PAPA BENTO XVI EM PORTUGAL PROGRAMA 11 de Maio, terça-feira: LISBOA 11h00 - Chegada ao Aeroporto da Portela 12H45 - Cerimónia de boas-vindas, frente ao Mosteiro dos Jerónimos 13h30 - Visita de cortesia ao Presidente da República 18h15 - MISSA NO TERREIRO DO PAÇO 12 de Maio, quarta-feira: 07h30 - Missa, em privado, na capela da Nunciatura Apostólica 10h00 - Encontro com o mundo da Cultura, no C.C.B. 12h00 - Encontro com o Primeiro Ministro, na Nunciatura Apostólica 15h45 - Despedida da Nunciatura Apostólica 16h40 - Partida do Aeroporto da Portela com destino a Fátima FÁTIMA 17h10 - Chegada ao heliporto do novo Estádio Municipal de Fátima 17h30 - Visita à Capelinha das Aparições 18h00 - Celebração das Vésperas com os Sacerdotes 21h00 - Bênção das velas 13 de Maio, quinta-feira: 10h00 - MISSA NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 13H00 - Almoço com os Bispos de Portugal 17h00 - Encontro com as Organizações da Pastoral Social 18h45 - Encontro com os Bispos de Portugal 14 de Maio, sexta-feira: PORTO 09h30 - Chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar (GAIA) 10h00 - MISSA NA AVENIDA DOS ALIADOS 13h30 - Cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro 14h00 - Partida do avião do Porto com destino a Roma FICHA TÉCNICA Direcção: Padre Paulo Araújo Propriedade: Igreja Paroquial de São Jorge de Arroios - R. Alves Torgo, nº 1 - 1000-032 Lisboa 218 461 789 912 520 306 218 460 446 www.paroquiadearroios.org Tiragem: 700 exemplares Eklesia BOLETIM PAROQUIAL DE S. JORGE DE ARROIOS Nº. 296 *ANO VIII* 18 DE ABRIL DE 2010 EDITORIAL UM MENDIGO DE AMOR Por diversas vezes e em distintos autores, ouvimos dizer que Deus está diante do ser humano como um “mendigo de amor”. Ao criar-nos como nos criou, isto é: com inteligência, vontade e liberdade, Deus - o Todo-poderoso - fica à mercê do querer ou não querer da pessoa humana. A liberdade humana, tantas vezes motivo de negação do Plano de Deus, é no entanto condição indispensável para uma verdadeira adesão, de todo o seu coração, ao Amor da Trindade. Só quem é livre pode amar realmente. Vede o insólito deste trecho do Evangelho segundo João: depois de ter escolhido Pedro e de lhe ter revelado a intimidade do Pai; depois de ter sido traído por ele, precisamente quando dava por ele a Sua vida; depois de ter morrido e ressuscitado por ele; ei-Lo mendigando o amor de Pedro: “Pedro, filho de Jonas, tu amas-Me?”. Este é bem Aquele que poucos dias antes, de joelhos, lhe lavava os pés. Este é o Amor em pessoa, que não necessita para nada do nosso pobre amor. E no entanto, Ele é “mendigo do nosso amor”, apenas porque quer tornar-nos participantes, quer introduzir-nos na comunhão de Amor da Trindade: “Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no Meu Amor! (…) Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.” (Jo 15, 1.3) Ainda assim, quantas vezes viramos o rosto para não O ver, quantas vezes “assobiamos para o lado” para não ouvir a Sua voz, quantas vezes Lhe recusamos o nosso amor e o “vendemos” por tão pouco. Quantas vezes, quando vozes se levantam contra a Sua Igreja, fazemos de conta de nem o conhecer. Em quantas circunstancias, o nosso silêncio cúmplice, deixa que seja escarnecida a obra que Ele fundou. Também a nós Jesus diz: “Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. De facto, talvez as circunstancias do mundo actual nos levem para onde não queremos: ao derradeiro testemunho por Cristo, o martírio. Assim que resposta damos Àquele “mendigo de amor” que hoje nos diz: “Segue-me”? Pe Paulo PALAVRA DE DEUS ANO C - III DOMINGO DE PÁSCOA 1ª LEITURA Actos 5, 27b-32 . 40b-41 - Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, o sumo sacerdote falou aos Apóstolos, dizendo: «Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem». Pedro e os Apóstolos responderam: «Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem». Então os judeus mandaram açoitar os Apóstolos, intimando-os a não falarem no nome de Jesus, e depois soltaram-nos. Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus. 2ª LEITURA Ap 5, 11-14 - Leitura do Livro do Apocalipse Evangelho segundo São João (Jo 21, 1-14) - Forma breve Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse -lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disselhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. (…) Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeuLhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte BLOG´SJA OS CRISTÃOS NÃO REAGEM… Onde estão os verdadeiros cristãos? Parece que estão todos adormecidos ou alienados. Os portugueses deixaram cair os braços e já não sabem reagir às leis sem sentido. Onde estão os grandes valores das famílias portuguesas? Tenho a certeza que se nos reuníssemos de Norte a Sul de Portugal, nem sequer aquela lei descabida tinha ido à Assembleia da República. O Senhor está presente e permite certas atitudes dos Homens, mas cuidado, que o que se passou no Haiti é para se meditar. Como vivia aquele povo? Como permitiram que durante gerações eles vivessem tão pobremente? Deus ama-nos, avisa-nos de diversas maneiras, vem ao nosso encontro, mas andamos distraídos, e vamos deixando que façam tudo o que lhes apetece, sem pensarmos que só com a ajudado Senhor, seremos plenamente felizes. Que Nossa Senhora, Mãe da Igreja, venha em nosso auxilio. Maria Alice Enviem os vossos textos para: [email protected] , ou entreguem no Cartório Paroquial. Participem e tenham em atenção o espaço que é pequeno. Contamos consigo! Actividades na Paróquia Este domingo - O ofertório nas missas dominicais, no Patriarcado de Lisboa, destina-se às Novas Igrejas. - 47ª Semana de Oração pelas Vocações: “O testemunho suscita vocações”. De 18 a 25 de Abril. Dia 21 - Escola de Discípulos: “Moral: os Mandamentos”, às 21h15. (3ª sessão) Dia 22 - Reunião com os pais dos jovens que vão fazer o Crisma, às 21h00. Dia 23 - FESTA DO PADROEIRO S. JORGE: missa às 12h15 e 19h15; - C.P.B., às 21h00. Dia 25 - Ofertório do F.A.S. (Fundo de Apoio Solidário) bem; - Conferência Ano Sacerdotal: “Compreender a missão dos sacerdotes na Igreja”, às 17h30, no Salão Paroquial, com o Pe. Hugo Santos. Dia 1 de Maio - C.N.E.: Promessas, na missa das 19h00. Dia 8 de Maio - Palestra organizada pela Irmandade do Santíssimo, com o tema “Os Papas”, às 17h00. Por esse motivo, a reunião de leitores será transferida para o dia 15 de Maio. Dia 10 de Maio - Noite de Oração Comunitária, às 21h00, na igreja. Tema: “EU ACREDITO”. Dia 11 de Maio - Missa presidida pelo Papa Bento XVI, às 18h15, no Terreiro do Paço. Neste dia não haverá a missa das 19h15. Dia 13 de Maio - Missa presidida pelo Papa Bento XVI, às 10h00, no Santuário de Fátima. Neste dia não haverá a missa das 12h15.