Informativo Especial - Agosto de 2014 Prefeitura não negocia, persegue profissional e dá reajuste menor do que a inflação As perseguições do Prefeito Eduardo Paes a greve na educação municipal é uma tentativa desesperada de garantir a repressão ao nosso movimento até o final de seu mandato. Eduardo Paes persegue o movimento de greve na educação com cortes de salário, inquéritos administrativos e inaptidão nos estágios probatórios da categoria contrariando inclusive decisão judicial e a legislação em vigor. O SEPE obteve a garantia do deferimento de uma liminar que impede o desconto salarial e qualquer punição aos grevistas até o julgamento final do processo. O SEPE, juntamente com a categoria tem pressionado os vereadores para que eles intervenham e convençam o governo de abrir negociação com os profissionais de educação. As medidas repressivas da prefeitura contra a greve na rede municipal foram criticadas por vários vereadores de diversos partidos, por organizações da sociedade civil e o movimento estudantil. O Departamento Jurídico do nosso sindicato tem procurado na Justiça garantir o direito dos profissionais e reverter às sanções. A luta política e jurídica contra a perseguição da prefeitura continuará até o fim e ninguém será deixado para trás. No caso dos 63 professores que foram considerados inaptos em seus estágios probatórios, as CREs vêm obrigando as direções das escolas a Dinheiro público no ralo das terceirizações e privatizações Verba da Educação pagou contas de escolas de samba Um total de R$ 46 milhões que deveria ter sido investido nas escolas do município do Rio foi usado para pagar dívidas de água e esgoto de seis escolas de samba, da Liga Independente (Liesa), do Sindicato de Empresas de Ônibus (Rio Ônibus), do Riocentro e da própria Prefeitura. A constatação está na avaliação feita pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) sobre a gestão do prefeito Eduardo Paes no ano de 2011. Jornal O Dia 11.07.2012 (Fonte Regional VII do SEPE-RJ.) inserir nas avaliações destes educadores observações distorcidas sobre a sua prática profissional. Um verdadeiro absurdo! Além de reprimir o movimento em defesa da escola pública, o prefeito ainda anunciou um reajuste para o funcionalismo municipal de 6,34% índice menor do que a inflação. Assembleia da Regional III Dia 20/08 às 18 horas Auditório 11 - UERJ Parecer do Ministério público condena o município a regularizar 1/3 de planejamento: Atendendo uma solicitação do SEPE, o MP deu no dia 11/07 parecer favorável sobre a regularização da jornada de trabalho de todos os professores da Rede Municipal do Rio. O citado parecer do Promotor Leonardo Canônico Neto foi apensado ao Processo instaurado pelo SEPERJ contra a administração municipal do Rio de Janeiro exigindo o cumprimento de lei federal. Luta histórica das merendeiras: sepe exige convocação da prefeitura: Em luta por melhores condições de trabalho, as merendeiras da Rede Municipal estão sofrendo pela falta de servidores no quadro efetivo. Tal fato, gera acúmulo de trabalho, o que prejudica as condições de saúde destas profissionais, conforme diversos estudos sobre a saúde dos trabalhadores já comprovaram. O Município, até agora, não convocou os candidatos aprovados no último concurso, o que estava previsto pelo edital. Exigimos a convocação imediata desses candidatos. Agentes educadores exigem respeito A falta de porteiros evidenciou o que não é mais novidade para quem trabalha na Rede Municipal: a superexploração vivida pelos agentes educadores. Por isso, a falta do profissional da portaria foi parcialmente resolvida pelas direções com o deslocamento do Agente Educador para as portarias das escolas. Mais uma vez o agente educador é tratado com o “faz tudo”. O SEPE reitera que a função dos Agentes Educadores é contribuir para que a escola seja um espaço formador, mesmo fora da sala de aula. Retirar um educador com esse perfil do convívio dos estudantes para cumprir tarefas burocráticas e fora de função é um crime contra a educação municipal. Uma função tão fundamental não pode ser tratada com tanto desleixo pela Secretaria de Educação! Portaria das escolas municipais estão sem porteiros: exigimos concurso público para esta função: Em audiência com a Coordenadora da 3ª CRE, Maria do Amparo, esta informou que o contrato com a Empresa VPAR terminou em meados julho e que ficaria a cargo da SME abrir outra licitação para contratação desses profissionais. Perguntamos se havia previsão dessa licitação ocorrer e foi respondido que esse processo não ocorreria em um curto prazo, pior que isso, não está previsto para este ano. Portanto, constatamos que as nossas escolas retornaram a situação de vulnerabilidade e insegurança com a ausência dos porteiros. Queremos que a Prefeitura resolva esta questão conforme determina a constituição de 1988, ou seja, que os servidores das escolas públicas sejam efetivados via concurso público. E que isso ocorra o quanto antes. A direção da Regional III lança uma campanha em defesa do direito de greve Confeccionamos adesivos e camisetas que serão repassados a todos os membros da categoria com um valor simbólico de contribuição para o Fundo de Greve do SEPE-RJ. A tática de construção de um fundo de greve para enfrentar a intransigência dos patrões, da justiça e dos governos está ligada a necessidade de interromper as atividades laborais para negociar melhores condições de salário, de trabalho ou de vida. Para isso nos últimos trezentos anos os trabalhadores aprenderam que a participação de um número cada vez maior de ativistas da categoria na preparação e organização da próxima luta garantirá a certeza da vitória. Além da denuncia da falta de democracia nas escolas promovida pela prefeitura esta campanha tem o objetivo de envolver o maior número possível de membros da comunidade escolar na preparação das próximas mobilizações em defesa da educação pública. Fim de todos os processos contra os grevistas! Regional III Organiza um Cine Debate dia 17 de setembro, às 18 horas, na UERJ Eleja-se representante do SEPE em sua unidade escolar. Nossa organização será mais forte quando estivermos organizados por local de trabalho.