FERNANDO “FEIJÃO” MONTEIRO: bateria e voz
RAFAEL JOSÉ: guitarra e voz
RODRIGO MAGALHÃES: baixo e voz
THALES SILVA: guitarra e voz
A FASE ROSA lança segundo álbum e se prepara para shows
em várias cidades no país
Inspirada pela ideia de renovar os ritmos brasileiros mais populares a partir de uma estética moderna e
urbana, a banda belo-horizontina A FASE ROSA volta à cena com o lançamento de seu mais novo álbum,
LEVEZA, disponível, a partir de hoje, dia 3, para download gratuito no site www.afaserosa.com.br.
Experimental e multiculturalista, com timbres ricos e sonoridade singular, o disco é norteado pela liberdade
e leveza, tanto na criação como no conceito. No repertório, um apanhado das muitas possibilidades que
permeiam o som do grupo, que tem sua força no suingue da música brasileira, aqui, revigorado pela energia
própria de uma banda de rock. Tudo isso materializado de maneira prazerosa, exatamente como o nome do
disco sugere.
Vigor renovado depois de um ano e meio desde a elogiada estreia com o CD “Homens Lentos”, é também a
leveza que parece refletir nova luz sobre o processo criativo e a trajetória da banda, formada pelos músicos
Fernando “Feijão” Monteiro (bateria e voz), Rafael José (guitarra e voz), Rodrigo Magalhães (baixo e voz) e
Thales Silva (guitarra e voz). “É possível notar um diálogo ainda mais forte com os procedimentos de crítica e
criação característicos dos artistas brasileiros. Continuamos com o desejo de traduzir a música e a cultura
brasileira para o mundo, mas respeitando e tentando compreender diariamente o que de fato somos”,
observa o guitarrista Thales Silva.
Nesse novo capítulo da história do grupo, a mudança é sutil, mas profunda. As letras do novo disco
continuam muito críticas, politizadas e atentas ao que acontece ao redor dos músicos, mas o ângulo é outro
– mais leve e otimista. Em tom arrojado, de quem sempre optou por sair da zona de conforto, a aspiração
que emerge do som e da fala do grupo é pela novidade, que, entretanto, não desconsidera as tradições. É da
beleza, que gera encantamento, mas também dúvida e estranhamento, e se revela a partir da descoberta –
para eles, sempre mais surpreendente.
A BANDA
Com dezenas de shows realizados em diversas cidades no Brasil, A FASE ROSA já participou de festivais
importantes como “Transborda”, “Grito Rock”, “16º Mostra de Cinema de Tiradentes”, além de tocar em
espaços significativos no cenário nacional como “Circo Voador”, no Rio. De “Homens Lentos”, CD de estreia
que projetou a banda como um dos destaques da cena independente nacional, saíram as faixas
“Desmancha”, que se transformou em clipe, “Lourdes & Leblon”, considerada pelo site Embrulhador como
uma das 50 melhores músicas brasileiras de 2013, e “Casa”, inserida na coletânea mundial Music Alliance
Pact, que caiu nas graças da mídia especializada.
FAIXA A FAIXA – POR THALES SILVA
1. MÃOS UNIDAS | Thales Silva
Vinha lendo alguns livros que tratavam da construção das nações latino-americanas, em especial o Brasil. No
parágrafo final de um desses livros, no caso, “O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro, ele fala do Brasil como
uma nova Roma, moderna, cheia de contradições, mas também com muita luz para todo o tipo de
desarranjo que possamos vir a enfrentar. Falo dessa "terra onde o sol iluminou os corações... nos alcançou
um império sem lei...". Na instrumentação, a banda volta a explicitar a intenção de dialogar mais fortemente
com as brasilidades.
2. A PRAIA | Thales Silva
É uma canção de celebração ao momento que vivíamos com a explosão da Praia da Estação. Muita coisa
mudou desde então, mas esse movimento teve muita influência na deflagração de diversos outros
movimentos sociais surgidos em Belo Horizonte. A reunião de pessoas naquele lugar fortaleceu a
comunicação dos grupos. O movimento está vivo e em mutação. A música é super tropical e feita pra ser
cantada junto.
3. LEVEZA | Thales Silva
A música fala de uma sensação gostosa que tive ao ouvir o álbum “1973”, de João Gilberto. Fiz versos que
brincam com pedaços de letras do álbum para caracterizar e desenhar essa leveza que sentia. Na
instrumentação, levamos isso em conta pelo despojo e naturalidade com que fizemos a produção. Numa jam
de meia hora o arranjo já estava praticamente pronto e mal modificamos qualquer coisa depois. Existem
muitos espaços na música, para que a voz carregue a tal ausência de peso sobre a qual falamos.
4. TREASURES AND TRAGEDIES | Thales Silva
Faixa inspirada no momento de leveza que eu passava. Surgiram muitas canções sobre esse período. Por isso
também o nome do disco que acabou abarcando as canções e influenciando todo mundo na construção dos
arranjos. Na direção da leveza, da lassidão causada por essa vontade de prazer e de entrega, os arranjos
também ganharam um tom muito ligado ao reggae. O ritmo é arrastado, o canto é doce e as timbragens são
nostálgicas.
5. PARAÍBA | Rafael José e Thales Silva
A música é do Rafael, com letra minha. Nela, tratei de um tema que tem sido fruto de muita curiosidade da
minha parte que é o feminismo. Como a música do Rafael já me chegou como um baião, pensei
imediatamente nos bailões de forró. Fiz uma brincadeira com duas letras desse universo que tem cunho
machista. Sem julgar, apenas inverti os sentidos, representando desse modo a realidade bem mais confusa
do que nos fizeram acreditar por certo tempo. Na produção, a banda toda abraçou esse clima; do calor e da
lascividade desse tipo gostoso de música.
6. BH – SP | Thales Silva
É uma música de amor. Trata-se da ponte Belo Horizonte – São Paulo, necessária pra que se investisse
naquele momento bom que eu vivia. Rodoviárias, metrô, Vila Madalena. A banda seguiu ainda o caminho da
simplicidade e da austeridade nos arranjos. A ideia foi experimentar, a nosso modo, a partir da tranquilidade
tradicional do samba-bossa que a canção trazia. Reconstruímos a rítmica e abusamos de timbragens mais
experimentais e arranjos menos convencionais.
7. GUANABARA | Thales Silva
A canção nasceu como um funk carioca. Vinha brincando com essa ideia e cheguei a fazer alguns. Guitarras,
baixo e bateria trabalham muito forte no sentido rítmico, enquanto as texturas e uma sonoridade mais
roqueira setentista foi explorada nas guitarras do Rafa. Na letra, falo das minhas sensações experimentadas
ao vivenciar e pensar o Rio de Janeiro. Às vezes, não compreendo, me indigno e, por outras vezes, me sinto
maravilhado. Enfim, trato aqui das contradições que o lugar tem e causa nas pessoas e em mim.
8. ESSA NEGA ME FALTA! | Paula Berbert e Thales Silva
Mais uma parceria minha com a Paula. Trata-se ali das sensações dela, lembrando de sua casa em
Uberlândia. Das presenças e ausências. Da saudade e das memórias. Avós, amigos, cheiros. Na montagem
dos arranjos, respeitamos a brasilidade da canção, que começa mais explosiva numa espécie de samba rock e
termina na repetida leveza de um xote, que é dirigido pelo próprio canto que se torna mais leve e justifica
bem a letra.
9. FLORZINHA | Thales Silva
Florzinha é sobre uma nova forma de entender o amor. Com os relacionamentos que começam e os que
terminam, em geral ficamos confusos, carentes. Aflige a todos. Só quis dizer que somos amor o tempo todo e
que é gostoso curtir cada um deles, com o que podem nos oferecer de troca. Quero dizer em poucas palavras
que qualquer amor vale só por ser amor. Musicalmente isso foi explicitado através de um samba arrastado,
com experimentação de texturas e ritmos.
10. CHEIRO BOM (HOMENAGEM AO TIBET) | Paula Berbert
Sinto essa canção como uma das que mais explicita a nova fase, muito mais coletiva da banda. Desde a
canção, que é uma parceria minha com a Paula Berbert, até o modo como foi tocada, produzida e pensada.
Os arranjos surgiram instintivamente e essa toada de liberdade deu à música um ar de psicodelia. As
guitarras são roqueiras e experimentais, enquanto que a rítmica é bem livre e fluida.
11. VADIAR | Thales Silva
Essa música eu fiz sobre o fim do relacionamento de um amigo e o modo maduro como ele tratou a questão.
Falo da tranquilidade após um pedido de "liberação pra curtição". Como a música tem certo (bom) humor,
optamos pela construção de um samba mais rápido. Naturalmente, os ritmos voltam a sofrer alterações e
não são rígidos. Novamente experimentamos na forma e nas timbragens dos instrumentos.
12. COISA PRETA | Thales Silva
É uma ironia com a preconceituosa frase "a coisa ficou preta". Usada, em geral, com intenção pejorativa,
busquei utilizá-la no sentido oposto. É, na verdade, uma ode à contribuição da cultura, da música e
intelectualidade negras na construção de tudo que temos de bom. A música ganhou um clima parecido com
o Reggae, mas camuflado pelas desconstruções que fizemos. Por outro lado, o procedimento de
experimentação e jam acabaram por também reconstruir o ritmo, resultando em algo diferente.
LANÇAMENTO NACIONAL – CD “LEVEZA”
O lançamento nacional do CD LEVEZA acontece em São Paulo, dia 14 de novembro, no Espaço Cultural
Puxadinho da Praça, às 23h. O endereço é Rua Belmiro Braga, 216, na Vila Madalena. No início de dezembro,
a banda lança o disco no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ainda no mês de dezembro, A FASE ROSA sai em
turnê pelo nordeste do país, com shows previstos nas cidades de João Pessoa, Maceió, Natal, Olinda, Recife e
Salvador. Em 2015, a banda tem planos de excursionar por cidades da Europa.
SHOW – LANÇAMENTO NACIONAL EM SÃO PAULO
QUANDO_ dia 14 de novembro, sexta-feira, às 23h
ONDE_ Espaço Cultural Puxadinho da Praça
ENDEREÇO_ Rua Belmiro Braga, 216, Vila Madalena | São Paulo
QUANTO_ R$ 20,00
CLASSIFICAÇÃO_ 18 anos
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Renata Gonçalves | RG Comunicação
[email protected]
+55 (31) 8231.8783
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guitarra e voz RODRIGO MAGALHÃES