MODELAGEM MATEMÁTICA PARA SELEÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO: MÉTODOS, CENÁRIOS E CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO TERRITORIAL EM GOIÁS Profª. Dra. Maria Socorro Duarte da Silva Couto Prof. Dr. Bryon Richard Hall 2 Objetivo do Modelo Matemático • Buscar um conjunto de bacias hidrográficas com índice de importância B(l) [0, 1], o qual indica a importância de inclusão da bacia l com propósito de preservação • Associar a cada fragmento de remanescente i, um parâmetro de qualidade/importância α(i) [0, 1]. 3 • bi = área do buffer do fragmento i dentro da bacia; • eij = vetor de presença ou ausência de espécie j dentro do fragmento i; • Pi = preço da terra; • Qi = PIB; • Ii = IDH; • pi/ai = razão entre o perímetro e a área do fragmento i; • ri = índice de interseção do fragmento i com a rodovia; 4 • D = matriz de distância entre os centróides dos fragmentos; • di = conta o nº de fragmentos que estão rio abaixo do fragmento i até o ponto final da linha de drenagem; • α(i) = variável de qualidade/importância de inclusão do fragmento i em proposta de conservação. • β(i) = variável que reflete a existência de fragmentos adjacentes ao fragmento i na proposta de conservação. 5 Formulação do Problema Min c1 c2 c3 Pi Qi Ii (1 ( i )) a i c 4 (1 ( i )) b i c5 pi ai c6 (i ) T c 7 ri s .a . c8 d i (i ) a i c 9 b i Db i 2 g (i ) g (i ) c 10 e i K 6 Solução Ótima É a solução que possui elevado índice de ambientes ripários e de vegetação remanescente, e que valoriza a vizinhança e a conectividade entre as áreas remanescentes, ao mesmo tempo que minimiza os efeitos das variáveis antrópicas sobre a conservação destas áreas. Solução Ótima 8 Conclusões Este trabalho se desenvolve em torno de novas abordagens, conceituais e de dados, entre os quais destacamos: 1. Uso de um modelo de Programação Não-Linear e Teoria de Grafos; 2. Uso de uma unidade de análise natural (bacia hidrográfica), coerente com os aspectos fisiográficos da paisagem; 3. Viabilidade de implantação de corredores e do adensamento das unidades de proteção existentes. 4. Uso de uma abordagem não-determinística – permitiu a hierarquização de remanescentes e bacias hidrográficas em termos de importância; 9