Área: Fitotecnia
TROCAS GASOSAS EM DIFERENTES GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO.
Nicholas Lucena Queiroz1, Maria Socorro Rocha1, Napoleão E. de Macedo Beltrão2, Maria Sueli
Rocha1, José Brito Neto2, Leandro Silva do Vale3
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CCA-UFPB ([email protected]), Embrapa Algodão, CESBA-UEMA
A fotossíntese é muito sensível ao calor, pois temperaturas entre 35 oC e 45oC, podem inibir a taxa
fotossintética, contudo os vegetais apresentam amplitudes entre suas temperaturas ótimas e seus
limites suportáveis. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal do Centro
Nacional de Pesquisa do Algodão (CNPA/EMBRAPA), localizado na cidade de Campina Grande-PB. O
ambiente experimental foi constituído por duas câmaras climatizadas artificialmente, chamados de
Fitotrons. Para cada Fitotron foram estabelecidos um nível de temperatura: 32 oC para o fitotron1 e
42oC para o fitotron 2, fatores que foram monitorados automaticamente. A umidade relativa do ar
era em torno de 50% paras os dois fitotrons, com 12 horas de fotoperíodo. A unidade experimental
foi constituída de um vaso de polietileno com capacidade para 10 litros, contendo turfa e areia
como substrato na proporção de 1:1. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em
combinação fatorial de duas temperaturas (32 e 42oC) com seis genótipos (BRS-286, CNPA-BA2005-3008, CNPA-BA-2005-3300, CNPA-BA-2006-92, CNPA-GO-2006-423, CNPA-GO-2006-174) e
quatro repetições. Vinte e quatro vasos foram distribuídos em cada fitotron, totalizando 48
parcelas, ou unidades amostrais; as avaliações e as análises foram realizadas a cada 15 dias após o
plantio, totalizando quatro coletas até os 60 dias em quatro repetições. Foram testados os efeitos
simples e as interações, comparando as médias pelo teste de Tukey (0,05). A taxa de fotossíntese
liquida, a taxa de transpiração e a condutividade estomática foram obtidas em luz saturada, usando
Analisador Infravermelho de Gás (IRGA - Infra RedGasAnalyzer) de acordo com a metodologia
descrita por Walker (1987) e Prado e Moraes (1997). Houve efeito significativo (p<0,01) dos
genótipos a alta temperatura sobre todas as variáveis: Taxa de fotossínteses líquida (A),
condutância estomática (Cond) transpiração foliar (E), concentração de CO2 intercelular (Ci), razão
entre a concentração de CO2 intercelular e a concentração de CO2 no ambiente (Ci/Ca) e (p<0,01)
aos 30 dias. A interação entre os fatores temperatura (T) e genótipos (G) promoveram efeito
significativo só na transpiração foliar (E) a 0,5%, nas demais não foi significativo. Evidenciando a
tolerância do algodoeiro a temperaturas de 42°C. O genótipo BRS-286 (G1) se destacou em valores
absolutos, em relação aos demais genótipos, para a alta temperatura (42oC) na transpiração e na
taxa de fotossíntese líquida. Tornando assim este genótipo o mais apto para as altas temperaturas.
E a linhagem CNPA-BA-2006-92 (G4) obteve maiores valores absolutos para condutância
estomática, razão entre a concentração de CO2 intercelular e a concentração de CO2 no ambiente.
Brasilia, 3-6 Setembro 2013
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trocas gasosas em diferentes genótipos de algodoeiro herbáceo.