma solução ideal ideal. Ex.: energia livre molar parcial. G i G i G i* RT ln a i RT ln i RT ln X i Para uma solução ideal, γi =1 e portanto: ( G i ) ideal RT ln X i xs Definindo energia livre de excesso: G i G i ( G i ) ideal id l Que resulta em: G i xs RT ln i Para o caso de energia livre da mistura: G mxs G m ( G m ) ideal e substituindo: . G mxs RT [ X A ln A X B ln B ] 6.9 Quantidades termodinâmicas de excesso P Para a entalpia: l i ( H m ) ideal 0 ( H i ) ideal 0 xs xs E portanto: H m H m e do mesmo modo: H i H i Para o volume da mistura: Vmxs Vm ( Vm ) ideal 0 ( Vi ) ideal 0 Vi xs Vi 6.9 Quantidades termodinâmicas de excesso Numa solução ideal – não ocorre interação entre os átomos Q Quantidades id d d de excesso refletem fl as iinterações que ocorrem!! Da relação: G i xs RT ln i γi mede a interação! γi =1 G i xs 0 γi >1 G i xs 0 desvio positivo da lei de Raoult, ou seja, um dado componente tem atividade maior na solução do que teria em uma solução ideal de mesma xs xs composição – interação repulsiva (valores positivos de Vi e H i ) γi <1 G i xs 0 desvio negativo da lei de Raoult; componente com atividade menor na solução – interação atrativa