Monitorização do plano de melhoria 2012-2013 Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho 0 Índice Nota introdutória …………………............................................................................................. 2 Área a melhorar I ………………………...................................................................................... 3 Ações/Estratégias a implementar ……….......................................................... 3 Objetivos .….…............................................................ 4 Área a melhorar II ………………………..................................................................................... 11 Ações/Estratégias a implementar ……….......................................................... 11 Objetivos .….…............................................................ 12 Área a melhorar III ……………………….................................................................................... 17 Ações/Estratégias a implementar ……….......................................................... 17 Objetivos .….…............................................................ 18 Área a melhorar IV ………………………................................................................................... 19 Ações/Estratégias a implementar ……….......................................................... 19 Objetivos .….…............................................................ 22 Considerações finais …………………...................................................................................... 23 Anexos ...................................................................................................................................... 1 Nota introdutória Este relatório constitui-se como um momento da monitorização do plano de melhoria do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho, realizada ao longo deste ano letivo (2012/2013), por uma equipa nomeada pela Diretora e que se encontra discriminada no final do mesmo. Os Indicadores de análise tidos em conta para a monitorização/ avaliação de cada uma das áreas a melhorar, implicaram uma recolha de dados que assentou nas seguintes fontes de informação: - atas (conselhos pedagógicos, reuniões de departamento, reuniões de grupo disciplinar, conselhos de turma/ano, conselhos de diretores de turma e reuniões com encarregados de educação); - projetos curriculares de turma; - registos de avaliação e de assiduidade dos alunos; - tratamento estatístico dos resultados escolares (1º e 2º períodos); - registos dos apoios pedagógicos acrescidos; - horários dos docentes; - plano anual de atividades; - dados relativos a medidas cautelares e processos disciplinares; - livros de ponto; - planos de acompanhamento pedagógico individuais; - relatórios de coordenação de departamento; - relatório de autoavaliação da atividade da direção; - questionários aplicados a professores coadjuvantes e coadjuvados, sobre partilha de estratégias, evolução do comportamento e aproveitamento das turmas. Os principais documentos, acima indicados, que, no âmbito das áreas a melhorar, permitiram a monitorização do plano de melhoria, encontram-se arquivados em dossiers próprios. 2 Área a melhorar I As estratégias desenvolvidas nas disciplinas onde se regista insucesso como a Matemática, por exemplo, e no âmbito do trabalho realizado com os alunos com planos de acompanhamento/recuperação, em alguns anos de escolaridade, de modo a melhorar o seu sucesso. Ações/Estratégias a implementar I) Implementação de assessoria em sala de aula na disciplina de Matemática Na disciplina de Matemática, apenas três turmas beneficiaram de assessoria, tendo-se verificado que até ao final do segundo período, o número de aulas assessoradas foi de 38, 9 e 9 aulas. Assim, das 110, 108 e 106 aulas de Matemática lecionadas até ao final deste período, apenas 35%, 8% e 9% foram assessoradas, respetivamente. Verifica-se que o número de aulas assessoradas foi pouco significativo, não sendo possível, devido a este facto, avaliar com rigor as repercussões das mesmas nos resultados escolares dos alunos. No entanto, esta medida permitiu verificar melhorias significativas no comportamento dos alunos em contexto de sala de aula. A assessoria realizou-se uma vez por semana num bloco de noventa minutos. Nas aulas assessoradas, dinamizaram-se tarefas que foram ao encontro do programa e centradas no aluno, uma vez que se considerou necessário prestar um maior apoio aos mesmos, dando-lhes pequenas orientações ou até questionando os resultados que iam obtendo, de modo a permitir que os alunos progredissem de forma autónoma. Este trabalho tentou respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem, verificando-se que na mesma turma os alunos estavam, muitas vezes, em fases de concretização diferentes. Assim, o professor não titular da turma surgiu como um elemento fundamental para ajudar a ultrapassar as dificuldades dos alunos, evitando compassos de espera desmotivadores e desmobilizadores da concretização da atividade. O facto de existirem alunos com necessidades educativas especiais, valorizou ainda mais o papel do professor assessor neste contexto, já que permitiu um apoio mais individualizado. II) Criação de grupos homogéneos de alunos, de forma a tornar mais eficazes os apoios dados pelo professor titular A seleção de alunos para os apoios regeu-se, essencialmente, por dois critérios fundamentais e geridos pelo professor curricular da disciplina. O primeiro centra-se na necessidade de que todos os alunos com classificação inferior a três, no ano letivo transato ou no 3 ano que se encontram a frequentar, beneficiem do apoio. O segundo, mais subjetivo, está relacionado com os alunos que, apesar de terem classificação de nível três, a percentagem que permitiu a atribuição deste nível, se encontra muito perto dos cinquenta por cento e, sendo assim, mais suscetível a uma possível descida de nível. III) Atribuição de horas, a professores de Matemática, para apoiar grupos de alunos do 7ºano, de acordo com a falta de pré-requisitos e os resultados dos exames de 6ºano No início do ano letivo, foram atribuídos aos docentes de Matemática tempos letivos destinados à dinamização de um apoio a grupos de alunos selecionados. Para a organização destes grupos foi tido em consideração o tipo de dificuldades que evidenciavam a nível dos prérequisitos e os resultados obtidos no exame de 6º ano. Nas três turmas, do sétimo ano, que beneficiaram deste apoio foram lecionadas dezasseis a dezanove aulas desde o início do ano até ao final do segundo período. Considerou-se que o trabalho desenvolvido com estes alunos permitiu uma evolução positiva, a qual se traduziu numa melhoria no desempenho e na adesão às tarefas propostas neste tipo de aulas, tendo-se observado um aumento da assiduidade. No que diz respeito ao primeiro objetivo desta área do plano de ação: Melhorar o sucesso na disciplina de Matemática, recolheram-se as classificações finais, nesta disciplina, do último período do ano letivo 2011-2012 e dos 1º e 2º períodos do presente ano (2012-2013). Com os dados recolhidos elaboraram-se os gráficos 1, 2, 3 e 4. Registe-se que os dados referentes ao terceiro período não foram considerados, uma vez que à data da elaboração do presente relatório os mesmos não se encontravam disponíveis. Gráfico 1- Evolução anual, por ano de escolaridade, do sucesso na disciplina de Matemática (2012-2013) Analisando o gráfico 1, onde se encontra registada a evolução anual do sucesso na disciplina de Matemática (1º e 2º períodos), por ano de escolaridade, concluiu-se que o mesmo é mais elevado no primeiro ciclo e menor no segundo e terceiro ciclos. Enquanto no primeiro ciclo se registam percentagens superiores a 85,6% (no primeiro período) e 84,3% (no segundo 4 período), no segundo e terceiro ciclos o sucesso variou entre os 61,8% e os 78,7% (no primeiro período) e entre os 56,2% e 79% (no segundo período). Do primeiro para o segundo período a percentagem de classificações positivas: aumentou nos 6º e 9º anos; diminuiu nos 2º, 4º, 5º e 8º anos; manteve-se, praticamente constante, nos 1º, 3º e 7º anos. Gráfico 2- Evolução do sucesso na disciplina de Matemática, por ano de escolaridade, nos últimos dois anos letivos (1º período) Tendo em consideração os dados que constam do gráfico 2, podemos observar que do ano letivo 2011-2012 para o presente ano (2012-2013) a percentagem de classificações positivas, no primeiro período: aumentou nos 2º, 3º, 6º, 7º, 8º e 9ºanos; diminuiu nos 1º, 4º, 5º anos. Gráfico 3- Evolução do sucesso na disciplina de Matemática, por ano de escolaridade, nos últimos dois anos letivos (2º período) No que concerne aos dados que constam do gráfico 3, podemos observar que do ano letivo 2011-2012 para o presente ano (2012-2013) a percentagem de classificações positivas, no segundo período: aumentou nos 3º, 6º, 8º e 9ºanos; diminuiu nos 1º, 2º, 4º, 5º e 7º anos. 5 Gráfico 4- Evolução do sucesso na disciplina de Matemática, por ano de escolaridade, nos últimos dois anos letivos (3º período) Perante a inexistência dos dados relativos ao terceiro período do ano letivo 2012-2013 não é possível apresentar conclusões relativamente à evolução do sucesso na disciplina de Matemática (ver gráfico 4). Em relação ao segundo objetivo desta área do plano de ação: Melhorar os resultados dos alunos com planos de acompanhamento/recuperação, foram comparados os resultados do terceiro período do ano letivo 2011/2012 com os dados obtidos nos primeiro e segundo períodos do presente ano letivo (2012/2013). Planos* Ano letivo Nº de alunos Nº de alunos Nº Eficácia dos Planos % Cumpriu parcialmente Cumpriu Não cumpriu 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 2ºP 3ºP 2ºP 3ºP 2ºP 3ºP ---- 39% ---- 38% ---- 23% 34,8% ---- 33,9% ---- 31,3% ---- 2011-2012 472 ---- ---- 2012-2013 465 256 269 158 ---- ---- 34% ---- 55% 58% ---- Tabela 1- Evolução dos planos de acompanhamento/recuperação (2011-2013) Do total de alunos que frequentaram o currículo regular no ano letivo 2011/2012, 158 alunos beneficiaram de planos de acompanhamento ou de recuperação, perfazendo uma percentagem de 34%. Do total destes alunos, 39% conseguiram cumprir os respetivos planos, 38% cumpriram-nos parcialmente e 23% não conseguiram cumprir. Na sequência da alteração da legislação, que resultou na publicação dos números 1 e 3 do artº20 do Despacho normativo nº24-A/2012, o número de planos aumentou significativamente. Foram elaborados, no primeiro período, 256 planos de acompanhamento pedagógico individual; no segundo período, o número aumentou para 269. Assim, no primeiro período do presente ano 6 letivo, 55% dos alunos beneficiaram de planos de acompanhamento pedagógico individual e este número aumentou para 58% no segundo período. O primeiro momento de avaliação dos mesmos decorreu nas reuniões de avaliação do segundo período. A análise destas avaliações permite-nos concluir que 34,8% dos planos elaborados no primeiro período estavam a ser cumpridos; 33,9% foram cumpridos parcialmente e 31,3% não foram cumpridos. Mais uma vez, à presente data, não foi possível fazer qualquer tipo de análise tendo por base os dados do terceiro período. Perante a inexistência dos dados relativos ao terceiro período do ano letivo 2012-2013 não é possível apresentar conclusões relativamente à evolução do sucesso nos planos acompanhamento/recuperação. Tendo em consideração as estratégias propostas no plano de melhoria, nomeadamente a implementação de assessorias em sala de aula na disciplina de Matemática; a criação de grupos homogéneos de alunos que beneficiaram de apoios nas disciplinas de Matemática, Português, Ciências Físico-Químicas, Francês e Inglês; a atribuição de horas a docentes para darem apoio a estes mesmos grupos, prevê-se uma melhoria, tendo em consideração os dados que a seguir se apresentam. Os alunos beneficiaram, nos segundo e terceiro ciclos, de aulas de apoio pedagógico acrescido nas disciplinas de Português, Matemática, Ciências Físico-Químicas, Inglês e Francês. 1º Período 2º Período 3º Período Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Matemática (5º ano) 99 50 51% 48% 98 38 39% 32% ---- ---- ---- ---- Matemática (6º ano) 110 49 45% 39% 110 45 41% 47% ---- ---- ---- ---- Matemática (7º ano) 97 39 40% 49% 98 38 39% 55% ---- ---- ---- ---- Matemática (8º ano) 76 25 33% 48% 74 37 50% 27% ---- ---- ---- ---- Matemática (9º ano) 76 31 41% 48% 75 21 28% 38% ---- ---- ---- ---- Disciplina Tabela 2- Eficácia do Apoio Pedagógico Acrescido na disciplina de Matemática Na tabela número 2 podemos observar o número de alunos que beneficiaram destas aulas, bem como a eficácia verificada ao longo do primeiro e segundo períodos. Nos segundo e terceiro ciclos, cerca de 40% dos alunos que frequentaram o apoio pedagógico acrescido a Matemática conseguiram atingir, no segundo período, os objetivos definidos no plano, melhorando os seus resultados e obtendo uma classificação superior a dois. 7 Enquanto no segundo ciclo, cerca de 43% dos alunos que frequentaram o apoio pedagógico acrescido a Matemática, no segundo período, conseguiram atingir os objetivos definidos no plano, melhorando os seus resultados e obtendo uma classificação superior a dois, no terceiro ciclo essa percentagem passou para 41%. Comparando os resultados da eficácia do apoio de Matemática, no segundo ciclo, do presente ano letivo (2012-2013), segundo período, com os resultados do ano transato (20112012), podemos concluir que a percentagem diminuiu, já que passou de 49% para 43% (ver anexo I). Relativamente aos resultados da eficácia do apoio de Matemática, no terceiro ciclo, do presente ano letivo (2012-2013), segundo período, comparados com os resultados do ano transato (2011-2012), conclui-se que a percentagem aumentou, já que passou de 39% para 41% (ver anexo I). No segundo ciclo, os alunos que evidenciavam dificuldades semelhantes a nível do desenvolvimento de diversas competências, beneficiaram também de dois tempos de quarenta e cinco minutos referentes a Apoio ao Estudo. No sétimo ano, três turmas beneficiaram de um tempo extra de apoio, o qual foi organizado por grupos de dificuldade, de modo a colmatar aprendizagens não realizadas no sexto ano. 1º Período 2º Período 3º Período Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Português (5º ano) 99 24 24% 33% 98 32 33% 50% ---- ---- ---- ---- Português (6º ano) 110 36 33% 33% 110 39 35% 62% ---- ---- ---- ---- Português (7º ano) 97 28 29% 57% 98 28 29% 54% ---- ---- ---- ---- Português (8º ano) 76 32 42% 47% 74 33 45% 46% ---- ---- ---- ---- Português (9º ano) 76 10 13% 90% 75 18 24% 33% ---- ---- ---- ---- Disciplina Tabela 3- Eficácia do Apoio Pedagógico Acrescido na disciplina de Português No apoio pedagógico acrescido à disciplina de Português, nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos, a percentagem de sucesso, no segundo período, é de 50%, 62%, 54%, 46% e 33%, respetivamente (ver tabela 3). Enquanto no segundo ciclo, cerca de 56% dos alunos que frequentaram o apoio pedagógico acrescido a Português, no segundo período, conseguiram atingir os objetivos definidos no plano, melhorando os seus resultados e obtendo uma classificação superior a dois, no terceiro ciclo essa percentagem passou para 46%. 8 À semelhança do Apoio ao Estudo atribuído à disciplina de Matemática no segundo ciclo, o mesmo aconteceu para a disciplina de Português. 1º Período 2º Período 3º Período Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Inglês (5º ano) 99 23 23% 35% 98 28 29% 32% ---- ---- ---- ---- Inglês (6º ano) 110 22 20% 82% 110 27 25% 63% ---- ---- ---- ---- Inglês (7º ano) 97 19 20% 58% 98 30 31% 47% ---- ---- ---- ---- Inglês (8º ano) 76 18 24% 50% 74 14 19% 50% ---- ---- ---- ---- Inglês (9º ano) 76 19 25% 16% 75 20 27% 40% ---- ---- ---- ---- Disciplina Tabela 4- Eficácia do Apoio Pedagógico Acrescido na disciplina de Inglês No apoio pedagógico acrescido à disciplina de Inglês, nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos, a percentagem de sucesso, no segundo período é de 32%, 63%, 47%, 50% e 40%, respetivamente (ver tabela 4). Enquanto no segundo ciclo, cerca de 47% dos alunos que frequentaram o apoio pedagógico acrescido a Inglês conseguiram atingir, no segundo período, os objetivos mínimos definidos no plano, melhorando os seus resultados e obtendo uma classificação superior a dois, no terceiro ciclo essa percentagem passou para 45%. 1º Período 2º Período 3º Período Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Francês (7º ano) 97 22 23% 68% 98 33 34% 73% ---- ---- ---- ---- Francês (8º ano) 76 29 38% 76% 74 34 46% 65% ---- ---- ---- ---- Francês (9º ano) 76 15 20% 67% 75 21 28% 52% ---- ---- ---- ---- Disciplina Tabela 5- Eficácia do Apoio Pedagógico Acrescido na disciplina de Francês No apoio pedagógico acrescido à disciplina de Francês, nos 7º, 8º e 9º anos, a percentagem de sucesso, no segundo período é de 73%, 65% e 52%, respetivamente (ver tabela 5). 1º Período 2º Período 3º Período Disciplina Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 Nº de alunos avaliados Nº de alunos com APA % de alunos com APA % de alunos nível >=3 C. Físico-Químicas (7º ano) 97 10 10% 40% 98 21 21% 57% ---- ---- ---- ---- C. Físico-Químicas (8º ano) 76 19 25% 68% 74 22 30% 59% ---- ---- ---- ---- C. Físico-Químicas (9º ano) 76 17 22% 29% 75 19 25% 16% ---- ---- ---- ---- Tabela 6- Eficácia do Apoio Pedagógico Acrescido na disciplina de C. Físico-químicas 9 No apoio pedagógico acrescido à disciplina de Ciências Físico-Químicas, nos 7º, 8º e 9º anos, a percentagem de sucesso, no segundo período é de 57%, 59% e 16%, respetivamente (ver tabela 6). No primeiro ciclo o Apoio Socioeducativo funcionou de forma muito irregular, uma vez que os docentes deram prioridade (de acordo com a legislação em vigor) à substituição dos colegas que, por diversos motivos, faltaram às atividades letivas. O apoio socioeducativo foi atribuído segundo dois critérios: em primeiro lugar, a alunos com Planos de Acompanhamento e, em segundo, aos alunos de quarto ano. Medidas Ano de escolaridade Atividades de Compensação Pedagogia Diferenciada 1º ano PAPI 2º ano PAPI 3º ano PAPI 4º ano PAPI Totais Frequentaram/ Transitaram Não Resultou Resultou 2 - Disciplinas Nº Total Eficácia Português 2 Matemática 2 2 - 100% Estudo Meio 1 1 - 100% Português 14 10 4 71% Matemática 11 6 5 55% Estudo Meio 0 - - - Português 3 2 1 67% Matemática 13 6 7 46% Estudo Meio 2 2 - 100% Português 7 7 - 100% Matemática 21 19 2 91% 100% Estudo Meio 0 Tabela 7- Eficácia dos Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI) - Relativamente à eficácia dos Planos de Acompanhamento, registe-se que dos cinquenta planos elaborados, apenas sete (14%) não foram cumpridos. Verifica-se que: - a percentagem de Planos de Acompanhamento não cumpridos foi superior no segundo ano (36%). Assim, cinco alunos não atingiram os objetivos definidos, apesar das estratégias adotadas. Destes, três alunos evidenciam um elevado grau de imaturidade e dois alunos apresentam dificuldades de aprendizagem generalizadas; - no primeiro ano, apenas dois alunos beneficiaram de plano de acompanhamento, tendo cumprido com sucesso as medidas nele propostas; - no quarto ano, foi elaborado um maior número de planos de acompanhamento. 10 Área a melhorar II A supervisão da atividade letiva em sala de aula enquanto estratégia orientada para a melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos. Ações/Estratégias a implementar IV) De acordo com a alínea b), do nº8, do artº4º do DN nº13-A/2012, afetação de horas a professores, em todos os departamentos curriculares, para a coadjuvação em sala de aula Aos quatro departamentos curriculares existentes na escola sede: departamento de ciências sociais e humanas, departamento de matemática e ciências experimentais, departamento de línguas e departamento de expressões, foram atribuídos tempos letivos destinados à coadjuvação em sala de aula. Professores de todos os departamentos curriculares usufruíram desta componente de modo a se aferir da importância e da pertinência da coadjuvação em sala de aula, como estratégia orientada para a melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos. Foram abrangidas, com tempos letivos para coadjuvação, as turmas do 2ºciclo do ensino básico, bem como as turmas do 3ºciclo do ensino básico. V) Implementação de um sistema rotativo de supervisão pedagógica baseado nas experiências e na partilha Professores do mesmo grupo disciplinar ou com turmas em comum tiveram, assim, oportunidade de assistirem a aulas uns dos outros, colaborando não só na sua planificação e estruturação, na elaboração de materiais e na reflexão sobre as estratégias implementadas e a implementar, mas também ativamente, na construção da aula propriamente dita, agindo e interagindo quando necessário. Outros casos houve em que, por questões de incompatibilidade horária, não foi possível implementar o sistema rotativo. No entanto, isso não impediu, de todo, a consecução dos objetivos propostos para esta área. 11 Com vista a melhorar as aprendizagens e os resultados dos alunos, a supervisão/coadjuvação da atividade letiva em sala de aula aparece como estratégia a partir da qual se pretende alcançar os seguintes objetivos (que podem ser ordenados da seguinte maneira): a) Desenvolver e aperfeiçoar a atividade docente; b) Promover uma efetiva partilha de práticas letivas; c) Proporcionar um acompanhamento nas situações em que são diagnosticadas falhas ao nível científico-pedagógico e/ou interpessoal; d) Melhorar os resultados dos alunos. Estes objetivos surgiram como transversais às ações/estratégias a implementar e, em caso algum, analisados separadamente uns dos outros. Delinearam-se como pontos de referência para se atingirem melhores resultados e um aproveitamento de sucesso, nomeadamente nas turmas que inicialmente indiciavam problemas comportamentais e/ou de aprendizagem ou naquelas em que estes foram surgindo ao longo do ano letivo. Indicadores de monitorização: Distribuição de serviço dos vários departamentos curriculares Número de aulas/período, em cada área disciplinar, em que houve supervisão pedagógica Foram verificados os horários dos professores coadjuvados e com funções de coadjuvação, respetivas disciplinas, tempos atribuídos e turmas onde se realizou a supervisão. 12 Aos quatro departamentos curriculares existentes na escola: departamento de ciências sociais e humanas, departamento de matemática e ciências experimentais, departamento de línguas e departamento de expressões, foram atribuídos tempos letivos destinados à coadjuvação em sala de aula. Registou-se, neste primeiro ano, a participação de um total de quinze professores nas funções de coadjuvantes e/ou coadjuvados, com especial ênfase para o envolvimento dos professores dos departamentos de Ciências Sociais e Humanas (cinco professores) e de Línguas (seis professores). O número de tempos utilizados para efeitos de coadjuvação aumentou sucessivamente ao longo dos períodos, refletindo as necessidades que se foram registando ao longo do ano letivo. Resultados das turmas, onde estão diagnosticados problemas, antes e após a supervisão A análise e reflexão descritas neste relatório, tiveram em linha de conta diversas fontes de informação, cujos indicadores foram alvo de tratamento: - elaboração de questionários aos professores coadjuvantes e coadjuvados sobre partilha de estratégias, evolução do comportamento e aproveitamento das turmas; 13 - comparação das informações relativas às atitudes/comportamentos dos alunos referenciadas nas atas de conselhos de turma; - aferição, a partir das atas de departamento e de grupo disciplinar, bem como dos dados referidos pelos docentes em questionário próprio, da efetiva aplicação de práticas letivas partilhadas e sua eficácia; - consulta do ranking do comportamento das turmas e verificação da evolução do número de participações disciplinares; - análise, a partir das pautas, dos resultados quantitativos dos alunos relativos às disciplinas e turmas coadjuvadas. Análise dos resultados de acordo com os objetivos estabelecidos a) Desenvolver e aperfeiçoar a atividade docente Relativamente ao objetivo a) conclui-se que nas turmas que demonstraram inicialmente um comportamento inadequado em sala de aula, a presença de um professor coadjuvante permitiu debelar em parte esse problema, melhorando os níveis de concentração dos alunos e, simultaneamente, rentabilizar estratégias tonando-as mais eficazes na consecução dos objetivos propostos na planificação da aula, permitindo ao grupo-turma uma melhoria nas aprendizagens e resultados. Esta conclusão partiu da análise de turmas que evidenciavam comportamentos desajustados em sala de aula no 1º período (comprovado pelo elevado número de participações disciplinares). 14 b) Promover uma efetiva partilha de práticas letivas Em algumas turmas, verificou-se uma efetiva melhoria nos resultados dos alunos, devido à partilha de práticas letivas (objetivo b), ou aplicação de estratégias comuns como por exemplo a divisão da turma em grupos, entre a realização de trabalho experimental e/ou prático e a 15 realização de fichas de trabalho. A partilha de estratégias e saberes envolveu igualmente os docentes na elaboração de materiais em comum. Este tipo de coadjuvação em sala de aula permite um maior conhecimento das reais dificuldades dos alunos, bem como um trabalho mais objetivo e personalizado, aplicado junto destes, colmatando situações em que se denotam dificuldades de aprendizagem. c) Proporcionar um acompanhamento nas situações em que são diagnosticadas falhas ao nível cientifico-pedagógico e/ou interpessoal Tendo sido diagnosticada, no presente ano letivo, uma situação de falha no domínio da relação interpessoal entre professor e alunos de uma turma, implementou-se um sistema rotativo de coadjuvação entre dois professores do mesmo grupo disciplinar que proporcionou uma efetiva melhoria ao nível da prática pedagógica e das aprendizagens. O evidente sucesso desta estratégia, apesar de se basear numa única situação, antecipa outros, nos quais a afetação de horas a professores para coadjuvação e supervisão poderão ser determinantes para minimizar falhas, não só ao nível da relação interpessoal, mas também ao nível científico e/ou pedagógico. d) Melhorar os resultados dos alunos No que diz respeito ao objetivo d), verificou-se uma progressão nos resultados escolares obtidos pelos alunos ao longo do ano letivo. Este facto reforça a importância da coadjuvação, em turmas que revelem resultados escolares pouco satisfatórios, quer em disciplinas específicas, quer na globalidade do currículo. A coadjuvação em sala de aula possibilita uma análise mais específica das dificuldades dos alunos, permitindo ao professor titular de turma em parceria com o professor coadjuvante resolver e melhorar a situação escolar da turma. 16 Área a melhorar III A definição de uma política de avaliação das aprendizagens que oriente a ação dos docentes em matérias como a articulação entre as modalidades sumativa e formativa e a definição de critérios de avaliação/classificação, entre outros. Ações/Estratégias a implementar VI) Definição, no PCA, da articulação entre a avaliação formativa e a avaliação sumativa O Projeto Curricular do Agrupamento refere que a avaliação incide sobre as aprendizagens e metas definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no projeto curricular de turma e evidencia a necessidade de se articular a avaliação formativa com a avaliação sumativa no sentido de melhorar o aproveitamento dos alunos. Sendo o Projeto Curricular do Agrupamento um dos documentos que orientam a vida escolar, considerou-se importante perceber se os Princípios Orientadores para a Avaliação das Aprendizagens aí definidos estão a ser tidos em conta por todos os departamentos/disciplinas. Foram analisados os registos de sumários e cadernos de alunos, recolhidos em duas turmas de cada ano de escolaridade, escolhidas aleatoriamente no 2º e 3º ciclos, perfazendo um total de dez turmas. No primeiro ciclo, recolheram-se os dados de uma turma de cada ano, da Unidade Escolar de Sesimbra (quatro turmas) e uma turma de cada ano das escolas de Castelo Poente (quatro turmas). VII) Adoção de uma nomenclatura uniforme, para os domínios das competências/conhecimentos, nos critérios de avaliação Todas as áreas disciplinares têm critérios de avaliação definidos e aprovados em Conselho Pedagógico. Até ao final do ano letivo transato (2011-2012), não se tinha uniformizado a sua apresentação nem a nomenclatura usada. Esta situação foi alterada, no presente ano letivo (2012-2013), logo no primeiro Conselho Pedagógico, onde os critérios de avaliação do Agrupamento foram uniformizados, depois de todos os departamentos se terem pronunciado. 17 No que diz respeito ao primeiro objetivo desta área do plano de ação: Uniformizar os critérios de avaliação/classificação, a nomenclatura dos critérios de avaliação foi uniformizada em todas as disciplinas de todos os Departamentos. Na reunião de Conselho Pedagógico de oito de outubro de dois mil e doze ficou definida a grelha e a nomenclatura a apresentar. Decidiu-se que os domínios a avaliar serão: Domínio 1Conhecimentos, Aptidões e Capacidades e Domínio 2- Atitudes e Valores. Ficou decidido que a classificação final seria calculada através da média ponderada dos três períodos. Os Departamentos decidiram as percentagens a atribuir a cada período. Na reunião de Conselho Pedagógico de 26 de novembro, depois de pequenas alterações, foi aprovada por unanimidade a grelha de registo dos critérios de avaliação de cada disciplina. Relativamente ao segundo objetivo desta área do plano de ação: Definir uma política de avaliação das aprendizagens baseada nas três modalidades (diagnóstica, formativa e sumativa), as evidências recolhidas nos documentos analisados indicam que o trabalho desenvolvido na maioria das turmas vai de encontro ao esperado: - A avaliação diagnóstica é feita em todas as disciplinas, nos três ciclos de ensino, no início do ano letivo. Apesar de não se verificar em todas as turmas observadas, no primeiro ciclo também é feita no início de sequências de ensino aprendizagem; - A avaliação formativa efetua-se nos três ciclos de ensino, ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem, verificando-se que no primeiro ciclo se efetua, várias vezes por mês, na maior parte das turmas observadas. Em quase todas as turmas de 2º e 3º ciclos observadas, verificou-se que a avaliação formativa também se efetua várias vezes ao longo dos períodos, em algumas disciplinas, e sempre antes dos testes de avaliação sumativa; - As evidências mostram que todas as turmas fazem a avaliação sumativa a meio e no final dos períodos letivos. No primeiro ciclo, nos meses de abril e maio houve um acréscimo de trabalho de avaliação sumativa que se deveu à “preparação” para as provas finais e testes intermédios. 18 Área a melhorar IV A consolidação de uma cultura de avaliação interna a fim de se garantir o progresso sustentado do Agrupamento. Ações/Estratégias a implementar VIII) Continuação da ação concertada desenvolvida pela equipa de autoavaliação O processo de autoavaliação impõe um planeamento adequado de toda a atividade do Agrupamento numa perspetiva de gestão escolar de excelência, através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível do Agrupamento e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo. A autoavaliação das instituições é um processo cíclico, contínuo e de responsabilização de todos na planificação e atuação futuras. No presente ano letivo (2012-2013), deveria iniciar-se novo ciclo de avaliação. Porém, devido ao ato inspetivo da IGEC que decorreu nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2012 e respetivo relatório de avaliação externa foram identificadas áreas como sendo aquelas onde o Agrupamento deveria fazer incidir, prioritariamente, os seus esforços; Assim, foi elaborado e implementado o atual Plano de Melhoria. No final do ano letivo foi feita a avaliação do mesmo. IX) Contratação de um elemento externo à comunidade educativa. A direção efetuou contactos com vista à contratação de um elemento externo à comunidade educativa, para fazer o acompanhamento do processo de avaliação interna, no seguimento das sugestões emanadas no relatório de avaliação externa da IGEC. A escolha do “amigo crítico” recaiu no professor Vítor Alaiz, tendo em consideração o seu currículo vitae. Este docente reúne as características que se pretendem de um “amigo crítico, nomeadamente as que lhe permitirão ter uma perceção clara dos pontos fortes e fracos da escola e sugerir novas metodologias e mudanças exequíveis. A diretora deu conhecimento das démarches efetuadas para a contratação do “amigo critico” no Conselho Pedagógico realizado em 15 de abril de 2013. 19 X) Alargamento do nº de elementos da equipa por forma a estarem representados todos os departamentos curriculares, pessoal não docente e pais e encarregados de educação No presente ano letivo foi alargada a constituição da CAI com a presença dos representantes do pessoal não docente e representante dos Encarregados de Educação, de acordo com a tabela número 6. Representação Elemento na CAI Direção Ana Paula Neto Departamento de Ensino Pré-escolar Anabela Carvalho Departamento do 1º ciclo do Ensino Básico Maria Augusta Nobre Departamento de Ciências Sociais e Humanas Filipe Camilo Departamento de Ciências Experimentais e Exatas Lisabeta Santos Departamento de Expressões Mário Figueiredo Departamento de Línguas Maria Cruz Representante do Pessoal Não Docente Sandra Carlos Representante dos Encarregados de Educação Ângela Amaral XI) Criação de uma estrutura responsável pelo acompanhamento/monitorização das ações delineadas no plano de melhoria Para se proceder à avaliação do Plano de Melhoria do Agrupamento, foram utilizadas informações provenientes dos relatórios dos diretores de turma, professores titulares de turma, educadores, subcoordenadores e coordenadores de departamento. Este trabalho foi realizado pela seguinte equipa: Área a melhorar Responsáveis pela monotorização As estratégias desenvolvidas nas disciplinas onde se regista insucesso como a Matemática, por exemplo, e no âmbito do trabalho realizado com os José Aurélio alunos com planos de acompanhamento/recuperação, em alguns anos de Ana Costa escolaridade, de modo a melhorar o seu sucesso A supervisão da atividade letiva em sala de aula enquanto estratégia Susana Pinto orientada para a melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos Filipe Camilo A definição de uma política de avaliação das aprendizagens que oriente a ação dos docentes em matérias como a articulação entre as modalidades Mª da Cruz sumativa e formativa e a definição de critérios de avaliação/classificação, Augusta Nobre entre outros Direção A consolidação de uma cultura de avaliação interna a fim de se garantir o Paula Correia progresso sustentado do Agrupamento Anabela Carvalho 20 XII) Formação específica para a equipa Durante este ano letivo, alguns membros da Comissão de Avaliação Interna realizaram a seguinte formação: -“As lideranças nas escolas e os impactos nas organizações e aprendizagens dos alunos “. Organização: Rede de Centros de Formação entre Tejo e Sado. Local: Auditório da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro. Data: 2 de março de 2013 – 9.30h/13.00h - (3h30m); - “Colóquio sobre avaliação”. Organização: Centro de Formação da ordem de Santiago. Orador: Rodrigo Queirós e Melo. Data: 23 de Fevereiro de 2012 - (4 horas). - “Procedimento disciplinar/Formação de escolas”. Organização: Ministério da Educação/Inspeção Geral de Educação e Ciência. Data: 26/27 de novembro de 2012 (Total de horas de formação: 24 horas). - “Autoavaliação do funcionamento do Agrupamento de Escolas” Orador: Vitor Alaiz; Organização: Direção do Agrupamento de Escolas Data: 15 de maio de 2013 (3 horas) Esta formação foi destinada a um grupo alargado de docentes do agrupamento. No que diz respeito ao primeiro objetivo desta área do plano de ação: Contribuir para uma maior sustentabilidade do processo que vise a melhoria da organização, conclui-se que este foi cumprido, tendo em consideração os seguintes aspetos: procedeu-se à contratação de um “amigo critico”; definiu-se a equipa de autoavaliação interna e de monitorização do plano de melhoria; o processo de melhoria das organizações é contínuo e cíclico, sendo apenas conseguido com a motivação de toda a comunidade educativa, contemplando-o nas atividades da escola e no projeto educativo. Relativamente à formação frequentada, os objetivos foram cumpridos apenas parcialmente. Estes serão concretizados com a possibilidade dos diversos intervenientes participarem em futuras ações de formação, pois a melhoria das práticas é um processo continuo. O segundo objetivo desta área do plano de ação: Promover um maior envolvimento de todas as valências no processo de avaliação interna, foi também cumprido, com o alargamento da constituição da Comissão de Autoavaliação Interna, que passou a contar com a presença de um representante do pessoal não docente e outro dos encarregados de educação. 21 Quanto ao terceiro objetivo desta área do plano de ação: Desenvolver na comunidade educativa o reconhecimento da importância da avaliação interna para a melhoria sustentada da organização, verificou-se a participação dos diferentes elementos da comissão de auto avaliação interna nas diferentes ações de formação. Assim, este foi cumprido parcialmente, com a realização da ação de sensibilização para a importância da autoavaliação das escolas, realizada na EB 2,3 NRS em 15 /05/2013. A sua concretização só se efetuará a médio e longo prazo. 22 Considerações finais Tendo em atenção o Plano de Melhoria do Agrupamento elaborado e aplicado no ano letivo 2012/2013, concluiu-se que na Área a melhorar I se prevê uma melhoria, considerando as estratégias propostas no âmbito da mesma, nomeadamente a implementação de assessorias em sala de aula na disciplina de Matemática; a criação de grupos homogéneos de alunos que beneficiaram de apoios nas disciplinas de Matemática, Português, Ciências Físico-Químicas, Francês e Inglês; a atribuição de horas a docentes para darem apoio a estes mesmos grupos. Registe-se que os dados referentes ao terceiro período não foram considerados, uma vez que à data da elaboração do presente relatório os mesmos não se encontravam disponíveis. Assim, só se poderá inferir da eficácia desta área a melhorar, bem como dos procedimentos a adotar no próximo ano letivo, no segundo momento de avaliação do Plano de Melhoria. Relativamente à Área a melhorar II e após análise e reflexão propõem-se, para o próximo ano letivo, os seguintes procedimentos: - na elaboração dos horários os tempos destinados à coadjuvância deverão ser atribuídos a turmas que: indiciem comportamentos inadequados; indiciem uma alta probabilidade de insucesso ou aproveitamento pouco satisfatório de um ano letivo para outro; tenham um elevado número de alunos; os alunos estejam sujeitos à realização de exames no final do ano letivo; alunos que apresentem caraterísticas heterogéneas e interesses divergentes. - a coadjuvância não deverá ser alargada a mais do que duas turmas por professor. Pretender-se-á, assim, que o professor coadjuvante conheça suficientemente os alunos com os quais trabalha, elaborando um trabalho consistente e de parceria com o professor da turma e tendo a possibilidade de analisar a consecução das estratégias utilizadas. Os tempos destinados às coadjuvações deverão ser, o mais possível, distribuídos equitativamente entre os departamentos curriculares e os vários anos de escolaridade. No entanto, em casos gravosos que se revelem ao longo do ano letivo, estes deverão ser tidos em conta na atribuição de um ou mais tempos de coadjuvação, o que poderá ocorrer em qualquer momento, de acordo com a flexibilidade horária. Relativamente ao registo e partilha de experiências, os professores coadjuvantes deverão registar, em local próprio para o efeito, as coadjuvações realizadas e o trabalho efetuado em cada uma. Este registo facilitará a recolha de informação e de dados e, consequentemente, permitirá uma análise mais real das valências da supervisão com vista à tomada de futuras posições e medidas no sentido da melhoria dos resultados e das aprendizagens. 23 Do mesmo modo, as atas das reuniões de conselhos de turma, de grupo disciplinar e de departamento deverão registar as formas de cooperação entre docentes, bem como as dificuldades sentidas e os êxitos alcançados. Os questionários distribuídos aos professores coadjuvados e coadjuvantes no sentido de se auscultar as suas reações, opiniões e vivências deverão ser alargados, noutros moldes, também aos próprios alunos. Constituirão, pois, mais uma evidência do trabalho efetuado e da sua pertinência de acordo com a apreciação feita pelos alunos. Em jeito de conclusão, considera-se como bastante positiva a implementação da supervisão/coadjuvação em sala de aula. Tendo como base os dados e as informações obtidas neste primeiro ano da sua implementação e respetiva análise e avaliação, deverá manter-se e desenvolver-se esta estratégia que parece ser de sucesso quanto à melhoria das aprendizagens e resultados dos alunos. Na Área a melhorar III e após análise e reflexão propõem-se, para o próximo ano letivo, os seguintes procedimentos: usar a avaliação diagnóstica para situar aptidões iniciais, necessidades e para verificar pré-requisitos (em qualquer altura…); clarificar e partilhar com os alunos os objetivos de aprendizagem; privilegiar no desenvolvimento dos currículos a avaliação formativa para combater os elevados níveis de “insucesso escolar” informando os alunos do que precisam melhorar; articular a avaliação formativa e a avaliação sumativa; diversificação de estratégias, técnicas e instrumentos de recolha de informação acerca do que os alunos sabem e são capazes de fazer. As ações definidas na Área a melhorar IV foram concretizadas com sucesso. No entanto, não se trata de ações estanques. Uma das preocupações centrais na dinâmica do nosso agrupamento é criar condições para que os vários intervenientes possam vir a aceitar a autoavaliação como um processo natural e normal, integrado nas atividades da escola e no seu projeto educativo, onde idealmente a valorização de cada elemento se possa constituir como indispensável para um nível mais elevado do desempenho de todos e, consequentemente, da organização. 24 A equipa de monitorização/avaliação do Plano de melhoria _______________________________________ (José Aurélio) _______________________________________ (Ana Costa) _______________________________________ (Susana Pinto) _______________________________________ (Filipe Camilo) _______________________________________ (Maria da Cruz) _______________________________________ (Augusta Nobre) _______________________________________ (Direção) _______________________________________ (Paula Correia) _______________________________________ (Anabela Carvalho) Sesimbra, 16-07-2013 25